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Seção II

AUDITORIA EM
ARQUIVOS E
INFORMAÇÕES
ELETRÔNICAS E EM
ELEMENTOS
RELACIONADOS AO
PROCESSAMENTO DE
DADOS
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Ao longo dos anos, como se verifica, a legislação tributária passou a


alcançar as informações geradas através de processamento de dados e
armazenadas nas mais variadas mídias, sendo hoje, possível incluir estas
mídias como prova da acusação, relativamente à infração constatada em
arquivos eletrônicos apresentados ao Fisco, por qualquer das formas, desde
que não violados.

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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

1. Apresentação do tema

O uso de informações geradas e/ou armazenadas em sistemas eletrônicos de


processamento de dados é um dos mais significativos avanços tecnológicos do
final do Século XX.

As empresas geram seus documentos, armazenam e processam suas


informações a partir de sistemas desenvolvidos, pelos mais variados métodos, sob
a gerência dos mais diversos analistas, nas mais diversas linguagens de
programação, para atender a finalidades específicas. Ao agente do Fisco cabe
saber solicitar e usar informações eletrônicas armazenadas no estabelecimento e,
do bom uso destas informações, levantar as infrações praticadas, voluntárias ou
não.

Além das informações disponíveis nos diversos sistemas da Secretaria da


Fazenda, corporativos ou não, trataremos das informações armazenadas e
mantidas pelo contribuinte em seus sistemas de processamento de dados e
aquelas obtidas de outros órgãos, ainda que não fiscais.

Cabe destacar a relevância da necessidade de preparação do agente do Fisco, aí


compreendendo sua capacitação técnica para levantar dados armazenados neste
tipo de arquivo, proporcionando um ganho significativo de tempo e a conseqüente
elevação da eficácia da auditoria fiscal. Esta capacitação pode se resolver por
varias formas e por implantação de diversos cursos e treinamentos na área de
bancos de dados, mas não dispensa a compreensão perfeita da legislação
tributária relacionada ao estabelecimento sob fiscalização.

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2. Dados dos sistemas corporativos e não coorporativos, da


Secretaria da Fazenda

A Secretaria da Fazenda vem mantendo e administrando, ao longo dos anos, um


grande volume de dados, seja em sistemas coorporativos no Mainframe, em
ferramenta da IBM, seja em microcomputadores administrados pela rede Intranet,
gerenciados, principalmente, pelo Oracle.

Estes sistemas ora exercem a função de simples armazenagem de dados, ora a


de ferramenta de execução de tarefas, suportando também o armazém dos dados
delas resultantes.

Neste momento, diversos sistemas estão sendo trabalhados, seja pela redefinição
de tarefas, seja pela criação de novas ferramentas.

Nesta Seção, entre outras matérias, faremos uma vistoria nos principais sistemas
da Secretaria da Fazenda e procedemos a uma análise rápida sobre suas
funcionalidades e conteúdos.

2.1. Sistema Cadastro

A exigibilidade de manutenção do Cadastro Geral da Fazenda está disposta nos


Art. 92 a 100 do Decreto 24.569, de 31 de Dezembro de 1997. São obrigados a
inscreverem-se no Cadastro Geral da Fazenda todas as pessoas físicas ou
jurídicas definidas em lei como contribuintes do ICMS, devendo a inscrição ser
processada antes do início das atividades. No Art. 93 do mesmo decreto estão
identificados aqueles que, mesmo sendo contribuintes do ICMS, não são
obrigados ao cadastramento.

Ainda no Art. 442 fica facultada ao Estado a concessão de cadastramento a


contribuinte enquadrado, em Convênio ou Protocolo ICMS, como substituto
tributário, quando localizado em outra unidade da Federação. Não é essa
concessão que os torna contribuintes substitutos. Eles são substitutos tributários
por determinação da norma e por se enquadrarem nas condições estabelecidas
nestas normas. O cadastramento modifica para estes contribuintes a forma de
apuração e de recolhimento do imposto por eles retido. Este tema será apreciado
de forma ampla, quando apreciarmos a Subseção de Substituição Tributária.

O Art. 14 da Lei 12.670, de 27 de dezembro de 1996, identifica as pessoas físicas


e jurídicas definidas como contribuintes do ICMS. Nos parágrafos 1 ° e 2° deste
artigo são alinhadas dezesseis hipóteses de pessoas que são contribuintes do
ICMS. Resta-nos o zelo para não exigir o procedimento cadastral daqueles que
não estão sujeitos a estes regimes.

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O Sistema Cadastro está disponível a todos os agentes da Secretaria da Fazenda,


segundo os níveis de acesso de cada um, no Mainframe, acessível pelo aplicativo
Terminal.

Neste sistema estão informadas, ainda que não atualizadas em sua plenitude, os
dados cadastrais, informados no momento da inclusão do contribuinte no CGF e
possivelmente alterado, seja a pedido, seja de ofício. Encontramos ali informações
quanto ao corpo societário, quanto aos responsáveis pela escrita fiscal, e quanto à
atividade econômica.

Uma das informações muito sensíveis deste sistema é a classificação da Atividade


Econômica, CNAE fiscal. A má classificação de um contribuinte pode gerar os
mais diversos erros, tanto na cobrança de impostos, eventualmente, como
especificamente na seleção de contribuintes para o exercício da fiscalização.

A atualização cadastral deve ser também reclamada e exigida durante a


fiscalização, no tocante a modificações na sociedade, seu corpo societário, etc.
Atualmente, mudanças na sociedade registradas na Junta Comercial do Estado do
Ceará migram automaticamente para a base de dados do Sistema Cadastro,
quando o contribuinte é localizado em nosso território.

Uma atualização cadastral raramente informada à Sefaz pelo contribuinte é a


mudança de contador. Esta é de fundamental importância para o bom exercício da
ação fiscalizadora.

O cadastramento se dá por estabelecimento, de forma individual, e aí se faz


necessário compreender as pequenas diferenças entre estabelecimento, empresa
e grupo empresarial.

Por estabelecimento, compreenda-se cada unidade local de uma empresa, ou


uma firma individual.

Por empresa, entenda-se cada firma individual ou o conjunto de estabelecimentos


da propriedade de uma mesma sociedade, registradas na Secretaria da Receita
Federal, sob o mesmo registro de pessoa jurídica. Assim, a matriz e as filiais de
uma mesma empresa, além de terem a mesma razão social, têm a mesma matriz
do CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Por grupo empresaria, compreenda-se o conjunto de empresas cooperadas ou


coligadas, que de forma harmônica decidem trabalhar para obter um conjunto de
tarefas, no mínimo, integradas. O Sistema Cadastro resgata o conjunto de matriz e
filiais, mas não identifica coligadas ou cooperadas.

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2.2. Sistema Cometa

O Sistema de Controle de Mercadorias em Trânsito - COMETA, criado em 1985, e


gerido pela Célula de Informação e Controle, da CATRI, mantém a movimentação
de entrada e saída interestadual e internacional, por registro de nota fiscal, sendo
um grande instrumento de auxílio e informação no momento da execução da ação
fiscal e no atendimento de diversos processos específicos, como determina a
legislação.

O Sistema Cometa está disponível a todos os agentes da Secretaria da Fazenda,


segundo os níveis de acesso de cada um, no Mainframe, acessível pelo aplicativo
Terminal.

Suas rotinas não somente recebem o registro da nota fiscal, mas também
proporcionam ou facilitam a cobrança do imposto nas diversas modalidades, tanto
na entrada como na saída. São de enorme utilidade para o confronto de
informações apresentadas pelo contribuinte. Os documentos apresentados para a
digitação recebem selo fiscal de trânsito e são ordenados e arquivados, estando à
disposição dos agentes do Fisco no Arquivo Geral. São ainda de grande utilidade
no exercício da apreciação de alguns processos, a saber: ressarcimento, remessa
com fim específico de exportação, remessa de mercadorias para a Zona Franca
de Manaus, etc.

Devido à carência de instalações, o tempo de armazenamento dos documentos de


que trata o parágrafo anterior, limita-se a dois anos, todavia os dados estão
disponíveis no Sistema Cometa.

Ainda neste sistema ficam registradas, e à disposição dos agentes os


lançamentos de ICMS antecipado, diferencial de alíquotas, substituição tributária
retida na fonte ou lançado a crédito do contribuinte ou de seu transportador.

Neste mesmo patamar funciona o Sistema Fronteira Rápida, em que as


informações dos documentos fiscais saem do estabelecimento após serem
transmitidas para a Secretaria da Fazenda, em arquivo eletrônico, em mídia
criptografada. Estes documentos não são submetidos à análise de nossos
agentes.

2.3. Sistema Receita

Este sistema recepciona, entre outros dados, o recolhimento de tributos estaduais


por cada recolhimento, individualizando o pagamento, independentemente do tipo
de tributo ou de quem seja o pagador. O Sistema Receita está disponível a todos
os agentes da Secretaria da Fazenda, segundo os níveis de acesso de cada um,
no Mainframe, acessível pelo aplicativo Terminal.

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A entrada de informações neste sistema teve processamento relativamente ao


período em que se deu o recolhimento, a saber:
- Os recolhimentos efetuados até 31 de janeiro de 2000 - Os documentos
apresentados pelos bancos arrecadadores em meio papel eram
digitados por uma banca de digitadores, que incluíam as informações
constantes no documento no Sistema DAE. Em 31 de janeiro de 2000,
os dados disponíveis no Sistema Arrecada (do Serpro) foram
transportados para a base do Sistema Receita, tendo sido resgatados
os recolhimentos a partir de 1° de janeiro de 1995.
- Recolhimentos efetuados a partir de 1° de fevereiro de 2000, onde os
tributos recolhidos por meio de Documento de Arrecadação de Receitas
- DAE ingressam automaticamente no Sistema Receita, segundo as
informações constantes no Código de Barras, impresso no documento.
O documento emitido a partir de um sistema eletrônico de
processamento de dados da Secretaria da Fazenda gera um documento
com código de barras, no padrão FEBRABAN, no qual estão informados
os valores mínimos identificadores do contribuinte, do tributo pago, dos
valores que estão sendo recolhidos e de restrições ao pagamento. Os
sistemas de geração destes documentos estão disponíveis no Sistema
COPAF, para o serviço interno, no atendimento ao contribuinte,
podendo ainda ser emitido diretamente pelo contribuinte para alguns
tipos de receita pública.
- Os tributos recolhidos por meio de Guia Nacional de Recolhimentos de
Tributos Estaduais - GNRE, gerados pelo Sistema GNRE, desenvolvido
pela FISEPE, ingressam no Sistema Receita automaticamente segundo
as informações constantes do Código de Barras, gerado pelo
Sistema GNRE, nos respectivos documentos. Os tributos recolhidos por
meio de Guia Nacional de Recolhimentos de Tributos Estaduais -
GNRE, não gerados pelo Sistema GNRE, emitidas em meio papel por
não terem sido geradas com Código de Barras, ingressam no sistema
mediante digitação dos dados em uma rotina própria do Sistema.

Quando algum valor ingressa nos cofres do Tesouro, sem que se possa identificar
o tributo, esse valor fica em conta a classificar, não sendo, portanto informado no
Sistema Receita, e ficando esta informação à disposição da Contabilidade até que
possa ser ajustada.

A correção do conteúdo de qualquer campo destes registros poderá ser


processada de ofício ou a pedido, ficando este serviço a cargo da Célula de
Controle da Informação - CECOI. Fica ainda registrada neste sistema, a partir de
10 de fevereiro de 2000, a restituição do imposto pago indevidamente, no todo ou
parte, sendo esta informação vinculada ao identificador do documento de
arrecadação.

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O Sistema receita disponibiliza ainda para o agente uma rotina que localiza
documentos arrecadados, mesmo que ainda não recolhidos, no programa
RCP11200 1.1.2 - Cadastro de DAE On-line.

2.4. Sistema GIM12

O Sistema GIM está disponível a todos os agentes da Secretaria da Fazenda,


segundo os níveis de acesso de cada um, no Mainframe, acessível pelo aplicativo
Terminal.

O Sistema GIM recepciona as informações prestadas pelo contribuinte


enquadrado em regimes de recolhimento Normal e Empresa de Pequeno Porte, a
cada período, nos seguintes agrupamentos:
2.4.1. Entradas - Totalizadores de Valor Contábil, Base de Cálculo do
ICMS, ICMS aproveitado como Crédito, e Operações isentas, não
tributadas e outras, demonstrando por operações:
2.4.1.1. Entradas Internas;
2.4.1.2. Entradas Interestaduais;
2.4.1.3. Importações.
2.4.2. Saídas - Totalizadores de Valor Contábil, Base de Cálculo do
ICMS, ICMS debitado, e Operações isentas, não tributadas e outras,
demonstrado por operações:
2.4.2.1. Saídas Internas;
2.4.2.2. Saídas Interestaduais;
2.4.2.3. Exportações.
2.4.3. Informações complementares - Demonstração de Valor
Contábil, Base de Cálculo do ICMS, ICMS devido nas seguintes
operações:
2.4.3.1. Substituição tributária nas entradas interestaduais;
2.4.3.2. Substituição tributária nas entradas internas;
2.4.3.3. Substituição tributária nas saídas internas;
2.4.3.4. ICMS devido por antecipação nas entradas
interestaduais.
2.4.4. Apuração do imposto devido, onde estão as seguintes
informações:
2.4.4.1. Total do crédito aproveitado nas operações;
2.4.4.2. Outros créditos;
2.4.4.3. Estorno de débitos;
2.4.4.4. Total do débito lançado;
2.4.4.5. Outros débitos;
2.4.4.6. Estorno de créditos;
2.4.4.7. Saldo credor de período anterior;

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Atualmente, o Sistema GIM permite identificar a origem do material gerado, se disquete, entrega
pela Internet ou Dief. Neste último caso podemos solicitar o banco de dados de notas fiscais, e
quando for o caso, o de itens de nota fiscal.

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2.4.4.8. Saldo credor para o período seguinte;


2.4.4.9. Imposto a recolher.

A partir de 01/02/2004, a transmissão das informações devidas por contribuintes


usuários do Processamento Eletrônico de Dados – PED e geradores do SISIF
passou a ser feita automaticamente, a partir dos valores totalizados naquele
arquivo, ficando o contribuinte desobrigado da remessa da Gim.

A partir de 01/01/2005 a transmissão da GIM foi dispensada e a solução das


informações econômicas passou a ser tratada pela Declaração de Informações
Econômico-fiscais – DIEF, substituindo também o SISIF.

2.5. Sistema Rateio

O Sistema Rateio está disponível a todos os agentes da Secretaria da Fazenda,


segundo os níveis de acesso de cada um, no Mainframe, acessível pelo aplicativo
Terminal.

Este sistema dispõe de informações apresentadas anualmente, pelos


contribuintes:
- enquadrados em regime de recolhimento como Microempresa, a título
de GIAME / Guia Informativa Anual da Microempresa;
- enquadrados como Empresa de Pequeno Porte e Normal, a título de
GIEF - Guia Anual de Informações Econômico-Fiscais

Dispõe ainda da GIM consolidada e de informações que podem ser trabalhadas


pelo agente do Fisco para a averiguação de indício de irregularidades. Entre elas,
chamamos sua atenção para:
2.5.1. Total de operações de entrada e saída por unidade federada,
como respectivo tratamento tributário básico;
2.5.2. Total operações por Código Fiscal de Operações e Prestações
- CFOP;
2.5.3. Estoques iniciais e finais.

A partir de 1° de janeiro de 2005 a entrega da GIM pelo contribuinte passou a


ser exigida sob a forma de DIEF, mas este instrumento será objeto de estudo
de capítulo específico.

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2.6. Sistema SID

O Sistema SID está disponível a todos os agentes da Secretaria da Fazenda,


segundo os níveis de acesso de cada um, no Mainframe, acessível pelo aplicativo
Terminal.

Neste sistema ficam registrados os documentos autorizados para o contribuinte e


aqueles que foram por ele cancelados, informados na GIDEC - Guia Informativa
de Documentos Fiscais Emitidos ou Cancelados. De lá podemos resgatar
documentos vencidos e aqueles que foram declarados inidôneos, por ato da
autoridade competente, na forma da legislação específica.

Além dos processos informados nos diversos pontos de atendimento. Grande


parte dos dados procede do Sistema Gim, outra parte procede da prestação de
informações econômicas pelas microempresas, através da Guia de Informação e
Apuração da Microempresa – GIAME, e o restante, nas relações entre este
sistema e o Sistema de atendimento ao ECF, quando do tratamento de
Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF.

2.7. Sistema COPAF

O Sistema COPAF está disponível a todos os agentes da Secretaria da Fazenda,


segundo os níveis de acesso de cada um, no Mainframe, acessível pelo aplicativo
Terminal.

Este sistema dispõe de informações relativas a parcelamentos fiscais solicitados


pelo contribuinte com o respectivo andamento do mesmo, e a quitação de cada
parcela do débito declarado. Devemos nos preocupar em especial com denúncias
espontâneas, pois pode ocorrer declaração em valor inferior ao devido com o
intuito de fugir da ação fiscalizadora. Também precisamos apreciar os valores já
quitados, pertinentes ao período que vamos fiscalizar, para evitar o lançamento
em duplicidade do tributo.

Contém este aplicativo uma excelente ferramenta de geração de Documento de


Arrecadação. Nela são mantidas: a biblioteca de instrumentos para o cálculo de
atualização monetária, ao longo do tempo, e a Tabela de contribuintes não
inscritos no CGF, sejam pessoas físicas ou pessoas jurídicas não obrigadas à
inscrição.

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2.8. Sistema DÍVIDA

O Sistema DÍVIDA está disponível a todos os agentes da Secretaria da Fazenda,


segundo os níveis de acesso de cada um, no Mainframe, acessível pelo aplicativo
Terminal.

Este sistema dispõe do registro de débitos devidamente constituídos, seja por


declaração, seja por lançamento de ofício, seja por inadimplência de
parcelamentos fiscais ou por débitos resultantes de outros contratos cujo débito
não tem natureza tributária. Aberto um registro o Sistema identifica:
• Dados Cadastrais / Débito
• Dados Co-Responsaveis
• Saldo Devedor
• Pagamentos Efetuados
• Processos Judiciais
• Consulta de Fases
• Debito Atualizado para

2.9. Sistema de Controle da Substituição Tributária – SCS

Este sistema dispõe de informações gerenciais necessárias ao controle e


monitoramento do contribuinte substituto tributário, localizado em outras unidades
da Federação.

O sistema funciona em combinação do Clipper e VB e está disponível a partir do


Servidor instalado na Célula de Produção - CEPRO e os dados recebidos se
encontram em Oracle e em dBase.

O aplicativo funciona em um Servidor da Célula de Gestão de Substituição


Tributária e é mantido por rotinas bat, que atualizam os dados da Giast, do
Cometa, e do Receita.

O acesso de pessoas ao serviço deve ser previamente autorizado. O grande feito


deste sistema é a base de dados da GIAST - Guia Nacional de Apuração do ICMS
Substituição Tributária. Esta guia é apresentada periodicamente pelos
contribuintes substitutos na forma do Ajuste Sinief 8/99.

Atualmente, está sendo desenvolvida uma versão deste sistema para operar em
Oracle na base da Intranet, que venha a tornar as informações disponíveis aos
agentes da Sefaz, em geral.

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2.10. Sistema SECF

Atualmente está sendo desenvolvido uma versão deste sistema para operar em
Oracle na base da Intranet. Este sistema identifica os usuários de Equipamento
Emissor de Cupom Fiscal e cada equipamento que este contribuinte possui.
Acompanha também as intervenções técnicas processadas por qualquer dos
agentes para este fim autorizados.

2.11. Sistema Tecwin

Revista eletrônica da Aduaneiras, atualizável diariamente por download das


informações na base do Servidor Nstarg01 /recursos. Este sistema contém, além
de um grande conjunto de informações, a classificação das mercadorias na NCM -
Nomenclatura Comum do Mercosul - para todos os produtos disponíveis no
mercado.

Outra informação de grande utilidade disponível neste sistema é a tabela de taxas


de câmbio para as mais diversas moedas dos mais variados países.

2.12. Sistema Processos Judiciais13

A Assessoria de Desenvolvimento Institucional mantém um sistema que


acompanha os Processos Judiciais e Atos Administrativos, em sua área de
negócio. Tratando-se de processos judiciais, para fins de fiscalização, é de nosso
vital interesse saber:

i. De forma específica, aos diversos setores, serviços e sistemas


de execução e fiscalização, quando a medida judicial interposta:
1. suspenda ou possa vir a suspender a exigibilidade do Crédito
Tributário de qualquer natureza, defira o momento de sua
exigibilidade ou venha a extingui-lo;
2. modifique a forma de cobrança disposta para determinado regime
de tributação, alterando a composição de sua base de cálculo,
suas alíquotas ou modificando seu campo de incidência;
3. retire ou inclua bens e serviços a um campo de incidência
específico;
4. imponha a liberação de mercadoria retida ou apreendida, ou
impeça ao agente do Fisco de proceder a retenção;
5. imponha a execução de procedimento administrativo de natureza
cadastral, quando este tiver sido recusado ou indeferido pelo

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Nova ferramenta está sendo desenvolvida para a manutenção e divulgação dos dados via
Intrane, em base Oracle, facilitando a operacionalidade das determinações judiciais, em qualquer
parte instância aconteçam.

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agente do Fisco, na estrita observação das normas, e ainda em


decorrência de mora no atendimento, que venha a prejudicar ao
requerente;
6. imponha a execução de outros procedimentos administrativos, a
requerimento do contribuinte, quando o indeferimento do agente
do Fisco se deve a estrita observação das normas específicas, e
ainda quando em decorrência de mora no atendimento, que
venha a prejudicar ao requerente;
7. impeça ou venha a restringir as atividades do agente do Fisco no
curso de diligências de qualquer natureza ou no exercício da
fiscalização de estabelecimentos, ou modifique os efeitos dos
atos nelas já praticados.

Apesar atual da carência de informações a este


respeito, dispomos do serviço de consultas ao
andamento do processo no Site do Tribunal de
Justiça do Ceará, http://www.tj.ce.gov.br/, onde
temos acesso a algumas informações úteis porém
não satisfazem plenamente às nossas
necessidades.

Figura 0001 – Consulta de Processo no Site do Tribunal de Justiça do Ceará

2.13 Siscodi

Um grande conjunto de dados com um volume significativo de informações e estas


não trabalhadas por nossos agentes, nos diversos órgãos locais, em face ao
pouco conhecimento que se tem sobre a matéria, ou a outros elementos de pouca
relevância, temos vários dados relacionados às operações promovidas por nossos
importadores. Ali estão, registradas por Declaração de importação e respectivas
Adições, entre outras operações, independentemente do canal de conferencia e
da modalidade de despacho.

As informações em foco são transmitidas, pela Secretaria da Receita Federal, em


pequenos intervalos de tempo, a partir do registro das operações de importação
no Siscomex Importação. Esta informações são mantidas em aplicativos Access
em Servidor do CESUT, mas podem ser enviadas ao agente do Fisco, a partir de
requerimento de sua parte,

Na Declaração de Importação são recebidos os seguintes campos:

- Tipo_Registro

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- Num_Declaração
- Num_Retificação
- Cod_URF_Despacho
- Cod_Rec_Alfandegado
- Tipo_Importador
- Num_Importador
- Num_Consignatario
- Cod_Pais
- Nome_Importador
- UF_Despacho
- UF_Importador
- UF_Credito
- Dt_Desembaraço
- Vlr_Total
- Peso_Liq_Total
- Tx_Siscomex
- Tx_Cambio
- UF_Consignatario
- Mod_Despacho
- Qtd_Adições
- Num_Conhecimento
- Num_Conhecimento_Máster
- Tipo_Conhecimento
- Vlr_Pago_II
- Vlr_Pago_IPI
- Vlr_Pago_CIDE
- Vlr_Pago_Antidumping
- Vlr_Pago_PIS
- Vlr_Pago_COFINS
- Vlr_Multas
- Pais_Procedência
- CNPJ_Adquirente
- Nome_Arquivo
- Data_Arquivo

Na Declaração de Importação são recebidos os seguintes campos:

- Tipo_Registro
- Num_Declaração
- Num_Adição
- Cod_Mercadoria
- Vlr_BaseCalculo
- Vlr_Imp_Recolher
- Vlr_IPI_Recolher
- UF_Despacho
- UF_Importador

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- UF_Credito
- Peso_Liq
- Desp_Aduana
- Aliq_ICMS
- Aliq_PIS
- Vlr_PIS_Calç
- Vlr_PIS_Dev
- Vlr_PIS_Rec
- Alq_COFINS
- Vlr_COFINS_Calç
- Vlr_COFINS_Dev
- Vlr_COFINS_REC
- Regime_Trib_II
- Fund_Legal_II
- Vlr_Calc_II
- Vlr_Dev_II
- Aliq_Efetiva_II
- Beneficio_IPI
- Vlr_Calc_IPI
- Vlr_Dev_IPI
- Aliq_Efetiva_IPI
- Vlr_Dumping_Calç
- Vlr_Dumping_Dev
- Vlr_Dumping_Rec
- Ato_Drawback
- Num_Doc_Vinc_01
- Tipo_Doc_Vinc_01
- Num_Doc_Vinc_02
- Tipo_Doc_Vinc_02
- Num_Doc_Vinc_03
- Tipo_Doc_Vinc_03
- Num_Doc_Vinc_04
- Tipo_Doc_Vinc_04
- Num_Doc_Vinc_05
- Tipo_Doc_Vinc_05
- Num_Doc_Vinc_06
- Tipo_Doc_Vinc_06
- Num_Doc_Vinc_07
- Tipo_Doc_Vinc_07
- Num_Doc_Vinc_08
- Tipo_Doc_Vinc_08
- Num_Doc_Vinc_09
- Tipo_Doc_Vinc_09
- Num_Doc_Vinc_10
- Tipo_Doc_Vinc_10
- Pais_Origem

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- Pais_Procedência
- Pais_Aquisição
- Aliq_Reduzida_II
- Percentual_Red_II
- Nome_Arquivo
- Data_Arquivo

3. Análise sugerida

A partir das informações disponíveis nos diversos Sistemas desta Secretaria,


chamamos sua atenção para a execução dos passos 3 a 5, observando,
entretanto, que o exercício destes passos é apenas indicativo da infração,
devendo a mesma ser materializada e comprovada com a apreciação dos
documentos no estabelecimento.

Passo 003 - Verificar o cumprimento de obrigações acessórias, por parte do


contribuinte localizado em nosso território, relacionadas ao cadastramento e sua
atualização. Passo obrigatório. Este passo identifica diversas infrações
relacionadas à matéria cadastral e o cumprimento de obrigações acessórias.

Passo 004 - Verificar as informações devidas pelo estabelecimento a


qualquer título e sua falta ou omissão. Passo obrigatório. Este passo
identifica diversas infrações relacionadas a informações de apuração
prestadas pelo contribuinte, sua omissão e sua integridade.

Passo 005 - Verificar as informações apresentadas pelo estabelecimento a


qualquer título, e criticar as inconsistências encontradas entre as mesmas e
sua documentação, lançar o crédito tributário delas decorrente. Passo
obrigatório. Este passo identifica diversas infrações relacionadas à apuração
de informações prestadas pelo contribuinte e sua integridade.

A boa consecução destes passos pode lhe ajudar a resgatar as infrações:


i. Faltar o estabelecimento com seu cadastramento, na condição de
contribuinte, quando obrigado a este procedimento.
ii. Manter mercadoria em situação irregular, posto ter sido recebida
antes do cadastrado no CGF.
iii. Faltar o estabelecimento com a comunicação ao Fisco de alteração
cadastral já devidamente processada junto aos órgãos competentes.
iv. Faltar o estabelecimento com a comunicação ao Fisco de alteração
cadastral ainda não processada junto aos órgãos competentes.
v. Faltar o contribuinte com a implementação dos meios exigidos para a
emissão de documentos por sistemas de processamento de dados,
quando deles for exigido.
vi. Deixar o contribuinte de guardar os dados e respectivos documentos,
pelo período determinado na legislação específica, quando usuário

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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

de processamento eletrônico de dados.


vii. Não dispor o estabelecimento das informações técnicas necessárias,
quando estas forem requeridas.
viii. Não dispor o responsável pelo processamento eletrônico de dados,
das informações técnicas necessárias, quando estas forem
requeridas.

ix. Faltar o estabelecimento com a comunicação da implementação dos


meios utilizáveis para a emissão de documentos e livros fiscais por
sistemas de processamento eletrônico de dados.
x. Faltar o responsável pelo processamento eletrônico de dados com a
comunicação da implementação dos meios utilizáveis para a
escrituração de livros fiscais por sistemas de processamento
eletrônico de dados.
xi. Faltar o estabelecimento com a comunicação de modificação
contratual na relação de tomada de serviço de processamento de
dados.
xii. Faltar o responsável pelo processamento eletrônico de dados com
comunicação de modificação contratual na relação de prestação de
serviço com profissional ou escritório de contabilidade.
xiii. Manter o estabelecimento identificação inadequada, de forma
voluntária, da Classificação de Atividade Econômica principal.
xiv. Faltar o estabelecimento com a entrega exigida pelo Fisco da GIM -
Guia de Informação e Apuração do ICMS.
xv. Faltar o estabelecimento com a entrega exigida pelo Fisco da GIEF -
Guia Anual de Informações Econômico-fiscais.
xvi. Faltar o estabelecimento com a entrega exigida pelo Fisco da GIDEC
- Guia Informativa de Documentos Fiscais Emitidos ou Cancelados.
xvii. Faltar o estabelecimento com a entrega exigida pelo Fisco da DIV -
Documento Informativo de Vendas.
xviii. Faltar o estabelecimento com a entrega exigida pelo Fisco da DIDF -
Declaração de Impressão de Documentos Fiscais.
xix. Faltar o estabelecimento com a entrega exigida pelo Fisco da
DAICMS - Documento de Apuração do ICMS.
xx. Faltar o estabelecimento com a entrega exigida pelo Fisco da
Relação de Estoques.
xxi. Faltar o estabelecimento com a entrega exigida pelo Fisco da GIAME
- Guia Informativa Anual da Microempresa.
xxii. Faltar o estabelecimento com a entrega exigida pelo Fisco da GIAST
- Guia de Apuração da Substituição Tributária.
xxiii. Apresentar o estabelecimento, GIM - Guia de Informação e Apuração
do ICMS, com erro ou vício irreformável, contendo informações
impróprias ou em desacordo com a legislação específica.
xxiv. Apresentar o estabelecimento, GIEF - Guia Anual de Informações
Econômico-Fiscais, com erro ou vício irreformável, contendo
informações impróprias ou em desacordo com a legislação

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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

específica.
xxv. Apresentar o estabelecimento, GIDEC - Guia Informativa de
Documentos Fiscais Emitidos ou Cancelados, com erro ou vício
irreformável, contendo informações impróprias ou em desacordo com
a legislação específica.
xxvi. Apresentar o estabelecimento, DIV - Documento Informativo de
Vendas, com erro ou vício irreformável, contendo informações
impróprias ou em desacordo com a legislação específica.
xxvii. Apresentar o estabelecimento, DIDF - Declaração de Impressão de
Documentos Fiscais, com erro ou vício irreformável, contendo
informações impróprias ou em desacordo com a legislação
específica.
xxviii. Apresentar o estabelecimento, DAICMS - Documento de Apuração
do ICMS, com erro ou vício irreformável, contendo informações
impróprias ou em desacordo com a legislação específica.
xxix. Apresentar o estabelecimento, Relação de Estoques, com erro ou
vício irreformável, contendo informações impróprias ou em
desacordo com a legislação específica.
xxx. Apresentar o estabelecimento, GIAME - Guia Informativa Anual da
Microempresa, com erro ou vício irreformável, contendo informações
impróprias ou em desacordo com a legislação específica.
xxxi. Apresentar o estabelecimento, GIAST - Guia de Apuração da
Substituição Tributária, com erro ou vício irreformável, contendo
informações impróprias ou em desacordo com a legislação
específica.
xxxii. Faltar o estabelecimento adquirente em entradas interestaduais, com
o recolhimento do imposto devido por substituição tributária, lançado
a seu crédito.
xxxiii. Faltar o estabelecimento adquirente em entradas interestaduais, com
o recolhimento do imposto devido por antecipação tributária, lançado
a seu crédito.
xxxiv. Faltar o estabelecimento adquirente em entradas interestaduais, com
o recolhimento do imposto devido por diferencial de alíquotas,
lançado a seu crédito.
xxxv. Faltar o estabelecimento transportador com o recolhimento do
imposto devido por substituição tributária, lançado a seu crédito.
xxxvi. Faltar o estabelecimento transportador com o recolhimento do
imposto devido por antecipação tributária, lançado a seu crédito.
xxxvii. Faltar o estabelecimento transportador com o recolhimento do
imposto devido por diferencial de alíquotas, lançado a seu crédito.
xxxviii. Faltar o estabelecimento com o recolhimento do ICMS diferido,
quando constatado o encerramento desta fase.
xxxix. Aproveitar o crédito relativo ao ICMS devido por
antecipação tributária, antes de seu pagamento.

xl. Aproveitar o crédito relativo ao ICMS devido por antecipação

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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

tributária, sem que tenha se verificado o seu pagamento.


xli. Aproveitar o crédito indevido do ICMS por tratar-se de operação
sujeita à substituição tributária.
xlii. Deixar o estabelecimento de devolver documentos vencidos.
xliii. Emitir documentos após o vencimento da AIDF.
xliv. Faltar o estabelecimento com o recolhimento do imposto, decorrente
de erro na apuração, na transcrição de valores ou na transposição de
saldos.

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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

3. O Processamento de Dados no Estabelecimento

Desde o surgimento dos meios eletrônicos, o contribuinte teve a liberdade de


utilizar os mais diversos sistemas para a emissão de seus documentos e o
armazenamento de seus dados. A obrigações acessórias relacionadas a esta
matéria são:
 Pedido de Uso de Sistema Eletrônico de Processamento de Dados;
 Manutenção da Documentação Técnica;
 Obrigatoriedade da guarda da memória eletrônica pelo período decadencial;
 Remessa periódica das informações fiscais de determinada natureza em
meio eletrônico.

Uma significava modificação foi trazida a esta sistemática pelo Art. 3o da Lei
13.082, de 23 de dezembro de 2000. Esta mudança obriga a todos os
contribuintes enquadrados no Regime de Recolhimento Normal a utilizarem
sistema eletrônico de processamento de dados para a emissão de seus
documentos. Dessa forma, o contribuinte por ela alcançado deixou de ter a
liberdade de emitir documentos por este meio, passando a ser obrigado a fazê-lo.
Por interessante que nos pareça, a nova regra não modifica os procedimentos
citados acima, permanecendo o contribuinte obrigado a informar o uso deste
sistema, a manter a documentação, a guardar a memória eletrônica e a remeter
periodicamente informações fiscais ao Estado.

“Art. 3º Fica concedido crédito fiscal presumido no valor de até R$ 500,00


(quinhentos reais) aos contribuintes que estejam obrigados, nos termos do
Decreto nº 25.752, de 27 de janeiro de 2000, ao envio à SEFAZ de
informações fiscais em meio magnético, e que adquirirem o software
desenvolvido para essa finalidade.”

Outra característica interessante desta nova regra é a mudança na sistemática


anterior em que o contribuinte podia emitir documentos por meio de PED e não
gerar livros por este meio. Ora, se este contribuinte passa a ser obrigado a emitir
documentos, quanto mais os livros de que tratam os Incisos I a VI do Art. 285 do
Decreto 24.569, de 31 de julho de 1997.

Por sistema eletrônico de processamento de dados se compreenda qualquer meio


eletrônico para emitir documentos, fazer controles de Caixa, receber registros de
entradas, etc.

Estas ferramentas se distribuem em três grandes grupos a serem tratados nesta


seção:
• Usuários de PED, sistemas de Processamento Eletrônico de Dados;
• Usuários de Formulários de Segurança;
• Usuários de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal.

Ainda quanto ao estabelecimento que emita seus documentos ou escriture seus

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livros por meio de processamento eletrônico de dados precisamos observar o que


se segue:

3.1. Obrigatoriedade de guardar e apresentar informações em meio


eletrônico

Observação dos artigos 285, 289, 290, 308, 309 e 421 do Decreto 24.569/97:

"Art. 285. A emissão de documentos fiscais por sistema eletrônico de


processamento de dados, bem como a escrituração dos livros fiscais a
seguir enumerados, far-se-ão de acordo com as disposições deste Capítulo:
...
§ 1º O estabelecimento que emitir documentos fiscais ou escriturar livros
fiscais em equipamento que utilize ou tenha condição de utilizar arquivo
magnético, ou equivalente, ficará obrigado às exigências deste Capítulo,
inclusive de apresentar em meio de transferência eletrônico junto a SEFAZ,
os livros e demais documentos referidos neste artigo e na legislação
pertinente, relativos às suas obrigações acessórias".
"Art. 289. O estabelecimento que emitir, por sistema eletrônico de
processamento de dados, pelo menos um dos documentos fiscais a que se
refere o artigo 285, caput, estará obrigado a manter arquivo magnético com
registro fiscal dos documentos emitidos por qualquer meio, referente à
totalidade das operações de entradas e de saídas e das aquisições e
prestações realizadas no exercício de apuração:
I - por totais de documento fiscal e por item de mercadoria (classificação
fiscal), quando se tratar de nota fiscal, modelos 1 e 1-A;
II - por totais de documento fiscal, quando se tratar de:
a) Nota Fiscal de Serviços de Transporte, quando emitida por prestador de
serviços de transporte ferroviário de carga;
b) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas;
c) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas;
d) Conhecimento Aéreo;
e) Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, nas entradas;
f) Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação, nas aquisições;
III - por total diário, por equipamento, quando se tratar de Cupom Fiscal
ECF, PDV e de Máquina Registradora, nas saídas;
IV - por total diário, por espécie de documento fiscal, nos demais casos.
§ 1º O disposto neste artigo também se aplica aos documentos fiscais nele
mencionados, ainda que não emitidos por sistema eletrônico de
processamento de dados.
§ 2° O contribuinte do IPI deverá manter arquivadas , em meio magnético, as
informações a nível de item (classificação fiscal), conforme dispuser a
legislação específica deste imposto.
§ 3° Fica facultado às unidades da Federação estend er o arquivamento das
informações em meio magnético a nível de item (classificação fiscal) a
outros documentos fiscais".
"Art. 290. Ao estabelecimento que requerer autorização para emissão de
documento fiscal por sistema eletrônico de processamento de dados será
concedido o prazo de 6 (seis) meses, contado da data da autorização, para
adequar-se às exigências desta Seção, relativamente aos documentos que

53
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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

não forem emitidos pelo sistema".


"Art. 308. O contribuinte fornecerá ao Fisco, quando exigido, os documentos
e arquivo magnético de que trata este Capítulo, no prazo de 5 (cinco) dias
contados da data da exigência, sem prejuízo do acesso imediato às
instalações, equipamentos e informações em meios magnéticos.
Parágrafo único. Por acesso imediato entende-se inclusive o fornecimento
dos recursos e informações necessárias para verificação ou extração de
quaisquer dados, tais como, senhas, manuais de aplicativos e sistemas
operacionais e formas de desbloqueio de áreas de disco".
"Art. 309. O contribuinte que escriturar livros fiscais por sistema eletrônico de
processamento de dados fornecerá ao Fisco, quando exigido, através de
emissão específica de formulário autônomo, os registros ainda não
impressos.
Parágrafo único. Não será inferior a 10 (dez) dias o prazo para o
cumprimento da exigência de que trata este artigo".
"Art. 421. Os livros e documentos fiscais e contábeis, inclusive gravados em
meio magnético, que serviram de base à escrituração, serão conservados
em ordem cronológica, salvo disposição em contrário, pelo prazo
decadencial do crédito tributário, para serem exibidos ao Fisco, quando
exigidos".

3.2. Apresentação de documentação do sistema

Os estabelecimentos usuários de PED têm a obrigação de apresentar a


documentação técnica14 dos sistemas utilizados para a emissão e/ou escrituração
de documentos fiscais, conforme estabelece o artigo 288 do DECRETO
24.569/97:

"Art. 288. O contribuinte usuário de sistema eletrônico de processamento de


dados deverá fornecer, quando solicitado, documentação minuciosa,
completa e atualizada do sistema, contendo descrição, gabarito de registro
(layout) dos arquivos, listagem dos programas e as alterações ocorridas no
período a que se refere o artigo 310".

3.3. Remessa de informações para outros Estados

Os estabelecimentos usuários de PED para emissão de documentos fiscais


devem remeter arquivos para outras unidades da federação conforme estabelece
os artigos 292 e 293 do DECRETO 24.569/97:

"Art. 292. O contribuinte remeterá às Secretarias de Fazenda, Economia,


Finanças ou Tributação das unidades da Federação destinatárias da
mercadoria ou bem, até o dia 15 (quinze) do primeiro mês de cada trimestre
civil, arquivo magnético, com registro, das operações interestaduais
efetuadas no trimestre anterior.
...

14
Quando da solicitação de dados em meio magnético de uma empresa, e, quando esta fornecer
arquivos no formato utilizado no seu próprio sistema, é obrigatório que esta apresente as
especificações técnicas necessárias para a leitura dos dados, incluindo layout de arquivos
magnéticos.

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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

§ 4°O arquivo ou listagem remetida a cada unidade da Federação restringir-


se-á aos destinatários nela localizados".
"Art. 293. Na hipótese de emissão por sistema eletrônico de processamento
de dados de Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas,
Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas e Conhecimento Aéreo,
o contribuinte, em substituição à via dos documentos de que trata este
Capítulo, remeterá às Secretarias de Fazenda, Economia, Finanças e
Tributação das unidades da Federação destinatárias da mercadoria, até o
dia 15 (quinze) do primeiro mês subseqüente a cada trimestre civil, arquivo
magnético das prestações interestaduais efetuadas no trimestre anterior".

3.4. Emissão de documentos fiscais por meio de processamento


eletrônico de dados

A emissão de documentos fiscais por meio de processamento eletrônico foi, desde


o ano de 1995, objeto de investida do Fisco. Naquele ano os estados celebraram o
Convênio ICMS 57/95, que exigia do contribuinte que adotava essa pratica a
geração e entrega de relatórios das operações praticadas. Este relatório era
emitido em papel e continha o detalhamento das operações.

Em 1999, com a celebração do Convênio ICMS 31/99, este relatório foi modificado
em seu conteúdo, e na forma de apresentação ao Estado. O que antes se fazia
em papel, passou a ser exigido em arquivo magnético, e de logo foram definidos
os registros necessários à composição destas informações. Outros convênios
foram lavrados para a modificação da estrutura deste material, ajustando um
campo, criando um novo registro, ou modificando regras de validação de um ou de
outro. A última versão tratada foi editada no Convênio ICMS 142/2002.

No ano de 2000, o Estado do Ceará, através da Lei 13.082/2000, em seu Art. 3°


modifica totalmente as regras de emissão de documentos por meio de
processamento eletrônico de dados de opcional para obrigatório. Este regramento
obriga a todos os contribuintes do CGF, cujo regime de pagamento seja normal, a
emitirem sues documentos por esse meio. A lei promulgada não revogou os
dispositivos dos Art. 285 e seguintes do Decreto 24.569/97; antes, alterou, de
forma plena, os seus efeitos. Principalmente no que diz respeito ao Art. 286. Este
artigo trata da formalização de pedido de uso e sua redação vem da época em
que o contribuinte não era obrigado a esse uso. Somos literalmente favoráveis à
imposição da citada lei, posto que a quase totalidade dos contribuintes por ela
alcançados já eram usuários destes, sistemas ainda que o uso destes não
estivesse formalizado.Quanto ao processo de pedido de uso, entendemos não
mais se tratar de pedido de uso e sim de comunicação da implementação das
medidas impostas pela citada lei.

Permanece o pedido de uso, na forma do citado artigo, quando se tratar de


contribuinte não obrigado ao uso, ou seja, contribuintes não enquadrados no
regime de recolhimento normal.

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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

3.5. Formulários de Segurança

Outro instrumento a ser considerado de grande importância na manipulação da


informação eletrônica para o Fisco é a emissão de documentos fiscais através de
formulário de segurança. A autorização deste procedimento se dá por meio da
concessão de regime especial, a requerimento do interessado, que apresente as
condições mínimas para tal. Os Art. 315 a 329 do Decreto 24.569/97 disciplinam a
matéria.

“Art. 315. A Secretaria da Fazenda poderá autorizar o contribuinte


denominado impressor autônomo, a realizar a impressão e emissão de
documentos fiscais, simultaneamente.”

O estabelecimento usuário de formulários de segurança deve ter o mesmo


tratamento fiscal daqueles que têm PED para emissão de documentos, conforme
o artigo 325 do Decreto 24.569/97.

“Art. 325”. Aplicam-se aos formulários de segurança previstos neste Capítulo


as regras relativas a formulários destinados à emissão de documentos
fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados, nos termos do
Capítulo anterior, quando cabíveis, com observância das disposições
seguintes:
I - podem ser utilizados por mais de um estabelecimento da mesma
empresa, situados na mesma unidade da Federação, desde que observada
a numeração seqüencial da estampilha fiscal;
II - o controle de utilização será exercido nos estabelecimentos do
encomendante e do usuário do formulário;
III - o seu uso poderá ser estendido a estabelecimento não relacionado na
correspondente autorização, deste que haja aprovação prévia pela
repartição fiscal a que estiver vinculado".

3.6. O uso de equipamento emissor de cupom fiscal

O uso de equipamentos para fins fiscais está disciplinado nos Art. 330 a 430 do
Decreto 24.569/97, parte deles já revogados15 e sem aplicabilidade, distribuídos
nos seguintes equipamentos:
- Máquina Registradora para fins fiscais, MR, Art. 330 a 354;
- Terminal Ponto de Venda, PDV, Art. 355 a 380;
- Equipamento Emissor de Cupom Fiscal, ECF, Art. 381 a 430.
“CONVÉNIO ECF 01/98
• Publicado no DOU de 26.02.98.
• Ratificação Nacional DOU de 13.03.98, peto Ato COTEPE-ICMS 04/98.

15
O uso de máquinas registradoras e terminais ponto de venda fica com utilização bastante
limitada com Convênio ECF 01/98, e o Convênio ICMS 116/04, de forma que a Secretaria da
Fazenda não mais autoriza estes equipamentos para fins fiscais.

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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

• Adesão de SP pelo Conv. ICMS 49/99, efeitos a partir de 17.08.99.


• Ver Conv. ICMS 55/00.
Autoriza os Estados que menciona e o Distrito Federal a conceder
crédito fiscal presumido do ICMS na aquisição de equipamento Emissor
de Cupom Fiscal (ECF), e dá outras providências.
O Ministro de Estado da Fazenda e os Secretários de Fazenda, Finanças
a
ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal, na 36 reunião
extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária, realizada em
Manaus, AM, no dia 18 de fevereiro de 1998, tendo em vista o disposto na Lei
Complementar n°24. de 7 de janeiro de 1975,
considerando a obrigatoriedade do uso de equipamento Emissor de Cupom
Fiscal (ECF) prevista nos arts. 61 a 63 da Lei n°9 .532, de 10 de dezembro de
1997;
considerando o interesse em amenizar os custos de aquisição destes
equipamentos;
considerando a necessidade em aumentar o controle fiscal das operações
de varejo;
considerando, ainda, o interesse em ver atendido o direito do cidadão ao
documento fiscal e a promoção da consciência tributária, resolvem celebrar o
seguinte
CONVÉNIO
Cláusula primeira - Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas,
Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa
Catarina, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal, autorizados a conceder
crédito fiscal presumido do ICMS, nos termos de suas respectivas
legislações, na aquisição de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECR^
que atenda aos requisitos definidos no Convénio ICMS 156/94. de 7 de
dezembro de 1994.
§ 1°O benefício de que trata esta cláusula está co ndicionado à concessão
de benefício ou subsídio financeiro pela União, de igual valor ao dado pela
unidade federada;
§ 2° O benefício previsto no caput desta cláusula somado ao benefício ou
subsídio da União, a que se refere o parágrafo anterior, será concedido a
estabelecimento com faturamento bruto anual de até R$720.000,00
(setecentos e vinte mil reais) e limitado a R$2.000,00 (dois mil reais) por
equipamento ECF e respectivos acessórios, observado os seguintes
percentuais:
I. até 50% (cinqüenta por cento), ao estabelecimento adquirente
com receita bruta anual até R$120.000,00 (cento e vinte mil
reais);
II. até 25% (vinte e cinco por cento), ao estabelecimento adquirente
com receita bruta anual acima de R$120.000,00 (cento e vinte mil
reais) até R$720.000,00 (setecentos e vinte mil reais).

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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

§ 3° Para efeito do benefício de que trata esta clá usula, deverá ser
considerado o somatório da receita bruta anual de todos os estabelecimentos
da mesma empresa situados no território de cada unidade federada.
Cláusula segunda - O crédito fiscal de que trata a cláusula anterior poderá
ser apropriado em até 24 (vinte e quatro) parcelas iguais, mensais e
sucessivas, a partir do período de apuração imediatamente posterior àquele
em que houver ocorrido o início da efetiva utilização do equipamento.
§ 1° Na hipótese de cessação de uso do equipamento em prazo inferior a dois
anos, a contar do início de sua utilização, o crédito fiscal deverá ser estornado
em até 100% do montante apropriado, nos termos que dispuser a legislação
da unidade da Federação, exceto por motivo de:
a) transferência do ECF a outro estabelecimento da mesma empresa,
situado na mesma unidade federada;
b) mudança de titularidade do estabelecimento, desde que haja a
continuidade da atividade comercial varejista ou de prestação de serviço, em
razão de:
1. fusão, cisão ou incorporação da empresa;
2. venda do estabelecimento ou do fundo de comércio.
§ 2° Na hipótese de utilização do equipamento em de sacordo com a
legislação tributária específica, o montante apropriado do crédito fiscal deverá
ser estornado integralmente, vedado o aproveitamento do valor do crédito
relativo às parcelas remanescentes.
Cláusula terceira - Para efeito do benefício de que trata a cláusula primeira
será observado o que segue:
I. entende-se, por valor de aquisição do ECF, o valor despendido na
aquisição do equipamento, incluídas as parcelas referentes a frete
e seguro correspondente ao transporte, e a critério de cada
unidade da Federação, acrescidos daqueles relativos entre os
seguintes acessórios, quando necessários ao funcionamento do
equipamento:
a) impressora matricial com kit de adaptação para o ECF
homologado pela COTEPE/ICMS nos termos do Convénio ICMS 156/94:
b) computador, usuário e servidor, com respectivos teclado, vídeo,
placa de rede e programa de sistema operacional;
c) leitor óptico de código de barras;
d) impressora de código de barras;
e) gaveta para dinheiro;
f) estabilizador de tensão;,
g) no break,
h) balança, desde que funcione acoplada ao ECF;
i) programa de interligação em rede e programa aplicativo do usuário;
j) leitor de cartão de crédito, desde que utilizado acoplado ao ECF;
II. no cálculo do montante a ser creditado, quando for o caso, o valor
dos acessórios de uso comum será rateado igualmente entre os
equipamentos adquiridos;
III. para a definição do valor que trata o inciso l, não serão
considerados os valores pagos a título de instalação ou preparação
da base para a montagem do equipamento.

58
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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Cláusula quarta - A critério de cada unidade federada, o benefício de que trata


este convênio poderá alcançar a aquisição de equipamento efetuada
mediante a sistemática de arrendamento mercantil (leasing), desde que
observadas as disposições contidas no Convênio ICMS 04/97. de 3 de
fevereiro de 1997.
Parágrafo único. Na hipótese de devolução do equipamento ao arrendante
aplicar-se-á a norma do § 1° da cláusula segunda. Cláusula quinta - O
eventual financiamento a estabelecimento que adquira equipamento, por
parte de entidades oficiais de crédito, não incompatibiliza a utilização do
crédito presumido ora disciplinado.
Cláusula sexta - O benefício de que trata este convénio será concedido até
31 de dezembro de 2000.
Parágrafo único. A empresa que não atender ao disposto na cláusula sexta
do Convénio ECF 001/98. de 18 fevereiro de 1998, não fará jus ao benefício
de que trata este convénio.
Cláusula sétima - Este convénio entra em vigor na data da publicação
de sua ratificação nacional.
Manaus, AM, 18 de fevereiro de 1998

Assim, resta-nos o ECF que além de ser um equipamento emissor de documentos


fiscais, o cupom fiscal, também se utiliza das ferramentas de processamento
eletrônico de dados para manipulação e armazenamento de seus dados. Em uma
sessão específica, faremos um estudo de toda a doutrina e de toda a
normatização que envolve a matéria. Nesta seção queremos apenas chamar sua
atenção para a compreensão no sentido de que o uso destes equipamentos é
também de iniciativa do contribuinte, cabendo ao Fisco regular a matéria.

3.7. Nota fiscal Eletrônica16


3.7.1 Objetivos da Nota Fiscal Eletrônica

O Projeto NF-e tem como objetivo a implantação de um modelo nacional de


documento fiscal eletrônico que venha substituir a sistemática atual de emissão do
documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital
do remetente, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e
permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações
comerciais pelo Fisco. A implantação da NF-e constitui grande avanço para
facilitar a vida do contribuinte e as atividades de fiscalização sobre operações e
prestações tributadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) e pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Num momento inicial,
a NF-e será emitida apenas por grandes contribuintes e substituirá os modelos,
em papel, tipo 1 e 1A.

16
O material tratado neste tópico foi copiado, na integra, do artigo disposto na Internet, na página
da receita federal que cuida da matéria.

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Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

3.7.2 Justificativas para Execução do Projeto

A busca pela integração e modernização da Administração Tributária relaciona-se


à forma federativa adotada pelo estado brasileiro. Neste contexto, a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios são dotados de autonomia política,
administrativa e financeira, estando suas atribuições, limitações e competências
previstas na Constituição Federal, que concede a cada esfera de governo a
competência de instituir e administrar os respectivos tributos.

A integração e cooperação entre administrações tributárias têm sido temas muito


debatidos em países federativos, especialmente naqueles que, como o Brasil,
possuem forte grau de descentralização fiscal. Nesses países, a autonomia
tributária tem gerado, tradicionalmente, multiplicidade de rotinas de trabalho,
burocracia, baixo grau de troca de informações e falta de compatibilidade entre os
dados econômico-fiscais dos contribuintes. Para os cidadãos, o Estado mostra-se
multifacetado, ineficiente e moroso. Para o governo, o controle apresenta-se difícil
porque falta a visão integrada das ações dos contribuintes. Para o País, o custo
público e privado do cumprimento das obrigações tributárias torna-se alto, criando
um claro empecilho ao investimento e geração de empregos.

Com o advento da sociedade da informação os agentes econômicos aumentaram


a sua mobilidade, exercendo ações em todo o território nacional e deixando de
estar restritos ao conceito de jurisdição territorial. Em decorrência, é comum que
empresas sejam contribuintes, simultaneamente, de diversos governos, em nível
federal, estadual ou municipal. A conseqüência direta deste modelo é que os bons
contribuintes acabam penalizados pela burocracia, pois têm que lidar com
procedimentos e normas diversos em cada unidade da federação ou município.

As administrações tributárias enfrentam o grande desafio de adaptarem-se aos


processos de globalização e de digitalização do comércio e das transações entre
contribuintes. Os volumes de transações efetuadas e os montantes de recursos
movimentados crescem num ritmo intenso e, na mesma proporção, aumentam os
custos inerentes à necessidade do Estado de detectar e prevenir a evasão
tributária.

No que se refere às administrações tributárias, há a necessidade de despender


grandes somas de recursos para captar, tratar, armazenar e disponibilizar
informações sobre as operações realizadas pelos contribuintes, administrando um
volume de obrigações acessórias que acompanha o surgimento de novas
hipóteses de evasão.

No que tange aos contribuintes, há a necessidade de alocar recursos humanos e


materiais vultosos para o registro, contabilidade, armazenamento, auditoria interna
e prestação de informações às diferentes esferas de governo que, no
cumprimento das suas atribuições legais, as demandam, usualmente por

60
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

intermédio de declarações e outras obrigações acessórias. Indubitavelmente, o


custo inerente ao grande volume de documentos em papel que circulam e são
armazenados, tanto pela administração tributária como pelos contribuintes, é
substancialmente elevado.

Portanto, a integração e compartilhamento de informações têm o objetivo de


racionalizar e modernizar a administração tributária brasileira, reduzindo custos e
entraves burocráticos, facilitando o cumprimento das obrigações tributárias e o
pagamento de impostos e contribuições, além de fortalecer o controle e a
fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações
tributárias.

Para atender a estas necessidades, a Emenda Constitucional nº 42 introduziu o


Inciso XXII ao art. 37 da Constituição Federal, que determina às administrações
tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a atuar de
forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações
fiscais.

De modo geral, o projeto justifica-se pela necessidade de investimento público


voltado para a redução da burocracia do comércio e dos entraves administrativos
enfrentados pelos empresários do País, exigindo a modernização das
administrações tributária nas três esferas de governo.

O projeto prevê ainda o investimento em tecnologia de forma a modernizar o


parque tecnológico e os sistemas de informação, ampliando a capacidade de
atendimento das unidades administrativas.

3.7.3 Histórico

Para atender o disposto da Emenda Constitucional nº 42, Inciso XXII, art. 37, foi
realizado, nos dias 15 a 17 de julho de 2004, em Salvador, o 1º Encontro Nacional
de Administradores Tributários – ENAT, reunindo os titulares das administrações
tributárias federal, estaduais, do Distrito Federal e dos municípios de capitais.

O encontro teve como objetivo buscar soluções conjuntas das três esferas de
Governo que promovessem maior integração administrativa, padronização e
melhor qualidade das informações; racionalização de custos e da carga de
trabalho operacional no atendimento; maior eficácia da fiscalização; maior
possibilidade de realização de ações fiscais coordenadas e integradas; maior
possibilidade de intercâmbio de informações fiscais entre as diversas esferas
governamentais; cruzamento de dados em larga escala com dados padronizados
e uniformização de procedimentos.

No ENAT foram aprovados dois protocolos de cooperação técnica nas áreas do


cadastramento (Projeto do Cadastro Sincronizado) e Nota Fiscal Eletrônica.

61
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Visando alinhar as diretrizes do projeto, iniciado pelo ENAT, com o fórum de


discussão dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT),
foi realizada uma Reunião Técnica do ENAT/ENCAT, em São Paulo-SP, em 27 de
abril de 2005, para a unificação dos diferentes projetos em andamento no âmbito
das Administrações Tributárias.

No final de agosto de 2005, no evento do II ENAT – Encontro Nacional de


Administradores Tributários, em São Paulo, os Secretários de Fazenda dos
Estados e DF, o Secretário da Receita Federal e os representantes das
Secretarias de Finanças dos municípios das Capitais assinaram o Protocolo ENAT
03/2005, visando o desenvolvimento e a implantação da Nota Fiscal Eletrônica,
consolidando de forma definitiva a coordenação técnica e o desenvolvimento do
projeto sob a responsabilidade do Encat (Encontro Nacional dos Coordenadores e
Administradores Tributários Estaduais) com a participação, da agora denominada,
Receita Federal do Brasil.

A partir de novembro de 2005 a Superintendência da Zona Franca de Manaus


(Suframa) passou a integrar o projeto.

3.7.4 Descrição da Nota Fiscal Eletrônica

De maneira simplificada, a empresa emissora de NF-e gerará um arquivo


eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual deverá
ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a
autoria do emissor. Este arquivo eletrônico, que corresponderá à Nota Fiscal
Eletrônica (NF-e), será então transmitido pela Internet para a Secretaria da
Fazenda de jurisdição do contribuinte que fará uma pré-validação do arquivo e
devolverá um protocolo de recebimento (Autorização de Uso), sem o qual não
poderá haver o trânsito da mercadoria.

A NF-e também será transmitida para a Receita Federal, que será repositório
nacional de todas as NF-e emitidas (Ambiente Nacional) e, no caso de operação
interestadual, para a Secretaria de Fazenda de destino da operação e Suframa, no
caso de mercadorias destinadas às áreas incentivadas. As Secretarias de
Fazenda e a RFB (Ambiente Ncaional), disponibilizarão consulta, através Internet,
para o destinatário e outros legítimos interessados, que detenham a chave de
acesso do documento eletrônico.

Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação


gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado DANFE (Documento
Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), em papel comum, em única via, que conterá
impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e
um código de barras bi-dimensional que facilitará a captura e a confirmação de
informações da NF-e pelas unidades fiscais.

62
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

O DANFE não é uma nota fiscal, nem substitui uma nota fiscal, servindo apenas
como instrumento auxiliar para consulta da NF-e, pois contém a chave de acesso
da NF-e, que permite ao detentor desse documento confirmar a efetiva existência
da NF-e através do Ambiente Nacional (RFB) ou site da SEFAZ na Internet.

O contribuinte destinatário, não emissor de NF-e, poderá escriturar os dados


contidos no DANFE para a escrituração da NF-e, sendo que sua validade ficará
vinculada à efetiva existência da NF-e nos arquivos das administrações tributárias
envolvidas no processo, comprovada através da emissão da Autorização de Uso.
O contribuinte emitente da NF-e, realizará a escrituração a partir das NF-e
emitidas e recebidas.

3.8. Nota fiscal em uma única via

Em todo o território nacional, um grupo de contribuintes é autorizado a emitir nota


fiscal, na prestação de serviços ou no fornecimento de mercadorias, em uma única
via, desde sua geração e emissão se dê por processamento eletrônico de dados,
e o estabelecimento se obriga a remeter ao fisco a via eletrônica deste material.
Entre estes contribuintes se destacam os fornecedores de energia elétrica e os
prestadores de serviço de comunicação e a matéria, relacionada com a via
eletrônica do documento fiscal foi disciplinado pelo Convênio ICMS 115/2003 que
é objeto de estudo desta seção.

3.8. Análise sugerida

A partir das informações relacionadas com o processamento eletrônico de dados,


chamamos sua atenção para a execução dos passos 6 a 7, que poderá culminar
na apuração da infração.

Passo 006 - Verificar o cumprimento de obrigações acessórias relacionadas ao


uso de sistema processamento eletrônico de dados para emissão de livros e
documentos fiscais e a prestação de informações ao Fisco, dela decorrente.
Passo obrigatório. Este passo identifica diversas infrações relacionadas à matéria.

Passo 007 - Verificar o cumprimento de obrigações acessórias relacionadas ao


uso de formulário de segurança e a prestação de informações delas decorrentes.
Passo obrigatório. Este passo identifica diversas infrações relacionadas à matéria.
Encontre as seguintes infrações:
I. Deixar de emitir o documento fiscal, por qualquer dos meios
dispostos na legislação vigente.
II. Emitir documentação fiscal por meio manual ou mecanográfico
quando exigido por meio eletrônico.
III. Utilizar o estabelecimento sistema de Processamento Eletrônico de
Dados para emitir documento fiscal por meio de sistema eletrônico
de dados sem a prévia autorização do Fisco.

63
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

IV. Utilizar o estabelecimento sistema de Processamento Eletrônico de


Dados para escriturar documento fiscal por meio de sistema
eletrônico de dados sem a prévia autorização do Fisco.
V. Emitir livro fiscal por meio de sistema eletrônico de dados sem a
prévia autorização do Fisco.
VI. Deixar de manter a documentação técnica relativamente a sistema
eletrônico de processamento de dados.
VII. Deixar de manter a memória eletrônica dos arquivos gerados
resultantes do uso de processamento eletrônico de dados.
VIII. Usar sistema eletrônico para emissão de livros e/ou documentos
fiscais quando pedido de seu uso estiver indeferido.
IX. Deixar o estabelecimento de entregar o arquivo eletrônico de suas
operações ou prestações na forma da legislação especifica.
X. Entregar o estabelecimento, relatório eletrônico de suas operações
ou prestações de forma diversa da que determina a legislação
específica.
XI. Emitir documento fiscal por meio de formulário em formado diverso
do autorizado pelo Fisco.
XII. Manter o estabelecimento em sistema de processamento de dados,
função, rotina ou qualquer dispositivo que exclua ou reduza a
tributação, senão pelas formas legalmente estabelecidas.
XIII. Manter o escritório de processamento de dados, em sistema, função,
rotina ou qualquer dispositivo que exclua ou reduza a tributação,
senão pelas formas legalmente estabelecidas.
XIV. Adquirir o estabelecimento formulário de segurança de fabricante
não credenciado.
XV. Gerar o estabelecimento gráfico, formulário de segurança sem a
prévia habilitação.
XVI. Emitir o estabelecimento, documento fiscal por meio de formulário de
segurança sem a prévia autorização do Fisco.
XVII. Deixar o estabelecimento usuário de formulário contínuo de manter a
Documentação Técnica de seu sistema.
XVIII. Deixar o estabelecimento usuário de formulário contínuo de manter a
manutenção dos arquivos e bases de dados.
XIX. Emitir o estabelecimento documento fiscal, por meio diverso, quando
obrigado ao uso de processamento eletrônico de dados.
XX. Deixar o estabelecimento de comunicar ao Fisco alteração do uso de
processamento eletrônico de dados.
XXI. Deixar o estabelecimento de comunicar ao Fisco cessação do uso de
processamento eletrônico de dados.
XXII. Deixar o estabelecimento de encadernar as vias de formulários
contínuos utilizadas.
XXIII. Deixar o estabelecimento de encadernar as vias de formulários de
segurança utilizadas.
XXIV. Deixar o estabelecimento de encadernar as vias de documentos
fiscais utilizadas.

64
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

XXV. Deixar o escritório de contabilidade de encadernar as vias de


formulários contínuos utilizadas.
XXVI. Deixar o escritório de contabilidade de encadernar as vias de
formulários de segurança utilizadas.
XXVII. Deixar o escritório de contabilidade de encadernar as vias de
documentos fiscais utilizadas.
XXVIII. Deixar o escritório de informática de encadernar as vias de
formulários contínuos utilizadas.
XXIX. Deixar o escritório de informática de encadernar as vias de
formulários de segurança utilizadas.
XXX. Deixar o escritório de informática de encadernar as vias de
documentos fiscais utilizadas.

65
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

4. Relatório interestadual das operações e prestações

O Convênio ICMS 57, de 28 de junho de 1995 dispõe sobre a emissão de


documentos fiscais e a escrituração de livros fiscais por contribuinte usuário de
sistema eletrônico de processamento de dados e dá providências quanto à
geração e transmissão de documentos emitidos e destinados aos Estados.

4.1. Disposições Iniciais

O citado convênio obriga ao contribuinte que emite documentos por meio de


processamento eletrônico de dados a gerar relatórios de suas operações e
prestações a todos os Estados para os quais tenha dado saída de suas
mercadorias ou produtos ou dos quais tenha mercadorias, matérias-primas ou
insumos e/ou tomado serviços.

No Estado do Ceará, não foi desenvolvido nenhum sistema gerencial que


procedesse a leitura dos arquivos recebidos dos diversos contribuintes de outras
unidades da Federação. Os mesmos estão disponíveis na Intranet, na página
Ferramentas de Trabalho, Arquivos Sintegra. O resgate de relatórios de
contribuintes locais pode se verificar a partir do CGF, para contribuintes
localizados em outras Unidades da Federação, o acesso se dá pelo CNPJ. Os
arquivos disponibilizados cobrem períodos desde janeiro de 2000.

Os arquivos eletrônicos informados pelos diversos contribuintes e enviados pelo


Sistema de Transmissão Eletrônica de Documentos -TED estão disponíveis para
consulta no formato texto na Intranet, na página Ferramentas de Trabalho,
Sintegra, Arquivos Sintegra.

“Cláusula primeira A emissão por sistema eletrônico de processamento de


dados dos documentos fiscais previstos no Convênio S/N, de 15 de
dezembro de 1970, que instituiu o Sistema Nacional Integrado de
Informações Econômico-Fiscais - SINIEF, e no Convênio SINIEF 06/89, de
21 de fevereiro de 1989, bem como a escrituração dos livros fiscais, a seguir
enumerados, far-se-ão de acordo com as disposições deste Convênio:
I - Registro de Entradas;
II - Registro de Saídas;
III - Registro de Controle da Produção e do Estoque;
IV - Registro de Inventário; e
V - Registro de Apuração do ICMS.
17
VI - Livro de Movimentação de Combustíveis - LMC
18
§ 1º Fica obrigado às disposições deste Convênio o contribuinte que :

17
Acrescido o inciso VI pelo Convênio. ICMS 55/97, efeitos a partir de 30.05.97.
18
Nova redação dada ao § 1º pelo Convênio. ICMS 66/98, efeitos a partir de 29.06.98.

66
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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

1. emitir documento fiscal e/ou escriturar livro fiscal em equipamento que


utilize ou tenha condições de utilizar arquivo magnético ou equivalente;
2. utilizar equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), que tenha
condições de gerar arquivo magnético, por si ou quando conectado a outro
computador, em relação às obrigações previstas na cláusula quinta;
3. não possuindo sistema eletrônico de processamento de dados próprio,
utilize serviços de terceiros com essa finalidade.
§ 2° Fica facultada às Unidades da Federação a disp ensa das obrigações
desse Convênio para seus contribuintes enquadrados exclusivamente no
item
19
2 do § anterior ;
§ 3° Entende-se que a utilização de, no mínimo, com putador e impressora
20
para preenchimento de documento fiscal é uso de sistema eletrônico de
processamento de dados, estando abrangido pelo item 1 do § 1º.
21
§ 4° A Emissão de Nota Fiscal de Venda a Consumidor , na forma deste
Convênio, fica condicionada ao uso de equipamento de impressão que
atenda ao Convênio 156/94, de 7 de dezembro de 1994, observado o
disposto em sua cláusula quadragésima sexta, homologado pela Comissão
Técnica Permanente do ICMS - COTEPE/ICMS, nos termos do Convênio
ICMS 47/93, de 30 de abril de 1993.
Cláusula segunda O uso, alteração do uso ou desistência do uso do
sistema eletrônico de processamento de dados para emissão de
documentos fiscais e/ou escrituração de livros fiscais, serão autorizados pelo
Fisco da unidade da Federação a que estiver vinculado o estabelecimento
interessado, em requerimento preenchido em formulário próprio, em quatro
(4) vias, conforme modelo anexo, contendo as seguintes informações:
I - motivo de preenchimento;
II - identificação e endereço do contribuinte;
III - documentos e livros objeto do requerimento;
IV - unidade de processamento de dados;
V - configuração dos equipamentos;
VI - identificação e assinatura do declarante.
§ 1 ° O pedido de uso ou de alteração referido nest a cláusula, a critério de
cada unidade da Federação, deverá ser instruído com:
1. os modelos dos documentos e livros fiscais a serem emitidos ou
escriturados pelo sistema;
2. declaração conjunta do contribuinte e do responsável pelos programas
aplicativos, garantindo a conformidade destes à legislação vigente.
§ 2° Atendidos os requisitos exigidos pelo Fisco, e ste terá 30 (trinta) dias
para a sua apreciação.
§ 3° A solicitação de alteração e a comunicação de desistência do uso do
sistema eletrônico de processamento de dados serão apresentadas ao Fisco
com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

19
Acrescido o § 2° à cláusula primeira pelo Convênio . ICMS 31/99, efeitos a partir de 02.08.99. O
Estado do Ceará nunca se pronunciou relativamente a esta dispensa, e consecutivamente, todos
os contribuintes usuários de ECF estão sujeitos a entrega de seus relatórios, na forma do disposto
no Convênio.
20
Acrescido o § 3º à cláusula primeira pelo Convênio. ICMS 31/99, efeitos a partir de 02.08.99.
21
Re-numerado o § 2º para § 4" pelo Convênio. ICMS 31/99, efeitos a partir de 02.08.99.

67
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§ 4º As vias do requerimento de que trata esta cláusula terão a seguinte


destinação:
1. a original e outra via serão retidas pelo Fisco;
2. uma via será devolvida ao requerente para ser por ele entregue à Divisão
de Tecnologia e Informações da Delegacia da Receita Federal a que estiver
subordinado;
3. uma via será devolvida ao requerente para servir como comprovante da
autorização;
§ 5º O pedido referido nesta cláusula, a critério de cada unidade da
Federação, poderá ser dispensado quando se referir à escrituração de livros
fiscais.
22
§ 6° A critério de cada unidade da Federação , o pedido/comunicação de
uso de sistema de que trata este Convênio poderá ser apresentado em meio
eletrônico.
23
§ 7º A critério de cada unidade da Federação , o pedido/comunicação de
uso do sistema de que trata este convênio poderá ser exigido por empresa,
abrangendo todos os seus estabelecimentos localizados em seu território.
24
§ 8º A critério de cada unidade da Federação , o formulário previsto no
caput poderá ser alterado desde que contenha, no mínimo, as informações
dispostas nos incisos 1 a VI desta cláusula.
Cláusula terceira. Os contribuintes que se utilizarem de serviços de
terceiros prestarão, no pedido de que trata a cláusula anterior, as
informações ali enumeradas relativamente ao prestador do serviço.
Cláusula quarta O contribuinte usuário de sistema eletrônico de
processamento de dados deverá fornecer, quando solicitado, documentação
minuciosa, completa e atualizada do sistema, contendo descrição, gabarito
de registro ("lay-out") dos arquivos, listagem dos programas e as alterações
ocorridas no período a que se refere a cláusula vigésima nona.
§ 1 ° Fica facultado às unidades da Federação discr iminarem a
documentação a que se refere esta cláusula.
§ 2° As unidades da Federação poderão exigir a apre sentação de contrato
específico, garantindo a entrega das informações mencionadas no caput
quando se tratar de contribuintes que utilizem serviços de terceiros.
Cláusula quinta O contribuinte de que trata a cláusula primeira estará
25
obrigado a manter , pelo prazo previsto na legislação da unidade federada
a que estiver vinculado, as informações atinentes ao registro fiscal dos
documentos recebidos ou emitidos por qualquer meio, referentes à
totalidade das operações de entrada e de saída e das aquisições e
prestações realizadas no exercício de apuração:
26
I - por totais de documento fiscal e por item de mercadoria (classificação
fiscal), quando se tratar de Nota Fiscal, modelos 1 e 1-A.
27
II - por totais de documento fiscal , quando se tratar de:
a) Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, modelo 6;
b) Nota Fiscal de Serviços de Transporte, modelo 7;

22
Acrescido o § 6° à cláusula segunda pelo Convênio ICMS 31/99, efeitos a partir de 02.08.99.
23
Acrescido o § 7° à cláusula segunda pelo Convênio [CIVIS 42/00, efeitos a partir de 14.07.00.
24
Acrescido o § 8° à cláusula segunda pelo Convênio ICMS 69/02, efeitos a partir de 01.01.03.
25
Nova redação dada ao caput da cláusula quinta pelo Convênio ICMS 39/00, efeitos a partir de
01.08.00.
26
Nova redação dada ao inciso I pelo Convênio ICMS 75/96, efeitos a partir de 20.09.96.
27
Nova redação dada ao inciso II pelo Convênio ICMS 69/02, efeitos a partir de 01.01.03.

68
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c) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;


d) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;
e) Conhecimento Aéreo, modelo 10;
a. Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
g) Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21;
h) Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações, modelo 22;
28
III - por total diário, por equipamento , quando se tratar de Cupom Fiscal
ECF, PDV e de Máquina Registradora, nas saídas.
29
IV - por total diário, por espécie de documento fiscal , nos demais casos.
§ 1° O disposto nesta cláusula também se aplica aos documentos fiscais
30
nela mencionados , ainda que não emitidos por sistema eletrônico de
processamento de dados.
§ 22 O contribuinte do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI deverá
31
manter arquivadas , em meio magnético, as informações a nível de item .
(classificação fiscal), conforme dispusera legislação específica deste
imposto.
§ 3° Fica facultado às unidades da Federação estend er o arquivamento das
informações em meio magnético a nível de item (classificação fiscal) para o
Cupom Fiscal emitido por ECF, dados do Livro Registro de Inventário ou
32
outros documentos fiscais ;
§ 4º O registro fiscal por item de mercadoria de que trata o inciso 1 fica
dispensado quando o estabelecimento utilizar sistema eletrônico de
33
processamento de dados somente para a escrituração de livro fiscal .
§ 5° o contribuinte deverá fornecer, nos casos esta belecidos neste
Convênio, arquivo magnético contendo as informações previstas nesta
cláusula, atendendo às especificações técnicas descritas no Manual de
34
Orientação vigentes na data de entrega do arquivo .
Cláusula sexta Ao estabelecimento que requerer autorização para emissão
de documento fiscal por sistema eletrônico de processamento de dados será
concedido o prazo de 6 (seis) meses, contado da data da autorização, para
adequar-se às exigências desta seção, relativamente aos documentos que
não forem emitidos pelo sistema.
Cláusula sétima As unidades da Federação poderão dispensar os
depósitos fechados e as microempresas das condições impostas nesta
seção.
Cláusula oitava O contribuinte, de que trata a cláusula primeira, remeterá às
Secretarias de Fazenda, Finanças ou Tributação das unidades da
Federação, até o dia quinze (15) , arquivo magnético, com registro fiscal, das
35
operações e prestações interestaduais efetuadas no mês anterior .

28
Nova redação dada ao inciso III pelo Convênio ICMS 75/96, efeitos a partir de 20.09.96.
29
Acrescido o inciso IV pelo Convênio ICMS 75/96, efeitos a partir de 20.09.96.
30
Nova redação dada ao § V pelo Convênio ICMS 75/96, efeitos a partir de 20.09.96.
31
Nova redação dada ao § 2" pelo Convênio ICMS 75/96,, efeitos a partir de 20.09.96.
32
Nova redação dada pelo Convênio ICMS 69/02, efeitos a partir de 01.01.03.
33
Acrescido o § 4" pelo Convênio ICMS 66/98, efeitos a partir de 29.06.98.
34
Acrescido o § 5" pelo Convênio ICMS 39/00, efeitos a partir de 01.08.00.
35
Nova redação dada à cláusula oitava, originalmente integrante da Seção 1 do Capítulo 111 e
transferida para esta seção (Seção II do Capítulo 11), pelo Convênio ICMS 69/02, efeitos a partir
de 01.01.03.

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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

§ 1º Sempre que, informada uma operação em arquivo, por qualquer motivo


a mercadoria não for entregue ao destinatário, far-se-á geração de arquivo
esclarecendo o fato, com o código de finalidade "5" (item 09.1.3 do Manual
de Orientação), que será remetido juntamente com o relativo ao mês em que
se verificar a ocorrência.
§ 2º O arquivo remetido a cada unidade da Federação restringir-se-á às
operações e prestações com contribuintes nela localizados.
§ 3º unidade da Federação poderá exigir que o arquivo magnético seja
previamente consistido por programa validados por ela fornecido.
§ 4º Não deverão constar do arquivo os Conhecimentos emitidos em função
de redespacho ou subcontratação.
§ 5º Fica facultado à unidade da Federação dispensar seus contribuintes do
cumprimento da obrigatoriedade prevista no caput.
§ 6° A dispensa prevista no parágrafo anterior fica condicionada à:
I - efetiva entrega, pelos contribuintes, dos arquivos magnéticos contendo o
registro fiscal de suas operações e prestações, à unidade da Federação de
seu domicílio fiscal;
II - imediata disponibilização dos arquivos magnéticos, a que se refere o
inciso anterior, pela unidade federada do domicílio fiscal do contribuinte à
unidade federada de destino;
§ 7° A unidade da Federação que exercer a faculdade estabelecida no § 59
deve informar, às Unidades Estaduais de Enlace/Sintegra das demais
unidades federadas, a relação dos contribuintes dispensados do
cumprimento da obrigatoriedade prevista no caput.
§ 8° Fica facultado às unidades da Federação exigir do contribuinte
estabelecido em seu território a inclusão, no arquivo magnético de que trata
o "caput" deste artigo, das operações e prestações internas.
36
Cláusula nona A Nota Fiscal, modelo 1 e 1-A, será emitida, no mínimo,
com o número de vias e destinação previstos no Convênio S/N9, de 15 de
dezembro de 1970.
§ 1° Quando a quantidade de itens de mercadorias nã o puder ser
discriminada em um único formulário, poderá o contribuinte utilizar mais de
um formulário para uma mesma nota fiscal, obedecido o seguinte:
I - em cada formulário, exceto o último, deverá constar, no campo
Informações Complementares do quadro Dados Adicionais, a expressão
"Folha XX/NN - Continua", sendo NN o número total de folhas utilizadas e
XX o número que representa a seqüência da folha no conjunto total utilizado;
II - quando não se conhecer previamente a quantidade de formulários a
serem utilizados, omitir-se-á, salvo o disposto no item 3 abaixo, o número
total de folhas utilizadas (NN);
III - os campos referentes aos quadros "Cálculo do Imposto e
Transportador/Volumes Transportados" só deverão ser preenchidos no
último formulário, que também deverá conter, no referido campo
"Informações Complementares", a expressão "Folha XX/NN";
IV - nos formulários que antecedem o último, os campos referentes ao
quadro "Cálculo do Imposto" deverão ser preenchidos com asteriscos C).
V - fica limitada a 990 (novecentos e noventa) a quantidade de itens de
mercadoria por nota fiscal emitida.
§ 2° As indicações referentes ao transportador e à data da efetiva saída da
mercadoria do estabelecimento, podem ser feitas mediante a utilização de
qualquer meio gráfico indelével.

36
Nova redação dada à cláusula nona pelo Convênio 69/02, efeitos a partir de 01.01.03.

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37
Cláusula décima Na hipótese de emissão por sistema eletrônico de
processamento de dados de Conhecimento de Transporte Rodoviário de
Cargas, Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas e Conhecimento
Aéreo, fica dispensado a via adicional para controle do Fisco de destino,
prevista no Convênio SINIEF 06/89, de 21 de fevereiro de 1989.
38
Cláusula décima primeira No caso de impossibilidade técnica para a
emissão dos documentos a que se refere a cláusula primeira, por sistema
eletrônico de processamento de dados, em caráter excepcional, poderá o
documento ser preenchido de outra forma, hipótese em que deverá ser
incluído no sistema.
Cláusula décima segunda Os documentos fiscais devem ser emitidos no
estabelecimento que promover a operação ou prestação, facultado às
unidades da Federação autorizar a emissão em local distinto.
39
Cláusula décima terceira As vias dos documentos fiscais, que devem
ficar em poder do estabelecimento emitente, serão encadernadas em grupos
de até quinhentas (500), obedecida sua ordem numérica seqüencial.
Cláusula décima quarta Os formulários destinados à emissão dos
documentos fiscais a que se refere a cláusula primeira deverão:
I - ser numerados tipograficamente, por modelo, em ordem consecutiva de
000.001 a 999.999, reiniciada a numeração quando atingido este limite;
II - ser impressos tipograficamente, facultada a impressão por sistema
eletrônico de processamento de dados da série e subsérie e, no que se
refere à identificação do emitente:
a) do endereço do estabelecimento;
b) do número de inscrição no CGC;
c) do número de inscrição estadual.
III - ter o número do documento fiscal impresso por sistema eletrônico de
processamento de dados, em ordem numérica seqüencial consecutiva, por
estabelecimento, independentemente da numeração tipográfica do
formulário;
40
IV - conter o nome , o endereço e os números de inscrição, estadual e no
CNPJ, do impressor do formulário, a data e a quantidade da impressão, os
números de ordem do primeiro e do último formulário impressos, o número
da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF, e a critério
de cada unidade da Federação, o número da autorização de uso do sistema
eletrônico de processamento de dados.
V - quando inutilizados, antes de se transformarem em documentos fiscais,
ser enfeixados em grupos uniformes de até duzentos (200) jogos, em ordem
numérica seqüencial, permanecendo em poder do estabelecimento emitente,
pelo prazo de cinco (5) anos, contado do encerramento do exercício de
apuração em que ocorreu o fato.
Cláusula décima quinta À empresa que possua mais de um
estabelecimento na mesma unidade da Federação, é permitido o uso do
formulário com numeração tipográfica única, desde que destinado à emissão

37
Nova redação dada a cláusula décima pelo Convênio ICMS 69/02, efeitos a partir de 01.01.03.
38
Nova redação dada à cláusula décima primeira pelo Convênio ICMS 31/99, efeitos a partir de
02.08.99.
39
Nova redação dada à cláusula décima primeira pelo Convênio ICMS 31/99, efeitos a partir de
02.08.99.
40
Nova redação dada ao inciso IV da cláusula décima quarta pelo Convênio ICMS 31/99, efeitos a
partir de 02.08.99.

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de documentos fiscais do mesmo modelo.


§ 1° O controle de utilização será exercido nos est abelecimentos do
encomendante e dos usuários do formulário.
§ 2° O uso de formulários com numeração tipográfica única poderá ser
estendido a estabelecimento não relacionado na correspondente
autorização, desde que haja aprovação prévia pela repartição fiscal a que
estiver vinculado.
Cláusula décima sexta Os estabelecimentos gráficos somente poderão
confeccionar formulários destinados à emissão de documentos fiscais,
mediante prévia autorização da repartição competente dos Fiscos das
unidades da Federação a que estiverem vinculados os estabelecimentos
usuários, nos termos previstos no Convênio S/N°, de 15 de dezembro de
1970.
§ 1° Na hipótese da cláusula anterior, será solicit ada autorização única,
indicando-se:
1. a quantidade total dos formulários a serem impressos e utilizados em
comum;
2. os dados cadastrais dos estabelecimentos usuários;
3. a critério da unidade da Federação, os números de ordem dos formulários
destinados aos estabelecimentos a que se refere o item anterior, devendo
ser comunicadas ao Fisco eventuais alterações.
§ 2º Relativamente às confecções subseqüentes à primeira, a respectiva
autorização somente será concedida mediante a apresentação da 2,2 via do
formulário da autorização imediatamente anterior.
Cláusula décima sétima Entende-se por registro fiscal as informações
gravadas em meio magnético, referentes aos elementos contidos nos
documentos fiscais.
Cláusula décima oitava O armazenamento do registro fiscal em meio-
magnético será disciplinado pelo Manual de Orientação de que trata o
presente Convênio.
Cláusula décima nona O arquivo magnético de registros fiscais, conforme
especificação e modelo previstos no Manual de Orientação, conterá as
seguintes informações:
I - tipo do registro;
II - data de lançamento;
III - CGC do emitente/remetente/destinatário;
IV - inscrição estadual do emitente/remetente/destinatário;
V - Unidade da Federação do emitente/remetente/destinatário;
VI - identificação do documento fiscal modelo, série e subsérie e
número de ordem;
VII - Código Fiscal de Operações e Prestações;
VIII - valores a serem consignados nos livros Registro de Entradas ou
Registro de Saídas; e
IX - Código da Situação Tributária Federal da operação.
Cláusula vigésima A captação e consistência dos dados referentes aos
elementos contidos nos documentos fiscais, para o meio magnético, a fim de
compor o registro fiscal, não poderão atrasar por mais de cinco (5) dias
úteis, contados da data da operação a que se referir.
Cláusula vigésima primeira Ficam os contribuintes autorizados a retirar do
estabelecimento os documentos fiscais, para compor o registro de que trata

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a cláusula décima sétima, devendo a ele retornar dentro do prazo de dez


(10) dias úteis, contados do encerramento do período de apuração.
41 42
Cláusula vigésima segunda Os livros fiscais previstos neste Convênio
serão adotados com base nos modelos anexos, com exceção do Livro de
Movimentação de Combustíveis que atenderá o modelo instituído pelo
Departamento Nacional de Combustíveis - DNC.
§ 1° É permitida a utilização de formulários em bra nco, desde que, em cada
um deles, os títulos previstos nos modelos sejam impressos por sistema
eletrônico de processamento de dados.
§ 2º Obedecida a independência de cada livro, os formulários serão
numerados por sistema eletrônico de processamento de dados, em ordem
numérica consecutiva de 000.001 a 999.999, reiniciada a numeração quando
atingido este limite.
43
§ 3° - Os formulários referentes a cada livro fiscal deverão, segundo a
legislação de cada Unidade Federada, ser encadernados por exercício de
apuração, em grupos de até quinhentas (500) folhas.
§ 4º - Relativamente aos livros previstos na cláusula primeira, fica facultado
44
encadernar :
1 - os formulários mensalmente e reiniciar a numeração, mensal ou
anualmente;
2 - dois ou mais livros fiscais diferentes de um mesmo exercício num único
volume de, no máximo, 500 (quinhentas) folhas, desde que sejam separados
por contracapas com identificação do tipo de livro fiscal e expressamente
nominados na capa da encadernação.
45
Cláusula vigésima terceira - Os livros fiscais escriturados por sistema
eletrônico de processamentos de dados serão encadernados e autenticados
em até 120 (cento e vinte) dias, contados da data do último lançamento, a
critério de cada unidade da Federação.
Cláusula vigésima quarta É facultada a escrituração das operações ou
prestações de todo o período de apuração por meio de emissão única.
§ 1°Para os efeitos desta cláusula, havendo desigu aldade entre os períodos
de apuração do IPI e do ICMS, tomar-se-á por base o menor.
§ 2º Os livros fiscais escriturados por sistema eletrônico de processamento
de dados deverão estar disponíveis no estabelecimento do contribuinte,
decorridos dez (10) dias úteis contados do encerramento do período de
apuração.
Cláusula vigésima quinta Os lançamentos nos formulários constitutivos do
livro Registro de Controle da Produção e do Estoque podem ser feitos de
contínua, dispensada a utilização de formulário autônomo para cada
espécie, marca, tipo ou modelo de mercadoria.
Parágrafo único. O exercício da faculdade prevista nesta cláusula não
excluirá a possibilidade de o Fisco exigir, em emissão específica de

41
Nova redação dada ao capuz da cláusula vigésima segunda pelo Convênio ICMS 55/97, efeitos
a partir de 30.05.97.
42
Os livros Registro de Entradas -RE-Modelo PI; Registro de Entradas - REModelo PI/A; Registro
de Saídas - RS Modelo, P2; Registro de Saída RS -Modelo P2/A, passaram a obedecer aos
modelos anexos ao Convênio ICMS 115/95, efeitos de 01.03.96 a 29.05.97.
43
Nova redação dada ao § 3º da cláusula vigésima segunda pelo Convênio ICMS 31/99, efeitos a
partir de 02.08.99.
44
Nova redação dada ao § 4º da cláusula vigésima segunda pelo Convênio ICMS 31/99, efeitos a
partir de 02.08.99.
45
Nova redação dada à cláusula vigésima terceira pelo Convênio ICMS 31/99, efeitos a partir de
02.08.99.

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formulário autônomo, a apuração dos estoques, bem como as entradas e as


saídas de qualquer espécie, marca, tipo ou modelo de mercadoria.
Cláusula vigésima sexta É facultada a utilização de códigos:
I - de emitentes - para os lançamentos nos formulários constitutivos do livro
Registro de Entradas, elaborando-se Lista de Códigos Emitentes, conforme
modelo anexo, que deverá ser mantida em todos os estabelecimentos
usuários do sistema;
II - de mercadorias - para os lançamentos nos formulários constitutivos dos
livros Registro de Inventário e Registro de Controle da Produção e do
Estoque, elaborando-se Tabela de Código de Mercadorias, conforme modelo
anexo, que deverá ser mantida em todos os estabelecimentos usuários do
sistema.
Parágrafo único A Lista de Códigos de Emitentes e a Tabela de Códigos de
46
Mercadorias deverão ser encadernadas por exercício, juntamente com
cada livro fiscal, contendo apenas os códigos neles utilizados, com
observações relativas às alterações, se houver, e respectivas datas de
ocorrência.
Cláusula vigésima nona Para os efeitos deste Convênio, entende-se como
exercício de apuração o período compreendido entre 1° de janeiro e 31 de
dezembro, inclusive.
Cláusula trigésima Aplicam-se ao sistema de emissão de documentos
fiscais e escrituração de livros fiscais, previsto neste Convênio, as
disposições contidas no Convênio S/N°, de 15 de dez embro de 1970, no que
não estiver excepcionado ou disposto de forma diversa.
Cláusula trigésima primeira Na salvaguarda de seus interesses, o Fisco
poderá impor restrições, impedir a utilização ou cassar autorização de uso
do sistema eletrônico de processamento de dados para emissão de
documentos fiscais e/ou escrituração de livros fiscais.
Cláusula trigésima segunda Fica aprovado, o Manual de Orientação
anexo, contendo instruções operacionais complementares necessárias à
47
aplicação deste Convênio. Cláusula trigésima terceira Revogado .
Cláusula trigésima terceira Os contribuintes que já se utilizam de sistema
eletrônico de processamento de dados para emissão de documentos e/ou
escrituração de livros fiscais, autorizados até a data da vigência desse
convênio, ficam sujeitos às normas nestes fixadas, dispensados de
formularem o pedido de uso previsto na cláusula segunda.
§ 1° Revogado
48
Parágrafo único . Os Contribuintes já autorizados à emissão de Nota Fiscal
de Venda a Consumidor, modelo 2, por sistema eletrônico de
processamento de dados, deverão adequar-se ao disposto neste Convênio
até 30 de setembro de 1997.
Cláusula trigésima quarta Este Convênio entra em vigor na data de sua
publicação no Diário Oficial da União, ficando revogado o Convênio ICMS
26/95, de 4 de abril de 1995.
Brasília, DF, 28 de junho de 1995.

46
Nova redação dada ao parágrafo único da cláusula vigésima sexta pelo Convênio. ICMS 31/99,
efeitos a partir de 02.08.99.
47
Revogada a cláusula trigésima terceira pelo Convênio. ICMS 31/99, efeitos a partir de 02.08.99.
48
Ré-numerado o parágrafo único § 1º pelo Convênio ICMS 97/96, com nova redação, efeitos de
18.12.96 a 24.03.97. Nova redação dada ao § 2º pelo Convênio ICMS 32/97, efeitos a partir de
25.03.97. Ré-numerado o § 2º para parágrafo único pelo Convênio ICMS.

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4.2 Resumo histórico

Incluindo neste tópico um pequeno quadro histórico que relaciona, de forma


resumida, as alterações sofridas pelo Convênio 57/95.

Tabela 0002 – Resumo histórico da evolução dada a nível nacional para o relatório das operações e prestações

Ano Evento Medidas adotadas Efeitos:


1995 Convênio Instituiu normas relacionadas à emissão de documentos 01.07.1995
ICMS 57/95 fiscais por meio de processamento eletrônico de dados,
criou o procedimento de pedido de uso e estabeleceu a
obrigação acessória da entrega de relatório das operações
para todas as unidades da Federação.
1996 Convênio Dá nova redação à Cláusula quinta do Convênio ICMS 57- 20.09.1996
ICMS 75/96 95.
Convênio Revoga o parágrafo primeiro da Cláusula trigésima quarta 16.12.1996
ICMS 97/96 do Convênio ICMS 57/95 e re-numera o parágrafo segundo
como primeiro.
1997 Convênio Incluiu na lista de livros fiscais o Livro de Movimentação de 30.05.1997
ICMS 55/97 Combustíveis – LMC.
1998 Convênio Identificou, em um parágrafo acrescentado à Cláusula 29.06.1998
ICMS 66/98 primeira, os contribuintes obrigados às normas do
Convênio ICMS 57/95 e modifica outras cláusulas.
1999 Convênio Dá nova redação ao Convênio ICMS 57/95 e modifica a 02.08.1999
ICMS 31/99 estrutura do relatório a ser apresentado aos Fiscos das
unidades da Federação.
Exige a entrega de relatório em meio magnético. 01.10.1999
2000 Convênio Dá nova redação à Cláusula quinta do Convênio ICMS 01.08.2000
ICMS 39/00 31/99
Convênio Faculta às unidades da Federação o tratamento do pedido 14.07.2000
ICMS 42/00 de uso por empresa, para todos os estabelecimentos, cria
o procedimento de comunicação de uso.
2002 Convênio Dá nova redação ao Convênio ICMS 57/95 e modifica a 01.01.2003
ICMS 69/02 estrutura do relatório a ser apresentado aos Fiscos das
unidades da Federação.Cria novos registros e modifica a
estrutura dos campos para recepção do campo CFOP com
quatro dígitos, na forma do Ajuste Sinief 07/01.
Convênio Dá nova redação ao Convênio ICMS 57/95 e modifica a 01.01.2003
ICMS 142/02 estrutura do relatório a ser apresentado aos Fiscos das
unidades da Federação.

4.3 Normas técnicas sobre o relatório sintegra49


No tratamento deste ponto específico, trazemos as tabelas constantes do
Relatório Sintegra, e fazemos sua atualização desde a definição inicial dada pelo
Convênio ICMS 31/1999, até a mais recente dada pelo Convênio ICMS 142/2002.
Cada tabela resgata a identificação com os seguintes campos: Número;
Descrição; Conteúdo; Tamanho; Posição, início e final; e Formato.

49
As novas técnicas por nós resgatados apresentam a estrutura do relatório na versão do
Convênio ICMS 69/2002 com vigência a partir de 1º de janeiro de 2003. Quanto às informações
anteriores, serão estas incluídas em notas de rodapé, quando for caso.

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Sempre que um dos registros tiver tido modificação, 4seja na estrutura, seja no
formato, este registro aparece repetidas vezes e notas de rodapé fazem o
esclarecimento correto. São os registros:
Tabela 0003 – Conteúdo do Registro 10
REGISTRO 10 – MESTRE DO ESTABELECIMENTO
1 Tipo50 10 2 1 2 N
2 CGC/MF CGC/MF do estabelecimento informante. 14 3 16 N
3 Inscrição Inscrição estadual do estabelecimento 14 17 30 X
51
Estadual informante.
4 Nome do Nome comercial (razão social/denominação) 35 31 65 X
Contribuinte do contribuinte.
5 Município Município onde está domiciliado o 30 66 95 X
estabelecimento informante.
6 Unidade da Unidade da Federação referente ao 2 96 97 X
Federação Município.
7 Fax Número do fax do estabelecimento 10 98 107 N
informante.
52
8 Data Inicial A data do início do período referente às 8 108 115 N
informações prestadas.
9 Data Final A data do fim do período referente às 8 116 123 N
informações prestadas.
10 Código da Código da Identificação da estrutura do 1 124 124 X
Identificação do arquivo magnético entregue.
53
Convênio
10 Código da Código da Identificação do Convênio utilizado 1 124 124 X
Identificação da no arquivo magnético.
estrutura do
arquivo magnético
54
entregue
11 Código da Código da Identificação da natureza das 1 125 125 X
55
Identificação operações informadas.
12 Código da Código da finalidade utilizado no arquivo 1 126 126 X
finalidade56 magnético

50
Um registro para cada arquivo gerado.
51
Apesar de este campo ser de tipo numérico para a maioria dos casos, no Sintegra, se permitiu
que ele fosse tratado como campo texto para possibilitar a entrada da expressão “ISENTO”, para
os casos em que o contribuinte não é sujeito à inscrição no CGF. O mesmo se dá em todos os
demais registros do Sintegra onde a inscrição estadual é exigida.
52
Todos os campos data do Relatório Sintegra estão definidos como campo numérico, no formato
AAAAMMDD. Esta informação é de grande utilidade na importação dos campos data de todos os
registros.
53
O campo 10 deve ser preenchido com 1 para identificar a estrutura conforme Convênio ICMS
57/95 na versão do Convênio ICMS 31/99 e com 2 para estrutura conforme Convênio ICMS 57/95
na versão atual.
54
O convênio deste campo teve alteração dada pelo Convênio ICMS 142/2002, com vigência a
partir de 1/1/2003.
55
Preencher com:1 para Interestaduais somente operações sujeitas ao regime de Substituição
Tributária; 2 para Interestaduais- operações com ou sem Substituição Tributária; 3 para Totalidade
das operações do informante.
56
Preencher com: 1 para Normal; 2 para Retificação total de arquivo: substituição total de
informações prestadas pelo contribuinte referentes a este período; 3 para Retificação aditiva de
arquivo: acréscimo de informação não incluída em arquivos já apresentados; 4 para Retificação

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Quanto à tabela supra resta-nos tecer as seguintes observações:


1- Quanto ao Campo 10
a. Na versão original, dada pelo Convênio ICMS 31/1999, vigente até
31 de dezembro de 2002:
TABELA DE CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA DO
ARQUIVO MAGNÉTICO ENTREGUE
Código Descrição do código de identificação da estrutura do arquivo
1 Convênio ICMS 31/99
b. Alteração promovida pelo Convênio ICMS 69/2002, que não
chegou a produzir efeito:
TABELA DE CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA DO
ARQUIVO MAGNÉTICO ENTREGUE
Código Descrição do código de identificação da estrutura do arquivo
1 Convênio ICMS 31/99
2 Convênio ICMS xx/02
c. Redação atual, dada pelo Convênio ICMS 142/2002, com efeitos a
partir de 1o de janeiro de 2003:
TABELA DE CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA DO
ARQUIVO MAGNÉTICO ENTREGUE
Código Descrição do código de identificação da estrutura do arquivo
1 Estrutura conforme Convênio ICMS 57/95 na versão do Convênio ICMS 31/99
2 Estrutura conforme Convênio ICMS 57/95 na versão atual
2- Ainda sobre este registro, segundo o Convênio 39/2000, com vigência a
partir de 1o de agosto de 2000, “o contribuinte deverá entregar o arquivo
magnético atualizado de acordo com a versão mais recente do Convênio
57/1995”;
3- Quanto ao Campo 11:
a. Na versão original, e ainda vigente, dada pelo Convênio ICMS
31/1999, e mantida pelas demais alterações:
TABELA DE CÓDIGO DE IDENTIFICAÇÃO DA NATUREZA DAS
OPERAÇÕES INFORMADAS
Código Descrição do código Da natureza das operações
1 Interestaduais somente operações sujeitas ao regime de Substituição Tributária
2 Interestaduais - operações com ou sem Substituição Tributária
3 Totalidade das operações do informante
4- Quanto ao Campo 11:
a. Na versão original, dada pelo Convênio ICMS 31/1999, vigente até
31 de dezembro de 2002:
TABELA DE FINALIDADES DA APRESENTAÇÃO DO ARQUIVO
MAGNÉTICO
Código Descrição da finalidade
1 Normal
2 Retificação total de arquivo: substituição total de informações prestadas pelo
contribuinte referentes a este período
corretiva de arquivo: substituição de informação relativa a documento já informado e 5 para
Desfazimento: arquivo de informação referente a operações/prestações não efetivas. Neste caso, o
arquivo deverá conter, além dos registros tipo 10 e tipo 90, apenas os registros Referentes as
operações/prestações não efetivas.

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contribuinte referentes a este período


3 Retificação total do arquivo: acréscimo de informação não incluída em arquivos já
apresentados
4 Retificação corretiva de arquivo: substituição de informação relativa a
documento já informado
5 Desfazimento: arquivo de informação referente a operações/prestações não
efetivadas . Neste caso, o arquivo deverá conter, além dos registros tipo 10 e
tipo 90, apenas os registros referentes às
b. Redação atual, dada pelo Convênio ICMS 69/2002, com efeitos a
partir de 1o de janeiro de 2003:
TABELA DE FINALIDADES DA APRESENTAÇÃO DO ARQUIVO
MAGNÉTICO
Código Descrição da finalidade
1 Normal
2 Retificação total de arquivo: substituição total de informações prestadas pelo
contribuinte referentes a este período
3 Retificação aditiva de arquivo: acréscimo de informação não incluída em
arquivo já apresentado
5 Desfazimento: arquivo de informação referente a operações/prestações não
efetivadas . Neste caso, o arquivo deverá conter, além dos registros tipo 10 e
tipo 90, apenas os registros referentes às
5- No caso de "Retificação corretiva de arquivo: substituição de informação
relativa a documento já informado" prevista nas versões anteriores do Convênio
57/95, deverá ser enviado novo arquivo completo, utilizando a "Retificação total
de arquivo".57
Tabela 0004 – Conteúdo do Registro 11
REGISTRO 11 – DADOS COMPLEMENTARES DO INFORMANTE
58
1 Tipo 11 2 1 2 N
2 Logradouro Logradouro. 34 3 36 X
3 Número Número. 5 37 41 N
4 Complemento Complemento. 22 42 63 X
5 Bairro Bairro. 15 64 78 X
6 CEP Código de Endereçamento Postal. 8 79 86 N

7 Nome do Contato Pessoa responsável para contatos. 28 87 114 X


8 Telefone Número dos telefones para contato. 12 115 126 N
Tabela 0005 – Conteúdo do Registro 50
REGISTRO 50 – DOCUMENTO FISCAL
59
1 Tipo 50 2 1 2 N
2 CNPJ CNPJ do remetente nas entradas e do 14 3 16 N
destinatário nas saídas
3 Inscrição Estadual Inscrição Estadual do remetente 14 17 30 X
4 Data de emissão Data de emissão na saída ou de 8 31 38 N
ou recebimento recebimento na entrada
5 Unidade da Sigla da unidade da Federação do remetente 2 39 40 X
Federação nas entradas e do destinatário nas saídas
6 Modelo Código do modelo60 da Nota Fiscal 2 41 42 N

57
Acrescido subitem 9.1.4 pelo Conv. 69/02, efeitos a partir de 01.01.03
58
Apenas um registro deve ser informado para cada arquivo gerado.
59
Um registro para cada documento recebido ou emitido, assim compreendidos os documentos
identificados nos respectivos modelos, que circulem pelo estabelecimento.

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61 62
7 Série Série da Nota Fiscal 3 43 45 X
8 Número Número da Nota Fiscal 6 46 51 N
9 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 4 52 55 N
10 Emitente Emitente da Nota Fiscal (P-próprio/T- 1 56 56 X
terceiros)
11 Valor Total Valor Total da Nota Fiscal (com duas 13 57 59 N
decimais)
12 Base de Cálculo do Base de Cálculo do ICMS (com duas 13 70 82 N
63
ICMS decimais)
13 Valor do ICMS Montante do imposto (com duas decimais) 13 83 95 N
14 Isenção ou não Valor amparado por isenção ou não 13 96 108 N
tributada incidência (com duas decimais)42
15 Outras Valor que não confira débito ou crédito do 13 109 121 N
ICMS (com duas decimais)
16 Alíquota Alíquota do ICMS (com duas decimais) 4 122 125 N
17 Situação Situação da Nota Fiscal 1 126 126 X
Nesta tabela observe as regras 6 a 11, abaixo alinhadas:
6- Tratando-se de serviço de comunicação e telecomunicação, ou de
comercialização de energia elétrica, o Registro 50somente comporta as
operações de entrada, devendo as saídas serem informadas no Registro 76,
para as operações até 31 de marco de 2003, e, a partir deste período, por meio
do relatório próprio de que trata o Convênio ICMS 115/2003.
7- No caso de, em um mesmo documento fiscal se verificar mais de uma
alíquota, se fará um registro para cada alíquota.
8- No caso de, em um mesmo documento fiscal se verificar mais de uma
CFOP, se fará um registro para cada CFOP.
9- Para o Campo 02, em se tratando de pessoas física, preencher com o
CPF, em se tratando de operações com o comércio exterior zerar o campo.

60
Preencher conforme códigos da tabela de modelos de documentos fiscais, do subitem 3.3 do
manual . NOTA FISCAL, MODELO 1 OU 1-A (código 01), QUANTO AO ICMS NOTA
FISCAL/CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA, MODELO 6 (código 06), NOTA FISCAL DE SERVIÇO
DE COMUNICAÇÃO, MODELO 21 NOTA FISCAL DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES,
MODELO 22.
61
O campo subsérie que ocupava as suas posições subseqüentes foi excluído, havendo
deslocamento dos demais campos.
62
Em se tratando de documento sem seriação, deixar em branco as três posições. No caso de
Nota Fiscal, modelo 1 e 1-A (código 01), preencher com algarismo designativo da série (“1”, “2”
etc.) deixando em branco as posições não significativas. Em se tratando de documentos com
seriação indicada por letra, preencher com a respectiva letra (B, C ou E). No caso de documentos
fiscais de “Série Única”, preencher com a letra U. Em se tratando dos documentos fiscais de série
indicada por letra seguida da expressão “Única” (“Série B-Única”, “Série C-Única” ou “Série E-
Única”), preencher com a respectiva letra (B, C ou E). No caso de documentos fiscais de “Série
Única”, preencher com a letra U. Em se tratando dos documentos fiscais de série indicada por letra
seguida da expressão “Única” (“Série B-Única”, “Série C-Única ou Série E-Única”), preencher com
a respectiva letra (B, C e E) na primeira posição e com a letra U na segunda posição, deixando em
branco a posição não significativa. No caso de documento fiscal de “Série Única” seguida por
algarismo arábico (“Série Única 1”, “Série única 2” etc.), preencher com a letra U na primeira
posição, e o algarismo respectivo deverá ser indicado nas posições subseqüentes.
63
Colocar o valor da base de cálculo do ICMS, quando não se tratar de operação com substituição
tributária.

79
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

10- Para o Campo 03, tratando-se de operações com o exterior ou com


pessoas não obrigadas à inscrição estadual, o campo assumirá o conteúdo
“ISENTO”.
11- Para o Campo 05, tratando-se de operações como o exterior, colocar
“EX”.
12- Para o Campo 17, preencher com “N” para Documento Fiscal Normal;
“S” para Documento Fiscal Cancelado; “E” para lançamento Extemporâneo
de Documento Fiscal Cancelado.
Tabela 0006 – Conteúdo do Registro 51
REGISTRO 51 – TOTAL DE NOTA FISCAL QUANTO AO IPI
1 Tipo64 51 2 1 2 N
2 CNPJ CNPJ do remetente nas entradas e 14 3 16 N
do destinatário nas saídas
3 Inscrição Inscrição Estadual do remetente nas 14 17 30 X
Estadual entradas e do destinatário nas saídas
4 Data de emissão Data de emissão na saída ou de 8 31 38 N
ou recebimento recebimento na entrada
5 Unidade da Sigla da unidade da Federação do 2 39 40 X
Federação remetente nas entradas e do
destinatário nas saídas
6 Série Série da Nota Fiscal 2 41 42 X
7 Subsérie Subsérie da Nota Fiscal 2 43 44 X
8 Número Número da Nota Fiscal 6 45 50 N
9 CFOP Código Fiscal de Operação e 3 51 53 N
Prestação
10 Valor Total Valor Total da Nota Fiscal (com duas 13 54 66 N
decimais)
11 Valor do IPI Montante do IPI (com duas decimais) 13 67 79 N
12 Isenta ou não Valor amparado por isenção ou não 13 80 92 N
tributada – incidência em relação ao IPI (com
IPI duas decimais)
13 Outras Valor que não confira débito ou 13 93 105 N
crédito do ICMS em relação ao IPI
(com duas decimais)
14 Brancos Brancos 20 106 125 N
15 Situação Situação da Nota Fiscal 1 126 126 X
Nesta tabela observe as regras 6 a 12, alinhadas para o Registro 50.
0007 – Conteúdo do Registro 53
REGISTRO 53 – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
65
1 Tipo 53 2 1 2N
2 CNPJ CNPJ do remetente nas entradas e do 14 3 16 N
destinatário nas saídas
3 Inscrição Inscrição Estadual do remetente nas 14 17 30 X
Estadual entradas e do destinatário nas saídas
4 Data de emissão Data de emissão na saída ou de 8 31 38 N
ou recebimento recebimento na entrada

64
Estrutura definida pelo Convênio ICMS 142/02 com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2003.
Exigível o preenchimento se as operações ou prestações forem sujeitas ao IPI.
65
Estrutura definida pelo Convênio ICMS 142/02 com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2003.

80
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

5 Unidade da Sigla da unidade da Federação do 2 39 40 X


Federação remetente nas entradas e do destinatário
nas saídas
6 Modelo Código do modelo da Nota Fiscal 2 41 42 N
7 Série Série da Nota Fiscal 3 43 45 X
8 Número Número da Nota Fiscal 6 46 51 N
9 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 4 52 55 N
10 Emitente Emitente da Nota Fiscal (P-próprio/T - 1 56 56 X
terceiros)
11 Base de Cálculo Base de Cálculo do ICMS ST (com duas 13 57 69 N
do ICMS decimais)
12 ICMS Retido Base de Cálculo do ICMS (com duas 13 70 82 N
decimais)
13 Despesas Montante do imposto (com duas 13 83 95 N
Acessórias decimais)
14 Situação Situação da Nota Fiscal 1 96 96 X
15 Brancos Brancos 30 97 126 X
Nesta tabela observe as regras 6 a 12, alinhadas para o Registro 50.
Tabela 0008 – Conteúdo do Registro 54
REGISTRO 54 – PRODUTO
66
1 Tipo 54 2 1 2N
2 CNPJ CNPJ do remetente nas entradas e do 14 3 16 N
destinatário nas saídas
3 Modelo Código do modelo da Nota Fiscal 2 17 18 X
4 Série Série da Nota Fiscal 3 19 21 X
5 Número Número da Nota Fiscal 6 22 27 N
6 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 4 28 31 N
7 CST Código da Situação Tributária 3 32 34 X
8 Número do Item Número de ordem do item na Nota Fiscal 3 35 37 N
9 Código do Código do Produto ou Serviço do 14 38 51 X
Produto ou informante
Serviço
10 Quantidade Quantidade do produto (com três 11 52 62 N
decimais)
11 Valor do Produto Valor bruto do produto (valor unitário 12 63 74 N
multiplicado por quantidades – com duas
casas decimais)
12 Valor do Valor do Desconto Concedido no item 12 75 86 N
Desconto / (com duas decimais)
Despesa
Acessória
13 Base de Cálculo Base de Cálculo do ICMS (com duas 12 87 98 N
do ICMS decimais)
14 Base de Cálculo Base de Cálculo do ICMS ST (com duas 12 99 110 N
do ICMS ST decimais)
15 Valor do IPI Montante do IPI (com duas decimais) 12 111 122 N
16 Alíquota Alíquota do ICMS (com duas decimais) 4 123 126 N
Nesta tabela observe as regras 6 a 9, a 11 e a 12 alinhadas para o Registro
50, e mais.

66
Estrutura definida pelo Convênio ICMS 142/02 com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2003.

81
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

13- Deve ser gerado um registro para cada produto ou serviço cantante
como item da nota fiscal.
14- Para o Campo 08, preencher com:
a. O intervalo compreendido entre 1 e 990, para identificar o
seqüência de produtos ou serviços constantes do documento fiscal;
b. 991, para indicar despesas com frete;
c. 992, para indicar despesas com seguro;
d. 993, para indicar Para indicar PIS e Cofins;
e. 997, para indicar complemento de valor de nota fiscal ou de ICMS;
f. 998, para indicar serviços não tributados; e
g. 999, para indicar outras despesas acessórias.
Tabela 0009 – Conteúdo do Registro 55
REGISTRO 55 – GUIA NACIONAL DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS ESTADUAIS
67
1 Tipo 55 2 1 2 N
2 CNPJ CNPJ do contribuinte Substituto 14 3 16 N
tributário
3 Inscrição Inscrição Estadual na Unidade da 14 17 30 X
Estadual Federação destinatária do contribuinte
substituto tributário
4 Data da GNRE Data do pagamento do documento de 8 31 38 N
Arrecadação
5 Unidade da Sigla da unidade da Federação do 2 39 40 X
Federação do contribuinte substituto tributário
Substituto
6 Unidade da Sigla da unidade da Federação de 2 41 42 X
Federação destino (favorecida)
Favorecida
7 Banco GNRE Código do Banco onde foi Efetuado o 3 43 45 N
recolhimento
8 Agência GNRE Agência onde foi efetuado o 4 46 49 N
recolhimento
9 Número GNRE Número de autenticação Bancária do 20 50 69 X
documento de Arrecadação
10 Valor GNRE Valor recolhido (com duas decimais) 13 70 82 N
11 Data Vencimento Data de vencimento do ICMS 8 83 90 N
substituído
12 Mês e ano de Mês e ano referente à ocorrência do 6 91 96 N
Referência fato gerador, formato MMAAAA
13 Número do Preencher com o conteúdo do campo 15 30 97 126
Convênio ou da GNRE
Protocolo /
Mercadoria
Nesta tabela observe as regras 6 a 7 alinhadas para o Registro 50, e mais.
15- Este Registro deve ser gerado apenas por contribuintes substitutos
tributários, devendo ser composto de um registro para cada documento do
tipo GNRE, efetivamente recolhido em favor do Estada destinatário, no
período a que se refere o arquivo transmitido.

67
Estrutura definida pelo Convênio ICMS 142/02 com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2003.

82
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Tabela 0010 – Conteúdo do Registro 56


REGISTRO 56 – OPERAÇÕES COM VEÍCULOS AUTOMOTORES NOVOS
68
1 Tipo 56 2 1 2 N
2 CNPJ/CPF CNPJ ou CPF do adquirente 14 3 16 N
3 Modelo Código do modelo da Nota Fiscal 2 17 18 N
4 Série Série da Nota Fiscal 3 19 21 X
5 Número Número da Nota Fiscal 6 22 27 N
6 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 4 28 31 N
7 CST Código da Situação Tributária 3 32 34 X
8 Número do Item Número de ordem do item na Nota Fiscal 3 35 37 N
9 Código do Código do Produto ou Serviço do 14 38 51 X
Produto ou informante
Serviço
10 Tipo de operação Tipo de operação 1 52 52 N
11 CNPJ da CNPJ da concessionária 14 53 66 N
concessionária
12 Alíquota do IPI Alíquota do IPI 4 67 70 N
13 Chassi Código do Chassi do veículo 17 71 87 N
14 Brancos Brancos 39 88 126 X
Nesta tabela observe a regra 6 alinhada para o Registro 50, e mais.
16- Este Registro deve ser gerado apenas por contribuintes enquadradas
como montadoras ou importadoras de veículos automotores, devendo ser
composto de um registro para cada veículo.
17- Para o Campo 10, preencher com:
a. 1, para venda para concessionária;
b. 2, para faturamento direto, Convênio ICMS 51/2000; e
c. 3, para venda direta.

Registro 60 - Cupom Fiscal, Cupom Fiscal – PDV e os seguintes Documentos


Fiscais quando emitidos por Equipamento Emissor de Cupom Fiscal: Bilhete de
Passagem Rodoviário (modelo 13), Bilhete de Passagem Aquaviário (modelo 14),
Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem (modelo 15), Bilhete de Passagem
Ferroviário (modelo 16) e Nota Fiscal de Venda a Consumidor (modelo 2).69

Registro 61 – Para os documentos fiscais descritos a seguir, quando não emitidos


por equipamento emissor de cupom fiscal: Bilhete de Passagem Aquaviário
(modelo 14), Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem (modelo 15), Bilhete de
Passagem Ferroviário (modelo 16), Bilhete de Passagem Rodoviário (modelo 13)
e Nota Fiscal de Venda a Consumidor (modelo 2), Nota Fiscal de Produtor
(modelo 4).

68
Registro definido pelo Convênio ICMS 69/02 com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2003,
inexistente nos relatórios anteriores.
69
Não transpusemos o layout dos registros 60 e 61 para este trabalho, pois na auditoria fiscal não
temos volume significativo de dados procedentes de ECF.

83
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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Tabela 0011 – Conteúdo do Registro 70


REGISTRO 70 – Nota Fiscal de Serviço de Transporte, Conhecimento de Transporte
Rodoviário de Cargas, Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas,
Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas e Conhecimento Aéreo.
1 Tipo 70 2 1 2 N
2 CNPJ CNPJ do emitente do documento, no caso de 14 3 16 N
aquisição de serviço; CNPJ do tomador do
serviço, no caso de emissão do documento.
3 Inscrição Inscrição Estadual do emitente do documento, 14 17 30 X
Estadual no caso de aquisição se serviço; Inscrição
Estadual do tomador do serviço, no caso de
emissão do documento.
4 Data de Data de emissão para o prestador, ou data de 8 31 38 N
emissão ou utilização do serviço para o tomador
recebimento
5 Unidade da Sigla da unidade da Federação emitente do 2 39 40 X
Federação documento, no caso de aquisição de serviço,
ou do tomador do serviço, no caso de emissão
do documento.
6 Modelo Código do modelo do documento fiscal. 2 41 42 X

7 Série Série do documento 1 43 43 X

8 Subsérie Subsérie do documento 2 44 45 X

9 Número Número do documento 6 46 51 N


10 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação – Um 4 52 55 N
registro para cada CFOP do documento fiscal
11 Valor Total do Valor Total do documento fiscal (com duas 13 56 68 N
documento decimais)
fiscal
12 Base de Cálculo Base de Cálculo do ICMS (com duas 14 69 82 N
do ICMS decimais)
13 Valor do ICMS Montante do imposto (com duas casas 14 83 96 N
decimais)
14 Isenta ou não Valor amparado por isenção ou não incidência 14 97 110 N
tributada (com duas decimais)
15 Outras Valor que não confira débito ou crédito do 14 111 124 N
ICMS (com duas decimais)
16 Alíquota Alíquota de ICMS (com duas decimais) 1 125 125 N
17 Situação Situação da Nota Fiscal 1 126 126 X

Nesta tabela observe as regras 6 a 12, alinhadas para o Registro 50.

84
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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Tabela 0012 – Conteúdo do Registro 71

REGISTRO 71 – Informações de Carga Transportada Referente a: Conhecimento de


Transporte Rodoviário de Cargas, Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas,
Conhecimento Aéreo, Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas.

1 Tipo70 71 2 1 2 N
2 CNPJ do tomador CNPJ do tomador do serviço 14 3 16 N
3 Inscrição Inscrição Estadual do tomador do serviço 14 17 30 X
Estadual do
tomador
4 Data de emissão Data de emissão do conhecimento 8 31 38 N
5 Unidade da Sigla da unidade da Federação do tomador 2 39 40 X
Federação do do serviço
tomador
6 Modelo Código do modelo da Nota Fiscal 2 41 42 N
7 Série Série do conhecimento 2 43 44 X
8 Subsérie Subsérie do conhecimento 1 45 45 X
9 Número Número 6 46 51 N
10 Unidade da Unidade da Federação do remetente, se o 2 52 53 N
Federação do destinatário for o tomador ou unidade da
remetente ou Federação do destinatário, se o remetente
destinatário da for o tomador
Nota Fiscal
11 CNPJ do CNPJ do remetente, se o destinatário for o 14 54 67 N
remetente/destina tomador ou CNPJ do destinatário, se o
tário da Nota remetente for o tomador
Fiscal
12 Inscrição Inscrição Estadual do remetente, se o 14 68 81 X
Estadual do destinatário for o tocador ou Inscrição
remetente/destina Estadual do destinatário, se o remetente for
tário da Nota o tomador
Fiscal
13 Data de emissão Data de emissão da Nota Fiscal que 8 82 89 N
da Nota Fiscal acoberta a carga transportada
14 Modelo da Nota Modelo da Nota Fiscal que acoberta a carga 2 90 91 N
Fiscal transportada
15 Série da Nota Série da Nota Fiscal que acoberta a carga 3 92 94 N
Fiscal transportada
16 Número da Nota Número da Nota Fiscal que acoberta a carga 6 95 100 N
Fiscal transportada
17 Valor total da Valor total da Nota Fiscal que acoberta a 14 101 114 N
Nota Fiscal carga transportada (com duas decimais)
18 Brancos 12 115 126 N

70
Estrutura definida pelo Convênio ICMS 142/02 com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2003.

85
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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Tabela 0013 – Conteúdo do Registro 74


REGISTRO 74 – REGISTRO DE INVENTÁRIO
71
1 Tipo 74 2 1 2 N
2 Data do Data do Inventário no formato AAAAMMDD 8 3 10 N
Inventário
3 Código do Código do produto do informante 14 11 24 X
Produto
4 Quantidade Quantidade do produto (com três decimais) 13 25 37 N
5 Valor do Produto Valor bruto do produto (valor unitário 13 38 50 N
multiplicado por quantidade) – com duas
decimais
6 Código de Posse Código de Posse das Mercadorias 1 51 51 X
das Mercadorias Inventariados, conforme tabela abaixo.
Inventariadas
7 CNPJ do CNPJ do Possuidor da Mercadoria de 14 52 65 X
Possuidor / propriedade do Informante, ou do
Proprietário proprietário da Mercadoria em poder do
Informante.
8 Inscrição Inscrição Estadual do Possuidor da 14 66 79 X
Estadual do Mercadoria de propriedade do Informante, ou
Possuidor / do proprietário da Mercadoria em poder do
Proprietário Informante
9 UF do Possuidor / Unidade da Federação do Possuidor da 2 80 81 X
Proprietário Mercadoria de propriedade do Informante, ou
do proprietário da Mercadoria em poder do
Informante
10 Brancos 45 82 126 N
Nesta tabela observe as seguintes regras:
18- Independente do período a que se refira este relatório, ele deverá
retornar informações do dia 31 de dezembro do ano a que se refira, salvo se
a empresa levanta seu inventário a cada período fiscal.
19- O Campo 06 deverá ser preenchido com 1 para Mercadorias de
propriedade do informante e em seu poder; 2 para Mercadorias de
propriedade do Informante em poder de terceiros; e 3 para Mercadorias de
propriedade de terceiros em poder do informante.
20- O preenchimento do Campo 07 obedecerá à seguinte regra – Se o
campo 06 for igual a 1, preencher com zeros; se o campo 06 for igual a 2,
preencher com o CNPJ da empresa que detém a posse da mercadoria de
propriedade do informante; se o campo for igual a 3, preencher com o CNPJ
da proprietária da mercadoria em poder do informante.
21- O preenchimento do CAMPO 08 obedecerá à seguinte regra – Se o
campo 06 for igual a 1, preencher com zeros; se o campo 06 for igual a 2,
preencher com o CNPJ da empresa que detém a posse da mercadoria de

71
Acrescido subitem 19A pelo Convênio 69/02, efeitos a partir de 01.01.03. Registro opcional,
ficando sua adoção a critério das unidades da Federação. Os Registros de Inventários devem ser
incluídos nos arquivos referentes ao período de apuração do ICMS em que foi realizado o
inventário e nos arquivos referentes ao período seguinte. Deve ser gerado pelo menos um registro
para cada tipo de produto constante do inventário codificando de acordo com o sistema e controle
de estoque/emissão de nota fiscal utilizado pelo contribuinte. Será gerado um registro distinto para
cada item, por CNPJ de empresa depositária/depositante deste item.

86
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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

propriedade do informante; se o campo 06 for igual a 3, preencher com o


CNPJ da proprietária da mercadoria em poder do informante.
Tabela 0014 – Conteúdo do Registro 75
REGISTRO 75 – CÓDIGO DE PRODUTO OU SERVIÇO
1 Tipo72 75 2 1 2 N
2 Data Inicial Data inicial do período de validade das 8 3 10 N
informações
3 Data Final Data final do período de validade das 8 11 18 N
informações
4 CPS Código do Produto ou Serviço utilizado pelo 14 19 32 X
contribuinte
5 Código NCM73 Codificação da Nomenclatura Comum do 8 33 40 N
Mercosul
6 Descrição Descrição 53 41 93 X
7 Unidade de Unidade de medida de comercialização do 6 94 99 X
Medida de produto (um, kg, mt, m3, sc, frd, kwh, etc...)
Comercialização
8 Situação Código da situação tributária do produto ou 3 100 102 N
74
Tributária serviço preponderante nas saídas ou
prestações internas
9 Alíquota do IPI Alíquota do IPI do produto (com duas 4 103 106 N
decimais)
10 Alíquota do ICMS Alíquota do ICMS aplicável à mercadoria ou 4 107 110 N
serviço nas operações ou prestações
internas ou naquela que se tiverem iniciado
no exterior (com duas decimais)
11 Redução da Base % de Redução na base de cálculo do ICMS, 4 111 114 N
de Cálculo do nas operações internas (com duas decimais)
ICMS
12 Base de Cálculo Base de Cálculo do ICMS de substituição 12 115 126 N
do ICMS de (com duas decimais)
Substituição
75
Tributária

72
Estrutura definida pelo Convênio ICMS 31/99 e seus efeitos não foram modificados com a edição
dos Convênios 69/02 e 142/02, exceto com relação ao conteúdo do Campo 08, que recebeu nova
redação. Um registro para cada produto ou serviço com o qual a empresa tenha praticado
operações ou prestações no intervalo a que se refere o arquivo. Nos arquivos em que houver
Registro de Inventário, deve haver registro 75 correspondente ao código constante no campo 03
do Registro Tipo 74.
73
Obrigatório para contribuintes do IPI, ficando opcional para os demais. Nos casos de operações
com produtos sujeitos à substituição tributária, ainda que o contribuinte não seja estabelecimento
industrial, ficam obrigados a informar este código, por ser o único instrumento que dispomos para
identificar o tratamento tributário. O mesmo efeito deve se entender a operações como o mercado
exterior, seja na importação ou na exportação.
74
O primeiro dígito da situação será: 0, 1 ou 2, conforme tabela A – Origem da Mercadoria do
Anexo ao Convênio SINIEF s/n°, de 15.12.70; o segun do dígito Serpa de 0 a 9, exceto 8, e o
terceiro dígito será 0 ou 1, ambos conforme tabela B – Tributação pelo ICMS, do mesmo anexo.
75
Zerar o campo quando não se tratar de produto ou serviço sujeito à substituição tributária, e
colocar o valor unitário da base de cálculo do ICMS na substituição tributária.

87
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Tabela 0015 – Conteúdo do Registro 76


REGISTRO 76 – NOTA FISCAL DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO (MOD. 21) e NOTA
FISCAL DE SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÃO (MOD. 22) nas prestações de serviço
1 Tipo 76 2 1 2 N
2 CNPJ/CPF CNPJ/CPF do tomador do serviço 14 3 16 N
3 Inscrição Inscrição Estadual do tomador do serviço 14 17 30 X
4 Modelo Código do modelo da Nota Fiscal 2 31 32 X
5 Série Série da Nota Fiscal 2 33 34 X
6 Subsérie Subsérie da Nota Fiscal 2 35 36 X
7 Número Número da Nota Fiscal 10 37 46 N
8 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 4 47 50 N
9 Tipo de Receita Código da identificação do tipo de receita, 1 51 51 N
conforme Nota abaixo
10 Data de emissão / Data de emissão na saída ou de 8 52 59 N
Recebimento Recebimento na entrada
11 Unidade da Sigla da Unidade da Federação do 2 60 61 N
Federação Remetente nas entradas e do destinatário
nas saídas
12 Valor Total Valor total da Nota Fiscal (com duas 13 62 74 N
decimais)
13 Base de Cálculo Base de Cálculo do ICMS (com duas 13 75 87 N
do ICMS decimais)
14 Valor do ICMS Montante do imposto (com duas decimais) 12 88 99 N
15 Isenta ou não Valor amparado por isenção ou não 12 100 111 N
tributada incidência (com duas decimais)
16 Outras Valor que não confira débito ou crédito do 12 112 123 N
ICMS (com duas decimais)
17 Alíquota Alíquota do ICMS (valor inteiro) 2 124 125 N
18 Situação Situação da Nota Fiscal quanto ao 1 126 126 X
Cancelamento
Nesta tabela observe as regras 6 a 12, alinhadas para o Registro 50, e mais:
22- Somente deve ser gerado registro para as operações ou prestações
ocorridas até 31 de março de 2003, devendo, a partir desta data, ser gerado
o relatório próprio de que trata o Convênio ICMS 115/2003
23- Preencher o Campo 09 com 1 de Receita própria e com 2 se Receita de
terceiros.
Tabela 0016 – Conteúdo do Registro 77
REGISTRO 77 – SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO
1 Tipo 77 2 1 2 N
2 CNPJ/CPF CNPJ/CPF do tomador do serviço 14 3 16 N
3 Modelo Código do modelo da Nota Fiscal 2 17 18 N
4 Série Série da Nota Fiscal 2 19 20 X
5 Subsérie Subsérie da Nota Fiscal 2 21 22 X
6 Número Número da Nota Fiscal 10 23 32 N
7 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 4 33 36 N
8 Tipo de Receita Código da identificação do tipo de receita, 1 37 37 N
conforme nota abaixo
9 Número do Item Número de ordem do item na Nota Fiscal 3 38 40 N
10 Código do Código do serviço do informante 11 41 51 N
Serviço
11 Quantidade Quantidade do serviço (com 3 decimais) 13 52 64 N

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12 Valor do Serviço Valor bruto do serviço (valor unitário 12 65 76 N


multiplicado por quantidade) – com duas
decimais
13 Valor do Valor do Desconto Concedido no item (com 12 77 88 N
Desconto / duas decimais)
Despesa
Acessória
14 Base de Cálculo Base de cálculo do ICMS (com duas 12 89 100 N
do ICMS decimais)
15 Alíquota do ICMS Alíquota utilizada no cálculo do ICMS (valor 2 101 102 N
inteiro)
16 CNPJ/MF CNPJ/MF da operadora de destino 14 103 116 N
17 Código (nº Código que designa o usuário final na rede 10 117 126 N
terminal) do informante

Tabela 0017 – Conteúdo do Registro 90


REGISTRO 90 – TOTALIZAÇÃO DO ARQUIVO
1 Tipo76 90 2 1 2 N
2 CNPJ/CPF CGC/MF do informante 14 3 16 N
3 Inscrição Estadual Inscrição Estadual do informante 14 17 30 X
4 Tipo a ser totalizado77 Tipo de registro que será totalizado 2 31 32 X
pelo próximo campo
78
5 Total de registros Total de registros do tipo informado 8 33 40 X
no campo anterior
6 Brancos 85 41 125 X
7 Número de registros tipo 90 1 126 126 N

Figura 0002 – Visão do Relatório


Sintegra transmitido pelo contribuinte

4.5. Análise sugerida

A partir das informações


relacionadas com o
processamento
eletrônico de dados no
tocante a informações
devidas e prestadas pelo

76
Nova redação dada ao item 21 pelo Convênio ICMS 39/00, efeitos a partir de 01.08.00. a
definição anterior estabelecida pelo Convênio ICMS 31/99 não foi alterada, apenas sua redação.
77
Deverá conter o tipo de registro do arquivo magnético que será totalizado no campo a seguir,
sendo dispensada a informação de total de tipo 10, 11 e 90, e no último dos registros tipo 90
incluir um campo para o Total Geral de registros do arquivo, este campo deverá ser preenchido
com “99”.
78
Será formado pelo número de registros especificados no campo anterior, contidos no arquivo
magnético. Quando for informado o Total Geral, entende-se que este correspondente ao somatório
de todos os registros contidos no arquivo, incluindo os registros tipo 10, 11 e 90.

89
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contribuinte no formato do Convênio ICMS 57/1995 e suas alterações, chamamos


sua atenção para a execução dos passos 8 e 9, que poderá culminar na apuração
da infração. Os arquivos estão disponíveis em uma pagina da nossa Intranet.
Atente ainda para o fato de na mesma página e para o mesmo período, podem
existir arquivos diversos, sendo e parte deve ter sido transmitido pelo contribuinte,
e outra pelos demais estados, através da rede integrada.

Passo 008 - Verificar o cumprimento de obrigações relacionadas à entrega


periódica do arquivo eletrônico e, tendo-o recebido, examinar as inconsistências
ou erros irreformáveis. Fazer, inclusive, a comparação entre os dados recebidos e
o conteúdo de documentos fiscais de entrada e de saída, ainda que de forma
amostral. Passo obrigatório quando o contribuinte é sujeito79 à sua entrega. Este
passo pode identificar diversas infrações relacionadas com a falta de recolhimento
ou de retenção do imposto, quando for o caso.

Passo 009 - Fazer o cruzamento de dados recebidos entre si e destes com os


dados do sistema coorporativo para resgatar a falta de apuração do imposto nos
casos de ICMS normal e ICMS devido por substituição tributária, quando em
contribuinte local. Passo opcional. Este passo identifica diversas infrações
relacionadas à matéria.

Infrações:
i. Gerar o estabelecimento arquivo eletrônico com dados divergente da
definição legal definida, seja pela omissão dos registros das
operações praticadas, seja no conteúdo de seus campos.
ii. Informar o estabelecimento o registro de documentos fiscais, nas
operações de entrada, quando estes não foram emitidas pelo
fornecedor identificado.
iii. Informa o estabelecimento Registro de documentos fiscais, nas
operações de saída, quando estes não foram emitidos.
iv. Apresentar relatório com erro posto que o totalizador do ICMS
normal por período, informado no campo 13 do Registro 50 está
inferior ao valor do débito do ICMS apurado na GIM, o que resulta
em falta de recolhimento do ICMS próprio.
v. Apresentar relatório com erro posto que o totalizador do ICMS retido
por período, informado no campo 12 do Registro 53 está inferior ao
valor do débito do ICMS apurado na GIM, ao mesmo título, o que
resulta em falta de recolhimento do ICMS retido.

79
O Decreto 25.572, de 27 de Janeiro de 2000, modificou a sistemática de entrega deste relatório
para contribuintes usuários de Processamento Eletrônico de Dados, estabelecidos no território
cearense, de forma que apenas os contribuintes estabelecidos em outras unidades da federação
se obrigam à sua geração. Atualmente não dispomos de sistemática de reconhecimento desta
obrigatoriedade, e nem tratamos os arquivos quando recebidos.

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5. O Relatório SISIF

A Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, através da Instrução Normativa N°


04/2000, instituiu o Sistema Integrado de Simplificação das Informações Fiscais -
SISIF, que se constitui num banco de dados com as informações econômico-
fiscais dos contribuintes do ICMS. Através desse mesmo instrumento, aprova
como anexo único o layout relativo ao relatório das operações e prestações que
nossos contribuintes tomarão por base para a modelagem, geração e formatação
dos dados a serem enviados via meio magnético ao Fisco Estadual.

5.1. Informações gerais

Ressaltamos que a obrigatoriedade da apresentação do arquivo magnético por


parte dos contribuintes do ICMS do Estado do Ceará foi estabelecida através do
Decreto n° 25.752, de 27 de janeiro de 2000.

Referido Decreto, em seu artigo 3°, faculta a dispe nsa de obrigações acessórias,
através de ato normativo expedido pelo Secretário da Fazenda. Com base nesse
dispositivo, a Instrução Normativa acima citada dispensa os contribuinte, de
encaminharem aos respectivos Estados da Federação os arquivos referentes às
operações interestaduais com mercadorias, no formato definido no Convênio
57/95 e suas alterações posteriores, em atendimento ao Sistema Integrado de
Informações sobre Operações Interestaduais de Mercadorias - SINTEGRA.

Desse modo, a Secretaria da Fazenda do Ceará ficará com essa obrigação de


disponibilizar para as demais unidades da Federação, via meio eletrônico, as
informações supramencionadas, dos contribuintes que encaminharem os arquivos
nos moldes do SISIF. Os trabalhos do SISIF iniciaram-se com um projeto piloto e
dele participaram como parceiras voluntárias algumas empresas do nosso Estado.
Por conta desse fato o presente layout encontra-se em sua versão 6.0, devido a
diversas mudanças nas versões iniciais. Informamos, por fim, que o programa
validador desse arquivo pode ser obtido na home page da SEFAZ:
www.sefaz.ce.gov.br ou pessoalmente na Sede ll, sito à Av. Pessoa Anta, 274 - 1 °
andar - Praia de Iracema, Fortaleza-CE.

5.2. Entidades envolvidas no processo

Estiveram envolvidos na geração e transmissão destes arquivos os seguintes


agentes ou entidades:
• Contribuinte do ICMS do Estado do Ceará, responsável pelas informações
fiscais.
• Transmissor autorizado pelo contribuinte, devidamente cadastrado na
SEFAZ, responsável pelo envio do arquivo magnético contendo as
informações fiscais. O transmissor poderá ser o próprio contribuinte ou
prestador de serviço de contabilidade.

91
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• SEFAZ, responsável pela recepção e processamento das informações


prestadas.

5.3. Informações relativas ao arquivo eletrônico

O arquivo, quando transmitido em seu total, guarda o seguinte conteúdo:


• Identificação do transmissor;
• Identificação do contribuinte;
• Tabelas dos produtos de cada contribuinte, devidamente discriminados
quando constantes dos documentos fiscais;
• Tabelas de composição de produtos;
• Inventário dos produtos ao final de certos períodos;
• Documentos fiscais recebidos, emitidos, cancelados, devolvidos ou
extraviados;
• Itens de documentos fiscais;
• Contribuintes relacionados na operação;
• Outros documentos, quando o documento corrente a eles se referir;
• Totalizadores de documento fiscal;
• Informações de estornos, outros créditos e débitos necessárias para a
apuração do saldo do ICMS; e
• Saldo do ICMS.

5.4. Instruções

Para um melhor entendimento acerca da formatação do arquivo, do


preenchimento dos registros e dos campos, leia atentamente essas instruções a
seguir:
5.4.1. Estrutura do arquivo eletrônico:
a) O arquivo é composto por linhas de 300 caracteres, sendo que os
dois primeiros identificam o registro e ou oito últimos, a linha na
qual o registro foi incluído;
b) O arquivo magnético deverá conter informações de um único
período de apuração do ICMS;
c) O arquivo magnético inicia do Registro Tipo 10 e encerra-se no
Registro Tipo 99;
d) Um bloco de contribuinte inicia-se com o Registro Tipo 20 e
encerra-se com o Registro Tipo 95. Todas as linhas
compreendidas entre estes dois registros referem-se ao
contribuinte identificado no início do bloco.
e) O mesmo arquivo poderá conter vários blocos de contribuintes,
sob a responsabilidade do mesmo transmissor;
f) Um bloco de documento fiscal de um mesmo contribuinte inicia-se
com um Registro Tipo 40, 41, 42 ou 43, identificando o modelo do
documento fiscal, e cada documento encerra-se com um Registro
Tipo 69. O Arquivo poderá conter vários documentos fiscais.

92
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Todas as linhas compreendidas entre um bloco de documento


fiscal referem-se ao documento identificado no início do bloco;
g) Os registros do Tipo 70, 76, 77 e 80 indicam respectivamente
serviço de transporte, comunicação, energia elétrica e despacho
de transporte; e
h) Os registro 85 a 90 se referem a apuração do imposto, do
contribuinte em cujo bloco se encontram.

5.4.2. Composição do arquivo eletrônico:


 Seqüência dos blocos de registros da tabela II citada acima:
 Inicio de bloco de Arquivo;
 Início de bloco do primeiro contribuinte;
 Contabilista do contribuinte;
 Primeira tabela informada do contribuinte do bloco;
 Enésima tabela informada do contribuinte do bloco;
 Início de bloco do primeiro documento fiscal do contribuinte;
 Detalhamento do primeiro documento fiscal;
 Fim de bloco do primeiro documento fiscal do contribuinte;
 Início de bloco do enésimo documento fiscal do contribuinte;
 Detalhamento do enésimo documento fiscal;
 Fim de bloco do enésimo documento fiscal do contribuinte;
 Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação, Nota Fiscal/Conta de energia;
 Despacho de Transporte; Ordem de Coleta de Cargas; Autorização para
Carregamento e Transporte; Mapa Resumo ECF.
 Informações de estornos, outros créditos e outros débitos;
 Saldo do imposto do contribuinte;
 Fim de bloco do primeiro contribuinte;
 Início de bloco do enésimo contribuinte;
 Contabilista do contribuinte;
 Primeira tabela informada do contribuinte do bloco;
 Enésima tabela informada do contribuinte do bloco;
 Início de bloco do primeiro documento fiscal do contribuinte;
 Detalhamento do primeiro documento fiscal;
 Fim de bloco do primeiro documento fiscal do contribuinte;
 Início de bloco do enésimo documento fiscal do contribuinte;
 Detalhamento do enésimo documento fiscal;
 Fim de bloco do enésimo documento fiscal do contribuinte;
 Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação, Nota Fiscal/Conta de energia;
 Despacho de Transporte; Ordem de Coleta de Cargas; Autorização para
Carregamento e Transporte; Mapa Resumo ECF.
 Informações de estornos, outros créditos e outros débitos;
 Saldo do imposto do contribuinte;
 Fim de bloco do enésimo contribuinte;
 Fim de bloco do arquivo

93
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5.4.3. Informações sobre os Registros:

Cada registro, para compreensão do usuário, foi identificado em tabelas


devidamente numeradas, contendo, cada uma, os seguintes conteúdos:
Campo Conteúdo
Nº Esta coluna indica o Número Seqüencial do Campo do Registro.
Nome do Campo Esta coluna indica a Denominação do Campo.
Conteúdo Esta coluna indica uma explicação sucinta acerca da geração do Campo.
P Esta coluna indica o Preenchimento do Campo. Se estiver marcada com
X, será obrigatório, e se estiver em branco, será opcional.
Tamanho Esta coluna indica a quantidade de caracteres de um Campo.
Dec. Esta coluna indica a quantidade de casas decimais de um Campo.
Posição Posição Inicial de um campo dentro da linha de Registro.
Posição final de um campo dentro da linha de Registro.
Tipo Indica o tipo de caractere do campo N para numérico e C, para
alfanumérico.

5.4.3. Outras informações técnicas


a) Os registros tipo 30 a 38 deverão estar agrupados. O arquivo poderá
conter várias tabelas, por bloco de contribuinte;
b) Os registros tipo 50 e 51 deverão estar associados a um bloco do
registro tipo 41 (conhecimento de transporte). Estes registros serão
exigidos apenas para o contribuinte que for o emissor do conhecimento
de transporte (transportadoras);
c) Os registros tipo 60 e 67 detalharão os documentos fiscais a que se
referem, podendo haver mais de uma ocorrência destes registros por
bloco de documento fiscal;
d) Os registros tipo 70 e 76 poderão ocorrer mais de uma vez por bloco
de contribuinte. Serão informados tanto pelos emitentes como pelos
destinatários dos documentos fiscais;
e) O registro tipo 72 poderá ocorrer mais de uma vez por bloco de
contribuinte e deverá ser informado somente pelos emitentes, ou seja,
empresas prestadoras de serviços de telecomunicações;
f) O registro tipo 80 poderá ocorrer mais de uma vez por bloco de
contribuinte;
g) Os registros tipo 85 a 90 só poderão ter uma única ocorrência por
bloco de contribuinte;
h) A presença do registro 90 em um bloco de contribuinte indica para a
SEFAZ que todas as informações do período fiscal (mês) do contribuinte
foram enviadas, estando o referido período encerrado.

94
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5.4.4. Especificação técnica:


Tabela 0018 – Conteúdo do arquivo SISIF
Nome do Campo Conteúdo P T D Pos T
Registro Tipo 10: Transmissor Responsável pelo Envio do Arquivo Magnético
80
01 Tipo Texto fixo contendo “10” X 02 01 02 N
02 Identificador do Número de identificação do transmissor (CNPJ, X 20 03 22 C
Transmissor CPF ou Inscrição Estadual). O Transmissor pode
ser o próprio contribuinte, seu contador ou a
matriz da empresa. Obs.: Este campo deve
coincidir com o código do transmissor do
SEFAZNET.
03 Tipo de Tipo de identificador conforme tabela VIII. X 01 23 23 N
Identificador
04 Nome Nome do transmissor responsável. X 40 24 63 C
05 Contato Nome da pessoa para contato. X 20 64 83 C
06 Cargo Nome do cargo do contato. 15 84 98 C
07 Telefone Telefone do transmissor. 12 99 110 C
08 Fax Número do fax do transmissor. 12 111 122 C
09 Brancos 170 123 292 C
10 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético, que para este registro será
sempre “00000001”.
Registro Tipo 11: Dados Complementares do Transmissor
81
01 Tipo Texto fixo contendo “11”. X 02 01 02 N
02 Logradouro Endereço. X 40 03 42 C
03 Número Número. 05 43 47 C
04 Complemento Complemento. 20 48 67 C
05 Bairro Bairro. 15 68 82 C
06 CEP Código de Endereçamento Postal. X 08 83 90 N
07 Código do Código do município conforme tabela do IBGE. X 05 91 95 N
Município
08 Unidade da Unidade federativa do transmissor. X 02 96 97 C
Federação
09 E-mail Endereço de correio eletrônico do transmissor. 50 98 147 C
10 Brancos Número que identifica a posição da linha no X 145 148 292 C
arquivo magnético, que para este registro será
sempre “00000002”.
11 Linha 08 293 300 N
Registro Tipo 20: Contribuinte do Estado do Ceará

01 Tipo82 Texto fixo contendo “20” X 02 01 02 N


02 Inscrição Inscrição estadual do contribuinte no Ceará X 09 03 11 N
(CGF).

80
Primeiro registro do arquivo magnético. Identifica o transmissor das informações (cabeçalho do
arquivo). Registro Obrigatório. Ocorrência: um registro por arquivo.
81
Segundo registro do arquivo magnético que detalha os dados do transmissor. Registro
obrigatório. Ocorrência: um registro por arquivo.
82
Identifica o contribuinte e indica o início de um bloco de contribuinte. Todas as linhas
compreendidas entre este registro e o registro tipo 95 referem-se a este contribuinte. Ocorrência:
nenhum ou muitos registros por arquivo.

95
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03 Razão Social Nome ou Razão Social X 60 12 71 C


04 Logradouro Endereço. X 40 72 111 C
05 Número Número. X 05 112 116 C
06 Complemento Complemento. X 20 117 136 C
07 Bairro Bairro. 30 137 166 C
08 Código do Código do município conforme tabela do IBGE. X 05 167 171 N
Município
09 Unidade da Unidade de Federação do contribuinte. Informar X 02 172 173 C
Federação neste campo a UF do contribuinte de outro
Estado quando substituto tributário inscrito no
Estado do Ceará.
10 CEP Código de Endereçamento Postal. X 08 174 181 N
11 Telefone Número de telefone para contato. X 12 182 193 C
12 Data Início Data início do período das informações fiscais. X 08 194 201 N
13 Data Final Data final do período das informações fiscais. X 08 202 209 N
Data Início e Data Final devem estar
compreendidas em um único período fiscal
(mês).
14 Finalidade Finalidade das informações conforme tabela III. X 02 210 211 N
15 Data Inventário Data a que se refere o inventário informado na 08 212 219 N
tabela de inventário (Registro 34). Informar esse
campo apenas quando for enviado o Inventário.
Obrigatório nos prazos especificados pela
legislação vigente ou sob intimação do Fisco.
16 Situação Preencher com (1) total, (2) parcial, (3) total 01 220 220 N
Inventário zerado ou (4) parcial zerado. Obrigado quando
campo 15 por informado.
17 Fax Número do fax do contribuinte . 12 221 232 C
18 Contribuinte IPI Se for contribuinte preencher com “S”. X 01 233 233 C
Se não é contribuinte preencher com “N”.
19 Contribuinte Se for contribuinte substituto com operações X 01 234 234 C
Substituto interestaduais, preencher com “S”, se não é,
preencher com “N”. Obs.: entende por
contribuinte substituto com operações
interestaduais, o contribuinte que tem inscrição
estadual em outra unidade da Federação como
contribuinte substituto.
20 E-mail Endereço de correio eletrônico do contribuinte. 50 235 284 C
21 Brancos 08 285 292 C
22 Linha Número que identifica a posição da linha no 08 293 300 N
arquivo magnético.
Registro Tipo 21: Dados do Contabilista

01 Tipo83 Texto fixo contendo “11”. X 02 01 02 N


02 Identificador do Número de identificação contabilista (CNPJ ou X 20 03 22 C
Contabilista CPF)
03 Tipo de Tipo do código conforme tabela VIII (2 ou 3). X 01 23 23 N
Identificador
04 Nome Nome ou razão social do contabilista. X 40 24 63 C
05 CRC Nº de registro no conselho Regional de X 15 64 78 C

83
Identifica o contabilista responsável pela escrituração das informações fiscais do contribuinte.
Registro obrigatório. Ocorrência: um registro por bloco de contribuinte.

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Contabilidade, sem a máscara de preenchimento.


Ex.: CRC igual a CE-123456/0-1 deverá ser
preenchido como CE12345601.
06 Logradouro Endereço. X 40 79 118 C
07 Número Número. 05 119 123 C
08 Complemento Complemento. 20 124 143 C
09 Bairro Bairro. 15 144 158 C
10 CEP Código de Endereçamento Postal. 08 159 166 N
11 Código do Código do município conforme tabela do IBGE. X 05 167 171 N
Município
12 Unidade da Unidade da Federação do contabilista. X 02 172 173 C
Federação
13 E-mail Endereço de correio eletrônico do contabilista. 50 174 223 C
14 Telefone Número do telefone para contato. 12 224 235 C
15 Fax Número do fax para contato. 12 236 247 C
16 Brancos 45 248 292 C
17 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético.
Registro Tipo 30: Tabela de Produtos / Serviços
84
01 Tipo Texto fixo contendo “30” X 02 01 02 N
02 Código do Código do produto ou serviço da forma como é X 30 03 32 C
Produto/Serviço armazenada no sistema do contribuinte.
Não pode haver reutilização de código.
03 Descrição Descrição do produto ou serviço. X 60 33 92 C
04 Unidade Unidade do produto conforme tabela IV. X 02 93 94 C
05 Tipo Produto Tipo do produto/serviço: 1 – Mercadoria; 2 – X 01 95 95 N
/Serviço Serviço com incidência de ICMS; 3 – Serviço
sem incidência de ICMS.
06 Código NCM Codificação da nomenclatura comum do 20 96 115 C
Mercosul. Este campo é obrigatório para todos os
contribuintes do IPI, ficando opcional para os
demais contribuintes.
07 Brancos 177 116 292 C
08 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético.
Registro Tipo 31: Código EAN dos Produtos

01 Tipo Texto fixo contendo “31”. X 02 01 02 N


02 Código Produto Código do produto. X 30 03 32 C
Este produto deverá existir na tabela de produto.
85
03 Código EAN EAN-8; EAN-13, DUN-14, EAN/UCC ou qualquer X 14 33 46 C
outro código de barra padrão EAN.
04 Código EAN Idem 14 47 60 C
05 Código EAN Idem 14 61 74 C
06 Código EAN Idem 14 75 88 C
07 Código EAN Idem 14 89 102 C

84
Somente os produtos ou serviços citados nos registros de documentos fiscais e inventário.
Ocorrência: nenhum ou muitos registros por bloco de contribuinte.
85
Caso um determinado produto tenha diversos códigos EAN, todos esses códigos deverão ser
informados, mesmo que apenas alguns desses códigos do referido produto tenham sido
movimentados no período informado na transmissão.

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08 Código EAN Idem 14 103 116 C


09 Código EAN Idem 14 117 130 C
10 Código EAN Idem 14 131 144 C
11 Código EAN Idem 14 145 158 C
12 Código EAN Idem 14 159 172 C
13 Código EAN Idem 14 173 186 C
14 Código EAN Idem 14 187 200 C
15 Código EAN Idem 14 201 214 C
16 Código EAN Idem 14 215 228 C
17 Código EAN Idem 14 229 242 C
18 Código EAN Idem 14 243 256 C
19 Código EAN Idem 14 257 270 C
20 Código EAN Idem 14 271 284 C
21 Brancos 08 285 292 C
22 Linha Número que identifica a posição da linha no 08 293 300 N
arquivo magnético.
Registro Tipo 32: Tabela de Composição de Produtos

01 Tipo Texto fixo contendo “32”. X 02 01 02 N


02 Código Produto Código do produto composto por outros produtos. X 30 03 32 C
Composto Este produto deverá existir na tabela de produto.
03 Código Produto Código do produto componente. X 30 33 62 C
Componente Este produto deverá existir na tabela de produto.
04 Quantidade Quantidade do produto componente, empregado X 15 63 77 N
no produto composto.
05 Brancos 215 78 292 C
06 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético.
Registro Tipo 34: Registro de Inventário
86
01 Tipo Texto fixo contendo “34”. X 02 01 02 N
02 Código do Código do produto. X 30 03 32 C
Produto Este código deverá constar na tabela de produto.
03 Quantidade Quantidade existente no estoque na unidade X 17 8 33 49 N
padrão.
04 Valor Unitário Valor unitário do produto na unidade padrão. X 17 8 50 66 N
05 Condição do Mercadorias, matérias-primas, produtos X 01 67 67 N
87
Produto intermediários, materiais de embalagem,
produtos em fabricação.
06 Brancos 225 68 292 C
07 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético.
Registro Tipo 36: GNRE
88
01 Tipo Texto fixo contendo “36” X 02 01 02 N

86
Este registro refere-se ao inventário do contribuinte no período discriminado pelo campo Data
Inventário do registro tipo 20. Informar somente os registros que possuem quantidade em estoque.
Registro 20 (Data do Inventário) estiver informado e o campo 16 do Registro 20 (Situação do
Inventário) estiver preenchido com 1 ou 2. Ocorrência: nenhum ou muitos registros por bloco de
contribuinte.
87
Identificar como: (1) pertencente ao estabelecimento e em seu poder; (2) pertencente ao
estabelecimento e em poder de terceiros: (3) de terceiros em poder do estabelecimento.

98
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

02 Entrada/Saída Se recolhimento em favor do Estado do Ceará, X 01 03 03 C


preencher com “E”. Se em favor de outros
Estados, preencher com “S”.
03 Inscrição Inscrição Estadual na unidade da Federação 20 04 23 C
Estadual destinatária do contribuinte substituto tributário.
04 Unidade da Sigla deve existir na tabela de unidades da X 02 24 25 C
Federação Federação. Exemplos: RJ, SP, PE, RN, AM, ...
05 Número do Número do banco arrecadador. X 04 26 29 N
Banco
06 Número da Número da agência arrecadadora. X 05 30 34 N
agência
07 Dígito da Agência Número do dígito da agência. 02 35 36 C
08 Autenticação Número da autenticação mecânica do banco. X 20 37 56 C
GNRE
09 Data do Data do recolhimento. X 08 57 64 N
Recolhimento
10 Código da Código da receita, conforme Tabela XVII X 06 65 70 N
Receita
11 Vencimento Data do vencimento X 08 71 78 N
12 Referência Período de referência no formato “AAAAMM”. X 06 79 84 N
13 Valor principal Valor principal X 13 85 97 N
14 Atualização Valor da atualização monetária 13 98 110 N
Monetária
15 Juros Valor dos juros 13 111 123 N
16 Multa Valor da multa 13 124 136 N
17 Valor Total Valor total X 13 137 149 N
18 Nº Convênio ou Preencher com o conteúdo do Campo 15 da 30 150 179 C
Protocolo/ GNRE
Mercadorias
19 Brancos 113 180 292 C
20 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético.
Registro Tipo 37: Tabela de Código Contábil
89
01 Tipo Texto fixo contendo “37” X 02 01 02 N
02 Código Contábil Código contábil utilizado pelo contribuinte. X 15 03 17 C
03 Descrição Descrição do código contábil. X 60 18 77 C
04 Brancos 215 78 292 C
05 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético.
Registro Tipo 38: Tabela de Classe das Empresas Telefônicas

01 Tipo90 Texto fixo contendo “38”. X 02 01 02 N


02 Código Classe Código de classe X 30 03 32 C

88
Registro obrigatório quando houver algum recolhimento de ICMS através de uma Guia Nacional
de Recolhimento Estadual – GNRE. Ocorrência: nenhum ou muitos por bloco de contribuinte.
89
Deverá ser informada a codificação constante do Plano de Contas da empresa, acerca das
operações ou prestações com mercadorias ou serviços relacionados com o ICMS. Ocorrência:
nenhum ou muitos registros por bloco de contribuinte.
90
Deverá ser informada, pelas empresas prestadoras de serviços de comunicação e
telecomunicação, toda a tabela uma única vez e depois somente as utilizações, quando
necessário. Ocorrência: nenhum ou muitos registros por bloco de contribuinte.

99
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

03 Descrição Descrição da classe X 60 33 92 C


04 Brancos 200 93 292 C
05 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético.
A
Registro Tipo 40: Nota Fiscal – modelo 1 ou 1 ; Nota Fiscal de Venda a Consumidor – modelo 2;
Nota Fiscal de Produtor – modelo 4; Nota Fiscal Avulsa (emitida pela SEFAZ) e Cupom Fiscal –
ECF
91
01 Tipo Texto fixo contendo “40”. X 02 01 02 N
02 Operação ou Operação ou Prestação referida no documento X 02 03 04 N
Prestação do conforme tabela V.
03 Modelo Permitidos os códigos 01, 02, 04, 36 e 37 X 02 05 06 N
discriminados na tabela I.
04 Série Série do documento fiscal. 03 07 09 C
05 Subsérie Subsérie do documento fiscal. 03 10 12 C
06 Número Número do documento fiscal. 10 13 22 N
07 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 05 23 27 N
compatível com o modelo do documento fiscal, a
origem ou o destino das mercadorias ou serviços.
Caso a Nota Fiscal tenha mais de um CFOP,
informar o de maior relevância.
08 Data Emissão Data de emissão ou data da ocorrência quando X 08 28 35 N
da inutilização do documento.
09 Data Data da saída ou entrada do documento fiscal. 08 36 43 N
Saída/Entrada Deverá ser igual ou posterior a data de emissão.
10 Caixa Número do caixa emissor do cupom fiscal. 04 44 47 N
Obrigatório quando campo 03 (Modelo=37).
92
11 Frete Tipo de frete. 01 48 48 C
12 Tipo da fatura. 01 49 49 C
93
Frete
13 Situação Situação do documento fiscal conforme tabela VI. X 02 50 51 N
14 Código Contábil Código contábil da operação existente na tabela 15 52 66 C
informada pelo contribuinte.
15 AIDF Nº da Autorização para Impressão de 11 67 77 N
Documentos Fiscais. Esse número encontra-se
obrigatoriamente impresso no rodapé de todos os
Documentos Fiscais.
Obs.: Obrigatório somente para documentos
fiscais emitidos pelo próprio contribuinte.
16 Autenticação Número da autenticação mecânica do banco 20 78 97 C
GNRE caso haja vínculo a uma GNRE. Tal GNRE
deverá constar no Registro 36.
17 Município Código do município origem da aquisição de 05 98 102 N
Produto Primário produto primário de fornecedor sem organização
administrativa (conforme Tabela do IBGE).
Este campo SOMENTE deverá ser preenchido

91
Contém dados de cabeçalho dos documentos fiscais de código 08,09,10,11 e 39 conforme tabela
I. Este registro indica o início de bloco de um documento fiscal, onde as informações restantes
deste documento deverão vir relacionadas nas linhas seguintes, encerrando-se com a linha do
registro tipo 69 (totalizador do documento fiscal). Ocorrência: nenhum ou muitos registros por bloco
de contribuinte.
92
Preencher com: 1 – CIF; 2 – FOB.
93
Preencher com: 1 – À Vista; 2 – A Prazo.

100
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

quando o campo operação = 01 ou 02 referente a


produto primário adquirido em município do
Estado do Ceará. Ex.: Produtos agropecuários
adquiridos de produtores rurais.
18 Brancos 190 103 292 C
19 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético

Registro Tipo 41: Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas – modelo 8; Conhecimento


de Transporte Aquaviário de Cargas – modelo 9; Conhecimento Aéreo – modelo 10;
Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas – modelo 11; Conhecimento de Transporte
Avulso (emitido pela SEFAZ)
94
01 Tipo Texto fixo contendo “41” X 02 01 02 N
02 Operação ou Operação ou prestação a que se refere o X 02 03 04 N
Prestação documento no contribuinte conforme tabela V.
03 Modelo Permitidos os códigos 08, 09, 10, 11 e 39 X 02 05 06 N
discriminados na tabela I.
04 Série Série do documento fiscal 03 07 09 C
05 Subsérie Subsérie do documento fiscal 03 10 12 C
06 Número Número do documento fiscal 10 13 22 N
07 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 05 23 27 N
compatível com o modelo do documento fiscal, a
origem ou o destino das mercadorias ou serviços
08 Data emissão Data da emissão ou data da ocorrência quando X 08 28 35 N
da inutilização do documento.
09 Data Data da saída ou entrada do documento fiscal. 08 36 43 N
Saída/Entrada Deverá ser igual ou posterior a data de emissão.
95
10 Frete Tipo do frete. 01 44 44 C
96
11 Fatura Tipo da fatura. 01 45 45 C
12 Situação Situação do documento fiscal conforme tabela VI. X 02 46 47 N
13 Código Contábil Código contábil da prestação existente na tabela 15 48 62 C
informada pelo contribuinte.
14 AIDF Nº da Autorização para Impressão de 11 63 73 N
Documentos Fiscais. Esse número encontra-se
obrigatoriamente impresso no rodapé de todos os
Documentos Fiscais.
Obs.: Obrigatório somente para documentos
fiscais emitidos pelo próprio contribuinte.
15 Brancos 219 74 292 C
16 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético
Registro Tipo 42: Nota Fiscal de Serviço de Transporte – modelo 7 e Nota Fiscal de Serviço de
Comunicação – modelo 21.
97
01 Tipo Texto fixo contendo “42” X 02 01 02 N

94
Contém dados de cabeçalho dos documentos fiscais de código 08, 09, 10, 11 e 39 conforme
tabela I. Este registro indica o início de bloco de um documento fiscal, onde as informações
restantes deste documento deverão vir relacionadas nas linhas seguintes, encerrando-se com a
linha do registro tipo 69 (totalizador do documento fiscal). Ocorrência: nenhum ou muitos registros
por bloco de contribuinte.
95
Preencher com: 1 – CIF; 2 – FOB.
96
Preencher com: 1 – À Vista; 2 – A Prazo.

101
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

02 Operação ou Operação ou prestação a que se refere o X 02 03 04 N


Prestação documento no contribuinte conforme tabela V.
03 Modelo Permitidos os códigos 07 e 21 discriminados na X 02 05 06 N
tabela I.
04 Série Série do documento fiscal 03 07 09 C
05 Subsérie Subsérie do documento fiscal 03 10 12 C
06 Número Número do documento fiscal 10 13 22 N
07 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 05 23 27 N
compatível com o modelo do documento fiscal, a
origem ou o destino das mercadorias ou serviços
08 Data emissão Data da emissão ou data da ocorrência quando X 08 28 35 N
da inutilização do documento.
09 Data Data da saída ou entrada do documento fiscal. 08 36 43 N
Saída/Entrada Deverá ser igual ou posterior a data de emissão.
98
10 Fatura Tipo da fatura. 01 44 44 C
11 Situação Situação do documento fiscal conforme tabela VI. X 02 45 46 N
12 Código Contábil Código contábil da prestação existente na tabela 15 47 61 C
informada pelo contribuinte.
13 AIDF Nº da Autorização para Impressão de 11 62 72 N
Documentos Fiscais. Esse número encontra-se
obrigatoriamente impresso no rodapé de todos os
Documentos Fiscais.
Obs.: Obrigatório somente para documentos
fiscais emitidos pelo próprio contribuinte.
14 Brancos 220 73 292 C
15 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético
Registro Tipo 43: Resumo Movimento Diário – modelo 18
99
01 Tipo Texto fixo contendo “43” X 02 01 02 N
02 Operação ou Operação ou prestação a que se refere o X 02 03 04 N
Prestação documento no contribuinte conforme tabela V.
03 Série Série do documento fiscal 03 05 07 C
04 Subsérie Subsérie do documento fiscal 03 08 10 C
05 Número Número do documento fiscal 10 11 20 N
06 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação 05 21 25 N
compatível com o modelo do documento fiscal, a
origem ou o destino das mercadorias ou serviços
07 Data emissão Data da emissão ou data da ocorrência quando X 08 26 33 N
da inutilização do documento.
08 Situação Situação do documento fiscal conforme tabela VI. X 02 34 35 N

97
Contém dados de cabeçalho dos documentos fiscais de código 07 e 21 conforme tabela I. Este
registro indica o início de bloco de um documento fiscal, onde as informações restantes deste
documento deverão vir relacionadas nas linhas seguintes, encerrando-se com a linha do registro
69 (totalizador do documento fiscal). Ocorrência: nenhum ou muitos registros por bloco de
contribuinte.
98
Preencher com 1 – À Vista; 2 – A Prazo.
99
Contém dados de cabeçalho dos documentos fiscais de código 18, conforme tabela I. Este
registro indica o início de bloco de um documento fiscal, onde as informações restantes deste
documento deverão vir relacionadas nas linhas seguintes, registro 67, encerrando-se com a linha
do registro 69 (totalizador do documento fiscal). Ocorrência: nenhum ou muitos registros por bloco
de contribuinte.

102
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

09 Código Contábil Código contábil do documento fiscal existente na 15 36 50 C


tabela informada pelo contribuinte. Informar
apenas o Código referente à conta devedora ou
credora da mercadoria, produto ou serviço.
(Estoques, Material de Embalagem, Produtos
Acabados, etc.)
10 AIDF Nº da Autorização para Impressão de X 11 51 61 N
Documentos Fiscais. Esse número encontra-se
obrigatoriamente impresso no rodapé de todos os
Documentos Fiscais.
11 Brancos 231 62 292 C
12 Linha Número que identifica a posição da linha no X 08 293 300 N
arquivo magnético
Registro Tipo 50: Resumo Movimento Diário – modelo 18
100
01 Tipo Texto fixo contendo “50” X 02 01 02 N
02 Município Código da tabela do IBGE do município de coleta. 05 03 07 N
Coleta
03 UF Coleta Sigla deve existir na tabela de unidades da 02 08 09 C
Federação. Exemplos: CE, RJ, SP, PE, RN, ...EX
04 Município Código da tabela do IBGE do município de entrega. 05 10 14 N
Entrega
05 UF Entrega Sigla deve existir na tabela de unidades da 02 15 16 C
Federação. Exemplos: CE, RJ, SP, PE, RN, ...EX
06 Distância Distância em quilômetros. 06 17 22 N
07 Quantidade Quantidade das mercadorias. 13 2 23 35 N
08 Unidade de 01 36 36 C
101
Medida
09 Forma de Indica como foi feito o cálculo do frete. 01 37 37 C
102
Cálculo
10 Placa Placa do veículo. 07 38 44 C
11 UF do Sigla deve existir na tabela de unidades da 02 45 46 C
Veículo federação. Exemplos: CE, RJ, SP, PE, RN, AM.
12 Brancos 246 47 292 C
13 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo X 08 293 300 N
magnético
Registro Tipo 51: Informações da carga transportadora
103
01 Tipo Texto fixo contendo “51” X 02 01 02 N
02 Modelo Código do modelo do documento conforme tabela I. X 02 03 04 N
03 Série Série do documento fiscal. 03 05 07 C
04 Subsérie Subsérie do documento fiscal. 03 08 10 C
05 Número Número do documento fiscal. X 10 11 20 N

100
Detalha as um conhecimento de Transporte (Registro tipo 41). Obrigatória se o contribuinte for o
emitente do conhecimento de transporte (transportadoras). Ocorrência nenhum ou muitos registros
por bloco de documento fiscal.
101 3
Preencher com: 1 – em Peso (Kg); 2 – em Litro; 3 – em Volume (m ).
102
Preencher com: 1 – Calculado pelo peso das mercadorias; 2 – Calculado pelo valor das
mercadorias; 3 – Calculado pelo peso e valor das mercadorias; e 4 – Outras formas de cálculo.
103
Detalha as notas fiscais vinculadas ao Conhecimento de Transporte (Registro tipo 41).
Obrigatório no caso de preenchimento do registro 50. Ocorrência: nenhum ou muitos registros por
bloco de documento fiscal.

103
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

06 Data de Data da emissão do documento fiscal. X 08 21 28 N


emissão
07 Valor total Valor total do documento fiscal. 13 X 2 49 41 N
08 Brancos 251 42 292 C
09 Linha X 08 293 300 N
Registro Tipo 60: Itens de Produto do Documento Fiscal
104
01 Tipo Texto fixo contendo “60” X 02 01 02 N
02 Item Número seqüencial do item do documento fiscal X 04 03 06 N
iniciado por 0001.
03 Código Código do produto ou serviço do item. Deverá está X 30 07 36 C
Produto/Servi relacionado na tabela de produto (Registro 30).
ço
04 Quantidade Quantidade discriminada no documento fiscal. X 13 4 37 49 N
do Produto
05 Valor Unitário Valor unitário discriminado no documento fiscal. X 15 4 50 64 N
do Produto Importante: Valor líquido, aplicados os descontos e
acréscimos do produto. Se a empresa praticar
descontos globais, informá-lo apenas no campo 06
do Registro 69.
06 Unidade do Unidade discrimina no documento fiscal. X 03 65 67 C
Produto
07 Quantidade Quantidade do produto convertida para a unidade X 17 8 68 84 N
na Unidade padrão discrimina no respectivo registro da tabela de
Padrão produto (ver campo “unidade” na tabela de produto –
registro 30).
08 Valor Unitário Valor unitário convertido devido a conversão para a X 15 6 85 99 N
na Unidade Quantidade na Unidade Padrão. Valor líquido,
Padrão aplicados os descontos e acréscimos do produto.
09 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação compatível 05 100 104 N
com o modelo do documento fiscal, a origem ou o
destino das mercadorias ou serviços.
10 CST Código Situação Tributária para as notas fiscais de 03 105 107 C
saídas. Esse campo é formado pela combinação dos
códigos das tabelas XIV e XV (Colunas A e B).
11 CST Cupom Código Situação Tributária para cupom fiscal 03 108 110 C
Fiscal referente às saídas, conforme tabela XVI.
12 Base de Valor da base de cálculo ICMS normal. 13 2 111 123 N
Cálculo ICMS
Normal
13 ICMS Normal Valor ICMS normal. 13 2 124 136 N
14 Base de Valor da base de cálculo referente à substituição 13 2 137 149 N
Cálculo tributária, antecipado ou diferencial de alíquota.
Agregação
15 ICMS Valor do ICMS referente à substituição tributária, 13 2 150 162 N
Agregação antecipado ou diferencial de alíquota.
16 Tipo do ICMS Código 02,03,04,ou 07 da tabela X. 02 163 164 N
Agregação

104
Identifica os itens de um documento fiscal. Obrigatório para contribuinte substituto tributário com
operações interestaduais, como também para qualquer contribuinte intimado pelo agente do Fisco.
No caso dos contribuintes que efetuam operações interestaduais com substituição e que se
utilizam da GNRE eventualmente, informar os itens apenas do documento fiscal que gerou a
substituição. Ocorrência: nenhum ou um registro por bloco de documento fiscal.

104
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

17 Base Cálculo Valor da base de cálculo referente à importação. 13 2 165 177 N


ICMS
Importação
18 Icms Valor do ICMS referente à importação. 13 2 178 190 N
Importação

19 Tipo do ICMS Código 05 ou 06 da tabela X. 02 191 192 N


Importação
20 Código Valor Código valor fiscal do ICMS conforme tabela XII. 02 193 194 N
Fiscal ICMS Apenas nos Documentos Fiscais em Entrada.
21 Base de Valor da base de cálculo referente ao IPI. 13 2 195 207 N
Cálculo IPI
22 Valor Isentas Valor de isentas e não tributadas referente ao IPI. 13 2 208 220 N
IPI
23 Valor Outras Valor outros referente ao IPI. 13 2 221 233 N
IPI Obs.: Apenas para os contribuintes do imposto
(Indústria ou equipamentos).

24 Valor IPI Valor do Imposto sobre Produtos Industrializados. 13 2 234 246 N


Obs.: Apenas para os contribuintes do imposto
(Indústria ou equipamentos), bem como demais
contribuintes, quando do recebimento de mercadorias
sujeitos ao IPI.
25 Código Valor Código do valor fiscal do IPI referente às entradas 02 247 248 N
Fiscal IPI conforme tabela XII.
Apenas nos Documentos Fiscais de Entrada.
26 Código Código contábil do item existente na tabela informada 15 249 263 C
Contábil do pelo contribuinte. Informar apenas o código referente
Produto à conta devedora ou credora da mercadoria, produto
ou serviço. (Ex.: Estoques, Material de Embalagem,
Produtos Acabados, etc.).
27 Valor Unitário Valor unitário bruto discriminado no documento fiscal. X 15 4 264 278 N
Bruto
28 Brancos 14 279 292 C
29 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo X 08 293 300 N
magnético
Registro Tipo 62: Identificador dos Participantes do Documento Fiscal
105
01 Tipo Texto fixo contendo “62” X 02 01 02 N
02 Condição do Condição do participante informado no documento X 02 03 04 N
Participante conforme tabela VII
03 CNPJ ou CNPJ ou CPF do participante. Tratando-se de 14 05 18 C
CPF do operações com o exterior com pessoa física não
participante inscrita no CPF, informar o campo em branco.
04 CGF do Inscrição Estadual do participante. Tratando-se de 20 19 38 C
participante operações não obrigadas à inscrição estadual,
informar o campo em branco.
05 Nome Nome ou Razão Social. X 60 39 98 C
06 Unidade da Sigla deve existir ns tabela de unidades da federação X 02 99 100 C
Federação
07 Inscrição Deverá ser informada quando o destinatário for 14 101 114 N

105
Identifica os participantes indicados nos documentos fiscais. Ocorrência: nenhum ou muitos
registros por bloco de documento fiscal.

105
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

SUFRAMA inscrito na Zona Franca de Manaus.


08 Brancos 178 115 292 C
09 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo X 08 293 300 N
magnético.
Registro Tipo 64: Outros Dados do Transporte e do Transportador
106
01 Tipo Texto fixo contendo “64” X 02 01 02 N
02 Placa Veículo Número da placa do veículo. 07 03 09 C
03 UF Veículo Sigla deve existir na tabela de unidade da Federação. 02 10 11 C
Exemplos: CE, RJ, SP, PE, RN, AM...
04 Identificador Identificador do transportador podendo ser uma das X 20 12 31 C
do opções descritas na tabela VIII.
Transporte.
05 Tipo de Tipo de identificador conforme tabela VIII. X 01 32 32 N
Identificador
06 UF do Sigla deve existir na tabela de unidade da Federação. X 02 33 34 C
Transp.
07 Nome Nome ou razão social. X 60 35 94 C
08 Brancos 198 95 292 C
09 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo X 08 293 300 N
magnético.
Registro Tipo 66: Número de Segurança
107
01 Tipo Texto fixo contendo “66” X 02 01 02 N
02 TDS Indica a que se refere o registro conforme tabela IX X 02 03 04 N
03 Série Série (se o campo 02 for igual a 01 –Selo Fiscal da 03 05 07 C
Autenticidade, esse campo é obrigatório)
04 Subsérie Subsérie 03 08 10 C
05 Número Número do documento ou dispositivo de segurança X 10 11 20 N
06 Brancos 272 21 292 C
07 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo X 08 293 300 N
magnético
Registro Tipo 67: Documentos Fiscais Referidos
108
01 Tipo Texto fixo contendo “67” X 02 01 02 N
02 Modelo Código modelo do documento conforme Tabela I X 02 03 04 N
03 Série Série do documento fiscal 03 05 07 C
04 Subseie Subsérie do documento fiscal 03 08 10 C
05 Número Número Inicial do documento fiscal X 10 11 20 N
Inicial
06 Número final Número final do documento fiscal. Repetir o número X 10 21 30 N
inicial quando o intervalo for somente um documento
fiscal.
07 Identificador Identificador do emitente dos documentos citados nos 20 31 50 C
do Emitente compõe 05 e 06 (número do CGF, CNPJ ou CPF).

106
Identifica o transportador das mercadorias. Registro opcional. Ocorrência: nenhum ou um
registro por bloco de documento fiscal.
107
Identifica informações referentes ao documento fiscal, conforme tabela IX. Ocorrência: nenhum
ou muitos registros por bloco de documento fiscal.
108
Identifica a referência e o motivo de referência a outros documentos fiscais de entrada ou saída
emitidos anteriormente. Registro Tipo 43. Ocorrência: nenhum ou muitos registros por bloco de
documento fiscal.

106
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

08 Tipo do Tipo do identificador do emitente dos documentos 01 51 51 N


Identificador citados nos campos 05 e 06. conforme tabela VIII.
do Emitente
09 Motivo Código do motivo referência conforme tabela XI. X 02 52 52 N
Referência
10 Situação Situação do documento fiscal conforme tabela VI 02 54 55 N
11 Valor contábil
Valor total contábil. 13 2 56 68 N
Igual ao somatório dos campos 12, 14 e 15.
Informar apenas quando tratar-se do documento
Resumo Movimento Diário.
12 Base de Valor total da base de cálculo ICMS Normal. Informar 13 2 69 81 N
Cálculo ICMS apenas quando tratar-se do documento Resumo
NORMAL Movido Diário.
13 ICMS Normal Valor total do ICMS Normal. 13 2 82 94 N

14 Isentas ou Valor total de Isentas ou não tributadas. 13 2 95 107 N


Não Informar apenas quando tratar-se do documento
Tributadas Resumo Movimento Diário.
15 Outras Valor total de outras. 13 2 108 120 N
Informar apenas quando tratar-se do documento
Resumo Movimento Diário.
16 AIDF Nº da autorização para Impressão de Documentos 11 121 121 N
Fiscais. Esse número encontra-se obrigatoriamente
impresso no rodapé de todos os Documentos Fiscais.
17 Observação Texto de observação. Obrigatório quando código do 100 123 231 C
motivo for 99.
18 Tipo de Indica a que se refere o registro conforme tabela IX. 02 232 233 N
Dispositivo
Segurança
19 Série Série (se o campo 02 for igual a 01 –Selo Fiscal de 03 234 236 C
dispositivo Autenticidade, esse campo é obrigatório)
20 Subsérie Subsérie do dispositivo de segurança 03 237 239 C
21 Número Número inicial do dispositivo de segurança 10 240 249 N
Inicial
22 Número Final Número final do dispositivo de segurança 10 250 259 N
23 Brancos 33 260 292 C
24 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo 08 293 300 N
magnético.
Registro Tipo 69: Totalizador e fechamento do Documento Fiscal

01 Tipo109 Texto fixo contendo “69” X 02 01 02 N


02 Itens Quantidade total de itens do documento fiscal X 04 03 06 N
03 Valor Total Valor total dos produtos ou serviços. Caso o registro 13 2 07 19 N
dos Produtos 60 seja informado, igual ao somatório dos resultados
ou Serviços das multiplicações dos campos 07 (quantidade) pelos
campos 08 (Valor Unitário). Em se tratando de
Resumo de Movimento Diário, igual ao somatório dos
campos 11 (Valor Contábil) dos Registros 67.
04 Valor do Valor do frete indicado no documento fiscal. Informar 13 2 20 32 N
Frete o valor se indicado na Nota Fiscal. Não informar esse
campo quando tratar-se do Registro 41

109
Identifica o encerramento de um bloco de documento fiscal. Ocorrência: um registro por bloco
de documento fiscal.

107
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

(Conhecimento de Transporte).
05 Outras Valor de outras despesas acessórias indicadas no 13 2 33 45 N
Despesas documento fiscal.

06 Desconto Valor de desconto global indicado no documento 13 2 46 58 N


Global fiscal. Não informar neste campo os descontos por
produtos já computados.
07 Valor Igual ao somatório dos seguintes campos: [03 + 04 13 2 59 71 N
Contábil (quando o frete for FOB) + 05 – 06 + 08 – 23 + 24 +
16 (se campo 02 do Registro 40 = 03)] OU igual ao
campo 03 deste Registro, em se tratando do
documento Resumo Movimento diário.
08 ICMS Retido Valor do ICMS Retido e informado no documento 13 2 72 84 N
fiscal, quando ocorrer a situação 07 da tabela X,
informado no campo 16 do Registro 60. Caso o
contribuinte esteja dispensado do Registro 60,
informar o ICMS.
09 Base de Valor total da base de cálculo do ICMS. 13 2 85 97 N
Cálculo do Caso o registro 60 seja informado, é igual ao
ICMS Normal somatório dos campos 12 (Base de cálculo ICMS
Normal) dos registros 60 ou ao somatório dos
campos 12 (Base de cálculo ICMS) dos registros 67
em se tratando de Resumo Movimento Diário, exceto
quando ocorrer desconto global.
10 ICMS Normal Valor total do ICMS. 13 2 98 110 N
Caso o registro 60 seja informado, é igual ao
somatório dos campos 13 (ICMS Normal) dos
registros 60 ou ao somatório dos campos 13 (ICMS)
dos registros 67 em se tratando de Resumo
Movimento Diário, exceto quando ocorrer desconto
global.
11 Isentas ou Valor total de Isentas ou não Tributárias. 13 2 111 123 N
Não Em se tratando de Resumo Movimento Diário será
Tributárias igual ao somatório dos campos 14 dos registros 67.
12 Outras Valor total de Outras. 13 2 124 136 N
Em se tratando de Resumo Movimento Diário será
igual ao somatório dos campos 15 dos registros 67.
13 Base Cálculo Valor total da base cálculo do ICMS antecipado. 13 2 137 149 N
do ICMS Caso o registro 60 seja informado, é igual ao
Antecipado somatório dos campos 14 (Base de Cálculo de ICMS
Agregação) dos registros 60, quando o tipo
agregação (campo 16) for igual a 02 (Antecipado),
exceto quando ocorrer desconto global.
14 ICMS Valor total do ICMS Antecipado. Caso o registro 60 13 2 150 162 N
Antecipado seja informado, é igual ao somatório dos campos 15
(ICMS Agregação) dos registros 60, quando o tipo
agregação (campo 16) for igual a 02 (Antecipação),
exceto quando ocorrer desconto global.
15 Base de Valor total da base de cálculo do ICMS Substituição 13 2 163 175 N
Cálculo do Tributária. Caso o registro 60 seja informado, é igual
ICMS ao somatório dos campos 14 (Base de Cálculo de
Substituição ICMS Agregação) dos registros 60, quando o tipo
Tributária agregação (campo 16) for igual a 03 (Substituição
Tributária), exceto quando ocorrer desconto global

108
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

16 ICMS Valor total do ICMS Substituição Tributária. Caso o 13 2 176 188 N


Substituição registro 60 seja informado, é igual ao somatório dos
Tributária. campos 15 (ICMS Agregação) dos registros 60,
quando o tipo agregação (campo 16) for igual a 03
(Substituição Tributária), exceto quando ocorrer
desconto global.
17 ICMS Valor total do ICMS Diferencial de alíquota. Caso o 13 2 189 201 N
Diferencial de registro 60 seja informado, é igual ao somatório do
Alíquota ICMS Agregação (campo15) dos registros 60,
quando o tipo agregação, (campo 16) for igual a 04
(diferencial de Alíquota), exceto quando ocorrer
desconto global.
18 Base de Valor total da base de cálculo do ICMS referente às 13 2 202 214 N
Cálculo do importações.Caso o registro 60 seja informado, é
ICMS igual ao somatório dos campos 17 dos registros 60,
Importação exceto quando ocorrer desconto global.
19 ICMS Valor total do ICMS Importação. Caso o registro 60 13 2 228 240 N
seja informado. Caso o registro 60 seja informado, é
igual ao somatório dos campos 18 dos registros 60,
exceto quando ocorrer desconto global.

20 Base Cálculo Valor de base de cálculo referente ao IPI. Caso o 13 2 228 240 N
IPI registro 60 seja informado, é igual ao somatório dos
campos 21 dos registros 60, exceto quando ocorrer
desconto global.
21 Valor Isentas Valor de isentas e não tributadas referente ao 13 2 241 253 N
IPI IPI.Caso o registro 60 seja informado, é igual ao
somatório dos campos 22 dos registros 60, exceto
quando ocorrer desconto global.
22 Valor Outras Valor outros referente Ao IPI. Caso o registro 60 seja 13 2 254 266 N
IPI informado, é igual ao somatório dos campos 23 dos
registros 60, exceto quando ocorrer desconto global.
Obs.:Apenas para os contribuintes do imposto
(Indústria ou equiparados).
23 Valor IPI Valor do IPI. Caso o registro 60 seja informado, é 13 2 267 279 N
igual ao somatório dos campos 24 dos registros 60,
exceto quando ocorrer desconto global. Obs.:Apenas
para os contribuintes do imposto (Indústria ou
equiparados), bem como os demais contribuintes,
quando do recebimento de mercadorias sujeitas ao
IPI.
24 Valor do Valor do seguro indicado no documento fiscal. 13 2 280 292 N
Seguro
25 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo X 08 293 300 N
magnético.
Registro Tipo 70: Itens da Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação – modelo 22
110
01 Tipo Texto fixo contendo “70” X 02 01 02 N
02 Operação Operação a que se refere o documento no X 02 03 04 N
contribuinte conforme tabela V.
Obs.: Apenas código 04, 05 ou 08.

110
Identifica informações referentes ao documento fiscal de código 22, conforme Tabela I.
Ocorrência: nenhum ou muitos registros por contribuintes.

109
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

03 Série Série do documento fiscal 03 05 07 C


04 Subsérie Subsérie do documento fiscal 03 08 10 C
05 Número Número do documento fiscal 10 11 20 N
06 Número do Corresponde ao número do telefone constante no 12 21 32 N
telefone Documento Fiscal
07 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação compatível X 05 33 37 N
com o modelo do documento fiscal, a origem ou o
destino das mercadorias ou serviços.
08 Data Emissão Data da emissão X 08 38 45 N
09 Data Data da saída ou entrada do documento fiscal X 08 46 53 N
Saídas/Entrad (repetir data da emissão quando tratar-se do
a prestador de serviço. No caso do adquirente do
serviço, informar a data da escrituração do
documento fiscal).
10 Data Data do Vencimento da NFST X 08 54 61 N
Vencimento
11 Período Mês e ano referência no formato “AAAAMM”. X 06 62 67 N
Referência
12 Classe Código da classe de usuário informado no 03 68 70 C
documento Fiscal
13 Condição do Condição do participante informado no documento, X 02 71 72 N
Participante conforme tabela VII. As empresas prestadoras do
serviço, informar código 03 (Destinatário) e as
usuárias do serviço informar código 01 (Emitente)
14 Identificador Identificador do participante (Número do CGF, CNPJ X 20 73 92 C
do ou CPF).
Participante
15 Tipo de Tipo de identificador conforme tabela VIII X 01 93 93 N
Identificador
16 Nome Nome ou Razão Social. X 60 94 153 C
17 Unidades da Exemplos: CE, RJ, SP, PE, RN, AM, EX.: X 02 154 155 C
Federação
18 Valor contábil Valor total contábil (total a pagar) X 13 2 156 168 N’
19 Outras Valor relativo a outras despesas, como juros, multas, 13 2 169 181 N
Despesas taxas, descontos de publicações, sorteios, etc.,
inclusive outras serviços não tributados.
20 Abatimentos Valor relativo e deduções e abatimentos que 13 2 182 194 N
ou Deduções concorram para diminuição do Valor Contábil ou da
Base de Cálculo do ICMS
21 Base de Valor da Base de Cálculo do ICMS informada no 13 2 195 207 N
Cálculo Documento Fiscal.
22 Valor ICMS Valor do ICMS informado no Documento Fiscal 13 2 208 220 N
23 Código Código contábil da prestação existente na tabela 15 221 235 C
Contábil informada pelo contribuinte.
24 Brancos 57 236 292 C
25 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo X 08 293 300 N
magnético.
Registro Tipo 72: Itens da Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação
111
01 Tipo Texto fixo contendo ”72” X 02 01 02 N

111
Identifica a consolidação de todos os itens de serviços num período mensal de referência,
cobrados de todas as NFST emitidas naquele período. A consolidação deverá ser agrupada pelas
colunas Código do Serviço, Classe, CST e Período de Referência. Apenas as empresas de

110
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

02 Item Número seqüencial do item do documento fiscal, X 04 03 06 N


iniciado por 0001
03 Código Código do Serviço do item. Deverá estar relacionada X 30 07 36 C
Serviço na tabela de Produto/Serviço (Registro 30).
04 Classe Classe de usuário, conforme registro 38 X 30 37 66 C
05 CST Código da situação Tributária da prestação, X 02 67 68 N
conforme tabela XV, Válidos apenas os códigos 00,
40 ou 90.
06 Período Mês e ano referência no formato “AAAAMM”. X 06 69 74 N
Referência
07 Valor Valor total do serviço cobrado dos usuários X 13 2 75 87 N
08 Base Cálculo Valor total da base de cálculo do ICMS referente ao 13 2 88 100 N
ICMS serviço prestado.
09 Valor ICMS Valor total do ICMS cobrado. 13 2 101 113 N
10 Brancos 179 114 292 C
11 Linha Número que identifica a linha. X 08 293 300 N
Registro Tipo 76: Nota Fiscal – Conta Energia Elétrica – modelo 6
112
01 Tipo Texto fixo contendo “76” X 02 01 02 N
02 Operação Operação a que se refere o documento no X 02 03 04 N
contribuinte conforme tabela V. Obs.: Apenas código
02,03 ou 08.
03 Série Série do documento fiscal 03 05 07 C
04 Subsérie Subsérie do documento fiscal 03 08 10 C
05 Número Número da fatura constante no documento fiscal. X 10 11 20 N
06 Número da C Número do cliente discriminado no campo próprio da X 15 21 35 N
de E Elétrica Nota Fiscal – Conta de Energia Elétrica
07 CFOP Código Fiscal de Operação e Prestação compatível X 05 36 40 N
com modelo do documento fiscal, a origem ou o
destino das mercadorias ou serviços.
08 Data Emissão Data da emissão ou Leitura Atual X 08 41 48 N
09 Data Data da saída/entrada do documento fiscal ou Data X 08 49 56 N
Saída/Entrada Apresentação
10 Data Data do Vencimento da conta X 08 57 64 N
Vencimento
11 Período Mês e ano referência no formato “AAAAMM” X 06 65 70 N’
Referência
12 Classe Código da classe de consumo conforme tabela XIII X 03 71 73 N
13 Condição do Condição do participante informado no documento, X 02 74 75 N
Participante conforme tabela VII. As empresas fornecedoras de
energia elétrica.
14 Identificador Identificador do Participante (Número do CGF, CNPJ X 20 76 95 C
do ou CPF).
Participante
15 Tipo de Tipo de identificador, conforme tabela VIII. X 01 96 96 N
Identificador
16 Nome Nome ou Razão social X 60 97 156 C
17 Unidade da Exemplos: CE, RJ, SP, PE, RN, AM, EX.: X 02 157 158 C

telecomunicações estão obrigadas a informar esse registro. Ocorrência: nenhum ou muitos


registros por bloco de documento fiscal.
112
Identifica as informações referentes ao documento fiscal, códigos 06, conforme Tabela I.
Ocorrência: nenhum ou muitos registros por bloco de contribuinte.

111
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Federação.
18 Consumo Consumo faturado de energia em kWh. Somente X 10 159 168 N
Faturado energia consumida.
19 Data Data do vencimento da conta. X 08 57 64 N
Vencimento
20 Período Mês e ano referência no formato “AAAAMM” X 06 65 70 N
Referência
21 Classe Código da classe de consumo tabela XIII X 03 71 73 N
22 Condição do Condição do participante informado no documento, X 02 74 75 N
participante conforme tabela VII. As empresas fornecedoras de
energia elétrica, informar código 03 (Destinatário) e
as usuárias informar código 01 (Eminente).
23 Identificador Identificador do Participante (Número do X CGF, X 20 76 95 C
do CNPJ ou CPF).
Participante
24 Tipo de Tipo de Identificador, conforme tabela VIII X 01 96 96 N
Identificador
25 Nome Nome ou Razão Social X 60 97 156 C
26 Unidade da Exemplos: CE, RJ, SP, PE, RN, AM, EX... X 02 157 158 C
Federação
27 Consumo Consumo faturado de energia em kWh. Somente X 10 159 168 N
Faturado energia consumida.
28 Valor Contábil Valor total do documento fiscal (total a pagar). X 13 2 169 181 N
29 Valor do Valor do consumo faturado no período. Somente X 13 2 182 194 N
consumo energia consumida
30 Outras Valor relativo a outras despesas, tais como: juros, 13 2 195 207 N
Despesas multas, acréscimos moratórios, outras taxas, etc.
31 Abatimento ou Valor relativo a deduções e abatimentos que 13 2 208 220 N
Dedução concorram para diminuição do Valor contábil ou a
base de CáLculo do ICMS.
32 Base Cálculo Valor da base de cálculo do ICMS, informado no 13 2 221 233 N
ICMS documento fiscal.
33 Valor ICMS Valor do ICMS, informado no documento fiscal. 13 2 234 246 N
34 Código Código contábil da operação, existente na tabela 15 247 261 C
Contábil informada pelo contribuinte.
35 TIP Valor da taxa de iluminação pública 13 2 262 274 N
36 Tarifa Código da tarifa. Obrigatório apenas para 06 275 280 C
concessionárias de energia
37 Inscrição Número de inscrição na empresa de energia elétrica 10 281 290
38 Brancos 02 291 292 C
39 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo 08 293 300 N
magnético.
Registro Tipo 77: Itens da Nota Fiscal – Conta Energia Elétrica – modelo 6

01 Tipo Texto fixo contendo “77” X 02 01 02 N


02 Demanda Demanda faturada de energia, em km igual a soma 10 03 12 N
Faturada total das demanda faturadas na ponta e fora de
ponta
03 Valor Valor da demanda faturada no período 13 2 13 25 N
04 ERF Energia reativa faturada no período 10 26 35 N
05 VER Valor cobrado da energia no período 13 2 36 48 N
06 Brancos 244 49 292 C
07 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo X 08 293 300 N

112
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Registro Tipo 80: Despacho de Transporte –


modelo 17; Ordem de coleta de Cargas – modelo 20;
Autorização de Carregamento de Transporte – modelo 24; e Mapa Resumo ECF
113
01 Tipo Texto fixo contendo “80” X 02 01 02 N
02 Modelo Modelo Documento Fiscal conforme Tabela I, X 02 03 04 N
códigos 17, 20, 24 ou 38.
03 Série Série do documento fiscal 03 05 07 C
04 Subsérie Subsérie do documento fiscal. 03 08 10 C
05 Número Inicial Número Inicial do documento utilizado no período X 10 11 20 N
06 Número Final Número Final l do documento utilizado no período X 10 21 30 N
07 Situação Situação do documento fiscal, conforme tabela VI X 02 31 32 N
08 AIDF Nº da Autorização para Impressão de Documentos X 11 33 43 N
Fiscais. Esse número encontra-se obrigatoriamente
impresso no rodapé de todos os documentos fiscais
09 Brancos 249 44 292 C
10 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo 08 293 300 N

Registro Tipo 85: Informações Econômico-fiscais da Empresas de Pequeno Porte (EPP)


114
01 Tipo Texto fixo contendo “85” X 02 01 02 N
02 VCE Valor contábil total das saídas internas no período 13 2 03 15 N
03 BC Valor total da base de cálculo das saídas internas no 13 2 16 28 N
período
04 IDE Valor total do imposto debitado das saídas internas 13 2 29 41 N
no período.
05 ISE Valor total de isentas, não tributadas e outras das 13 2 42 54 N
saídas internas no período
06 VCOE Valor contábil total das saídas interestaduais 13 2 55 67 N
07 BCOE Valor total da base de cálculo das saídas 13 2 68 80 N
interestaduais no período
08 IDOE Valor total do imposto debitado das saídas 13 2 81 93 N
interestaduais no período.
09 ISOE Valor total isentas, não tributadas e outras das 13 2 94 106 N
saídas interestaduais no período.
10 VCE Valor contábil referente às exportações. 13 2 107 119 N
11 Brancos 173 120 292 C
12 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo. X 08 293 300 N

Registro Tipo 86: Informações Econômico-fiscais da Empresas de Pequeno Porte (EPP)


115
01 Tipo Texto fixo contendo “86” X 02 01 02 N

113
Identifica as informações referentes aos documentos fiscais códigos 17, 20, 24 ou 38, utilizados
pelo contribuinte e autorizados através de AIDF. Ocorrência: nenhum ou muitos registros por bloco
de contribuinte.
114
É obrigatório o envio deste registro a cada período fiscal, mesmo quando todos os campos
estiverem com os valores zerados. Um registro por contribuinte, e somente quando do
encerramento do período fiscal, ou seja, acompanhado do registro tipo 90.
115
É obrigatório o envio deste registro a cada período fiscal (mês), mesmo quando todos os
campos estiverem com os valores zerados. Situações de Recolhimento do ICMS não previstas nos
registros anteriores. Ocorrência: um registro por contribuinte, e somente quando do encerramento
do período fiscal, ou seja, acompanhado do registro tipo 90.

113
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

02 Valor Contábil Valor contábil total do período. Referente a fatos não 13 2 03 15 N


informados no registros anteriores. Situação
previamente autorizada pelo Fisco.
03 BC Valor total da base de cálculo no período . 13 2 16 28 N
04 CO Valor total do crédito de origem no período 13 2 29 41 N
05 ICMS Devido Valor total do ICMS devido 13 2 42 54 N
06 Observações Descrever sucintamente o motivo desse registro 100 55 154 C
07 Brancos 138 155 292 C
08 Linha Número que identifica a posição da linha no X X 08 293 300 N
arquivo.

Registro Tipo 87: Estorno de Créditos ou de Débitos

01 Tipo 116 Texto fixo contendo “87”. X 02 01 02 N


02 ECMD Valor total do estorno de crédito de mercadorias. 13 2 03 15 N
03 ECSNT Valor total estorno de crédito de mercadorias não 13 2 16 28 N
tributadas
04 OEC Valor total de outros estorno de crédito. 13 2 29 41 N
05 ECBA Valor total estorno de crédito referentes aos bens 13 2 42 54 N
ativo.
06 EDMR Valor total de estorno de débitos de mercadorias 13 2 55 67 N
recebidas.
07 OED Valor total de outros estornos de débitos 13 2 68 80 N
08 Brancos 212 81 292 C
09 Linha Número que identifica a posição da linha no X X 08 293 300 N
arquivo.

Registro Tipo 88: Outros Créditos ou Débitos

01 Tipo117 Texto fixo contendo “88” X 02 01 02 N


02 CP Valor total de crédito presumido do período. 13 2 03 15 N
03 CIF Valor total de crédito de incentivo fiscal do período. 13 2 16 28 N
04 CIA Valor total de crédito de ICMS antecipado 13 2 29 41 N
efetivamente recolhido no período.
05 CDA Valor total de crédito por diferença de alíquota do 13 2 42 54 N
período
06 CRI Valor total de crédito de restituição de indébito do 13 2 55 67 N
período.
07 CRT Valor total de crédito obtido por transferência no 13 2 68 80 N
período.
12 ICMS ANT Valor referente ao icms a pagar por Antecipação. 13 2 121 133 N
13 ICMS IMP Valor referente ao icms a pagar das Importação. 13 2 134 146 N
14 Brancos 146 147 292 C
15 Linha Número que identifica a posição da linha no X X 08 293 300 N
arquivo.

116
É obrigatório o envio deste registro a cada período fiscal (mês), mesmo quando todos as
campos estiverem com os valores zerados. Ocorrência: um registro por contribuinte, e somente
quando do encerramento do período fiscal, ou seja, acompanhado do registro tipo 90.
117
É obrigatório o envio deste registro a cada período fiscal (mês), mesmo quando todos as
campos estiverem com os valores zerados. Ocorrência: um registro por contribuinte, e somente
quando do encerramento do período fiscal, ou seja, acompanhado do registro tipo 90.

114
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Registro Tipo 95: Finalização de Contribuinte


118
01 Tipo Texto fixo contendo “95” X 02 01 02 N
02 CGF Código do CGF contribuinte finalizado. X 09 03 11 C
03 Quantidade Quantidade total de linhas informadas para o X 10 12 21 N
de linhas referido contribuinte, entre o registro tipo 20 e este,
incluindo-os
04 Brancos 271 22 292 C
05 LINHA Número que identifica a posição da linha no X X 08 293 300 N
arquivo.

Registro Tipo 99: Finalização de Arquivo Magnético


119
01 TIPO Texto fixo contendo “99” X 02 01 02 N
02 Quantidade Quantidade total de linha do arquivo inclusive esta. X 10 03 12 N
de linhas
03 Brancos 280 13 292 C
04 Linha Número que identifica a posição da linha no arquivo. X 08 293 300 N

5.4.5. Tabelas auxiliares:


 Documentos fiscais120
Tabela 0019 – SISIF - Documentos Fiscais
Código Nome do Documento Fiscal
A
01 Nota Fiscal – modelos 1 ou 1
02 Nota Fiscal de Venda a Consumidor – modelo 2
04 Nota Fiscal de Produtor – modelo 4
06 Nota Fiscal / Conta de Energia Elétrica – modelo 6
07 Nota Fiscal de Serviço de Transporte – modelo 7
08 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas – modelo 8
09 Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas – modelo 9
10 Conhecimento Aéreo – modelo 10
11 Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas – modelo 11
13 Bilhete de Passagem Rodoviário – modelo 13
14 Bilhete de Passagem Aquaviário – modelo 14
15 Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem – modelo 15
16 Bilhete de Passagem Ferroviário – modelo 16
17 Despacho de Transporte – modelo 17
18 Resumo de Movimento Diário – modelo 18
20 Ordem de Coleta de Cargas – modelo 20
21 Nota Fiscal de Serviço de Comunicação – modelo 21
22 Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação – modelo 22

118
Identifica o fim das informações do contribuinte iniciadas pelo registro tipo 20. Ocorrência: um
reg2istro por contribuinte.
119
Último registro que identifica o fim do arquivo magnético. Ocorrência: um registro por arquivo.
120
Os códigos desta tabela coincidem com os utilizados pela tabela do Convênio ICMS 57/95. Os documentos fiscais de
bilhete de passagem (códigos 13,14, 15 e 16) serão informados de uma forma consolidada, através do documento Resumo
do Movimento Diário – modelo 18. Serão informados ainda os dados referentes às notas fiscais “filhas” das operações
realizadas fora do estabelecimento, mesmo quando essas não forem emitidas através de sistema eletrônico. A geração
o
destes documentos não é necessariamente por meio de PED, exceto no que diz respeito ao Art. 3 da Lei 13.082/2000.
Ressaltamos ainda a possibilidade de exame de documentos fiscais controlados pelo Fisco Federal e pelos municípios, não
elencados na Tabela em questão. Também chamamos sua atenção para outros documentos considerados como não fiscais
que podem ser utilizados na apreciação da infração, inclusive, servindo de prova material.

115
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

23 Guia Nacional de Recolhimento de Trib. Estaduais (GNRE) – modelo 23


24 Autorização de Carregamento e Transporte – modelo 24
25 Manifesto de Carga – modelo 25
36 Nota Fiscal Avulsa
37 Cupom Fiscal – ECF
38 Mapa Resumo ECF
39 Conhecimento de Transporte Avulso

 Finalidade das Informações Fiscais


Código Descrição da Finalidade
01 Inclusão normal das informações referentes a um determinado período.
02 Retificação total das informações já enviadas anteriormente.
Todas as informações do período retificado serão alteradas.
O período a que se referem às informações retificadas deverá corresponder
a um período já enviado por inclusão normal.
03 Acréscimo de informações não incluídas em arquivos já enviados.
O período a que se referem às informações acrescidas deverá corresponder
a um período já enviado por inclusão normal.
Tabela 0020 – SISIF - Finalidade da Informação

 Unidade Padrão de Comercialização


Código Descrição da Unidade Padrão Unidades a Converter
UM Unidade Caixa, Lata, Milheiro, Pacote ...
KG Quilograma Tonelagem, Saco, Gramas...
LT Litro Mililitro,
MT Metro Linear Centímetro, Quilômetro…
M2 Metro Quadrado
M3 Metro Cúbico
KW Quilowatt hora
PR Par (sandália, óculos, luvas, etc.)
Tabela 0021 – SISIF – Unidade Padrão de Comercialização

Para cada tipo de produto comercializado o contribuinte deverá informar a sua


unidade de medida de comercialização, bem como a unidade padrão de
comercialização.

Caso a empresa não utilize a unidade padrão para determinado produto, será
necessário converter, para esta tabela, a quantidade e o preço unitário no
momento da geração do arquivo.

Exemplo 1: produto comercializado em caixa contendo 12 latas cada caixa.


Haverá a conversão multiplicando-se os campos quantidade deste produto por 12
e dividindo os campos preço unitário por 12, possibilitando o uso da unidade
padrão UM.

Exemplo 2: produto comercializado na unidade de tonelagem, converter a


quantidade multiplicando-a por 100 e dividindo o preço unitário por 1000
possibilitando o uso da unidade padrão KG.

116
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Nos cálculos para a conversão é aconselhável o uso de precisão de 8 casas


decimais.

 Operação do Documento Fiscal


Código Descrição da Operação
01 Entrada de Mercadoria através de documento fiscal emitido pelo próprio
contribuinte.
02 Entrada de mercadoria através de documento fiscal emitido por outro contribuinte ou
através de nota fiscal avulsa (emitida pela SEFAZ-CE).
03 Saída de mercadoria, inclusive por ECF.
04 Aquisição de serviço sujeito ao ICMS, inclusive Nota Fiscal em Entrada englobadora
de Conhecimento de Transportes.
05 Prestação de serviço sujeito ao ICMS, inclusive por ECF.
06 Cancelamento de cupom fiscal.
07 Outras operações realizadas por ECF.
08 Documentos cancelados.
09 Documentos devolvidos.
10 Documentos extraviados.
11 Leitura Z.
12 Serviço sujeito ao ISS
Tabela 0022 –SISIF Operação do Documento

 Situação do Documento Fiscal


Código Descrição da Operação
00 Documento fiscal utilizado
01 Documento fiscal devolvido – baixa a pedido
02 Documento fiscal – baixa de ofício
03 Documento fiscal extraviado
04 Documento fiscal devolvido com AIDF vencida
05 Documento fiscal utilizado vencido
06 Documento fiscal cancelado
Tabela 0023 –SISIF Situação do Documento

 Condição do Participante no Documento Fiscal


Código Descrição da Operação
01 Emitente do documento fiscal
02 Remetente das mercadorias ou prestador de serviços – não emitente
03 Destinatário das mercadorias ou tomador de serviços
04 Consignatório das mercadorias
05 Transportador
06 Consignante das mercadorias
Tabela 0024 –SISIF Condição Participante

 Código do Participante
Código Descrição do Tipo de Participante
0 NENHUM (em se tratando de ECF ou NFVC, quando não tiver o destinatário ou
quando o participante for do Exterior)
1 Inscrição Estadual – IE (CGF)
2 CNPJ
3 CFP
Tabela 0025 – SISIF Código do Participante

117
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

 Números de Segurança
Código Descrição do Tipo de Segurança
01 Selo Fiscal de Autenticidade
02 Formulário Contínuo
03 Formulário de Segurança
04 Documento fiscal emitido manualmente
Tabela 0026 – SISIF – Número de Segurança

 Tipo de ICMS
Código Descrição do Tipo do Imposto
01 Normal. ICMS efetivamente escriturado/utilizado pela empresa como crédito ou
débito, em operações de ENTRADA ou SAÍDA.
02 Antecipado. ICMS devido pela empresa na entrada de mercadorias oriundas de
outras Unidades da Federação, quando o recolhimento ocorrer no domicílio do
adquirente, e no prazo previsto pela legislação, em função de credenciamento
concedido pela SEFAZ. Art. 771 do Dec; 24.569/97.
03 Substituição Tributária. ICMS devido pela empresa (art. 437 do Dec. 24.569/97) e
que é recolhido nas seguintes situações:
• No domicílio fiscal da empresa, e no prazo previsto pela legislação, em
função de credenciamento concedido pela SEFAZ, em se tratando de
entrada interestadual de mercadoria sujeita a substituição tributária ou
destinada a contribuinte responsável pelo pagamento da substituição
tributária, em função do seu código de atividade econômica.
CAE;
• Quando da entrada interna de mercadoria destinada a contribuinte
responsável pelo pagamento da substituição tributária, em função do seu
código de atividade econômica – CAE;
• Em se tratando de operação de saída interna, quando a mercadoria é sujeita
a substituição tributária, e a empresa (vencedora) é responsável pela
retenção e recolhimento do imposto, nos termos previstos na legislação;
• No domicílio fiscal da empresa (importadora), e no prazo previsto pela
legislação ou por Termo de Acordo, quando ocorrer importação de
mercadoria sujeita a cobrança de ICMS por substituição tributária. Exceto
quando o ICMS for pago no desembaraço aduaneiro;
• Quando da saída interestadual, desde que a mercadoria seja sujeita a
cobrança de substituição tributária e a empresa (vendedora) seja
credenciada para efetuar o recolhimento em favor do Estado de destino da
mercadoria.
04 Diferencial de alíquotas. ICMS referente à diferença, na entrada
interestadual, entre as alíquotas interna e interestadual, quando a
mercadoria destina-se ao ativo permanente ou consumo (art. 589 do Dec.
24.569/97), sendo possíveis as seguintes situações:
• Recolhimento no domicílio fiscal da empresa, e no prazo previsto pela
legislação, em função de credenciamento concedido pela SEFAZ, quando a
mesma não está enquadrada no regime de pagamento NORMAL;
• Lançamento a DÉBITO e a CRÉDITO na conta gráfica da empresa, quando
a mesma ESTÁ ENQUADRADA NO REGIME DE PAGAMENTO NORMAL,
referente à aquisição de bens para o ativo;
• Lançamento a DÉBITO da conta gráfica da empresa, quando a mesma
ESTÁ ENQUADRADA NO REGIME DE PAGAMENTO NORMAL, em se
tratando da aquisição de bens para consumo;

118
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

05 Importação com deferimento: ICMS devido pela empresa quando da importação


de mercadorias ou bens, com prazo de recolhimento previsto na legislação ou
em Termo de Acordo (art. 13 do Dec. 24.569/97), em função de diferimento
concedido pela SEFAZ. Essa situação não se aplica ao diferimento, para a
operação de saída subseqüente, concedido pela legislação ou se tratando da
importação de produtos, como por exemplo, o óleo vegetal.
06 Importação Paga: ICMS recolhido pela empresa no momento do desembaraço
aduaneiro, quando da importação de mercadorias ou bens (art. 676 do Dec.
24.569/97), EXCETO quando a mercadoria for sujeita à cobrança de ICMS por
substituição tributária.
07 ICMS Retido: ICMS referente à ocorrência de retenção, simultânea ou não, de
ANTECIPADO, SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ou DIFERENCIAL DE
ALÍQUOTA, em um documento fiscal, nas seguintes condições:
• Quando a retenção e o recolhimento do imposto forem de
responsabilidade do remetente da mercadoria localizado em outro
Estado;
• Em se tratando de operação de entrada interna, quando o imposto foi
retido pelo remetente da mercadoria, conforme dados constantes no
documento fiscal;
• Quando o imposto foi retido em operação anterior, conforme dados
constantes no documento fiscal.
Tabela 0027 – SISIF – Tipo de ICMS

Em todos os casos acima descritos, será OBRIGATÓRIO o preenchimento dos


campos referentes a TIPO DE ICMS, VALOR BASE DE CÁLCULO e VALOR
DO ICMS, para cada item, exceto quando for utilizado o código 07. Nesse
caso, além do TIPO DE ICMS informado no item, será necessário apenas
informar o VALOR DO ICMS RETIDO no documento fiscal, desde que o
imposto tenha sido retido em operação anterior, será preenchido apenas o
código 07 nos respectivos itens de produtos.
Não será necessário informar o TIPO DE ICMS, VALOR BASE DE CÁLCULO,
VALOR DE ICMS, referente a ANTECIPADO, SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
ou DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA pagos quando da entrada da mercadoria
neste Estado.

 Motivos de Referência entre Documentos Fiscais


Código Descrição do Motivo
01 Cancelamento de cupom fiscal (Nota Fiscal em entrada emitida pelo próprio
contribuinte cancelando cupom fiscal anteriormente emitido)
02 Retificação de informações de documentos emitidos anteriormente.
03 Complementação de informações de documentos emitidos anteriormente.
04 Emissão de documento fiscal referente a cupom emitido por ECF.
05 Remessa Simbólica referente à Venda à Ordem (Nota Fiscal emitida pelo vendedor
remetente – deve ser enviada a informação referente a uma Nota Fiscal faturas
anteriormente emitida, se for o caso, pelo emitente e pelo adquirente originário das
mercadorias)
06 Remessa de mercadorias referente à venda por conta e ordem de terceiro.
(Nota fiscal emitida pelo vendedor emitente. O emitente deve informar a referência à
Nota Fiscal fatura ou Remessa Simbólica destinada adquirente originário. O
destinatário das mercadorias deve informar a referência à Nota Fiscal fatura emitida
pelo adquirente originário)
07 Devolução de vendas (Nota Fiscal emitida pelo destinatário ou pelo próprio

119
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

contribuinte, referente à devolução global ou parcial de mercadorias anteriormente


vendidas).
08 Retorno de mercadorias remetidas para venda fora do estabelecimento.
09 Remessa de mercadorias para venda fora do estabelecimento.
10 Devolução de compras. (Nota Fiscal de saídas referente à devolução global ou
parcial de mercadorias anteriormente adquiridas).
11 Globalização de vendas de mercadorias efetuadas fora do estabelecimento.
13 Bilhetes de passagem incluídos em resumo movimento diário
14 Nota Fiscal englobadora de aquisição de serviço de transporte.
15 Remessa de mercadoria referente à venda para entrega futura. (Nota Fiscal emitida
pelo vendedor por ocasião da saída global ou parcial das mercadorias anteriormente
faturadas).
16 Retorno de remessa para industrialização.
17 Retorno de remessa para conserto.
18 Retorno de remessa para exposição ao público.
19 Simples faturamento de nota fiscal em consignação mercantil.
20 CTRC incluídas em Resumo de Movimento Diário.
21 Nota fiscal de entrada, para fruição do crédito presumido.
22 Nota fiscal de ressarcimento.
23 Cupons relacionados em Leitura Z
24 Retorno de remessa para demonstração
99 Outras Situações (Especificar a situação no campo 17 – Registro 67).
Tabela 0028 – SISIF – Referência entre Documentos

 Código Valor Fiscal


Código Descrição da Operação de Entrada
01 Operações com crédito do imposto
02 Operações sem crédito do imposto – Isentas ou não tributadas
03 Operações sem crédito do imposto – Outras
Tabela 0029 – SISIF – Código de valor fiscal

 Código da Classe de Consumidor de Energia Elétrica


Código Descrição da Classe de Consumidor
001 Residencial
002 Indústria
003 Comércio e Serviço
004 Rural
005 Poder Público
006 Iluminação Pública
007 Serviço Público
008 Consumo Próprio
009 Revenda
Tabela 0030 – Código de classe de consumidor de energia elétrica

120
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

 Código de Situação Tributária (Coluna A – Origem da mercadoria)


Código Descrição da Origem
0 Nacional
1 Estrangeira – importação direta
2 Estrangeira –adquirida no mercado interno
Tabela 0031 –SISIF – Código de Situação Tributária (A)

 Código de Situação Tributária (Coluna B – Tributação pelo ICMS)


Código Descrição do Tipo de Tributação
00 Tributada integralmente
10 Tributada e com cobrança de ICMS de Substituição Tributária
20 Tributada com redução de base de cálculo
30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS de Substituição Tributária
40 Isenta
41 Não tributada
50 Suspensão
51 Deferimento
60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70 Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por Substituição Tributária
90 Outras
Tabela 0032 –SISIF – Código de Situação Tributária (B)

 Código de Situação Tributária para Cupom Fiscal


Código Descrição do Tipo de Tributação
T17 Tributada integralmente com 17%
T07 Tributada com redução de base de cálculo de 58,82% equivalendo a uma alíquota
efetiva de 7%
T12 Tributada integralmente com alíquota de 12%
T25 Tributada integralmente com alíquota de 25%
TR Tributada com redução de base de cálculo
I Isenta ou não tributada
F ICMS Substituição
N Não Incidência
Tabela 0033 –SISIF – Código de Situação Tributária (CF)

 Código de Receita para GNRE


Código Descrição das Receitas para GNRE
10001-3 ICMS Comunicação
10002-1 ICMS Energia Elétrica
10003-0 ICMS Transporte
10004-8 ICMS Substituição Tributária por apuração
10005-6 ICMS Importação
10006-4 ICMS Autuação Fiscal
10007-2 Parcelamento
10009-9 ICMS substituição por operação
15001-0 Dívida Ativa
50001-1 Multa p/Infração e Obrigação Acessória
60001-6 Taxa
Tabela 0034 –SISIF – Código de Receita para GNRE

121
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

5.5 Análise sugerida

A partir das informações relacionadas com o processamento eletrônico de dados


no tocante a informações devidas e prestadas pelo contribuinte no formato do
SISIF, chamamos sua atenção para a execução dos passos 10 e 11, que poderá
culminar na apuração da infração.

Passo 010 – Verificar o cumprimento de obrigações relacionadas com a geração e


a transmissão do arquivo eletrônico e, tendo-o recebido examinar as
inconsistências ou erros irreformáveis, inclusive conferindo o conteúdo de seus
registros com a verdade dos documentos fiscais de entrada e de saída, ainda que
em forma de amostra. Passo obrigatório quando o contribuinte é sujeito a sua
entrega.

Passo 011 – Fazer o cruzamento de dados recebidos entre si e destes com os


dados do sistema coorporativo para resgatar a falta de apuração do imposto nos
casos de ICMS normal e ICMS devido por substituição tributária, quando em
contribuinte local. Passo opcional. Este passo identifica diversas infrações
relacionadas à matéria.

Infrações:
i. Faltar o estabelecimento com a entrega do arquivo
eletrônico SISIF.
ii. Entregar o estabelecimento relatório SISIF em formato
diverso do estabelecido na legislação.
iii. Gerar relatório cujo conteúdo diverge do contido nos
respectivos documentos fiscais.
iv. Apresentar erro no relatório SISIF posto que o
totalizador do ICMS normal por período, informado no
campo 10 do Registro 69, está inferior ao valor do
débito do ICMS apurado na GIM, o que resulta em falta
de recolhimento do ICMS próprio.

122
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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

6. A DIEF

Temos ainda no Estado do Ceará um arquivo diferenciado para ser apresentado


pelo contribuinte, em substituição a diversas obrigações acessórias de sua parte.
Este documento foi denominado de DIEF – Declaração das Informações
Econmico-Fiscais, surgiu no ano de 2005 e tem a proposta de substituir a
exigência de diversas obrigações acessórias. Assim, ao entregar a DIEF, o
estabelecimento está entregando ao mesmo tempo, seis outras obrigações
acessórias, ficando desobrigado das mesmas. Uma mudança significativa nesta
informação é que, progressivamente, ela passa a ser exigida de todos os
contribuintes cearenses.

Oportunamente, estaremos resgatando para este manual, a estrutura do arquivo


eletrônico a ser tratado e seus registros, e campos. Agora apenas chamamos sua
atenção para a execução do Passo 012 e observe as infrações por ele
alcançadas.

A partir das informações relacionadas com o processamento eletrônico de dados


no tocante a informações devidas e prestadas pelo contribuinte no formato da
DIEF, chamamos sua atenção para a execução do passo 12, que poderá culminar
na apuração da infração.

Passo 012 – Verificar o cumprimento de obrigações relacionadas com a geração e


a transmissão do arquivo eletrônico DIEF e, tendo-o recebido examinar as
inconsistências ou erros irreformáveis, inclusive conferindo o conteúdo de seus
registros com a verdade dos documentos fiscais de entrada e de saída, ainda que
em forma de amostra. Passo obrigatório quando o contribuinte é sujeito a sua
entrega.

Infrações:
i. Faltar o estabelecimento com a entrega do arquivo
eletrônico DIEF.
ii. Entregar o estabelecimento relatório DIEF em formato
diverso do estabelecido na legislação.
iii. Gerar relatório DIEF com conteúdo divergente do
contido nos respectivos documentos fiscais.
iv. Deixar o estabelecimento de manter os dados
transmitidos pela DIEF e respectivos documentos.

123
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

7. Relatório definido no formato do Convênio ICMS 115/2003

O relatório eletrônico estabelecido neste convênio alcança a contribuintes que


utilizam processamento eletrônico de dados para a emissão de seus documentos
fiscais e o fazem em única via, além da emissão, na forma do disposto no citado
convênio, os contribuintes manter os dados relativos aos documentos emitidos e a
remeter ao Estado arquivo eletrônico correspondente à segunda via do documento
emitido.

7.1. Contribuintes sujeitos a esta obrigação

Estão sujeitos a esta obrigação acessória os distribuidores de energia elétrica e os


prestadores de serviço de telecomunicação, relativamente aos documentos abaixo
relacionados:
7.1.1. Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, modelo 6;
7.1.2. Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21;
7.1.3. Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações, modelo 22;
7.1.4. qualquer outro documento fiscal relativo à prestação de serviço de
comunicação ou ao fornecimento de energia elétrica.

Estes documentos, quando apresentados pela empresas tomadores de serviço,


devem ser incluídos nos Registros 76 e 77 do Sintegra.

7.2. O Convênio
“Cláusula primeira A emissão, escrituração, manutenção e prestação das
informações relativas aos documentos fiscais a seguir enumerados, com
emissão em uma única via por sistema eletrônico de processamento de
dados, obedecerão ao disposto neste convênio:
I - Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, modelo 6;
II - Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21;
III - Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações, modelo 22;
IV - qualquer outro documento fiscal relativo à prestação de serviço de
comunicação ou ao fornecimento de energia elétrica.
Cláusula segunda Para a emissão dos documentos fiscais enumerados na
cláusula primeira, além dos demais requisitos, deverão ser observadas as
seguintes disposições:
I- poderá ser dispensada, a critério de cada unidade federada, a obtenção de
Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF;
II - em substituição à segunda via do documento fiscal, cuja impressão é
dispensada, as informações constantes da primeira via do documento fiscal
deverão ser gravadas até o 54 dia do mês subseqüente do período de
apuração em meio eletrônico não regravável;
III - os documentos fiscais deverão ser numerados em ordem crescente e
consecutiva, de 1 a 999.999.999, ficando a critério de cada unidade
federada, o reinicio da numeração a cada novo período de apuração;
IV - será realizado cálculo de chave de codificação digital gerada por
programa de informática desenvolvido especificamente para a autenticação
de dados informatizados.
Parágrafo único A chave de codificação digital referida no inciso IV do
"caput" desta cláusula será:

124
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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

1 - gerada com base nos seguintes dados constantes do documento fiscal:


a) CNPJ ou CPF do destinatário ou do tomador do serviço;
b) número do documento fiscal;
c) valor total da nota;
d) base de cálculo do ICMS;
e) valor do ICMS;
II - obtida com a aplicação do algoritmo MD5 - "Message Digest" 5, de
domínio público;
III - impressa na primeira via do documento fiscal, conforme instruções
contidas no Manual de Orientação, Anexo Único deste convênio.
Cláusula terceira A integridade das informações do documento fiscal
gravado em meio eletrônico será garantida por meio de:
I - gravação das informações do documento fiscal em uma das seguintes
mídias (disco óptico não regravável):
a) CD-R - "Compact Disc Recordable" - com capacidade de 650 MB
(megabytes), para contribuintes com volume de emissão mensal de até 1
(hum) milhão de documentos fiscais;
b) DVD-R - "Digital Versatile Disc" - com capacidade de 4,7 GB
(gigabytes), para contribuintes com volume de emissão mensal superior a 1
(hum) milhão de documentos fiscais;
II - vinculação do documento fiscal com as informações gravadas em meio
eletrônico por meio das seguintes chaves de codificação digital:
a) chave de codificação digital do documento fiscal definida no inciso
IV da cláusula segunda;
b) chave de codificação digital calculada com base em todas as
informações do documento fiscal gravadas em meio eletrônico.
Parágrafo único A via do documento fiscal, representada pelo registro fiscal
com os dados constantes do documento fiscal, gravados em meio óptico não
regravável e com chaves de codificação digital vinculadas, se equipara à via
impressa do documento fiscal para todos os fins legais.
Cláusula quarta A manutenção, em meio óptico, das informações
constantes nos documentos fiscais emitidos em via única será realizada por
meio dos seguintes arquivos:
I - "Mestre de Documento Fiscal" - com informações básicas do documento
fiscal;
II - "Item de Documento Fiscal" - com detalhamento das mercadorias ou
serviços prestados;
III - "Dados Cadastrais do Destinatário do Documento Fiscal" - com as
informações cadastrais do destinatário do documento fiscal;
IV - "Identificação e Controle" - com a identificação do contribuinte, resumo
das quantidades de registros e somatório dos valores constantes dos
arquivos de que tratam os incisos I a III do "caput" desta cláusula.
§ 1º Os arquivos referidos no "caput" desta cláusula deverão ser
organizados e agrupados conforme os gabaritos e definições constantes no
Manual de Orientação, Anexo Único, e conservados pelo prazo previsto na
legislação da unidade federada a que estiver vinculado.
§ 2º Os arquivos serão gerados com a mesma periodicidade de apuração do
ICMS do contribuinte, devendo conter a totalidade dos documentos fiscais
do período de apuração.
§ 3º Será gerado um conjunto de arquivos, descritos no "caput" desta
cláusula, distinto para cada modelo e série de documento fiscal emitidos em
via única.
§ 4º O conjunto de arquivos será dividido em volumes sempre que a
quantidade de documentos fiscais alcançar:
I - 100 (cem) mil documentos fiscais, para os contribuintes com volume

125
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

mensal de emissão de até 1 (hum) milhão de documentos fiscais;


II -1 (um) milhão de documentos fiscais, para os contribuintes com volume
mensal de emissão superior a 1 (hum) milhão de documentos fiscais.
§ 5º Os limites estabelecidos no § 42 poderão ser modificados a critério de
cada unidade federada.
§ 6º A integridade dos arquivos será garantida pela vinculação de chaves de
codificação digital, calculadas com base em todas as informações contidas
em cada arquivo, e que constarão do arquivo de controle e identificação,
bem como do recibo de entrega do volume.
Cláusula quinta Os documentos fiscais referidos na cláusula primeira
deverão ser escriturados de forma resumida no Livro Registro de Saídas,
registrando-se a soma dos valores contidos no arquivo "Mestre de
Documento Fiscal", e agrupados de acordo com o previsto no § 49 da
cláusula quarta, nas colunas próprias, conforme segue:
I - nas colunas sob o título "Documento Fiscal": o modelo, a série, os
números de ordem inicial e final, e a data da emissão inicial e final, dos
documentos fiscais;
II - na coluna "Valor Contábil": a soma do valor total dos documentos fiscais
contidos no volume de arquivo Mestre de Documento Fiscal;
III - nas colunas sob os títulos "ICMS - Valores Fiscais" e "Operações ou
Prestações com Débito do Imposto":
a) na coluna "Base de Cálculo": a soma do valor sobre o qual incidir o
imposto destacado nos documentos fiscais contidos no volume de arquivo
Mestre de Documento Fiscal;
b) na coluna "Imposto Debitado": a soma do valor do imposto
destacado nos documentos fiscais contidos no volume de arquivo Mestre de
Documento Fiscal;
IV - nas colunas sob os títulos "ICMS - Valores Fiscais" e "Operações ou
Prestações sem Débito do Imposto":
a) na coluna "Isenta ou Não Tributada": a soma do valor das operações ou
prestações relativas aos documentos fiscais contidos no volume de arquivo
Mestre de Documento Fiscal, deduzida a parcela de outros tributos federais
ou municipais, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de
mercadoria ou serviço cuja saída ou prestação tiver sido beneficiada com
isenção ou amparada por não-incidência, bem como, ocorrendo a hipótese,
o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo;
b) na coluna "Outras": a soma dos outros valores documentos fiscais
contidos no volume de arquivo Mestre de Documento Fiscal, deduzida a
parcela de outros tributos federais ou municipais, se consignada no
documento fiscal, quando se tratar de mercadoria ou serviço cuja saída ou
prestação tiver sido efetivada sem lançamento do imposto, por ter sido
atribuída à outra pessoa a responsabilidade pelo seu pagamento;
V - na coluna "Observações": o nome do volume do arquivo Mestre de
Documento Fiscal e a respectiva chave de codificação digital calculada com
base em todas as informações dos documentos fiscais contidos no volume.
Parágrafo único A validação das informações escrituradas no Livro Registro
de Saídas será realizada:
I - pela validação da chave de codificação digital vinculada ao volume de
arquivo Mestre de Documento Fiscal onde estão contidos os documentos
fiscais;
II -pela comparação das somatórias escrituradas com as somatórias obtidas
no volume de arquivo Mestre de Documento Fiscal onde estão contidos os
documentos fiscais.
Cláusula sexta A entrega dos arquivos mantidos em meio óptico nos termos
da cláusula quarta será realizada:

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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

I - no prazo de 5 (cinco) dias contado do recebimento de notificação


específica para entrega dos arquivos, sem prejuízo do acesso imediato às
instalações, equipamentos e demais informações mantidas em qualquer
meio, ou a critério de cada unidade da Federação em periodicidade por ela
estabelecida;
II - mediante a entrega das cópias dos arquivos solicitados, devidamente
identificados, conservando-se os originais, que poderão ser novamente
exigidos durante o prazo previsto na legislação da unidade federada a que
estiver vinculado;
III - acompanhada de duas vias do Recibo de Entrega devidamente
preenchido, conforme modelo de formulário constante no Manual de
Orientação, Anexo Único.
§ 1º O Recibo de Entrega referido no inciso III do "caput" desta cláusula
deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
I- identificação dos dados cadastrais do contribuinte;
II - identificação do responsável pelas informações;
III - assinatura do responsável pela entrega das informações;
IV - identificação do arquivo Mestre de Documento Fiscal, contendo: nome
do volume de arquivo, chave de codificação digital vinculada ao volume de
arquivo, quantidade de documentos fiscais, quantidade de documentos
fiscais cancelados, data de emissão e número do primeiro documento fiscal,
data de emissão e número do último documento fiscal, somatório do Valor
Total, Base de Cálculo do ICMS, ICMS destacado, Operações Isentas ou
Não Tributadas e Outros Valores;
V - identificação do arquivo Item de Documento Fiscal, contendo: nome do
volume de arquivo, chave de codificação digital vinculada ao volume de
arquivo, a quantidade de registros, quantidade de documentos fiscais
cancelados, data de emissão e número do primeiro documento fiscal, data
de emissão e número do último documento fiscal, somatório do Valor Total,
Base de Cálculo do ICMS, ICMS destacado, Operações Isentas ou Não
Tributadas e Outros Valores;
VI - identificação do arquivo Dados Cadastrais do Destinatário do
Documento Fiscal, contendo: o nome do volume de arquivo, chave de
codificação digital vinculada ao volume de arquivo e a quantidade de
registros.
§ 2º As informações serão prestadas sob responsabilidade de representante
legal do contribuinte ou por procurador com poderes específicos, devendo
ser apresentado, conforme o caso, o ato societário ou o instrumento de
mandato.
§ 3º O controle de integridade dos arquivos recebidos será realizado por
meio da comparação da chave de codificação digital dos volumes dos
arquivos apresentados com a chave de codificação digital consignada no
respectivo Recibo de Entrega, no momento da recepção dos arquivos.
§ 4º Confirmado que o Recibo de Entrega contém chave de codificação
digital sem divergências, uma de suas vias será retida e a outra visada pela
autoridade fiscal responsável e devolvida ao contribuinte.
§ 5° Caso seja constatada divergência na chave de c odificação digital, os
arquivos serão devolvidos ao contribuinte no próprio ato da apresentação.
§ 6° A não entrega dos arquivos devolvidos por dive rgência nas chaves de
codificação digital, no prazo de 5 (cinco) dias, ou a entrega de arquivos com
nova divergência na chave de codificação digital sujeitará o contribuinte às
penalidades previstas na legislação.
§ 7º O Recibo de Entrega, contendo as chaves de codificação digital
individual dos arquivos entregues, presume a sua autoria, autenticidade e
integridade, permitindo a sua utilização como meio de prova para todos os

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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

fins.
§ 8º A critério de cada unidade federada, a entrega dos arquivos mantidos
em meio óptico, nos termos da cláusula quarta, poderá ser realizada
mediante transmissão eletrônica de dados.
Cláusula sétima A criação de arquivos para substituição ou retificação de
qualquer arquivo óptico já escriturado no Livro Registro de Saídas
obedecerá aos procedimentos descritos neste convênio, devendo ser
registrada no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos
de Ocorrências, modelo 6, mediante lavratura de termo circunstanciado
contendo as seguintes informações:
I - a data de ocorrência da substituição ou retificação;
II - os motivos da substituição ou retificação do arquivo óptico;
III - o nome do arquivo substituto e a sua chave de codificação digital
vinculada;
IV - o nome do arquivo substituído e a sua chave de codificação digital
vinculada.
Parágrafo único Os arquivos substituídos deverão ser conservados pelo
prazo previsto na legislação da unidade federada a que estiver vinculado.
Cláusula oitava A critério de cada unidade federada poderá ser dispensada
a geração dos registros tipo 76 e 77, previstos nos itens 20A e 2013 do
Manual de Orientação anexo ao Convênio ICMS 57/95, de 28 de junho de
1995, para os documentos fiscais emitidos em via única, nos termos deste
convênio.
Cláusula nona O Estado de São Paulo disponibilizará os "softwares" de
consulta, validação e autenticação já desenvolvidos, sem ônus.
Cláusula décima Este convênio entra em vigor na data de sua publicação
no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1s de maio de 2004,
e para os Estados de Alagoas, Espírito Santo e Pernambuco e o Distrito”
Federal, a partir de 1° de janeiro de 2005.

7.3. Análise sugerida

A partir das informações relacionadas com o processamento eletrônico de dados


no tocante a informações devidas e prestadas pelo contribuinte no formato do
Convenio IVCMS 115/2003, chamamos sua atenção para a execução do passo
13, que poderá culminar na apuração da infração.

Passo 013 - Verificar o cumprimento de obrigações relacionadas à entrega do


arquivo eletrônico no formato 115/2003 e, tendo-o recebido examinar as
inconsistências ou erros irreformáveis. Passo obrigatório quando o contribuinte é
sujeito à sua entrega. Retorno: Identificação de diversas infrações relacionadas à
matéria.

Infrações:
i. Faltar o estabelecimento com entrega do arquivo eletrônico, no
formato do Convênio 115, quando devido pelo estabelecimento.
ii. Entregar o estabelecimento o relatório no formato do Convênio
115/2003, diverso do estabelecido na legislação.
iii. Deixar o estabelecimento de manter os registros relacionados com
arquivos transmitidos na forma do Convênio ICMS 115/2003.

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Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

8. Dados coletados ou solicitados de outros órgãos públicos,


inclusive de outras Unidades da Federação, cujo interesse é a
nossa ação fiscal

A qualquer momento, podem está à nossa disposição arquivos de dados


procedentes de sistemas externos, assim compreendidos aqueles pertencentes a
outros órgãos do poder público, independentemente da natureza do órgão ou da
especificidade informação, inclusive instituições financeiras. Esta previsão esta
fundamentada no Art. 199 da Lei 5.172 de 25 de outubro de 1966, (Código
Tributário Nacional).

As infrações verificadas em decorrência de apreciação destes dados podem ser


lançadas relativamente ao programa de auditoria que estiver sendo apreciado.

São fontes de dados que podem ser solicitados de ofício, entre os titulares das
pasta:
 Secretaria da Receita Federal;
 Secretarias de Fazenda, Finanças ou Receitas de outros Estados, do
Distrito Federal e/ou dos Municípios;
 Outros órgãos do poder público, em quaisquer dos níveis de governo;
 Organizações não governamentais, locais, nacionais ou internacionais;
 Entidades de classe, sindicatos;
 Instituições financeiras; e
 Outras instituições.

O tratamento destes arquivos requer um tanto mais de habilidade do agente do


Fisco, posto não haver disposição normativa sobre a estrutura e o conteúdo dos
mesmos e pelo fato de o agente do Fisco não poder estabelecer a forma ou o
conteúdo a ser incluído no relatório. Em geral são gerados relatórios de impressão
onde a identificação do conteúdo dos campos aparece em cabeçalho das páginas
e os totalizadores parciais em seus rodapés.

Salientamos também que estes dados não são instrumento direto de indicação de
infrações, não são, entretanto, objeto de prova das infrações encontradas em
qualquer outro ponto da investigação fiscal, pois carecem de prova documental,
devendo esta ser identificada e juntada ao lançamento do crédito tributário.

Neste momento já dispomos de ferramenta para a leitura e importação dos dados


destes arquivos. Trata-se do Sistema IDEA, adquirido pela Secretaria da Fazenda
em Setembro de 2004.

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RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Índice da Seção
Auditoria em arquivos e informações eletrônicas e em procedimentos
relacionados com o Processamento Eletrônico de dados 33
Apresentação do tema
35
Dados dos sistemas corporativos e não coorporativos, da Secretaria da Fazenda 36
Sistema Cadastro 36
Sistema Cometa 38
Sistema Receita 38
Sistema GIM 40
Sistema Rateio 41
Sistema SID 42
Sistema COPAF 42
Sistema Dívida 43
Sistema de Controle de Substituição Tributária - SCS 43
Sistema SECF 44
Sistema Tecwin 44
Sistema Processos Judiciais 44
Siscodi 46
Análise Sugerida 48
O Processamento de Dados no Estabelecimento 52
Obrigatoriedade de guardar e apresentar informações em meio eletrônico 53
Apresentação de documentação do sistema 54
Remessa de informações para outros Estados 54
Emissão de documentos fiscais por meio de processamento eletrônico de dados 55
Formulários de Segurança 56
O uso de equipamento emissor de cupom fiscal 56
Nota Fiscal Eletrônica 59
Objetivos da Nota Fiscal Eletrônica 59
Justificativas para Execução do Projeto 60
Histórico 61
Descrição da Nota Fiscal Eletrônica 62
Nota fiscal em uma única via 63
Análise sugerida 63
Relatório interestadual das operações e prestações 66
Disposições Iniciais 66
Resumo histórico 75
Normas técnicas sobre o relatório sintegra 75
Análise sugerida 89
Relatório SISIF 91
Informações gerais 91
Entidades envolvidas no processo 91
Informações relativas ao arquivo eletrônico 92

130
Manual da Auditoria Fiscal
Seção II – AUDITORIA EM ARQUIVOS E INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS E ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSAMENTO DE DADOS

Instruções 92
Análise sugerida 122
A DIEF 123
Relatório definido pelo Convênio ICMS 115/2003 124
Contribuintes sujeitos a esta obrigação 124
O Convênio 124
Análise sugerida 128
Dados de outros órgãos públicos cujo interesse é a nossa ação fiscal
129

131

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