Você está na página 1de 2

Ser Sal e Luz - Mateus 5.

13-20
Nestes versículos, o Senhor Jesus do caráter que os verdadeiros crentes precisam defender e
manter neste mundo. É muito importante termos uma visão clara sobre esse assunto. Sal e Luz
são substâncias comuns, mas que ganham um grande significado nos ensinos de Cristo.
Ele, depois de nos mostras as bênçãos de felicidade que esperam os que desenvolvem um caráter
digno de um habitante do reino, nos ensina por meio de metáfora como esse caráter se aplica na
prática.
Os verdadeiros cristãos devem ser sal e luz no mundo!
1 - Os verdadeiros cristãos devem ser neste mundo como o sal. (13)
O sal era usado para temperar os alimentos e, às vezes, até como fertilizantes. Mas, acima de
tudo, o sal era usado como conservante. Era esfregado um pouco de sal na carne, para que ela
demore mais para se deteriorar e apodrecer.
No entanto, às vezes, o sal poderia ficar insosso. Isso acontecia quando o sal era misturado com
outras substâncias que o tornavam impuro. Quando isso acontecia, geralmente, o sal era jogado
no chão das lajes planas, isso ajudava a endurecer o chão e a fechar rachaduras, uma vez que as
lajes eram lugar de recreação e era esmagado pelos pés das pessoas.
Ou seja, o sal só é útil enquanto preserva o sabor, do contrário para nada mais presta, a não ser
para tapar buracos sendo pisado pelos homens. Somos crentes verdadeiros? Atentemos para a
nossa posição e nossos deveres neste mundo!
O ponto é que os discípulos de Jesus têm que agir no mundo como conservantes da verdade por
se conformarem as normas do Reino de Deus. Somos chamados a ser desinfetantes moral em um
mundo cujo padrões morais são baixos, inconstantes ou não existentes. Só poderemos exercer
essa função se retivermos as virtudes de Cristo.
Devemos ser o sal que conserva o mundo da podridão do pecado. Faça a diferença sendo sal que
conserva, antes que não sirva mais e seja jogado junto com os outros para serem esmados no
chão.
2 - Os verdadeiros crentes devem viver como luzes neste mundo. (14-16)
A propriedade da luz é ser totalmente diferente das trevas. A menor centelha em uma sala escura
pode ser vista prontamente. A luz guia. A luz reanima. A luz foi a primeira coisa que Deus
trouxe à existência. Sem a luz, este mundo seria um vazio obscuro.
As cidades antigas eram construídas, geralmente, com pedras calcária branca que brilhavam no
dia com o sole não eram fáceis de ser escondidas. De noite, as lâmpadas de óleo dos moradores
refletiam sua iluminação na área da cidade. Ela, assim, ficava visível, mesmo com a escuridão da
noite.
Assim, como essas cidades não podiam ser escondidas, não é concebível acender um luz e
coloca-la debaixo do balde. Ele deve ficar no lugar certo para iluminar tudo e todos.
Jesus é a verdadeira Luz do mundo, assim, quando Cristo habita em nós, somos luzes dele. Tanto
no AT quanto no NT, a luz simboliza a ideia de pureza, como oposição a depravação, de verdade
como oposição ao erro, revelação e presença de Deus em oposição a reprovação e abandono de
Deus.
Com essa clara metáfora de Cristo, explicada por ele mesmo no verso 16, Ele ensina seus
discípulos que aquilo que deve ser visível em suas vidas são suas boas obras. As boas obras são
toda a justiça, tudo que eles são e fazem que reflitam a mente e a vontade de Deus.
Os homens devem ver essa luz. Isso pode provocar perseguição, como ele mesmo havia
ensinado, mas isso não é motivo para esconder a luz dos outros, e ela é um meio pelo qual eles
podem vir a glorificar o Pai (2Co 4.6, 1Pe 2.12).
Testemunho não inclui só palavras, mas também obras. A boa obra sem um bom caminhar não
tem proveito.
CONCLUSÃO:
Se estas palavras têm algum significado, então, certamente, Jesus intenciona nos ensinar, com
estas duas figuras, sal e luz, que precisa haver algo notório, distintivo e peculiar a respeito do
nosso caráter, se somos verdadeiros cristãos. É certo do caráter cristão ser DIFERENTE do
mundo.
Temos a graça divina? Então ela precisa ser vista. Temos o Espírito Santo? Então deve haver o
fruto. Temos uma religião salvadora? Então deve haver uma diferença de hábitos e preferências
e, também, uma mentalidade diferente entre nós e aqueles que pensam segundo o mundo.
Assim, as normas do reino operam na vida dos herdeiros do reino produzindo um testemunho do
reino.
O sal exerce a função de retardar o apodrecimento e adverte os discípulos do perigo de se
conformar ao mundo. A luz fala de iluminar um mundo de pecado e de trevas e adverte contra
retirar-se do mundo, de modo que os outros glorifiquem ao Pai.
Bonhoeffer diz: “Uma comunidade ou um discípulo de Jesus que tenta se esconder, deixou de o
seguir”.

Você também pode gostar