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INTRODUÇÃO
Quais fontes foram usadas na introdução?
Estabelecidos constitucionalmente pela força da mobilização do movimento
sanitário brasileiro, os conselhos de controle social na saúde foram pensados como
um canal de democratização de um projeto politicamente ambicioso: o
estabelecimento de um sistema universal, gratuito e territorializado que garantisse a
saúde enquanto direito da população.
Embora os dois grandes exemplos de controle social na saúde seja bem
anteriores à constituição de 1988, o primeiro conselho nacional data de 1937 e a 1ª
conferência de 1941, foi no processo de lutas pela redemocratização do país, no
final dos anos 70 e início dos anos 80, que foram gerados o acúmulo de forças
política e teórico que possibilitariam, anos depois a institucionalização constitucional
de uma rede de conselhos representativos da saúde civil, com função não apenas
fiscalizatória ou consultiva mas também deliberativa de co-criação de políticas
públicas.
Institucionalizados a partir da Lei nº 8142 de 1990 e das resoluções 33 e 333
de 1992 e 2003, os conselhos são órgãos obrigatórios de caráter local, regional,
estadual e nacional, com poderes constitucionais para aprovar ou não os planos
anuais de saúde, fiscalizar os orçamentos da União, Estados e Municípios e
deliberar a respeito das múltiplas políticas públicas que dizem respeito ao campo
sanitário.
Os conselhos são formados obedecendo à legislação de parietariedade entre
os segmentos de gestão e fornecedores de serviços (25%), trabalhadores da saúde
(25%) e usuários do sistema (50%). Sendo a representação dos usuários uma
miríade de movimentos sociais específicos ao campo da saúde (principalmente de
patologias) e do conjunto da sociedade (movimento negro, feminista, LGBTTs e
outros), a despeito de problemas como a burocratização e a cooptação via Estado.
Juntamente com as conferências sociais, o outro pólo democratizante do
controle social, tais instituições e os movimentos que a ela aderem, tem sido um
elemento importante de defesa do modelo universalista e gratuito de saúde
representado pelas chamadas políticas neoliberais que ascendem na arena social
juntamente com o SUS.
O presente trabalho visa realizar um recorte bem específico nessa arena de
luta política e social, onde se propõe circunscrever um conselho de saúde estadual
específico, o do estado do Rio de Janeiro, em um marco temporal que compreende
o ano de 2016 (foi ano fechado?) e boa parte do ano de 2017 (colocar o mês), e
correlacioná-los com o tema central do curso de especialização em Gestão de
Redes de Atenção à Saúde: assistência oncológica no Estado.
A escolha se justifica pelo fato do autor do trabalho atuar? como conselheiro
de saúde desde o final do ano de 2015, como representante titular do Conselho
Regional de Psicologia (5ª região) no referido órgão o que facilitaria o acesso aos
documentos necessários e a sua contextualização histórica e política, embora o
acesso a estes seja oficialmente público. Outra justificativa está relacionada a uma
dupla junção: o fato que a oncologia, especificamente os cânceres de cólon de útero
e mama, tenha sido o eixo prioritário nas atividades do curso de especialização
Rede de Atenção à Saúde com a responsabilidade do ente federal e estadual pela
prestação de serviços assistências de alta complexidade, a qual se encontra a
assistência terapêutica ao câncer.
Objetivos da pesquisa ....
CONTROLE SOCIAL E DEMOCRACIA
Nos dois gráficos abaixo podem ser vistos os brutais resultados da crise em termos
de arrecadação. Extraídos do artigo: “A Crise do Rio não deve ser tratada como a
crise do Rio” de Bruno Leonardo Barth Sobral. (Sobral, 2017)
METODOLOGIA
RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA precisa certificar que toda fonte citada no texto esteja na bibliografia
e vive versa.
BERLINGUER, G. A Reforma Sanitária – Itália e Brasil. HUCITEC-CEBES. São
Paulo: 1988
BRASIL, Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990. Brasília, 2017.
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde
(SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências. Brasília, DF, novembro de 2017. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm. Acesso em 31 de outubro de
2017.
CELLARD, André. A análise Documental. In: A pesquisa qualitativa: Enfoques
epistemológicos e metodológicos. Ed. Vozes. Petrópolis: 2008.
COHN, Amélia. Estado e Sociedade e as Reconfigurações do Direito à Saúde.
Disponível no site: http://www.scielo.br/pdf/csc/v8n1/a02v08n1.pdf. Acessado em 31
de outubro de 2017.
COSTA, Ana Maria. Participação e controle social em saúde. Disponível no site:
http://books.scielo.org/id/98kjw/pdf/noronha-9788581100173-08.pdf. Acessado em
17 de novembro de 2017.
DUTRA, Vânia. Controle social e participação na gestão da saúde: a experiência do
município do Rio de Janeiro. Ed. Gramma. Rio de Janeiro: 2016.
HABERMAS, Junger. Teoria do agir comunicativo. 2 v. Martins Fontes. São Paulo:
2012
SOBRAl. Bruno Leonardo. A crise no Rio não deve ser tratada como crise do Rio.
Disponível no site: http://brasildebate.com.br/wp-content/uploads/crise-no-rio.pdf
Acessado em 18 de novembro de 2017.