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MÚSICA

CONCEITO DE MÚSICA

É a arte de expressar os sentimentos da alma através dos sons e


do silêncio.

DIVISÃO DA MÚSICA

MELODIA: Sons tocados sucessivamente. Exemplo: Cantar.

HARMONIA: Sons tocados simultaneamente. Exemplo: Acorde feito


no violão.

RITMO: Combinação dos valores das figuras musicais (semínima,


colcheia, etc.). Exemplo: Bater palmas de forma sincronizada.

PROPRIEDADES DO SOM

ALTURA: Diferença entre sons graves, médios e agudos.

INTENSIDADE: Força empregada ao tocar.

DURAÇÃO: Tempo em que se perdura o som no espaço.

TIMBRE: Distinção entre os sons.

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O INSTRUMENTO

BREVE HISTÓRICO:
Guitarra é o nome genérico de uma família de instrumentos musicais de
cordas, ou cordofones. As guitarras, bem como a maior parte dos instrumentos
de cordas são construídas pelo luthier. O músico que a executa é chamado
guitarrista
O nome guitarra refere-se a uma série de instrumentos de cordas
pinçadas, que possuem geralmente de 4 a 12 cordas tensionadas ao longo do
instrumento e possuem um corpo com formato aproximado de um 8 (embora
também existam em diversos outros formatos), além de um braço, por sobre o
qual as cordas passam, permitindo ao executante controlar a altura da nota
produzida.
Existem versões acústicas, que possuem caixa de ressonância e
elétricas, que podem ou não possuir caixa de ressonância, mas utilizam
captadores e amplificadores para aumentar a intensidade sonora do
instrumento.

!
!
Guitarra acústica ou violão clássico
No Brasil, o termo guitarra refere-se exclusivamente à guitarra elétrica e o
violão é o equivalente à guitarra acústica; de entre as variações deste
instrumento destacam-se a guitarra portuguesa, o ukelele ou guitarra havaiana,
e o baixo.
Em organologia, por outro lado, costuma-se classificar genericamente
como guitarra qualquer instrumento de cordas pinçadas com braço. Isso inclui
uma grande variedade de outros instrumentos, como a viola, o cavaquinho, o
banjo, o bandolim e muitos instrumentos não ocidentais, como o alaúde, o
siamise, o charango, a balalaika, o sitar e a vina (cítaras persas e indianas),
além de diversos outros instrumentos asiáticos e africanos.
O violão tem uma complexa história, pois não se sabe ao certo quando
exatamente surgiu. Instrumentos similares aos que hoje chamamos de

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guitarras existem ao menos há 5 mil anos. A guitarra parece derivar de outros


instrumentos existentes anteriormente na Ásia Central. Instrumentos muito
similares à guitarra aparecem em antigos alto-relevos e estátuas descobertas
em Susa, na Pérsia (atualmente no Irã).
A guitarra, em forma muito próxima à guitarra acústica atual, foi
introduzida na Espanha no Século IX, mas não se conhece com precisão toda
a história deste instrumento. No entanto há duas hipóteses mais prováveis para
a introdução da guitarra no ocidente.

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!
Um alaúde mourisco, com seis pares de cordas
A primeira hipótese é que a guitarra seria derivada da chamada khetara
grega, que com o domínio do Império Romano passou a se chamar cítara
romana, e era também denominada de fidícula.
Teria chegado à Península Ibérica por volta do Século I com os romanos.
Esse instrumento se assemelhava à lira e posteriormente foram acontecendo
as seguintes transformações: os seus braços dispostos da forma da lira foram
se unindo, formando uma caixa acústica, à qual foi acrescentado um braço de
três cravelhas e três cordas, e a esse braço foram feitas divisões transversais
(trastes).
A segunda hipótese é de que este instrumento seria derivado do antigo
alaúde árabe, nome originado da palavra al ud, (a madeira), e que teria sido
levado para a Península Ibérica através das invasões muçulmanas.
O alaúde árabe que penetrou na península nessa época foi um
instrumento que se adaptou perfeitamente às atividades culturais e, em pouco
tempo, fazia parte das atividades da corte.
Origem do nome
A palavra guitarra em português, se origina do espanhol guitarra e é
utilizada, com pequenas variações, na maior parte das línguas modernas
(guitar em inglês, guitare em francês, Gitarre em alemão, chitarra em italiano,
entre outras). Acredita-se que o nome se origine do termo grego khetara ou
khitara (que também originou o nome cítara).
Pesquisas linguísticas levam a crer que guitarra pode derivar-se de duas
raízes indo-européias também presentes no nome grego: guit-, similar ao
sânscrito sangeet, que significa "música", e -tar, uma raiz presente em várias
línguas, que significa "corda" ou "acorde". O alaúde iraniano tradicional chama-

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se tar em língua persa, o que colabora esta versão. O tar existe há milhares de
anos e pode ser encontrado em versões de 2, 3, 5, 6 , 7, 8, 9 e 12 cordas.
A palavra guitarra também pode ser derivada do termo persa qitara, que
dá nome para vários membros da família dos alaúdes. O nome guitarra teria,
assim, sido introduzido pelos mouros durante as invasões muçulmanas no
século X.
Na maior parte dos países de língua portuguesa, o termo guitarra pode se
referir a qualquer das variedades do instrumento, seja elétrica ou acústica.
Apenas no Brasil existe a designação violão para o instrumento acústico.
É provável que o nome violão tenha surgido devido à semelhança com a
viola no formato do corpo. Como o violão era maior, passou a ser chamado
popularmente de violão (como aumentativo de viola). Aos poucos o nome se
consagrou e o termo guitarra foi quase totalmente substituído.
Apenas no século XX o nome guitarra retornou ao vocabulário corrente
dos brasileiros, mas apenas para designar a versão eletrificada.
Desenvolvimentos posteriores
A vihuela espanhola parece ser um instrumento intermediário entre o
alaúde e a guitarra moderna, pois possui uma afinação semelhante ao alaúde,
mas o corpo já tinha o formato em 8 semelhante, sendo menor, que as
guitarras atuais.
No entanto não é certo se esta é mesmo uma forma de transição ou
apenas um instrumento que combina características dos dois instrumentos. Em
favor da segunda hipótese, argumenta-se que a remodelagem da vihuela para
se tornar parecida com a guitarra foi uma forma de diferenciar visualmente o
instrumento ocidental do alaúde árabe associado aos invasores. Esta
variedade sofreu alterações em Portugal e deu origem à viola moderna.
Durante vários séculos de história a guitarra acústica ganhou diversas
variedades. Há grandes variações em todas as características dos
instrumentos: o tamanho e o formato da caixa de ressonância, o formato e a
quantidade de aberturas frontais, o comprimento do braço, a quantidade das
cordas, a extensão e a forma de afinação.
Certas variedades se desenvolveram separadamente e se tornaram
instrumentos específicos, como por exemplo a guitarra portuguesa, o ukelele e
a viola.
Além disso há algumas variedades que são freqüentemente associadas
ao estilo musical em que são usadas, como as guitarras de blues, folk, jazz e a
violão erudito. Embora sejam fundamentalmente o mesmo instrumento, a
variedade utilizada no flamenco, por exemplo, é diferente daquela utilizada na
música erudita.

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A guitarrista de Jan Vermeer van Delft (antes de 1670)
Segundo Paco de Lucía, o inventor da guitarra tal como a conhecemos se
chama Zyryab. Nascido em Bagdá, ele viveu no fim do século VIII na corte de
Córdoba. Ele introduziu uma quinta corda ao 'ud árabe e fundou uma escola de
música que exerceu influência considerável sobre a música árabe-andaluz.
Foi Antonio de Torres, um luthier espanhol do século XIX que deu à
guitarra a forma e as dimensões do violão clássico atual, a partir do qual,
diversas outras variedades surgiram no século XX (como a guitarra de jazz, de
folk e a elétrica).
A guitarra elétrica surgiu, independentemente, pela mão de diversas
pessoas nos anos 30. Inicialmente a eletrificação consistia em usar o próprio
instrumento acústico com um microfone de voz dentro de sua caixa de
ressonância. Mais tarde esse microfone foi substituído pelo microfone de
contato chamado captador ou, em inglês, pickup.
Por nem sempre ser necessária uma caixa de ressonância acústica numa
guitarra eléctrica, surgiram as primeiras guitarras maciças (Fender Stratocaster
e Gibson Les Paul) nas décadas de 1950 e 60. As cordas passaram a ser
metálicas e captadores magnéticos de indução começaram a ser utilizados.

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RECONHECIMENTO DO INSTRUMENTO

A guitarra, basicamente, é composta de corpo, braço/escala,


tarrachas, cordas, ponte e componentes eletrônicos (captadores,
controles, etc.).

O violão é basicamente composto por variados tipos de madeira.


Veja a imagem da guitarra e do violão abaixo com a descrição de
todas as suas partes:

! !

1. M ã o o u p a l e t a o u 12. Cavalete/ponte
headstock 13. P r o t e t o r d e t a m p o /
2. Pestana escudo
3. Tarrachas/ cravelhas 14. Fundo
4. Trastes 15. Tampo
5. Tirante ou Tensor 16. Lateral ou faixas
6. Marcação 17. Abertura ou boca
7. Braço 18. Cordas
8. Tróculo/Junta do braço 19. Rastilho
9. Corpo 20. Escala
10. Captadores
11. Potenciômetros

Existem guitarras de corpo maciço ou semi-acústicas e de


diferentes modelos, sendo os mais conhecidos: Stratocaster,
Telecaster, Les Paul, etc.

O violão pode ser clássico (cordas de nylon), de cordas de aço,


eletroacústico e elétrico (tanto nylon como aço).

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TEORIA MUSICAL ELEMENTAR

Propriedades do som:

a] Duração: tempo de prolongamento do som (representado pela


figura musical e pelo andamento).

b] Intensidade: propriedade do som ser fraco ou forte


(representado pelos sinais de dinâmica).

c] Altura: propriedade do som ser grave, médio ou agudo


(representado pela posição da nota no pentagrama).

d] Timbre: característica, qualidade do som, permitindo-nos


reconhecer sua origem (representado através de uma indicação de
qual instrumento ou voz deve executar).

Pauta musical/Pentagrama: sistema composto por 5 linhas e 4


espaços. Também podem possuir linhas suplementares (superior e
inferior).

! !

Clave: clave dá nome à linha. No caso da bateria, usa-se outro


símbolo, uma espécie de duas barras no início do pentagrama.

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Nome dado às respectivas linhas de cada clave:

Tablatura: tablatura é o sistema de leitura para instrumentos de


corda, sendo que na guitarra e violão lêem-se através de seis linhas
e no caso do baixo, lê-se através de quatro linhas ou cinco ou seis.
No caso do piano, não existe tablatura, lê-se através de dois
sistemas de partitura, um na clave de sol e outro na clave se fá. E
no caso da bateria, também não existe tablatura, apenas um
sistema de pentagrama.

Exemplo de tablatura:

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Exemplo de partitura para piano:

Exemplo de partitura de bateria:

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Figuras musicais: são seis: semibreve, mínima, semínima,


colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa, e seus sinais de pausa
(silêncio na música), desenhados respectivamente à sua nota:

Divisão entre as figuras musicais:

Ligadura: Usada para somar a duração de duas notas na mesma


altura através de uma linha curva:

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Ponto de aumento: é escrito à direita das notas e pausas para


aumentar a metade do valor da figura. Dois pontos aumentam 3/4
do valor da figura:

Compasso: o compasso é usado para dividir a música em espaços


menores. Os compassos são separados por um travessão, também
conhecidos como barra de compasso. Existem outros tipos de
barras com outras funções:

Tempos: o compasso é dividido em tempos. Um compasso de dois


tempos é conhecido como binário; um de três tempos: ternário; o de
quatro tempos: quaternário. A acentuação forte recai normalmente
no primeiro tempo do compasso:

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Fórmula de compasso: os dois números colocados logo no início


de uma música, logo após a clave, indicam a fórmula de compasso.
O número de baixo indica a unidade de medida em relação à
semibreve. O número de cima indica a quantidade dessas unidades
em cada compasso:

Números representativos de cada figura musical:

NÚMERO
NOME DURAÇÃO
REPRESENTATIVO

semibreve 1 maior duração

1/2 da duração da
mínima 2
semibreve

1/2 da duração da
semínima 4
mínima

1/2 da duração da
colcheia 8
semínima

1/2 da duração da
semicolcheia 16
colcheia

1/2 da duração da
fusa 32
semicolcheia

semifusa 64 1/2 da duração da fusa

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Acidentes: A altura das notas pode ser alterada em um ou dois


semitons. O sinal de sustenido é usado para indicar a elevação na
altura da nota em um semitom, e o sinal de dobrado sustenido para
elevar em dois semitons. Já o sinal de bemol é usado para abaixar
a nota em um semitom, e o dobrado bemol para abaixar em dois
semitons. O bequadro cancela o sustenido ou bemol anterior no
mesmo compasso.

Acidentes ocorrentes e de precaução: Todos os acidentes que


não aparecem na armadura da clave são chamados de acidentes
ocorrentes. Eles só valem para a oitava em que aparecem e apenas
para a duração do compasso. Às vezes é necessária a utilização de
um acidente de precaução, para evitar um erro provável de leitura.

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Armadura de Clave: são acidentes fixos, escritos logo após a


clave, e alteram todas as oitavas da nota indicada. Indicam a
tonalidade da escala.

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AS CORDAS

As cordas da guitarra e do violão são seis:

Veja no pentagrama e na tablatura:


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AS MÃOS

Utilizamos a mão direita para dedilhar ou palhetar e a mão


esquerda para digitar as notas no braço.

Veja os gráficos abaixo:

Mão Esquerda Mão Direita


! 

P: Polegar

I: Indicador

M: Médio

A: Anelar

Posição correta para palheta:

! 


Posição correta das mãos no braço:

! ! !

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Exercícios:

[a] Pratique os exercícios abaixo utilizando a técnica de


dedilhado e a técnica de palhetada alternada.

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AS NOTAS NO BRAÇO

Antes de vermos as notas no braço/escala da guitarra, precisamos


entender o sistema de cifra. Para facilitar a leitura musical instituiu-
se o sistema de cifra, ou seja, ao invés de apenas ler a partitura
através dos seus símbolos musicais, optou-se por letras maiúsculas
e minúsculas para facilitar à escrita e leitura musical.

Portanto, ficam assim as notas musicais:



Dó = C Ré = D Mi = E Fá = F Sol = G Lá = A Si = B

Para distinguir os acordes maiores dos menores, coloca-se a letra


“m” minúscula após a letra maiúscula, ou o sinal negativo após a
letra:

C (Dó maior) Cm / C- (Dó menor)

Existem outros símbolos além das letras:

C#7 (Dó sustenido com sétima) D#m7b5 / D#-7b5 (Ré sustenido


menor com sétima e quinta bemol, ou Ré sustenido meio diminuto)
B˚ (Si diminuto); A#Ø (Lá sustenido meio diminuto)

Obs.: Notas enarmônicas são notas com o mesmo som, porém com
nome diferente:

C# = Db D# = Eb F# = Gb G# = Ab A# = Bb

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Agora vejamos as notas no braço:

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DICIONÁRIO DE ACORDES BÁSICOS:

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Acordes básicos maiores e menores (COM PESTANA)

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Veja na partitura e na tablatura:

Maiores básicos:

Menores básicos:

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Exercícios:

[a] Pratique as seguintes sequências de acordes maiores e


menores:

|| C | Dm | G ||

|| Cm | F | Gm ||

|| D | Am | Fm ||

|| B | E | A ||

|| Em | Bm | D ||

|| C# | D#m | G# ||

|| C#m | F# | G#m ||

|| D# | A#m | F#m ||

|| B | Eb | Ab ||

|| Eb | Bbm | Db ||

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O CAGED

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TRÍADES

Tríades são acordes constituídos pela superposição de três notas, a


Tônica (T), a Terça (3) e a Quinta (5), sendo que existem quatro
tipos de tríades, a Maior, a Menor, a Aumentada e a Diminuta.

Existem três diferentes posições: Posição Fundamental, quando a


Tônica do acorde está no baixo; 1ª Inversão, quando a Terça do
acorde está no baixo; e 2ª Inversão, quando a Quinta do acorde
está no baixo:

Exemplo de cifra dos quatro possíveis tipos de tríade:

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Maior: T—3—5 (Exemplo em C)

Posição Fund. 1ª Inversão 2ª Inversão

Tríades por grupo de cordas (três em três cordas):

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Menor: T – 3b – 5 (Exemplo em Cm)

Posição Fund. 1ª Inversão 2ª Inversão

Tríades por grupo de cordas (três em três cordas):

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Aumentada: T – 3 – 5# (Exemplo em C#5)

Posição Fund. 1ª Inversão 2ª Inversão

Tríades por grupo de cordas (três em três cordas):

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Diminuta: T – 3b –5b (Exemplo em Co)

Posição Fund. 1ª Inversão 2ª Inversão

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TRÍADE MAIOR NAS TONALIDADES NATURAIS

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TRÍADE MENOR NAS TONALIDADES NATURAIS

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TRÍADE AUMENTADA NAS TONALIDADES NATURAIS

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TRÍADE DIMINUTA NAS TONALIDADES NATURAIS

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Exercícios:

[a] Pratique as seguintes sequências utilizando tríades:


|| C | F | Am | G ||

|| F#m | B | C#m | A ||

|| C#˚ | Dm | Gaum | Cm ||

|| E | Baum | G# | C#m ||

|| C# | F# | Abm | G# ||

|| F#m | Bb | D#m | Ab ||

|| C#˚ | Dbm | Gaum | C#m ||

|| Eb | Bbaum | G#m | C#aum ||

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ESCALA MAIOR

Para entender a estrutura dos acordes é preciso conhecer


profundamente a escala, termo que vem do latim “scala”, que
significa escada, já que as notas musicais vão “subindo” e
“descendo” como numa escada.

O termo mais correto é de Escala Diatônica Maior.

Vamos tomar por base a escala de C, que não tem acidentes


musicais, o que facilita o entendimento da construção da escala
maior.

Toda escala maior é composta por sete notas musicais, que


chamaremos de graus:

C D E F G A B

I II III IV V VI VII

A distância entre as notas obedece a uma fórmula que segue o


padrão de tom e semitom.

Tom e Semitom

Tom significa que há uma distância de duas casas entre as notas,


por exemplo, entre C e D tenho que contar duas casas.

Semitom é quando há uma distância de uma casa entre as notas,


por exemplo, entre E e F eu tenho contar uma casa.

! !

Tom Semitom

Fórmula da escala diatônica maior:

Visto o que significa tom e semitom, agora vamos partir para a


fórmula que determina a formação da escala diatônica maior.

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C C# D D# E F F# G G# A
A# B C

Tom Tom Semitom Tom Tom Tom


Semitom

Em qualquer tom é só seguir a fórmula que surgirá a escala maior.

Exercícios:

[a] Encontre a escala diatônica maior das seguintes tonalidades:

D ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

E ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

F ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

G ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

A ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

B ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

Bb ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____

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ESCALA MAIOR E O CAGED

Assim como aprendemos que existem cinco posições diferentes de


executar um acorde, da mesma forma temos a escala diatônica
maior, obedecendo ao sistema CAGED, ou seja, cinco modelos de
execução da escala maior.

Modelo “C” Modelo “D”

! !

Modelo “G” Modelo “A”

! !

Modelo “E”

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CAMPO HARMÔNICO MAIOR

Agora vamos partir pra algo que é importantíssimo para o


acompanhamento de um tema musical, o campo harmônico maior.
Dentro do aspecto da música diatônica, retirando-se as exceções,
basicamente os temas musicais estão inseridos no campo
harmônico maior, já que a melodia e harmonia combinam com as
notas da escala diatônica maior.

Como funciona isso? A escala funciona através dos graus que


determinamos logo no início da nossa apostila.

Para construção do campo harmônico existe uma fórmula, que


utiliza a mesma idéia da construção das tríades, ou seja, vamos
sobrepor a Tônica (ou I grau), a Terça (ou III grau) e a Quinta (ou V
grau):

I II III IV V VI VII

I C D E F G A B

III E F G A B C D

V G A B C D E F

O que aconteceu acima? Construímos tríades maiores, menores e


uma diminuta, ou seja:

C Dm Em F G Am B˚

Podemos também chamar esses acordes, segundo a ordem acima,


de:
Tônica, Sobretônica, Mediante, Subdominante, Dominante, Relativa e Sensível

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Portanto, no braço, vemos assim:



C Dm Em F

!
! ! !
Bo
G Am

! 

! !

São acordes já conhecidos por nós, porém, seguindo uma ordem


diatônica, ou seja, a ordem da escala diatônica maior.

Continuando com a construção do campo harmônico, precisamos


aplicar a fórmula de encontrar os acordes maiores, menores e o
diminuto nas outras tonalidades, e colocá-los no braço.

A fórmula segue sempre a ordem abaixo (Exemplo em G):

Maior Menor Menor Maior Maior Menor Diminuto

Tônica II Grau III Grau Subdom Dom VI Grau VII Grau

G Am Bm C D Em
F#˚

Lembre-se que a sequência da escala obedece ao padrão visto


logo no início da nossa apostila, ou seja, T – T – ST – T – T – T –
ST.

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CAMPO HARMÔNICO MAIOR NO CAGED

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PENTATÔNICA MAIOR NAS TONALIDADES NATURAIS

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PENTATÔNICA MENOR NAS TONALIDADES NATURAIS

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TÉTRADES

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ARPEJOS DE TRÍADE MAIOR

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ARPEJO DE TRÍADE MENOR

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ARPEJO DE TRÍADE AUMENTADA

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ARPEJO TRÍADE DIMINUTA


Faça os desenhos conforme explicado no módulo

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INTERVALOS NO BRAÇO

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