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ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO FERREIRO-VIAÇÃO IDEAL

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem o objetivo levantar dados para análise ergonômica do


trabalho nas tarefas realizadas na vala do ferreiro, visando à integridade física
e a saúde dos trabalhadores, analisando os agentes ergonômicos peculiares à
atividade desenvolvida, conforme estabelece a Portaria Nº 3.214/78, alterada
pela Portaria Nº 3.751/90 – Norma Regulamentadora NR/17.

O presente trabalho foi elaborado pelo método de observação visual dos


postos de trabalho, que foram posteriormente estudados e transformados em
relatório, com considerações e constatações que corrigidas irão melhorar
substancialmente as condições ergonômicas na realização das tarefas na
empresa.

Para tanto, foram descritas: as características do estabelecimento; os


equipamentos instalados; os agentes ergonômicos observados; as medições
dos níveis de iluminamento e ruído efetuadas e outras condições observadas
de interesse para esta avaliação.

Apresentamos, também, as recomendações julgadas necessárias para este


trabalho.

Norma Regulamentadora no 17 - Ergonomia

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que


permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.

A ergonomia visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das


condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores
de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente. Estes parâmetros deverão colaborar de forma que o esforço físico
realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e
não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
FERREIRO
POSTURA - a postura neste posto de trabalho variou muito com os tipos de
tarefas que estavam sendo realizadas, desde a troca de um conjunto de molas
traseira até mesmo a troca de um diferencial.
As posturas dominante eram as inclinadas (inclinação para frente 11°- 90°) e as
totalmente inclinadas (inclinação para frente > 90°), apresentando estas um
grande esforço na coluna dos trabalhadores.
Foram observados que estes levantavam uma carga média de 25 kg referente
ao peso do macaco utilizado/ou peças que seria colocado nos carros com
defeitos. Isto se dava a cada início ou término do serviço ao qual realizava, e o
que dificultava este trabalho é que quase todo momento os mesmos ficam
fazendo MOVIMENTOS REPETITIVOS em excesso por causa da má postura
que eles tem que adotar por passar em baixo do suporte de macaco
transversal precisavam fazer isto várias vezes.

RISCOS ERGONÔMICOS EXISTENTES


1 – Tipo de atividade (leve, moderada, pesada), PESADA
2 – movimentos corporais, esforços físicos, sobrecarga muscular estática ou
dinâmica do pescoço, dos ombros, do dorso e dos membros superiores e
inferiores; SIM

3 – Condições de conforto ergonômico no local de trabalho e na atividade


(ruído, entre 85 e 90db {estão com epi’s} iluminamento insuficiente {luminária
do teto}).

7 – Outras situações de risco ergonômico relevantes;


Se continuar assim sem adaptar este local de trabalho os profissionais
envolvidos neste processo poderão adquirir uma DOR’T
CONCLUSÃO
É evidente que existe na execução das atividades da função de ferreiro, vários
riscos ergonômicos e de acidentes que afetam a saúde dos colaboradores. Se
continuar assim sem adaptar este local de trabalho os profissionais envolvidos
neste processo poderão adquirir uma DOR’T.Mas compreendemos que quando
estes são identificados e associados a cada tipo e atividade, torna-se mais fácil
a aplicação de soluções.
Urge então a necessidade de uma intervenção ergonômica e também no layout
da vala em que os profissionais acima citados exercem suas funções, é o que
sugerimos então para que este trabalho não se torne penoso.

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