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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais

Campus Avançado Três Corações Curso de Especialização em Gestão


Estratégica de Negócios

RESENHA CRÍTICA DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DA


DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Eduardo Bonetti

Referência da obra:

MOREL, Aline Pereira Sales. Slides e Notas de Aulas. Três Corações, Programa de Pós- Graduação
em Gestão Estratégica de Negócios, IF Sul de Minas, campus Três Corações, 2019.

Credenciais do(s) autor(es) da obra:

Morel é professora de Administração no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

do Sul de Minas Gerais. Doutora em Administração pela UFLA. Possui, também, experiência

como tutora na educação a distância e como professora na área de gestão para concursos

públicos.

Resumo das aulas:


Logo após a apresentação da disciplina com os conceitos e importância da operação
estratégica dentro de uma organização, na semana 1, fomos apresentados a ferramentas que
permitiram embasar o planejamento estratégico (PE) desenvolvido ao durante o curso.
A fase de diagnóstico, com avaliação dos recursos em operação, ambientes interno e
externo, resumida na matriz de SWOT indicou as potencialidades e riscos correntes do
negócio. O seu uso foi fundamental para subsidiar as etapas seguintes do PE.
A análise de cenários moldou as possibilidades estratégicas com maior geração de
impacto, ajudando a moldar os objetivos do PE da empresa, juntamente com a filosofia da
mesma apresentada por sua missão, visão e valores.
Na etapa de formulação o PE foi, de fato, definido com uma expansão da matriz
SWOT integrada a análise de cenários possível pela elaboração do Balanced Scorecard
(BSC). Aqui houve a construção de um plano de ação detalhado, envolvendo o agrupamento
dos objetivos específicos, a definição das metas e dos indicadores que permitiriam o controle
do PE.
A fase de implementação contempla a execução do plano de ação na distribuição de
responsabilidades práticas e técnicas, controle de prazos. Nessa etapa foi sugerido o uso de
outras ferramentas que pudessem tornar o controle e gestão mais eficazes.
A exposição das escolas do planejamento mostrou a construção do planejamento
estratégico que molda as maiores organizações industriais e comerciais. Cada escola com suas
limitações e contribuições formataram o que entendemos, hoje, como pensamento estratégico.

Análise crítica do resenhista:

O método de exposição do conteúdo com aplicação prática nos laboratórios, desde o


início da disciplina, foi excelente: permitiu viver a prática da construção do PE e suas
dificuldades, mesmo que em pequena escala e, no meu caso, em um negócio fictício. A
exposição compartilhada de conteúdo, como no caso das escolas do pensamento, confesso
que, pessoalmente, não é um gatilho de aprendizado: o conteúdo mais relevante, exposto pela
professora, é abordado em um ponto onde o foco está disperso e a curva de aprendizado
reduz. Acredito que seria válida a experiência de inverter a ordem: exposição da docente
anterior a dos alunos, mesmo os erros conceituais podem fomentar discussões interessantes e
embasadas que permitam aprofundar nos conteúdos e reter informação de forma satisfatória.
A exposição e uso das ferramentas desde o início, a preocupação em apresentar o conteúdo de
forma direcionada e atualizada (textos de apoio, contextualização), o esforço em alinhar visão
pessoal com a visão dos alunos ao buscar palestrantes, ao desenvolver os debates de forma
inovadora, só reiteraram o comprometimento da docente em proporcionar a melhor
experiência para os alunos compartilhando seu conhecimento e experiência. Muito grato, pela
sua dedicação!

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