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Glossário do Vale do Silício

ANGEL - Investidor-anjo, um indivíduo que investe seus próprios recursos em startups em


estágios iniciais.
BOOTSTRAP - autofinanciar a criação e desenvolvimento da startup sem utilizar investimento
externo.
BURN RATE - quanto dinheiro a startup está perdendo (queimando) por mês.
CAC – Custo de Aquisição de Clientes, ou seja, o valor gasto em marketing e vendas para trazer
um novo cliente.
LTV – Lifetime Value, ou seja, o valor total que um novo cliente deixará ao longo da sua vida para a
startup.
CHURN RATE – o percentual de usuários ou clientes cancelando um serviço provido pela startup.
CROWDFUNDING – buscar financiamento coletivo para uma startup em troca desde um
produto-demo até equity da startup.
CROWDSOURCING – utilizar pequenas contribuições de muitas pessoas para alcançar um
objetivo.
DILUTION – diluição do percentual de um sócio reduzindo o percentual de suas cotas frente ao
total da empresa.
DISRUPT – disrupção é a transformação causada por uma inovação que tende a levar a prática
anterior a obsolescência.
DOWN ROUND – capturar investimento a um valuation menor que uma rodada de investimento
anterior.
DRAG ALONE – cláusula que obriga um acionista minoritário vender suas ações quando um
majoritário decidir vender.
DUE DILLIGENCE – auditoria das informações contábeis financeiras para confirmar a veracidade
dos dados antes de um investimento.
ELEVATOR PITCH – um apresentação rápida e interessante para capturar a atenção de uma
audiência específica para com a startup.
EQUITY – no contexto de startups geralmente é associado a parcelas de ações da empresa.
ENTREPRENEUR – um empreendedor, geralmente alguém que identificou um problema e optou
por resolvê-lo criando um negócio.
EVANGELIST – um associado da empresa com a missão de encantar a todos em torno de um
produto, tecnologia ou propósito.
EXIT – a geralmente desejada saída, ou seja, quando uma startup é adquirida ou se torna pública
(IPO).
FOLLOW ON – uma nova rodada de investimento realizada por um investidor que participou de
rodas anteriores.
GROWTH HACKERS – mistura de marketeiro, engenheiro, desenvolvedor e gerente de produto
focado no crescimento da startup.
GROWTH METRICS – indicadores numéricos que permitem avaliar a taxa de crescimento de
uma startup.
GSD – Get Shit Done – fazer a p@#!a da m&*%a acontecer.
HACKER – alguém criativo ou muito fera capaz de resolver um problema através de uma solução
pouco convencional (”hackear”)
INCUBATOR / ACCELERATOR –umlocalouprogramaqueprovêrecursosparacriaroudesenvolver
uma startup.
INFOBESITY – excesso de informação que prejudica o avanço e desenvolvimento de uma startup.
IPO – Initial Public Offering, ou a abertura de capital da empresa na bolsa de valores.
J CURVE – a curva no formato da letra ”J” que mostra que antes de um crescimento vertical,
existe uma depressão na curva.
JOBS ACT – a lei do Crowdfunding do Obama (2012) que facilita a captura de investimentos por
parte das startups.
LEAD INVESTOR – o investidor, ou empresa, que organiza e lidera uma rodada de investimento.
LEAN STARTUP – método descrito no livro de mesmo nome que foca no desenvolvimento
através de ciclos de iteração do produto.
MENTOR – um profissional com experiência anterior que funciona como um conselheiro, pago
ou voluntário, para a startup.
MOM – o indicador de crescimento mês-a-mês de uma startup, podendo variar desde vendas
até usuários registrados.
MVP – Produto Minimamente Viável, é uma versão muito enxuta do produto que permite validar
hipóteses junto aos clientes.
NETWORK EFFECTS – semelhante a reação em cadeia, quando adicionando mais um elemento
causa uma explosão.
NETWORKING – o ato ou rotina de conhecer pessoas que podem eventualmente serem úteis no
futuro.
NOOTROPICS – suplementos ou drogas para aumentar a função cerebral, aumentar o foco e a
hiperatividade.
PERSONA – representação semi-fictícia e humanizada do cliente ideal da startup.
PHANTOM TESTING – um teste fantasma, geralmente quando a empresa não possui ainda um
produto mas deseja testar uma hipótese.
PITCH DECK – um conjunto de slides utilizados para apoiar o pitch de uma startup.
PIVOT - quando uma startup muda sua rota, mantendo alguns fundamentos do seu negócio
(time, tecnologia, etc.).
PLATFORM – um negócio - baseado numa plataforma - que agrega valor facilitando a conexão e
colaboração entre interessados.
POST-MONEY VALUATION – o valor de uma empresa após ela receber um aporte financeiro.
PRE-MONEY VALUATION – o valor de uma empresa antes dela receber um aporte financeiro.
PRE-REVENUE – estágio onde a startup ainda não está gerando receitas.
RUNAWAY – período, geralmente em meses, que a empresa ainda tem para acabar o seu dinheiro.
SCALE – como o hipopótamo abrindo a boca, receitas podendo crescer exponencialmente
enquanto os cursos de maneira incremental.
SEED ROOUND – o capital ”semente” para iniciar uma startup, mas na prática podAe ocorrer
após um investimento-anjo.
SERIEAS A/B/C – rodadas de investimentos subsequentes ao capital semente.
STEALTH MODE – startup se desenvolvendo em modo secreto para não chamar a atenção de
potenciais concorrentes.
SUNSETTING – a eliminação gradual (por do sol) de um produto ou serviço, geralmente associada
a um fracasso.
SYNDICATE – um grupo (sindicato) de investidores que se juntam para aumentar a sinergia e
poder de investimento.
TAG ALONE - cláusula que permite ao acionista minoritário vender suas ações nas mesmas
condições de venda do acionista majoritário.
TAKEUNDER – uma oferta de compra de uma empresa por valor menor a do seu preço de
mercado.
TAM – Total Addressable Market, ou quantidade total de receita que poderia ser gerada pelo
produto no mercado impactado.
TERM SHEET – o documento inicial que resume os principais termos e condições para orientar
a realização de um investimento.
UBERCORN – uma startup (empresa privada) com valor superior a U$ 10 Bilhões, como o Uber.
UNICORN – uma startup (empresas privada) onde o último valuation atingiu U$ 1 Bilhão.
UNICORPSE – um unicórnio que morreu.
VALUATION - o termo usado para estimar quanto uma empresa vale, determinando seu preço
no mercado.
VENTURE CAPITAL – empresas que investem em startups utilizando recursos de outras
pessoas ou empresas.
VESTING–geralmenteutilizadoparaatraireretertalentos,estabelececondiçõesdeparticipação
futura na startup.
WANTRAPRENEUR – indivíduo que fala muito em querer ser um super empreeendedor (want)
mas não faz nada na prática.

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