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Olá JOSÉ MAURO SALDANHA TEIXEIRA!


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Curso aberto: Curso de Missões e Evangelismo [Meus Cursos]

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Curso de Missões e Evangelismo


Este Curso foi desenvolvido, com o objetivo de despertar a respeito da principal função da igreja, que é a de anunciar as boas novas
da salvação. Nós não podemos ficar desapercebidos de que existem muitas pessoas que carecem de ouvir uma palavra de esperança
para suas vidas, e nós como servos do Senhor, possuímos a verdadeira palavra de esperança que tanto precisam escutar, são desde
vidas que se encontram nas proximidades da igreja até pessoas distantes em países onde não existem igrejas estabelecidas, são
muitas vidas carentes de salvação.

Neste conteúdo, veremos como alcançar estas vidas para o Senhor, abordando de forma objetiva e de fácil compreensão, este
assunto tão grandioso. Abordaremos sobre os trabalhos de alguns importantes missionários da história, que são exemplos a serem
seguidos. Também estudaremos um pouco sobre costumes culturais de outros povos e outros assuntos interessantes e importantes a
respeito da obra missionária.

O nosso desejo é que este conteúdo seja de grande proveito e estímulo, agregando conhecimento e impulsionando a sua caminhada
missionária.

Introdução
A palavra Missão tem origem na palavra militere do latim, que significa: “enviar” ou “mandar”, e o missionário é aquele que é enviado.

O maior Missionário que já existiu em todos os tempos na terra se chama Jesus Cristo. Ele foi enviado por Deus para cumprir uma
missão e a cumpriu em total perfeição. Nasceu, ensinou, curou, libertou e ofereceu a si mesmo em sacrifício, entregando-se a morte
para nossa salvação, cumprindo sua missão por amor a todos nós.

Jesus Cristo é o maior Missionário!

1. Um pouco sobre as viagens missionárias do apóstolo Paulo

A Bíblia nos traz três viagens missionárias realizadas pelo apóstolo Paulo.

Em sua primeira viagem, o apóstolo Paulo partiu da cidade de Antioquia, que era o local onde estava reunido na igreja junto com
profetas e doutores, até receber o chamado do Espírito Santo para partir em viagem juntamente com Barnabé (Atos 13:1-3). O
pensamento de Paulo era pregar nas sinagogas das cidades em que passaria, mas devido a rejeição dos judeus, a pregação obteve
maior alcance aos gentios (aqueles que não são judeus). Com muitas dificuldades, ele continuava sua viagem anunciando as boas
novas, cumprindo a sua missão.

Houve um episódio no qual enfrentou um mágico, falso profeta por nome Elimas ao qual Paulo o amaldiçoou com cegueira, devido
este usar de engano e tentar atrapalhar a sua pregação. Este acontecido fez com que um político importante, maravilhado diante do
ocorrido, cresse na palavra do Senhor, este político era o Procônsul Sérgio Paulo, governador da província, homem nobre, prudente e
muito respeitado (Atos 13:10-12). Vemos que mesmo diante das primeiras perseguições Paulo já obtinha vitórias, sempre com
sabedoria e autoridade espiritual, e vemos também que ele não fez distinção nenhuma entre pessoas. Ele anunciou a mensagem de
Cristo para pobres e ricos, para desprezados e honrados, para os judeus e para os gentios.

Em sua segunda viagem missionária, houve uma ocasião que Paulo encontrou uma jovem possuída por um espírito maligno, que
realizava adivinhações e assim era explorada pelos seus senhores para gerar-lhes grande lucro, possivelmente com o dinheiro pago
para consultas com a jovem (Atos 16:16). Paulo inconformado expulsou o espírito adivinhador, o que trouxe revolta para os senhores
que exploravam a jovem, os quais pediram a prisão de Paulo, com a acusação de ensinar costumes que não pertenciam à aquele
povo. A acusação foi aceita e Paulo foi açoitado e preso juntamente com seu companheiro de viagem Silas. Mas ele não deixou de
anunciar a Cristo, e houve a conversão do carcereiro e a libertação da prisão por meio do grande terremoto enviado por Deus (Atos
16:26-31). Vemos que mesmo em meio a uma situação que parecia perdida, o poder de Deus foi manifesto e com toda dificuldade e
sofrimento passado, Deus garantiu vitória para a continuidade do trabalho missionário.

Em sua terceira jornada missionária, quando Paulo chega a cidade de Éfeso, que era a capital da Ásia Menor, local este onde se
encontrava muitos comerciantes dependentes da venda de ídolos com suas rendas girando em torno do templo da deusa Diana. Sua
estadia naquele local incomodou muito a estes comerciantes, que causaram grandes tumultos (Atos 19:23-29), mas novamente Paulo
não cessou de continuar o trabalho missionário junto aos seus companheiros.

Todas as viagens do Apostolo teve por finalidade levar a Palavra de salvação a todas as gentes, curando, libertando e formando
igrejas e discípulos, sem nunca deixar que as dificuldades, por maiores que eram, viessem a abater ou desmotivar o trabalho. Mesmo
sem os recursos que temos nos dias de hoje, ele idealizou e realizou um grande trabalho missionário direcionado pelo Espírito Santo,
concretizando o seu chamado, obedecendo a vontade de Deus e crendo no poder e no agir de Deus.

2. O movimento missionário moderno

Nos três últimos séculos passados, a saber, os séculos 18, 19 e 20, o evangelho foi levado para várias partes do mundo, alcançando
vários povos, como resultado do movimento missionário moderno.

Os líderes das igrejas na Europa, até então, pareciam não possuir uma visão missionária mundial, acreditava-se que se Deus
desejasse converter algum pagão, assim faria, mesmo sem a intervenção direta da igreja. Mas o pensamento começou a ser mudado,
quando Deus levantou seus servos para elucidar que a igreja tem o papel importante de anunciar as boas novas da salvação, o que
inclusive, é claramente bíblico.

Vamos conhecer abaixo, alguns dos principais impulsionadores da obra missionária a partir do século dezoito:

Os missionários Morávios

A Morávia é uma região na Europa central que hoje faz parte da República Tcheca. Existiu nesta região um homem chamado: Nikolaus
Ludwig Von Zinzendorf (1700-1760) que era conde e líder da Igreja Protestante da Morávia. Este homem possuía um grande fervor
missionário, ele possuía preocupação com os desprezados pela sociedade que careciam de ouvir a respeito de Cristo, como índios e
escravos. Ele foi o responsável por organizar e enviar vários missionários.

John Leonard Dober (1706-1766) e David Nitschman (1698-1772) eram dois obreiros da igreja protestante da Morávia. Eles sentiam
um forte chamado de Deus para anunciar as boas novas para povos de outros continentes e foi no ano de 1732 que foram enviados
para a Ilha de Saint Thomas: uma das Ilhas Britânicas no Caribe, para anunciarem as boas novas aos escravos que haviam naquele
lugar. Realizando então, uma das primeiras missões modernas, provavelmente a primeira.

Além de Dober e Nitschman, outros obreiros missionários foram enviados para a Groenlândia (região localizada no pólo norte) no ano
seguinte.

David Nitschman esteve quatro meses na Ilha de Sant Thomas, trabalhando como carpinteiro para o seu sustento e de seu
companheiro de missão. Após este período partiu para os Estados Unidos da América.

John Leonard Dober permaneceu na ilha e tentou conseguir seu sustento por meio de artesanatos, mas não obteve muito sucesso,
após um período conseguiu trabalho como gerente da mansão do governador da ilha e em seguida trabalhou como vigia, onde pode
viver bem próximo aos escravos e evangelizá-los.

Em 1734 foi enviado um grupo de dezoito missionários morávios, para ajudar na propagação do evangelho nas ilhas. Sabemos que
hoje as ilhas do Caribe são lugares desenvolvidos, algo muito diferente daquela época na qual a situação era precária, onde o
missionário que partia para lá, tinha quase a total certeza de que não seria possível mais voltar para casa, há relatos que muitos
levavam sua lápide já pronta para ser utilizada no dia do seu funeral, e que no lugar de malas, alguns deles levavam seus pertences
dentro de um caixão, pois nestes locais não havia condição para a confecção de uma lápide e nem para um caixão.

Em 1735 David Nitschmann havia sido ordenado bispo e nesta época liderou um grupo de cristãos para fundar uma colônia nos
Estados Unidos, durante a viagem de navio se depararam com um furacão muito violento e quando todos se desesperaram diante do
acontecimento, o grupo liderado por ele teve reação diferente, eles entoavam hinos a Deus e mantinham-se calmos e confiantes, esta
atitude chamou muito a atenção de John Wesley que também era um passageiro do navio, mas que não pertencia ao grupo, ele se
maravilhou muito diante de tamanha demonstração de fé, pois eles mantinham grande calma naquele momento de pânico. Embora
fosse um missionário, John Wesley era fraco na fé nesta época, mas este encontro foi algo tremendamente inspirador para ele, que
mudou sua vida cristã para sempre.

Vemos que a fé inabalável, a perseverança e o compromisso com a obra missionária eram os principais sustentos destes missionários
que são exemplos para nós.

William Carey (1761-1834) ficou conhecido como “O pai das missões modernas”. Ele fundou a Sociedade Missionária Batista de
Londres em 1789. Mais tarde no ano de 1793 partiu em viagem missionária para a Índia, durante o caminho aprendeu o
suficientemente o idioma Bengali, e ao desembarcar já se comunicava facilmente com o povo. Mesmo sem ter tido uma educação
formal na juventude, Carey possuía este talento de aprender novos idiomas, ele era uma pessoa persistente e firme nos seus
objetivos, a história diz que aos 21 anos, ele já havia aprendido sozinho o latim, o grego, o hebraico, e o italiano. Esta facilidade com
idiomas foi um grande talento que Deus o deu, sendo uma grande ferramenta para o seu trabalho missionário. Ele traduziu a Bíblia
para vários idiomas orientais da região da Índia. Os seus dicionários e gramáticas são utilizados até hoje. Carey permaneceu na Índia
até o final de sua vida quando faleceu no ano de 1834 com 73 anos. Assim como Carey, devemos dar importância e utilizar todos os
talentos que Deus nos confiou.

Hudson Taylor (1832-1905) foi um importante missionário inglês que foi enviado por Deus para anunciar o evangelho na China. Seus
pais eram metodistas, mas ele nunca havia desejado aproximar-se de Deus, até que um dia, na época de sua adolescência, estando
só em casa e sem ter algo para se distrair, decidiu ler uma publicação que falava a respeito do evangelho e foi então que ele creu e
recebeu a Cristo como Salvador, logo sentiu um grande desejo de ser um missionário, em especial um forte desejo de anunciar o
evangelho para os chineses. Com o objetivo de concretizar o seu desejo missionário, ele decidiu preparar-se estudando medicina,
porque havia na época uma grande necessidade de médicos na China, estudou também Teologia, Mandarim (idioma falado na China),
Latim e Grego. Muitas vezes ele se colocou em prova, se alimentando apenas com o básico para exercitar sua resistência e fé, pois
não seria fácil a sua vida na China e boa parte do seu salário era ofertado para a obra do Senhor, assim ele aprendeu previamente a
viver com pouco. Com o apoio de uma associação missionária, ele partiu para a China em 1853 com vinte anos de idade, após seis
meses de viagem a bordo de um navio, desembarcou em Xangai em plena guerra civil, como não era bem visto por onde passava
devido as suas roupas ocidentais, ele passou a utilizar somente roupas da cultura local e inclusive manteve seu cabelo com um corte
rabo-de-cavalo que era uso comum daquele povo, desta forma ele conseguiu estar mais próximo e mais semelhante ao povo, para
desempenhar sua missão. Hudson Taylor distribuiu muitos exemplares do novo testamento, dos evangelhos e de outros livros sobre a
fé em Cristo, quando Deus o recolheu, ele deixou estabelecidas centenas de pontos missionários com mais de oitocentos missionários
e mais de cento e vinte mil chineses convertidos, frutos de sua dedicação e amor pela vida dos chineses.

Adolf Gunnar Vingren (1879-1933) e Daniel Högberg (1884-1963), eram dois suecos batistas residentes nos Estados Unidos, os
dois se conheceram em uma conferência batista que ocorria em Chicago, logo se tornaram grandes amigos. Certa ocasião receberam
uma mensagem profética através de um irmão chamado Olof Uldin, que anunciou aquilo que Deus realizaria em suas vidas, entre os
assuntos, ouviram que deveriam partir em viagem para um lugar chamado ‘Pará’, lugar este onde deveriam ir para anunciar o
evangelho. Como não tinham a menor idéia de onde estava situado este local, cujo nome nunca haviam escutado antes, decidiram ir
até a biblioteca pública da cidade de onde estavam para procurar informações a respeito. Ao descobrir que Pará estava no Brasil,
convictos do chamado partiram de navio para o estado brasileiro. Durante a viagem, anunciaram as boas novas e um tripulante se
converteu. Chegando ao Brasil, congregaram por um tempo em uma igreja batista até iniciarem um trabalho independente em 1911
com o nome inicial de “Missão de Fé Apostólica” que em 1918 recebeu o nome registrado oficialmente como “Assembléia de Deus”, e
os trabalhos expandiram-se grandemente por todo território brasileiro. No censo realizado pelo IBGE no ano de 2010, obteve-se o
número de mais de doze milhões de convertidos congregantes da Assembléia de Deus no Brasil.

1. O chamado da Igreja para Evangelizar

O nosso Senhor e salvador Jesus Cristo, após ressuscitar e antes de subir para a direita de Deus, deixou uma ordem para a igreja: a
de anunciar o evangelho.

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado.” (Marcos 16:15-16)

Este é o chamado de cada cristão na terra: o de pregar o evangelho, anunciando as boas novas da salvação para toda criatura, seja
ela homem, mulher, adulto ou jovem, independentemente se estes possuem alguma religião ou não. O evangelho deve ser
apresentado a todos, e como o texto diz: aqueles que ouvirem e crerem serão salvos. Notamos então que o nosso chamado não é
exatamente para converter pessoas, mas sim anunciar o evangelho para que o pecador possa assim ter a oportunidade de crer e ser
salvo através da mensagem da cruz. Muitos podem ouvir, e não tomar a decisão de seguir a Cristo, mas devemos crer que o nosso
chamado de lhes anunciar as boas novas está sendo cumprido.

Como já dito, o chamado para anunciar o evangelho é algo para todo cristão, não é exclusividade para pastores e obreiros do templo.
O cristão deve aproveitar cada oportunidade que tem para anunciar Jesus, às vezes uma simples conversa com um parente, vizinho
ou até mesmo um estranho, pode ser utilizada como oportunidade para falar de Jesus.

Este chamado tão importante que a igreja tem de anunciar o evangelho é algo que foi trabalhado desde os primeiros discípulos de
Cristo e que se estenderá até a chegada do fim. Quando o evangelho alcançar toda a parte habitada no mundo, Jesus voltará.

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