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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E MÉTODOS

Igor Corrêa de Barros


160400027

ROTEIRO DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE FILMES

Trabalho apresentado para obtenção parcial de


créditos na unidade curricular Didática do ensino
de Filosofia do curso de Filosofia e Métodos da
Universidade Federal de São João del-Rei,
campus Dom Bosco.
Docente: Prof. Maria José Netto Andrade

São João del-Rei


2017
Uma história de amor e fúria

1. Ficha técnica do filme

Título original: Uma história de amor e fúria


Diretor: Luiz Bolognesi
País: Brasil
Ano: 2013
Duração: 75 minutos
Produtores: Fabiano Gullane, Caio Gullane, Luiz Bolognesi, Laís Bodanzky, Marcos
Barreto, Debora Ivanov e Gabriel Lacerda.
Distribuição: Europa Filmes
Atores: Selton Mello, Camila Pitanga, Rodrigo Santoro, Paulo Goulart
Roteiristas: Luiz Bolognesi
Montador: Helena Maura
Fotógrafo: Anna Caiado
Cenografia: Anna Caiado
Efeitos especiais: Marcos Barreto e Renata Galvão
Prêmios:
Annecy Animated International Film Festival (França)
Melhor Longa Metragem

4th BraPeq Brazil Film Fest. (China)


Melhor Longa Metragem por Escolha do Juri

Strasbourg European Fantastic Film Festival (França)


Melhor Longa Metragem por Escolha da Audiência

2. Sinopse

Uma História de amor e fúria conta a saga de um herói imortal, que já vive há
mais de 600 anos e por isso presencia vários momentos da história brasileira,
marcados pela repressão e violência. A cada nova vida o protagonista reencontra seu
grande amor, Janaína e lidera alguma luta social.

O longa está dividido em quatro momentos. No primeiro, é retratado o Brasil


colonial, a luta dos índios pela sobrevivência. O herói é o tupinambá Abeguar que luta
para proteger seu povo, mas é em vão, Abeguar não consegue evitar o massacre de
sua tribo.

A segunda parte se passa no período escravocrata e o herói, agora, é o negro


Manuel do Balaio, um negro não escravo. Novamente, ele não consegue assistir
passivamente as atrocidades cometidas pelo homem branco. Manuel do Balaio torna-
se líder da Revolta da Balaiada, incitando toda a população da cidade a lutar conta a
opressão do governo de Caxias, no Maranhão.

A terceira parte do longa se passa nos anos 60, no contexto da ditadura militar.
O protagonista agora se chama Cao e é um estudante guerrilheiro, que luta ao lado de
Janaína. Aqui é abordado a tortura, censura e prisões políticas acontecidas no período
militar.

A última parte do filme se passa no Rio de janeiro de 2096, uma especulação


sobre como será o futuro. O protagonista agora é um famoso jornalista que denuncia a
situação e Janaína é uma prostituta pela qual João se apaixona.

3. Público-alvo

Apesar de ser uma animação, o filme é voltado para o público jovem e adultos,
pois aborda temas da história brasileira, como colonização, escravidão e ditadura.
Sendo assim, é um filme que pode ser usado para complementar aulas no ensino
médio, momento em que os alunos estudam os conteúdos desenvolvidas pela
narrativa, sendo assim mais fácil o entendimento, causando maior efeito para
discussão e reflexão.

4. Adequabilidade do filme ao público-alvo

A linguagem de fácil compreensão, torna o filme acessível e adequado ao


público alvo, explicando de forma clara o contexto e acontecimentos de cada fase
histórica pela qual passa o personagem principal. Dessa forma não há dificuldades
temáticas ou cognitivas no uso, que torna o conteúdo um bom material de apoio para
aulas e projetos.

Por ser uma animação, há todo um cuidado especial com o conteúdo visual e
verbal (dublagem) de cada cena, que é a principal traço do filme, que teve sua
qualidade reconhecida por várias premiações, tornando-se assim um marco na
produção de longas de animação brasileiras, sendo um dos poucos voltados para o
público mais velho.

O longa foca sua atenção nos mais velhos, embora também possa agradar aos
jovens com suas belas imagens e com sequências de ação e sexo, que podem ser uma
restrição de ordem moral dependendo da faixa etária da turma a ser trabalhada.

7. Acessibilidade

O filme pode ser encontrado em locadoras e em vários sites na internet, sendo


de fácil acesso, fator facilitador no planejamento de atividades escolares envolvendo
cinema

8. Informações de apoio: contexto histórico e personagens que o filme


aborda

Colonização: primeira parte do filme, aborda os conflitos indígenas na época


da chegada dos europeus. Brasil recém descoberto pelos portugueses e com a
exploração inicia-se o conflito entre os “descobridores” e o povo indígena que já
habitava aquela terra. A população indígena foi escravizada e muitas até mesmo
massacrada, como aconteceu com muitas tribos.

Escravidão: Os protagonistas se reencontram, mais de cem anos depois no


Maranhão. Agora o contexto é a escravidão. Janaina e o guerreiro imortal são negros
não escravos, casados e com duas filhas. Ela dona de casa, ele fabricante de balaios,
mas mesmo com poucas condições, ajudam os negros fugidos.

Ditadura Militar: Depois de 130 anos os protagonistas se encontram


novamente, dessa vez ela uma militante de esquerda, ele apaixonado por ela, também
fez parte do grupo. Em meio a censura e a repressão, logo o grupo foi perseguido e se
tornaram guerrilheiros. O herói, agora se chama Cao e junto com Janaina enfrenta a
falta de liberdade e perseguição política que marcaram o período militar, que teve
início nos anos 60.

Rio de Janeiro 2096: vive-se em uma cidade tecnológica, vigiada pelas


milícias particulares, que só faz aumentar a desigualdade social e mais do que nunca
oprime a população mais pobre. A falta de água assola a população, principalmente a
menos favorecida que habita as zonas baixas, sobre as águas poluídas, ao contrário da
população rica, que vive em prédios suntuosos nas zonas mais altas da cidade. A
profecia dos índios da primeira parte do filme se cumpre: o homem acaba com as
florestas e então há falta de água e destruição.
Anexo: Entrevista com Selton Mello e o diretor Luiz Bolognesi

Fonte: Adoro Cinema

Início do projeto

"A ideia surgiu 10 anos atrás quando a gente estava lançando Bicho de Sete
Cabeças. Naquele momento, um pouco impulsionado com o sucesso que o filme
estava fazendo, resolvi me perguntar o que eu gostaria de fazer. E o que eu mais
queria fazer era um desenho animado. Eu tenho duas paixões, que são quadrinhos e a
história do Brasil. Então resolvi fazer um filme que misturasse essas duas coisas",
afirmou Bolognesi.

A entrada de Mello veio um pouco depois. "Eu já tinha o desejo de trabalhar


com o Luiz já há algum tempo. Ele me apresentou a ideia de fazer uma animação e se
eu poderia emprestar a minha voz. Topei imediatamente, pois admiro muito o
trabalho dele, e só então fui entender o que era o projeto", afirmou o ator.

Animação

Luiz Bolognesi pode ter levado 10 anos para concluir o filme, mas não
reprovou a experiência. Ele adiantou que pretende dirigir outra animação em breve. Já
Mello não se vê dirigindo um desenho, como deixa claro a seguir: "O formato da
animação é algo bastante interessante, mas acho que eu não me meteria a fazer uma
animação. É algo muito trabalhoso. O Luiz dedicou quase dez anos a este projeto. É
muito tempo, acho que não teria essa paciência toda."

Dublagem

"Eu fui dublador durante toda minha juventude. Trabalhei com a minha voz
num período muito feliz da minha vida. Eu aprendi muito com a dublagem e agora me
aparece um projeto em que eu tinha só a voz para me expressar", disse Mello, que fez
questão de frisar que o processo da dublagem foi um pouco diferente nesta produção.
"A diferença é que agora eu fazia a voz e depois eles desenhavam em cima. Durante
anos da minha vida eu dublava, eu tinha que ter sincronismo. Dessa vez eu gravei e o
pessoal que se virou. Foi divertido, pois foi o contrário do que eu sempre fiz. Foi um
trabalho de ator, mais do que de dublador. Eu só tinha a voz, não tinha desenho
nenhum para me guiar. Só tinha o Luiz ali. E a minha imaginação."
"No fundo no fundo não há dublagem", explica Luiz, que continua: "Eu gravei
com o Selton e com a Camila Pitanga antes de desenvolver as animações e as vozes
deles que inspiraram os animadores".

Diferentes épocas

O longa se passa em quatro períodos diferentes da história, sendo um


futurístico e outros três baseados em fatos reais. Segundo o cineasta, adotaram dois
critérios na escolha das épocas: "Queríamos episódios que fossem espetaculares do
ponto de vista dramático e que ao mesmo tempo tivessem sido importantes para
mudar a história. Acabamos com a chegada dos europeus, com uma revolução negra
no Maranhão e com a ditadura militar."

Selton destacou que não quiseram mudar radicalmente a voz do personagem


em cada período. "A gente queria uma interpretação bem naturalista e realista. Não
queria ficar fazendo várias vozes. São vários personagens, mas na verdade é o mesmo
cara", resumiu.

Inspiração

"A gente se inspirou muito nos desenhos animados japoneses e sul coreanos,
numa tradição que vem do Anime. Eu queria muito fazer um filme usando a técnica
clássica de animação, de lápis sobre o papel. Não queria fazer animação digital, com
bonequinhos modelados no computador", disse o diretor.

História do Brasil

Marido da diretora Laís Bodanzky, Bolognesi quis contar uma história


diferente da dada em sala de aula. "A história do Brasil é contada de uma maneira
muito expurgada. Limpou-se da história do Brasil tudo que incomoda, tudo que é
contradição e ficou uma história para boi dormir. É aquele papo: 'O Brasil não tem
furacão, não tem terremoto e somos um povo pacífico.' Pacífico? Há 500 anos que
vivemos em estado de violência pura. Na verdade, antes dos europeus chegarem, os
índios que estavam aqui já viviam em guerra o tempo todo. É uma história feita de
violência e massacres, e a gente não encara essa realidade. Então eu queria contar
justamente esta versão. A ideia sempre foi pegar tudo isso que foi varrido para
debaixo do tapete e colocar em cima da mesa de jantar", afirmou.
Pesquisa

"A gente teve uma pesquisa muito grande. Eu contratei cinco pesquisadores,
sendo que três eram mestrandos em antropologia, um em história e outro em
psicologia. Passamos um ano pesquisando para escolher quais fatos a gente ia
selecionar", revelou Luiz.

Liberdade

"Para um roteirista, o desenho animado é extraordinário. Você não tem limites.


Onde sua cabeça vai, a produção vai atrás.", afirmou o cineasta.

Próximos projetos

"Como ator eu não tenho nenhum plano nos próximos tempos. E no cinema,
depois de O Palhaço, ainda não estou sabendo qual será meu próximo filme", avisou
Mello. Ele, no entanto, não está parado, mas sim trabalhando na segunda temporada
da série Sessão de Terapia, que dirige para o GNT.

Já Bolognesi está com alguns projetos em visto. "Eu estou escrevendo o


próximo filme da Laís, que chama Como Nossos Pais, que eu estou indo pro segundo
tratamento, e estou escrevendo um roteiro para o Daniel Rezende, que se chama A
Vida de Palhaço", destacou.
Anexo 2: Uma história de amor e fúria- Crítica

Fonte: Omelete

Um dos sinais da consolidação da democracia no Brasil é a progressiva


instituição da correção política. A animação nacional Uma História de Amor e Fúria é
menos um acerto de contas provocativo com o passado do que uma revisão
politicamente correta da história do Brasil.

Selton Mello e Camila Pitanga dublam os protagonistas, casal enamorado em


quatro épocas distintas de conflitos armados: em 1566, quando os tupinambás são
dizimados pelos portugueses na Guanabara; 200 anos depois, quando os soldados do
futuro Duque de Caxias contêm a Balaiada, revolta de escravos no Maranhão; entre
1968 e 1980, quando a Ditadura sentencia a vida de presos políticos; e em 2096,
quando a guerra por água potável marca a rotina de um Rio de Janeiro distopicamente
verticalizado.

Conhecido como roteirista de filmes como Bicho de Sete Cabeças e As


Melhores Coisas do Mundo, Luiz Bolognesi estreia aqui como diretor de longas de
ficção - e para alguém com sua experiência chama a atenção o didatismo do roteiro de
Uma História de Amor e Fúria. Na verdade, é quase paradidatismo, porque o filme se
assemelha a um livro ilustrado do ensino básico que está passando pela devida
correção política - dando voz às minorias que sempre terminam excluídas da história
oficial, a história dos vencedores.

Uma História de Amor e Fúria é didático no sentido em que simplifica


relações e conflitos: tudo se resume a ação e reação. Os índios não cedem espaço,
atacam os portugueses, e são dizimados. Os negros cansam da exploração, tomam a
cidade, e são dizimados. Os cidadão se sufocam com o regime militar, organizam-se
em guerrilha, terminam torturados e traumatizados. Os 75 minutos de duração, com a
divisão em segmentos, não permitem que essas histórias se desenvolvam. O filme
toma as dores do mundo e não vai muito além disso - como se lamentasse o fato de,
desde o começo dos tempos, a história do homem ser feita com fúria e não com amor.

A coisa melhora no segmento ambientado no futuro porque, antes de mais


nada, trata-se de uma especulação. É interessante ver o Rio de Janeiro de 2096
imaginado por Bolognesi porque, apesar do discurso politicamente correto, sua
projeção beira a sátira: as milícias urbanas se profissionalizam a tal ponto que passam
a ter ações negociadas na Bolsa, por exemplo.

Visualmente, Uma História de Amor e Fúria também é sentidamente melhor


no trecho futurista. O diretor de animação não é o mesmo dos três segmentos
anteriores, e a mistura de animação 2D tradicional com CGI e fundos pintados é
muito mais harmoniosa. Até ali, o filme vinha bem truncado: fluia bem nas cenas de
ação ou de movimentação rápida (onde se usa o CGI para emular o 2D), mas quando
era preciso usar a animação tradicional, desenhada quadro a quadro, no corpo a corpo
mais lento dos personagens a imagem parecia saída de uma animação dos anos 1980,
especialmente no segmento indígena.

Dá a impressão de que muito mais tempo foi dedicado no desenvolvimento do


Rio-2096, e talvez Uma História de Amor e Fúria fosse bem-sucedido se tivesse se
concentrado a imaginar o futuro. Afinal, o filme repete três vezes que "viver sem
conhecer o passado é viver no escuro", para justificar suas intenções, mas existe algo
mesmo no passado narrado no filme que o espectador já não conheça?
9. Questões para debate

Defendendo que a história é contada pelos vencedores, o filme critica o fato de


que muitas coisas nos são escondidas e ataca figuras importante que da história
brasileira, como Duque de Caxias, que depois de ter acabado com a Balaiada e
matado milhares de pessoas, ficou conhecido como o “herói pacificador”. O
protagonista indaga a forma como a história nos é passada e afirma “meus heróis
nunca viraram estátua, morreram lutando contra os caras que viraram”. O mesmo
aconteceu com os militares da repressão, que não só estátuas, mas foram
homenageados com seus nomes em nome ruas, pontes e monumentos.

O filme abrange seis séculos, no qual o personagem principal tem a missão de


liderar a “eterna luta dos homens”. Dessa forma o filme coloca em foco quatro
momentos da história do Brasil e promove uma reflexão de como a violência e a
opressão foram sempre usados como mecanismos de controle.

O filme relata as variações na forma como o poder e a opressão é imposta na


sociedade, desde a violência dos colonizadores, até chegar na “proteção” gerada pelas
das milícias do particulares, quando o diretor especula sobre o Brasil do futuro. Para o
filósofo Michel Foucault, o poder é uma prática social, construída historicamente,
variando em cada época ou sociedade. Com sua cronologia, o filme ilustra bem o que
o filósofo diz, mostrando diferentes mecanismos de poder em quatro momentos
diferentes da sociedade brasileira.

Foucault explica que a partir dos séculos XVII e XVIII o poder foi exercido
através de dispositivos disciplinares, o Estado ou mesmo a sociedade se utilizou do
corpo e da vigilância como forma de disciplinar os indivíduos, o que fica claro na
terceira parte do filme, com abordagem da ditadura militar.
QUESTÕES QUE PODEM SER USADAS EM QUALQUER FILME

A temática do filme mostra a ganância, sempre buscando formas de domínio


sobre o outro, não importa em que fase da história brasileira, a violência e a luta entre
segmentos sempre se fez presente, seja no âmbito político ou social.

Buscando um outro olhar sobre como se deu o conflito humano, p autor busca
refletir sobre como a história nos é passada, que é o principal objetivo do filme,
mensagem que é transmitida de forma efetiva ao mostrar os acontecimentos pelo
olhar do protagonista, um herói imortal, que em todas as partes do filme “luta do lado
mais fraco”, como o próprio definiu ao analisar sua saga.

Com o conteúdo do filme aprendi e passei a atentar mais sobre o fato de apesar
de momentos diferentes, a história de algum modo se repete e é similar, mudando
apenas alguns elementos que variam de acordo com cada contexto social. Assim, essa
é a característica que mais gostei no filme, pelo modo como a narrativa é
desenvolvida em cada vida do protagonista.

Uma das sequências do filme que mais chama atenção e causa impacto é a
agressão que a família de Manuel do Balaio sofre na segunda parte do filme. Após
ajudarem negros fugidos, Manuel e sua família tem sua casa invadida pelas tropas do
governo e sua filha mais velha é estuprada. Essa parte em particular nos faz refletir
como nossa sociedade foi fundada a partir da opressão e do frequente abuso sexual,
tanto de indígenas, quanto de escravas.

As lutas do protagonista torna o personagem o mais interessante do filme,


causando empatia do público, principalmente por mostrar a origem e como a
desigualdade social se faz presente e aflige a maioria da população. Os personagens
causam menos atraem são os vilões, personificados respectivamente pela figura do
colonizador, escravista, polícia militar e das milícias particulares do Rio de Janeiro de
2096.

Apesar de relatar e denunciar fatos reais, o filme usa da licença poética e de


efeitos para tornar a narrativa possível e mais interessante, principal exemplo disso é
o protagonista imortal que já vive há seis décadas, o que explica a presença dele em
diferentes épocas e contextos.
O longa utiliza de efeitos e características de filme de ficção que se afastam da
realidade como pano de fundo para explicar acontecimentos verídicos, como a tortura
do período militar, ou a Revolta da Balaiada acontecida no Maranhão durante o Brasil
colonial e a partir disso suscitar uma reflexão sobre a história brasileira e como ela
nos é transmitida.

Por explorar quatro períodos brasileiros deferentes, o filme pode ser usado em
aulas de história como meio de discutir cada acontecimento relatado e a semelhança e
diferença entre eles. A turma pode ser dividida em quatro grupos, em que cada um
pesquise e explique o tema e o contexto de uma parte do filme e depois socializem e
discutam sobre as semelhanças e diferenças, havendo reflexão não somente sobre as
temáticas abordadas mas sobre como um acontecimento levou ao outro, como a
colonização a escravidão, por exemplo.
Bibliografia

Entrevista exclusiva com Selton Mello e Luiz Bolognesi, de Uma História


de Amor e Fúria. Disponível: http:<//www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-
102700/> Acesso em 16/11/2017

Uma história de amor e fúria. Crítica. Disponível:


<https://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/uma-historia-de-amor-e-
furia/?key=75950> Acesso em 16/11/2017

Resenha de cinema: “Uma história de amor e fúria” é nossa história de


amor e fúria. Disponível: <https://pitangadigital.wordpress.com/2013/04/15/critica-
de-cinema-uma-historia-de-amor-e-furia-e-nossa-historia-de-amor-e-furia/> Acesso
em 16/11/2017

Uma história de amor e fúria- Site Oficial. Disponível em


<http://www.umahistoriadeamorefuria.com.br/> Acesso em 16/11/2017

A questão do poder disciplinar Em Foucault. Disponível em:


<http://fabiopestanaramos.blogspot.com.br/2011/05/questao-do-poder-disciplinar-
em.html> Acesso em 17/11/2017

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