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SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES DE PESQUEIRA –

SECEP

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE PESQUEIRA – ISEP


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E


CLÍNICA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUCIONAL

RAVENA DE MELO BEZERRA

SAMUEL SOUZA DE MELO BEZERRA


PARAZINHO/RN

2016

RAVENA DE MELO BEZERRA

SAMUEL SOUZA DE MELO BEZERRA

Relatório de Estagio Supervisionado apresentado ao


Programa de Pós-Graduação Lato Sensu do Curso
de Especialização em Psicopedagogia Institucional e
Clínica do Instituto Superior de Educação de
Pesqueira, como requisito parcial de avaliação.
Orientador: Oldair Dias

PARAZINHO/RN
2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 4

1.1 Histórico da Psicopedagogia Institucional............................................................. 4

1.2 Justificativa............................................................................................................ 4

1.3 Apresentação do sujeito........................................................................................ 5

2. QUEIXA................................................................................................................. 5

2.1 Hipóteses............................................................................................................. 5

3. DESENVOLVIMENTO......................................................................................... 5

3.1 Caracterização da escola..................................................................................... 5

3.2 Cronograma........................................................................................................... 7

3.3 Observação da aula-tipo....................................................................................... 7

3.4 Relato das entrevistas........................................................................................... 8

3.5 Análise das entrevistas......................................................................................... 9

3.6 Intervenção............................................................................................................ 10

3.7 Etapas da intervenção........................................................................................... 11

4. SÍNTESE DIAGNÓSTICA ..................................................................................... 11

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 12

REFERÊNCIAS...................................................................................................... 13

ANEXOS
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados obtidos
através do estágio supervisionado institucional, e está estruturado nas seguintes
etapas: o primeiro capítulo tem a introdução apresentando o trabalho, a história do
surgimento da psicopedagogia no Brasil, a justificativa da realização do estágio e
apresentação e informações pessoais do sujeito a ser estudado. O segundo capítulo
apresentamos a queixa, e as hipóteses da problemática. No Terceiro capitulo temos
o desenvolvimento do trabalho, composto pelas observações, relatos, analise,
organização das etapas do trabalho e as possíveis soluções para a problemática
apresentada.

1.1 Histórico da psicopedagogia institucional no Brasil


A psicopedagogia chegou ao Brasil na década de 70. Influenciados pela
pratica Argentina, o movimento Psicopedagogico no Brasil remeteu-se pela
proximidade do país e o fácil entendimento da língua espanhola. Na mesma década
iniciaram cursos de especialista em Psicopedagogia com duração de dois anos na
cidade de Porto Alegre/RS, mas desde a década de 60 já havia trabalhos realizados
por autores brasileiros, sendo a maior preocupação da época os estudos voltados
para as deficiências que geravam problemas de aprendizagem, que era muito
associada à disfunção neurológica conhecida como DCM, ou Disfunção Cerebral
Mínima (BOSSA, 2000, p. 48-49). Um dos seus principais precursores no nosso país
foi Jorge Visca que foi um dos maiores contribuintes da difusão da Psicopedagogica
no Brasil. Visca também implantou CPEs (Centro de Psicopedagogia Escolar) em
varias cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, entre outras (Cf.
BARBOSA, 2002, p. 14).
Temos no País a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) instituída
em 1980, sendo a principal responsável por organização dos eventos, e cadastro de
profissionais da psicopedagogia, com cursos e encontros científicos.

1.2 Justificativa
A realização do relatório de estágio institucional é de suma importância para
obtenção de conhecimento pratico relacionado à psicopedagogia, tendo uma visão
ampla da área do conhecimento ao qual vamos trabalhar, bem como exigência do
curso de pós-graduação em Psicopedagogia.
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1.3 Apresentação do sujeito


O aluno W.P.L. tem 26 anos, é filho de F.C.L. e G.P.L. e está cursando o 3º
ano do Ensino Médio na turma B. Ele vive em união estável, não tem filho e trabalha
o dia todo como vigilante em uma empresa da região. O mesmo é repetente desde o
Ensino Fundamental II, a maior parte das reprovações foi por faltas e notas baixas.

2. QUEIXA
A direção nos indicou a turma do 3º ano turma “B” que tem professores
rotativos, mas trabalhamos voltado á professora D.D., da disciplina de história, que
segunda a mesma, os alunos já estão desmotivados pelo fato dos professores
faltarem bastante. A professora nos deu a queixa da seguinte maneira: “O aluno
W.P.L. se encontra bastante desmotivado”.

2.1 Hipóteses
• Dificuldade em se concentrar na aula
• Desestimulado por ser um aluno repetente
• Está cansado nas aulas por ter trabalhado o dia todo
• Não acha as aulas atrativas

3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Caracterização da escola
O estágio supervisionado foi realizado em uma Escola Estadual do Município
de Pedra Grande no Estado do Rio Grande do Norte, localizada na Avenida
Severino Ferreira, nº 561, Bairro centro, CEP: 59588-000, inscrita sob o número
CNPJ: 01.818.410/0001-07. Sob a Direção de E. V. B, e Vice Direção de E. J.
Esta funciona em regime de externato de Ensino Médio, com horário de
funcionamento: Turno Noturno das 17h00 às 21h00. Seu público é composto por
pessoas de baixa renda, atendendo a mais ou menos 181 alunos, de varias
comunidades como: Enxu Queimado, Lajedo, Quixabeirinha, Alto da Aroeira, Acauã,
Fazenda Floresta, Praia do Marco, Barreiros e Assentamento Boca do Campo, com
cerca de trinta alunos por turma, na faixa etária de 14 a 30 anos de idade. A equipe
escolar é composta por um diretor, uma vice-diretora, três secretários, seis
professores, uma bibliotecária, três cozinheiras, três ASG e cinco vigias.
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A mesma não tem o Projeto Político Pedagógico (PPP), e os recursos que


escola recebe são o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) do Estado no valor
de R$ 4.366,00 pago uma vez por ano, sendo 60% para compra de material limpeza
e 40% para equipamentos permanentes, o PNAE no valor de R$1.104,00 pago em
dez parcelas para a merenda escolar, o PAGUE no valor de R$8.440,00 pago em
quatro parcelas de R$2.110,00 para manutenção da escola. A escola não possui
coordenador pedagógico.
A escola é de fácil acesso, possuindo pavimentação e iluminação em todas as
ruas em seu entorno, não possui saneamento básico. A estrutura física é regular. A
escola consiste em 14 repartições, sendo elas: seis salas de aula que são amplas,
têm carteiras de madeira, quadro branco e ar condicionado em uma sala (que às
vezes funcionam), as demais salas utilizam ventiladores de teto. Cinco banheiros
(três femininos e dois masculino), uma diretoria, uma secretaria, uma sala dos
professores, uma biblioteca, uma sala de vídeo (que não funciona e entulhada), um
almoxarifado, uma sala de arquivos, uma cozinha, uma dispensa e um refeitório.
Tem um pátio, uma área arborizada e uma sala de informática usada por alunos e
professores para pesquisa de trabalhos. Tem espaço (um campo de futebol de
areia) para a prática de esportes coletivos ou individuais, mas está isolado e
inutilizado.
Estes dados foram fornecidos pelo diretor E. V. B, e a Vice-Diretora de E. J.
no dia 19 de abril de 2016.
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3.2 Cronograma

Nº Data dos Descrição dos Encontros


Encontros Encontros

1º 07/04/2016 Entrega da carta do Estágio Supervisionado Institucional.

2º 11/04/2016 Registro da queixa;

Elaboração das questões das entrevistas.

3º 12/04/2016 Entrevista com o Diretor;

Entrevista com a Professora;

Entrevista com o Aluno.

4º 18/04/2016 Encontro do grupo para organização e elaboração da Introdução,


justificativa e História da Psicopedagogia no Brasil.

5º 19/04/2016 Caracterização da Escola;

Observação da aula-tipo.

6º 02/05/2016 Entrevista com a mãe do aluno.

7º 03/05/2016 Entrevista com o Professor de Química.

8º 08/05/2016 Encontro do grupo para planejamento da intervenção.

9º 09/05/2016 Realização da Intervenção na sala de aula com a turma.

10º 10/05/2016 Encontro do grupo para elaboração da Síntese diagnóstica e


considerações finais.

3.3 Observação da aula-tipo


No dia 19/04/2016 foi observado à aula lecionada pela professora D.D. a
mesma nos recebeu na série do 3º ano turma B e iniciou a aula com 10 alunos, mas,
com o passar do tempo os demais foram chegando. A turma tem um total de 25
alunos. A aula era constantemente interrompida pelos alunos que iam entrando
atrasados.
A professora mostrou bom conhecimento no conteúdo e no domínio de
classe, porém foram poucos os alunos que se envolviam com a aula. Foi observado
que a turma tem alunos mais avançados na faixa idade para a série, e que várias
vezes se mostraram tímidos e alguns até faziam brincadeiras na hora de responder
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questões feitas pela professora sobre os assuntos repassados na aula. O aluno a


ser analisado chegou atrasado, fazendo bastante barulho. Algumas vezes o mesmo
conversou durante a aula com outros alunos. Percebeu-se que o aluno estava
claramente desinteressado em estudar e em prestar atenção na aula.

3.4 Relato das entrevistas


No mesmo dia (19/04/16) o diretor E.V.B. foi entrevistado no intervalo entre a
primeira e segunda aula da noite, o mesmo estava ensinando no primeiro horário.
Este disponibilizou seu tempo e não hesitou em nenhum momento para responder
ao questionário.
A entrevista com o aluno W.P.L. foi na hora do intervalo, após o a observação
da aula da Professora D.D. Inicialmente o aluno não quis responder ao questionário,
mas depois aceitou e responder todas as perguntas.
A professora regente foi atendida, logos após na sala dos professores, onde
facilitou o entendimento da queixa através de suas respostas. Foi uma conversar
aberta, na verdade, buscamos problematizar a questão, que era também pelo fato
de falta de professores, a escola passava por dificuldade, a falta de climatização nas
salas de aulas, e a estrutura do prédio que está bastante desgastada.
Foi realizada a entrevista com F.C.L., mãe do aluno W.P.L. no dia 02/05/16,
esta nos recebeu em sua casa com seu marido, foi bastante educada e atenciosa,
respondeu a todas as perguntas feitas e se mostrou interessada em saber que
estávamos acompanhando seu filho na escola.
No dia 03/04/16 fizemos uma entrevista com o professor L.C.X., professor de
Química. Com a proposta de sabermos o que o diferenciava dos demais professores
que fazia com que o aluno analisado no estagio se interessasse por suas alunas.
Fomos recebidos pelo mesmo após as aulas. Tivemos uma conversa informal e o
mesmo respondeu a todas as nossas perguntas.

3.5 Análise das entrevistas


O diretor E.V.B. nos recebeu com bom humor, logo após sua a aula, na sala
da diretoria. Conversamos um pouco e depois nos respondeu ao questionário. Este
se demonstrou bastante decepcionado na sua área, comentou que os funcionários
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da escola não o ajudam na realização de varias atividades necessárias na escola,


bem como ele exerce varias funções na escola que acaba o sobrecarregando.
Salientou que já foi diretor na escola por doze anos, não seguidos, e que depois do
mandato atual não ira mais se candidatar a gestão da escola por se sentir muito
cansado. Relatou que está preocupado com a escola e que possivelmente nos
próximos dois ou três anos a escola possa fechar pela falta de recursos que é
limitada para atender todas as demandas e também pela falta de professores.
Informou que este ano a escola só esta em funcionamento graças a Prefeitura que
está ajudando com o pagamento de contratos de professores, sem essa ajuda seria
até possível que a escola estivesse fechada este ano.
O aluno W.P.L. foi entrevistado na hora do intervalo, este estava sorrindo e
conversando com colegas. Ao abordá-lo, ele ficou um pouco tímido e recioso em
responder ao questionário, mas depois conversou conosco espontaneamente. O
aluno teve duvidas sobre o que responder, e deixou totalmente claro de que não
gosta de estudar, não tem vontade de vir às aulas e que somente estuda para estar
com amigos durante a sua estada na escola e terminar seus estudos. O mesmo
disse que vai para aula muito cansado logo após chegar do trabalho e tem preguiça
de estudar desde muito novo, Ele também deixou claro que os professores em sua
opinião são ótimos e que dão boas aulas, mas ele não tem interesse nas mesmas,
salve a matéria de química que ele gosta e nas palavras do aluno o professor é
“legal”.
A professora D.D. é Especialista na disciplina de História e demonstra grande
conhecimento sobre a matéria lecionada. A mesma tem uma experiência na
profissão em ensino publico a cerca de três anos, por meio de contratos temporários
com a Prefeitura e o Estado. Esta se mostrou bastante interessada em nos ajudar no
estagio, respondeu todas as perguntas de boa vontade. A conversa foi bastante
esclarecedora, nos tirando duvidas e informando as melhores maneiras de
abordagem na sala de aula. Ao responder ao questionário a professora demonstrou
grande desejo em melhorar suas aulas e ajudar aos alunos, mas a mesma diz que
não se sente motivada agora quanto era no inicio da sua carreira como professora,
pela dificuldade encontrada em realizar atividades na escola com a falta de material,
pelo ambiente desfavorável e incomodo pela climatização ruim e a grande falta de
interesse por parte dos alunos.
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A mãe do aluno F.C.L., tem 52 anos e cursou até a 3ª serie do Ensino


Fundamental I ao qual teve que interromper para trabalhar ainda jovem, é dona de
casa e comerciante de roupas, vive em união estável e tem sete filhos. Ela se
mostrou bastante preocupada com a educação do filho, e diz que este é o último
filho que ainda está terminando o Ensino Médio. Ela relatou que ele nunca gostou de
estudar e repetiu varias vezes, mas ela sempre o incentivou e o apoiou, se não, este
já havia parado de continuar os estudos. Ela também resaltou que apesar do aluno
ter certo desinteresse em estudar, ele gosta muito de matérias ligadas a cálculos
matemáticos e que sempre teve maior facilidade nesta área, assim como o pai dele.
Relatou que deu toda condição para educação dos filhos, o que ela não teve quando
era jovem, ainda disse que agora não acompanha como antes o estudo do filho, já
que este já é adulto e formou uma família. A mãe falou que espera que um dia seu
filho possa fazer uma faculdade e ter uma profissão.
Fizemos a entrevista no corredor da escola com o professor de química
L.C.X., logo após as aulas. Ele nos atendeu bem, e se mostrou interessado no
estagio que estávamos fazendo. O mesmo relatou que as suas aulas são bastante
teóricas e tradicional, sendo rígido, e que ele sente muito a falta de um laboratório e
material para trabalhar em suas aulas, este falou que o aluno deve “aprender para
fazer e fazer para aprender”, assim suas aulas não seriam tão cansativas. Relatou
também que os alunos sentem muita dificuldade em aprender a matéria ensinada, já
o que os alunos não têm uma base do ensino fundamental, principalmente nas
quatro operações matemáticas. O professor comentou sobre o aluno ao qual
estamos acompanhando no estagio, e informou que o aluno se comporta de maneira
quieta e com bastante atenção na aula, procurando entender o conteúdo, fazendo
sempre perguntas sendo bastante participativo. Suas dificuldades apresentaram
sendo as mesmas dos demais alunos – a falta de base no Ensino Fundamental nas
quatro operações.

3.6 Intervenção
O grupo decidiu por realizar uma palestra motivacional com o tema “Estudar
para Vencer”, realizado pela palestrante e Assistente Social Larissa Pessoa de
Oliveira. A proposta da palestra é motivar e incentivar os alunos do ensino médio a
continuar seus estudos, bem como saber das dificuldades que irão encontrar ao
decorrer de suas vidas.
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3.7 Etapas da intervenção


A intervenção com a sala de aula foi realizado nas seguintes etapas -
primeiramente iniciamos o encontro com uma dinâmica com desafio chamado “Não
Desistir” para amenizar a timidez dos alunos e desafia-los a pensar como sair da
situação sem desistir da mesma; Depois reproduzimos um vídeo curta-metragem
reflexivo chamado “Vida Maria”, de aproximadamente 8 minutos, que mostra a
importância e a influência que a família tem sobre a vida de uma pessoa, com o
exemplo onde crianças pobres do sertão são obrigadas a deixar seus estudos e
muitas vezes sua infância para ajudar seus pais nos trabalhos do dia a dia; Após o
vídeo, iniciamos a palestra motivacional “Estudar para Vencer” com a palestrante
Larissa Pessoa de Oliveira, que apresentou a importância, os benefícios e as
oportunidades, motivando-os a ter uma educação continuada; Por ultimo fizemos um
breve debate sobre a palestra apresentada, uma roda de conversa com os alunos
questionando-os sobre o que eles esperam do futuro, seus temores, sonhos e
dúvidas.

4. SÍNTESE DIAGNÓSTICA
Conforme o resultado contido no Informe Psicopedagógico, se faz necessário
pensar uma forma de sanar as dificuldades apontadas pela Avaliação Institucional.
Para tanto, se propõe desenvolver um projeto com recursos no sentido de
motivação para os educandos proporcionando a eles uma aula sobre o a
importância de se estudar motivado, visando contribuir com o bom andamento da
instituição, e, assim, favorecer o educando a se motivarem para um estudo com
mais prazer e aprendizado, buscando sempre o apoio da família que é o objetivo
principal da escola.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A avaliação Psicopedagógica Institucional contribuiu em colocar na prática os
conhecimentos adquiridos durante curso, também oportunizou o contato com o
ambiente escolar. Foi de grande importância às experiências adquiridas, o grupo se
envolveu mais e trabalhou em conjunto com a escola e a família do aluno analisado,
procurando solucionar a queixa apresentada pela professora do mesmo.
Encontramos dificuldades para a realização tanto do relatório quanto da
intervenção, como por exemplo, as faltas de aulas constantes e também de
professores, além de encontramos certa resistência e desinteresse por parte do
aluno em participar.
Concluímos que a falta de motivação e estímulos para o aluno tanto por parte
familiar e da escola, afeta o rendimento escolar do aluno, já que este não vê atrativo
nem importância para estudar. Como psicopedagogos, devemos contribuir para que
haja uma boa comunicação entre escola e família, favorecer a confiança e
estabelecer um elo construtivo entre estes. É através do convívio escolar, que o
aluno vai aumentando gradativamente o desejo de ir à escola e motivando-se cada
vez mais, aumentando, assim, a frequência escolar de todos os envolvidos, como
professores e alunos, que é o principal objetivo da instituição escolar.
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REFERÊNCIAS

BARBOSA, Laura Monte Serrat. A História da Psicopedagogia contou também


com Visca. in Psicopedagogia e Aprendizagem. Coletânea de reflexões. Curitiba,
2002.

BOSSA, Nadia A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática.


Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

CAZELLA, Sarah; MOLINA, Rinaldo. A intervenção psicopedagógica institucional


na formação reflexiva de educadores sociais. Rev. psicopedag., São Paulo , v.
27, n. 82, p. 78-91, 2010. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0103-84862010000100009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em:
27 abr. 2016.

ROCHA, Nina. Trajetória da Psicopedagogia no Brasil. Disponível em:


<http://www.partes.com.br/educacao/trajetoria_da_psicopedagogia.asp> Acesso em:
24 abr. 2016.

SAMPAIO, Simaia. Breve histórico da Psicopedagogia. Disponível em


<http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/#!em-branco/cmlo> Acesso em:
23 abr. 2016.

Trajetória histórica da psicopedagogia no Brasil. Disponível em:


<http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/45599/trajetoria-historica-da-
psicopedagogia-no-brasil#ixzz46duKsVMY > acesso em 23 abr. 2016.

VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica. Epistemologia Convergente. Porto Alegre:


Artes Médicas, 1987.
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ANEXOS

ENTREVISTA COM O DIRETOR DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

NOME:___________________________________________

1 – QUAL A SUA GRADUAÇÃO?

2 – COMO ERA VOCÊ COMO ESTUDANTE?

3 – QUAIS AS PRIORIDADES DA ESCOLA?

4 – QUAIS AS METAS DA EQUIPE ESCOLAR?

5 – QUAIS AS ATIVIDADES QUE VOCÊ DESENVOLVE COMO DIRETOR?

6 – QUAL SERIA A ESCOLA IDEAL PARA VOCE?

7 – QUAIS OS TIPOS DE RECURSOS RECEBIDOS PELA ESCOLA?


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ENTREVISTA COM O CORPO DOCENTE DA INSTITIUÇÃO DE ENSINO

NOME:________________________________________________

1 – QUAL A SUA GRADUÇÃO?

2 – VOCE SE SENTE REALIZADO?

3 – EM QUANTAS ESCOLAS VOCÊ TRABALHA?

4 – VOCE CONSEDERA SUAS AULAS PARTICIPATIVAS?

5 - QUE TIPO DE AULA VOCE UTILIZA COM FREQUENCIA?

6 - VOCÊ É AMIGO DOS SEUS ALUNOS?

7 – O QUE VOCE ACHA QUE PODERIA MELHORAR NA ESCOLA?

8 – QUAL A MAIOR DIFICULDADE ENCONTRADA NA SALA DE AULA?

9 – VOCE GOSTA DE SE RENOVAR NO ENSINO OU PREFERE UMA


METODOLOGIA MAIS TRADICIONAL?
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ENTREVISTA COM O ALUNO

NOME:___________________________________________

1 – VOCÊ GOSTA DE ESCOLA?

2 – O QUE VOCÊ MAIS GOSTA E MENOS GOSTA NA ESCOLA?

3 – VOCE GOSTA DE ESTUDAR?

4 – QUAL A SUA MATERIA PREFERIDA?

5 – O QUE VOCE ACHA DOS SEUS PROFESSORES?

6 – QUANDO VOCE NÃO ENTENDE A EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR, O QUE


VOCE FAZ?

7 – COMO VOCE AVALIA SUA ESCOLA?


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ENTREVISTA COM O RESPONSAVEL DO ALUNO

NOME:____________________________________________

1 – EM QUAL SERIE O SEU FILHO ESTUDA?

2 – QUAL SEU GRAU DE INSTRUÇÃO?

3 – O QUE VOCE FAZ ATUALMENTE?

4 - QUAL A IMPORTANCIA DA ESCOLA?

5 – PORQUE VOCE NÃO TERMINOU OS ESTUDOS?

6 – O QUE VOCE ESPERA DO FUTURO DO SEU FILHO?

7 – VOCE ACOMPANHA O ESTUDO DO SEU FILHO?

8 – VOCE INCENTIVA SEUS FILHOS A ESTUDAR?

9 – O QUR VOCE ACHA QUE INTERFERIU NOS ESTUDOS DO SEU FILHO?

10 – QUAL A MATERIA/DISCIPLINA QUE SEU FILHO MAIS GOSTA E TEM


FACILIDADE?
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PERGUNTAS NA RODA DE CONVERSA COM ALUNOS

1 – O QUE VOCÊS ENTENDAM DO VIDEO “VIDA MARIA”?

2 – O QUE VOCÊS ACHARAM DA PALESTRA?

3 – O QUE VOCÊS ESPERAM PARA O FUTURO APÓS TERMINAR O ENSINO


MÉDIO?

4 – QUAIS OS SEUS SONHOS?

5 – VOCÊS PENSAM EM CONTINUAR OS ESTUDOS?

6 – VOCÊS PRETENDEM SEGUIR ALGUMA PROFISSAO?

7 – PARA VOCÊS, QUAL A MAIOR DIFICULDADE EM ESTUDAR?

8 – O QUE MOTIVA VOCÊS NO MOMENTO A ESTUDAR?


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