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Cultura e Filosofia Africana PDF
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Oseotura
O uso dos chifres em cerimônias.
Chifres tem um lugar a parte no mundo dos Orisás, no caso de Oya, minha Mãe gosta de ser chamada pela
batida forte de um par de chifres de búfalo um contra o outro, de preferencia no meio das ventanias, já seu
afonse(afoxe), arma sagrada que guarda o poder do sacrifício sem a utilização das mãos ou armas, somente
sendo utilizado para este fim os ofós, orins e orikis deste Orisá e tem de ser feito no chifre do antílope, e o
único que não pode ser usado para nada para este Orisá é o de carneiro, por ser sua interdição, que por nós,
povo de Orisá é chamado de quizila... Sobre a natureza do Orisá, esta claro que estas energias estão para nós
facilitadas pelas nossas fraquezas ou imperfeições, e conta uma lenda (itan que é uma história que humaniza
o Orisá para nós humanos entendermos a partir de nós mesmos, e quando entendemos a mensagem,
devolvemos estas energias a condição de Deuses) que Oya é mais braba que o seu marido Sango, Oya é a
própria violência, insubordinada a razão, Oya é aquela que domina os segredos dos temporais, do fogo, dos
trovões e relâmpagos, que originalmente pertencem ao seu marido Sango, mas que passaram a ter domínio
também de Oya, mas tudo isso por amor ao Criador, Olodumare... Logo quando este Orisá desperta dentro
de um ser, é hora de voar alto e com independência e inteligência, pois a cabeça será a melhor arma.
Por Ifá Talabi Solá Oju Obá Omi
Ìyámi-Òsòòròngà
• O homem que não valoriza a mulher sempre acaba na “miséria”, doente e sem ninguém para
ajudá-lo.
• Embora alguns filhos achem que podem subjugar suas mães, cometem com isso o maior erro,
pois estão destruindo as suas origens.
• O homem que maltrata a mulher estampa na “cara” a fraqueza e a inveja. É na verdade
homossexual não assumido, que guarda em si o desejo de ser mulher.
Creio que toda a agressividade que o homem expressa contra a mulher, seja, por cobiça do
charme, dengo, beleza e graça que só a mulher possui. Aí, o machão solta à franga, incorpora a
barraqueira, quebra tudo, ofende, maltrata, humilha..., mas não passa de um Virgulino Lampião
que manda na Maria Bonita, mas cria o filho do Teodoro. É corno por opção ou decisão própria,
mas põe a culpa na mulher.
Há na mulher uma “partícula divina” que não permite indelicadezas. Mesmo que ela não tenha
consciência disso, essa “partícula” reage em sua defesa e torna a vida do incauto um verdadeiro
inferno, onde tudo na vida do sujeito parece um feitiço preparado para causar-lhe a má sorte,
todavia, é somente o Poder de Ìyámi inserido na mulher.
Por causa desse fenômeno dão a Ìyámi e as mulheres a alcunha de “Bruxas Más”, uma visão
equivocada daqueles que não buscam compreender os mistérios da “Alma Feminina”.
Também, seria válido que os filhos ingratos lançassem os olhares sobre a maneira respeitosa que
os filhos Yorùbá(s) tratam suas Mães Biológicas “apenas porque lhes proporcionam a
continuidade da vida através dos nascimentos e dos renascimentos”.
Notariam, também, que os filhos Yorùbá(s) não querem saber se suas mães podem proporcionar
algo a mais aos filhos - têm a vida como a doação mais importante, e ponto.
Ìyámi significa: Minha mãe! Mas esse significado foi deturpado, e hoje, Ela é mais conhecida
por Àjé: Aquela que mata e come o próprio filho ou castiga através dos poderes da bruxaria e da
feitiçaria.
Uma visão torpe promovida por pessoas que gostam de apavorar os outros com histórias
macabras. Soma-se, a isto, a ideia de querer atribuir aos povos negros costumes e pensamentos
que pertencem a outras culturas. Visto que, bruxaria é coisa de Inglês e feitiçaria de Português.
Pois, Àjé é sinônimo de encanto, é uma contração da palavra Àya-Àjé que significa: Mulher
Encantadora. Mas, até então, o que tem prevalecido é que Ìyámi seja realmente uma “bruxa
malvada, uma feiticeira terrível!” O que demonstra verdadeira falta de entendimento sobre os
costumes e os pensamentos corretos de um povo que, atribuem à Ìyámi (Mãe da Vida), e a
mulher, o poder de atrair o espermatozoide ao óvulo para transformá-lo em Ser Humano.
• Mas, afinal, o que significa ser Humano?
• Pois, tem gente que é apenas gente!
• Não possui Alma e não deveria sequer ter nascido!
• Logo, chamar certas pessoas de Ser Humano é errado!
Pois, para se tornar um Ser Humano é preciso alcançar luz interior, que esteja completamente
voltado para o bem.
• O nome disso é amor!
• E o único amor verdadeiro que há Terra é o amor de mãe!
• Ìyámi é Luz! É Amor! É Vida!
Sendo Luz pode dominar as Trevas que de certa forma também é Iluminação, haja visto que, é o
peso da Luz carregada pelas Trevas que atribui a Ìyámi, Mãe da Vida, o domínio sobre a Morte.
Na mitologia iorubá, Olodumare também chamado de Olorun é o Deus supremo do povo Iorubá,
que criou as divindades, chamadas de orixás no Brasil e irunmole na Nigéria, para representar
todos os seus dom
ínios aqui na terra, mas não são considerados deuses, são considerados ancestrais divinizados
após à morte.
Orixás
Exu - orisá guardião dos templos, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
Ossaim - orisá das ervas medicinais e seus segredos curativos.Dono das matas e do segredo das
folhas
Oyá ou Iansã - orisá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestade, trovão e do Rio Niger.
Osum- orisá feminino dos rios, cachoeira, do ouro, amor e fertilidade e particularmente do rio
Osun em Osogbo, senhora da sedução, da beleza ,da magia feminina , dona do ventre da
procriação, senhora do bem e do mal.
Iemanjá ou Yemanjá- orisá feminino dos mares, dona das cabeças, de amor maternal, mãe de
todos os Orisás de origem yorubana.
Nanã - orisá feminino das águas das chuvas, dos pântanos, da lama e da morte, mãe de
Obaluaiyê, Iroko, Osumarê e Ewá, orisás de origem daomeana, senhora da morte.
Obá - orisá feminino do rio Oba, uma das esposas de Sangó juntamente com Osum e Iansã.
OrixaNlá (Oxalá) ou Obatalá - o mais respeitado Orisá, Pai de todos os Orisás e dos seres
humanos.
Odudua - orisá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yorubas.
Olokun- orisá divindade do mar, senhor das águas profundas , Sr. da loucura
Para o mito da criação da Terra, esta é a versão que é mais conhecida e aceita entres os Àworò
(sacerdotes ):
"...Quando Òrìsà-Nlá pegou suas instruções de Olódùmarè, ele passou por Èsù, que lhe
perguntou se havia feito as oferendas necessárias para a realização do trabalho, Òrìsà-Nlá não lhe
deu importância. Em razão disso, durante a sua caminhada, ele ficou bastante sedento e bebeu
abundantemente Emú. Por isso ficou sem forças e sem condições de prosseguir para executar a
sua tarefa caindo em sono profundo. Olódùmarè enviou Odùdúwà para verificar o que estava
acontecendo. Ao ver Òrìsà-Nlá adormecido com o saco da criação, foi comunicar o ocorrido a
Olódùmarè, que, diante do fato, determinou que ele, Odùdúwà, fosse criar o àiyé (Terra).
Ao acordar e perceber o que havia acontecido, Òrìsà-Nlá , foi até Olódùmarè reivindicar dos seus
direitos, o que lhe foi negado. A partir daí ficou proibido de beber Emú e de usar o azeite–de–
dendê ( epo-pupa - símbolo do Èjè-pupa (Sangue vermelho) que é variante do Èjè-Dúdú (sangue
preto), que é o simbolo das divindades criadas, geradas por Odùdúwà). Porém, foi–lhe dada a
tarefa de modelar o barro para a criação do ser humano. Odùdúwà e Òrìsà-Nlá se encontraram e
ambos nutriam uma rivalidade e estavam a ponto de guerrearem e foi necessária a intervenção de
Òrúnmìlà para trazer a paz entre ambos
Entre aqueles que formavam a comitiva de Odùdúwà estavam os Àwon Agbàgbà (Os antigos):
Òrúnmilà (Agbòniregun ou Setilu), Oluorogbo, Obamèri, Orèlúèrè, Obasin (Èsù), Obàgèdè,
Ògún Aláagada, Obamakin, Oba winni Ajé, Èrìsilè, Elésije Olóse, Alájo, Isidálè, Olókun e
Òrìsàteko (Lejúgbè)..."
II
ITAN TI ODÙDÚWÀ
Lámúrúdù, um dos reis de Meca, tinha como filhos Odùdúwà e os reis de Gogobiri e de Kukawa,
duas tribos da região Hausa. Odùdúwà era o príncipe herdeiro, o que se mantinha com a idéia de
modificar os costumes religiosos, introduzindo na grande mesquita formas de ídolos criados por
Asara, o seu sacerdote e fazedor de imagens. Asara tinha um filho chamado Braima, que fora
educado como adepto do maometismo e contrário às ideias do pai. Pela influência de Odùdúwà,
um mandato real foi expedito ordenando que todos os homens fossem caçar durante três dias,
antes da comemoração anual das festividades levadas a efeito em honra daqueles deuses.
ọbàtálá é de fato a divindade Yorùbá que mais se destaca pelo mundo. Entre os yorùbá ocupa um
papel de destaque devido sua importância mítica e espiritual para esse povo, e em outras partes
do mundo, como Brasil, se destaca devido suas características e seu sincretismo com Jesus
Cristo. Porém, é importante lembrar que, ọbàtálá não morreu na cruz aos 33 anos de idade, tão
pouco bebia vinho e comia pão.
ọbàtálá é o orixá da criação do mundo e dos seres humanos, por isso é cultuado como o deus da
criatividade. Ele está totalmente ligado às pessoas que trabalham com a criação, inventores,
autores, artistas, em fim...
ọbàtálá tem grande relação com várias divindades, mas as principais são: Ifá (seu amigo e
conselheiro), Iyemòwó (sua principal esposa), Odùdúwà (seu ex-rival e atual companheiro de
trabalho), ọọs ọṣ ọsì (seu amigo e guarda-costas pessoal), Àjálá (companheiro de trabalho) e Ògún.
ọbàtálá é uma divindade limpa, clara, de intenções puras. Puras não no sentido de não haver
maldade, mas de verdade. ọbàtálá é direto, faz o que tem que fazer sem tramar, sem se esconder.
É a divindade associada ao elefante pela sua incrível memória e paciência, ọbàtálá se vinga de
uma pessoa, atacando não a pessoa, mas a gerações seguintes. Por isso é uma divindade muito
respeitada, pois por estar totalmente relacionado à criação, domina a destruição e com isso sua
ira é algo muito temido, pois uma vez agredido, ọbàtálá pode aniquilar a existência de um ser.
ọbàtálá foi o escolhido de Olódùmarè, para lhe representar no àiyé, devido a grande semelhança
energética entre essas energias, tanto que para alguns sacerdotes, ọbàtálá seria a manifestação de
Olódùmarè na terra.
O principal sacerdote de ọbàtálá é o Áàjé, seu grupo de devotos são os ọlọọbàtálá, estes são
identificados por usarem contas de fios brancos e pulseiras brancas, além de enfeitarem seus
bonés e/ou chapéus com a pena sagrada do Ikodidẹ.
ọbàtálá é representado por uma cabaça toda branca, cujo dentro são depositados seus símbolos
sagrados e secretos. É aconselhável ter de frente ao seu assentamento, um pote de barro
sacralizado com água que deve ser trocado periodicamente, pois essa água além de poder ser
utilizada com fins terapêuticos, representa também a água utilizada para moldar o ser humano.
ọbàtálá aparece em vários itàn odù, tais como:
Ìròsùn Méjì, onde ele com sua esposa Iyemòwó dão início ao ciclo menstrual da mulher e assim
a reprodução.
Òdí Méjì, onde ele e Iyemòwó fazem uma grande viajem e são orientados à irem de branco para
evitarem infortúnios.
ọbàrà k’òsùn: onde ele faz viagens de Iranjé Ilé até Iranjé oko e perde um de seus escravos para a
morte devido o mesmo ser ambicioso.
E no principal Odù dessa divindade, onde será postado por mim o itàn que relata como ọbàtálá
criou o àiyé (mundo):
Òfún Méjì:
Ofu ruru lo rere
O ke yebe lejigbo
Ojule ifon lawa ti wa o
Ejigbo rere lawa tibo o
Oluwa aiye ke ya wa o
Key a wa woro ki e wa wo oye
A difa fun Orisa-nla Oseremagbo
Baba nla nbo wa tele aiye do
Won ni ebo no ki oru
Opolopo iyan, eyele ati igbin
Orisa-nla de ile aiye
O di onile ogbile owo
Ogbile tomo
Inu re bere si dun
Baba njo baba nyo
Ile gbogbo ni torisa
Orisa lo nile.
(Tradução)
Surgiu nas nuvens do céu
Ele veio de Ejigbo
Nós viemos de Ifon
Viemos também de Ejigbo
Oh senhor da existência no mundo venha nos ver
Foi feito um jogo divinatório para Oxalá
Quando o velho vinha criar o mundo
Ele foi orientado a fazer ebo
Bastante inhame pilado, pombos e igbin
Oxalá então chegou na terra
Tornou-se dono da prosperidade
E também pai da humanidade
Ele ficou feliz
E dizia: Toda terra pertence ao Orixá, Oxalá é o dono da terra.
Neste itàn, ọbàtálá fez o ebo e criou o mundo, dentro do próprio Òfún Méjì há outro itàn que diz
que ele não fez o ebo e devido a isso não criou o mundo, e quem fez essa tarefa foi Odùdúwà.
Independente disto, a presença de Obàtálá em Òfún méjì é grande, sendo este um dos 256 odù ifá
que mais relata fatos a respeito de Obàtálá e outros òrìsà funfun (divindades da criação
representadas pelo branco).
ọbàtálá tem vários nomes, cada um relata um fato de sua vida, ou o grupo de divindades brancas
que são de sua descendência.
São estes:
Ògíyán Eléèjìgbò (O comedor de inhame Rei de Ejigbo)
Olúfón (Senhor de Ifon)
Òsèrèmàgbò (fonte de todas as coisas boas da floresta)
Àlámó-rere (Senhor da boa argila)
Òrìsà Ròwú (Orixá do algodão)
Em fim... São vários os nomes que essa divindade recebe.
O importante é que, independente do nome que ele receba, a forma de culto é sempre a mesma,
todos os elementos devem ser brancos, e sempre deve ser evitado elementos como: Dendê, sal,
pimenta e vinho de palma.
Inclusive é pertinente lembrar que, o éèwò de dendê e sal são do òrìsà, os devotos de Obàtálá não
carregam isso por herança, a não ser que o Ifá os proíbam, caso contrário podem sim consumir
estes elementos, desde que não estejam manipulando ọbàtálá.
Já o vinho da palma é um interdito coletivo aos devotos de ọbàtálá.
No jogo de dezesseis búzios, ọbàtálá se mostra presente em vários Odù, dependendo do que o
mesmo está trazendo:
Em Ìròsùn-méjì, vem com Ògún e Iyemòwó alertando sobre derramamento de sangue, problemas
de fertilidade feminina ou virilidade masculina.
Em ọbàrà Méjì fala sobre realização lenta, e também com Ògún fala de mudanças.
Em Òdí-Méjì alerta sobre riscos em viagens.
Em Éjì-ogbè vem no aspecto de Ògíyán falando junto com Èsù sobre vitória em cima de
inimigos.
Em Òfún-méjì alerta para os ricos de não se cumprir com as obrigações religiosas, como também
sobre o potencial de criatividade da pessoa com dificuldade de se realizar o que pensa.
Nos odù associados, como ọbàrà seguido de Ìròsùn, chamado de ọbàrà k’òsùn, alerta sobre
viagens, e sobre os cuidados para não ser ganancioso.
Em Òfú-kàràn alerta sobre ancestralidade e cuidados com o orí.
Além de muitos outros...
ọbàtálá nos ampara e nos protege, a nós todos seres humanos, tanto que o ar da atmosfera,
chamado de ofurufu, é o grande Àlá, pano branco que nos envolve e nos protege.
ọbàtálá é o que cria os nossos corpos, nos dando forma, por isso respeitar nosso corpo e o corpo
alheio, é a forma de respeitar a obra de arte deste grande artista.
Não é preciso ser dito a grande relação dele com os deficientes, pois isto já é sabido por todos.
Esse orixá quando cultuado corretamente, trás prosperidade, criatividade e boa conduta para a
vida de seus devotos.
Por isso é extremamente importante cultua-lo da melhor forma possível, lembrando que o branco
imaculado dele, jamais pode ser manchado, assim como nosso caráter.
Desejo que ọbàtálá abençoe e ampare à todos,
Ire o!
TABELA 1:
1 FACE ABERTA - ọọkànràn
2 FACES ABERTAS - éjì-oko
3 FACES ABERTAS - ogbè Ìyọọnú (Ogbè Ògúndá)
4 FACES ABERTAS - ìròsùn
5 FACES ABERTAS - ọọs ṣẹọ
6 FACES ABERTAS - ọọbàrà
7 FACES ABERTAS - òdí
8 FACES ABERTAS - ogbè
9 FACES ABERTAS - ọọsá
10 FACES ABERTAS - òfún
11 FACES ABERTAS - ọọwọọnrín
12 FACES ABERTAS - ejila às ṣẹbọra
13 FACES ABERTAS - ìká
14 FACES ABERTAS - òtùrùpòn
15 FACES ABERTAS - òfú'kàràn
16 FACES ABERTAS - ìrẹọtẹọ
TABELA 2:
1 FACE ABERTA - ọọkànràn
2 FACES ABERTAS - éjì-oko
3 FACES ABERTAS - ògúndá
4 FACES ABERTAS - ìròsùn
5 FACES ABERTAS - ọọs ṣẹọ
6 FACES ABERTAS - ọọbàrà
7 FACES ABERTAS - òdí
8 FACES ABERTAS - ogbè
9 FACES ABERTAS - ọọsá
10 FACES ABERTAS - òfún
11 FACES ABERTAS - ọọwọọnrín
12 FACES ABERTAS - ejila às ṣẹbọra
13 FACES ABERTAS - mẹọtálà
14 FACES ABERTAS - mẹọrínlà
15 FACES ABERTAS - ẹọdògùn
16 FACES ABERTAS - ẹọríndílógún
TABELA 3:
1 FACE ABERTA - ọọkànràn
2 FACES ABERTAS - éjì-oko
3 FACES ABERTAS - ògúndá
4 FACES ABERTAS - ìròsùn
5 FACES ABERTAS - ọọs ṣẹọ
6 FACES ABERTAS - ọọbàrà
7 FACES ABERTAS - òdí
8 FACES ABERTAS - ogbè
9 FACES ABERTAS - ọọsá
10 FACES ABERTAS - òfún
11 FACES ABERTAS - ọọwọọnrín
12 FACES ABERTAS - ejila às ṣẹbọra (Ìwòrì)
13 FACES ABERTAS - ìká
14 FACES ABERTAS - òtùrùpòn
15 FACES ABERTAS - òtúrá
16 FACES ABERTAS - ìrẹọtẹọ
Nesses anos foram esses os três métodos de consulta ao jogo de búzios que eu conheci na
tradição Yorùbá praticada em Abeokuta. O interessante é que tais métodos são semelhante aos
métodos praticados em outras cidades, baseado nas pesquisas realizada por Bascom no trabalho
dele chamado: "sixteen cowries".
Em suma, é fundamental que o sacerdote se mantenha fiel a pratica de sua família e que tenha o
conhecimento dos 16 odù principais, seus respectivos itàn. Podendo com o tempo, adquirir o
conhecimento das associações para assim, efetuar um jogo mais completo. Um sacerdote yorùbá
leva cerca de 7 anos para aprender a jogar o jogo de búzios. Eu particularmente comecei a me
aprofundar nesse oráculo aos 14 anos de idade e me considero um aprendiz até hoje, pois a cada
consulta que realizo aprendo com ela.
Em breve em São Paulo capital, o templo Ìjọ Ifá Òtúrá Orí’re àti Ilé Às ṣẹ Ọbàtálá Ọọ s ṣẹọrẹọmàgbò
estará realizando um curso de introdução ao jogo de búzios pela tradição Yorùbá, os interessados
podem ligar no número: TIM: (11) 9-6448-9094.
Para amigos de outras cidades que queiram organizar palestras sobre o assunto, basta entrar em
contato no mesmo número.
12 Com o seu sini e bronze ela fura a barriga dos mentirosos, falsos e interesseiros.
18 Aquela que na água mata rapidamente rodopiando como o vento, sem que possamos vê-la.
19 Aquela que é plena de sabedoria e, que todos juntos devem venerá-la. (lamber mel antes de
pronunciar a palavra Sapona)
26 Saudações Òshún!
31 Bondosa Mãezinha
34 Água preciosa.
35 Água perigosa,
36 Água que flui no rio em direção para destruir a casa dos falsos e mentirosos.
45 Mãezinha Osun, que sempre acorda disposição e faz tudo com muita delicadeza.
47 Mãezinha anciã que vive e faz tudo com muita sabedoria com sabedoria.
50 Aquela que mesmo estando na mais profunda escuridão das águas, o brilho de seus olhos
chegou até mim.
51 Os filhos das águas são cheios de encantamentos nas palavras. e são cheios de boas ações.
58 Òshún a água que afasta a morte dos filhos que usam o bronze.
68 Òshún, mãe anciã que enfeita seus filhos com o bronze, para afastar, espantar a morte com
bronze.
72 Óshún, mãe anciã que conhece os segredos da medicina (magia com as folhas).
73 Òshún, aquela que cura doenças, apenas com água fresca consagrada, sem usar qualquer tipo
de sangue animal.
75 Mãezinha bondosa!
77 Bondosa mãezinha.
80 Mãezinha Òsún, Soberana dos rios, eu te cultuarei na terra até os meus últimos dias.
84 Aquela que conhece todos os segredos, mas não os revela à ninguém, dona de uma casa
tranquila.
89 Mãe anciã, possuidora da cesta do dinheiro que está no fundo dos rios.
90 Mãe anciã, rainha dos rios, seu banho dá vida aos filhos na terra de Iponda.
94 Ibá mãezinha!
95 Òshún, Orishá grandiosa, a qual ninguém consegue carregar nos braços, a dona dos seios
fartos que enfeita os filhos com bronze. As suas joias são todas de bronze e você não se enjoa
delas.
102. Ibà mí fún gbogbo yín Iyaami Iya olomi, Iya Alalé
12 Com o seu sini e bronze ela fura a barriga dos mentirosos, falsos e interesseiros.
18 Aquela que na água mata rapidamente rodopiando como o vento, sem que possamos vê-la.
19 Aquela que é plena de sabedoria e, que todos juntos devem venerá-la. (lamber mel antes de
pronunciar a palavra Sapona)
26 Saudações Òshún!
31 Bondosa Mãezinha
34 Água preciosa.
35 Água perigosa,
36 Água que flui no rio em direção para destruir a casa dos falsos e mentirosos.
45 Mãezinha Osun, que sempre acorda disposição e faz tudo com muita delicadeza.
47 Mãezinha anciã que vive e faz tudo com muita sabedoria com sabedoria.
50 Aquela que mesmo estando na mais profunda escuridão das águas, o brilho de seus olhos
chegou até mim.
51 Os filhos das águas são cheios de encantamentos nas palavras. e são cheios de boas ações.
58 Òshún a água que afasta a morte dos filhos que usam o bronze.
64 Dona das águas que correm suavemente e invade a casa dos inimigos.
68 Òshún, mãe anciã que enfeita seus filhos com o bronze, para afastar, espantar a morte com
bronze.
72 Óshún, mãe anciã que conhece os segredos da medicina (magia com as folhas).
73 Òshún, aquela que cura doenças, apenas com água fresca consagrada, sem usar qualquer tipo
de sangue animal.
74 Òshún que dá prosperidade, suficiente para nos dar vida.
75 Mãezinha bondosa!
77 Bondosa mãezinha.
80 Mãezinha Òsún, Soberana dos rios, eu te cultuarei na terra até os meus últimos dias.
84 Aquela que conhece todos os segredos, mas não os revela à ninguém, dona de uma casa
tranquila.
89 Mãe anciã, possuidora da cesta do dinheiro que está no fundo dos rios.
90 Mãe anciã, rainha dos rios, seu banho dá vida aos filhos na terra de Iponda.
95 Òshún, Orishá grandiosa, a qual ninguém consegue carregar nos braços, a dona dos seios
fartos que enfeita os filhos com bronze. As suas joias são todas de bronze e você não se enjoa
delas.
102. Ibà mí fún gbogbo yín Iyaami Iya olomi, Iya Alalé
O òkòtó é uma espécie de caracol e aparece nos motivos das esculturas e como emblema entre os
que fazem parte do culto de Èsú. Ele consiste em uma concha cônica cuja base é aberta, utilizado
como um pião. O òkòtó representa a história ossificada do desenvolvimento do caracol e reflete a
regra segundo a qual se deu o processo de crescimento; um crescimento constante e
proporcional, uma continuidade evolutiva de ritmo regular.
O òkòtó simboliza um processo de crescimento.
O òkòtó é o pião que apoiado na ponta do cone de um só pé, um único ponto de apoio que rola
"espiraladamente" abrindo-se a cada revolução, mais e mais, até converter-se numa
circunferência aberta para o infinito (cume oco).
É Ifá quem diz; " ò ni, òkòtó, ò ni, Agbegbe lójú bèè ló si n fi esè kan gogogo pòòyi rányinrányin
kálè" trad; Ele diz; òkòtó (pião-caracol), Ele diz; ele tem um amplo cume oco.
Assim òkòtó com uma só perna ,rola por toda a superfície do solo. Esse odù foi recitado pelo
Babálawo Ifátoogun para ilustrar as múltiplas variedades de Èsú, orísírisí Èsú, para explicar seu
papel como fator de expansão e de crescimento a partir de um único Èsú, o pé do òkòtó, Àgbá
Èsú, de cuja natureza as múltiplas unidades participam.
Òkòtó ilustra não só que os Èsú, "apesar de numerosos, sua natureza e sua origem é única ", mas
também ele explica o significado dinâmico, sua maneira de crescer e de se multiplicar "em
espiral ".
Èsú é UM multiplicado ao infinito.
Em numerosos textos e cantigas encontra-se essa relação de Èsú com o número 1. Assim, numa
parte do itan que ilustra esse Odù, conta-se que, quando Èsú acabou de se preparar para vir do
òrun ao àiyé já que "queria abençoar aqueles que não eram numerosos na terra, e porque ele
percebia claramente que as cidadezinhas se lastimavam amargamente por não crescer ", ele
convocou todos os seus descendentes no òrun, "os filhos de seus filhos, de geração a geração", e
os contou durante longo tempo; "eram mil e duzentos, Àgbà Èsú, ele própio, o rei de todos,
acrescentou UM a seu número, o que fez 1201".
Assim interpreta-se que "a adição de uma unidade ao número redondo evoca a continuação...
O número redondo, ao contrário, marca uma paralisação na numeração, logo, por analogia, uma
paralisação das relações sociais das partes, um limite....
"Essa capacidade dinâmica" de Èsú que tanto permite a Sàngo lançar suas pedras de raio como a
Òsányìn preparar seus remédios, esse poder neutro que permite a cada ser mobilizar e
desenvolver suas funções e seus destinos, é conhecido sob o nome de Agbára.
Èsú é o senhor-do-poder.
Elegbára é ao mesmo tempo seu controlador e sua representação. Olórun delegou esse poder a
Èsú ao entregar-lhe o Àdó-iràn, a cabaça que contém a força que se propaga. O Àdó-irán
constitui um de seus principais emblemas e está presente nos "assentos" e em numerosas
esculturas sob a forma de uma cabaça de longo pescoço apontando para o alto que Èsú carrega
em sua mão. Principio dinâmico e símbolo complexo que participa de tudo o que existe, em sua
força abstrata , Èsú só precisa apontar seu àdó para transmitir a força inesgotável que tem.
Èsú, como Ifá, possui um culto e sacerdotes, mas por causa de seu significado está ligado a todos
os cultos dos ìrúnmolè, tanto òrisà como ancestrais, participando de todos eles.
Èsú o primogênito do universo.
"ORERE TI NDU ORI ELEMERE, BABÁ MI TA MI L'ORE OLA MO SIRE AGBE RODE O "
.
Tradução: Èsú o bondoso, que se preocupa, em melhorar a qualidade de vida, de todos os seres.
Meu pai, me presenteie com a prosperidade, vou propagar a sua sabedoria à todas as pessoas.
TRADUÇÃO
O valor real da harmonia interna é que ela permite foco ininterrupto. Dito de outra forma, um dos
grandes obstáculos para alcançar a grandeza pessoal e a autêntica felicidade é a distração.
Em uma escala de 1-10, classifique sua capacidade de se concentrar sem distrações .
Um dos meus versos favoritos de Ifa fala da época em que Orunmila representava um enigma
similar ao Orisá, pedindo-lhes "Quem pode acompanhar o seu filho em uma viagem longa,
mesmo através do mar, sem nunca parar ou voltar atrás?" Todas as divindades afirmaram serem
capazes do feito, mas todas falharam, incluindo o próprio Orunmila. A única deidade capaz de
completar essa tarefa incrível foi, é e será sempre o Ori.
E assim vemos que o núcleo do círculo ininterrupto é o Ori.
Em Yorubá, Ori pode ser traduzido literalmente como "Você vê". Como tal, Ori é a capacidade
de visão interior, a capacidade de ver a si mesmo de acordo com a verdade de sua origem e de
origens divinas. Astrologicamente falando, essa visão interna é chamada de princípio solar.
Como o próprio sol, Ori é o princípio unificador de sua consciência. Isso faz com que tudo em
sua consciência orbite harmoniosamente em torno de um único princípio, definida internamente.
É por isso que Ori é elogiado como "a causa do Criador". E assim, a capacidade de transcender
as limitações físicas, emocionais e mentais vão abrir as portas para o desenvolvimento espiritual.
Aqui, vamos dar de cara com um recurso extremamente importante na viagem ao redor do
círculo ininterrupto: falhas e imperfeições.
Em um dos escritos do nobre Awo faloun Fatunbi podemos encontrar fragmento do Odu Ofun
Meji onde é descrito como Odide foi transformado em um pássaro honorável e como ele adquiriu
suas penas vermelhas. Ele assim o fez através do seguinte poema:
Idemu Odide Werewe,
Oni batti anni Aje ile eni dide ninde,
Ayaa ile eni dide ninde,
Omo ile enii dide ninde
Este é o encantamento com o que a divinação foi feita para o Odide, antes que todas as
divindades viessem a descobri-lo, não apenas como um instrumento de decoração, mas também
como um símbolo de autoridade e influência. Ele foi avisado a fazer sacrifício com uma peça de
pano vermelho, um galo vermelho, pano preto, um pombo, uma galinha e osun. Ele fez o
sacrifício na casa de Èşu. Depois disso Èşu convocou Odide para uma operação transformadora.
Èşu besuntou o pano vermelho com osun e envolveu-o ao redor das penas da cauda do papagaio
e prendeu-as em seu ânus. No final da operação, todas as penas da cauda do corpo do papagaio
ficaram vermelhas. Quando Èşu foi questionado sobre o significado da operação, respondeu
proclamando que daí em diante, todas as divindades só poderiam ser capazes de ter autoridade e
ver o futuro, por meio do uso das penas vermelhas do papagaio. Ele os orientou a comprarem as
penas vermelhas do papagaio para se adornarem e enfeitarem. O que explica porque não há
divindade que não use as penas de Odide, sendo a luz com que eles vêem no futuro. Desde então
Odideo se tornou um pássaro nobre bem como afortunado.
Em um dos escritos do nobre Awo faloun Fatunbi podemos encontrar fragmento do Odu Ofun
Meji onde é descrito como Odide foi transformado em um pássaro honorável e como ele adquiriu
suas penas vermelhas. Ele assim o fez através do seguinte poema:
Idemu Odide Werewe,
Oni batti anni Aje ile eni dide ninde,
Ayaa ile eni dide ninde,
Omo ile enii dide ninde
Este é o encantamento com o que a divinação foi feita para o Odide, antes que todas as
divindades viessem a descobri-lo, não apenas como um instrumento de decoração, mas também
como um símbolo de autoridade e influência. Ele foi avisado a fazer sacrifício com uma peça de
pano vermelho, um galo vermelho, pano preto, um pombo, uma galinha e osun. Ele fez o
sacrifício na casa de Èşu. Depois disso Èşu convocou Odide para uma operação transformadora.
Èşu besuntou o pano vermelho com osun e envolveu-o ao redor das penas da cauda do papagaio
e prendeu-as em seu ânus. No final da operação, todas as penas da cauda do corpo do papagaio
ficaram vermelhas. Quando Èşu foi questionado sobre o significado da operação, respondeu
proclamando que daí em diante, todas as divindades só poderiam ser capazes de ter autoridade e
ver o futuro, por meio do uso das penas vermelhas do papagaio. Ele os orientou a comprarem as
penas vermelhas do papagaio para se adornarem e enfeitarem. O que explica porque não há
divindade que não use as penas de Odide, sendo a luz com que eles vêem no futuro. Desde então
Odideo se tornou um pássaro nobre bem como afortunado.
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Ancestralidade
A ancestralidade é algo muito complexo dentro da cultura dos povos africanos. A ancestralidade
masculina e feminina são cultuadas separadamente, o culto ao ancestral masculino, hoje, é
cultuado de duas formas, Aglutinada, como uma divindade que a personifica através do Culto de
Orô e de uma forma individualizada, por intermédio do Culto de Egungun. A ancestralidade
feminina é cultuada, hoje, de apenas uma forma, por intermédio do Culto de Iyámi, o culto
individualizado da ancestralidade feminina era realizado pelo Culto de Elekô, cuja a grande
matriarca era a Orixá Obá, esse culto se perdeu quase que por completo, tal fato ocorreu porque
o culto representava um sério perigo ao poder dos homens. Aqui pretendo explicar
superficialmente um pouco sobre cada uma das sabedorias.
A Morte
Indubitavelmente um dos maiores descobrimentos do Século XX foi a estrutura de dupla hélice
do DNA – a chamada base de construção da vida. A beleza e elegância dos dois fios do DNA
trançados em espiral um em torno do outro apresenta um maravilhoso símbolo do
desenvolvimento da vida, não somente da construção de formas biológicas, mas também a
evolução daquilo que existe como causa primária, a consciência. Porque se adicionarmos o
empuxo da evolução ao ritmo dos ciclos da natureza, o círculo da vida é transformado numa
contínua espiral rotatória através da qual a consciência se expressa.
Aprofundando mais neste símbolo, se os dois fios espiralados forem entendidos como
entrelaçando espírito e matéria, a consciência pode ser vista como o efeito resultante da evolução
desta interação. Temos aqui uma estimulante perspectiva sobre o nobre caminho do meio
ensinado pelo Buda, o desafio de trilhar o caminho de maneira eqüidistante entre estes pares de
opostos – as duas grandes linhas de força – tal como se expressam em qualquer nível,
contrabalançando e relacionando-os entre si numa expressão harmoniosa. Assim como o Buda, o
Cristo e outros grandes guias espirituais, também cada unidade de consciência evolui através
deste grande processo espiral – a soma total da manifestação planetária avançando lentamente
numa viagem de redenção espiritual.
Esta evolução super abrangente requer o constante desprender de formas e a aquisição de novas,
à medida que novas combinações de matéria e espírito proporcionem veículos mais refinados
para expressar o desenvolvimento da consciência. Quando a potência de uma forma está exaurida
e não é mais adequada, a forma é descartada e uma mais apropriada é adquirida. Este é o
princípio fundamental por trás do processo de morte e renascimento em todos níveis da natureza.
Onde exatamente esta espiral leva ou termina ninguém na realidade sabe; tudo que pode ser dito
é que o próximo passo está sempre mais à frente, lentamente percebido na medida que somos
impulsionados para frente pelo poder da própria vida.
Somente pela compreensão da vida após a morte como uma extensão da vida, é que a morte pode
ser entendida como simplesmente uma transição – uma relocação da consciência de uma área da
divina espiral a outra. Neste sentido morte é simplesmente a libertação da limitação, da qual
temos uma experiência parcial todas as noites durante as horas de sono. Morte e sono são
fundamentalmente o mesmo, sem diferença, exceto em grau; ... sono é uma morte imperfeita e
morte é um sono perfeito. Esta é a principal questão em todo ensinamento sobre a morte... Morte
não é o oposto de Vida, mas atualmente é um dos modos de viver – uma modificação de
consciência, uma mudança de uma fase da vida a outra pela subserviência ao carma, ao destino...
Nossos corpos estão em constante estado de mudança, seus átomos estão num processo contínuo
de renovação... Mesmo enquanto encarnados estamos vivendo no meio de incontáveis mortes
diminutas.
O medo e o horror da morte podem então desaparecer à medida que a consciência de orientação
espiritual, a alma, tornar-se realmente conhecida em nossa percepção. O medo é o resultado da
identificação com a natureza temporária da forma – nossa própria forma que dá origem ao senso
de personalidade, as formas e personalidades daqueles que amamos, e as formas familiares do
nosso entorno e meio ambiente. Entretanto, o amor que é da alma opõe-se a esse apego, e a
esperança do futuro e nossa libertação das limitações do passado está nesta substituição de ênfase
para a transcendência da alma. À medida que avançamos para esse momento quando o aspecto
encarnado da alma puder viver conscientemente, construtiva e divinamente em veículos
materiais em evolução, o sofrimento, a solidão e a sensação de perda pela morte desaparecerão
regularmente. Então, consideraremos a forma simplesmente como uma faceta temporária de
oportunidade divina, a personalidade como uma máscara temporária da alma, e conheceremos
um novo e mais alegre enfoque da grande experiência que chamamos morte. A morte será
entendida como parte da jornada espiritual – a alma levando repetidamente de volta à realidade
um fragmento de si mesma para aprender, servir e enriquecer a sua experiência e então, através
da morte assimilar os resultados dos seus esforços para promover progresso na espiral do
mistério da vida.
O Deus que possui a função de exercer o poder da morte chama-se Iku, trata-se de uma
dinvidade masculina, não existe culto direto a Iku e por esta razão ele deve ser cultuado através
dos mortos, masculinos ou femininos, por Orô ou Iyámi, por Egungum ou Elerikô. Afirma a
tradição que Iku começou a matar depois que viu sua mãe ser espancada e morta na praça do
mercado, sendo depois dominado por seus que conseguiram que ele comesse o que lhe era
proibido. Quem ensinou como anular a atividade de Iku, foi sua mulher chamada Olójòngbòdú.
Nos conta assim, um fragmento do verso do Odù Òyèkú Méjì: "....Quando Ìfá falou sobre
Olójòngbòdú, a mulher de Ìkú que foi chamada logo cedo pela manhã, foi perguntado o que seu
marido não poderia comer, que o tornasse incapaz de matar outros filhos das pessoas? ela disse
que Ìkú, seu marido, não poderia comer ratos,pois se comesse, suas mãos tremeriam sem parar;
Ela disse que Ìkú, seu marido, não poderia comer peixe, poi se comesse, seus pés tremeriam sem
parar ; Ela disse que Ìkú, seu marido, não poderia comer ovo de pata, pois se comesse, ele
vomitaria sem parar..." Outro método de enfraquecer a atividade de Ìkú é registrado no oráculo
de Ifá, através do modo como Èsù subornou o filho de Ìkú, para que este revelasse o modo como
Ìkú matava, Omòikú então revela que seu pai, matava através de sua clava, tornando-se fraco
sem este instrumento, o qual Èsú com a ajuda do Ijàpàá, esconde. "... Ijàpàá gbé òrúkú l'owó
ikú..." ( o cágado retira a clava das mãos de Ìkú ). Posteriormente, Ìkú faz um pacto com
Òrúnmilá, através da condição dele ajudá-lo a recobrar a sua clava; então, Ìkú só levaria
antecipadamente aqueles que não se colocassem sobrê a proteção de Òrùnmilá. Outro texto do
Odù Ìròsùnsè, nos conta como Orí e Òrùnmilá, impediram a atuação de Ìkú sobre a cabeça de
alguém.
Orô é uma divindade masculina que representa a ancestralidade dos Homens, é um Deus similar
à Iyámi, o Culto a Orô representa o culto indireto a Ikú, é um dos cultos aos mortos, Deus da
Destruição é considerado como o portal para a ressurreição. Segundo um de seus mitos, toda
alma ancestral masculina para que pudesse renascer na Terra deveria ir ao seu encontro, a alma
teria de ser devorada pelo Deus. Orô é considerado como um Deus incontrolável, conta-se que
quando Orô sai pelas ruas ninguém deve ficar em seu caminho ou será sacrificado. Orô possui
uma voz extremamente grossa e cavernosa, seu grito ecoa como um trovão na floresta da morte,
ele absorve a vida de tudo. A única divindade que trata com Orô é Xangô, pois foi o único a fazer
os Ebós necessários para isso. Apenas homens podem prestar culto a Orô. Muitas sociedades
alcançaram o título de “poderosas” na Religião Yorubá, mas nenhuma alcançou o prestígio da
Sociedade Secreta Orô. Na antiguidade esta sociedade, semeava o terror dentro do poder, já que
seus emissários ocultos, por baixo de máscaras impediam o abuso de sacerdotes, monarcas
inclusive de anciões, que formavam o conselho central do reino. A missão desta sociedade,
prevalecia em todas as exigências religiosas e era tão poderosa, que possuía o direito de vigiar se
os governantes respeitavam os preceitos morais divinos. Eles são os defensores e reguladores da
ordem tradicionalista, do cuidado com o conhecimento, do folclore, da história e dos mitos. Os
membros desta sociedade, desempenhavam múltiplas funções sociais. Os membros da Sociedade
Orô, se preocupavam, com o adequado "respeito ao culto dos ancestrais", mantendo-o vivo, por
tanto, os membros desta sociedade se encarregavam de conseguir que os mortos fossem
enterrados conforme determinados rituais apropriado e sua almas chegassem com segurança ao
reino dos mortos, inclusive aquelas pessoa, que por infelicidade fossem mortas em acidentes ou
tivessem mortes trágicas.Orô Aboluaje, é o título que se lhe dá e seu significado seria: “o que
pode recolher da areia da vida o chefe dos feiticeiros”, é um espírito deificado dos homens. Orô
recebe o nome de Ita e tem um companheiro com o qual lhe chama ao vento, seu nome é Irelê,
com o qual caminha e se alimenta. Ele é representado por um filete, cuja confecção é um segredo
e vive encima dele. Orô é chamado de Deus do mistério. Segundo o Odu Ogbe-Osa, onde disse
que vagava pelo bosque e fundou o estado de Kwara, a deidade do segredo do retiro e do
encanto. Na antiguidade a Sociedade Orô, estava vinculada à Sociedade Ogboni(Osugbo), eram
os executores dos criminosos; quando um criminoso era condenado pela Corte Ogboni, eram os
membros do Culto de Orô, os que executavam a sentença. Quando Orô, saía à rua durante a
noite, os que não pertenciam a esta sociedade deveriam ficar recolhidos em suas casa ou corriam
o risco de morrer. Eles estabeleciam “o toque de recolher”. Durante o ano havia de sete à nove
dias dedicados as festividades de Orô, especialmente em lua nova, onde as mulheres teriam que
permanecer trancadas dentro de suas casas, com exceção as poucas horas, em que era permitido
saírem para diversos fins. No sétimo dia nem sequer isto seria permitido, sob rigorosa pena de
morte. Deveriam permanacer trancadas, sem importar qual era seu status social ou título de
nobreza. Quem desobedecia as regras desta sociedade era executado. Orô é uma das forças
sobrenaturais que atuam durante a noite. Esta divindade trás prosperidade, mas ao mesmo tempo
a destruição.
A Sociedade Orô é considerada entre os Iorubás a mais poderosa. Entre os Oyo e os Egba (cuja
capital é Abeokuta) seu poder político supera as exigências religiosas. Orô possui o direito de
vigiar se os governantes respeitam os preceitos morais divinos. Orô está basicamente a serviço
dos espíritos dos mortos e por isso só aparecem de noite. Seu emblema é um pedaço plano de
ferro ou madeira (sobre tudo de madeira de Óbó ou Kam, que as bruxas (Aje) não podem ver
nem farejar, presa a um cabo com corda, o que a converte em uma madeira que zúmbi (emitindo
um som todo particular ao ser manuseada). Cada Sociedade dispõe normalmente de dois tipos
destes utensílios. Um é pequeno e se conhece com o nome de Ise (moléstia) e o tom estridente
que produz, se conhece como Ajá Orô / Aaja Orò ( Cachorro de Orò / Vento de Orò = Orò Afefe
Ikú! ). O outro provem dos madeiros grandes chamados Agbe (espada) e emite um tom surdo que
é considerado como a mesma voz de Orô, este som anuncia que a morte está ameaçando alguém.
Orò reproduz a voz dos mortos e por isso se diz que os mortos os chamam. A adoração de Orô
deve ser realizada de preferência sob a Lua Nova. Os adeptos da sociedade, costumavam levar
máscaras de madeira, porém estas não chegam a cobrir todo o rosto.
Oriki Orô
“Óró mà nì kó.
Óró mà jà kó.
Óró Tóhùn tíré síté.
Óró Óhùn Ótòhùn nì ímà wà kírì.
Ásè!”
Tradução
Ofo t'Orô
Tradução
Oh! Orô que vive com pressa, oh! Orô que vive com pressa
Oh! Orô que vive com pressa, impaciente!
Oh! Orô o eterno
Receba a oferenda, poder que surge da morte
Rei eterno.
Culto a Egungun
O Egun é a morte que volta a Terra em forma espiritual e visível aos olhos dos vivos. Ele nasce
através de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos dos Ojés ( sacerdotes ) munidos de um
instrumento invocatório, um bastão chamado ixan, que, quando tocado na terra por três vezes e
acompanhado de palavras e gestos rituais, faz com que a morte se torne vida, e o Egungun
ancestral individualizado está de novo vivo. O culto de Egungun é originário de Oyó e
teoricamente foi criado por Xangô que foi o primeiro Ojé e se tornou o primeiro Alapini ( Sumo-
sacerdote do culto de Egungun ). Apenas os homens podem prestar culto a Egungun. Xangô é o
representante máximo dos mortos, Egungun.
A aparição dos Eguns é cercada de total mistério, diferente do culto aos Orixás, em que o transe
acontece durante as cerimônias públicas, perante olhares profanos, fiéis e iniciados. O Egungun
simplesmente surge no salão, causando impacto visual e usando a surpresa como rito. Apresenta-
se com uma forma corporal humana totalmente recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas,
que caem da parte superior da cabeça formando uma grande massa de panos, da qual não se vê
nenhum vestígio do que é ou de quem está sob a roupa. Fala com uma voz gutural inumana,
rouca, ou às vezes aguda, metálica e estridente, característica de Egun, chamada de séégí ou sé, e
que está relacionada com a voz do macaco marrom, chamado ijimerê na Nigéria.
Tenho visto muita gente por ai, muita gente com Eleke de Orunmila, será que isso é verdade, ou
é só moda, será verdade que todo mudo pode usar este simbolo, de que deitou pra este Orisá?
Raspou para este Orisá? O que posso notar é que tem muita mentira nisso tudo, e uma mentira
tão ruim e fraca que até quem esta usando este Eleke, sem o menor direito de usar já sabe,
mentira e falsidade não te dão direito de representar qualquer divindade, só fazem presente e
evidente o quão fraco você é, e o quão fraco de onde você veio; A mentira te enfraquece, Deus só
faz forte a verdade, pense nisso e seja verdadeiro a ponto de ser você mesmo, sem mentira.... Eu
sou filho de Esú, de Orunmila, de Yemanjá, de Olokun, de Sango, de Oya, de Osun, de Iyami
Osoronga, de Ogun, de Obaluaye, de Êre, raspei e fiz minhas obrigações para esses, e farei para
outros conforme meu chamado, mas vc que não fez nada disso, não tem o direito de falar em
nome dos Orisas que não representa ou é Sacerdote, sou preparado para tratar de Abikús, sou
Ifatalabi, deitei, raspei, fiz obrigações, ébos, boris, magias, o mundo a QUATRO PARA ESTAR
AQUI FALANDO PARA VCS DE ORISÁ, sou um homem de Ifá, que sabe separar missão de
necessidade de vaidade, meu Babalawo tem nome, e se chama Ogun Jimmi, e ainda por cima sou
um homem, e de bem , ou sai da frente ou se abaixa que eu vou passar, Aboru Aboye, Agbo Ato
Abosi Se... Se vc se perder eu te acho, se tentar me fazer mau, eu te entrego ao que vc nem sabe
que existe, a um caminho que não tem caminho... mas em primeiro, meu amor a
Deus...LAROYEEEEEEE!!!
A Cosmogonia Yorubá
Yorubá é um nome reservado aos povos de Oyó, que acabou por cobrir todas as etnias do
mesmo tronco, hoje conhecidos como de fala yorubá.
O historiador Frobenius ( Mythologie de l’Atlantide) afirma ter redescoberto na terra dos
yorubás ramificações do desaparecido continente da Atlântida. Segundo ele, os atlantes
teriam cruzado o oceano infiltrando-se na África. Já Samuel Johnson (The Story of the
Yorubas) situa a origem dos yorubás no Egito Superior ou na Núbia. Estudos atuais sobre o
Kemet – como é conhecido o Egito antigo, vêm corroborar a teoria de ali situar a origem da
religião yorubá.
Seja como for, elementos da prática religiosa yorubá comprovam ser das primeiras praticadas
na Terra e nos teriam sido legados pelos ancestrais instrutores espirituais do planeta.
Dentro da tradição yorubá , a estrutura universal é regida por uma Divindade Suprema,
Olodumare / Olorun, origem única e princípio de todos os mundos , que comanda e zela pela
sua evolução. Este Ser permeia todos os reinos da manifestação cósmica, desde as maiores
galáxias até os ínfimos espaços inter-atômicos.
Descrito como aterekaye (aquele que cobre o mundo, fazendo todos sentirem a Sua
presença) é o detentor do Poder Absoluto e Onipotente.
Este conceito de supremacia absoluta e pràticamente inconcebível de Olodumare já invalida
a classificação de politeísta. Aliás, a reverência a Olodumare é tão absoluta que, a Êle não se
erguem templos, não se idealiza a imagem e tampouco se realizam, rotineiramente,
sacrifícios ritualísticos. Contudo, cada um é livre para dirigir as suas orações e louvores ao
Senhor Supremo do Universo.
Segundo a concepção yorubá , todo o processo de existência se desenvolve nos planos físico
– o aiyê – e sobrenatural – o orun.
Tudo o que se manifesta no aiyê tem a sua pré-existencia no orun. Tudo o que existe no plano
material possui o seu doble no Orun. Axé
Dentro desta tradição, a existência dinâmica se deve à manifestação de uma força que se
denomina Axé. Sem Axé não haveria possibilidade de existência e realização, pois dele
decorre todo o processo vital, como essência e forma. Tanto as divindades como toda
entidade animada estão impregnadas de Axé.
Como força vital, Axé é plantado, cultivado, renovado e compartilhado. Como toda energia no
Universo manifestado, Axé é gasto e renovado. Receber Axé significa incorporar as
representações matérias e simbólicas que representam os princípios vitais de tudo que tem
existência no aiyê como reflexo do orun.
Axé , como força, é neutro, mas detém qualidades e caraterísticas dos elementos que contém
e veicula. Axé é a energia contida numa grande variedade de substâncias representativas dos
reinos animal, vegetal e mineral, que se propõe movimentar.
Os elementos portadores de axé podem ser agrupados em três categorias, chamadas
“sangues” – porque o sangue é o veículo energético por excelência:
Sangue vermelho
Sangue branco
Sangue negro
Todas as cores encontradas na natureza vinculam-se, em última instância, a uma das cores
primordiais vermelha ( amarelo, laranja) ou negra (verde, azul, lilás, cinzento). O amarelo é,
portanto, uma variedade do vermelho, como o azul e o verde são variações do negro.
O sangue vermelho compreende:
No reino animal – todo tipo de sangue, humano e animal
No reino vegetal – azeite de dendê, ossun (serragem de uma árvore), mel
No reino mineral – cobre, bronze, ouro
O sangue branco compreende:
No reino animal – o plasma do igbin (caracol), o sêmen, a saliva, o hálito, as secreções, o
marfim, os ossos
No reino vegetal – a água, o álcool contido nas bebidas brancas, a manteiga de ori (gordura
vegetal), o inhame
No reino mineral - efun (tipo de calcário), sal, prata, chumbo, conchas
O sangue negro compreende:
No reino animal – as cinzas dos animais
No reino vegetal – a terra, sementes, o sumo das folhas , o waji (pó vegetal)
No reino mineral – o carvão, o ferro, as pedras
Alguns lugares, objetos ou partes do corpo humano podem ser impregnados de axé: a língua,
o coração, as vísceras, os órgãos genitais, os dentes e ossos, assim como também as raízes,
árvores, sementes, as pedras e cristais, os rios, o mar, as florestas e o fogo.
A prática da religião yorubá consiste em atuação através da manipulação dos axé branco,
vermelho e negro. Como dogma, baseia-se na fé numa Divindade Absoluta – Olodumare, na
crença na
existência e na sobrevivência da alma como sopro divino – emi, nas conseqüências das ações
humanas – ewo, e na Lei moral ditada pela consciência de cada um, que permeia a vida
cotidiana – ifa aya.
A criação do Planeta Terra
Segundo os Itans (mitos), corpo da tradição oral que norteia todas as crenças e
procedimentos da religião yorubá, Olodumare convocou Obatalá / Orisa nla para elaborar o
planeta Terra dentro da dimensão física.
“Durante a caminhada, Obatalá encontrou Exu, que indagou sobre oferendas que deveriam
ser feitas para a consecução do trabalho. Obatalá não deu importância ao fato e, sedento,
extrapolou no consumo de bebida alcoólica extraída da palmeira. Conseqüentemente, caiu em
sono profundo e foi suplantado por Oduduwa, que, tomando os elementos necessários, saiu
para efetuar a tarefa da criação da Terra. O local onde o trabalho teve início denominou-se Ifé
(aquilo que é amplo) . Segundo a tradição, daí proveio o nome da cidade sagrada de Ilê Ifé”.
Segundo a tradição de alguns clãs yorubás, Oduduwa teria sido um herói proveniente de
reinos do oriente que atravessou todo o Egito, chegando ao local onde viria a ser fundada a
cidade de Ilê Ifé.
Ali encontrou a população local, os Igbo, cujo rei era Obatalá. Logo encontrou oposição por
parte de Oreluere, ancestral guardião, partidário de Obatalá. Esta oposição política à investida
de Oduduwa fez nascer a Sociedade Secreta Ogboni, presevadora da justiça e dos ideais
implantados ns primeiras instituições da Terra.
Em território yorubá há controvérsia sobre a figura de Oduduwa, visto tanto como divindade
masculina, como feminina, associada à antiga tradição das deusas da fertilidade. A
controvérsia de mitos disputando entre Obatalá e Oduduwa a criação da Terra revela dois
momentos distintos que se complementam na memória política da civilização yorubá. Por
uma lado, o mito da criação do planeta Terra e por outro, a incursão de povos estrangeiros
que ali se mesclaram. Disto resultou que, embora rendam, fìsicamente, tributo à ancestralidade
de Oduduwa,
reconhecem em Obatalá – já intitulado Orisa nla, o Grande Orisa – a divindade regente do
planeta Terra.
Outros itans já trazem a seguinte versão sobre a criação da Terra:
“Munido de uma concha com terra, uma galinha e um pombo, Obatalá jogou a terra sobre a
imensidão das águas que cobriam o planeta e, em seguida, enviou a galinha e o pombo para
espalhar a terra.
Tarefa cumprida, Obatalá informou a Olodumare, que enviou agemo, o camaleão, à fim de
conferir o trabalho.
Da primeira vez, agemo informou que a terra ainda não estava suficientemente seca para a
missão pretendida. Na segunda inspeção, comunicou que tudo estava à contento”.
De toda forma, tendo sido privado de cumprir a missão de criar a Terra, tornandoa habitável no
plano físico - ou complementando a obra da criação - Obatalá convocou
Oreluere para trazer e fazer encarnar os seres que já aguardavam no Orun para concretizar a
sua existência material.
Fato inconteste é que , por fim, Obatalá recebeu a incumbência de criar as características
físicas dos corpos que deveriam abrigar os habitantes humanos do planeta.
Com barro e água, Obatalá confeccionou os corpos, aguardando que Olodumare
complementasse com o emi – o sopro da vida que os animaria.
Segundo os mitos, no início Orun e Aiyê eram mundos interligados, até que houve uma
ruptura – relatada através de várias versões, que, no entanto mantém a constante de que o
humano transgrediu contra o Poder Supremo e uma barreira se levantou entre os dois
mundos.
O privilégio desta livre comunicação foi cortado, sendo substituído pelo oráculo, legado por
Orunmilá. Orunmilá Babá Ifá
Orunmilá é o orisa senhor da sabedoria ( ogbon) e do conhecimento (imo) , que tendo
adquirido o direito de viver entre o Orun e o Aiyê, tudo sabe e tudo vê em todos os mundos.
Denominado elerii ipin (testemunha da criação), detém conhecimento do passado, presente e
futuro de todos os habitantes do Aiyê e do Orun – e de como obter o sucesso em todos os
âmbitos.
Porisso recebeu o título de gbaiye gborun - aquele que vive tanto no céu como na terra,
transcendendo espaço e tempo.
Orunmila é quem apresenta o destino ao reencarnante por ocasião da sua concepção (kadara)
e, mediante a aceitação do Ori individual,o libera para o nascimento.
Por isso, conhece todos os destinos e como propiciar o sucesso em todos os âmbitos, alem
de revelar o Orixá pessoal de cada um, ou seja, a substância da qual cada um foi extraído na
atual existência e como integrar o indivíduo neste princípio divino.
Orunmilá é o interventor e defensor dos seres humanos, sempre tentando minorar os
sofrimentos e dificuldades que enfrentam na saga das suas sucessivas existências na Terra.
Conta o itan que,
“após permanecer na Terra por algum tempo, Orunmilá retornou ao Orun, esticando uma
longa corda pela qual ascendeu. Os seres humanos ficaram totalmente desorientados,o caos,
a fome e a peste imperaram na Terra, já que ele era o porta-voz da vontade de Olodumare. O
ciclo de fertilidade das plantas e animais foi interrompido, trazendo ameaça de extinção. O
clamor pela sua volta não foi atendido, mas deixou com seus filhos os 16 ikin (coquinhos de
dendezeiro) , que se transformaram num importante instrumento de adivinhação denominado
ikin. Daí se originou a outra denominação de Orunmilá : Agbonniregun ( agbon ti o ni regun - o
côco nunca será esquecido). Entregou os ikin instruindo que sempre que desejassem as
coisas boas e realizações positivas na vida, deveriam consultar os coquinhos”.
Daí nasceu o sistema oracular denominado Ifá, auxiliando os humanos nos seus problemas
cotidianos, nos conflitos e nas dúvidas existenciais, como mediador entre o humano e o divino.
Devido a sua estreita vinculação com o oráculo, Orunmilá passou a denominar-se também
Babá Ifá (pai do Ifá).
Uma modalidade oracular mais simples é o ibo e a mais popular das três é o opelê ifá. Apenas
sacerdotes iniciados no culto de Orunmilá - os oluwo e babalawo – são credenciados para
utilizar esses oráculos. Os oráculos são baseados no sistema binário e comportam 256
combinações matemáticas
que definem os caminhos de Odu, com seus milhares de itan (mitos) e owe (parábolas). Sua
missão foi organizar as relações humanas, ajudar na doença, orientar nas contendas de todo
tipo de assunto, valendo-se para isto dos itans relatados pelos Odus.
Todo o corpo filosófico da religião yorubá se resume nesses signos de Ifá – os Odus , que por
sua vez se subdividem em caminhos com os respectivos itans, que são mitos de instrução,
orientação e aconselhamento. O nome de Orunmilá e o do sistema oracular opelê ifá muitas
vezes se confundem e o culto a Orunmila passou a ser conhecido como Ifá.
Apesar de sua infinita sabedoria, Orunmilá condiciona-se, muitas vezes, ao poder do Orixá
Elegbara / Exu – o transmissor do axé, representante da autoridade divina no âmbito cósmico
e das leis da física. Sendo o eterno movimento com suas constantes transformações,
Elegbara propicia toda a existência do Universo manifestado. Está na vibração dos elétrons e
na órbita dos astros. Orunmilá utiliza-se, então do axé e funções de Elegbara para atuar e se
expressar.
Já o oráculo merindilogun – o popular jogo de búzios – foi introduzido pelo Orixá Oxun e é a
modalidade oracular utilizada pelos não-babalawos, ou seja, iniciados no culto de Orixá e, ao
contrário do opelê, dos ikin e dos ibo, pode ser manipulado por mulheres. No jogo de búzios
utilizam-se 16 kawri (búzios) no qual respondem os 16 Odus principais, num total de 70
caminhos e os Orixás que falam através deles.
Independente da modalidade utilizada, para cada caminho há um itan a ser interpretado e o
respectivo ebó (sacrifício) a ser, ou não, realizado.
Na tradição religiosa Ogboni-Ifá, nada se empreende sem prévia consulta ao oráculo, que é
um instrumento de transmissão do aconselhamento divino para que situações sejam
revertidas ou confirmadas.
Com a anuência de Elegbara / Exu,os diversos Orixás se posicionam no jogo, respondendo ,
influenciando nas respostas e revelando-se como eledá (Orixá dono da cabeça) da pessoa
que a ele recorre.
Da mesma forma que só se toma remédio quando se adoece , só se efetuam ebós , iniciações
ou obrigações quando o oráculo prescreve – sempre lembrando que o futuro depende, em
grande parte, dos nossos atos presentes.
Conforme informado anteriormente,o oráculo é a única opção autorizada e confiável quanto à
definição do Orixá pessoal, responsável pela cabeça do ser humano. Ori
Ori habita as cabeças humanas e como não existe, sob o ponto de vista físico ou mental, uma
cabeça igual a outra, Ori representa a individualidade e é a sede das energias vitais e do
destino.
Simboliza o ápice do corpo humano, a parte mais alta e primordial, como morada do cérebro
que controla o corpo inteiro e a razão. O líder ou chefe de qualquer organização é referido
como olori - o cabeça. Ori apresenta dois aspectos:
Ori ode - o crânio humano, onde se situa o cérebro, sede dos processos do raciocínio e
controle sensorial, abrangendo o consciente e o inconsciente.
Ori inu - a mente espiritual, moldada pela divindade Ajala.
Compreende o Odu Olori, que é o signo regente, o destino que cada um escolhe, por livre
arbítrio, antes de nascer. Aliás, este Odu, no qual estão subentendidas as condições sociais /
ambientais, predisposições positivas e negativas, assim como os fatos marcantes da vida, só
pode ser identificado na iniciação de Ifá - e não através de cálculos vinculados a datas do
calendário gregoriano ou num evetual jogo de búzios.O Odu Olori pode ser tratado, tendo
realçados os seus aspectos positivos, mas nunca trocado. Há um itan que relata que
"no dia em que Ori percebeu que estava prestes a reencarnar, reportou-se a Olodumare
solicitando permissão para nascer na mesma família em que havia nascido antes. Foi
permitido, sendo que Olodumare se reservou o direito de determinar o dia da sua morte, sem
qualquer interferência de Ori. Por outro lado, o destino de Ori só poderia ser alterado
mediante consulta a Ifá".
O oke iponri consiste na contribuição da carga ancestral / genética - também resultante de
uma determinação cármica. O Orixá eledá é o Orixá principal (eventualmente associado a
outros) , partícula divina que moldou o indivíduo e que pode servir de guia, inspiração e
iluminação ao longo da sua trajetória evolutiva na Terra.
"Ifá reuniu todos os orixás e indagou: - quem pode acompanhar seu devoto numa longa
viagem além dos mares e jamais retornar? A todos foi feita a mesma pergunta e, após vários
oferecimentos com que eram agraciados, a resposta, invariàvelmente era : - depois de me
fartar, voltarei para minha casa. Solicitado a elucidar a parábola, Orunmilá respondeu: - a
única resposta é ... o Ori. Sòmente Ori pode acompanhar o seu devoto na viagem sem volta.
Quando morre um sacerdote de Ifá, seus apetrechos devem ser deixados numa corrente de
água. Quando morre um devoto de Xangô, suas ferramentas devem ser despachadas.
Quando morre um devoto de Obatalá, sua parafernália deve ser enterrada. .. Mas quando os
ser humanos morrem, a cabeça não é separada do corpo para o enterro. Lá está o Ori. Sòmente
ele acompanha o devoto a qualquer lugar, numa viagem sem volta além dos mares"
Assim, Ori é considerado o último acompanhante da pessoa ao morrer, pois pode permanecer,
como centelha eterna evoluindo de vida em vida, enquanto o Orixá retorna à sua
manifestação primordial.
Ori tem status de divindade e vem, na ordem de importância, antes mesmo do Orixá. Aquilo
que não for sancionado pelo Ori, não poderá ser realizado pelo Orixá.
Ori detém o livre-arbítrio. Alguém pode ser contemplado com um destino predominantemente
positivo, no entanto, uma eventual má conduta proveniente deste mesmo livre-arbítrio ,
poderá transformá-lo em desgraça. O oposto também é passível de acontecer, no sentido em
que alguém pode tirar o melhor partido possível de um destino originalmente adverso.
Iwa pele é aquilo que popularmente denominamos “sina”, ou seja, o destino moldado
mediante a evolução espiritual que cada indivíduo vai galgando no decorrer das
reencarnações.Embora a tradição yorubá não estabeleça prescrições e interdições, a extensa
literatura de Ifá através das centenas de Odus fornece um código é tico bastante claro, onde
não se concebem justificativas ou perdão divino para transgressões.
Cada um tem consciência, no seu dia a dia, do quanto a Lei Cármica é implacável e procura
se conduzir de maneira a não precisar arcar com dolorosas conseqüencias futuras. Assim, iwa
pele é um estado a se lapidar e exercitar constantemente, com a finalidade de
aperfeiçoamento e obtenção de destinos cada vez mais positivos, angariando e refletindo
felicidade.
Estando Orunmila presente no momento da criação do universo, o seu aconselhamento se
resume na seguinte norma: "Caráter é tudo.Uma pessoa com Ori capaz, mas com caráter
ruim, arruinará o seu destino"(Iwa nikan l'o soro o. Eni l'ori rere ti ko n'iwa, iwa l'l maa b'ori re
je). O
ideal de iwa é alá - a brancura símbolo de Obatalá - ou seja, a boa reputação , a pureza
imaculada.
A filosofia de vida Ogboni-Ifá procura, desta forma, elucidar acontecimentos aparentemente
incompreensíveis, que poderiam fornecer a concepção errônea e injusta da existência de
favoritismo aleatório a indivíduos "eleitos de Deus" no seio de um Universo - até onde nos
cabe perceber - regido por Leis harmônicas e equilibradas.
Ela confere ao ser humano a dimensão exata da responsabilidade total sobre seus atos e
omissões.Como a existência de um Mal absoluto e eterno - desafiando o poder supremo de
Olodumare - é inconcebível, os únicos obstáculos que se opõem ao sucesso do ser humano
em evolução são as próprias armadilhas e ilusões do plano material ao qual se vincula a vida
na Terra.
Cada Ori tem o seu destino e características próprias inerentes a um determinado momento.
Em decorrência disso, não há uniformidade na maneira como se trata um Ori, ficando cada
procedimento vinculado à consulta a Ifá. O que é positivo para um, pode ser negativo para
outro, o que é positivo hoje, poderá não ser amanhã. Filiação a um determinado Orisa não
influencia o Ori. Por outro lado, as características do Ori
podem conferir aspectos diversos a um mesmo Orixá individualizado. O contexto religioso Ifá
proporciona recursos de interferência entre os aspectos positivo e negativo do destino, uma
vez que ao sacerdote, mediante consulta ao oráculo, serão revelados os limites de uma
possível manipulação.
Em todo processo iniciático e também em outras ocasiões, a primeira entidade a
ser equilibrada / energizada é o Ori, para que o indivíduo comporte e absorva a benéfica
energia do orisa. A este ritual dá-se o nome de B'ori (bo = alimentar, fortalecer ori = cabeça).
Os Orixás
Como parte da criação do Orun e do Aiyê, Olodumare criou uma infinidade de hierarquias
atuantes nos diversos planos do Universo.
Dentre eles situam-se os Orixás - entidades intermediárias responsáveis primordiais pelas
funções relacionadas aos diversos reinos da natureza na Terra.
Tratam-se de Seres Divinos , facetas emanadas diretamente da Divindade Suprema Universal.
Os Orixás atuam de acordo com as funções que lhes são delegadas por Olodumare, inclusive
como mediadores entre Ele e os seres humanos.
A criação da Vida na Terra foi delegada ao Orixá Obatalá ( o rei do pano branco que esconde
a vida e a morte ), que com o seu ofu-rufu (o sopro divino) permeou várias outras dimensões
além da física. Dele emanaram os outros Orixás, com a tarefa de exercer domínio pleno
sobre os diversos reinos e elementos da natureza terrestre, porém dentro dos limites e tarefas
por Ele estabelecidos.
Há um itan (mito) que relata como o corpo de Obatalá foi atingido e partido em mil pedaços.
Ao receber a notícia, Olodumare designou Orunmilá para recolher todas as partes e traze-las
de volta.
Recolheu-os numa grande cabaça, assegurando o seu renascimento no Orun. O restante foi
espalhado por todo o mundo, fazendo com que de cada um nascesse uma divindade. Por esta
razão, considera-se Obatalá o Orixá maior, dentro do qual todos estão contidos – como a
cor branca contém todas cores.
O termo Orixá foi, inicialmente, utilizado para designar Obatalá, conhecido como Orisa nla ou
Osaala.
A energia vital – axé – que permeia todas as forças da natureza é parte do Orixá, que
representa o aspecto inteligente e estabelece um elo entre a humanidade e Olodumare.
Textos mais antigos falam de igba male ojukotun, igba male ojukosi : duzentas divindades do
lado direito e duzentas divindades do lado esquerdo – mais um.
A concepção de características antropomórficas deve-se à condição arquetípica que lhes é
inerente. No entanto, cabe ressaltar que os Orixá não pertencem à cadeia de evolução
humana.
Como personificação das mais violentas , grandiosas e incontroláveis forças da natureza,
força pura, axé (energia vital) esmagador, é evidente que Orixá desvincula-se à cadeia
cármica da evolução humana.
Conceber Orixá como um ancestral humano divinizado é um belo mito que confirma a filiação
humana a determinada linhagem dos reinos da natureza com seus quatro elementos: água,
terra, fogo e ar.
Ancestrais humanos podem ter se tornado encantados, pois a gama de seres divinizados
tutelares é imensa. Aliás, antes da ruptura entre Orun e Aiyê – seres pertencentes a
hierarquias não-humanas engravidaram mulheres, dando origem a estirpe dos chamados
“semi-deuses” , vastamente mencionados, por exemplo, na mitologia grega.
Diante de recentes teorias que ousam atribuir a origens não-terrestres o progresso
tecnológico não condizente com o adiantamento da época – que certas civilizações arcaicas
evidenciaram – poderiam os Orixás antropomorfizados estar incluídos nesses grupos.
Humanos ou não, é importante notar que deles se originaram as instruções que até hoje
seguimos, com relação ao corpo ritualístico / mágico da religião.
Os Orixás constituem energia pura que interfere, também, na existência dos seres humanos,
já que conosco compartilham da natureza terrestre e concorrem diretamente para a nossa
formação como seres individualizados. No momento em que o ser humano vem a encarnar,
aceitando o seu destino, seus corpos são criados com a energia predominante de um Orixá e
a de outros, em menor grau, formando assim um complexo inédito. Rituais
As práticas e rituais da religião yorubá têm por finalidade a sintonia e integração do ser
humano com essa energia divina da qual foi formado.
Há pessoas que dispõem do dom de manifestar fìsicamente a presença do seu Orixá. Esta
manifestação é apenas uma forma de sintonia, nada tendo a ver com mérito ou elevação
espiritual. Em alguns seres humanos, a predisposição inata e rituais específicos fazem aflorar
com maior intensidade esta energia pura , que é o Orixá, podendo ocasionar os fenômenos do
transe e da incorporação, quando o arquétipo do Orixá se manifesta de forma plena.
De um panteão que atingia a casa das centenas, o número dos que transpuseram a barreira
do interesse local não atinge a casa das duas dezenas, sendo os mais populares: Orunmilá,
Exu, Obatalá, Ogun, Oxossi, Ossain, Oxumarê, Obaluaiê, Ibeji, Erinlé, Oxun, Olokun, Yemanjá,
Oyá e Xangô. Há também culto a Egungun e Iyami Oxorongá, que não são Orixás, mas
ancestrais.
Sacrifício
“Orunmilá, encantado com as prodigiosas propriedades das folhas, reveladas por Ossain,
decide mante-lo ao seu lado durante as seções de adivinhação, a fim de guiá-lo na escolha
dos remédios que deverá prescrever aos doentes. Uma surda rivalidade se estabelece entre
ambos, cada um se vangloriando de ser mais importante do que o outro. Ossain reivindica
direito de mais respeito, alegando ter chegado ao mundo antes de Orunmilá.O rei Ajalaye
resolve por fim à disputa, submetendo-os a uma prova e os convoca, acompanhados dos
seus primogênitos. Orunmilá chega com seu filho Sacrifício e Ossain apresenta seu filho
Remédio. Os dois serão enterrados durante sete dias e aquele que sobreviver à provação e
primeiro responder ao chamado que será feito no fim do último dia, verá seu pai declarado
vencedor.
Sacrifício e Remédio foram enterrados em duas covas abertas para a prova. Retornando a
casa, Orunmilá consultou o oráculo, que o aconselhou a oferecer muito ekuru, um galo, um
bode, um coelho, um pombo e dezesseis búzios a fim de garantir a vida do filho. A oferenda
foi colocada na estrada, na encruzilhada, aos pés de Exu e no mercado. Exerceu seu poder
sobre o coelho sacrificado. Este cavou um túnel até a cova de Sacrifício e a ele levou alimento.
Remédio, o filho de Ossain , nada tinha para comer, mas possuía talismãs que agiam sobre a
terra e lhe permitiram chegar até Sacrifício, no fundo da sua cova. Remédio pediu-lhe comida,
mas Sacrifício negou, dizendo que assim estaria assegurando a vitória de Ossain contra a do
seu pai, Orunmilá.Afinal, chegaram ao acordo de que daria comida a Remédio, sob a condição
de este permanecer calado quando fosse chamado, ao final da prova.
No sétimo dia os juízes vieram e chamaram, em vão, por Remédio. Concluíram que estava
morto. Em seguida, chamaram por Sacrifício, que respondeu imediatamente. Sacrifício está
são e salvo. Em seguida, para surpresa geral, sai Remédio, igualmente vivo. Ossain pergunta
ao filho a razão do seu silêncio, fazendo com que perdessem a prova, e Remédio revela o
pacto feito com Sacrifício".
Moral da história:
“Sacrifício não deixa Remédio falar. Portanto, Sacrifício é mais eficaz que Remédio e, por
conseguinte, Orunmilá ocupa uma posição mais elevada do que Ossain”. Este itan pretende
demonstrar que, embora a presença das folhas seja essencial dentro do culto yorubá, os ritos
sacrificiais são primordiais. Se, por um lado, o segredo está nas folhas, elas se tornam
verdadeiramente eficazes não devido à sua composição química, mas através do
encantamento, ofó, que desencadeia o potencial inerente a cada espécie vegetal.
Toda a prática religiosa yorubá se baseia num princípio de permuta – que é o que se pode
observar em todos os âmbitos da Vida no planeta Terra. O processo vital transcorre mediante
permanente alimentação e renovação no breve hiato entre nascimento e morte. Energias são
alimentadas e transferidas.
A sobrevivência do ser humano na Terra exige sacrifício constante. Sacrifício de tempo, de
privação de alguma coisa em detrimento de outra, o sacrifício dolorido das transformações e
da oferta de dinheiro obtido à custa de esforço através do trabalho: tudo girando num
incessante processo que se resume em dar e receber. As oferendas sacrificias movimentam
axé do fluido vital liberado que, atuando num âmbito não-físico altera situações indesejadas
na vida humana, inclusive de alta gravidade. Os sacrifícios animais praticados pela religião
yorubá , além de movimentar ase, servem para alimentar as pessoas, uma vez que a carne é,
na maioria das vezes, consumida. Cabe ressaltar que, ao contrário do que ocorrre nos
matadouros, a vida animal que se vai é rezada e seu espírito encaminhado com todo respeito.
O sacrifício animal costuma causar celeuma em ambientes estranhos à cultura yorubá – aliás,
ambientes não-vegetarianos. No entanto, curiosamente, não se tem o hábito de questionar
como e por que animais são mortos quando se trata de algum petisco gastronômico, um
sapato ou casaco de couro ou um tapete de pele que não salvam a vida ou restabelecem a
saúde de alguém, mas se destinam exclusivamente a saciar a sua vaidade.
O ser humano, fazendo mau uso do seu livre-arbítrio, muitas vezes se coloca em situações
em que a negatividade do seu destino aflora, trazendo desgraças indesejadas. Olodumare
ordenou a Orunmilá que ensine os seres humanos a restabelecer o ponto de equilíbrio
necessário em seus Ori, pois, se por um lado, a bondade de Olodumare é evidente, a sua
severidade é altamente rigorosa. Ebó – Oferenda
Ebó é um ritual de sacrifício em forma de oferenda, que inclui elementos determinados pelo
Odu revelado no oráculo, utilizando energias - ase - dos diversos reinos da natureza para
obtenção / reversão.
Vem de bo – alimentar o Orixá. Esta oferenda pode ser animal, vegetal, ou incluir outro tipo de
sacrifício.
Os ebós servem como forma de apaziguamento para evitar ou amenizar alguma situação
dolorosa, substituição diante de perigo eminente, encaminhamento de bom augúrio.
Bori – Alimento para a Cabeça
Bo ori – alimentar o Ori, é um ritual que tem por finalidade a restauração do equilíbrio entre Ori
ode e Ori inu.
Tendo Ori status de Orixá, responde no oráculo. Todas as oferendas que alimentam o Ori são
ditadas pelo oráculo - mas sempre com aquiescência do próprio Ori - na qualidade e
quantidade adequadas ao momento e situação.
A energia de um Orixá só é fixada se o Ori permitir.
Como todas as possibilidades de sucesso ou fracasso dependem do Ori, o Bori é o rito
especial que propicia a sua positividade.
A sua finalidade é, através de manipulação do ase, proporcionar ao Ori , como entidade
regente do destino da pessoa, o ponto de equilíbrio ideal para a sua auto-realização.
Na religião yorubá o Ori é preparado para atuar com discernimento nos constantes conflitos
com que se deparam o espírito – ori inu – e a matéria – Ori ode no decorrer da sua existência
terrena.
Igbere - Iniciação
A presença do Orixá na vida de uma pessoa depende do fortalecimento do Ori para
acoplamento do seu axé, através do ritual de iniciação.
Após diversos tipos de ebó, banhos de folhas e bori, o iniciando está purificado e fortalecido
para ter plantada no seu corpo a energia do seu Orixá tutelar. Trata - se de ritual complexo e
com características sob medida para a entidade única que é o iniciando em questão e o seu
Orixá.
O ritual de iniciação não decorre de desejo próprio, mas depende de prescrição oracular e
conforme o próprio termo, marca, não a concretização, mas o início de um aprendizado e
desafios constantes que requerem disciplina e dedicação espiritual pelo resto da vida.
Não implica em qualquer tipo de submissão contrariada, pois o Ori é soberano no seu
livrearbítrio. No entanto, uma vez tendo vivenciado a sublime e divina presença do Orixá, o
afastamento deste, mesmo que voluntário, se faz sentir como um vazio sombrio que pode até
ser confundido – errôneamente - com castigo.
O Orixá não necessita infringir castigos, primeiro porque, como energia da natureza, não
depende da adesão de devotos - nós é que precisamos do Orixá - segundo, porque a sua
simples ausência em nossas vidas, já se caracteriza por si só, como desgraça. Ogboni
Segundo um itan do Odu Irosun-Iwori,
“num antigo período da história da humanidade, esta vivia em total anarquia, promovendo
sucessivos incidentes de roubos, assassinatos e violações de toda ordem de abuso aos
códigos éticos ditados pelos ancestrais. Alguns habitantes pediram a interferência de
Orunmilá, para que colocasse um paradeiro naquela situação alarmante. Orunmilá ordenou
que se realizassem sacrifícios e aqueles que cumpriram as instruções de Ifa prosperaram em
segurança. Depois disso, Orunmilá retirou-se aos céus, entregando a Edan a
responsabilidade sobre a Terra. Edan firmou um pacto e aqueles que juraram mantê-lo,
puderam viver em paz, harmonia, justiça e prosperidade. Após longo tempo de permanência
na Terra, Edan retornou ao Orun, delegando a um grupo de pessoas responsáveis a tarefa de
supervisionar e fazer cumprir as leis estabelecidas. Este grupo se uniu em fraternidade,
tornando-se conhecidos como Ogboni.”
Já um outro itan relata que
“nos primórdios dos tempos na Terra, Iyami, a grande mãe ancestral, deu à luz 16 filhos. Os
dois primeiros chamaram-se ogbo e oni, que começaram a lutar entre si, promovendo o caos
e a desordem universal. Vendo que seus filhos provocariam a destruição, obrigou-os a realizar
um pacto sagrado , assegurando a manutenção da verdade, da lealdade e da justiça entre si.
Deste pacto nasceu a denominação Ogboni.- primeira sociedade secreta, que remonta dos
primórdios de Ilê Ifé e se espalha por todos os territórios yorubá”.
Outra interpretação do termo “Ogboni” seria ogbon (sábio) e eni (um que é).
Ainda hoje, Ogboni mantém ritual iniciático baseado num pacto que estabelece e faz cumprir o
seu elevado código ético, zelando pela justiça , verdade, lealdade e proteção.
A justiça de Ogboni é firmada com a própria Terra – Onilé, que detem a prioridade em todos
os ritos.
Dela sai o sustento de todos os seres que nela habitam, dela saiu o barro primordial com que
Obatalá modelou o ser humano. Dela viemos, nela nascemos e recebemos a oportunidade da
vida, dela somos alimentados e a ela alimentaremos, por ocasião da morte. Conta o itan que
“Olodumare concedeu cada reino da natureza a um Orixá . Assim, sempre que um ser
humano expressasse alguma necessidade relacionada a um dos reinos, deveria pagar uma
prenda em forma de sacrifício ao Orixá correspondente. Restou, de todos os reinos, o próprio
planeta Terra, que foi concedido a Onilé. O seu tributo seria a própria Vida, pois nela
repousam os corpos e restos de tudo o que já não vive. Onilé deveria ser propiciada sempre,
para que o mundo continuasse a existir, gerando continuamente, nova Vida e assegurando a
continuidade do planeta”.
Com o objetivo de promover a harmonia com a natureza, Ogboni venera Oni-ile – os senhores
da Terra - como fonte da Vida , simbolizada pelo orisa Edan.
Considerando que os demais Orixá chegaram – ou se manifestaram na Terra – numa fase
subseqüente a sua formação, Ogboni vincula-se, primordialmente, a Edan.
Daí resulta que todo aquele que transgredir o pacto estabelecido pela Lei de Ogboni, deverá,–
incondicionalmente, prestar contas à Edan – a própria Terra.
O chefe do culto de Ogboni é um iniciado que atinge o grau de Oluwo ( pai do segredo) e é
portador do shaki – uma estola que o distingue como detentor de honra e respeito.
Contribuição de Jefferson Dudas
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ORIKI DE OSUN II
Tradução
Cantiga de Osun
Eu elogio a deusa do mistério, espírito que limpa de dentro para fora,
Eu elogio a deusa do rio
Espírito que limpa de dentro para fora
Eu elogio a deusa da sedução
Mãe do espelho
Espírito que limpa de dentro para fora
Mãe da abundância
Nós cantamos seus elogios
ADURA OSUN I
Òsun mo pé ó o!
Mo pé ó sí níní owo.
Mo pé ó sí níní Omo.
Mo pé ó sí níní àláfià.
Mo pé ó si òrò.
Kí àwa má ríjà omi o,
Kí ilé má jò wá.
Kí ònà má nà wá o.
Pèsè àse fún wá o.
Kí àwa má ri Ogun idilé.
Tradução:
REZA DO OSUN
Osun eu te chamo
Eu te chamo para que tenhamos dinheiro.
Eu te chamo para que tenhamos filhos.
Eu te chamo para que tenhamos saúde.
Eu te chamo para que tenhamos uma vida serena.
Osun, nos proteja, para que não haja problemas entre nós, teus filhos.
Para que sempre haja paz em nosso lar.
Que nossos objetivos não se voltem contra nós.
Dá-nos asé!
Que não haja problemas em nossa família.
ORIKI ÒRÚNMÌLÁ-IFÁ
Fonte:http://ifaon-line.blogspot.com.br/2013/01/oriki-orunmila-ifa.html
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Mòjùbá!
ÒLÒJÒ ÒNÍ MÒJÙBÁ RÉ
ÒLÚDAIYÈ MÒJÙBÁ RÉ
MÒJÙBÁ ÒMÒDÉ
MÒJÙBÁ ÀGBÀ
BI ÈKÒLÒ BA JÙBÁ ÌLÉ
ÌLÉ A LANU KÍ ÌBÀ MI SÈ
MÒJÙBÁ AWÓN ÀGBÀ MÉRÌNDÌNLÒGÚN
MÒJÙBÁ BÀBÀ MI
MÒ TÙN JÙBÁ AWÓN ÌYÁ MI
MÒJÙBÁ ÒRÚNMILÁ ÒGBÀIYÈ GBÒRÚN,
OHUN TÍ MÒBÁ WI LÒJÒ ÒNÍ
KÒ RÍ BÉÉ FÚN MI JÒWÒ
MÁ JÉ KÍ ÒNÀ MI DI NITORI ÕNÀ
KÍÍ DÍ MÓ ÒJÒ ÒNÀ KÌÍ DÍ MÓ ÕGÙN OHUN
TÍ A BA TI WÍ FÚN ÒGBÀ L’ÒGBÀ NGBÀ
TI ÍLÁKÒSÉ MI SÈ LÁWUJÓ ÒWÚ
TI ÈKÉSÈ NI NSÉ LÁWUJÓ ÒWÚ
ÒLÒJÒ ÒNÍ KO GBÁ ÒRÒ MI
YÈ WÒ YÈ WÒ YÉWÒ
ÀSÉ, ÀSÉ, ÀSÉ.
KA'WO KA'BIYESILE
ETALA MO JUBA GADAGBA MOJUBA
OLUWO
ETALA MO JUBA GADAGBA MOJUBA
OBA KO SO
ETALA MO JUBA GADAGBA MOJUBA
ÀSÉ
Eu cumprimento o rei
13 vezes eu o cumprimento a você
Chefe do buraco (vulcão)
13 vezes eu o cumprimento a você
O Rei que não morreu
13 vezes eu cumprimento a você
Axé
https://www.facebook.com/photo.php?
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0RÍKÍ TÍ ÈSÚ
ORÍKÌ TI ÈSÚ
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Sòngó eu te saúdo.
Alaafin que ruge como leão e as pessoas fogem,
Pessoa cujos olhos brilham como tigres
Olukoso, da cidade.
Você que usa centelhas de cartuchos para vencer seus inimigos na guerra,
Você usou pedaços de parede para destruir seus inimigos,
Kabiyesile (eu honro você)
Pessoa que é forte até nos olhos,
Dono de matagal de quem as pessoas tem que fugir,
Pessoa que suas marcas faciais são nítidas como trovão,
Marido de Oba
Você que tem controle sobre as cabeças das pessoas importantes,
Pessoa que briga com as pessoas e ainda fica inocente,
Pessoa que mata e a família da vitima ainda agradece,
Obakoso não deixe me Ter tristeza,
Por favor não me bata com seu Oxé,
Não me deixe ficar doente,
Marido de Agbegbe (Òsun), me ajude a derrotar meus inimigos,
Meus inimigos nunca vão ter paz,
Sòngó não me mate e não me provoque a matar outras pessoas,
Pessoa que causa confusões na cidade, não fique com raiva comigo,
Não me deixe ver a sua briga,
Não me deixe fazer qualquer coisa contra a lei,
Me poupa de casos de justiça,
Me proteja de afogamento,
Me proteja da morte de fogo,
Não me deixe morrer de raio,
Me proteja das pessoas más.
Me ajuda a derrotar os meus inimigos,
Me ajuda a proteger meus filhos,
Seja o guia dos meus passos,
Não me deixa cometer as ofensas através das palavras da minha boca.
Obakoso, me dê muito dinheiro para mim, seu filho,
Dono da trovoada no céu, junto com Oya, por favor fique no meu lado sempre.
Axé do Senhor Supremo.
Benção do Senhor Supremo.
https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=326183724143117&set=a.281718165256340.66278.281680078593482&type=1&relevant_
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ISURE ÒRÌSÀ SÒNGÓ
Sòngó eu te saúdo.
Alaafin que ruge como leão e as pessoas fogem,
Pessoa cujos olhos brilham como tigres
Olukoso, da cidade.
Você que usa centelhas de cartuchos para vencer seus inimigos na guerra,
Você usou pedaços de parede para destruir seus inimigos,
Kabiyesile (eu honro você)
Pessoa que é forte até nos olhos,
Dono de matagal de quem as pessoas tem que fugir,
Pessoa que suas marcas faciais são nítidas como trovão,
Marido de Oba
Você que tem controle sobre as cabeças das pessoas importantes,
Pessoa que briga com as pessoas e ainda fica inocente,
Pessoa que mata e a família da vitima ainda agradece,
Obakoso não deixe me Ter tristeza,
Por favor não me bata com seu Oxé,
Não me deixe ficar doente,
Marido de Agbegbe (Òsun), me ajude a derrotar meus inimigos,
Meus inimigos nunca vão ter paz,
Sòngó não me mate e não me provoque a matar outras pessoas,
Pessoa que causa confusões na cidade, não fique com raiva comigo,
Não me deixe ver a sua briga,
Não me deixe fazer qualquer coisa contra a lei,
Me poupa de casos de justiça,
Me proteja de afogamento,
Me proteja da morte de fogo,
Não me deixe morrer de raio,
Me proteja das pessoas más.
Me ajuda a derrotar os meus inimigos,
Me ajuda a proteger meus filhos,
Seja o guia dos meus passos,
Não me deixa cometer as ofensas através das palavras da minha boca.
Obakoso, me dê muito dinheiro para mim, seu filho,
Dono da trovoada no céu, junto com Oya, por favor fique no meu lado sempre.
Axé do Senhor Supremo.
Benção do Senhor Supremo.
https://www.facebook.com/photo.php?
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ISURE ÒRÌSÀ SÒNGÓ
Sòngó eu te saúdo.
Alaafin que ruge como leão e as pessoas fogem,
Pessoa cujos olhos brilham como tigres
Olukoso, da cidade.
Você que usa centelhas de cartuchos para vencer seus inimigos na guerra,
Você usou pedaços de parede para destruir seus inimigos,
Kabiyesile (eu honro você)
Pessoa que é forte até nos olhos,
Dono de matagal de quem as pessoas tem que fugir,
Pessoa que suas marcas faciais são nítidas como trovão,
Marido de Oba
Você que tem controle sobre as cabeças das pessoas importantes,
Pessoa que briga com as pessoas e ainda fica inocente,
Pessoa que mata e a família da vitima ainda agradece,
Obakoso não deixe me Ter tristeza,
Por favor não me bata com seu Oxé,
Não me deixe ficar doente,
Marido de Agbegbe (Òsun), me ajude a derrotar meus inimigos,
Meus inimigos nunca vão ter paz,
Sòngó não me mate e não me provoque a matar outras pessoas,
Pessoa que causa confusões na cidade, não fique com raiva comigo,
Não me deixe ver a sua briga,
Não me deixe fazer qualquer coisa contra a lei,
Me poupa de casos de justiça,
Me proteja de afogamento,
Me proteja da morte de fogo,
Não me deixe morrer de raio,
Me proteja das pessoas más.
Me ajuda a derrotar os meus inimigos,
Me ajuda a proteger meus filhos,
Seja o guia dos meus passos,
Não me deixa cometer as ofensas através das palavras da minha boca.
Obakoso, me dê muito dinheiro para mim, seu filho,
Dono da trovoada no céu, junto com Oya, por favor fique no meu lado sempre.
Axé do Senhor Supremo.
Benção do Senhor Supremo.
https://www.facebook.com/photo.php?
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Orìkí fún Oya
OFÒ - Literal "Feitiço ou poder sobrenatural que dá alivio instantâneo à dor". São palavras
mágicas - encantamentos, que possuem em si uma mensagem mágica, ao ser recitado ativa o
poder dos preparados mágicos ou medicinais.
ÀDÚRÀ E GBÀDÚRÀ - Literal "SÚPLICA". São saudações, visam obter as graças dos Òrìsà e
os direciona aos elementos por eles dominados.
ORÍKÌ (ou PÍPÈ / chamado - convite) - É a contração das palavras ORÍ / origem + KÍ / saudar ou
louvar. São evocações e servem para louvar e evocar a presença dos Òrìsà, assim como facilita o
acesso ao auxílio que pode ser prestado pela Força Deles. ORÍKÌ detém em si mesmos uma força
mágica. Relatam fatos ou feitos, de um indivíduo, família, cidade, e não só dos Òrìsà.
Transmitem informações, características, virtudes e fraquezas dos seres ou daquilo que constitui
seu tema. Podem relatar fatos relacionados com o nascimento de crianças. Exemplo é o caso de
gêmeos, daqueles que tem o cordão umbilical enrolado no pescoço ou que os pés venham ao
mundo primeiro. Há também Oríkì para animais. A tradição Yorùbá atribui grande valor para a
recitação dos Oríkì e acredita que ele sempre causa grande emoção à quem se refere. É
indispensável para se fazer qualquer pedido aos Òrìsà. As pessoas incorporam inevitavelmente
ao ouvir a recitação de um Oríkì de seu Òrìsà.
ÌJÀLÁ ODE - São formas de recitar os oríkì, meio que cantaroladas, referindo-se somente aos
caçadores, em especial à Ògún.
EWI ESA - É outra forma de recitação parecida com o ORÍKÌ, porém usada somente nos Cultos
de Egúngún.
ORIN - Literal “Cantar” - São cantigas com formas mais brandas de louvação, empregados em
festejos ou celebrações para um, ou vários Òrìsà. Possui parte da carga informativa do ORÍKÌ e é
intermediário entre ele e as ÀDÚRÀ.
ÌYÈRÈ IFÁ - São constituídos de partes de um Odù + Oríkì de Ifá, que o Bàbáláwo faz uso nas
cerimônias de batizados, casamentos, enterros e outras ocasiões especiais. Muitas pessoas
costumam confundir Rezas com Orações
ÌMÓLÈ
ÌMÓLÈ é a origem da criação dos elementos, por isso este é o elemento mais importante e
poderoso de todos ; ele é a origem, o fundamento de todas as coisas e de toda a criação. Em
resumo, este elemento é a esfera primordial. Ìmólè é isento de tempo e espaço. Ele é a quinta
força, a força que contém tudo o que foi criado e que mantém tudo em equilíbrio. É a origem e a
pureza de todos os pensamentos e idéias. Mas do que a luz em si, chamada por outro nome: Ìmò
( a qual desta forma estaria mais ligada a forçã Osa), Ìmólè é a ação superior da rotação entre a
luz e as trevas, é o equilíbrio e origem de tudo, daí sua transliteração mais apropiada de
iluminação. Na medida em que Ìmóè é a origem dos elementos, o primeiro elemento que nasceu
de Ìmolè foi ìnón ( o principio do fogo). Este elemento como todos os outros, não age só em
nosso plano material, mas em tudo o que foi criado. As características básicas do princípio do
fogo são o calor e a expansão; é por isso que no começo da criação tudo era fogo. Cada
elemento, inclusive o fogo, possui duas polaridades, a ativa e a passiva (Ofú e Osa), a parte Ofú
do fogo é construtiva, criadora e geradora, enquanto a Osa é desagregadora, destrutiva e
exterminadora. Sempre devemos considerar essas duas características básicas de cada elemento.
As religiões atribuem o bem ao lado Ofú (ativo) e o mal ao lado Osa(passivo), mas em princípio
o bem e o mal não existem, eles são apenas conceitos da condição humana. No universo não
existem coisas boas ou más, pois tudo foi criado segundo leis imutáveis. Assim é justamente
através destas leis que se reflete o princípio divino, e apenas na posse do conhecimento destas
leis é que podemos nos aproximar de Deus. O fogo emana à força do princípio elétrico em todo o
universo. A força que representa este princípio elétrico nascido do fogo no universo, é chamada
de Odù ÈJÌOGBÈ MÉJ`também conhecido no Brasil como Odù EJIÔNILÊ. Como força Ofú do
fogo temos: A luz solar e como força Osa do fogo temos: a pólvora. Direção : LESTE. Folhas:
urtiga, cansanção, cambára, erva-tostão e plantas afins. COR: vermelho.Metal:cobre Fase lunar:
lua cheia. Parte no corpo humano aonde este elemento mais atua: cabeça. Cantiga ritual do
fogo:"Inón inón mo jubá e e mo jubá, Inón inón mo jubá e àgò mo jubá" "Fogo,fogo,meu
respeito e reverência fogo,fogo,meu respeito com pedido de licença e mais reverência". Em
comparação com o princípio do fogo (ìnón), o princípio da água (omi), possui características
totalmente opostas; suas características básicas são o frio e a retração. Aqui também se tratam de
dois pólos (Ofú e Osa); o pólo Ofù (ativo) é contrutivo, doador de vida, nutriente e preservador, e
o negativo (osa) é igual ao do fogo,desagregador,fermentador,decompositor e dissipador. Como o
elemento água possui em si a característica básica da retração, ele deu origem ao fluído
magnético(magnetismo) o qual é representado em sua forma mais plena através do Odù Òyèkú
Mejí( também conhecido como Ejí-Ologbom) .Tanto o fogo como a água agem em todas as
regiões. Segundo a lei da criação, o princípio do fogo não poderia existir se não contivesse um
pólo oposto, ou seja o princípio da água. Por isso nos diz Ìfá; "Todo aquele que bater em Oyêku,
sentirá a fúria de Èjiogbé". Esses dois elementos, fogo e água, são aqueles elementos básicos
com os quais tudo foi criado. Por causa disso é que em todos os lugares sempre temos que contar
com dois elementos principais como polaridades opostas (Òfú e Osa), além do fluído magnético
e elétrico. Como força de Òfú da água temos: ORVALHO. Como força Osa da água temos
:Líquidos que contenham paretes de materiais em decomposição. Folhas: saião, fortuna e plantas
afins que contenham bastante água dentro de si. Cor: Azul. Metal: ferro. Animais: peixes. Fase
lunar:Nova Parte do corpo humano onde este elemento mais atua: ventre. Cantiga ritual da água:
"Omi imònlè másé mi omi tutu, omi onòn tutu Omi oko tutu , omi iyè tutu omi imonlè másé mi"
"Espírito da água não me faça mal, a água refresca , a água refresca o caminho.A água refresca a
lavoura, a água refresca a vida,Espírito da água, não me faça mal."
Os textos acima são frutos de pesquisa no livro magia prática no culto a Yami osoòrongá e o mito
das mulheres pássaros, de autoria de SR: LUÍS CARLOS O. SILVA.
Postado por Iyalorisa e Iyanifa Ifayemi
https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=309635085806093&set=a.293478320755103.46045.293412427428359&type=1&relevant_
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ELENINI - O NOSSO GRANDE INIMIGO
Elenini (Ido-Boo) é o guardião da Câmara interna do Palácio divino de Eledumarè, aonde todos
vamos nos ajoelhar para fazer os pedidos e juramentos para a nossa permanência no mundo. A
grosso modo é o NEGATIVO de nosso ORI. Somente cultuando e propiciando ORI, poderemos
combater ao ELENINI. Ele age nos motivando a fazer coisas erradas, para mostrar a Eledumare
que não somos dignos de entrar no Palacio Sagrado. Esta é e função fundamental de Elenini.
Espero os outros comentários. Ire o
Enfim, existem vários níveis de poder. E aqui está uma participação muito especial.
São "AJOGUN", incluindo a perda, morte, doença, etc.
Então encontramos outro conceito que chamamos "ELININI" e que em parte esta no nível dos
"AJOGUN”.
Os Ajogun são as forças malignas e muitas vezes é simplesmente traduzido e citado como
"inimigos da humanidade".
Mas como você pode expressá-las?
De muitas maneiras, mas vamos falar claramente de "ELININI”.
ELININI é uma força gerada e perpetuada pela natureza finita dos seres humanos.
Agora vislumbramos nestes conceitos um pouco diferente, porque é basicamente a idéia da nossa
cultura tradicional.
Se olharmos para a perda, doença ou qualquer manifestação negativa, dependendo do que Ifá nos
diz, então, podemos estar a olhar para as coisas feitas pelo homem, e podemos corrigi-los, se a
pessoa o quer.
ELININI é um acúmulo de forças negativas, o que poderia ser definido como os budistas fazem
quando se referem a "karma".
ELININI tem um impacto negativo severo que é gerado pelo pensamento negativo, nas pessoas
negativas que estão incentivando esse estado, é gerado na mesma pessoa.
O sagrado ODU IFA-OBARA ÒKÀNRÀN declara nos seus ensinamentos que "as cinzas no
rosto dos desafortunados."
ELININI e AJOGUN são as cinzas.
ELENINI é o inimigo, o falso testemunho e o adversário que está ao redor de uma pessoa. E
Deus nos lembra, do incômodo, a desunião, a discordância, em suma, tudo negativo.
ELININI existe no físico e metafísico.
Mas é como o ar, sentir isso, está lá, mas não vêem, e quando ele chega, ou quando ele está
deixando o caos, prejudicando a mente, desengonçada.
É ELENINI a divindade mitológica da desgraça e do obstáculo que foi enviado por Eledumare
para aniquilar as divindades que manteve um Aye com mau comportamento Em parte, outros
aspectos do ser interior da pessoa como depósito.
ELENINI, ocupando o cerebelo, a partir do qual executa ações contrárias à verdadeira vontade
do homem. ELENINI faz agir erradamente, com ações malignas atribuídas a ele ou com
associações do mal.
Mas não é nenhum Orisa que você adora, porque é baseado no desconhecimento.
Em outros testes, juntamente ELENINI representa a totalidade ou Ayew Ibis, ou seja, todas as
forças negativas ou mal.
ELENINI não é Seu.
ELE É O GUARDIÃO DO SALÃO PRINCIPAL DE ELEDUMARE.
Seria, a grosso modo, como um “leão de chácara”, que existe para mostrar que você não pode
entrar nesse salão da DIVINDADE maior, por ser impuro, desregrado, promiscuo, sem ética e
sem moral.
Ele atrai você para armadilhas, para realizar atos maldosos, perder totalmente a sua noção de
dignidade, e assim mostrar que nós não podemos partilhar do sagrado.
E assim, retornar a reencarnar tantas vezes quanto necessárias para cumprir nossos objetivos de
CARATER.
Por isso que IWÁ é uma das coisas mais sagradas para o Yorubá.
ORI E ELININI residem no cérebro e outro no cerebelo, respectivamente.
TAMBÉM SUGERE QUE APENAS ORI TEM A FORÇA PARA SUPERAR OU
CONTROLAR ELININI E IMPEDIR A SUA INFLUÊNCIA E TOMAR A PESSOA POR UMA
ROTA DIFERENTE ESCOLHIDO ANTES DO NASCIMENTO.
ELENINI não recebem culto na Nigéria ou em qualquer outro lugar.
Porque sós e combate a ELENINI cultuando ORI, e “praticando” o bom caráter.
Portanto, não são as OFERENDAS de qualquer tipo que anula a ação de ELENINI.
UMA DAS SOLUÇÕES É EVITAR INDIVÍDUOS QUE TENHAM OU SOFRAM DESTE
ATAQUE PARA NÃO ASSUMIR SUAS POSIÇÕES.
ELININI pode ser detectado precocemente, pode ser tratado, mas não curado.
SE O ELININI ENTRA NA FASE FINAL, OU SEJA, NO SOBRENATURAL, ENTÃO A
PESSOA ESTÁ EM APUROS.
ELININI é muito democrático, por não discriminar nenhuma pessoa ou posição. O sinal de sua
presença é invisível, especialmente para os não iniciados, torna-se um estigma.
Os membros da família, especialmente os amigos mais próximos podemos ser os portadores do
mal, sem estar consciente disso.
ELININI falseia os fatos, e quando a pessoa percebe é tarde demais. A pessoa começa a perceber
o que está acontecendo, mas é impotente.
Não haverá intercessão mística, e a qualquer momento a pessoa pode estar morto, no pior caso,
porque caso contrário, será condenado a um inferno pessoal marcado pela derrota, fracasso e
ostracismo.
NA MAIORIA DAS VEZES SÃO QUESTÕES DE SEGUNDOS QUE NOS FAZEM SER
MAUS.
VIDE OS CASOS RECENTES DOS “NARDONE”, OU O MAIS RECENTE, O RAPAZ
“LINDEMBERG”.
E TODOS OS DIAS TEMOS ACESSO A CASOS DOS MAIS ESTAPAFÚRDIOS E
HORRENDOS QUE OCORREM:
FILHOS MATANDO PAIS, AVÓS, ESTUPROS DE CRIANÇAS, E EM SUA GRANDE
PARTE, POR PESSOAS SEM NENHUM ANTECEDENTE CRIMINAL.
Mas agora com os avanços da ciência ELININI está centrada em certos tipos de transtorno
mental, doenças ou síndromes mentais e comportamentais, ao contrário de pessoas que gosam de
uma boa saúde mental.
Em geral, causam sofrimento e prejuízo em importantes áreas do funcionamento mental,
afetando o equilíbrio emocional, o desempenho intelectual e ajustamento social.
Através da história e das culturas têm descrito diferentes tipos de transtornos, apesar da
imprecisão e as dificuldades de definição.
Ao longo da história, e até tempos relativamente recentes, a loucura não era considerada uma
doença, mas uma questão moral, o fim da depravação humana, ou maldição e casos espirituais ou
possessão demoníaca.
Após um início tímido, no século XVI e XVII, a psiquiatria passou a ser uma ciência respeitável
em 1790, quando Philippe Pinel médico parisiense decidiu retirar as cordas para o doente mental,
introduziu uma perspectiva psicológica e começou a fazer objetivos estudos clínicos.
A partir de então, e desde que se iniciou o trabalho nos centros especializados, se definiriam os
principais tipos de enfermidades mentais e suas formas de tratamento.
Em todo ELININI, chega a este tipo de situação.
Porém se a pessoa não deseja educar sua situação, então estará seriamente afetado, a um grau
clínico real, e para todas essas situações, Ifa nos dá as soluções.
ELENINI tem um único e exclusivo objetivo que é de frustrar as intenções de nosso Ori.
ELENINI é interpretado e chamado como “O SENHOR DOS OBSTÁCULOS".
O Senhor dos obstáculos foi criado em harmonia com nós mesmos. Enquanto Ori reside no nosso
cérebro, o senhor dos obstáculos encontra-se no cerebelo.
Esta força seria para nós a significar as provas do julgamento a utilizar em nossas vidas, evitando
os diversos e variados obstáculos colocados antes de nós.
Por isso nos obrigaria a média das provas de bom senso para usar em nossas vidas, evitando os
muitos e variados obstáculos colocados diante de nós.
Para vencer e derrotar ELENINI, nós devemos reforçar o caráter e viver na realidade constante,
apegados a nosso Ori, única Divindade que realmente nos ajudará a realizar nosso destino.
Se decidirmos constituir um bom caráter, sem ego, sem malicia, com a verdade, sem viver e
evitando os IBI (negativo – como excessos de bebidas, drogas, relacionamentos promíscuos,
lugares onde essas ações imperam, e amizades nocivas), como já citei, sempre ao lado de nosso
ORI, no sentido comum, obedecendo seus mandatos, cumprindo e aceitando o que IFA nos
aconselha, estaremos vencendo as barreiras impostas por esta entidade em nossas vidas, e este
vencimento de barreiras fará com que nós possamos construir um melhor e bom caráter.
Esta construção do caráter acarretará um crescimento forte que nos fará cultivar o bem, não só
para vencer as provações e tribulações, mas para ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo.
Na verdade, Ifa frequentemente nos ensina que para alcançar nossos objetivos teremos que
vencer ELENINI.
IRE O !!!
ELENINI - O NOSSO GRANDE INIMIGO
Elenini (Ido-Boo) é o guardião da Câmara interna do Palácio divino de Eledumarè, aonde todos
vamos nos ajoelhar para fazer os pedidos e juramentos para a nossa permanência no mundo. A
grosso modo é o NEGATIVO de nosso ORI. Somente cultuando e propiciando ORI, poderemos
combater ao ELENINI. Ele age nos motivando a fazer coisas erradas, para mostrar a Eledumare
que não somos dignos de entrar no Palacio Sagrado. Esta é e função fundamental de Elenini.
Espero os outros comentários. Ire o
Enfim, existem vários níveis de poder. E aqui está uma participação muito especial.
São "AJOGUN", incluindo a perda, morte, doença, etc.
Então encontramos outro conceito que chamamos "ELININI" e que em parte esta no nível dos
"AJOGUN”.
Os Ajogun são as forças malignas e muitas vezes é simplesmente traduzido e citado como
"inimigos da humanidade".
Mas como você pode expressá-las?
De muitas maneiras, mas vamos falar claramente de "ELININI”.
ELININI é uma força gerada e perpetuada pela natureza finita dos seres humanos.
Agora vislumbramos nestes conceitos um pouco diferente, porque é basicamente a idéia da nossa
cultura tradicional.
Se olharmos para a perda, doença ou qualquer manifestação negativa, dependendo do que Ifá nos
diz, então, podemos estar a olhar para as coisas feitas pelo homem, e podemos corrigi-los, se a
pessoa o quer.
ELININI é um acúmulo de forças negativas, o que poderia ser definido como os budistas fazem
quando se referem a "karma".
ELININI tem um impacto negativo severo que é gerado pelo pensamento negativo, nas pessoas
negativas que estão incentivando esse estado, é gerado na mesma pessoa.
O sagrado ODU IFA-OBARA ÒKÀNRÀN declara nos seus ensinamentos que "as cinzas no
rosto dos desafortunados."
ELININI e AJOGUN são as cinzas.
ELENINI é o inimigo, o falso testemunho e o adversário que está ao redor de uma pessoa. E
Deus nos lembra, do incômodo, a desunião, a discordância, em suma, tudo negativo.
ELININI existe no físico e metafísico.
Mas é como o ar, sentir isso, está lá, mas não vêem, e quando ele chega, ou quando ele está
deixando o caos, prejudicando a mente, desengonçada.
É ELENINI a divindade mitológica da desgraça e do obstáculo que foi enviado por Eledumare
para aniquilar as divindades que manteve um Aye com mau comportamento Em parte, outros
aspectos do ser interior da pessoa como depósito.
ELENINI, ocupando o cerebelo, a partir do qual executa ações contrárias à verdadeira vontade
do homem. ELENINI faz agir erradamente, com ações malignas atribuídas a ele ou com
associações do mal.
Mas não é nenhum Orisa que você adora, porque é baseado no desconhecimento.
Em outros testes, juntamente ELENINI representa a totalidade ou Ayew Ibis, ou seja, todas as
forças negativas ou mal.
ELENINI não é Seu.
ELE É O GUARDIÃO DO SALÃO PRINCIPAL DE ELEDUMARE.
Seria, a grosso modo, como um “leão de chácara”, que existe para mostrar que você não pode
entrar nesse salão da DIVINDADE maior, por ser impuro, desregrado, promiscuo, sem ética e
sem moral.
Ele atrai você para armadilhas, para realizar atos maldosos, perder totalmente a sua noção de
dignidade, e assim mostrar que nós não podemos partilhar do sagrado.
E assim, retornar a reencarnar tantas vezes quanto necessárias para cumprir nossos objetivos de
CARATER.
Por isso que IWÁ é uma das coisas mais sagradas para o Yorubá.
ORI E ELININI residem no cérebro e outro no cerebelo, respectivamente.
TAMBÉM SUGERE QUE APENAS ORI TEM A FORÇA PARA SUPERAR OU
CONTROLAR ELININI E IMPEDIR A SUA INFLUÊNCIA E TOMAR A PESSOA POR UMA
ROTA DIFERENTE ESCOLHIDO ANTES DO NASCIMENTO.
ELENINI não recebem culto na Nigéria ou em qualquer outro lugar.
Porque sós e combate a ELENINI cultuando ORI, e “praticando” o bom caráter.
Portanto, não são as OFERENDAS de qualquer tipo que anula a ação de ELENINI.
UMA DAS SOLUÇÕES É EVITAR INDIVÍDUOS QUE TENHAM OU SOFRAM DESTE
ATAQUE PARA NÃO ASSUMIR SUAS POSIÇÕES.
ELININI pode ser detectado precocemente, pode ser tratado, mas não curado.
SE O ELININI ENTRA NA FASE FINAL, OU SEJA, NO SOBRENATURAL, ENTÃO A
PESSOA ESTÁ EM APUROS.
ELININI é muito democrático, por não discriminar nenhuma pessoa ou posição. O sinal de sua
presença é invisível, especialmente para os não iniciados, torna-se um estigma.
Os membros da família, especialmente os amigos mais próximos podemos ser os portadores do
mal, sem estar consciente disso.
ELININI falseia os fatos, e quando a pessoa percebe é tarde demais. A pessoa começa a perceber
o que está acontecendo, mas é impotente.
Não haverá intercessão mística, e a qualquer momento a pessoa pode estar morto, no pior caso,
porque caso contrário, será condenado a um inferno pessoal marcado pela derrota, fracasso e
ostracismo.
NA MAIORIA DAS VEZES SÃO QUESTÕES DE SEGUNDOS QUE NOS FAZEM SER
MAUS.
VIDE OS CASOS RECENTES DOS “NARDONE”, OU O MAIS RECENTE, O RAPAZ
“LINDEMBERG”.
E TODOS OS DIAS TEMOS ACESSO A CASOS DOS MAIS ESTAPAFÚRDIOS E
HORRENDOS QUE OCORREM:
FILHOS MATANDO PAIS, AVÓS, ESTUPROS DE CRIANÇAS, E EM SUA GRANDE
PARTE, POR PESSOAS SEM NENHUM ANTECEDENTE CRIMINAL.
Mas agora com os avanços da ciência ELININI está centrada em certos tipos de transtorno
mental, doenças ou síndromes mentais e comportamentais, ao contrário de pessoas que gosam de
uma boa saúde mental.
Em geral, causam sofrimento e prejuízo em importantes áreas do funcionamento mental,
afetando o equilíbrio emocional, o desempenho intelectual e ajustamento social.
Através da história e das culturas têm descrito diferentes tipos de transtornos, apesar da
imprecisão e as dificuldades de definição.
Ao longo da história, e até tempos relativamente recentes, a loucura não era considerada uma
doença, mas uma questão moral, o fim da depravação humana, ou maldição e casos espirituais ou
possessão demoníaca.
Após um início tímido, no século XVI e XVII, a psiquiatria passou a ser uma ciência respeitável
em 1790, quando Philippe Pinel médico parisiense decidiu retirar as cordas para o doente mental,
introduziu uma perspectiva psicológica e começou a fazer objetivos estudos clínicos.
A partir de então, e desde que se iniciou o trabalho nos centros especializados, se definiriam os
principais tipos de enfermidades mentais e suas formas de tratamento.
Em todo ELININI, chega a este tipo de situação.
Porém se a pessoa não deseja educar sua situação, então estará seriamente afetado, a um grau
clínico real, e para todas essas situações, Ifa nos dá as soluções.
ELENINI tem um único e exclusivo objetivo que é de frustrar as intenções de nosso Ori.
ELENINI é interpretado e chamado como “O SENHOR DOS OBSTÁCULOS".
O Senhor dos obstáculos foi criado em harmonia com nós mesmos. Enquanto Ori reside no nosso
cérebro, o senhor dos obstáculos encontra-se no cerebelo.
Esta força seria para nós a significar as provas do julgamento a utilizar em nossas vidas, evitando
os diversos e variados obstáculos colocados antes de nós.
Por isso nos obrigaria a média das provas de bom senso para usar em nossas vidas, evitando os
muitos e variados obstáculos colocados diante de nós.
Para vencer e derrotar ELENINI, nós devemos reforçar o caráter e viver na realidade constante,
apegados a nosso Ori, única Divindade que realmente nos ajudará a realizar nosso destino.
Se decidirmos constituir um bom caráter, sem ego, sem malicia, com a verdade, sem viver e
evitando os IBI (negativo – como excessos de bebidas, drogas, relacionamentos promíscuos,
lugares onde essas ações imperam, e amizades nocivas), como já citei, sempre ao lado de nosso
ORI, no sentido comum, obedecendo seus mandatos, cumprindo e aceitando o que IFA nos
aconselha, estaremos vencendo as barreiras impostas por esta entidade em nossas vidas, e este
vencimento de barreiras fará com que nós possamos construir um melhor e bom caráter.
Esta construção do caráter acarretará um crescimento forte que nos fará cultivar o bem, não só
para vencer as provações e tribulações, mas para ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo.
Na verdade, Ifa frequentemente nos ensina que para alcançar nossos objetivos teremos que
vencer ELENINI.
IRE O !!!
26 de agosto
DESPACHAR
- 1º a ser invocado e cultuado tanto como Lésè Òrísà como Lésè Égún.
- O culto de ÈSÙ não repete modelo dos cultos dos outros irúnmàlè.
- Èsú deverá participar inseparavelmente de qualquer que seja o rito a ser celebrado.
- Nenhum òrísà pode por uma ação em movimento sem seu èsù
- Síwájú - o primeiro a ser cultuado.
- Elébo - único que transporta e faz aceitar as oferendas.
- Não cultuado, facilita os caminhos das entidades destruidoras, os temidos Ajóògun.
- Satisfazendo as Iyá-mi-àgbá e os Baba-Égún e seu próprio poder agbára, entende-se o efeito de
suas represárias.
- É numa bolsa que carrega fragmentos de cabaça (partes descendentes da matéria de origem)
útero mítico.
- Fragmentos de cabaça ou de pratos de barro constituem os acentos de Èsù. Um dos aspectos de
Èsù Olòbe - O proprietário do Òbe.
- É rogado para vir proteger os fiéis e assegurar um feliz desenrolar das “obrigações”.
- 1º rito prioritário - com o objetivo de tornar propícios todos os Irúnmalè do pàdé (ìpàdè =
reunião ou ato de se reunir)
- Deve ser celebrado antes do início das cerimônias públicas durante os ciclos anuais e sempre
que tenham lugar oferendas importantes, quadrúpede ou equivalente.
- A 1ª parte do ciclo àsèsè o erù-iku (carrego do morto).
- Rito solene e privado, cerimônia carregada de perigo que objetiva propulsionar e manter
harmonia, entre essas entidades e restabelecer através de oferendas apropriadas seu favor e
proteção. - Invocado sob o duplo significado de Iná (fogo) e de Òdàrà (aquele que provê bem
estar ou satisfação).
OS AJOGUN - As forças inimigas dos seres humanos
Na natureza existem varias manifestações de forças que são avessas ao homem, um exemplo é a
força de ÀJÈ, a mesma se personifica na forma de pássaros, ELEYE, que numa imprecisa
tradução cultural do ocidente, é identificada e comparada com as "bruxas". Nessa manifestação
destrutiva, negativa ÀJÈ também é compreendida como uma energia agressiva que faz parte do
complexo de forças chamadas AJOGUN, forças inimigas dos seres humanos. Tais forças são
consideradas como ocorrências, manifestações ou eventos, que na realidade são compreendia,
através de Ifá, como opositoras que incapacitam os progressos na vida das pessoas, são elas:
ÀJÈ - (a deterioração, a destruição de tudo, a compulsão, a ira) – (uma fonte geradora de forças
negativas e positivas).
IKU - (a morte que gera o definhamento, o fim, a inércia, a extinção),
ARUN - (a doença que gera o desanimo, a infertilidade, a loucura),
OFÓ - (o prejuízo que gera as perdas financeiras, dificuldade de ganhos, a miséria),
ADIFÉ - (a má sorte no amor, incapacidade de felicidade conjugal),
IJA - (a briga, o atrito, a agressão)
ÈJÒ - (a confusão, a briga, o tumulto, a disputa, o litigio, o desentendimento)
ÈGBAN - (a paralisia, a estagnação, a preguiça),
ORAN - (os acidentes e incidentes, a desgraça, o impacto),
IBI - (a opressão, o mal estar, a negatividade, o peso, a desgraça),
EPÊ - (maldições / pragas) - Considerada feitiçaria.
EKE - (a mentira, a fofoca) - Consideradas feitiçarias.
OJUBURU - (a inveja, o olho grande, o despeito) – Consideradas feitiçarias.
IKA - (a perversidade, a maldade, a crueldade, a vingança),
IDINA - (o impedimento, o bloqueio, o empecilho, a dificuldade, a dureza, o caminho fechado),
ILOTA – (a derrota, a inimizade, a aversão, a traição),
No conceito de Ifá, todas essas coisas parte da realidade do mundo sobrenatural para formar uma
idéia geral no mundo material, onde nada pode ficar parado, e quando pára morre, desaparece.
Então, ÈSÚ como o dono do Àshè (ELEGBARA ou ALÀSHÈ), aquele que fecha o caminho do
mal e abre o caminho do bem, através da sua força de ação sobrenatural, a mesma que
movimenta e impulsiona tudo ao reequilíbrio ou desequilíbrio, gerando forças de oposição e
instituição, o mesmo através de ÒRÌ, dá aos seres humanos o poder de fazer as boas escolhas, de
criar e estabelecer qualquer coisa, seja para o bem ou mal. Assim, Eshù é o poder de movimento
e desordem ativa, com a Divina função de provocar a necessidade de reequilíbrio, reposição,
renovação em todos os sistemas. É por isso que ELÀ (Òrúnmìlà), é a força reorganizadora, que
deve ser chamada para entrar em ação na vida do homem, na finalidade de reorganizar o seu
mundo individual. Portanto, o homem está sempre passivo aos tormentos dessas manifestações
turbulentas. Então, é somente através do Oráculo Ifá que se torna possível obter os subsídios
necessários para amenizar e até eliminar tais manifestação no decorrer de toda uma vida. Pois
sem consultar o Oráculo e sem executar os sacrifícios prescritos, afim de gerar as devidas
transformações, o homem fica a mercê do acaso, à mercê de sua própria sorte.
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OSUN OSOGBO
O texto a seguir é tradução de uma matéria produzida por Kunle Ogunfuyi para o jornal
nigeriano This Day Online, como enviado especial de Lagos a Osgbo para cobrir o Festival.
Retiramos altuns trechos do texto para vocês, para conhecermos um pouco da origem da deusa
dos rios e das cachoeiras, Oxum, tão cultuada em nosso país.
"Muitos séculos atrás, os caçadores de uma aldeia vizinha Ipole Omu, chamado Larooye,
Olutimehin e os seus companheiros, migraram em busca de água. Eles resolveram se fixar as
proximidades do rio Osun, onde atualmente fica Osogbo. Larooye, como um dos primeiros a se
instalar na região, se tornou o primeiro Ataoja (rei) de Osogbo. Neste período, ainda não existia o
culto à divindade do rio Osun.
Quando começaram as preparações da terra para a época de plantio, uma árvore caiu no rio e
uma misteriosa voz vinda da água foi ouvida: "Larooye, Olutimehin, gbobo Iroko Aro mi leti fo
tan" (Larooye, Olutimehin, com a árvore vocês destruíram os vasos das minhas tinturas". Após
ouvir a voz, o medo tomou conta deles. Como ela sabia os seus nomes? Consultando outros
espíritos protetores da sua comunidade, o rei Larooye pacificou a deusa do rio dizendo "Oso-
Igbo pele o, Oro-Igbo rora" e a antiga cidade passou a ser chamada pela contração dessa
expressão que apaziguou o espírito da deusa do rio Osun: Osogbo. Da mesma forma, o título
empunhado pelo rei Larooye veio da função que a deusa delegou ao primeiro rei de Osogbo, nas
oferendas do encerramento do festival. Ataojá é abreviação de Atewogbeja.
Ela ordenou que Obá Larooye, Olutimehin e seu povo se transferissem para a parte superios do
rio chamada Ohuntoto, pois as coisas humanas não podem viver junto com as espirituais.
Larooye e sua comunidade de mudaram, deixando apra trás o seu primeiro palácio, hoje, o
Templo de Osun, no interior do bosque sagrado que beira o rio.
O tempo se passou e Olutimehin, em uma das suas caçadas, teve uma visão. Em uma clareira no
bosque sagrado, dezesseis divindades luminosas dançavam com Osun. E Olutimehin conseguiu,
através de encantamentos, capturar aquela luz que emitiam. Quando a deusa soube do que
Olutimehin tinha feito, chamou-o junto com Larooye para conversar e lhes disse que aquilo
nunca a havia preocupado. Mas avisou que as luzes devem ser celebradas ali, em Osogbo.
Foi o pacto entre a deusa e Oba Larooye que permaneceu os abençoando. Osun foi aplaudida por
muitas conquistas importantes deste povo, fundamentais para a construção e prosperidade do
Estado de Osogbo. Os poderes mágicos de Osun motivava a todos e assustava os inimigos. As
tradições de Osogbo a aclamam como a deusa da fertilidade, da proteção e das bênçãos. Osun
também possui a capacidade de dar filhos às mulheres estéreis e curar os doentes através das
águas do seu rio. Por isso nasceu o festival anual Osun Osogbo , que também marca o
aniversário de Osogbo e do dia de celebrar os Ataojás antepassados. Durante este período, os
filhos e filhas de Osogbo vêm de longe, voltam para casa para promoverem séries de encontros e
reuniões para o desenvolvimento da região."
"No palácio, fomos informados que o festival já está acontecendo há tempo. Começa com
atividades como campeonato juvenil de futebol, o 2º Osun Festival, Campeonato de Golf, Dia
dos Mascarados, Mostra Cultural de Filmes, Noite da Cultura Negra, Campeonato de luta, entre
outros. Agora estão acontecendo campanhas de conscientização sobre o HIV, desfiles de moda e
exibições de arte. Desde algumas semanas estão acontecendo sacrifícios para os antigos Ataojas,
onde dezesseis lamparinas representam as dezesseis luzes apreendidas no bosque pelo co-
fundador de Osogbo. Também têm sido feitos iboris para as cabeças dos líderes atuais e ebós
para as falecidas esposas dos reis do passado.
O culto à deusa Osun prossegue até o climax, no Santuário, no final do festival. Inesperadamente
uma sacerdotisa sai de dentro dentro da sua casa, em um pátio no interior do Palácio segurando
uma faca. Sussurra algumas palavras, volta e se tranca novamente. Sua próxima aparição foi com
a Arugba, uma menina virgem, transportando uma cabaça decorada e parcialmente coberta,
cercada pelos sacerdotes e por uma grande multidão dentro e fora do palácio. O Ataoja também a
segue acompanhado por seus parentes e por pessoas de longe que estão hospedadas no santuário.
A multidão caminha lentamente dançando ao som de músicas típicas, sob coloridos toldos da
festa. É uma oportunidade para os comerciantes fazerem algum dinheiro, vendendo akara elepo
(bolinhos fritos de feijão) estamparias em tecido, souvenirs, produtos das culturas agrícolas, em
brincadeiras nas ruas e com os bata, dundun, aro (tambores) e sekeres (recipientes plásticos que
são vendidos em grande quantidade, utilizados para coletar água do rio Osun.
Acredita-se que a Deusa Osun agora esteja reinando em todo o mundo e é por isso que a
UNESCO listou o Bosque sagrado de Osun como Patrimônio da Humanidade.
OSUN OSOGBO
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(Animais)
No caso dos animais: No Odu Osa-Meji Iyami faz um acordo com Ifa de entregar seus filhos, os
pássaros, para a salvação da humanidade. Em Owonrin-Monso (Owonrin-irosun), os
quadrúpedes se tornam elementos de sacrifícios. Em Irete-Meji, Ifá proíbe o sacrifício de seres
humanos e recomenda o sacrifício quadrúpede à Olorun.
Os animais de um modo geral substituem à vida humana, (uma vida por outra, considerado uma
troca de cabeça), independentemente o mesmo é usado de acordo com seus instintos, habilidades
ou virtudes que possuem; Esses habitualmente são mais adequados para Ebo:
Akukó: (Galo adulto brigão) é para boa saúde e disposição, vencer caso judicial, para mulher
conseguir Marido, vencer inimigos, tirar desgraça, porque o galo representa o homem. É uma ave
de batalha persistente, Arremesso, Defesa. Considerando seu
instinto.
Akukó rere: (Franguinho de leite) é para ter boa saúde e vitalidade, vencer dificuldade, para a
Moça conseguir Esposo, porque o frango representa o homem moço. É uma ave de vitalidade,
ousadia, persistência. Considerando seu instinto.
Abebò: (Galinha adulta chocadeira) é para o mesmo caso prévio, mas usada para os homens, a
galinha representa a mulher idosa, Maternidade, Passividade, Proteção, Subsistência.
Considerando seu instinto.
Adiyé: (Franga nova) é para o mesmo caso prévio, mas usada para o Rapaz, a franga representa a
mulher jovem, cheia de vitalidade, curiosidade, a Passividade, Proteção, Subsistência.
Considerando seu instinto.
Akiko wewe (Garnisé) é para é para ter boa saúde e vitalidade, boa sorte, vencer inimigos,
iniciativa, tirar desgraça.
Opipi: (ave arrepiada); considerada uma ave sem a capacidade de voar por suas penas serem
arrepiadas, assim, por não possui força para decolar é usada contra os espíritos Arajé ou Oshô, se
no caso de um espírito Ajé for um Ancestral de alguém, a ave Opipi deverá ser solta no quintal e
jamais deverá ser sacrificada. Então o descendente deverá executar um Ebó-Etutu indicado por
Ifá, quando o Opipi deverá ser solto no quintal na finalidade de inverter os efeitos de Arajé.
Eiyele: (Pombo caseiro) dado a capacidade de reproduzir, aglomerar-se, fazer seus os ninhos,
voar tranquilamente sobre muitos perigos é para proteção, amparo, longa vida, filhos, casa,
dinheiro, prosperidade, união no matrimônio, boa sorte.
Njoro (coelho); é para ter filhos dado a sua capacidade de reprodução, mas dado a sua
capacidade de escapar e se esconder é para escapar da morte e problemas de justiça.
Obuko (cabrito) é para saúde, vencer dificuldade, problemas judiciais, vencer inimigos,tirar
desgraça, conquistar marido, (substituto do ser humano).
Ewure (cabra) é para boa saúde, ter filhos, conquistar esposa, (substituto do ser humano).
Agutan (carneiro) é para saúde, tirar desgraça, problemas judiciais, problemas com inimigos,
(substituto do ser humano).
Agbo-Agutan (Ovelha) é para boa saúde, tranqüilidade, ter filhos, (substituto do ser humano).
Awo Ifun (Galinha da guiné branca), devido à capacidade de escapulir diante dos seus
perseguidores é para problemas judiciais, perseguições, falência financeira, escapar de espíritos
perversos.
Aparo (codorna/perdiz): Para problemas de Perseguições, devido a sua característica defugir com
facilidade escapulindo diante de seus perseguidores. A pena de Aparo é principalmente utilizada
no culto de
Igbin (Caracol): é o único animal que não é hostil com qualquer outro, seus
movimentos são lentos dá sensação de resignação, conforto e tranqüilidade. Por isso é para
pacificar, tranqüilizar, atenuar situações agressivas, fecundidade, longevidade e equilíbrio. Nos
rituais é utilizado como elemento de fecundação sobre o sangue vermelho, apaziguar às Iyami,
defesa contra desgraças, choques, acidentes, evitar destruição e confusão.
Ajapa = Ijapa (Cagado/Jabuti): devido à capacidade de carregar nas costa sua própria casa
resistente, sua força, obstinação e longa vida, é utilizada para obtenção de longevidade, casa
própria, saúde, força, defesa contra ataques, livrar-se de desgraças e proteção contra acidentes.
Awun; (Tartaruga Marítima) devido sua resistência e durabulidade é usada para obter
longevidade, saúde, vitalidade.
Akika (tatu), por seu instinto de se esconder em buracos e sua capacidade de defesa através da
sua couraça é utilizado para obter, sucesso financeiro, comércio, saúde, casa,proteção contra
acidente e perseguidores.
Eja (Peixe): Vivo seu sacrifício é para propiciação ao Ori, a fim de prosperidade,abundância
financeira, fertilidade, para atrair um Egun, Cerimônias de rigor e reprodução. Defumado é
muito utilizado em vários
Ejá-Dada (Peixe Tilápia). Animal que se reproduz em abundância, utilizado pada atrair a
prosperidade, fartura, multiplicação.
Ekú (rato do mato): é para Assentamento de Orisha Elegbara-Eshù, e também para saúde,escapar
da morte, perseguição ou injustiça, isso pela sua habilidade de escapar e esconder-se, utilizado
ainda na Oogun para gestação, porque igual ao peixe, eles dão à luz continuamente, etc.
Eku-Emó é para saúde, escapar da morte, perseguição ou justiça, isso pela sua habilidade de
escapar e esconder-se.
Okete ou Ekutele (ratão do mato); é utilizado para Matrimônio, obter Casa, Dinheiro, Gestação e
varias outras Oogun (magias).
Ologbo (Gato e outros felinos); algumas partes deste animal, são utilizadas afim de evitar
qualquer tipo de perdas, anular feitiçarias, evitar prejuízos financeiros.
Agan ou Oga (Lagarto); é para proteção contra Ajé Dudu (magia negra) e Ojiji (feitiçode morte).
Agemó (Camaleão); é para proteção contra Ajé Dudu (magia negra), usado na
composição do Adosu utilizado pelos iniciados.
Ooni (Crocodilo ou Jacaré); é para proteção em geral, saúde, o único animal que Sòpònnà a
divindade da varíola não conseguiu matar, etc.
Cada Orisha também tem características e funções bem especificas
para serem utilizadas de um modo geral, a exemplo simples entendemos
que:
Elegbara-Èshù: é para desbloquear, liberar os obstáculos, alcançar metas, ser capaz para liderar,
dominar, Amizade, se vitalizar, agir, saúde, restaurar a força, despertar, disposição, virilidade,
anular feitiçaria, fechar o caminho do mal (os Ajoguns inimigos dos seres humanos), escapar de
injustiças. Propagar a reputação, etc.
Ogun: é para Vitoria, Força e Saúde física, Trabalho, Potência viril, Coragem,
Transformação, Purificação por meio de grande energia (fogo), etc... Já com o
denominativo Oshoosi ou Logun: força de desejo, energia que faz você progredir na vida,
energia para você conquistar seu objetivo, é para pedir proteção contra acidentes de carro,
proteção contra os inimigos, ameaças e situações de justiça, Obter bens e melhor qualidade de
vida, Conquistar, Direcionar, Reorganizar, Dominar perdas,Controlar, Alcançar objetivos
difíceis, Proteção contra maledicências e pessoas desonestas ou mal caráter, etc. Ai de quem fala
mal dos devotos deste Orisa, cedo ou tarde sempre experimenta do próprio veneno que lança.
Yemowo ou Oduwa; é para Dinheiro, Abundância, Crescimento financeiro, Saúde da genitália
feminina, Proteção com agressão, Gestação, Matrimonio, Prosperidade nos negócios. Retomar a
liderança, aplicar a Justiça.
Yeye Oshun; é para Proteção contra agressão física e perversidade, atrair Afeto,Gestação e boa
formação do feto, Saúde dos Ovários, Proteção e saúde de bebês,Dinheiro. Converter o Ódio em
Afeto. Diluir problemas, Melhoria no comercio,Melhorar o Ori de crianças. Atrair bondade,
Generosidade e Afeição. Abrandar algoterrível. Yeye Òshún é a essência que provoca alegria e
calma de Ògún. Incita aambição comedida (desejo de generosidade), privilégio exclusivo,
pureza, sucesso,concepção, entendimento, dedicação todo desejo e força de Osun.
Yemoja; Imole do mar e representa a Deusa Feminina dona da riqueza, ela te protege contra
maldade, é cultuada para dar fim nas obsessões e perseguições, anular inimigos refrear o abuso
da Autoridade, além disso, propiciar gestação, saúde feminina,Dinheiro. Acabar com briga no
Matrimonio, Melhorias no comercio, etc
Irewiyn: Por o Orisha das massas volumosa e superabundância é cultuada para assustos de
abundância, desenvolvimento, fazer crescer, abastança, sorte, sucesso, aumentar as finanças,
evolução na vida material.
Ooyà; é para Proteção contra ataques de Perversos ou Iku-Egun, atrair Amores, Fertilidade na
esterilidade, Saúde das trompas, Vendas de todos os tipos, Melhorias no comercio. Movimento
de comercial, Atrair Clientes, Tomar Iniciativa, Faxina espiritual, Varrer os espíritos perversos.
Obba: é para União de casal, acalmar escândalos, barulhos entre relacionamento, Confortar
pessoa traída e sofrida com amor não correspondido, Gestação, Saúde dos tímpanos, Dinheiro.
União de homem com mulher, Vencer disputas, Proteção contra confusão e reputação, etc.
Obaluwaiye; é para adquirir Fortuna, Riqueza material, Movimento comercial, Saúde da Pele,
Controle de epidemias.
Iyewá: é para expurgar doenças interiores de mulher, conter febres, ocultar segredos,proteger
contra profanação e exposição, Gestação, Saúde da visão, Proteção contrabruxaria, Proteger
Segredos, Fazer um Egun aparecer aos olhos físicos.
Omolulu ou Onilé: é para aniquilar energias ruins, ocultar segredos, restituição, controle dos
espíritos ligados a terra, Gestação, Saúde do corpo interno e externo eaniquilar bruxarias.
Aganju: é para ser capaz, explodir com a força, transformações, liderança, posição importante,
etc..
Osanyin: é para obter Saúde em geral através das folhas, anulação de forças negativas,defesa
contra bruxaria, atrair a sorte e dinheiro, união homossexual, proteção de segredos intelectuais,
etc.
Erinle e Abatà: é para saúde feminina e reter o líquido uterino, obter fertilidade, abundância,
reconquistar a honra perdida, proteção contra injustiça no meio familiar ou na Sociedade.
Ibeji: é para vencer obstáculos, atrair prosperidade para dentro de casa, multiplicação.
Emere; é cultuado para atrair alegria, felicidade, abundância, filhos, sorte e auxilio.
Iyami-Oshoronga; cultuada para aplacar o mal, aplacar qualquer força ou efeito agressivo, atrair
a sorte, prosperidade, fertilidade, amor, sucesso, respeito, justiça e proteção em geral.
Baba-Eégungun; é cultuado para abrir caminhos, proteger o lar, proteção contra injustiças,
ganhar casos na justiça, aplacar ataques de forças inimigas.
Etc, etc, etc
Ire O!
DE OSUN
1. De Òsun provem as águas, pois ela é o próprio útero da Terra. Senhora da fertilidade, dela
depende a Vida no planeta. É interessante considerar que todas as águas, mesmo as dos
mares e das chuvas, provem dela – e que toda a água existente n...
2. IBÀ ÒSUN!
ÒSUN SIGINSI EMI L’OMO ÌJÈSÀ.
ÒSUN Ó JÍRE E O!
SAUDAÇÕES ÒSUN!
ÒSUN SIGINSI SOU CIDADÃO DE ÌJÈSÀ.
ÒSUN, BOM DIA PARA VC!
ÒSUN MO PÉ Ó O!
MO PÉ Ó SÍ NÍNÍ OWO.
MO PÉ Ó SÍ NÍNÍ OMO.
MO PÉ Ó SÍ NÍNÍ ÀLÁFIÀ.
MO PÉ Ó SI ÒRÒ.
KÍ ÀWA MÁ RÍJÀ OMI O,
KÍ ILÉ MÁ JÒ WÁ.
KÍ ÒNÀ MÁ NÀ WÁ O.
PÈSÈ ÀSE FÚN WÁ O.
KÍ ÀWA MÁ RI OGUN IDILÉ.
OXUM EU TE CHAMO
EU TE CHAMO PARA QUE TENHAMOS DINHEIRO.
EU TE CHAMO PARA QUE TENHAMOS FILHOS.
EU TE CHAMO PARA QUE TENHAMOS SAÚDE.
EU TE CHAMO PARA QUE TENHAMOS UMA VIDA SERENA.
OXUM, NOS PROTEJA, PARA QUE NÃO HAJA PROBLEMAS ENTRE NÓS, TEUS
FILHOS.
PARA QUE SEMPRE HAJA PAZ EM NOSSO LAR.
QUE NOSSOS OBJETIVOS NÃO SE VOLTEM CONTRA NÓS.
DÁ-NOS AXÉ!
QUE NÃO HAJA PROBLEMAS EM NOSSA FAMÍLIA.
3. Gbogbo l’omo Òsún
A Gbàdàmú-gbàdàmú obìnrin yanyan bí òkúta
Ìyá mi Odùlógbòjé
Iya Odu, o mais importante assentamento no culto aos orisas, representa a capacidade
adquirida pelo babalawo, de fazer qualquer orisa mesmo não tendo o assentamento.
Como explicar isso, todo orisa nasce em um odu, se o babalawo tem o assentamento de
iya odu ele pode tefar o odu de origem de qualquer orisa.
Em território Yoruba algumas famílias do culto a ifá consideram que um awo que não
tenha sido apresentado para Iya odu durante o seu Itefa, não é reconhecido como
babalawo.
J.Johnson (Dennett,196:253)
A caixa é considerada como muito sagrada e como uma insígnia da divindades, sendo
também reverenciada .
Não é aberta nunca exceto em ocasiões muito especiais e importantes, como quando uma
séria divergência.
Tem de ser dirimida, e não sem mãos lavadas o frequentemente com oferenda de sangue a
ela é feita.
Epega (1931:16)
.......devo lembrar-te de que, se hoje és detentor do poder sobre os 16 Odu Meji, deves a mim este
privilégio, ou por acaso te esquecestes da forma como adquiriste este poder? perguntou Exú.
Mais calmo, aceitando a meia cabaça com água que lhe estendia seu interlocutor., Orumilá
acomodou-se sobre uma esteira estendida no chão e se pôs a lembrar daquilo que Exú estava
agora se referindo.
.......Desde muito jovem, Orumilá ansiava pelo saber, e foi informado de que, para obtê-lo,
deveria conquistar os favores de uma musa chamada Sabedoria, que se encontrava encarcerada
em algum lugar na imensidão do Orun.
..... partiu sozinho, numa aventura cujas conseqüências não podia avaliar. De concreto, sabia
apenas que muitos outros já haviam partido com a mesma intenção e que jamais haviam
retornado.
Metendo a mão em seu embornal, dele retirou um pouco de farinha de inhame....e, de uma
pequena cabaça que levava na cintura, um pouco de dendê, misturando tudo e dividindo com o
mendigo, comendo, ele mesmo, uma pequena parte do alimento.
Depois de alimentar-se, o mendigo, sem revelar seu nome, ofereceu ao jovem, em sinal de
agradecimento, o bastão de marim entalhado,
dizendo - Bem sei o motivo pelo qual penetraste nesta floresta.. Segue somente tua intuição,
deixa-te guiar pela vontade vencer e, em breve, irás deparar-te com uma enorme construção de
pedra na qual entrarás com muita facilidade. Os perigos com os quais irás te defrontar estão em
seu interior, portanto preste a atenção no que agora vou te dizer.
Com este bastão de marfim, denominado Irofá deverás bater em cada uma das portas dos 16
quartos...pois só assim elas se abrirão.
do interior de cada porta ouviras uma voz que te perguntará: "Quem bate?" e tu te identificaras
dizendo que és Ifá, O Senhor do Irofa. A voz perguntará então o que estás procurando,e tu dirás,
estando diante da porta do 1 quarto, que desejas conhecer a vida e que queres conquistá-la em
nome de EJIOGBE. A porta então se abrirá e conhecerás os misterios da vida que pertencem a
Ejiogbe o 1 dos 16 Odus de Ifá.
...Na terceira porta encontrarás um guardião denominado Iwori Meji, que depois de
reverenciado, te colocará diante dos olhos os mistérios da vida espiritual e dos nove Oruns, onde
habitam deuses, demonios e todas as classes de espíritos que irás conhecer de forma íntima,
descobrindo seus gostos e maneira correta de apaziguá-los.
Na quarta porta, reclamarás por conhecer o jugo da matéria sobre o espírito, e o guardião desta
porta , ODI MEJI, a quem deverás mostrar respeito sem submissão, te ensinará tudo o que for
concernete a questão, è necessário que não te deixes encantar pelas maravilhas e pelos prazeres
que se descortinarão diante dos teus olhos, pois podem escravizar-te para sempre, interrompendo
a tua busca. Lembra-te ainda que a matéria que sequer foi criada, dominará o universo.
Já na quinta porta, quando fores indagado, dirás que procuras pelo domínio do homem pelos seus
semelhantes, pelo uso da força e da violência, da tortura, do derramamento de sangue. Aprende
tudo que Irosun Meji, ... tem para te ensinar. Mas não utilizes as técnicas ali reveladas, para não
te tornares, tu mesmo, vítima delas. Aí tomarás conhecimento dos planos de Olórun em relação à
criação de um ser dotado de corpo material.
Na sexta porta ....um gigante do sexo feminino, que saudarás pelo nome de Oworin Meji, e a
quem solicitará ensinamentos relativos ao equilíbrio que deve existir no Universo, e então
compreenderás o valor da vida e a necessidade da morte. O mistério que envolve a existência das
montanhas e das rochas. Ali serás tentado pela possibilidade de obter muita riqueza, mulheres,
filhos e bens inenarráveis. Resiste a essas tentações ou verás tua vida ser reduzida a uns poucos
dias de luxúria.
......diante da sétima porta. O habitante deste quarto chama-se OBARA MEJI, é velho e de
aparência bonachona. Poderá te ensinar prodígios de cura e soluções para seus problemas mais
intricados. Dará a ti a possibilidade de realizar todos os anseios e os desejos de realizações
humanas.Toma cuidado, no entanto, pois os domínios destes conhecimentos pode conduzir-te à
prática da mentira, à falta de escrúpulos e à loucura total.
No oitavo aposento deverás solicitar permissão a OKARAN MEJI para conheceres o poder da
fala Humana, que infelizmente será sempre muito mais usada na prática do mal do que do bem.
Este guardião te falarás em muitas línguas e de sua boca só ouviras queixas e lamentações.
Aprende depressa e foge deste local, onde impera a falsidade e a traição.
Diante da nona...guardião Ogundá Meji, para conheceres a corrupção e a decadência, que podem
levar o ser humano aos mais baixos níveis de existência. Naquele quarto, conhecerás todos os
vícios que assolarão a humanidade e que a escravizarão em correntes inquebrantáveis.Verás o
assassinato, a ganância, a traição, a violência, a covardia e a miséria humana, brincando de mãos
dadas, com muitos infelizes que se tornaram seus servidores.
No décimo aposento, deverás apresentar reverências a uma poderosa feiticeira, cujo nome é Osá
Meji. Ela vai ensinar-te o poder que a mulher exerce sobre o homem e o por que deste poder.
Conhecerás seres portentosos que funcionam na prática do mal. Todos os demônios denominados
Ajés se curvarão diante de ti e te oferecerão seus serviços maléficos que, caso aceites, farão de ti
o ser mais poderoso e odiado sobre a face da Terra. Aprenderás a dominar o fogo e a utilizar o
poder dos astros sobre o que acontece no mundo, principalmente a influência da Lua sobre os
seres vivos.Cuida para que estes conhecimentos não te transforme num bruxo maldito.
.... na 11a. porta... seu guardião Iká Meji, o gigante em forma de serpente,te fará estremecer.
Saúda-o respeitosamente e solicita dele permissão para descortinar o mistério que envolve a
reencarnação, o domínio sobre os espíritos Abiku, que nascerão para morrer imediatamente.
Aprende a dominar estes espíritos e, dessa forma, poderás livrar muitas famílias do luto e da dor.
A 12a. ..... Seu guardião se chama Oturukpon Meji, é do sexo feminino e possui forma
arredondada, mais se parecendo com uma grande bola de carne. ....... poderá revelar-te todos os
segredos que envolvem a criação da terra, além de ensinar-te como obter riquezas impensáveis.
Aprende com ele o segredo da gestação humana, e a maneira de como evitar abortos e partos
prematuros.
...13a. Bate com cuidado e muito respeito. Neste aposento reside um gigante que costuma
comunicar-se........, com a Deusa da criação do mundo. Aprende agora como é possível separar as
coisas. Domina o mistério de dissociar os átomos, adquirindo assim, pleno poder sobre a matéria.
Aprende também a utilizar a força mágica que existirá nos sons da fala humana, mas usa está
força terrível com muita sabedoria. Este gigante chama-se Otura Meji.
...14a. porta, irás defrontar-se com Irete Meji, que nada mais que Ilê, a Terra.Faz com que te
revele os seus mais íntimos segredos. Agrada-o, presta-lhe permanentemente reverência e
sacrifício. Contata, por seu intermédio, os Espíritos da Terra, e transforma-os em teus aliados.
Conhece os segredos de Sakpata, o Vodu da peste que mata e cura da forma que melhor lhe
aprouver. Aprende com ele o poder da cura, já que matar é tão mais fácil.
Na 15a. serás recepcionado por Ose Meji, que irá falar-te de degeneração, decomposição,
putrefação, doenças e perdas. Aprende a sanar estes males e sai dali o mais depressa possível,
para não seres também vitimado por tanta negatividade, que foi gerada em uma relação
incestuosa.
Finalmente, a 16a. porta..... Aí reside Ofun Meji, o mais velho e terrível dos 16 gênios guardiões.
saúda com terror gritando Hêpa Baba! Só assim poderás aplacar sua ira. Contempla-o com
respeito, mas não o encares de frente. Observa que ele não é um gênio como os que conhecestes
nas 15 portas que precediam esta. Este é Ofun Meji, aquele gerou os demais, que nele habitam e
que dele se dissociam apenas de forma ilusória. Conhece-lo é conhecer todo o segredo do
Universo. è isto que buscava Oh! Orumilá. Domina-o e resgata para ti a bela donzela chamada
Sabedoria.
Do Livro Igbadu, A Cabaça da Existência, de Adilson de Oxalá
"Ilè mo pè o o Jèkí ntè o gbò Jèjí ngbò jèkí ntò Jekí nje
Reverencio aquela que nos deixa andar sobre ela, que nos da alimento e mata nossa sede, Aquela
que nos recebe quando temos de voltar. Que me deixes viver muito tempo sobre a senhora. Ase o
mãe Terra Yámi Ayè
ORIN ORISÁ YEMONJA
Èérú Ìyá !
Mãe das Espumas das Águas!
A SÀ WÈ LÉ, A SÀ WÈ LÉ Ó ODÒ FÍ Ó A SÀ WÈ LÉ
A SÀ WÈ LÉ, A SÀ WÈ LÉ Ó ODÒ FÍ Ó A SÀ WÈ LÉ
Axauélê axauélê ô ôdôfiô axauélê
Axauélê axauélê ô ôdôfiô axauélê
ÒSÓÒSÌ
ESCRITA
FONÉTICA
ÓDÉ QUI A MÓ DÓDÉ. ÓDÉ QUI A MÓ DÓDÉ ÓDÉ A RERÊ ÓDÉ QUI A MÓ DÓDÉ NÍ
MAUÔ, ÓDÉ QUI A MÓ DÓDÉ ONÍIÊ.
TRADUÇÃO
CAÇADOR QUE NOS FAZ SABER COMO IR A CAÇA, CAÇADOR QUE NOS FAZ SABER
COMO IR À CAÇA NOSSO BOM CAÇADOR, CAÇADOR QUE NOS FAZ SABER COMO
IR À CAÇA, NÍ MAWO (cumprimento para importante Governante) CAÇADOR QUE NOS
FAZ SABER COMO IR A CAÇA E SENHOR QUE NOS FAVORECE
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ESCRITA
OLÓWÓ GÌRÌ-GÌRÌ LÓÒDE, Ó GÌRÌ-GÌRÌ LÓÒDE Ó WÀ NÍGBÓ ÒRÒ ODE ÒKÈ Ó DÁRA
SÁÀ LÓ GBÉERON.
FONÉTICA
ABASTADO SENHOR QUE FAZ BARULHO COM OS PÉS, COMO SE FOSSE MUITAS
PESSOAS AO REDOR (TÁTICA DE CAÇA AFRICANA), ELE FAZ BARULHO COM OS
PÉS COMO SE FOSSE MUITAS PESSOAS AO REDOR, ELE ESTÁ NO BOSQUE (NA
FLORESTA), A FALA (VOZ) DO CAÇADOR É ALTA E ELE É BOM NA RAPIDEZ
(TEMPO) EM FERIR A CAÇA
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ÒSÓÒSÌ
ESCRITA
FONÉTICA
ÓDÉ QUI A MÓ DÓDÉ. ÓDÉ QUI A MÓ DÓDÉ ÓDÉ A RERÊ ÓDÉ QUI A MÓ DÓDÉ NÍ
MAUÔ, ÓDÉ QUI A MÓ DÓDÉ ONÍIÊ.
TRADUÇÃO
CAÇADOR QUE NOS FAZ SABER COMO IR A CAÇA, CAÇADOR QUE NOS FAZ SABER
COMO IR À CAÇA NOSSO BOM CAÇADOR, CAÇADOR QUE NOS FAZ SABER COMO
IR À CAÇA, NÍ MAWO (cumprimento para importante Governante) CAÇADOR QUE NOS
FAZ SABER COMO IR A CAÇA E SENHOR QUE NOS FAVORECE
ESCRITA
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ESCRITA
OLÓWÓ GÌRÌ-GÌRÌ LÓÒDE, Ó GÌRÌ-GÌRÌ LÓÒDE Ó WÀ NÍGBÓ ÒRÒ ODE ÒKÈ Ó DÁRA
SÁÀ LÓ GBÉERON.
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ABASTADO SENHOR QUE FAZ BARULHO COM OS PÉS, COMO SE FOSSE MUITAS
PESSOAS AO REDOR (TÁTICA DE CAÇA AFRICANA), ELE FAZ BARULHO COM OS
PÉS COMO SE FOSSE MUITAS PESSOAS AO REDOR, ELE ESTÁ NO BOSQUE (NA
FLORESTA), A FALA (VOZ) DO CAÇADOR É ALTA E ELE É BOM NA RAPIDEZ
(TEMPO) EM FERIR A CAÇA
ESCRITA
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
ÒSÓNYÌN
ESCRITA
AGÈ MERÉ AGÈ MERÉ Ó DÁFÁ LO SÍGBÓ AGÈ MERÉ AGÈ MERÉ Ó DÁFÁ LO SÍGBÓ
AGUÉ MERÊ AGUÉ MERÊ AGUÉ MERÊ Ô DÁFÁ LÓ SIBÔ AGUÉ MERÊ AGUÉ MERÊ
AGUÉ MERÊ Ô DÁFÁ LÓ SIBÔ
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
AGUÉ MÁA INÃ Ô PA ADÁ, AGUÉ MÁA INÃ Ô PA ADÁ Ô
TRADUÇÃO
AGUÉ NÃO QUER FOGO NEM O FACÃO QUE O MATA, AGUÉ NÃO QUER FOGO NEM
O FACÃO QUE O MATA( FOLHA )
ESCRITA
ÌTÒRÓRÓ AGÈ, AGÈ TÒRÓRÓ, ÒSÓNYÌN, ÌTÒRÓRÓ AGÈ, AGÈ TÒRÓRÓ, ÒSÓNYÌN.
FONÉTICA
TRADUÇÃO
ESCRITA
ÒJÒÓ MÁÀ ÒFUURUFÚ, ÒJÒÓ MÁÀ ÒFUURUFÚ ÒJÒÓ MÁÀ ÀRÁ INÓN
FONÉTICA
TRADUÇÃO
CHUVA NÃO PERMITA QUE TENHA VENTO CHUVA NÃO PERMITA QUE HAJA
VENTO, CHUVA NÃO PERMITA O FOGO DO RAIO.
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
HABITANTE DO NOSSO ÌROKÒ QUE QUEBRA O VENTO, HABITANTE DO NOSSO
ÌROKÒ QUE QUEBRA O VENTO
ESCRITA
FONÉTICA
Ó, Ó, Ó, Ó, Ó, Ó, ÓSANHIM IRÚNMANLÉ
IRÚNMANLÉ QUI A DÉ Ó, Ó
TRADUÇÃO
ESCRITA
FONÉTICA
TRADUÇÃO
OYÁ
ESCRITA
OYÁ KOORO NÍLÉ Ó GEERE-GEERE, OYÁ KOORO NLÁ Ó GÉ ÀRÁ GÈ ÀRÁ, OBÌNRIN
SÁPA KOORO NÍLÈ GEERE-GEERE, OYÁ KÍÌ MÒ RÈ LO.
TRADUÇÃO
OYÁ TINIU (RESSOOU) NA CASA INCANDESCENDO BRILHANTEMENTE OYÁ TINIU
(RESSOOU) COM GRANDE BARULHO, ELA CORTA COM O RAIO, ELA CORTA COM O
RAIO, É MULHER ARRASADORA QUE RESSOOU NA CASA SENSUAL E
INTELIGENTEMENTE. A OYÁ CUMPRIMENTAMOS PARA CONHECÊ-LA MAIS
ESCRITA
TÁ NÍ A PADÀ LÓODÒ OYÁ Ó, ODÒ HÓ YÀ-YÀ , TÁ NÍ A PADÀ LÓODÒ OYÁ Ó, ODÒ
HÓ YÀ-YÀ
TRADUÇÃO
QUEM PODE CESSAR PARA PODERMOS PELO RIO É OYÁ O REDEMOINHO DO RIO
QUEM PODE CESSAR É OYÁ
ESCRITA
OYA ODÒ HÓ YÀ-YÀYÀ,
ODÒ HÓ YÀ-YÀ
OYA ODÒ HÓ YÀ-YÀYÀ,
ODÒ HÓ YÀ-YÀ
TRADUÇÃO
OYÁ É O REDEMOINHO DOS RIOS, REDEMOINHO DOS RIOS
OYÁ É O REDEMOINHO DOS RIOS, REDEMOINHO DOS RIOS
ESCRITA
OYÁ TÈTÈ OYÁ GBÁLÈ, OYÁ TÉ-N-TÉ AYABA, OYÁ TÈTÈ, OYÁ TÉ-N-TÉ OYÁ.
TRADUÇÃO
OYÁ EM BOM TEMPO (RAPIDAMENTE) VARRE A TERRA OYÁ ESTÁ NO TOPO, É A
RAINHA.
ESCRITA
SÓ, SÓ, SÓ EKURU, OYA GBÁLÈ EKURU. SÓ, SÓ, SÓ EKURU, OYA GBÁLÈ EKURU
TRADUÇÃO
QUEBRA O VENTO, QUEBRA O VENTO, QUEBRA O VENTO, E VARRE A POEIRA
SUSPENSA NO AR, OYA VARRE A POEIRA SUSPENSA NO AR.
ESCRITA
A PADÀ KÓ BÉ UN ÒJÒÓ, OYA NÍ GBÁLÈ, A PADÀ KÓ BÉ UN ÒJÒÓ, OYA NÍ GBÁLÈ.
TRADUÇÃO
NÓS VOLTAMOS PARA NÃO PERDERMOS AS CABEÇAS, MORRERMOS NAQUELA
CHUVA E SERMOS VARRIDOS POR OYÁ.
ESCRITA
BÍÍRÍ IBÍ BO WON LOJU, ÒGBÈRI KÒ MÒN MÒNRIWÓ, BÍÍRÍ IBÍ BO WON LOJÚ,
ÒGBÈRI KÒ MÒN MÒNRIWÓ.
TRADUÇÃO
ESTA É A PEQUENA PORÇÃO DO CULTO, MAS OS OLHOS DOS NÃO INICIADOS NO
MISTÉRIO DO CULTO, NÃO CONHECEM OS SEGREDOS ENCOBERTOS PELAS
FOLHAS DA PALMEIRA.
ESCRITA
Ó GÀ I GÀ I LÓKO BÍÍRÍ IBÍ A SAWO ORÒ, Ó GÀ I GÀ I LÓKO BÍÍRÍ IBÍ A SAWO ORÒ.
TRADUÇÃO
ELA ABRIU UMA CLAREIRA NUMA PEQUENA PORÇÃO DA FAZENDA, FOI ALI QUE
NÓS A CULTUAMOS DE ACORDO COM OS COSTUMES TRADICIONAIS.
OYA BALÈ E LÁÁRÍ Ó, OYA BALÈ OYA BALÈ E LÁÁRÍ Ó OYA BALÈ ÁDÁ MÁÀ DÉ
F'ÀRÁ GÈ NGBÉLÉ OYA BALÈ E LÁÁRÍ Ó
FONÉTICA
TRADUÇÃO
OMOLU TE PEDIMOS SENHOR DA SORTE, QUE USE O TEU FEITIÇO PARA NOS
TRAZER BOA SORTE E SEJAS BEM VINDO. OMOLU TE PEDIMOS SENHOR DA
SORTE, QUE USE O TEU FEITIÇO PARA NOS TRAZER BOA SORTE, E SEJAS BEM
VINDO
Por Awo Ifaseun Oyekanmi
F'ARÁ IMÓRA OLÚWO F'ARÁ IMÓRA ARAKÉTU'WÚRE, F'ARA IMÓRA AGBÉSO'KÈ
ORÍ BÉ'RA O AGBÉSO'KÈ ORI AJÉ ARAKÉTU'WÚRE, F'ARA IMÓRA ÒRÌSÀNLÁ
ATEREREKÁIYE SÉ A ÀWÚRE A NLÁ JÉ.
(Nós usamos o corpo para nos abraçar, nós nos abraçamos, o povo de kétu pede bênçãos e se
abraça. Levamos para o alto o nosso pedido de paz, saúde e riqueza. Povo de kétu, nos
abracemos e nos abençoemos! Grande orixá que reina sobre todas as coisas, faz com que
tenhamos boa sorte e sejamos grandes.)
ORIN ORISÁ OSUN
ESCRITA
TRADUÇÃO
MÃE DAS ÁGUAS PROFUNDAS QUE CORREM NOS RIOS, E QUE TORNA AS ÁGUAS
DO RIO SALGADAS ORIXÁ QUE PAIRA SOBRE A NOSSA CASA.
ESCRITA
ÒSÚN E LÓOLÁ IMONLÈ LÓOMI,
ÒSÚN E LÓOLÁ AYABA IMONLÈ LÓOMI
FONÉTICA
OXUM É LÓLÁ IMANLÉ LÔÔMI OXUM Á LÓLÁ
AIABA IMANLÉ LÔÔMI
TRADUÇÃO
OXUM, SENHORA QUE É TRATADA COM TODAS AS HONRAS, SENHORA DOS
ESPÍRITOS DAS ÁGUAS. OXUM É A SENHORA QUE É TRATADA COM TODAS AS
HONRAS, RAINHA DOS ESPÍRITOS DAS ÁGUAS.
ESCRITA
OLÓOMI MÁÀ,
OLÓOMI MÁÀ IYÒ
OLÓOMI MÁÀ IYÒ
ÈNYIN AYABA ODÒ Ó YÈYÉ Ó
FONÉTICA
ÔLÔMI MÁA ÔLÔMI MÁAIÓ
ÔLÔMI MÁAIÓ ÉNHIIABA ÔDÔ
Ô IÊIÊÔ
TRADUÇÃO
SENHORAS DAS ÁGUAS DOCES (SEM SAL), SENHORA DAS ÁGUAS SEM SAL, SOIS A
VELHA MÃE DO RIO Ó MAMÃE (ou: sois a Rainha do Rio Ayabá – Mãe Velha)
ESCRITA
AYABA GÈDÈGÉ SÉ RÈ EGÉ O
SÉ RÉ EGÉ AYABA
GÈDÈGÉ SÉ RÈ EGÉ O SÉ RÉ EGÉ
FONÉTICA
AIABÁ GUÉDÉGUÉ XÊRÉÉGUE Ô XÊRÉÉGUÊ AIABÁ GUÉDÉGUÉ XÊRÉÉGUE Ô
XÊRÉÉGUÊ
TRADUÇÃO
RAINHA QUE SEPARA A PARTE SÓLIDA DA ÁGUA (SEDIMENTA) ELA PODE
TRANSFORMAR-SE NUMA ARMADILHA, ELA PODE TRANSFORMAR-SE NUMA
ARMADILHA
ESCRITA
ÌYÁMI TALÁADÉ,
ÌYÁMI TALÁADÉ,
ÌYÁMI TALÁADÉ,
ÌYÁMI TALÁADÉ
FONÉTICA
IÁMI TALÁDÊ, IÁMI TALÁDÊ, IÁMI TALÁDÊ, IÁMI TALÁDÊ.
TRADUÇÃO
MINHA MÃE, DONA DA COROA, MINHA MÃE, DONA DA COROA, MINHA MÃE,
DONA DA COROA, MINHA MÃE, DONA DA COROA.
https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=375081069261638&set=a.318757504893995.1073741825.100002792454341&type=1&rel
evant_count=1
Èsù nosso que está aqui, acolá, em nossa consciência;
Mistério e Poder encontra-se naqueles seus três nomes secretos;
Seja feita a sua justiça, óh eficiente fiscal de Olodunmare;
Assim no aiye, como no orun;
Èsù nosso de cada dia,
Caminhos abertos, nos dai hoje e sempre;
Perdoai os nossos delitos, o nosso orgulho, a nossa meninice;
Ensina-nos a perdoar aos que nos tem ofendido;
Èsù amado, temido e respeitável;
Não nos deixe cair em desarmonia interior;
Que os meus olhos não contemplem a sua ira;
Abre os caminhos do bem, fecha os caminhos do mal;
Èsù cuide dos meus opositores,
Ensina-me a tua sagacidade, o seu jogo de cintura;
Ajude-me a ter vida plena e longa,
De modo que eu possa ver os meus cabelos tornarem-se completamente brancos.
Dai-nos uma boa semana;
E só pra te lembrar e, não perder o costume, ÉS O MEU AMIGO!
Atobajayé
Koba Laroyé.
Atobajayé
Koba Laroyé.
Na metafísica Ifa Esu é o Mensageiro Divino do Espírito que permite que os seres humanos para
se comunicar com o Espírito. Esu traduz a linguagem da natureza para a linguagem dos seres
humanos ea linguagem dos seres humanos para a linguagem da Natureza. Ifá ensina tudo na
natureza tem Ori ou consciência. Se você já foi para a praia sentimento deprimido e voltou a se
sentir melhor por estar na presença do oceano, então você pode dizer que se envolveram em
algum tipo de diálogo ou de comunicação com o Espírito do Oceano. O fator de transformação
nessa interação é uma força espiritual Ifa chama Esu.
Os versos de Ifa escritura oral são organizadas através do uso de dois gramas Quadra compostas
de linhas simples e duplas. Linhas simples representam a luz, linhas duplas representam
escuridão. Esses padrões são representações tridimensionais de três padrões de energia
dimensionais que ocorrem na Natureza. Eles representam a polaridade entre a gravidade e
radiação, a polaridade entre expansão e contração.
O padrão de energia primária que encarna Esu é o Ose'tura Odu, que aparece como segue:
II
II II
II
I II
Em Ifa mito da criação, o Universo emerge da Rocha Eterna da Criação chamado Oyigiyigi. No
início desta rocha separados em quatro cabaças de criação. Estes quatro cabaças interagiram com
um e outro para formar dezesseis princípios sagrados chamados Olu Odu que significa que eles
são os princípios primordiais da criação. Em Ifá o número sagrado 17 representa o Odu 16
primal mais Ose'tura que é o décimo sétimo Odu de Ifá. Este Odu tem a função de chamar o Odu
Olu copular criando o 240 omo odu ou seja, os filhos dos primeiros dezesseis princípios. Isto
sugere que Esu, além de ser o mensageiro divino, é também a semente primária da criação. Ose-
Tura descreve a relação entre Esu e as pessoas da Terra. Para ser mais específico, há um número
de manifestações de Esu e neste verso a manifestação é chamado Esu O'dara significando o
mensageiro Divino divide e espalha ou inicia transformação.
Esu como o mediador entre o Espírito e os seres humanos tem um papel fundamental na
manutenção da harmonia e equilíbrio no mundo. Se os seres humanos se mover para longe da
idéia de viver em alinhamento com a Lei Natural, Esu como o malandro provoca perturbações na
forma de doenças, má sorte, e ruptura. As doenças que são mais comuns nas grandes cidades são
frequentemente o resultado de mau planejamento, falta de higiene, superpopulação e ganância.
Esses mesmos fatores levam a ruptura política e revolta. Azar é descrito em IFA como sendo o
resultado da resistência pessoal para o potencial pessoal. Ose-tura está dizendo seres humanos
não podem separar-se de comunicação com o Espírito sem sofrer as conseqüências de sua
arrogância.
Ifa também descreve Esu como o Enforcer Divino em questões de Justiça Espiritual. Isso
significa que os seres humanos não podem se comportar de uma maneira que é contra a sua
natureza essencial, sem eventualmente pagar um preço. Esu também tem um papel de Esu
significado Divino Malandro pode criar ilusões baseadas em arrogância projetado para nos
ensinar a humildade. Porque vivemos em um universo infinito nossa percepção finita da
realidade não coincide com as circunstâncias objetivas que cercam a nossa experiência. Esu é a
força na natureza que ilumina a consciência dessa contradição. Essa consciência nos traz as
lições expressas por meio de papel Esu como Malandro, as forças da natureza que nos empurra
para além das limitações de nossa percepção para ampliar nossos horizontes.
Ifa diz vidas UDE na parte de trás do pescoço, o cruzamento entre a cabeça eo coração. Em Ifa
parte de trás do pescoço é chamado ipako, que significa literalmente, não desconexa. Quando
experimentamos tensão é nos ombros e no pescoço que apertar. A gíria expressão "dor no
pescoço", transmite a idéia de como é entendido na cultura ocidental. Limpar a parte de trás do
pescoço é um passo importante na iniciação e iniciação é essencialmente uma elevação de
consciência ou uma manifestação completa da jornada do herói em forma de ritual.
No papel de Esu como Malandro Divino, a maior parte da literatura antropológica identifica o
Trickster como uma forma aleatória de assédio. Em alguns literatura acadêmica Esu é descrito
como "o mal". Esta descrição não consegue apreciar a função sagrada para todos os Malandros
em todas as culturas tradicionais. O papel de Esu como Malandro é trazer cada um de nós a
verdade que estamos todos interligados e inter-relacionados. É uma manifestação da verdade
eterna que ninguém pode ser totalmente auto-suficientes. Uma vez que você tem a idéia de que
você pode lidar com todos os seus problemas se você está invocando um encontro com o
Trickster Devine. Coisas acontecem e não temos todas as respostas. Negamos a nossa
vulnerabilidade, resistindo à mudança. Nossa resistência é quebrada e ficamos com a sensação de
perda de identidade. Em Ifa a força da natureza que provoca essa perda é chamado Esu. Na
cultura iorubá tradicional a morte do velho homem é percebido como uma experiência positiva.
É considerada a fundação de todo o crescimento pessoal e elevação.
A razão, podemos considerar Esu uma verdadeira força da Natureza que reside em cada um de
nós é porque vivemos em um universo holográfico. Cada átomo continua o projeto enter para
toda a Criação. Ifa ensina que se consciência existe em seres humanos que existia no potencial
latente no início de cada vez. Esta consciência meios infunde tudo o que é e várias formas de
consciência são capazes de se comunicar uns com os outros através da Força da Natureza Ifa
chama Esu.
Esta não é uma força, arbitrário malévolo que está fora para começá-lo se você não se comportar.
Este é o cristão "Boogy homem" do modelo. O malandro divino é um princípio fundamental da
estrutura da realidade, baseada na idéia de que se você ver e eclosão de larvas e algo sai com
asas, há uma boa chance de que é um pássaro. O universo não é arbitrário. Os elefantes não dão à
luz aos tigres. Os seres humanos são essencialmente bons, se mover para longe de nossa natureza
essencial; Esu nos traz essas experiências que podem potencialmente levar-nos de volta ao nosso
eu essencial. É o papel do malandro Divina para sugerir que poderia ter um destino pessoal e
poderíamos ter um propósito para estar na Terra.
Quando Ifa descreve Esu como Malandro esse papel está intimamente associada com a função
simbólica de portas de abertura que nos guia para uma melhor compreensão do nosso destino. Ifa
elevação (abori) é o processo de anciãos que orientam o novato até os sete passos da iniciação.
Os anciãos bater na porta e chutá-la abrir, antes de recuar. Esta é a porta se abre Esu, não é uma
porta física. Iniciação ocorre toda vez que expandimos a nossa própria consciência. Uma porta se
abre cada vez que abandonar os limites seguros de auto-percepção. Isto pode ser no contexto de
um ritual comum, ou pode ser, no contexto de superar dificuldade em todo o mundo. A porta que
estamos falando é a porta de crescimento pessoal.
Ifa usa um círculo que contém uma cruz igual armado como um símbolo ou consciência. Imagine
um círculo com uma cruz do tamanho de uma bola. Este círculo representa a consciência de um
jovem no dia antes da puberdade. Então chega a puberdade e sua consciência é forçado a lidar
com as questões de ser um adulto, criar uma família, e encontrar um papel produtivo na
sociedade. A consciência do homem que assimilou esses novos papéis é representada por um
círculo do tamanho de uma bola de basquete. Para começar a partir do beisebol para o basquete
exige a morte do velho homem. O menino não existe mais. Em linguagem simbólica a porta para
a infância está fechado. Em seu lugar está um homem. Em linguagem simbólica a porta para se
tornar um adulto responsável abriu. Essa mudança na consciência só pode ocorrer se derrubar os
parâmetros de consciente que definem a forma como vemos a nós mesmos no mundo. Nada na
experiência humana é mais assustador do que a perspectiva de deixar ir de seu antigo eu. O medo
nos faz resistir à mudança, e prolonga a agonia. Ifa chama isso ibi ou resistência à mudança.
Quando a resistência à mudança quebra, passamos por um período de morte e transformação que
conduz ao renascimento. Este processo envolve sempre andando através de alguns porta, algum
portal, e uma barreira que nos leva para o reino do desconhecido. Isto é sempre verdadeiro, não
há exceção. O processo ocorre diariamente, se você está consciente de seu relacionamento com
Esu. Ifá diz que, uma vez que são iniciados, é o nosso rumo para voltar a encarnar a nossa auto
todos os dias. Cada dia você tem que incorporar, assimilar e integrar as lições de vida que
ocorrem no mundo. Caso contrário, você tornar-se estagnada, regridem você eo círculo que
representa os parâmetros da sua consciência se torna menor. Regressão exige esforço e do
esforço pode levar a doença física e emocional.
Como alternativa à resistência que existe uma porta que percorremos que nos dá a oportunidade
de saltar para o nível ninho de consciência. A chave para esta porta é a vontade de enfrentar o
medo do desconhecido. Enfrentando o medo do desconhecido sempre envolve abraçar a
necessidade de mudança. Abraçando a necessidade de mudança sempre requer coragem. Este é o
caminho do crescimento espiritual, é um mapa da jornada do herói. Quando você se vê
claramente, você agarrar-se pelas lapelas, se olhar nos olhos e você diz: "O que eu tenho que
fazer para dar o próximo passo?"
Esu é o Orisa que abre a porta para o nosso encontro com o eu interior (ORI INU).
Historicamente, uma das razões pelas quais Esu tende a ser descrito como "mal" ou "negativo"
está se tornando a complacência e de segurança é erroneamente associado com a Divindade. Se
você não gosta da experiência de crescimento, se você não pode lidar com a mudança, a
tendência é culpar o diabo, em vez de admitir a sua própria falta de coragem. Se você estiver
disposto a caminhar através da porta que abriu Esu, a resposta humana comum é culpar o goleiro
porta. Matar o mensageiro e ignorar a mensagem. Esu como o abridor de portas é que nós
invocamos para enfrentar os nossos medos no processo de auto-descoberta. A porta nunca abre a
menos que o nosso próprio ORI compreende que há uma necessidade de mudança. Culpar o
diabo coloca a nossa consciência em conflito consigo mesma e este conflito deve ser resolvido
para que a mudança ocorra. A única maneira de resolver este conflito é reconhecer que não existe
diabo e que Esu aparece em resposta à nossa necessidade de iniciar a jornada do herói, e que esta
viagem é um esforço conjunto. É um encontro entre o eu interior eo eu superior.
O ponto chave neste processo é que Ifá não se trata de aspersão de pó juju que lhe dá a coragem
de enfrentar seus medos, cada vez que você tem um problema que você viria para mim e eu iria
borrifar o juju em sua cabeça e os problemas vai embora . O que você estaria criando é a
confiança em mim e não a capacidade de trabalhar através de seu medo. Há apenas um antídoto
para o medo e que é a coragem. Ninguém pode vender-lhe coragem e ele não vem em uma
garrafa. Não há antídoto para o medo e não há maneira de chamar a coragem que não seja para
fazer a coisa certa, apesar do medo.
Há uma idéia em Ifa que aparece em todas as religiões terra centrada eu encontrei. É a idéia de
que tudo está interligado. Se você ler todos os escritos grandes místicas da literatura, todos eles
são sobre a tentativa de explicar como se sente quando você realmente tem a idéia de conexão
Universal. É uma idéia maravilhosamente nobre e amplamente reconhecida. Mas é ainda uma
idéia até que você realmente experimentá-lo. Aqueles que escrevem sobre a experiência dizem
que o prelúdio para a experiência do que eu chamo a Mãe de todos os medos. Ifa literalmente
chama de "Medo das Mães." É o medo da perda total de si, que é seguido por um sentido de
conexão com tudo. Conexão com o espírito é a conseqüência de enfrentar o medo com a ação
corajosa. Ifá diz que somos todos filhos de Oyigiyigi a pedra eterna da criação.
Como isso se relaciona com a idéia de Esu como divino Enforcer? Você só pode mover para
longe da idéia de conexão Universal antes que a natureza cria equilíbrio de forças contra a guiá-
lo de volta ao centro. Esu tem a função de Divino Enforcer significa aquele que mantém a
criação consciente de sua verdadeira essência. Podemos perguntar sobre a tragédia e morte
prematura saber essas são perguntas difíceis. Em Ifá, há uma crença um quadro maior, onde a
Justiça Divina está no trabalho. Essa perspectiva nem sempre é claro para a consciência humana
e, por isso voltamos ao espírito de orientação.
A analogia simbólica usada em Ifá é Ifá Olokun o saro Dayo, ou seja, o Espírito do Oceano
sempre proporciona para aqueles que vivem no mar. Todos os peixes vivem no oceano tem uma
casa e comida para comer. As criaturas que vivem no oceano percebi isso, aqueles de nós que
vivem em terras ainda estão trabalhando nisso. A idéia de Esu como o Enforcer Divino é que a
Natureza cria limites para aqueles que ignoram a realidade.
A ciência ocidental tem uma disciplina chamada Teoria do Caos, que postula a idéia de que as
coisas que parecem ser simétrico no universo tem uma faixa de variação quando vistos de perto.
Também postula que as coisas que aparecem aleatória tem um grau de simetria quando visto à
distância. Isto significa que as questões de justiça e injustiça, o caos ea ordem são questões de
perspectiva. Se você começa o retrato grande, as peças começam a cair no lugar. Esu como o
Enforcer Divina é o que nós invocamos para obter a imagem grande. Você pode fazer as coisas
no curto prazo que se sentem eficaz, justo e ético que pode ter a longo prazo efeitos negativos.
Um provérbio sul diz que o caminho para o inferno está pavimentado com boas intenções. Por
outro lado você pode fazer coisas que parecem negativas no momento e acabam tendo resultados
positivos. É Esu que invocamos para obter perspectiva sobre onde estamos na polaridade.
Ifá ensina que todo o Universo é criado pelo Odu 256 que são manifestações primitivas de
consciência. Estes Odu 256 criar todas as formas de consciência, porque todos eles surgiram fora
da luz do Big Bang (Oyigiyigi). Consciência inclui o Odu Ose-tura que encarna Esu. Em algum
lugar dentro de você Esu está vivo e esperando para ir trabalhar. Quando oramos a Esu estamos
diante de uma rocha e estamos chamando-o de Esu, Esu, na realidade, faz parte da nossa própria
consciência e estamos saltando-lo fora do rock. Porque Ose-tura existe no resto do mundo as
nossas orações podem atrair outras manifestações do Odu. Estes irão criar uma convergência de
forças que vai criar uma convergência de forças que permitam o diálogo ea inspiração de fontes
além de nossa própria consciência. Chamamos isso de orientação do Espírito.
Ninguém na cultura iorubá tradicional acredita que Esu é uma rocha. A rocha é o lugar que
enfrentamos quando dizemos que nossas orações. É um espaço sagrado criado por nossas
intenções. Cada casa iorubá tradicional tem uma sala especificamente para Orisa (representações
espirituais das forças na natureza). Indivíduos rezar todas as manhãs para o Orixá em seu
santuário para apoiar o seu crescimento pessoal e para apoiar as suas responsabilidades comuns.
A coisa que eu não percebi quando fui para a África pela primeira vez foi a importância da
família alargada em relação a Ifá e Orisa culto. Em primeiro lugar, Ifá é a santificação da família
é uma estrutura eterna que existe para sempre, enquanto rostos diferentes evoluir para o papel
dos anciãos dentro da unidade familiar em curso. Eu não sabia o que uma família que funciona
como uma escola para o treinamento espiritual eo desenvolvimento de habilidades de comércio
parecia até que eu cheguei em Ode Remo, Nigéria.
O papel de avó e avô são eternos papéis dentro da família que são assumidos pelas gerações
subseqüentes. As crianças estão sendo treinados para o dia quando eles se tornam avó e avô. Na
cultura iorubá tradicional assume-se que pelo tempo que você se tornar um avô que aprendeu as
lições de bom caráter e tornaram-se um mensageiro claro para o Espírito que estão em
alinhamento constante com os Imortais.
Parte da função de Esu é o de manter o tecido coesiva da estrutura da família. Esu pode começar
a dar-lhe uma visão do quadro geral. Essa visão nos dá uma visão sobre como podemos nos
relacionar como família em áreas onde a família tenha sido danificado. Na África não existe uma
palavra para o tio e não existe uma palavra para primo. Qualquer pessoa mais velha do que você
é pai ou mãe, e se você não chamá-los de pai ou mãe você está sendo rude. Essa é a idéia eterna
de respeito pelos mais velhos, como parte do processo de desenvolvimento pessoal. Ifá é uma
visão particular de como fazer o trabalho familiar. Há outros, e todos olham para a Natureza para
orientação e inspiração.
Com base na idéia de Esu como Divino Enforcer, Ifá ensina a noção de ética que se a sua vida
fica melhor a minha vida fica melhor, se você sofre, eu sofro. Esta idéia requer um exame da
possibilidade de que o ciúme é inadequado, a concorrência é inadequado, a fofoca é inadequado,
de volta a morder é inapropriado, diminuindo alguém verbalmente é inapropriado e denegrir
qualquer grupo particular de pessoas não é consistente com os princípios éticos da Lei Divina.
A jornada do herói envolve encontros com Esu que nos empurra além da complacência dos
nossos limites normais. Isto coloca-nos em território desconhecido, onde há um profundo
sentimento de confusão, pânico e medo. A única maneira de interagir com sucesso neste lugar
desconhecido é expandir nossa consciência, para mudar a nossa percepção de si e do mundo.
Expansão da consciência sempre envolve a morte do velho homem, e experiência da origem do
medo do desconhecido. Em termos simples o encontro com Esu é um apelo à coragem. O apelo à
coragem é uma chamada para fazer a coisa certa, apesar do nosso medo. É uma exploração
daqueles espiritual que nós para elevação e renovação.
Para entender essa mudança como um princípio metafísico vamos examinar o Odu que encarna
Esu. O Odu é Ose-tura e aparece como segue:
II
II II
II
I II
O Odu são dois Quadra-gramas são lidos da direita para a esquerda. No lado direito é o princípio
metafísico de Ose. Este princípio dá à luz a força da natureza ou Ifá Orisa chama Osun. Ose em
termos simples é a capacidade para projectar as suas orações através da utilização de ase ofo que
significa que o poder da palavra. Em Ifa tradicional o poder por trás oração eficaz é chamado aje.
Ifá ensina que aje é uma habilidade herdada que passa de mãe para filha. Esta habilidade é
melhorada e aplicados de forma efectiva em secretam as mulheres sociedade chamada Ìyáàmi
Osoranga significado de minha mãe me trazer o poder da viagem astral da elisão Iya mi oso
correu ga. A palavra iorubá significa oso viagem astral e viagem astral é um componente da
oração eficaz porque é a capacidade de projetar a consciência humana para o reino invisível que
sustenta a criação.
O lado esquerdo da odu é Otura que é uma manifestação da força da natureza Ifa chama Obatalá.
O Obatalá palavra do Oba elisão ita ala ou seja, o rei da estrada de luz. Em Otura somos
abençoados com a visão mística, ou seja, temos um vislumbre do universo holográfico que vem
em resposta direta às nossas orações. No processo de adivinhação o lado direito da Odu
representa o que tem manifesto e do lado esquerdo representa a que existe no potencial latente.
Em Ose-tura espírito nos dá a promessa da iluminação a qualquer hora que chegar para a clareza
e resolução de conflitos.
A ciência nos diz que o universo é uma onda enorme e sinal de que tudo o que vemos é uma
manifestação de luz. Uma onda de sinal pode ser visualizado como uma série de W de ligados
entre si. Se traçarmos uma linha horizontal através do centro da W podemos considerar tudo
acima da linha como expansiva e tudo abaixo da linha como contracionista. Na mitologia Ifa as
polaridades entre a luz ea luz expansiva contracionista é simbolizado pela polaridade entre os
espíritos masculinos conhecidos como Orisa Okunrin e espíritos femininos conhecidos como
Orisa Obinrin. Estes não são forças independentes que fazem parte de um continuum que emerge
de uma única fonte. No local da onda onde a linha horizontal intersecta a polaridade entre
expansão e contração das polaridades opostas se unem e se tornam um. Em Ifá este lugar de
unidade é simbolizada pelo Uroborus ou a cobra come sua cauda. A cauda representa o falo ea
boca representa a vagina. Na Terra, centralizada religiões ao redor do mundo, ao longo da
história, o momento do organismo é considerado o ponto de unificação. Naquele momento
Natureza abraça a possibilidade de re-criação, é o momento da concepção. Em Odu Ifa a unidade
entre Osun e Obatalá resultados no nascimento de Esu.
Em um nível pessoal isso significa que quando temos acesso ao poder da oração que nós criamos
a possibilidade de receber e responder do Espírito na forma de visão mística. A fim de tornar este
manifesto visão no mundo precisamos implementar essa visão. O primeiro passo para a
implementação é para abrir a porta que inicia a jornada do herói. Na mitologia Ifa Esu é
considerado o guardião do portal que faz esta viagem possível. Andando pela porta requer
coragem, porque a viagem envolve go completamente deixando de seu antigo eu. Exige desistir
todos os dogmas, todas as idéias preconcebidas, e todas as fronteiras que definem o self. Exige
vivendo em um estado de confusão, desequilíbrio e perda de identidade. Este é o momento mais
terrível que a experiência de seres humanos. É um apelo à coragem é por isso que a viagem é
sempre associado com os Ebora Orisa espíritos guerreiros significado, que nos guiam para Akin
l'ona ou a jornada do herói.
Osun o Espírito do Rio nos dá o segredo de como projetar as nossas orações para o reino da spirt.
Ela faz isso o meu nos empurrando para a idéia de criar uma vida melhor. Obatalá responde a
este impulso, mostrando-nos que uma vida melhor parece. Esu nos dá a coragem de dar o
primeiro passo para tornar a visão do Espírito de uma realidade.
- Com Osakuleya Babalawo, Araba Awo Olusoji Awo Ifakoya Oyekanmi Oyekale
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INON É FOGO. E SE SAUDA O FOGO, NÃO QUE ESU SEJA O O FOGO. ESU DETÉM
PARA SI OS 3 PODERES (DUDU, PUPA E FUNFUN) E CIRCULA EM TODOS OS NÍVEIS
E ELEMENTOS (TERRA, AGUA, AR, E FOGO). INCLUSIVE O FOGO. EIS A CANTIGA E
A TRADUÇÃO: INÓN INÓN MO JÚBÀ E E MO JÚBÀ
INÓN INÓN MO JÚBÀ E ÀGÒ MO JÚBÀ
FONÉTICA:
Inã inã mo jubá ê é mo jubá
Inã inã mo jubá ê agô mo jubá.
TRADUÇÃO
(Exú) Fogo, fogo, meus respeitos,
A vós meus respeitos.
(Exú )Fogo, fogo, meus respeitos,
Peço licença e apresento-vos meus respeitos.
ORIKI ESU YANGI
ÈSÙ YANGI
ÈSÙ BÀBÁ ALÀSÉ
KI NNKAN MÁ SE OMO MI
KI NNKAN MÁ SE AYA MI
ÀTI ÈMI NÀÁ
MÁ SE MI LU ÉNIYÀN, MÁ SE ÉNÌYÀN LU MI
LÀNÀ OWÓ, LÀNÀ OMO KÀN MI O
ÈSÙ MÁ SE MI, OMO ELÒMÍRÀN NI O SE
ASÓRO LÒGO AKÉTÈPE LÒGBÓ
ÒLÒRÙN MÁÀ JÉ KI ARI ÌJÀ ÈSÙ O
TRADUÇÃO
Èsù Yangi
Èsù, Pai senhor do axé
Proteja Minhas Crianças Das Forças Do Mal
Proteja Minha Mulher Das Forças Do Mal
E Me Proteja Também
Èsù, Não Me Tente Contra As Pessoas; Não Tente As Pessoas Contra Mim
Deixe-Me Ter Dinheiro E Crianças
Èsù, Não Me Tente Os Outros Para Cometer Crimes
O Que Tem Força Espanca, E Tem Grupos Fortes
Deus Me Proteja Da Ira De Èsù
ILE OGERE , IBÁ! IWO NAA NI A O KOKO TE, KI A TO TE OMI.ÈSÚ ÒDARA, IBÁ! IBÁ
OGANJO. IBÁ ASESE YO OORUN, IBÁ ÀKODA, ÌBÁ ASEDA, TIN SE EBORA AYE. ÌBÁ
ÈSÚ NI A NDA KI A TO BO ORÍSÁ. MO DURO, MO JUBÁ ÈSÚ! MO BERE, MO JUBÁ
ÈSÚ MO JUBÁ OKÙNRIN, MO JUBÁ OBIRIN , MO JUBÁ OMODE ,MO JUBÁ AGBÁ.
ÌBÁ GBOGBO YIN KIN NTO MU AWOSE, MO WA LA TI WA JUBÁ RE ÈSÚ ALAGBARA
ALASE OMO ELEDUMARE. ÌBÁ NI TIRE ÈSÚ, AH! ÌWO ELEGBARA, EBORA OLOWO
IJO, A SE OTUN, SE OSIN, LA NI ÌTÍJU, ÈSÚ ÒDARA JE OWURO MI O SAN MI. ÈSÚ
ÒDARA JE ALE MI O SAN MI. ÈSÚ ÒDARA TI NJE LATOPÁ, ELEPO LENU, ÒDARA TI
NJE ELEGBARA, A YI KONDUN SI EYIN , ELEYIN, OKUNRIN ONA, OKUNRIN OGUN,
ONILÈ ORÍTA, AGBÁ ÒRISA A SORO NAA DI OMIRAN, LAROYE-O, LAROYE-O. OMI
LERO INÁ, EPO LERO ÈSÚ, ÌBÁ MI NAA FUN EYIN ÌYÁ MI ÒSÓRONGÁ, A PA ENI MA
YO IDA, OLOKIKI ORU OKO NSISE, ORI ÌLE NI, AYANE MO NAA NKO-O, ORÍ ÌLE
NAA NI , LEGBARA MO JUBÁ RE O, MA JE ÌLE YI O YO, MO MI LESSE-O. ÀGBA DA
NI NGBA OHUN AKARA OMO ELEDUMARE, IWO LO PA OKÓ SINU INÁ O PA ALE SI
IDI ARO, O TUN WA PA ÌYÁ WO SI EHIN ÌLE, ÌBÁ RE E, EBÍTA OKUNRIN MA PA MI,
MA SI PA ENYIAN, SIMI LORUN-O, ÈSÚ LAALÚ, MO YILE, ÌBÁ YIN O, IWO EBORA
OLOWO, MO JUBÁ RE O, OBÁ AWON ÌMALE ENI TI KO MO E NI NPE E, NI
ONIKUMO, EMI NI ORÍGBEMILEKE OMO ÈSÚ ODARA KI OHUN BURUKU O ,
PARADA LAYE MI O. EYIN OKANLENIGBA EBORA ÍNU AYE, ÌBÁ YIN O . MO TUN
JUBA OGANJO TI NSE OMO IYA ORU, OLOJO ÌBÁ. AH! ÈSÚ GANRANGARAN,
LEBARA WA GBO OHUN MI O, ÌBÁ OMI NI A NJU, KI A TO PA EJA. ÌBÁ IGBO NI A
NJU, KI A TO SODE. ÌBÁ NAA NI A NJU ,KI A TO PA EYE BI OMODE BA DE ÍBI ORO LA
JUBÁ AWON ÌYÁ MOGUN, AWON ÌYÁ MOGUN PELU ÁSÈ ÈSÚ ÒDARA WON A FÍ ORÍ
RE TELE APO . ÈSÚ LAALU MO JUBÁ RE O ÌKORÍTA METÁ, AYE TOUN ORUN, ÌBÁ.
EYIN AYE, E MA DA ILE MI O NKO NI DA TÍ YIN NAA O ENI BÁ DALE, KI ÌLE UM LO
O , ÈSÚ ALÀSE ÒRÍSA OUN LO SE ALAKOSO WA, LE TI ODO ODALEBERU LEGBE,
YEYE A TI PEREGUN OMI, ODO NAA RE O KO TÍÍ GBE O, YEYE ETI ODO NAA RE O
KO TI GBEO, PEREGUN ETI ODO NAA RE O KO TÍÍ GBE O. EWE ORI WON KO TI WO
O .ÈSÚ MA JE ORI MI, ELEDA MI O O SIN MI SILE O, MO TUN NFIBA AWON
OKANLENIGBA IMALE TI WON NSE OJISE ELEDUMARE. ÌBÁ ÈSÚ LAALU ENI TI E
NGBA ASE LOWORE, LEGBARA, LEGBARA ÌRAWO ÀKODA TI MO NWO YI TI NSE
AYA OJU, ÌBÁ. ÈSÚ ÒDARA IRAWO ÁKODA, ÁSÉ EBÓ LOWO, BINBA RUBO NKO O ,
JE EBÓ MI ODÁ O, A JEBÓ JEEBÓ MI O DA , A AJEBO MO TUN JUBÁ OORUN, EYI TI
NSE AYA, OWURO KUTU ,ORI MI, ELEDA MI , ÌBÁ RE O. IGI HU NINU IGBO, ORÍ ILE
NI ADA NSISE, ORÍ ÌLE NI. MO TUN JUBÁ EYIN ÌYÁMI ÒSÓRONGA OPIKI ELESE
OSUN, A JEFUN JEDO. ÈSÚ, MA JE AWON ÌYÁ MOGUN FI ORÍ MI TELE APO KIN LE
GBO, BÍ O GBO noKIN TO TO , KI OJO MI O DALE-O EYIN OKANLENIRINWO IMALE
NAA NKO O, ÌBÁ NI MO NJE, ISE KO NI MORAN YIN E MASE AÍ, KO JE MI O E MA
GBAGBÈ ÌRUKERE. ÈSÚ LAALU, ÌBÁ RE O, JE ÌLE AYE, MI OSAN MI ,KI O TU NI
NEGENNEGEN BI OMI ODO A FI OWURO PON O ,ÈSÚ oDARAA KASE NLE KI NRIBI
LO , EMI LOMO ARO GIDIGBA TÍ NBO LONA. LAALU, MA JOKO LE MI, KI O MA TUN
JOKO LE OMO MI .ÈSÚ OKUNRIN KUKURU TI NBE L'ONA OJÁ, ÈSÚ LAALÚ, MO
JUBÁ RE O, ÌBÁ A JE O , ÌBÁ ÈSÚ!!
Tradução:
Terra eu te saudo! É sobre voce que caminha primeiro antes de pisar na água, èsú òdara,
saudações! saudações à madrugada, saudações ao sol nascente, saudações ao sol poente,
saudações aos prímordios, saudações aos criadores, que são veneráveis. a saudação à èsú é a
primeira a ser feita, antes venerar a qualquer Òrísá . De pé, eu saúdo a èsú; abaixado eu saúdo à
èsú; deitado, eu saúdo èsú. Minhas saudações aos homens, minhas saudações as mulheres,
minhas saudações as crianças, minhas saudaçoes aos mais velhos. Saudações à todos voces antes
de iniciar os mistério. Eu vim especialmente para saudar voce èsú. O poderoso dono do ásé e
filho de Deus. Essas saudações são suas Elegbara, elas são suas èsú. Ah! voce Elegbara, o
venerável que tem nas mãos o poder da intriga; que tanto joga no lado direito, como no esquerdo
sem o menor constragimentos. Èsú òdara, faça com que a minha manhã seje fávoravel, èsú òdara
faça com que a minha noite seje favorável. Èsú Òdara que se chama látopá, que tem em sua boca
o dendê. Òdara que se chama Elegbara, que posa nas costas dos outros. O sr dos caminhos, o sr
das guerras, que tem a sua morada em frente as casas e na encruzilhada. Orísá velho que muda o
conhecimento do passado, o poder da água paga o fogo, o poder do dendê acalma èsú. Minhas
saudações a voces minhas mães, que matam sem utilizar nenhuma arma; são voces, donas da
madrugada. A enchada trabalhando, è sobre o orí, com persistência espalhando o conhecimento.
O DESTINO MANIFESTA-SE SOBRE A TERRA, LEBARA EU VOS SAÚDO, que eu não
caia sobre a terra, que ela não trema sob meus pés. É o dendê quente que ouve a voz do akará,
filho de Deus voce matou o marido dentro do fogo e que ao fazer a mesma coisa com sua
amante, foi deixar a esposa morta no quintal da casa. Saudações, a voce homem forte e dinâmico,
não me mate e não mate a nínguém perto de mim ou de onde eu estiver.Èsú o famoso, estou na
terra saudações a voce. Voce o venerável dono do dinheiro. Saudações a voce, o rei dos
veneráveis. Aquele que não conhece voçe é quem o chama de, o homem do porrete. Eu sou
aquele , cujo o Ori me protege dos inimigos; o filho de Èsú, o generoso; para que as coisas ruins
desapareça de minha vida. Voces que são as 401 divindades veneráveis e que habitam àye, eu vos
saúdo. Saudo novamente o dia, que tem seu parentesco na madrugada. Senhor do hoje, saudações
a voce. Ah! èsú esse infinito, Legbara venha me ouvir, a água é o primeiro elemento A ser
saudado antes da pesca. A floresta é o primeiro elemento a ser saudado antes da caça. É a mesma
floresta que se sauda, antes de se pegar pássaros nela. Quando um jovem chega na arvore oro, e
ele deixa de saudar à arvore das ìyás mogun, as ìyás mogun junto com o ásé de èsú Odara pegam
o Orí desse jovem e colocam dentro de sua bolsa. Èsú láalu eu te saúdo, as tres encruzilhadas que
ligam o mundo vísível ao ín vísivel, saudações. Minhas mães Òsóronga, não me traiam, eu
também não trairei voces. Quem trair a terra, que a terra leve embora. èsú o portador do ásé do
òrísa que nos uniu para juramento de fidelidade, na beira do rio perto das àrvores sagradas yeye e
peregun. Vejam a água deste mesmo rio, ele ainda não secou e nem secara. vejam a arvore
sagrada yeye, que está na beira deste mesmo rio, esta àrvore não secou e nem secara. Peregun
sagrado está na beira deste mesmo rio, está ``````arvore não secou e nem secará, as folhas dela
ainda estão verdes e não cairão.´Èsú de força ao meu Orí e a meu Eledá, para que eles não me
abandonem, Minhas saudações também as 201 divindades, que são mensageiras de Deus.
Saudações èsú famoso aquele de cuja mão nós recebemos áse. Legbara, Legbara, a primeira
estrela a ser criada, eu lhe tenho temor e respeito, aquele que é o alimento dos olhos, saudações.
Esú Òdara, primeira estrela a ser criada, pertence a voçe o ásé dos ebós. Quando eu fizer ebó,
faça com que meu ebó tenha asé e seja aceito. Saudações , ao amanhecer do dia que é parente da
madrugada, saudações a vocês, a àrvore nascida dentro da floresta, o faz sobre Ori. O facão
trabalhando, é sobre Ori. Eu saúdo também, minhas mães òsórongá, as louváveis que enfeitam os
pés com osún e que se alimentam de intestinos e fígados. Èsú me proteja das ìyá mogun, para
que não coloquem meu Orí em sua bolsa; para que eu amadureça e viva por muito tempo, que eu
seje grande o suficiente para poder fazer as coisas, para que eu viva por muito tempo. E voces as
401 Divindades, eu vos saúdo, não estou mandando em voces, não deixem de me atender, não se
esqueçam de mim. O milho quando nasce, a sua espiga não esquece de fazer aparecer o pendão,
Èsú famoso, saudações a ti para que tudo em minha vida seja favoràvel à mim, que tudo me seja
perfeitamente harmonioso. Como a aguà do rio ao ser apanhada pela manhà,Esù Odarà afaste os
obstàculos para que eu possa passar, eu sou filho daquele poderoso veneràvel que està no
caminho. LAÀLU não monte em mim ,naõ monte sobre meus filhos. Esù homem baixinho que
fica no caminho da feira. Esù não me manipule negativamente. Esù famoso eu te saùdo.
Saudações a você Esù.
Este texto foi colhido no site ile èsú ni bá ko, casa do divino
ANALISE DE SEU
A análise de èsú se impõe como imprescindível para a compreensão da ação ritual e do sistema
como totalidade. De fato, èsú não só está relacionado com os ancestrais femininos e masculinos e
com suas representações coletivas, mas ele também é um elemento constitutivo, na realidade o
elemento dinâmico, não só de todos os seres sobrenaturais, como também de tudo o que existe.
Nesse sentido, como Òlórun, a entidade suprema protomatéria do universo, Èsú não pode ser
isolado ou classificado em nenhuma categoria. É um princípio e, como o àsé que ele representa e
transporta, partiçosamente de tudo. Princípio dinâmico e de expansão de tudo o que existe, sem
ele todos os elementos do sistema e seu devir ficariam imobilizados, a vida não se desenvolveria.
Segundo as própias palavras de ifá," cada um tem seu próprio èsú e seu próprio Òlórun, em seu
corpo" ou "cada ser humano tem seu èsú individual, cada cidade, cada casa(linhagem), cada
entidade, cada coisa e cada ser tem seu própio èsú", e mais, "se alguém não tivesse, não poderia
existir, não saberia que estava vivo, porque é compulsório que cada um tenha seu èsú
individual". Assim como Òlórun representa o princípio da existência genérica, Èsú é o princípio
da existência diferenciada em conseqüencia de sua função de elemento dinâmico que o leva a
propulsionar, a desenvolver, a mobilizar, a crescer, a transformar, a comunicar. Olódúmarè criou
èsú como um eborá todo especial de maneira tal que ele deve existir com tudo e residir com cada
pessoa. Em virtude de suas competências e poder de realização, de sua inteligência e natureza
dinâmica, o èsú de cada um deverá dirigir todos os seus caminhos na vida. É ifá quem fala e
revela para nos permitir sabê-lo. A função de èsú consiste em solucionar, resolver todos os
"trabalhos", encontrar os caminhos apropiados, abri-los ou fecha-los e, principalmente, fornecer
sua ajuda e poder a fim de mobilizar e desenvolver tanto a existência de cada indíviduo como as
tarefas específicas atríbuidas e delegadas a cada uma das entidades sobrenaturais. ìbá Èsú!,
laroiye! ´
Este texto é um resumo de pesquisa , colhida do livro os nagô e a morte, de autoria de Juana
Elbein dos santos.
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ÈSÙ LÁÀLÚ
Esu Laroye, encontre um lugar para esta carga que levo sobre minha alma. Saúdo a Esu Laroye
com toda minha alma. Meu corpo inteiro se bendiz. Esu não me reprove nada. Ao Mensageiro
Divino é o primeiro que saúdo por sua profunda sabedoria. Ele tem a voz do poder. Ele tem a voz
que vaga pelo Universo. Asé.
EXÚ ODARA!!!
Tradução
No território Yoruba o culto a Esu esta ligado a todos aos outros orisas ,egungun e Iya mi,e o
assentamento de Esu está sempre presente nos locais de culto.
Diferentemente do que acontece no Brasil, esse assentamento é feito em uma pedra conhecida
como Yangui , existe várias formas de assentamento, mas o mais comum, Yangui, uma pedra
ferruginosa ( laterita )que é acompanhada de uma estatueta em madeira , embora infelizmente no
Brasil, ainda existem pessoas que assentam Esu com pedra de rio, contrariando a essência que
deveria ser mantida conforme os versos de Ifa,(textos sagrados de nossa religião).
É bem verdade, que considerando tudo que nossos antepassados tiveram que enfrentar, diante das
dificuldades da escravidão, muito foi conservado e pouco seriam os ajustes a ser feito,agora é
responsabilidade nossa corrigir o curso da historia indo de encontro as nossas raízes e
melhorando nossa relação com os nossa origem.
O grande problema com o culto a Esu, é a desinformação das pessoas, que seguem confundindo
Esu, com os chamados Exus de Quimbanda ou da Umbanda,isso deixa uma confusão muito
grande na cabeça das pessoas que desconhecem os orisas,é muito comum ver assentamentos com
tridentes e bonecos com chifre, ainda sendo cultuados e pessoas que continuam dizendo que tem
um Esu chamado tranca rua e que ele seria o emissário de Osun,tal afirmação deixa qualquer
pessoa informada de cabelo em pé .
Em grande parte as pessoas não sabem as verdadeiras atribuições de Esu ,ele é o orisa da
articulação entre o aiye (terra) e o orun (ceu), o intermediário entre os homens e os orisas, o
verdadeiro porta voz do ser humano junto as divindades.
Nunca devemos confundir Esu, com o diabo como fizeram os colonizadores em terras
yorubas,sobre tudo, hoje com tantas informações, a internet é o grande pesadelo dos
desinformados donos do saber, que outrora se arvoravam como conhecedores, hoje basta acessar
todo tipo de informação, e as distâncias entre a África e o Brasil estão reduzidas a um simples
toque no teclado,o problema é como identifica, qual informação pode ser aproveitado.
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ÀDÚRÀ TI OLOJÓ ÒNÌ (REZA DO SENHOR DO DIA)
Essa história revela o nascimento do 17o. Odù, como e de onde nasceu Òsetùwá, em decorrência,
veremos a analise através de como Èsù se tornou ÈSÙ ÒSIJÈ-EBÓ, o transportador e
encarregado de encaminhar as oferendas entre a terra e o òrun.
Quem deveria consultar o porta-voz-principal-do-culto-de-Ifá; a nuvem esta pendurada por cima
da terra...
Bábálàwó dos tempos imemoriais; Os "siris" estão no rio; a marca do dedo requer Yèréòsùn (pó
sagrado de Ifá).
Estes foram os Bàbáláwo que jogaram Ifá para os quatrocentos Irúnmolè, senhores do lado
direito, e jogaram Ifá para os duzentos malè, senhores do lado esquerdo. E jogaram Ifá para
Òsun, que tem uma coroa toda trabalhada de contas, no dia em que ele (Òsetùwá) veio a ser o
décimo sétimo dos Irúnmolè que vieram ao mundo, quando Òlódumàrè enviou os òrìsà, os
dezesseis, ao mundo, para que viessem criar e estabelecer a terra.
E vieram verdadeiramente nessa época. As coisas que Òlódumàrè lhes ensinou nos espaços do
òrun constituíram nos pilares de fundação que sustentam a terra para a existência de todos os
seres humanos e de todos os ebora. Òlódumàrè lhes ensinou que quando alcançassem a terra,
deveriam abrir uma clareira na floresta, consagrando-a de Orò, o Igbó Orò. Deveriam abrir uma
clareira na floresta, consagrando-a a Eégún, o Igbó Eégún, que seria chamado Igbó Òpá. Disse
que deveriam abrir uma clareira na floresta consagrando-a a Odù Ifá, o Igbó Odù, onde iriam
consultar o oráculo a respeito das pessoas. Disse ele que deveriam abrir um caminho para os
Òrìsà e chamar esse lugar de Igbó Òrìsà, floresta para adorar os òrìsà. Òlódumàrè lhes ensinou a
maneira como deveriam resolver os problemas de fundação (assentamento) e adoração dos ojóbo
(lugares de adoração) e como fariam as oferendas para que não houvesse morte prematura, nem
esterilidade, nem infecundidade, que não houvesse perda, nem vida paupérrima, não houvesse
nada de tudo isso sobre a terra. Para que as doenças sem razão não lhes sobrevivessem, que
nenhuma maldição caísse sobre eles, que a destruição e a desgraça não se abatessem sobre eles.
Òlódumàrè ensinou aos dezesseis Òrìsà o que eles deveriam realizar para evitar todas as coisas.
Ele os delegou e enviou à terra, a fim de executarem tudo isso. Quando vieram ao òde àiyé, a
terra fundaram fielmente na floresta o lugar de adoração de Orò, o Igbó Orò. Fundaram na
floresta o lugar de adoração de Eégún. Fundaram na floresta o lugar de adoração de Ifá que
chamamos Igbódù. Também abriram um caminho para os òrìsà, que chamamos Igbóòòsa.
Executaram todos esses programas visando a ordem. Se alguém estava doente, ele ia consultar
Ifá ao pé de Òrúnmìlá. Se acontecia que Eégún poderia salvá-lo, dir-lho-iam. Seria conduzido ao
lugar de adoração na floresta de Eégún ao Igbó-Igbàlè, para que ele fizesse uma oferenda para
Egúngún. Talvez que um de seus ancestrais devesse ser invocado como Eégún, para que o
adorasse, a fim de que esse Eégún o protegesse. Se havia uma mulher estéril, Ifá seria
consultado, a respeito dela, a fim de que Orúnmìlà pudesse indicar-lhe a decocção de Òsun, que
ela deveria tomar. Se havia alguém que estava levando uma vida de miséria, Orúnmìlà
consultaria Ifá, a respeito dele. Poderia ser que Orò estivesse associado à sua própria entidade
criadora. Orúnmìlà diria a essa pessoa que é a Orò que ela devia adorar. E ela seria conduzida à
floresta de Orò. Eles seguiram essa prática durante muito tempo. Enquanto realizavam as
diversas oferendas, eles não chamavam Òsun. Cada vez que iam a floresta de Eégún, ou à
floresta de Orò, ou à floresta de Ifá, ou à floresta de Òòsà, a seu retorno, os animais que eles
tinham abatido, fossem cabras, fossem carneiros, fossem ovelhas, fossem aves, entregavam-nos a
Òsun para que ela os cozinhasse. Preveniram-na que quando ela acabasse de preparar os
alimentos, não devia comer nenhum pouco, porque deviam ser levados aos Malè, lá onde as
oferendas são feitas. Òsun começou a usar o poder das mães ancestrais - àse Iyá-mi - e a estender
sobre tudo o que ela fazia esse poder de Iyá-mi-Àjé, que tornava tudo inútil. Se se predissesse a
alguém que ele ou ela não fosse morrer, essa pessoa não deixava de morrer. Se fosse proclamado
que uma pessoa não sobreviveria, a pessoa sobreviveria. Se se previsse que uma pessoa daria à
luz um filho, a pessoa tornava-se estéril. Um doente a quem se dissesse que ele ficaria curado
não seria jamais aliviado de sua doença. Essas coisas ultrapassavam seu entendimento, porque o
poder de Olódumàre jamais tinha falhado. Tudo que Olódumàre lhes havia ensinado eles o
aplicava, mas nada dava resultado. Que era preciso fazer? Quando se congregaram numa
reunião, Orúnmìlà sugeriu que, já que eles eram incapazes de compreender o que se estava
passando por seus próprios conhecimentos, não havia outra solução senão consultar Ifá
novamente. Em consequência, Orúnmìlà trouxe seu instrumento adivinhatório, depois consultou
Ifá. Contemplou longamente a figura do Odù que apareceu e chamou esse Odù pelo nome de
Òsetùwá. Ele olhou em todos os sentidos. A partir do resultado definitivo de sua leitura,
Orúnmìlà transmitiu a resposta a todos os outros Odù-àgbà. Estavam todos reunidos e
concordaram que não havia outra solução para todos eles, os ÒRÌSÀS-IRÚNMÀLÈ, senão
encontrar um homem sábio e instruído que pudesse ser enviado a Olódumàre, para que mandasse
a solução do problema e o tipo de trabalho que devia ser feito para o restabelecimento da ordem,
a fim de que as coisas voltassem a normalizar-se, e nada mais interferisse em seus trabalhos. Ele,
Orúnmìlà, deveria ir até a Olódumàrè. Orúnmìlà ergueu-se. Serviu-se de seus conhecimentos
para utilizar a pimenta, serviu-se de sua sabedoria para tomar nozes de obi, despregou seu òdùn
(tecido de ráfia) e o prendeu no seu ombro, puxou seu cajado do solo, um forte redemoinho o
levou, e ele partiu até os vastos espaços do outro mundo para encontrar Olódumàrè.
Foi lá que Orúnmìlà reencontrou Èsù Òdàrà. Èsù já estava com Olódumàrè. Èsù fazia sua
narração a Olódùmarè. Explicava que aquilo que estava estragando o trabalho deles na terra era o
fato de eles não terem convidado a pessoa que constitui a décima sétima entre eles. Por essa
razão, ela estragava tudo, Olódumàrè compreendeu. Assim que Orúnmìlà chegou, apresentou
seus agravos a Olódumàrè. Então Olódumàrè lhe disse que deveria ir e chamar a décima sétima
pessoa entre eles e levá-la a participar de todos os sacrifícios a serem oferecidos. Porque, além
disso, não havia nenhum outro conhecimento que Ele lhes pudesse ensinar senão as coisas que
Ele já lhes havia dito. Quando Orúnmìlà voltou à terra, reuniu todos os òrìsà e lhes transmitiu o
resultado de sua viagem. Chamaram Òsun e lhe disseram que ela deveria segui-los por todos os
lugares onde deveriam oferecer sacrifícios. Mesmo na floresta de Eégún. Òsun recusou-se: ela
jamais iria com eles. Começaram a suplicar a Òsun e ficaram prostrados um longo tempo. Todos
começaram a homenageá-la e a reverenciá-la. Òsun os maltratava e abusava deles. Ela
maltratava Òrìsànlá, maltratava Ògún, maltratava Orúnmìlà, maltratava Òsányín, maltratava
Orànje, ela continuava a maltratar todo mundo. Era o sétimo dia, quando Òsun se apaziguou.
Então eles disseram que viesse. Ela replicou que jamais iria, disse, entretanto, que era possível
fazer uma outra coisa já que todos estavam fartos dessa história. Disse que se tratava da criança
que levava no seu ventre. Somente se eles soubessem como fazer para que ela desse à luz uma
criança do sexo masculino, isso significaria que ela permitiria então que ele a substituísse e fosse
com eles. Se ela desse à luz uma criança do sexo feminino, podiam estar certos que esta questão
não se apagaria em sua mente. Ficariam aí, pedaços, pedaços, pedaços. E eles deveriam saber
com certeza que esta terra pereceria; deveriam criar uma nova. Mas se ela desse a luz a um filho-
homem, isso queria dizer que, evidentemente, o próprio Olórun os tinha ajudado. Assim apelou-
se para Òrìsànlá e para todos os outros òrìsà para saber o que deveriam fazer para que a criança
fosse do sexo masculino. Disseram que não havia outra solução a não ser que todos utilizassem o
poder - àse - que Olódumàrè tinha dado a cada um deles; cada dia repetidamente deveriam vir,
para que a criança nascesse do sexo masculino, Todos os dias iam colocar seu àse - seu poder -
sobre a cabeça de Òsun, dizendo o que segue. "Você Òsun ! Homem ele deverá nascer, a criança
que você traz em si!" Todos respondiam "assim seja", dizendo "TÓ!" acima de sua cabeça...
Assim fizeram todos os dias, até que chegou o dia do parto de Òsun. Ela lavou a criança.
Disseram que ela deveria permitir-lhes vê-la. Ela respondeu "não antes de nove dias". Quando
chegou o nono dia, ela os convocou a todos. Esse era o dia da cerimônia do nome, da qual se
originaram todas as cerimônias de dar o nome. Mostrou-lhes a criança, e a pôs nas mãos de
Òrìsà. Quando Òrìsànlá olhou atentamente a criança e viu que era um menino, gritou: "Músò"...!
(hurra...!). Todos os outros repetiram "Músò"...! Cada um carregou a criança, depois o
abençoaram. Disseram "somos gratos por esta criança ser um menino". Disseram "que tipo de
nome lhe daremos". Òrìsà disse: "vocês todos sabem muito bem que cada dia abençoamos sua
mãe com nosso poder para que ela pudesse dar à luz uma criança do sexo masculino, e essa
criança deveria justamente chamar-se À-S-E-T-Ù-W-Á (o poder trouxe ela a nós)" Disseram:
"acaso você não sabe que foi o poder do àse, que colocamos nela, que forçou essa criança a vir
ao mundo, mesmo se antes ela não queria vir à terra sob a forma de uma criança do sexo
masculino? Foi nosso poder que a trouxe à terra". Eis por que chamaram a criança de
ÀSETÙWÀ. Quando chegou o tempo, Orúnmìlà consultou o oráculo Ifá acerca da criança,
porque todos devem conhecer sua origem e destino, colheram o instrumento de Ifá para consultá-
lo. Eles o manipularam e o adoraram. Era chegado o momento de consultar Ifá a respeito dele,
para saberem qual era seu Odù, para que o pudessem iniciar no culto de Ifá. Levaram-no à
floresta de Ifá, que chamamos Igbódù, onde Ifá revelaria que Òsè e Òtùá eram seu Odù. Este foi
o resultado que ele deu a respeito da criança. Orúnmìlà disse: "a criança que Òsè e Òtùá fizeram
nascer, que antes chamamos de Àsetùwá", disse, "chamemo-la de Òsètùá". Foi por isso que
chamaram a criança com o nome do Odù de Ifá que lhe deu nascimento, Òsètùá. Àsetùá era o
nome que ele trazia anteriormente. Assim, a criança participou do grupo dos outros Odù, ao
ponto de ir com eles a todos os lugares onde se faziam oferendas na terra. Foi assim que todas as
coisas que Olódùmàrè lhes tinha ensinado deixaram de ser corrompidas. Cada vez que
proclamavam que as pessoas não morreriam, elas realmente sobreviviam e não morriam. Se
diziam que as pessoas seriam ricas, elas tornavam-se realmente ricas. Se diziam que a mulher
estéril conceberia, ela realmente dava à luz. A própria Òsun deu a essa criança um nome nesse
dia. Disse ela: "Osó a gerou (significando que a criança era filho do poder mágico), porque ela
mesma era uma ajé e a criança que ela gerou é um filho homem. Disse ela: "Akin Osò", (Akin
Osò: poderoso mago; homem bravo dotado de um grande poder sobrenatural) eis o que a criança
será!
É por isso que eles chamaram Òsetùá de Akin Osò, entre todos os Odù Ifá e entre os dezesseis
òrìsà mais anciãos. Depois eles disseram que em qualquer lugar onde os maiores se reunissem,
seria compulsório que a criança fosse um deles. Se não pudessem encontrar o décimo sétimo
membro, não poderiam chegar a nenhuma decisão, e se dessem um conselho, não poderiam
ratifica-lo. Finalmente, aconteceu! Sobreveio uma seca na terra. Tudo estava seco! Não havia
nem orvalho! Fazia três anos que tinha chovido pela última vez. O mundo entrou em decadência.
Foi então que eles voltaram a consultar Ifá, Ifà àjàlàiyé. (aquele que administra a terra)
Quando Orúnmìlà consultou Ifá àjàlàiyé, disse que deveriam fazer uma oferenda, um sacrifício, e
preparar a oferenda de maneira que chegasse a Olódùmàrè, para que Olódùmàrè pudesse ter
piedade da terra, e assim não virasse as costas à terra e se ocupasse dela para eles. Porque
Olódùmàrè não se ocupava mais da terra. Se isso continuasse, a destruição era inevitável, era
iminente. Somente se pudessem fazer a oferenda, Olódumàrè teria sempre misericórdia deles.
Ele se lembraria deles e zelaria pelo mundo. Foi assim que prepararam a oferenda. Eles
colocaram, uma cabra, uma ovelha, um cachorro e uma galinha, um pombo, uma preá, um peixe,
um ser humano e um touro selvagem, um pássaro da floresta, um pássaro da savana, um animal
doméstico. Todas essas oferendas, e ainda dezesseis pequenas quartinhas cheias de azeite de
dendê que eles juntaram nesse dia. E ovos de galinha, e dezesseis pedaços de pano branco puro.
Prepararam as oferendas apropriadas usando folhas de Ifá, que toda oferenda deve conter.
Fizeram um grande carrego com todas as coisas. Disseram então, que o próprio Èjì-Ogbè deveria
levar essa oferenda a Olódumàrè. Ele levou a oferenda até as portas do òrun, mas não, lhe foram
abertas. Èjì-Ogbè voltou à terra. No segundo dia Òyèkú-Méji a carregou, ele voltou. Não lhe
abriram as portas. Ìwòrí-Méji levou a oferenda, assim fizeram Òdi-Méji; Ìrosùn-Méji; Òwórin-
Méji; Òbàrà-Méji; Òkànràn-Méji; Ogúndá-Méji; Òsá-Méji; Ìká-Méji; Òtúrúpòn-Méji; Òtúá-
Méji; Ìrètè-Méji; Òsè-Méji; Òfún-Méji.
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ÈSÙ divindade da justiça
No meio de todas as divindades, Èsù é o mais ligado a Orunmila. Toda vez que Ebò ( sacrifício)
ou ètùtù é prescrito, ele é entregue a Èsù. Conforme o ditado popular Yoruba que diz assim:
Portanto quem se recusar a fazer o sacrificio como prescrito, sera punido por Èsù. Ele pode ser
descrito como um promotor ou um agente de policia.
Mas sera ele indispensável ao trabalho dos Yoruba? Ele também é um mensageiro de Deus. Ele é
venerado no meio Yoruba. Ele protege seus devotos do perigo.
Èji de Alálo
Èji de Alálo
Èji Agimodo é o sacerdote de Ifá de Ìgbèyin
Foi a divergência de Orunmila enquanto ia ter com Èsù Òdárà por causa de seu azar
Se eu morrer se eu continuar pobre você será responsável Èsù Òdárà, você será seguramente
responsabilizado
Se eu não tiver esposa ou marido, você será responsável Èsù Òdárà, você será seguramente
responsabilizado
Se eu permanecer infantil, você será responsável Èsù Òdárà, você será seguramente
responsabilizado
Se eu permanecer um sem-teto, você será responsável Èsù Òdárà, você será seguramente
responsabilizado
Se eu não tiver bençaos de prosperidade, você será responsável Èsù Òdárà, você será
seguramente RESPONSABILIZADO
* ORISÁ EXU
runmila se pos a insistir tanto, que queria um filho então Olodumare terminou concordando e
permitindo, dizendo à Òrunmilà; Escute bem! Esù é o meu terceiro filho (Igbaketa), ele é um
protótipo dos seres humanos aqui no Òrún, agora por sua grande insistência, Esù passará à ser o
seu primogênito na Terra, através de ti e sua companheira Iyebirù (Òdu-Logboje). Dessa forma
acontecerá o nascimento do seu almejado filho, isto é, da mesma maneira que futuramente darão
origem aos seres humanos. E, a esta ocasião de “união” com tua companheira, denominar-se-a
Òdudùwà (uma união de acoplamento das polaridades), tal qual será representada através de uma
Grande Cabaça, que será o símbolo do fabuloso universo e, ambos serão cultuados
simultaneamente, como se fossem uma só Divindade. Dessa forma, futuramente os seres
humanos seus filhos, iram cultuá-los no Aiye. Quanto à parte inferior desta grande cabaça
simbolizará toda a crosta terrestre do Planeta, representando a sua companheira Iyèbiìrú,
desposada por ti Òrunmila. Po de Alágbàra, Òrunmila contestando decretou que não chamaria o
seu filho de Alàgbàra, e sim de Élégbàra. E assim, Òrunmila pela primeira vez pronunciou o
nome de seu filho homem,
chamando-o de Élégbàra (Aquele que é proprietário)
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Continuação do anterior
Òrúnmilá cantou a canção da mãe de Èsú e quando este se aproximou, Òrúnmilá lançou-se em
sua perseguição com a espada e Èsú fugiu. Quando Òrúnmilá o reapanhou, começou a seccionar
pedaços de seu corpo, a espalhá-los, e cada pedaço transformou-se em um Yangí.
Òrúnmilá cortou e espalhou duzentos pedaços e eles se transformaram em duzentos yangí.
Quando Òrúnmilá se deteve, o que restou de Èsú ergueu-se e continuou fugindo. Òrúnmilá só
pôde reapanha-lo no segundo òrún e lá Èsú estava inteiro de novo. Òrunmilá voltou a cortar
duzentos pedaços que se transformaram em duzentos yangí. Isto repetiu-se nos nove òrun que
ficaram assim povoados de yangí. No último òrun, depois de ter sido talhado, Èsú decidiu
pactuar com Òrúnmilá; este não devia mais persegui-lo; todos os yangí seriam seus
representantes e Òrúnmilá poderia consultá-los cada vez que fosse necessário enviá-los a
executar os trabalhos que ele lhes ordenasse fazer, como se fossem seus verdadeiros filhos.Èsú
assegurou-lhe que seria ele mesmo quem responderia por meio dos Yangí (pedaços de lateritas)
cada vez que o chamasse.
Òrúnmilá perguntou-lhe sobre sua mãe que havia sido devorada. Èsú devolveu sua mãe a
Òrúnmilá e acrescentou:
Òrúnmilá e Yébìirú reinstalaram-se na cidade de Iworo, e a partir desse momento ela começou a
dar à luz muitos filhos de ambos os sexos. A história continua com o translado para Kétu, a
invocação de Èsú para os proteger da guerra, a vinda de Èsú do òrun para os defender, a volta a
Iworo, ensinando-lhes Èsú como preparar e sagrar seu "assento", tranferindo-lhe seu agbara que
executaria todos os trabalhos que lhe fossem solicitados e acaba por uma saudação, um oriki
alusivo a suas característícas:
A história conta que nas remotas origens, Olódúmare e Òrinsànlá estavam começando a criar o
ser humano. Assim criaram Èsú, que ficou mais forte, mais dífícil que seus criadores: "``Esú sí le
ju àwon mejejí lo". Olódúmare enviou Èsú para viver com Òrísánlá; este colocou-o à entrada de
sua morada e o enviava como seu representante para efetuar todos os trabalhos necessários. Foi
então que Òrúnmilá, desejoso de ter um filho, foi pedir um a Òrísànlá. Este lhe diz que ainda não
tinha acabado o trabalho de criar seres e que deveria voltar um mês mais tarde. Òrúnmilá insistiu,
impacientou-se querendo a qualquer preço levar um filho consigo. Òrìsánlá repetiu que ainda não
tinha nenhum. Òrúnmilá então perguntou: "Quem é aquele que vi à entrada de sua casa?" É
aquele mesmo que quero. Òrìsánlá lhe explicou que aquele não era precisamente alguém que
pudesse ser criado e mimado no àiyé. Mas Òrúnmilá insistiu tanto que Òsàla acabou por
aquiescer. Òrúnmilá deveria colocar suas mãos em Èsú e, de volta ao àiyé, manter relações com
sua mulher Yebìirú, que concebiria um filho. Doze meses mais tarde, ela deu à luz um filho
homem e, porque Òsàlá dissera que a criança seria Alágbára, Senhor do Poder, Òrúnmilá decidiu
chamá-la Elégbára. Assim, desde que Òrúnmilá pronunciou seu nome, a criança, Èsú mesmo
respondeu e disse:
Iyá, Iyá Ng o je Eku
mãe, mãe eu quero comer preás.
A mãe respondeu:
Omo naa jeé
Filho,come, come,
Omo naa jeé
Filho, come, come, Omo l'okún
Um filho é como contas de coral vermelho,
Omo ni de
Um filho é como cobre,
Omo jingindìringin
Um filho é como alegria inestinguível
A mu se yì mú s'òrun
Uma honra apresentável, que nos Ara eni Representará depois da morte.
Então Òrúnmilá troxe todas as preás que pôde encontrar. Èsú acabou com elas. No dia seguinte, a
cena se reproduziu com Èsú pedindo e devorando todos os peixes frescos, defumados, secos etc
que existiam na cidade. No terceiro dia, Èsú quiz comer aves. Gritou e comeu até acabar com
todas as espécies de aves. E sua mãe cantava todos os dias os versos acima e ainda acrescentava:
Mo r'omo ná
visto que consegui ter um filho,
A ji logba aso
o que acorda e usa duzentas Omo màa
filho , continue a comer.
No quarto dia, Èsú disse que queria comer carne. Sua mãe cantou como de hábito, e Òrúnmilá
trouxe-lhe todos os animais quadrúpedes que pôde achar: cachorros, porcos, cabras, ovelhas,
touros, cavalos, bodes, etc; até que não ficou um só quadrúpede, Èsú não parou de chorar, no
quinto dia Èsú disse:
Iyá, Iyá,
mãe, mãe,
Ng ó je ó!
eu quero comê-la !
A mãe repetiu sua canção: Filho come, come, filho come, come e foi assim que èsú engoliu sua
própia mãe.
Òrúnmilá, alarmado, correu a consultar os Bbalawos, que lhe recomendaram fazer a oferenda de
uma espada, de um bode e de quatorze mil cauris (búzios). Òrúnmilá fez a oferenda. No sexto dia
depois do seu nascimento, Èsú disse:
Bàbá, Bàbá,
pai, pai ,
Ng ó je ó !
eu quero comê-lo !
OYO EMPIRE
Oyo Império atingiu o seu clímax no século 18, infelizmente, começou a declinar no final do
século.
Luta política entre Alaafin Abiodun e Oyo Mesi sobre a dinâmica política de uma diplomacia
pacífica contra o aventureirismo militar de Oyo Mesi para o Império levou à desintegração
gradual do império. Embora, havia muitos enfrentamentos abertos entre alguns líderes políticos e
Alaafin Abiodun, ainda houve uma revolta, em que Alaafin derrotado seus adversários. Devemos
também lembrar que Alaafin Abiodun tinha acabado montado Oyo da intransigência e da
notoriedade de Bas ṣọrun Gaa. Independentemente de sucessos militares de Alaafin, sem pausa
para o império, ao invés de uma crise constitucional intratável tinha sido criado, como os anos
passaram, a partir de crise que se apressou a queda do Império Oyo.
Após a morte de Alaafin Abiodun, a crise interna em Oyo tomou uma nova dimensão, como a
taxa de sucessão ao trono era tão alta, a situação criou instabilidade política que enfraqueceu o
banco de Alaafin. Os registros mostram que alguns Alaafin ficou menos de seis meses no trono,
ainda houve um período de interregno político. Mais preocupante, foi a conspiração e
desconfiança que tomou conta de todo o Oyo.
Como Oyo estava lutando com os problemas domésticos / interno, insurreições tornou-se a
ordem do dia, como as pessoas tornou-se ressentido de hegemonia de Oyo. Yoruba-Egba
revoltado, declarou a independência sob o seu líder, Lisabi Agbongbogbo Akala. Em 1818,
Abomey revoltou e deixou de pagar tributos a Alaafin, outros sub-grupos dentro de Oyo Império
entrou na corrida para se tornar independente. Este espírito de independência no ar mostrou que
autoridade e influência de Oyo, fez posible pelo poder político e militar, seria logo desapareceu.
A causa imediata da queda de Oyo foi a rivalidade entre são-Ona-Kankan-Fo Afonjá e Alaafin
Aole. Mais cedo, Aole ordenou Afonjá para atacar Iwere-Ile (a cidade Yoruba e casa materna de
Alaafin Abiodun), a ordem não foi apenas ignorada pelo Afonjá, mas criou desconfiança entre
Aole e Afonjá. Dentro de um curto período de tempo a batalha supremacia e desconfiança (entre
a dupla), resultou no ataque em Oyo por Afonjá com a ajuda dos fulanis (sob Alimi), os novos
colonos em Ilorin. Oyo foi destruído, e um novo local foi procurado pelo Ago-Oja para formar
um novo Oyo sob Alaafin Atiba.
Logo depois, Afonjá foi morto em uma intriga política que se seguiu em Ilorin. Yoruba perdido
Ilorin sua porta de entrada norte para a Fulani-led-islâmico-administração, em Sokoto, a Malam
Alimi, representante da Usman-Dan-Fodio.
A destruição de Oyo escrito uma desgraça para toda a terra iorubá, como não havia nenhum
sistema de defesa central ou mais unificada, mais importante, houve uma mudança radical no
poder em Yoruba terra. Quatro blocos de poder diferentes surgiu-(duas potências militares, um
poder econômico, e uma potência confederado / multi-reino). Além disso, várias cidades e
comunidades foram formadas para cuidar de centenas de milhares de refugiados iorubás, mais
patético foi os deslocamentos sociais e políticos (guerras intra-tribais) Yoruba testemunhou entre
1826/27 (quando Oyo caiu) e 1885, quando os britânicos liderada tratado de armistício foi
assinado por vários grupos em conflito na terra iorubá.
Os novos poderes políticos em Yoruba terra foram:
-A Ibadan poder militar que produziu Bas ṣọrun tais como: Oluyọle, Ọdẹrinde, Ojo, Ogunmola,
Latosisa etc
-A Ijaye poder militar que girava em torno de um comandante supremo e um ditador-Kurunmi.
EGBA, um sistema confederado-política, baseada não no poder militar sozinho, mas na força
moral do cristianismo, o poder da educação, e da industrialização. Estes fatores fizeram EGBA
um poder político diferente em Yoruba terra.
Ijebu-potência econômica devido à sua localização geográfica. A principal rota de comércio entre
Lagos e de algumas cidades iorubás e aldeias.
Ibadan-Um novo poder político em Yoruba terra.
Ibadan (EBA-odan) significado ao lado de floresta densa foi inicialmente criado por Lagelu um
Ile-Ife (comandante-em-chefe). Durante vários anos, Jagun Lagelu (oro, uma pata maja) e seus
súditos estavam vivendo juntos em paz em seu primeiro assentamento na Awotan, em Apẹtẹ no
presente Ido área do governo local, até que um incidente aconteceu. Da história, somos
informados de que certos indivíduos despiu Egungun em EBA-odan, o Egungun foi trazido para
o mercado onde sofreu mais humilhação diante de mulheres e crianças. Na tradição iorubá,
egunguns são reverenciados antepassados mortos. quando Sango, o Alaafin de Oyo ouviu falar
do incidente, ele ordenou a destruição de EBA-odan. Aqueles que sobreviveram ao ataque correu
para a próxima, colina, vivia (frutas Oro), muito mais tarde, quando a vida voltou ao normal
outro assentamento foi formado. Ibadan, a partir de registros foi atacada por três outras vezes. No
entanto, a Ibadan moderna foi criada em 1829, após a queda de Oyo.
Refugiados de várias cidades e vilas iorubás vieram em massa e se estabeleceram em Ibadan Oyo
quando foi destruído em torno de 1826/1827, em 1850 a população da cidade tinha crescido para
mais de 250.000 isso fez Ibadan para se tornar um heterogêneo ea maior cidade Yoruba, mais
assim, tornou-se uma rede de segurança para os deslocados de guerra. Devido à sua localização,
população, façanhas militares sob vários comandantes de guarnição, Ibadan cidade tornou-se o
mais poderoso, politicamente e economicamente em iorubá terra. Em nenhum momento, Ibadan
preencheu o vácuo político criado pela queda de Oyo.
Embora, Ibadan é uma cidade Yoruba, operava um sistema político diferente já conheci em
iorubá terra. Ibadan não tinha Oba, cujo ocupante é por herança, provavelmente por causa de sua
formação, em vez disso, criou quatro altos cargos, duas posições militares, um cargo civil, e um
escritório para as mulheres liderança. Os cargos são os seguintes:
"Iba" ou "Baa'lẹ" civil; chefe da cidade
"Balogun" mais tarde "Bas ṣọrun"; cabeça de Ibadan militar
"Seriki", o segundo-em-comando, escritório militar
"Iyalode"; líder mulheres, um escritório poderoso.
O sistema que produz Olubadan (anteriormente conhecido como Iba), consiste em duas linhas: a
Otún eo Balogun. Cada linha tem 23 passos no degrau para um candidato a Olubadan para
escalar, já dantes ordenados. Vacancy é criado quando o ocupante morre, ficar incapacitado ou
removidas (o que acontece seldon), o próximo-in-rank move um passo para cima. A viagem para
o escritório Olubadan é muito longo e duradouro.
Otun linha é para o cargo civil, enquanto Balogun é para a liderança militar. Mas, qualquer
detentor do título mais antigo das linhas pode se tornar Olubadan, quando as fezes se torna vago.
Iba ou Baa'lẹ era o chefe político de Ibadan, eo escritório foi aberto ao-comandante próxima
segunda-in-rank ou sempre que o ocupante morreu. A prática é ainda é o mesmo, mesmo (com
Olubadan trono) até à data. Balogun (que mais tarde mudou para Bas ọṣ run por Alaafin Atiba, mas
instalado por Iba sob as ordens do Alaafin) e Seriki foram os dois líderes militares proeminentes
na terra (e até hoje) estão abertas, e não por herança, mas, para a próxima-in -rank. Outros títulos
militares de alto e médio nível foram: Otun (General, a divisão direita); Osi (General, a divisão à
esquerda); Ekerin, Elarun, Ekefa (chefe de quarto, quinto, sexto divisões). Curiosamente, estes
títulos, porém, não mais no formato ou estrutura militar ainda existem em Ibadan sistema político
/ arranjo, até mesmo, com várias reformas, mudanças estruturais e administrativas Ibadan tinha
testemunhado como uma cidade ao longo dos anos.
A quarta escritório político é o de Iyalode, o líder mulheres. No início, não havia (Igbimọ Ilu)
adesão Tradicional Conselho foi elaborado a partir de dois linha Otún (civil) e linha Balogun
(militar) para ajudar Iba com a administração do dia-a-dia. Ao longo dos anos, várias reformas
administrativas e políticas havia ocorrido em Ibadan, o mais proeminente foram 1.936 criação do
escritório Olubadan, e 1976, quando Olubadan tornou-se um membro permanente do Conselho
de Estado ocidental Obas e Chiefs.
Há outros vários títulos-a-casa ou composto, o mais comum é Mọgaji-chefe da família. Os chefes
do segundo e Mọgajis exerceu as funções cívicas, que permitiu aos indígenas acesso a terra e
exercer seus direitos civis.
Ibadan, sob a liderança de Oluyole desempenhou um papel importante em iorubá terra. Oluyole
era neto de Alaafin Abiodun (através Agbọnyin, a filha de Abiodun). Ele lutou várias guerras,
que ganhou:
Ibadan contra Ijebu
Ibadan / Owu guerra
Ibadan / IFE guerra
Ibadan / EGBA guerra
Ibadan / EGBA guerra foi um divisor de águas no post Oyo política em iorubá terra, a derrota da
EGBA em Ipara levou a assumir de várias cidades da EGBA, incluindo Ibadan.
Consequentemente, tornou-se Oluyọle Arẹago de Ibadan, e mais tarde ele levou o título Osi-Ona-
Kankan-Fo, segundo a Kurunmi-o são-Ona-Kankan-Fo (Generalíssimo) de Yoruba terra.
A liderança de Ibadan sobre Yoruba não veio por acaso, mas sim, ele veio como Ibadan xeque os
guerreiros Fulani rampaging após a queda de Oyo. Yoruba tinha perdido Igbomina, Ekiti e
Akoko estavam sob ameaça; Ogbomoso, Ede, Iwo, eixo estavam sob ataque, mesmo Osogbo
havia sido derrotado e levado pelos Fulani. Ibadan não permitiria o ataque para continuar, em
1840, os soldados Ibadan derrotado e empurrou guerreiros Fulani volta para Ilorin.
No entanto, o único arrependimento foi que, Ibadan não seguiu até Ilorin. Este sucesso militar
parou de novo ataque Fulani em Yoruba terra, em 19 e início do século 20, período que cobriu
anexação britânica de Lagos, em 1860, a criação do Sul Protetorado de promover e preservar o
interesse comercial da Companhia Real de Niger, a criação do Protetorado do Norte ea fusão 1 º
de janeiro de 1914, levando à formação da Nigéria.
Ibadan não foi feito com as guerras, no entanto, porque envolvida em muitos mais guerras em
iorubá terra, a fim de estabelecer a sua supremacia. Um desses guerra era Ibadan / Ijaye guerra
de 1860-1861. Devemos lembrar que Atiba, Oluyọle e Kurunmi foram trio que lutou na guerra
Eleduwẹ durante Alaafin Oluewu, para libertar Yoruba do Fulani em Ilorin. No front-guerra esses
três guerreiros se tornaram amigos convênio, no final da guerra a sua amizade se tornou ainda
mais forte, especialmente, quando Atiba conseguiu Eluewu como o novo Alaafin.
Infelizmente, a amizade azedou depois, quando Alaafin Atiba mudou uma época longa tradição
em Oyo, abolindo a prática de Aremo de morrer com Alaafin. Kurunmi ficou enfurecido com a
mudança nos costumes e tradição de Oyo, e prometeu não reconhecer qualquer Aremo escolhido
como Alaafin de Oyo.
Alaafin Atiba morreu em 1859, seu filho Aremo Adelu se tornou o novo Alaafin, Kurunmi se
recusou a reconhecer Alaafin Adelu. Ibadan não só reconhecer Adelu como Alaafin, mas apoiado
Oyo, o que criou inimizade entre Ibadan e Kurunmi de Ijaye. Mais cedo, o Alaafin Atiba tinha
feito alguns de longo alcance mudanças administrativas em Oyo, ele dividiu Oyo em duas
seções, Kurunmi chefiou o (oeste) e Balogun Oluyọle em Ibadan liderou o (leste). Essas
mudanças, independentemente, criou mais problemas do que resolvido, como Kurunmi Ijaye
engajados na batalha supremacia com Alaafin sobre quem deve controlar cidades Ogun
superiores e aldeias ao redor Saki. Uma vez que o assunto não foi resolvido antes da morte de
Alaafin Atiba, Kurunmi viu sua morte como uma oportunidade para estabelecer seu controle
sobre Oyo Ocidente, sem mais delongas, ele declarou guerra à Oyo em 1860.
Ibadan máquina de guerra sob Ogunmola veio em apoio de Oyo, encaminhado Kurunmi-
Ijaye/Egba aliança (forças), matou todos os seus filhos. Quando Kurunmi viu a direção da
guerra, e sabia que não poderia ganhar, ao invés de ser capturado, Kurunmi cometeu suicídio e
Ijaye foi destruída pelo exército Ibadan. Embora, Oyo / Ibadan aliança valeu a pena, ainda, a
guerra criou mais problemas e crises em Yoruba terra e para mais de duas décadas, não havia paz
na terra.
Mais uma vez, outra cidade Yoruba com seu poder e influência saiu de existência em iorubá
terra.
O Ibadan / Ijaye guerra tinha acabado de estabelecer a superioridade militar Ibadan em iorubá
terra, mais importante, o futuro Ibadan papel iria desempenhar na política da região. Ibadan não
foi feito com as guerras em iorubá terra, em vez disso, ele tinha apenas começado.
Ibadan líderes proeminentes do século 19 foram:
Bas ṣọrun Oluyọle
Bas ṣọrun Ibikunle
Bas ṣọrun Ogunmola
Bas ṣọrun Latosisa
Iyalode Ẹfuns ṣetan Aniwura.
Entre 1860 e 1885 Ibadan envolvido em cinco guerras diferentes simultaneamente. Em 1877,
Ibadan entrou em guerra contra EGBA / Ijebu para atacar comerciantes Ibadan, quando vindo de
Porto-Novo. O Ijesa / Ekiti aproveitou o momento, em 1878, atacou despótico Ibadan Ajẹlẹs
(vice-reis) em seus territórios; Ibadan declarou guerra à Ijesa e Ekiti.
O conflito entre Ibadan / Ijesa & Ekiti passou para 16 anos, a pior guerra em iorubá terra.
Ogedengbe-o Seriki do exército Ijesa, Fabunmi (de Oke-Imesi) e Aduloju (de Ado-Ekiti),
realizada Ibadan para baixo, como Ibada envolvidos em outras guerras com a Egba, Ijebu, Ilorin
eo IFE. O Ibadan / Ijesa & Ekiti parapọ guerra chegou a seu pico em Kiriji, perto Ikirun.
À medida que essas guerras se alastrou em iorubá terra, não foram feitas tentativas para advertir
os grupos em conflito, infelizmente, os líderes (Obas) em iorubá terra, em seguida, eram
suspeitos de si mesmo, e tem emaranhado de rivalidade. A Igreja (CMS) e outras organizações
religiosas que deveriam ter desempenhado o papel de pacificadores olhou para o outro lado.
Infelizmente a dizer, Lagos administração colonial ficou distante como Yorubaland inteiro estava
em chamas.
Em 1884, mudou eventos, a partição da África estava em curso; britânico que teve mais
investimentos na região do que outros rivais não querem os franceses ou os alemães têm uma
realidade hand.The superiores no chão feito britânico intensificou, abandonou sua atitude
lookwarm, e ativamente envolvido na resolução do conflito interno em iorubá terra. Através da
Sociedade Missionária da Igreja (CMS) e Lagos administração colonial, a reconciliação começou
entre os grupos rivais Yoruba (Ibadan, Ijesa / Ekiti, Egba, e Ijebu). Em um momento, Lagos
Governador Maloney foi Ikirun em 1885 durante a Guerra Kiriji entre Ibadan e Ijesa / Ekiti
aliança para encontrar solução definitiva para a crise na mão. Finalmente, os combatentes nas
crises estavam cansados de várias décadas de guerras.
Através de negociações realizadas pela Igreja, mas liderado por Samuel Johnson, Charles
Phillips, e Lagos Governador Maloney em 1886, a paz começou a voltar para a terra iorubá,
como os grupos beligerantes embainhou suas espadas. Em um momento, o governador Carter
teve que usar a força em alguns grupos Yoruba para abrir rotas de comércio mais cedo fechada.
De acordo com (Ayandele, 1967) a ofensiva militar em Ijebu em 1892 para abrir rota de
comércio e do ataque a Oyo em 1895, a derrota de Ilorin pela Companhia Real de Niger em 1897
subjugado toda a terra iorubá. A partir daí, a história do Yoruba terra mudou em 1900 e mesmo
além. Ibadan manteve sua influência e dominação em Yoruba, por muitos anos, tornou-se a sede
política e administrativa de Yoruba terra. Ainda, se a política de hoje mudaram a dinâmica do
Yoruba nação, Ibadan será sempre lembrado por seus papéis na formação e criação de uma nova
nação Yoruba no século 19.
O Egbas Yoruba morava na parte sul do antigo Império Oyo, e sua localização actual não se
alterou significativamente. A jornada de Egba a nação começou em 1796, quando Lisabi
Agbongbogbo Akala se revoltaram contra Alafin Oyo sob Aole. Egba tornou-se independente,
mas a viagem para dentro de nacionalidade Yoruba terra era muito áspero e duro.
Para os próximos 65 anos (1796-1860), foi marcada com lutas pela sobrevivência por causa de
vários ataques militares de dentro Yoruba nação. Na verdade, a formação de Abeokuta, a maior
cidade da EGBA, que significa "sob o rock" devido a sua existência para ataques militares
constantes como os Egbas necessário um local mais seguro do colega Yoruba e os comerciantes
de escravos rampaging Dahomey. Abeokuta foi fundada em 1830, por Seriki S ṣodẹkẹ que levou
milhares de refugiados de Ibadan, um resultado importante desde a queda do Império Oyo.
Abeokuta foi construído por refugiados de maioria veio de Oyo e Ibadan, enquanto vários outros
grupos com experiência semelhante em outros lugares unidos. Entre 1817 e 1824, Owu uma
divisão EGBA proeminente, um inimigo tradicional de algumas cidades iorubás sofreu um dos
ataques militares conjuntas de Ijebu / IFE / Oyo aliança. Da história, somos informados sobre um
problema menor em "pimenta jacaré", que aconteceu entre Owu homem e Ijebu mulher no
mercado Apomu uma questão que teria sido resolvida amigavelmente, se houvesse paz na terra
iorubá. No entanto, os historiadores ver o Ijebu / IFE / Oyo e Owu guerra como um pay-back
para Owu por sua hostilidade e muitas guerras venceu algumas cidades iorubás.
A coalizão de forças destruiu cidade Owu além de reparos com várias vidas perdidas. Na
verdade, este incidente com o desastre que se seguiu contribuiu para um grande caminho para a
fundação de Abeokuta muito mais tarde.
Infelizmente, Owu não foi a única vítima, Ikija foi atacada pelo exército de coalizão para apoiar
Owu. Além disso, Egbas em Ibadan foram submetidos a hostilidade na atmosfera de crise e
incerteza, EGBA não tinha escolha melhor do que deixar Ibadan, e mover-se em direção ao sul
Seriki Lamodi, que morreu no caminho, mas o movimento foi concluída sob a liderança de
Seriki S ṣodẹkẹ.
Esses imigrantes se estabeleceram no Itoko, seu anfitrião foi Adagba, a partir daí outros grupos
Egba começou a se mover para Abeokuta, e em 1834, Owu unidas.
Egba teve um grande território que se estendia para Ijaye até ao rio Ogun em Olokemeji. Ele
também compartilhou fronteira com Ibadan, para o leste é Remo divisão, no oeste é a Egbado
(atualmente Yewa) e ao sul são as Aworis. A maioria das famílias proeminentes veio de Oyo, a
maioria dos chefes de Egba eram descendentes de Esos especialmente a Sagbuaa. Cidades e
comunidades foram formadas sob líderes individuais, a comunidade operou uma confederação
solta.
Egba Cidades foram:
Egba-Igbehin teve Ake, Ijeun, Kenta, Iporo, Igbore-(este grupo Egba ações fronteira com o
Remo), sob Alake.
Egba-Oke-Ona está localizado próximo ao rio Odo-Ona e teve as seguintes cidades: Ikereku,
Ikija, Idomapa, Odo, Podo sob Osile.
Egba-Gbagura está situado perto de Oyo, este grupo é conhecido como "Oyo, Egba" suas cidades
são: Ilugun, Ibadan (antes Egba / Ibadan guerra), Ifaye, Ika, Ojo, e Ilawo e várias comunidades
menores. Este grupo tem Agura como sua cabeça
Algumas das guerras EGBA travada em seu caminho para a nação foram:
EGBA / Ijebu Remo guerra (Owiwi) de 1832
EGBA / Ibadan guerra 1834
EGBA / Ota guerra para controlar a estrada de acesso a Lagos, 1842
EGBA / Ado guerra para punir o Ado para apoiar Ota em 1844
EGBA / Ibarapa guerra 1849
EGBA / Dahomey guerra sob o rei Gezo 1851
EGBA / Ijebu a guerra Ere de 1851
EGBA / Ijaye guerra 1860-1862
EGBA / Makun guerra 1862-1864
Papel de liderança da EGBA em iorubá terra não foi medida por seus êxitos militares, embora,
EGBA ganhou a maioria destas guerras e perdeu, mas alguns, mas sim, a sua contribuição para
um novo Yoruba através da educação ocidental, o cristianismo, a introdução da monarquia
constitucional e, acima de tudo, a introdução e fornecimento de infra-estrutura em uma corrida
municipal sistema de segundo de seu tipo depois de Lagos, EGBA colocado à frente de cidades e
aldeias e abriu um novo capítulo na história do Yoruba.
No início, EGBA teve mais de 200 assentamentos agrupados em cinco cidades independentes
com reis individuais. Estas cidades são:
Ake, o chefe tradicional é Alake
Owu, a OBA é Olowu
Gbagura, o chefe da comunidade é Agura
Oke-Ona, o rei há Ọs ṣhinlẹ
Ibara, a OBA é Olubara.
Cada comunidade correu um Estado independente, mas uma administração coordenada
centralmente sob a liderança de Alake de Ẹgbaland, um título criado em 1854.
Além da estrutura confederação, EGBA teve vários conselhos de chefes locais que executam a
mais (4.000 chefes), esses conselhos foram:
Ogboni Society liderada pelo Oluwo, o conselho teve tanta influência na Oba (até à data). Outros
títulos da Egba-Ogboni cultos são: Aro, Apena, Ntowa, Bala, Basala Baki, Asipa, ASALU,
Lalija, Apesi, Esinkin Ola, e Odofin
Conselho Militar foi chefiada pelo Balogun e Seriki, segundo a sociedade Ogboni.
Parakoyi (negócios / comercial conselho) liderado por Babalaje de Ẹgbaland.
Ambas as comunidades cristãs e muçulmanas teve representantes nestes conselhos.
Em 1854, o escritório de Alake foi criado, mais cedo, S ṣomoye, EGBA comandante militar
estabeleceu a Egba United Board of Management (EUBM), mas o corpo morreu com S ṣomoye
em 1846.
Egba tomou várias medidas para consolidar o seu poder, em primeiro lugar, através de oficiais
britânicos por tratados, em segundo lugar, através da Igreja, que tinha a sua sede em Abeokuta.
Abeokuta, depois de Lagos tornou-se um outro centro de atividades em Yoruba terra, por causa
da Igreja e do Saro iorubás. O Saro Yoruba mudou a dinâmica política / econômica, até mesmo
religião.
Em 1893, o governador de Lagos, Ẹgbaland reconhecido como nação independente, e cinco anos
mais tarde Egba United Governo (EUG) veio à existência. Egba tornou-se parte de Yoruba terra
dentro do protetorado sul que se formou na Nigéria em 1914.
Egba-Alake Governantes de 1829 até à data.
Nomes de Egba-Alake Governantes Estado de Régua navio Período
Seriki Shodẹkẹ Guerra líder 1829 - 1845
S ṣomoye Regent 1845 - 1846
S ṣagbua Okukẹnu Regent 1846 - 1854
S ṣagbua Okekẹnu (1 Alake de Egba terra) de Oyo-ESO S ṣagbua estoque primeiro Alake de Egba
terra (escritório criado em 1854) 8 1854-1862 agosto.
S ṣomoye Regent (segundo tempo) 1862-1868
Oba Ademolá Alake 2 de novembro de 1869, 20 de dezembro de 1877.
Oba Oyekan Alake jan 1879 - 18 1881 setembro
Oba Oluwajin Alake 09 de fevereiro de 1885-janeiro 27, 1889
Oba Ọs ṣọkalu Alake 18 de setembro de 1891 - 11 de junho de 1898.
Oba Gbadebo 1 Alake 8 agosto 1898 - 28 de maio de 1920.
Oba Ladipo Samuel Ademolá 11 Alake 27 de setembro, 1920 - 27 de Dezembro de 1962.
(Passou o exílio de 1948 a 03 dezembro de 1950).
Oba Adesina Samuel Gbadebo 11 Alake 29 de setembro, 1963 - 26 de outubro de 1971.
Oba Samuel Oyebade Mofọlọruns ṣọ Lipẹde Alake 05 de agosto de 1972 - 03 de fevereiro de
2005.
Oba Adedọtun Aremu Gbadebo 111 Alake 24 de agosto de 2005 até à data.
Ijebu Yoruba vivem no thick-forest/mangrove cinto-sul do Império Oyo. Um grupo, cuja destreza
econômica altamente urbanizada e empresarial é um conhecimento comum.
Há várias reclamações sobre a origem de Ijebu nação, a mais popular dessas histórias é a (o rei
fora) versão Ọbanta, o IFE homem, outras versões históricas são os "jebuseus bíblicos" A
História Waddai, eo Reino de Owodaiye de Etiópia. Cada versão dessas histórias foi
intelectualmente apresentado ao público, por exemplo, os historiadores orais acreditava que Ijebu
migraram para a sua morada actual de Waddai, no Sudão, vários milênios atrás, antes mesmo de
o rei Salomão de Israel e do "famoso Makida" o Rainha de Sabá.
Protagonistas citaram semelhanças culturais e históricas entre os Ijebus, os núbios e
Sudan/Ethiopia- do Sul, em semelhança com nomes, tais como (Saba / Shaba, Esiwu, Meleki /
Menelik), marcas tribais e itens houeshold com significado sócio-político.
Obanta versão apresentada por Samuel Johnson, em seu livro "História da Yorubas" é totalmente
diferente de apresentação dos historiadores tradicionais / oral.
No entanto, estas três questões fundamentais e incontestáveis fazer história Ijebu muito
interessante:
Um deles, pessoas Ijebu ter sido parte da história Yoruba por séculos,
Duas pessoas, Ijebu tinha sofrido várias etapas de transformação ao longo dos séculos, que
poderiam ter afetado sua história.
Três, Ijebu como outros sub-grupos dentro de Yoruba-nação tem contribuído significativamente
para a grandeza de Yorubá-através da cultura, educação, cristianismo, nacionalismo e, acima de
tudo, o seu espírito empreendedor desigual.
Existem várias cidades Ijebu, comunidades e aldeias hoje, Ijebu-Ode é a sede político / cultural
de todos os Ijebu, eo governante supremo em Ijẹbuland é Awujale. Awujale é produzido por
qualquer um desses quatro casas reinantes: Tunwase, Fidipote, Ogbagba e Gbelegbuwa. Depois
que o rei há três autoridades civis em Ijebu, estes são:
O Osugbo ou Ogboni,
O Ipampa, e
o Lamurin.
Estes três corpos estavam tão poderoso, e que eles deveriam aprovar leis, nenhum ser humano
(até mesmo o rei) poderia revogar ou anulá-los. Por tradição, Oba deve ser um membro de
Osugbo.
Ijebu terra tem um sistema político único no país iorubá, existem mais de duzentas cidades Ijebu,
aldeias e comunidades (chamado de "Egure") com obas individuais e baales, e suas estruturas
socio-cultural/political individuais, ainda, essas comunidades ainda são parte de um grande reino
Ijebu sob Awujale. Ijebu-Ode é a capital de Ijebu terra, onde vive Awujale. Olisa é o chefe
tradicional de Ijebu-Ode.
AGEMO é um grande festival tradicional, há dezesseis AGEMO em toda a terra Ijebu e, em todo
mês de julho, estes AGEMO disfarça reunir-se em Ijebu-Ode, antes de se mudar para Imodi-
Mosan onde o festival AGEMO detém.
Outras cidades Ijebu são Ijebu-Igbo, Ijebu-Ife, há-Iwoye, Ọsọsa, Ikenne etc
Ijebu desempenhou um papel importante na história do Yoruba durante o século 19, devido à sua
localização geográfica.
Tornou-se rotas comerciais para as cidades e aldeias para fazer negócios com os europeus que
ficaram e viveram em Lagos Yoruba. Ao contrário de outras cidades e reinos iorubá, Ijebu não
têm um forte militar, mas sim se baseou em "mercenários".
Oyo Império atingiu o seu clímax no século 18, infelizmente, começou a declinar no final do
século.
Luta política entre Alaafin Abiodun e Oyo Mesi sobre a dinâmica política de uma diplomacia
pacífica contra o aventureirismo militar de Oyo Mesi para o Império levou à desintegração
gradual do império. Embora, havia muitos enfrentamentos abertos entre alguns líderes políticos e
Alaafin Abiodun, ainda houve uma revolta, em que Alaafin derrotado seus adversários. Devemos
também lembrar que Alaafin Abiodun tinha acabado montado Oyo da intransigência e da
notoriedade de Bas ṣọrun Gaa. Independentemente de sucessos militares de Alaafin, sem pausa
para o império, ao invés de uma crise constitucional intratável tinha sido criado, como os anos
passaram, a partir de crise que se apressou a queda do Império Oyo.
Após a morte de Alaafin Abiodun, a crise interna em Oyo tomou uma nova dimensão, como a
taxa de sucessão ao trono era tão alta, a situação criou instabilidade política que enfraqueceu o
banco de Alaafin. Os registros mostram que alguns Alaafin ficou menos de seis meses no trono,
ainda houve um período de interregno político. Mais preocupante, foi a conspiração e
desconfiança que tomou conta de todo o Oyo.
Como Oyo estava lutando com os problemas domésticos / interno, insurreições tornou-se a
ordem do dia, como as pessoas tornou-se ressentido de hegemonia de Oyo. Yoruba-Egba
revoltado, declarou a independência sob o seu líder, Lisabi Agbongbogbo Akala. Em 1818,
Abomey revoltou e deixou de pagar tributos a Alaafin, outros sub-grupos dentro de Oyo Império
entrou na corrida para se tornar independente. Este espírito de independência no ar mostrou que
autoridade e influência de Oyo, fez posible pelo poder político e militar, seria logo desapareceu.
A causa imediata da queda de Oyo foi a rivalidade entre são-Ona-Kankan-Fo Afonjá e Alaafin
Aole. Mais cedo, Aole ordenou Afonjá para atacar Iwere-Ile (a cidade Yoruba e casa materna de
Alaafin Abiodun), a ordem não foi apenas ignorada pelo Afonjá, mas criou desconfiança entre
Aole e Afonjá. Dentro de um curto período de tempo a batalha supremacia e desconfiança (entre
a dupla), resultou no ataque em Oyo por Afonjá com a ajuda dos fulanis (sob Alimi), os novos
colonos em Ilorin. Oyo foi destruído, e um novo local foi procurado pelo Ago-Oja para formar
um novo Oyo sob Alaafin Atiba.
Logo depois, Afonjá foi morto em uma intriga política que se seguiu em Ilorin. Yoruba perdido
Ilorin sua porta de entrada norte para a Fulani-led-islâmico-administração, em Sokoto, a Malam
Alimi, representante da Usman-Dan-Fodio.
A destruição de Oyo escrito uma desgraça para toda a terra iorubá, como não havia nenhum
sistema de defesa central ou mais unificada, mais importante, houve uma mudança radical no
poder em Yoruba terra. Quatro blocos de poder diferentes surgiu-(duas potências militares, um
poder econômico, e uma potência confederado / multi-reino). Além disso, várias cidades e
comunidades foram formadas para cuidar de centenas de milhares de refugiados iorubás, mais
patético foi os deslocamentos sociais e políticos (guerras intra-tribais) Yoruba testemunhou entre
1826/27 (quando Oyo caiu) e 1885, quando os britânicos liderada tratado de armistício foi
assinado por vários grupos em conflito na terra iorubá.
Os novos poderes políticos em Yoruba terra foram:
-A Ibadan poder militar que produziu Bas ṣọrun tais como: Oluyọle, Ọdẹrinde, Ojo, Ogunmola,
Latosisa etc
-A Ijaye poder militar que girava em torno de um comandante supremo e um ditador-Kurunmi.
EGBA, um sistema confederado-política, baseada não no poder militar sozinho, mas na força
moral do cristianismo, o poder da educação, e da industrialização. Estes fatores fizeram EGBA
um poder político diferente em Yoruba terra.
Ijebu-potência econômica devido à sua localização geográfica. A principal rota de comércio entre
Lagos e de algumas cidades iorubás e aldeias.
Ibadan-Um novo poder político em Yoruba terra.
Ibadan (EBA-odan) significado ao lado de floresta densa foi inicialmente criado por Lagelu um
Ile-Ife (comandante-em-chefe). Durante vários anos, Jagun Lagelu (oro, uma pata maja) e seus
súditos estavam vivendo juntos em paz em seu primeiro assentamento na Awotan, em Apẹtẹ no
presente Ido área do governo local, até que um incidente aconteceu. Da história, somos
informados de que certos indivíduos despiu Egungun em EBA-odan, o Egungun foi trazido para
o mercado onde sofreu mais humilhação diante de mulheres e crianças. Na tradição iorubá,
egunguns são reverenciados antepassados mortos. quando Sango, o Alaafin de Oyo ouviu falar
do incidente, ele ordenou a destruição de EBA-odan. Aqueles que sobreviveram ao ataque correu
para a próxima, colina, vivia (frutas Oro), muito mais tarde, quando a vida voltou ao normal
outro assentamento foi formado. Ibadan, a partir de registros foi atacada por três outras vezes. No
entanto, a Ibadan moderna foi criada em 1829, após a queda de Oyo.
Refugiados de várias cidades e vilas iorubás vieram em massa e se estabeleceram em Ibadan Oyo
quando foi destruído em torno de 1826/1827, em 1850 a população da cidade tinha crescido para
mais de 250.000 isso fez Ibadan para se tornar um heterogêneo ea maior cidade Yoruba, mais
assim, tornou-se uma rede de segurança para os deslocados de guerra. Devido à sua localização,
população, façanhas militares sob vários comandantes de guarnição, Ibadan cidade tornou-se o
mais poderoso, politicamente e economicamente em iorubá terra. Em nenhum momento, Ibadan
preencheu o vácuo político criado pela queda de Oyo.
Embora, Ibadan é uma cidade Yoruba, operava um sistema político diferente já conheci em
iorubá terra. Ibadan não tinha Oba, cujo ocupante é por herança, provavelmente por causa de sua
formação, em vez disso, criou quatro altos cargos, duas posições militares, um cargo civil, e um
escritório para as mulheres liderança. Os cargos são os seguintes:
"Iba" ou "Baa'lẹ" civil; chefe da cidade
"Balogun" mais tarde "Bas ṣọrun"; cabeça de Ibadan militar
"Seriki", o segundo-em-comando, escritório militar
"Iyalode"; líder mulheres, um escritório poderoso.
O sistema que produz Olubadan (anteriormente conhecido como Iba), consiste em duas linhas: a
Otún eo Balogun. Cada linha tem 23 passos no degrau para um candidato a Olubadan para
escalar, já dantes ordenados. Vacancy é criado quando o ocupante morre, ficar incapacitado ou
removidas (o que acontece seldon), o próximo-in-rank move um passo para cima. A viagem para
o escritório Olubadan é muito longo e duradouro.
Otun linha é para o cargo civil, enquanto Balogun é para a liderança militar. Mas, qualquer
detentor do título mais antigo das linhas pode se tornar Olubadan, quando as fezes se torna vago.
Iba ou Baa'lẹ era o chefe político de Ibadan, eo escritório foi aberto ao-comandante próxima
segunda-in-rank ou sempre que o ocupante morreu. A prática é ainda é o mesmo, mesmo (com
Olubadan trono) até à data. Balogun (que mais tarde mudou para Bas ọṣ run por Alaafin Atiba, mas
instalado por Iba sob as ordens do Alaafin) e Seriki foram os dois líderes militares proeminentes
na terra (e até hoje) estão abertas, e não por herança, mas, para a próxima-in -rank. Outros títulos
militares de alto e médio nível foram: Otun (General, a divisão direita); Osi (General, a divisão à
esquerda); Ekerin, Elarun, Ekefa (chefe de quarto, quinto, sexto divisões). Curiosamente, estes
títulos, porém, não mais no formato ou estrutura militar ainda existem em Ibadan sistema político
/ arranjo, até mesmo, com várias reformas, mudanças estruturais e administrativas Ibadan tinha
testemunhado como uma cidade ao longo dos anos.
A quarta escritório político é o de Iyalode, o líder mulheres. No início, não havia (Igbimọ Ilu)
adesão Tradicional Conselho foi elaborado a partir de dois linha Otún (civil) e linha Balogun
(militar) para ajudar Iba com a administração do dia-a-dia. Ao longo dos anos, várias reformas
administrativas e políticas havia ocorrido em Ibadan, o mais proeminente foram 1.936 criação do
escritório Olubadan, e 1976, quando Olubadan tornou-se um membro permanente do Conselho
de Estado ocidental Obas e Chiefs.
Há outros vários títulos-a-casa ou composto, o mais comum é Mọgaji-chefe da família. Os chefes
do segundo e Mọgajis exerceu as funções cívicas, que permitiu aos indígenas acesso a terra e
exercer seus direitos civis.
Ibadan, sob a liderança de Oluyole desempenhou um papel importante em iorubá terra. Oluyole
era neto de Alaafin Abiodun (através Agbọnyin, a filha de Abiodun). Ele lutou várias guerras,
que ganhou:
Ibadan contra Ijebu
Ibadan / Owu guerra
Ibadan / IFE guerra
Ibadan / EGBA guerra
Ibadan / EGBA guerra foi um divisor de águas no post Oyo política em iorubá terra, a derrota da
EGBA em Ipara levou a assumir de várias cidades da EGBA, incluindo Ibadan.
Consequentemente, tornou-se Oluyọle Arẹago de Ibadan, e mais tarde ele levou o título Osi-Ona-
Kankan-Fo, segundo a Kurunmi-o são-Ona-Kankan-Fo (Generalíssimo) de Yoruba terra.
A liderança de Ibadan sobre Yoruba não veio por acaso, mas sim, ele veio como Ibadan xeque os
guerreiros Fulani rampaging após a queda de Oyo. Yoruba tinha perdido Igbomina, Ekiti e
Akoko estavam sob ameaça; Ogbomoso, Ede, Iwo, eixo estavam sob ataque, mesmo Osogbo
havia sido derrotado e levado pelos Fulani. Ibadan não permitiria o ataque para continuar, em
1840, os soldados Ibadan derrotado e empurrou guerreiros Fulani volta para Ilorin.
No entanto, o único arrependimento foi que, Ibadan não seguiu até Ilorin. Este sucesso militar
parou de novo ataque Fulani em Yoruba terra, em 19 e início do século 20, período que cobriu
anexação britânica de Lagos, em 1860, a criação do Sul Protetorado de promover e preservar o
interesse comercial da Companhia Real de Niger, a criação do Protetorado do Norte ea fusão 1 º
de janeiro de 1914, levando à formação da Nigéria.
Ibadan não foi feito com as guerras, no entanto, porque envolvida em muitos mais guerras em
iorubá terra, a fim de estabelecer a sua supremacia. Um desses guerra era Ibadan / Ijaye guerra
de 1860-1861. Devemos lembrar que Atiba, Oluyọle e Kurunmi foram trio que lutou na guerra
Eleduwẹ durante Alaafin Oluewu, para libertar Yoruba do Fulani em Ilorin. No front-guerra esses
três guerreiros se tornaram amigos convênio, no final da guerra a sua amizade se tornou ainda
mais forte, especialmente, quando Atiba conseguiu Eluewu como o novo Alaafin.
Infelizmente, a amizade azedou depois, quando Alaafin Atiba mudou uma época longa tradição
em Oyo, abolindo a prática de Aremo de morrer com Alaafin. Kurunmi ficou enfurecido com a
mudança nos costumes e tradição de Oyo, e prometeu não reconhecer qualquer Aremo escolhido
como Alaafin de Oyo.
Alaafin Atiba morreu em 1859, seu filho Aremo Adelu se tornou o novo Alaafin, Kurunmi se
recusou a reconhecer Alaafin Adelu. Ibadan não só reconhecer Adelu como Alaafin, mas apoiado
Oyo, o que criou inimizade entre Ibadan e Kurunmi de Ijaye. Mais cedo, o Alaafin Atiba tinha
feito alguns de longo alcance mudanças administrativas em Oyo, ele dividiu Oyo em duas
seções, Kurunmi chefiou o (oeste) e Balogun Oluyọle em Ibadan liderou o (leste). Essas
mudanças, independentemente, criou mais problemas do que resolvido, como Kurunmi Ijaye
engajados na batalha supremacia com Alaafin sobre quem deve controlar cidades Ogun
superiores e aldeias ao redor Saki. Uma vez que o assunto não foi resolvido antes da morte de
Alaafin Atiba, Kurunmi viu sua morte como uma oportunidade para estabelecer seu controle
sobre Oyo Ocidente, sem mais delongas, ele declarou guerra à Oyo em 1860.
Ibadan máquina de guerra sob Ogunmola veio em apoio de Oyo, encaminhado Kurunmi-
Ijaye/Egba aliança (forças), matou todos os seus filhos. Quando Kurunmi viu a direção da
guerra, e sabia que não poderia ganhar, ao invés de ser capturado, Kurunmi cometeu suicídio e
Ijaye foi destruída pelo exército Ibadan. Embora, Oyo / Ibadan aliança valeu a pena, ainda, a
guerra criou mais problemas e crises em Yoruba terra e para mais de duas décadas, não havia paz
na terra.
Mais uma vez, outra cidade Yoruba com seu poder e influência saiu de existência em iorubá
terra.
O Ibadan / Ijaye guerra tinha acabado de estabelecer a superioridade militar Ibadan em iorubá
terra, mais importante, o futuro Ibadan papel iria desempenhar na política da região. Ibadan não
foi feito com as guerras em iorubá terra, em vez disso, ele tinha apenas começado.
Ibadan líderes proeminentes do século 19 foram:
Bas ṣọrun Oluyọle
Bas ṣọrun Ibikunle
Bas ṣọrun Ogunmola
Bas ṣọrun Latosisa
Iyalode Ẹfuns ṣetan Aniwura.
Entre 1860 e 1885 Ibadan envolvido em cinco guerras diferentes simultaneamente. Em 1877,
Ibadan entrou em guerra contra EGBA / Ijebu para atacar comerciantes Ibadan, quando vindo de
Porto-Novo. O Ijesa / Ekiti aproveitou o momento, em 1878, atacou despótico Ibadan Ajẹlẹs
(vice-reis) em seus territórios; Ibadan declarou guerra à Ijesa e Ekiti.
O conflito entre Ibadan / Ijesa & Ekiti passou para 16 anos, a pior guerra em iorubá terra.
Ogedengbe-o Seriki do exército Ijesa, Fabunmi (de Oke-Imesi) e Aduloju (de Ado-Ekiti),
realizada Ibadan para baixo, como Ibada envolvidos em outras guerras com a Egba, Ijebu, Ilorin
eo IFE. O Ibadan / Ijesa & Ekiti parapọ guerra chegou a seu pico em Kiriji, perto Ikirun.
À medida que essas guerras se alastrou em iorubá terra, não foram feitas tentativas para advertir
os grupos em conflito, infelizmente, os líderes (Obas) em iorubá terra, em seguida, eram
suspeitos de si mesmo, e tem emaranhado de rivalidade. A Igreja (CMS) e outras organizações
religiosas que deveriam ter desempenhado o papel de pacificadores olhou para o outro lado.
Infelizmente a dizer, Lagos administração colonial ficou distante como Yorubaland inteiro estava
em chamas.
Em 1884, mudou eventos, a partição da África estava em curso; britânico que teve mais
investimentos na região do que outros rivais não querem os franceses ou os alemães têm uma
realidade hand.The superiores no chão feito britânico intensificou, abandonou sua atitude
lookwarm, e ativamente envolvido na resolução do conflito interno em iorubá terra. Através da
Sociedade Missionária da Igreja (CMS) e Lagos administração colonial, a reconciliação começou
entre os grupos rivais Yoruba (Ibadan, Ijesa / Ekiti, Egba, e Ijebu). Em um momento, Lagos
Governador Maloney foi Ikirun em 1885 durante a Guerra Kiriji entre Ibadan e Ijesa / Ekiti
aliança para encontrar solução definitiva para a crise na mão. Finalmente, os combatentes nas
crises estavam cansados de várias décadas de guerras.
Através de negociações realizadas pela Igreja, mas liderado por Samuel Johnson, Charles
Phillips, e Lagos Governador Maloney em 1886, a paz começou a voltar para a terra iorubá,
como os grupos beligerantes embainhou suas espadas. Em um momento, o governador Carter
teve que usar a força em alguns grupos Yoruba para abrir rotas de comércio mais cedo fechada.
De acordo com (Ayandele, 1967) a ofensiva militar em Ijebu em 1892 para abrir rota de
comércio e do ataque a Oyo em 1895, a derrota de Ilorin pela Companhia Real de Niger em 1897
subjugado toda a terra iorubá. A partir daí, a história do Yoruba terra mudou em 1900 e mesmo
além. Ibadan manteve sua influência e dominação em Yoruba, por muitos anos, tornou-se a sede
política e administrativa de Yoruba terra. Ainda, se a política de hoje mudaram a dinâmica do
Yoruba nação, Ibadan será sempre lembrado por seus papéis na formação e criação de uma nova
nação Yoruba no século 19.
O Egbas Yoruba morava na parte sul do antigo Império Oyo, e sua localização actual não se
alterou significativamente. A jornada de Egba a nação começou em 1796, quando Lisabi
Agbongbogbo Akala se revoltaram contra Alafin Oyo sob Aole. Egba tornou-se independente,
mas a viagem para dentro de nacionalidade Yoruba terra era muito áspero e duro.
Para os próximos 65 anos (1796-1860), foi marcada com lutas pela sobrevivência por causa de
vários ataques militares de dentro Yoruba nação. Na verdade, a formação de Abeokuta, a maior
cidade da EGBA, que significa "sob o rock" devido a sua existência para ataques militares
constantes como os Egbas necessário um local mais seguro do colega Yoruba e os comerciantes
de escravos rampaging Dahomey. Abeokuta foi fundada em 1830, por Seriki S ṣodẹkẹ que levou
milhares de refugiados de Ibadan, um resultado importante desde a queda do Império Oyo.
Abeokuta foi construído por refugiados de maioria veio de Oyo e Ibadan, enquanto vários outros
grupos com experiência semelhante em outros lugares unidos. Entre 1817 e 1824, Owu uma
divisão EGBA proeminente, um inimigo tradicional de algumas cidades iorubás sofreu um dos
ataques militares conjuntas de Ijebu / IFE / Oyo aliança. Da história, somos informados sobre um
problema menor em "pimenta jacaré", que aconteceu entre Owu homem e Ijebu mulher no
mercado Apomu uma questão que teria sido resolvida amigavelmente, se houvesse paz na terra
iorubá. No entanto, os historiadores ver o Ijebu / IFE / Oyo e Owu guerra como um pay-back
para Owu por sua hostilidade e muitas guerras venceu algumas cidades iorubás.
A coalizão de forças destruiu cidade Owu além de reparos com várias vidas perdidas. Na
verdade, este incidente com o desastre que se seguiu contribuiu para um grande caminho para a
fundação de Abeokuta muito mais tarde.
Infelizmente, Owu não foi a única vítima, Ikija foi atacada pelo exército de coalizão para apoiar
Owu. Além disso, Egbas em Ibadan foram submetidos a hostilidade na atmosfera de crise e
incerteza, EGBA não tinha escolha melhor do que deixar Ibadan, e mover-se em direção ao sul
Seriki Lamodi, que morreu no caminho, mas o movimento foi concluída sob a liderança de
Seriki S ṣodẹkẹ.
Esses imigrantes se estabeleceram no Itoko, seu anfitrião foi Adagba, a partir daí outros grupos
Egba começou a se mover para Abeokuta, e em 1834, Owu unidas.
Egba teve um grande território que se estendia para Ijaye até ao rio Ogun em Olokemeji. Ele
também compartilhou fronteira com Ibadan, para o leste é Remo divisão, no oeste é a Egbado
(atualmente Yewa) e ao sul são as Aworis. A maioria das famílias proeminentes veio de Oyo, a
maioria dos chefes de Egba eram descendentes de Esos especialmente a Sagbuaa. Cidades e
comunidades foram formadas sob líderes individuais, a comunidade operou uma confederação
solta.
Egba Cidades foram:
Egba-Igbehin teve Ake, Ijeun, Kenta, Iporo, Igbore-(este grupo Egba ações fronteira com o
Remo), sob Alake.
Egba-Oke-Ona está localizado próximo ao rio Odo-Ona e teve as seguintes cidades: Ikereku,
Ikija, Idomapa, Odo, Podo sob Osile.
Egba-Gbagura está situado perto de Oyo, este grupo é conhecido como "Oyo, Egba" suas cidades
são: Ilugun, Ibadan (antes Egba / Ibadan guerra), Ifaye, Ika, Ojo, e Ilawo e várias comunidades
menores. Este grupo tem Agura como sua cabeça
Algumas das guerras EGBA travada em seu caminho para a nação foram:
EGBA / Ijebu Remo guerra (Owiwi) de 1832
EGBA / Ibadan guerra 1834
EGBA / Ota guerra para controlar a estrada de acesso a Lagos, 1842
EGBA / Ado guerra para punir o Ado para apoiar Ota em 1844
EGBA / Ibarapa guerra 1849
EGBA / Dahomey guerra sob o rei Gezo 1851
EGBA / Ijebu a guerra Ere de 1851
EGBA / Ijaye guerra 1860-1862
EGBA / Makun guerra 1862-1864
Papel de liderança da EGBA em iorubá terra não foi medida por seus êxitos militares, embora,
EGBA ganhou a maioria destas guerras e perdeu, mas alguns, mas sim, a sua contribuição para
um novo Yoruba através da educação ocidental, o cristianismo, a introdução da monarquia
constitucional e, acima de tudo, a introdução e fornecimento de infra-estrutura em uma corrida
municipal sistema de segundo de seu tipo depois de Lagos, EGBA colocado à frente de cidades e
aldeias e abriu um novo capítulo na história do Yoruba.
No início, EGBA teve mais de 200 assentamentos agrupados em cinco cidades independentes
com reis individuais. Estas cidades são:
Ake, o chefe tradicional é Alake
Owu, a OBA é Olowu
Gbagura, o chefe da comunidade é Agura
Oke-Ona, o rei há Ọs ṣhinlẹ
Ibara, a OBA é Olubara.
Cada comunidade correu um Estado independente, mas uma administração coordenada
centralmente sob a liderança de Alake de Ẹgbaland, um título criado em 1854.
Além da estrutura confederação, EGBA teve vários conselhos de chefes locais que executam a
mais (4.000 chefes), esses conselhos foram:
Ogboni Society liderada pelo Oluwo, o conselho teve tanta influência na Oba (até à data). Outros
títulos da Egba-Ogboni cultos são: Aro, Apena, Ntowa, Bala, Basala Baki, Asipa, ASALU,
Lalija, Apesi, Esinkin Ola, e Odofin
Conselho Militar foi chefiada pelo Balogun e Seriki, segundo a sociedade Ogboni.
Parakoyi (negócios / comercial conselho) liderado por Babalaje de Ẹgbaland.
Ambas as comunidades cristãs e muçulmanas teve representantes nestes conselhos.
Em 1854, o escritório de Alake foi criado, mais cedo, S ṣomoye, EGBA comandante militar
estabeleceu a Egba United Board of Management (EUBM), mas o corpo morreu com S ṣomoye
em 1846.
Egba tomou várias medidas para consolidar o seu poder, em primeiro lugar, através de oficiais
britânicos por tratados, em segundo lugar, através da Igreja, que tinha a sua sede em Abeokuta.
Abeokuta, depois de Lagos tornou-se um outro centro de atividades em Yoruba terra, por causa
da Igreja e do Saro iorubás. O Saro Yoruba mudou a dinâmica política / econômica, até mesmo
religião.
Em 1893, o governador de Lagos, Ẹgbaland reconhecido como nação independente, e cinco anos
mais tarde Egba United Governo (EUG) veio à existência. Egba tornou-se parte de Yoruba terra
dentro do protetorado sul que se formou na Nigéria em 1914.
Egba-Alake Governantes de 1829 até à data.
Nomes de Egba-Alake Governantes Estado de Régua navio Período
Seriki Shodẹkẹ Guerra líder 1829 - 1845
S ṣomoye Regent 1845 - 1846
S ṣagbua Okukẹnu Regent 1846 - 1854
S ṣagbua Okekẹnu (1 Alake de Egba terra) de Oyo-ESO S ṣagbua estoque primeiro Alake de Egba
terra (escritório criado em 1854) 8 1854-1862 agosto.
S ṣomoye Regent (segundo tempo) 1862-1868
Oba Ademolá Alake 2 de novembro de 1869, 20 de dezembro de 1877.
Oba Oyekan Alake jan 1879 - 18 1881 setembro
Oba Oluwajin Alake 09 de fevereiro de 1885-janeiro 27, 1889
Oba Ọs ṣọkalu Alake 18 de setembro de 1891 - 11 de junho de 1898.
Oba Gbadebo 1 Alake 8 agosto 1898 - 28 de maio de 1920.
Oba Ladipo Samuel Ademolá 11 Alake 27 de setembro, 1920 - 27 de Dezembro de 1962.
(Passou o exílio de 1948 a 03 dezembro de 1950).
Oba Adesina Samuel Gbadebo 11 Alake 29 de setembro, 1963 - 26 de outubro de 1971.
Oba Samuel Oyebade Mofọlọruns ṣọ Lipẹde Alake 05 de agosto de 1972 - 03 de fevereiro de
2005.
Oba Adedọtun Aremu Gbadebo 111 Alake 24 de agosto de 2005 até à data.
Ijebu Yoruba vivem no thick-forest/mangrove cinto-sul do Império Oyo. Um grupo, cuja destreza
econômica altamente urbanizada e empresarial é um conhecimento comum.
Há várias reclamações sobre a origem de Ijebu nação, a mais popular dessas histórias é a (o rei
fora) versão Ọbanta, o IFE homem, outras versões históricas são os "jebuseus bíblicos" A
História Waddai, eo Reino de Owodaiye de Etiópia. Cada versão dessas histórias foi
intelectualmente apresentado ao público, por exemplo, os historiadores orais acreditava que Ijebu
migraram para a sua morada actual de Waddai, no Sudão, vários milênios atrás, antes mesmo de
o rei Salomão de Israel e do "famoso Makida" o Rainha de Sabá.
Protagonistas citaram semelhanças culturais e históricas entre os Ijebus, os núbios e
Sudan/Ethiopia- do Sul, em semelhança com nomes, tais como (Saba / Shaba, Esiwu, Meleki /
Menelik), marcas tribais e itens houeshold com significado sócio-político.
Obanta versão apresentada por Samuel Johnson, em seu livro "História da Yorubas" é totalmente
diferente de apresentação dos historiadores tradicionais / oral.
No entanto, estas três questões fundamentais e incontestáveis fazer história Ijebu muito
interessante:
Um deles, pessoas Ijebu ter sido parte da história Yoruba por séculos,
Duas pessoas, Ijebu tinha sofrido várias etapas de transformação ao longo dos séculos, que
poderiam ter afetado sua história.
Três, Ijebu como outros sub-grupos dentro de Yoruba-nação tem contribuído significativamente
para a grandeza de Yorubá-através da cultura, educação, cristianismo, nacionalismo e, acima de
tudo, o seu espírito empreendedor desigual.
Existem várias cidades Ijebu, comunidades e aldeias hoje, Ijebu-Ode é a sede político / cultural
de todos os Ijebu, eo governante supremo em Ijẹbuland é Awujale. Awujale é produzido por
qualquer um desses quatro casas reinantes: Tunwase, Fidipote, Ogbagba e Gbelegbuwa. Depois
que o rei há três autoridades civis em Ijebu, estes são:
O Osugbo ou Ogboni,
O Ipampa, e
o Lamurin.
Estes três corpos estavam tão poderoso, e que eles deveriam aprovar leis, nenhum ser humano
(até mesmo o rei) poderia revogar ou anulá-los. Por tradição, Oba deve ser um membro de
Osugbo.
Ijebu terra tem um sistema político único no país iorubá, existem mais de duzentas cidades Ijebu,
aldeias e comunidades (chamado de "Egure") com obas individuais e baales, e suas estruturas
socio-cultural/political individuais, ainda, essas comunidades ainda são parte de um grande reino
Ijebu sob Awujale. Ijebu-Ode é a capital de Ijebu terra, onde vive Awujale. Olisa é o chefe
tradicional de Ijebu-Ode.
AGEMO é um grande festival tradicional, há dezesseis AGEMO em toda a terra Ijebu e, em todo
mês de julho, estes AGEMO disfarça reunir-se em Ijebu-Ode, antes de se mudar para Imodi-
Mosan onde o festival AGEMO detém.
Outras cidades Ijebu são Ijebu-Igbo, Ijebu-Ife, há-Iwoye, Ọsọsa, Ikenne etc
Ijebu desempenhou um papel importante na história do Yoruba durante o século 19, devido à sua
localização geográfica.
Tornou-se rotas comerciais para as cidades e aldeias para fazer negócios com os europeus que
ficaram e viveram em Lagos Yoruba. Ao contrário de outras cidades e reinos iorubá, Ijebu não
têm um forte militar, mas sim se baseou em "mercenários".
Orisa Osun Deusa dos Rios MO JUBA AWO OSHUN. IWO NI ORISHA OBINRIN ODO. IWO
NI OLUWA AWO
Verso do Odú Osa meji
IBA
IBA MI
IBA RÉ
EXU LAALU OGIRI OKO, IBA
IBA AGBA
OLOJO TO NI NMA GBE ORI ILE SE TEMI
EYIN TO NI AYIE IBA
IBA ENI SOJE KI NTO MORA SÉ
EDUN GBONRAGANDA
A GBE AYE GBE ORUN
ESA OGBIN
ARA ORUN KENKEN
OLOGBODJO BABA ATI INU ASO-SIKE
BABA MI OSO OLOGBODJO
A TO FI EDUN OKAN LO
PE TEMI WRE O
BA MI TO ILE ONA MI
BABÁ NI ALAPINI
MO RI AKUKO KAN SOSO BO IGBA EGUNGUN
MO UM OSUN LESA
ARA ORUN KENKEN
OLUWA MI ATO FOJU EKE GBOLE
BABA MI DE O
JÉ YIE ATI MIMU O PÓ NINU ILE MI
BABA DE BI O TI NDE
BABA DE BI EJÉ YJALETA
BABA DE MI PEPE ORUN
BABA DE NI PEPE OSAN
EKU ILE MI
EKU OBA NI NSÉ
AGO MI
AGO IMO NI NSÉ
EMI LO NI BABA
ARA ORUN KENKEN O O O
BABA MI TI O GBODE DE AGBEDE
EGUNGUN MI NI ALATE
EGUNGUN MI NI ALAGBE
JE OJO ONI YI ATI OJO GBOGBO
O SAN WA SI OWO
O SAN WA SI ALAFIA
BABA MI MASE GBANGBA
BABA MI MASE IJIGUJIGI
BA WA DILE AYE WA UM YGUJIGI
KI ILE O MA YO MO WA LESE
ENIYN ISESE AYE
TI NSE ALAKOSO TI TITI ATI AIRI
BA WA SE ALAKOSO ILE AYE WA
NITORI ENCA KI NBA YIN LOPO
KI O MA NI AKOJO
EGUNGUN ILE...(NOME DO EGUNGUN)
IBA NI AO MAA FI GBOGBO OJO JÉ LODO RE
IBA
ORIKI DE EGUNGUN
Saudações
minhas saudações
a tua saudação
saudação a exu
saudação aos velhos
O senhor do dia, que me possibilita através de seu asé a fazer meu desejo, aqui em cima da terra
(me manter vivo)
E a vocês donos da terra, minhas saudações
o grande venerável que vive entre os vivos e os mortos.
O venerável poderoso que se dobra em milhares e milhares de partes.
Cidadão vindo do orun distante
O forte pai
que de dentro de sua roupa
zela pelo bem estar de seu filho
meu pai o forte feiticeiro
Para quem as aflições podem ser reveladas
Faça minhas coisas serem boas
Organize para mim os meus caminhos
meu pai Alapini
eu tenho um único galo para oferecer a duzentos eguns
eu apanhei osun a egungun
cidadão do orun
o meu deus capaz de esfregar o rosto numa pessoa desleal, mentirosa
o meu pai chegou
faça com que minha vida esteja repleta do que comer e beber (prosperidade)
meu pai chegou do mesmo jeito que sempre chega
meu pai chegou como a madrugada (relação com o tempo)
eu te saúdo bem vindo
peço a vossa licença
a minha licença é para conquistar sabedoria
eu sou o dono desse egun ( sou filho do pai)
peço licença
a minha licença para conquistar o asé
eu sou o dono desse egun,sou filho do pai
cidadão do Orun
meu pai não pode passar na forja
o meu egungun é o que carrega mascara
o meu egungun é o que brinca com todos
faça com que dia de hoje e todos os dias
sejam favoráveis a mim para prosperidade
e para saúde( alafia) bem estar
o meu pai se faz muito grande
meu pai através de seu grande asé
faça nossa vida com toda essa força inquebrantável
para que não escorreguemos nessa terra ( não sermos derrotados) para que sejamos fortes.
Vocês primórdios da terra (existência)
que ligam as coisas visíveis e invisíveis
ajuda-nos a unir tudo que existe na nossa vida.
qualquer pessoa que negocia com vocês
Não deixe de Ter sucesso ( conquista)
egungun ,(ele nome do ancestral)
saudações para sempre, sempre te saudaremos.
saudações
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Itan da fundação do culto de egungun;
Sangó tendo fundado a cidade de oiyó e sendo o seu rei formou uma família
do qual teve dois filhos uma menina e um menino do qual amava muito e
dedicava muito a eles ao ponto que o povo admirava o jeito que sangó
cuidava de seus filhos, em especial a sua filha, sangó eram um rei que se
preocupava com seu povo tanto que governava com destreza e sabedoria e
justiça, ele era sábio e benevolente e com os maus era sempre muito severo,
pois já se falava em outros reinos que naquela terra era melhor viver pois
tinha um rei que era muito forte e valoroso, e que seu povo vivia muito bem
neste reino, tanto que o reino de oiyó era um reino muito prospero e que não
tinha gente jogadopela a rua, que não tinha uma casa para se viver, e que o
mercado deste reino era ótimo para negócios e que todos eramprospero,
assim depois de passar um tempo a sua filha mais amada ficou muito doente
e sangó o seu pai tentou de todas as formas para recuperar a saúde de sua
filha e de nada adiantou pois cada vez mais ficava doente, sangó foi a um
babalawo e consultou o oráculo de ifá pra saber o que fazer para sua filha
para que ela melhorasse então apareceu o odu iréteofun e foi diagnosticado
que o seu tempo na terra esta no fim que ela deveria ir para orum pois já
estava para morrer, Orunmila o consolo e conversou e deu alguns conselhos,
mas sangó não quis ouvir e ficou muito triste e foi ter com sua filha em seu
palácio e chegando em sua casa viu uma multidão em frente chorando pela
a morte de sua filha sangó não deixou que enterrasse a sua filha e os anciãos
da cidade e ministros deste grande Orisá aconselharam até que conseguiram
fazer os atos fúnebres, mas sangó se fechou em seu palácio e por um tempo
não falava mais com ninguém e não mais levava o seu reino a serio ele deixou
de lado o seu reino, tanto que ninguém mais fazia direito os seus deveres,
proibiu de fazer festa do povo dançar, comemorar, rir e até de ter filhos, neste
período sangó um dia estando na campa de sua filha onde chorava e se
lamentava e com uma tristeza tão grande que pensou em se matar (cometer
suicídio) Olorum se compadecendo de tão grande tristeza apareceu para
sangó para consolá-lo e quando sangó viu Olorum em sua frente ele de tão
revoltado falou a Deus que ele foi injusto com ele pois tinha chamado a sua
filha para junto dele e que não entendia por que fizera isto que a sua filha era
a coisa que ele mais amava neste mundo, e que ele não aguentava mais viver e
que ele queria morrer para ele ficar de junto dela em orum, mas Olorum disse
que o seu destino não estava terminado que ele teria muitas coisas para fazer
neste mundo e que se ele deixasse ele ver a sua filha mais uma vez que ele
voltaria a governar o seu reino e que ele sempre que quisesse ver a sua filha
era só invocar com uma vara do pé de iroko no chão que sua filha sempre
estaria com ele para ele matar a sua saudade, sangó ficou muito contente e
aceitou as condições de Olorum e de imediato sua filha apareceu e eles se
abraçaram e foram para a cidade de mãos dadas e passaram no meio do
mercado e sangó cantou em sua caminhada dizendo que sua filha não morreu
e que ninguém que fosse devolvido á terra não mais morreria, todos ficaram
maravilhados com está proeza de sangó...
O rei depois de um período instituiu uma lei que quando alguém morresse
deveriam todos depois de 7 dias que o corpo fosse entrerrado que se
invocasse a sua alma para que ninguém ficasse triste e sofresse como ele
sofreu, pois seria a sua ultima despedida para que o seu espírito fosse
diretamente para Orum e que quando quisesse falar com eles que deveriam
bater ritualmente num montículo de terra e invocasse os seus ancestrais e
que fariam isto anualmente do que seria o culto de todos os ancestrais para
que eles pudessem nos aconselhar e trazer noticias de nossos entre querido
que estão em orum e que todo teriam poderes de Orisá , que poderiam realizar
proezas em favor de seus descendentes.
Assim nasceu o culto dos ancestrais do qual no Brasil nós chamamos axexe
mas o seu nome certo é AJEJE...
O axexe é uma festa de despedida do morto é por isto que comemos a comidas
ou alimentos que o morto mais gostava e bebemos a bebida que ele mais
gostava assim por diante, fazemos os gosto do morto em seu louvor,para que
ele possa nos aconselhar e nos orientar na nossa caminha por este mundo.
ÈÉWÒ ÈÉGÙN,
(Os tabus de Eegun quando quebrados enfraquecem o seu alinhamento e proteção para com o seu
devoto)
Iyó (sal)
Tecido vermelho vivo.
Transportar magia destrutiva.
Feitiçaria.
Fofoca.
Injustiças
Maledicências
Deixar os jarros sem Omi e sem Otin.
O uso de restos humanos.
Sacrifício humano,
Oferecer sangue humano.
Ewe-Ajekobale.
Pena de cegonha
Pisar em palhas de milho ou o Iko.
Amaldiçoar.
Cabaça inteira.
Vasilhames perfeitos.
Carne em putrefação
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EEGUN
Èègun – Muito poucos sabem que Éègùn é um Orisa comum como qualquer outro. Porém, só no
Brasil o Culto de Èégú ou Egùngùn, é muito mal compreendido, cheio de especulações absurdas,
e porque que não dizer; uma verdadeira palhaçada folclórica, cheia superstições, invenções
grotescas e intencionalmente macabras. Mas infelizmente muitos brasileiros amam cultuar o mal,
o proibido, o macabro, principalmente o que é cheio de mentiras e vaidades. Desculpem a
sinceridade!
Apesar de Sango e Oya serem os reais patronos da sociedade EGUNGUN. Na realidade, Èégun é
um Imolé (Orisa) funfun, intrinsecamente ligado ao Orisa Iku, Iyemonja, Onilé, Eleye e
principalmente Obatala, o Orisa dos Bosques sagrados. Enquanto Sango representa a quentura do
Espirito vivo, Oya atua simplesmente com a transportadora dos Espíritos falecidos, entre o Aiye
e o Orun.
Mas voltando ao Orisa Èégún, o seu culto é originário da terra Òjè, onde é considerado um Orisa
gerador e ao mesmo tempo um protetor em vários sentidos, pois resume em si todos os
Ancestrais masculinos da raça humana. Portanto, Èégun é o Orisa que desponta como o meio de
ligação e alinhamento entre os seres humanos vivos e seus ancestrais masculinos, as suas raízes,
chamado de Egungun. O poder mantenedor de Èégun manifesta-se na autoridade, ordem,
respeito e reorganização no espaço sagrado que é cultuado. O seu culto, controla todos os
Ègungun Aralé (falecidos), assim protege a comunidade ou casa, contra ataques de espíritos
agressivos, maldades, roubos, agressões, evita fofoca em grupos, confusão, perversidade,
arrombamento, bagunça e todos os tipos de conflitos. Portanto, Èègun é o Orisha que personifica
a o controle e autoridade de Olorun (Deus). A cor principal de Èégùn é o branco.
Os seus principais símbolos são o Opa-Eegun, Opa-Ishãn, Atori, Agò, Asò-Eku-Èégun, Idá,
Gelede-Egungun, Bantè, Akara-Iná (bola de fogo) etc.
Os seus Adimu são: Sarekó, Ekuru, Akara, Olele, Amala, Ajebo, Ejojo, Ewo, Esuru, Odunkun,
Agbado, Egbo, muito Oyin por cima de tudo, abobora cheia de Oyin, abobora cheia de Otin,
Abobora cheia de Epo, Atare, Obi, Orogbo, Agbado-sisun, Erewa-Sisun, Alapa-Sunsun (abobora
cozida). Os seus Animais são: Agutan, Eiyele, Akuko, Pepeye, Ijapa, Obukó, Elede, Eku, Eja,
mas principalmente o Antílope substituído pelo Aguton e o Javali substituído pelo Porco.
O Agan é dos rituais, sempre preparado por uma mulher sacerdotisa de Oya, com o titulo de
Adagan ou Iyaagan (mãe do Agan).
Seu festival anual ocorre sempre no outono ou no fim do ano, chamado de Adamu.
Os locais mais adequados para realização do Irubó è Èégùn são: Igbonu (dentro de bosques),
Ojubó-Eégùn e diretamente sobre a terra. Geralmente os seus oferecimentos quando são
executados para auxiliar uma pessoa viva, é executado rigorosamente na frente de uma casa e,
em seguida deve ser entregue nos fundos da casa, ou diante do seu Ojubó, considerado o trono de
Iku., aonde é ofertado Omi tutu, Obi pupa e Obi funfun, Ekuru e Èkó esbagaçados, depois uma
grande quantidade Oyin, Eja seco, Eku seco, borrifar bastante Otin, e no final se oferece bastante
pedaços Orogbo, sempre deve ser soprado bastante pó de Efun. Rasga-se tecido de algodão
branco e cobre-se tudo. Em seguida, dependendo da cerimonia, sacrifica-se um Akukó ou Obukó
à Èsú.
Em seus rituais, antes de tudo se reverencia em primeiro lugar é a Terra, Iyá-Onilé, oferecendo
Omitutu, Otin, Epo, Wara e Oyin. Pois Iyaami Oduwa, Edan ou Iyalalé, quando reverenciada no
culto de Ègungun ou Sango, ela é rigorosamente chamada de Iya-Onilé ou somente Onilé (dona
da terra).
Respeitamos ao Odu sagrado Ose-Oyeku que orienta nossa comunicação com os Ancestrais.
Saudamos a nossos amigos e irmãos. Saudamos ao pássaro negro que pronunciou os nomes dos
primeiros Babalawos. Saudamos ao mirlo negro que pronunciou o nome dos primeiros
Babalawos. Saudamos ao decimo quinto Odu no qual se acende o fuego sagrado de Ose. Graças
aos dezesseis fogos sagrados de Odu não nos fazem dano. Rugindo, o fogo queima a direita.
Rugindo, o fogo queima a esquerda. Amo os dezesseis lugares onde o fogo de Odu forja a
sapiencia e a sabedoría de Ifá. Recordarei sempre que quando não souber que caminho seguir,
deve seguir o destino. Asé.
De: Awofa Ifakemi Miguel
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AS PENAS DE ORISÁ
Dentre os meus parcos conhecimentos, não há nenhum tipo de "pena" usado em substituição à
IKODIDE (pena de papagaio) e, tampouco outra pena que tenha o mesmo significado litúrgico
que a Ikodide, sendo que a mesma não exige estar acompanhada de outro tipo de "pena" para
desempenhar sua função. O que já não é o caso da pena vermelha (ALUKO, pena de galo das
Campinas), e da VERDE (
Agbe, pena de cuco), pois sempre são usadas em conjunto.
A IKODIDE, símbolo do processo iniciático, vem a confirmar a iniciação, podemos encará-la
como símbolo da realeza.
AGBE = Atrai a sorte e tudo de necessário para a vida do ser. (pena de cuco)
ALÓKO = Usa-se em parceria com AGBE, cria condições favoráveis para que a pessoa encontre
seu caminho. (pena de galo das Campinas)
AGBE e ALUKO são muito usadas em diversas magias para atrair a sorte (awure), participam no
processo iniciático em banhos que serão aplicados ao neófito e, no Osu que o elegun irá carregar.
Também são colocadas em assentamentos de determinados Orisas, assim como LEKELEKE
(penas brancas, pena de garça)) empregadas em assentamentos de Obatala, AWODI (penas de
falcão) e etc.
XANGÔ x EGUNGUN
A AFIRMAÇÃO QUE SÒNGÓ TEM ÈÈWÒ COM EGÚNGÚN É ERRADA. O TABÚ QUE
ELE TEVE COM OS MORTOS E COM A MORTE É A MESMA QUE TODOS NÓS,
HUMANOS, TEMOS, EM DETERMINADOS MOMENTOS E CIRCUNSTÂNCIAS. COMO
O ÚNICO ÒRÌSÀ QUE FOI HOMEM, SÒNGÓ, NAQUELE PERÍODO COMO HUMANO,
TEVE MUITOS MEDOS, FALHAS E TABÚS. PORÉM, COM ISSO, CONSEGUIU UM
PRODÍGIO ÚNICO DENTRE AS DIVINDADES: O DE SER HOMEM, EGÚNGÚN E
ÒRÌSÀ. MOSTRANDO, COM SEU EXEMPLO, O CAMINHO QUE TODOS NÓS,
HUMANOS, DEVEMOS LUTAR POR ATINGIR. OU SEJA, O SENTIDO, A META, O
OBJETIVO, DESTES INÚMEROS CICLOS DE ENCARNA E DESENCARNA QUE TODOS
NÓS ESTAMOS PERCORRENDO.
INFELIZMENTE PARA UNS, TENHO QUE ADENTRAR A CERTOS PRECEITOS
RELIGIOSAS PRESERVADOS A SETE CHAVES PARA COMPROVAR MEUS
ARGUMENTOS. MAS ME SINTO NO DEVER DE FAZÊ-LO, POIS NÃO ESTAREI
REVELANDO SEGREDOS, MAS SIM INFORMANDO AOS QUE BUSCAM
CONHECIMENTOS E, PRINCIPALMENTE, ENTENDIMENTOS SOBRE NOSSA
RELIGIÃO.
COMPROVA MINHA AFIRMAÇÃO QUANTO A SÒNGÓ, NOS RITOS DO ÀSÈSÉ
(AXÊXÊ), ONDE ESTA DIVINDADE É POR DEMASIA EXIGIDO COMO
"ENCAMINHADOR" DAQUELE QUE ESTA DEIXANDO O AIYÉ E PARTE PARA A
VIAGEM DE RETORNO AO ÒRUN ACOMPANHADO, DAÍ POR DIANTE, SOMENTE
POR ORÍ.
POR QUE?
PORQUÊ SÒNGÓ É O ÚNICO QUE CONHECE PERFEITAMENTE ESTE CAMINHO QUE
ELE UM DIA PERCORREU (HOMEM-EGÚNGÚN-ÒRÌSÀ). SE ASSIM É FEITO, PORQUE
SE ANUNCIAR, E PREGAR AOS QUATRO CANTOS, QUE SÒNGÓ TEM ÈÈWÒ COM
EGÚNGÚN?
NÃO É ELE QUEM MOSTRA O CAMINHO, PARA O ÒRUN, PARA AQUELE RECENTE
EGÚN ?
PORTANTO, CONTRÁRIAMENTE AO QUE SE AFIRMA, A RELAÇÃO DE SÒNGÓ COM
IKÚ E COM EGÚNGÚN É, NA VERDADE, ESTREITA.
MORTO, SÒNGÓ SE TORNOU UM ÒKÚ (CADÁVER) E ESTREITOU SEU
RELACIONAMENTO COM A MORTE, TORNOU-SE UM IMOLÈ, EM CONTATO DIRETO
COM A TERRA, E POR ISSO SE LOUVA ONILÈ JUNTO COM SÒNGÓ, RELEMBRANDO
ESTE ACONTECIMENTO.
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Kàabo Kabiecy! Oloju Orogbo! Sàngó Olukoso oko Oya, Sàngó Olukoso Làálu! Alàádo Bàbá
gbe awa fun Isegun awon Ota! Igba Ota Arira fun S'ete o, Igba Ota Arira fun isegun s'ete iku ati
arun ati ota ile, Sango Isegun osi gbe wa! Ase O!
Alguns insistem em dizer que Xangô tem medo de Eguns, ou não gosta de Eguns, aqui esta um
testo que esclarece esta duvida!!!
Xangô é o fundador do culto aos Eguns, somente ele tem o poder de controlá-los, como diz um
trecho de um Itã:
"Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com
Xangô a frente, as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais as de Egungun, vestiram-na e tentaram
assustar os homens que participavam do culto, todos correram mas Xangô não o fez, ficou e as
enfrentou desafiando os supostos espíritos. As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram
vingança, em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo seus súditos, sua
filha brincava alegremente, subiu em um pé de Obi, e foi aí que as Iyámis Ajé atacaram,
derrubaram a Adubaiyani filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou desesperado, não
conseguia mais governar seu reino que até então era muito próspero, foi até Orunmilá, que lhe
disse que Iyami é quem havia matado sua filha, Xangô quiz saber o que poderia fazer para ver
sua filha só mais uma vez, e Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao Orixá Iku (Oniborun), o
guardião da entrada do mundo dos mortos, assim Xangô fez, seguindo a risca os preceitos de
Orunmilá.
Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para sí o controle absoluto dos mistérios de Egungun
(ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as vestimentas dos Eguns, e se
tornando estritamente proibida a participação de mulheres neste culto, caso essa regra seja
desrespeitada provocará a ira de Olorun. Xangô , Iku e dos próprios Eguns, este foi o preço que
as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais."
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OBA KAWÒÓ O
OBA KAWÒÓ O
O O KÁBÍYÈSILÈ
OBA NI KÓLÉ
OBA SÉRÉ
OBA NJÉJÉ
SE ‘RE ALÁDÓ,
BANGBOSE O (WO) BITIKO
OSÉ KAWÒÓ
O O KÁBÍYÈSILÈ
Ó NÍÌKA, Ó NÍÌKA
ÁWÈ JÈ ATÈTÚ
BADÉ, BADÉ ÌYÀ TÈMI
Ó NÍÌKA, Ó NÍÌKA ÃRÁ ÌN ÁLÀDE O.
Ó NÍÌKA ÃWÈ JÉ ATÈTÚ
AIRA MA SÁ RE AWO, ARIWO, ALE ODÓ.
MA SÈ
AIRA MA SÁ RE AWO, ARIWO, ALE ODÓ MA SÈ
YÈYÉ, KÈRÈ-KÈRÈ LO NI JOKO AYAGBA
ALE ODÓ MA SÈ
BÉÈ NI JE NI A! PÁ BO
JE BÍ O O NI A! PÁ BO
Sim, comer (amalá) dentro (de uma gamela), com satisfação, de uma só vez, adorando.
Sim, comer (amalá) dentro (de uma gamela), com satisfação, de uma só vez, adorando.
E NI PÁ LÉÈRÌN ÀDÁ BÁ LÁI
Cortado muitas vezes (o quiabo), sempre com cutelo, dentro de uma gamela.
A DÚPÉ NI MÒN OBA E KÚ ALÉ A DÚPÉ NI MÒN OBA E KÚ ALÉ Ó WÁ, WÁ NILÈ A
DÚPÉ NI MÒN OBA E KÚ ALÉ
FÉ LÈ FÉ LÈ YEMOJÁ WÉ OKUN YEMOJÁ WÉ OKUN ÀGÒ FIRÉ MÒN ÀGÒ FIRÉ MÒN
AJAKÁ IGBA RU, IGBA RU Ó WÁ E.
ELE QUER PODER... ELE QUER PODER (VER) IEMANJÁ BANHA (LAVA) COM ÁGUA
DO MAR DÊ-NOS LICENÇA PARA VER-MOS ATRAVÉS DOS SEUS OLHOS E
CONHECERMOS... AJAKÁ TRAZ NA CABAÇA, TRAZ NA CABAÇA (ÁGUA DO MAR)
ENTÃO ESTÁS DE VOLTA.
DADÁ NÃO CHORE MAIS. É FRANCO TOLERANTE, ELE VIVE NO ORUN, É O PAI
QUE OLHA POR NÓS NOS CAMINHOS.
BÁYÀNNI GÌDIGÌDI
BÁYÀNNI OLÀ
BÁYÀNNI GÌDIGÌDI
BÁYÀNNI OLÀ
BÁYÀNNI ADÉ
BÁYÀNNI ÒWÒ
BÁYÀNNI ADÉ
BÁYÀNNI ÒWÒ
FURA TI ‘NÁ,
FURA TI ‘NÁ,
FURA TI ‘NÁ,
ÀRÁ LÒ SI SÃ JÓ
FURA TI ‘NÁ,
FURA TI ‘NÁ,
FURA TI ‘NÁ,
ÀRÁ LÒ SI SÃ JÓ
ÌBÀ ÒRÌSÀ
ÌBÀ ONÍLÈ
ONÍLÈ MO JÚBÀ O
ÌBÀ ÒRÌSÀ ÌBÀ ONÍLÈ
ONÍLÈ MO JÚBÀ O
ÒRÀN IN A LÓÒDE O
BARA ENÌ JÁ, ÈNIA RÒ KO.
OBA NÙ KO’SO NÙ RÈ LÉ O
BARA ENÌ JÁ, ÈNIA RÒ KO
Ó NÍÌKA WÒN BÒ L’ÒRUN KÉRÉJE
Ó NÍÌKA WÒN BÒ L’ÒRUN
KÉRÉJE ÀGÙTÒN
ÌTENÚ PÀDÉ WÁ L’ÒNA
Ó NÍÌKA SI RELÈ
IBO SI ÒRÀN IN A LÓÒDE O
BARA ENÌ JÁ, ÈNIA RÒ KO.
ONÍ MÁA, NI MÓ ÈJÉ
BARA ENÌ JÁ, ÈNIA RÒ KO.
EYE KÉKÉRÉ
ADÓ ÒSI ARÃLÉ
ÌYÁ L’ÓDÒ MASE
EYE KO KÉRÉ LÃNÚ
SOKO ÌYÁGBA L’ÓDÒ MASE
AIRA ÒJÒ
MÓ PÉRÉ SÈ
A MÓ PÉRÉ SÈ
A CHUVA DE AIRA APENAS LIMPA E FAZ BARULHO COM UM TAMBOR. ELA
APENAS LIMPA E FAZ BARULHO COM UM TAMBOR.
A NÍWÀ WÚRE
A WÚRE NÍWÀ
A NÍWÀ WÚRE
A WÚRE NÍWÀ
OBA LÙGBÉ OBALODÓ
OBALODÓ RÍ SÒ
OBALADÓ
OLÓWÓ
KÓ MÀ BÒ, MÀ BÒ
KÓ MÀ BÒ
OLÓWÓ
KÓ MÀ BÒ, MÀ BÒ.
ALÁÀÀFIN ÒRÌSÀ
Yorùbá bò wọọn ni àjànàkú kojá a morí nnkan fìrí, bí a bá rí erin, káwípe a rí erin ní òrò sàngó jé
láàárin àwon òrìsà ilee Yorùbá. Sàngó jé òrìsà takuntakun kan gbòógì láàárín àwon òrìsà tókù ní
ilèe Yorùbá. Ó jé orisà tí ìran rè kún fún ìbèrù. Ìrísí, ìs ṣe àti ìsọọrọọ rẹọ pàápàá kún fún ìbèrù nígbàtí
ó wà laaye nítorípé ènìyàn la gbọọ pé sàngó jẹọ télè kí ó tó di òrìs ṣà àrá. Ìtàn so wí pé omo Òrányàn
ni sàngó i s eṣ àti pé Oya, Òs ṣun ati Obà jẹọ ìyàwó rẹọ.
Ìhùwàsí búburú ati dídá wàhalá ati ìkolura pèlú ìjayé fàmílétè-kí-n-tutó pò lówó sàngó gégé bí
Oba tó bẹọẹọ títí ó fi di òtéyímiká, èyí jásí wí pé tọmọdé tàgbà dìtè mó o. Wón fi ayé ni í lára. Ó sì
fi ìlú Òyó sílè nígbèyìn-gbéyín. Ó pokùnso sí ìdí igi àyàn kan lébà ònà nítòsí Òyó nígbàtí Oya:
Ìyàwó rẹọ kan tókù náà sì di odò.
Ogbón tí àwon ènìyàn sàngó tókù dá láti fi bá àwon òtá rè jà nípa títi iná bolé won àti béèbéè lo
ni ó so sàngó di òrìs ṣà tí wọọn ń bo títí dòní tí wón sì ńfi enu won túúbá wí pé sàngó kò so: Oba
koso.
Orís ṣirís ṣi orúko ni a mọ sàngó sí nínú èyí tí gbogbo won sì ní ìtumò tàbí ìdí kan pàtó ti a fi ńpè
wọọn béè. Àwon orúko bíi ìwònyìí:
2. Arèkújayé:
3. Àjàlájí:
4. Ayílègbe Òrun:
5. Olójú Orógbó: nítorípé orógbó ni obì tirè, òun ni ó sì máa ń s àṣ féérí nígbà ayé rè. Orógbó náà sì
ni a máa ń lo ní ojúbo sàngó títí di òní.
7. Onibon òrun: gégé bí òrìsà ó ń mú kí àrá sán wá láti ojú òrun pèlú ìrókèkè tó lágbára.
8. Jàkúta: gégé bí òrìs ṣà tí ń fi òkúta jà (edùn àrá). Irúfẹọ òkúta kékeré kan tí ó máa sekúpa ènìyàn
nípasẹọ sàngó
9. Abotumo-bí-owú: Òrìsà léè wolé pa ènìyàn bi eni pé erù ń lá ni ó wólu irú eni bẹọẹọ.
10. Èbìtì-káwó-pònyìn-soro: Irúfẹọ Òrìs ṣà tí ó jẹọ wí pé ìs ṣowó-sekúpa asebi rẹọ máa ńya ènìyàn lénu
gidigidi.
11. Alágbára-inú-aféfé: Òrìsà tí ó jé wípé owọọjà a re, máa ńwá láti inú aféfé tàbí òfurufú ni.
12. Abánjà-májẹọbi: òrìs ṣà tíí jà láì s ṣègbè léyìn as ṣebi tàbí s ṣe às ṣìmú elòmíràn fún onís ṣé ibi.
OYA DE WA Ê LAARI Ô
Ô KI DÊ WA Ê LAARI Ô
Tradução:
Dentro do culto aos Orixás, o mais importante são as oferendas aos Orixás, que têm por
finalidade manter o equilíbrio das relações entre eles e os seres humanos.
É através das consultas ao Oráculo de Ifá, que as pessoas, mesmo as não iniciadas, são
informadas a respeito das exigências de seus Orixás e principalmente de Exú, relativas às
oferendas que desejam receber.
Nem sempre estas exigências são estabelecidas pela relação anteriormente explicada entre o ser
humano e seu Orixá de cabeça, muitas das vezes, é um outro Orixá quem se oferece para
solucionar um determinado problema ou alguma dificuldade que está sendo vivenciada e, em
troca, exige algum tipo de sacrifício em seu louvor.
Algumas vezes, pessoas atormentadas pelos mais diversos tipos de dificuldades, recorrem aos
préstimos de algum Orixá, oferecendo algum tipo de sacrifício como penhor de sua confiança e
de sua fé, da mesma forma que os católicos recorrem aos seus santos, implorando graças e
fazendo promessas que, invariavelmente, são pagas somente após a obtenção da graça solicitada.
Os sacrifícios oferecidos aos Orixás são genericamente denominados "EBÓS" que se dividem
em "EJENBALE" (sacrifícios com derramamento de sangue) e "adimús" (sacrifícios incruentos).
Os EBÓS EJENBALE dividem-se em diversos tipos, exigindo sempre o derramamento de
sangue de algum tipo de animal que pode ser uma ave, um quadrúpede ou até mesmo um simples
caramujo. Dentre os mais conhecidos, destacamos:
EBÓ EJÉ: Oferenda votiva que tem por finalidade obter determinado favorecimento ou graça de
uma Divindade.
EBÓ ETUTU: Sacrifício de apaziguamento. Este tipo de sacrifício é geralmente determinado
pelo Oráculo e tem por finalidade acalmar a ira ou o descontentamento de uma entidade
qualquer.
EBÓ A YE IPIN OHUN: Sacrifício substitutivo. Tem por finalidade substituir a morte de alguém
pela oferenda determinada pelo Oráculo, no Brasil, este sacrifício é vulgarmente conhecido como
"ebó de troca".
EBÓ BA MI D'IYA: Sacrifício que visa atenuar uma punição de morte imposta à uma pessoa por
um Orixá ou por um espírito maligno. Neste caso, como no anterior, um carneiro é sacrificado
em substituição ao ser humano.
EBÓ OGUNKOJÀ: Sacrifício preventivo que pode ser público ou individual. Tem por finalidade
evitar qualquer tipo de acontecimento nefasto que ameace a pessoa (individual) ou até mesmo
uma cidade ou aldeia (público).
EBÓ A D'IBODE: Trata-se de um sacrifício propiciatório e preventivo. Este sacrifício é
oferecido na fundação de uma casa, aldeia ou cidade e tem por finalidade acalmar os espíritos da
terra no local da fundação. Antigamente, este ebó exigia o sacrifício de seres humanos que hoje
em dia, foram substituídos por diversos animais.
Como podemos observar, o sacrifício de seres humanos era exigido nos primórdios do culto o
que, sem dúvida, seria hoje considerado um absurdo, além de configurar-se, seja em qual for a
circunstância, em homicídio, selvageria e falta de respeito ao ser humano.
Da mesma forma, o derramamento do sangue de animais, só deve ocorrer em situações de
extrema necessidade e em casos em que não possam ser substituídos por outras oferendas, pois,
se os Orixás, acostumados que eram a receberem sacrifícios humanos, concordaram na
substituição dos mesmos pelos sacrifícios de animais, é fácil deduzir-se que estes podem também
dar lugar a sacrifícios de minerais, vegetais e objetos de seu agrado.
Adentramos uma nova era em que todas as formas de vida adquirem sua valorização máxima e a
vida dos animais, da mesma forma que a dos seres humanos, há que ser respeitada e preservada
ao extremo. É chegada a hora de darmos um basta ao inútil derramamento de sangue que, ao
invés de apaziguar os nossos deuses, só conseguem despertar a sua ira, tornando-os intolerantes e
cada dia mais distantes de nós.
É necessário que se desperte nos adeptos do Candomblé a consciência do respeito devido a todas
as formas de vida animal, cujo sacrifício só pode ser efetivado em casos excepcionalíssimos e
quando todos os demais recursos hajam sido esgotados.
É num itan de Ifá, do Odu Odi Meji, que encontramos a fundamentação para as afirmações
anteriormente feitas:
Odi Meji disse: "Metolõfi, por avareza, não quis sacrificar um boi de malhas brancas e a morte
veio buscá-lo."
Quando Ifá estava ainda no ventre de sua mãe, pediu que seu pai pegasse um boi malhado de
branco e oferecesse em sacrifício, a fim de evitar que dentro de três anos, uma guerra viesse
dizimar o seu reino. Seu pai negligenciou o sacrifício e no dia do nascimento de Ifá, seu pai
morreu e sua mãe foi capturada como escrava.
Três anos depois, a guerra arrasou o país e Ifá mandou que Ajinoto, a parteira, o encerrasse
dentro de uma cabaça, de forma que ninguém o pudesse ver. A parteira foi encarregada também,
de avisá-lo logo que alguém passasse por perto, para que ele revelasse ao passante, a causa de
seus sofrimentos e os remédios e sacrifícios que resolveriam todos os seus problemas.
Tudo ocorreu da forma como Ifá planejara e o homem que passou naquele local, não hesitou em
levar para sua casa, a cabaça onde Ifá havia sido encerrado.
Para deslumbramento de todos, Ifá, de dentro da cabaça, dava conselhos, receitava
medicamentos e resolvia os mais difíceis problemas.
Um dia Ifá ordenou que alguém se dirigisse ao mercado onde, pelo preço de quarenta e um
caurís, deveria comprar sua mãe que estava sendo vendida junto com outras escravas. "A
primeira mulher que for oferecida deve ser comprada, pois esta é minha mãe."
Naquela época Ifá costumava aceitar sacrifícios humanos no festival de Fanuwiwa.
Quando a escrava adquirida no mercado foi trazida, Ifá ordenou que lhe fosse entregue uma certa
quantidade de milho, para que pilasse e transformasse em farinha destinada à preparação o
amiwo.
Enquanto pilava o milho, a mulher ouvia os fiéis invocando Ifá: "Orunmilá! Akefoye! Agbo wi
dudu hu do fe to!" (Orunmilá! Akefoye! Se teu nome é Ifá, jamais esquecerás de mim!).
Reconhecendo em Ifá o seu próprio filho, a pobre mulher pôs-se a cantar, em voz alta, a
saudação que ouvia: "Orunmilá! Akefoye! Agbo wi dudu hu do fe to!"
As pessoas contaram a Ifá sobre a mulher que cantava aquela saudação enquanto pilava o milho
e Ifá ordenou que ela largasse aquele trabalho e que, no dia seguinte pela manhã, chamasse por
ele junto com seus fiéis, para que pudesse mostrar a todos de que forma deveria ser corretamente
alimentado. Ordenou ainda, que fosse preparado um akpakpo e dois panos brancos de cabeça
denominados kpokun abuta, proibindo a todos de olharem para aqueles objetos.
Como Ifá vivera, até então, fechado dentro de sua cabaça, jamais havia sido visto por ninguém.
Quando todos se afastaram Ifá saiu de sua cabaça coberto por um grande chapéu, vestindo um
avental de pérolas e calçando sandálias, indo sentar-se no alto de um tripé de onde gritou:
"Olhem bem, sou eu, Ifá! Ifá que ninguém nunca viu... A mulher que mandei comprar no
mercado de escravos deve ser trazida até aqui!"
A mulher foi trazida à sua presença e Ifá mostrou-a a todo mundo dizendo: "Olhem bem, esta é
minha mãe! Quando eu estava no seu ventre determinei que meu pai deveria sacrificar um boi
malhado de branco, para evitar malefícios que já estavam previstos. Mas meu pai não atendeu
minha orientação e todo o mal acabou por se concretizar. Tanto tempo se passou e eu comprei
esta escrava para ser sacrificada em minha honra. Entretanto não a sacrificarei! Não poderia trair
minha própria mãe, mesmo que ela me tenha traído."
Dito isto ordenou que cortassem os longos cabelos de sua mãe, que envolvessem sua cabeça com
um belo torso branco e que a instalassem sobre a almofada akpakpo. Depois pediu um boi e um
cabrito para serem sacrificados. Com a farinha moída por sua mãe mandou preparar um amiwo
para ela, que não poderia ser comido em sua presença. Desta forma, assentada sobre um
akpakpo, transformou-se ela em Nã, mãe de um rei.
Aos jovens que prepararam as carnes do boi e do cabrito, assim como o amiwo, ordenou que
fosse dado uma parte de cada coisa, para que comessem depois da cerimônia. 1
A velha disse então a seu filho, que sentia-se muito envergonhada, pois não merecia tantas
honrarias e que naquele dia iria encontrar-se em Ló (local para onde vão os espíritos dos mortos),
com seu finado esposo.
"A partir de hoje, quando fizerem uma cerimônia em minha honra, digam: Nã kuagba! (Nã seja
bem vinda!), e virei receber as oferendas." - Disse a mulher. Nã disse ainda, que faria o Sol
tornar-se mais brando ou mais quente, comandando-o de cima de seu akpakpo.
A partir de então, realiza-se sempre o ritual de Xe Nã (dar comida à Nã), quando terminam os
festivais Fanuwiwa. 2
Este Itan de Ifá fundamenta a possibilidade de substituição do sacrifício de um ser humano pelo
de animais, o que nos leva a concluir a possibilidade da substituição do sacrifício destes por
outros tipos de oferendas, partindo da premissa de que o ritual é criado pelo homem e não pelos
deuses.
Isto posto, passemos ao assunto que é, na verdade, o principal objetivo do presente trabalho, a
apresentação de uma vasta relação de oferendas incruentas aos Orixás e a outras entidades
cultuadas no candomblé.
O assunto será tratado de forma direta, através de um receituário contendo os ingredientes, o
procedimento e o objetivo de cada trabalho, assim como à qual entidade deve ser oferecido.
1 - Depois das cerimônias de Nã, aqueles que preparam os alimentos a ela oferecidos, recebem
uma pequena parte destes alimentos, parte esta que recebe o nome de kle ou kele e que só pode
ser consumida depois que o Vodun for servido. (Este rito acompanha as cerimônias às divindades
nagô sob o nome Atowo e às divindades fon sob o nome de Nudide).
2 - Itan coletado por Bernard Maupoil na região onde hoje fica a atual República do Benin e
publicado em sua magnífica obra sobre o sistema oracular de Ifá, ”LA GEOMANCIE À
L'ANCIENNE CÔTE DES ESCLAVES”.
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Fonseca Jr., Eduardo - Dicionário Yoruba (Nagô)-Português. - 1983.
L. V. Thomas et R. Luneau - Les religions d'Afrique noire - L. Artheme Fayard - France - 1969
Lépine, C. - Tese de Doutorado - USP -1978
Maupoil, B. - La Geomancie à l'ancienne Côte des Esclaves - Institut d'Ethnologie - Paris - 1981
Pereira, Nunes - A Casa das Minas-Culto dos Voduns Jeje no Maranhão - Vozes - Petrópolis -
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Ribeiro, Rene - Cultos Afro Brasileiros do Recife - .
Santos, J. E. - Os Nagô e a Morte. Pàde, Asese e o Culto Égun na Bahia.- Vozes - Petrópolis -
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Verger, P. F. - Os Orixás - Ed. Corrupio - 1981 .
Verger, Pierre F. - Dieux d'Afrique. - Culte des Orixás et Vodouns... - Paul Hartmann Éditeur -
Paris
ORISA JINGBINNI
ORISA TII MU OMO ATI IYA
BI O BA MU NWON TAN
O TUN LE PADA WA MU BABA
ORISA BI AJE
O MO ILE OSO, O MO ILE AJE
O GBA OSO LOJU
OSO KU FINRINFINRIN
O SO AJE LERUKALE
ORISA JINGBINNI
A MOMO OHUN
O POMO-OLOMO KU FINRINFINRIN
O FOJU OMO OLOMO GBEDORO
JOWO MA SE MI
Tradução
ORISA das chagas
ORISA que pode levar ao filho e à mãe a doença
Quando ele os leva à doença
Ele pode voltar e levar a doença ao pai também
ORISA igual a um feiticeiro
Conhece a casa do feiticeiro, conhece a casa da feiticeira
Bateu no rosto do feiticeiro
O feiticeiro morreu sem se mexer
Tirou a carga de maldade da feiticeira
ORISA das chagas
Leva as coisas com consciência
Matou o filho do outro sem o filho se mexer
Usou o rosto do filho do outro para cravar a dor
Por favor, não me faça mal
&&&&
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OBALUWAYE
OBA - OLU - AIYE
"Rei que é o Senhor da Terra"
Da mesma forma, para que se possa trabalhar o cultivo da terra pede-se, também, permissão à
OBALUWAYE:
OLOKO A YO SESE,
OLOKO A YO SESE
OWU 'I 'LA
K' INU O B' OLOKO O:
OLOKO A YO SESE;
AWA 'I 'LU,
K' INU O B' OLODE O
OLODE A YO SESE.
AUTOR DESCONHECIDO
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ESÒ, ÈSÒ,
NI ÌGBÍN MÀ NGUN IGI O,
ÌGBÍN KÓ LÓWÓ O,
ÌGBÍN KÒ LÉSÈ,
ESÒ, ÈSÒ,
NI ÌGBÍN MÀ NGUN IGI O.
Devagar, devagar, É assim que o igbin sobe na árvore. O igbin não tem mãos O igbin não tem
pés Devagar, devagar, É assim que o igbin sobe na árvore.
Ogbe Ose
Em Ogbe Ose, Ifa recomenda à seus seguidores que sejam pacientes a cerca da vida.
Os devotos de Ifá devem ter e saber que no final do túnel escuro existe a luz.
Ifá salienta que seus devotos devem perseverar por os tempos difíceis não são para sempre.
Sempre a paciência deve ser usada pelo homem em sua espiritualidade e em seu interior,
devemos administrar nosso caráter.
É importante que em relação a este tema, excluirmos essa necessidade que há dentro de nós de
uma pré-existência vital e as preocupações e interesses materiais, para suprimir nossa visão do
mundo atual, não importa ambos os sacríficos sejam realizados, não importa que tenhamos
medicina para proteger-nos. Tudo o que vai acontecer vai acontecer de qualquer maneira e não
adianta se sentir deprimido ou sem esperança
Esta confiança interna, levara a uma confiança pessoal. O professor que temos dentro de nós és
Ori, a divindade pessoal de cada ser. Ifá nos ensina a ideia do amor incondicional, e para chegar
a essa compreensão e qualquer outra dentro de Ifá e dentro do culto aos Orisa e necessário
humildade, ter um bom caráter, e uma das essências do caráter é a “paciência”.
IPORI:
O IPORI É O ESPÍRITO OU PARTÍCULA DESPRENDIDA DE OLODUMARE QUE HABITA
EM CADA SER HUMANO. É A NOSSA ESSÊNCIA DIVINA E O QUE NOS FAZ IMAGEM
E SEMELHANÇA DO CRIADOR. ANTES DE NASCER, CADA IPORI VAI DIANTE DE
BABA AJALÁ E ESCOLHE ODU E ORI. DEPOIS RECEBE A PERMISSÃO PARA NASCER
ATRAVÉS DO OFURUFÚ (SOPRO DE VIDA DADO POR OBATALÁ). ESTE SOPRO DE
VIDA É UM PROTÓTIPO DO NOSSO CORPO MATERIAL (QUE JUANA ELBEIN CHAMA
DE DOUBLE).
O SER NASCE E RECEBE UM CORPO MATERIAL (ARÁ) E COM ELE, UM CORPO
ASTRAL OU SOMBRA QUE É FORNECIDO PELA TERRA. SOMENTE IPORI OU
IPÓNRIN, É IMORTAL PORQUE, SENDO DEUS, NÃO PODE MORRER. É ELE QUE
REENCARNA DEPOIS QUE TODOS OS OUTROS MORREM. E VOLTA A REENCARNAR
TANTAS VEZES QUANTAS SEJAM NECESSÁRIAS PARA QUE ATINJA O ESTADO
EVOLUTIVO IDEAL QUE O PERMITA RETORNA À SUA ESSÊNCIA PRIMEVA: O
TODO!
O ARÁ MORRE, O EMI MORRE E O OJIJI TAMBÉM MORRE.
O CÍRCULO EVOLUTIVO É DIVIDIDO EM 16 PARTES CORRESPONDENTES AOS 4
PONTOS CARDEAIS, OS 4 COLATERAIS E OS 8 SUBCOLATERIAS. CADA UM DELES É
REGIDO POR UM ODU MEJI. E CADA ORIENTAÇÃO DESTA CORRESPONDE A UM
ASPECTO DA VIDA DO SER HUMANO DESDE O SEU NASCIMENTO, PASSANDO
PELA MORTE, ENTRANDO NA VIDA ESPIRITUAL ATÉ O SEU RENASCIMENTO EM
OUTRO CORPO PARA DAR INÍCIO A UMA NOVA ETAPA.
OS EGUNS MORREM QUANDO O OJIJI É REABSORVIDO PELA TERRA, POIS ELE
PERTENCE A ELA. ATÉ MESMO OS BABA EGUNS, ANCESTRAIS DIVINIZADOS TÊM
UM TEMPO PARA PERMANECEREM ENTRE NÓS! QUANTO TEMPO, NÃO SEI NEM
NINGUÉM SABE.
• IPORI É DEUS, UMA PARTÍCULA DELE QUE HABITA EM CADA UM DE NÓS. ISSO
NINGUÉM SEGURA. ALGUÉM PODE SEGURAR DEUS OU IMPEDIR A EVOLUÇÃO DE
UM ESPÍRITO. OS OCULTISTAS O CHAMAM DE MÔNADA!
IPORI = PARTÍCULA DIVINA, ESSÊNCIA. O DEUS INDIVIDUAL QUE HABITA EM
CADA SER HUMANO. SÓ ESTE É IMORTAL. PARA O AFRICANO É O NOSSO
ANCESTRE PRIMORDIAL, AQUILO QUE FOMOS EM OUTRAS ENCARNAÇÕES.
• ARÁ = CORPO FÍSICO TOTALMENTE MATERIAL.
• EMI = SOPRO DE VIDA, ALMA (DO LATIM ANIMA - ÂNIMO)
• OJIJI = CORPO TELÚRICO, FANTASMA. SOMBRA, ASSOMBRAÇÃO. É AQUILO QUE
NÓS VEMOS DEPOIS QUE A PESSOA MORRE E QUE PODE SER VISTO TAMBÉM
ENQUANTO ESTÁ VIVA. OJIJI (EGUN) É TERRA-A-TERRA. PRESO AOS COSTUMES
DA PESSOA A QUEM PERTENCEU EM VIDA. COMEM O QUE A PESSOA GOSTAVA,
SÃO CACHACEIROS E VICIADOS SE SEU DONO ERA, SÃO PERVERSOS OU
BONDOSOS DE ACORDO COM O CARÁTER DO SER HUMANO AO QUAL PERTENCIA,
OU MELHOR, DO QUAL FAZIA PARTE.
O BABA EGUN É O OJIJI! ESTE É O EGUN. COMO A MATÉRIA QUE COMPÕE O ARÁ
PERTENCE À TERRA (DO PÓ VIESTE, AO PÓ RETORNARÁS). ELA CRIA O OJIJI QUE
FUNCIONA COMO UMA ESPÉCIE DE GUARDIÃO DO ARÁ. ELE TERÁ QUE DAR
CONTAS À TERRA DA MATÉRIA QUE O COMPÕE. É EXATAMENTE IGUAL AO CORPO
FÍSICO, TEM OS MESMOS HÁBITOS, INCLUSIVE ALIMENTARES E SÓ SABE O QUE O
CARA APRENDEU EM VIDA. OU POR QUE SERÁ QUE NO AXEXE SE SERVE A
COMIDA QUE O EGUN MAIS GOSTAVA? É PORQUE O EGUN IRÁ PARTICIPAR DO
BANQUETE, SENDO QUE ELE SE ALIMENTA DOS FLUIDOS DOS ALIMENTOS E NÃO
DO ALIMENTO EM SI.
Yaoloorisa Osunseyi Adetutu Lili
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Cultura e Filosofia Africana
17 de julho
Oòkòtó é uma espécie de caracol e aparece nos motivos das esculturas e como emblema entre os
que fazem parte do culto de Èsú. Ele consiste em uma concha cônica cuja base é aberta, utilizado
como um pião. O òkOtó representa a história ossificada do desenvolvimento do caracol e reflete
a regra segundo a qual se deu o processo de crescimento; um crescimento constante e
proporcional, uma continuidade evolutiva de rìtmo regular. O òkòtó simboliza um processo de
crescimento.O òkòtó é o pião que apoiado na ponta do cone- um só pé, um único ponto de apoio-
rola "espiraladamente" abrindo-se a cada revolução, mais e mais, até converter-se numa
circunferência aberta para o infinito (cume oco ). É Ifá quem diz; " ò ni, òkòtó, ò ni, Agbegbe
lójú bèè ló si n fi esè kan gogogo pòòyi rányinrányin
kálè" trad; Ele diz; òkòtó (pião-caracol), Ele diz; ele tem um amplo cume oco.
Assim òkòtó com uma só perna ,rola por toda a superfície do solo. Esse odù foi recitado pelo
Babálawo Ifátoogun para ilustrar as múltiplas variedades de Èsú- orísírisí Èsú-- para explicar seu
papel como fator de expansão e de crescimento a partir de um único Èsú_ o pé do òkòtó, Àgbá
Èsú_ de cuja natureza as múltiplas unidades participam. Òkòtó ilustra não só que os Èsú, "apesar
de numerosos, sua natureza e sua origem é única ", mas também ele explica o significado
dinâmico, sua maneira de crescer e de se multiplicar "em espiral ". Èsú é UM multiplicado ao
infinito. Em numerosos textos e cantigas encontra-se essa relação de Èsú com o número 1.
Assim, numa parte do itan que ilustra esse Odù, conta-se que, quando Èsú acabou de se preparar
para vir do òrun ao àiyé já que "queria abençoar aqueles que não eram numerosos na terra, e
porque ele percebia claramente que as cidadezinhas se lastimavam amargamente por não crescer
", ele convocou todos os seus descendentes no òrun, "os filhos de seus filhos, de geração a
geração", e os contou durante longo tempo; "eram mil e duzentos, Àgbà Èsú, ele própio, o rei de
todos, acrescentou UM a seu número, o que fez 1201". Assim interpretasse que "a adição de uma
unidade ao número redondo evoca a continuação... o número redondo, ao contrário,... marca uma
paralização na numeração, logo, por analogia, uma paralização das relações sociais das partes,
um limite.... " Essa capacidade dinâmica de Èsú que tanto permite a Sàngo lançar suas pedras de
raio como a Òsányìn preparar seus remédios, esse poder neutro que permite a cada ser mobilizar
e desenvolver suas funções e seus destinos, é conhecido sob o nome de Agbára. Èsú é o senhor-
do-poder, Elegbára, ele é ao mesmo tempo seu controlador e sua representação. Olórun delegou
esse poder a Èsú ao entregar-lhe o Àdó-iràn, a cabaça que contém a força que se propaga. O
Àdó-irán constitui um de seus principais emblemas e está presente nos "assentos" e em
numerosas esculturas sob a forma de uma cabaça de longo pescoço apontando para o alto que
Èsú carrega em sua mão. Principio dinâmico e símbolo complexo que participa de tudo o que
existe, em sua força abstrata , Èsú só precisa apontar seu àdó para transmitir a força inesgotável
que tem. Èsú, como Ifá, possui um culto e sacerdotes, mas por causa de seu significado está
ligado a todos os cultos dos ìrúnmolè, tanto òrisà como ancestrais, participando de todos eles.
Èsú o primogênito do universo. "ORERE TI NDU ORI ELEMERE, BABÁ MI TA MI L'ORE
OLA MO SIRE AGBE RODE O " . Trad; Èsú o bondoso, que se preocupa, em melhorar a
qualidade de vida, de todos os seres. Oh! meu pai, me presenteie com a prosperidade, fui
propagar a sua sabedoria à todas as pessoas.
O ebò oferecido a cabeça (EBORI) é encaminhado a Olódùmàrè, através de Esù, sob a forma de
uma “mensagem codificada” onde cada elemento utilizado tem um significado lógico,
pertencente a cadeia hierárquica da vida dentro do Universo de acordo com a variedade de Àsè :
negro , branco , e vermelho , agindo em relação direta com a necessidade de cada ser.
OBÌ ABATA – (vegetal, vermelho e branco) – De uso fundamental no ritual, é considerado o
primeiro alimento do imonlè. Busca o seu poder oracular, além de fazer uso de sua finalidade
principal. “Obì existe para alimentar todo o ser”. Obì proporciona força e vida longa.
ÒRÒGBÒ – (vegetal, branco) – Também utilizado como alimento do imonlè, garante a saúde e a
força do ser. “ÀRÙN KÁRÙN KÌ Í WO INÚ ÒRÒGBÒ” – A doença nunca entra em òrògbò.
OMI - (água) (mineral, branco) – A água é a representação da fertilidade feminina, veículo de
ligação e comunicação com o imonlè. É o que garante a harmonia ou a calmaria. Não há
oferenda sem água.
OTI - (gin) (vegetal, branco) – Sua representação refere-se à força do sêmen masculino.
Transformação da matéria (Egúngun)
EPO – (dendê) (vegetal, vermelho) – È o elemento apaziguador que representa a fertilidade
feminina, o poder de gestação das ÌYÁ-ÁGBÀ; A força dinâmica dos descendentes.
ÒYIN - (mel) (vegetal, vermelho) – Elemento de riqueza, de beleza e de doçura. Quando mel,
sangue das folhas recolhido pelas abelhas, através de um sistema de união e rígida hierarquia. No
caso do melado de cana, apesar de ser um elemento de riqueza, e de doçura, está intrinsecamente
relacionado à descendência por se tratar de um processo de transformação de matéria original .
EKÒ - (acaçá) (vegetal, branco)- Pasta branca preparada à base de farinha de milho branco,
simbolizando a fecundidade e a descendência genérica. Sendo reunida para nova formação,
representa a matéria original transformada. Como oferenda identifica o SER.
ÒRI - (vegetal, branco) – Vitex Doniana VERBENACEAE. A madeira é marrom bem clara. Há
flores cabeludas, amareladas ou brancas com corola e lóbulos azul-purpúreos. As frutas maduras
se assemelham a ameixas pretas. A folha fervida é comido como um legume
O(s)SÙN - (vegetal, vermelho)- Pó vermelho, extraído da árvore Dracena Mannii AGAVACEAE
através da ação natural dos cupins ou da serragem que representa a fecundidade e a descendência
genérica. É uma árvore de abundantes ramos. As flores são cheirosas e de pétalas grandes. Há
frutas vermelhas.
EFUN (mineral, branco)- Giz ou pó de giz freqüentemente usado na adoração a Òrisàálà.
Redondos bolos de giz. Representa a serenidade do amanhecer e a relação do homem com a
terra.
WÁJI, ÈLÚ OU ARO (vegetal, negro)- Lonchucarpus Cyanescens, tinta azul em forma de pó
petrificado de origem vegetal o qual busca a representação do sangue negro, simbolizando a
noite e a relação de ancestres ligados à própria escuridão. As partes frescas são contundidas a
uma polpa, fermentada, seca e vendida nesta forma, às folhas somente são secadas ao sol e são
usadas em um estado quebradiço.
IYEROSUN - (vegetal, amarelado)- Pó produzido pelo trabalho de um tipo de cupim ou da
serragem da árvore sagrada BAPHIA NÍTIDA, Leguminosae Papilionoideae. É neste pó que são
riscados o símbolo dos Odu, veiculando a sabedoria de Ifá compreendida por Olódumàré.
NJE GBÍGBE – (comidas secas) - Referem-se, basicamente ao alimento do ancestral que no caso
deste trabalho – Orí – tem uma relação com o Ser Individual.
Os demais elementos são igualmente utilizados a partir da sua relação de significado, com as
necessidades elementais para aquele determinado Orí.
OWO EYO (búzios) – Que representavam riqueza, tendo sido inclusive, usado como moeda
durante determinado tempo, e descendência onde seu uso reporta aos primórdios a ação atual da
soberania temporal. O objetivo de seu uso é manter relação de ancestralidade.
OWO (moeda) - Representa riqueza na atualidade. Busca a relação do descendente com o seu
ancestral. Em quanto o búzio faz relação ancestral com seu descendente.
OXUN (Do livro "Lendas Africanas dos Orixás de Pierre Fatumbi Verger e Carybé - Editora
Currupio) Orê Yeyê ô! Oxum era muito bonita, dengosa e vaidosa. Como o são, geralmente, as
belas mulheres. Ela gostava de panos vistosos, marrafas de tartaruga e tinha, sobretudo, uma
grande paixão pelas jóias de cobre. Este metal era muito precioso, antigamente, na terra dos
iorubás. Sí uma mulher elegante possuía jóias de cobre pesadas. Oxum era cliente dos
comerciantes de cobre. Omiro wanran wanran wanran omi ro! "A água corre fazendo o ruído dos
braceletes de Oxum!" Oxum lavava suas jóias, antes mesmo de lavar suas crianças. Mas tem,
entretanto, a reputação de ser uma boa mãe e atende às súplicas das mulheres que desejam ter
filhos. Oxum foi a segunda mulher de Xangô. A primeira chamava-se Oiá-Iansã e a terceira Obá.
Oxum tem o humor caprichoso e mutável. Alguns dias, suas águas correm aprazíveis e calmas,
elas deslizam com graça, frescas e límpidas, entre margens cobertas de brilhante vegetação.
Numerosos vãos permitem atravessar de um lado a outro. Outras vezes suas águas, tumultuadas,
passam estrondando, cheias de correntezas e torvelinhos, transbordando e inundando campos e
florestas. Ninguém poderia atravessar de uma margem à outra, pois ponte nenhuma as ligava.
Oxum não toleraria uma tal ousadia! Quando ela está em fúria, ela leva para longe e destrói as
canoas que tentam atravessar o rio. Olowu, o rei de Owu, seguido de seu exército, ia para a gerra.
Por infelicidade, tinha que atravessar o rio num dia em que este estava encolerizado. Olowu fez a
Oxum uma promessa solene, entretanto, mal formulada. Ele declarou: " Se voce baixar o nível de
suas águas, para que eu possa atravessar e seguir para a guerra, e se eu voltar vencedor, prometo
a você nkan rere", isto é, boas coias. Oxum compreendeu que ele falava de sua mulher, Nkan,
filha do rei de Ibadan. Ela Baixou o nível das águas e Olowu continuou sua expedição. Quando
ele voltou, algum tempo depois, vitorioso e com um espólio considerável, novamente encontrou
Oxum com o humor perturbado. O rio estava turbulento e com suas águas agitadas. Olowu
mandou jogar sobre as vagas toda sorte de boas coisas, as nkan rere prometidas: tecidos, búzios,
bois, galinhas e escravos. Mel de abelhas e pratos de mulukun, iguaria onde suavemente
misturam-se cebolas, feijão fradinho, sal e camarões. Mas Oxum devolveu todas estas coisas
boas sobre as margens. Era Nkan, a mulher de Olowu, que ela exigia. Olowu foi obrigado a
submeter-se e jogar nas águas a sua mulher. Nkan estava grávida e a criança nasceu no fundo do
rio. Oxum, escrupulosamente, devolveu o recém-nascido dizendo: "É Nkan que me foi
solenemente prometida e não a criança. Tome-a!". As águas baixaram e Olowu voltou tristemente
para sua terra. O rei de Ibadan, sabendo do fim trágico de sua filha, indignado declarou: "Não foi
para que ela servisse de oferenda a um rio que eu a dei em casamento a Olowu!" Ele guerreou
com o genro e o expulsou do país. O Rio Oxum passa em um lugar onde suas águas são sempre
abundantes. Por esta razão é que Larô, o primeiro rei deste lugar, aí instalou-se e fez um pacto de
aliança com Oxum. Na época em que chegou, uma de suas filhas fôra se banhar. O rio a engoliu
sob as águas. Ela só saiu no dia seguinte, soberbamente vestida, e declarou que Oxum a havia
bem acolhido no fundo do rio. Larô, para mostrar sua gratidão, veio trazer-lhe oferendas.
Numerosos peixes, mensageiros da divindade, vieram comer, em sinal de aceitação, os alimentos
jogados nas águas. Um grande peixe chegou nadando nas proximidades do lugar onde estava
Larô. O peixe cuspiu água, que Larô recolheu numa cabaça e bebeu, fazendo, assim, um pacto
com o rio. Em seguida ele estendeu suas mãos sobre a água e o grande peixe saltou sobre ela.
Isto é dito em iorubá: Atewo gba ejá. O que deu origem a Ataojá, título dos reis do lugar. Ataojá
declarou então: "Oxum gbô!" "Oxum esta em estado de maturidade, suas águas são abundantes."
Dando origem ao nome da cidade de Oxogbô. Todos os anos faz-se, aí, grandes festas em
comemoração a todos estes acontecimentos.
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Ìyá Olóòkun Seniade é a primeira esposa de Oduduwa. Com ela teve dois filhos Ogún e Isedéle.
Ìyá Olóòkun Seniade é conhecida por ser mãe e dona do mar.[3]Senhora da riqueza, prosperidade
assim como o próprio mar. Omonide também foi esposa de Oduduwa. Com ela Oduduwa teve
vários filhos e um dos destaques são Alákétu e Aláke que se tornaram oba.[4] Por último, mas
não menos importante temos Lakanje. Esposa humana de Oduduwa e que deu a luz a diversos
filhos, mas o principal foi Orànmìyán. Lakanje era uma mulher belíssima que foi aprisionada por
Ogún após uma rebelião de uma cidade vizinha a Ilê-Ifé. A obrigação de Ogum era entregar
Lakanje ao seu pai Oduduwa, porém não resistiu aos encantos e se relacionou com Lakanje.
Antes de entregá-la ao seu pai Lakanje já estava grávida. Oduduwa também se impressionou
com tamanha beleza de Lakanje e casou com ela. Quando o filho de Lakanje, chamado
Orànmìyán nasceu, tinha duas cores – metade albino, metade negro. Metade albino, porque
Oduduwa é albino e negro por causa de Ogum. Através da cor de Orànmìyán foi descoberta a
traição de Ogum, o que deixou Oduduwa furioso, mas a discussão maior era para saber de quem
Orànmìyán era mais filho.
Devido o processo de diáspora o culto a Oduduwa se perdeu no Brasil, mas a sociedade iorubana
ainda o cultua fortemente. Um exemplo de tamanho respeito que há com Oduduwa é que quando
uma criança nasce albina é considerada sagrada. Assim como outros orixás de origem iorubana o
culto a Oduduwa se perdeu no Brasil em meio o processo de diáspora africana.
[1] “[...] o orikí é uma saudação nominal. É um nome que encerra uma louvação, um elogio que
se refere a uma qualidade sempre excelente da pessoa. Os orikí são também criados para Orixás,
as cidades, plantas e animais domésticos”.
[2] Jogo divinatório
[3] No Brasil devido o processo de diáspora Ìyá Olóòkun deixou de ser cultuada como mãe do
mar. Yemanjá é cultuada no Brasil como rainha do mar, mas entre os iorubás ela é a divindade do
rio.
[4] A palavra Oba significa rei em geral. O que distingui estes reis são seus subtítulos ou o
verdadeiro “título” que os individualizam. No caso, o da cidade de Kétu é o Alákétu e assim o
são por todos os grupos iorubás como o de Òyó que é chamado de Aláààfin, ou o de Ifé que é
Óòní. Para mais detalhes: “Oba Omo-Odùduwà”, em Barreti, set.2003, Internet. Algo importante
de se destacar é que a figura do Oba é ainda muito importante para a sociedade iorubana e ainda
mantém destaque social. Os Oba são representados como descendentes diretos dos Orixás ou
mesmo definidos como o próprio orixá em vida.
É Kaaró o! (bom dia)!!!
Oni sa awure
A unla djé
Oni sa awure
Oberi oman
Oni sa awurê
A unla djé Bàbá
Oni sa awure
ObEri oman
--
IBA (saudação)
No principio dos tempos, Olódùmarè começando originar os seres Divinos (os Irunmòlè),
primeiramente criou Òrunmila e Iyebiru (Òshún), posteriormente criou Elegbara-Esù, que
possuía mais e mais força descomunal, e começara dar muito trabalho à Olódùmarè. Assim
Olódùmarè o ocupou, colocando-o como sentinela de sua moradia, a fim de guardar os portões
do Òrún, e às vezes o enviava como seu melhor representante para fazer seus trabalhos
imperativos, tudo na finalidade dele não ficar parado e se tornar ameaçador. O tempo passou e
passou, muitos acontecimentos diferenciados sucederam entre o Orun e o Aiye. Até que um dia
Òrrunmila consultando o Ifá (oráculo), apareceu a combinação do Odù Ogbe-Walé, com o qual
decifrara o nascimento de uma criança vindo do Além para Terra. Naquele momento Òrunmila
foi tomado por um desejo enorme de possuir um filho (descendente). Foi então, que resolvido,
foi pedir um primogênito à Olódùmarè. Olódùmarè lhe disse; que no momento ainda não era
propício e, lhe pediu que voltasse mais tarde. Òrunmila meio intransigente insistiu,
impacientando-se quase obrigando Olódùmarè à lhe dar um filho, a qualquer preço, a fim de
levá-lo consigo para o Aiye (existência). Olódùmarè tornou-lhe a dizer que o momento não era
propício e, que tinha uma tarefa para ele realizar na terra, a qual daria inicio na estruturação e
orientação em meio a raça humana, que ainda estava para ser criada. Ainda insistindo, Òrunmila
lhe disse; mas, eu preciso de um filho! E, quem é aquele que vi na entrada de seus portões? Pois,
é aquele mesmo que eu desejo possu[i-lo! Olódùmarè explicando, disse; que aquele Ser que está
na fronteira do Òrún (entre o espaço físico e o além), não era exatamente um Ser que pudesse ser
mimado e criado na terra, porque ainda não o aprimorei para tal coisa. Neste momento, Òrunmila
se pos a insistir tanto, que Olodumare terminou concordando e permitindo, dizendo à Òrunmilà;
Escute bem! Esù é o meu terceiro filho (Igbaketa), ele é um protótipo dos seres humanos aqui no
Òrún, agora por sua grande insistência, Esù passará à ser o seu primogênito na Terra, através de
ti e sua companheira Iyebirù (Òdu-Logboje). Dessa forma acontecerá o nascimento do seu
almejado filho, isto é, da mesma maneira que futuramente darão origem aos seres humanos. E, a
esta ocasião de “união” com tua companheira, denominar-se-a Òdudùwà (uma união de
acoplamento das polaridades), tal qual será representada através de uma Grande Cabaça, que será
o símbolo do fabuloso universo e, ambos serão cultuados simultaneamente, como se fossem uma
só Divindade. Dessa forma, futuramente os seres humanos seus filhos, iram cultuá-los no Aiye.
Quanto à parte inferior desta grande cabaça simbolizará toda a crosta terrestre do Planeta,
representando a sua companheira Iyèbiìrú, desposada por ti Òrunmila. Por ela ser uma parte de
mim, é a possuidora de grandes poderes sobrenaturais, presidindo a fertilidade como fonte
geradora de vida e proteção, será ela também quem amparará os seus próprios filhos, servindo de
base aos pés de todos deles, isso, por ser ela uma “grande mãe” com total fertilidade e riqueza
terrena, consequentemente, estará sempre úmida por sua grande quantidade de água, a qual por
todas as grandezas que já outorguei à sua esposa, será ela chamada sobre o Mar de Agba-Olokun
(Rainha Ancestral proprietária de todas as águas), enquanto no olho do rio será chamada de
Òsún, no Ar será chamada de Eleye (proprietária dos Pássaros e seus encantos), e dona da noite,
isso porque o pássaro será o símbolo do poder feminino que lhe conferi. Na Terra será chamada
de Erinlé, Iya-Aye, Onilè, Iyalálè (Proprietária de toda extensão e profundidade da terra). Agora,
por Ela ser a grande proprietária do pote cheio de Ikins e, dona das 04 matérias originais, ela será
chamada de Òdu Òduwá ou Òdulogbojé (fonte existencial), com as tais matérias os seres
terrenos serão criados com individualidade através das mesmas, de forma que no sucumbir da
Vida, será ela mesma, como Onilè, é quem guardará os restos mortais de seus próprios filhos que
falecerem. Com o nome Olokun, guardará no mar todos os espíritos dos filhos que falecerem na
terra. Porém, à ti Òrunmila, equivalente à sua esposa, a parte superior da Cabaça é a que melhor
lhe cabe, parte que representará as alturas, o céu atmosférico, a sua superioridade em qualquer
culto e o conhecimento de toda a natureza, física e espiritual. Nessa parte superior e iluminada
durante o Dia, iluminará à todos através da grande bola de fogo (Sol), o mantenedor da vida.
Assim, por sua parte iluminada, branca, também representará o seu poder seminal, como
fecundador masculino, criador e realizador de qualquer coisa que queiram. Serás tu, Òrunmila,
quem se expandirá sobre as cabeças de todos os seus filhos através do firmamento, sobrepujando
a tua contraparte, Ìyálè, a essa imensidão celestial, será simbolizada por um grande Alà (Pano
Branco), pairado sobre a Terra em forma de nuvens. Por vocês serem as duas existências
primordiais e absolutas, sua esposa como mãe de Èsú serás chamada de Iyebiru Aya’nlà. Assim,
com esta união das partes, a Cabaça será o elemento de unificação dos poderes Divinos
(feminino e masculino), tal qual representará o mundo físico e o mundo espiritual, o útero
portador do líquido fértil, capturador do sêmen fecundador. Esta cabaça, com essa dualidade,
conterá também os mistérios do universo, da vida e da morte, o nascer do dia e do crepúsculo, os
hemisférios Lestes, Oeste, Sul e Norte, todo tipo de expansão e contração, o poder da luz e treva,
o poder sobrenatural e o seu conhecimento. E, ainda mais, a cada cabeça física/espiritual de seus
filhos, os quais utilizaram uma Cabaça para assentar e cultuar individualmente ORÌ-INU
(Cabeça do Dublê Espiritual), como o símbolo da individualidade e descendência, tudo isso,
como reverencia aos seus poderes de amparo/estrutura/proteção/iluminação. Irê ooo, Tó!
Logo após todas as determinações, Olódùmarè ainda disse à Òrunmila que ele deveria colocar as
próprias mãos sobre aquele Ser que Ele mesmo o tinha apelidado de Esù (eixo ou esfera
giratória), e em seguida que fosse logo para terra, a fim de executar o que estava incumbido,
mas, primeiramente devia procurar a sua companheira Iyebirù (Iyaami), que já se encontrara
materializada em Ilé (terra), a fim de com ela desposar e ter o seu tão almejado filho. E ao passar
dos 09 meses, ela conceberia um Ser físico (filho homem), mas com uma condição, que o
nomeasse de Alágbàra – (Aquele que possui Poder Sobrenatural) tendo noção de quem se tratava
de fato. Desde então, nove meses se passaram, até que chegou o dia que Iyebirù deu à luz à uma
criança do sexo masculino, mas pelo fato de Olódùmarè lhe dizer que a criança deveria ser
chamada de Alágbàra, Òrunmila contestando decretou que não chamaria o seu filho de Alàgbàra,
e sim de Élégbàra. E assim, Òrunmila pela primeira vez pronunciou o nome de seu filho homem,
chamando-o de Élégbàra (Aquele que é proprietário do poder descomunal, sobrenatural), o
mesmo respondeu dizendo:
Mãe! Eu quero comer preás.
A mãe respondeu: Filho coma, coma. Um filho é precioso como contas de corais carmim
existentes no Mar.
Orunmila caçou e caçou, retornando com todos os tipos de roedores que encontrara pela frente.
Elegbara devorou todas eles.
No dia seguinte, a mesma cena se repetiu, com Elegbara pedindo peixes, em seguida ele devorou
todos os tipos de peixes que existiam na face da terra.
No terceiro dia, Elegbara pediu para comer aves, e assim as devorou acabando com todas as
espécies de aves existentes.
Sua mãe Iyebiirù, com toda calma que possuía, enquanto isso entoava cânticos de conformação,
dia a dia, acrescentando ao cântico citado acima:
Sua doce mãe, cantou como de costume. Então, Òrunmila caçou todos os animais quadrúpedes
que pode encontrar: bodes, tatus, gambás, porcos, carneiros, ovelhas, cabras, todos os tipos de
felinos, cães, cavalos, búfalos, touros, vacas, mamutes, rinocerontes, antílopes, antas,
hipopótamos, elefantes, girafas, e até todos os répteis etc. Elegbara devorou tudo, não deixando
um só animal na face da terra, mas, ele não parou de gritar e, chorando muito no quinto dia disse:
Mãe, mãe.
Ainda estou com muita fome, eu quero comê-la!
Sua mãe repetindo a sua doce canção, disse; Filho coma, coma meu filho!
Neste momento, Élégbàra atirou-se violentamente em cima de sua própria mãe, e a devorou sem
um pingo de ressentimento, engolindo-a inteiramente, devido ao seu tamanho gigantesco e força
descomunal. Ao saber do ocorrido, Òrunmila, em seu tremendo pavor, correu para consultar o
Ifà, o qual aconselhou à fazer uma grande oferenda ao próprio filho Élégbàra, oferenda esta
constituída de:
- Um Obuko (bode jovem, possuindo chifres bem grandes) - (símbolo de força e tenacidade)
No sexto dia, após o nascimento de Èlegbara, Òrunmila preparava o grande sacrifício, quando
Élégbàra apareceu dizendo:
Então, Òrunmila pôs-se a cantar a mesma canção da mãe de Élégbàra, atraindo-o para ele, no
momento que Elegbara chegou bem perto para devorá-lo, Òrunmila empurrou todo o sacrifício
para dentro da boca de Elegbara, que não recusando, devorou tudo deixando de engolir apenas o
Ada (o grande facão). Òrunmila irredutível, rapidamente travou uma grande luta com o seu filho
Elegbara, a fim de não ser engolido, no momento exato, Òrunmila se deu por conta do facão que
estava na sua frente, o qual Elegbara não quisera engolir, então Òrunmila apanhou o facão e
lançou-se em perseguição de Èlegbara, com o facão em sua mão. Elegbara fugiu, mas Òrunmila
o alcançou, quando dividiu Elegbara ao meio, que se refez extraordinariamente e se quadriplicou,
depois com mais e mais golpes de facão, Orunmila foi picando Elegbara, e cada pedaço se
multiplicava por todo Ode-Òrún (na terra, que é o nosso primeiro céu), os pedaços de Elegbara
foram voltando a sua forma original de matéria prima (Yangì), transformando-se em pedregulhos
avermelhados e lamacentos. Quando Òrunmila parou, o que restou de Élégbàra ergueu-se e
tornou a fugir, Òrunmila só pôde alcançá-lo no Òrun (no espaço), onde Elegbara já estava inteiro
novamente. Òrunmila tornou a cortá-lo em vários pedaços, os quais também se transformaram
em Yangì. Isto foi repetindo e se repetindo nos nove Òrún. Depois de Elegbara ter sido retalhado
por várias vezes, pois só no 9º Òrún, Èlegbara resolveu fazer um pacto com o seu Pai Òrunmila,
dizendo; que ele não deveria mais persegui-lo, pois todos os pedaços de Yangì que se multiplicou
na Terra e nos oito “Céus”, seriam a sua representação na terra, e Òrunmila poderia consultá-lo
tanto na terra quanto nos oito espaços no além, e também se houvesse necessidade de enviá-lo
para executar qualquer coisa que fosse ordenado, ele faria imediatamente. Porque todas as partes
de Yangì constituíam-se em seu único corpo, sem qualquer distinção, e sem qualquer tipo de
atributos e nomenclaturas diferenciadas. Todos aqueles pedaços de Yangi faziam parte do um
único corpo e, a única forma plena de conexão consigo, Élégbàra, pois ele próprio responderia
cada vez que fosse chamado através de uma daquelas pedras Yangì, porque todos os pedaços
eram fragmentos do único filho de Òrunmila e Iyebìirù. (**).
Seguidamente, Òrunmila perguntou por sua esposa, ou seja, a própria mãe que Elegbara havia
engolido na terra. Então, no mesmo instante, Élégbàra começou a titubear e vomitar devido aos
efeitos do Aasà, o fumo-de-rolo, o qual Ele engolira ainda na terra ao devorar o Ebó (sacrifício)
reivindicado por Ifà. De repente Elegbara vomitou a própria mãe, devolvendo-a ao Pai, e
acrescentou que Òrunmila deveria chamá-lo e sucessivamente ofertá-lo “fumo de rolo”, sempre
em meio outras coisas (Èbó’s), isso, a fim de recuperar todos os animais, aves, peixes, búzios
(dinheiro ancestral ou riquezas), e tudo mais que ele recebesse sobre a Terra, e ainda disse mais;
Que Ele mesmo (Esù) assistiria também, todos os rituais realizados pelas mãos da humanidade,
através dos seus filhos Babalawos.
Nota: Devido ao sacrifício que Òrunmila executou, Elegbara (èshú) lhe devolveu tudo, até a sua
própria mãe. Por isso, toda oferenda deve ser primordialmente como uma carta escrita, executada
sempre por meios de livre vontade (espontaneamente), sem que ninguém force à outro alguém
fazê-la, pois só assim se torna possível obter a restituição do que for oferecido à Èsú, sobre tudo
aquilo que for oferecido e também pago com satisfação pelo sacrifício executado, através do
sacerdote. Ou seja, Èsù devolveria tudo àquilo que não lhe pertence, nem mesmo pertence a nós,
mas sim à própria natureza.
Agora, podemos perceber, que tudo que existe no mundo não nos pertence, pois aqui é somente
uma passagem, sabendo que até a matéria que forma os nossos próprios corpos, é emprestada.
Sendo assim, ela voltará para a o seu devido lugar (terra), de uma forma ou outra, cedo ou tarde,
em um tipo de devolução à quem é de direito. Perante a isso, se torna essencial executarmos os
nossos rituais de restituição, sacrifícios, através de ritos, orações, cânticos e danças,
agradecimentos, mas sempre de forma muito espontânea e prazerosa, na finalidade de haver um
restabelecimento, reequilíbrio, apaziguamento, harmonia, fertilidade, fecundidade, prosperidade,
riqueza, vitória, honra, saúde, felicidade, desenvolvimento, avanço, crescimento, ganhos,
multiplicação e bênçãos em todos os aspectos e níveis. Por isso devemos transformar as nossas
oferendas em um símbolo de fecundidade, transmissão e obtenção de Àsè, sobre tudo aquilo que
desejamos para nossa realização na vida, muitas vezes com bastante empenho até que cheguemos
onde desejamos.
Nota: Este Itan acima narra enigmaticamente que Orunmila é o Pai constitucional de Èsú, e
Iyebiru (òshún) é a sua Mãe que lhe supre (completa) de todas as formas, mantendo-lhe com o
poder sobrenatural e descomunal.
Ire oooo!
Apresentamos agora alguns cargos religiosos, ipò e títulos, oyè, que todas as pessoas iniciadas
recebem por razões ligadas ao seu Òrìsà e por seu espírito de iniciativa e a deferência que
possuem junto à “mãe de santo” ou o “pai de santo”.
Os cargos apresentados anteriormente são apenas uma parte dos Ipò e Oyè dados aos iniciados na
religião africana, pois grande parte dos cargos do povo de santo foi se perdendo com os passar do
tempo ou foram esquecidos.
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Igba Odu - Igbadu e o Cosmos Iorubano
Estrutura hierárquica divina
A hierarquia inherente ao panteão iorubá reflete o ideal politico e a estrutura do povo iorubá.
Por conseguinte, o ser supremo (Olodumare) é sumamente respeitado e não pode ser contatado
diretamente.
Os outros seres espirituais, entidades, divindades (Irunmale), que são seus ministros atuam como
intermediarios entre Ele e os humanos.
Nesse panteão, constituito de aproxomadamente 1.700 divindades, o cargo de Olorun pode ser
descrito como "chefe dos chefes dos sagrados misterios da alta corte do paraiso".
Olorun não possui nem templos nem cultos próprios, e os seres humanos não podm mencionar o
seu nome.
O mundo visível, o Aiye, universo concreto no qual habitamos, e o mundo invisível, Orun, onde
moram os seres sobrenaturais e os " duplos" de tudo o que se encontra manifestado no Aiye.
Na realidade podemos afirmar que o Aiye é o reflexo da realidade divina que acontece no Orun.
Para o negro-africano o visível constitui manifestação do invisível. Para além das aparências
encontra-se a realidade, o sentido, o ser que através das aparências se manifesta.
Sob toda manifestação viva reside uma força vital: desde Deus a um grão de areia, o universo
africano é um continuo.
Aiye e Orun constituem uma unidade e, por serem expressões de dois níveis da existência, são
inseparáveis e complementares.
Essa unidade é simbolizada pelo Igba-Odu, cabaça formada de duas metades unidas onde a parte
inferior representa o Aiye e a parte superior representa o Orun.
Poderia ser representada por uma figura e sua imagem refletida no espelho, há plena
correspondência entre elas, uma é apenas a imagem invertida da outra.
Essa analogia explica o motivo pelo qual os Odus(mistérios), terem a sua ordem de precedência
invertida ao chegarem do Orun para o Aiye.
Ori é o Orixá pessoal, o primeiro a ser louvado, por ser a representação particular da existência
individualizada (a essência real do ser).
É aquele que guia, acompanha e ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda vida e
após a morte, referenciando sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu destino.
Ori tem muitos significados em iorubá- o sentido literal é a cabeça física, símbolo da cabeça
interior (Ori Inu).
O npa Orisa da
Orisa lo pa nida
Ki Ori mi ma se Ori
Em nosso pais hoje em dia as pessoas não podem nem ouvir falar do Culto dos Orixás, em
virtude do Culto Ter virado um comércio, e muitos Zeladores de Orixás principalmente dos
Candomblés, não generalizando, utilizarem seus conhecimentos de forma errônea, para
prejudicar e auto se promover, operando muitas vezes desastres na vida das pessoas. Na maioria
das vezes estes maus sacerdotes, não conhecem a fundo a ética, moral e a Filosofia e Religião,
Yoruba. as vezes aprendem errado, com seus zeladores, não sabem verificar qual o Odù (destino
Pessoal), Orixá e prescrevem ebós (trabalhos mágicos), errados, desequilibrando, psiquicamente,
espiritualmente, atrapalhando ainda mais a prosperidade, das pessoas que este sacerdotes
atendem.
A tarefa de ser um Omo Awo, filho do Segrego, era uma tarefa muito difícil e patrulhada por
severas regras de conduta que deveriam servir de base técnica e moral para sua ação.
O Àwoni não poda procurar a mulher de outro, muito menos a sua ajudante Ritual.
O Awo não podia praticar Âjé, feitiço contra outro Awo ou contra inocentes.
Não podia abandonar outro Awo que estivesse em dificuldades, sem tomar providências para que
tudo ficasse em ordem com o necessitado.
Não podia falar mal de outro, fora do âmbito de sua confraria, mesmo o outro sendo culpado.
O Awo não podia divulgar o teor das discussões travadas em seus encontros formais na confraria,
Sociedade Secreta, mesmo que se tratasse de punição contra culpados ou desagravo de inocentes.
Genises Yoruba.
Sabemos que a sede de nossa existência esta centralizada na cabeça (Orí). Segundo os povo
Yoruba o Orí a Cabeça esta dividia da seguinte forma:
O Ìpònri e uma força de energia vital, esta força esta ligada ao primeiros pais do homem, ligando
o Homem a Deus. Esta ancestralidade, matéria massa de origem, os Orixás e os Odùs, possui
uma força extraordinária como fundadora do gênero humano familiar, propagada da divina
herança vital, emanada de Deus.
O primeiro antepassado, esta força vital é sempre evocada e cultuada nos ritos de iniciação de
nos rituais de Bori (rito de adoração ao Orixá Ori, Cabeça). Esta força ancestral que nos trás
equilíbrio, Harmonia, prosperidade e Saúde. O Buri e um ritual de renascimento e morte.
A cerimonia de Buri tem como objetivo de atingir os três Orís, existem vários tipos de
cerimonias de Buri tais como:
Buri de Prosperidade.
Buri Branco
Buri Eje.
Buri de Iniciação.
Buri de apaziquação.
Conforme os milênios foram se passando, com a invasão Islâmica, e Jesuíta em África, hoje em
dia o território Africano as religiões predominantes são o Islamismo e o Cristianismo. Após a
chamada diaspora, o trafico negreiro, o Culto dos Orixás sofreram muitas modificações também
em solo Brasileiro, ervas, rituais, a substituição do vinho de palma pela cachaça, tiveram que
sobrer alterações para a nova realidade no novo Mundo. O culto dos Orixás evoluiu muito
através dos milênios, assim como outras religiões de nosso globo. Em épocas memoráveis o
culto dos Orixás foi a pratica de religião única em todo o solo Africano.
Todas as iniciações, obrigações ate as oferendas ou trabalhos mágicos, visam atingir o Enikéji, o
nome dado ao nosso Duplo que vive no Òrun (além). Enikéji do Yoruba, Eni – pessoa, Kéji –
Segunda.
O Culto, Ifá-Orunmila e um sistema, religioso, científico e filosófico, que veio da Mãe África,
bastante diferente do sistema afro-brasileira, Candomblés, que sofreram muitas modificações,
alterações e vários sincretismos, excluindo é claro as casas de Ilé Ase Orixás que mantém as
Tradições primitivas vivas, estas casas são chamadas no meio como Casas de Tradição de
Orixás.
Mas o sistema Africano de Ifá tem uma diferença grande na forma de iniciação, não a raspagem
de Santo, e nem existe o transe de possessão.
O mais importante valor do povo Yoruba é o caráter, que é o maior atributo do homem. A palavra
iwà vem do verbo wà – Existir, Ser. Odùnrin náa ní ìwà, Aquele homem tem um bom caráter. O
indivíduo qué ìwà pèlé não entra em choque com nenhuma força humana e supernatural, vive em
plena harmonia com todas as forças do universo. E este fato tem um forte peso no julgamento
divino e define o bem estar na terra e o nosso lugar futuro após a nossa morte ou renascimento.
Olódùmaré o Deus supremo e conhecido como Olúmònokàn, “aquele que conhece todos os
corações”, que tudo sabe e tudo vê, e o seu julgamento é correto e absoluto.
As literatura Itans de Ifá é a mais importante fonte de informações dos valores éticos e do
sistema de crença Yorubá. Òrúnmìlà estava presente quando tudo foi criado, e procurado para
resolver os problemas e dar conselhos. Ifá fala em provérbios:
“Uma pessoa de bom orí, que não tenha caráter, irá arruinar o seu destino.”
Com certeza nossas atitudes e nosso psiquismo podem afetar nossa prosperidade, se nossos
pensamentos forem, negativos, como: Raiva, Depressão, Medos, Mágoas etc. Em virtude disto
temos que procurar viver de bem com a vida, olhar as coisas boas e belas que Deus nos deu,
Cultuar a natureza e aprender a contemplá-la, ou cultua-la. Como extensão da Grande Obra que é
Deus.
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Polemica
ÈBÒ
(Empenho por melhorias)
É pertinente dissertar e, com isso, lançar luz sobre o que muito se propaga e se pratíca
ritualmente, mas às vezes não se tem o profundo ou necessário conhecimento sobre o mesmo:
ÈBÓ.
ÈBÓ é um termo que de acordo com a sua amplitude funcional, coexistem alguns conceitos e
definições para o mesmo. A definição mais recorrente para a palavra yoruba – ÈBÓ – significa:
empenho, sacrifício, sacrificar, esforço próprio, cota e pagamento para uma específica
transformação na vida.
Todas as pessoas deveriam saber que todo èbó (sacrifício executado, pago, cumprido, executado
em qualquer denominação litúrgica), e para ser completado, sempre deve ser muito bem
elaborado e concebido como uma espécie de “carta objetivamente escrita”, saindo da
superficialidade imediatista e coletiva para adentrar numa atmosfera matematicamente precisa,
onde a individualidade de cada Òrí (Òrìsà da consciência) é rigorosamente levada em
consideração, bem como a ordem criteriosa da escolha de cada item e a sequência cronológica de
uso dos mesmos. Exaustivamente consultando o Oraculo Ifá, seja com Opele, Ikin ou Obi-Abata.
Outro aspecto bastante interessante que precisa ser dissertado é com relação ao fato de que
qualquer tipo de Èbó, em hipótese alguma, se faz necessário tentar convencer o cliente à ter ou
desenvolver algum tipo de “FÉ cristã” para se obter alguma solução através de um Èbó
executado. Pois a eficácia de qualquer que seja o Èbó (magia), acontecerá da forma como se
espera (na finalidade envolvida no processo dos elementos utilizados de forma bem consciente e
sábia pelo Babalawo), mas nem sempre de forma imediata, até porque o processo de ajustamento
de uma Magia através de um Odù-Ifá, pode levar o tempo de 07, 21, 28, 49 até 90 dias para
atingir o resultado para repor tudo em seus eixos na vida da pessoa.
Ainda na questão de Fé, todo conhecedor de fato sobre execuções de Èbó, sabe que todo Ebó é
considerado um remédio que cura algo, e por ser um remédio, ele sempre fará o seu efeito
desejado, seja com FÉ ou sem nenhum tipo de Fé. Mas que fique bem claro que isso se trata de
Èbó e, sobre a manifestação da força de um Èbórà/Orisa na vida de seu devoto, que pode até
conseguir milagres através de sua dedicação e orações cotidianas, dia a dia.
Pois a MÁGICA nunca foi e nunca será sequer sinônimo de MAGIA (manipulação de bruxaria).
Entendendo que a Mágica é puro ilusionismo, o truque, feito para entretenimento de um público
que vive em busca de uma solução espiritual fantasiosa, mas infelizmente não surtirá qualquer
efeito real, porque a magica lida nada mais do que com mentiras, bem disfarçada e chamada aqui
de “SIMPATIA”, ao passo que a real Magia é pura e alta bruxaria (alta alquimia), manipulação
química, física e metafísica que envolve alguns elementos afins, reunidos com sabedoria, para
obter-se a concepção, e criar o término de algo ruim ou para conceber o início de Algo muito
bom.
A etimologia da palavra Magia provém da Língua Persa, magus ou magi, que significa sábio
(aquele que sabe tudo sobre magia). Da palavra "magi" também surgiram outras tais como
"magister", "magista", "magistério", "magistral", "magno", etc. Também pode significar algo que
exerce fascínio, num sentido moderno, como por exemplo, quando se fala da Magia como
reunião de elementos que dão resultados eficazes que acordo com um tipo exato de um dos 256
Odu-Ifá, usado na mesma, para alguma finalidade bem eficaz.
A magia é uma Grande Ciência Sagrada e comumente usada pelos Babalawo experiente cheio de
sabedoria, conhecimentos, calmos, observadores, prudentes, sensatos, tolerantes, pacientes,
perspicazes, autocríticos, sintonizados com as forças do universo etc. Porquanto Magia requer
mais de conhecimento, pois é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua
relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam o
desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do próprio Homem, até
que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre toda a natureza em sua volta. A magia tem
características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do
Universo e de cada Divindade peculiar aos seus atributos, não só através dos elementos
utilizados no momento, mais que elementos, são usados ainda o maior poder que é o poder da
transformação através da palavra sagrada, abençoada ou bendita, habitualmente conhecida como:
Iba, Oriki, Kiki, Iwure, Igede, Èsé-Ifá, Òfò ou Afo-Asè. E, é isso que torna a Magia chamada
Èbóriru, uma das mais poderosas e intensamente exaustivas na sua execução, muito eficaz para
solucionar e transformar qualquer situação ruim em benefícios à quem necessitar...
Foi a partir de tudo isso, que originou-se o reinventado culto afro-descendente, completamente
desestruturado, cheio de romantismo, rituais recriados e folclores públicos através de
apresentações de Orisa’s equivocadamente personificados em reis ou rainhas já falecidas, que
numa roupagem luxuosa e nada original , longe da essencial de Deus, hoje inovados eles
demonstram atributos cheios de futilidades, egos, vaidades, defeitos de caráter etc., Mas tudo
isso baseado simplesmente em MITOS culturais criados a partir das guerras civis entre os
Dahomeanos, Oyo, Ondo, Ifon etc., Portanto, hoje, vemos uma evidente cultura de papagaios, de
pessoas que escutam e insistem em repetir tudo que ouvem e praticam tudo que veem. Enquanto
outros mais ousados, ainda criam mais e mais rituais como supostos Ebó ou rituais
impressionantes aos seus membros que e vibram e louvam achando ser Orisa.
É assim que esses verdadeiros charlatões, fazem de tudo para convencer e tirar dinheiro, por
avareza, dos que possuem menos conhecimentos ou até nenhum. E, considerando o dito popular:
“Em terra de cego quem tem olhos é Rei”. Assim, esses supostos sacerdotes insistem em se auto
afirmar-se como sacerdotes ou sacerdotisas que sabem tudo, mas na realidade não conhecem é
nada, muito menos sobre o seu próprio e real Èlédà. Os que conduzem muitas “pessoas sérias” à
se perderem, perderem o seu tempo numa vida de ilusão ou romantismo espiritual cheias de
futilidades , alguns chegam preciosamente à perder o tempo de 01, 03, 05, 07, 14, 21, 30, 50 ou
até mais anos numa vida cheias de mentiras com nome de tradicionalismo Afro.
Certamente, algumas pessoas de Ori enfraquecido (Oribururu) perdem tempo na ilusão mesmo,
outros por puro romantismo indiferente ou arrogância, enquanto outros infelizes (Oriburuku)
chegam a pagar muito caro por sua má escolha, contraindo grandes sofrimentos, as vezes com
morte na família, doenças crônicas, perdas financeiras, miséria total, má sorte no amor,
separações, inimizades, traições, desonras, desconsideração, desrespeitos, traumas, abusos,
penúrias, exploração, escravismos, indiferença do próprio Orisa etc. Mas, já há outras pessoas de
Ori forte, que por desígnio de Olodunmare, Ori e Èsú ainda tentam abri-los olhos à descobrir o
bom caminho e, infelizmente ainda assim insistem no erro de viver na profunda tolice, teimosia,
afobação, medo de perder status, impulsividade, burrice, vaidade, caprichos, oposições,
contestações, soberba, arrogância etc. Esses, por si só, infelizmente escolhem viver na lama da
sua utopia, até o fim da sua vida, sem jamais mais saber o que é verdade ou mentira, vivendo em
um grande vazio interior, sem a capacidade de orientar qualquer pessoa, quando mais executar
rituais sérios e bem direcionados.
A Magia Ifaista = bruxaria em Ifá – É executada somente por Bàbàláwó, Onisegun ou Oloogun,
aqueles que são expert no assunto, os quais trabalham quase sempre em comum acordo, a fim de
solucionar algum tipo de problema que já atingiu ou ainda atingirá um ser humano. Como consta
em um dos relatos de Ifá, onde Ele diz que é melhor prevenir do que curar. Portanto, ninguém
trabalha sozinho, sempre existe alguém mesmo que oculto por traz de sacerdote.
Portanto, não é necessário ter “fé” para ver ou sentir os efeitos sutis ou agudos de uma Magia
realizada por uma pessoa capacitada e/ou legitimada (pela ciência física ou espiritual). De tal
forma, que os efeitos das Magias não devem ser confundidos pelos conceitos, concepções ou
influências espiritas, católicas, cristãs etc.
Quando um sacerdote especulador (sem conhecimento) ou sacerdotisa que não possui de fato as
profundas noções sobre as exatas formas e as fórmulas usadas na composição de um Èbò, Ritual,
isso se torna muito perigoso para si mesmo ou para quem se está executando um ritual! Pois ao
manipular elementos que não se conhece profundamente ou não se tem experiência de fato sobre
esta ciência, fatidicamente estarão colocando as vidas das pessoas inocentes em risco. E se
tratando de executor e inocente, na lei de espiritualidade mão existe inocente, porque quem
procura sempre acha algo bom ou ruim para se experimentar, através das suas intenções...
Por isso, é fundamental conhecer profundamente as forças que estarão despertando durante um
ritual de èbó, bem como conhecer os antídotos que podem ser usados em eventuais situações de
surpresas.
A prática do ritual de èbó no Brasil, realizada indiscriminadamente por pessoas sem caráter
(charlatão), deveria ser crime, e mais, deveria ser motivo de ação judicial, contra esses tipos de
praticantes que insistem em se afirmam ter o conhecimentos de anos e anos, quando na verdade
não conhecem nem a si mesmo, e só se baseiam na arrogância do que ouvem dentro de seus
grupos, sociedades, sem qualquer noção real do é Orisa de fato e o que é Magia ritual. Pois
assim, expõe ”inocentes” aos mais diversos riscos, uma vez que a prática de charlatanismo cresce
assustadoramente no país, se configurando numa espécie de “um tiro no escuro”.
Estas forças manifestadas, no corpo ou na vida comum, como malignas são em total de 200+1,
sendo que este “+1” dá origem para que apareçam novos Ajogun, tais como HIV, câncer,
anemias, leucemia, depressões, deficiências emocionais, indecisões, escolhas erradas, solidão e
até novas doenças.
Só através de Ifá, os Èbòrà conhecidos mais usualmente como Òrìsà, ou divindades benévolas,
que habitam o lado direito, somam 400+1, tal como no outro exemplo, eles abrem espaço que
apareçam novas e mais novas divindades “Òrìsà”, a fim de auxiliar correções em auxílios na vida
do ser humano contra tais forças Ajogun. De tal forma que o cosmo de Ifá/Orisa é muito elástico
e, quando algo é ofertado de forma correta, então gera um perfeito equilíbrio entre o ser humano
e a natureza.
Para os reais Ifaistas o número de animais sacrificados não é muito importante, comparado ao
que observamos as chacinas de animais aqui no Brasil, onde tudo isso ocorre de forma
desordenada e sem uma definição exata.
Quando na nossa realidade temos que ter em mente que quando executamos até um simples Èbó
para determinada pessoa que sofra algum mal, como exemplo: No Ifaismo chamamos de “troca”
com a presença de um Odù e um determinado Èbòrá/Òrìsà, quando ocorre a troca de um animal
sacrificado, a fim de fornecer a solução de problema, isto sim que é sensato e irrevogável. Pois
tudo é executado sob horas e horas de exaustivas orações e pedido de permissão, até chegar
ocorrer a “troca”
Pois é corretíssimo, ocorrer uma “troca” para um tipo de doença (Ajogun), usando uma oferenda
para um determinado Èbòrà/Òrìsà através de um Odù-Ifá e, dividido em ambos os lados do
cosmo para formar o equilíbrio, sempre se compartilha tudo com o Òrí-Èlèdà (a força Òrìsà da
c,onsciência ativa na cabeça física da pessoa).
1 - Obs: Aqueles que possuem uma consciência fechada e incapaz de entender o universo das
curas de Ifá e, se por acaso persistem na mais total ignorância. Só lamento, a vida segue no seu
rumo certo. E não cabe discutir sobre os ditames de Ifá/Orisa. - Uma prova disso, no Odù-
Okanran-Meji, o próprio Sango diz: Todo aquele que ousa contestar Ifá é um KOLORI (louco).
2 – Obs: Eu, Ifalekan, como qualquer outro sério Babalawo, convicto do que realmente é a nossa
missão nesse, temos a literatura de Ifá /Orisa, Então, refirmo , que nenhum de nós Babaalwo
somos os donos da VERDADE, apenas somos responsáveis de propagá-la, de forma verdadeira e
sábia. Portanto, aceitem ou não, IFÁ é a única VERDADE, é a boca de Deus que fala orientando
a cada ser humano.
Obrigado a todos!!!
2º MANDAMENTO
ELES AVISARAM AOS MAIORES QUE NÃO CHAMASSEM A TODOS DE ESÚRÚ
(CHAMAR A TODOS DE ESURÚ É CONSIDERAR TODAS AS COISAS COMO CONTAS
SAGRADAS).
• O sacerdote deve saber distinguir entre o ser profano e o ser sagrado, o ato profano e o ato
sagrado, o objeto profano e o objeto sagrado;
• Chamar a todos de “esúrú” é admitir que todos tenham missão sacerdotal;
• Para ser sacerdote, são necessários inúmeros atributos morais, intelectuais, procedimentais e
vocacionais; • A simples iniciação de um ser profano, desprovido destes atributos básicos e
essenciais, não o habilita como um sacerdote legítimo e legitimado;
• Cabe ao sacerdote iniciador escolher com muito critério aqueles que são realmente dignos do
sacerdócio;
3º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NÃO CHAMASSEM FORÇAS, DA FORMA ERRADA “ÓDIDÉ”.
• Os sacerdotes nunca devem desencaminhar as pessoas com maus conselhos e orientações
erradas;
• Os sacerdotes não devem usar seu poder religioso para o mau, se assim o fizerem serão como
“ódidé”, aves noturnas que se saciam de sangue e com o sacrifício de outros;
• A mais importante função do sacerdócio: orientar, conduzir ao caminho correto, ao encontro do
“irê” (boa sorte) de acordo com seus odus e orixá de cabeça;
4º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NÃO DISSESSEM QUE AS FOLHAS DE “ARABÁ” SÃO FOLHAS
DA ÁRVORE DE “ORIRO”.
ORUNMILÁ É AQUELE QUE NOS OLHA COM AMOR, NÃO FAÇAMOS POR ONDE
POSSA NOS OLHAR COM DESPREZO.
• Usar de artifícios e mentiras contra as pessoas inocentes e crédulas e de bom coração, provoca
o descontentamento de Orunmilá e a conseqüente ira de Elegbara;
• Aquele que usa de meios escusos enganosos contra seus semelhantes, será culpado do crime de
abuso de confiança;
5º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NÃO DEVERIAM MERGULHAR FUNDO, AQUELES QUE
AINDA NÃO SOUBESSEM NADAR.
O SABER É FUNDAMENTAL PARA QUEM QUER FAZER.
É NECESSÁRIO O PODER QUE SÓ A INICIAÇÃO OUTORGA
OLODUMARE NÃO DEU AO IGNORANTE O DIREITO DE APRENDER SEM ANTES
TOMAR DE QUEM SABE A OBRIGAÇÃO DE ENSINAR
• O sacerdote não deve ostentar uma sabedoria que na verdade não possua;
• O saber é condição básica para que se possa saber;
• Tudo deve ser feito integralmente e com legitimidade total;
• Deve o sacerdote ensinar tudo o que sabe àqueles que o cercam e que Ele confie;
• O sacerdote deve buscar orientação em quem sabe;
• O sacerdote não deve ostentar o que não sabe;
6º MANDAMENTO
ELES AVISAVAM QUE FOSSEM HUMILDES E NUNCA JAMAIS AGISSEM COM
EGOÍSMO.
HUMILDADE E DESPRENDIMENTO SÃO ATRIBUTOS INDISPENSÁVEIS DE UM
VERDADEIRO SACERDOTE
• O sacerdote não deve ser vaidoso de seus poderes, mas consciente deles;
• O sacerdote existe para servir e não para ser servido;
• O sacerdote não pode ser como pavão, que exibe suas plumas e desperta a sua morte; a vaidade
empobrece o sacerdócio.(oduogundakete);
• O verdadeiro sacerdote não se preocupa em provar seu saber;
• O exibicionismo não é conduta de sacerdócio;
7º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NÃO ENTRASSEM NA CASA DE UMA ARABÁ (TÍTULO
DAQUELE QUE RESGUARDA OS SEGREDOS DA CHEFATURA DE IFÁ), COM MÁ
INTENÇÃO.
• A iniciação não pode ser realizada por interesses que não sejam idôneas;
• A intenção de um sacerdote é servir à humanidade, a Orunmilá e aos Orixás;
• Iniciação por status ou vaidade pessoal é profanar o sagrado e assim pagará com duras penas o
sacrilégio; • Ninguém adentra impunemente ao Igbodu Ifá;
• Iniciar alguém significa responsabilidade com o sagrado.
8º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE DEVERIAM USAR “EKODIDÉ” PARA LIMPAREM SEUS
TRASEIROS.
OS SAGRADOS FUNDAMENTOS NÃO PODEM SER USADOS COM OBJETIVOS VÃOS.
• Os tabus devem ser integralmente observados sob pena de severas conseqüências;
• O sacerdote deve submeter-se às interdições impostas pelo seu odu pessoal, assim como aos
tabus de seu Olori;
• Submissão ao culto e preceito é fundamental;
• A obediência total às orientações de Ifá conduz o homem à plenitude de bênçãos;
• Não se deve usar o sagrado de forma leviana;
• Não se deve usar o poder do axé para prejudicar ninguém e em nenhuma hipótese;
• Usar o sagrado para vantagens pessoais, principalmente financeiras será continuamente cobrado
e responsabilizado por isto;
9º MANDAMENTO
• O epô é um elemento muito sagrado; é o sangue vegetal.Há de ser muito limpo e puro;
• Tudo deve ser limpo: instrumentos, pessoas, ambientes;
• Os assentamentos devem ser muitos limpos;
• As atitudes e a honra devem ser limpas e puras;
• O sacerdote deve ser escrupuloso com tudo;
• Os instrumentos litúrgicos, seus assentamentos, seu corpo, suas atitudes e seu caráter hão de
permanecer sempre limpos... Muito limpos
• Nenhum orixá admite a sujeira física ou moral;
10º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NÃO DEVERIAM URINAR DENTRO DO AFÓ
AFÓ É O LOCAL ONDE SE FABRICA O EPÔ
• Tudo num rito e num ato deve ter limpeza e religiosidade;
• A comida deve ser muito limpa;
• A comida deve ser realizada com religiosidade;
• O silêncio é fundamental nos atos;
• Ensinar quem não sabe e quem sabe menos é uma obrigação sagrada;
11º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NÃO SE DEVE RETIRAR A BENGALA DE UM CEGO.
• Os que mais sabem hão de ter o mais profundo respeito pelos que nada ou menos sabem;
• Ninguém poderá descaracterizar o que os outros sabem e acreditam;
• Abalar a fé de quem sabe pouco ou nada sabe é retirar sua bengala;
• A mais importante missão de um sacerdote é ensinar e orientar;
• Hão de ensinar com doçura, sutileza, humildade e paciência;
• O sacerdote é um mestre;
12º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NÃO SE RETIRA UM BASTÃO DE UM ANCIÃO
BASTÃO: SÍMBOLO DAS EXPERIÊNCIAS ADQUERIDAS;
DEVE-SE RESPEITAR E TRATAR MUITO BEM OS MAIS VELHOS
• Respeito aos mais velhos é um dos principais fundamentos da religião;
• Reconhecimento de antiguidade é posto;
• Falta de respeito, atenção, deixa-lo sem proteção é retirar-lhe o bastão.
• Os novos hão de respeitar os velhos;
• Os velhos são como livros de sabedoria que devem ser lidos com paciência e carinho;
• Numa religião aonde o saber é transmitido oralmente deve-se preservar seus velhos;
• Saber é poder!
13º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NÃO SE DEITASSEM COM A ESPOSA DE UM OGBONI
OGBONI : TÍTULO DE MASGISTRADO, JUIZ, PESSOA DGNA DE RESPEITO
• As autoridades devem ser respeitadas integralmente;
• O ogboni representa: autoridade e leis;
• O sacerdotes devem pautar sua vida de acordo com a lei dos homens e dos Orixás;
• As leis de Ifá devem ser respeitadas e nunca alteradas e manipuladas.
14º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NUNCA SE DEITASSEM COM A ESPOSA DE UM AMIGO
• Os amigos devem ser respeitados e nunca traídos;
• A amizade entre as pessoas deve sempre ser fortalecida;
• O respeito e a ética devem existir;
15º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NÃO SEMEASSEM DISCÓRDIAS RELIGIOSAS
• Não se deve usar a religião para a guerra e a separação entre os homens;
• A religião deve unir através de Olodumarê, Orunmilá e Orixás;
• Não se deve semear a desconfiança e inimizade entre as pessoas de axé;
• DEUS é um só e todos os homens são seus filhos, portanto irmãos;
16º MANDAMENTO
ELES AVISARAM QUE NUNCA FALTASSEM COM O RESPEITO OU QUISESSEM
DEITAR-SE COM A ESPOSA DE UM SACERDOTE
• Os adeptos devem respeitar-se mutuamente;
• Uma única palavra neste mandamento: ÉTICA.
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Para entendermos isso de uma forma mais clara, devemos eliminar certos conceitos que são
tratados durante anos como verdade, sendo que são conceitos totalmente errôneos. O Orixá não
nasce para ninguém, na verdade somos nós que nascemos para o Orixá, para o caminho do
Orixá, o Orixá vem pronto, quem aprende, quem precisa aprender a lidar com a energia do Orixá
manifestada em nosso corpo somos nós, para que o mesmo possa atuar em sua plenitude.
Em muitas fotos e vídeos referentes ao que é feito em outras Terras, como na África, no que se
refere ao Culto ao Orixá, podemos observar que, na maioria das vezes, no “transe” ou na
manifestação corpórea da Divindade, esta encontra-se manifestada de olhos abertos.
A questão é que, no Brasil, criou-se um certo Tabu de que o Orixá deve vir com os “olhos
cerrados”. Na minha opinião, isso varia de indivíduo para indivíduo. Cada ser humano possui a
sua particularidade e por este motivo cada um tem uma forma de ser, de agir e até mesmo de
lidar com a energia espiritual. Além disso, podemos considerar que, em alguns casos, até mesmo
a Consciência pode entrar em ação, apesar de não ter o controle de braços, pernas e ações enfim,
o indivíduo pode estar vendo ou ouvindo tudo que se passa e isso não quer dizer que seja
“marmotagem”; isso nada mais é do que a particularidade de cada ser.
A mesma questão cultural criou-se em torno do Orixá falar ou não falar. Em um texto anterior
causei certa polêmica ao afirmar que, no Brasil, Orixá não fala. Acredito que não me fiz entender
anteriormente e tentarei agora ser mais claro sobre o assunto.
A questão é que, enquanto em termos de África o Orixá muitas vezes conversa normalmente,
canta e pode vir de olhos abertos, aqui no Brasil o Orixá, devido a questões culturais tais como o
período da escravidão e após a mesma, onde os recém libertos tiveram que cultuar em silêncio,
criou-se essa condição. E o Orixá tornou-se limitado dentro da ritualística, apenas falando em
rituais internos em algumas casas, apenas falando na hora de dar o Oruko (nome), na hora do seu
Ilà, que vem a ser o grito ou som emitido durante o transe. Todo o período da escravidão, todo o
sofrimento de um povo, fez com que houvesse essa modificação ritualística e comportamental da
Divindade, onde quem se tornou a voz do Orixá, aquele que traz o recado, que conversa, que
fala, seria o Erê, uma divindade criança que se manifestaria após o transe do Orixá, uma
manifestação que causa muitas discussões entre alguns adeptos.
Porém em alguns outros lugares podemos observar que pessoas que possuam uma idade maior
referente ao culto, ou seja, idade de santo, algumas vezes os Orixás falam, ou seja, possuem uma
conversação constante e não limitada.
Conclusão:
O que podemos concluir é que a nossa religião no Brasil, possui uma grande variedade Cultural,
seja na parte ritualística, seja na questão histórica. Além disso, não podemos nos esquecer de
que, apesar de não termos abordado aqui tal questão, a nossa religião além de rica em sua base,
em conhecimento comum, ela é rica em termos regionais, em regionalidade, apesar de alguns
tentarem negar, existem sim algumas diferenças de um local para o outro, mesmo que mínimas, o
que torna o Candomblé uma religião infinitamente rica, que por mais que julgamos conhecer
sempre temos algo para aprender. A religião em si desde sua existência, deve ser preservadora de
sua base, de sua origem, mas ao mesmo tempo deve evoluir junto com o mundo e com a sua
necessidade. O comportamento humano nos dias atuais é diferente, e até a forma de fé. Não é
como a anos atrás e para mantermos a religião viva, para fazer as pessoas se sentirem abraçadas
pela fé, fazer esta boa manutenção da mesma, devemos adaptar a religião à evolução do mundo.
Resumindo, a religião deve caminhar com a evolução sem perder a sua fundamentação.
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OSUN
Poderoso Orixá, é considerada como a mais enigmática das Iyás (mães). Símbolo do “feminino”,
cujo culto praticado no Brasil tem origem em Ijèsà (África). Seu templo principal encontra-se em
Osogbo – Nigéria (ver fotos). Domina a água e a terra que, segundo a teologia Yorubá, são os
agentes naturais do AXÉ GENITOR (procriador). É o Orixá do Rio de mesmo nome, e no Brasil,
não está vinculada a nenhu
m rio específico, mas à todos os córregos, cascatas, cachoeiras e até mesmo ao mar. As águas
predominantemente lodosas, são destinadas ao Orixá Nanan. Nas cachoeiras, costuma-se
entregar a Oxun, as comidas rituais votivas e presentes de seus Filhos-de-Santo. Alguns dizem
que o Rio Osun não é navegável. Outros, por superstição, afirmam que só é possível atravessá-lo
de uma margem para outra e nunca subi-lo ou descê-lo. Crocodilos que neste rio vivem, são
considerados seus mensageiros. Oxun é representada, em algumas narrações como “Peixe
Mítico”. Há uma lenda em que Larô, o primeiro rei, de uma região na qual o Rio Oxun passa e
suas águas são sempre abundantes, lá se instalou e fez um pacto de aliança com o Orixá. Na
época em que chegou, uma de suas filhas foi se banhar. O rio a engoliu sob as águas. Ela só saiu
no dia seguinte, soberbamente vestida, e declarou que Oxun a havia bem acolhido no fundo do
rio. Larô, para mostrar sua gratidão, veio lhe trazer oferendas. Numerosos peixes, mensageiros
da divindade, vieram comer, em sinal de aceitação, os alimentos jogados nas águas. Um grande
peixe chegou nadando nas proximidades do lugar onde estava Larô. O peixe cuspiu água, e Larô
a recolheu numa cabaça e bebeu, fazendo, assim, um pacto com o rio. Em seguida, ele estendeu
suas mãos sobre a água e o grande peixe saltou sobre ela. Isto é dito em yorubá: Atewo gba ejá, o
que deu origem a Ataojá, título dos reis do lugar.
Ataojá declarou então: “Oxun gbô!” – “Oxun está em estado de maturidade; suas águas são
abundantes”, dando origem ao nome da cidade de Oxogbô. Todos os anos faz-se, grandes festas
no local, em comemoração a todos esses acontecimentos. Iyalodê é o título mais honorífico que
uma mulher pode receber. Oxun possui este título: A Senhora Suprema de todas as Mulheres.
Árbitra das diferenças entre elas.
Mãe Ancestral
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DEUS ME PROTEJA DA RAIVA DE ÈSÙ
ÈSÙ YANGI
ÈSÙ BÀBÁ ALÀSÉ
KI NNKAN MÁ SE OMO MI
KI NNKAN MÁ SE AYA MI
ÀTI ÈMI NÀÁ
MÁ SE MI LU ÉNIYÀN, MÁ SE ÉNÌYÀN LU MI
LÀNÀ OWÓ, LÀNÀ OMO KÀN MI O
ÈSÙ MÁ SE MI, OMO ELÒMÍRÀN NI O SE
ASÓRO LÒGO AKÉTÈPE LÒGBÓ
ÒLÒRÙN MÁÀ JÉ KI ARI ÌJÀ ÈSÙ O
TRADUÇÃO
Èsù Yangi
Èsù, Pai senhor do axé
Proteja Minhas Crianças Das Forças Do Mal
Proteja Minha Mulher Das Forças Do Mal
E Me Proteja Também
Èsù, Não Me Tente Contra As Pessoas; Não Tente As Pessoas Contra Mim
Deixe-Me Ter Dinheiro E Crianças
Èsù, Não Me Tente Os Outros Para Cometer Crimes
O Que Tem Força Espanca, E Tem Grupos Fortes
Deus Me Proteja Da Raiva De Èsù
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ESTA REGRA DEVE SER SEMPRE OBSERVADA PORQUE DESTA FORMA EVITA-SE
QUE, COM ATITUDES MALICIOSAS, EXÚ VENHA A OCASIONAR CONTRATEMPOS E
CONFUSÕES DE TODOS OS TIPOS.
NUMA DAS MAIS IMPORTANTES LOUVAÇÕES DE EXÚ, ENCONTRAMOS A
EXPRESSÃO "ÈSÚ, OTÁ ÒRISÁ" - "EXÚ, O ADVERSÁRIO DOS ORIXÁS" - O QUE
REAFIRMA OS CONSTANTES PROBLEMAS EXISTENTES ENTRE ELES,
OCASIONADOS PELA DISPUTA DO PODER E DA AUTORIDADE. MAS TAMBÉM PODE
SER INTERPRETADO COMO OOTÀ ORISÁ, O SOLDADO, O VIGIA, AQUELE QUE
VIGIA TANTOS AS NOSSAS ATITUDES, MAS TAMBÉM A DOS ORISAS.
ENTRE OS MUITOS NOMES OU TÍTULOS HONORÍFICOS DE EXÚ, DESTACAMOS:
LOGEMO ORUN: INDULGENTE FILHO DO CÉU.
A N'LA KA'LU: AQUELE CUJA GRANDIOSIDADE SE MANIFESTA EM PLENA PRAÇA.
PÁPÁ WÀRÀ: AQUELE QUE APRESSADAMENTE, FAZ COM QUE AS COISAS
ACONTEÇAM DE REPENTE.
A TÚKÁ MA SE SA: O QUE ELE QUEBRA EM PEQUENOS PEDAÇOS JAMAIS PODERÁ
SER RECONSTITUÍDO.
Nos primeiros dias do mundo de Ilé Ifé os òrìsà se cansaram de servir Òlódúmaré. Eles
começaram a resistir ao Senhor dos decretos do Céu e até mesmo para tramar a deposição de
Òlódúmarè no reino do céu e da terra. Eles achavam que não precisavam de Òlódúmarè e que,
como o Senhor do òrun estava tão distante de qualquer maneira, eles poderiam simplesmente
dividir a dor ou pod
eres entre si e que as coisas iriam muito melhor assim Quando Òlódúmarè travou o vento desta
atitude e suas parcelas, o Senhor do òrun agiu de forma simples e decisiva: Òlódúmarè
simplesmente retido a chuva da terra. Logo, o mundo ficou possuído por um projeto
surpreendente, o solo tornou-se seca e rachada, as plantas secaram e morreram sem água. E não
demorou muito para que todos na Terra, os òrìsà e seus filhos parecidos começaram a morrer de
fome. Depois de um curto período de tempo, barrigas roncando e rosto pálido começou a falar
mais alto do que seu orgulho e rebeldia. Eles decidiram, por unanimidade para ir para Òlódúmarè
e pedir perdão na esperança de que isso traria a chuva de volta ao mundo. Mas eles tinham um
problema: nenhum deles poderia alcançar a casa distante de Òlódúmarè. Eles mandaram todos os
pássaros um por um para tentar a viagem, mas todos e cada um deles falharam cansativo muito
antes de chegar ao palácio do Senhor do òrun. Ele começou a aparecer que toda a esperança
estava perdida.
Então, um dia, o pavão, que era na realidade Osún mesma, veio oferecer seus serviços para
salvar o mundo a partir desta seca. Mais uma vez houve revolta geral e riso como os òrìsá
contemplada a idéia deste pássaro vaidoso e mimado empresa tal viagem. "Você pode quebrar
uma unha", disse um deles. Mas o pavão pouco persistiu e, como eles não tinham nada a perder,
eles concordaram em deixá-la tentar. Assim, o pavão pouco voou na direção do sol e do palácio
de Òlódúmarè. Ela logo cansado da viagem, mas ela continuou a voar cada vez mais elevados,
determinado a alcançar o Senhor do Céu e para salvar o mundo. Indo ainda mais alto, suas penas
começaram a se tornar desgrenhadas e pretas a partir do calor do sol fulminante, e todas as penas
foram queimadas da cabeça, mas ela continuou voando. Finalmente, através de vontade e
determinação, ela chegou às portas do palácio de Òlódúmarè é. Quando Òlódúmarè veio sobre
ela, ela era uma visão patética, ela havia perdido muito de suas penas e os que permaneceram
eram negros e desgrenhados. Sua forma outrora bela era corcunda e sua cabeça era careca e
coberto com queimaduras de voar tão perto do sol.
O Senhor do Céu teve pena dela e trouxe-a para o palácio onde ela tinha comida e água, e suas
feridas foram tratadas. Ele perguntou por que ela tinha feito uma viagem tão perigosa. Ela
explicou o estado do planeta Teraa e passou a dizer a Òlódúmarè que ela tinha vindo em risco de
sua própria vida para que seus filhos (a humanidade) pudessem viver. Quando Òlódúmarè olhou
para o mundo e olhar melancólico de Òsún, era óbvio que tudo o que ela tinha dito era verdade.
O Senhor do òrun, em seguida, virou-se para o pavão que agora era o que chamamos de abutre,
dizendo que seus filhos seriam poupados deste tormento e ordenou a chuva para começar a cair
de novo. Então Òlódúmarè olhou profundamente nos olhos Òsún e em seu coração, então
anunciou que por toda a eternidade, ela seria o Mensageiro da Casa de Òlódúmarè e que todos
teriam que respeitá-la como tal.
Daquele dia em diante neste caminho, ela se tornou conhecida como Ikolé òrun, o mensageiro da
casa de Òlódúmarè. E a partir daquele dia o caminho de Òsún conhecido como Ibu Ikolé foi
reverenciado e se tornou associado com seu pássaro, o abutre. O abutre, em seguida, retornou a
Terra, trazendo com ela a chuva, onde se encontrou com grande regozijo. Como convém a uma
rainha ou Ìyálòde, ela graciosamente absteve-se de lembrá-los de suas piadas e abusos para com
ela podia, porém, podia-se ver a vergonha em seus rostos. É por isso que, sempre que uma pessoa
é iniciada como sacerdote em nosso culto, não importa qual òrìsá está sendo plantados em sua
cabeça, eles devem primeiro ir para o rio e dar conta do que estão fazendo, pois Òsún é um dos
Mensageiros de Òlódúmarè.
https://www.facebook.com/photo.php?
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IMOLE ESÚ
Uma das divindades ancestrais iorubanas que mais escandalizou, confundiu e exasperou aos
primeiros missionários e catequistas cristãos europeus em África foi o Imole Esu, sobretudo
porque estes primeiros missionários, reagindo aos estímulos de seus próprios subconscientes e
aos tabus sócio-religioso-culturais daquela época, superestimaram um dos atributos deste Imole,
qual seja, o de es
timulador e regulador da natural atividade sexual, sem a qual não há procriação animal ou
humana.
À época, esses primeiros catequistas não se deram conta que estavam imergindo em uma
civilização africana autóctone e guerreira, agrícola e pastoril, aonde a atividade sexual
regulamentada pela sociedade não era um "pecado" e sim uma benção sempre solicitada às
Divindades porque significava a segurança de uma grande descendência.
Também só nos referiremos aqui a Esu por seu título ancestral iorubano de Imole / Ser
Sobrenatural de origem divina, para bem diferenciá-lo do conceito de Satã, Caipora ou exu de
Tronqueira que a perda de valores religiosos africanos, causada, sobretudo pela escravidão e o
sincretismo forçado com o Catolicismo, permitiu insinuar-se até na mente de muitos que se
dizem Pai de Santo, quanto mais na mente de seus mais simples seguidores atuais.
Eis aqui seus maiores dezesseis títulos e suas correspondentes "qualidades", os quais sempre
foram ligados aos 16 Odu / Fundamentos de Tradição dos Itan Ifa / Contos de Ifá de Ile Ife / a
Cidade Santa de Ifé.
Olorun admirou esta forma e soprou sobre o montículo, insuflando-lhe Seu Hálito e lhe deu vida.
Esta forma, a primeira dotada de existência individual, um rochedo de Laterita, era Esu Yangi."
Assim, fica claro que Imole Esu foi criado diretamente por Olorun, mas não da própria e
primordial matéria divina, da qual Ele já havia feito Obatala e Oduduwa, o Casal Divino, mas
sim daquela matéria que iria formar toda existência genérica subsequente, ou seja, a Eerupe /
Lama, da qual seria criada também toda a Humanidade que um dia Ebora Iku / a Morte
devolverá a essa mesma Lama.
Então, Esu Yangi é o primeiro Ser criado da Existência Genérica e o símbolo por excelência do
Elemento Criado. Por isso ele é chamado também de Esu Agba / Esu Ancestral. Assim, os seus
assentamentos ou sacrários mais antigos e tradicionais eram um simples pedaço de Laterita
vermelha enfiado no solo, na Orita Meta / Encruzilhada de Três Caminhos. Algumas vezes, a
Laterita vermelha estaria cercada por 7, 14 ou 21 hastes de ferro, mas deste metal bem
enferrujado que é o "esqueleto" do metal novo.
Como os mitos da Criação, segundo os Iorubás, demonstram que Imole Esu foi criado logo após
Obatala e Oduduwa por Olorun, ele é, portanto, o Igba Keta / a Terceira Cabaça ou o Terceiro
Criado, sendo símbolo da Existência Diferenciada e, em consequência, o elemento dinâmico que
leva à propulsão, à mobilização, à transformação e ao crescimento. Nesta variante múltipla, ele é
o princípio dinâmico que participa forçosamente de tudo o que virá a existir.
E assim foi-se processando a Criação, segundo o Credo Iorubá.
Os Orisirisi Esu continuam contando como Imole Esu logo descontrolou-se e começou a devorar
toda a existência, sendo obrigado por Orunmila, após uma longa perseguição, a vomitar tudo de
volta ; entretanto, melhor, em maior quantidade e mais perfeito do que quando o ingerira.
E, tendo sido picado em milhares de pedaços pela espada de Orunmila, transformou-se no Mais
Um ou o Um multiplicado pelo Infinito, no Esu Okoto / Caracol, cuja estrutura óssea espiralada
parte de um ponto único, abrindo-se para o Infinito e no qual os Iorubanos conceituavam o
crescimento e a multiplicação.
Desta forma, Esu Yangi também multiplicou-se “infinitamente" e, tendo se tornado no símbolo
da restituição e da recomposição, tornou-se ele próprio no Oba Baba Esu / Rei e o Pai de todos
os outros Imole Esu que dele foram "cortados” e que para sempre acompanhariam os Imole e
todos os mortais.
Os Ese Itan Ifa / Versos dos Contos de Ifá, contam-nos a razão da denominação das outras
variantes múltiplas de Imole Esu.
Numa explanação livre dos versos desses Contos, no que se refere ao Imole Osetuwa, podemos
ler que quando os Imole vieram à Terra para coadjuvar Obatala e Oduduwa a reger a Criação,
Olorun ensinou-lhes tudo quanto precisavam saber para que a vida na Terra fosse Odara / Feliz.
Mas, apesar de os Imole fazerem tudo quanto lhes tinha sido prescrito por Olorun, sobrevieram
na Terra todos os tipos de desgraças sobretudo uma terrível e prolongada seca.
Os Imole reuniram-se e chegaram à conclusão de que os fatos desastrosos estavam além da sua
compreensão e que deveriam mandar alguém, sábio e instruído, à presença de Olorun para que
Este lhes mandasse a solução dos problemas que afligiam a Terra, agora sob o risco de total
desaparecimento.
Orunmila, o Orixá da Divinação Sagrada, partiu nessa missão e data daí o fato de que Orunmila
passou a ser um dos dois Imole que podem apresentar-se perante Olorun e suportar-Lhe o
esplendor. Ao lhe ser permitido facear Olorun, Orunmila ouviu Dele que a razão para todas as
desgraças que assolavam a Terra estava no fato de que eles, os Imole não haviam convidado para
morar no Ode Aiye, ou seja, a moradia dos Imole na Terra, ao Ser que se constituía no décimo
sétimo dentre eles.Quando assim o fizessem, tudo voltaria a frutificar!
E foi assim que Orunmila tornou-se o Arauto de Olorun para a ligação dos dois mundos o Orun /
Além e o Aiye / Terra. Retornando ao Ode Aiye, junto com os outros quinze Imole, Orunmila
começou a procurar pelo "décimo sétimo" o qual deveria ser convidado a morar com eles.
Depois de muitas tentativas infrutíferas decidiram que uma poderosa Aje / Senhora do Feitiço - a
Ebora Osun - deveria conceber um filho de Oso / Senhor do Poder Mágico, filho esse que
receberia, ainda no ventre materno, o Ase / Força Mágica de todos os Imole por imposição
conjunta de suas mãos, para que se transformasse assim no Mensageiro por excelência das
Oferendas dos Imole e se acabassem as desgraças que assolavam a Terra.
Assim foi gerado um filho do "Feitiço com o Poder Mágico" o qual recebeu o nome de Osetuwa
e este novo Orixá Gerado passou a tentar cumprir o seu dever de mensageiro, mas sem obter
absolutamente nenhum sucesso!
Até que um dia, em aflição, lembrou-se de procurar o quase desconhecido Imole Esu Odara / Esu
da Felicidade, para pedir-lhe conselhos e ajuda.
E Osetuwa dirigiu-se a Esu Odara e pediu-lhe a ajuda para levar as Oferendas dos Imole a
Olorun. E Esu Odara respondeu a Osetuwa:
Como?
Jamais pensei que você viesse me avisar antes de partir!
Por este seu gesto, hoje o Orun / Além lhe abrirá as portas.
E, então, Osetuwa e Esu Odara puseram-se a caminho e partiram em direção aos portões do
Orun. Quando lá chegaram, as portas já se encontravam abertas.
Osetuwa, então, pôde entregar as Oferendas dos Imole a Olorun e Este, aceitando-as por virem
através de Imole Esu, deu a Osetuwa. "todas as coisas necessárias à sobrevivência do Mundo".
Osetuwa voltou ao Aiye / Mundo Material e tudo frutificou novamente!
Tão gratos lhe ficaram os Imole que o cobriram de presentes e o celebraram como o único dentre
eles que conseguira levar as Oferendas ao Orun. Mas Osetuwa, com humildade, levou todos os
presentes que recebera e deu-os todos a Esu Odara.
A partir de então, os seiscentos Imole decidiram dar ao Imole Esu um “pedaço de suas próprias
bocas” para que ele pudesse falar por todos, quando fosse perante Olorun, pois era patente que
ele era o outro Imole, além de Orunmila, que podia apresentar-se perante Ele. Imole Esu, muito
sabiamente, “uniu todos esses pedaços em sua própria boca” e assim tornou-se o Enu Gbarijo /
Boca Coletiva de todos os Imole.
Desde então, corno retribuição de Esu aos outros Imole, cada um desses possui ao seu lado o seu
Esu Okoto / Caracol, o Mais Um, a quem ambos delegam os seus poderes. Desta forma, por
delegação espontânea de todos os Imole, Esu tornou-se também o Elegbara / Senhor do Poder
Mágico. E como toda a Criação é também regida pelos Imole, todo o Ser vivente no Aiye /
Mundo, assim como possui o seu Olori, ou seja, o seu Orixá ou sua Ebora, que são o Senhor ou a
Senhora de sua Ori / Cabeça, também tem que ter o seu Esu Bara / Esu do Corpo, pois Bara vem
de Oba = Senhor + Ara = Corpo.
Isto explica muitas coisas que são atribuídas nos cultos afro-brasileiros a Esu, pois que ele é
responsável pela natural atividade sexual, que é um atributo do corpo, pois sem ela não há
procriação, que é multiplicação e abundância, quer seja vegetal, animal ou humana.
E, para isso, Imole Esu, sendo o Elegbara e o Bara, recebeu de Olorun os instrumentos-símbolos
desta sua ação dinamizadora e frutificadora :
- o Ado Iran, a Cabaça arredondada de longo pescoço, o recipiente de poder mágico que contém
inesgotável Axé / Força Mágica, bastando ser apontada a um objetivo para emanar e propagar
esse poder mágico ;
- o Gorro ou Penteado tradicional em coque de ponta alongada e caída, terminada na forma da
glande peniana humana.
Daí ser o Pênis humano, em ereção, uma de suas mais populares e ancestrais representações,
feitas em pedra, como as da localidade africana de Tondediru, ou, mais simplesmente, modeladas
em barro à beira dos caminhos. E este foi, como já dissemos no início, um dos aspectos de Imole
Esu que mais escandalizou os missionários de outras religiões, que então dispararam contra ele
todas as suas “armas”
Mas, nunca atentaram para o fato de que em nenhum dos milhares de Versos de Contos de Ifá,
Imole Esu jamais - repitamos - jamais assume a função de procriador e mais : suas diversas
formas multiplicativas têm por origem a divisão do seu próprio Ser em “milhares” de partes pela
espada de Orunmila.
Mas Imole Esu tinha uma outra função capital que despertou o interesse dos catequistas das
novas religiões, que nela viram a oportunidade otimizada para a destruição de sua importância
entre os Iorubás : a sua função de Executor Divino.
Como Imole Esu é o Mensageiro Divino e o Senhor do Carrego Ritual prescrito por Orunmila-
Ifá, ele é também o L'Onan / Senhor dos Caminhos, tanto dos benéficos (Ona Rere), quanto dos
maléficos (Ona Buruku), que ele abre ou fecha aos mortais conforme verifique se os sacrifícios
prescritos aos fiéis foram ou não cumpridos, ajudando aqueles que os cumprem e punindo os
que, devidamente avisados, não o fazem.
Por isso, ele é também o Ol'obe / Senhor da Faca, significando ser o Executor dos Sacrifícios,
mas também, no sentido ritualístico, "Aquele que tem o poder de vida e morte". À Obe / Faca,
Imole Esu junta ainda a sua Opa / Bolsa, na qual carrega os seus objetos ritualísticos mágicos,
entre eles os "fragmentos de cabaças", símbolo do Ser destruído mas, por sua vez, destruidor,
talvez um dos seus emblemas mais temidos e somente manipulados por seus El'esu, ou seja,
pelos Sacerdotes do Imole Esu.
Por tudo isso, Imole Esu está sempre "do lado de fora", nos “caminhos”, onde tem seu lugar
predileto, a Orita Meta / Encruzilhada de Três Caminhos, onde ele aceita, carrega, transporta e
premia, mas, também, de onde vigia, adverte, recusa e pune.
Foi então que os primeiros catequistas de outras religiões passaram a pregar que todas as
desgraças acontecidas aos fiéis dos Orixás Iorubás, merecidas ou não, derivavam da ação nefasta
e indiscriminada de Imole Esu, o qual apenas faria o Mal pelo Mal.
Por sua vez, os Iorubás escravizados viram nesta interpretação equivocada de Executor por
Malfeitor, uma nova arma para se defenderem e passaram a ameaçar abertamente os seus
inimigos com as artes punitivas do Imole "Esu", que assim começou a transformar-se em "exu" e
a sincretizar-se, nas mentes mais fracas, com a figura do “diabo” medieval católico.
Daí a ele começar a ser representado e apresentado como um Ser tenebroso e mau foi apenas a
mesma “descida de ladeira” por onde escorregaram os sincrético cultos afro-brasileiros,
notadamente a Umbanda Popular, até estarem lançadas as bases do “sincretismo dentro do
sincretismo" e aparecer a Kimbanda que, na verdade, nada mais é que o ponto mais alto da
“curva do desespero” a que foram lançados os povos escravizados no Brasil.
Mas, na realidade, no Credo Iorubá, Imole Esu é o símbolo, não da subtração, mas sim da
restituição que os humanos devem fazer, através de Oferendas, daquelas coisas que eram
necessárias à sobrevivência do Mundo e que Olorun deu aos Imole Osetuwa e Esu para salvá-la e
não para destruí-la.
E é na execução das Oferendas com esta intenção, que só Esu Elebo / Senhor das Oferendas é
capaz de tornar aceitável a Olorun, que está a "chave" que permite ao fiel alcançar o seu objetivo.
E se conseguir alcançar o seu objetivo, naturalmente obterá também a satisfação (Alafia) dos
seus anseios maiores; assim, deve agradecer também a Esu Alafia / Senhor da Satisfação Pessoal.
É, sobretudo sob as múltiplas variantes de Bara, Enu Gbarijo, Elebo e Alafia que o Orixá
Orunmila se utiliza do Imole Esu para poder atuar como o Arauto dos Orixás sobre os destinos
humanos no Jogo Divinatório de Ifá, quer através do Opon e do Opele, quer através dos Búzios.
Por isso mesmo, os Odu / Fundamentos de Tradição sempre aconselham a PA ESU, ou seja, a
apaziguar ao Imole Esu e não a tentar suborná-lo para ter um “malfeitor” às ordens.
Por isso mesmo, Imole Esu é o Princípio Restaurador do Equilíbrio no Credo Iorubá.
Daí as suas representações pouco conhecidas, à fora sua representação fálica, ora “fumando
cachimbo”, simbolizando a absorção e a ingestão, ora “tocando flauta”, simbolizando a doação e
a restituição.
E assim, os Orisirisi Esu contam como ele distribui generosamente crescimento e honras,
“vomitando-os" após ter ingerido todo tipo de alimentos e bebidas rituais das Oferendas e como
há um determinado elemento, o Aasaa / Fumo de rolo picado que infalivelmente provoca essa
inusitada transformação, multiplicação e restituição”.
Tudo isso ele assim faz em troca de somente três coisas : a coragem do fiel em tentar cumprir seu
próprio destino; respeito do fiel aos Fundamentos de Tradição dos Orixás e a oferta de seu Ebo /
Oferenda específico que lhe é destinada no seu ritual próprio, o Ipade, cujo literal significado é
justamente “ato de reunião de apaziguamento” e não para pedidos de destruições e vinganças
aleatórias, como pensam aqueles que, na verdade, não conhecem a essência do Senhor lmole
Esu, porque se esqueceram ou não conhecem as suas raízes espirituais ancestrais, ou, pior ainda,
as renegam ! A oferenda Ebo é constituída de elementos materiais muito simples, mas de
profundo significado, ao contrário do que se vê "despachado" pelas esquinas de nossas cidades e
que quase não guardam relação alguma com o seu significado original :
Omi (a água), a Oferenda por excelência, que fertiliza, apazigua e vitaliza tanto o Além quanto a
Terra, especialmente se for a Omi Ato (água de chuva), a “água-sêmen” do céu !
OTI (bebida destilada branca): vinho de palmeira em áfrica e cachaça no Brasil, relacionada com
o Eje Funfun / “sangue branco” ou essência do Branco dos elementos geradores;
Iyefun (a farinha): qualquer farinha, a qual é símbolo do Eje Dudu / “sangue preto” ou essência
do Preto dos elementos gestantes e fecundos, quase sempre na forma do Acassa, bolinho de pasta
branca de milho deixado de molho, ralado e cozido, envolto na folha especial Ewe Eko.
Dito isto (e mais haveria ainda a dizer), eis porque tão poderosa divindade sempre foi e ainda é
cultuada e servida antes até que servidos e cultuados sejam os Orixás, em qualquer situação e
lugar...
Remarquemos a mais que, especificamente no Ebo de seu Ipade, Imole Esu não recebe sangue
animal e sim seu sucedâneo transmudado - o Epo / Azeite de Dendê.
Usos e costumes ancestrais de outros povos, legítimos e fundamentados à sua época, podem
muito bem serem transmudados em novos tempos, como já acontecia mesmo em áfrica, aonde os
Babalawos tinham, a seu critério, o poder de substituir os animais preceituados para oferenda por
suas penas, escamas e couros, devendo o valor de mercado do animal a ofertar ser distribuído,
em esmolas, entre os carentes de sua comunidade.
Por outro lado, a atuação do Imole Esu como Mensageiro dos Orixás para a entrega de oferendas
a Olorun, dificilmente é compatível ou coerente com a sua posterior identificação com o "Satã"
pelos cristãos e muçulmanos. Tal tentativa de analogia, só se explica por não se encontrar no
Credo Iorubá a idéia de “diabo” ou “ininferno”, como se os entendem em outras religiões não
africanas.
De fato, mesmo face à situação irregular dos suicidas, no pensamento Iorubá, seres carentes de
coragem em enfrentar seu próprio destino, os Iorubanos jamais criaram a idéia grosseira de uma
eterna punição; para eles, prêmio ou castigo eram provações a serem experimentadas aqui
mesmo nesta Terra ou pela falta de retorno à ela.
Assim, a idéia de um "Exu" essencialmente trevoso e mau é uma contrafação sincrética com o
“diabo” medieval católico, forçada e imposta pela escravidão e consequente perda de valores
iniciatórios das religiões africanas no Brasil, mas que nunca existiu em áfrica em tempo algum.
E, muito embora nas lendas populares, Imole Esu passasse a ser conhecido como "manhoso",
“trapaceiro" e notoriamente "encrenqueiro", mormente se não for "apaziguado" por seu Ebo, a
sua suposta imagem de malignidade decorre, na verdade, de ele ter o importante papel de
Executor Divino, punindo aqueles que descuram as oferendas prescritas para eles, mas
recompensando aqueles que as cumprem.
Entretanto, ele nada faz por conta própria, servindo fielmente a Olorun e ao Orixá Orunmila-Ifá.
Também, os Orixás e as Eborás podem convocá-lo para se utilizar da variedade de punições
postas sob o seu comando. E isto porque, com imensa sabedoria, o Credo Iorubano ancestral
prega que Orixá algum pune diretamente seus “Filhos", mesmo os transviados, os transgressores
e os ofensores: isto é função do Imole Esu.
Os Versos dos Contos de Ifá dizem que Imole Esu é também encarregado por Olorun para vigiar
as ações de outras Divindades no Aiye / Terra. E isto só pode se dar, dizem os fiéis, porque ele é
notável e notoriamente equânime no seu papel de Executor Divino.
É por tudo isso que todos os devotos de todos os Orixás e Eborás se voltam para Orunmila-Ifa
em tempos de dificuldades, buscando essa equanimidade e, a conselho dos Babalaôs, oferendam
a Imole Esu e, por seu intermédio, a Olorun.
Para que os Babalaôs não se excedam nas prescrições dessas oferendas, lmole Esu está sempre
presente na Divinação Sagrada de Ifá, como o décimo sétimo Ikin / Coquinho de Dendê, o Olori
Ikin / Senhor (o Cabeça dos Coquinhos de Dendê Consagrados), o qual leva a sua efígie gravada.
Por essa razão, este décimo sétimo Ikin é também chamado de Oduso / Vigia dos Odu, do verbo
Iorubá So / Vigiar, ou seja, colocado no Tabuleiro de Ifá em uma posição tão privilegiada quanto
a dos Babalaô, ele representa Esu Oduso que é o Vigia dos Odu / Signos-Resposta do Sistema Ifá
e, consequentemente de suas verdadeiras interpretações pelos Babalaôs, pois todo o bom
cumprimento do Iwa / Destino do Consulente depende de se bem compreender a Mensagem que
Orixá Orunmila quer transmitir ao Consulente.
Daí se compreender que a ligação do Imole Esu com o Jogo de Ifá é inquestionável.
Assim, como vemos, Imole Esu não é nem mau nem tenebroso, antes, pelo contrário, frequenta o
Orun /Além, reporta-se diretamente a Olorun e dialoga com os Imole / Divindades e com os
Antepassados. Ele também não é vingativo indiscriminadamente, mas é o Transformador Divino
que trata com equanimidade Divindades, Ancestrais, Babalaôs e Humanos por ordens de Olorun.
E nada executa por sua própria vontade, mas cumprindo fielmente as ordens de Olorun e os
ditames do Iwa / Destino livremente escolhido por cada Ori Orun / Individualidade no Além de
cada fiel e, através de Orunmila-Ifá, cumpre também as ordens das Divindades.
E se ele pode até matar, conforme se lê em diversos Ese dos Itan Ifá, é também ele que
representa a Vida e a sua dinamização/continuação, através do legítimo e natural prazer sexual
que leva os humanos a procriar.
E se assim é há milênios, a lmole Esu só é devida a coragem de cada fiel em tentar realizar o seu
Destino livremente escolhido antes de nascer, a sua Oferenda específica - o Ebo - do seu ritual
Ipade e a nossa saudação, não de medo ou horror, mas de respeito, como a ele fez Osetuwa :
Assim sendo, quero terminar esta explanação com a tradução livre, mas coerente, de parte de um
dos Versos dos Contos de Ifá, o do Odu Obará Meji:
OBARA NI,
KI NDOJUBOLE KI N'BA BURU,
KI ELEGBARA O JEKI NGO LO
NJE IKUDERIN MOFORIBALE L'ELEGBARA.
Donas de um axé tão poderoso como o de qualquer Orixá, as Iyá-Mi tiveram o seu culto
difundido por sociedades secretas de mulheres e são as grandes homenageadas do famoso
festival Gèlèdè, na Nigéria, realizado entre os meses de Março e Maio, que antecedem o início
das chuvas do país, remetendo imediatamente para um culto relacionado à fertilidade.
As iyá-Mi tornaram-se conhecidas como as senhoras dos pássaros e a sua fama de grandes
feiticeiras associou-as à escuridão da noite; por isso também são chamadas Eleyé, e as corujas
são os seus principais símbolos.
A sua relação mais evidente é com o poder genital feminino, que é o aspecto que mais aproxima
a mulher da natureza, ou seja, dos acontecimentos que fogem à explicação e ao controle humano.
Toda a mulher é poderosa porque guarda um pouco da essência das Iyá-Mi; a capacidade de
gerar filhos, expressa nos órgãos genitais femininos, assustou sempre os homens.
As mães são compreendidas como a origem da humanidade e o seu grande poder reside na
decisão que tomar sobre a vida de seus filhos. É a mãe que decide se o filho deve ou não nascer
e, quando ele nascer, ainda decide se ele deve viver.
Iyá-Mi é a sacralização da figura materna, por isso o seu culto é envolvido por tantos tabus. O
seu grande poder deve-se ao fato de guardar o segredo da criação. Tudo o que é redondo remete
ao ventre e, por consequência, às Iyá-Mi. O poder das grandes mães é expresso entre os orixás
por Oxum, Iemanjá e Nanã Buruku, mas o poder de Iyá-Mi é manifesto em toda a mulher, que,
não por acaso, em quase todas as culturas, é considerada tabu.
As feiticeiras mais temidas entre os Iorubas e no Candomblé são as Àjé e, para se referir a elas
sem correr nenhum risco, diga apenas Eleyé, Dona do Pássaro.
O aspecto mais aterrador das Iyá-Mi e o seu principal nome, com o qual se tornou conhecida nos
terreiros, é Osorongá, uma bruxa terrível que se transforma no pássaro do mesmo nome e rompe
a escuridão da noite com o seu grito assustador.
As Iyá-Mi são as senhoras da vida, mas o corolário fundamental da vida é a morte. Quando
devidamente cultuadas, manifestam-se apenas no seu aspecto benfazejo, são o grande ventre que
povoa o mundo. Não podem, porém, ser esquecidas; nesse caso lançam todo o tipo de maldição e
tornam-se senhoras da morte.
O lado bom de Iyá-Mi é expresso em divindades de grande fundamento, como Apaoká, a dona da
jaqueira, a verdadeira mãe de Oxóssi. As Iyá-Mi, juntamente com Exú e os ancestrais, são
evocadas nos ritos de Ipadé, um complexo ritual que, entre outras coisas, ratifica a grande
realidade do poder feminino na hierarquia do Candomblé, denotando que as grandes mães é que
detém os segredos do culto, pois um dia, quando deixarem a vida, integrarão o corpo das Iyá-Mi,
que são, na verdade, as mulheres ancestrais.
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Entendendo o Orí:
Quando nascemos, o Orí (cabeça), é o primeiro Òrìsà que recebemos, nele trazemos as
impressões que estão gravadas no inconsciente, a nossa origem no universo. Ligados a ele por
nosso Elédà, (mente superior), e fonte da inteligência para a sobrevivência no Aiyé (Terra), e
dele (Orí), geramos toda a força propulsora que nos conduz em nossa jornada não somente para a
vida em si mas também na saúde, prosperidade e equilíbrio, o qual está diretamente ligado ao
Òrum (Céu), portanto aquele que conhece o próprio destino, da mesma forma que nos conduzirá
na passagem do mundo físico ao espiritual, Ikú (a morte).
Assim, Orí = origem do ser = Elédà ( mente superior), está ligado ao Òrum, e ao mesmo tempo
ligado à Terra (Aiyé), sobrevivendo após a morte para transmutar a morte física para a vida do
espírito, e desta forma guardando em sua memória as marcas de sua origem.
"O pensamento provoca a ação", "a ação provoca a reação", e todos os frutos colhidos serão a
resposta de nossa conduta, de nosso equilíbrio tanto mental como emocional, e isto é ter bom
Orí, que saudaremos Olorire, e para aqueles com um mau Orí diremos Olori Burúkú, aquele de
cabeça ruim, fraca.
Olódùnmarè, nosso Deus maior nos deu a perfeição, deixando conosco a sabedoria
transcendente, a qual somente poderá ser compreendida com um bom Orí, assim diz o Oríkì
(reza), "Nada se faz sem um bom Orí," nem mesmo nosso corpo tem comando, não anda, não
prospera, não tem alegrias, não tem saúde.
ORISA FALA!
Já faz muito tempo que eu desisti de visitar os barracões ,ver as festas as quais sou
convidado,não por desconsiderar meus amigos que me convidam,mas na realidade porque
quando volto à minha casa sinto um misto de tristeza e decepção ,porque em um passado não
muito distante os orisas falavam, e se comunicavam com as pessoas, deixavam recados que
certamente contribuíam em muito para a solução de nossos problemas .
O que teria acontecido com o passar dos anos ? Os orisas fecharam os olhos e ainda fecharam a
boca .É natural que o orisa tenha um idioma de origem, o yoruba, mas orisa é sabedoria e o que
adiantaria um orisa falar somente yoruba em uma terra que se fala português?
Sempre os orisas se comunicaram com uma mistura das duas línguas para facilitar o
entendimento. Por que agora deixaram de falar? Seria culpa dos sacerdotes que perderam como
se faz o ritual da abertura de fala?Será que esses novos sacerdotes já viram um tabuleiro repleto
de comidas para tal ase?
Entrar em um barracão e ver um orisa de olhos fechados sendo conduzido para um lado e
outro,saber que ele deixou de falar e que só vem ao mundo para dançar,me faz ficar em
casa.Saber que os orisas em um passado não muito distante limpavam cozinhavam e orientavam
como fazer ebós;saber que um orisa virava na rua e levava o filho para casa quando ele estava
correndo algum perigo e, que nos dias de hoje ele só fica cuidando para não quebrar as plumas
de sua roupa me deprimi.
Eu aprendi religião em uma casa que o orisa ia na rua buscar os cabritos do ritual,ajudava a
segurar as galinhas e conversava com seus filhos por horas,com os olhos bem abertos como
podemos comprovar com filmes e fotos ,coisa que ainda acontece na terra mãe (África).
Como sou muito jovem para me colocar como conhecedor,tento contribuir como testemunha da
historia que está se transformando, e para que as pessoas não acreditem que tudo isso é fruto da
minha imaginação segue anexo um texto do falecido professor Agenor Miranda, um dos nomes
mais respeitados da nação de ketu na historia moderna.
OYA DE WA Ê LAARI Ô
Ô KI DÊ WA Ê LAARI Ô
Tradução:
o
-------------- ?
T
... lama negra de um rio ou lago é uma parte vital dos ingredientes utilizados em consagrar um
altar para Ilé e uma figura de peixe com patas muitas vezes domina a decoração em relevo nas
portas de Templos Ogboni e tambores que ligam o reino terrestre com o aquático. ... o tema
espiral ou os círculos concêntricos [é] uma metáfora para o ritmo da vida e o aumento (iresi) ".’
Como descrito por Denis Williams, a presença da lama no símbolo Ogboni e matriz energética
que encarna o simbolismo da Terra.O recorrido de lama em correlação com a espiral em
cosmologia Ogboni evoca a Terra como mãe universal. Em Ifá cosmologia evoca Odùduwa,
entendida tanto como progenitor histórico do povo iorubá e como progenitor primitivo da raça
humana, na criação da Terra.
Como descrito por Bascom, Johnson, Gleason e Soto, a presença da lama no Igba Iwá, a cabaça
da existência incorporando a unidade do ser, indica Odùduwa como um dos quatro principais
constituintes deste unidade.O Igba Iwa também é conhecido e está relacionado com o Odù Igba,
a cabaça de Odù, uma cabaça, muitas vezes usada tanto como encarnação e símbolo do
encapsulamento do poder criativo entendido em termos das capacidades geradoras sugerido pela
semelhança visual entre o estômago da gestante e a cabaça.
Odù é o manifesto da personalidade geradora na intersecção da matéria e da consciência, como
descrito por Falokun Fatumnbi em "O Conceito de Ifá na História" e sugeriu pela descrição
Joseph Ohomina de Odù Ifá como os nomes de todas as possibilidades da existência, do abstrato
ao concreto, das situações abstratas a objetos e emoções.
A sabedoria de Ifá emerge através da intersecção da sabedoria cósmica do Odù com as
especificidades de existência ativa da criação da Terra e como um dos quatro constituintes
primários de Iga Iwa, a cabaça da existência, a unidade do ser, associada Odù, o manifesto da
personalidade geradora da intersecção da matéria e da consciência, como descrito por Awo
Falokun Fatumnbi em "o Conceito de História de Ifá" e sugerido por Joseph Ohomina descrito
no Odù Ifá como os nomes de todas as possibilidades de existencia, do abstrato ao concreto, a
partir de situações sobre objetos e emoções.
Witte descreve o tema padrão de entrelaçamento tão expressivo em "Osumarè, a serpente do
arco-íris sempre em movimento, símbolo da continuidade e permanência ... que circunda o
mundo para mantê-lo unido ... o princípio do movimento, a força de integração que mantém os
elementos primordiais juntos".
Tomados em conjunto, as interpretações Lawal e Witte correlacionam imagens de continuidade
cósmica, ligações entre diferentes formas ontológicas, com elementos macro e microscópicos do
processo de mediação entre eles, como estas mediações sugerem mudança e transformação de
um estado de ser para outro.
As três primeiras linhas do poema são de "Akan Tambor Poesia" traduzido por Kwabenia Nketia.
A última estrofe do poema é adaptado de "Akan Tambor Poesia" traduzido por Kwabenia Nketia.
A estrutura deste ese Ifá é inspirado nos ese Ifá coletados e traduzidos por Wande Abimbola em
Uma Exposição de Ifá Corpus Literário e Poesia Adivinhação Ifá.
Palavras onde as mulheres tecem na Terra e é descrito por Martin McLaughin a correlação
filosófica, o cômico e o cósmico em Italo Calvino O Cosmicomicos Completo, Penguin Modern
Classics 2010, em sua introdução ao livro.
O poema é parte de um esforço para desenvolver um sistema de conhecimento inspirado na
tradição antiga de Ifá, o desenvolvimento destes termos em contexto moderno que chamamos de
uma gama tão ampla de conhecimento possível, refletindo uma interpretação das aspirações
cósmicas, alguns dizem que é o alcance cósmico, de Ifá.
Pode a autenticidade espiritual do ese Ifá, Ifá literatura, que é usado em um contexto de
adivinhação estar vinculado com valores mágicos, ser atualizado em um contexto diferente
daquele sancionado pelo guardiões do entendimento tradicional de Ifá?
Qual é o valor dessa literatura para além deste contexto espiritual?
Pode servir como uma forma de inspiração para uma literatura puramente secular?
É o desejável?
Estas perguntas surgem no contexto do fato de que este ese Ifá tem sido pouco abordado,
adaptado ou utilizado fora do seu contexto tradicional, embora seja talvez a maior coleção do
mundo de textos literários desenvolvidos dentro de um sistema, embora tenha sido criado por
diferentes artistas ao longo dos séculos , em diferentes partes de Yorubaland e atuais Nigéria e
seus vizinhos.
Vou analisar essas questões com o tempo, bem como apresentar as opiniões dos outros sobre
estas questões.
A estrutura deste Ifá ese é inspirado nos ese Ifá coletados e traduzidos por Wande Abimbola em
“Uma Exposição de Ifá Corpus Literário e Poesia na Adivinhação Ifá”.
Gbàdúrà ti Éégun
Ikú ó, Ikú o!
Gbàdúrà si Egúngún
Pèlé-pèlé ó dára
A wò sílé, a dúpé,
A wúre ré èrin.
Àse!
Desejai-nos o bem, desejai-nos o bem, Pai, que tem o àlà ao seu lado.
Desejai-nos o bem, desejai-nos o bem, Pai, Senhor das árvores a quem fazemos culto tradicional.
Assim seja!
K’òtún bájà dé o
K’òtún oba
Éégun ò pààràká
Gbà rú Olúsemòn
Olúkòtún Olóri Éégun
N won nílé wa ní
E Olúkòtún!
Í dé mi ó kí e Egúngún
Ìkú tu gon
Gbàdúrà ti Éégun
(Reza de Éégun)
Ìkú són a lè
Ó kí s’àlà ojú wa
Osó Ìkú a fó a wé to
Gbàdúrà ti Egúngún
(Reza de Egúngún)
Olúwà kòtún
Ìkú a dé.
Alguns dos seguidores das religiões e cultos de matriz africana e afro-brasileiros (Ifaismo,
Candomblé, Umbanda, entre outros) têm a errônea noção de que ao se iniciarem no caminho de
Ifá ou dos Orixás todos os problemas de sua vida serão eliminados, que esse ato iniciatório lhes
dará o poder de transcender as dificuldades e os fará imunes às tragédias. Todas essas noções são
inexatas e equivocadas. A iniciação neste caminho não é, em nenhuma hipótese, uma panaceia,
ou seja, uma cura ou remédio para todos os males, sejam espirituais, mentais, emocionais ou
físicos.
O propósito da iniciação nessas religiões e cultos é dar à pessoa uma consciência mais profunda
de si mesma e do mundo. Essa consciência se torna a base de um processo de solução dos
problemas, processo este que está baseado em uma visão complementar da interação pessoal e
espacial do iniciando. A cerimônia iniciatória estabelece uma nova maneira de ver, de ouvir e de
ser. Ela não remove, de forma mágica, as dificuldades da vida do Iniciado; ao contrário, posso
dizer, piora-os, num primeiro momento, pois obriga o iniciado a lidar com seus problemas, erros,
enganos e desacertos, algo que não fazia antes. A iniciação o obriga a buscar as soluções em si
mesmo, não em algo exterior, mas em seu âmago. Isso é extremamente difícil e doloroso, por
isso é um processo difícil.
Ainda assim, a iniciação não é apenas a cerimônia realizada por um Sacerdote/Sacerdotisa, mas a
reafirmação diuturna do Iniciado dos princípios dos Orixás, tal como são experimentados durante
o processo ritualístico iniciatório, que realiza o renascimento dos indivíduos para uma nova vida.
Este é um processo de transcendência das limitações. Cada nova revelação, compreensão,
experiência ou cerimônia trás o potencial necessário para cada um dos iniciados.
Em sua iniciação o velho deve morrer e renascer com uma nova profundidade de sabedoria.
Deixar ir ao velho ser, deixar as velhas idéias, as velhas maneiras e manias pode ser uma tarefa
difícil e dolorosa. A experiência de deixar esse estado anterior, no contexto da Iniciação, dá ao
iniciado uma experiência simbólica de mudanças internas e externas que ocorrem cada vez que
expandimos nossa consciência.
Os que estão buscando o fim das dificuldades, dos conflitos, dos desafios estão buscando o final
da vida, não as bênçãos da vida. Na cosmologia e cosmogonia de matriz africana e afro-brasileira
todas as formas de abundância chegam como consequência das transformações que acontecem
durante a vida religiosa. Por isso não podemos enxergar a Iniciação aos cultos Afro-brasileiros
como uma panacéia, mas sim como um meio de ser melhor para si mesmo, para os demais seres
humanos e para toda a Criação.
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A lenda da Kianda - Angola
Lendas....
Quem não se lembra daquelas histórias que ouvimos quando crianças e que ficam na nossa
memória e nos acompanham toda a vida. Quantas vezes não nos surpreendemos pensando nestas
histórias?
E se fossem verdade?
Será?
Terá acontecido mesmo?
Ou será que são histórias contadas para crianças?
O fato é que todos os povos tem os seus mitos que vão passando de geração à geração e às vezes
nem sabemos mais de onde vieram e como entraram em nossa mente.
A partir de hoje, vamos publicar algumas lendas selecionadas dos países de lingua portuguesa.
Será que você conhece?
Começamos por Angola.
A lenda da Kianda
O povo angolano acredita em sereias.
Estes seres sobrenaturais podem fazer o bem e o mal. Transmitem o medo mas também cultivam
o amor.
Pelo menos é nisso que se acredita. Em quimbundo, língua Bantu a sereia é conhecida como
Kianda.
Cada rio, cada lago, cada poço, cada reservatório de água pode ter uma Kianda.
Dizem que Kianda morava nos rochedos ao redor da Fortaleza de São Miguel perto da Praia do
Bispo em Luanda. Um dia, Kianda vagava sozinha quando viu um pobre pescador que andava
triste e sem esperanças. Num momento de bondade, mostrou-lhe um tesouro escondido e que só
ela conhecia.
O homem enriqueceu da noite para o dia, mas ao mesmo tempo tornou-se egoísta e avarento.
Passou a usar este dinheiro para seu próprio proveito sem se preocupar com mais ninguém.
Kianda que o acompanhava de longe, não gostou nada do que viu. Resolveu dar-lhe uma lição e
fez o tesouro desaparecer deixando o pescador mais pobre do que antes.
Decepcionada, Kianda jurou que jamais ajudaria a outro homem e em retorno passou a enfeitiçar
com seu canto, a todos os que se aproximassem de suas águas, prendendo-os no fundo do mar.
Há quem diga que Kianda passeia pelas aldeias à noite encantando vilas inteiras. Há quem jure
pelo “sangue de Cristo”, que já ouviu o som da rainha das sereias e o ladrar de cães ou mesmo o
cantar de galos vindo de uma aldeia condenada a viver para sempre no fundo das águas.
Você sabia?
ERINLÈ (Òsòòsin): Grande caçadora, muito poderosa, tem forte ligação com a Magia (Ìyámi) e
Òsanyìn, para muitos é esposa de Ògún, para outros de Òsanyìn e para outros ainda, é esposa de
Olóògùn Ede. Ligada aos Elefantes, é protetora das caçadoras. Cultuada para trazer prosperidade
e coragem.
IYAMI A, GRANDE MÃE
Também se relaciona a fecundidade com o misterioso sangue menstrual, que é a marca que pauta
a conversão da menina numa mulher, daí em mais será considerada também uma Iyami, aquela
que em qualquer momento deixará de ter a regra, inchando-se o ventre, revelando que tinha em
seu interior a "cabaça da existência", o caminho pelo qual todos vêm do Orun para o Aye. Mais
para confirmar dita transformação em "mulher" levam-se a cabo os "ritos de passagem" nos que
as meninas-mulheres estarão isoladas durante vários dias, alimentadas e vestidas de um modo
especial, onde conhecerão todos os segredos relacionados com as mulheres, os que serão
devidamente dados pelas anciãs de sua comunidade.
Os ritos assegurarão entre outras coisas que seja possuidora de uma "cabaça” fértil e o
alinhamento de seu lado espiritual feminino com seu corpo, convertendo-a numa mulher em todo
sentido. Há ao final uma apresentação em público das garotas que deixaram atrás a etapa da
meninice, para que os homens lhes tenham em conta no momento de querer escolher uma
esposa. A palavra Iyami por si só, em realidade não identifica à mulher com o lado escuro de seu
poder, muito pelo contrário é um modo de exaltar e homenagear sua capacidade de engendrar
apelando a seu lado protetor maternal, pois significa: "MINHA MÃE". Esta forma de referir-se a
qualquer mulher expressa um sentido de reverência àquela que serve de ponte entre os
antepassados e os vivos, bem como também reflete seu importante papel maternal.
Desse modo todas as divindades femininas são chamadas também Iyami, mais não no sentido de
"bruxas" senão por tratar-se de uma homenagem verbal às grandes MÃES ESPIRITUAIS.
Embora a mulher seja fértil (ao menos em teoria por ter a regra), não se lhe considera apta para
encarregar-se de certos aspectos importantes dentro das religiões africanistas. Por muitos
motivos, os principais não podem revelar-se aqui por tratar-se de um conhecimento que só
devem possuir sacerdotes que adquiriram certo status na comunidade. Mais algumas razões
práticas têm a que ver com o atendimento constante que requer o culto e uma mulher não pode
dedicar-se por inteiro ao mesmo já que segue tendo a regra, pois devem abster-se do contato com
as divindades durante esse período e no caso de ficar grávida, durante os últimos meses, o parto e
a posterior quarentena (sem contar que depois por vários meses todo seu atendimento deve ser
para o bebê).
Quando se fala de Iyami Osoronga muda bastante o conceito antes exposto, pois se refere ao
mito sobre o poder
feminino associado às AVES a partir de certas espécies que atracaram a mente do homem por sua
rareza ou comportamentos macabros. Ainda que também não isolado das mulheres ou dos Orisas
o mito Iyami se relaciona com estas por seus estômagos, mais precisamente com seu útero, ao
qual sempre nos referimos como IGBA IWA (a cabaça da existência). Trata-se da comparação
metafórica entre um ovo fecundado e a barriga da mulher grávida, onde se costuma dizer que a
mulher tem o “poder do pássaro encerrado na cabaça”.
No útero da mulher não se vê a simples vista ao bebê, mas sim se sentem seus movimentos,
enquanto no ovo (de uma galinha, por exemplo) não se aprecia o movimento, mas se pode ver a
depois de luz ao filhote, em ambos
os casos se pode apalpar a fecundidade e o surpreendente poder "mágico" que isto implica.
O mito Iyami Aye então, não é o culto às mulheres bruxas nem às aves macabras, senão que é a
associação mágica e metafórica entre o poder feminino da fecundação e o poder místico de
algumas aves noturnas (principalmente) que somado a certos temores e sentimentos negativos
dos seres humanos cria no espaço etéreo os Espíritos Coletivos das Eleye (donos das aves) ou
Iyami Aje (Minha mãe feiticeira) ou mesmo Iyami Osoronga, todas estas denominações que
aludem ao mesmo.
Estes espíritos são impessoais, nunca tiveram corpo humano nem o terão, fazem parte do homem
e a natureza ao mesmo tempo, espécie de "parasitas" que aparece junto com o homem no mundo
por causa de sua existência, não têm consciência, são alimentados pela idéias malignas e os
temores, por isso se tornam consideravelmente perigosos no plano astral. Podem ter sexo
masculino ou feminino e sempre vem em casal, representando o equilíbrio, a dualidade existente
em todos os planos, inclusive no de nossos próprios temores mais escuros.
A crença popular yoruba se crê que têm forma humanóide com plumas, mais nunca se
representam em imagens ou gravuras, só se intui seu poder através dos pássaros, os que
majoritariamente são usados como símbolos nas bengalas metálicas (osun) dos Babalawos ou nas
coroas dos Obas, representando que o possuidor tem a autoridade para acalmar-lhes e que para
ganhar tal titulo primeiro teve que render homenagem ao Poder Feminino. As Iyami Aje atuam
sob a supervisão de Oso e têm estreita relação com outros Orisá como Ogun que é o dono dos
sacrifícios e quem provê o sagrado líquido pertencente à Eléye.
Quando há uma influência negativa por parte dos Eleye masculinos se diz que são os Oso quem
estão trabalhando na contramão da pessoa, ainda que nunca haja um culpado externo responsável
destes ataques, pois em verdade sempre é a própria pessoa que muitas vezes ganha "o castigo"
através de seu comportamento. As Eleye são executoras da lei num sentido inverso, isto é,
procurar o bem a partir do mal. Toda pessoa que tenha certa inclinação às características
negativas para os demais está alimentando estas forças e ao mesmo tempo antevendo o mal
perigosamente, o que em longo prazo faz com que a própria energia negativa da pessoa se
converta em seu próprio juiz, Iyami Osoronga posará suas patas em cima de sua cabeça.
Não há nenhum ebó capaz de vencer o trabalho destes Espíritos, o único que se pode no máximo
é apaziguar-lhes e isso é porque "vivem" em nossas entranhas, em estado latente. Sua função se
torna importante, pois apesar de ser "inimigas" das pessoas tendem a regular o comportamento
do Ser Humano através de seus medos. Quem deseja que Iyami Osoronga não se torne um
obstáculo em sua vida deve frear os sentimentos de inveja, ciúmes, rancor, bem como qualquer
pensamento negativo para Crê-se que as Iyami se reúnem em assembléia numa mesa presidida
por Oso, onde se conspiraria e especularia sobre as maldades a realizar enviando os Ajogun após
o questionamento se foi feito ou não os ebó marcados por Babalawos através de Ifa. Deste modo
servem de reguladores do comportamento frente às dívidas geradas ante as divindades, por causa
de ter rompido o equilíbrio existente de alguma maneira seja numa vida anterior ou na presente.
A Iyami Ayé pertence toda sangue derramado na terra e também são quem controlam o sangue
menstrual a que quando aparece revela a presença próxima destas criaturas, o que explicaria as
dores típicas e o comportamento histérico que costuma ter as mulheres nessa etapa.
Isto também é outra razão pela qual nos sacrifícios para Orisá o sangue não deve tocar a terra -
existindo um método ritual que evita isso - e por que a mulheres com sua regra devem manter-se
afastadas do culto. Ao suceder qualquer
das duas coisas ou ambas, seria um tabu e a cerimônia estaria quebrada, devendo conferir ao
oráculo por alguma solução.
Sem sombra de dúvida, a mulher e seu Poder é um dos Mitos mais profundos da história
humana. Principalmente, por serem possuidoras de uma força misteriosa, até nos dias de hoje são
exageradamente cercadas de medos, o que provocou no ocidente muitos equívocos referente a
forma de cultuar ÌYÀMÌ ÒSÒRÓNGÀ. Irrevogavelmente o Poder da mulher em todas as
culturas do planeta sempre foi reverenciado e consequentemente muito temido. Se olhássemos
para trás alcançaríamos as analises bem especificas do desempenho da mulher e os cultos
originados através de seus poderes...Isso principalmente nas Culturas Africanas, e se pudéssemos
ainda voltar para ouvir dentro de nós a VOZ do Poder da Fêmea Universal, escutaríamos
possivelmente algo bem próximo a isto:
Meu culto data desde a Idade da Pedra. Na forma centralizada de um grande culto à fertilidade.
No inicio da existência quando os seres humanos davam seus primeiros passos para evolução
sobre as planícies intocadas do planeta... Eu ÌYÀMÌ, estava lá também. O tempo passou...
passou... passou, e os homens desceram das planícies e foram construir suas cidades. E eu
abstratamente fui com eles. Eles me cultuaram na Babilônia onde fui adorada e chamada de
ISTHAR. Já no terceiro milênio antes de Cristo, os homens me invocavam de tal maneira com
sabedoria, meu Poder era apaziguado... e minha força então podia ser detida, como poder
feminino gerei muitos filhos (seres humanos) mais de cem ao dia. No Egito fui amada com o
nome de NEITH apreciada como a mais velha e a mais sábia das Divindades, sempre à frente das
artes úteis. Contemplada no céu noturno que se arqueava sobre a Terra formando com minhas
mãos e pés as portas da Vida e da Morte. Por isso fui também cultuada principalmente em seus
cultos fúnebres como Guerreira Protetora de seus mortos, Eu, era associada a vida e a morte,
como a principal representante de DEUS, para os Egípcios, Eu era uma totalidade do Supremo.
Posteriormente fui relacionada a ÍSIS, por ser Ela, uma deusa da beleza e fertilidade.
Entre os Hebreus fui chamada de ASTARTE. Na Frígia apareci como CIBELE (a guerreira
caçadora possuidora dos 9 fogos), indicando a fertilidade. Na Grécia, recebi o nome de REA,
GEA e DEMETER, por ser sempre densa, profunda, misteriosa e escura (TERRA). Senhora do
mundo inferior no sentido vertical das profundezas da terra, por isso fui relacionada também à
Morte. Meu ventre terreno e magnético que guarda os mortos, numa eterna restituição, Meu
ventre que é também o centro da fertilidade de onde a vida emana. Por isso sou como labirinto
que significa entrar no ventre para encontrar a morte, e dele tal qual o grão de trigo
gloriosamente brota.
Na Grécia, sou chamada de LAMIA, amada e alimentada por homens e seus filhos homens.
Como Deusa celta fui chamada de ANNIS e meu culto alcançou a Europa. Porém, a forma que
mais fui conhecida e meu culto se desenvolveu, foi como Mãe-Negra (Densa Terra). Fui cultuada
na cultura Cretense-Egéia, onde Eu era originariamente venerada em grutas e cujos sacerdotes
eram mulheres. Eu era e sou a Lady of the Beasts (Senhora Pássaro) mulher de instinto animal
venerada nas montanhas. Como em várias culturas fui comparada como a Mãe Animal de seios
sempre descoberto que amamenta seus filhotes, como a cabra, vaca, etc. como indicam as vestes
de peles e as roupas das sacerdotisas que sempre apareciam diante de meu altar com seus seios
descobertos. Em algumas culturas, Eu tinha nas costas linhas verticais que lembravam penas da
cauda dos pássaros. Em outras culturas, uma pequena estatueta na qual Eu era representada com
uma criança em meu colo, às vezes com cabeça de cobra.
Na Suméria fui cultuada como INANNA, popularíssima força de dupla personalidade: Eu era
tida de manhã como uma valorosa mulher "Senhora Guerreira" a deusa de muitos heróis, e de
noite Eu era a deusa da fertilidade, dos prazeres e do amor, fertilizando as sementes na terra
como também o próprio homem. Por isso, fui chamada de Divindade Decaída, isso, por meus
vários aspectos e características, ou seja, a própria posição vertical da Terra, metade inferior da
cabaça, a posição da mulher quando recebe seu homem para ser fecundada numa posição da
vida, como também a posição da morte, sempre
de barriga ou ventre para cima.
O medo dos homens ainda é imenso, eles acham que sou culpada de suas fraquezas e até por suas
incapacidades. Assim, eles abençoavam e ainda abençoam as espadas, com as quais matam uns
aos outros, e eu, por minha empatia as sinto atravessarem em minha garganta. Figurativamente
eles me submergem nas
Chamada também de divindade decaída, por Eu ser força (energia) contida mundialmente em
todas as mulheres, por isso, sou a Força que não é subordinada a um só homem, mas a vários...
Fato que minhas sacerdotisas respeitosamente representam de forma figurativa as "sagradas
prostitutas", por não pertencerem a um e sim a todos os homens (Òrìsà’s Masculinos) sem
distinção. Assim eu possuo múltiplos ventres, pois sou Eu o ventre principal (Mãe Terra), na qual
todas as minhas sacerdotisas sobrenaturais se transformam e ganham distinções. Esta era a
necessidade que a humanidade tinha de conciliar sexualidade e religião, como me cultuavam nos
primórdios, me integrando ao poder dos opostos. Regressando-me ao primeiro plano da
consciência coletiva para lhes assegurar a queda da rigidez patriarcaL.
Em Roma, sou apaziguada pelo terrível festival de Lemúria, com suas cerimônias de deificação à
seus mortos... Minhas equivalentes romanas são TELLUS, CERES e MAIA.
águas, me cremam e espalham minhas cinzas ao vento. Eles extraem meu coração e
cozinham com vinagre. Selam em minha sepultura quente com pétalas de rosas,
arroz e ferro... tentando me destruir, e Eu, sempre acabo voltando. Ao redor do mundo eu sempre
volto.
Os Japoneses me chamam de HANNYA, temendo minha boca e meu andar. Seus homens, jovens
macios se escondem e tremem diante de minha presença, mas eu sinto seu sangue pulsar quando
os revelo meus lábios.
Entretanto, os mexicanos me chamam de LA-LORONA (A Chorona) por Eu ser o jorro
menstrual de minhas filhas, possibilitando nascer em todo mundo milhões de seres ao mesmo
tempo, abundantemente como o choro das águas nas cachoeiras.
Na Índia fui chamada de RAKSHASI, tão bela e terrível, cultuada, Amada e temida pelos
homens aqui como em qualquer lugar. Eu existo muito antes das tribos, e o medo dos homens de
pronunciarem o Meu Nome já é passado, como um grito herdado de pai para filho século a
século. Eu, sempre aparentemente tenho uma função para com eles, suas estranhas sociedades
são constituídas e firmadas sob uma ameaça imaginaria, o que me faz, ser cuidadosamente
colocada além das luzes de suas tochas.
Evolutivamente, enquanto suas tochas se transformam em lampiões, e seus lampiões se
transformam em luz néon, sua pequena casa de medo honrado (consciência) permanece
intocável.
Hoje, eles até acham que me conhecem profundamente, mas apesar de Eu possuir muitos nomes,
sou Única, e eles nem conseguem considerar tal fato. Por tantos outros Povos eu ÌYÀMÌ,
singularmente sou chamada de tantos nomes diferentes, Ex.: ÒSÒRÓNGÀ - ANANANGEL -
CIVATATEO, SWAWMX – IYEMONJA – IYEMONJA-ODUA – TALAMAUR – UPYR –
ÒDU – EGAEPONA – DIANNA – NÃNÃ – IYAORI
–NANBUKU - CIBELLE – IYANILÈ – ONILÉ – IYALAIYE – AZERI – IYABUKU –
NANKUABA – IYANLÀ – IYELALA – IYAMASE – IYAMI-AJÉ – ELEYE – ALAYÉ –
IYAALÉ – IYEMOWO – MAWÙ – ÒDUWA e centenas de outros nomes já citados
anteriormente... Mas todos para mim significam quase que a mesma coisa. Os nomes não dizem
nada do que penso ou do que sinto. Sou quase sempre, uma coisa a ser deturpada, caçada e
metaforicamente morta. Coisa que os seres humanos fazem quando suas mentes vazias requerem
algo negro (sujo) para suas fantasias, principalmente sexuais. Assim me desonram, fazendo
comigo o mesmo que fazem com minhas físicas Filhas, através delas me transformando em
objeto de seus prazeres e maus-tratos.
Ainda sim sou Divindade decaída, que além de tudo, sou Aquela que é base da humanidade
sustentando seus pés, amparando suas almas e corpos em minha residência, propiciando estrutura
de vida, aquela que provê abundância e riquezas, sou sim, á MÃE UNIVERSAL, chamada pelos
Yorubà’s, ODÙ para uns, e ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ para outros.
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O CULTO GELEDE
Segundo os mitos da tradição afro-descendente, já que o mito é o discurso em que se
fundamentam todas as justificativas da ordem e da contra-ordem social negra, a luta pela
supremacia entre os sexos é constante, simbolizada na ìgbá-dù (cabaça da criação), já que o òrìsà
Ye moja Odùa, princípio feminino de onde tudo se cria - representação coletiva das Ìyámí ou
mães ancestrais, é a metade inferior da cabaça e Obatálá ou Òòsààlà, princípio masculino, a
metade superior. A relação Odùa/Obatalá, entendida simbolicamente, não representa uma simples
relação de acasalamento do princípio feminino com o masculino.
Há um princípio de completude do outro, de que a vida se constrói de mãos dadas e de que cada
um de nós à medida em que estabelece esta relação, estabelece um elo mais completo com as
coisas que estão à volta.
Significa todo um processo de equilíbrio e de harmonia. Para se entender bem tal relação, se faz
necessário situar as mulheres do ritual G È L È D È , que representam o culto às ÌYÁMÌ, as
grandes mães ancestrais, encabeçadas por: Nàná ,Y e m o ja Odùa, Òs un Ijimu, Òs un
Ìyánlá,Yewa e O ya. ODÙA simboliza a grande representante do princípio feminino, sendo o
elemento responsável por todo o poder criador, do poder das mulheres, liderando o movimento
das ÌYÁMÌ, grandes mães ancestrais, que tudo criaram, transformaram e transmutaram desde o
princípio dos princípios da formação do universo.
A sociedade G È L È D È S, que já existiu no Brasil, é um ritual de mulheres que vestem panos
coloridos - diferentes panos mostrando diferentes procedências. São as diferentes raízes que as
pessoas podem ter na maternidade. A máscara È F É -G È L È D È que cobre a cabeça da mulher
vai representar o mistério, o maravilhoso, na cultura negra. O uso da máscara significa o símbolo
de outro espaço, um espaço vivo, um espaço invisível que não se conhece, mas sente-se!
No Brasil esta sociedade existiu, sua ultima sacerdotisa suprema foi O m ó ník é Ìyálóde-Erelú
que tinha o nome católico Maria Julia Figueiredo, uma das Ìyálà se do Il è Ìyá-Nàsó , com sua
morte cessaram-se as festividades , que eram realizadas no bairro da Boa Viagem. O propósito da
sociedade G È L È D È é propiciar os poderes míticos das mulheres, cuja a boa vontade deve ser
cultivada porque é essencial a continuidade da vida para esta sociedade.
Sem o poder feminino, sem o princípio de criação não brotam plantas, os animais não se
reproduzem, a humanidade não tem continuidade. Assim, o princípio feminino é o princípio da
criação e preservação do mundo: sem a mulher não existe vida, sendo, segundo os mitos, ser
reverenciada e respeitada pelos orixás e pelos homens.
As G È L È D È e suas máscaras se tornam uma metáfora, sendo uma linguagem para a mãe
natureza. O G È L È é um símbolo das G È L È D È porque personifica o útero, pois ele carrega
as crianças e as protege. Através das Ìyámì (mães ancestrais) a arte das máscaras é usada para
aglutinar as pessoas que se relacionam como filhos de uma mesma mãe, fazendo com que o
espírito se manifeste através desta máscara, seguindo e alimentando o espírito humano.
Representam o não uso da violência para resolver questões. Nas culturas negras a mulher está
presente em todos os lugares.
Através das ÌYÁ as comunidades - terreiros se constituam num verdadeiro sistema de alianças.
Desde a simples condição de irmão de santo até a mais complexa organização hierárquica, há o
estabelecimento de um parentesco comunitário, como uma recriação das linhagens e da família
extensiva africana. Os laços de sangue são substituídos pelos de participação na comunidade, de
acordo com a antigüidade, as obrigações e a linhagem iniciática. Todos estão unidos por laços de
iniciação às divindades cultuadas, aos demais iniciados, às autoridades, aos antepassados e aos
ancestrais da comunidade.
Através do rito se tem todo um sentido de manifestação das mulheres do grupo: rodando,
dançando, se integrando com o cosmos, mostrando que temos consciência de que somos
elementos dinâmicos, de que o movimento da roda - já que as mulheres são os elementos que
dançam em círculo - representa o altar da criação, da vida, já que a terra está em movimento, o
universo está em movimento e só se conseguirá estar em sintonia com o universo através do
movimento.
G È L È D È é originalmente uma forma de sociedade secreta feminina de caráter religioso,
existente nas sociedades tradicionais yorubás , que expressam o poder feminino sobre a
fertilidade da terra, a procriação e o bem estar da comunidade.
O culto Gèlèdè visa apaziguar e reverenciar as mães ancestrais para assegurar o equilíbrio do
mundo. As principais representações do culto também nos fala um itòn de òséyèkú, que obàtálá e
odù logbojé são uma única coisa e no culto a Obàtálá, Ò s òrongà é diretamente participante , o
próprio it ò n nos fala: "tudo aquilo que o homem vier a conseguir na terra, o será através das
mãos das mulheres . esta é uma tradição do culto a Obàtálá, pela relação direta de Y e m o ja
Odùa. - ìtòn òsá méjì ( o mito da roupa de Éégún)- quanto ao culto È f é -G è l è d è , os homens
participam , até nas chamadas "incorporações"- dàpò sòkan - e uma das principais diferenças,
estão nas próprias danças rituais, quando "feminina" e lenta e nobre, quando "a masculina" é
firme e agressiva, e cabe aos òsò de Òò s ààlà' esta função.- Seja ako, baká, mundiá, tetedè,
okunriu, onilu e "às outras" .
“ È f é “são as máscaras rituais que simbolizam o espírito das ancestrais femininas e os diferentes
aspectos de seu poder sobre a terrasimbolizados pelos pássaros.
As orixás femininas cultuadas nos candomblés brasileiros representam aspectos socializados
deste poder conforme a visão de mundo negro africana segundo a qual homens e mulheres se
equivalem e controlam determinadas forças da natureza Porém a continuidade da vida sobre a
terra, atributo eminentemente feminino nesta tradição é reverenciado de modo especial.
Por isso O barì s à o grande ancestral masculino canta:
“E kúnl è o, e Kúnl è f’obinrin o
E obinrin l’ó bí wa, k’àwa tó d’enia
Ogbon àiyé t’obinrin ni, e kúnl è f’obinrin
E obinrin l’o bí wa o, k’àwa tó d’enia”
(Ajoelhem-se para as mulheres.A mulher nos colocou no mundo,nós somos seres humanos
A mulher é a inteligência da terra. A mulher nos colocou no mundo,nós somos seres humanos).
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ÌYÁMÍ Ò S ÒRÒNGÀ
O f ó ( Encantamento)
Porém outra ìtàn nos da outra apresenta uma relação diferente das sete árvores estas seria as
árvores sagradas das Mães Ancestrais:
Ose - Adansanonia Digitalia
Iroko - Chlorophora Excelsis
Ìyá - Daniellia Olivieri
Asunrin - Erythrophelum Guineense
Obobo - Não identificada
Iwó - Não identificada
Arere - Triplochiton Nigericum
A contrario do que se pensa aqui no Brasil existe sim a presença masculina no culto a ìyámí.
São detentoras de poderes terríveis,consideradas as donas da barriga(por onde circularia a
energia vital do corpo) Ninguém pode com seus E b o,dos quais, o Òjijì (sombra) é o mais
fatal.São ligadas diretamente ao ODU ÒYEKU MEJI, são
propiciadoras para a alteração do destino de uma pessoa. Seus poderes são tamanhos que só se
consegue no máximo apaziguá-las,vence-las jamais.Relacionam-se com as ìyámìs Òsun a quem
estão ligadas pela ancestralidade feminina, bem como a Y e m o ja Odúa, considerada fundadora
do culto G È L È D È.
Deve-se lembrar portanto, que "òsò" é um título de quem trás o Égan (símbolo de È s ù o qual
foi dado através das mãos de Ò s òròngà ( it ò n ò s éòtúrá )e mesmo assim se foi iniciado no
tradicional culto de `Obàtálá /Y e m o ja Odùa e ainda tiver profunda relação com Ikú,através de
algumas se suas principais ònifás,como Òyèkú méjì,Òbàrà méjì,Òtúrúpòn méjì e algumas outras
poucas.O sangue( è j è )não é de nenhum Òrì s à a não ser de Ò s òròngà como vemos no Oriki
( è j è ó yè ní kál è o - o sangue fresco que recolhe na terra cobre-se de fungos )
Afirma a tradição que as Ìyámí segue o rastro do sangue do fígado e do coração, isto se deve por
os chamados À se das oferendas são de Ò s òròngà! estes orgãos se classificam em
comportamentos Ofú (aqueles que produzem a fazem circular a energia no corpo) estômago,
bexiga,vesícula biliar,intestino grosso e o intestino delgado,como também em comportamentos
Osa (coração,pulmões,rins,
fígado e baço - pâncreas) Estes detalhes são importantíssimos no culto à Ò s òrongà e
principalmente no culto È f é -G è l è d è ainda mais se falamos do sacrifício de e l é d é (porco )
Relacionam -se com Ò s òròngà:
È s ù : somente com sua ajuda é que conseguimos a comunicação com as Ìyámí,além de ser a
prova viva do poder das Ìyámís.
Ògún: o senhor da cabaça de èédú (carvão) - onà iwó oòrùn (caminho do oeste) é bem mais
íntimo de Ò s òròngà,se não fosse ele o senhor do sagrado ato da oferenda de animais,
juntamente com È s ù e Ò s òròngà .
Y e m o ja Odùa* :(Yemòwo) Grande Ìyá, Senhora do ìgbá- e y e (cabaça dos pássaros) é a
Ìyá'nlá seu nome é modificação da palavra Odù Logboje, a mulher primordial, também
denominada E l e yinjú E g é ,a dona dos olhos delicados fazendo parte das divindadesgeradoras
representada pelo Preto, fundadora do culto e sociedade G è l è d è.
Este lhe outorgou o poder do pássaro contido numa cabaça (ìgbá e l é y e ) e ela se tornou
então,através do poder emanado de Olódùmarè, Iyá Won,nossa mãe para eternidade (também
chamada de Ìyámí Ò s òròngà,minha mãe Òshòròngà)
Mas Olódùmarè a preveniu de que deveria usar este grande poder com cautela sob pena de ele
mesmo repreendê-la.
" Olódùmarè diz qual é o seu poder?
Ele diz: você será chamada para sempre de Mãe de todos.
Ele diz:você dará continuidade.
Olódùmarè lhe entrega o poder.
Ele entrega o poder de e l é iy e para ela.
Ela recebe,o pássaro de Olódùmarè.
Ela,recebe,então,o poder que utilizara com ele.
Ele diz:utilize com calma o poder que eu te dei a você.
Se você utilizar com violência,ele o retomara.
Porque aquela que recebeu o poder se chamar Odù.
O homem não poderá fazer nada sozinho na
ausência da mulher"
"Lati ìgbá náà ni Olódùmarè ti fun obirin l'à se"
(Desde aquela época,Olódùmarè outorgou axé as mulheres)
Elas exerciam todas as atividades secretas:
"O mú Éégún jáde
O mú Orò jáde
Gbogbo nkan,kò si ohun ti ki se nigba náà"
(Ela conduz Egun
Ela conduz Orò
todas as coisas,não ha nada que ela não faça nesse tempo)
Mas ela abusou do poder do pássaro.Preocupado e humilhado,O barì s à foi até Òrúnmìlà fazer o
jogo de Ifá,e ele o ensinou como conquistar
apaziguar e vencer Odùa,através de sacrifícios,oferendas( e b o com ìgbín e pas ò n Haste de
Àtòrì) e astúcia.
Ele lhe oferta e ela negligentemente, aceita,a carne dos ìgbín.
"Odù náà gba omi ìgbín,o mu ú
Nigbati Odù mu omi ìgbín tán ,inú Odù nr ò di e di e "
(Odù recebe a água de caracol para beber,
quando odù bebeu,o ventre de Odù se
apaziguou)
O barì s à e Odùa foram viver juntos.Ele então lhe revelou seus segredos e,após algum tempo,
ela lhe contou os seus, inclusive que cultuava
Éégún.Mostrou-lhe a roupa de Éégún,o qual não tinha corpo,rosto nem tampouco falava.Juntos
eles cultuaram Éégún.
Aproveitando um dia quando Odùa saiu de casa, ele modificou e vestiu a roupa de
http://egúngún.Com/ um bastão na mão (opa),O barì s à foi à cidade (o fato de Éégún carregar
um bastão revela toda a sua ira) e falou com todas as pessoas.
Uma mulher de qualquer idade poderia também adquiri-lo, voluntariamente ou sem que o saiba,
depois de um trabalho feito por alguma Iyami empenhada em fazer proselitismo.
Existem também feiticeiros entre os homens, os oxô, porém seriam infinitamente menos
virulentos e cruéis que as ajé (feiticeiras).
Ao que se diz, ambos são capazes de matar, mas os primeiros jamais atacam membros de sua
família, enquanto as segundas não hesitam em matar seus próprios filhos. As Iyami são tenazes,
vingativas e atacam em segredo. Dizer seu nome em voz alta é perigoso, pois elas ouvem e se
aproximam pra ver quem fala delas, trazendo sua influência.
Iyami é freqüentemente denominada eleyé, dona do pássaro. O pássaro é o poder da feiticeira; é
recebendo-o que ela se torna ajé. É ao mesmo tempo o espírito e o pássaro que vão fazer os
trabalhos maléficos.
Durante as expedições do pássaro, o corpo da feiticeira permanece em casa, inerte na cama até o
momento do retorno da ave. Para combater uma ajé, bastaria, ao que se diz, esfregar pimenta
vermelha no corpo deitado e indefeso. Quando o espírito voltasse não poderia mais ocupar o
corpo maculado por seu interdito.
Iyami possui uma cabaça e um pássaro. A coruja é um de seus pássaros. É este pássaro quem leva
os feitiços até seus destinos. Ele é pássaro bonito e elegante, pousa suavemente nos tetos das
casas, e é silencioso.
"Se ela diz que é pra matar, eles matam, se ela diz pra levar os intestinos de alguém, levarão".
Ela envia pesadelos, fraqueza nos corpos, doenças, dor de barriga, levam embora os olhos e os
pulmões das pessoas, dá dores de cabeça e febre, não deixa que as mulheres engravidem e não
deixa as grávidas darem à luz.
As Iyami costumam se reunir e beber juntas o sangue de suas vítimas. Toda Iyami deve levar
uma vítima ou o sangue de uma pessoa à reunião das feiticeiras. Mas elas têm seus protegidos, e
uma Iyami não pode atacar os protegidos de outra Iyami.
Iyami Oshorongá está sempre encolerizada e sempre pronta a desencadear sua ira contra os seres
humanos. Está sempre irritada, seja ou não maltratada, esteja em companhia numerosa ou
solitária, quer se fale bem ou mal dela, ou até mesmo que não se fale, deixando-a assim num
esquecimento desprovido de glória. Tudo é pretexto para que Iyami se sinta ofendida.
Iyami é muito astuciosa; para justificar sua cólera, ela institui proibições. Não as dá a conhecer
voluntariamente, pois assim poderá alegar que os homens as transgridem e poderá punir com
rigor, mesmo que as proibições não sejam violadas. Iyami fica ofendida se alguém leva uma vida
muito
virtuosa, se alguém é muito feliz nos negócios e junta uma fortuna honesta, se uma pessoa é por
demais bela ou agradável, se goza de muito boa saúde, se tem muitos filhos, e se essa pessoa não
pensa em acalmar os sentimentos de ciúme dela com oferendas em segredo. É preciso muito
cuidado com elas.
E só Orunmilá consegue acalmá-la.
OLÚ-ODE
Chefe dos caçadores é ele quem declara a guerra e coordena as atividades do grupo. Recebendo
autorização para uma eventual guerra, determina a seu subordinado BALÓGUN que a inicie.
BALÓGUN
O segundo na hierarquia é ele quem organiza e lidera a guerra. A derrota e a vitória são de sua
interia responsabilidade. Treina os caçadores que guerrearão, buscando apoio, conhecimento e
experiência de outros notáveis para o planejamento e a execução da luta.
ABOGUN
Aquele a quem são confiados os sacrifícios realizados para Ogun. É ele que cuida do OJUBO-
OGUM, local onde ficam os símbolos de Ogum. Para o bom andamento e realização das
atividades de guerra, o sacrifício é um elemento essencial. Daí ser de fundamental importância o
trabalho do ABOGUN.
ASÍWÁJÚ-ODE
O responsável pela coordenação das reuniões dos caçadores que visam o planejamento
estratégico e representante dessa sociedade, quando necessário.
ASIPA-ODE
O relações públicas dos caçadores e da comunidade local. Seu instrumento de trabalho é o
agogo, instrumento musical de ferro, percutido com vara do mesmo metal. Através da percussão
do agogo atrai a atenção da comunidade para, então, anunciar oralmente acontecimentos como
reuniões, batizados, casamentos e mortes dos anciões.
AKAPO-ODE
Secretário e tesoureiro são responsáveis pelas despesas da sociedade dos caçadores. Transmite ao
ASIPA-ODE as informações a serem divulgadas a respeito de reuniões ocorridas mensalmente.
Observamos que na cultura iorubá todos são importantes, bem como as funções que exercem.
Com isso, vale dizer que a diferença entre as pessoas está na otimização da chamada força vital
que, é herança natural, herança ancestral e herança social. Decorre dos esforços pessoais de cada
um e o bom adestramento e acúmulo de conhecimentos para benefício da coletividade.
/browse/likes?id=306647969438138
Aboru Aboye.
O conceito de Iku Lobi Osha tem sido o objecto de mais de uma discussão filosófica e religiosos
ao longo dos anos. Eu consultei Oluwos várias santeros mais velhos e médiuns diversos em
vários países. Esta é a minha opinião baseada em minha pesquisa.
O Irunmole original são seres divinos (nunca nascido / não humano). Para a tradição judaico-
cristã, que seria o equivalente para as várias hierarquias de anjos e arcanjos, a partir da
perspectiva iorubá refere-se a vários níveis de seres divinos, que têm o link direto para Olofin e
Olodumare. Os Irunmoles iniciais existia antes da criação do homem, ou coisas vivas na Terra.
Agora no que diz respeito ao conceito de Iku Lobi Osha ou Orixá. Ori é uma entidade divina
para que os cristãos Judeo chamam a alma. A alma é imortal, mas como a Ifa sinal OgbeDi
afirma que se ajoelha alma antes de Olodumare para escolher a sua missão quando se desce à
terra para aprender e se desenvolver através do destino ou
Odun o Ori / Soul escolhe. Milhares de anos atrás alguns Ori veio à terra várias vezes e viveu e
desenvolveu e em cada encarnação, Ori se juntou a uma "personalidade" distinta ou "caminho".
Quando o ciclo de reencarnação (vida / morte / vida / morte) terminou e Ori cumpriu sua missão,
Olodumare ou Olofin concedeu a virtude de ser Irunmole sobre estes Oris especial e associado a
uma natureza característica / domínio para eles. Olofin / Olodumare também recebe essas orisas
recentemente reconhecidas com a capacidade de ser coroada por seus filhos, a fim de ajudá-los
através de sua jornada através da reencarnação. Assim, o ciclo de vida / morte / vida dá sentido
ao termo Iku Lobi Osha (Death deu à luz o Santo / Orixá). Além disso, o Timbelaye Eggun
(Espíritos que permanecem neste reino e não ir para Ara Onu / céu), devido à sua presença em
nosso plano de existência tem (prioridades), ou simplesmente pode ter a pessoa mais rápida e
pode até mesmo bloquear a chegada de um Saint / Orisa. É o mandato do Guia Espiritual que
acompanha Ori / Soul na sua encarnação de salvaguardar a alma encarnada e espírito e controlar
as entidades que pode possuir a pessoa. Portanto, este novamente reforça o fato de que o espírito
do morto ter uma prioridade sobre o Orixá ou Santo quando se trata da influência ou posse da
pessoa. Espero que este humilde opinião é de algum valor para os membros da associação e
gostaria de ouvir as opiniões de Babalawôs meus irmãos e também daqueles que têm coroado
Orisa. Se qualquer meio ou espiritualista tem algo a contribuir, por favor, fazê-lo. Esta questão é
muito importante, pois fala de um tema central desta fé. E se, por sua atenção. O dabo. Ona'reo
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11-As pessoas que não foram feitos para o seu Orisa, iniciados como se diz no Brasil, podem ser
iniciados no culto a Egungun ?
Certamente pois todas pessoas tem antepassados, se após uma consulta a Ifa houver a
necessidade ,sim uma pessoa pode até ser iniciado como Ojé.
12-Uma pessoa iniciada em Orisa pode ser também ser iniciada como Ojé?
Se essa for a orientação de Ifá, uma mesma pessoa pode ser inicia da em vários Orisas, assim
como no culto de Egungun, e na egbe de Iya mi,Oro, podendo também ser Ojé,ou até mesmo um
Apena Ogboni, tudo depende do seu odu, assim como tem pessoas que devem ser feitas e outras
somente iniciadas.
Deveria ser, mas em nosso país as pessoas desconhecem essa necessidade, mal comparando se o
Orisa é o veiculo que vai te transportar por toda uma vida, Ifá é o mapa da estrada, a orientação,
o caminho pelo qual você deve seguir com o veiculo.
14-Existe a necessidade de ter um igba ori para dar comida a minha cabeça?
Não existe essa necessidade, na realidade o igba Ori só deveria ser montado após a pessoa
consultar Ifá e ter conhecimento de seu odu, na consagração do igba é fundamental conhecer o
odu e os Orisas que devem ser cultuados.
15-Uma pessoa pode usar um obé em rituais de Orisa sem ser iniciado no culto de Ogum?
Na verdade eu já vi isso acontecer muito, deve ser por desconhecimento, alguns rituais se
perderam, uma pessoa que não foi iniciada em Ogum não pode usar Obé, uma pessoa que não foi
iniciada no culto de Osun jamais pode atender alguém com o jogo de búzios.
Assim como alguém que jamais foi iniciado como Alabe, deve tocar um instrumento de ritual
religioso que foi devidamente consagrado.
Embora tudo isso seja parte do nosso dia a dia ainda existe pessoas que conhecem e praticam os
rituais de forma correta.
16-Em uma casa durante os rituais de feitura de Orisa, pessoas que não foram iniciadas podem
participar?
Quero deixar bem claro aqui, que uma pessoa iniciada, quando muito pode participar de uma
iniciação, mas jamais deve participar de uma feitura.
Foi criado uma variação de formas para consagrar os Obés, mas todo obé deve ser consagrado
em Ogum, sendo assim não existe diferença entre um e outro obé, a diferença é uma opção de
escolha ou uma questão de pratica no uso, conforme o ritual que vamos praticar.
O próprio nome está dizendo merindilogun (dezesseis) o número dezesseis é muito importante na
religião tradicional yoruba.
Existem alguns casos que podem ser consagrados mais de dezesseis búzios, isso pode acontecer,
para substituir os usados em jogo por desgaste.
19-Existe uma regra que deve ser seguida na ordem dos rituais para os Orisas?
Cada situação é determinada por Ifá, se houver a necessidade de culto a um Orisa que
normalmente não é cultuado no dia a dia, devemos seguir a orientação de Orunmila; não existe
uma receita cada pessoa tem seu próprio Ori,e cada Ori pode exigir um ritual diferente do outro,
assim como cada Orisa,a história do bori com peixe ninguém mais aguenta, é como se todas as
pessoas tivessem as mesmas necessidades em seu destino.
Na religião como na vida de um modo geral, existem diferentes funções, mas cargos só podem
ser determinados por Ifá.
https://www.facebook.com/photo.php?
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Mitos e ritos lll
21-É necessário ser feito para Orisa para ser iniciado no culto de Iya mi?
Na verdade existe só uma indicação forma para ser iniciado em Iya mi, Ifá é quem indica essa
iniciação.
Normalmente isso acontece quando aparece na consulta a Ifá um determinado odu.
26- Quantos anos são necessários para abrir uma casa de culto afro?
Cada pessoa é uma história diferente, existem pessoas que nunca poderão abrir uma casa porque
não nasceram para isso.
A dedicação e o conhecimento devem servir de base para essa autorização acontecer.
27- Dentro do barracão é verdade que os abikus tem apenas que ser confirmado no santo e não
raspados?
Na verdade,isso é só mais um mito que existe,muitas pessoas que nasceram abiku e foram
raspados,continuam suas vidas normalmente.
As pessoas abikus podem ser feitas,iniciadas e confirmadas,tudo depende da indicação de ifá.
19-O orogbo deve ser aberto com faca e descascado para oferecer ao orisa?
O orogbo não deve ser aberto com faca e não deve ser descascado para oferecer ao orisa.
Após ter curado o seu senhor de uma grave enfermidade, Tàlábí passa a viver como
liberto. A partir de 1820, reúne-se com outros negros e inicia, na Cidade de
Cachoeira-BA, o culto a Ajúnsún no Calundu do Obítedò. Este local tornar-se-á a
ascendência religiosa primordial da Casa de Òsùmàrè.
1830
1830
Tàlábí estabelece um comércio no Mercado de Santa Bárbara, em Salvador-Bahia.
13 de outubro de 1845
13 de outubro de 1845
A Casa de Òsùmàrè é fundada na Cruz do Cosme, Salvador, Bahia.
Em 13 de outubro de 1845, no mesmo mês que ocorriam as celebrações a Ajúnsún,
no Calundu do Obítedò, Tàlábí adquire uma Roça no Bairro da Cruz do Cosme, atual
Bairro da Caixa D' Água, em Salvador, fundando Ilé Òsùmàrè Araká Àse Ògódò.
Líder religioso visionário, Tàlábí criou uma espécie de irmandade, na qual cada filho
de santo deveria trabalhar para comprar outros negros escravizados, agregando-os
à família do Àse e difundindo o culto aos Òrìsà.
Ainda em 1845
No mesmo ano em que fundou a Casa de Òsùmàrè, em 1845, Tàlábí inicia seu
primeiro barco de ìyáwò: Salako, Antônio Maria Belchior, iniciado para o òrìsà Dadá;
Obalekon, José Maria Belchior, iniciado para Ogodó; Lará, Maria da Encarnação,
iniciada para Òsun. Três personagens que mais tarde exerceram papéis marcantes
para a história do candomblé na Bahia.
1866
Salako assume a Casa de Òsùmàrè com o apoio de seus irmãos de criação Olavo e
Damázio.
Por volta de 1860, Tàlábí delega aos filhos a missão de perpetuar o legado ancestral
do culto aos Òrìsà fincados na Casa de Òsùmàrè, em razão da idade já avançada.
Assim, a responsabilidade é atribuída a um triunvirato: Antônio Maria Belchior,
Salako e seus dois filhos sanguíneos, Damásio Joaquim Ricardo, Doyin, iniciado para
Ìbèjì, e Olavo Joaquim Ricardo, Salami, filho de Òsàlá. Alguns anos mais tarde, em
20 de junho de 1865, com aproximadamente 90 anos, Tàlábí segue para o òrun ao
encontro dos Ancestrais.
Década de 1880
Salako conta com o apoio de Basília Juliana da Conceição (Tia Bá), na condução da
Casa de Òsùmàrè.
Para conduzir o Ilé Òsùmàrè Araká Àse Ògódò, transferido para Rua da Lama, e
perpetuar os cultos e os àse, transferidos da Cruz do Cosme, Salako também contou
como apoio de Basília Juliana da Conceição, conhecida como Tia Bá. Uma
sacerdotisa africana, também liberta, mãe de Antônio Manoel Bomfim, que foi
iniciado ao Òrìsà Òsùmàrè, aos sete anos de idade, pelo Babalòrìsà Salako
recebendo o orukó, Danjemi, e sendo destinando a ser seu futuro sucessor.
Janeiro de 1904
1905
Ainda em 1905
o Bàbálòrìsà Antônio inicia suas primeiras filhas de Santo, dentre elas Maria das
Mercês, iniciada para o òrìsà Yewá.
1927
Década de 40
Durante a regência à frente da Casa, Mãe Cotinha de Yewá inicia uma grande
número de filhos de santo contribuindo para a difusão do candomblé no Brasil.
Muitas dos seus filhos e filhas se tornaram grandes Bàbálórìsà e Ìyálòrìsà, das quais
são exemplo: Thomazia de Òsun e Teodora de Iyemojá, que fundaram casas de Àse
no Rio de Janeiro; assim como, Bobo de Oya, em São Paulo e Margarida de Ògún,
em Salvador.
1947
Mãe Cotinha nomeia Maria Francelina de Jesus, como sua futura sucessora .
Em 1947, prevendo sua partida para o Orùn, Mãe Cotinha consulta o jogo de búzios
para saber quem se tornaria sua sucessora, os òrìsà revelam que será uma filha de
Ògún. Mãe Cotinha designa o cargo à Maria Francelina de Jesus, a mais velha filha
de Ògún da Casa.
21 de junho 1948
Mãe Cotinha falece. Os mais antigos contam que neste dia o céu ficou cor de rosa,
em sinal que Iyewá recebeu sua filha.
Simpliciana Brasília da Encarnação, Simplícia de Ògún como era conhecida, foi uma
filha de santo muito presente e dedicada ao Àse. Desde os 9 anos de idade,
conviveu com os mais antigos do terreiro por ser filha sanguínea de Maria das
Neves, a primeira filha de santo do Bàbálòrìsà Antônio de Òsùmàrè. Seus elos
ancestrais com a Casa de Òsùmàrè vão mais longe, remontam à fundação do
terreiro: sua bisavó paterna, Maria da Encarnação, pertenceu ao primeiro barco de
ìyáwò, de Bàbá Tàlábí.
1950
1952
1953
1974
Mãe Nilzete escreve seu nome com letras garrafais na historia de luta e resistência
da Casa de Òsùmàrè.
Para preservar o espaço físico do terreiro, que na época estava sendo ocupado
ilegalmente devido ao rápido desenvolvimento urbano, Ìyá Nilzete de Iyemojá luta
incansavelmente e retoma a propriedade, assegurando seus limites territoriais.
Década de 70 e 80
Ìyá Nilzete, ciente que seu filho Sivanilton Encarnação da Mata estava predestinado
a ser o futuro Bàbálòrìsà da Casa de Òsùmàrè, conforme havia determinado o Ògún
da Ìyálòrìsà Simplícia, educa o jovem Pecê dentro da hierarquia do candomblé,
transmitindo-lhe os ensinamentos necessários para que ele assumisse o cargo.
1979
Depois de muita luta para pagar os estudos de sua irmã, Ìyá Nilzete, com muito
orgulho, participa da formatura Maye Tânia de Òsóòsi.
Anos 80
A árvore consagrada ao òrìsà Ìrókò possuía um tronco tão imenso que não podia ser
abraçada por seis homens.
Ìyá Nilzete de Iyemojá tinha Ìrókò como seu melhor amigo e todos os dias
conversava com ele. Como a força do mar revolto, lutou contra a construção de
uma passarela na Avenida Vasco da Gama que, no projeto original, invadia o terreno
onde está localizado o Terreiro e seus principais símbolos religiosos e sagrados,
como sua fonte de água, elemento essencial para o culto aos òrìsà e a árvore
consagrada a Ìrókò.
1988
Ìyá Nilzete de Iyemojá luta contra a construção de uma passarela na Vasco da
Gama que, no seu projeto inicial, destruiria a fonte sagrada e a árvore consagrada a
Ìrókò.
Ìyá Nilzete de Iyemojá luta com toda sua força contra o governo municipal para
impedir a destruição de elementos sagrados da Casa. Com seu prestígio, obtém
apoio de políticos, intelectuais e líderes religiosos que se organizam em uma frente
denominada "Frente de Defesa da Casa de Òsùmàrè". A luta é exitosa tendo como
principais resultados a mudança do local da passarela e a constituição da
"Associação Cultural e Religiosa São Salvador", entidade de utilidade pública
estadual e municipal.
8 abril 1990
Nove dias depois do falecimento de Mãe Nilzete, Ìrókò tomba sentindo a perda da
amiga.
1991
Bàbá Pecê assume a Casa de Òsùmàrè e inicia sua luta em defesa dos direitos dos
povos de religiões de matriz africana.
Um ano após o falecimento de sua mãe biológica, Ìyá Nilzete de Iyemojá, em 1991,
Bàbá Pecê assume o cargo de Bàbálòrìsà da Casa de Òsùmàrè, com apoio da
comunidade religiosa, em especial dos mais velhos. O início da gestão de Bàbá Pecê
marcada por sua luta em busca do respeito e da liberdade religiosa das
comunidades de matriz africana.
1994
Bàbá Pecê recebe Adiro Adetutu, 49º Rei de Keto, que manifestou sua admiração
pelos cultos preservados na Casa de Òsùmàrè.
A visita de Adiro Adetutu, 49º Rei de Keto, em 1994, à Casa de Òsùmàrè representa
um especial momento de integração dos povos de religião de matriz africana e de
fortalecimento da luta pelo respeito à liberdade religiosa. Nesta oportunidade, o Rei
de Keto demonstra sua admiração pela preservação do culto aos òrìsà na Casa de
Òsùmàrè e reconhece sua importância para preservação da história e cultura da
Africana no Brasil. Em 15 de abril de 2002, a Fundação Cultural Palmares
reconheceu a Casa de Òsùmàrè como território cultural afro-brasileiro.
5 novembro 2004
2005
Idealizada por Bàbá Pecê, aconteceu a I Caminhada Pela Vida e Liberdade Religiosa.
Bàbá Pecê lidera a Casa de Òsùmàrè até os dias atuais com a mesma dignidade e
qualidades de seus antecessores.
Os reinos iorubás floresceram ao sul do rio Níger. Suas origens encontram-se numa antiga
população indígena que tinha como centro a cidade de Ifé. Depois chegaram os conquistadores,
guiados por Oduduwa, o legendário antepassado fundador.
Os filhos de Oduduwa iniciaram as diversas dinastias iorubás que se instalaram na região entre
os anos 600 e 900 da nossa Era, provenientes provavelmente do Alto Nilo.
Alguns especialistas afirmam que a cultura iorubá tem parentesco com a egípcia, e outros, com a
da Núbia. Ambas as opiniões consideram também a possibilidade de que, através da Abissínia
(região onde fica a atual Etiópia), a cultura iorubá tenha parentesco com a helenista.
Há, por fim, os que sustentam que Ifé, cidade santa dos Iorubá, seja Ufa, a cidade mencionada na
bíblia onde os fenícios adquiriam ouro a pedido do rei Salomão.
Até hoje, no entanto, nenhuma das hipóteses foi comprovada.
A decadência da civilização iorubá teve início no final do século 17 e começo do 18, com guerras
fratricidas, a chegada dos europeus, o tráfico de escravos e a pressão exercida pelo povo peul. De
religião muçulmana, os Peul acabaram com a prosperidade agrícola e comercial da região.
Em 1897, os soldados britânicos arrasaram a cidade de Benin e se apoderaram das melhores
obras de arte.
Tendo sido arrancados de sua terra para trabalhar como escravos no Novo Mundo, os Iorubá
trouxeram consigo toda a enorme riqueza de sua cultura. Foi assim que legaram como herança a
este continente a música afro-americana, o blues dos Estados Unidos e o carnaval do Brasil.
Escreve Kevin Carrol: "Os estudiosos afirmam que uma arte não pode ser adaptada a outra fé, já
que cultura e religião formam um todo unitário. Trata-se de uma visão muito estreita. As grandes
culturas africanas não são plantas frágeis, que morrem ao serem tocadas. Podem, pelo contrário,
adaptar-se e absorver novas influências".
A cultura iorubá demonstrou toda sua força ao aceitar a fé cristã e produzir arte, ritos e músicas
que, sem deixar de ser iorubás, são também profundamente cristãos.
As religiões afro-brasileiras têm suas raízes em duas importantes culturas africanas: banto e
nagô.
A cultura banto predomina em grandes espaços do território africano. Um terço da população
negro-africana é banto. Como grupo lingüístico e cultural, o banto se estende da República dos
Camarões até o sul do continente, incluindo Angola e Congo.
Dos antigos territórios desses dois países foi trazido um grande número de escravos para o
Brasil, sobretudo para o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Moçambique e toda a região sul da
África é também de cultura banto.
Os elementos fundantes das religiões afro-brasileiras, porém, procedem das culturas sudanesas,
sobretudo nagô. A contribuição nagô constitui praticamente a base dessas religiões.
Os Nagô - ou Iorubá - fazem parte do grupo cultural sudanês, que ocupou tradicionalmente a
região do Daomé, Nigéria e Sudão, toda uma área que vai do Oceano Atlântico, a chamada Costa
dos Escravos, até os limites do Egito.
Entre os sudaneses se destacaram, além dos Nagô, os Gêge, os Fanti-ashanti (negros-mina) e os
Haussá, de culto islamizado. Todos contribuíram para a confecção desse vasto tecido religioso,
ainda que os Haussá tenham sido fortemente reprimidos no século passado, chegando quase à
extinção.
Sudaneses e banto, entrando no Brasil, misturaram-se em consideráveis proporções, resultando
em cruzamentos biológicos, culturais e religiosos.
Já os Nagô reconstruíram suas práticas religiosas de origem com grande sucesso e fidelidade. O
culto nagô - a religião dos orixás - está presente sobretudo na Bahia, onde mantém e preserva
suas raízes africanas( Antônio A. da Silva).
Fonte Wikipedia
SEM FRONTEIRAS
Mundo Plural: Iorubá
Por Ifá Talabi Solá Oju Obá Omi
Ìyámì Òsòròngá
Apáki ní yéyè’ sòròngà
Ìyá mó ki ó má màà pani
Ìyá mó ki ó má màà sorò
Bá a bá dé siwaju wà ni, bò mi a ò
Ìyá dó tòke igi
Mo omo re wà
Àsási sìpe
A palavra ÌYÀWÓ possui sua origem numa história conectada com Òrúnmìlà e sua viagem a cidade de Ìwó, e
que ora relato:
“Um certo dia, Òrúnmìlà desejou se personificar em um ser humano. Vestiu-se com folhas de bananeira como
se fosse um maltrapilho e se dirigiu à cidade de Ìwó. Ali viu Oba (Rei) em toda sua imponência, com seus
assistentes e chefes, pois era época de festa anual. Sentou-se em frente a casa do Oba e se serviu das sobras de
comida que jogavam fora. Ao ver isso, o Oba o entendeu como um estranho e ordenou que servissem um
prato de comida para ele. Mais tarde, Òrúnmìlà disse ao Oba que queria dormir um pouco. A fim de se livrar
do estranho maltrapilho, o Oba ordenou a seus servidores que preparassem um lugar para ele, com toda a
roupa de cama salpicada com fiapos e sementes de uma certa planta que provocava comichão. Òrúnmìlà
dormiu sobre isto e, quando acordou sentiu uma coceira pelo corpo, correu para o rio para se banhar. De
manhã cedo, foi até Oba e disse a ele que tinha tido um bom sono. Em seguida, jogou Òpèlè, (o rosário
divinatório) para Oba, e fez previsão para ele, dizendo que teria um reinado longo e próspero. Novamente,
Òrúnmìlà continuou com seu comportamento estranho, comendo sobras de comida, mas predizendo para as
pessoas. No seu terceiro dia em Ìwó, a filha do Oba começou a gostar de Òrúnmìlà, e decidiu se casar com ele.
Todos ficaram horrorizados, uma princesa se casar com o estranho maltrapilho. Mas ela insistiu e o Oba teve
de concordar, dividindo seus bens com Òrúnmìlà, em forma de dote. Òrúnmìlà, então, foi viver fora da cidade
com a princesa. Ficou dono de muitos bens, passou a ter assistentes e muitos cavalos, devido aos presentes que
recebeu de Oba.
Assim, quando as pessoas perguntavam quem era sua esposa, Òrúnmìlà respondia que era uma humilhação
que sofreu em Ìwó. Ìyà significa humilhação, e Ìwó, o nome da cidade onde sofreu humilhação. As duas
palavras formam Ìya Ìwó, e que veio a se tornar Ìyàwó. Desse momento em diante, os yorubá se referiam a
noiva de Òrúnmìlà como Ìyàwó, que, assim passou a ser a palavra que define uma ESPOSA.”
Ogunda Irete: A importância da nossa família, nossa linhagem.
Bile ba baje
A tun ko
Bona na baje
A tun ye
Booko Baba eni ba baje
Eni a dirankiran
Eni a deeyankeeyan
Difa fun Ogun
Nijo ti lo ree dajo awon odale eniyan
Nje Booko Baba eni ba baje
Eni a dirankiran
Eni a deeyankeeyan
Riru ebo
Eeru atukesu
e waa bani laarin ire
Marinrin ire laa bani lese ope
Tradução
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<HTML><META HTTP-EQUIV="content-type" CONTENT="text/html;charset=utf-8"><p
class="text_exposed_root text_exposed" id="id_523bc56fb466e3b24637205">ITAN DE
ORUNMILÀ<BR><BR>Ọrúnmìlá, como todos sabem veio em forma de homem,
pelejou pelas terras africanas em missão dada por DEUS, Olorun/Òlodúmarè.<BR><BR>
Em sua vida, teve esposa e filhos e sentia-se velho, não tinha fartura, trabalho, enfim, vivia
desgostoso. Olorun ouvindo as súplicas de Ọrúnmìlá, deu sinais a ele procurar um
Bà bà láwo, que ao consultar Ifá, lhe indicou um ebó.<SPAN
class="text_exposed_hide"></SPAN><SPAN class="text_exposed_show"><BR><BR> O ebó
consistia em 5 cabaças abertas e sacrifÃcio de um galo. Cada dia uma cabaça e um galo,
completando 5 dias. Ao depositar a oferenda nas encruzilhadas, uma entidade se apossava e se
alimentava da oferenda. A cada dia fortificava seu corpo espiritual até que no quinto dia,
tornou-se um ser humano. As 5 cabaças fecharam e ele as carregava com ele, pois era um
enviado de Olorun para cumprir a missão de oferecer-lhe as 5 cabaças citadas, Paciência,
Longevidade, Fertilidade, Riqueza e Sabedoria.<BR><BR> No quinto dia, este homem seguiu
Ọrúnmìlá até sua casa. Batendo à porta, ofereceu-lhe as cabaças pedindo para que
escolhesse apenas uma.<BR><BR>Ọrúnmìlá em dúvida chamou a esposa que lhe
aconselhara escolher a Fertilidade, assim poderia ter vários filhos, além dos 3 que já tinha.
Não contente, chamou os filhos, que aconselharam escolher a Longevidade, assim poderia
conhecer os filhos dos seus netos. Não feliz, chamou os irmãos, que lhe deram o conselho de
escolher a Riqueza, assim ficaria rico e não passaria mais necessidades.
Ọrúnmìlá mesmo escolheria a cabaça da Sabedoria, mas mesmo assim ficou na
dúvida e chamou seu melhor amigo, Èşu.<BR><BR> Èşu quis saber o que sua famÃlia
havia escolhido e disse que a única cabaça que ninguém se interessou seria a mais
importante. Então Ọrúnmìlá obedeceu aos conselhos de seu amigo Èşu e disse que
quem escolhesse a Cabaça da Paciência, com o tempo teria as demais cabaças
juntas.<BR><BR>Ọrúnmìlá então ficou com a Paciência.<BR><BR> O homem
cumpriu sua tarefa e voltou para rua indo em direção ao Céu. A cada passo seu corpo fÃ-
sico desfazia e no caminho ao Céu uma cabaça acordou.<BR><BR> A primeira que acordou
foi a Sabedoria.<BR> Onde está a Paciência? Perguntou.<BR> Ficou na casa de
Ọrúnmìlá, disse ele.<BR> Sem ela eu não volto pro Orun.<BR> De repente a
Cabaça da Sabedoria sumiu das suas mãos.<BR> Mais adiante, acordou a Fertilidade
fazendo a mesma pergunta.<BR> Até que todas iam acordando e sumindo, indo em
direção à casa de Ọrúnmìlá.<BR> Quando chegou à porta do Orun, a entidade
estava chorando de medo, pois tinha que trazer as Cabaças de volta.<BR><BR> Ao entrar no
Palácio de Òlodúmarè, todos o esperavam, até Òlodúmarè pedir para que entrasse e
disse: "Você cumpriu sua missão?". Sim senhor, mas todas as Cabaças sumiram das minhas
mãos e voltaram para a Casa de Ọrúnmìlá.<BR> Disse Òlodúmarè acalmando-o:
“Sim, quem escolher a Cabaça da Paciência, terá juntado dela toda a riqueza do mundo,
vida longa, fertilidade e sabedoriaâ€. Não se preocupa que sua missão foi cumprida. Agora
Ọrúnmìlá continuará vigiando e pondo ordem na terra.<BR><BR> Esta é uma itan
da qual podemos passar aos desesperados, pois com fé, com certeza Òlodúmarè
olhará por nós, dando-nos tudo que precisamos se tivermos conosco não a Cabaça em si,
mas a paciência que morava dentro dela.</SPAN></DIV>_
Ìyámì Òsòròngá
Ìyámi-Òsòòròngà
• O homem que não valoriza a mulher sempre acaba na “miséria”, doente e sem ninguém para
ajudá-lo.
• Embora alguns filhos achem que podem subjugar suas mães, cometem com isso o maior erro,
pois estão destruindo as suas origens.
Creio que toda a agressividade que o homem expressa contra a mulher, seja, por cobiça do
charme, dengo, beleza e graça que só a mulher possui. Aí, o machão solta à franga, incorpora a
barraqueira, quebra tudo, ofende, maltrata, humilha..., mas não passa de um Virgulino Lampião
que manda na Maria Bonita, mas cria o filho do Teodoro. É corno por opção ou decisão própria,
mas põe a culpa na mulher.
Há na mulher uma “partícula divina” que não permite indelicadezas. Mesmo que ela não tenha
consciência disso, essa “partícula” reage em sua defesa e torna a vida do incauto um verdadeiro
inferno, onde tudo na vida do sujeito parece um feitiço preparado para causar-lhe a má sorte,
todavia, é somente o Poder de Ìyámi inserido na mulher.
Por causa desse fenômeno dão a Ìyámi e as mulheres a alcunha de “Bruxas Más”, uma visão
equivocada daqueles que não buscam compreender os mistérios da “Alma Feminina”.
Também, seria válido que os filhos ingratos lançassem os olhares sobre a maneira respeitosa que
os filhos Yorùbá(s) tratam suas Mães Biológicas “apenas porque lhes proporcionam a
continuidade da vida através dos nascimentos e dos renascimentos”.
Notariam, também, que os filhos Yorùbá(s) não querem saber se suas mães podem proporcionar
algo a mais aos filhos - têm a vida como a doação mais importante, e ponto.
Ìyámi significa: Minha mãe! Mas esse significado foi deturpado, e hoje, Ela é mais conhecida
por Àjé: Aquela que mata e come o próprio filho ou castiga através dos poderes da bruxaria e da
feitiçaria.
Uma visão torpe promovida por pessoas que gostam de apavorar os outros com histórias
macabras. Soma-se, a isto, a ideia de querer atribuir aos povos negros costumes e pensamentos
que pertencem a outras culturas. Visto que, bruxaria é coisa de Inglês e feitiçaria de Português.
Pois, Àjé é sinônimo de encanto, é uma contração da palavra Àya-Àjé que significa: Mulher
Encantadora. Mas, até então, o que tem prevalecido é que Ìyámi seja realmente uma “bruxa
malvada, uma feiticeira terrível!” O que demonstra verdadeira falta de entendimento sobre os
costumes e os pensamentos corretos de um povo que, atribuem à Ìyámi (Mãe da Vida), e a
mulher, o poder de atrair o espermatozoide ao óvulo para transformá-lo em Ser Humano.
• Mas, afinal, o que significa ser Humano?
• Pois, tem gente que é apenas gente!
• Não possui Alma e não deveria sequer ter nascido!
• Logo, chamar certas pessoas de Ser Humano é errado!
Pois, para se tornar um Ser Humano é preciso alcançar luz interior, que esteja completamente
voltado para o bem.
• O nome disso é amor!
• E o único amor verdadeiro que há Terra é o amor de mãe!
• Ìyámi é Luz! É Amor! É Vida!
Sendo Luz pode dominar as Trevas que de certa forma também é Iluminação, haja visto que, é o
peso da Luz carregada pelas Trevas que atribui a Ìyámi, Mãe da Vida, o domínio sobre a Morte.
II
II
II
II I
O que a mim fizeres, farei a ti, a árvore dos campos leva uma coroa na cabeça. O algodão não é
um fardo pesado (mas não é compacto). Ifá é consultado para as pessoas que vieram à terra. Ifá é
consultado para as Eleye que vieram à terra. Quando as Eleye chegaram à terra, Òrúnmìlà diz,
elas são capazes de poupá-lo? Elas dizem que quando chegaram à terra, quando vieram pela
primeira vez à terra, beberam de sete águas. A água de Ògbèrè na cidade de Owu foi a que
beberram em primeiro lugar. Beberam em seguida a água de Majomajo, rio de Apomu. Beberam
em seguida de Oléyò, água de Ibadan. De Iyewa, elas beberam em Iketu. De Ògún, elas beberam
em ibara. De Ibo, elas beberam em Oyan. De Oséréré, elas beberam em Ikirun. Das sete águas
vós bebetes quando viestes à terra. Quando bebestes dessas água quando viestes à terra, estais
com os filhos dos homens, encontrais os filhos dos homens, vós os poupareis? Dizeis que não os
poupareis. Os filhos dos homens correm para a Eégún. À casa de Eégún, vão em primeiro lugar
naquele dia. Esses filhos dos homens vão correndo encontrar Eégún. Eles dizem, tu Eégún,
protege-nos, as filhas de Eleye dizem que não querem poupá-los. Eégún diz que não é capaz de
salvá-los. Ele diz que não é capaz de proteger os filhos dos homens naquele dia. Eles deixam
esse lugar. Vão à casa de Òrìsà, vão à casa de Sàngó. Vão à casa de Oyà, vão à casa de Obà.
Pedem que os protejam. Todos eles dizem que não são capazes de apaziguar a cólera delas. Que,
irá salvá-los neste mundo? Eles devem ir à casa de Òrúnmìlà, quando chegam à casa de
Òrúnmìlà, dizem, Òrúnmìlà, protege-nos. Eles dizem, as filhas de Eleye não nos querem poupar.
Eles dizem, elas nos matarão. Eles dizem, protege-nos, que elas sejam capazes de poupar-nos,
que elas não sejam capazes de matar-nos e comer-nos. Òrúnmìlà diz que com eles farão um
pacto, mediante juramento, naquele dia. Ele diz, somente se alguém o preparar (como Òrúnmìlà
fez outrora), eles serão poupados. Èsù vem dizer veementemente a Òrúnmìlà. Èsù diz que ele
prepare um prqato de barro, que ele prepare um ovo de galinha, que ele prepare mel, que ele
prepare uma pena de papagaio, que ele prepare folhass de ojúsàjú, que ele prepare folhas de
òyóyó, que ele prepare folhas de àánú, que ele prepare folhas de agogo ògún. Òrúnmìlà faz a
oferenda do lado de fora. Quando Òrúnmìlà fez a oferenda. Èsù é isto, é amigo de Òrúnmìlà.
Assim como ele teve um encontro com as Àjé na terra, assim as encontrou no além. No dia em
que elas beberam dessas sete águas, antes de tudo, no dia em que elas começaram a beber, foi na
presença de Èsù. Mo dia em que ela fizeram a reunião, foi na presença de Èsù. Elas decidiram no
momento em que chegaram. Disseram, aquele que decifrar o enigma que elas apresentassem,
disseram, aquele que decifrar o enigma, elas o poupariam. Disseram, aquele que queria ser
poupado, se não soubesse o enigma, elas não o poupariam. Òrúnmìlà não conhece esse enigma.
Mas quando Òrúnmìlà dá comida a Èsù seu ventre se adoça (ele fica contente). Èsù anda sem
fazer barulho (sem que as pessoas não o ouçam), ele fala a Òrúnmìlà. Ele diz que Òrúnmìlà tenha
bucha de algodão na mão, diz que tenha um ovo de galinha na mão. As filhas de Eleye dizem
com insistência: “elas não estão contentes com os filhos dos homens naquele dia”. Elas dizem,
todo caminho pelo qual òrúnmìlà andou, elas dizem que não é bom. Elas dizem que não estão
contentes com pessoa alguma. Elas vão persistindo nesse assunto até a casa de Ogbè Yónú.
Quando chegam à casa, as filhas de Eleye declaram (seu caso), os filhos dos homens declaram
(seu caso).
Os filhos dos homens são (julgados) culpados. Quando os filhos dos homens são julgados
culpados (a despeito) das oferendas que Òrúnmìlà fez na terra, Òrúnmìlà é (julgado) culpado. A
oferenda, Òrúnmìlà fez na terra, diz que elas estão contentes com ele. Èsù diz, filhos de Eleye,
ele diz, deveríveis saber o tipo de indicação dada. Ele diz, o sacrifício que, dessa forma,
Òrúnmìlà trouxe para fora, ele diz, examinai-º quando elas o examinam, elas pegam a folha de
òyóyó. Ah! elas dizem, Òrúnmìlà diz que elas estão contentes com ele. Òyóyó é quem diz que
vós estais contentes comigo, que não deveis lutar comigo. Elas (as Eleye) dizem, quando
òrúnmìlà tinha a folha de òyóyó ele dia que elas estavam contentes com ele, (e) que elas també
estavam contentes com todos os filhos dos homens. Elas vêem em seguida a folha ojúsàjú. Èsù
diz, compreendeis aquilo que ela vos disse? Ele diz que vós, com toda a bondade, o respeiteis,
que ele verá a bondade. Elas dizem que folha é esta? Dizem qual é a terceira folha? Ele diz, que é
a folha àánú. Ele diz, vós todas tereis piedade (sàámu). Elas dizem que terão piedade de
Òrúnmìlà. Elas dizem (o que significa) a folha do agogo ògún? Ele diz vós sabeis. Ele diz que na
casa, nos campos e detrás do muro da cidade, que tem todo lugar aonde lhe agrada ir, vós
deixareis o que seja bom, que tudo aquilo que ele tiver na mão, vós deixareis o que seja bom,
elas dizem que ele peça com agogo ògún. Elas dizem, por que este mel? Elas dizem, como é que
ele conhece a coisa com a qual elas prestaram um juramento? Ele diz, Òrúnmìlà é capaz de saber
de todas as coisas. Elas dizem, por que este efun? E este osùn? Ele diz, giz que vós lhe deis a
felicidade. Ele diz, pó vermelho diz que chegueis com a felicidade. Elas dizem, por que a pena
de papagaio? Hein! Ele diz, quando vós, Eleye, chegardes ao além, ele diz, a pena com qual
fizestes o sacrifício, vós a colocareis na cabeça, ele diz, esta pena que vós utilizais traz com ela a
felicidade, em todos os lugares por onde ela vai.
Quando chegou o tempo, quando Òrúnmìlà cessou de falar, As Eleye dizem, tu Òrúnmìlà; dizem
elas, como então acabaste de falar elas dizem, deixa que elas também falem por elas. As filhas de
Eleye vêm dizer, eles dizem Òrúnmìlà, elas dizem, está bem elas vão apresentar um engma. Elas
dizem, quem deverá ser capaz de resolver o enigma que elas irão apresentar. Elas dizem que ele
devera ser capaz de resolver o enigma que elas vão perguntar. Elas dizem, sua casa será boa, seu
caminho será bom, seus filhos não irão morrer, suas mulheres não irão morrer, ele também não
irá morrer, todos os lugares para onde ele estender a mão serão bons. Mas se ele não conhecia
este enigma, elas não aceitaram sua súplicas, elas ficariam encolerizadas com ele o tempo todo.
Mas se ele for capaz de dar a resposta, acabou. Òrúnmìlà diz que assim está bem, ele diz que elas
apresentam este enigma: “Elas dizem jogar Òrúnmìlà diz pensar”}(sete vezes). Na sétima vez
elas pedem essa resposta a Òrúnmìlà. Elas dizem, Òrúnmìlà, dizem, quando ele diz pegar, dizem,
elas, o que elas lhe enviam para se pegar? Ah! diz ele, vós enviais um ovo de galinha. Dizem
elas, de que dispóem para pegar (o ovo)? Òrúnmìlà diz que é a bucha de algodão. Elas dizem a
Òrúnmìlà que jogue este ovo de galinha para o ar. Elas dizem que ele o pegue sete vezes. Quando
Òrúnmìlà o pegou sete vezes, elas dizem assim acabou? Elas dizem assim está bem. Elas dizem
que eles estão perdoados. Elas dizem, vós, todos os filhos dos homens e tu Òrúnmìlà, elas dizem,
dançai, elas dizem, cantai: “Òrúnmìlà o fez, ganhastes, pessoas, ganhastes, pessoas. As filhas de
Eleye vieram dizer-vos ganhastes, pessoas. Foi a água Ogbèrè em Owu que bebestes em primeiro
lugar, ganhastes, pessoas. As filhas de Eleye dizem ganhastes, pessoas. Bebestes em seguida a
água de Majomajo em Aapoinu, ganhastes, pessoas. As filhas de Eleye dizem ganhastes, pessoas.
Em seguida bebestes a água de Òléyò em Ibadan, ganhastes, pessoas.
Da água de ibo bebestes em Oyan, ganhastes, pessoas. As filhas de Eleye dizem ganhastes ,
pessoas. Da água de Oséréré bebestes em Ikirun, ganhastes, pessoas. As filhas de Eleye dizem
ganhastes, pessoas. A folha de ojúsàjú diz que vós a respeiteis, ganhastes, pessoas. As filhas de
Eleye dizem que vós ganhastes, pessoas. A folha de òyóyó diz que vós estais contentes, vós
ganhastes pessoas. As filhas de Eleye dizem vós ganhastes, pessoas. A folha de àánú diz que
tereis piedade, vós ganhastes, pessoas. As filhas de Eleye dizem vós ganhastes, pessoas. A folha
de agogo ògún diz que me enviais a felicidade, vós ganhastes, pessoas. As filhas de Eleye dizem,
vós ganhastes, pessoas. Se não lambermos o mel ficaremos com ar triste, vós ganhastes, pessoas.
As filhas de Eleye dizem, vós ganhastes, pessoas”. Quando Òrúnmìlà terminou seu canto,
Òrúnmìlà dança. Ele vem com um agogo na mão. Eles vêm bater o agogo. Òrúnmìlà acabou de
dançar, elas dizem, Òrúnmìlà, elas dizem, isto está bem. Elas dizem, se deve ir à casa, ou ir ao
campo, ir para fora, todos os caminhos onde ele puser a mão (por onde passar) serão agradáveis.
Elas dizem, se ele deve construir uma casa, elas dizem, se ele quiser dinheiro, elas dizem, se ele
quiser permanecer muito tempo no mundo, elas dizem, se ele desejar que elas o protejam, elas
dizem, se Òrúnmìlà cantasse esse tipo de canção, elas dizem que aceitarão, elas dizem, que
ficarão contentes com esta pessoa, elas dizem, que tudo aquilo que Òrúnmìlà quiser pedir-lhes,
elas dizem, que no lugar onde agradar a Òrúnmìlà permanecer, quer seja nos sete céus de acima,
se ele cantar esta espécie de canção elas responderão.
Então elas farão a coisa que ele pede para a felicidade. Elas dizem que se ele permanecer nos
sete céus de baixo, se ele cantar esta canção, elas então farão a coisa que ele quiser para a
felicdade. Elas dizem que se ele permanecer nos quatro cantos do mundo, se ele permanecer na
casa de Olókun (o mar), se ele permanecer no lado do mar, se ele permanecer no meio de duas
lagoas, se ele permanecer em Iwanran no lugar onde o dia nasce, se ele cantou isto, se ele deu
nomes às água que elas beberam, elas dizem que perdoarão. Elas dizem que está bem. Elas
dizem, o diznheiro que Òrúnmìlà não tem. Òrúnmìlà o terá. Elas dizem, a mulher que Òrúnmìlà
não têm, Òrúnmìlà a terá. Ela dizem, a mulher que não deu à luz, a mulher de Òrúnmìlà ficará
grávida, ela dará à luz. Elas dizem, a casa que Òrúnmìlà a construirá. Elas dizem todas as coisas
boas que Òrunmìlà não viu, ela dizem Òrúnmìlà ficará velho. Elas dizem que Òrúnmìlà ficará
muito tempo ( no mundo), ele se tornará um ancião. Òrúnmìlà diz a todos os seu filhos do alto e
de baixo, ele diz que precisam conhecer esta canção, que precisam conhecer esta história, para
que sejam capazes de contá-la. Toda pessoa a quem esta história for contada, as Eleye jamais
ousarão combatê-la.
<HTML><META HTTP-EQUIV="content-type" CONTENT="text/html;charset=utf-8"><p
class="text_exposed_root text_exposed" id="id_523f59d0eb7e89974560204">ELENINI, E OS
CUIDADOS COM ESSA ENERGIA <BR><BR><BR> Elenini (Ido-Boo) é o guardião da
Câmara interna do Palácio divino de Eledumarè, aonde todos vamos nos ajoelhar para fazer
os pedidos e juramentos para a nossa permanência no mundo. A grosso modo é o
NEGATIVO de nosso ORI. Somente cultuando e propiciando ORI, poderemos combater ao
ELENINI. Ele age nos motivando a fazer coisas erradas, para mostrar a Eledu<SPAN
class="text_exposed_hide"></SPAN><SPAN class="text_exposed_show">mare que não
somos dignos de entrar no Palacio Sagrado. Esta é e função fundamental de Elenini.
Espero os outros comentários. Ire o<BR><BR><BR> FALAR DE ELENINI É FALAR DE
UMA FORÇA QUE É TÃO ESPECIAL, MAS RARAMENTE É MENCIONADO,
MAIS POR MEDO DO QUE RESPEITO...<BR><BR> Enfim, existem vários nÃveis de
poder. E aqui está uma participação muito especial.<BR> São "AJOGUN", incluindo a
perda, morte, doença, etc.<BR> Então encontramos outro conceito que chamamos
"ELININI" e que em parte esta no nÃvel dos "AJOGUNâ€.<BR>Os Ajogun são as forças
malignas e muitas vezes é simplesmente traduzido e citado como "inimigos da humanidade".
<BR> Mas como você pode expressá-las?<BR> De muitas maneiras, mas vamos falar
claramente de "ELININIâ€. <BR>ELININI é uma força gerada e perpetuada pela natureza
finita dos seres humanos. <BR> Agora vislumbramos nestes conceitos um pouco diferente,
porque é basicamente a idéia da nossa cultura tradicional.<BR> Se olharmos para a perda,
doença ou qualquer manifestação negativa, dependendo do que Ifá nos diz, então,
podemos estar a olhar para as coisas feitas pelo homem, e podemos corrigi-los, se a pessoa o
quer. <BR> ELININI é um acúmulo de forças negativas, o que poderia ser definido como
os budistas fazem quando se referem a "karma". <BR> ELININI tem um impacto negativo
severo que é gerado pelo pensamento negativo, nas pessoas negativas que estão
incentivando esse estado, é gerado na mesma pessoa. <BR> O sagrado ODU IFA-OBARA
ÒKÀNRÀN declara nos seus ensinamentos que "as cinzas no rosto dos desafortunados."
<BR> ELININI e AJOGUN são as cinzas. <BR> ELENINI é o inimigo, o falso testemunho
e o adversário que está ao redor de uma pessoa. E Deus nos lembra, do incômodo, a
desunião, a discordância, em suma, tudo negativo. <BR> ELININI existe no fÃsico e
metafÃsico.<BR> Mas é como o ar, sentir isso, está lá, mas não vêem, e quando ele
chega, ou quando ele está deixando o caos, prejudicando a mente, desengonçada. <BR> É
ELENINI a divindade mitológica da desgraça e do obstáculo que foi enviado por Eledumare
para aniquilar as divindades que manteve um Aye com mau comportamento Em parte, outros
aspectos do ser interior da pessoa como depósito. <BR> ELENINI, ocupando o cerebelo, a
partir do qual executa ações contrárias à verdadeira vontade do homem. ELENINI faz agir
erradamente, com ações malignas atribuÃdas a ele ou com associações do mal.<BR>
Mas não é nenhum Orisa que você adora, porque é baseado no desconhecimento. <BR>
Em outros testes, juntamente ELENINI representa a totalidade ou Ayew Ibis, ou seja, todas as
forças negativas ou mal. <BR> ELENINI não é Seu. <BR> ELE É O GUARDIÃO
DO SALÃO PRINCIPAL DE ELEDUMARE.<BR> Seria, a grosso modo, como um “leão
de chácaraâ€, que existe para mostrar que você não pode entrar nesse salão da
DIVINDADE maior, por ser impuro, desregrado, promiscuo, sem ética e sem moral.<BR> Ele
atrai você para armadilhas, para realizar atos maldosos, perder totalmente a sua noção de
dignidade, e assim mostrar que nós não podemos partilhar do sagrado.<BR> E assim, retornar
a reencarnar tantas vezes quanto necessárias para cumprir nossos objetivos de
CARATER.<BR> Por isso que IWà é uma das coisas mais sagradas para o Yorubá.<BR>
ORI E ELININI residem no cérebro e outro no cerebelo, respectivamente. <BR> TAMBÉM
SUGERE QUE APENAS ORI TEM A FORÇA PARA SUPERAR OU CONTROLAR
ELININI E IMPEDIR A SUA INFLUÊNCIA E TOMAR A PESSOA POR UMA ROTA
DIFERENTE ESCOLHIDO ANTES DO NASCIMENTO. <BR> ELENINI não recebem culto
na Nigéria ou em qualquer outro lugar.<BR> Porque sós e combate a ELENINI cultuando
ORI, e “praticando†o bom caráter.<BR> Portanto, não são as OFERENDAS de
qualquer tipo que anula a ação de ELENINI. <BR> UMA DAS SOLUÇÕES É
EVITAR INDIVÃDUOS QUE TENHAM OU SOFRAM DESTE ATAQUE PARA NÃO
ASSUMIR SUAS POSIÇÕES.<BR> ELININI pode ser detectado precocemente, pode ser
tratado, mas não curado.<BR> SE O ELININI ENTRA NA FASE FINAL, OU SEJA, NO
SOBRENATURAL, ENTÃO A PESSOA ESTà EM APUROS. <BR> ELININI é muito
democrático, por não discriminar nenhuma pessoa ou posição. O sinal de sua presença
é invisÃvel, especialmente para os não iniciados, torna-se um estigma. <BR> Os membros
da famÃlia, especialmente os amigos mais próximos podemos ser os portadores do mal, sem
estar consciente disso. <BR> ELININI falseia os fatos, e quando a pessoa percebe é tarde
demais. A pessoa começa a perceber o que está acontecendo, mas é impotente.<BR> Não
haverá intercessão mÃstica, e a qualquer momento a pessoa pode estar morto, no pior caso,
porque caso contrário, será condenado a um inferno pessoal marcado pela derrota, fracasso e
ostracismo.<BR> NA MAIORIA DAS VEZES SÃO QUESTÕES DE SEGUNDOS QUE
NOS FAZEM SER MAUS.<BR> VIDE OS CASOS RECENTES DOS “NARDONEâ€,
OU O MAIS RECENTE, O RAPAZ “LINDEMBERGâ€.<BR>E TODOS OS DIAS
TEMOS ACESSO A CASOS DOS MAIS ESTAPAFÚRDIOS E HORRENDOS QUE
OCORREM:<BR> FILHOS MATANDO PAIS, AVÓS, ESTUPROS DE CRIANÇAS, E EM
SUA GRANDE PARTE, POR PESSOAS SEM NENHUM ANTECEDENTE CRIMINAL.<BR>
Mas agora com os avanços da ciência ELININI está centrada em certos tipos de transtorno
mental, doenças ou sÃndromes mentais e comportamentais, ao contrário de pessoas que
gosam de uma boa saúde mental. <BR> Em geral, causam sofrimento e prejuÃzo em
importantes áreas do funcionamento mental, afetando o equilÃbrio emocional, o desempenho
intelectual e ajustamento social. <BR> Através da história e das culturas têm descrito
diferentes tipos de transtornos, apesar da imprecisão e as dificuldades de definição. <BR>
Ao longo da história, e até tempos relativamente recentes, a loucura não era considerada
uma doença, mas uma questão moral, o fim da depravação humana, ou maldição e
casos espirituais ou possessão demonÃaca. <BR> Após um inÃcio tÃmido, no século XVI
e XVII, a psiquiatria passou a ser uma ciência respeitável em 1790, quando Philippe Pinel
médico parisiense decidiu retirar as cordas para o doente mental, introduziu uma perspectiva
psicológica e começou a fazer objetivos estudos clÃnicos. <BR> A partir de então, e desde
que se iniciou o trabalho nos centros especializados, se definiriam os principais tipos de
enfermidades mentais e suas formas de tratamento.<BR> Em todo ELININI, chega a este tipo de
situação.<BR> Porém se a pessoa não deseja educar sua situação, então
estará seriamente afetado, a um grau clÃnico real, e para todas essas situações, Ifa nos
dá as soluções.<BR> ELENINI tem um único e exclusivo objetivo que é de frustrar as
intenções de nosso Ori. ELENINI é interpretado e chamado como “O SENHOR DOS
OBSTÃCULOS".<BR> O Senhor dos obstáculos foi criado em harmonia com nós mesmos.
Enquanto Ori reside no nosso cérebro, o senhor dos obstáculos encontra-se no
cerebelo.<BR> Esta força seria para nós a significar as provas do julgamento a utilizar em
nossas vidas, evitando os diversos e variados obstáculos colocados antes de nós.<BR> Por
isso nos obrigaria a média das provas de bom senso para usar em nossas vidas, evitando os
muitos e variados obstáculos colocados diante de nós. <BR> Para vencer e derrotar ELENINI,
nós devemos reforçar o caráter e viver na realidade constante, apegados a nosso Ori, única
Divindade que realmente nos ajudará a realizar nosso destino.<BR> Se decidirmos constituir
um bom caráter, sem ego, sem malicia, com a verdade, sem viver e evitando os IBI (negativo
– como excessos de bebidas, drogas, relacionamentos promÃscuos, lugares onde essas
ações imperam, e amizades nocivas), como já citei, sempre ao lado de nosso ORI, no
sentido comum, obedecendo seus mandatos, cumprindo e aceitando o que IFA nos aconselha,
estaremos vencendo as barreiras impostas por esta entidade em nossas vidas, e este vencimento
de barreiras fará com que nós possamos construir um melhor e bom caráter.<BR> Esta
construção do caráter acarretará um crescimento forte que nos fará cultivar o bem, não
só para vencer as provações e tribulações, mas para ajudar outras pessoas a fazerem o
mesmo.<BR> Na verdade, Ifa frequentemente nos ensina que para alcançar nossos objetivos
teremos que vencer ELENINI.<BR><BR></SPAN></DIV>_
É uma ferramenta de uso exclusivo dos babalawos, da mesma forma que o iroke ou irofá, a
"sineta de Ifá".
Esta última, infelizmente, está vulgarizada e não é raro ver-se pessoas sem qualquer ligação com
o culto de Ifá, sacudindo irokes que, para cúmulo do desrespeito, chamam de "adjázinho de
madeira".
O Opa erere remete ao culto de Ifá e à evocação da proteção de todos os babalawos falecidos
que, seja de que origem forem, descendem de Akoda e Asedá, os primeiros seres humanos
iniciados no culto, segundo as lendas, pelo próprio Orunmilá.
Como todo opá ou a maioria deles (excetuando-se as bengalas assim denominadas), o Opa Erere
ou Osun, representa a união entre o aiyé e o orun, ou seja, o mundo material e o céu metafísico
habitado por diferentes entidades espirituais.
Assim sendo, esta "ferramenta" não é um Orixá, como pretendem muitos e de tal forma, que
chegam a sincretizá-la com santos católicos como San Manuel, San Dimas, San Juan Bautista,
Divina Providência.
(Vide: ARÓSTEGUI, N.B. Los Orishas en Cuba . Habana, Ediciones Unión, 1990. )
“Osun”
Esta palavra quando se refere ao bastão em questão, significa apenas “não dormir” o que a
identifica em atributos e função ao “Opa Erere” que significa ”bastão da insônia”.
"Opa Orere” é o bastão-simbolo que confere poder ao Babalaô, que também é denominado Osun,
este bastão é tão sagrado que tem que ser mantido permanentemente em pé, pois a sua caída,
significa também a caída do Babalaô, isto é, a morte. No topo do Opa Orere, há uma ave com a
forma de um pombo, que lembra a história de Eiye kan, o primeiro pombo que veio reproduzir
graças a Ifá, este pombo passou a chamar-se Eiyele, e agora simboliza a honra e a autoridade, por
isso ali colocado. O Opa Orere (Osun) é plantado na terra onde se veneram os ancestrais. O Opa
Orere (Osun) deve ficar sempre em pé. Diz-se dele:
ÒSÙN O! ÒSÙN DÓRÓ KÓ O MÁ DÚ BÚLÈ.
Ó Ósún! Ósún fique erguido, não se deite.
O Osun ou Opa eréré é o bastão de segurança do babalaô. Vive dentro do igbodu-ifá, com a
ponta de baixo cravada firmemente na terra e, onde quer que o babalaô vá adivinhar deverá levar
o seu bastão para crava-lo na terra ao seu lado.
Deverá ser empunhado pelo babalaô durante a caminhada ao local onde for proceder a uma
adivinhação, servindo aí, como uma espécie de bengala.
O Osun deverá permanecer sempre na posição vertical e no local onde fica será colocada uma
cabaça de pescoço onde se guardam diversos pós medicinais.
O Osun evoca uma antiga lenda que faz referência à uma palmeira milagrosa, pertencente a
Orunmilá que possuía 16 pequenos ramos distribuídos no seu tronco em quatro seções distantes,
umas das outras, aproximadamente dois metros. Cada uma destas ramificações possuía, segundo
o itan, quatro folhas direcionadas para cada um dos pontos cardinais.
Os Osuns posteriormente construídos seriam uma representação desta sagrada árvore.
Trata-se, na verdade, de uma ferramenta de fácil confecção. Seu “tronco” é feito com uma haste
de ferro roliço cuja extremidade inferior tem a forma de um ponteiro, o que facilita sua fixação
na terra. O tamanho do bastão varia de acordo com a preferência de seu proprietário.
No alto do bastão, é afixado uma espécie de prato de ferro de cujas bordas pendem pequenas
sinetas de forma cônica, do mesmo metal. Sobre o prato deve ser afixado a figura, também em
ferro, de um pássaro, como as existentes nas ferramentas de Ossain.
É comum enfeitar-se o bastão com franjas de mariwo que são penduradas nas bordas do prato
que o encima.
Alguns Osuns, usados principalmente no Abomehi, possuem além do prato superior, quatro
seções superpostas distribuídas de forma eqüidistante em sua haste. Em cada uma destas seções,
quatro sinetas idênticas às que pendem da plataforma superior, são penduradas, direcionadas,
cada uma, a um ponto cardeal. Observa-se aqui uma referência mais fidedigna à palmeira
anteriormente descrita.
Sempre que um babalaô se sentir ameaçado por qualquer situação, será com este bastão que irá
recorrer ao auxílio de outros sacerdotes de Ifá já falecidos.
O Osun é sacralizado junto com o Ifá do babalaô, ocasião em que recebe parte das oferendas
destinadas a Ifá, assim como um pouco do sangue de cada animal a ele sacrificado e o sacerdote
pode possuir mais de um destes bastões de diferentes tamanhos.
Quando o babalaô morre, antes dos funerais seus Osuns são levados para fora do igbodu Ifá onde
ficam deitados no solo. Depois do sepultamento do sacerdote, procede-se os devidos rituais.
Extraído da Página de Pai Carlos de Oxossy
Orìkí fún Òsun
Desconhecido para muitos, Egbe Orun é tão importante quanto Ori, a essência espiritual do
destino de qualquer homem. É porque o Ori de Òrúnmìlà trabalhou para o seu bem que deu
Orunmila a popularidade que ele tem até a data, assim como todos os Òrìsà. Se o Òrìsà quer para
ajudar a um ser humano e os Ori da recusa humana, não há nada que o Òrìsà pode fazer. Da
mesma forma, não importa o esforço de um indivíduo faz em uma tentativa de melhorar sua vida
ou afastar o mal, se o seu Egbe não assiná-lo, todo o esforço será nada. Boa sorte pode estar
vindo para o indivíduo e sua Egbe será jogá-la fora. Na minha opinião, quando um homem
deseja algo de seu criador, Ori e Egbe são as primeiras divindades para apaziguar antes de
qualquer divindade, porque ambos são sobre o conteúdo intrínseco do homem sitiado ....
Trechos do meu livro mais recente, Egbe - The Heavenly Clone of Every Human
O Conceito de Esu Ifa
Na metafísica Ifa Esu é o Mensageiro Divino do Espírito que permite que os seres humanos para
se comunicar com o Espírito. Esu traduz a linguagem da natureza para a linguagem dos seres
humanos ea linguagem dos seres humanos para a linguagem da Natureza. Ifá ensina tudo na
natureza tem Ori ou consciência. Se você já foi para a praia sentimento deprimido e voltou a se
sentir melhor por estar na presença do oceano, então você pode dizer que se envolveram em
algum tipo de diálogo ou de comunicação com o Espírito do Oceano. O fator de transformação
nessa interação é uma força espiritual Ifa chama Esu.
Os versos de Ifa escritura oral são organizadas através do uso de dois gramas Quadra compostas
de linhas simples e duplas. Linhas simples representam a luz, linhas duplas representam
escuridão. Esses padrões são representações tridimensionais de três padrões de energia
dimensionais que ocorrem na Natureza. Eles representam a polaridade entre a gravidade e
radiação, a polaridade entre expansão e contração.
O padrão de energia primária que encarna Esu é o Ose'tura Odu, que aparece como segue:
II
II II
II
I II
Em Ifa mito da criação, o Universo emerge da Rocha Eterna da Criação chamado Oyigiyigi. No
início desta rocha separados em quatro cabaças de criação. Estes quatro cabaças interagiram com
um e outro para formar dezesseis princípios sagrados chamados Olu Odu que significa que eles
são os princípios primordiais da criação. Em Ifá o número sagrado 17 representa o Odu 16
primal mais Ose'tura que é o décimo sétimo Odu de Ifá. Este Odu tem a função de chamar o Odu
Olu copular criando o 240 omo odu ou seja, os filhos dos primeiros dezesseis princípios. Isto
sugere que Esu, além de ser o mensageiro divino, é também a semente primária da criação. Ose-
Tura descreve a relação entre Esu e as pessoas da Terra. Para ser mais específico, há um número
de manifestações de Esu e neste verso a manifestação é chamado Esu O'dara significando o
mensageiro Divino divide e espalha ou inicia transformação.
Esu como o mediador entre o Espírito e os seres humanos tem um papel fundamental na
manutenção da harmonia e equilíbrio no mundo. Se os seres humanos se mover para longe da
idéia de viver em alinhamento com a Lei Natural, Esu como o malandro provoca perturbações na
forma de doenças, má sorte, e ruptura. As doenças que são mais comuns nas grandes cidades são
frequentemente o resultado de mau planejamento, falta de higiene, superpopulação e ganância.
Esses mesmos fatores levam a ruptura política e revolta. Azar é descrito em IFA como sendo o
resultado da resistência pessoal para o potencial pessoal. Ose-tura está dizendo seres humanos
não podem separar-se de comunicação com o Espírito sem sofrer as conseqüências de sua
arrogância.
Ifa também descreve Esu como o Enforcer Divino em questões de Justiça Espiritual. Isso
significa que os seres humanos não podem se comportar de uma maneira que é contra a sua
natureza essencial, sem eventualmente pagar um preço. Esu também tem um papel de Esu
significado Divino Malandro pode criar ilusões baseadas em arrogância projetado para nos
ensinar a humildade. Porque vivemos em um universo infinito nossa percepção finita da
realidade não coincide com as circunstâncias objetivas que cercam a nossa experiência. Esu é a
força na natureza que ilumina a consciência dessa contradição. Essa consciência nos traz as
lições expressas por meio de papel Esu como Malandro, as forças da natureza que nos empurra
para além das limitações de nossa percepção para ampliar nossos horizontes.
Ifa diz vidas UDE na parte de trás do pescoço, o cruzamento entre a cabeça eo coração. Em Ifa
parte de trás do pescoço é chamado ipako, que significa literalmente, não desconexa. Quando
experimentamos tensão é nos ombros e no pescoço que apertar. A gíria expressão "dor no
pescoço", transmite a idéia de como é entendido na cultura ocidental. Limpar a parte de trás do
pescoço é um passo importante na iniciação e iniciação é essencialmente uma elevação de
consciência ou uma manifestação completa da jornada do herói em forma de ritual.
No papel de Esu como Malandro Divino, a maior parte da literatura antropológica identifica o
Trickster como uma forma aleatória de assédio. Em alguns literatura acadêmica Esu é descrito
como "o mal". Esta descrição não consegue apreciar a função sagrada para todos os Malandros
em todas as culturas tradicionais. O papel de Esu como Malandro é trazer cada um de nós a
verdade que estamos todos interligados e inter-relacionados. É uma manifestação da verdade
eterna que ninguém pode ser totalmente auto-suficientes. Uma vez que você tem a idéia de que
você pode lidar com todos os seus problemas se você está invocando um encontro com o
Trickster Devine. Coisas acontecem e não temos todas as respostas. Negamos a nossa
vulnerabilidade, resistindo à mudança. Nossa resistência é quebrada e ficamos com a sensação de
perda de identidade. Em Ifa a força da natureza que provoca essa perda é chamado Esu. Na
cultura iorubá tradicional a morte do velho homem é percebido como uma experiência positiva.
É considerada a fundação de todo o crescimento pessoal e elevação.
A razão, podemos considerar Esu uma verdadeira força da Natureza que reside em cada um de
nós é porque vivemos em um universo holográfico. Cada átomo continua o projeto enter para
toda a Criação. Ifa ensina que se consciência existe em seres humanos que existia no potencial
latente no início de cada vez. Esta consciência meios infunde tudo o que é e várias formas de
consciência são capazes de se comunicar uns com os outros através da Força da Natureza Ifa
chama Esu.
Esta não é uma força, arbitrário malévolo que está fora para começá-lo se você não se comportar.
Este é o cristão "Boogy homem" do modelo. O malandro divino é um princípio fundamental da
estrutura da realidade, baseada na idéia de que se você ver e eclosão de larvas e algo sai com
asas, há uma boa chance de que é um pássaro. O universo não é arbitrário. Os elefantes não dão à
luz aos tigres. Os seres humanos são essencialmente bons, se mover para longe de nossa natureza
essencial; Esu nos traz essas experiências que podem potencialmente levar-nos de volta ao nosso
eu essencial. É o papel do malandro Divina para sugerir que poderia ter um destino pessoal e
poderíamos ter um propósito para estar na Terra.
Quando Ifa descreve Esu como Malandro esse papel está intimamente associada com a função
simbólica de portas de abertura que nos guia para uma melhor compreensão do nosso destino. Ifa
elevação (abori) é o processo de anciãos que orientam o novato até os sete passos da iniciação.
Os anciãos bater na porta e chutá-la abrir, antes de recuar. Esta é a porta se abre Esu, não é uma
porta física. Iniciação ocorre toda vez que expandimos a nossa própria consciência. Uma porta se
abre cada vez que abandonar os limites seguros de auto-percepção. Isto pode ser no contexto de
um ritual comum, ou pode ser, no contexto de superar dificuldade em todo o mundo. A porta que
estamos falando é a porta de crescimento pessoal.
Ifa usa um círculo que contém uma cruz igual armado como um símbolo ou consciência. Imagine
um círculo com uma cruz do tamanho de uma bola. Este círculo representa a consciência de um
jovem no dia antes da puberdade. Então chega a puberdade e sua consciência é forçado a lidar
com as questões de ser um adulto, criar uma família, e encontrar um papel produtivo na
sociedade. A consciência do homem que assimilou esses novos papéis é representada por um
círculo do tamanho de uma bola de basquete. Para começar a partir do beisebol para o basquete
exige a morte do velho homem. O menino não existe mais. Em linguagem simbólica a porta para
a infância está fechado. Em seu lugar está um homem. Em linguagem simbólica a porta para se
tornar um adulto responsável abriu. Essa mudança na consciência só pode ocorrer se derrubar os
parâmetros de consciente que definem a forma como vemos a nós mesmos no mundo. Nada na
experiência humana é mais assustador do que a perspectiva de deixar ir de seu antigo eu. O medo
nos faz resistir à mudança, e prolonga a agonia. Ifa chama isso ibi ou resistência à mudança.
Quando a resistência à mudança quebra, passamos por um período de morte e transformação que
conduz ao renascimento. Este processo envolve sempre andando através de alguns porta, algum
portal, e uma barreira que nos leva para o reino do desconhecido. Isto é sempre verdadeiro, não
há exceção. O processo ocorre diariamente, se você está consciente de seu relacionamento com
Esu. Ifá diz que, uma vez que são iniciados, é o nosso rumo para voltar a encarnar a nossa auto
todos os dias. Cada dia você tem que incorporar, assimilar e integrar as lições de vida que
ocorrem no mundo. Caso contrário, você tornar-se estagnada, regridem você eo círculo que
representa os parâmetros da sua consciência se torna menor. Regressão exige esforço e do
esforço pode levar a doença física e emocional.
Como alternativa à resistência que existe uma porta que percorremos que nos dá a oportunidade
de saltar para o nível ninho de consciência. A chave para esta porta é a vontade de enfrentar o
medo do desconhecido. Enfrentando o medo do desconhecido sempre envolve abraçar a
necessidade de mudança. Abraçando a necessidade de mudança sempre requer coragem. Este é o
caminho do crescimento espiritual, é um mapa da jornada do herói. Quando você se vê
claramente, você agarrar-se pelas lapelas, se olhar nos olhos e você diz: "O que eu tenho que
fazer para dar o próximo passo?"
Esu é o Orisa que abre a porta para o nosso encontro com o eu interior (ORI INU).
Historicamente, uma das razões pelas quais Esu tende a ser descrito como "mal" ou "negativo"
está se tornando a complacência e de segurança é erroneamente associado com a Divindade. Se
você não gosta da experiência de crescimento, se você não pode lidar com a mudança, a
tendência é culpar o diabo, em vez de admitir a sua própria falta de coragem. Se você estiver
disposto a caminhar através da porta que abriu Esu, a resposta humana comum é culpar o goleiro
porta. Matar o mensageiro e ignorar a mensagem. Esu como o abridor de portas é que nós
invocamos para enfrentar os nossos medos no processo de auto-descoberta. A porta nunca abre a
menos que o nosso próprio ORI compreende que há uma necessidade de mudança. Culpar o
diabo coloca a nossa consciência em conflito consigo mesma e este conflito deve ser resolvido
para que a mudança ocorra. A única maneira de resolver este conflito é reconhecer que não existe
diabo e que Esu aparece em resposta à nossa necessidade de iniciar a jornada do herói, e que esta
viagem é um esforço conjunto. É um encontro entre o eu interior eo eu superior.
O ponto chave neste processo é que Ifá não se trata de aspersão de pó juju que lhe dá a coragem
de enfrentar seus medos, cada vez que você tem um problema que você viria para mim e eu iria
borrifar o juju em sua cabeça e os problemas vai embora . O que você estaria criando é a
confiança em mim e não a capacidade de trabalhar através de seu medo. Há apenas um antídoto
para o medo e que é a coragem. Ninguém pode vender-lhe coragem e ele não vem em uma
garrafa. Não há antídoto para o medo e não há maneira de chamar a coragem que não seja para
fazer a coisa certa, apesar do medo.
Há uma idéia em Ifa que aparece em todas as religiões terra centrada eu encontrei. É a idéia de
que tudo está interligado. Se você ler todos os escritos grandes místicas da literatura, todos eles
são sobre a tentativa de explicar como se sente quando você realmente tem a idéia de conexão
Universal. É uma idéia maravilhosamente nobre e amplamente reconhecida. Mas é ainda uma
idéia até que você realmente experimentá-lo. Aqueles que escrevem sobre a experiência dizem
que o prelúdio para a experiência do que eu chamo a Mãe de todos os medos. Ifa literalmente
chama de "Medo das Mães." É o medo da perda total de si, que é seguido por um sentido de
conexão com tudo. Conexão com o espírito é a conseqüência de enfrentar o medo com a ação
corajosa. Ifá diz que somos todos filhos de Oyigiyigi a pedra eterna da criação.
Como isso se relaciona com a idéia de Esu como divino Enforcer? Você só pode mover para
longe da idéia de conexão Universal antes que a natureza cria equilíbrio de forças contra a guiá-
lo de volta ao centro. Esu tem a função de Divino Enforcer significa aquele que mantém a
criação consciente de sua verdadeira essência. Podemos perguntar sobre a tragédia e morte
prematura saber essas são perguntas difíceis. Em Ifá, há uma crença um quadro maior, onde a
Justiça Divina está no trabalho. Essa perspectiva nem sempre é claro para a consciência humana
e, por isso voltamos ao espírito de orientação.
A analogia simbólica usada em Ifá é Ifá Olokun o saro Dayo, ou seja, o Espírito do Oceano
sempre proporciona para aqueles que vivem no mar. Todos os peixes vivem no oceano tem uma
casa e comida para comer. As criaturas que vivem no oceano percebi isso, aqueles de nós que
vivem em terras ainda estão trabalhando nisso. A idéia de Esu como o Enforcer Divino é que a
Natureza cria limites para aqueles que ignoram a realidade.
A ciência ocidental tem uma disciplina chamada Teoria do Caos, que postula a idéia de que as
coisas que parecem ser simétrico no universo tem uma faixa de variação quando vistos de perto.
Também postula que as coisas que aparecem aleatória tem um grau de simetria quando visto à
distância. Isto significa que as questões de justiça e injustiça, o caos ea ordem são questões de
perspectiva. Se você começa o retrato grande, as peças começam a cair no lugar. Esu como o
Enforcer Divina é o que nós invocamos para obter a imagem grande. Você pode fazer as coisas
no curto prazo que se sentem eficaz, justo e ético que pode ter a longo prazo efeitos negativos.
Um provérbio sul diz que o caminho para o inferno está pavimentado com boas intenções. Por
outro lado você pode fazer coisas que parecem negativas no momento e acabam tendo resultados
positivos. É Esu que invocamos para obter perspectiva sobre onde estamos na polaridade.
Ifá ensina que todo o Universo é criado pelo Odu 256 que são manifestações primitivas de
consciência. Estes Odu 256 criar todas as formas de consciência, porque todos eles surgiram fora
da luz do Big Bang (Oyigiyigi). Consciência inclui o Odu Ose-tura que encarna Esu. Em algum
lugar dentro de você Esu está vivo e esperando para ir trabalhar. Quando oramos a Esu estamos
diante de uma rocha e estamos chamando-o de Esu, Esu, na realidade, faz parte da nossa própria
consciência e estamos saltando-lo fora do rock. Porque Ose-tura existe no resto do mundo as
nossas orações podem atrair outras manifestações do Odu. Estes irão criar uma convergência de
forças que vai criar uma convergência de forças que permitam o diálogo ea inspiração de fontes
além de nossa própria consciência. Chamamos isso de orientação do Espírito.
Ninguém na cultura iorubá tradicional acredita que Esu é uma rocha. A rocha é o lugar que
enfrentamos quando dizemos que nossas orações. É um espaço sagrado criado por nossas
intenções. Cada casa iorubá tradicional tem uma sala especificamente para Orisa (representações
espirituais das forças na natureza). Indivíduos rezar todas as manhãs para o Orixá em seu
santuário para apoiar o seu crescimento pessoal e para apoiar as suas responsabilidades comuns.
A coisa que eu não percebi quando fui para a África pela primeira vez foi a importância da
família alargada em relação a Ifá e Orisa culto. Em primeiro lugar, Ifá é a santificação da família
é uma estrutura eterna que existe para sempre, enquanto rostos diferentes evoluir para o papel
dos anciãos dentro da unidade familiar em curso. Eu não sabia o que uma família que funciona
como uma escola para o treinamento espiritual eo desenvolvimento de habilidades de comércio
parecia até que eu cheguei em Ode Remo, Nigéria.
O papel de avó e avô são eternos papéis dentro da família que são assumidos pelas gerações
subseqüentes. As crianças estão sendo treinados para o dia quando eles se tornam avó e avô. Na
cultura iorubá tradicional assume-se que pelo tempo que você se tornar um avô que aprendeu as
lições de bom caráter e tornaram-se um mensageiro claro para o Espírito que estão em
alinhamento constante com os Imortais.
Parte da função de Esu é o de manter o tecido coesiva da estrutura da família. Esu pode começar
a dar-lhe uma visão do quadro geral. Essa visão nos dá uma visão sobre como podemos nos
relacionar como família em áreas onde a família tenha sido danificado. Na África não existe uma
palavra para o tio e não existe uma palavra para primo. Qualquer pessoa mais velha do que você
é pai ou mãe, e se você não chamá-los de pai ou mãe você está sendo rude. Essa é a idéia eterna
de respeito pelos mais velhos, como parte do processo de desenvolvimento pessoal. Ifá é uma
visão particular de como fazer o trabalho familiar. Há outros, e todos olham para a Natureza para
orientação e inspiração.
Com base na idéia de Esu como Divino Enforcer, Ifá ensina a noção de ética que se a sua vida
fica melhor a minha vida fica melhor, se você sofre, eu sofro. Esta idéia requer um exame da
possibilidade de que o ciúme é inadequado, a concorrência é inadequado, a fofoca é inadequado,
de volta a morder é inapropriado, diminuindo alguém verbalmente é inapropriado e denegrir
qualquer grupo particular de pessoas não é consistente com os princípios éticos da Lei Divina.
A jornada do herói envolve encontros com Esu que nos empurra além da complacência dos
nossos limites normais. Isto coloca-nos em território desconhecido, onde há um profundo
sentimento de confusão, pânico e medo. A única maneira de interagir com sucesso neste lugar
desconhecido é expandir nossa consciência, para mudar a nossa percepção de si e do mundo.
Expansão da consciência sempre envolve a morte do velho homem, e experiência da origem do
medo do desconhecido. Em termos simples o encontro com Esu é um apelo à coragem. O apelo à
coragem é uma chamada para fazer a coisa certa, apesar do nosso medo. É uma exploração
daqueles espiritual que nós para elevação e renovação.
Para entender essa mudança como um princípio metafísico vamos examinar o Odu que encarna
Esu. O Odu é Ose-tura e aparece como segue:
II
II II
II
I II
O Odu são dois Quadra-gramas são lidos da direita para a esquerda. No lado direito é o princípio
metafísico de Ose. Este princípio dá à luz a força da natureza ou Ifá Orisa chama Osun. Ose em
termos simples é a capacidade para projectar as suas orações através da utilização de ase ofo que
significa que o poder da palavra. Em Ifa tradicional o poder por trás oração eficaz é chamado aje.
Ifá ensina que aje é uma habilidade herdada que passa de mãe para filha. Esta habilidade é
melhorada e aplicados de forma efectiva em secretam as mulheres sociedade chamada Ìyáàmi
Osoranga significado de minha mãe me trazer o poder da viagem astral da elisão Iya mi oso
correu ga. A palavra iorubá significa oso viagem astral e viagem astral é um componente da
oração eficaz porque é a capacidade de projetar a consciência humana para o reino invisível que
sustenta a criação.
O lado esquerdo da odu é Otura que é uma manifestação da força da natureza Ifa chama Obatalá.
O Obatalá palavra do Oba elisão ita ala ou seja, o rei da estrada de luz. Em Otura somos
abençoados com a visão mística, ou seja, temos um vislumbre do universo holográfico que vem
em resposta direta às nossas orações. No processo de adivinhação o lado direito da Odu
representa o que tem manifesto e do lado esquerdo representa a que existe no potencial latente.
Em Ose-tura espírito nos dá a promessa da iluminação a qualquer hora que chegar para a clareza
e resolução de conflitos.
A ciência nos diz que o universo é uma onda enorme e sinal de que tudo o que vemos é uma
manifestação de luz. Uma onda de sinal pode ser visualizado como uma série de W de ligados
entre si. Se traçarmos uma linha horizontal através do centro da W podemos considerar tudo
acima da linha como expansiva e tudo abaixo da linha como contracionista. Na mitologia Ifa as
polaridades entre a luz ea luz expansiva contracionista é simbolizado pela polaridade entre os
espíritos masculinos conhecidos como Orisa Okunrin e espíritos femininos conhecidos como
Orisa Obinrin. Estes não são forças independentes que fazem parte de um continuum que emerge
de uma única fonte. No local da onda onde a linha horizontal intersecta a polaridade entre
expansão e contração das polaridades opostas se unem e se tornam um. Em Ifá este lugar de
unidade é simbolizada pelo Uroborus ou a cobra come sua cauda. A cauda representa o falo ea
boca representa a vagina. Na Terra, centralizada religiões ao redor do mundo, ao longo da
história, o momento do organismo é considerado o ponto de unificação. Naquele momento
Natureza abraça a possibilidade de re-criação, é o momento da concepção. Em Odu Ifa a unidade
entre Osun e Obatalá resultados no nascimento de Esu.
Em um nível pessoal isso significa que quando temos acesso ao poder da oração que nós criamos
a possibilidade de receber e responder do Espírito na forma de visão mística. A fim de tornar este
manifesto visão no mundo precisamos implementar essa visão. O primeiro passo para a
implementação é para abrir a porta que inicia a jornada do herói. Na mitologia Ifa Esu é
considerado o guardião do portal que faz esta viagem possível. Andando pela porta requer
coragem, porque a viagem envolve go completamente deixando de seu antigo eu. Exige desistir
todos os dogmas, todas as idéias preconcebidas, e todas as fronteiras que definem o self. Exige
vivendo em um estado de confusão, desequilíbrio e perda de identidade. Este é o momento mais
terrível que a experiência de seres humanos. É um apelo à coragem é por isso que a viagem é
sempre associado com os Ebora Orisa espíritos guerreiros significado, que nos guiam para Akin
l'ona ou a jornada do herói.
Osun o Espírito do Rio nos dá o segredo de como projetar as nossas orações para o reino da spirt.
Ela faz isso o meu nos empurrando para a idéia de criar uma vida melhor. Obatalá responde a
este impulso, mostrando-nos que uma vida melhor parece. Esu nos dá a coragem de dar o
primeiro passo para tornar a visão do Espírito de uma realidade.
- Com Osakuleya Babalawo, Araba Awo Olusoji Awo Ifakoya Oyekanmi Oyekale
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Compartilhar · 23 de setembro
Esu, O Desenvolvedor de Iwa.
Aleweisise é um nome de Esu, que significa “aquele que faz as coisas acontecerem”.
É utilizado também para se referir a Olodumare, Oba Aleweisise, o Rei que faz as coisas
acontecerem, trazendo então a compreensão da forte relação entre Olodumare e Esu.
Esu é o Orun Olopa ou o policial do céu. Isso mostra o papel maior que Esu tem no panteão dos
Irunmole e na experiência humana e da existência.
É a mentalidade ocidentalizada que sugere que Esu é aquele que engana. Esta idéia reduz a nossa
responsabilidade para os nossos comportamentos. Sugere que há um demônio que nos faz as
coisas negativas que impedem a nossa boa vida, eximindo as nossas próprias fraquezas e
desobediência a Olodumare.
Quando nós, seres humanos viemos ao mundo chamado Aiye, a partir de Orun (céu), estávamos
na companhia de Seres Onisciente pertencentes ao panteão de Orun.
Olorum (Deus) tem, através do amor mais maravilhoso por nós Seus filhos, nos dado a
oportunidade de nos desenvolvermos e crescermos, de modo que a nossa condição na presença
de Olorun seja excepcional e aceitável. Um dos seres com a responsabilidade de ajudar, com esta
tarefa de ser "o desenvolvedor de Iwa" dos humanos é o nosso Baba Esu.
Esu na qualidade de Olopa Orun, o policial do Céu traz à nossa mesa a verdade.
Mas há uma compreensão mais profunda que esta Divindade realiza por Olodumare. Sob a
direção do Eleri Ipin Ibekiji Olodumare, Esu apõe os registros de cada indivíduo, prestando conta
de todos nossos atos, viabilizando ou não a nossa re-entrada ao Orun.
Cada palavra, cada pensamento, cada moção, toda a alegria e dor que temos feito nesta vida
conosco e para com os outros é Esu a divindade responsável pela comunicação da Verdade de
Ifa. E, a fim de realizar esta tarefa Esu tornou-se também o espelho que tem uma luz ligada ao
seu lado, de modo que nada se esconde de sua vista.
"Esu não é apenas o guardião da força vital, mas é sinônimo disso." Esu é o ponto de encontro,
as encruzilhadas que colocam as coisas em conjunto, e junta coisas que estão separadas.
Esu é a energia e voz quando você está no processo de tomada de decisões de um destino; é esse
sentimento de ambiguidade. A voz da indecisão e do Espírito, que diz pra se fazer isso e você
deve fazer isso. Como adoradores e devotos de Ifá é nossa responsabilidade investigar e entender
como esta energia funciona em nossas vidas. O Movimento.
Temos dado oferendas e orações. Rogamos e imploramos a Esu para levar nossas orações a
Olodumare e outros Irunmole. Ainda temos pouca compreensão de como Esu usa a nossa energia
para nos corrigir até a morte. Dissemos a ele para fazê-lo em Orun. Esquecemo-nos disso na
nossa passagem e transição para a vida. É nossa tarefa abrir o nosso Ori como uma nova e
maravilhosa flor para as conversas que tivemos no Orun. Toda noite e dia a nossa oração deve
ser para que também nos permita lembrar a vida de nosso Espírito, em Orun. É importante que
nós invoquemos a presença de Esu e pedirmos essa ajuda.
Mais uma vez a partir de sua posição de centro do mundo, ou seja, Opon Ifá, Esu usa muitas de
suas ferramentas à sua disposição para tornar-se o espelho, o refletor do Ase, o poder de fazer as
coisas acontecerem Aleweilese.
Esu está sempre a coagir o indivíduo a olhar internamente para as escolhas que fazemos trazendo
uma imagem que se assemelha ao acordado por nós antes de entrar em Aiye. Para isso utiliza-se
do Ogo, arma que não aparece em olho nu. O cetro que o transporta e permite que Esu se mova
através do tempo e espaço em um piscar de olhos, portanto Alagongon o proprietário da rapidez.
Asè
( Esúbiyí Taladè)
<HTML><META HTTP-EQUIV="content-type" CONTENT="text/html;charset=utf-8"><p
class="text_exposed_root text_exposed" id="id_527ffc9191d875184447165">O RITUAL DE
SACRIFÃCIO NA RELIGIÃO YORUBÃ<BR> PARTE 2<BR><BR> A religião africana,
tratando-se aqui especificamente da vertente yorubá, tem por finalidade, além do
desabrochar da semente de Energia Divina - o Orixá - que gerou a vida da pessoa na presente
encarnação, promover harmonia na sua existência presente na Terra, a fim de que cumpra o
seu carma, da melhor maneira possÃvel.<BR> Num Universo em constante <SPAN
class="text_exposed_hide"></SPAN><SPAN class="text_exposed_show">movimento, esta
harmonia se viabiliza mediante o intercâmbio energético para restauração do equilÃbrio
de forças que transitam entre o orun (o além) e o ayiê (o mundo material). Esta energia,
contida nos diversos elementos da Natureza - que é viva – denomina-se “axé†e
permeia os reinos animal, vegetal e mineral . Uma das três categorias de axé encontradas no
reino animal é o sangue.<BR> O sangue, veÃculo da Vida por excelência, é considerado
Divino, não pode ser fabricado artificialmente (sangue não é plasma) e é a sagrada
essência da Vida em matéria.<BR> Como religião das mais antigas ainda atuante no
planeta Terra, com suas instruções ritualÃsticas registradas na literatura de Ifá que, segundo
a tradição, foram estabelecidas diretamente pelo Orixá da Sabedoria e Testemunha da
Criação (Orunmilá), mobiliza e transfere axé através de rituais de sacrifÃcio de
várias espécies.<BR> Os sacrifÃcios animais são oferendas que movimentam o fluido vital
liberado – axé - que, atuando num âmbito não-fÃsico, tem o poder de alterar
situações indesejadas na vida humana. Há uma crença simplória e não destituÃda de
preconceito maldoso, que identifica um suposto primitivismo dos Orixás como “espÃritos
apegados ao ato de comerâ€.<BR>Como Forças / Energias da Natureza, é óbvio que os
Orixás não necessitam de comida e, muito menos, de sangue. O sangue é o fluido vital que
corre nas nossas veias nos assegurando a sobrevivência e é inerente à vida orgânica na
Terra. Mediante os rituais de sacrifÃcio, no momento em que a Vida é liberada, este sagrado
fluido vital é transferido e usado para operar, sanando o problema do ser humano
necessitado.<BR> Quem afirma que esta prática pode estar superada, alegando que os mesmos
resultados podem ser obtidos sem derramamento de sangue animal, desconhece o que seja axé.
Pode até estar inventando uma nova religião mas, certamente, não estará lidando com a
energia dos Orixás.<BR> Os sacrifÃcios animais praticados pela religião yorubá, além de
movimentar e utilizar axé, servem para alimentar as pessoas, uma vez que a carne é, na
quase totalidade das vezes, consumida como alimento.<BR> Ali o animal é encaminhado de
forma indolor, com rezas, respeito e gratidão. Nenhum sacrifÃcio é realizado de forma
leviana e jamais o sangue é derramado em vão. Uma religião multi milenar que venera a
Mãe Natureza (Onilé) só poderia respeitar a vida animal e encará-los como nossos
parceiros na saga da vida terrestre.<BR><BR> Muito nos surpreende a veemência com que
pessoas que ignoram esses fundamentos e, incapazes de resolver as situações gravÃssimas
com que a religião yorubá muitas vezes se defronta e soluciona, atacam a prática do
sacrifÃcio ritual como “incivilizadaâ€.<BR>Civilizada é, para eles, a situação dos
matadouros que fornecem carne de animais crescidos e torturados em confinamento para saciar a
simples gulodice das classes mais abastadas no seu dia a dia e inclusive nas suas festas
religiosas. São as touradas na Espanha católica, os safáris e caçadas na Inglaterra
protestante. As brigas de galo e de cães.<BR> Civilizado é o consumismo de caros
acessórios de couro e pele. Curiosamente, não se costuma questionar como e por que animais
são mortos quando se trata de algum petisco gastronômico, um sapato ou casaco de couro ou
uma forração de pele que não salvam a vida ou restabelecem a saúde de alguém, mas se
destinam exclusivamente a saciar a sua vaidade.<BR> Vista grossa se faz para o tráfico e
extinção de animais exóticos, para os pássaros em cativeiro enfeitando gaiolas
domésticas e a tortura a que são submetidos os animais marinhos.<BR> Mais grossa ainda,
para a intolerância com que o Cristianismo - a religião que, segundo eles, veio implantar o
amor na Terra - dizimou civilizações inteiras em vários continentes e assassinou centenas
de pessoas, durante séculos, nas fogueiras da Inquisição. Discriminar e perseguir a
religião alheia é, certamente, um crime bem mais grave do que oferecer animais aos Deuses
e, posteriormente, comê-los.<BR> A religião yorubá não é hipócrita e não tem a
pretensão de criar na Terra condições de vida que ignorem o ciclo da Vida e da
Morte.<BR> Enquanto estivermos encarnados em matéria, nestes corpos fabricados pela
Terra, onde corre sangue como fluido vital em nossas veias e ininterruptamente seres vivos
comem uns aos outros para sobreviver, dentro e fora dos nossos corpos onde a própria Terra
é um manancial de Vida proveniente de um grande cemitério, alimentada por todos os
corpos animais e vegetais que aqui se decompuseram desde o inÃcio dos tempos, constataremos
que, mesmo as plantas estão impregnadas de sangue - qualquer pretensão que transgrida
essas Leis, será, no mÃnimo, utópica.<BR> Por Ifa Aduroja Abayako Korede Oya Gbemi
Eliane Haas</SPAN></DIV>_
=nf
https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=672301779469313&set=a.649694841730007.1073741828.649498868416271&type=1&ref
=nf
Ìyámì Ò s òròngá não é um orisá, mas sim uma energia ancestral coletiva feminina, cultuada
pelas GÈLÈDÈ; Sociedade feminina fechada da Ìyámì El é ey e (minha mãe senhora dos
pássaros), representada pela máscara dos pássaros. A sociedade Ò s òròngá congrega as àjé
feiticeiras que têm poderes de se transformarem em determinados pássaros è hurù, e luùlú,
àtióro, àgbìgbò e ò s òròngà, este ultimo refere se ao próprio som que a ave emite, e da nome a
Sociedade. Exercem sua força máxima nos horários mais críticos, meio-dia e meia-noite,
ocasiões em que é preciso muita cautela para que elas não pousem na cabeça de ninguém.
Extraído do maravilhoso ensaio "As Senhoras da Noite" de Marco Mattos.
INGREDIENTES DO ATIM
Açucar mascavo
Cinzas de carvão vegetal
Orogbô ralado
Obi. Ralado
Dandâ da Costa ralado
Lelecum. em pó
Canela, em pó
Sandalo em pó
Erva.doce
Aridã ralado
Noz-moscada ralada
Pitchuri em pó
Corimã ralada
Folha de capeba seca.
As Kuras de Fechamento de Corpo
Porém na maioria das Casas de Candomblé, as Kuras de origem africana, são feitas como incisões ou talhos, e
nesse talhos são colocados pequenos punhados de ATIM, que é feito conforme explicação abaixo, para que esse
ATIM penetre no corpo e o guarneça de males exteriores anviados contra a pessoa.
Normalmente, as Kuras são feitas no peito, dos dois lados, nas costas, também dos dois lados e no braço .
Além dessas, na feitura do Santo, abre-se o FARIM, que é uma Kura no centro do ORI, do Yawo, e na sola dos pés,
fazendo ainda, alguns zeladores, uma kura na língua de seus Yawos, para que os mesmos não comam de comidas
trabalhadas, e se comerem, para que essas comidas não lhe façam mal.
PREPARO DO ATIM
Coloca-se tudo num vidro ou qualquer outro recipiente fechado, para não perder o aroma. O ATIM tem outras finalidades, como
seja, a de se espalhar pela casa para limpá-la e a de soprá-lo antes de começar os trabalhos, etc.
Voltar
O azeite de dendê tem a função de legitimar como africana a religião dos Orixás,
porque é consumido exclusivamente pelo Candomblé. Tornou-se, então, o símbolo
do sangue africano. Sua árvore representa a própria África no Brasil.
Também chamado de "epô pupá", pelos iorubás, ou de "mazi", pelo povo bantu, é
um óleo de cor vermelho-amarronzada, extraído por prensagem do fruto do
dendezeiro.
É muito utilizado para os Orixás denominados "quentes e aguerridos", que
participam ativamente da casa de Candomblé em quase todos os momentos, a
começar por Exú e Ogum. O seu uso, contudo, não é exclusivo destes dois Orixás.
Também ao ser humano é dado o privilégio de saboreá-lo, como ingrediente
principal ou como coadjuvante em variados tipos de comida....
Possuidor de um aroma exótico e forte, tem a relevante função de ser propulsor da
energia, do dinamismo e da vitalidade da cor vermelha, representando o
movimento. Mas também produz a calmaria e o apaziguamento ao ser oferecido
àqueles Orixás que se caracterizam pelo aspecto turbulento e aguerrido, como
Ogum e Exu. Neste aspecto, o azeite de dendê serve como um símbolo que
distingue os Orixás, agindo como um divisor dentro da religião e do sistema
simbólico dos Orixás. De um lado, estão os denominados "Orixás do dendê" e, do
outro, os chamados "Orixás funfuns", que não aceitam o azeite de dendê. Porém,
dentro deste panteão existem alguns Orixás que aceitam pequenas porções do
azeite de dendê, produzindo assim um contrabalanço entre a placidez e a sua
personalidade dinâmica e enérgica.
Dentro de uma casa de Candomblé, além do uso na culinária, o dendê tem várias
outras utilidades porque participa também da confecção de sabão e de velas,
reforça alguns assentamentos, lubrifica ferramentas de certos Orixás, amacia o
couro dos atabaques etc.
O consumo do azeite de dendê reforça sempre as raízes africanas em nossas vidas,
e nos permite ver essa cultura advinda de outros povos reinterpretada em nosso
dia-a-dia, trazida de além-mar e nos oferecendo seu cheiroVer mais
ÒRÚNMÌLÀ BARA AGBONMIREGUN OKURIN KEKERE OKE IGETI ENTI O GBE AIYE
TI O RI IPONJU TI O SI LO SI OKE AGBARANSALA LATI WE GBOGBO IPONJU RE NU
ÒRÚNMÌLÀ NI AJE NI O PON NI LOJU ÒRÚNMÌLÀ PA LASE PE KI A SI ILEKUN KI
OLOJO RERE WO ILEWA ÒRÚNMÌLÀ NI AYA NI O PON NI LOJU ÒRÚNMÌLÀ PA LASE
PE KI A SI ILEKUN KI OLOJO RERE WOLE WA PELU AYA RERE ÒRÚNMÌLÀ NI OMO
NI PON NI LOJU ÒRÚNMÌLÀ PA LASE PE KI A SI ILEKUN KI OLOJO RERE WOLE WA
PELU OMO ALAFIA ÒRÚNMÌLÀ NI AI ROJU AI RAYE LO PON ILU LOJU ÒRÚNMÌLÀ
PA LASE PE KI ASI ILEKUN KI OLOJO RERE WOLE WA PELU ITURA ATI IFE SI ARIN
ILU ÒRÚNMÌLÀ NI AI NI ORUNGBOGBO NO PON NI LOJU ÒRUNMÌLÀ PA LASE PE KI
A SI ILEKUN KI OLOJO RERE WO LE WA PELU EKUN OHUN GBOGBO ÒRÚNMÌLÀ NI
AISA ATI ARUN NI BANI JA ÒRÚNMÌLÀ PA LASE PE KI A SI LEKUN KI OLOJU RERE
WO LE WA PELU ALAFIA BABA ORO ÒRÚNMÌLÀ NI IJU NI KAN LEKUN ENI
ÒRÚNMÌLÀ NI EWE DIDIMONISAAYUN NI YO DI IKU NA EWE DIDIMONISAAYUN NI
YIO DI ARUN NA NI YIO DI OFO, EGBA ESE NA EWE DIDIMONISAAYUN NI YIO DI
GBOGBO AJOGUN NA ÒRÚNMÌLÀ BARA, AGBONGIREGUN NI YIO GBE OHUN RERE
KO NI ÀSÉ ÀSÉ
ÒRÚNMÌLÀ o dono de todas as sabedorias O pequeno homem da cidade de OKE IGETI Aquele
que viveu na terra e passou por muitas dificuldades Aí foi para a montanha de AGBARANSALA
Para se limpar de todas as sua necessidades ÒRÚNMÌLÀ diz que se é falta de lucros que nos
perturba ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas portas Para que a dona da chuva da
bondade possa entrar ÒRÚNMÌLÀ diz que se é falta de uma esposa que nos perturba
ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas portas Para que a dona da chuva da bondade
possa entrar com uma boa esposa ÒRÚNMÌLÀ diz que se é falta de um filho que nos perturba
ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas portas Para que a dona da chuva da bondade
possa entrar com um filho saudável ÒRÚNMÌLÀ diz que se é tumulto ou desordem que perturba
a cidade ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas portas Para que a dona da chuva da
bondade possa entrar com paz e amor na cidade ÒRÚNMÌLÀ diz que se estamos sentindo a falta
de tudo ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas portas Para que a dona da chuva da
bondade possa entrar com todas as bondades da vida ÒRÚNMÌLÀ diz que se é doença e
epidemias que nos perturba, ÒRÚNMÌLÀ deu ordem para nós abrirmos nossas portas, Para que a
dona da chuva de bondade possa entrar com saúde. o pai de todas as riquezas ÒRÚNMÌLÀ diz
que se é a morte que bate na nossa porta ÒRÚNMÌLÀ diz que é a folha de DIDIMONISAAYUN
Que vai ajudar a evitar a morte, A folha de DIDIMONISAAYUN Que vai ajudar a evitar todos
os males, Que vai evitar todos os prejuízos, epidemias e acidentes na vida. A folha de
DIDIMONISAAYUN Que vai evitar as ações negativas em nossas vidas. ÒRÚNMÌLÀ o dono
de todas das sabedorias, Que vai levar até nós todas as bondades da vida.
https://www.facebook.com/photo.php?
fbid=415581251878142&set=a.293478320755103.46045.293412427428359&type=1
Conceito dos Mandamentos de Ifá
Muitos andam pela vida sem rumo e acaba indo buscar os conselhos de Ifá. Este era o caso dos
ancestrais que buscaram cobrar de Ifá a promessa feita por Olódùmarè (Deus), que dava a eles
uma vida longa.
Assim Ifá advertiu:
8 - Não rompam (não mudem) ou revelem os ritos sagrados, fazendo mal uso deles;
9 - Não sujem os objetos sagrados com as impurezas dos Homens; busquem nos ritos sagrados
somente coisas boas;
10 - Os templos devem ser lugares puros, onde a sujeira do caráter humano deve ser lavada;
12 - Não desrespeitem os mais velhos, a sabedoria está com eles, a vida os fez aprender;
13 - Não desrespeitem as linhas de condutas morais;
15 - Nunca revelem segredos que lhe são confiados; falar pouco e somente o necessário
demonstra sabedoria;
Mas os ancestrais não cumprem as determinações de Deus, trazidas e mostradas por Òrúnmìlà.
Deus usa os Òrìsà para advertir o Homem, mas não obtém sucesso. O Homem não ouve os
conselhos. Mesmo assim, em erro, o Homem ainda acusa a Òrúnmìla. Mais uma vez não
reconhecendo seus próprios erros. O Homem tem esse hábito, o de culpar os outros pelas suas
maneiras erradas. Diante de tais atitudes, Deus fica desobrigado de cumprir Sua palavra com o
Homem, permitindo então que o Homem morra idoso e venha a renascer jovem, para que uma
nova caminhada de aprendizados se inicie, em outra vida, em outro lugar, e quem sabe assim,
nessa nova etapa, o Homem aprenda os mandamentos de Ifá pondo fim a esse ciclo sofrido.
Assim se repetirão esses ciclos, até que o Homem aprenda a mudar, tornando-se um Egúngún
Àgbà (Ancestral Ilustre) que recebe funções mais importantes no Òrun (no Além)!
<HTML><META HTTP-EQUIV="content-type" CONTENT="text/html;charset=utf-8"><SPAN
class="userContent">* COMO O HOMEM VEIO DO CÉU PARA A TERRA<BR> *
ELENINI - O GUARDIÃO DA CÂMARA INTERNA DO PALÃCIO DIVINO DE
DEUS<BR><BR> Há sempre a tendência de ver o homem absolutamente de uma perspectiva
biológica. Um homem e uma mulher unem-se e uma criança nasce deles, a criança nova
é vista como uma identidade independente. Nós já vimos que no inÃcio da colonização
terrestre, seres humanos viajavam para este mundo sob as ordens de uma ou outra das
divindades.<BR><BR> Nós veremos que a permanência de um homem no mundo é
simplesmente uma continuação de suas atividades no céu. Nós já vimos que antes do
homem vir viver no mundo, os habitantes do céu viajaram a pé para a terra, completavam
suas tarefas na terra e retornavam para o céu. Foi Èşù quem bloqueou a livre passagem
entre o céu e a terra e fez do útero feminino o caminho de passagem entre os dois
lugares.<BR><BR> Então antes, a pélvis em todos os animais como nas plantas era na
cabeça, mais especificamente na testa e também não era reconhecida e nem respeitada,
tanto nos animais como nos seres humanos. A pélvis, que era um organismo vivo no céu, foi
para a divinação e lhe foi dito para fazer sacrifÃcio com um bode preto para Èşu e assim
foi feito. Depois disso Èşu pediu a fêmea para abrir suas pernas e tirou a pélvis para fora
de sua testa e a posicionou entre as pernas dela. Ele então extraiu uma parte do couro do corpo
do bode com o qual a pélvis havia lhe feito o sacrifÃcio, e Èşu usou o para revestir a
pélvis completamente no seu novo domicÃlio entre as pernas femininas. Depois disso
Èşù foi até a fronteira entre o céu e a terra e a bloqueou para sempre com uma
escuridão total.<BR><BR> Aquela parte do sistema planetário a qual se aproxima na
mitologia grega do chamado Erebus. Foi Èşu quem bloqueou permanentemente e ordenou
que fossem guardados os portões do céu, permanentemente ocupado por viajantes vindos da
terra para pedir por crianças no céu, a partir daÃ, qualquer um, animais e seres humanos
igualmente que queriam ter crianças apelariam à pélvis; e o útero de todas as fêmeas foi
feito para simbolizar a escuridão e o mistério da passagem pelo Erebus. O perÃodo de
gestação que leva para uma fêmea dar a luz a um jovem, também se aproxima do tempo
levado pelas diferentes espécies de famÃlias animais para viajar do céu, do tempo que uma
criança leva.<BR><BR> Nós veremos como a atração mútua entre os órgãos
reprodutores de macho e fêmea veio a caracterizar a base de toda a existência. Nós
também descobriremos como o pênis e a pélvis por um lado e o óvulo e o
espermatozóide no outro, fizeram o sacrifÃcio para tornar possÃvel a eles cooperaram para dar
a luz a uma criança do céu.<BR><BR> Antes de vir para o mundo, todos os seres humanos
fazem seus próprios pedidos e comprometimento no PALÃCIO DIVINO DE DEUS. Alguns
preferem fazer visitas breves ao mundo e retornar ao céu tão rapidamente quanto eles
vieram. Outros preferem retornar na fase inicial da vida, meia idade, enquanto outros preferiam
retornar na idade madura. Quando nós fazemos nossos pedidos no altar divino no Palácio de
Deus, o servo favorito de Deus, chamado INFORTÚNIO, a mais poderosa das divindades, é a
única presente. Os Yorùbá chamam-no ELENINI enquanto os Bini o chamam de Ido-Boo.
Esta é a única força capaz de ser obstáculo à realização do nosso destino na terra,
por que ele está presente quando nós fazemos nossos votos de vida. Aqueles que são
cuidadosos o suficiente em pagar homenagem a ele antes de partida do céu recebem uma
licença para ir ter com seus negócios na terra sem problemas ou obstáculo.<BR><BR> A
INFLUÊNCIA DO OBSTÃCULO DIVINO NO NOSSO DESTINO<BR><BR> Iworà -
gogbe, um dos Odu mais velhos (discÃpulo) de Ọrúnmìlá, revelará mais tarde a
influência em nossas vidas da divindade chamada Infortúnio. ELENINI (Ido-Boo) é o
GUARDIÃO DA CÂMARA INTERNA DO PALÃCIO DIVINO DE DEUS, aonde todos
vamos nos ajoelhar para fazer os pedidos e juramentos para a nossa permanência no mundo.
Uma vez tendo completado as providências para nossa partida, seremos conduzidos por nossos
“anjos guardiões†à câmara interna, aonde fazemos nossos próprios desejos. Deus
não nos conta o que vai ou não vai acontecer conosco ou nos dar algum desÃgnio especial.
Tudo aquilo que vemos, desejamos fazer ou transformar, Ele simplesmente abençoa dizendo:
“- QUE ASSIM SEJA MINHA CRIANÇA!â€.<BR><BR>Quando IworÃgogbe estava
indo para a terra, ele fez um pedido, que queria modificar a face da terra, eliminando todo mal e
elementos viciosos. Para ser capaz de executar sua tarefa, ele solicitou de Deus um poder
especial sobre a vida e a morte. Deus respondeu que seu pedido estava concedido.<BR><BR>
Envolvido pelo poder concedido a ele por Deus, partiu rapidamente em sua jornada para a terra.
Seu anjo guardião o relembrou da necessidade de assegurar seus pedidos com ELENINI a mais
poderosa divindade, mas ele disse ao seu anjo que não havia força maior que Deus e desde
que ele tinha obtido autorização divina, não via porque se justificar com alguma divindade
inferior. Assim que deixou o palácio divino, ELENINI inverteu os desejos de IworÃbogbe. Na
chegada a terra, ele descobriu que ao contrário de seus pedidos, estava se encontrando por
acaso em dificuldades. Veio a saber que tudo aquilo que ele pediu estava acontecendo sempre ao
contrário. Quando ele rezava para pessoas viverem, eles morriam, enquanto aqueles que ele
desejava mortos viviam.<BR><BR> Ele se tornou muito amargurado e desiludido, por que
ninguém se atrevia a ir até ele para consultar o oráculo, ou pedir auxÃlio, desde aquilo
que havia feito, pagava muito caro por isso. Após passar fome dentro de sua frustração por
algum tempo, ele decidiu retornar ao céu.<BR><BR> Chegando ao céu, ele foi ao seu anjo
que o relembrou do aviso dado a ele antes da partida do céu. <BR><BR> Foi neste ponto que
ele concordou em ir ao oráculo, aonde foi informado a fazer sacrifÃcios elaborados para
ELENINI, a mais velha das divindades. Ele fez o sacrifÃcio e retornou subsequentemente para a
terra para uma vida produtiva e realizada.<BR><BR> A OBRA COMPLETA DE
ỌRÚNMÃŒLà A SABEDORÃA DIVINA<BR> Autor: Mr. Cromwell
Osamaro</SPAN>_
CULTURA E FILOSOFIA
Iyami Akókó Nas escrituras yorubás, Oxun é citada como chefe suprema do poder
ancestral feminino, o que a faz, “o cabeça” da sociedade das Iyámis, também
chamadas de Iyá –Àgbà (as Mães Anciãs). Tem associações com os pássaros, como
todas as Iyámis. Da mesma forma que os peixes, os pássaros são seus filhos. As
escamas e as penas fazem parte de seu poder. Oxun pode apresentar-se como um
enorme peixe ou pássaro. Desta preposição, nasceu o preceito de que Oxun não
deve receber pombos em suas obrigações. É respeitada como Ajé, isto é, bruxa e
feiticeira. Segundo lenda, “No tempo da criação, quando Oxun estava vindo das
profundezas do Orun (Céu), Olodunmare confiou-lhe o poder de zelar por cada uma
das crianças criadas por Orixá que iriam nascer na Terra. Oxun seria a provedora de
crianças. Ela deveria fazer com que as crianças permanecessem no ventre de suas
mães, assegurando-lhes, medicamentos e tratamentos apropriados para evitar
abortos e contratempos antes do nascimento; mesmo depois de nascida a criança,
até ela não estar dotada de razão e não estar falando alguma língua, o
desenvolvimento e a obtenção de sua inteligência estariam sob o cuidado de Oxun.
Ela não deveria encolerizar-se com ninguém a fim de não recusar uma criança a um
inimigo e dar a gravidez a um amigo. E foi a primeira Iyami, encarregada de ser a
Olùtójú awon omo ( aquela que vela por todas as crianças) e a Álàwòyè omo
(aquela que cura as crianças). Oxun não deve vir a ser inimigo de ninguém”.
Arquétipo Oxun é a genitora por excelência, ligada à procriação e associada à
descendência no AIYÊ (TERRA). É a patrona da gravidez ou gestação. Todo embrião
ou feto é colocado sob sua responsabilidade e proteção, até o momento em que o
bebê começa a falar. Por analogia, ela é responsável pela iniciação de neófitos
(yawôs), que são considerados “embriões”, até o momento da cerimônia de “Dar o
Nome”. Assim, toda a iniciação deve ter o cuidado de “louvar” Oxun durante o
período de reclusão. A demonstração e comprovação de que Oxun é a “Mãe das
Iniciações”, é o uso dos ekodidés, nos oris escanhoados dos iniciandos. Leia a seguir
a lenda: “Uma sacerdotisa cujo nome era Omo Òsun (filha ou descendente de Oxun)
servia a Òrísànlá e estava encarregada de zelar por seus paramentos e
particularmente por sua coroa. Alguns dias antes do festival anual, umas seguidoras
de Òrísànlá, invejosas da posição de Omo Òsun, decidiram roubar a cora e joga-la
nas águas. Quando Omo Òsun descobriu o furto, seu desespero foi profundo. Uma
menina que ela criava aconselhou-a a comprar, no dia seguinte de manhã, o
primeiro peixe que encontrasse no mercado. No dia seguinte, Omo Òsun não
conseguiu encontrar nenhum peixe e foi somente na sua volta que encontrou um
rapaz que trazia um grande peixe à cabeça. Chegando à sua casa, Omo Òsun não
conseguia abrir o peixe. A garota apanhou um pedaço de faca muito usado –
cacumbu – e facilmente conseguiu fender a barriga do peixe no interior da qual
luzia a coroa. Chegando o dia da grande cerimônia, as invejosas sabendo que Omo
Òsun havia miraculosamente encontrado a coroa, decidiram recorrer a trabalho
mágico para desprestigiar Omo Òsun em frente a Òrísàlá. Elas colocaram um
preparado na cadeira de Omo Òsun , situada ao lado do trono de Òrísàlá.
Poderoso Orixá, é considerada como a mais enigmática das Iyás (mães). Símbolo do
“feminino”, cujo culto praticado no Brasil tem origem em Ijèsà (África). Seu templo
principal encontra-se em Osogbo – Nigéria (ver fotos). Domina a água e a terra que,
segundo a teologia Yorubá, são os agentes naturais do AXÉ GENITOR (procriador). É
o Orixá do Rio de mesmo nome, e no Brasil, não está vinculada a nenhum rio
específico, mas à todos os córregos, cascatas, cachoeiras e até mesmo ao mar. As
águas predominantemente lodosas, são destinadas ao Orixá Nanan. Nas cachoeiras,
costuma-se entregar a Oxun, as comidas rituais votivas e presentes de seus Filhos-
de-Santo. Alguns dizem que o Rio Osun não é navegável. Outros, por superstição,
afirmam que só é possível atravessá-lo de uma margem para outra e nunca subi-lo
ou descê-lo. Crocodilos que neste rio vivem, são considerados seus mensageiros.
Oxun é representada, em algumas narrações como “Peixe Mítico”. Há uma lenda em
que Larô, o primeiro rei, de uma região na qual o Rio Oxun passa e suas águas são
sempre abundantes, lá se instalou e fez um pacto de aliança com o Orixá. Na época
em que chegou, uma de suas filhas foi se banhar. O rio a engoliu sob as águas. Ela
só saiu no dia seguinte, soberbamente vestida, e declarou que Oxun a havia bem
acolhido no fundo do rio. Larô, para mostrar sua gratidão, veio lhe trazer oferendas.
Numerosos peixes, mensageiros da divindade, vieram comer, em sinal de aceitação,
os alimentos jogados nas águas. Um grande peixe chegou nadando nas
proximidades do lugar onde estava Larô. O peixe cuspiu água, e Larô a recolheu
numa cabaça e bebeu, fazendo, assim, um pacto com o rio. Em seguida, ele
estendeu suas mãos sobre a água e o grande peixe saltou sobre ela. Isto é dito em
yorubá: Atewo gba ejá, o que deu origem a Ataojá, título dos reis do lugar. Ataojá
declarou então: “Oxun gbô!” – “Oxun está em estado de maturidade; suas águas
são abundantes”, dando origem ao nome da cidade de Oxogbô. Todos os anos faz-
se, grandes festas no local, em comemoração a todos esses acontecimentos.
Iyalodê é o título mais honorífico que uma mulher pode receber. Oxun possui este
título: A Senhora Suprema de todas as Mulheres. Árbitra das diferenças entre elas.
Mãe Ancestral
Xangô criador de Culto a Egungun
Alguns insistem em dizer que Xangô tem medo de Eguns, ou não gosta de Eguns,
aqui esta um testo que esclarece esta duvida!!!
Xangô é o fundador do culto aos Eguns, somente ele tem o poder de controlá-los,
como diz um trecho de um Itã:
"Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos
ancestrais, com Xangô a frente, as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais as de Egungun,
vestiram-na e tentaram assustar os homens que participavam do culto, todos
correram mas Xangô não o fez, ficou e as enfrentou desafiando os supostos
espíritos. As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança, em um certo
momento em que Xangô estava distraído atendendo seus súditos, sua filha brincava
alegremente, subiu em um pé de Obi, e foi aí que as Iyámis Ajé atacaram,
derrubaram a Adubaiyani filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou
desesperado, não conseguia mais governar seu reino que até então era muito
próspero, foi até Orunmilá, que lhe disse que Iyami é quem havia matado sua filha,
Xangô quiz saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez, e
Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao Orixá Iku (Oniborun), o guardião da
entrada do mundo dos mortos, assim Xangô fez, seguindo a risca os preceitos de
Orunmilá.
Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para sí o controle absoluto dos mistérios
de Egungun (ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as
vestimentas dos Eguns, e se tornando estritamente proibida a participação de
mulheres neste culto, caso essa regra seja desrespeitada provocará a ira de Olorun.
Xangô , Iku e dos próprios Eguns, este foi o preço que as mulheres tiveram que
pagar pela maldade de suas ancestrais."
Alguns insistem em dizer que Xangô tem medo de Eguns, ou não gosta de Eguns,
aqui esta um testo que esclarece esta duvida!!!
Xangô é o fundador do culto aos Eguns, somente ele tem o poder de controlá-los,
como diz um trecho de um Itã:
"Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos
ancestrais, com Xangô a frente, as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais as de Egungun,
vestiram-na e tentaram assustar os homens que participavam do culto, todos
correram mas Xangô não o fez, ficou e as enfrentou desafiando os supostos
espíritos. As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança, em um certo
momento em que Xangô estava distraído atendendo seus súditos, sua filha brincava
alegremente, subiu em um pé de Obi, e foi aí que as Iyámis Ajé atacaram,
derrubaram a Adubaiyani filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou
desesperado, não conseguia mais governar seu reino que até então era muito
próspero, foi até Orunmilá, que lhe disse que Iyami é quem havia matado sua filha,
Xangô quiz saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez, e
Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao Orixá Iku (Oniborun), o guardião da
entrada do mundo dos mortos, assim Xangô fez, seguindo a risca os preceitos de
Orunmilá.
Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para sí o controle absoluto dos mistérios
de Egungun (ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as
vestimentas dos Eguns, e se tornando estritamente proibida a participação de
mulheres neste culto, caso essa regra seja desrespeitada provocará a ira de Olorun.
Xangô , Iku e dos próprios Eguns, este foi o preço que as mulheres tiveram que
pagar pela maldade de suas ancestrais."
XANGÔ x EGUNGUN
A AFIRMAÇÃO QUE SÒNGÓ TEM ÈÈWÒ COM EGÚNGÚN É ERRADA. O TABÚ QUE ELE
TEVE COM OS MORTOS E COM A MORTE É A MESMA QUE TODOS NÓS, HUMANOS,
TEMOS, EM DETERMINADOS MOMENTOS E CIRCUNSTÂNCIAS. COMO O ÚNICO ÒRÌSÀ
QUE FOI HOMEM, SÒNGÓ, NAQUELE PERÍODO COMO HUMANO, TEVE MUITOS
MEDOS, FALHAS E TABÚS. PORÉM, COM ISSO, CONSEGUIU UM PRODÍGIO ÚNICO
DENTRE AS DIVINDADES: O DE SER HOMEM, EGÚNGÚN E ÒRÌSÀ. MOSTRANDO, COM
SEU EXEMPLO, O CAMINHO QUE TODOS NÓS, HUMANOS, DEVEMOS LUTAR POR
ATINGIR. OU SEJA, O SENTIDO, A META, O OBJETIVO, DESTES INÚMEROS CICLOS DE
ENCARNA E DESENCARNA QUE TODOS NÓS ESTAMOS PERCORRENDO.
POR QUE?
NÃO É ELE QUEM MOSTRA O CAMINHO, PARA O ÒRUN, PARA AQUELE RECENTE
EGÚN ?
Oyá é uma Divindade do rio. Seu nome significa “aquela que rasga” no caso, o rio
Niger. É o arquétipo da guerreira, plena de atributos, todos conquistados por esforço
próprio, assim como da transformação. Por isso, embora Yemojá seja a “dona” das
mentes, é à Oyá que recorremos nos processos de autoconhecimento e superação
de crises. Oyá é a própria eletricidade dos raios que transmutam as energias na
atmosfera do planeta. Como Senhora dos ventos, distribui as sementes expandindo
a Vida e por outro lado, dissemina as doenças. Como transita entre as nove
dimensões da Terra, preside e está presente também no portal da morte. Associada
ao irrefreável poder animal representado pelo búfalo, carrega chifres, como todas as
Divindades lunares nas diversas civilizações. Oyá é a contraparte feminina do Òrìsá
Sango. Eliane Hass
Kàabo Kabiecy! Oloju Orogbo! Sàngó Olukoso oko Oya, Sàngó Olukoso Làálu! Alàádo
Bàbá gbe awa fun Isegun awon Ota! Igba Ota Arira fun S'ete o, Igba Ota Arira fun
isegun s'ete iku ati arun ati ota ile, Sango Isegun osi gbe wa! Ase O!
Kàabo Kabiecy! Oloju Orogbo! Sàngó Olukoso oko Oya, Sàngó Olukoso Làálu! Alàádo
Bàbá gbe awa fun Isegun awon Ota! Igba Ota Arira fun S'ete o, Igba Ota Arira fun
isegun s'ete iku ati arun ati ota ile, Sango Isegun osi gbe wa! Ase O!
(GRANDE REI, VOSSA MAJESTADE! REI SÒNGÓ! PERMITA QUE TODOS OS DIAS DA
SUA VIDA SEJAM FELIZES!)
yawo Obakoso,
Iya mi borokinni,
Odo re,
somi di oloro.
Ase.
Tradução
Eu quero paz,
Eu quero saúde,
Eu quero progresso,
Axé.
OMOLU
DIA: Segunda-feira
SAUDAÇÃO: Atotoó!!!
Omolú é a Terra! Essa afirmação resume perfeitamente o perfil deste orixá, o mais
temido entre todos os deuses africanos, o mais terrível orixá da varíola e de todas
as doenças contagiosas, o poderoso “Rei Dono da Terra”.
È preciso esclarecer, no em tanto, que Omolú está ligado ao interior da terra (ninù
ilé) e isso denota uma íntima relação com o fogo, já que esse elemento, como
comprovam os vulcões em erupção, domina as camadas mais profundas do planeta.
Em África são muitos os nomes de Omolú, que variam conforme a região. Entre os
Tapas era conhecido Xapanã (Sànpònná); entre os Fon era chamado de Sapata-
Ainon,que significa ‘Dono da Terra’; já os Iorubás o chamam Obaluaiê e Omolú.
Omolú nasceu com o corpo coberto de chagas e foi abandonado pela sua mãe,
Nanã Buruku, na beira da praia. Nesse contratempo, um caranguejo provocou
graves ferimentos na sua pele. Iemanjá encontrou aquela criança e criou-a com
todo amor e carinho; com folhas de bananeira curou as suas feridas e pústulas e
transformou-a num grande guerreiro e hábil caçador, que se cobria com palha-da-
costa (ikó) não porque escondia as marcas de sua doença, como muitos pensam,
mas porque se tornou um ser de brilho tão intenso quanto o próprio sol. Por essa
passagem, o caranguejo e a banana-prata tornaram-se os maiores ewò de Obaluaiê.
O capuz de palha-da-costa-aze (aze) cobre o rosto de Obaluaiê para que os seres
humanos não o olhem de frente (já que olhar directamente para o próprio sol pode
prejudicar a visão). A história de Omolú explica a origem dessa roupa enigmática,
que possui um significado profundo relacionado à vida e à morte.
O aze guarda mistérios terríveis para simples mortais, revela a existência de algo
que deve ficar em segredo, revela a existência de interditos que inspiram cuidado
medo, algo que só os iniciados no mistério podem saber. Desvendar o aze, a
temível máscara de Omolú, seria o mesmo que desvendar os mistérios da morte,
pois Omolú venceu a morte. Debaixo da palha-da-costa, Obaluaiê guarda os
segredos da morte e do renascimento, que só podem ser compartilhados entre o
iniciados.
A relação de Omolú com a morte dá-se pelo facto de ele ser a terra, que
proporciona os mecanismos indispensáveis para a manutenção da vida. O homem
nasce, cresce, desenvolve-se, torna-se forte diante do mundo, mas continua frágil
diante de Omolú, que pode devorá-lo a qualquer momento, pois Omolú é a terra,
que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.
Obaluaiê andou por todos os cantos de África, muito antes, inclusive, de surgirem
algumas civilizações. Do ponto de vista histórico, Omolú é a idade anterior à Idade
dos Metais, peregrinou por todos os lugares do mundo, conheceu todas as dores do
mundo, superou todas. Por isso Omolú se tornou médico, o médico dos pobres, pois,
muito antes da ciência, salvava a vida dos necessitados; durante a escravidão, só
não pôde superar a crueldade dos senhores, mas de doenças livrou muitos negros e
até hoje muitos pobres só podem recorrer a Omolú que nunca lhes falta.
Gostam da ordem, gostam que as coisas saiam da maneira que planearam. Não são
do tipo que levam desaforo para casa e se se sentirem ofendidos respondem no
acto, não importa a quem. Pensam que só eles sofrem, que ninguém os
compreende. Não possuem grandes ambições.
Podem apresentar doenças de pele, marcas no rosto, dores e outros problemas nas
pernas. São pessoas sem muito brilho, sem muita beleza. São perversos e adoram
irritar as pessoas; são lentos, exigentes e reclamam de tudo.
São reprimidos, amargos e vingativos. É difícil relacionar-se com eles. Parece que os
filhos de Omolú são pessoas que possuem muitos defeitos e poucas qualidades,
mas eles têm várias, e uma qualidade pode compensar qualquer defeito: são
extremamente prestáveis e trabalhadores. São amigos de verdade.
O lado positivo da maioria dos filhos de Omolú supera em muito esse lado
autodestrutivo que todos têm uns mais, outros menos, mais tem sim.
Extremamente fiéis a uma causa. A justiça para os filhos de Omolú não é a dos
homens e sim a de Deus (Olorun), super limpos e vaidosos, ao contrário de muitos
arquétipos, são na maioria muito bonitos, se não fisicamente, são espiritualmente e
ainda tem grande afinidade pela atração que exercem nas pessoas. Tem uma
capacidade mental atualizada ao seu tempo, raramente adoecem e quando
acontece se recuperam mais rápido ainda.
Sàngó
Yorùbá bò wọọ́n ni àjànàkú kojá a morí nnkan fìrí, bí a bá rí erin, káwípe a rí erin ní
òrò sàngó jé láàárin àwon òrìsà ilee Yorùbá. Sàngó jé òrìsà takuntakun kan gbòógì
láàárín àwon òrìsà tókù ní ilèe Yorùbá. Ó jé orisà tí ìran rè kún fún ìbèrù. Ìrísí, ìṣe àti
ìsọọ̀rọọ̀ rẹọ̀ pàápàá kún fún ìbèrù nígbàtí ó wà laaye nítorípé ènìyàn la gbọọ́ pé sàngó jẹọ́
télè kí ó tó di òrìṣà àrá. Ìtàn so wí pé omo Òrányàn ni sàngó i ṣe àti pé Oya, Òṣun ati
Obà jẹọ́ ìyàwó rẹọ̀.
Ìhùwàsí búburú ati dídá wàhalá ati ìkolura pèlú ìjayé fàmílétè-kí-n-tutó pò lówó
sàngó gégé bí Oba tó bẹọ́ẹọ̀ títí ó fi di òtéyímiká, èyí jásí wí pé tọmọdé tàgbà dìtè mó
o. Wón fi ayé ni í lára. Ó sì fi ìlú Òyó sílè nígbèyìn-gbéyín. Ó pokùnso sí ìdí igi àyàn
kan lébà ònà nítòsí Òyó nígbàtí Oya: Ìyàwó rẹọ̀ kan tókù náà sì di odò.
Ogbón tí àwon ènìyàn sàngó tókù dá láti fi bá àwon òtá rè jà nípa títi iná bolé won
àti béèbéè lo ni ó so sàngó di òrìṣà tí wọọ́n ń bo títí dòní tí wón sì ńfi enu won túúbá
wí pé sàngó kò so: Oba koso.
Oríṣiríṣi orúko ni a mọ sàngó sí nínú èyí tí gbogbo won sì ní ìtumò tàbí ìdí kan pàtó ti
a fi ńpè wọọ́n béè. Àwon orúko bíi ìwònyìí:
3. Àjàlájí:
4. Ayílègbe Òrun:
5. Olójú Orógbó: nítorípé orógbó ni obì tirè, òun ni ó sì máa ń ṣàféérí nígbà ayé rè.
Orógbó náà sì ni a máa ń lo ní ojúbo sàngó títí di òní.
7. Onibon òrun: gégé bí òrìsà ó ń mú kí àrá sán wá láti ojú òrun pèlú ìrókèkè tó
lágbára.
8. Jàkúta: gégé bí òrìṣà tí ń fi òkúta jà (edùn àrá). Irúfẹọ́ òkúta kékeré kan tí ó máa
sekúpa ènìyàn nípasẹọ̀ sàngó
9. Abotumo-bí-owú: Òrìsà léè wolé pa ènìyàn bi eni pé erù ń lá ni ó wólu irú eni bẹọ́ẹọ̀.
10. Èbìtì-káwó-pònyìn-soro: Irúfẹọ́ Òrìṣà tí ó jẹọ́ wí pé ìṣowó-sekúpa asebi rẹọ̀ máa ńya
ènìyàn lénu gidigidi.
11. Alágbára-inú-aféfé: Òrìsà tí ó jé wípé owọọ́jà a re, máa ńwá láti inú aféfé tàbí
òfurufú ni.
12. Abánjà-májẹọ̀bi: òrìṣà tíí jà láì ṣègbè léyìn aṣebi tàbí ṣe àṣìmú elòmíràn fún oníṣé
ibi.
13. Lánníkú-oko-oya: Òrìsà tí o ni èrù iku níkàwó.
OMOLU:
ORISA JINGBINNI
BI O BA MU NWON TAN
ORISA BI AJE
OSO KU FINRINFINRIN
O SO AJE LERUKALE
ORISA JINGBINNI
A MOMO OHUN
O POMO-OLOMO KU FINRINFINRIN
JOWO MA SE MI
Tradução
Xangô
- Afonjá - Afonjá, o Balé (governante)da cidade de Ilorin. Afonjá era também Are-
Ona-Kaka-n-fo, quer dizer líder do exército do império. Segundo a história de Oió, no
início do século dezenove, Oió era governada pelo rei Aolé, ele possuía aliados que
eram espécies de Generais, que lhe davam todo o tipo de apoio mantendo assim o
podes absoluto sobre o Reino Iorubá e os reinos anexados. Mas um dia um desses
generais resolveu se rebelar contra Oió e se unir com os inimigos, esse general se
chamava Afonjá que era conhecido como Kakanfo de Ilorin. Declarou-se
independente de Oió. Com isso o Rei de Oió Aolé se envenenou para não ver o
desmembramento do Império. Afonjá traíu o Império Iorubá, mas quando os
rebeldes assumiram o poder Afonjá foi decaptado pelo seu novo aliado. Este alegou
que se um homem traíu seu antigo rei ele voltaria a trair tantos outros.
- Obá Kosso - Título que Xangô recebe ao fundar a cidade de Kossô nos arredores de
Oió, tornando-se seu Rei. Título dado também a Aganju, irmão gêmeo de Xangô
quando de sua chegada em Oió foi aclamado como o Rei Não se Enforcou, Obá Kô
Sô.
- Obá Lubê - Título de Xangô que faz referência a todo o seu poder e riqueza, pode
ser traduzido como Senhor Abastado.
- Obá Irù ou Barù - Título dado a Xangô logo após chegar ao apogeu do império,
quando cria o culto de Egungun, é aclamado como a forma humana do Deus
primordial Jakutá sobre a terra,senhor dos raios, tempestades, do Sol e do fogo em
todas as suas formas. Ele acaba por destroir a capital do Reino numa crise de cólera
e depois arrependido, se suicida , adentrando na terra.
- Obá Ajakà - Também entitulado Bayaniym," O pai me escolheu ", que faz
referência a ele por ser o filho mais velho de Oraniã, e ter por direito que assumir o
trono, irmão mais velho de Xangô.
- Obá Aganjù - Ele representa tudo que é explosivo, que não tem controle, ele é a
personificação dos Vulcões.
- Obá Ogodô - Muito falado também, é apenas o que se diz sobre Xangô, pois,
Ogodô é o verbo bocejar. Então, quando está trovejando, o que se diz é que Xangô
está bocejando. Dai Xangô Ogodô, é apenas um título de Xangô.
- Olookê - Orixá dono das montanha, em algumas lendas é um dos filho de Oraniã,
foi casado com Yemanjá.
Aspectos Gerais
DIA: Quarta-Feira
DATA: 29 de junho
COMIDA: Amalá
PEDRA: Rubi
A saudação de Xangô, pode ser traduzida como, Venham ver sua real majestade
sobre a terra. Já quando na saudação não acrescentamos o Lé no fim é traduzida
apenas como, Venham ver vossa real majestade.
- Oba Yirê
- Oba Arolu
- Oba Telá
- Oba Otopi
- Oba Kankunfo
- Oba Onoxokun
- Oba Aressa
- Oba Elerin
- Oba Onikoin
- Oba Olubon
- Oba Xorun
ORÌKÌ SÒNGÓ
Sòngó olukoso
Má báa mi já.
A bitamóra bí ahere,
Má fi osé re na mi.
A kógboona - kálúú.
Má ba mi já .
O gbóná ó ju na ló.
TRADUÇÃO
Orin Xangô
Oba kawòó o Ó
Oba kawòó o Ó
O, o, Kabíyèsílè
Oba ni kólé
Oba séré
Oba njéje
Se´re aládó
Bongbose O ( wo ) bitiko
Osé Kawòó
O, o, Kábíyèsilé
o dono do pilão.
Meus cumprimentos.
Orìkí fún Sóngò
Kàwó Kàbìésìlé
Ólùóyò
Óbà kó só
Ásè
Eu cumprimento o rei
Axé
OLUKOSO LALU
KABIYESU,
ASANGUN DEYINJUM
ALEDUN-LABAJA,
ASA-NLANLA-ORI-PAMO,
ABA-WON-JÁ-MÁ-JEBI
A LAPA-DUPE
ÀSE TI ELEDUNMARE
ELEDUNMARE ÀSE.
Sòngó eu te saúdo.
Olukoso, da cidade.
Você que usa centelhas de cartuchos para vencer seus inimigos na guerra,
Pessoa que causa confusões na cidade, não fique com raiva comigo,
Me proteja de afogamento,
Roda de Xangô
Ó níìka, ó níìka árá ìn álàde o Ele é cruel, o trovão é cruel sim. O dono da coroa é
cruel.
Ó níìka àwe jé atètu Ele é cruel, ele é cruel(o trovão )Eu jejuo para o punidor.
Aira ma sá re awo, ariwo, ale odó Airá(o trovão), verdadeiramente voa e cai
ruidosamente.
Aira ma sá re awo, ariwo, ale odó Airá(o trovão), verdadeiramente voa e cai
ruidosamente.
Aganju ko má nje lekan Aganju vai brilhar, então , mais uma vez como trovão.
E ni pá léèrín àdá bá lài Cortado muitas vezes(o quiabo),sempre com cutelo, dentro
da gamela
Àwa dúpé ó oba dodé Nós agradecemos a presença do Rei que chegou.
A dupé ni mòn oba e kú alé Nós agradecemos por conhecer o Rei, boa noite a vossa
majestade.
Ajaká igba ru , igba ru Ajaká traz na cabeça, traz na cabeça ( água do mar )
Ode ni mó os caçadores
Dàda má sokun mò
Bàbá kíní l´onòn da rí é o pai que olha por nós nos caminhos.
Báyànni gìdigìdi , Báyànni olà
Báyànni gidigidi , Báyànni olà Baiani ( Ajaká ) é forte como um animal e muito ,
muito rico.
Fura ti ´ná, Fura ti ´ná e , Fura ti ´ná, Desconfie do fogo, desconfie do fogo.
Fura ti ´ná, Fura ti ´ná e , Fura ti ´ná, Desconfie do fogo, desconfie do fogo.
O cântico chama a atenção para que os descuidados, não tenham a devida cautela
e respeito com o fogo.
Ìbà òrìsà
Bara enì já, ènia rò ko O mausoléu real quebrou ( não foi usado )
Oba nù Ko´so nù rè lé o O homem não se pendurou.
Bara enì já, ènia rò ko O rei sumiu, não se enforcou, sumiu no chão e reapareceu.
Ó níìka wòn bò lórun kéréjé O mausoléu real quebrou ( não foi usado )
Bara enì já, ènia rò ko Sim, a circunstância o colocou de fora. O homem não se
pendurou.
Kó mà bò , mà bò dá proteção, dá proteção.
Kó mà bò , mà bò dá proteção, dá proteção.
Èkó inón, Èkó inón fogo de Ékó ( lagos ), o culto do fogo de Ékó.
Èkó inón, Èkó inón fogo de Ékó ( lagos ), o culto do fogo de Ékó.
Oba ní sà rè lóòkè odó Ele é o Rei que pode despedaçá-lo sobre o pilão.
Máà inón wa inón inón Não mande fogo, não mande fogo sobre nós,
A sìn e doba àra Nós vos cultuamos, rei dos raios, que
Àra yìí ló síbè ènyin estes raios vão para (lá)longe de nós.
A sìn e doba àra Nós vos cultuamos, rei dos raios, que
Àra yìí ló síbè ènyin estes raios vão para (lá)longe de nós.
Gbáà yìí l’àse onílá lòkè, baàyònnì Ele possui um axé enorme
Gbáà yìí l’àse senhor da riqueza.
Gbáà yìí l’àse onílá lòkè, baàyònnì Que governa acima das coroas.
Sàngó e pa bi àrá aáyé aáyé Xangô mata com o raio sobre a terra.
Sàngó e pa bi àrá aáyé aáyé Xangô mata arremessando raios sobre a terra.
Fírí ínón fírí ínón Ele lança rapidamente o fogo, lança rapidamente o fogo
Máà ínón, máà ínón Não nos mande fogo, não nos mande fogo
de sobo ada
Àjàká máa bè ká wòóo Ajaká não implora nem mesmo ao poderoso Xangô.
Àjàká máa bè ká wòóo Ajaká não implora nem mesmo ao poderoso Xangô.
Aé aé ó gbè lê mònsó ojú omon Aê aê ele reconhece pelo olhar seus filhos.
Aé aé ó gbè lê mònsó ojú omon Aê aê ele reconhece pelo olhar seus filhos.
Oba olórí légé ó ni yé oba olórí Chefe dos Reis, fino e agradável
Ò bé, ri ó ( ikú kójáàdé-ó kótà èrú) eu o vi, (ele levou a morte para fora – ele vende
os medrosos)
Àwúre, Sàngò àwúre Nos dê boa sorte, Xangô, nos dê Boa sorte.
Àwúre, Sàngò àwúre Nos dê boa sorte, Xangô, nos dê Boa sorte.
Oba sérée òwa fé yìí sìn É para o rei que tocamos o xere, e é a este rei que
queremos cultuar
Oba sérée òwa fé yìí sìn É para o rei que tocamos o xere, e é a este rei que
queremos cultuar
Oba àwa òjòó oro ní oba Nosso rei da tempestade, ele é o rei
Oba sérée oba fé yìí sìn É para o rei que tocamos o xere, e é a este rei que
queremos cultuar
Kíní ba, kíní ba, àrá won pè Poderoso Senhor que racha o pilão e oculta-se
Kíní ba, o sérée alado àwúre. Que impõe os raios e os chama de volta, abençoe-nos.
Àwúre lê, Àwúre lé kólé Abençoe-nos e traga boa sorte à nossa casa, que ela não
seja roubada.
Àwúre lê, Àwúre lé kólé Abençoe-nos e traga boa sorte à nossa casa, que ela não
seja roubada.
Àwa bo nyin maá ri àwa jalè Nós que o cultuamos, jamais veremos nossa casa
roubada.
Àwúre lê, Àwúre lé kólé Abençoe-nos e traga boa sorte à nossa casa, e que não
venham ladrões.
Ó jìgòn àwa lé npé ó jìgòn nlá Ele é imenso, o maior de nossa casa, ele é gigantesco
Jìgòn àwa lé npé ó jìgòn nlá Em nossa casa o chamamos de o maior entre os
gigantes.
Oba sà rewà ele mi jéé jéé Rei que ama o belo, senhor que me conduz serenamente
Sòngó tó rí olá
Tó e tó rí olá to
Ofó de Xangô
Arirá
Bambi
Olu Oió
Atobajayê o
Tradução
O rápido relâmpado
O renascido
Senhor de Oió
Aganju Solá
Aganju Solá é irmão gêmeo de Xangô, Jakutá, e representa, assim como Xangô, as
forças da natureza os vulcões, os terremotos e o magma incandescente. Aganju
rege tudo o que é explosivo, a ele é atribuído o poder de movimento do universo.
Aganju representa tudo o que se move, assim como Xangô, Aganju é o Orixá dos
desertos, seu nome pode ser traduzido como deserto, ou mais precisamente,
Aganju Solá, aquele que cobre o deserto com sua voz.
Aganju assim como Xangô é um Orixá do fogo, de caráter colérico e guerreiro. Ele é
considerado como um dos Orixás da Terra e é cultuado na sociedade de Ogboni.
Oraniã
Óránmìyán, o primeiro Oba Aláàfin de Oyó.Casado com Morèmi, uma bela mortal ,
nativa de Òfà ,que se tornou mais tarde uma heroína em Ilê-Ifé, da qual tem um
filho filho, que recebe o nome de Ajaká. Após algum tempo, Òrànmíyàn investe em
novas conquistas e volta a guerrear contra a Nação dos Tapas, onde havia sido
derrotado, mas desta vez consegue uma grande vitória sobre Elémpe, na época rei
dos Tapas. Por sua derrota, Elémpe entrega-lhe sua filha Torosí, para que se case
com ele. Retornando a Oyó, Òrànmíyàn casa-se com Torosí e com ela tem um filho,
chamado de Sàngó, um mortal, nascido de uma mãe mortal e um pai semideus,
portanto com ascendentes divinos por parte de pai.
Após este período com inúmeras vitórias, a cidade de Oyó torna-se um poderoso
império, Òrànmíyàn, prestigiado e redimido de sua vergonha, volta para Ilê-Ifé,
deixando em seu lugar, em Oyó, o príncipe coroado, seu filho Ajaká, que torna-se o
segundo Aláàfin de Oyó. Em uma de suas conquistas, a da cidade de Benin, anterior
a fundação de Oyó, Òrànmíyàn termina com a dinastia de Ogìso, o então rei,
expulsando-o e assumindo o trono, tornando-se o primeiro Obabínín, e inicia sua
dinastia tendo um filho, chamado Èwékà, com uma mulher do local. Antes de deixar
a cidade, ele torna Èwékà como seu sucessor no trono do Benin. (Atual cidade na
Nigéria, antigo Reino do Benin, não confundir com a República do Benin, antigo país
chamado Daomé.)
Durante sua longa ausência em Ilê-Ifé, Obàlùfan Ògbógbódirin ,seu irmão mais
velho, se tornou o segundo Óòni de Ifé, após o reinado de Odùduwà. Quando
Obàlùfan morreu, e ninguém sabia do paradeiro de Òrànmíyàn, o povo de Ifé
aclamou Obàlùfan Aláyémore como sucessor direto de seu pai. Quando Òrànmíyàn
chega em Ifé, Obàlùfan Aláyémore já reinava como o terceiro Óòni de Ifé, mas com
um fraco reinado. Enfurecido com o povo de Ifé que haviam aclamado Aláyémore, e
que o tinham chamado para combater possíveis inimigos, o poderoso guerreiro
colérico ,comete varias atrocidades e só para quando uma anciã grita desesperada
que ele está destruindo seus "próprios filhos", o seu povo. Atônito, ele finca no chão
seu asà (escudo) que imediatamente se transforma em uma enorme laje de
pedra ,num lugar hoje chamado de "Ìta Alásà" ,e decide ir embora e nunca mais
voltar à Ifé.
Quando rumava para fora dos arredores de Ifé ,em Mòpá, foi interceptado pelo povo
que o saudavam como Óòni de Ifé e suplicavam por sua volta. Ele então satisfeito e
envaidecido ,atende ao povo e finca no chão seu òpá (seu bastão de guerreiro)
transformando-o em um monólito de granito (Òpá Òrànmíyàn) selando assim o
acordo com o povo e volta em uma procissão triunfante ao palácio de Ifé.
Sabendo disso, Obàlùfan Aláyémore abandona o palácio e se exila na cidade de
Ìlárá. Òrànmíyàn ascende ao trono e se torna o 4ª Óòni de Ifé até sua morte.
Obàlùfan Aláyémore, retorna do exílio e reassume como o 5ª Óòni de Ifé e reina
deste vez, com sucesso até a sua morte.
Orungã
Orungan é o filho de Aganjú com Yemanjá, Este nome é combinaçãode orun, do céu,
e de gan, do ga, para ser elevado; e parece significar "na altura do céu." Parece
responder ao khekheme, ou "à região livre de ar" dos povos Ewe, para significar o
espaço aparente entre o céu e a terra. A prole da terra e da água seria assim o que
nós chamamos de ar. Orungan é um Orisá de grande fundamento no culto de Ifá,
nasceu em Ofun, por esse motivo esse Odú também é chamado de Orungan em
honra a esse Orisá. Orungan é o pai o Oráculo de Ifá, é o Orisá mais belo de toda a
criação. Orungan vive na pele das pessoas, ele é o dono dela e da juventude. Rege
tudo o que é coberto pela pele seres humanos e os animais.
Este Orixá possui muitos Itans e fundamentos importante dentro do panteão dos
Deuses Africanos assim como Xangô, Ogum ou Oxalá. Orungan é o verdadeiro deus
dos espelhos é o deus do ar que respiramos e da pele. Quando nos olhamos no
espelho a primeira coisa que vemos é Orungan.
Xapanã o Obaluaiê
Ao contrário de Omolú, Obaluaiê não se cobre totalmente com o Azê. Obaluaiê usa
apenas um filá de búzios, todos os seus fundamentos devem ser repletos de búzios,
já que Obaluaiê é considerado como o senhor da riqueza da terra desta forma,
todos os grãos seriam sua propriedade, ele é um equivalente Jeje do Orixá Okô.
Os desígnios de Obaluaiê nos faz refletir sobre o valor da vida humana e o quanto
ela é frágil. Infelizmente, o ser humano só dá valor ao que tem quando está
perdendo, como a saúde, por exemplo.
Aspectos Gerais
DIA: Segunda-feira
DATA: 13 ou 16 de Agosto
METAL: Chumbo
SAUDAÇÃO: Atotoó!!!
A saudação de Obaluaiê, assim como a de Omolu pode ser traduzida literalmente
como Silêncio.
Obaluaiê
Órìsà jìngbìnì
Orixá forte
Órìsà bí Ájè
Desafiou o feiticeiro
Órìsà Jìngbìnì
Orixá forte
Kí ndi olówó
Kí ndi olomo
ÒRÌSÀ Jìngbìnì
ÒRÌSÀ Jìngbìnì
Kí Ndi Olówó
Kí Ndi Olomo.
Àse
Òrìsà forte
Abàtà que floresce como as folhas de ajó.
Desafiou o feiticeiro
Òrìsà forte
AJE-IGBA-OOGUN MAKUU,
ALUJOGUN GBA MI
JOWO WO MI SAN,
ÀSE TI ELEDUNMARE
ELEDUNMARE ÀSE.
Eu te saúdo Obálùaiyé.
Farìoro, você que tem muitas cabaças pequenas cheias de medicinas e pessoa
quem faz medicina das pessoas ineficaz
Você que come veneno que não tem efeito sobre você,
Você, Obálùaiyé quem coroa todos os duzentos e um òrìsàs que residem no mundo,
Obàlúaiyé, me dê a paz,
Me dê progresso e bondade.
Alujogun, me salva,
Afoman /Akavan
Azoani
Ajoji
Avimaje / Ajiuziun
Ahosuji / Segí
Savalu / Sapekó
Sapata / Sakpatá
Orin Obaluaiê
È é é ajeniníiyá, ajeniníiyá
Àgò ajeniníiyá
E wa ká ló
Ìjeniníiyá aráaye
Ele pode castigar e levar-nos embora, mandar-nos embora de volta para o outro
mundo( outro, o dos mortos).
Opeèré má dó péré
Ó bèré ké se
Má dó há, má dó pèré
Opeèré má dó péré
Ó bèré ké se
Má dó há, má dó pèré
Don hòn há
Don hòn há
Opèré má dó péré
Dó sú, màá dó é
se tornarão visíveis
N’ilé ma dàgó
Sápadà, A jí nsún,
Ma dàgó
Permissão ( licença )
licença Sapatá
Ajinsun, permissão
Sálà rè lórí
Ó gbélé ìko, Ó gbélé ìko
Sálà rè lórí
Olorí pa
Olorí pa
Jó alé ijó , é
Jó alé ijó , é jó
alé ijó ,
Àfaradà a lé
Njó ó ngbèlé
Ò ní a ló ìjeníìyà
Ajàgun tó ló
Ìjeníìyà olúwàié
Táálá bé okùnrin
O táálá bé okùnrin
Wa ki ló kun
Táálá bé okùnrin
Abénilorí ìbé
Rí ó ní je olúwàié
O táálá bé okùnrin
levá-lo embora e
O senhor da terra.
Wúlò ní wulò
Wúlò ní wulò
Kòlòbó
Kòlòbó
Kú àbó
Kú àbó
Tó ní gbón mi
Jé a npenpe
Obalúwaiyé
Tó ní gbón mi ó
Agradecemos felizes.
Seja bem-vindo!
sé ó gbèje
sé ó gbèje
embora da cerimônia,
embora do culto.
Omolu
Assim como Obaluaê, Omolu pode trazer a doença mas também a leva. Os devotos
lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou
doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Orin Omolu
Kòlòbó se a je nbo
Kòlòbó se a je nbo
Kòlòbó se a je nbo
Aráayé.
E ló e ló e kum
E ló e ló e kum
Omolú tó ló kum eron ènìòn
OS NOVE ÒRUNS
ÒRUN ÌSÁLÚ - Também denominado ASÁLÚ, onde são realizados os julgamentos dos
espíritos.
ÒRUN OKÉ ORA - Local do òrun, de onde partiu Odùdúwà para o àiyé. Ora é também
o nome de um lugar perto de Ilé Ifé onde Odùdúwá e seus amigos teriam vivido por
várias gerações antes de invadir as terras Yorùbá.
* O 5 espaço é destinado a gente que ainda não soube saber indicar o local que
fica, até mesmo porque é só detalhar as semelhanças dos 9 òrun com o Arco íris de
Besen. São nove espaços, 9 significados diferentes, 9 estilos de cores, 9 nove
maneiras de "manipulações" no àiyé.
O problema é saber onde exatamente ficam estes espaços, qual a sua significação
para a gente.
Aprende que o Òrun está situado dentro de Ilú Àiyé (Ilú = cidade Àiyé= vida -
Planeta Terra), todos eles sem exceção. O Òrun é o lugar da morada dos Deuses e
Ancestrais, o Àiyé é o lugar das realizações, no Òrun após a morte somos seres
estáticos.
Todos eles estão ligados à natureza e não tem qualquer relação com a cultura
nipônica que acredita que o ser humano reencarne como árvore ou animal, isso não
ocorre dentro do pensamento e crença yorùbá. Não acreditamos em CÉU e
INFERNO, espaços de purificação da alma, evolução kármica, evolução do espírito, a
possibilidade de morrer hoje e renascer Òrìsà amanhã, etc. Quando retornamos, o
único espaço que nos cabe é o quinto. Nossa matéria retorna a natureza, e vai para
cada um dos espaços a elas destinados, só o nosso ÈEMI é imortal e será lembrado
posteriormente. No dia em que ajoelhamos perante Olodumare e escolhemos
retornar, ele recolhe novamente o material e entrega a Obatalá e Baba Ajala.
Sabe aquele momento rápido de que: "ACHO QUE JÁ ESTIVE AQUI", OU "ACHO QUE
JÁ FIZ ISSO", OU "ACHO QUE CONHEÇO ESSA PESSOA" ?
TUDO ESTÁ DENTRO DE NÓS. PARA TANTO É PRECISO QUE NÓS CONTATEMOS COM
O NOSSO EU PRIMORDIAL, ABRAMOS A NOSSA "CAIXINHA DE PANDORA" (expressão
usada por mim), E ASSIM DESENVOLVERMOS TODA A NOSSA POTENCIALIDADE A
QUE ESTAMOS DESTINADOS.
PENSEM NISSO.
É o que eu costumo dizer, para exemplificar, que ODU é o nosso DNA espiritual.