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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RECIFE – UNIPESU


CURSO BACHARELADO EM FARMÁCIA

Andriely
Andrícia
Cleydson
Larissa
Rafaela Marinho
Sherlton Ramos
Valdemir Sabino

BIOQUÍMICA CLÍNICA
CA 19.9

RECIFE
2023
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 03
DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 04
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL EM PACIENTES SINTOMÁTICOS .................... 04
ESTADIAMENTO CLÍNICO .................................................................................. 05
ESTABELECIMENTO DO DIAGNÓSTICO .......................................................... 07
MONITORIZAÇÃO DA DEFICIÊNCIA TERAPÊUTICA........................................ 08
LOCALIZAÇÃO DA METÁSTASE ........................................................................ 09
DETECÇÃO PRECOCE DA RECORRÊNCIA ..................................................... 10
CONCLUSÃO ...................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 12
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INTRODUÇÃO

O CA 19-9, abreviação para Antígeno Carcinoma 19-9, é um marcador tumoral


amplamente utilizado na medicina. Trata-se de uma glicoproteína presente na
superfície de células cancerosas e, portanto, é um indicador que pode ser encontrado
em pacientes com câncer, particularmente no câncer de pâncreas. O CA 19-9
desempenha um papel fundamental na detecção, diagnóstico, monitoramento e
avaliação da resposta ao tratamento em casos de câncer.

Sua utilidade mais notável é no câncer de pâncreas, uma doença geralmente


diagnosticada em estágios avançados, o que a torna difícil de tratar. O CA 19-9 é uma
ferramenta valiosa para a detecção precoce desse tipo de câncer, uma vez que níveis
elevados no sangue podem sugerir a presença de um tumor pancreático. No entanto,
é importante destacar que o CA 19-9 não é exclusivo do câncer de pâncreas e pode
estar elevado em outras condições, como pancreatite, icterícia e doença hepática.

Além do diagnóstico, o CA 19-9 é usado para monitorar a resposta ao


tratamento. Médicos e oncologistas acompanham os níveis de CA 19-9 ao longo do
tempo para avaliar a eficácia das terapias em pacientes com câncer. Uma diminuição
nos níveis do marcador é um sinal positivo, indicando que o tratamento está
funcionando. No entanto, um aumento nos níveis de CA 19-9 pode ser um indício de
recorrência do câncer ou resistência ao tratamento.

Apesar de sua utilidade, é essencial considerar as limitações do CA 19-9. Como


mencionado anteriormente, ele não é específico para o câncer de pâncreas e pode
estar elevado em outras condições médicas. Portanto, não deve ser o único critério
para o diagnóstico do câncer, mas sim ser utilizado em conjunto com outras
informações clínicas, exames de imagem e biópsias.

Por fim, o CA 19-9 é uma ferramenta importante na prática médica, contribuindo


para o diagnóstico precoce e o monitoramento de diversos tipos de câncer, com
destaque para o câncer de pâncreas. No entanto, sua interpretação deve ser feita com
cautela, levando em consideração suas limitações e considerações éticas, para
garantir um diagnóstico preciso e a escolha do tratamento mais adequado para cada
paciente.
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DESENVOLVIMENTO

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL EM PACIENTES SINTOMÁTICOS

O diagnóstico diferencial em pacientes sintomáticos com níveis elevados de CA


19-9 é um desafio importante na medicina. O CA 19-9, um marcador tumoral discutido
anteriormente, pode ser elevado em diversas condições médicas, não apenas em
cânceres. Portanto, a identificação precisa da causa subjacente dos sintomas é
essencial para orientar o tratamento apropriado.

O câncer de pâncreas possui um prognóstico reservado, sendo um dos mais


letais do aparelho digestivo, com taxas anuais de incidência e mortalidade altas e
muito próximas uma da outra, com a grande maioria dos quadros evoluindo para o
óbito após um ano de doença. Por causa disso, alguns consideram virtuais as reais
chances de cura e paliativos todos os seus tratamentos (CASTILLO et al., 2017).

O primeiro passo no diagnóstico diferencial é uma avaliação cuidadosa dos


sintomas do paciente. Em pacientes com níveis elevados de CA 19-9, os sintomas
podem variar amplamente e incluir dor abdominal, icterícia, perda de peso não
explicada, náuseas, vômitos e alterações nos hábitos intestinais. Uma história clínica
detalhada, incluindo a duração dos sintomas, fatores de risco, histórico médico
pessoal e familiar, é fundamental.

Parte do mal prognóstico da doença está relacionado com o diagnóstico tardio,


que em muitos casos, só ocorre em estágios avançados da doença. Em razão da
melhor qualidade técnica dos exames de imagem, os cânceres pancreáticos benignos
e malignos, até mesmo os assintomáticos
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ESTADIAMENTO CLÍNICO

O estadiamento clínico é um componente crítico no diagnóstico e tratamento


do câncer, incluindo o acompanhamento de marcadores tumorais como o CA 19-9. O
CA 19-9 é uma glicoproteína usada principalmente como um marcador tumoral no
câncer de pâncreas, mas também em alguns outros tipos de tumores gastrointestinais.
O estadiamento clínico, por outro lado, é o processo de avaliar a extensão da doença
em um paciente, ajudando a determinar o prognóstico e orientando as opções de
tratamento.

O CA 19-9 é uma proteína produzida em níveis mais elevados por células


cancerosas, tornando-o um marcador importante na detecção e acompanhamento do
câncer, particularmente do pâncreas. No entanto, níveis elevados de CA 19-9 por si
só não fornecem informações sobre a extensão da doença. O estadiamento clínico
envolve avaliar o tamanho, a localização e a disseminação do câncer no corpo. Isso
é fundamental para determinar o estágio da doença, que por sua vez influencia as
decisões de tratamento e o prognóstico do paciente.

Figura 1: Classificação dos estágios do tumor primário de acordo com o grau de


comprometimento das camadas de tecido do estômago

De uma forma geral, os sintomas iniciais costumam ser anorexia, perda de peso
(aproximando-se de 10% do valor corporal), icterícia, náuseas, desconforto
abdominal, especialmente dor no dorso, e interescapular, dor epigástrica, e a clássica
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dor em cinto. A dor não costuma ser intensa no início, sendo caracterizada por sua
localização dorsal, piorando na posição supina e, por vezes, com a alimentação. É de
origem visceral e decorrente da invasão dos plexos celíaco e mesentérico, e do
retroperitônio. Além disso, a obstrução do ducto pancreático principal provoca
aumento da pressão intracanalicular no pâncreas e também desencadeia dor por essa
via (MOREIRA, 2011).

O estadiamento clínico é crucial para determinar o tratamento adequado. Em


cânceres avançados, a cirurgia pode não ser viável, e a quimioterapia ou radioterapia
pode ser a opção principal. Em estágios iniciais, a cirurgia para remoção do tumor
pode ser uma opção curativa.
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ESTABELECIMENTO DO DIAGNÓSTICO

O estabelecimento do diagnóstico envolvendo o marcador tumoral CA 19-9 é


uma parte importante da avaliação médica, especialmente quando se suspeita de
câncer, sobretudo o câncer de pâncreas. O CA 19-9 é uma glicoproteína cuja
concentração no sangue pode aumentar em pacientes com câncer, mas diagnosticar
uma condição maligna baseada apenas nos níveis de CA 19-9 é complexo. Portanto,
é necessário considerar vários fatores e realizar uma série de exames para determinar
o diagnóstico de forma precisa.

Exames de imagem, como a tomografia computadorizada (TC), ressonância


magnética (RM) e ultrassonografia abdominal, são frequentemente realizados para
avaliar a extensão do tumor e determinar se há metástases. Esses exames fornecem
uma visão mais clara da anatomia e podem ajudar na localização do câncer. Com
base nos resultados dos exames de imagem, biópsias e estadiamento, o médico pode
chegar a um diagnóstico final. A partir daí, um plano de tratamento personalizado é
desenvolvido, que pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou outras
modalidades terapêuticas, dependendo do estágio e do tipo de câncer.

Analisando o exposto, foi possível entender que o diagnóstico envolvendo o


marcador tumoral CA 19-9 é um processo complexo e abrangente, que combina
exames clínicos, exames de imagem, endoscopia, biópsias e estadiamento. Essa
abordagem multidisciplinar é essencial para estabelecer um diagnóstico preciso e
desenvolver um plano de tratamento adequado para o paciente. Além disso, a ética
médica desempenha um papel importante em todas as etapas do processo de
diagnóstico, garantindo que o paciente esteja bem informado e participe ativamente
do seu tratamento.
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MONITORIZAÇÃO DA DEFICIÊNCIA TERAPÊUTICA

A monitorização da deficiência terapêutica do marcador tumoral CA 19-9


desempenha um papel vital no acompanhamento de pacientes com câncer,
particularmente no caso de câncer de pâncreas e outros tumores gastrointestinais. O
CA 19-9 é uma glicoproteína presente no sangue e seu nível pode aumentar em
pacientes com câncer, sendo usado como uma ferramenta para avaliar a eficácia do
tratamento e a progressão da doença.

A avaliação da deficiência terapêutica não depende exclusivamente dos níveis


de CA 19-9. Exames de imagem, como tomografias e ressonâncias magnéticas, bem
como a observação clínica, são usados em conjunto com os marcadores tumorais
para obter uma imagem completa da resposta ao tratamento.

A monitorização da deficiência terapêutica do CA 19-9 é uma tarefa complexa


e requer coordenação entre oncologistas, radiologistas, patologistas e outros
profissionais de saúde. A comunicação eficaz é fundamental para a interpretação
adequada dos resultados e a tomada de decisões de tratamento informadas.

Assim, a monitorização da deficiência terapêutica do CA 19-9 desempenha um


papel fundamental no acompanhamento de pacientes com câncer, auxiliando na
avaliação da eficácia do tratamento e no prognóstico. No entanto, é importante
lembrar que os níveis de CA 19-9 não devem ser considerados isoladamente e devem
ser interpretados em conjunto com outros dados clínicos e exames de imagem. O
acompanhamento contínuo é necessário para garantir que os pacientes recebam o
tratamento mais adequado e eficaz em sua jornada de combate ao câncer.
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LOCALIZAÇÃO DA METÁSTASE

A localização de metástases no contexto do marcador tumoral CA 19-9 é um


fator crítico na gestão de pacientes com câncer, particularmente no câncer de
pâncreas e outros tumores gastrointestinais. O CA 19-9 é uma glicoproteína que pode
ser detectada no sangue e frequentemente serve como um indicador da presença de
câncer e da possibilidade de metástases.

No câncer gástrico em seu estágio inicial, a aparência macroscópica é dividida


em protusa (tipo I), superficial (tipo II), e escavada (tipo III). As lesões superficiais são
subdivididas em elevada, plana ou deprimida (MURAKAMI, 1971). Já para o câncer
gástrico avançado, temos a classificação de Borrmann (Figura 2) que divide a lesão
em 4 tipos: Tipo 1 ‒ Carcinoma Polipoide. Esta lesão é bem demarcada com áreas de
tecido normal em toda a sua volta. Sobrevida média em cinco anos de 40%; tipo 2 ‒
Carcinoma Ulcerado com margens bem demarcadas e nenhuma infiltração. Esta
lesão é mais difícil de ser diferenciada da úlcera gástrica benigna somente pelo
aspecto endoscópico. Sobrevida média em cinco anos de 35%.; tipo 3 ‒ Carcinoma
úlcera infiltrativo com margens rasas e pouco definidas; geralmente há infiltração da
submucosa, muscular própria e serosa. Esta é a apresentação mais comum do câncer
gástrico no momento do diagnóstico. Sobrevida média em cinco anos de 20%; tipo 4
‒ Carcinoma infiltrativo difuso. Lesão difícil de ser definida. 18 Ela se estende por
todas as camadas do estômago e em todas as direções. A extensão do tumor
ultrapassa significativamente as lesões visíveis. (SOARES, 2022).
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DETECÇÃO PRECOCE DA RECORRÊNCIA

O rastreamento do câncer de estômago é uma medida adotada pelo Japão e


pela Coreia do Sul, países onde o CG é mais incidente, e pode ser feito por
endoscopia digestiva alta ou por radiografia (HAMASHIMA, 2018). No Brasil, de
acordo com as Diretrizes da Associação Brasileira de Câncer Gástrico (ABCG), a
endoscopia digestiva alta com biópsia de lesões suspeitas é recomendada para
pacientes com sintomas de CG (pirose, regurgitação, perda de peso e apetite,
dispepsia, disfagia, epigastralgia e massa em abdômen superior) com o objetivo de
realizar um diagnóstico precoce e não como um exame de rotina para rastreio
(BARCHI et al., 2020; INCA, 2022).

A detecção precoce da recorrência no contexto do marcador tumoral CA 19-9


é uma preocupação importante no acompanhamento de pacientes com histórico de
câncer, especialmente em casos de câncer de pâncreas e outros tumores
gastrointestinais. O CA 19-9 é uma glicoproteína frequentemente usada como
marcador de acompanhamento após o tratamento inicial. Abaixo, pode ser
demonstrado como a detecção precoce de recorrência envolve uma série de
abordagens e considerações específicas. Abaixo, explicarei como ocorre a detecção
precoce da recorrência no CA 19-9:

I. Monitorização Regular: A detecção precoce da recorrência começa com a


monitorização regular dos níveis de CA 19-9 após o tratamento inicial. Os
pacientes que tiveram câncer e apresentaram elevação do CA 19-9 antes do
tratamento são frequentemente acompanhados de perto após o tratamento.
II. Linha de Base Pós-Tratamento: Uma linha de base pós-tratamento é
estabelecida, comparando os níveis de CA 19-9 após o tratamento com os
valores iniciais antes do tratamento. Isso é fundamental para detectar qualquer
aumento significativo que possa indicar recorrência.
III. Acompanhamento Clínico: Além da monitorização do CA 19-9, é importante
que os pacientes continuem com consultas regulares com seus médicos.
Durante essas consultas, o médico realizará um exame físico e discutirá
quaisquer sintomas ou preocupações que o paciente possa ter.
IV. Intervalos de Testes Recorrentes: Os intervalos de testes de CA 19-9
recorrentes variam de acordo com o tipo de câncer e o tratamento realizado.
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Alguns pacientes podem fazer exames mensais, trimestrais ou semestrais. A


frequência é determinada pelo médico e baseada no risco individual de
recorrência.
V. Uso de Imagem Médica: Em casos suspeitos, ou se houver um aumento
substancial nos níveis de CA 19-9, exames de imagem, como tomografia
computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser usados
para avaliar a presença de recorrência e sua localização.
VI. Biópsia para Confirmação: Se os exames de imagem identificarem uma lesão
suspeita, a confirmação através de uma biópsia é frequentemente necessária
para determinar se a lesão é maligna e se é uma recorrência do câncer original.
VII. Discussão do Plano de Tratamento: Se a recorrência for confirmada, a
equipe médica e o paciente discutirão as opções de tratamento, que podem
incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias-alvo, dependendo da
natureza da recorrência.
VIII. Monitorização Contínua: Após o tratamento da recorrência, a monitorização
contínua é essencial para garantir que a resposta ao tratamento seja eficaz. Os
pacientes continuarão sendo submetidos a exames de CA 19-9 e exames de
imagem regularmente.
IX. Apoio e Cuidados Integrados: A jornada de detecção precoce de recorrência
pode ser emocionalmente desafiadora para os pacientes. Portanto, o apoio
psicológico e serviços de cuidados paliativos também desempenham um papel
importante.

Desta forma, a detecção precoce de recorrência no contexto do CA 19-9


envolve um acompanhamento cuidadoso dos níveis do marcador tumoral, exames de
imagem, biópsias e consultas regulares com a equipe médica. A detecção precoce é
fundamental para o tratamento eficaz da recorrência e para melhorar o prognóstico
dos pacientes. O acompanhamento contínuo é essencial para garantir a detecção
precoce de qualquer recorrência, possibilitando a intervenção oportuna e
maximizando as chances de sucesso no tratamento.
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CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo analisar como acontece o CA 19-9 que é um
marcador tumoral usado no diagnóstico, estadiamento e acompanhamento de
cânceres, principalmente do pâncreas e do trato gastrointestinal. Seus níveis no
sangue podem aumentar em pacientes com câncer, mas não é específico, o que
significa que outros fatores médicos podem causar elevações.

O diagnóstico envolve a coleta de amostras de sangue, exames de imagem e,


em alguns casos, endoscopia e biópsia. O estadiamento avalia a extensão do câncer
e guia as opções de tratamento, incluindo cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Após
o tratamento, a monitorização contínua dos níveis de CA 19-9 é fundamental para
detectar recorrências precocemente. A recorrência é confirmada por exames de
imagem e, possivelmente, biópsia. A detecção precoce de recorrências permite
intervenções mais eficazes. Por fim, o CA 19-9 desempenha um papel crucial em
todas as fases da jornada do câncer, desde o diagnóstico até o acompanhamento
pós-tratamento, auxiliando na gestão da doença e no tratamento dos pacientes.
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REFERÊNCIAS

BARCHI, Leandro Cardoso et al. Brazilian Gastric Cancer Association guidelines (part
1): an update on diagnosis, staging, endoscopic treatment and follow-up. ABCD.
Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), v. 33, 2020.
CASTILLO, Carlos Fernandez-del. Clinical manifestations, diagnosis, and staging of
exocrine pancreatic cancer. 2017 .
INCA. Estadiamento. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-
br/assuntos/cancer/como-surge-o-cancer/estadiamento. Acesso em: 08 out. 2023.
MOREIRA, Liano Sia; DANI, Renato. Tumores do Pâncreas Exócrino. In: DANI,
Renato (Org.). Gastroenterologia Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011. p. 1052-1067.
SOARES, Flávia Emanoelle. Análise do papel dos genes cxcl12, epha2 e efna4 no
processo de transição epitelial-mesenquimal em amostras de câncer gástrico. 2022.
Disponível:
www.repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/45745/3/TCC%20Fl%C3%A1via%20E
manoele%20da%20Silva%20Soares.pdf. Acesso em: 09 out. 2023.

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