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BÍBLICAS ÀS
TESTEMUNHAS
DE JEOVÁ
Esequias Soares
Dados Internacionais de catalogação na
publicação (CIP) (Câmara Brasileira do
Livro, SP, Brasil) Soares, Esequias
Respostas bíblicas às Testemunhas de
Jeová /
Esequias Sores. -- São Paulo : Editora Candeia
2009
Bibliografia
1. Bíblias - Testemunhas de Jeová 2.
Testemunhas de Jeová - Doutrinas
3. TEstemunhas de Jeová - História 4.
Testemunhas de Jeová - Teologia
I. Título
09-08333 CDD 289.92
índices para catálogo sistemático 1. Testemunhas
de Jeová: História e teologia: cristianismo 289.92
2. Testemunhas de Jeová: Crenças e práticas:
Cristianismo 289.92
ISBN 978-85/7352-190-0
Copyright 2009 Esequias Soares
Revisão: Littera Conteúdos Editoriais
Coordenação Editorial; Claudia VAz
Capa: Claudio Souto
Diagramação: Paulo Sérgio Primati
Edição: 2009
Publicado no Brasil com a devida autorizaçãoe
com todos os direitos reservados pela: Editora
Candeia
www.editoracandeia.com.br
Dedicatória
Gn — Gênesis Mt — Mateus
Êx — Êxodo Mc — Marcos
Lv — Levítico Lc — Lucas
Nm — Números Jo — João
Dt — Deuteronômio At — Atos
Js — Josué Rm — Romanos
Jz — Juízes 1 Co — 1
Coríntios
Rt — Rute 2 Co — 2
Coríntios
1 Sm — 1 Samuel Gl — Gálatas
2 Sm — 2 Samuel Ef — Efésios
1 Rs — 1 Reis Fp — Filipenses
2 Rs — 2 Reis Cl — Colossenses
1 Cr — 1 Crônicas 1 Ts — 1
Tessalonicenses
2 Cr — 2 Crônicas 2 Ts — 2
Tessalonicenses
Ed — Esdras 1 Tm — 1 Timóteo
Ne — Neemias 2 Tm — 2 Timóteo
Et — Ester Tt — Tito
Jó — Jó Fm — Filemon
Sl — Salmos Hb — Hebreus
Pv — Provérbios Tg — Tiago
Ec — Eclesiastes 1 Pe — 1 Pedro
Ct — Cantares 2 Pe — 2 Pedro
Is — Isaías 1 Jo — 1 João
Jr — Jeremias 2 Jo — 2 João
Lm — Lamentações de 3 Jo — 3 João
Jeremias
Ez — Ezequiel Jd — Judas
Dn — Daniel Ap — Apocalipse
Os — Oséias
Jl — Joel
Am — Amós
Ob — Obadias
Jn — Jonas
Mq — Miquéias
Na — Naum
Hc — Habacuque
Sf — Sofonias
Ag — Ageu
Zc — Zacarias
Ml — Malaquias
Introdução
***
JOSEPH FRANKLIN
RUTHERFORD
Russell não deixou sucessor, apenas um
testamento de sua última vontade, doou todos os
seus bens pessoais à Sociedade Torre de Vigia de
Bíblias e Tratados, exceto uma pequena quantia de
cerca de 200 dólares.
Rutherford foi eleito presidente da Sociedade
Torre de Vigia de Bíblias e Tratados em 06 de
janeiro de 1917, na assembléia anual da
corporação, e com ele começou uma nova etapa que
durou 25 anos na história do movimento.
Rutherford não foi nomeado membro da Comissão
Editora, seu nome consta da lista dos suplentes. Os
membros nomeados por Russell foram: William E.
Page, William E. Van Amburgh, Hebry Clay
Rockwell, E. W. Brenneison, F. H. Robison.
De origem batista, Rutherford nasceu aos 8 de
novembro de 1869, no Condado de Morgan,
Missouri, EUA. Tornou-se advogado em 1892 e
serviu, em algumas ocasiões, como juiz substituto.
Seu primeiro contato com a organização foi em
1894, sendo batizado em 1906. Tornou-se
consultor jurídico da organização no ano seguinte,
conquistando popularidade entre seus irmãos, como
advogado, nos tribunais, lutou para limpar o nome
de Russell e debatia publicamente em defesa das
crenças da organização.
Na verdade, ele nunca foi juiz. R. Felix buscou
em vão seu nome nas escolas de Direito do
Missouri. Ele afirma, no livro Rutherford Descoberto,
publicado em Pilot Grove, em 1937, que
Rutherford era taquígrafo do tribunal e teria
solicitado sua admissão na Advocacia de Bonville,
sendo aprovado com êxito no exame e obtendo
permissão para exercer a profissão em 5 de maio de
1892. No Estado de Missouri, quando um juiz
estava ausente de sua região, os advogados elegiam
um dentre eles para substituí-lo. Foi assim, que
Rutherford foi chamado quatro vezes para
desempenhar essa função, título que ostentou
durante toda sua vida.
No mesmo ano de sua eleição para o cargo de
presidente ele provocou uma crise interna que
sacudiu a instituição. As testemunhas de Jeová
acreditam que o motivo dessa confusão foi a
publicação do livro O Mistério Consumado, como
obra póstuma de Russell, lançado no dia 17 de
julho de 1917. Na verdade, essa obra foi escrita por
Clayton J. Woodworth e George H. Fisher. Seu
lançamento caiu como uma bomba na sede da
organização. Trata-se de uma interpretação
alegórica com lentes russelitas e rutherforditas dos
livros de Apocalipse, de Cantares de Salomão e de
Ezequiel. O quê desejava salvar eram as profecias de
Russell, legitimar sua autoridade tentando
convencer a todos de que este, mesmo no além,
estaria lhe dando apoio e se comunicando com a
organização. Na interpretação alegórica de
Apocalipse 8.3 e 16.16, afirma que Russell, mesmo
além do véu, dirige e supervisiona a Sociedade
Torre de Vigia. Rutherford transferiu para 1918 os
acontecimentos que seu antecessor havia
profetizado para 1914, visto que o mundo
experimentava os horrores da Primeira Guerra.
Segundo Raymond Franz4 e James Penton5 a
causa inicial do problema foi a destituição sumária
dos diretores. O novo presidente novo presidente,
afirma Franz em sua obra Crise de Cosnciência, “não
estava reconhecendo a Diretoria e nem trabalhando
com ela como um corpo, mas estava agindo
unilateralmente, tomando medidas e informando-
lhe só depois o que havia delineado como o
proceder a ser seguido... Ter eles expressado objeção
resultou em sua eliminação sumária da Diretoria”
(página 75). Penton, em Apocalipse Atrasado...
declara: “a designação que Rutherford fez para
escrever e publicar O Mistério Consumado foi uma
ação de exercício de autoridade demonstrando falta
de consideração, unilateral, que certamente ignorou
os direitos e prerrogativas da diretoria de vários
membros da Comissão Editora da Sociedade”
(página 51).
Russell foi apresentado nesse livro como o sétimo
mensageiro do Apocalipse, na seguinte ordem:
Paulo, João, Ário, Valdo, Wycliff, Lutero e Russell,
nas páginas 23-72. Além disso, no comentário de
Apocalipse 8.3 afirmava-se que “Pastor Russell
passou além do véu e ele ainda dirige cada detalhe
da obra da colheita” (página 144). Em outras
palavras, Russell, depois de morto se comunicava
com o mundo dos vivos. Havia na obra falsas
profecias, que serão estudadas mais adiante, ódio
contra o clero e a doutrina antipatriota.
A crise foi devastadora, o concorrente de
Rutherford à presidência, Paul S. L. Johnson, e os
diretores demitidos foram expulsos da sede da
organização, entre eles: J. D. Wright, A. I. Ritchie,
I. F. Hoskins e R. H. Hirsh. Estes e o vice-
presidente Andrew N. Pierson escreveram Luz Após
as Trevas, impressão particular, no Brooklyn, em
1917. Penton, baseado no relato deles, afirma:
“imediatamente antes de Johnson ter sido obrigado
a sair de Betel,6 em 27 de julho de 1917, os
diretores depostos e o vice-presidente Pierson
afirmaram que Rutherford voltou-se contra ele num
acesso de raiva e atacou-o fisicamente” (página 53).
Isso porque eles queriam fazer, na despedida, uma
declaração e ler uma carta de Pierson, afirmando
apoiar a antiga diretoria, mas foram impedidos.
Segundo Penton, Rutherford mandou Macmillan
chamar a polícia para expulsar Wright, Hoskins,
Ritchie e Hirsh da sede, na Hicks Street, mas a essa
altura eram reconhecidos como diretores da
Sociedade Torre de Vigia. Uma avalanche de
panfletos, cada um contando a sua versão dos fatos,
era distribuída por toda parte depois dessa
expulsão. Eles procuraram se organizar para a
assembléia geral anual da corporação de janeiro de
1918, sugerindo Menta Sturgeon, secretário
particular de Russell, para a presidência, mas não
obtiveram êxito, pois Rutherford agiu com mais
eficiência e conseguiu votos da maioria.
A crise deu origem a vários cismas, muitos grupos
independentes foram formados, alguns sob a
liderança dos diretores demitidos. Jonhson fundou
o Movimento Missionário da Casa do Leigo. R. H.
Hirsh, I. F. Hoskins, A. I. Ritchie e J. D. Wright
fundaram o grupo Instituto Bíblico Pastoral.
Durante muito tempo, outros grupos surgiram, uns
oriundos da Sociedade; outros, de movimentos
subdivididos com o passar do tempo. Esses
movimentos rejeitam qualquer vínculo com a
Sociedade Torre de Vigia. Muitos deles existem
ainda hoje, nos Estados Unidos, no Canadá e na
Europa. Há no Brasil um desses grupos, a
Associação dos Estudantes da Bíblia da Aurora, os
“auroristas”, com sede em São José dos Pinhais, no
Paraná, que já publicou os dois primeiros volumes
de Estudos das Escrituras, em português.
Suas profecias
O Mistério Consumado, no comentário do capítulo
três de Apocalipse, registra a profecia do fim da
existência das igrejas, em 1918: “a primavera de
1918 trará um espasmo de angústia sobre a
cristandade até maior do que o experimentado no
outono de 1914”. Essa profecia reaparece mais
vezes no livro. No comentário de Ezequiel 24.20,
21, afirma: “Até 1878, a igreja nominal foi, de
certo modo, o santuário ou templo de Deus; mas
deste tempo em diante, culminado em 1918, Ele
tem estado a eliminá-la com um golpe ou praga de
doutrinas errôneas e práticas divinamente
permitidas”. O livro prevê, ainda, no comentário de
Apocalipse 16.20, o fim das repúblicas e a anarquia
geral, “até as repúblicas desaparecerão no outono de
1920... todos os reinos da terra passarão, serão
tragados pela anarquia”. Foi, de fato, a Sociedade
Torre de Vigia que quase desapareceria da Terra
com as crises interna e externa.
Segundo Russell, influenciado ainda por
Barbour, a “presença” de Cristo teria começado em
1874, sendo 1914 o clímax dessa presença com o
fim dos reinos desse mundo, a queda do papado e a
Batalha do Armagedom. O ano de 1914 chegou e
nada disso aconteceu. Em seguida, ele refez o
cálculo e estabeleceu o ano de 1915. Rutherford
também refez o cálculo, apresentando duas novas
datas em O Mistério Consumado: 1918 e 1920.
Estabeleceu o ano de 1925 como o início do
milênio. Essa profecia encontra-se no livro Milhões
que Agora Vivem Jamais Morrerão, escrito por
Rutherford em 1920, e traduzido para 30 línguas,
com tiragem de 3.500.000 exemplares. Foi um
discurso proferido por ele, em Los Angeles, em 24
de fevereiro de 1918, antes de ser transformado em
livro. Em pouco tempo a expressão se popularizou
pela publicidade nos jornais e nos discursos. A
edição em português foi publicada em 1923. O
livro anunciava o fim do mundo para 1925,
quando seria a ressurreição de todos os justos do
Antigo Testamento e o estabelecimento da nova
ordem de coisas.
A Teocracia
O novo modelo, implantado por Rutherford
entre 1928 e 1938, defendia a Sociedade Torre de
Vigia como “Teocracia, a única representante de
Deus na terra”. Essa doutrina baseava-se na idéia de
que Deus tem uma organização desde o princípio
da criação e que Satanás a perverteu em seu próprio
proveito. Pregava e ensinava serem todas as igrejas e
organizações profanas vindas do diabo. A teocracia
do juiz trouxe inovações e mudou o perfil da
organização.
Rutherford precisava desacreditar a memória de
Russell e seus ensinos para aumentar a sua
autoridade. Aos poucos reduziu a reputação de seu
antecessor. Ele mudou a face da organização, pouco
ou quase nada restando d Russell. Ele mudou o
nome para “Testemunhas de Jeová”, em 1931.
Disse aos presentes, numa convenção, que as
palavras de Isaías “Vós sois as minhas testemunhas”
(43.10-12) combinadas com Isaías 62.2 “e chamar-
te-ão por um novo nome” eram uma referência ao
seu movimento religioso. A partir de então, o grupo
passou a ser chamado de Testemunhas de Jeová
para se disitinguir dos dissidentes desde 1917, que
também se identificavam pelo nome Estudantes da
Bíblia.
Penton considerou esse argumento de Rutherford
como “uma obra-prima de lógica falaciosa e má
exegese” (Apocalipse Atrasado..., página 63). Se o juiz
tivesse observado dois versículos mais adiante,
argumenta Penton, citando Timothy White, teria
descoberto que esse nome é “Hefzibá” (Isaías
62.2).7 Ele deu um golpe de mestre, foi um passo
importante no processo de implantação da teocracia
centralizado nele mesmo e também representou a
quebra do vínculo psicológico em relação a Russell.
Em seguida, com a publicação do livro Jeová, em
1934, Rutherford trouxe à tona a doutrina da
vindicação do nome Jeová. O resgate expiatório de
Cristo como expressão máxima do amor de Deus
pela humanidade norteava o pensamento de Russell
e era essa a ênfase da mensagem de seus seguidores,
mas Rutherford mudou tudo isso: “Deus
providenciou que a morte de Cristo Jesus, seu
amado Filho, fornecesse o preço redentor do
homem; mas essa bondade e benignidade da parte
de Jeová para a humanidade (sic) é secundária à
vindicação do seu nome” (Jeová, página 313 - grifo
nosso). Essa nova doutrina permanece ainda hoje
como tema central das testemunhas de Jeová.
Schnell queixou-se do novo sistema implantado
nesse período. Afirmou que os seguidores da
Sociedade perderam sua liberdade pessoal. A
evangelização deixou de ser feita por iniciativa de
cada membro da organização, passou a ser por
coerção exterior, imposta pela teocracia. Ele chama
o modelo teocrático de lavagem cerebral. O
primeiro “Salão do Reino das Testemunhas de
Jeová” foi construído em Roseto, na Pensilvânia,
em 1927, mas o uso geral do nome “Salão do
Reino” tornou-se comum de 1935 em diante.
Novas mudanças
Na direção de Rutherford o sistema sofreu cerca
de 148 mudanças doutrinárias. Rutherford destruiu
os volumes de Estudos das Escrituras, obra sem a
qual, segundo Russell, seria impossível conhecer as
Escrituras.
Depois da soltura de Rutherford e seus
companheiros a sede da administração voltou para
Nova Iorque e começou uma nova etapa na história
das testemunhas de Jeová, esta conseguiu se
reerguer das cinzas. Ele criou mais um periódico, A
Idade de Ouro, lançado em 1º de outubro de 1919,
a atual revista Despertai!.
Rutherford levou ao ar, em 1922, o primeiro
programa radiofônico; dois anos depois, já operava
a sua própria emissora, em Nova Iorque. Em 1933,
contava com 408 emissoras no ar, levando a sua
mensagem para todos os continentes. Ele também
implantou, em 1937, um sistema de testemunho
através de um cartão, que era lido pelas
testemunhas de Jeová para as pessoas, pois na época
o preparo delas era muito limitado. Ele não estava
disposto a permitir que elas falassem com as
próprias palavras a mensagem da Sociedade Torre
de Vigia. Estabeleceu, ainda, o sistema de
fonógrafo, uma mensagem gravada em disco que as
testemunhas de Jeová usavam num fonógrafo
portátil nos trabalhos de evangelização.
Em 1929, Rutherford construiu um palacete em
San Diego e o chamou de “Bete-Sarim”, nome
hebraico que significa “Casa dos Príncipes”, para
recepcionar os patriarcas que haveriam de
ressuscitar. Enquanto se aguardava essa ressurreição,
ele foi morar nela. Alguns conceitos de Russell
foram refeitos. Em 1930, por exemplo, Rutherford
mudou o início da “presença invisível” de Cristo de
1874 para 1914, doutrina mantida ainda hoje pela
organização, afirmando que Jesus veio
invisivelmente em 1914 e estabeleceu o reino de
Deus, pondo fim aos tempos dos gentios. Ele
concordava, a princípio, com essa teoria, mas
depois a rechaçou, denominando-a “diabólica”.
Segundo Raymond Franz, o ano de 1914 “é a data
principal sobre a qual se apóia grande parte da
estrutura de doutrinas e de autoridade das
testemunhas de Jeová” (Crise de Consciência, página
177). A partir de 1931, A Sentinela deixou de trazer
a coroa atravessada por uma cruz e a estaca de
tortura passou a ser usada em lugar da cruz de
Cristo, como instrumento usado na morte de Jesus.
Sua morte
Rutherford era misógino, odiava as mulheres e
afirmava ser o Dia das Mães uma conspiração delas.
Ele viveu separado da esposa, Mary, algum tempo
depois de assumir a presidência da Sociedade. Ela
continuou como testemunha de Jeová, na
Califórnia, já o único filho casal, Malcolm, não
quis saber da religião do pai quando chegou à idade
adulta. Embora não se conheça exatamente a causa
dessa separação, segundo as testemunhas de Jeová,
ela tinha problema de saúde e não podia cumprir
seu dever conjugal, mas os críticos do juiz afirmam
ter havido algo a mais, existia muita amargura entre
o casal, “talvez fatores que causaram contendas
entre eles tenham sido o temperamento colérico e
convencido de Rutherford e o seu evidente caso
sério de alcoolismo” (Apocalipse Atrasado..., página
72). Penton ainda afirma, que às vezes ele tinha
dificuldade de se apresentar em congressos para
discursar por causa de seu estado de embriaguez e
que contrabandeava uísque do Canadá. Ele morreu
em 8 de janeiro 1942, aos 72 anos de idade, no
Bete-Sarim, Califórnia, onde passou todos os verões
desde 1930 e viveu no leito da enfermidade, antes
de sua morte. Publicou 24 livros, sem contar os
livretos e inúmeros panfletos e tratados, suas
publicações alcançaram 36 milhões de cópias.
FREDERICK WILLIAM
FRANZ
Frederick Franz ou Fred Franz, como é
identificado nas publicações da organização, e
Milton Henschel trabalharam juntos na
administração ao lado do presidente Knorr, ambos
eram os candidatos mais prováveis para a
presidência da Sociedade Torre de Vigia, mas Franz
foi aceito por unanimidade. Ambos, presidente e
vice, tornaram-se íntimos de Rutherford nos seus
últimos anos. Duas semanas após a morte de Knorr,
22 de junho, Frederick Franz tornou-se o quarto
presidente da organização, aos 83 anos de idade.
Ele nasceu em Convington, Kentucky, EUA, em
12 de setembro de 1893, mas transferiu-se com sua
família para Cincinnati, em 1899, onde fez o curso
médio, em 1911. Segundo relatos da organização,
ingressou “na Universidade de Cincinnati e fez
curso de humanidades. Ele decidira tornar-se pastor
presbiteriano, de modo que se aplicou
diligentemente ao estudo de grego bíblico”. Leu os
três primeiros volumes de Estudos das Escrituras, o
que teria auxiliado na decisão de desligar-se da
Igreja Presbiteriana; foi batizado na organização em
30 de setembro de 1913, tornou-se colportor no
ano seguinte e membro da família Betel de
Brooklyn em 1920, onde serviu até sua morte, em
1992. Nunca se casou e dedicou a vida inteira
servindo na sede da organização, em Nova Iorque.
Frederick Franz foi o teólogo da organização
durante a administração de Knorr, apesar de não
treinado formalmente em estudos bíblicos ou em
teologia. Destacou-se nessas áreas mais do que os
seus três antecessores, por mais de 50 anos foi o
teólogo da organização e ficou conhecido como
“eminente erudito bíblico”, pela Sociedade Torre
de Vigia. Seu sobrinho afirma ser ele “o mais
respeitado erudito da organização”, e, em várias
ocasiões, foi chamado de “oráculo” da organização,
nas reuniões do Corpo Governante. Durante a
administração de Knorr, afirma Raymond Franz
“sem ser escritor nem particularmente um estudioso
das escrituras, Knorr se apoiava em Fred Franz (o
vice-presidente) como uma espécie de árbitro final
em assuntos bíblicos e redator principal da
organização” (Crise de Consciência, página 80). Sua
autoridade doutrinária vinha desde o tempo de
Rutherford. Em sua administração, as testemunhas
de Jeová aprenderam a expressar suas crenças com
aparência bíblica. Muitos líderes foram forçados a
deixar a organização em 1980 e entre eles Raymond
Franz, seu sobrinho.
MILTON GEORGE
HENSCHEL
Milton Henschel foi o quinto e último presidente
da organização, pois a estrutura de governo sofreu
mudanças depois da morte de Frederick Franz, que
faleceu em 22 de dezembro de 1992, aos 99 anos
de idade. Em seu lugar foi eleito Milton Henschel,
em 30 de dezembro de 1992, aos 72 anos de idade.
Henschel faleceu 22 em março de 2003, aos 82
anos de idade, servindo mais de 60 anos a
organização. Tornou-se secretário de Knorr em
1939, antes de ser presidente, quando ainda era
supervisor da gráfica, em Brooklyn. A estrutura
organizacional da Sociedade Torre de Vigia sofreu
modificações, nenhum presidente sozinho
representa a organização atualmente. Cada
corporação tem o seu próprio presidente.
No Brasil, o nome da filial foi alterado de
“sociedade” para “associação”, por exigência do
Novo Código Civil do Brasil; assim, agora seu
nome oficial é Associação Torre de Vigia de Bíblias
e Tratados.
Diaglotão
Interlinear do Reino
***
O CONCÍLIO DE NICÉIA
A Sociedade Torre de Vigia critica sobremaneira
o Concílio de Nicéia e o Credo de Atanásio ou
Atanasiano, em suas principais obras, com
declarações falsas e omissões de fatos importantes.
Veja um exemplo: “Por muitos anos havia muita
oposição, por motivos bíblicos, contra a emergente
idéia de que Jesus era Deus” (Deve-se Crer na
Trindade?, página 8). A parte final da frase é falsa,
pois “a emergente idéia” era a crença ariana, e não a
divindade absoluta de Jesus. A figura principal,
todavia, que deu origem a essa controvérsia,
entrando para História como “Controvérsia
Arianista”, foi Ário, um presbítero de Alexandria,
Egito, por volta de 321-325, entretanto, ele sequer
é mencionado no presente relato das testemunhas
de Jeová. É assim que a religião do Corpo
Governante opera em sua atividade proselitista,
manipulando o povo ao apresentar sua versão
tendenciosa e enganosa.
Quem deseja, conhecer os fatos tanto pelo prisma
histórico como teológico deve ler as obras de Justo
L. Gonzalez, Uma História Ilustrada do Cristianismo,
vol. 2; Uma História do Pensamento Cristão, vol. 1;
de Paul Tillich, o livro de título similar: História do
Pensamento Cristão; de Kenneth Scott Latourette,
Uma História do Cristianismo, vol. 1. O historiador
britânico, Edward Gibbon (1737-1794)
responsabiliza o cristianismo pela queda de Roma,
em sua obra Declínio e Queda do Império Romano,
nela ele apresenta o relato dessa Controvérsia com
riqueza de detalhes. As edições em português, da
Companhia das Letras e das Edições de Bolso, são
abreviadas. As duas possuem o mesmo texto.
Segundo essas fontes, Ário estudou em
Antioquia, escola de Paulo de Samosata, um dos
principais defensores do monarquianismo
dinâmico, negava ser o Filho da mesma substância
do Pai, reduzia Jesus à categoria das divindades
pagãs, era deus, mas não igual ao Pai, Maria teria
gerado um meio-Deus, nem era plenamente Deus e
nem plenamente homem. Afirma Paul Tillich:
“Esta foi a solução de Ário. Estava na mesma linha
do culto aos heróis do mundo antigo. Esse mundo
era povoado por meio-deuses, derivados do único
Deus e incapazes de plenitude divina, mesmo
quando no Olimpo. Jesus teria sido um desses
deuses, quase Deus, mas não o próprio Deus”
(página 87). Negava a eternidade do Logos,
defendia sua existência antes da encarnação, como
as atuais testemunhas de Jeová, mas não aceitava
que fosse ele eterno com o Pai, insistia na tese de
que o Verbo foi criado como primeira criatura de
Deus. A palavra de ordem arianista era: “houve
tempo que o Verbo não existia”.
Alexandre, bispo de Alexandria, discordava dele,
respondendo “que a posição de Ário negava a
divindade do Verbo, e em conseqüência de Jesus
Cristo. E já que a igreja desde o começo tinha
adorado a Jesus Cristo, se a proposta de Ário fosse
aceita a igreja teria de ou deixar de adorar a Jesus
Cristo, ou adorar uma criatura” (História Ilustrada
do Cristianismo, vol. 2, página 92). O conflito
tornou-se público e Ário foi deposto de suas
funções da igreja. Ele não aceitou a sanção
escrevendo para bispos amigos, tinha prestígio e
popularidade na cidade e com isso seus partidários
fizeram protesto marchando pelas ruas cantando
máximas teológicas de Ário.
O imperador Constantino estava mais
preocupado em manter coeso o império e a divisão
da igreja podia ameaçar essa unidade. O conselheiro
teológico dele, o bispo Ósio, de Córdoba, foi
enviado para Alexandria para uma conciliação,
porém, constatou a gravidade e a profundidade do
problema, e com isso o imperador convocou o
Concílio de Nicéia.
Os historiadores afirmam que cerca de 300
bispos provenientes do Oriente e do Ocidente
participaram, por isso é tido como o primeiro
concílio ecumênico da História. Dentre eles estava
presente um pequeno grupo de arianista convicto,
liderado por Eusébio de Nicomédia (não confundir
com Eusébio de Cesaréia), pois Ário, não era bispo,
assim não tinha direito de participar das
deliberações. De outro lado, estava um pequeno
grupo, liderado por Alexandre, bispo de Alexandria,
acompanhado do diácono, Atanásio, vindo a
tornar-se, posteriormente, bispo e notável pela
vigorosa defesa da ortodoxia cristã, que reconhecia a
teologia ariana como ameaça à fé cristã. O Concílio
contava ainda com três bispos patripassianistas
(doutrina modalista que afirmava ter sido o Pai
crucificado), fora essas minorias, a maior parte era
formada de bispos procedentes do Ocidente, de fala
latina, sem interesse no que eles chamavam de
especulações teológicas, pois se davam por
satisfeitos com a formulação trinitária de
Tertuliano: “pois eles são de uma só substância e de
uma só essência e de um poder só”.
Eusébio de Nicomédia expôs a doutrina ariana,
pois tinha convicção absoluta que após sua
apresentação todo o concílio o apoiaria, aceitando-a
como correta, porém, grande foi sua decepção
quando o plenário manifestou-se com indignação
ao ouvir a idéia de considerar o Filho de Deus
como criatura, por mais exaltado que fosse tal
criatura. Alguns chegaram a arrebatar o seu discurso
e rasgar em pedaços em meio aos gritos de
“blasfêmia! mentira! heresia!” (História Ilustrada do
Cristianismo, vol. 2, página 96). Knight & Anglin,
no livro História do Cristianismo, página 55,
declaram:
Javé-Deus
A Bíblia nos ensina que somente um só é
chamado Javé-Deus (2 Sm 7.22); no entanto, ela
mesma nos ensina que cada uma dessas três Pessoas
é Javé-Deus.
O Pai É Javé-Deus Os 13.4
O Filho É Javé-Deus Ez 44.2
O Espírito Santo É Javé-Deus At 7.51 comp. 2
Rs 17.14
Sábio
As Sagradas Escrituras são claras no ensino de
que somente Deus é sábio (Rm 16.27; 1 Tm 1.17;
Jd 25); no entanto, ensinam que cada uma dessas
Pessoas possui o atributo da Sabedoria.
O Pai É Sábio Dn 2.20; Jr 32.19; Rm 11.33
O Filho É Sábio Lc 2.40, 47,52; 1 Co 1.24, 30;
Cl 2.3
O Espírito Santo É Sábio Is 11.2; Ef 1.17
OBRAS REALIZADAS POR CADA UMA
DESSAS TRÊS PESSOAS
Autor do Novo Nascimento
Cada uma dessas três Pessoas é o “Autor do novo
nascimento”.
O Pai Jo 1.13
O Filho 1 Jo 2.29
O Espírito Santo Jo 3.5-6
Ressuscitou a Jesus
Cada uma dessas Pessoas ressuscitou Jesus
O Pai At 2.24; 1 Co 6.14
O Filho Jo 2.19; 10.18
O Espírito Santo 1 Pe 3.18
Dá a vida eterna
Cada uma dessas três Pessoas dá a vida eterna.
O Pai 1 Jo 5.11
O Filho Jo 10.28
O Espírito Santo Gl 6.8
Santifica os fiéis
Cada uma dessas três Pessoas santifica os fiéis.
O Pai Jo 14.23; 1 Co 14.25; 2 Co 6.16; Ef 4.6;
1 Jo 2.5; 4.12-16
O Filho Jo 17.23; 2 Co 13.5; Gl 2.20; Ef 3.17;
1 Jo 3.24; Ap 3.20
O Espírito Santo Jo 14.17; Rm 8.11; 1 Co 3.16;
2 Tm 1.14; Tg 4.5
Ensina os fiéis
Cada uma dessas três Pessoas ensina os fiéis.
O Pai Is 48.17; 54.13; Jo 6.45
O Filho Lc 21.15; Jo 15.15; Ef 4.21; Gl 1.12
O Espírito Santo Lc 12.12; Jo 14.26; 1 Co 2.13
***
Sobre o senhor Jesus Cristo
OS ATRIBUTOS INCOMUNICÁVEIS
REVELADOS EM JESUS
Atributos divinos são as perfeições de Deus
reveladas nas Escrituras, perfeições próprias da
essência de Deus. Os atributos incomunicáveis,
também conhecidos como absolutos ou naturais,
são exclusivos do Ser divino, como a eternidade, a
onipotência, a onisciência, onipresença, dentre
outros; diferentes dos comunicáveis, em que há no
seres humanos alguma ressonância, como amor,
justiça, verdade etc.
As Escrituras mostram de maneira clara e
inconfundível a eternidade de Cristo e sua pré-
existência eterna. O profeta Miquéias, ao anunciar
o nascimento do Messias na cidade de Belém de
Judá, concluiu a mensagem dizendo: “...e cujas
saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da
eternidade” (Mq 5.2). Isso revela que o Filho já
existia antes da criação de todas as coisas. Em Isaías,
Jesus é chamado de “Pai da Eternidade” (9.6).
Como pode ser o Filho criatura, visto que o texto
sagrado nos diz aqui que ele é o “Pai da
Eternidade”?
Há outra passagem que corrobora essa grande
verdade: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e
eternamente” (Hb 13.8). Ora, se Jesus é a primeira
criatura de Jeová-Deus, como ensina a Torre de
Vigia, o texto sagrado aqui em apreço fica
discrepante. Como pode ser o Filho “o mesmo
ontem”, visto que houve um tempo na história em
que ele não teria existido? Se o Filho passou a existir
a partir do dia em que foi “criado”, como pode ser
ele o mesmo ontem? Se antes da sua “criação” ele
não existia, podia ser ele o mesmo antes de existir?
De maneira nenhuma. Em qualquer tempo da
eternidade passada, “os tempos antes dos séculos”
(Tt 1.2), no passado remotíssimo, que a mente
humana não pode alcançar, ele “era o Verbo”, era o
mesmo, o mesmo de hoje e de sempre, pois ele é
imutável.
Além disso, lemos em João 1.3: “Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito
se fez”; ou “por intermédio dele” (Versão
Atualizada de Almeida). O termo grego aqui é diá,
“através de, por meio de, por, causa de”. Essa
mesma palavra é aplicada ao Deus-Pai em Romanos
11.36. Ora, se é verdade que o Filho foi criado,
então existe no universo uma criatura que não foi
feita por ele, que seria ele mesmo, criatura direta de
Jeová, e, assim, que fazer com o texto sagrado aqui
em foco que diz: “Todas as coisas foram feitas por
ele”? O texto joanino é claro e objetivo; ao mostrar
que nada há nesse infinito universo que não seja
criado pelo Senhor Jesus.
O termo “onipotência” significa “ter todo poder,
ser todo-poderoso”. A Bíblia ensina que Deus é
Onipotente, Todo-poderoso, um de seus nomes
revela esse atributo, El Shadai. Os cristãos
reconhecem que Deus pode todas as coisas: “Porque
para Deus nada é impossível” (Lc 1.37). Deus é
chamado nas Escrituras de “Onipotente”, como o
Ser que tudo pode (Sl 91.1); “nada há que seja
demasiado difícil para ti” (Jr 32.27 – Tradução
Brasileira). A Palavra de Deus, no entanto, afirma
ser o Filho também onipotente, isto é, o Todo-
poderoso. Jesus disse: “É-me dado todo o poder no
céu e na terra” (Mt 28.18). Em outras palavras, não
há nada no céu e na terra que Jesus não possa fazer;
para ele não há impossível. A Bíblia ensina que
Jesus já possuía tal atributo antes de vir ao mundo
(Fp 2.6-8). Após a sua ressurreição, ele recuperou o
mesmo poder e a mesma glória que tinha com o
Pai, antes que o mundo existisse (Jo 17.5). Jesus
está “acima de todo o principado, e poder, e
potestade, e domínio, e de todo o nome que se
nomeia, não só neste século, mas também no
vindouro” (Ef 1.21). Isso quer dizer que ele é o
Todo-poderoso. Em Apocalipse 1.8, Ele é chamado
de Pantokrator, “Todo-poderoso”, equivalente a El
Shadai, no Antigo Testamento.
A palavra “onipresença” não aparece na Bíblia,
vem do latim omni, “tudo”, e praesentia, “presença”.
Como atributo divino, na teologia, a idéia indica
precisamente a presença cheia de Deus em todas as
criaturas: “Em um alto e santo lugar habito e
também com o contrito e abatido de espírito” (Is
57.15). A onipresença é o poder de estar em todos
os lugares ao mesmo tempo (Sl 33.13, 14; Pv 15.3;
Jr 23.23, 24). Porém, o Corpo Governante nega
esse atributo até ao próprio Jeová, quando afirma:
“O verdadeiro Deus não é onipresente porque se
fala dele como tendo localização” (Estudo Perspicaz
das Escrituras, vol. 1, página 690). Diante de tal
blasfêmia se vê que essa religião adotou uma
teologia desconhecida dos profetas e apóstolos,
combatida pela patrística e rejeitada pelos
reformadores do século 16, estranha, portanto, à
ortodoxia cristã. Quem ousa falar isso do Deus-Pai
não fará melhor com o seu Filho Jesus Cristo.
Jesus é ilimitado no tempo e no espaço. Ele disse:
“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em
meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20),
e mais: “Eis que estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.20). Essas
duas passagens mostram que Jesus está presente em
qualquer parte do globo terrestre porque ele é
onipresente. O cumprimento das palavras de Jesus
nós encontramos na própria Bíblia: “E eles tendo
partido, pregaram por todas as partes, cooperando
com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os
sinais que se seguiram. Amém” (Mc 16.20), e hoje
também nos cultos, em nossas vidas: no trabalho,
na escola, no lar.
A palavra “onisciência” vem do latim
omniscientia, omni significa “tudo”, e scientia,
“conhecimento, ciência”. É o atributo divino para
descrever o conhecimento perfeito e absoluto que
Deus possui de todas as coisas, de todos os eventos
e de todas circunstâncias por toda a eternidade
passada e futura (Is 46.9, 10). É o conhecimento, a
inteligência e a sabedoria em graus perfeito e
infinito: “Não há esquadrinhação do seu
entendimento” (Is 40.28). Esse conhecimento é
simultâneo e não sucessivo. A onisciência de Deus
excede todo o entendimento humano, é um desafio
a nossa compreensão, mas é uma realidade revelada:
“tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta,
que não a posso atingir” (Sl 139.6). Porém, o Corpo
Governante ensina que o Jeová, pregado por seus
adeptos, não é onisciente: Ilustração: Uma pessoa
que tem um rádio pode ouvir as notícias mundiais.
Mas o fato de que pode ouvir certa estação não
significa que realmente faça isto. Ela precisa
primeiro ligar o rádio e daí selecionar a estação. Da
mesma forma, Jeová tem a capacidade de predizer
eventos, mas a Bíblia mostra que ele faz uso seletivo
e com discrição dessa capacidade que tem, com a
devida consideração pelo livre-arbítrio com que
dotou suas criaturas humanas (Raciocínios à Base das
Escrituras, páginas 116, 117).
Trata-se de uma teologia anti-bíblica fugindo à
ortodoxia cristã. O mesmo fazem as testemunhas de
Jeová com relação a Jesus.
A onisciência é outro atributo que só Deus
possui, e, no entanto, Jesus revelou essa capacidade
durante o seu ministério terreno. Em João 1.47, 48,
por exemplo, quando disse que viu Natanael
debaixo da figueira. Sabia que no mar havia um
peixe com uma moeda, e que Pedro ao lançar o
anzol o pescaria, e com o dinheiro pagaria o
imposto, tanto por ele como por Cristo (Mt
17.27). Em João 2.24, 25, está escrito que não
havia necessidade de ninguém falar algo sobre o que
há no interior do homem, porque Jesus já sabia de
tudo. A Bíblia afirma que só Deus conhece o
coração dos homens (1 Rs 8.39), então Jesus não é
somente onisciente, mas também Deus. Ele sabia
que a mulher samaritana já havia possuído cinco
maridos e que o atual não era o seu marido (Jo
4.17, 18). Encontramos em João 16.30; 21.17 que
Jesus sabe tudo; e Colossenses 2.2, 3 nos diz que
em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da
sabedoria e da ciência”. O Senhor Jesus ouvia a
oração de Saulo de Tarso enquanto falava com
Ananias, em Damasco (At 9.11). Não há nada no
universo que Jesus não saiba, e tudo porque ele é
onisciente e é Deus.
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
A Sociedade Torre de Vigia não crê que haja
ressurreição dos mortos, embora use com freqüência
o termo. O verbo grego mais usado para
“ressuscitar”, no Novo Testamento, é egeiro,
“despertar, levantar” e o segundo, anistemi,
“levantar, levantar-se, ressuscitar”. O substantivo é
anastasis, “ressurreição”; de “ana, acima, e histemi,
por em pé”. Ressurreição, portanto, significa
“levantar dentre os mortos”, mas, para nossa
surpresa, o Corpo Governante redefiniu o termo,
para não dizer publicamente que ensina a doutrina
dos saduceus, chamando de recriação: “Portanto,
não é razoável que aquele que criou a vida seja
capaz de recriá-la?” (Quando Morre Alguém Que
Amamos, página 28). Afirma ainda que ressurreição
é Jeová “colocar de novo o padrão da mesma
personalidade num corpo recém-formado” (Ajuda
ao Entendimento da Bíblia, página 1433). Em outras
palavras, ressurreição não é ressurreição!
Assim, os teólogos das testemunhas de Jeová
também negam terminantemente a ressurreição
corporal de Jesus. A organização ensina que ele não
ressuscitou corporalmente e que Deus o
materializou para convencer a Tomé, provando ser
o próprio Jesus que estava ali diante dele. Afirma
que Jeová criou outra pessoa com as mesmas
características e personalidade de Cristo: “Deus o
ressuscitou, mas não como humano” (O Que a
Bíblia Realmente Ensina?, página 73 § 22). O corpo
daquele que foi pendurado no madeiro desapareceu,
argumenta ainda que foi por essa razão que Maria
confundiu Jesus com o jardineiro em João 20.15
(Poderá Viver..., página 144 § 9).
É claro que Maria não reconheceu Jesus porque
ainda era escuro (Jo 20.1). Além disso, com esse
argumento, a organização declara que Jeová não
teve a capacidade de fazer outro Jesus igual ao
primeiro, uma vez que não pôde ser reconhecido,
pois teria falhado na clonagem. Segundo essa
teologia, o Senhor Jesus teria se materializado e, por
isso, a Torre de Vigia não admite a sua verdadeira
ressurreição. Chegou a declarar: “O homem
terrestre, Jesus de Nazaré, não mais existe”
(Despertai!, 22 de dezembro de 1984, pagina 20). É
mais um problema insuperável da organização, pois
se não existe mais o Jesus de Nazaré, como Pedro
curou o paralítico em nome de Jesus de Nazaré?
Disse: “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno,
levanta-te e anda” (At 3.6). A verdade é que o
mesmo Jesus que nasceu em Belém, habitou em
Nazaré, foi crucificado em Jerusalém e ressuscitou
ao terceiro dia. Em nome desse mesmo Jesus, e não
de outro, mas de Jesus de Nazaré, o paralítico foi
curado. O apóstolo Paulo faz menção de um Jesus
estranho, que ele não pregou, e que devemos rejeitar
(2 Co 11.4).
A ressurreição de Cristo na teologia da Torre de
Vigia é sem consistência, pois se fundamenta em
suposições, e não na Palavra de Deus. Deus
garantiu que o corpo do Senhor Jesus Cristo não
veria a corrupção, isto é, não se deterioraria: “Pois
não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás
que o teu Santo veja a corrupção”18 (Sl 16.10,
Versão Revisada de Almeida); essa profecia se
cumpriu na ressurreição de Jesus (At 2.24-30);
portanto, aquele corpo que foi crucificado não pôde
ficar na sepultura.
Jesus se apresentou aos seus discípulos dizendo
ser ele mesmo e não um corpo materializado, não
outro corpo, e cuja ressurreição não foi em espírito,
era ele mesmo que estava presente, em carne e osso,
e que espírito não tem essas características materiais
(Lc 24.39,40). A Bíblia afirma que o túmulo de
Jesus foi encontrado vazio (Mt 28.6) e onde estava
o corpo que fora crucificado? O próprio Jesus disse
que a sua ressurreição seria corporal (Jo 2.19-22). A
ressurreição em espírito não existe em virtude de ser
ele imortal. Todas as vezes que a palavra
ressurreição e seus derivados aparecem na Bíblia
com relação à ressurreição de Cristo, tratam de uma
ressurreição literal e corporal. A ressurreição, no
sentido espiritual, só existe quando um pecador se
arrepende dos seus pecados e recebe a Jesus Cristo
em sua vida (Ef 2.5, 6; Cl 3.1).
A ressurreição de Cristo não consiste apenas no
fato de ele tornar a viver, pois, se assim fosse, não
seria diferente das ressurreições registradas no
Antigo Testamento, nem ele poderia ser
considerado “as primícias dos que dormem” (1 Co
15.20); nem o “primogênito dentre os mortos” (Cl
1.18). Ela é a viga mestra e o pilar da religião cristã.
É o principal elemento que distingue o cristianismo
das grandes religiões. Jesus determinou que sua
morte e sua ressurreição fossem o centro da
pregação do evangelho (Lc 24.44-47). O apóstolo
Paulo diz que negar essa verdade é continuar no
mesmo estado de pecado e miséria, e que o
cristianismo não teria sentido. “E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos
vossos pecados. E também os que dormiram em
Cristo estão perdidos” (1 Co 15.17,18). Esse fato é
a glorificação e exaltação de Jesus (Rm 6.4; Fp
3.20,21; Jo 7.39); a vitória esmagadora sobre
Satanás, o pecado, a morte e o inferno (1 Co
15.54-56; Ap 1.17,18). Ele ressuscitou para a
justificação, pois sem essa ressurreição não
poderíamos ser justificados diante de Deus e assim
estaríamos condenados (Rm 4.25). A ressurreição
corporal de Jesus é um fato insofismável.
***
***
Sobre a alma
DEFININDO OS TERMOS
Corpo, alma e espírito são os três elementos
constituintes do ser humano. Essa doutrina é
chamada de tricotomia, pois há teólogos que
defendem a dicotomia, dois elementos da natureza
humana. Não cabe aqui discutir essa questão, o
nosso enfoque é a alma, mas somos da linha
tricotomista.
A palavra hebraica para “alma” é nephesh, que
segundo os dicionários e léxicos de hebraico
significa: “vida, alma, criatura, pessoa, apetite,
mente” e aparece 754 vezes no Antigo Testamento.
O termo grego é psyche, “alma, vida, ser humano”,
aparece 103 vezes no Novo Testamento. Em ambas
as línguas o vocábulo, na Bíblia, precisa ser
entendido à luz do seu contexto, por causa de seus
vários significados.
Como um dos elementos constituintes do ser
humano, a alma é uma substância incorpórea e
invisível do homem, inseparável do espírito, embora
distinta dele, formada por Deus dentro do homem,
consciente mesmo fora do corpo. Ela é a sede das
emoções, desejos e paixões, cuja comunicação com
o mundo exterior é manifestada por meio do corpo.
É a partir dela que o homem sente, goza e sofre
tudo através dos órgãos sensoriais. É algo inerente
ao ser humano, e é o centro de sua vida afetiva,
volitiva e moral. É ela que presta conta a Deus dos
atos humanos.
O espírito é uma entidade distinta da alma que,
às vezes, se confunde com ela. A passagem de
Eclesiastes 12.7: “e o pó volte à terra, como o era, e
o espírito volte a Deus, que o deu”, é um exemplo.
A passagem obviamente fala da morte dos justos,
pois o espírito também peca (2 Co 7.1). O
“espírito”, aqui, diz respeito ao homem interior,
englobando a alma. É por causa de passagens como
essa que levam teólogos a defenderem a dicotomia.
Há teólogos e estudiosos que afirmam ser o
homem dicótomo, isto é, ser constituído de duas
partes (corpo e alma), sendo alma e espírito a
mesma coisa. A Bíblia, porém, mostra claramente
que o homem é tricótomo, e essa tricotomia pode
ser vista nas Escrituras Sagradas: “Porque a Palavra
de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que
espada alguma de dois gumes, e penetra até à
divisão da alma e do espírito, das juntas e medulas,
e é apta para discernir os pensamentos e intenções
do coração” (Hb 4.12). Aqui, encontramos os três
elementos: alma, espírito e as juntas e medulas, que
representam o corpo. Esses três elementos aparecem
também distintivamente: “E o mesmo Deus de paz
vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e
alma, e corpo, sejam plenamente conservados
irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo” (1 Ts 5.23). Corpo, alma e espírito
aparecem aqui como elementos distintos.
REFUTAÇÃO BÍBLICA AO CONCEITO DE
ALMA DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
As crenças das testemunhas de Jeová fogem à
ortodoxia cristã, aproximando-se mais dos
heresiarcas da história do cristianismo, como Ário, e
dos grupos religiosos isolados, como os movimentos
dissidentes de Miller, do que mesmo da patrística e
dos reformadores. Sua teologia distingue-se nos
principais pontos cardeais da fé cristã, como a
doutrina de Deus, da Trindade e da divindade de
Jesus. A organização rejeita ainda a ressurreição
corporal de Jesus e a personalidade do Espírito
Santo. Afirma não existir o inferno como lugar de
suplício eterno para os maus, nega a sobrevivência
da alma após a morte e a salvação pela graça
mediante a fé. Trata-se de uma cosmovisão
inadequada que destoa do pensamento apostólico.
A segunda regra apresentada por Irineu de Lião,
em Demonstração da Pregação Apostólica diz respeito
aos parâmetros da interpretação. Todas as heresias e
aberrações doutrinárias são provenientes de
interpretações errôneas da Bíblia e significados
diferentes às palavras básicas da fé cristã. Só é
possível obter o sentido correto de um texto
mediante a aplicação correta da exegese e da
hermenêutica, considerando o contexto. Exegese é a
ciência da interpretação, a extração do autêntico
sentido da palavra, a análise do que ela afirma.
Uma boa exegese deve seguir as regras de
interpretação. Essas regras valem não somente para
as Escrituras Sagradas, mas também para qualquer
literatura. Porém, as crenças das testemunhas de
Jeová são calcadas numa exegese ruim e em
interpretações falsas.
O conceito de alma das testemunhas de Jeová é o
mesmo dos adventistas do sétimo dia. Seus teólogos
consideram-na como “a pessoa, o animal ou a vida
que a pessoa ou o animal usufrui” (Estudo Perspicaz
das Escrituras, vol. 1, página 90). Mais adiante, na
mesma página, afirma ser a alma, como substância
incorpórea, invisível e imortal, uma doutrina paga;
depois, continua dizendo que o termo, tanto no
hebraico como no grego, refere-se “àquilo que é
material, tangível, visível e mortal”. Como os
adventistas, a organização também nega a
sobrevivência da alma à morte (Nisto Cremos,
páginas 458, 459). Os adeptos da Sociedade Torre
de Vigia acreditam que tudo termina na morte.
Declaram estar em estado de inconsciência todos os
mortos, bons e ruins. Apenas as pessoas bondosas
serão ressuscitadas por Jeová.
A palavra “alma” apresenta significado vasto e
abrangente na Bíblia. Aparece com o sentido de
pessoa em si mesma (Gn 2.7; Êx 1.5; Ez 18.4). As
Escrituras chamam de “alma vivente” tanto o ser
humano como os animais simplesmente pelo fato
de ambos terem vida, mas há diferença no tipo de
alma que o homem é, pois foi feito um pouco
menor do que os anjos, e Deus o coroou de honra e
de glória (Sl 8.4, 5). Então, não é de admirar que a
Bíblia o chame de alma. Trata-se de uma figura de
linguagem. É uma sinédoque de parte pelo todo, o
interior do homem para representá-lo como um
todo. Ela é apresentada, ainda, como sangue (Lv
17.14). Essa identificação ocorre porque ele é
essencial à vida, “pois o sangue é a vida” (Dt
12.23), ou seja, nele está a vida do ser humano e
dos animais. Na maioria das vezes, não dá para
substituir alma por sangue, pessoa, vida, mas ela é
tudo isso. Depende unicamente do contexto bíblico
em que aparece.
A Palavra de Deus revela ainda a alma como a
parte imaterial que sobrevive à morte do corpo,
existente dentro do homem. Podemos apresentar
alguns exemplos bíblicos: “E não temais os que
matam o corpo e não podem matar a alma; temei,
antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a
alma e o corpo” (Mt 10.28). Jesus está mostrando,
aqui, que não devemos temer os inimigos, porque o
máximo que eles podem fazer é matar-nos, isto é,
matar o corpo, nada mais podendo fazer com a
alma. Antes, devemos temer a Deus, pois ele pode
não só matar o corpo, como pode também fazer
perecer no inferno não só o corpo, mas também a
alma, o que mostra a sobrevivência dela à morte.
Interessante que a organização das testemunhas
de Jeová serve-se deste mesmo texto para negar a
existência da alma. O verbo grego usado para
“perecer” é apollymi, “destruir, perder, acabar-se,
perecer, perder-se”. A Versão Corrigida de Almeida
traduz por “perecer no inferno” e a TNM, “destruir
na Geena”. Está claro que ambas as traduções não
transmitem a mesma mensagem (excluindo a
questão de inferno e Geena, fora de discussão aqui).
Temos pelo menos dois modos de saber o que Jesus
está ensinando: o semântico e o contexto bíblico. O
Dicionário Vine registra: A idéia não é de extinção,
mas de ruína, perda, não de ser, mas de bem-estar.
Isto está claro pelo uso do verbo, como por
exemplo, o estrago dos odres de vinho (Lc 5.37); a
ovelha perdida, ou seja, perdida do pastor, estado
metafórico da destruição espiritual (Lc 15.4, 6,
etc); o filho perdido (Lc 15.24); o perecimento da
comida (Jo 6.27), do ouro (1 Pe 1.7) - página 555.
A passagem paralela registrada no evangelho de
Lucas lança luz sobre o assunto: “E digo-vos,
amigos meus: não temais os que matam o corpo e
depois não têm mais o que fazer. Mas eu vos
mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que,
depois de matar, tem poder para lançar no inferno;
sim, vos digo, a esse temei” (Lc 12.4, 5). O verbo
apollymi aparece 90 vezes no Novo Testamento,
predominando ligeiramente em Lucas. Se a extinção
da alma fosse o sentido correto, Lucas certamente
teria usado o mesmo verbo, mas não o fez, usou em
seu lugar o verbo embalo, “arrojar”. Assim, embalein
eis ten gennan significa: “arrojar na Geena”. A idéia
de extinção defendida pela organização das
testemunhas de Jeová não resiste à exegese bíblica.
O inimigo do cristão só pode matar o corpo, mas a
alma é algo especial, intangível, que está dentro do
homem.
“E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do
altar as almas dos que foram mortos por amor da
palavra de Deus e por amor do testemunho que
deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até
quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não
julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam
sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas
vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda
um pouco de tempo, até que também se
completasse o número de seus conservos e seus
irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram”
(Ap 6.9-11). O texto revela os cristãos degolados
durante o período da Grande Tribulação, por se
recusarem a adorar a besta, cujas almas aparecem
debaixo do altar de Deus. Como se explicaria isso,
se a alma não sobrevivesse à morte? O texto diz
explicitamente que eles foram mortos na terra e que
agora suas almas se encontram no céu, debaixo do
altar de Deus.
“Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo
desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é
muito melhor” (Fp 1.23). Que valor teria essa
declaração, se o crente não estivesse consciente na
presença do Senhor Jesus? Se o cristão, em sua
morte, estivesse dormindo, como saberia que estava
com Cristo? Ou não estão na companhia de Jesus?
Claro que sim. Paulo sabia disso porque ele disse:
“tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque
isto é ainda muito melhor”.
“Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre
deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um
edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos
céus. E por isso também gememos, desejando ser
revestidos da nossa habitação, que é do céu...
sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos
ausentes do Senhor... Mas temos confiança e
desejamos antes deixar este corpo, para habitar com
o Senhor” (2 Co 5.1-2, 6,8). O apóstolo ensina
que, quem partiu deste mundo, isto é, quem
morreu, cuja alma deixou a “casa terrestre deste
tabernáculo”, uma perífrase para designar o corpo,
está com Cristo, numa “casa não feita por mãos”,
habitação eterna revestido da nova habitação que é
do céu. A alma está unida às miríades de santos de
todas as eras, como os profetas, patriarcas,
apóstolos e demais justos e cristãos de todos os
tempos.
“E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes
lido o que Deus vos declarou, dizendo: Eu sou o
Deus d’Abraão, o Deus d’Isaque e o Deus de Jacó?
Ora que não é Deus dos mortos, mas dos vivos”
(Mt 22.31-32). Os saduceus eram os intelectuais da
época de Cristo, e eram, na sua maioria, sacerdotes
e membros do sinédrio, o supremo tribunal judaico
(At 5.17). Eles rejeitavam o Antigo Testamento. Só
aceitavam o Pentateuco — a Lei de Moisés. Os três
evangelhos sinóticos afirmam que eles não criam na
doutrina da ressurreição dos mortos (Mt 22.23; Mc
12.18; Lc 20.27) nem na existência de anjos e nem
na de espíritos (At 23.8). Alegavam que a crença da
ressurreição dos mortos não podia ser confirmada
nos escritos de Moisés. O historiador Flávio Josefo
declara que a crença deles era de que o corpo morria
com a alma (Antiguidades, Livro 18. 2.760). Eles
opunham-se aos fariseus, que criam nestas coisas.
A lei do levirato consiste no casamento do
cunhado com a viúva, quando o falecido não deixa
filho. O irmão do falecido deve tomar a sua
cunhada por mulher. Esta lei já existia mesmo antes
da revelação do Sinai (Gn 38.8). Moisés apenas a
regulamentou (Dt 25.5-10). O nome vem da
palavra latina “levir”, que significa “irmão do
marido”. Outro caso pode ser visto no casamento
de Rute (Rt 4.4-10) ainda que com algumas
modificações. Os saduceus citaram essa lei (Mc
12.19), mas com argumento artificial e até jocoso.
A intenção deles era não só desacreditar Jesus diante
do povo, como também fazer chacotas. Por isso
criaram uma situação ridícula e em cima dela
desenvolveram o seu argumento. O caso dos sete
casamentos, de uma mulher ficar viúva sete vezes,
casar-se com sete irmãos e todos eles morrerem, foi,
é claro, uma situação inventada. Dificilmente o
terceiro ou o quarto irmão a tomaria por mulher,
certamente seria considerado como mau presságio,
ainda mais numa comunidade extremamente
supersticiosa.
Os descendentes espirituais dos saduceus ainda
estão por aí. Os teólogos da Torre de Vigia são
especialistas em argumentos desse tipo. Nenhum
grupo religioso da terra se destacou tanto em forjar
e inventar raciocínios para persuadir o povo. Eles
têm até um manual de raciocínios para combater a
fé cristã histórica — Raciocínios à Base das Escrituras.
Os saduceus, em suas meticulosas pesquisas,
nunca descobriram a doutrina da ressurreição. Mas
Jesus não só disse que eles não conheciam as
Escrituras, como também provou isto. Ele mostrou
que a passagem da sarça ardente de Êxodo 3.6
ensina a vida após a morte. Deus não disse: “Eu era
o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque”, mas: “Eu
sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o
Deus de Jacó” (Mt 22.32). Isso mostra que esses
patriarcas ainda estão vivos para Deus: “Ora, Deus
não é Deus de mortos, mas de vivos, porque para
ele vivem todos” (Lc 20.38), e esperam uma pátria
melhor (Hb 11.16). Assim, Jesus esmagou esses
incrédulos com a arma deles, citando os escritos
mosaicos.
Jesus disse aos seus discípulos: “para que onde eu
estiver, estejais vós também” (Jo 14.3); “Para onde
eu vou não podes agora seguir-me, mas depois me
seguirás” (Jo 13.36). Na sua oração sacerdotal,
Jesus disse: “Pai, aqueles que me deste quero que,
onde eu estiver, também eles estejam comigo...” (Jo
17.24). Se a alma incluísse o corpo, que sentido
teriam essas promessas? Que valor haveria em estar
alguém ali? Os discípulos de Jesus o seguiram após
sua morte conforme as promessas que lhes havia
feito. A consciência é essencial ao conhecimento e é
justamente esse incentivo que nos faz desejar
ardentemente estar com Jesus Cristo. Então, todos
os fiéis do Senhor seguiram para onde ele foi, não
tendo sentido e não sendo bíblica a doutrina de que
tudo termina na morte e de que a alma é extinta
quando morremos.
Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás
comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Essa passagem
ensina que o sono da alma é uma doutrina falsa,
mas as testemunhas de Jeová falsificaram essa
passagem na TNM: “Deveras, eu te digo hoje:
Estarás comigo no Paraíso”, simplesmente para se
harmonizar com o contexto teológico do Corpo
Governante. Trata-se de um antigo artifício usado
por todos os hereges da antiguidade que
procuraram negar a sobrevivência da alma após a
morte, para advogar a crença do sono da alma. Os
manuscritos gregos foram produzidos antes do uso
dos sinais gráficos de pontuação. Os principais
textos impressos do Novo Testamento grego usam,
na presente passagem, a vírgula antes da palavra
grega semeron “hoje’”, como o Textus Receptus, os
textos de Westcott-Hort, de Nestlé-Aland e o das
United Bible Societies. A organização omitiu a
vírgula antes da palavra “hoje”, pôs o sinal gráfico
dois pontos (:), depois dela, o que alterou
completamente o sentido do texto.
Outro exemplo de má exegese das testemunhas
de Jeová é com relação a dois textos no livro de
Eclesiastes (3.19-21; 9.5), passagens usadas com
muita freqüência por elas para justificar suas
crenças, mas cabe uma explicação.
“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso
mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa
lhes sucede: como morre um, assim morre o outro,
todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos
homens sobre os animais não é nenhuma, porque
todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos
são pó e todos ao pó tornarão. Quem adverte que o
fôlego dos filhos dos homens sobe para cima e que
o fôlego dos animais desce para baixo da terra? (Ec
3.19-21). O livro de Eclesiastes é o relato das
reflexões de um grande sábio que filosofa sobre as
coisas “debaixo do sol”. Quando Salomão diz que
aquilo que sucede ao homem também sucede ao
animal, e que ambos vão para o mesmo lugar na
sua morte não contradiz a doutrina bíblica da
sobrevivência da alma, por duas razões principais, a
saber: 1) o texto em foco não faz menção da palavra
alma, o que revela a morte física comum tanto ao
homem como ao animal, e isso não diz respeito ao
além; 2) o tema é sobre as coisas que o escritor
sagrado viu “debaixo do sol”. O homem morre e o
animal também. Ambos são sepultados e isso,
aparentemente aos olhos humanos, demonstra que
têm o mesmo destino; mas o sábio escritor
inspirado conclui a sua mensagem dizendo: “Quem
adverte que o fôlego dos filhos dos homens sobe
para cima, e que o fôlego dos animais desce para
baixo da terra?” (Ec 3.21) isto é, “e o pó volte à
terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o
deu” (Ec 12.7).
Em Eclesiastes 9.5, está escrito: “Porque os vivos
sabem que hão de morrer, mas os mortos não
sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm
jamais recompensa, mas a sua memória ficou
entregue ao esquecimento”. Trata-se de uma
passagem que, se vista de maneira superficial e
isolada, parece concordar com as idéias do Corpo
Governante. Porém, o texto bíblico deve ser
analisado à luz do seu contexto. Por mais honrado
que seja o homem, na sua morte, não pode receber
recompensa. Pode-se até construir a ele
monumentos, estátuas, dar o seu nome a ruas,
cidades e até países, mas isso só serve para perpetuar
a sua memória; para ele, pessoalmente, isso não vai
ajudar em nada com relação ao mundo dos vivos. É
isso que Salomão está dizendo aqui; do contrário, as
testemunhas de Jeová serão obrigadas a admitir que
não haverá ressurreição, e que ímpios e justos não
terão recompensa. Pergunte para um seguidor da
Torre de Vigia se ele acredita na vida futura e sua
resposta falará por si mesma. Essa mensagem
bíblica se aplica ao dia-a-dia, sobre tudo aquilo que
o escritor sagrado viu “debaixo do sol”.
***
Sobre o inferno
O RICO E LÁZARO
É evidente que ninguém no mundo é capaz de
chegar às conclusões das testemunhas somente com
a leitura da Bíblia. Isso por si só revela a falácia
delas. O rico e Lázaro é um bom exemplo de
exegese falaciosa. O texto está registrado em Lucas
16.19-31.
Ora, havia um homem rico, e vestia-se de
púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias
regalada e esplendidamente. Havia também um
certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio
de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-
se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e
os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E
aconteceu que o mendigo morreu e foi levado
pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu
também o rico e foi sepultado. E, no Hades,
ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao
longe Abraão e Lázaro, no seu seio. E, clamando,
disse: Abraão, meu pai, tem misericórdia de mim
e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do
seu dedo e me refresque a língua, porque estou
atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão:
Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em
tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é
consolado, e tu, atormentado. E, além disso, está
posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte
que os que quisessem passar daqui para vós não
poderiam, nem tampouco os de lá, passar para
cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o
mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco
irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de
que não venham também para este lugar de
tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os
Profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, Abraão,
meu pai; mas, se algum dos mortos fosse ter com
eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse:
Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco
acreditarão, ainda que algum dos mortos
ressuscite.
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Russell registrou sua organização, em 1884, com o
nome Watch Tower Bible and Tract Society of
Pennsylvania, (Sociedade Torre de Vigia de Bíblias
e Tratados de Pensilvânia), nome mudado em 1896
para Watch Tower Bible and Tract Society.
Quando transferiu o escritório central para o
Brooklyn, em Nova Iorque, em 1908, ele criou
outra corporação, a People’s Pulpit Association
(Associação Púlpito do Povo), nome usado em
Brooklyn, até 1939, quando foi substituído por
Watchtower Bible and Tract Society, Inc., e, depois
de 1956, foi mudado para Watchtower Bible and
Tract Society of New York, Inc. Os seguidores de
Russell eram chamados de Estudantes da Bíblia, a
partir de 1910, Estudantes Internacionais da Bíblia,
e depois de 1914, Estudantes da Bíblia Associados.
Todos esses nomes aparecem como editoras das
publicações das testemunhas de Jeová, isolados ou
associados. Todas essas corporações pertencem à
mesma organização. As datas citadas nas
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português.
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Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados ou
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Deve-se Crer na Trindade?(Brochura) Brooklyn,
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Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, 1989.
Qual É o Objetivo da Vida? ?(Brochura) Brooklyn,
N.Y., USA: Watchtower Bible and Tract Society of
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Sentinela, (A) - em português; Watchtower (The) -
em inglês. Revista oficial da organização - diversas
datas. Edições americanas, Watchtower Bible and
Tract Society of New York, Inc.. Edições brasileiras,
Cesário Lange, SP: Sociedade Torre de Vigia de
Bíblias e Tratados ou Associação Torre de Vigia de
Bíblias e Tratados, desde 2003.
Palavras chave
A
Abismo
Ablábio -
Abraão -
Acusação -
Adão -
Administração -
Adventistas do Sétimo Dia -
Adoração -
Agostinho de Hipona -
Além -
Alighiere, Dante -
Alimento espiritual -
Alma -
Anarquia –
Ancião -
Anemos –
Aniversários -
Anno Mundi -
Anomeano, anomeu
Apelação -
Apocalipse -
Apóstata -
Apóstolos -
Ário, arianismo, arianistas -
Arcanjo, Miguel -
Armagedom, batalha do -
Atanásio, atanasiano -
Auroristas -
Autoridade -
Autoritarismo –
B
Babilônia -
Barbour, N. H. -
Barclay, William -
Barnabé, epístola de -
Bete Sarim -
Betel, betelitas -
Bíblia:
autoridade -
manuscrito e papinos -
C
Canal, de comunicação -
Casa dos Príncipes -
Casamentos -
Cassuto, Umberto -
Cedar Point -
Cesaréia, Eusébio de -
Basílio de -
Cetnar, Joan -
Céu -
Christianini, Arnaldo B. -
Clemente de Roma -
Clero, católico ou protestante -
Cole, Marley -
Comissão Editora -
Comitê de Tradução -
Concílios:
Calcedônia -
Constantinopla -
Éfeso -
Nicéia -
Consolation (Consolação), revista -
Constantino, imperador romano -
Córdoba, Ósio -
Corpo Governante -
Cova –
Credos:
de Cesaréia -
Niceno -
Atanasiano ou de Atanásio -
Cristandade -
Cristo Jesus -
Cronologia -
Cruz, substituição por estaca de tortura -
D
Daniel -
Datas -
Davi -
Desapontamento -
Desassociação -
Dia, fórmula de “um dia por um ano” -
Diaglotão Enfático, O (The Emphatic Diaglott) -
Diretoria, Sociedade Torre de Vigia -
Dissociação -
Divina Comédia -
E
Edwards, Jonathan -
Elohim -
Emphatic Diaglott, The (O Diaglotão Enfático) -
Encarnação do Verbo (A) -
Escócia, julgamento na -
Escravo fiel e discreto -
Escrituras Gregas Cristãs -
Escrituras Hebraicas -
Esperança -
Espírito Santo:
sua personalidade -
sua divindade -
Estaca de tortura -
Estudantes Internacionais da Bíblia
Estudos das Escrituras -
Eunômio -
Eu Sou -
Exegese -
F
Falsas profecias, falsos profetas -
Falsificação, na Tradução do Novo Mundo -
Fé -
Fisher, George H. -
Franz, Cynthia -
Franz, Frederick W.:
autoridade doutrinal -
“eminente erudito bíblico” -
sua morte -
predições para 1975 -
presidência -
Tradução do Novo Mundo -
Franz, Raymond -
G
Gangas, George –
Geena –
Gentios, tempos dos –
Gileade, Escola de -
Gregório de Nazianzo –
Gregório de Nissa -
H
Hades -
Henschel, Milton G.:
no Corpo Governante -
morte -
normas da organização -
presidência -
relacionamento com N. H. Knorr -
Tradução do Novo Mundo -
Herald of the Morning (Arauto da Aurora)-
Hermas, o Pastor de -
Herodes -
Heresiarcas -
Humildade, falsa -
I
Ignorância -
Inácio de Antioquia -
Inferno -
Irineu de Lião -
Isaque -
Israel, Deus de -
J
Jacó -
Javé -
Jeová, livro de Joseph F. Rutherford -
Jeová, inserção do nome nas Escrituras -
Jerusalém -
João Batista -
Johnson, J. Dr. -
Johnson, Paul S. L. -
Jonsson, Carl Olof -
Judaísmo -
Judeus -
Julgamento:
Escatológico -
avaliação crítica -
Justino, o Mártir -
K
Knorr, Nathan H.:
batismo -
Corpo Governante -
Morte -
presidência e administração -
Tradução Novo Mundo -
L
Lavagem cerebral -
Lázaro -
Liberdade -
Literatura -
M
Macmillan, A. H. -
Mantey, J. R. -
Metzger, Bruce M. -
México -
Milhões que Agora Vivem Jamais Morrerão -
Miller, William -
Missionários -
Morte –
Mortos:
mundo invisível dos
reino dos
N
Natal -
Nazismo, apoio ao -
Nephesh -
Nicomédia, Eusébio de -
O
Obra póstuma do Pastor Russell, (O Mistério
Consumado) -
Oração Teológica -
Oráculo -
P
Pai, deidade –
Pais da Igreja -
Papa -
Papias -
Paraíso, terra paradisíaca -
Parousia -
Patrística, Patrologia -
Policarpo -
Primeira Guerra Mundial -
Penton, James M. -
Profecias, falsas:
1914 -
1915 -
1918 -
1920 -
1925 -
1942 -
1975 -
Pregos, cravados nas mãos de Jesus -
Presença invisível -
Príncipes -
Psyche –
R
Rabino -
RASHI -
Reed, David -
Ressurreição:
de Cristo -
dos mortos -
Robertson, A. T. -
Rochester -
Roterdã, Erasmo -
Russell, Charles Taze:
bens pessoais de -
escravo fiel e discreto -
esposa e o divórcio -
Sentinela, A, (criação) -
última vontade e testamento de -
Russell, Maria -
Rutherford, Joseph F.:
batismo -
Comissão Editora -
crise interna e cisma -
eleição ao cargo de presidente -
falsas profecias -
falsos ensinos -
morte -
mudanças de doutrina -
prisão -
S
Salvação -
Schnell, William J. -
Schroeder, Albert, -
Sectarismo -
Sede mundial –
Septuaginta, Versão dos Setenta –
Sepultura –
Sheol –
Storrs, George -
T
Tártaro –
Tempos dos gentios -
Teocracia -
Tertuliano de Cartago -
Testamento, de C. T. Russell -
Tetragrama -
Três Mundos ou Plano de Redenção -
Time, revista americana -
Tradução do Novo Mundo: Comissão de Tradutores -
inserções no texto da -
objetivos da -
origem da -
produção da -
refutação A -,
qualificação e erudição dos tradutores -
Tradução do Novo Mundo com Referências -
tradutores da –
Tradução Brasileira –
Transfusão de sangue -
Trindade -
Teocracia -
Teologia -
U
Ungidos, classe dos -
Única religião verdadeira –
Unidade absoluta –
Unidade composta -
V
Versão dos Setenta, Septuaginta -
W
Wendell, Jonas -
Westcott & Hort, -
Woodworth, Clayton J. -
Wilson, Benjamin -
Wycliff, John –
Y
Yahwer -
ANTIGO TESTAMENTO
GÊNESIS
1.1 –
1.2 –
1.8, 9 -
1.26 –
1.27 -
2.4 –
2.7 –
2.24 –
3.1 –
3.22 –
4.7 -
6.3 –
11.4 –
11.7 –
17.5 -
18.25 –
22.2 –
23.4, 20 –
23.6, 9 -
35.22-27
37.22-27 –
37.33 –
37.35 –
37.35, 36 –
38.8 –
42.38 –
44.29, 31 –
46.8-27 -
48.18, 19 -
49.3-28 -
49.30 –
50.5 –
ÊXODO
1.1-6 –
1.5 –
3.13, 14 –
4.12 –
12.2 –
13.4-16 -
14.11 –
15.2 –
15.11 –
17.7 –
17.15 –
20.23 -
22.8, 9, 27 -
24.10 –
33.20 –
LEVÍTICO
17.14 –
19.2 –
20.10 –
20.26 –
20.27 –
24.10-13 –
NÚMEROS
1.5-17 –
11.25 –
13.4-16 –
12.6 –
16.30, 33 –
DEUTERONÔMIO
3.24 –
4.2 –
4.35 –
4.35, 39 –
5.1, 6, 7 –
6.4-6 –
10.17
12.23 –
12.32 –
13.5-10 –
13.7, 8 -
18.20-22 –
19.17 –
21.8-21 –
22.22-24 –
25.5-10 –
30.20 –
32.4 –
32.12 –
32.22 –
32.29 -
32.39 –
32.43 –
JOSUÉ
15.8 –
JUÍZES
6.10 –
6.24 -
6.34 –
11.29 -
13.22 –
14.6 –
14.16 -
15.14 –
16.20 –
RUTE
1.2 –
4.4-10 –
1 SAMUEL
1.1 –
2.2 –
2.6 –
10.10 -
16.11 –
16.13 -
28.13 –
2 SAMUEL
2.31 –
7.22 –
22.6
23.2, 3 –
1 REIS
2.6, 9 –
8.39 –
13.30 –
19.14 –
20.35 –
2 REIS
17.14 –
19.15 –
23.10 –
25.12 -
1 CRÔNICAS
17.20 –
28.9 –
29.17 –
2 CRÔNICAS
20.6 –
NEEMIAS
3.29 –
9.6 –
9.20 –
JÓ
1.1 –
7.9 –
11.8 –
14.13 –
14.17 –
17.13, 16 –
21.13 –
24.19 –
26.6 –
26.13 –
33.4 –
33.22 –
38.17 –
SALMOS
6.5 –
7.9 –
8.4 –
8.5 –
9.17 –
14.2, 3 –
16.10 –
18.5 –
23.1 –
23.2 –
24.7 –
24.10 –
30.3 –
31.17 –
33.4 –
33.13, 14 -
36.9 –
37.29 –
45.6, 7 –
49.14 –
49.15 –
55.15 –
72.18 –
73.24 –
78.18, 19 –
82.1-6 –
83.18 –
86.5 –
86.10 –
86.13 –
88.3 –
89.6-8 –
89.27 –
89.48 –
90.1, 2 –
91.1 –
93.2 –
97.7 –
103.3 –
104.30 –
108.4 –
110.1 –
110.5 –
113.25 –
116.3 –
139.1-6 –
139.7-10 –
139.8 –
141.7 –
143.10 –
146.6 –
PROVÉRBIOS
1.12 –
1.20-23 –
5.5 –
7.27 –
8.22-30 –
9.18 –
14.12, 25 –
15.3 –
15.11, 24 –
15.24 –
23.14 –
27.20 –
30.5, 6 –
30.16 –
ECLESIASTES
3.19-21 –
9.5 –
9.10 –
12.7 –
CANTARES
8.6 –
ISAÍAS
1.9 –
5.14 –
6.1-10 –
7.11 –
7.15 -
8.13-15 –
9.6 –
10.21 –
11.2 –
14.9 –
14.12-15 –
14.15 –
14.19 –
14.27 –
28.15, 18 –
37.20 –
38.10, 18 –
40.3 –
40.25 –
40.28 –
41.4 –
42.9 –
43.10-12 –
43.10-15 –
43.11 –
43.12, 13 –
44.6 –
44.6, 8 –
44.8 –
44.22 –
44.24 –
44.27 –
45.5, 6 –
45.5, 21 –
45.5-7 –
45.15 –
45.18 –
46.4 –
46.9 –
46.9, 10 –
48.5, 6 –
48.5-7 –
48.16 –
48.17 –
52.6 –
53.9 –
54.13 –
55.8, 9 –
57.9 –
57.15 –
62.2 –
63.10 –
63.14 –
65.17 –
JEREMIAS
1.9 –
7.31 –
10.6 –
10.10 –
23.5, 6 –
23.23, 24 –
25.4 –
27.5 –
31.3 –
31.9 –
32.19 –
32.27 –
EZEQUIEL
1.26 –
8.1, 3 –
11.5 –
18.4 –
18.23 –
24.20, 21 –
31.15-17 –
32.21, 27 –
37.12 –
37.14 –
44.2 –
DANIEL
2.20 –
2.20-22 –
4.32 –
7.23 –
8.14 –
9.24 –
10.13 –
10.5-13 –
12.1 –
12.2 –
12.6 –
OSÉIAS
9.7 -
13.4 –
13.14 –
JOEL
2.32 –
AMÓS
7.4 –
9.2, 3 –
JONAS
2.1 –
2.2 –
MIQUÉIAS
5.2 –
NAUM
1.3 –
HABACUQUE
2.5 –
SOFONIAS
1.4 –
2.2 –
2.3 –
AGEU
2.7 –
ZACARIAS
4.6 –
12.10 –
12.8-10 –
14.5 –
14.9 –
MALAQUIAS
1.6 –
3.1 –
NOVO TESTAMENTO
MATEUS
1.18 –
1.20 –
1.23 –
2.2, 11 –
2.11 –
3.3 –
3.11 –
3.15-17 –
3.16, 17 –
4.9 –
4.10 –
5.5 –
5.22, 29, 30 –
5.29, 30 –
8.2 –
8.24 –
9.3, 4 –
9.5, 6 –
9.18 –
10.20 –
10.28 –
11.19 –
11.23 –
11.24 –
12.28 –
12.29-31 –
12.32 –
12.47 –
13.11 –
13.14 –
13.49-50 –
13.55-56 –
14.33 –
15.9 –
15.25 –
16.13, 14 –
16.18 –
16.24 –
17.27 –
18.9 –
18.20 –
19.17 –
21.9 –
22.13 –
22.23 –
22.31,32 –
22.32 –
22.37 –
22.41-45 –
22.42-45 –
23.15 –
23.15, 33 –
23.24 –
23.29 –
23.29-31 –
24.5 –
24.13 –
24.23-25 –
24.36 –
24.45 –
24.45-47 –
25.41-46 –
25.41 –
25.46 –
26.37 –
28.1 –
28.2, 3, 5 –
28.6 –
28.9 –
28.17 –
28.18 –
28.19 –
28.20 –
MARCOS
1.7 –
1.13 –
5.3 –
9.43, 45, 47 –
10.18 –
11.11 –
12.18 –
12.19 –
12.29 –
12.29, 30 –
12.29-32 –
12.32 –
12.35-37 –
12.36 –
13.11 –
13.32 –
15. 19 –
16.5 –
16.15 –
16.20 –
LUCAS
1.11-13 –
1.16, 17 –
1.26 –
1.35 –
1.37 –
1.67 –
1.70 –
1.76 –
2.6, 7 –
2.9-14 –
2.11 –
2.26 –
2.40 –
2.47 –
2.52 –
3.16 –
3.22 –
4.7 –
5.37 –
6.35 –
7.35 –
8.31 –
8.41 –
10.15 –
11.49 –
12.4, 5 –
12.5 –
12.12 –
12.29 –
12.42 –
12.47, 48 –
15.4, 6 –
15.24 –
16.19-31 –
17.26-30 –
18.19 –
19.21 –
19.41-44 –
20.27 –
20.38 –
20.41-44 –
21.15 –
21.24 –
22.3 –
22.43 –
23.43 –
24.39 –
24.39, 40 –
24.39-41 –
24.44-47 –
24.46, 47 –
JOÃO
1.1 –
1.1, 2 –
1.1-3 –
1.3 –
1.4 –
1.12 –
1.13 –
1.14 –
1.18 –
1.27 –
1.32 –
1.47, 48 –
2.19-22 –
2.19; –
2.21, 22 –
2.24, 25 –
3.5, 6 –
3.8 –
3.13 –
3.14 –
3.16 –
4.17, 18 –
4.22 –
4.24 –
5.17 –
5.18 –
5.23 –
5.24 –
5.30 –
5.37 –
6.27 –
6.45 –
6.46 –
6.64 –
7.37-39 –
7.39 –
8.17, 18 –
8.24 –
8.28 –
8.54 –
8.58 –
8.59 –
9.38 –
10.4 –
10.14 –
10.18 –
10.18, 28 –
10.28 –
10.30 –
10.30-33 –
10.32 –
10.34 –
10.34, 35 –
11.25 –
12.39-42 –
12.40, 41 –
12.41 –
13.3 –
13.19 –
13.36 –
14.1 –
14.2 –
14.3 –
14.6 –
14.9 –
14.16 –
14.16, 26 –
14.17 –
14.20 –
14.23 –
14.26 –
14.26 –
14.28 –
14.34 –
14.37 –
15.4-7 –
15.15 –
15.26 –
16.7 –
16.7, 8 –
16.8 –
16.13 –
16.13, 14 –
16.30 –
17.3 –
17.5 –
17.16-17 –
17.23 –
17.24 –
17.26 –
18.4 –
19.28 –
19.32 –
19.33, 34 –
19.41, 42 –
20.1 –
20.15 –
20.17 –
20.25 –
20.28 –
20.31 –
21.17 –
ATOS
1.8 –
1.9-11 –
1.10, 11 –
2.1-8 –
2.2 –
2.2-4 –
2.4 –
2.21 –
2.22 –
2.24 –
2.24-30 –
2.27 –
2.25-27 –
2.27, 31 –
2.29, 30 –
2.36 –
3.14 –
3.21 –
4.10, 30 –
4.12 –
4.21 –
4.27 –
5.3 –
5.3, 4 –
5.3-9 –
5.17 –
7.43 –
7.51 –
7.51-57 –
9.11 –
9.14, 20, 21 –
10.19, 21 –
10.36 –
10.38 –
10.44-46 –
11.28 –
13.2 –
13.2, 4 –
14.15 –
15.12 –
15.28 –
16.6, 7 –
16.6-11 –
16.18 –
16.31 –
17.3 –
17.18 –
17.25, 28 –
17.30 –
17.31 –
19.6 –
19.11 –
20.23 –
20.28 –
22.14 –
22.16 –
22.24 –
23.8 –
28.6 –
28.25-27 –
28.26 –
ROMANOS
1.16 –
1.17 –
1.19-21, 28 –
1.22, 32 –
1.23-25 –
2.5, 6 –
3.23 –
4.25 –
5.12 –
5.14, 21 –
5.14 –
5.17 –
5. 18 –
5.19 –
5.21 -
6.2 –
6.4 –
6.4, 5 –
6.11-13 –
7.4-6 –
8.2 –
8.3 –
8.11 –
8.11-13 –
8.14 –
8.26 –
8.26, 27 –
8.27 –
9.5 –
9.29 –
9.33 –
10.9, 10 –
10.12 –
10.13 –
11.33 –
11.33, 34 –
11.34 -
11.36 –
15.6 –
15.13, 19 –
15.16 –
15.19 –
15.30 –
16.27 –
1 CORÍNTIOS
1.2 –
1.24 –
1.24, 30 –
2.8 –
2.10, 11 –
2.13 –
2.14 –
3.16 –
6.14 –
6.19 –
8.4-6 –
8.6 –
10.2 –
10.4 –
10.19-21 –
11.3 –
12.2 –
12.3 –
12.4-6 –
12.5 –
12.6 –
12.7 –
12.7-11 –
12.8-11 –
12.9-11 –
12.10 –
12.28 –
14.25 –
15.3, 4 –
15.17, 18 –
15.20 –
15.28 –
15.54-56 –
16.15, 16 –
2 CORÍNTIOS
1.3 –
3.16, 17 –
3.16-18 –
3.17, 18 –
4.4 –
5.1, 2, 6, 8 –
5.20 –
6.16 –
7.1 –
10.1 –
11.4 –
12.2 –
13.3 –
13.5 –
13.13 –
GÁLATAS
1.1 –
1.12 –
1.16 –
2.20 –
3.3, 5 –
3.7 –
3.20 –
4.19 –
5.18 –
5.22 –
6.7 –
6.8 –
EFÉSIOS
1.13 –
1.17 –
1.19 –
1.21 –
2.5, 6 –
2.8-10 –
2.11 –
2.14 –
3.3-5 –
3.9, 10 –
3.17 –
4.4-6 –
4.5 –
4.6 –
4.8-10 –
4.11 –
4.11-15 –
4.21 –
4.30 –
FILIPENSES
1.23 –
2.5-8 –
2.6 –
2.8-11 –
2.9-11 –
2.11 –
3.14 –
3.20 –
3.21 –
4.3 –
COLOSSENSES
1.15 –
1.15-18 –
1.16, 17 –
1.16-18 –
1.18 –
1.27, 28 –
2.2, 3 –
2.9 –
2.14 –
3.1 –
3.20, 21 –
1 TESSALONICENSES
3.13 –
4.15 –
4.16 –
5.23 –
2 TESSALONICENSES
1.9 –
3.2 –
1 TIMÓTEO
1.15 –
1.17 –
2.4 –
2.5 –
3.16 –
4.1 –
6.15 –
6.16 –
2 TIMÓTEO
1.14 –
3.15-17 –
3.16 –
4.6 –
4.14 –
TITO
1.2 –
2.10 –
2.11 –
2.13 –
3.4, 5 –
3.5 –
HEBREUS
1.1 –
1.2, 10 –
1.3 –
1.4 –
1.5 –
1.6 –
1.8 –
1.8, 9 –
1.13 –
2.4 –
2.9 –
2.17 –
3.7-9 –
4.12 –
4.13 –
4.15 –
9.14 –
10.29 –
11.1-3 –
11.16 –
12.23 –
12.29 –
13.8 –
13.12 –
13.20 –
TIAGO
3.6 –
4.5 –
1 PEDRO
1.2 –
1.7 –
1.11 –
2.21 –
3.15 –
3.18 –
3.18-20 –
2 PEDRO
1.1 –
1.19-21 –
1.21 –
2.4 –
2.9 –
3.13 –
1 JOÃO
1.1 –
1.1-3 –
2.1 –
2.5 –
2.20 –
2.29 –
3.17, 24 –
3.24 –
4.2, 3 –
4.4, 6 –
4.8 –
4.9 –
4.12-16 –
4.12, 20
5.6 –
5.7 –
5.7, 8 –
5.8 –
5.11 –
5.20 –
2 JOÃO
3–
7–
JUDAS
3.6 –
6–
9–
25 –
APOCALIPSE
1.7, 8 –
1.8 –
1.12-20 –
1.13-15 –
1.17 –
1.17, 18 –
1.18 –
2.7, 11, 17 –
3.7 –
3.12 –
3.14 –
3.20 –
4.8 –
5.8-14 –
6.8 –
6.9, 10 –
6.9-11 –
7.4-8 –
7.9-17 –
7.11 –
8.3 –
9.1, 2 –
9.2-4 –
9.11 –
9.20 –
11.3 –
11.15 –
11.16 –
11.19 –
12.7 –
12.7, 8 –
13.4 –
13.15 –
14.1-5 –
14.9 –
14.11 –
14.15 –
15.3, 4 –
15.4 –
16.2 –
16.16 –
16.20 –
17.14 –
19.4 –
19.7 –
19.12 –
19.20 –
20.1 –
20.2, 3 –
20.10 –
20.11-14 –
20.13 –
20.13, 14 –
20.14, 15 –
21.1 –
21.6, 7 –
22.3 –
22.6 –
22.8, 9 –
22.9 –
22.12 –
22.17 –
22.18, 19 –
Notas de fim
1 William J. Schnell nasceu em Nova Jérsei, em
1905, de origem luterana, seu pai era alemão, por
isso foi muito cedo para Alemanha. Em seu
testemunho, afirmava que em gratidão a Deus por
haver sobrevivido à Primeira Guerra, resolvera
dedicar-se a Ele. Ainda na adolescência associou-se
aos Estudantes da Bíblia. Foi betelita e tornou-se
Diretor de Serviço da filial da Alemanha, em
Magdeburgo; retornou aos Estados Unidos, em
1927, trabalhou na sede mundial, no Brooklyn,
Nova Iorque, e já conhecia pessoalmente Joseph F.
Rutherford. Schnell deixou a organização em 1954
e escreveu dois livros em que registra seu
testemunho pessoal, denuncia a Sociedade Torre de
Vigia e refuta alguns dos seus ensinos: Trinta Anos
Escravizado à Torre de Vigia e À luz do Cristianismo.