Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Data e Instrumento
Data de Aprovação
Revisão Motivo da Revisão de Aprovação pela
pela ANEEL
ANEEL
Resolução nº ___/_____
0 Emissão para Audiência Pública xx / xx /2007
xx / xx /2007
Documento Rev.: 0
Data: 08/11/2007
Procedimentos de Distribuição
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................................6
2 PERGUNTAS E RESPOSTAS.................................................................................................6
2.1 O que são os Procedimentos de Distribuição - PRODIST? ...................................................................... 6
2.2 Quem deve observar o PRODIST? ........................................................................................................... 6
2.3 Como se viabiliza o acesso aos sistemas de distribuição? ....................................................................... 7
2.4 É possível acessar a Rede Básica a partir de negociação com uma distribuidora? ................................. 7
2.5 Qual deve ser a estrutura de atendimento da distribuidora?..................................................................... 7
2.6 Como se processa a conexão de unidades consumidoras com carga instalada de até 50 kW? E acima
de 50 kW? .................................................................................................................................................. 7
2.7 Quais normas devem ser observadas para o acesso aos sistemas de distribuição?............................... 8
2.8 Quais são as etapas a serem seguidas para obtenção do acesso e os prazos envolvidos? ................... 8
2.9 Quais etapas devem ser cumpridas para o acesso, e quais contratos assinar? ...................................... 8
2.10 Como se define a tensão de conexão das instalações do acessante?..................................................... 9
2.11 Como são definidas as responsabilidades para a efetivação do acesso de instalações de unidades
consumidoras?........................................................................................................................................... 9
2.12 Como são definidas as responsabilidades para a efetivação do acesso de instalações de produtores de
energia, de agentes importadores ou exportadores de energia e de outras distribuidoras? .................. 11
2.13 Como o acessante pode conhecer dados e informações do planejamento da expansão do sistema de
distribuição que pretende acessar? ......................................................................................................... 12
2.14 Como são definidas as responsabilidades relativas à implantação do sistema de medição de unidades
consumidoras?......................................................................................................................................... 12
2.15 Como são definidas as responsabilidades relativas à manutenção do sistema de medição de unidades
consumidoras?......................................................................................................................................... 12
2.16 Quem se responsabiliza pela manutenção dos equipamentos de medição instalados nas unidades
consumidoras?......................................................................................................................................... 13
2.17 Como são definidas as responsabilidades relativas ao sistema de medição para faturamento - SMF de
unidades produtoras, agentes importadores ou exportadores de energia e outras distribuidoras? ....... 13
2.18 Quais os parâmetros considerados na qualidade do produto energia elétrica, e como se caracterizam?
................................................................................................................................................................. 13
2.19 Quais são os indicadores de continuidade do serviço de energia elétrica que permitem avaliar a
qualidade dos serviços prestados?.......................................................................................................... 14
2.20 Qual a penalidade aplicada em caso de violação dos limites coletivos e individuais de continuidade?. 15
2.21 Quais os prazos para execução das obras de responsabilidade da distribuidora? ................................ 15
2.22 Quais são os encargos de responsabilidade do acessante e da acessada?.......................................... 16
Procedimentos de Distribuição
1 INTRODUÇÃO
São apresentados os conceitos básicos relativos ao processo de acesso aos sistemas de distribuição
componentes do sistema elétrico nacional, consolidados nos Procedimentos de Distribuição –
PRODIST.
Inicialmente é apresentado item estruturado na forma de perguntas e respostas que, de uma forma
geral, abrange as principais questões levantadas pelos acessantes, orientando para os
procedimentos a serem adotados para a consolidação do acesso aos sistemas de distribuição, a
partir do Ambiente de Contratação Regulado – ACR e do Ambiente de Contratação Livre – ACL.
Na parte final da Cartilha encontra-se um breve glossário com os termos mais utilizados no
documento, sendo que um glossário mais abrangente é disponibilizado no Módulo 1 do PRODIST.
Para maiores detalhes sobre o conteúdo desta Cartilha, deve-se observar o disposto nos oito
módulos do PRODIST.
2 PERGUNTAS E RESPOSTAS
O PRODIST é composto por oito módulos: Introdução (Módulo 1), Planejamento da Expansão do
Sistema de Distribuição (Módulo 2), Acesso aos Sistemas de Distribuição (Módulo 3), Procedimentos
Operativos do Sistema de Distribuição (Módulo 4), Sistemas de Medição (Módulo 5), Informações
Requeridas e Obrigações (Módulo 6), Perdas Técnicas Regulatórias (Módulo 7) e Qualidade da
Energia Elétrica (Módulo 8).
Todos os acessantes que conectam suas instalações aos sistemas de distribuição, a saber:
a) consumidores de energia;
b) produtores de energia;
c) distribuidoras de energia;
O acesso aos sistemas de distribuição deve ser solicitado junto à distribuidora titular da concessão
da área geográfica em que se localizarem as instalações do acessante, celebrando-se os contratos
pertinentes.
2.4 É possível acessar a Rede Básica a partir de negociação com uma distribuidora?
Sim, em caso de unidade consumidora cujo porte ou requisito técnico sinalize conexão em tensão
superior a 138 kV, desde que o consumidor opte pela intervenção da distribuidora local.
Entende-se por estrutura adequada aquela que, além de aspectos vinculados à qualidade do
atendimento, possibilite que o acessante seja atendido em todos os seus pleitos, sem que, para
tanto, tenha que se deslocar do município onde reside.
2.6 Como se processa a conexão de unidades consumidoras com carga instalada de até 50
kW? E acima de 50 kW?
A conexão de unidades consumidoras, com carga instalada de até 50 kW, deve ocorrer sem ônus
para o acessante. Após a solicitação de acesso, a distribuidora tem o prazo de 30 (trinta) dias para
apresentar o orçamento das obras e o prazo previsto para o atendimento. Este prazo pode ser
antecipado se o acessante realizar as obras com recursos próprios.
Para a conexão de unidades consumidoras com carga instalada superior a 50 kW, incluindo os
aumentos de carga, , seja no ambiente regulado ou livre, a participação financeira do consumidor
será a diferença positiva entre o custo total da obra e o Encargo de Responsabilidade da
Distribuidora, conforme regulamentação específica da ANEEL.
Quando o acessante optar por executar as obras com recursos próprios como alternativa de
antecipação do prazo de atendimento, a distribuidora deve restituí-lo do investimento realizado com
base no orçamento a ele apresentado, conforme a regulamentação vigente. O acessante tem o prazo
de 30 (trinta) dias, após receber o orçamento da acessada, para optar pela forma de execução das
obras.
Procedimentos de Distribuição
2.7 Quais normas devem ser observadas para o acesso aos sistemas de distribuição?
2.8 Quais são as etapas a serem seguidas para obtenção do acesso e os prazos envolvidos?
São 4 (quatro) as etapas a serem observadas: consulta de acesso, informação de acesso, solicitação
de acesso e parecer de acesso.
A consulta de acesso deve ser formulada pelo acessante à acessada, com o objetivo de obter
informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso.
A solicitação de acesso é o requerimento formulado pelo acessante que, uma vez entregue à
acessada, implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo.
Os consumidores cujas unidades consumidoras sejam classificadas no grupo B poderão optar pela
solicitação de acesso por meio de centrais de atendimento telefônico ou Internet.
Para acessantes cujo MUSD seja igual ou superior a 3 MW, a solicitação de acesso, quando
permanente ou sazonal, deve ser formalizada com antecedência mínima de 12 (doze) meses da data
de entrada em operação do empreendimento.
O parecer de acesso é um documento formal obrigatório apresentado pela acessada onde são
informados as condições de acesso e os requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações
do acessante, com os prazos associados.
a) até 30 (trinta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, quando não houver
necessidade de execução de obras no sistema de distribuição acessado ou se tratar de atendimento
pelo plano de universalização de energia elétrica;
b) até 120 (cento e vinte) dias após o recebimento da solicitação de acesso, quando houver
necessidade de execução de obras de reforço e de ampliação ou estudos adicionais no sistema de
distribuição acessado;
2.9 Quais etapas devem ser cumpridas para o acesso, e quais contratos assinar?
Procedimentos de Distribuição
O quadro a seguir sintetiza as etapas necessárias ao acesso aos sistemas de distribuição, para cada
acessante, individualmente, indicando os contratos a serem celebrados entre as partes:
Compete à distribuidora acessada, com base no MUSD requerido ou injetado, ou por meio de estudo
específico, estabelecer e informar ao acessante a tensão de conexão de suas instalações,
considerando:
A distribuidora pode estabelecer uma tensão de conexão sem observar os limites anteriores quando
as instalações do acessante incluírem-se em um dos casos previstos no Módulo 3.
O acessante pode optar por uma tensão de conexão diferente da inicialmente estabelecida, desde
que, havendo viabilidade técnica, assuma os investimentos adicionais necessários à conexão no
nível de tensão pretendido.
A unidade produtora com potência até 150 kW pode ser conectada ao sistema de distribuição de BT,
desde que preservadas a confiabilidade e a segurança operativa do mesmo.
a) formular a consulta de acesso, quando for o caso, ou a solicitação de acesso junto à acessada;
Procedimentos de Distribuição
c) executar as obras civis e a montagem eletromecânica das instalações de conexão até o ponto
de conexão, exclusive;
f) assinar os contratos pertinentes ao acesso, sendo que o CCD, o CUSD e devem ser celebrados
no prazo máximo de 90 (noventa) dias após a emissão do Parecer de Acesso.
• até 30 (trinta) dias após o recebimento da solicitação de acesso, quando não houver
necessidade de execução de obras no sistema de distribuição acessado ou se tratar de
atendimento pelo plano de universalização de energia elétrica;
• até 120 (cento e vinte) dias após o recebimento da solicitação de acesso, quando houver
necessidade de execução de obras de reforço e de ampliação ou estudos adicionais no
sistema de distribuição acessado;
b) disponibilizar suas normas e padrões técnicos em até 15 (quinze) dias, quando solicitados pelo
acessante;
d) dar início às obras no seu sistema de distribuição para possibilitar a conexão, a partir de
comunicação formal ao acessante, observado o disposto em regulamento específico da ANEEL.
a) formular a consulta de acesso, quando for o caso, e a solicitação de acesso junto à acessada;
Obs: quando o acesso indicar a necessidade de obras de reforço ou ampliação na Rede Básica, ou
nas DIT, devem ser observados os prazos definidos nos Procedimentos de Rede.
Os estudos dos casos de referência (critérios, dados e resultados), salvo aqueles de caráter contábil-
financeiro, devem ser disponibilizados aos interessados, quando solicitados, nas condições e
formatos descritos no Módulo 6 do PRODIST, no todo ou em parte, conforme a necessidade do
solicitante.
Os novos consumidores cujas unidades consumidoras conectarem suas instalações aos sistemas de
distribuição, e realizarem opção pelo Ambiente de Contração Livre – ACL, são responsáveis
financeiramente pela implantação do sistema de medição para faturamento.
Os consumidores cativos que migrarem para o ACL e que não possuam medidor principal e
transformadores de instrumentos adequados aos requisitos técnicos mínimos devem arcar com os
custos de implantação de novos equipamentos, incluído medidor de retaguarda e sistema de
comunicação de dados.
Os consumidores cativos que migrarem para o ACL e que já possuam medidor principal e
transformadores de instrumentos adequados aos requisitos técnicos mínimos devem realizar
ressarcimento à distribuidora acessada e arcar com os custos de implantação do medidor de
retaguarda e do sistema de comunicação de dados.
Com isso, os consumidores são responsáveis financeiramente apenas quando migram para o ACL.
Após a entrada em operação comercial no mercado livre, os consumidores não devem arcar com
custos de eventual substituição dos medidores e dos transformadores de instrumentos.
2.16 Quem se responsabiliza pela manutenção dos equipamentos de medição instalados nas
unidades consumidoras?
Para tensão em regime permanente são estabelecidos os limites adequados, precários e críticos
para os níveis de tensão em regime permanente (estado estacionário), os indicadores de qualidade,
os critérios de medição e registro, os prazos para regularização e de compensação ao consumidor,
caso os limites para o atendimento adequado não sejam obedecidos.
Procedimentos de Distribuição
O fator de potência é a razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos
quadrados das energias elétrica ativa e reativa, consumidas num mesmo período de tempo, sendo a
energia elétrica reativa a que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos
de um sistema de corrente alternada, ou por efeito de chaveamento, sem produzir trabalho, expressa
por quilovolt-ampére-reativo-hora (kVArh).
As distorções harmônicas são fenômenos associados com deformações nas formas de onda das
tensões e correntes em relação à onda senoidal da freqüência fundamental.
A flutuação de tensão é uma variação aleatória, repetitiva ou esporádica do valor eficaz da tensão.
A determinação da qualidade da tensão de um barramento do sistema de distribuição quanto à
flutuação de tensão tem por objetivo avaliar o incômodo provocado pelo efeito da cintilação luminosa
no consumidor final, que tenha seus pontos de iluminação alimentados em baixa tensão.
Variações de tensão de curta duração são desvios significativos no valor eficaz da tensão em
curtos intervalos de tempo.
2.19 Quais são os indicadores de continuidade do serviço de energia elétrica que permitem
avaliar a qualidade dos serviços prestados?
a) DEC – duração equivalente de interrupção por unidade consumidora, que indica o intervalo de
tempo, em média, em que ocorreu descontinuidade da prestação de serviço em cada unidade
consumidora do conjunto considerado, no período de observação [horas];
Procedimentos de Distribuição
b) FEC – freqüência equivalente de interrupção por unidade consumidora, que indica o número de
vezes, em média, em que ocorreu descontinuidade da prestação de serviço em cada unidade
consumidora do conjunto considerado, no período de observação [número];
Para estes indicadores são pactuadas metas com a ANEEL, a serem cumpridas pelas distribuidoras.
2.20 Qual a penalidade aplicada em caso de violação dos limites coletivos e individuais de
continuidade?
Até dezembro de 2008 a violação dos limites de DEC e FEC nos períodos pré-definidos de apuração,
implicará em pagamento de multa pela distribuidora à ANEEL, conforme regulamentação vigente.
Para os acessantes que celebrem CCD e CUSD com a distribuidora, as penalidades associadas à
violação dos padrões de continuidade DIC, FIC e DMIC devem ser estabelecidas nos respectivos
contratos.
Caso ocorra violação dos padrões de continuidade DIC, FIC e DMIC nas instalações de
consumidores que celebrem contrato de adesão ou de fornecimento, haverá compensação financeira
pela distribuidora, conforme estabelecido no PRODIST, cujo valor será creditado na fatura de energia
elétrica subseqüente à apuração.
Os prazos para início e conclusão de obras em AT, bem como para a efetivação da conexão, devem
ser estabelecidos de comum acordo pelas partes. Os prazos estabelecidos ou pactuados para início
e conclusão das obras de responsabilidade da distribuidora devem ser suspensos, voltando a fluir
após removido o impedimento, quando:
• cumpridas todas as exigências legais, não for obtida licença, autorização ou aprovação de
autoridade competente;
• não for conseguida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução das
obras;
• casos fortuitos e de força maior gerarem qualquer interferência.
Caso o acessante contrate a própria distribuidora para o projeto e execução das instalações de
conexão, o pagamento por este serviço será realizado via encargos de conexão, que serão
livremente negociados entre as partes e deverão cobrir os custos com projeto, construção,
equipamentos e medição.
Caso o acessante contrate terceiro legalmente habilitado para realização do projeto e execução das
instalações de conexão, não haverá cobrança de encargos de conexão.
Não haverá cobrança de encargos de conexão para as atividades de operação e manutenção das
instalações do ponto de conexão.
Por livre escolha do usuário, a distribuidora poderá ser contratada para realizar a manutenção nos
ativos de uso exclusivo, sendo neste caso, de livre negociação entre as partes as condições gerais
de prestação deste serviço e os valores cobrados.
Quando a unidade consumidora pertencente ao mercado cativo optar por adquirir energia no
mercado livre ou incentivado, eventuais alterações no ponto de conexão deverão ser pagas pelo
acessante, via encargos de conexão, e discriminados no CCD. Se a opção do consumidor não
resultar em nenhuma alteração no ponto de conexão, o CCD deverá ser firmado com valor zero e
não haverá cobrança de encargos de conexão
a) Os valores da TUSD são publicados anualmente pela ANEEL e o MUSD associado às unidades
ou instalações é determinado pelo maior valor entre o contratado e o apurado por medição;
c) O montante de uso contratado pelos produtores de energia é determinado pela potência injetada
no sistema de distribuição, obtida da potência nominal instalada menos a potência destinada ao
uso próprio.
3 CONCEITOS BÁSICOS
3.1 Acessada
Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o acessante conecta suas instalações.
3.2 Acessante
Consumidor, produtor de energia, distribuidora, cooperativa rural ou agente importador ou exportador
de energia que conecta suas instalações ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou
associados.
3.3 Acesso
Disponibilização do sistema elétrico de distribuição para a conexão do consumidor, produtor de
energia, distribuidora, cooperativa de eletrificação rural ou agente importador ou exportador de
energia, individualmente ou associados, mediante o ressarcimento dos custos de conexão e de uso.
3.4 Agente
Cada uma das partes envolvidas em produção, transporte, comercialização, consumo, importação e
exportação de energia elétrica.
3.6 Ampliação
Obras ou instalações que repercutem de forma sistêmica, como uma nova linha de distribuição, de
transmissão ou uma nova subestação.
3.7 Autoprodutor
Pessoa física ou jurídica que recebe concessão ou autorização para produzir energia elétrica
destinada ao seu uso exclusivo, podendo, mediante autorização da ANEEL, comercializar seus
excedentes de energia. A concessão ou autorização outorgada pode compreender instalações de
interesse restrito.
3.9 Autorização
Ato emitido pelo poder concedente para as seguintes situações:
c) importação e/ou exportação de energia, bem como a implantação dos respectivos sistemas de
distribuição ou transmissão associados.
3.12 Cogerador
Planta industrial com base no processo de cogeração de energia, visando o aumento da eficiência na
utilização do energético considerado. Constitui-se na forma de autoprodutor ou de produtor
independente de energia elétrica.
3.17 Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicita à
distribuidora ou à comercializadora o fornecimento de energia elétrica e assume a responsabilidade
pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da
ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de conexão, de uso ou de adesão,
conforme cada caso.
Procedimentos de Distribuição
3.30 Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico por parcela das
cargas instaladas em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
especificado.
3.34 Distribuidora
Pessoa jurídica titular de concessão ou permissão de distribuição para exploração e prestação dos
serviços públicos de distribuição de energia elétrica exclusivamente de forma regulada. O mesmo
que acessada.
3.38 Grupo A:
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão igual ou superior a 1
kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 1 kV a partir de sistema subterrâneo de distribuição e
faturadas neste grupo, caracterizado pela estruturação tarifária binômia e subdividido nos seguintes
subgrupos:
a) subgrupo A1 – tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
b) subgrupo A2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
c) subgrupo A3 – tensão de fornecimento de 69 kV;
d) subgrupo A3a – tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
e) subgrupo A4 – tensão de fornecimento de 1 kV a 25 kV;
f) subgrupo AS – tensão de fornecimento inferior a 1 kV, atendidas a partir de sistema
subterrâneo de distribuição e faturadas neste grupo em caráter opcional.
3.39 Grupo B:
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 1 kV, ou,
ainda, atendidas em tensão superior a 1 kV e faturadas neste grupo, caracterizado pela estruturação
tarifária monômia e subdividido nos seguintes subgrupos:
a) subgrupo B1 – residencial;
b) subgrupo B1 – residencial baixa renda;
c) subgrupo B2 – rural;
d) subgrupo B2 – cooperativa de eletrificação rural;
e) subgrupo B2 – serviço público de irrigação;
f) subgrupo B3 – demais classes;
g) subgrupo B4 – iluminação pública.
3.52 Permissionária
Empresa de direito privado à qual é facultada, pelo poder concedente, a execução de serviços de
interesse coletivo, ou uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições
estabelecidas pelo contrato.
3.65 Reconexão
Procedimento efetuado pela distribuidora com o objetivo de restabelecer a conexão à unidade
consumidora.
3.68 Reforço
Obras em instalações elétricas existentes que não possuem influência sistêmica. Em geral, o efeito
do reforço é pontual.
3.71 Subestação
Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os equipamentos, condutores
e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.
3.77 Transmissora
Pessoa jurídica titular de concessão ou permissão de transmissão para exploração e prestação dos
serviços públicos de transmissão de energia elétrica exclusivamente de forma regulada.