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2019
O CICLO DE
FORNECIMENTO
DE PRODUTOS
PARA SAÚDE
NO BRASIL
2ª edição
4 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
GOVERNANÇA
Presidente
GESTÃO Sérgio Dilamar Bitencourt da Rocha
2017–2020 ENDOSUL COM. E REP. DE MAT. CIRÚRGICOS LTDA./RS
Vice-Presidente
Gláucio Pegurin Libório
ORTHOHEAD INSTR. E IMPL. CIRÚRGICOS LTDA./ES
Diretor
Ronaldo Sampaio Carneiro
DUDER PRODUTOS MÉDICOS LTDA./BA
Conselheiros
Cândida de Fátima Bollis
SP INTERVENTION LTDA./SP
Cassius Maggioni
CORTICAL COMÉRCIO DE PRODUTOS CIRÚRGICOS LTDA./SP
Silvio Tsukuda
LIVANOVA BRASIL COM. E DIST. DE EQUIP. MED. HOSP. LTDA./SP
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 5
COLABORAÇÃO
(EM ORDEM ALFABÉTICA)
13 Carta 17 Ações e
ao leitor Números
DA ABRAIDI
15 Missão, 18 Números
Visão e
Valores 24 Principais temas
e ações - 2018
31 Compliance
Capítulo 2
39 O setor de
produtos
para saúde
42 Números do
setor e mercado
interno
51 Dados do
comércio
exterior de
produtos para
saúde
Capítulo 3 Capítulo 4
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1: Segmentação dos associados ABRAI- GRÁFICO 13: Contratualização nos associados
DI por tipo de atividade. Página 18 ABRAIDI. Página 46
GRÁFICO 2: Distribuição dos associados ABRAIDI GRÁFICO 14: Participação dos players na contra-
por porte (faturamento anual). Página 19 tualização com associados ABRAIDI. Página 46
GRÁFICO 3: Distribuição dos associados ABRAIDI GRÁFICO 15: Associados ABRAIDI que vendem
por região. Página 20 produtos contemplados pelo Convênio ICMS n.
01/1999. Página 47
GRÁFICO 4: Distribuição dos associados ABRAIDI
por unidade da Federação. Página 21 GRÁFICO 16: Consequências do fim do Convê-
nio ICMS n. 01/1999 para os associados ABRAIDI.
GRÁFICO 5: Segmentação dos associados ABRAI-
Página 48
DI por especialidade de atuação. Página 22
GRÁFICO 17: Distribuição do faturamento dos
GRÁFICO 6: Volume cirúrgico mensal nas princi-
associados ABRAIDI por fonte pagadora. Página 49
pais especialidades de atuação. Página 23
GRÁFICO 18: Distribuição do faturamento dos
GRÁFICO 7: Status dos associados ABRAIDI em
associados ABRAIDI por fonte pagadora privada.
relação a programas de compliance. Página 37
Página 50
GRÁFICO 8: Associados ABRAIDI que possuem
GRÁFICO 19: Produção de dispositivos médicos
subdistribuidores. Página 42
implantáveis, materiais e equipamentos de apoio
GRÁFICO 9: Quantificação de subdistribuidores no Brasil. Página 51
para as empresas que afirmaram atuar com estes.
GRÁFICO 20: Balança comercial de dispositivos
Página 42
médicos implantáveis, materiais e equipamentos
GRÁFICO 10: Número de instrumentadores no de apoio. Página 52
quadro de funcionários (fixos e temporários).
GRÁFICO 21: Participação percentual das impor-
Página 43
tações no consumo aparente de dispositivos mé-
GRÁFICO 11: Volume de vendas de materiais dos dicos implantáveis, materiais e equipamentos de
associados ABRAIDI ao SUS. Página 44 apoio. Página 53
GRÁFICO 12: Top 10 principais produtos vendi-
dos por associados ABRAIDI ao SUS. Página 45
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 9
GRÁFICO 22: Principais países de origem das im- GRÁFICO 30: Ocorrência da prática de glosa
portações de dispositivos médicos implantáveis, por planos de saúde ou operadoras. Página 103
materiais e equipamentos de apoio. Página 54
GRÁFICO 31: Volume total de glosa dos asso-
GRÁFICO 23: Principais países de destino das ex- ciados ABRAIDI. Página 104
portações de dispositivos médicos implantáveis,
GRÁFICO 32: Ocorrência de perdas com ina-
materiais e equipamentos de apoio. Página 58
dimplência por hospitais, operadoras e órgãos
GRÁFICO 24: Preços médios anuais de stents públicos. Página 105
sem fármacos pagos pelas operadoras de saúde
GRÁFICO 33: Ocorrência da prática de des-
ou hospitais em países da América Latina, nos Es-
conto hospitalar. Página 106
tados Unidos e em países da Europa, em us$, 2014
a 2018. Página 83 GRÁFICO 34: Ocorrência de retaliação ao
negar a concessão de desconto hospitalar.
GRÁFICO 25: Preços médios anuais de stents com
Página 107
fármacos, pagos pelas operadoras de saúde ou hos-
pitais, em países da América Latina, nos Estados GRÁFICO 35: Porcentagem de associados
Unidos, e em países da Europa, em us$, de 2014 a ABRAIDI que voltaram a vender ao cliente,
2018. Página 86 mesmo após recusa em conceder o desconto.
Página 108
GRÁFICO 26: Preços médios anuais das próteses
totais primárias de joelho pagos pelas operadoras GRÁFICO 36: Ocorrência de pressão pelo hos-
de saúde ou hospitais, em países da América La- pital para o desconto, mesmo quando o fatura-
tina, nos Estados Unidos e em países da Europa, mento é feito para o plano de saúde. Página 109
em us$, 2014 a 2018. Página 91
GRÁFICO 37: Ocorrência de serviços não re-
GRÁFICO 27: Faturamento dos associados munerados prestados por associados ABRAIDI.
ABRAIDI retido por fonte pagadora. Página 98 Página 110
GRÁFICO 28: Número médio de dias até a GRÁFICO 38: Custos adicionais à operação do
emissão de nota fiscal dos associados ABRAIDI distribuidor decorrentes das distorções no setor
para cada fonte pagadora. Página 99 de produtos para saúde. Página 111
GRÁFICO 29: Número médio de dias entre a
emissão de nota fiscal e o pagamento – associa-
dos ABRAIDI por fonte pagadora. Página 100
10 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: Reunião com o então diretor de Mo- FIGURA 7: Entidades da Argentina, do Brasil, do
nitoramento e Controle Sanitário da Anvisa, Dr. Chile, da Colômbia, dos Estados Unidos e do Méxi-
William Dib e a Gerência Geral de Portos, Aeropor- co participaram da reunião na Filadélfia. Página 32
tos e Fronteiras. Página 24
FIGURA 8: Presidente da ABRAIDI, Sérgio Rocha,
FIGURA 2: Reunião com os diretores da ANS Ro- participa do Compliance Across Americas.
drigo Rodrigues Aguiar e Simone Sanches Freire, Página 33
na qual foram apresentados dados e informações
FIGURA 9: Diretor executivo, Bruno Boldrin Be-
sobre o problema de retenção de faturamento.
zerra, representou a ABRAIDI no evento. Página 33
Página 25
FIGURA 10: Abertura do I Workshop Compliance
FIGURA 3: Reunião com o Secretário de Contro-
para Distribuidores. Página 35
le Externo da Saúde do TCU, Marcelo Chaves, para
discutir as distorções na área da saúde, incluindo a FIGURA 11: Palestra de encerramento do
retenção de faturamento. Página 26 workshop ministrada pelo Procurador da Repú-
blica, Deltan Dallagnol, membro da Força Tarefa
FIGURA 4: Reunião com a Secretária de Transpa-
da Operação Lava Jato. Página 35
rência e Prevenção da Corrupção da CGU, Claudia
Taya e o coordenador geral de Auditoria da Área da FIGURA 12: Representação do Paradigma Estru-
Saúde da CGU, Alexandre Gomide Lemos. tura-Conduta-Desempenho. Página 66
Página 26
FIGURA 13: Dados macroeconômicos de saúde
FIGURA 5: Reunião com o então Secretário Exe- no Brasil - 2018. Página 68
cutivo da Casa Civil, Daniel Sigelmann, em novem-
FIGURA 14: Prazo médio entre emissão de nota
bro de 2018 – Brasília/DF. Página 27
fiscal e recebimento dos Associados ABRAIDI.
FIGURA 6: Presidente da ABRAIDI, Sérgio Rocha, Página 101
no Fórum Compliance Healthcare. Página 31
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 11
LISTA DE TABELAS
Mais do que apresentar essas informações volume, a ABRAIDI mostra dados inéditos de um
como contribuição ao debate da saúde, buscamos comparativo de preços de dispositivos médicos
mostrar as dificuldades enfrentadas por um setor em vários países do mundo, trazendo luz sobre
que hoje é bastante pulverizado em todo o país, uma questão sempre colocada em debates públi-
mas que é vital para o atendimento de saúde de cos, mas com poucos dados concretos.
milhões de brasileiros e que está em crise, acom-
panhando boa parte de toda cadeia. Apesar de compreender uma amostra de dois
produtos largamente utilizados nos sistemas pú-
Nesta segunda edição, procuramos publicar blico e privado brasileiro, os dados de preços in-
números atualizados sobre o setor de forneci- ternacionais mostram que o nosso mercado, ao
mento de produtos para saúde no Brasil e esta- contrário do que muitos dizem, não está fora da
belecer comparativos com os resultados anterio- curva mundial quando se compara a países de-
res, para mensurar tendências de mercado que senvolvidos e, até mesmo, a países no mesmo
possam orientar não só as próprias empresas em estágio de desenvolvimento do Brasil.
seus negócios, mas também auxiliar na definição
de políticas públicas que busquem a sustentabili- Novamente, a proposta da ABRAIDI ao apre-
dade de todos os players da saúde. sentar esses dados é provocar a reflexão e oferecer
conteúdo para o debate. Afinal, a sustentabilidade
Além de constatar que problemas recorren- do setor de saúde brasileiro é vital para milhões
tes e estruturais do sistema de saúde persistem de pessoas e ela só acontecerá, a partir de mudan-
e, em alguns casos, aumentaram em tamanho e ças estruturais que deverão ser feitas por todos.
MISSÃO
VISÃO
VALORES
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 15
Missão
Assegurar que as empresas associadas
reconhecidamente representem
a vanguarda nas soluções para a saúde.
Visão
Ser a associação representante
de distribuidores e importadores
de produtos para a saúde, sustentada
na ética e na transparência, promovendo
ações que tornem nossas associadas
referências no mercado para a saúde.
Valores
Da boa cidadania, que compreendem:
> Ética
> Responsabilidade social
> Sistemas e gestão da qualidade
> Contínuo foco no ser fragilizado
– o paciente
1 AÇÕES E
NÚMEROS
DA ABRAIDI
18
AÇÕES E NÚMEROS
DA ABRAIDI
NÚMEROS
mais dE
294 13 MIL 4,8 BILHÕES
3
GRÁFICO 01
APENAS
DISTRIBUIDOR 138 - 47%
IMPORTADOR
E DISTRIBUIDOR 129 - 44%
IMPORTADOR,
DISTRIBUIDOR
E FABRICANTE
12 - 5%
APENAS
IMPORTADOR 10 - 3%
DISTRIBUIDOR
E FABRICANTE 3 - 0,5%
IMPORTADOR
E FABRICANTE 2 - 0,5%
1
Fevereiro/2019
2
Estimativa baseada em pesquisa com empresas associadas (amostra = 116).
3
Estimativa baseada em pesquisa com empresas associadas (amostra = 116).
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 19
1. AÇÕES E NÚMEROS DA ABRAIDI
GRÁFICO 02
20%
Pequeno
Micro
13% 41%
Médio
Grande I
7%
19%
Grande II
GRÁFICO 03
Nordeste
15%
Norte
3%
Centro-Oeste
8%
Sul
14%
60%
Sudeste
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 21
1. AÇÕES E NÚMEROS DA ABRAIDI
GRÁFICO 04
GRÁFICO 05
CIRUGIA
CARDIOVASCULAR2 67%
ORTOPEDIA3 63%
NEUROCIRCURGIA 53%
MATERIAIS 24%
ESPECIAIS4
CIRURGIA
GERAL 21%
UROLOGIA 15%
CONSUMO 12 %
CIRURGIA
PLÁSTICA 9%
BUCO MAXILAR 9%
NEFROLOGIA 5%
ODONTOLOGIA 5%
RADIOLOGIA 4%
OFTALMOLOGIA 4%
OUTROS 18%
1
É comum importadores e distribuidores trabalharem em várias especializações ao mesmo tempo.
2
Cirurgia cardiovascular compreende cardiologia, cirurgia vascular e cardiologia intervencionista.
3
Ortopedia inclui também coluna.
4
Materiais especiais: quaisquer materiais ou dispositivos de uso individual que auxiliam em
procedimento diagnóstico ou terapêutico e que não se enquadram nas especificações de órteses
ou próteses, implantáveis ou não, podendo ou não sofrer reprocessamento, conforme regras
determinadas pela Anvisa.
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 23
1. AÇÕES E NÚMEROS DA ABRAIDI
GRÁFICO 06
35000
30000
25000
20000
ORTOPEDIA E COLUNA 3
19%
13825
CARDIVASCULAR 4
15000
10%
NEUROCIRURGIA
10000 7053
MATERIAIS5
CONSUMO
ESPECIAIS
5% 5%
CIRURGIA
CIRURGIA
2% 3%
OUTROS
5000
3600
GERAL
3590 1914
1628
0
3
Ortopedia inclui também coluna.
5
Materiais especiais: quaisquer materiais ou dispositivos de uso individual que auxiliam em procedimento diagnóstico ou
terapêutico e que não se enquadram nas especificações de órteses ou próteses, implantáveis ou não, podendo ou não sofrer
reprocessamento, conforme regras determinadas pela Anvisa (MINISTÉRIO DA SAÚDE, loc. cit.)
PRINCIPAIS TEMAS
E AÇÕES - 2018
PORTOS, AEROPORTOS
E FRONTEIRAS (PAF)
RETENÇÃO
DE FATURAMENTO
Somente em recolhimento de impostos pelas sondas e cânulas. Caso esses produtos tivessem
empresas fornecedoras, o impacto poderia chegar suas alíquotas de Imposto de Importação au-
a R$ 30 milhões, se mantidos os mesmos volu- mentadas, o impacto para o sistema seria de, no
mes de importação. mínimo, R$ 160 milhões.
Depois de a ABRAIDI demonstrar esses efeitos
A ABRAIDI, ao tomar conhecimento da medi- negativos para todo o sistema, a Camex decidiu,
da, imediatamente iniciou um trabalho de cola- em novembro de 2018, pela manutenção desses
boração com o Ministério da Saúde e interlocução produtos na Lista de Exceções com alíquotas
com os demais órgãos do Governo Federal envol- de II reduzidas. Além disso, a ABRAIDI continua
vidos na decisão, com o objetivo de levar dados e trabalhando perante o Governo Federal plei-
informações sobre o mercado de produtos para teando a reinclusão de artigos e aparelhos para
saúde, a fim de demonstrar os impactos negati- fraturas na Lista de Exceções, além de outras ca-
vos que tal ação trazia para todo o sistema. tegorias de produtos como bisturis e aparelhos e
equipamentos de anestesia, com o objetivo de re-
Além dos produtos para fraturas, também duzir as alíquotas, evitando o aumento de custos
estavam sob revisão as NCMs das próteses articu- em todo o sistema de saúde e permitindo melhor
lares femorais e não femorais, além de cateteres, acesso da população a essas tecnologias.
*
28 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
Reprocessamento
de produtos para trauma
Desde 2017, atendendo a uma demanda dos associados, a ABRAIDI vinha tra-
balhando para incluir os veículos responsáveis pelo transporte de produtos
para saúde na cidade de São Paulo na isenção do Rodízio Municipal Veicular,
instituído pela Lei Municipal n. 12.490, de 3 de outubro de 1997 – Programa de
Restrição ao Trânsito de Veículos Automotores no Município de São Paulo –
Rodízio Municipal Veicular.
Por meio da realização de reuniões com a Di- Rodízio Municipal e, depois disso, o DSV publicou
retoria de Divisão Técnica do DSV, da Secretaria de a Portaria SMT.DSV.GAB n. 09, de 30 de janeiro de
Transportes do Município de São Paulo, e tam- 2019, estabelecendo os critérios para a solicitação
bém com o Grupo de Trabalho para estudos e da isenção, definindo que será implantado, de
compartilhamento de experiências para a gestão forma gradativa, um sistema de cadastro pré-
das excepcionalidades do “Programa de Restrição vio para identificação dos veículos isentos.
ao Trânsito de Veículos Automotores no Municí-
pio de São Paulo” (“Rodízio Municipal”) – criado O sistema de cadastro ainda não está dispo-
pela Portaria DSV.GAB n. 44, de 20 de abril de 2018, nível e se encontra em fase de desenvolvimen-
a ABRAIDI conseguiu, com sucesso, detalhar e to de sistema e legislação para atender à Lei n.
incluir como necessária a isenção dos veícu- 16.813/2018, que estabelece o cadastro. A ABRAI-
los que transportam produtos para a saúde, DI vai acompanhar essa fase de implantação, e,
em caráter de urgência ou emergência. posteriormente, comunicará com detalhes aos
associados os procedimentos para realização
Com base no estudo realizado pelo Grupo do cadastro diretamente no sistema ou pela
de Trabalho do Departamento de Operação do própria ABRAIDI. Com o cadastro, os veículos
Sistema Viário (DSV), o prefeito de São Paulo receberão uma identificação automática de
editou o Decreto n. 58.584, de 20 de dezembro “veículos isentos”, de que trata a Lei Municipal
de 2018, revisando a antiga regulamentação do
*
n. 16.813, de 1º de fevereiro de 2018.
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 31
1. AÇÕES E NÚMEROS DA ABRAIDI
COMPLIANCE
Em 2018, a ABRAIDI deu continuidade à ex-
pansão das atividades ligadas aos temas ética e
compliance para seus associados, obtendo avan-
ços significativos. Além da realização e partici- Em 2018, a
pação de uma série de eventos sobre o tema, a
ABRAIDI lançou o programa Compliance em Ação,
ABRAIDI deu
com o objetivo de disseminar conhecimento e continuidade
auxiliar na capacitação e qualificação dos asso- à expansão
ciados para a implementação de programas de das atividades
integridade e mitigação de riscos.
ligadas aos
temas ética e
compliance para
seus associados.
*
o papel das autoridades para coibir essas práticas.
32 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
Reuniões
da Coalizão ABRAIDI é
Interamericana uma das
de Ética fundadoras
da Coalizão
Em 2018, a Coalizão Interamericana de Éti-
ca no setor de Dispositivos Médicos realizou sua
Interamericana
terceira e sua quarta reunião. A primeira ocorreu de Ética.
em abril, em São Paulo, e contou com notável
participação das entidades brasileiras do setor.
No encontro, foram pactuadas as ações a serem
desenvolvidas pelas entidades durante o ano e o
cronograma de resultados esperados. O diretor executivo da ABRAIDI, Bruno Bezerra,
apresentou as principais realizações da ABRAIDI,
A segunda reunião do ano aconteceu em se- destacando os trabalhos da Comissão de Ética e
tembro, na Filadélfia, nos Estados Unidos, durante Processamento, a criação do Programa Complian-
a MedTech Conference, onde a ABRAIDI e as demais ce em Ação e seus resultados iniciais. Somente nas
entidades participantes puderam apresentar os duas primeiras edições do Módulo 1 (curso básico
avanços das iniciativas de compliance com os asso- de compliance), foram 87 participantes de 64 em-
ciados e o plano de ações para 2019. presas associadas, de 13 estados diferentes.
*
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 33
1. AÇÕES E NÚMEROS DA ABRAIDI
Compliance Across
Americas
Também no mês de abril, o presidente da ABRAIDI, Sérgio
Rocha, participou do painel “Compliance na área da saúde” do
evento Compliance Across Americas, em São Paulo. Durante o
debate, foram apresentadas as ações da ABRAIDI em relação
a compliance, incluindo as iniciativas de capacitação. Além da
ABRAIDI, estiveram presentes no painel o presidente do Ins-
tituto Ética Saúde, Gláucio Libório; a diretora de compliance
do Hospital Albert Einstein, Viviane Miranda, e o advogado
especialista em compliance, Giovanni Saavedra.
*
Figura 8. Presidente da ABRAIDI,
Sérgio Rocha, participa do
Compliance Across Americas.
Global Medtech
Compliance Conference
Em maio, a ABRAIDI participou da Global Medtech Com-
pliance Conference, na França, evento promovido pela Adva-
med e pela MedTech Europa. O diretor executivo da ABRAIDI,
Bruno Boldrin, foi um dos palestrantes no painel sobre com-
pliance para distribuidores.
Programa ABRAIDI
Compliance em Ação
I Workshop
Compliance para
Distribuidores
Ações
desenvolvidas
25 cursos, eventos e palestras sobre
compliance realizados entre 2013 e 2018
GRÁFICO 07
2017
2018
51,8%
46%
26% 25,9%
14% 14%
13%
9,3%
O SETOR
DE PRODUTOS
PARA SAÚDE
Associados ABRAIDI
que possuem subdistribuidores
Em % – 2018
Fonte: Pesquisa ABRAIDI- Websetorial
Não
22,4 %
Sim
77,6%
GRÁFICO 09
Mais de 21
11
%
De 16 a 20
4%
De 11 a 15
8%
De 6 a 10
8%
69%
Até 5
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 43
2. O SETOR DE PRODUTOS PARA SAÚDE
GRÁFICO 10
60
QUANTIDADE DE INSTRUMENTADORES
50 50
40
35
32
30
25
22
20
10
20 40 60 80 100
NÚMERO DE RESPONDENTES À PERGUNTA
GRÁFICO 11
1.400
1.391
1.380
1.360
1.347 1.340
1.300
1.280
1.260
2015 2016 2017 2018
O volume de vendas (em R$) ao SUS, pelos associados ABRAIDI, tem cres-
cido por 4 anos consecutivos. De 2015 a 2018, as vendas aumentaram 5,94%.
Os associados ABRAIDI foram responsáveis pela venda de R$ 1,39 bilhão
em produtos para saúde ao SUS, em 2018, aumento de R$ 44 milhões em re-
lação a 2017.
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 45
2. O SETOR DE PRODUTOS PARA SAÚDE
GRÁFICO 12
1
TOTAL R$ 1.39 BILHÃO
STENT PARA 11,6%
ARTÉRIA CORONÁRIA
STENT FARMACOLÓGICO
PARA ARTÉRIA CORONÁRIA 5,3%
CONJUNTO PARA
CIRCULAÇÃO 4,1%
EXTRACORPOREA
CATETER BALÃO 3,3%
PARA ANGIOPLASTIA
CARDIOVERSOR
DESFIBRILADOR 3,2%
IMPLANTÁVEL
GRAMPEADOR
LINEAR CORTANTE
3,1%
CARDIOVERSOR
DESFIBRILADOR COM 2,5%
MARCAPASSO MULTI-SITIO
O produto mais vendido por associados ABRAIDI ao SUS em 2018 foi o stent
para artéria coronária, que representou 11,6% (R$ 160 milhões) das vendas,
queda de 1,2% em relação aos valores de 2017.
Os 10 principais produtos vendidos pelos associados ABRAIDI ao SUS repre-
sentam 45% (R$ 620 milhões) do total de vendas ao SUS, aumento de 1% em
relação a 2017.
46 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
GRÁFICO 13
GRÁFICO 14
89,3 %
54,4%
OPERADORAS DE SAÚDE
SUBDISTRIBUIDORES
36,9 %
FORNECEDORES
19,4 %
HOSPITAIS
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 47
2. O SETOR DE PRODUTOS PARA SAÚDE
GRÁFICO 15
NÃO
20 %
SIM
80%
GRÁFICO 16
6,5 %
GRÁFICO 17
SUS
27 %
PRIVADO
73 %
50 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
GRÁFICO 18
OPERADORAS
51 %
PARTICULARES/
OUTRAS
15 %
HOSPITAIS
34%
Ainda segundo a pesquisa, 60,3% dos associados informaram que o maior
cliente da empresa é uma operadora de saúde, enquanto 31,5% afirmaram ser
um hospital privado e 8,2%, um hospital público.
Em relação ao faturamento da empresa, os maiores clientes representam:
Para 4,4% das empresas, o maior cliente representa até 20% do faturamento;
Para 27,9%, o maior cliente representa entre 21% e 40% do faturamento;
Para 23,6%, o maior cliente representa entre 41% e 60% do faturamento;
Para 35,3%, o maior cliente representa entre 61% e 80% do faturamento;
Para 8,8%, o maior cliente representa mais de 81% do faturamento.
76,1% afirmaram
De toda a amostra de associados que responderam à pesquisa, 76,1% afir- que seu maior
maram que seu maior cliente é uma empresa líder de mercado na região cliente é uma
de atuação. empresa líder
Os resultados acima ilustram o domínio de mercado que alguns hospitais de mercado
na região
e operadoras de saúde têm em muitas regiões do país.
* de atuação.
51
GRÁFICO 19
Em milhões US$
5.000
Em milhões R$ 4.832
4.543 4.589
4.226
4.000
3.981
3.448
3.000 2.966
1.000
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017(P) 2018(P)
5 Em 2018, em razão das mudanças de classificação, os NCMs de dispositivos médicos que compõem o gráfico foram revistos.
GRÁFICO 20
Em US$ milhões
Fonte: COMEX Stat 7
Importações + 10%
Exportações -8%
1.400
1.202
1.200
1.199
1.107 1.027
1.021
1.000 945 936
800
600
400
284 284
272 267 258
223 237
200
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Em 2018, devido a mudanças de classificação, os NCM’s de dispositivos médicos que compõem o gráfico foram revistos.
6
Em 2018, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços mudou o sistema de apuração de dados de comércio
7
exterior de AliceWeb para Comex Stat. Por isso, pode haver algumas divergências de valores entre as bases.
GRÁFICO 21
Consumo Aparente
Importação/Consumo Aparente
3.100 50%
20%
2.600
2.554 15%
2.500
10%
2.400
5%
2.300 0%
2012 2013 2014 2015 2016 2017(P) 2018(P)
8
O sistema Alice Web foi desativado e substituído pelo Comex Stat.
GRÁFICO 22
Principais países de origem das importações
de dispositivos médicos implantáveis, materiais
e equipamentos de apoio
Em % de US$ - 2017 e 2018
Fonte: Comex Stat
SUÍÇA 5,5%
CHINA 6,7%
IRLANDA 6,8%
ALEMANHA 10,4%
DEMAIS PAÍSES 17,3%
ESTADOS UNIDOS 32,7%
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 55
2. O SETOR DE PRODUTOS PARA SAÚDE
JAPÃO 3%
ÍNDIA 3,1%
FRANÇA 4,2%
PORTO RICO 4,5%
SUÍÇA 5,4%
CHINA 6,3%
IRLANDA 7%
ALEMANHA 9,5%
DEMAIS PAÍSES 15%
ESTADOS UNIDOS 39,1%
56 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
TABELA 01
TOTAL
IMPORTADO EM PART.%
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM MILHÕES PRINCIPAL PAÍS MILHÕES DO PAÍS
NCM NCM DE US$ DE ORIGEM US$ NO TOTAL
Determinados
produtos e
tecnologias só
estão disponíveis
na saúde brasileira
via importações.
58 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
GRÁFICO 23
Principais países de destino das exportações
de dispositivos médicos implatáveis, materiais
e equipamentos de apoio
Em % de US$ - 2017 e 2018
Fonte: Comex Stat
ESPANHA 3%
PORTO RICO 3%
CHILE 4%
COSTA RICA 5%
ARGENTINA 5%
COLÔMBIA 6%
MÉXICO 10%
SUÍÇA 11%
BÉLGICA 11%
ESTADOS UNIDOS 19%
COSTA RICA 3%
ESPANHA 3,4%
CHILE 3,7%
COLÔMBIA 5,3%
ARGENTINA 5,7%
SUÍÇA 7,5%
MÉXICO 10,3%
BÉLGICA 10,8%
DEMAIS PAÍSES 19,8%
Entre 2017
e 2018, houve
queda nas
exportações
de DMI’s,
materiais e
equipamentos
de apoio.
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 61
2. O SETOR DE PRODUTOS PARA SAÚDE
TABELA 02
TOTAL
EXPORTADO EM PART.%
CÓDIGO DESCRIÇÃO EM MILHÕES PRINCIPAL PAÍS MILHÕES DO PAÍS
NCM NCM DE US$ DE DESTINO US$ NO TOTAL
ANÁLISE COMPARATIVA DE
PREÇOS DE DISPOSITIVOS
MÉDICOS IMPLANTÁVEIS
EM PAÍSES SELECIONADOS
O governo também exerce papel fundamen- complexidade das interações que ocorrem em
tal nesse mercado ao regular a referida interação um setor, ao separar seus elementos caracterís-
entre os agentes e a introdução de novos pro- ticos como: estrutura, conduta e desempenho
dutos, garantindo a segurança no seu uso pelos (E-C-D).
pacientes e também ao ser demandante e com-
O paradigma E-C-D foi inicialmente defini-
prador, para que esses produtos estejam dispo-
do no livro de Bain (1967) intitulado Organização
níveis aos pacientes que recorrem ao sistema de
Industrial. De acordo com esse paradigma, as-
saúde público – Sistema Único de Saúde (SUS).
pectos estruturais da indústria, notadamente:
Descreveremos aqui brevemente, sem a concentração de empresas, barreiras à entrada
pretensão de esgotar a discussão, os principais e economias de escala influenciam os preços.
aspectos desse mercado à luz do arcabouço da O desempenho refere-se à eficiência técnica,
teoria de organização industrial, desenvolvido a relação entre preços e custos de longo prazo,
inicialmente por Joe Staten Bain na década de tamanho, capacidade de crescimento e, por úl-
1950, e aprimorada por diversos autores que timo e também importante, o progresso social
o sucederam. Essa análise ajuda a entender a derivado dessas dinâmicas de mercado.
*
66 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
FIGURA 12
Representação do paradigma
estrutura, conduta e desempenho
Fonte: Scherer & Ross (1990).
CONDIÇÕES BÁSICAS
OFERTA DEMANDA
matéria-prima elasticidade
tecnologia substitutos
perecibilidade do produto taxa de crescimento
peso / valor sazonalidade
ambiente institucional método de compra
tipo de comercialização
ESTRUTURA DE MERCADO
número de compradores barreiras à entrada
e vendedores e à saída
diferenciação de produto estruturas de custos
integração vertical diversificação
CONDUTA
precificação pesquisa e desenvolvimento
estratégia de produto expansão da capacidade
e propaganda
estratégias institucionais
DESEMPENHO
eficiência produtiva desenvolvimento
e alocativa econômico
pleno emprego equidade
O ciclO DE FORnEcimEnTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE nO BRASil 67
3. AnáliSE cOmPARATivA DE PREçOS DE DiSPOSiTivOS
méDicOS imPlAnTávEiS Em PAÍSES SElEciOnADOS
11
Coase (1993) e Williamson (1999).
12
Operadoras com registro ativo – ANS Tabnet. Disponível em: <http://www.ans.gov.br/
perfil-do-setor/dados-e-indicadores-do-setor>. Acesso em: 26 mar. 2019.
68 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
FIGURA 13
Dados macroeconômicos
de saúde do Brasil – 2018
209 milhões
de habitantes 9,1% do PIB 496.073
enfermeiros
6.805
hospitais
596.186 leitos
44,3% privados
e 55,7% públicos
435.098
médicos
312.622
estabelecimentos 22,5%
de saúde da população tem
plano de saúde
Fontes: Demografia Médica no Brasil 2018, pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(FMUSP) com colaboração institucional do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina de São
Paulo (Cremesp); Conselho Federal de Enfermagem (Cofen); Relatório de mercado Focus, divulgado pelo Banco Central (BC);
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde (CNES); Federação Brasileira de Hospitais (FBH). Figura extraída do site: <https://www.hospitalar.
com/pt/o-evento/setor-da-saude>. Acesso em: 26 mar. 2019.
O ciclO DE FORnEcimEnTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE nO BRASil 69
3. AnáliSE cOmPARATivA DE PREçOS DE DiSPOSiTivOS
méDicOS imPlAnTávEiS Em PAÍSES SElEciOnADOS
O congelamento
de reajustes
em tabelas
de reembolso
de dispositivos
médicos no
SUS torna o
desempenho Como decorrência da interação entre estru-
financeiro de tura de mercado e conduta tem-se o desempe-
nho de um setor. No caso do setor de DMIs, seu
distribuidores desempenho se traduz no acesso da população
mais dependente aos produtos, nos resultados das empresas que
de isenções atuam nesse mercado, na sua capacidade de ino-
var de maneira permanente e na percepção pelo
de tributos. mercado do valor do DMI que é oferecido. Nesse
sentido:
REMUNERAÇÃO JUSTA
O congelamento de reajustes em tabe- de distribuidores mais dependente de
las de reembolso de dispositivos médicos isenções de tributos e do atendimento ao
no SUS torna o desempenho financeiro mercado privado.
ACESSO E BEM-ESTAR
O processo de incorporação de novas tecno- Além disso, o sistema público não conse-
logias no sistema público é burocrático e demo- gue remunerar de maneira apropriada essas
rado, em razão de questões políticas, e limitado tecnologias, limitando o acesso da população a
também por pressões de custos sempre cres- produtos de “ponta”, fazendo com que uma das
centes. alternativas seja a judicialização.
TABELA 03
Vinte principais dispositivos médicos
comprados pelo SUS, em 2018, em valores
totais de compra – em R$
Fonte: InfoABRAIDI/Datasus
Cateter Balão para angioplastia 0702040088 93528 3,6 500,00 46.764.000,00 3,3
transluminal percutanea
Cardioversor desfibrilador implantável 0702040061 1248 0,0 36.089,38 45.039.546,24 3,2
Grampeador linear cortante 0702050288 42502 1,6 1.033,00 43.904.566,00 3,1
Dispositivos pedicular para fixação 70298 2,7 500,00 35.149.000,00 2,5
de haste (incluir bloqueador) 0702050822
Stent para artéria periférica 0702040517 10752 0,4 2.034,50 21.874.944,00 1,6
TABELA 04
Algodão ortopédico 12cm x 1mt super branco h02312 R$ 1.224.548,32 0,6 47,0
Asnis III Paraf TI06 5 x 40 mm Total rosca estéril R$ 1.112.740,95 0,6 48,7
Asnis III Paraf Ti08.ox45mm Total rosca estéril R$ 1.004.276,52 0,5 51,3
76
foram analisados
os preços médios
de venda em países
da Europa,
da América Latina
e nos Estados Unidos,
entre 2014 e 2018.
O ciclO DE FORnEcimEnTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE nO BRASil 77
3. AnáliSE cOmPARATivA DE PREçOS DE DiSPOSiTivOS
méDicOS imPlAnTávEiS Em PAÍSES SElEciOnADOS
13
Dados internacionais fornecidos para Drug Eluting Stent (DES); Bare-Metal Stent (BMS)
e dados internacionais fornecidos sobre primary TKA ou prótese total primária de joelho.
78
EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
DOS STENTS CORONARIANOS
Segundo Iqbal (2013) “Os stents coronários fo- nados com drogas, que são liberadas lentamente
ram desenvolvidos em meados da década de 1980 ao longo de algumas semanas após a implan-
e, desde então, tiveram grandes refinamentos em tação do stent. Eduardo Sousa implantou o pri-
design e composição.” meiro stent eluído de sirolimus em 1999. E esse
Os stents iniciais de metal, usados até o final stent tornou-se disponível para uso clínico em
da década de 1990, tinham alta densidade metá- 2002-2004. Desde 2002, uma variedade de agen-
lica, resultando em alta incidência de trombose tes imunossupressores e antiproliferativos foram
de stent subaguda (ST), e eram volumosos e tec- testados e os tipos de droga “limus” mostraram
nicamente difíceis de usar, resultando em falha eficácia real na prática clínica. Os polímeros usa-
frequente na implantação e embolização. Esses dos na fabricação desses stents também têm evo-
stents eram geralmente feitos de aço inoxidável, luído muito.
que é biologicamente inerte. Nos últimos anos,
houve refinamentos significativos no material e
no design dos stents metálicos. Na geração atu-
al dos stents, as ligas de cromo-cobalto e nitinol Os stents coronários
(liga de níquel e titânio) substituíram o aço, per-
mitindo que os stents mais novos sejam projeta- foram desenvolvidos
dos com estruturas significativamente mais finas, em meados da década
sem comprometer a resistência radial nem a re- de 1980 e, desde então,
sistência à corrosão.
tiveram grandes
O desenvolvimento de stents coronarianos
fármacos ou com drogas representou uma re-
refinamentos em
volução na cardiologia intervencionista. Os stents design e composição.
passaram a ser revestidos por polímeros impreg-
O ciclO DE FORnEcimEnTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE nO BRASil 81
3. AnáliSE cOmPARATivA DE PREçOS DE DiSPOSiTivOS
méDicOS imPlAnTávEiS Em PAÍSES SElEciOnADOS
A busca pelo
A busca pelo stent ideal continua, mas talvez
stent ideal
não haja um único stent adequado para todos continua, mas
os pacientes e todas as lesões. Os cardiologistas talvez não
intervencionistas no futuro terão grande varie- haja um único
dade de stents disponíveis, que poderão permitir
a prática de Medicina personalizada baseada em
stent adequado
evidências, em que a escolha do stent é baseada para todos.
em determinantes genéticos, perfil de risco (para
reestenose, trombose e sangramento) e caracte-
rísticas da lesão individual dos pacientes.
No Brasil, os primeiros stents com fármacos damente 14% das intervenções coronarianas per-
à base de sirolimo (Cypher) e de paclitaxel (Taxus cutâneas (ICP) incluíram o implante de um SF. E
Express) receberam aprovação da Anvisa em 2003. somente em 2014 o Ministério da Saúde incluiu o
De 2003 até 2005, a utilização dos SF cresceu sig- tratamento com stent farmacológico no SUS para
nificativamente. No biênio 2004-2005, aproxima-
*
pacientes com doença arterial coronariana.
A Tabela 5 traz os preços médios anuais dos praticados na França e são inferiores aos valo-
stents sem fármacos pagos pelos hospitais em res médios praticados no México.
países da América Latina, nos Estados Unidos e
em países da Europa, em dólares. Os valores médios do mercado brasileiro
variam ou são impactados pelo preço praticado
Em todos os países houve queda nos pela tabela SUS. O pouco uso na saúde suple-
preços desses stents. A queda mais acentuada mentar faz com que os preços desse produto
ocorreu com os preços dos stents na Espanha, caiam a um nível aproximado dos menores
na França e na Itália. Vale notar que os preços preços internacionais, uma vez que foi subs-
praticados no Brasil são inferiores aos pratica- tituído tecnicamente pelo stent recoberto ou
dos nos Estados Unidos, assemelham-se aos farmacológico.
*
82 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
TABELA 05
VARIAÇÃO
PAÍSES 2014 2015 2016 2017 2018 2018/2014
GRÁFICO 24
Preços médios anuais de stents sem fármacos
pagos pelas operadoras de saúde ou hospitais,
em países da América Latina, nos Estados Unidos
e em países da Europa
Em US$, de 2014 a 2018
Fonte: DRG © 2019 Millennium Research Group, Inc. Todos os direitos reservados. Reprodução, distribuição, transmissão ou
publicação proibidas. Reimpresso com autorização. Gráfico elaborado pela ABRAIDI.
ALEMANHA
ESPANHA
FRANÇA
REINO UNIDO
ITÁLIA
EUA
BRASIL
COLÔ MBIA
ARGENTINA
MÉXICO
84
TABELA 06
VARIAÇÃO
PAÍSES 2014 2015 2016 2017 2018 2018/2014
GRÁFICO 25
Preços médios anuais de stents com fármacos
pagos pelas operadoras de saúde ou hospitais,
em países da América Latina, nos Estados Unidos
e em países da Europa
Em US$, de 2014 a 2018
Fonte: DRG © 2019. Millennium Research Group, Inc. Todos os direitos reservados. Reprodução, distribuição, transmissão ou
publicação proibidas. Reimpresso com autorização. Gráfico elaborado pela ABRAIDI.
ALEMANHA
ESPANHA
FRANÇA
REINO UNIDO
ITÁLIA
EUA
BRASIL
COLÔ MBIA
ARGENTINA
MÉXICO
O ciclO DE FORnEcimEnTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE nO BRASil 87
3. AnáliSE cOmPARATivA DE PREçOS DE DiSPOSiTivOS
méDicOS imPlAnTávEiS Em PAÍSES SElEciOnADOS
EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
DAS PRÓTESES DE JOELHO
Os progressos mais sólidos surgiram a partir da segunda metade do século XX, com domínio dos
processos industriais de metalurgia e desenvolvimento de polímeros, a serviço de médicos, engenhei-
ros, projetistas e inúmeros outros especialistas.
As primeiras próteses eram em aço inoxidável, ainda utilizado, mas atualmente, têm sido preferidas
as ligas de crômio-cobalto, que são mais resistentes ao desgaste e produzem menos resíduos, que são
responsáveis pelos descolamentos e maus resultados das próteses, junto com técnica cirúrgica inade-
quada e comorbidades.
As ligas de titânio são também utilizadas para o componente tibial metálico. A elasticidade do ti-
tânio, em relação à do aço, é mais próxima do osso, o que reduz os riscos de reabsorção óssea em tor-
88 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
no da prótese. Entretanto o titânio e as suas ligas ses testes para 10 milhões de ciclos, pensando em
não devem ser utilizados em superfícies sujeitas duração de próteses por vinte anos ou mais.
a atritos e à liberação de resíduos, como mencio-
nado acima. Os estudos de desgaste são feitos tanto para os
metais quanto para o polietileno. São um ramo
Os materiais constituintes das superfícies de da ciência chamado tribologia e demandam múl-
contato deslizante devem ser escolhidos em ra- tiplos laboratórios complementares, dotados de
zão da maior ou menor libertação de partículas, equipamentos de precisão, microscópios eletrôni-
pelo desgaste que aí ocorre. Como exemplo, os cos e de varredura, espectrofotometria de massa,
problemas divulgados recentemente com articu- equipamentos de raio X e dezenas de outros.
lações metal-metal, liberando crômio na circula-
ção sanguínea, com risco de câncer e intoxicação. Entretanto, equipamentos, softwares e esfor-
Por isso, o outro componente tibial, que vai su- ço metrológico e de qualidade só funcionam e
portar o componente femoral, é quase sempre estão justificados quando a serviço das equipes
em polietileno. multiprofissionais. A tecnologia elevada nesse
setor depende de engenheiros, químicos, físicos,
Atualmente é aqui que se concentram os projetistas, analistas de dados e especialistas de
maiores esforços de desenvolvimento, com estu- TI, todos, atuando em colaboração de cirurgiões
dos sofisticados da natureza molecular dos políme- ortopedistas, em universidades e grandes centros
ros, estudos físico-químicos e prolongados testes de referência.
para analisar desgaste, simulando a biomecânica
do joelho – flexão-extensão, rotação, suporte de Por fim, é importante mencionar que, em-
cargas – simulando a incrível experiência humana bora o foco fique no implante, o conjunto ins-
de dez ou quinze anos de uso contínuo. No labora- trumental necessário à sua instalação tem papel
tório, máquinas sofisticadas realizam movimentos fundamental no resultado, tendo em vista que
repetitivos durante semanas para prever o desgaste ele guia as boas mãos do cirurgião bem treina-
de uso em seres humanos. Inicialmente faziam-se do nos planos e em profundidades adequados ao
5 milhões de ciclos, mas, com a necessidade de ter bom resultado no longo prazo. Portanto, prótese
produtos mais duráveis, a tendência é estender es- de joelho não é uma “pecinha”.
*
TABELA 07
VARIAÇÃO
PAÍSES 2014 2015 2016 2017 2018 2018/2014
GRÁFICO 26
Preços médios anuais das próteses totais
primárias de joelho pagos pelas operadoras de
saúde ou hospitais, em países da América Latina,
nos Estados Unidos e em países da Europa
Em US$, De 2014 a 2018
Fonte: DRG © 2019. Millennium Research Group, Inc. Todos os direitos reservados. Reprodução, distribuição, transmissão ou
publicação proibidas. Reimpresso com autorização. Gráfico elaborado pela ABRAIDI.
ALEMANHA
ESPANHA
FRANÇA
REINO UNIDO
ITÁLIA
EUA
BRASIL
COLÔ MBIA
ARGENTINA
MÉXICO
92
CONCLUSÕES
COMPARAÇÃO TENDÊNCIAS
DE PREÇOS ENTRE DE PREÇOS
PAÍSES
A análise dos gráficos apresentados com os comparativos de stents e prótese total primá-
ria de joelhomostram que o Brasil está inserido na média mundial de venda ao consumidor
final. Não há nenhuma discrepância severa entre os preços praticados na Europa e nos Esta-
dos Unidos em comparação aos preços praticados no Brasil. Provamos com este estudo que o
alarde midiático de muitos players sobre os valores praticados abusivamente não condiz com
a realidade demonstrada. A ABRAIDI mostra mais uma vez a realidade de mercado, afastando
definitivamente fantasias criadas, na maioria das vezes, com a intenção de esconder o que re-
almente está acontecendo. Fica o documento aqui produzido como forma de alerta à sociedade
em geral para que deixemos de analisar fatos isolados e nos concentremos no todo.
*
4
Distorções
do Sistema
de Saúde
96
DISTORÇÕES
DO SISTEMA
DE SAÚDE
Sabe-se que o sistema de saúde brasileiro enfrenta uma crise estrutural sem
precedentes, com enorme desequilíbrio na relação entre os players do setor,
causado pela regulação deficiente que não fiscaliza os abusos de poder eco-
nômico praticados por determinados agentes, além de condutas de natureza
comercial predatórias que contribuem para os altos custos e a baixa eficiência.
RETENÇÃO
DE FATURAMENTO
Segundo pesquisa da ABRAIDI com seus as- Após a emissão da nota fiscal, o prazo para
sociados, o valor total estimado de faturamento efetivação do pagamento em 2018 variou entre 62
retido ou bloqueado em 2018 alcançou R$ 488,5 e 81 dias.
milhões, ante R$ 539,6 milhões em 2017, queda
Além disso, foi possível observar, em 2018,
de 9,46%.
que houve aumento nos valores de faturamen-
O prazo médio até a emissão da nota fiscal, to retido para hospitais privados e para o SUS, na
após a realização da cirurgia, em 2018 variou entre comparação com 2017. Em relação a operadoras e
29 e 53 dias. planos de saúde, houve redução dos valores.
98 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
GRÁFICO 27
2018
331
177 162,6
148,9
113,8 94,8
GRÁFICO 28
2017
2018
68
62
53 54
45
29
1
Dias Corridos
100
GRÁFICO 29
2017
2018
92 91
83
81
67
62
FIGURA 14
APROVADO
AUTORIZAÇÃO AUTORIZAÇÃO
DO PROCEDIMENTO CIRURGIA DO FATURAMENTO PAGAMENTO
42
DIAS1
70
DIAS2
1
Média de dias corridos entre as fontes pagadoras (estimativa da Pesquisa associados ABRAIDI).
2
Média de dias corridos entre as fontes pagadoras (estimativa da Pesquisa associados ABRAIDI).
Observando a figura acima, nota-se que um Em 2018, a pesquisa com os associados ABRAI-
distribuidor leva, em média, em torno de 112 dias DI revelou que, após a emissão da nota fiscal,
entre o fornecimento dos produtos e o efetivo re- 72,6% dos valores totais a receber das empresas
cebimento do pagamento. Isso equivale a 3 meses são efetivados no período entre 30 e 90 dias após
e 22 dias: 1 mês e 12 dias para a emissão da nota a emissão da nota fiscal.
fiscal e 2 meses e 10 dias da emissão até o paga-
21,1% dos valores de faturamento retidos são
mento.
pagos entre 91 e 180 dias, enquanto 6,3% dos va-
lores levam mais de 180 dias para serem pagos.
102
GLOSAS
GRÁFICO 30
Não ocorre
a prática
13 %
Ocorre
a prática
87 %
104
GRÁFICO 31
2017
2018
127.2
100.8
GLOSAS
INADIMPLÊNCIA
Outra distorção que afeta todo o sistema de lência do prestador de serviço ou fonte pagadora
saúde é a inadimplência. Ela ocorre quando o e até mesmo por calote intencional.
fornecedor não é remunerado após 180 dias, Em 2018, 81% dos associados da ABRAIDI regis-
a partir da realização do procedimento cirúrgico. traram perdas com inadimplência ou calote por
Também devem-se considerar como inadim- parte de hospitais, operadoras ou órgãos públi-
plência os valores “perdidos” em razão de fa- cos. Em 2017, esse índice era de 91%.
*
GRÁFICO 32
Não sofre
com perdas
19 %
Sofre
com perdas
81 %
Estimativa total
de perdas, por
inadimplência,
de associados
ABRAIDI em 2018:
R$ 554,8 milhões.
106 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
DESCONTO HOSPITALAR
O desconto hospitalar pode ser caracterizado tanto, já está incluído na conta hospitalar repassa-
como a prática unilateral dos hospitais de exi- da às operadoras, não cabendo assim nenhuma
gir ou impor aos fornecedores a concessão de cobrança ao fornecedor.
descontos como condição imprescindível para
o fornecimento de produtos, materiais e equipa- Segundo pesquisa da ABRAIDI em 2018, 73%
mentos. Além do desconto, é possível encontrar dos associados disseram que ocorre a prática de
casos em que os hospitais cobram dos distribui- desconto hospitalar em sua região de operação
dores a chamada “taxa de esterilização”, serviço comercial. Em 2017, esse número era de 89%, o
que é de inteira responsabilidade dos hospitais que pode indicar uma eventual redução da ocor-
(vide normas de vigilância sanitária) e que, por- rência dessa prática.
*
GRÁFICO 33
Não
27 %
Sim
73 %
GRÁFICO 34
Não
33 %
Sim
67 %
Após a recusa em
conceder os descontos,
43% dos associados
foram retaliados e
deixaram de vender
ao mesmo cliente,
enquanto 57% deles
conseguiram voltar
a vender mesmo assim.
108
GRÁFICO 35
Voltaram
a vender
43 %
Não voltaram
a vender
57 %
O tempo médio levado por um associado Mesmo quando a venda é feita diretamente
para voltar a vender seus produtos a hospitais e para as operadoras ou planos de saúde, os hospi-
planos de saúde após a recusa em conceder des- tais geralmente cobram outras taxas, podendo ser
contos foi de 105 dias em 2018, ante 153 dias em chamadas de “taxa de esterilização”. Em 2018, 63%
2017. dos associados disseram sofrer pressões para o
pagamento dessas taxas, ante 60% em 2017.
*
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 109
4. DISTORÇÕES DO SISTEMA DE SAÚDE
GRÁFICO 36
Não
37 %
Sim
63 %
110 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
GRÁFICO 37
75 %
45,8%
INSTRUMENTADORES / PERFUSIONISTAS
FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS
OU OUTROS PROFISSIONAIS
E/OU INSTRUMENTAIS
20,8%
OUTROS
GRÁFICO 38
Custos adicionais à operação do distribuidor
decorrentes das distorções no setor de produtos
para saúde
Em % do custo operacional mensal médio - 2018
Fonte: Pesquisa associados ABRAIDI.
GLOSAS 8% 55%
DESCONTO FINANCEIRO 12%
OU OUTRAS TAXAS INDEVIDAS
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BAIN J.S. (1959). Industrial Organization, New IQBAL, Javaid; GUNN Julian, SERRUYS, Patrick W.
York, John Wiley & Sons, Inc. (II edition, 1967) ,“Coronary stents: historical development, current
status and future directions” British Medical
BRATS - Boletim Brasileiro de Avaliação de Bulletin, Volume 106, Issue 1, 1 June 2013, Pages
Tecnologias em Saúde STENTS FARMACOLÓGI- 193–211, https://doi.org/10.1093/bmb/ldt009,
COS E STENTS METÁLICOS NO TRATAMENTO DA Published: 26 March 2013 https://academic.oup.
DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA Ano IV nº 8 | com/bmb/article/106/1/193/321394 consulta em
Junho de 2009 25 de fevereiro de 2019.
EMPRESAS ASSOCIADAS
ABRAIDI
ACRE
PSC DE HOLANDA Rio Branco
ALAGOAS
FIX BRASIL LTDA. Maceió
IMPLAMEDICAL ALAGOAS COM. DE PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Maceió
AMAZONAS
HW COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA. Manaus
LIDERA COMÉRCIO DE ARTIGOS MÉDICOS LTDA-EPP Manaus
RODRIGO SARAN AZEVEDO-ME Manaus
BAHIA
CORAMED COMÉRCIO DE ARTIGOS MÉDICOS LTDA. Salvador
DUDER PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Salvador
HEMOCAT COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA. Salvador
IMPLANTES MÉDICOS BAHIA COM. DE PRODS. MÉD. HOSP. LTDA. Salvador
JDR COMÉRCIO PRODUTOS CIRÚRGICOS LTDA. Salvador
JOINTMED - COM. DE MAT. CIR. HOSP. E ORT. LTDA. Salvador
MEDICICOR COMERCIAL - EIRELI Salvador
ORTHEK COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA. Salvador
SYNTECH COMÉRCIO IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO LTDA. Salvador
CEARÁ
AGF MEDICAL LTDA. Fortaleza
CEARAMED IMPLANTES ESPECIALIZADOS LTDA. Fortaleza
INTUIT IMP E COM. MAT. CIRUR. HOSPIT. LTDA. Fortaleza
LITORMED COMÉRCIO DE PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Fortaleza
MEDTRAUMA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE ORTOPEDIA LTDA.-ME Fortaleza
NEW CARDIO MEDICAL COMÉRCIO PRODUTOS MÉDICOS LTDA.-ME Fortaleza
ORTOGÊNESE COM. IMP. MAT. MÉD. CIRURGICOS LTDA. Fortaleza
PROTECH COM. PROD. MÉDICOS LTDA. Fortaleza
DISTRITO FEDERAL
BRASMÉDICA HOSPITALAR E ORTOPEDICA LTDA. Brasília
CARDIOMED IMPORTAÇÃO E DIST. DE PROD. PARA SAÚDE EIRELI-ME Brasília
CPMH - COM. E IND. DE PRODS. MÉDICO-HOSP. E ODONT. LTDA. Brasília
FUSÃO SOLUÇÕES PARA MEDICINA LTDA. Brasília
INOMEDI COMÉRCIO DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. Brasília
LEADS MEDICAL COMÉRCIO DE MATERIAIS HOSPITALARES LTDA. Brasília
MEDICATO PRODUTOS PARA SAÚDE LTDA. Brasília
OSTEOFIX COM. DE PRODUTOS MÉDICO-ODONTOLÓGICOS LTDA. Brasília
SAFE IMPLANTES PRODS. MÉDS. HOSPITALARES LTDA. Brasília
TRAUMA SURGICAL PRODUTOS MÉDICOS HOSP. LTDA. Brasília
UNIÃO MÉDICA COM. PRODS. HOSPITALARES LTDA. Brasília
UNIMEK COM. DE MAT. MED. HOSP. LTDA. Brasília
VIVA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LTDA. Brasília
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 115
EMPRESAS ASSOCIADAS ABRAIDI - 2018
ESPÍRITO SANTO
ALFA MEDICAL LTDA Vitória
BONE SURGERY COM. DIST. LTDA. Vitória
COMERCIAL COSTA GOMES LTDA. Cariacica
EMILCARDIO PRODUTOS HOSPITALARES EIRELI Vitória
ENDOTEX COMERCIAL MATERIAIS MÉDICO HOSPITALARES LTDA. Vitória
ENDOVIX IMP. E COM. DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. Vila Velha
MEDICAL SUTURE COM. LTDA. Vitória
MULTIVISION COMÉRCIO DE MATERIAL HOSP. EIRELI Vitória
ORTHOHEAD INSTR. E IMPL. CIRÚRGICOS LTDA. Serra
PH COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA. Serra
UL QUÍMICA E CIENTÍFICA LTDA. Vitória
VITÓRIA HOSPITALAR LTDA. Vitória
GOIÁS
CMS PRODUTOS MÉDICOS LTDA Aparecida de Goiânia
SÍNTESE COMERCIAL HOSPITALAR LTDA. Goiânia
MARANHÃO
MEDFIX ORTOPÉDICA LTDA. São Luís
TG COMÉRCIO E IMPORTAÇÕES DE MATERIAL MÉDICO LTDA.-ME São Luís
MATO GROSSO
ASTRAMED COM. MAT. MÉDICOS LTDA. Cuiabá
FAST MEDICAL COMÉRCIO HOSPITALAR LTDA. EPP Cuiabá
QUALITY COMERCIAL DE PROD. MÉD. HOSP. LTDA. Cuiabá
TITANIUN COMÉRCIO DE MAT. MED. HOSPITALARES LTDA. Cuiabá
MINAS GERAIS
AMGS - COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. Belo Horizonte
BIOMEDICAL PROD. CIENT. MÉD. E HOSPITALARES LTDA. Belo Horizonte
COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO ALLBORG MED LTDA. Barbacena
ENDOLATINA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. Belo Horizonte
EVOLUTION BRASIL LTDA. Belo Horizonte
GE HOSPITALAR LTDA. Belo Horizonte
GJO COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. Belo Horizonte
H MEDICAL IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA. Belo Horizonte
IMPLANTEC - COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA.-ME Belo Horizonte
JYAS COMÉRCIO MATERIAIS CIRURG. HOSPITALARES LTDA. Belo Horizonte
MARJA COM. REP. IMP. DE PROD. P/ SAÚDE LTDA. Ubá
MEDIODONTOMINAS COMÉRCIO LTDA. Montes Claros
116 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
PARÁ
ART MED COMÉRCIO LTDA.-ME Ananindeua
BIOSAÚDE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA. Belém
CTA CLÍNICA TRAUMA ARLES EIRELI-EPP Parauapebas
EXATA NORTE DISTR HOSPITALAR LTDA. Belém
IMPLANTUS COMÉRCIO E REPRES. DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA. Belém
PARAÍBA
ARTSÍNTESE COM. MAT. EQUIP. HOSPITALARES LTDA. João Pessoa
CIENLABOR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. João Pessoa
PROMED MATERIAIS CIRÚRGIGOS LTDA. João Pessoa
TOP IMPLANTES MATERIAIS CIRÚRGICOS LTDA. Campina Grande
PARANÁ
ARTROFIX COMÉRCIO DE MATERIAIS CIRÚRGICOS LTDA. Londrina
CARDIO E ENDO LUMINAL PROD MÉDICOS LTDA. Londrina
CICLO MED DO BRASIL LTDA. Curitiba
FORMATHOS FORNECEDORA DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. Curitiba
HYPERDINÂMICA REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS LTDA. Curitiba
INVASIVE IMP. E COM. DE PROD. MÉDICOS LTDA. Curitiba
L&G MATERIAIS CIRÚRGICOS LTDA. Curitiba
ONIVALDO BUENO MARQUES - EPP Curitiba
ORTHOFACE IMPLANTES ESPECIAIS LTDA. Curitiba
ORTOESTE COM. PROD. MÉD. HOSPITALARES LTDA. Curitiba
POLYMEDICAL IMP. E COM. DE PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Curitiba
PRÓ VASCULAR REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS LTDA. Curitiba
PROSPINE COMÉRCIO DE MATERIAIS CIRÚRGICOS LTDA. Curitiba
PROSURG PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Curitiba
PROTECNO COMÉRCIO DE MATERIAIS HOSPITALARES LTDA. Cascavel
TC TÉCNICA CIRÚRGICA COM. MAT. HOSP. ODONT. LTDA. Curitiba
TECMEDIC COMÉRCIO DE PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Curitiba
TECNOMEDICAL PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Curitiba
TKL IMP. E EXP. DE PRODUTOS MÉDICOS E HOSPITALARES LTDA. Curitiba
PERNAMBUCO
ADN SAÚDE COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA. Recife
BRASIL ORTOPEDIA COM. IMP. PROD. CIRURG HOSP. LTDA. Recife
GOLDMEDIC PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES LTDA. Recife
JL MATERIAL CIRÚRGICO LTDA. Recife
NEUROFIX COM. DE MATERIAIS HOSPITALARES LTDA.-EPP Recife
ORTHOMAC IMPLANTES E SOLUÇÕES MÉDICAS LTDA. Petrolina
ORTHOMAX MEDICAL COM. IMPL. ORTOP. LTDA.-EPP Recife
ORTHOSERV COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA.-ME Recife
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 117
EMPRESAS ASSOCIADAS ABRAIDI - 2018
PIAUÍ
BIOSÍNTESE COM. IMP. MAT. MÉD. HOSP. IMPL. LTDA. Teresina
RIO DE JANEIRO
ARTERIAL LIFE SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA. Rio de Janeiro
AXISTE COMÉRCIO DE PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES LTDA. Rio de Janeiro
BIOCARDIO COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. Rio de Janeiro
CIBRAMED PRODS. MÉD. DESCART. COM. IMP. EXP. LTDA. Niterói
CLASSY MED COMÉRCIO DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA.-ME Rio de Janeiro
CORTEX MED COM. DE PRODUTOS HOSP. LTDA. Rio de Janeiro
CROMO LIFE DIST. DE MATERIAIS HOSPITALARES LTDA. Rio de Janeiro
DMO DISTRIBUIDORA MATERIAIS ORTOPÉDICOS LTDA. Rio de Janeiro
E. TAMUSSINO & CIA. LTDA. Rio de Janeiro
ECMAX COMÉRCIO DE MATERIAL HOSPOSPITALAR LTDA.-ME Rio de Janeiro
ENDO MEDICAL RIO COMERCIAL LTDA. Rio de Janeiro
ENDO SUTURE COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. Itaperuna
ENDOTEX COMERCIAL MAT. MÉD. HOSPTALARES LTDA. Rio de Janeiro
FLEX LAB COMÉRCIO DE MATERIAIS CIRÚRGICOS E HOSP. EIRELI-EPP Rio de Janeiro
INTER HOSPITALAR LTDA. Rio de Janeiro
LABORATÓRIOS B. BRAUN S/A São Gonçalo
MEDICAL HEALTH COMERCIO, SERVIÇOS E IMPORTAÇÃO EIRELI Rio de Janeiro
NOVUM SALUTARIS HOSPITALAR LTDA. Rio de Janeiro
NUVASIVE BRASIL COMERCIAL LTDA. Rio de Janeiro
OPERANDI COMÉRCIO DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. Niterói
ORTONENSE EQUIPAMENTOS HOSPITALARES LTDA. Volta Redonda
ORTONEURO COMÉRCIO E IMPORT. MATERIAIS HOSPITALARES Rio de Janeiro
PER PRIMA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. Rio de Janeiro
PORTO SURGICAL COMÉRCIO DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. Rio de Janeiro
REALCARE COM. E REPR. DE MAT. MÉDICO HOSP. LTDA. Rio de Janeiro
RIO SURGICAL COMÉRCIO DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. Rio das Ostras
RPM COMÉRCIO DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA. Rio de Janeiro
SINTEX MEDICAL IMPLANTES BIOMÉDICA COMERCIAL LTDA. Rio de Janeiro
TECHNICARE INSTRUMENTAL CIRÚRGICO LTDA. Rio de Janeiro
TECNEURO PRODUTOS CIENTÍFICOS E HOSPITALARES LTDA. Três Rios
TELLUS RIO COMÉRCIO IMP. EXP. LTDA. Rio de Janeiro
WM WORLD MEDICAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. Rio de Janeiro
ZEIKI MEDICAL PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Rio de Janeiro
SANTA CATARINA
BR MEDICAL LTDA. Florianópolis
CMO COMÉRCIO DE MATERIAIS ORTOPÉDICOS LTDA. São José
FENERGY COM. PROD. MÉD. HOSP. LTDA. Florianópolis
SELECTA MED DISTRIBUIDORA PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES LTDA. Garuva
SÃO PAULO
A2 MEDICAL SUPLLY COMÉRCIO E REPRESENTAÇÃO LTDA.-ME Mogi Guaçu
ACERTTA DISTRIBUIDORA HOSPITALAR LTDA. São Paulo
ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.-EPP São Paulo
ANGIOMEDICAL COMÉRCIO DE PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Campinas
ARTHREX DO BRASIL IMP. COM. EQUIP. LTDA. São Paulo
ARTROMED DISTRIBUIDORA Rio Claro
BIOCATH COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA. São Paulo
BIOMAX MEDICAL COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. São Paulo
BM9 - COM. DE MATERIAIS CIRÚRGICOS EIRELI-EPP São Caetano do Sul
BONE SURGICAL EQUIPAMENTOS MÉDICOS EIRELI São Paulo
BOSTON SCIENTIFIC DO BRASIL LTDA. São Paulo
BR HOMMED COM. MAT. MÉDICOS LTDA. Itu
BRAILE BIOMÉDICA INDÚSTRIA COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. São José do Rio Preto
BRUNO GARISTO JUNIOR - BRUMED IMPLANTES São José do Rio Preto
CARDIOPIRA COM. IMPORT. MAT. HOSPITALARES LTDA.-EPP Piracicaba
CARL ZEISS DO BRASIL LTDA. São Paulo
COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO ERECTA LTDA. São Paulo
CORTEXMEDICAL COMERCIAL DE PRODUTOS MÉDICOS LTDA. São Paulo
CORTICAL COMÉRCIO DE PRODUTOS CIRÚRGICOS LTDA. Ribeirão Preto
CRUZ ALTA PRÓ HOSPITALAR EIRELI Fernandópolis
DABASONS IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA. São Paulo
O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL 119
EMPRESAS ASSOCIADAS ABRAIDI - 2018
SERGIPE
IMPLAMEDICAL SERGIPE COMÉRCIO DE PRODUTOS MÉDICOS LTDA. Aracaju
MEDPLACE DISTR MEDICO HOSPITALAR LTDA.-ME Aracaju
ORTOPLAN SERGIPE LTDA. Aracaju
122 O CICLO DE FORNECIMENTO DE PRODUTOS PARA SAÚDE NO BRASIL
ABRAIDI
Associação Brasileira de Importadores
e Distribuidores de Produtos para Saúde