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Processo Do Trabalho - 15-02-19
Processo Do Trabalho - 15-02-19
- Didatica: as disciplinas;
Doutrinária: livros;
Autonomia jurisdicional: Justiça do trabalho.
Autonomia:
Aqui nós temos três correntes para explicar essa autonomia:
1- Corrente monista: minoritária;
2- Corrente dualista: majoritária;
3- Corrente que defende uma autonomia relativa: isolada.
Corrente monista:
Ela é minoritária porque ela defende que o processo do trabalho é mera
decorrência do processo civil. Defende que o processo do trabalho não é
autônomo e que ele está dentro do processo civil – porque tudo aquilo que ele
trabalha parte dos institutos que são do processo civil. Essa corrente ta
equivocada porque os conceitos e institutos que são tratados aqui iguais ao
processo civil são os que vem da teoria geral do processo – TGP, que são
comuns a todos os ramos do processo: ação, procedimento e competência são
comuns a todos os ramos do processo, não é só do processo civil. Então isso
não é um bom argumento.
Temos institutos próprios: o dissídio coletivo, a sentença normativa, não
existe isso na esfera processual cível. Nós temos princípios que são só nossos.
Essa teoria não se sustenta, por isso é minoritária.
Corrente Dualista:
Diz que o processo do trabalho é autônomo em relação ao processo civil
porque tem autonomia cientifica, legislativa, didática, doutrinária e uma justiça
especializada para agregar valor.
Fontes formais:
Quando se fala em fontes formais a norma já existe, porém ela tem que se
tornar conhecida por todos nós operadores do direito. Três tipos de fontes
formais:
- Direta;
- indireta; e
- de explicitação.
Fonte formal direta: É a própria norma. Ex: A lei. Mas não é lei no sentido
strito senso, é lato senso, ou seja, são todas as normas que são utilizadas no
processo do trabalho.
Ex: Primeiramente a nossa lei maior que é a CF, CLT, CPC, cód. De defesa
do consumidor, lei 7347/85, lei da reforma 13.467/17, lei 120/09, CPP: além disso
tudo nós temos leis que são propriamente nossa que fazem parte da legislação
extravagante – lei 5584/70, lei 7701/88. Isso é fonte formal direta.
Para finalizar eu tenho uma pergunta: sabe o que é uma sumula vinculante?
O que é? É uma decisão proferida pelo STF a partir do quantitativo mínimo de
ministros que pacifica determinado assunto e que observadas as modalidades
legais ela tem força de lei. A pergunta que não quer calar: A sumula vinculante
pode ser considerada fonte formal direta? Sim, porque ela tem força de lei, só o
STF faz.
Mas é só a lei que é considerada fonte formal direta ou existe mais alguma
coisa? Existe. Nós temos como fonte formal direta também os costumes
judicializados – o que seria isso? Costumes são praticas rotineiras que ocorre
numa sociedade. Quando se compara costumes com uso, o costume é mais
amplo. Trazendo para uma relação de trabalho: costume é aquilo que ocorre
numa empresa e o uso é aquilo que ocorre entre Márcia e seu empregador.
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tenho que fazer até uma hora antes por meio eletrônico – art. 847, CLT- Parag.
Único.
Resumindo: Fonte formal direta: lei e costumes judicializados.
subsidiária o ART. 140 CPC que diz que o juiz só pode julgar com equidade
quando a lei autorizar.
- art. 140, CAPUT e parag, único CPC.
- Esse art. É aplicado de forma subsidiária ao processo do trabalho.
Mas quais seriam os exemplos do processo do trabalho que o juiz está
autorizado por lei a julgar com equidade?
- art. 852-I, parag. 1º, CLT – “Justa” e “equânime” – equânime é equivalente
a equidade. Esses são exemplos de equidade.
HERMENEUTICA
O que é hermenêutica?
O que é hermenêutica? É a mesma coisa de interpretação? Ou são coisas
diferentes?
A hermenêutica se difere da interpretação porque ela é uma ciência, tanto
é que tem universidade que tem uma cadeira de hermenêutica.
A hermenêutica é a ciência que busca descobrir o sentido e o alcance da
norma.
Já a interpretação é um meio utilizado pela hermenêutica para descobrir o
sentido e o alcance da norma.
Conceito de Hermenêutica:
É a ciência que busca através de instrumentos específicos descobrir o
sentido e o alcance da norma jurídica. Que instrumentos são esses?
Interpretação, integração quando necessário e aplicação.
- Interpretação;
- Integração: quando necessário; e
- Aplicação.
A interpretação é um meio, a forma pela qual a hermenêutica tenta
descobrir o sentido e o alcance da norma jurídica.
No contexto da interpretação nós temos três situações:
1º- A fase de quem interpreta: classificada quanto a origem;
2º - temos os métodos que são utilizados: que é quanto ao método;
3º - E temos os resultados alcançados: que é a classificação quanto ao
resultado.
Quanto a origem: quem é que pode interpretar?
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Eu interpretei, fiz tudo isso aí, mas eu percebi que a norma não se adequa
ao caso concreto. Então para eu poder aplicar eu tenho que antes integrar.
Por isso que eu uso sempre a intepretação e a aplicação mas nem sempre
a integração.
Eu só vou utilizar a integração quando a norma que eu interpretei não for
suficiente para se aplicar ao caso concreto. Porque eu percebo que há uma
lacuna.
Pego uma norma e interpreto, se ela não se adequar ao caso concreto eu
vou integrar.
Integrar é suprir a lacuna. Para suprir a lacuna eu tenho que saber que tipo
de lacunas eu tenho.
- Lacuna normativa;
- Lacuna ontológica;
- Lacuna axiológica.
Atividade:
Diferencie as lacunas normativas das lacunas ontológicas e axiológicas.
OBS: referencia para pesquisar: bibliografia do plano de ensino.