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SUMÁRIO PÁGINA
Observações sobre a aula 01
Obrigação Tributária 02
Fato Gerador da Obrigação Tributária 05
Sujeitos da Obrigação Tributária 27
Solidariedade em Direito Tributário 36
Domicílio Tributário 43
Lista das Questões Comentadas em Aula 51
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 62
1 – OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Vamos lá!
Art. 113:
(...)
Ocorrência da
Instituição do situação prevista Lançamento
Tributo por lei em lei
Fato Gerador Fato Imponível, Fato Gerador in concreto, Fato Jurígeno, Fato
Jurídico Tributário
Para que tudo fique mais claro, vamos exemplificar: sabemos que a
CF/88 conferiu aos Estados a competência tributária para instituir imposto
sobre a propriedade de veículos automotores.
1
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 2013. 25ª Edição. Pág. 240.
Aspecto Material
Aspecto Temporal
Aspecto Pessoal
Consequência
Aspecto Quantitativo
Cabe destacar também que o art. 115 do CTN deixou claro que o fato
gerador da obrigação acessória é aquela situação que impõe a prática
ou abstenção de ato que não configure obrigação principal.
O CTN, como você deve se lembrar, foi recepcionado como lei de normas
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De acordo com esse “padrão” criado pelo CTN no art. 116 (faça uma
leitura no dispositivo), os fatos geradores divididos em duas categorias, quais
sejam: aqueles que tomam por base uma situação de fato e os que levam
em consideração uma situação jurídica.
Por outro lado, quando a situação definida em lei como o fato gerador do
tributo não tenha sido definida em outro ramo do direito como capaz de gerar
efeitos jurídicos, ou seja, somente produza efeitos econômicos, temos a
situação de fato. Citemos, como exemplo, a entrada de mercadorias
estrangeiras no território nacional não era, antes de ser instituído o II,
situação jurídica, pois não produzia efeitos jurídicos em nenhum outro ramo do
direito.
Vamos iniciar esse tópico transcrevendo o que foi disposto no art. 117 do
CTN:
Vamos entender tudo isso aí. Fique tranquilo(a)! Parece complicado, mas
não é!
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Além disso, também é necessário lembrar que uma lei ordinária precisa
regulamentar os procedimentos a serem observados pela autoridade
administrativa, para que a “norma geral antielisão venha” ser aplicada na
prática.
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Aspecto pessoal é aquele que diz respeito à definição dos sujeitos ativo e
passivo da relação tributária.
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Comentário:
Item II: Diz respeito aos limites territoriais da incidência do tributo ou ao local
específico em que se considera ocorrido o fato gerador.Item correto.
Item IV: Define quem é o credor (sujeito ativo) da obrigação tributária, bem
com os respectivos devedores (sujeito passivo). Item correto.
Gabarito: Letra E
Comentário: A questão aborda o par. único do art. 116 do CTN. O único erro
é dizer que os procedimentos foram previstos no CTN, quando, na verdade, o
A definição legal do fato gerador não pode ser verificada se for abstraída a
validade jurídica dos atos praticados.
Quando a lei se refere à obrigação tributária principal, ela quer se referir aos
procedimentos exigidos do contribuinte para assegurar a melhor fiscalização do
pagamento.
A hipótese de incidência é o fato da vida que gera, diante do que dispõe a lei
tributária, o dever de pagar o tributo.
Comentário: A questão está de acordo com o art. 114, segundo o qual o fato
gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e
suficiente à sua ocorrência. Questão correta.
Comentário:
Alternativa D: A obrigação tributária nem sempre tem por objeto “dar algo”,
como é o caso das obrigações acessórias, consistentes no dever de fazer ou
deixar de fazer algo. Alternativa errada.
Gabarito: Letra A
Gabarito: Letra B
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Assim, resta claro que há dois efeitos previstos no art. 120 do CTN:
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O responsável, então, não possui relação direta com o fato gerador, mas
está obrigado a adimplir a obrigação tributária principal, por expressa
disposição legal.
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir
de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a
terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a
a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida
obrigação.
Sendo assim, o art. 123 do CTN assevera que, salvo disposições de lei
em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade
pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública,
para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações
tributárias correspondente.
Isso é bastante óbvio! Se a lei determina quem deve pagar o tributo, não
pode um contrato particular definir algo em contrário, somente outra lei!
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Como exemplo, cite-se o caso do IPTU. Nós vimos que o locatário não
pode ser considerado contribuinte do IPTU, por não exercer a posse do imóvel
com animus definitivo.
Comentário: De fato, o contrato não é valido. O art. 123 do CTN prevê que,
salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à
responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à
Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das
obrigações tributárias correspondentes. Questão correta.
Comentário: Aquele que possui relação pessoal e direta com a situação que
constitua o fato gerador da obrigação tributária principal é denominado
contribuinte, sendo uma das formas que o CTN estabeleceu para a sujeição
passiva.
A questão estaria correta se dissesse que o sujeito passivo direto possui
relação pessoal e direta com a referida situação. Questão errada.
Pessoas jurídicas de direito privado não podem ser sujeitos ativos da obrigação
tributária, mas podem ser destinatárias do produto da arrecadação.
Você não precisa memorizar nada do que foi acima transcrito, pois o
objetivo é apenas demonstrar que a solidariedade ocorre quando há mais
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(STJ, REsp 834.044/RS, Primeira Seção, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
Julgamento em 08/09/2010)
Mais uma vez vamos utilizar o exemplo dado. Se uma lei isenta
determinados imóveis do pagamento do IPTU, e o imóvel de Carlos, José e
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Gabarito: Letra C
Questão 54 - FCC/Procurador-PGE-RR/2006
Comentário: Pode-se inferir, pela redação do art. 125, II, do CTN, que, como
regra, a isenção objetiva (que não leve em consideração as características
pessoais dos contribuintes ou responsáveis) exonera a todos os obrigados.
Questão correta.
6 – DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO
Sendo assim, as pessoas naturais que não elejam o seu domicílio fiscal,
será este o local da sua residência habitual. Caso o fisco não conheça este
local, ou se o contribuinte não viver habitualmente em lugar nenhum, o
domicílio tributário será o centro habitual de sua atividade.
Outro ponto a ser ressaltado sobre a eleição pelo sujeito passivo do seu
domicílio fiscal é: a autoridade administrativa pode recusá-lo? Sim!
Conclui-se, portanto, que o direito de escolha do contribuinte não é absoluto.
Vale ressaltar que se o domicílio eleito for recusado pelo fisco, aplica-se
a mesma regra do § 1º, que é o lugar da situação dos bens ou da
ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
Caso seja
Regra: O sujeito omisso
passivo escolhe seu Pessoa natural: residência habitual, ou, sendo esta
domicílio tributário incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua
atividade.
Se for impossível
Autoridade
administrativa recusa O domicílio será o local dos bens ou da ocorrência dos
o domicílio eleito FG
Comentário: 00001909002
Alternativa B: Fique atento, pois, em relação aos atos ou fatos que derem
origem à obrigação, o domicílio das pessoas jurídicas de direito privado será o
de cada estabelecimento. Portanto, nem sempre será o lugar em que estiver
localizada a sua sede. Item errado.
Gabarito: Letra A
Esses irmãos, todavia, deixaram de pagar o IPTU incidente sobre esse imóvel,
nos exercícios de 2006 a 2011.
A questão conta vários detalhes em seu início, mas o que importa de verdade
é saber que há solidariedade entre os irmãos em relação aos tributos
incidentes sobre o imóvel.
Sendo assim, conforme art. 125, II, do CTN, como a isenção foi outorgada
pessoalmente a um deles apenas, deve subsistir quanto aos demais pelo saldo
restante. Assim, do total de IPTU devido, subtrai-se a parcela relativa ao irmão
mais velho. 00001909002
Aspecto pessoal é aquele que diz respeito à definição dos sujeitos ativo e
passivo da relação tributária.
A definição legal do fato gerador não pode ser verificada se for abstraída a
validade jurídica dos atos praticados.
Quando a lei se refere à obrigação tributária principal, ela quer se referir aos
procedimentos exigidos do contribuinte para assegurar a melhor fiscalização do
pagamento.
A hipótese de incidência é o fato da vida que gera, diante do que dispõe a lei
tributária, o dever de pagar o tributo.
tributária principal.
Pessoas jurídicas de direito privado não podem ser sujeitos ativos da obrigação
tributária, mas podem ser destinatárias do produto da arrecadação.
Questão 54 - FCC/Procurador-PGE-RR/2006
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