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NORMATÉCNICA
Procedimento
Origem: Projeto 02:002.13-054/1983
Copyright © 1983, CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
ABNT–Associação Brasileira CE-02:002.13 - Comissão de Estudo de Azulejos
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Azulejo 11 páginas
Todos os direitos reservados
1.2 Esta Norma se aplica a paredes constituídas por NBR 7200 - Revestimento para paredes e tetos com
concreto moldado no local, por painéis pré-moldados de argamassas - Materiais, preparo, aplicação e manu-
concreto e por alvenarias de tijolos maciços cerâmicos, tenção - Procedimento
blocos cerâmicos, blocos vazados de concreto simples e
blocos sílico-calcáreos. NBR 7211 - Agregados para concreto - Especificação
2 NBR 8214/1983
Fresta regular entre dois componentes distintos. Pode-se empregar água potável retirada de poço ou
fornecida pela rede de abastecimento público; águas não
3.3 Junta de assentamento potáveis devem atender ao disposto na NBR 6118.
Fresta regular entre dois azulejos consecutivos. 4.1.1.6 Adesivos1)
3.4 Junta de movimentação 4.1.1.7 Material de enchimento de juntas
Junta intermediária, normalmente mais larga que as juntas No enchimento das juntas de movimentação devem ser
de assentamento, projetada para aliviar tensões provo-
cadas pela movimentação da parede e/ou do próprio empregados
borrachas materiais espuma
alveolares, altamente
dedeformáveis,
poliuretano, tais
mantacomo
de
revestimento. algodão para calafetação, cortiça, aglomerado de ma-
deira (com massa específica aparente da ordem de
4 Condições gerais 0,25 g/cm3), etc.
4.1 Materiais
4.1.1.8 Selantes
4.1.1 Condições exigíveis
Na vedação das juntas de movimentação devem ser
4.1.1.1 Azulejo empregados selantes à base de poliuretano, polissulfeto,
silicone, etc.; em caso de dúvida sobre a qualidade do
Os azulejos devem satisfazer às seguintes condições: selante, sua adequação deve ser comprovada por labo-
ratório nacional idôneo.
a) devem estar conforme a NBR 5644;
4.1.1.9 Tiras pré-formadas
b) a codificação (número e/ou nome do modelo) do
produto deve estar de acordo com a que foi As tiras pré-formadas eventualmente empregadas em
solicitada; juntas de movimentação devem ser confeccionadas com
materiais resilientes, tais como PVC, elastômeros, etc.;
c) os códigos de tonalidade indica dos nas emba- em caso de dúvida sobre a qualidade das tiras pré-for-
lagens de fabricação devem ser idênticos para uso madas, sua adequação deve ser comprovada por labo-
no mesmo ambiente; ratório nacional idôneo.
d) devem estar conforme as dimensões de fabricação 4.1.2 Armazenagem de materiais
indicadas nas embalagens;
4.1.2.1 Azulejos
e) devem estar conforme a classe indicada nas em-
balagens. 4.1.2.1.1 Os azulejos devem ser estocados em local plano
e firme, ao abrigo das intempéries para que as emba-
4.1.1.2 Cimento lagens srcinais sejam preservadas; as caixas, contendo
geralmente de 1 a 2 m2 de azulejos, devem compor pilhas
Deve estar conforme a NBR 5732 ou NBR 5736 ou com altura máxima de 2 m.
NBR 5737.
4.1.2.1.2 Os azulejos devem, de preferência, ser estocados
4.1.1.3 Cal
em grupos, cada um deles caracterizado pelas dimensões
Deve estar conforme a NBR 6453 ou NBR 7175. de fabricação, código de tonalidade e classe; os azulejos
só devem ser retirados das embalagens srcinais por oca-
4.1.1.4 Agregados sião da imersão em água ou imediatamente antes de
serem assentados, quando se recomenda a utilização
Os agregados devem satisfazer às seguintes condições: do azulejo seco.
b) o diâmetro máximo característico do agr egado 4.1.2.2.1 O cimento e a cal devem ser armazenados em
miúdo deve ser: locais suficientemente protegidos da ação das intem-
péries e da umidade do solo, e devem ficar afastados de
- menor ou igual a 4,8 mm para chapisco; paredes ou tetos dos depósitos.
- menor ou igual a 2,4 mm para emboço e ar- 4.1.2.2.2 A cal virgem para construção ao ser recebida em
gamassa de assentamento. obra deve ser imediatamente extinta.
1) Face à inexistência no momento de normas brasileiras relativas a estes produtos, os mesmos podem ser empregados, desde que
satisfaçam ao disposto em 4.3.5, seja comprovada sua adequação por laboratório nacional idôneo e que sua utilização seja
autorizada pela Fiscalização.
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4.1.2.2.3 Não se recomenda a formação de pilhas com Na3PO4 para cada litro de água) ou com solução de hipo-
mais de 15 sacos de cimento, quando o período de arma- clorito de sódio (4 a 6% de cloro ativo), seguindo-se com
zenamento for de até 15 dias, e com mais de 10 sacos, lavagem abundante com água limpa.
quando o período de armazenamento for superior a
15 dias. 4.2.2 Preparo da superfície
4.1.2.4 Adesivos 4.2.2.2 O desvio de prumo das paredes não deve exceder
H/600, sendo H a altura total considerada. Caso contrário,
Os adesivos com e sem cimento devem ser armazenados deve ser executada camada de regularização sobre a
em suas embalagens srcinais, hermeticamente fecha- superfície preparada de acordo com 4.2.1 e 4.2.2.1 e pre-
das, em locais secos e frescos, ao abrigo das intempéries. viamente umedecida conforme procedimento descrito em
Devem ser seguidas as instruções do fabricante quanto 4.2.2.2.1 e 4.2.2.2.8.
ao período máximo de armazenamento.
4.2.2.2.1 A camada de regularização deve ser executada
4.2 Superfície de aplicação com a máxima antencedência possível, com vistas a ate-
nuar-se o efeito da retração da argamassa sobre o reves-
Deve ser convenientemente preparada para o recebi- timento, empregando-se argamassa mista de cimento,
mento da camada de assentamento ou da camada de cal e areia com traços, em volume, podendo variar de
regularização; de maneira geral, a superfície a ser reves- 1:1:6 a 1:2:9, no caso de utilização de cal hidratada e
tida não deve apresentar áreas muito lisas ou muito úmi- 1:0,5:6 a 1:1,5:9, quando do emprego de pasta de cal ex-
das, substâncias
com pulverulência, eflorescência,
gordurosas. bolor oudeimpregnações
Os serviços revestimento tinta em obra.
somente devem ser iniciados se: 4.2.2.2.2 No caso de empregar-se argamassa com traço
distinto ao citado em 4.2.2.2.1, recomendam-se:
a) as canalizações de água e esgoto estiverem ade-
quadamente embutidas, se for o caso, e ensaiadas
quanto à estanqueidade; a) a relação entre o volume de agregado e o volume
de cimento não deve ser superior a 9;
b) os elementos e caixas de passagem e derivação
de instalações elétricas e/ou telefônicas estiverem b) as relações (r) entre o volume de agregado e o
adequadamente embutidos. volume de aglomerantes devem ser:
4 NBR 8214/1983
sidade de regularização com maior espessura, esta deve régua sobre duas mestras consecutivas, conforme in-
ser executada em duas ou mais camadas, obedecendo dicado na Figura 2.
ao seguinte:
4.2.2.2.8 O acabamento da superfície da camada de re-
gularização deve ser áspero.
a) o acabamento da superfície da camada executada
deve ser adequadamente áspero; se necessário, 4.3 Revestimento
a superfície deve ser escarificada;
4.3.1 Disposição de assentamento
b) a argamassa deve estar adequadamente endu-
recida e a superfície deve ser umedecida antes da Quanto à forma de aplicação, os azulejos podem ser
execução da camada subseqüente. assentados em diagonal (a), com junta a prumo (b) ou
em amarração (c), conforme a Figura 3.
4.2.2.2.6 Estando as taliscas assentadas, deve-se lançar 4.3.2 Juntas
a argamassa de regularização de modo a constituirem-
se as guias ou mestras; a argamassa deve ser bem com- 4.3.2.1 Juntas de assentamento
pactada contra a superfície da parede e deve ser lançada
em excesso, sendo em seguida sarrafeada com uma ré- 4.3.2.1.1 No assentamento dos azulejos, deve-se manter
gua de madeira que deve ser deslocada sobre duas ta- entre os mesmos juntas com larguras suficientes para
liscas consecutivas em movimentos de vai-e-vem. que haja perfeita infiltração da pasta de rejuntamento e
para que o revestimento de azulejo tenha um relativo
poder de acomodação às movimentações da parede
4.2.2.2.7 Estando executadas as guias, deve-se ir lan- e/ou da própria argamassa de assentamento.
çando entre elas a argamassa de regularização, sempre
em excesso e sempre procurando obter o máximo de 4.3.2.1.2 De acordo com as dimensões dos azulejos, de-
adensamento da argamassa; o nivelamento final da ca- vem ser mantidas as juntas de assentamento mínimas
mada de regularização é obtido com o deslocamento da constantes na Tabela 1.
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1 Guias ou mestras
2 Argamassa lançada entre duas guias
Figura 3
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110 x 110 1 2
220 x 110 2 3
150x150 1,5 3
200 x 150 2 3
200 x 200 2 4
250x200 2,5 4
4.3.2.2.1 As juntas de movimentação, longitudinais e/ou Não deve haver afastamento superior a 2 mm entre as
transversais, devem ser executadas nos seguintes casos: bordas de azulejos teoricamente alinhados e a borda de
uma régua com 2 m de comprimento, faceada com os
a) em paredes internas com área igual ou maior que ladrilhos extremos.
32 m2, ou sempre que a extensão do lado for maior
que 8 m; 4.3.5 Aderência
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- lançar todo volume de cimento; b) colocar uma por ção de argamassa de assenta-
mento sobre a face n ão vidrada do azulejo, de mo-
- lançar o resto da água; do que toda a superfície fique em contato com a
argamassa, conforme a Figura 5-a);
b) o amassamento mec ânico deve durar, sem inter-
rupção, o tempo necessário para permitir a perfeita c) remover com a colher de pedreiro parte da arga-
homogeneização da mistura, sendo que o tempo massa existente nas bordas do azulejo, conforme
de amassamento aumenta com o volume da amas- a Figura 5-b), tomando-se cuidado para n ão dani-
sada, devendo ser tanto maior quanto mais seca ficar o vidrado;
for a argamassa; em nenhum caso o tempo de
amassamento, após terem sido colocados todos d) colocar a borda inferior do azulejo em contato com
os materiais na betoneira, deve ser inferior a a parede. Em seguida o azulejo deve ser pres-
3 min. sionado uniformemente contra a parede, de modo
que o excesso da argamassa saia pelas bordas
5.1.2.3 Tempo de validade da argamassa do azulejo. A espessura da camada de assenta-
mento deve ser inferior a 15 mm;
5.1.2.3.1 As argamassas não devem ser aplicadas sempre
que, após a preparação, decorrer um intervalo de tempo
e) se houver necessidade de ajustar o nível do azu-
superior ao prazo de início de pega do cimento empre-
lejo, admite-se a execução de pequenos impactos
gado, prazo este que é da ordem de 2,5 h.
sobre o azulejo com ferramenta não contundente,
por exemplo, de madeira ou borracha;
5.1.2.3.2 A argamassa pode ser remisturada nos caix ões
junto aos pedreiros, sempre que isso se fizer necessário
para restabelecer sua trabalhabilidade inicial; este proce- f) as juntas e as bordas do az ulejo devem ser limpas
dimento só pode ser efetuado dentro do prazo de in ício com pano úmido;
de pega do cimento, empregando-se a m ínima quantidade
de água possível. g) entre os dois azulejos assentados pode ser estica-
\\ da uma linha para servir como guia para o posi-
5.1.3 Preparação dos azulejos cionamento dos demais azulejos dessa fiada, con-
forme a Figura 6. Admite-se o emprego de r égua
5.1.3.1 Antes do assentamento, os azulejos devem ser de madeira ou met álica para nivelamento da fiada,
imersos em água limpa, utilizando-se um recipiente não em substituição à linha esticada, disposta sobre
metálico, por um período compreendido entre 15 min e
os azulejos-guia.
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5.1.4.2 Para garantir o prumo das fiadas verticais, deve- de cada vez, tomando-se como refer ência a linha esticada
se colocar, utilizando-se o mesmo procedimento indicado ou uma régua, empregando-se o procedimento descrito
em 5.1.4.1-a) a g), um azulejo-guia em cada extremidade em 5.1.4.1, conforme a Figura 7.
superior da parede, devidamente aprumado e nivelado
conforme mostra a Figura 6. 5.1.4.4 As juntas de assentamento e de movimenta ção,
5.1.4.3 Em seguida devem ser assentados os azulejos no se for o caso, devem ser executadas conforme previsto
espaço compreendido entre os azulejos-guia, uma fiada em 4.3.2.
Tabela 2 - Disposições construtivas das juntas de movimentação executadas com selantes flexíveis
≤ 3,0 8 8 10 8
4,0 10 8 12 8
5,0 12 8 15 10
6,0 12 8 15 10
7,0 15 10 - -
8,0 15 10 - -
(A)
Para as distâncias intermediárias, adotar os valores correspondentes ao limite imediatamente superior.
(a) (b)
Figura 5 - Detalhe da colocação da argamassa de assentamento sobre a face não vidrada do azulejo
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5.1.5 Rejuntamento dos azulejos 5.1.5.4 O excedente da pasta deve ser removido com pano
úmido, assim que iniciar o endurecimento, a fim de evitar
O rejuntamento dos azulejos deve ser iniciado após tr ês a aderência da pasta à superfície do azulejo.
dias, pelo menos, de seu assentamento, verificando-se
previamente, por meio de percussão com instrumento
5.2 Processo de assentamento com produtos pré-
não contundente, se não existe nenhum azulejo apresen-
fabricados
tando som cavo; em caso afirmativo, devem ser removidos
A superfície a ser revestida deve estar limpa e preparada
e imediatamente reassentados. O rejuntamento deve ser
conforme descrito em 4.2.1 e 4.2.2.
realizado conforme descrito em 5.1.5.1 a 5.1.5.4.
5.2.1 Adesivos à base de cimento
5.1.5.1 Preparar pasta de cimento branco e alvaiade, na
proporção 3:1 em volume, caso se deseje rejuntamento 5.2.1.1 Preparação dos azulejos
na cor branca.
5.2.1.1.1 Os azulejos não precisam ser umedecidos antes
do assentamento; todavia devem ser mantidos à sombra
5.1.5.2 Umedecer as juntas de assentamento dos azulejos.
em local bem ventilado.
5.1.5.3 Aplicar a pasta de cimento branco e alvaiade em 5.2.1.1.2 O corte de azulejos deve ser efetuado conforme
excesso com auxílio de rodo e/ou espátula. descrito em 5.1.3.2.
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5.2.1.2 Preparação da argamassa ou adesivo à base de b) limpeza da superf ície a ser revestida, prumo e pre-
cimento paro da superfície;
5.2.1.2.1 Preparar a argamassa adicionando-se água ao c) dosagem, mistura e tempo de validade das arga-
produto pré-misturado a seco, na propor ção recomenda- massas;
da pelo fabricante. Misturar at é obter-se uma argamassa
com consistência homogênea. d) execução do revestimento, verificação das dimen-
sões das juntas;
5.2.1.2.2 Manter a argamassa em repouso durante aproxi-
madamente 15 min, remisturando-a antes da aplica ção. e) alinhamento das juntas, nivelamento e prumo do
revestimento de azulejo;
5.2.1.2.3 O emprego da argamassa deve ocorrer no m áxi-
mo at é 2,5 h ap ós o seu reparo, ou conforme reco- f) rejuntamento e limpe za.
mendação do fabricante, sendo vedada a adição de água
ou de outros produtos neste per íodo. 6.2 Verificação da resistência de aderência
5.2.1.3 Assentamento dos azulejos A verificação da resistência de aderência, conforme pre-
visto em 4.3.5, deve ser efetuada de acordo como o des-
O assentamento de azulejos com adesivo à base de ci- crito em 6.2.1 a 6.2.4.
mento deve ser efetuado de baixo para cima conforme
descrito em 5.2.1.3.1 a 5.2.1.3.5. 6.2.1 Aparelhagem
5.2.1.3.1 Para a aplicação da argamassa sobre a superfície Para a determinação da resistência de aderência do re-
a ser revestida, deve ser utilizada desempenadeira metá- vestimento de azulejo, é necessária a aparelhagem cons-
lica que possa uma das arestas lisa e outra com dentes. tante em 6.2.1.1 e 6.2.1.2.
5.2.1.3.2 Estender a argamassa com o lado liso da de- 6.2.1.1 Equipamento de tração
sempenadeira formando uma camada uniforme de 3 a
4 mm, sobre uma área não superior a 1 m2. O equipamento deve permitir a aplicação lenta e progres-
siva da carga, possuindo articula ção para assegurar a
5.2.1.3.3 Em seguida, aplicar a desempenadeira com o
aplicação do esforço de tração simples e dispositivo para
lado denteado
sulcos sobre
que facilitarãoaocamada de argamassa,
nivelamento e a fixa çãoformando
dos azu- leitura da carga com capacidade igual ou superior a
10000 N e resolu ção igual a 1% do fundo de escala.
lejos.
6.2.1.2 Suportes
5.2.1.3.4 O azulejo, seco e limpo, deve ser aplicado sobre
a camada de argamassa, fazendo-o deslizar um pouco
Consistem em placas met álicas de largura e comprimento
até alcançar a posição de assentamento. Em seguida o
iguais aos do corpo-de-prova e espessura não inferior a
azulejo deve ser comprimido manualmente ou aplicando-
15 mm, com dispositivo no centro para acoplamento do
se pequenos impactos com ferramenta n ão contundente,
equipamento de tração.
por exemplo: de madeira ou borracha.
6.2.2 Corpos-de-prova
5.2.1.3.5 As juntas de assentamento e de movimenta ção,
se for o caso, devem ser executadas conforme previsto
6.2.2.1 O corpo-de-prova pode ser constituído por um azu-
em 4.3.2.
lejo inteiro ou parte deste assentado, isoladamente, sobre
uma parede ou sobre uma base preparada em labora-
5.2.1.4 Rejuntamento
tório com os materiais constituintes da parede. Esta base
O rejuntamento deve ser executado conforme descrito deve possuir dimensões maiores ou iguais a l + 10 cm,
em 5.1.5. sendo l a maior dimensão do corpo-de-prova. No caso
NBR 8214/1983 11
6.2.3.2 O equipamento de tra ção deve ser apoiado à pare- - ruptura da parede;
de ou base preparada em laboratório, independentemen-
te de este estar na posição horizontal ou vertical. - ruptura do azulejo.
6.2.3.3 A carga deve ser aplicada após cura do material 6.2.4 Resultados
utilizado no assentamento do azulejo, lenta e progres-
sivamente, sem interrupções, perpendicularmente ao cor- Para o conjunto de determinações realizadas devem ser
po-de-prova, de maneira a não introduzir esforços late- consignados os valores individuais da resist ência de
rais, até o deslocamento do suporte. ader ência, em MPa, juntamente com as informa çõ es
descritas a seguir:
6.2.3.4 Após o deslocamento, a superf ície do suporte deve
a) ocorrência do deslocamento e/ou ruptura citado
ser
aderexaminada
ência entre para verifica
o adesivo ção de
usado e aeventuais falhas
superf ície de
vidrada em 6.2.3.5-b), com as respectivas incid ências
do azulejo. Caso sejam constatadas falhas desse tipo, o percentuais em relação à área do suporte;
resultado desta determinação deve ser desprezado e o
b) o sinal ≥ (maior ou igual) deve ser acrescentado à
procedimento repetido em outro corpo-de prova.
frente do valor da resist ência de aderência, quando
não ocorrer o deslocamento total do azulejo (100%
6.2.3.5 Caso não haja falha de aderência do adesivo,
da área do suporte).
devem ser registrados:
7 Aceitação e rejeição
a) a resistência de aderência, em MPa, calculada
pela rela çã o entre a carga necess ária para o 7.1 O revestimento deve ser aceito se atender às pres-
deslocamento do suporte e a área do suporte; crições desta Norma.
b) ocorr ê ncia dos seguintes fen ômenos com as 7. 2 O revestimento mal executado, apresentando
respectivas incidências percentuais em relação à qualquer espécie de defeito, deve ser reexecutado ou
área do suporte: reparado.
- descolamento entre azulejo e argamassa ou ade- 7.3 Todo revestimento reexecutado ou reparado deve ser
sivo de assentamento;
novamente submetido à Fiscalização para inspeção.
- descolamento entre a argamassa ou adesivo de 7.3.1 O revestimento deve ser aceito se os reparos efetua-
assentamento e a parede; dos colocarem-no em conformidade com o disposto nesta
Norma.
- ruptura da argamassa ou adesivo de assenta-
mento; 7.3.2 Em caso contrário, o revestimento deve ser rejeitado.