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INVESTIGAÇÃO CRIMINAL- è a primeira etapa da persecução penal, em regra sera o inquérito policial
Sistemas de investigação
Art 4 – 23 CPP ( Inquérito)
Lei 12830 / 2013
Lei 12850/2013
Art 144 §1 e §4 CF – Segurança pública ( polícia judiciária)
No CPP, A polícia judiciaria não é uma instituição e sim uma função. No âmbito estadual será exercida pela Policia Civil e no
âmbito federal será exercida pela Policia Federal.
No âmbito da união, a federal tem exclusividade para atuar como polícia judiciária.
A PF investiga todos os crimes federais, mas existem delitos estaduais que precisam de repressão uniforme e também serão
investigados pela PF.
Inquérito Policial –
O IP não é processo judicial ou administrativo, mas um procedimento administrativo, liderado pela autorida polícial, que
tem por finalidade apurar a suposta prática de um crime e sua respectiva autoria para formar o convencimento do titular do
direito do ação (em regra, o Ministério Público ou ofendido). O inquérito também serve como abrigo para imposição de
medidas cautelares reais e pessoais. (Art.13, CPP)
Características do inquérito:
I) O inquérito é dispensável (Arts.4º, §único, art.12, art.27, art.28, art.39, §5º, art.46, §1° e art.47 do CPP e art.58, §3,
CF).
Art.69, Lei 9099/95; Nas infrações de menor potencial ofensivo, o inquérito policial será substituído por um termo
circunstanciado e o auto de prisão em flagrante será substituído por um termo de compromisso ( Salvo na Lei Maria
da Penha)
Obs: Os tribunais superiores admitem investigação direta por parte do Ministério Público, com os mesmos critérios de
legalidade existentes no inquérito policial. Ex: Súmula 234, STJ- A participação de membro do Ministério Público na fase
investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.
Art129, CF: Atribuições do Ministério Público
II) Inquisitorieda - Nosso modelo de processo penal é acusatório. A natureza jurídica do inquérito é um procedimento
administrativo. –
Art.26, CPP é inconstitucional. –
No inquérito não há obrigatoriedade na incidência do contraditório e da ampla defesa. É entendimento
dos tribunais que a nulidade do inquérito não contamina a fase da ação penal.
Teoria dos frutos da árvore envenenada (Art.157,CPP).
Art.155, CPP-Princípio do livre convencimento motivado.
Arquivamento do Inquérito –
Quando não houver justa causa para ação penal
Tratando-se de crimes de ação pública, os autos do inqué policial serão encaminhados ao Ministério Público
que poderá solicitar diligências, denunciar ou requerer o arquivamento. O Juiz será o destinatário indireto do
inquérito Policial.
A vitima não pode recorrer
So faz coisa julgada formal
Quando o Juiz recebe esse proposta de arquivamento, ele atua como fiscal do Princípio da obrigatoriedade da
ação penal pública. Se as condições da ação estiverem presentes, o Ministério Público é obrigado a oferecer
denúncia. (Art. 28, CPP) –
No âmbito estadual, o Juiz irá caminhar os autos para o Procurador Geral de Justiça quando descordar do
pedido de arquivamento. -No âmbito Federal, o Juiz irá encaminhar para um colegiados de Procuradores
Federais. –
Por analogia, o art.28 também poderá ser invocado. Súmula 696 e Art.384, §1º
Sempre que o Ministério Público não exercer a pretensão acusatória ou não propor ao réu um benefício de sua
atribuição, e o Juiz não concordar, ele invocará o art.28, CPP.
Questões:
1) Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVI - Primeira Fase
Um Delegado de Polícia, ao tomar conhecimento de um suposto crime de ação penal pública
incondicionada, determina, de ofício, a instauração de inquérito policial. Após adotar diligência,
verifica que, na realidade, a conduta investigada era atípica. O indiciado, então, pretende o
arquivamento do inquérito e procura seu advogado para esclarecimentos, informando que deseja
que o inquérito seja imediatamente arquivado. Considerando as informações narradas, o advogado
deverá esclarecer que a autoridade policial
2) Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXV - Primeira Fase
Maria, 15 anos de idade, comparece à Delegacia em janeiro de 2017, acompanhada de seu pai, e
narra que João, 18 anos, mediante grave ameaça, teria constrangido-a a manter com ele conjunção
carnal, demonstrando interesse, juntamente com seu representante, na responsabilização criminal do
autor do fato. Instaurado inquérito policial para apurar o crime de estupro, todas as testemunhas e
João afirmaram que a relação foi consentida por Maria, razão pela qual, após promoção do
Ministério Público pelo arquivamento por falta de justa causa, o juiz homologou o arquivamento com
base no fundamento apresentado. Dois meses após o arquivamento, uma colega de classe de Maria
a procura e diz que teve medo de contar antes a qualquer pessoa, mas em seu celular havia
filmagem do ato sexual entre Maria e João, sendo que no vídeo ficava demonstrado o emprego de
grave ameaça por parte deste. Maria, então, entrega o vídeo ao advogado da família.
A) nada poderá fazer sob o ponto de vista criminal, tendo em vista que a decisão de
arquivamento fez coisa julgada material.
B) poderá apresentar o vídeo ao Ministério Público, sendo possível o desarquivamento do
inquérito ou oferecimento de denúncia por parte do Promotor de Justiça, em razão da
existência de prova nova.
C) nada poderá fazer sob o ponto de vista criminal, tendo em vista que, apesar de a decisão
de arquivamento não ter feito coisa julgada material, o vídeo não poderá ser considerado
prova nova, já que existia antes do arquivamento do inquérito.
D) poderá iniciar, de imediato, ação penal privada subsidiária da pública em razão da
omissão do Ministério Público no oferecimento de denúncia em momento anterior.
3) Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXIV - Primeira Fase
Tiago, funcionário público, foi vítima de crime de difamação em razão de suas funções. Após Tiago
narrar os fatos em sede policial e demonstrar interesse em ver o autor do fato responsabilizado, é
instaurado inquérito policial para investigar a notícia de crime.
Quando da elaboração do relatório conclusivo, a autoridade policial conclui pela prática delitiva da
difamação, majorada por ser contra funcionário público em razão de suas funções, bem como
identifica João como autor do delito. Tiago, então, procura seu advogado e informa a este as
conclusões 1 (um) mês após os fatos.
4) Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2015 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XVI - Primeira Fase
O inquérito policial pode ser definido como um procedimento investigatório prévio, cuja principal
finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação penal possa propô-la contra o suposto
autor da infração penal.
1) D
2) B
3) C
4) D
5)