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Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Macau/RN

Departamento de Escola Bíblica Dominical – DEBD


Classe: Jovens – Trimestre: 4/2017
Professor: Robson

Seguidores de Cristo – Testemunhando numa Sociedade em Ruinas


Influenciados por uma forte tendência de secularização, muitos cristãos aceitam
Lição: 1 Título: Relevantes como sal, resplandecentes como a luz atualmente a ideia enganosa de que a fé é algo eminentemente privado e que, por
isso, deve ser vivida e expressada somente no âmbito pessoal e religioso, sem a
possibilidade de influenciar toda a sociedade. Contudo, ao chamar os seus discípu-
• Texto do dia: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que los de sal da terra e luz do mundo, no emblemático sermão do monte, Jesus uma
vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. vez mais deixou transparecer o caráter público da fé cristã, realçando as qualida-
(Mt 5.16) des essenciais do verdadeiro cristão, aquilo que ele é e deve testemunhar para toda
• Leitura Bíblica em classe: Mt 5.13-16 a sociedade. Isso diz respeito a caráter e integridade.

1) CONHECER o significado da metáfora que Jesus empregou aos seus II. OS DISCÍPULOS COMO O SAL DA TERRA
Objetivos

discípulos, chamando-os de sal da terra e luz do mundo;


2) SABER que os salvos devem fazer notar a fé cristã em todos os segmen- Marque um “V” para verdadeiro e “F” para falso nas utilidades que acha que o sal
tos da sociedade; tem:
3) COMPREENDER a responsabilidade da Igreja de promover o Reino de ( ) temperar alimentos.
Deus aqui na Terra. ( ) adubo para fertilizar o solo.
( ) produto medicinal.
I. COMISSIONADOS PARA TRANSFORMAR O MUNDO ( ) servia como salário dos soldados romanos.
( ) preservar/conservar.
A) ALEGORIA: caracterizada como sendo um ( ) esfoliante usado na empresa lush cosméticos brasil.
conjunto simbólico criado para transmitir um ( ) usado em pena de morte nos EUA.
segundo sentido além do sentido literal das ( ) responsável pela morte de 165.000.000 em 2016.
palavras. Entra-se assim no campo da lingua- ( ) servia como antiderrapante em pisos.
gem simbólica, conotativa, figurativa. ( ) aumenta a pressão arterial, contribuindo para avc e infartos.

Exemplo: em rio que tem piranha, jacaré nada de Em suma, como “sal”, ajudamos a preservar a moralidade desse mundo, bata-
costas; gato escaldado tem medo de água fria. lhando contra a corrupção, imoralidade e inversão de valores (Is 5.20). Como “tem-
pero”, fornecemos o sabor de uma vida transformada pelas Boas Novas trans-
O que você entende por esses provérbios? Que men- formadoras de Cristo (Mc 16.15), oferecendo vida abundante (Jo 10.10), graça (Tt
sagem ela passa? 2.11), esperança, propósito, paz (Ef 2.17) e amor verdadeiro (Jo 3.16) àqueles que
vivem na terra.
B) METÁFORA: consiste em empregar uma
palavra num sentido que não lhe é comum ou Como você percebeu, o sal tem muitas virtudes, mas
próprio, numa relação de semelhança entre também, em excesso, tem seus defeitos, altamente
dois termos. prejudiciais. Sejamos cristãos equilibrados, na “medida
certo”. Não deixando de evidenciar as propriedades
Exemplo: “Sua boca é um cadeado E meu corpo é uma fogueira”. características que o sal possui em nossas vidas, po-
rém, também não esquecendo de que comida salgada
demais é intragável. Ou seja, devemos não seja um
cristão exagerado, super-crente ou super-santo a pon-
to de afastar as pessoas de si. IV. CONCLUSÃO

III. OS DISCÍPULOS COMO A LUZ DO MUNDO Não se pretende constranger ninguém a medir seu “nível” de santidade após a leitu-
ra desse texto. Antes, ressaltar que somos todos chamados por Cristo para sermos
A luz ilumina e aquece os ambientes, e no lugar em que as suas ondas chegam, as astros (Fp 2.15). Pense nisso. Tente ser a melhor versão de si mesmo todos os dias.
trevas se dissipam. Ela simboliza a transparência da vida cristã, testemunhada
na sociedade pela conduta reta e virtuosa, vista por todas as pessoas. A verdade
subjacente dessa analogia é que a postura do súdito do Reino deve ser exemplar,
ainda que o contexto social e cultural caminhe na direção contrária.

A luminosidade do cristão não é própria. Ela é originada no Pai celestial (Tg


1.17), e refletida pelo salvo como a luz de Cristo. Jesus disse:

“Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas,


mas terá a luz da vida” (Jo 8.12).

Logo, o cristão, como luzeiro do mundo, não reflete a si mesmo, nem a sua glória,
mas a glória de Cristo, iluminando a sociedade em que vive, para que esta glorifi-
que a Deus.

Além do sal insípido, Jesus adverte sobre a


luz encoberta. Naquela época, a iluminação
residencial era realizada tipicamente pela
candeia, uma espécie de lâmpada abasteci-
da com óleo. O Mestre diz que a candeia
não pode ser colocada debaixo do alqueire
(uma vasilha de medida de alqueire, que
servia para medir cereais, feita de barro),
mas no velador, um móvel específico e alto
que servia para colocar as lâmpadas, a fim
de que todo o ambiente fosse iluminado. A
ênfase de Jesus é sobre o local apropriado

para a lâmpada, que deve ser posta em


lugar aberto e público. O princípio bíblico
daí extraído é que o crente deve revelar a
sua luminosidade espiritual publicamente
e se fazer notar em todos os segmentos da
sociedade, não vivendo enclausurado entre
as quatro paredes da igreja. O templo é o
local de comunhão e devoção. Mas é na
sociedade que devemos testemunhar o
amor do Pai e a transformação de nossas
vidas, de modo que as pessoas vejam as
nossas boas obras e glorifiquem a Deus.

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