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PCC-2436 – Tecnologia da Construção de Edifícios II

Outubro 2003 – Aula 24 – Impermeabilização – Sistemas e Execução

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo


Departamento de Engenharia de Construção Civil
PCC-2436 – Tecnologia da Construção de Edifícios II SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Aula 24: IMPERMEABILIZAÇÃO Conjunto de produtos e serviços


SISTEMAS E EXECUÇÃO destinados à conferir
estanqueidade a partes de uma
Profs. Fernando H. Sabbatini, Francisco F. Cardoso, Luiz
Sergio Franco e Mercia M. B. Barros
construção.
NBR 9575:2003
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SISTEMA (GENÉRICO) DE
IMPERMEABILIZAÇÃO IMPERMEABILIZAÇÃO

T Conjunto de operações e técnicas construtivas


(serviços) que objetivam proteger as construções contra a
ação deletéria de fluídos, vapores e da umidade
T O produto (conjunto de componentes ou o elemento)
resultante destes serviços.
Geralmente a impermeabilização é composta de um
conjunto de camadas com funções específicas.
NBR 9575:2003

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Mercia Maria S.B. Barros
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PRINCIPAIS SISTEMAS EMPREGADOS ARGAMASSA IMPERMEÁVEL COM


EM EDIFICAÇÕES ADITIVO HIDRÓFUGO

T Aditivos – estearatos (agentes hidrófugos) e


T Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo silicatos+cloretos (formam geis de tamponamento) Principais
T Argamassa polimérica (+ argamassa + cimento marcas comerciais – Vedacit (Otto Baumgart) e SIKA 1 (Sika)
modificada com polímero) T Duas a três camadas de emboço aditivado (2 litros por saco
de cimento)
T Membranas asfálticas T Não admite movimentações da base (trincas e fissuras
T Membranas acrílicas (impermeabilização rígida)
T Uso – revestimentos estanques para paredes e reservatórios.
T Manta asfáltica Uso em fundações e muros de arrimo (pressão positiva) é
T Mantas poliméricas (EPDM e PVC) totalmente questionável devido à durabilidade limitada
(perde o efeito hidrófugo após alguns anos)

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ARGAMASSA IMPERMEÁVEL COM ARGAMASSA IMPERMEÁVEL COM


ADITIVO HIDRÓFUGO ADITIVO HIDRÓFUGO
A aplicação de emulsão asfáltica
é essencial para o desempenho
em alicerces

Impermeabilização de alicerces
Em tijolos maciços Î CUIDADO!

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ARGAMASSAS E CIMENTOS ARGAMASSAS E CIMENTOS


POLIMÉRICOS POLIMÉRICOS
T Material - argamassas e pastas cimentícias com T Alguns fabricantes as classificam erroneamente como semi-flexíveis
adição de resinas poliméricas (acrílicas e SBR – (flexibilidade depende do teor de polímeros e é um conceito muito relativo
estireno buta dieno) e aditivos diversos para matrizes cimentícias). Alguns as denominam “cimentos cristalizantes”
também indevidamente.
T Dois tipos: T USO:
T Pré-dosada (cimento modificado com polímero e T para solicitações de água de percolação e condensação
argamassa polimérica segundo a NBR 9575) - T Pisos não sujeitos a movimentações excessivas da base (p.ex.: pisos
Principais marcas comerciais – K11(pó)+KZ(resina) internos) e
da Viapol e Denvertec 100 da Denver T Paredes expostas (p.ex.: proteção do concreto)
T Dosada em canteiro – argamassa modificada com T Uso difundido em banheiros, cozinhas e varandas de edificações
polímero (NBR 9575) – mistura com resinas residenciais.
adequadas. Principal marca comercial – Baucryl T para solicitações de água sob pressão
5000 da Quimicryl (sistema AP20) T Reservatórios de água potável – algumas resinas não são recomendáveis
(avaliar garantias dadas dos fabricantes)
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ARGAMASSAS E CIMENTOS ARGAMASSAS E CIMENTOS


POLIMÉRICOS POLIMÉRICOS

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ARGAMASSAS E CIMENTOS ARGAMASSAS E CIMENTOS


POLIMÉRICOS POLIMÉRICOS

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MEMBRANAS ASFÁLTICAS MEMBRANAS ASFÁLTICAS

T Técnica básica: moldagem no local de películas (membranas)


asfálticas estruturadas (reforçadas) T Estruturantes
T Materiais asfálticos:
T Para aplicação a frio: T véu de fibra de vidro (NBR 9227)
T emulsões asfálticas sem carga (NBR 9685) e emulsões asfálticas
T tela de fibra de vidro
com carga (NBR 9687)
T emulsões asfálticas modificadas com polímeros T véu e tela de poliéster
T soluções asfálticas modificadas com polímeros (com solvente)

T Para aplicação a quente:


T tela de poliamida (nylon)
T asfaltos oxidados (NBR 9910) T feltro asfáltico (NBR 9228)
T Asfaltos modificados com elastômeros (NBR 13121)

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MEMBRANAS ASFÁLTICAS MEMBRANAS ASFÁLTICAS


EMULSÕES E SOLUÇÕES A FRIO
T Aplicação: T Utilização:
T Imprimação – ou com próprio produto (diluído, T Áreas sujeitas a água de percolação. Importante o caimento
a frio) ou produtos especiais mínimo de 1 %. Pisos de banheiro, cozinhas e outras áreas
frias. Floreiras. Lajes em geral (soluções aslfáticas)
T Aplicação de várias demãos (rolo, trincha, T Restrições:
vassoura de pelo) intercaladas com os T Restrição para uso em áreas de grande solicitação ou grandes
estruturantes, normalmente aplicados a partir vãos, áreas muito fissuráveis, etc.
da segunda demão T Não utilizar em áreas permanentemente imersas em água ou
T Recobrimento com camada de proteção com empoçamentos.
T Aplicação de soluções em ambientes confinados, exige
mecânica, geralmente de argamassa. máscaras de proteção individual. Produto inflamável.

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MEMBRANAS ASFÁLTICAS MEMBRANAS ASFÁLTICAS


EMULSÕES E SOLUÇÕES A FRIO EMULSÕES E SOLUÇÕES A FRIO

emulsão ou solução asfática + 3 a 4 estruturantes


mínimo 3mm espessura

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MEMBRANAS ASFÁLTICAS MEMBRANAS ASFÁLTICAS


EMULSÕES E SOLUÇÕES A FRIO EMULSÕES E SOLUÇÕES A FRIO

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MEMBRANAS ASFÁLTICAS MEMBRANAS ASFÁLTICAS


EMULSÕES E SOLUÇÕES A FRIO EMULSÕES E SOLUÇÕES A FRIO

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MEMBRANAS ASFÁLTICAS MEMBRANAS ASFÁLTICAS


ASFALTO A QUENTE ASFALTO A QUENTE
T Utilização:
T superfícies horizontais sujeitas a água de percolação como
lajes em geral
T água sob pressão como tanques, piscinas, etc. Não é
adequado para água potável
T Recomendações
T Sistema 3+1 ainda é muito empregado devido a alta
confiabilidade. Deve-se utilizar caldeiras especiais para
evitar sobre-temperaturas que degradam o asfalto
4 camadas de asfalto oxidado (6 A 8 kg/m²+ T Exige proteção térmica para aumentar a vida útil do
3 camadas feltro asfáltico 250/15 ou 500/30 (melhor desempenho)
sistema

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MEMBRANAS ASFÁLTICAS MEMBRANAS ASFÁLTICAS


ASFALTO A QUENTE ASFALTO A QUENTE

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MEMBRANAS ASFÁLTICAS MEMBRANAS ACRÍLICAS


ASFALTO A QUENTE
T Materiais:
T emulsões acrílicas puras ou estirenadas
T estruturante: tela de poliéster ou de poliamida.
T Tipos:
T Sem adição de cimento (NBR 13321)
T Com adição de cimentos (MAI)
T Principais marcas comerciais – Industrializados - LP 54
da Denver e Viaplus 1000 e 5000 da Viapol. Resina -
Baucryl 5000 e Baucryl 1000 da Quimicryl

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MEMBRANAS ACRÍLICAS MEMBRANAS ACRÍLICAS


NBR 13.321
T Aplicação:
T Semelhante às emulsões asfáticas.
T Espessura e consumo:
T NBR 13.321 espessura - 1,5 mm (>7 demãos). Consumo
mínimo de resina - 2,5 kg/m2.
T MAI – espessura 1,0 mm (3 demãos) . Consumo de resina – 0,8
a 1,0 kg/m².
T Utilização
T NBR 13.321 – lajes e abóbadas expostas à intempéries,
reservatórios e lajes de térreo
T MAI – áreas internas e (reservatórios – dependem resina)

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MEMBRANAS ACRÍLICAS MEMBRANAS ACRÍLICAS


MAI MAI

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MEMBRANAS ACRÍLICAS MANTAS ASFÁLTICAS


MAI
T Material:
T Mantas pré-fabricadas com asfalto oxidado ou modificado com
polímeros (APP, SBS, EPDM, etc.) (NBR 9952) com
reforço.
T Reforço estruturante (incorporados à manta):
T véu de poliéster, véu de fibra de vidro, filme de polietileno,
filme de poliéster, etc.
T Aplicação:
T Após imprimação com o primer, aplicação e soldagem das
sobreposições com: maçarico de gás; com asfalto oxidado,
modificado a quente ou asfalto adesivo; por auto adesividade

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MANTAS ASFÁLTICAS MANTAS ASFÁLTICAS

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MANTAS ASFÁLTICAS
MANTAS ASFÁLTICAS

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MANTAS ASFÁLTICAS MANTAS ASFÁLTICAS

T Espessura variável em função do local de aplicação


(normalmente 4 mm).
T Consumo médio de 1,15 m²/ m² de área
impermeabilizada.
T Utilização:
T Todas as situações, dependendo do tipo de manta
T Recomendação:
T Grande variação de tipos de asfaltos, armaduras, espessuras,
acabamentos, forma de aplicação. Seleção técnica (projeto) é
essencial para a definição dos tipos mais adequados,em
função das necessidades

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MANTAS POLIMÉRICAS MANTAS POLIMÉRICAS

T Materiais:
T Mantas elastoméricas pré-fabricadas
T Butílica (Poli isso butileno isopreno -NBR 9229) ou de EPDM
(etileno-propileno-dieno-monômero -NBR 11797) -
T Mantas plásticas
T De PVC (policloreto de vinila NBR 9690) e de PEAD (polietileno
de alta densidade)
T Aplicação:
T Aderidas – imprimação, aplicação de adesivo,distribuição das
mantas e soldagem com adesivos, fitas de caldeação ou auto-
fusão (por ar quente e equipamentos elétricos)
T Não aderidas - berço amortecedor, distribuição das mantas,
soldagem e camada de amortecimento

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MANTAS POLIMÉRICAS Mantas de butil e EPDM

T Espessura e consumo: T Utilização: Impermeabilização para água de


T Espessura a partir de 0,8 mm, sendo recomendado a
utilização de espessuras de no mínimo de 1 a 1,2 mm.
percolação, umidade ou pressão hidrostática
Consumo médio de 1,10 m² / m² de área impermeabilizada. positiva.
T Utilização: Lajes com trânsito de pedestres ou tráfego de
T Impermeabilização para água de percolação, de solo ou veículos.
pressão hidrostática positiva.
Lajes com trânsito de pedestres ou tráfego de veículos. Restrições e recomendações: cuidado com
T Recomendações: perfurações provocadas por ausência de limpeza
T cuidado com perfurações provocadas por ausência de prévia, trânsito ou queda de objetos antes de sua
limpeza prévia, trânsito ou queda de objetos antes de sua
proteção
proteção.
Normalmente não são aderidas ao substrato.
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