12 de dezembro de 2017

Ana Carolina Moreira, Artur Ferreira, Hernani Brito, Iago Miranda e Lucas Rafael.
História do Teatro e do Espetáculo II - Professora Alissan MARia

​ E
PISTAS SOBRE A CRISE DO DRAMA NA PEÇA ​SENHORITA JÚLIA D
AUGUST STRINDBERG

Senhorita Júlia:
A peça foi escrita e lançada em 1888 com cortes devido a censura;
O próprio Strindberg dirigiu a primeira montagem em 1889 no​ Teatro Experimental;
É considerada uma das maiores obras do naturalismo e uma das mais encenadas
internacionalmente até hoje;
A história se passa na noite de São João quando o Conde vai viajar e a Senhorita
Júlia, sua filha, resolve ficar para comemorar com os empregados. Ela vai ter um
pequeno caso com Jean, um dos servos que é noivo de Cristina. Depois dos dois
terem relações sexuais ela entra em desespero e deseja fugir para salvar sua
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honra, porém Cristina os impede e Júlia, incentivada por Jean, não vê outra saída
senão o suicídio.
Tudo gira em torno das subjetividades das personagens, principalmente da de Júlia
que é a personagem principal e tem muitos traços do próprio Strindberg;
As questões principais na peça são a luta pelo poder entre os sexos (como é comum
em toda dramaturgia strindberguiana) e é intensificada pela luta entre as classes;
As personagens são épico-dramáticas porém seu caráter épico é mais sutil;
A unidade do ego exige a superação das unidades de ação, de tempo e de espaço.

Bibliografias recomendadas:
Hans-Thies Lehmann: ​Teatro Pós-dramático ​(2007).
Jean-Pierre Sarrazac: ​Léxico do Drama Moderno e Contemporâneo​ (2012).