Você está na página 1de 30

OS EFEITOS DA ACUPUNTURA SOBRE PARÂMETROS ANSÍOLITICOS E

DESEMPENHO MOTOR EM RATOS TRATADOS COM RESERPINA, UM


MODELO ANIMAL DE DOENÇA DE PARKINSON

*RODRIGUES, Nicoly de Souza; ** JUNIOR, Aderbal Silva Aguiar


*Academico do oitavo semestre do Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina –
UNISUL, campus Tubarao.
**Professor M.S.c do curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus
Tubarao.

RESUMO

A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa


progressiva que eventualmente leva à institucionalização. Com o aumento do número
de idosos na população mundial, esta tende a crescer, progressivamente. Sua principal
característica neuropatológica é a lesão dos neurônios dopaminérgicos, os quais levam
a alterações comportamentais (geralmente ansiedade e depressão) e motoras, tais como
bradicinesia, redução da motricidade voluntária, rigidez muscular, tremor e
instabilidade postural. A acupuntura, técnica milenar chinesa age principalmente sobre
o sistema nervoso central, endócrino, e seu efeito pode ser imunoestimulante,
imunossupressivo analgésico e/ou ainda antiinflamatório. Por isso, ela tem sido
utilizada como tratamento de numerosas desordens neurodegenerativas e recentemente
tem sido demonstrado que a acupuntura possui efeitos neurotróficos e neuroprotetores
sobre várias condições patológicas, dentre elas na Doença de Parkinson. Foram
submetidos ao método 32 animais, divididos randomicamente em quatro grupos de
oito, quais sejam, sham, sham-acupuntura, Doença de Parkinson-sham e Doença de
Parkinson-acupuntura e comparados através da verificação de variância (ANOVA) e o
teste post-hoc de Newman-Keuls. Objetivou-se, com este estudo, analisar qual o efeito
da acupuntura sobre parâmetros de comportamento e desempenho motor em modelo
animal com Doença de Parkinson induzido quimicamente. Foram obtidos como
resultados que os testes de cruzamento no campo aberto e de rotações por minuto no
teste de Rota Rod não apontaram deficiências de coordenação motora. Enquanto o
grasping test apontou deficiência de força, a qual a acupuntura reverteu. O item
latência, no teste de campo aberto, por sua vez, apontou bradicinesia sem efeito da
acupuntura, já a ocorrência de bolli fecalli no teste de campo aberto demonstrou que a
reserpina aumentou a ansiedade e a acupuntura a reverteu. Conclui-se, portanto, que a
acupuntura demonstra melhora no desempenho motor e age como ansiolítico em
modelo animal de Doença de Parkinson.

Palavras-chave: Parkinson. Acupuntura. Ratos.


INTRODUÇÃO

A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa


progressiva que eventualmente leva à institucionalização. Esta tem como principal
característica neuropatológica a lesão dos neurônios dopaminérgicos, localizados na
substância negra (SNC), que enviam projeções para os gânglios da base, ocasionando
uma redução nos níveis de dopamina (DA) no estriado (CARVEY; PUNATI;
NEWMAN, 2006; SCHULZ; FALKENBURGER, 2004; OGAWA; ASANUMA;
MIYOSHI, 2004).
Outra característica marcante da DP, conforme Harrower, Michel e Barker
(2005) e Lee e Trojanowski (2006), é o aparecimento de inclusões eosinofílicas
citoplasmáticas denominadas corpos de Lewy e compostas, segundo Hattori et al (2006)
e Martin et al (2004), principalmente pelo acúmulo das proteínas α-sinucleína, e, ainda,
segundo Halliday, Macdonald e Henderson (2005) e Mochizuki, Komatsuzaki e Shoji
(2002) também pela ubiquitina. Estas inclusões parecem se acumular em neurônios que
se encontram em processo de degeneração, particularmente em neurônios
dopaminérgicos do SNC, sendo por esta razão utilizadas como um marcador desta
síndrome (CARVEY; PUNATI; NEWMAN, 2006; HALLIDAY; MACDONALD;
HENDERSON, 2005; LEE; TROJANOWSKI, 2006).
Desde a sua descrição inicial, feita por James Parkinson, em 1817, no seu
estudo “Essay on the Shaking Palsy”, a DP vem sendo caracterizada como um distúrbio
motor, e o seu diagnóstico baseado pela presença de dois ou mais sintomas motores, que
variam conforme a autoria. Tohgi et al (2001) e Yamanouchi e Nagura (1997) citam a
rigidez muscular; Rosa et al (2007), a bradicinesia; Hirsch et al (1992) e Kassubek et al
(2002), o tremor; já, Shivitz et al (2006) e Van der Burg et al (2006) a instabilidade
postural. Os quais ocorrem quando, aproximadamente, 60-70% dos neurônios do SNC
encontram-se degenerados e os níveis estriatais de dopamina são reduzidos em 70-80%
(CARVEY; PUNATI; NEWMAN, 2006; HIRSH, 2006; OGAWA; ASANUMA;
MIYOSHI, 2004; SCHULZ; FALKENBURGER, 2004).
Mattson (2007) acrescenta que são de conhecimento notório atualmente,
inclusive, os distúrbios nos domínios emocional, cognitivo e psicosocial. Dentre eles,
destacam-se: conforme Malhi e Berk (2007) e Richard (2007), a depressão; para
Colloca et al (2004) e Meara e Hobson (1998), a ansiedade; segundo Williams-Gray et
al (2007) e Verleden, Vingerhoets e Santens (2007) os prejuízos cognitivos; e, Masaoka
et al (2007) e Albers, Tabert e Devanand (2006) acrescentam os prejuízos olfativos.
Emre (2004) cita, em particular, a demência na DP mais freqüente com o avançar da
idade, o que também pode ser observado nas outras formas de demência. Alterações de
comportamento são também frequentemente detectadas (FERRERI; AGBOKOU;
GAUTHIER, 2006).
Muitos doentes com DP têm ansiedade. A prevalência desta patologia neste
grupo de doentes varia entre 25-40%. Este achado pode ser um fator de risco pré
sintomático para DP. Além disso, a ocorrência de ansiedade é mais freqüente em
doentes com flutuações motoras. Um estudo mostrou que 66% dos doentes com
flutuações motoras apresentam ansiedade e 52% irritabilidade. Em alguns casos podem
surgir ataques de pânico (WITJAS et al, 2002).
Sua origem precisa, no entanto, é difícil de ser estipulada, uma vez que pode
surgir uma variedade de causas, que segundo Ferreri, Agbokou e Gauther (2006),
incluem: uso freqüente de medicações dopaminérgicas e anticolinérgicas, tendência a
apresentar episódios de confusão mental pela polifarmácia usualmente necessária e
pelas limitações motoras graves-intensas, além de distúrbio do sono, conforme citado
por Szucs et al (2007).
A acupuntura visa, conforme declarado por Park et al (2003), através de sua
técnica e procedimentos, estimular os pontos reflexos que tenham propriedade de
restabelecer o equilíbrio alcançando-se assim, resultados terapêuticos. Esta age
principalmente sobre o sistema nervoso central, endócrino, e seu efeito pode ser
imunoestimulante, imunossupressivo analgésico e/ou ainda antiinflamatório. Os
mesmos autores acrescentam que cada ponto de acupuntura tem função definida e
específica baseado na resposta fisiológica. O tratamento geral envolve de 1 a 20 pontos.
Ela tem sido utilizada como tratamento de numerosas desordens neurodegenerativas e
recentemente tem sido demonstrado que a acupuntura possui efeitos neurotróficos e
neuroprotetores sobre várias condições patológicas, dentre elas a Doença de Parkinson
(L-SHER, 1998).
O crescente aumento do número de pessoas com mais de 60 anos na
população brasileira vai significar, também, o crescimento da quantidade de idosos com
a doença de Parkinson. Segundo dados da Associação Brasil Parkinson (ABP), existem
no País cerca de 220 mil pacientes com Parkinson, ou quase 2% dos 174 milhões de
brasileiros. Assim, considerando a doença de Parkinson (DP) como uma das principais
patologias neurodegenerativas, a grande procura por novas alternativas mais eficazes no
seu tratamento e o benefício da aplicação de acupuntura verificado em pacientes
parkinsonianos, uma melhor compreensão acerca do papel da acupuntura na
fisiopatologia desta doença torna-se imperativa.
Sendo assim, este estudo demonstra sua importância ao tentar encontrar uma
alternativa de tratamento, primeiramente em uma espécie animal para, posteriormente,
proporcionar aos pacientes portadores de DP uma oportunidade de se tratar, sem a
presença dos medicamentos e seus tantos efeitos deletérios.
Portanto, este estudo teve por objetivo entender melhor os efeitos da
acupuntura sobre a ansiedade, o sistema locomotor, a coordenação e a força muscular
em ratos tratados com reserpina em modelo animal de Doença de Parkinson.
Para tanto, utilizou-se de um estudo explicativo e experimental em modelo
animal, em 32 ratos da raça Wistar, separados em quatro grupos, oito em cada grupo,
assim sendo: (G1) salina, (G2) sham-acupuntura + salina, (G3) reserpina + sham-
acupuntura e (G4) reserpina + acupuntura. Os animais receberam três sessões de
acupuntura, com duração de 30 minutos cada.
Este trabalho consta de cinco capítulos, estando assim distribuídos: o
capítulo 1 sendo a introdução, o capítulo 2 uma breve revisão bibliográfica sobre
Doença de Parkinson e acupuntura, capítulo 3 com o delineamento da pesquisa, capítulo
4 com resultados e discussão e o capítulo 5 contendo as considerações finais.

MATERIAIS E MÉTODOS

A pesquisa realizada foi classificada com relação ao nível, como uma


pesquisa explicativa, pois teve como preocupação fundamental identificar fatores que
contribuissem ou agissem como causa para a ocorrência de determinados fenômenos e,
segundo Heerdt e Leonel (2005, p. 70), “[...] é o tipo de pesquisa em que se explicam as
razões ou os porquês das coisas.”
Com relação ao procedimento utilizado na coleta de dados, foi classificada
como pesquisa experimental. Isto por que:

A pesquisa experimental está interessada em verificar a relação


de casualidade que se estabelece entre as variáveis, isto é, em
saber se a variável X (independente) determina a variável Y
(dependente). Para isto, cria-se uma situação de controle
rigoroso neutralizando todas as influências alheias que Y pode
sofrer (RUDIO, 1999 apud HEERDT; LEONEL, 2005, p. 80)

Na presente pesquisa buscou-se verificar, portanto, os efeitos da variável


independente, a acupuntura, sobre as variáveis dependentes, o comportamento e o
desempenho motor, sem a interferência das variáveis moderadoras.

3.1 AMOSTRA

Constituiram a amostra 32 ratos machos Wistar (20 semanas de idade, 350-


400 g de massa corporal). Os animais foram mantidos no Biotério da UFSC, sendo a
sala mantida a 70% umidade/20±2ºC, ciclo claro/escuro de 12 h (luzes ligadas 06.00 h),
e ração Nuvilab CR1 (Nuvital Nutrientes S/A, Curitiba/PR, Brasil) e água serão
disponibilizadas ad libitum.
Os ratos foram distribuídos randomicamente em 4 grupos conforme o
organograma 1, a seguir, elaborado pela própria autora:

32 Ratos

G1 G2 G3 G4
Salina Sham- Reserpina e Reserpina e
Acupuntura e Sham- Acupuntura
Salina Acupuntura

Organograma 1 – Disposição dos grupos da pesquisa. Cada grupo conterá sete


camundongos.

3.2 MÉTODOS
Os animais foram induzidos à DP através do método de HI-Joon Park et al
(2003), sendo expostos à Reserpina (Sigma Chemical Co., USA), dissolvida em salina
(solução 5 mg/ml e 100µl de ácido acético). Enquanto o grupo sham recebeu salina e
ácido acético (1%). Ambos administrados por uma única injeção pela via intraperitonial
(i.p) no quadrante inferior esquerdo, conforme visualizado na fotografia 1, a baixo:

Fotografia 1 – Administração de reserpina intraperitonieal ao modelo animal.

Após 18 horas de indução à DP, os animais foram levemente anestesiados e


foi realizado o tratamento da Acupuntura num período de 30 minutos durante um dia
(três vezes por dia), numa profundidade de 3mm, nos quais os animais permaneciam
separados por um cilindro de vidro, como demonstrado na fotografia 2 a seguir:

Fotografia 2 – Animais separados para em cilindro de vidro durante as sessões de


acupuntura.
As agulhas foram colocadas nos respectivos pontos bilaterais, baseados em
Park et al (2003): (VB) 34 localizado na cabeça da fíbula e (F3) localizado entre o
primeiro e o segundo osso do metatarso, conhecidos na medicina tradicional chinesa por
aliviar os sintomas da Doença de Parkinson como as desordens musculares e de
movimento e alterações do sistema cognitivo. Os pontos dos animais do grupo sham
foram escolhidos fora do mapeamento dos canais onde passam os pontos de acupuntura,
que se localiza à 2 cm da coluna vertebral, em qualquer lado, e na região lombar à 5 cm
da base da cauda, para comparação do grupo acupuntura. O tratamento pode ser
visualizado nas fotografias 3 e 4:

Fotografias 3 e 4 – Pontos de aplicação do tratamento com acupuntura.


O comportamento motor e cognitivo foi mensurado a partir dos testes de
Campo Aberto, Rota Rod (haste giratória) e Grasping test (teste de agarrar). O teste do
campo aberto ou open field é, segundo Izquierdo (2006) amplamente utilizado para
quantificar movimentos locomotores e de exploração dos animais. Os movimentos
locomotores são os deslocamentos entre um ponto a outro da arena. Os movimentos de
exploração, ou não locomotores, são aqueles em que o animal pode realizar sem a
necessidade de deslocamento como, por exemplo, elevação vertical, cheirar o ambiente,
auto-limpeza e ocorrência de bolli fecali (fezes). Em experimentos com roedores, estes
comportamentos são essenciais para compreender o efeito de diferentes drogas
psicoestimulantes.
No teste de Campo Aberto - para avaliarmos possíveis alterações motoras
induzidas pelos diferentes tratamentos utilizados - os animais foram testados durante 5
minutos dentro do campo aberto. O aparato, feito de madeira, é formado por um chão de
(30 x 40 cm), dividido em 12 quadrantes de 3 x 10 cm, com paredes de madeira de 40
cm de altura. Durante os experimentos, cada rato foi colocado no centro do campo
aberto, como demonstrado na fotografia 5 a seguir:

Fotografia 5 – Animal durante o teste de campo aberto.

O teste de Rota Rod (haste giratória), no qual a coordenação motora dos


animais será avaliada, no aparelho Rotamex-V-EE/85, dos EUA e controlada pelo
sistema computacional Columbus Instruments Computer-Counter Interface, de OH,
EUA. O aparelho consiste de uma caixa de acrílico dividida em quatro compartimentos
com uma barra rotacional entre eles, que pode girar com velocidade constante ou com
aceleração regulável de uma rotação por minuto (1 RPM). Os animais foram treinados
(antes de receberem os tratamentos com controle ou Reserpina) sob aceleração contínua
(1 RPM) em sessões de 1 min, e retornaram em seguida para a sua caixa. A latência (s)
de queda dos animais da barra rotatória (que corresponde à velocidade rotacional da
barra) e a RPM correspondente foi quantificada como desempenho motor. As
fotografias 6 e 7, na seqüência, mostram o animal durante o teste e o sistema
computacional específico:
Fotografias 6 e 7 – Animal durante o teste Rota Rod (haste giratória) e o sistema
computacional específico.
A performance motora nos animais do estudo (todos grupos) foi estudada
pela força de agarramento antes e após a última sessão de acupuntura, no grasping test.
Para isso, uma grade com fios medindo 8 cm x 14 cm (sendo o diâmetro dos fios de 1.5
mm) foi colada a uma balança eletrônica pela media de quatro tentativas de agarrar no
centro da tela. Um peso de 500 g foi colocado no prato da balança. Os ratos foram
permitidos de agarrar a tela enquanto eram levantados pela cauda havendo um aumento
da firmeza até eles soltarem a tela. O valor registrado pela balança no momento preciso
da perda foi anotado e a força de agarramento foi calculada (500 – valor registrado). Os
ratos foram testados 3 vezes e o melhor
valor da performance foi registrado. O teste
pode ser melhor visualizado no
desenho 4 que segue:
Desenho 4 – Desenho ilustrando a realização do grasping test (teste de agarrar).
Fonte: Bertelli et al (2003).

Resumindo, no primeiro dia, no período matutino, foram realizados o


grasping teste e o Rota Rod basal em toda a amostra. No período vespertino, os animais
do grupo 03 e 04 foram induzidos ao Parkinson com aplicação de reserpina
intraperitonial. No outro dia, às 8 horas, os animais foram anestesiados e submetidos ao
tratamento com acupuntura (sham e/ou acupuntura). O mesmo ocorreu no período
vespertino e noturno, por 30 minutos cada sessão. Logo após a última sessão de
acupuntura foram realizados os testes de Campo aberto, grasping test (teste de agarrar) e
o Rota Rod (haste giratória). Depois dos testes, os animais foram sacrificados por
deslocamento cervical.

No organograma 2, abaixo, pode ser visualizada a ordem de acontecimentos


da pesquisa:

Indução Acupuntura
Grasping com 1dia,
teste e Rota reserpina 3 vezes por
Rod Basal dia, durante
30`

Após
acupuntura
Open field
Sacrifício Grasping teste
e Rota rod

Organograma 2 – Ordem cronológica da pesquisa.


ANÁLISE DOS DADOS E DISCUSSÃO

Neste capítulo serão discutidos os valores encontrados nos testes e os


resultados serão confrontados com a literatura atual.

4.1 CAMPO ABERTO

O gráfico 1 apresenta o teste de cruzamento no campo aberto nos grupos


sham-salina, salina-sham acupuntura, Reserpina-sham acupuntura e Reserpina-
acupuntura. O grupo sham-salina apresentou 47,8±7,2 cruzamentos, o grupo salina-
sham acupuntura 35,9±3,3, o grupo Reserpina-sham acupuntura 52,3±6,8, e o grupo
Reserpina-acupuntura 37±4,9.
Sendo assim, os dados dos cruzamentos comprovam que não houve
deficiência motora, pois os animais do grupo acupuntura apresentaram praticamente o
mesmo número de cruzamentos que o grupo salina-acupuntura.

Gráfico 1 – Análise de cruzamentos no teste de campo aberto nos grupos sham-salina,


salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura

Já em relação ao item latência de sair do quadrado inicial, o gráfico 2


apresenta o teste de campo aberto nos grupos sham-salina, salina-acupuntura, doença de
Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. O grupo sham-salina apresentou
17,9±3,2 cruzamentos, o grupo salina-acupuntura 11,9±2,5, o grupo Doença de
Parkinson-sham 22,3±3,8, e o grupo Doença de Parkinson-acupuntura 18,0±1,7.
Estes dados demonstram que os animais apresentaram bradicinesia, sem
efeito da acupuntura, pois o tempo de permanência no teste foi maior no grupo
acupuntura, o que os autores Bourin et al (2007) classificam como distúrbios do
movimento.

Gráfico 2 – Análise da latência no teste de campo aberto nos grupos sham-salina, salina-
acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. * P<0,05 do
grupo controle; #P <0,05 do grupo Parkinson-acupuntura;

Já em relação ao item bolli fecalli, o gráfico 3 apresenta o número e


ocorrência do mesmo no teste de campo aberto nos grupos sham-salina, salina-
acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. Quanto ao
item bolli fecalli, o grupo sham-salina apresentou 1,0±1,5 incidência, o grupo salina-
acupuntura 1,1±0,5, o grupo Doença de Parkinson-sham 2,4±0,7, e o grupo Doença de
Parkinson-acupuntura 0,9±0,3.
Com estes dados, percebemos que a reserpina aumentou o número de bolli e
a acupuntura o reverteu.
Gráfico 3 – Análise do bolli fecalli no teste de campo aberto nos grupos sham-salina,
salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. *
P<0,05 do grupo controle;

Os autores Bourin et al (2007) ao relatarem o teste de campo aberto, afirmam


que o mesmo serve para avaliar a ansiedade e função locomotora dos animais, porém os
resultados devem ser estudados de forma minuciosa e interligada, como ocorreu nesta
pesquisa.
Os estudos, segundo Vectore (2005), têm mostrado, ainda, a capacidade da
acupuntura em modificar neuroquimicamente o sistema límbico (relacionado às
emoções), aumentando o nível de serotonina e sendo, desse modo, indicada para o
tratamento de depressões e alguns quadros de ansiedade evitando os efeitos colaterais
dos antidepressivos. Pilkington et al (2007) corroboram ao afirmarem que a acupuntura
tem efeito benéfico sobre a ansiedade sobretudo se associada a drogas antiansiolíticas.
Park et al (2003) mostraram o aumento da dopamina e a significativa
redução da insônia e ansiedade em pacientes tratados com acupuntura durante cinco
semanas. Shiotani et al (2004) evidenciaram que a técnica não invasiva de estimulação
magnética transcranial (TMS), cujos princípios são derivados da acupuntura, apresenta
efeitos na modulação cerebral sendo, portanto, indicada na pesquisa de doenças
neurológicas, distúrbios psiquiátricos e na investigação farmacológica.
Galhardo, Apkarian e Lima (2002) em seus estudos com coelhos que
apresentavam deficiência de endorfinas observaram que durante as sessões de
acupuntura, os níveis de endorfinas aumentavam consideravelmente no sangue
periférico e no líquido cérebroespinhal.
A acupuntura foi benéfica para pacientes fibromiálgicos, na pesquisa de
Takiguchi et al (2006), na qual para o questionário de impacto da fibromialgia (QIF),
com p<0.05 houve melhora nos quesitos capacidade de trabalho, dor, cansaço,
ansiedade e depressão.
Audette e Blinder (2003) afirmam que os pontos VB 20, C7, IG3, F3, e
pontos auriculares tais como Shenmen são somáticos, agem promovendo equilíbrio
principalmente nas patologias psíquicas e são usados em disfunções psicossomáticas
intensas.
A ansiedade humana, por representar um fenômeno multifacetado,
compartilha em diversas circunstâncias e em inúmeros aspectos específicos, o
envolvimento de mais de um sistema de mediadores específicos como GABAérgico e
os opióides.
Sendo assim, a acupuntura é benéfica para casos com ansiedade, pois os
cinco meridianos principais encontrados na acupuntura (fígado, estômago,
baço/pâncreas, rim e vesícula biliar) cruzam a região anterior do tórax. Nessa região,
estes meridianos apresentam pontos ipsilaterais independentemente do nome do
meridiano. No agulhamento destes pontos haverá uma influência nas funções
ansioliticas, pois a região responsável pelas alterações emocionais se encontra na porção
anterior do tórax, e os pontos F 3 e VB 34 estão dentro dos cinco meridianos que
passam pelo tórax.
O número de cruzamentos, segundo Scognamillo-Szabó e Bechara (2001),
em ratos submetidos à eletroacupuntura elevou-se, o que não coincide com o encontrado
neste trabalho.
Prut e Belzung (2003) afirmam que no teste de campo aberto deveram ser
avaliados os níveis de estresse e a defecação do animal, conforme aplicado na presente
pesquisa.

4.2 ROTA ROD

O gráfico 4 apresenta as rotações por minuto no teste Rota Rod nos grupos
sham-salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-
acupuntura. O grupo sham-salina apresentou no pré-teste 9,5±1,2 rotações por minuto e
no pós-teste 10,3±1,3; o grupo salina-acupuntura 10,9±1,8 no pré e 11,8±0,8 no pós; o
grupo Doença de Parkinson-sham 8,2±0,8 no pré e 11,8±1,3 no pós; e o grupo Doença
de Parkinson-acupuntura 7,5±0,4 no pré e 7,5±1,2 no pós.
Sendo assim, os dados das rotações por minuto comprovam que não houve
alteração na coordenação motora, pois os animais do grupo Parkinson-acupuntura
apresentaram praticamente o mesmo número de cruzamentos que o grupo Parkinson-
sham.
Gráfico 4 – Análise das rotações por minuto no teste Rota Rod nos grupos sham-salina,
salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura. Os
dados das colunas da esquerda referem-se ao pré-teste e os da direita ao pós-teste.

Pilkington et al (2007) afirmam em seu estudo que a estimulação por


acupuntura pode induzir mudanças plásticas em longo prazo no sistema nervoso central
relacionadas ao córtex motor primário.
A função motora é aprimorada em pacientes após patologias neurológicas
submetidos à acupuntura, segundo Joaquim (2007).
Por ser um tema recente, não existem muitos estudos comparáveis. Portanto,
tornam-se interessantes maiores trabalhos na área para que os dados da pesquisa possam
ser confrontados com a literatura atual.
É notório, portanto, com os resultados obtidos e a literatura pesquisada, que
não houve deficiência motora e que, quando esta estiver presente a acupuntura pode a
reverter.

4.3 GRASPING TEST

O gráfico 05 apresenta a análise do peso erguido no grasping teste nos


grupos sham-salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de
Parkinson-acupuntura. O grupo sham-salina apresentou 447,5±12,1 gramas erguidas no
pré-teste e 367,8±23,8 no pós-teste; o grupo salina-acupuntura 431,2±30,3 no pré e
405,4±20,1 no pós; o grupo Doença de Parkinson-sham 440,9±7,1 no pré e 373,0±26,4
no pós; e o grupo Doença de Parkinson-acupuntura 401,9±35,0 no pré e 424,7±21,3 no
pós.
Sendo assim, os dados da força no grasping teste comprovam que houve
deficiência na coordenação motora, sendo que a acupuntura reverteu à mesma, pois os
animais do grupo Parkinson-acupuntura conseguiram maior força após as sessões de
acupuntura, ao contrário dos demais grupos.

Gráfico 5 – Análise do peso erguido (em gramas) no Grasping teste nos grupos sham-
salina, salina-acupuntura, doença de Parkinson-sham e doença de Parkinson-acupuntura.
Os dados das colunas da esquerda referem-se ao pré-teste e os da direita ao pós-teste; *
P<0,05 do grupo controle;

Segundo a Sociedade Médica de Acupuntura (2006), a técnica possui dentre


seus objetivos terapêuticos a recuperação motora. Bertelli et al (2003) afirmam que o
melhor método para avaliar a performance motora em ratos é através do teste de agarrar,
como utilizado no presente estudo.
Salazar, Mena e Nunez (2006) e Park et al (2003) afirmam que a doença de
Parkinson é decorrente da degeneração massiva e progressiva do sistema dopaminérgico
nigrostriatal que resulta num comportamento motor anormal e que pode ser amenizada
com a aplicação da acupuntura. Em seu estudo, comprovaram que a técnica reverte às
alterações motoras, tais como a bradicinesia e aumento de força.
Zhang et al (2003) em seus estudos observaram que os tratamentos de
reabilitação de pacientes neurológicos e ortopédicos pela acupuntura usa o reflexo
cutâneo-muscular para conseguir um melhor desempenho motor e uma melhora da
nutrição sangüínea intramuscular, justificando-se então, o uso da acupuntura
fisioterapêutica, inclusive previamente à cinesioterapia.
A técnica, conforme Chen (1999) melhora a coordenação motora, o
equilíbrio, a postura, a força muscular, a atenção e concentração, além de ajudar na
memória.
Outro estudo comprova a eficácia da acupuntura, o de Ehrlich e Haber
(1992), com 36 homens saudáveis divididos em três grupos: um de Acupuntura
verdadeira, um com Acupuntura placebo e o terceiro, grupo controle que não recebeu
estimulação alguma. Os resultados foram positivos para a performance física e para os
parâmetros hemodinâmicos no grupo que recebeu a aplicação de acupuntura.
Este mesmo efeito foi observado por Lee et al (2002) em ratos em
decorrência da relação entre acupuntura e melhora de desenvoltura dos animais durante
exercícios, através do incremento de força e destreza de movimento.
Flowers (1987) defendeu sua Tese de Doutorado em Medicina Oriental, em
um estudo experimental com dez sujeitos, ainda pioneiramente, sobre os efeitos da
Acupuntura e as mudanças na força muscular. O mesmo concluiu que a força pode ser
aumentada pelo tratamento apropriado de Acupontos e essa melhora é igual em ambos
os sexos. Conclusão muito semelhante foi obtida pelo presente trabalho.
Os estudos cujos resultados sugeriram que a Acupuntura melhorou o
desempenho físico (BOPP-LIMOGE, 1988; EHRLICH, HABER, 1992; DABOU, 1993;
TEKEOGLU et al, 1998; LUDWIG, 1999; AKIMOTO et al, 2003) são, até a presente
data, em maior número do que os estudos que não encontraram resultados satisfatórios e
embasam de forma palpável a melhora significativa de desempenho motor.
Por estes estudos, comprova-se que a acupuntura interfere positivamente na
força muscular, e deve ser tida como uma possível forma de tratamento para pacientes
Parkinsonianos.
Este teste, em especial, demonstra a eficácia da acupuntura sobre a função
motora, visto que os animais do grupo submetido ao tratamento foram os únicos que
apresentaram incremento de força muscular no pós-teste.
A acupuntura tem relação direta com o reflexo víscero-cutâneo que pode ser
observado quando uma doença cinético–funcional ou orgânica de uma víscera causa
dor, tensão ou irritação, a uma área particular da pele. Em geral, a área da pele onde a
dor é projetada tem relação com a víscera dolorosa (energia da víscera). Um exemplo
disso é a dor na vesícula biliar que é projetada no hipocôndrio direito e na parte superior
do ombro direito. Esta pode estar relacionada a úlceras gástricas, explicando-se assim
quando se aplica uma agulha no ombro para tratar patologias na vesícula biliar.
A deficiência motora na DP segundo a Medicina Tradicional Chinesa
significa um aumento de Yang no Fígado (F) e na Vesícula biliar (VB), pois de acordo
com suas teorias, estes regem os músculos e os tendões. O grasping test pode
comprovar que quando acupunturados os pontos F3 VB34, houve diminuição do Yang
que levou ao equilíbrio entre os dois opostos – Yin e Yang. Com isto, após a
acupuntura, ocorreu aumento de força e um sinergismo da musculatura dos ratos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como se observa, apesar da eficácia demonstrada em várias situações, a


carência nas bases científicas da acupuntura ou na compreensão de sua linguagem tem
restringido seu uso. Portanto, são necessários maiores estudos para compreender os
mecanismos de ação desta técnica milenar que apresenta resultados práticos e
satisfatórios, mas que para ciência tem muito que explicar. Também por ser um tema
demasiadamente recente e inovador não foram encontrados dados variados para
confrontar aos resultados obtidos.
Foram obtidos como resultados que os testes de cruzamento no campo
aberto e de rotações por minuto no teste de Rota Rod não apontaram deficiências de
coordenação motora. Enquanto o grasping test apontou deficiência de força, a qual a
acupuntura reverteu. O item latência, no teste de campo aberto, por sua vez, apontou
bradicinesia sem efeito da acupuntura, já a ocorrência de bolli fecalli no teste de campo
aberto demonstrou que a reserpina aumentou a ansiedade e a acupuntura a reverteu.
No presente trabalho, percebe-se que a acupuntura demonstra melhora no
desempenho motor e age como ansiolítico em modelo animal de doença de Parkinson.
REFERÊNCIAS

ALBERS, M. W.; TABERT, M. H.; DEVANAND, D. P. Olfactory dysfunction as a


predictor of neurodegenerative disease. Current Neurology Neuroscience Report v. 6,
n. 5, p. 379-86, sept. 2006.

ALTMAN. Terapia pela acupuntura na clínica de pequenos animais. In: ETTINGER,


S.J. Tratado de medicina interna veterinária: moléstias do cão e do gato. São Paulo:
Manole, 1992, v.1, cap. 8, p.454-459.

AKIMOTO, T., et al. Acupuncture and responses of imunologic and endocrine markers
during competition. Medicine & Science in Sports & Exercise , p. 1296-302, 2003.

ANDRADE, Luiz Augusto Franco de (Coord.) Doença de Parkinson: estratégias


atuais de tratamento. 2. ed. São Paulo: Segmento Farma, 2006.

BARC, S. et al. Progressive alteration of neuronal dopamine transporter activity in a rat


injured by an intranigral injection of MPP+. Braln Research , v. 941, p.72-81, 2002.

BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o


sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BERTELLI, J. A. et al. Long interpositional nerve graft consistently induces incomplete


motor and sensory recovery in the rat : An experimental model to test nerve repair.
Neuroscience. v. 134, p. 75-80, 2004.

BOPP-LIMOGE, C. L`acupuncture permet-elle d`ameliorer les performances sportives


? etude personnelle a propos de 35 sportifs de haut niveau. These Medicine,
Strasbourg, v, 117, 215 p., 1988.

BOURIN, M. et al. Animal models of anxiety in mice. Fundamental & Clinical


Pharmacology. v. 21, p. 567-574, jul. 2007.

BLUM, D., et al. Molecularpathways involved in the neurotoxicity of 6-OHDA,


dopamine and MPTP: contribution to the apoptotic theory in Parkinson´s disease.
Progress in Neurobiology, v.65, p.135-172, 2001.
BROWN, L. L.; SCHNEIDER, J. S.; LIDSKY, T. I. Sensory and cognitive functions of
the basal ganglia. Current Opinion in Neurobiology, v.7, p.157-163, 1997.

CANCRO, Rance. The introduction of neuroleptics: a psychiatric revolution.


Psyquiatric Serv. v. 51, 2000.

CARDOSO, Francisco. Tratamento da doença de Parkinson. Arquivos de neuro-


psiquiatria / Academia Brasileira de Neurologia, São Paulo. 1999. Disponível em:
<http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.b
r/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-
bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|fr
om=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&req
uest_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.ht
m&connector=ET&search_exp=Arq. Neuropsiquiatr>. Acesso em 12 novembro de
2007.

CARVEY, P.M.; PUNATI, A.; NEWMAN, M. B. Progressive dopamine neuron loss in


Parkinson's disease: the multiple hit hypothesis. Cell Transplant. v. 15, n. 3, p. 239-50,
2006.

CHEN, J. K. Acupuncture and Herbs in the Treatment of Neurodegenerative Disorders:


Alzheimer's Disease, Stroke and Parkinson's Disease. Medical Acupunture, v. 1, n. 11,
1999. Disponível em:
<mailto:http://www.medicalacupuncture.com/aama_marf/journal/vol10_1/briggs.html>
Acesso em: 24 abr. 2008.

CHOI, Y. T., Acupuncture and Moxibustion. Jip-Moon-Dang, Seoul, p. 648–667.


2000.

COLLOCA, L. et al. Overt versus covert treatment for pain, anxiety, and Parkinson's
disease. Lancet Neurology, v. 3, n. 11, p. 679-84, nov. 2004.

DABOU, C. Contribuition a l’etude de l’acupuncture en médecine du sport: intéret et


limite de son influence sur la performance. Méridiens, v. 101, p. 119-52,1993.

DING, L. Acupuntura, teoria do meridiano e pontos de acupuntura. São Paulo,


Roca, 1996.

DINIS-OLIVEIRA, R. J., et al. Paraquat exposure as an etiological factor of Parkinson's


disease. Neurotoxicology. v. 27, n. 6, p. 1110-22, dec. 2006.
DUBOIS, B.; PILLON, B. Cognitive deficits in Parkinson’s disease. Journal
Neurology, v. 244, p.2-8, 1997.

EHRLICH, D., HABER, P. Influence of Acupuncture on Physical Performance


Capacity and Haemodynamic Parameters. Int. J. Sports Med, n. 13, p. 486-491, 1992.

EMRE, M. Dementia in Parkinson's disease: cause and treatment. Curr Opin Neurol.
v. 17, n. 4, p. 399-404, aug. 2004.

FAGLIONI, P., et al. Learning and forgetting processes in Parkinson´s disease: a


model-based approach to disentangling storage, retention and retrieval contributions.
Neuropsycology, v. 35, p. 767-779, 1997.

FARBER, P.L, TIMO-IARIA, C. Acupuntura e sistema nervoso. Jornal Brasileiro de


Medicina, v.67, n.5-6, p.125-131, 1994. Disponível em:
<http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v55n2/15514.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2007.

FERRERI, F.; AGBOKOU, C.; GAUTHIER, S. Recognition and management of


neuropsychiatric complications in Parkinson's disease. CMAJ. v. 175, n. 12, p. 1545-
52, dec. 2006.

FRANSCISCO, C, A; MUÑOZ, L. La contribuicón de la reserpina al desarollo de la


psiquiatria y su papel en la investigacion neurobiológica. Revista Psiquiatria
Faculdade Médica Barma. v. 3, n. 31, 2004.

FLOWERS, C.V. The relationship of acupuncture point manipulation and muscle


strength changes. U.S.A.(s.l.): (s.n.), thesis (doctor of oriental medicine), 34 p. April
1987.

GALHARDO, V; APKARIAN. A. V; LIMA, D. Peripheral, inflamation increases the


function coherrency of spinal responses to tactile but not nociceptive stimulation.
Journal of neurophysiology v. 88, n. 4, oct. 2002. (

GALDÓS, J. V. Atlas de Medicina Natural e Alternativa: Terapias e conselhos para


saúde. São Paulo: Vergara, 2004.

GOULART, Fátima; PEREIRA, Luciana Xavier. Uso de escalas para avaliação da


doença de Parkinson em fisioterapia. Fisioterapia &pesquisa. v. 11, n.1, abril 2005.
GRAEFF, F.G.; ZANGROSSI, H. Jr. Animal models of anxiety disorders. In:
D’haenen, H.; den Boer, J.A and Willner, P. (eds) Biological Psychiatry. John Wiley &
Son Ltd, New York. 2002

GUNN, C.C. et al. Acupuncture loci: a proposal for their classification according
to their relationship to known neural structures. American Journal of Chinese
Medicine, v. 4, n. 2, p.183-195, 1976.

HALLIDAY, G. M.; MACDONALD, V.; HENDERSON, J. M. A comparison of


degeneration in motor thalamus and cortex between progressive supranuclear palsy and
Parkinson's disease. Brain. v. 128, Pt. 10, p. 2272-80, oct. 2005.

HARROWER, T. P.; MICHELL, A. W.; BARKER, R. A. Lewy bodies in Parkinson's


disease: protectors or perpetrators? Exp Neurol. v. 195, n. 1, p. 1-6, sep. 2005.

HATTORI, N, et al. Molecular mechanisms of nigral neurodegeneration in Park2 and


regulation of parkin protein by other proteins. Journal Neural Transmission
Supplement., n. 70, p. 205-8, 2006.

HEERDT, M. L.; LEONEL, V. Metodologia científica: disciplina na modalidade à


distância. Palhoça: UnisulVirtual, 2005.

HIRSCH, E. C., et al.Dopamine, tremor, and Parkinson's disease. Lancet. v. 340, n.


8811, p. 125-6, jul. 1992.

HIRSCH, E. C. Altered regulation of iron transport and storage in Parkinson's disease.


Journal Neural Transmission. Suppl, n. 71, p. 201-4, 2006.

HIRSCH, E.C.; GRAYBIEL, A.M.; AGID, Y.A. Melanized dopaminergic neurons ar


differently susceptible to degeneration in Parkinson´s disease. Nature, v.344, p.345-
353,1988.

HOPWOOD, V.; LOVESEY, M.; MOKONE, S. Acupuntura e técnicas relacionadas


à Fisioterapia. Manole: São Paulo, 2001.

HUGHES, A. J., et al. A clinico-pathologic study of 100 cases of Parkinson´s disease.


Archives Neurology, v.50, p.140-148, 1993.
HWANG, Y.C. Anatomy and classification of acupoints. Problems in Veterinary
Medicine, v.4, n.1, p.12-15, 1992.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS. Brasil: censos.


Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: 15 out. 2007.

ISMAYILOVA, N.; VERKHRATSKY, A.; DASCOMBE, M. J. Changes in mGlu5


receptor expression in the basal ganglia of reserpinised rats. European Journal of
Farmacology. n. 545, p. 134-141, jul. 2006.

IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: ArtMed, 2006.

JOAQUIM, J. G. F. Uso da acupuntura nas Síndromes articulares: primeira ou última


opção?. Acta Scientiae Veterinariae. V. 35, supl. 2, 2007.

JUNYING, G; ZHIHONG, S. Medicina Tradicional Chinesa Prática e


Farmacologia: Teoria e Princípios Básicos. São Paulo: Roca, 1996.

KASSUBEK, J., et al. Thalamic gray matter changes in unilateral Parkinsonian resting
tremor: a voxel-based morphometric analysis of 3-dimensional magnetic resonance
imaging. Neuroscience Letter, v. 323, n. 1, p. 29-32, apr. 2002.

KENDALL, D. E. A scientific model for acupuncture. Part I. American Journal of


Acupuncture (California), v.17, n.3, p. 251-268, 1989.

LANDEIRA-FERNANDEZ, J. et al. Immediate Shock Deficit in Fear Conditioning:


Effects of Shock Manipulations. Behavioral. Neuroscience, v. 120, p. 873-879, 2006.

LEE, S. H., et al. Effects of Acupunturaq on the 5-hydroxytryptamine synthesis and


tryptophan hydroxylase expression in the dorsal raphe of exercised rats. Neuroscience
Letters , n. 332, p. 17-20, 2002.

LEE, V. M.; TROJANOWSKI, J. Q. Mechanisms of Parkinson's disease linked to


pathological alpha-synuclein: new targets for drug discovery. Neuron. v. 52, n.1, p. 33-
8, oct. 2006.

LEV, N.; MELAMED, E.; OFFEN, D. Apoptosis and Parkinson`s disease. Progress in
Neuro-Psychopharmacology & Biological Psychiatry, v. 27, p. 245-250, 2003.
LINDNER, M. D. et al. Incomplete nigroestriatal dopaminergic cell loss and partial
reductions in striatal dopamine produce akinesia, rigidity, tremor and cognitive deficits
in middle-aged rats. Behavioural Braln Research, v. 102, p. 1-16, 1999.

LOPÉZ-MUÑOS, A. Aparición de la clorpomazina al desarollo de la psiquiatria.


Archivs Psiquiatrics. v. 66, 2003.

LUDWIG, M. Akupunktur im rehabilitativen krafttraining: spontane steigerung von


kraft-undemg-werten der quadrizepsmuskulatur nach vorderer kreuzbandplastik.
Deutsche Zeitschrift fur Akupunktur , v. 42, n.3, p.144-8, 1999.

L-SHER. The role of the endogenous opioid system in the effects of acupuncture on
mood, behavior, learning, and memory. Medical Hypotheses. China. v.50, p.475-478,
1998.

MACIOCIA, G. Fundamentos da Medicina Chinesa. 9. ed. Roca: São Paulo, 1996.

MALHI, G.S.; BERK, M. Does dopamine dysfunction drive depression? Acta


Psychiatr Scand. n. 433, p. 116-24, 2007.

MARIÉ, R. M.; DEFER, G. L. Working memory and dopamine: clinical and


experimental clues. Current Opinion in Neurology, v.16, supp 2, p. S29-S35, 2003.

MARTIN, F.L, et al. Alpha-synuclein and the pathogenesis of Parkinson's disease.


Protein Pept Lett. v. 11, n. 3, p. 229-37, jun. 2004.

MASAOKA, Y., et al. Impairment of odor recognition in Parkinson's disease caused by


weak activations of the orbitofrontal cortex. Neuroscience Letter. v. 412, n. 1, p. 45-
50, jan. 2007.

MATTSON, M. P. Calcium and neurodegeneration. Aging Cell. v. 6, n. 3, p. 337-50,


jun. 2007.

MEARA, J.; HOBSON, P. Depression, anxiety and hallucinations in Parkinson's


disease. Elder Care. v. 10, n. 4, suppl 4-5, aug-sep 1998.

MENESES, M. S.; TEIVE, H. A. G. Doença de Parkinson: Aspectos Clínicos e


Cirúrgicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. p. 1-3.
MENESES, M. S; TEIVE, H. A. G.. Doença de Parkinson. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003

MOCHIZUKI, A.; KOMATSUZAKI, Y.; SHOJI, S. Association of Lewy bodies and


glial cytoplasmic inclusions in the brain of Parkinson's disease. Acta Neuropathol
(Berl). v. 104, n. 5, p. 534-7, nov. 2002.

O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J.. Fisioterapia: avaliação e tratamento.


2. ed. São Paulo: Manole, 2004.

OGAWA, N.; ASANUMA, M.; MIYOSHI, K. Mechanism of specific dopaminergic


neuronal death in Parkinson's disease. Nippon Rinsho. 2004 Sep;62(9):1629-34.
Review. Japanese. PMID: 15462376 [PubMed - indexed for MEDLINE]

OLANOW, C. W.; TATTON, W. G., Etiology and pathogenesis of Parkinson’s disease,


Annu. Neuroscience. 22, p. 123–144, 2006.

OLANOW, T. et al. Sleep disorders in Parkinson syndromes. Ideggyogy Sz. v. 60, n. 5-


6, p. 223-33, 30 may. 2007.

PARK, Hi-Joon, et al. Acupuncture prevents 6-hydroxydopamine-induced neuronal


death in the nigrostriatal dopaminergic system in the rat Parkinson’s disease model.
Experimental Neurology. Noruega, v.180, 2003.

PEIXOTINHO, A. AZEVEDO, A.L. SIMÕES, R. M. Alterações Neuropsiquiátricas na


Doença de Parkinson. Revista de psiquiatria do hospital Fernando Fonseca. v 23,
ano 7. 2005.

PILKINGTON, K. et al. Acupuncture for anxiety and anxiety disorders. Acupuncture


in Medicine. v. 1-2, n. 25, p. 1-10, 2007.

PRUT, L.; BELZUNG, C. The open field as a paradigm to measure the effects of drugs
on anxiety-like behaviors: a review. European Journal Pharmacology. v. 463, p. 3–
33, 2003.

RAMSEY, C. P.; GIASSON, B. I. Role of mitochondrial dysfunction in Parkinson's


disease: Implications for treatment. Drugs Aging. v. 24, n. 2, p. 95-105, 2007.
RIBEIRO, E. M., et al. Bases genéticas da doença de Parkinson. Revista Brasileira de
Medicina. v.1, n.1 São Paulo, 2005.
http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xml=http://catserver.bireme.br/cgi-
bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-
bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|task=show_magazines|search_ex
p=0034-
7264|cat_name=CIENCIAS_DA_SAUDE_E_BIOLOGICAS&lang=pt&xsl=xsl/magazi
ne.xsl> Acesso em: 12 nov. 2007.

RICHARD, I. H. Depression and apathy in Parkinson's disease. Current Neurology


Neuroscience Report, v. 7, n. 4, p. 295-301, jul. 2007.

RISTOL, E.G.-A. Acupuntura y neurología. Revista de Neurología (Barcelona), v.25,


n.142, p.894-898, 1997.

ROCHA, M. S. G. et al. Discinesias induzidas por levodopa em 176 pacientes com


doença de Parkinson / Levadopa induced dyskinesias in 176 patients with Parkinson's
disease. Arquivos de neuro-psiquiatria / Academia Brasileira de Neurologia. São
Paulo. v. 1, n.1, 2000. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgi-
bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=
p&nextAction=lnk&exprSearch=161577&indexSearch=ID>. Acesso em: 12 nov.
2007.

ROSA, E.F., et al. Oxidative stress induced by intense and exhaustive exercise impairs
murine cognitive function. Journal of Neurophysiology. 11 jul. 2007.

ROSS, J.. Zang-Fu: Sistema de Órgãos e Vísceras da Medicina Tradicional Chinesa. 2.


ed. Roca: São Paulo, 1994.

SALAZAR, J.; MENA, N.; NUNEZ, M.T. Iron dyshomeostasis in Parkinson's disease.
Journal Neural Transmission. Suppl., n. 71, p. 205-13, 2006.

SANVITO, Wilson Luiz; FERRAZ, Henrique Ballalai (Ed.) Doença de Parkinson:


prática clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2005

SCHNEIDER, J.S.; POPE-COLEMAN, A. Cognitive deficits precede in a slowly


progressing model of parkinsonism in the monkey. Neurodegeneration, v. 4, p. 245-
255, 1995.
SCHULZ, J. B.; FALKENBURGER, B. H. Neuronal pathology in Parkinson's disease.
Cell Tissue Res. V. 318, n. 1, p. 135-47, oct. 2004.

SCOGNAMILLO-SZABO, Márcia Valéria Rizzo; BECHARA, Gervásio Henrique;


CUNHA, Fernando de Queiroz. Efeito da acupuntura sobre a concentração de TNF-alfa,
IL-1b e IL-10 no exsudato peritoneal de ratos com peritonite induzida por carragenina.
Ciência Rural , Santa Maria, v. 35, n. 1, 2005 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84782005000100016&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 Maio 2008.

SHIOTANI, A. et al. Effects of eletroacupuncture on gastric myoelectrical activity in


health humans. Nasogstroenterol Motil. v. 16, p. 293-298, 2004.

SHIVITZ, N. et al. Bilateral subthalamic nucleus deep brain stimulation improves


certain aspects of postural control in Parkinson's disease, whereas medication does not.
Mov Disord. v. 21, n. 8, p. 1088-97, aug. 2006.

SILVA, R. L. da; SILVA, C. L. da. Dicionário de Saúde. São Paulo: Yendis, 2005.

SINGH, C.; AHMAD, I. KUMAR, A. Pesticides and metals induced Parkinson's


disease: involvement of free radicals and oxidative stress. Cell Mol Biol (Noisy-le-
grand). v. 53, n. 5, p. 19-28, 30 may. 2007.

SKEEL, R. L. et al. Basal ganglia dysfunction, working memory, and sentence


comprehension in patients with Parkinson`s disease. Neuropsychology, v.39, p.962-
971, 2001.

SOCIEDADE MÉDICA DE ACUPUNTURA. Oitavo congresso da Sociedade


Brasileira de Acupuntura. Ano 11. Edição 17, Belo Horizonte, 2006.

STEBBINS, S. G., et al.Delayed recognition memory in Parkinson´s disease: a role for


working memory? Neuropsychology, v. 37, p.503-510, 1999

STOOF, J. C., et al. Leads for the developments of neuroprotective treatment in


Parkinson´s disease and braln imaging methods for estimating treatment efficacy.
European Journal of Pharmacology, v. 375, p.75-86, 1999

STUX, G.; POMERANZ, B. Bases da Acupuntura. 4. ed. São Paulo: Premier, 2004.
SUSSMANN, D.. Acupuntura: Teoria y Práctica. Buenos Aires: Kier, 2000.

SZUCS, A., et al. Sleep disorders in Parkinson syndromes. Ideggyogy Sz. Hungarian, v.
60, n. 5-6, p. 223-33, 30 may. 2007.

TABOSA, A. et al . Effect of the acupoints ST-36 (Zusanli) and SP-6 (Sanyinjiao) on


intestinal myoelectric activity of Wistar rats. Brazilai Journal of Medical and
Biological Research , Ribeirão Preto, v. 35, n. 6, 2002 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
879X2002000600015&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 09 Maio 2008.

TAKIGUCHI, R. S, et al. Efeito da acupuntura na melhora da dor, ansiedade, depressão


e sono em pacientes fibromiálgicos. Jornal Brasileiros de Psiquiatria, v. 42, n. 1,
2006.

TEKEOGLU, et al. Investigation into the Possibilities of using Ear Acupressure for
Increasing the Pain Threshold During Athletic Training. Americam Journal of
Acupuncture, Turkey, n. 1, v.26, p. 49-52, 1998.

TOHGI, H., et al. Symptomatic characteristics of parkinsonism and the width of


substantia nigra pars compacta on MRI according to ischemic changes in the putamen
and cerebral white matter: implications for the diagnosis of vascular parkinsonism.
Euro Neurology. v. 46, n. 1, p. 1-10, 2001.

TORO, J.. Enfermedad de parkinson. Acta médica colombiana Bogatá, v. 39, n. 18.
2002. Disponível em:
<http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xml=http://catserver.bireme.br/cgi-
bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-
bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|task=show_magazines|search_ex
p=0120-
2448|cat_name=CIENCIAS_DA_SAUDE_E_BIOLOGICAS&lang=pt&xsl=xsl/magazi
ne.xsl>. Acesso em: 12 nov. 2007.

VALLDEORIOLA, F.; NOBBE, F.A.; TOLOSA, E. Treatment of behavioral


disturbances in Parkinson’s disease. Journal of Neural Transmission, v. 51, p. 175-
204, 1997.

VAN DER BURG, J. C,et al. Postural control of the trunk during unstable sitting in
Parkinson's disease. Parkinsonism Relat Disord. v. 12, n. 8, p. 492-8, dec. 2006.
VECTORE, C. Psicologia e acupuntura: primeiras aproximações. Psicologia: ciência e
profissão. Brasília, v. 25, n. 2, jun. 2005.

VERLEDEN, S.; VINGERHOETS, G.; SANTENS, P. Heterogeneity of cognitive


dysfunction in Parkinson's disease: a cohort study. Eur Neurol. v. 58, n. 1, p. 34-40,
2007.

WALTON-HADLOCK, J., Primary Parkinson’s disease: the use of tuina and


acupuncture in accord with an evolving hypothesis of its cause from the perspective of
Chinese traditional medicine-part 2. Am. J. Acupunct. n. 27, p. 31–49, 1999.

WILLIAMS-GRAY, C. H., et al. Cognitive deficits and psychosis in Parkinson's


disease: a review of pathophysiology and therapeutic options. CNS Drugs. v. 20, n. 6,
p. 477-505, 2006.

WILLIAMS-GRAY, C. H., et al. Evolution of cognitive dysfunction in an incident


Parkinson's disease cohort. Brain. v. 130, Pt. 7, p. 1787-98, jul. 2007.

WITJAS, T., et al. Nonmotor fluctuations in Parkinson’s disease: frequent and


disabling. Neurology, n. 59, p. 408-413, 2002.

WU, D.Z. Acupuncture and neurophisiology. Clinical Neurology and Neurosurgery,


v.92, n.1, p.13-25, 1990.

YAMAMURA, Y. Acupuntura: Um texto compreensível. Tradução John O´Connor e


Dan Bensky. Roca: São Paulo, 1996.

______. Tratado de Medicina Chinesa. Tradução Xi Wenbu, Beijing, China. Roca:


São Paulo, 1993.

______. Acupuntura Tradicional: A Arte de inserir. Roca: São Paulo, 2003.

YAMANOUCHI, H.; NAGURA, H. Neurological signs and frontal white matter


lesions in vascular parkinsonism. A clinicopathologic study. Stroke. v. 28, n. 5, p. 965-
9, may. 1997.

YUN, S. J., et al. Effect of electroacupuncture on the stress-induced changes in


brainderived neurotrophic factor expression in rat hippocampus. Neuroscience Letter.
v. 318, p. 85–88, 2002.
ZHANG, W. et al. Modulation of pain singnal processing by electric acupoint
stimulation: an electroencephalogram study, Beijing Da Xue Bao. v. 3, n. 35, jun. 2003.

ZHUANG, X.; WANG, L. Acupuncture treatment of Parkinson’s disease: a report of 29


cases. J. Traditional Chin. Med. v. 20, p. 265–267, 2000.

Você também pode gostar