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AVALIAÇÃO RECOMPOSICÃO DE CARGA HORÁRIA 2021

ALUNO: EDUARDO BONETTI

PROFESSORA: GISÉLIA RESENDE

DATA: 18 /08/2021 ANO/SÉRIE: 1°/1ª TURMA: Violino VALOR: 25 NOTA:

 10/03 (Aula Inaugural): Apresentação do Conservatório e Componentes


Curriculares

O Conservatório Estadual de Música Maestro Marciliano Braga oferece curso de


Educação Musical de 9 anos de duração. A instituição dispõe também de cursos
técnicos profissionalizantes em Bateria; Violão; Viola; Guitarra; Violino; Violoncelo;
Contrabaixo elétrico; Contrabaixo acústico; Saxofone; Trompete; Trombone; Clarineta;
Flauta doce; Flauta transversal; Piano; Teclado.

Em 2006 o Conservatório Estadual de Música de Varginha, (CEMVA), desenvolveu os


seguintes projetos e atividades: Orquestra Experimental; Camerata; Banda de Concerto
do CEMVA; Festival Interno de Teatro do Conservatório, (FITCOM); Grupo de Flauta
Doce; Projeto Viola Esperança.

O curso de musicalização e anos inciais do instrumento violino é composto por aulas de


musicalização/canto coral e aulas práticas de instrumento, ambas na modalidade EAD
para o ano de 2021. Todas as atividades propostas são direcionadas às plataformas
virtuais google Sala de Aula e google Meet.
 17/03: Histórico do Instrumento: Violino

O violino é um instrumento musical, classificado como Instrumento de cordas ou


cordofone. Foi inventado por Gasparo de Salò, um italiano que viveu entre os anos 1540
e 1609. O termo "violino" foi introduzido na língua portuguesa no século XX. Até
então, a designação do instrumento era rabeca, palavra que ainda se utiliza em muitos
lugares.

É o menor e mais agudo dos instrumentos de sua família [1] (que ainda possui a viola, o
violoncelo e o contrabaixo, correspondendo ao Soprano da voz humana). O violino
possui quatro cordas[2] percutidas, com afinação da mais aguda à mais grave: O timbre
do violino é agudo, brilhante e estridente, mas dependendo do encordoamento utilizado
e da forma que é tocado, podem-se produzir timbres mais aveludados. O som
geralmente é produzido pela ação de friccionar as cerdas de um arco de madeira sobre
as cordas. Também pode ser executado beliscando ou dedilhando as cordas (pizzicato),
pela fricção da parte de madeira do arco (col legno), ou mesmo por percussão com os
dedos ou com a parte de trás do arco.

 O violino antigo utilizava cordas de tripa e seu arco possuía um


caça, o que permitia que 3 cordas fossem tocadas quase simultan
músico não apoiasse o queixo no instrumento.

Violino barroco, c. 1720

No período colonial, no Brasil e em Portugal o violino era conhecido como rabeca. 

Fontes: https://musicabrasilis.org.br/instrumentos/violino

https://pt.wikipedia.org/wiki/Violino
 24/03: Conhecendo o Instrumento: Partes do Violino

O violino é guardado, normalmente, num estojo cuja forma e material podem variar.
Esse estojo contém necessariamente o violino, o arco, a resina, a almofada (ou
espaleira), uma surdina, uma flanela para limpeza e cordas sobressalentes. Pode conter,
esporadicamente, dependendo do caso, partituras, um outro arco, um metrônomo, um
higrômetro, um umidificador, um diapasão, giz para conservação das cravelhas.

Legenda:

1. Voluta Legenda:
2. Cravelha
3. Pestana 1. Queixeira
4. Espelho 2. Estandarte
5. Escala 3. Micro afinador:
6. Corda 4. Surdina
7. Resina ou breu 5. Talão
8. Antiga corda de tripa. A sua 6. Humidificador
antiguidade nota-se pela cor 7. Corda nova no pacote
amarelada e pela sua forma (a 8. Espaleira
extremidade conservou-se
enrolada pela cravelha)
9. Higrómetro
10. Arco

 Ouvidos, Efes ou Aberturas acústicas são os orifícios que permitem aos sons
(vibrações), amplificados pelo corpo do instrumento, atingir o espaço externo e
finalmente os nossos ouvidos.
 Cravelhas são as peças de madeira (quatro, uma para cada corda), onde se fixam as
cordas, e são usadas para afinar o instrumento girando-as em sentido horário ou anti-
horário, a fim de retesar ou afrouxar as cordas. Os violinos desafinam com facilidade,
especialmente com mudanças de temperatura, ou em viagens longas. Um violino
precisa ser afinado muitas vezes até que as cordas novas se acomodem.
 Cavalete é a peça na qual se apoiam as 4 cordas distendidas. A parte inferior do
cavalete - dois pequenos pés - fica apoiada no plano harmônico do violino (tampo
superior - o inferior chama-se fundo). Pequenas ranhuras no cavalete mantêm as
cordas no lugar. O cavalete transforma as vibrações horizontais em verticais e depois
transmite as vibrações das cordas para o corpo do violino.
 Cordas: Antigamente eram feitas de tripa de carneiro. Hoje são de aço cromado ou de
material sintético, revestidas com uma fita metálica de alumínio, níquel, ou, as
melhores, de prata. A afinação padrão para as cordas seguindo por ordem de
espessura é Mi (1ª corda, a mais aguda), Lá (2ª corda), Ré (3ª) e Sol (a 4ª corda, a mais
grave). . Essas notas geram o acorde G6/9.[7]
 Estandarte é uma peça aproximadamente triangular que fixa as cordas na
extremidade oposta ao braço.
 Fixo é um pequeno acessório metálico que se prende no estandarte, no furo
correspondente às cordas. Possui um parafuso que ao girá-lo, permite precisão na
afinação da corda.
 Queixeira: Peça anatômica que serve para o violinista acomodar de maneira mais
confortável o violino ao maxilar. Foi inventada pelo alemão Ludwig Spohr.
 O Arco é feito de madeira (os melhores em Pau-Brasil pernambucano). Fios de crina de
cavalo (ou de plástico tipo nylon) são ajustados às duas extremidades desta peça de
madeira, longa e curva, com cerca de 75 cm de comprimento. A crina de cavalo dá
uma maior qualidade ao som e o ajuste da sua tensão é feito por um parafuso
colocado no talão, a parte segurada pela mão direita do violinista. A outra
extremidade do arco denomina-se ponta. O arco do violino é como a respiração para
os cantores ou instrumentistas de sopro. Os seus movimentos e sua articulação
constituem a dicção dos sons e a articulação das células rítmicas e melódicas. Todas as
nuances sonoras, colorido e dinâmica musical do violino estão intimamente ligadas à
relação existente entre a condução do arco e a precisão dos movimentos sincronizados
da mão esquerda junto com a mão direita.
 A espaleira é um acessório utilizado para apoiar o violino ao ombro do musico. Não é
um acessório obrigatório, apesar de ser muito utilizado.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Violino
 31/03: A família do violino

Os instrumentos de cordas são aqueles cujo o som é produzido pela vibração de uma
corda presa em suas extremidades. Quanto mais longa e mais grossa a corda, mais grave
é o som emitido e vice-versa.  A quantidade de cordas nos instrumentos desta família
varia muito, podendo ter uma, como o berimbau, ou mais de quarenta, como a harpa.

As cordas são usadas na música há milhares de anos, estando presentes nas culturas
grega e romana.

Os instrumentos desta família são muito diversificados e podem ser tocados de


diferentes maneiras.  São usados em apresentações solo, em conjuntos pequenos e
grandes orquestras, entre outros. O representante mais conhecido desta família é o
violino, considerado um dos instrumentos mais importantes da cultura ocidental.

Os violinos fazem parte dos Instrumentos de Cordas Friccionadas. Neles, o som é


emitido através de cordas postas em vibração por meio de um arco.

Os exemplares desta família são formados por um corpo de madeira em forma de 8 que
possui em seu tampo 2 orifícios no formato de um “f”, um braço sem trastos e 4 cordas.
A maior diferença entre eles é o tamanho que, por consequência, influencia diretamente
no som que produzem.

Ação dos instrumentos de cordas friccionadas

A família do violino, tal como a conhecemos hoje, começou a tomar forma no final da
Idade Média. E nos séculos seguintes, depois de uma dura batalha musical com a
família da viola da gamba, a famílias das violas da braccio se impôs, por meio da
popularidade de grupos chamados de consorte, isto é, instrumentos de mesmo desenho e
tamanhos diferentes tocando juntos.
O violino, a viola, o violoncelo e o contrabaixo – este último era da família das violas
de braccio, mas bandeou-se para a família “inimiga” – formaram, com exclusividades,
os primeiros grupos instrumentais que, posteriormente, na segunda metade do sédulo
18, evoluíram para o que hoje chamamos de orquestra.

As pioneiras orquestras, no início daquele súcelo, compunham-se exclusivamente de


cordas. Já nas últimas décadas do século 18, juntaram-se às cordas os instrumentos de
sopro – madeiras e metais, e os de percussão, dando contornos consolidados à moderno
orquestra sinfônica. Mas as cordas continuam até hoje dominantes na orquestra.

Dos 100 instrumentos, em média, que compõe uma sinfônica, ao menos 65 são cordas.
As orquestras do final do século 19 chegaram a possuir 120 ou mais músicos – e ainda
as cordas eram mais da metade.

Ainda hoje, a família das cordas é maioria nas orquestras sinfônicas do mundo inteiro. E
reafirma, a cada novo concerto, recital, trilha sonora e na canção popular, sua imensa
força em seus vários registros de timbres, do agudo do violino ao extremo grave do
contrabaixo; da anasalada e aveludada viola ao violoncelo, possivelmente o único
instrumento capaz de, como um barítono, reproduzir em seu toque as infinitas inflexões
da voz humana.

Fonte: https://musicabrasilis.org.br/instrumentos/familia/cordas

https://issuu.com/edicoessescsp/docs/a_familia_das_cordas

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