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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Unidade 7
Básico de Redes de Dados

7-1
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Básico das Redes de Dados
• Rede de Comunicação de Dados é o conjunto de
elementos de rede (equipamentos) que compõem
uma solução técnica capaz de tratar e
transportar as informações digitais (dados)
processadas pelos equipamentos de clientes.

Anotações

Tipos de Redes

• Determinística

• Estatística

7-2
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Rede Determinística
• Alocação de banda (velocidade) fixa na rede,
independente da utilização do circuito.
• O cliente paga um valor mensal fixo pela
utilização do circuito, independente do tráfego.

Anotações
Rede Determinística

Filial RDE
A
DT64
64Kbps
A B C
Filial
B CPD
DT128
128Kbps

Filial
C
DT128
128Kbps

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Anotações
Rede Estatística
• Alocação de banda (velocidade) variável na rede,
de acordo com o tráfego com garantia para o
cliente de uma banda mínima para escoar o seu
tráfego.
• O cliente paga de acordo com a utilização do
circuito.

Anotações
Rede Estatística
C.2 1200 bps

Canais lógicos
C.3 3000 bps
C.1 400 bps

RDE
Filial
A DTU2701
9600bps

Filial CPD
B DTU2701
9600bps
DTU2701
9600bps

Filial
C DTU2701
9600bps

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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações

Rede Estatística
Canais lógicos

C.3 2400 bps


C.1 400 bps
RDE
Filial
A DTU2701
9600bps

Filial CPD
B DTU2701
9600bps
DTU2701
9600bps

Filial
C DTU2701
9600bps

Comparativo Rede
Determinística x Rede Estatística
Rede Determinística Rede Estatística
• Ocupa uma banda fixa na rede, • Compartilha recursos no backbone
independente da utilização do da rede.
cliente. • Otimiza a utilização do meio físico,
• Reserva recursos da rede para disponibilizando recursos da rede
o circuito, mesmo sem o caso o cliente não esteja
cliente utilizar. utilizando.
• É mais vantajoso para clientes • É mais vantajoso para clientes que
que possuem tráfego elevado, não apresentem tráfego elevado.
e disponha de recursos Ou não disponibilize de recursos
(portas) no seu equipamento. (portas) no seu equipamento.

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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Rede de Dados
Multisserviços
• Disponibilizar todos os serviços
de telecomunicações para os
seus clientes.
• Padronizar os equipamentos e
tecnologias para o acesso e
transporte de dados.
• Suporte a voz, vídeo e dados.
• Serviços Dial VPN.
• Disponibilizar acessos IP.

A implantação da Rede Multisserviço da Telemar, teve por objetivo disponibilizar uma plataforma de alto desempenho
para tratamento e transporte do tráfego gerado por usuários de aplicações de voz e dados.
De forma a suportar, eficientemente, os serviços e funcionalidades requeridas, a Rede Multisserviço garante:
– Conectividade;
– Largura de banda de acordo com o tipo de serviço;
– Qualidade de Serviço (QoS - Quality of Service);
– Diferentes Classes de Serviço (CoS - Class of Service);
– Gerenciamento fim a fim e alta disponibilidade.

7-6
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Clientes-Alvo dos Serviços
• Clientes internos (Oi e Telemar).
• Provedores de Serviço Internet
(ISP).
• Administradoras de cartão de
crédito.
• Bancos.
• Grandes Corporações.
• Clientes Residenciais e
Empresariais.

Alguns dos Clientes e serviços prestados pela Rede Multisserviço da Telemar são, por exemplo:

CLIENTE SERVIÇOS PRESTADOS AO CLIENTE


Provedor de Serviço (ISP) Conexão de usuários de IP discado
Conexão de usuários de IP Dedicado
Grupos Financeiros Interconexão de redes WAN, MAN e LAN via ATM
Interligação de redes via IP com uso de VPN
Governo Conexão de usuários
Interligação de redes via IP com uso de VPN
Grandes Corporações Conexão de usuários
Interligação de redes via IP com uso de VPN
Centralização de Call Center
Voz sobre IP (VoIP)
Mercado Empresarial e Residencial Serviço ADSL
Voz sobre IP (VoIP)

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Anotações
Fatos que Contribuiram
para a Convergência
• Computadores de Pequeno Porte e as Redes:
– Redução dos custos em informática;
– Compartilhamento da informação por toda a empresa;
– Descentralização do poder da informação.
• Transmissão Digital:
– Melhoria considerável da qualidade dos meios;
– Otimização dos protocolos de rede;
– Redução dos atrasos na comunicação na rede.
• Fibras Ópticas:
– Transmissão digital em alta velocidade;
– Desenvolvimento de redes de banda larga.

Fatos que Contribuiram Anotações


Para a Convergência
• Comunicações Móveis:
– Terminais de uso pessoal;
– Popularização dos serviços de comunicação;
– Comodidade, Mobilidade, Segurança e Localização.
• Internet e Protocolo IP:
– Aproximação das pessoas e empresas;
– Aumento do mercado potencial para negócios;
– Interconexão de ambientes heterogêneos;
– Maior rapidez na troca de mensagens.
• Tecnologias Wireless Banda Larga:
– Transmissão de dados em alta velocidade;
– Convergência de voz, dados e vídeo.

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Anotações

Fatos que Contribuiram


Para a Convergência
• Concorrência entre operadoras de telefonia, dados e
televisão:
– Desregulamentação:
• Atuação em todas as regiões;
• Oferta de todos os serviços.
• Competição:
– Maior oferta e variedade de produtos e serviços;
– Agregar valor à rede e a produtos existentes;
– Melhor qualidade dos serviços;
– Redução dos preços.

Anotações
Rede Multisserviço
• A Rede Multisserviço integra diversos tipos de
informações como Voz, Dados e Imagem, em um único
meio de transmissão.

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Anotações
Convergência dos Serviços de Telecom
Telefonia Fixa Convencional
Telefonia Móvel Celular

Voz ISDN
Troncos Digitais
Serviços de Voz
Circuitos Dedicados Pto- Convergência
Pto Convergência
Serviços X.25
Dados Serviços Frame Relay
Serviços IP
ADSL, C.Modem, MMDS Rede
Rede
Multisserviço
Multisserviço
Serviços ATM

Serviços de Difusão Aberta


TV por Assinatura por Cabo
Vídeo TV por Assinatura MMDS
TV por Assinatura Satélite

Anotações
Plataformas de Suporte
Plataformas Especializadas de Comunicação de
Dados:
• Serviços Determinísticos;
• Serviços Estatísticos;
• Serviços IP.

Plataforma de Acesso ADSL.

7-10
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Backbone Redes Determinística e Estatística TELEMAR - Rede RDE


Boa Vista
Macapá

Belém

São Luis
Manaus Fortaleza

Santarém Natal
Teresina
Marabá

João Pessoa

Recife
Palmas
Rio Branco Maceió
Porto Velho
Aracaju

Salvador
Cuiabá
Backbone ATM (147 PoPs) Brasília
STM4: 622Mbps
STM1: 155Mbps Goiânia
E3 : 34Mbps Belo Horizonte
E1 : 2Mbps
Vitória
MUXs Remotos (975 PoPs) Campo Grande
Estação + Ambiente de Clientes São Paulo
Rio de Janeiro
Muxs pequeno porte (337) Santos

Baixa densidade de portas Curitiba

Florianópolis

Pontos da rede de transmissão


Porto Alegre

Anotações

7-11
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Interconexões de Redes

REDES ESPECIALIZADAS RDE: (Alcatel/Newbridge) DETERMINÍSTICAS:


ATM; MDE – RJ, ES, SE, AL;
FR; NET – PA, CE;
X.25; GDC – MG, BA;
Determinística. TELLABS (DXX) – MG.

PLATAFORMA ADSL FRAME RELAY


VELOX Nortel (PASSPORT) – MG, BA, CE.
ACESSO ADSL para produtos corporativos

Redes Legadas
Comutação de Pacotes:
X.25 EWSP (Siemens) – RJ;
X.25 DPN 100 ( Nortel) – MG, BA, CE.

7-12
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RMS – Hierarquia da Rede (IP-CISCO)

Giga Routers INTERNET/


OUTROS
SISTEMA BACKBONES
GERÊNCIA IP

ROTEADORES ROTEADORES
NÚCLEO BORDA

ROTEADORES
DISTRIBUIÇÃO
SERV. CACHE
B-RAS
ROTEADORES
ACESSO SERV. ACESSO REMOTO/ RAS
SERV. TUNELAM. ENCAMINHAM.
GATEWAYS DE SELEÇÃO
DE SERVIÇO

(CLIENTES/
USUÁRIOS)
CPE IP/ATM

(CLIENTES/ REDE REDE


USUÁRIOS) REDE
DETERMINÍSTICA TELEFÔNICA/
ESTATÍSTICA
Oi Meth RDSI

RDE

Anotações

7-13
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Equipamentos Típicos/Hierarquia
Ambiente
de Cliente
Modem
HOST
DTU
Cliente
SDH RDE Tc Data
TC Frame Way
E1 canalizado
ATM Express DTU

Backbone
DTU ATM MS 36110
PABX Modem
7470 / 7670
Acesso X.25
MS 36120 sub-taxa
Roteador Localidade
Remota
Ambiente Cliente
Modem
TC Frame Way Localidade Central
Remota Telefônica TC Pac
DSLAM STFC
Remoto
Modem Modem Tráfego de Voz

Localidade MUX3600
Tc Data Remota
Modem Modem
POS PDV
ADSL

DTU
Tc Pac dial
VELOX

Anotações
Equipamentos Típicos / Hierarquia
Switch ATM Comutadores FR Nó de Pacotes
(ATM Express) (TC Frame Way) (TC Pac / Tc Pac dial)
(TC Frame) MUX TDM
DSLAM (TC Data)
(Velox)

7-14
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Serviço ADSL (Oi VELOX) Anotações


Serviço ADSL (Velox)
Serviço disponibilizado
em velocidades de 128,
Filtro
256, e 512 KBps;
DSLAM RDE
Modem
ADSL ATM RMS
Backbone ATM
Bl Horizontall
DG
utilizado para transporte
SPLITTER Backbone INTERNET de tráfego até o BRAS;
BRAS
ATM 6400
10K
7470
Rede Metro Ethernet
DSLAM ATM
Remoto através do DSLAM IP
Bl Horizontall STM-1
DG para transporte do
SPLITTER tráfego até o BRAS;
Tráfego Switch
Filtro Mth Tráfego mapeado em
de Voz
Filtro
SPLITTER
circuitos GFR (UBR+).
Rede Metro Ethernet
Central
Mode
Telefônica m Switch
Mode Switch Mth
ADSL DSLAM Mth
STFC Tráfego de Voz
m
IP
ADSL

Modalidade de Acesso xDSL


Anotações
(IP Connect, VPN IP Basic e
Modalidade de Acesso xDSL FR/ Rede ATM)
Modalidade de acesso
disponibilizado em velocidades de
64, 128, 256, e 512 KBps,
Modem
DSLAM
RDE configuração simétrica;
ADSL
Modem RMS
ADSL Backbone ATM utilizado para
Interconexão Estatística INTERNET
Backbone
transporte de tráfego (IP
ATM
7470
Roteador
de
Connect e VPN IP Basic) até os
Modem DSLAM
Acesso
HOST
Roteadores de Acesso
ADSL Remoto de Cliente
STM-1 VPN IP Basic interligados à rede ATM via
Switch
Mth
interconexões estatísticas;
A configuração dos acessos
Rede Metro Ethernet
Modem tem a característica simétrica,
ADSL Switch
Switch
Modem
HOST
Modem
DSLAM Mth
Mth com categoria de serviço do
ADSL ADSL
Cliente FR IP
ATM em CBR, utilizando camada
de adaptação AAL5, e
configuração em VCC (Virtual
Circuit Connection) até a porta
STM-1 do ROT-A (Roteador de
Acessos de cada estado da
Telemar).

7-15
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Integração com Plataforma IP
Modem
ADSL

VPN IP
VPN IP Switch

k
Switch

64
N x 64k Mth Mth

x
N
DSLAM
IP Rede Metro Ethernet

N x 64k
Switch
Mth

VPN IP Provedor

RDE Internet

34M

2M

155M
N x 64k
RMS
IP Connect
Intranet
IP Connect
Modem
ADSL 2M

Comparação do Atendimento ao Serviço Velox, Anotações


Acesso xDSL e Acesso Convencional
Modem Modem
ADSL Ou
DTU
IP Connect IP Connect

Modem
ADSL RDE RMS
SW 7470
MUX SW 7470 B-RAS
VPN IP 6400
DSLAM Interconexão Estatística 10000
Modem
ADSL Interconexão Determinística
STM-1 Backbone INTERNET
Frame
Relay ATM Interconexão Estatística
SW 7470 ROT
ACESSO
Modem DSLAM
ADSL Remoto

VELOX
UBR CBR
HOST
de Cliente
z
Vo

Modem IP Connect ou
de

ADSL VPN IP VPN IP Basic


HOST
o

Switch
feg

Cliente FR Switch
Mth
Trá

Mth

DSLAM
Mode IP Rede Metro Ethernet
STFC m
Central ADSL Switch
Telefônica Mth

7-16
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Serviço TDM (TC DATA) Serviço TDM (TC DATA)
Serviço disponibilizado
em velocidades de 1200
Bps a 155 MBps;
RDE Ambiente
de Cliente Circuitos acima de 1
Modem Modem
Modem
E1 canalizado MBps não entram na
Backbone rede;
F.O.
ATM
DTU 7470 MUX em
Banda alocada
ambiente permanentemente no
deCliente
backbone;
Mod Opt Circuitos suportados
HOST
Cliente sobre CBR em AAL1
Modem Modem
dentro do BB ATM.
Localidade MUX3600
Remota

DTU

Serviço TC Frame Way Anotações


Serviço TC Frame Way
Serviço disponibilizado
Terminal DTU
Remoto RDE em velocidades de
CPE
acesso de 64 KBps a 2
DTU
MBps;
Backbone
ATM HOST Considerado ganho
7470 de Cliente
Roteador
estatístico de 50% em
DTU projeto;
Localidade
Roteador
Circuitos suportados
Remota
Modem
Ambiente Cliente
sobre VBR em AAL5
MS 36120 Localidade
Modem Remota MUX
DATACOM
dentro do BB ATM;
Possibilidade de
DTU
Sub-bastidor
concentradoras em ATM
de Modens
MODEM Modem através de interworking.

7-17
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Serviço X.25 (TC PAC) Serviço X.25 (TC PAC)
Serviço
Redes de Pacotes disponibilizado em
Legadas
Localidade Rio Pac
(antigas)
velocidades de 1200
Remota
DTU PE
RDE Minas Pac
Bps a 256 KBps;
Acesso MS 36120 Bahia Pac Circuitos
X.25 encapsulados em FR
> = 64 Backbone Ceará Pac

kbps ATM para ingresso no


7470 backbone;
Localidade DTU
Remota
MS 36120 Acesso X.25 As principais
MS 36110 MS 36120 > = 64 kbps
N x Canais aplicações do serviço
Lógicos
Modem
são: home banking,
HOST transferência eletrônica
Acesso de fundos (TEF), reserva
de Cliente
X.25
sub-taxa de passagens e
Modem
consultas a bancos de
dados.

Serviço TC PAC
Anotações Dial
Serviço TC PAC Dial (1552) (1552)
Serviço de acesso
discado à rede de pacotes
RDE X.25, disponibilizado em
velocidades de 1200 Bps a
9600 KBps;
Backbone
Utiliza a Rede Telefônica
ATM
7470 MS 36120
Pública Comutada (RTPC)
Localidade DTU para acesso à rede X.25;
Remota
Nó de Pacote Acesso Dedicado
MS 36110 X.25 As principais aplicações
N x canais lógicos
do serviço são:
Sub de
Modem MS 36120 HOST transferência eletrônica de
de Cliente
fundos (TEF), reserva de
passagens e consultas a
PDV
RTPC Modem bancos de dados, acesso a
autorizatárias de cartão de
POS crédito ou cartões de
organizações
(supermercados, lojas de
departamentos, etc).

7-18
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações

Serviço ATM (TC ATM Express) Serviço ATM


EXPRESS)
(TC ATM

Serviço disponibilizado em
velocidades de 1 MBps a 155
RDE Site MBps;
Cliente
Acessos em E1 IMA, E3, ou
STM-1.
F.O. Backbone SDH
Modem ATM
óptico
7470
NxE1
ou E3

Anotações
Transporte / acesso ao Serviço IP Connect
Transporte / acesso ao
Serviço IP Connect
A RDE transporta
RDE RMS acessos dedicados (64
Backbone
Acesso IP KBps a 768 KBps) do
IP Dedicado Interconexã serviço IP Connect, para os
até 768kbps o
Roteador INTERNET
Backbone de Acesso roteadores de acesso do
ATM backbone IP da RMS.
7470

Localidade As interconexões entre


Remota
N x E1
a RDE e a RMS são
MUX
Remoto
Acesso realizadas através de
IP Dedicado interfaces de 2MBps,
Acesso > = 1024kbps
IP Dedicado 34MBps e 155MBps.
até 768kbps
Acessos >=
1024KBps são atendidos
LAN Provedor de diretamente nos
Serviços
Internet roteadores de acesso da
RMS.

7-19
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Transporte / acesso ao Serviço VPN A RDE transporta
acessos dedicados (64
IP KBps a 768 KBps) do
serviço VPN IP para os
roteadores de acesso
RDE RMS do backbone IP da
Backbone
IP RMS.
AcessoIP Interconexão
até 768kbps INTERNET As interconexões
Backbone
ATM
Roteador
de Acesso
entre a RDE e a RMS
7470 são realizadas através
Localidade de interfaces de 2
Remota
MBps, 34 MBps e 155
N x E1
MUX
LAN
MBps.
Remoto

LAN
AcessoIP
até 768kbps MATRIZ

LAN

ROTEADOR ROTEADOR
DIGITAL SDH DIGITAL SDH EQPTO. DADOS
EQPTO. DADOS DID
DID
TX TX
MUX DE SUB-BASTIDOR
SUB-BASTIDOR MUX DE
DADOS SISTEMA MODEM DE
MODEM DE DADOS
Rádio Digital, CENTRAL
CENTRAL Satélite

CABO DE ou CABO DE
DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO
CABO CABO
DE PARES ANEL DE PARES
COAXIAL COAXIAL
FIBRA ÓPTICA

JUMPER
JUMPER
REDE EXTERNA
REDE EXTERNA
Ponto de Presença de Dados em ambas
MODEM MODEM
CLIENTE
BLOCO BLOCO PDH as pontas acesso através de BLOCO BLOCO
CLIENTE
HORIZONTAL VERTICAL
VERTICAL HORIZONTAL Rede metálica local (rede externa) DG DG
DG DG
DG DG

Acesso através de Rádio Modem


Localidade sem Pop Dados, acesso através de canal PCM Rádio Modem Rádio Modem

ROTEADOR
DIGITAL SDH SUB-BASTIDOR
PDH MODEM DE JUMPER
REDE EXTERNA
JUMPER CENTRAL
MODEM
REDE EXTERNA CLIENTE
CABO DE BLOCO
MODEM BLOCO BLOCO DISTRIBUIÇÃO HORIZONTAL BLOCO
CLIENTE VERTICAL HORIZONTAL DE PARES DG VERTICAL
MUX Flexível DG
DG DG Placa de DG
DG Dados
Localidade sem Pop Dados, acesso através de Mux Flexível

Atendimento TCData, com modem, em localidade com Ponto de Presença da Rede de Dados e sem Ponto de Presença.

7-20
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Interligação das Arquiteturas de Anotações

Redes de Dados
ISP

REDE DE ACESSO

Terminação
Telefônica Terminação das portas DG Terminação das portas

Interligação NWB / RMS

ROT-D ROT-A ROT-B


REDE
B-RAS
DET REDE IP RAS 6400 ROT-N
EST 10K
RMS
NEWBRIDGE A CISCO
MODEM Recdesso
e d Dis
e P cad S7
aco o /S
DSLAM tes R2
DSLAM DSLAM
REMOTO CENTRAL CPA
TELEFÔNICA

RTPC

PLATAFORMA DE TRANSPORTE
SDH

Anotações
Elemento Funcional A especificação da Rede
Multisserviços da Telemar
forneceu uma solução técnica
de referência, baseada no
• Elemento Funcional é um equipamento (hardware e conceito de Elemento Funcional.
software) ou um conjunto de equipamentos
(hardwares e softwares) capaz de realizar funções
específicas.

7-21
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Elemento Funcional
• Comutadores ATM (COM-ATM).
• Roteadores de Núcleo (ROT-N).
• Roteadores de Distribuição (ROT-D).
• Roteadores de Acesso (ROT-A e BRAS).
• Roteadores de Borda (ROT-B).
• Servidores de Acesso Remoto (SAR).
• Gateways de Tunelamento (GTW-T).
• Serv. Tunelamento e Encaminhamento (STE).
• CPEs ADSL (CPE).
• Servidores Proxy Cache (SERV-PC).
• Sistema de Gerência e Supervisão (SGA).

Anotações
Servidor de Acesso Remoto

Usuário RDSI

E1 - PRI

E1 - R2
SAR Túneis

RTPC
Usuário

7-22
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações

Gateway de Tunelamento

RMS
TELEMAR
GTW-
GTW-T
Túneis

Provedor

Anotações
Servidor de Tunelamento e
Encaminhamento
RMS
TELEMAR

SAR GTW-
GTW-T

Túneis

Usuário STE Provedor

7-23
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações

Roteador de Distribuição
ROT-D

RMS
TELEMAR
SAR GTW-T

ROT-A

Anotações
Roteador de Núcleo

ROT-
ROT-N

RMS
TELEMAR ROT-D

ROT-D ROT-D

7-24
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações

Roteador de Borda
ROT-
ROT-N

RMS
ROT-
ROT-B TELEMAR

Backbone IP
Nacional Backbone IP
Internacional

Anotações
Comutador ATM
COM-
COM-ATM COM-
COM-ATM
ROT-N

ROT-D
BACKBONE

COM-
COM-ATM COM-
COM-ATM
Grandes
Clientes

Frame Relay

7-25
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Modens ADSL (CPEs)
MODENS UTILIZADOS
• Efficient Networks
– Speed Stream 5200/5400/5667
• 3Com
– Dual Link, OC-812 e ADSLPCI
• Allied Data
– CJ8MO-E-U
CISCO 6400/10000
• DSLink
– DSLink 200 U/E ROT-
ROT-D
• Ericsson BRAS
– HM220db

MODEM Cisco 6260


ADSL
DSLAM
Cliente

Anotações
Servidor de Proxy Cache
Servidor Web

Internet

Redirecionamento do
Tráfego destinado à
Porta 80 do TCP
HOME SERV-
SERV-PC
ROUTER

Browser

7-26
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Sistema de Gerência e
Supervisão
SGA COM-
COM-ATM

ROT-
ROT-N ROT-
ROT-B

SERV. PROXY
ROT-
ROT-D CACHE

ROT-
ROT-A STE SAR GWT-
GWT-T

DSLAM
CPE ATM

Anotações
Elemento Funcional Sigla Equipamentos Utilizados
Comutador ATM COM-ATM BPX8650, BPX8620 e MGX8220
Roteador de Núcleo ROT-N 7507
Roteador de Distribuição ROT-D 7507, 7513, GSR12000
Roteador de Acesso ROT-A 7204, 7206, 7507, 7513, AS5300
Roteador de Borda ROT-B 7507
Servidor de Acesso
SAR AS5300, AS5800
Remoto
Gateway de Tunelamento GTW-T 6400 Universal Access Concentrator
Servidor de Tunelamento e AR e RPMS
STE
Encaminhamento Estações Sun Ultra 10
CPE Modem ADSL CPE 677 + 6260
Servidor de Proxy Cache SERV-PC Cisco Cache Engine
HP Open View Network Node Manager,
CiscoWan Manager, RPM, AR, ADSL,
Network Modeling Tool, CAM,
Sistema de Gerência e
SGA Resource Manager Essentials,
Supervisão
Netsys Service Level Management ,
Cisco Info Center,
Estações Sun Ultra 60 e Ultra 5

7-27
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações

Quality of Service – QoS


• Quality of Service (QoS) – Permite parametrizar
a qualidade de um determinado serviço.
• Largura de banda, taxa de perda de pacotes,
pico de transmissão e outros parâmetros podem
ser definidos numericamente.

As aplicações
Anotações que utilizam a
QoS Rede Multisserviço têm diferentes
perfis de tráfego: rajada (“burst”),
constante no tempo (voz, vídeo),
• QoS identifica a capacidade da rede em oferecer dados (baixo e alto volume), etc.
serviços diferenciados para um tráfego selecionado Esses diferentes perfis de tráfego
não podem ser conciliados
fluindo através de diversas tecnologias, incluindo Frame satisfatoriamente numa rede
Relay, ATM (Asynchronous Transfer Mode), Ethernet e determinística, onde os slots de
tempo são constantes.
IP.
É necessário usar uma rede
• As características vinculadas ao QoS incluem a banda estatística, com capacidade de
dedicada, controle do jitter, latência (necessária para adaptação ao tráfego. Além disso,
a rede precisa garantir a qualidade
aplicações de tráfego interativo e em tempo real) e a de serviço, mesmo na presença de
administração de perda de pacotes. condições adversas de tráfego.
URLs para informações
complementares:
http://www.cisco.com/univercd/cc/
td/doc/product/software/ios120/1
2cgcr/qos_c/qcintro.htm

7-28
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
O Compromisso de taxa de
Soluções QoS para IP acesso (CAR - Commited
Access Rate) é uma técnica de
policiamento de tráfego (traffic
Tecnologia Função policing) e não de tratamento
• Priorização (Header IP) de filas, como as técnicas de
Precedência IP WFQ e CBQ.
• Indicação de classe de serviços
Compromisso da Taxa de • Estabelece precedência Engenharia de Tráfego (TE -
Acesso (CAR - Committed • Administração de banda;
Access Rate)
Traffic Engineering) consiste na
descarta pacotes ou altera
classes de serviços capacidade da rede de deslocar
tráfego de partes da rede
RSVP (Resource Reservation • Reserva recursos específicos
Protocol) para a aplicação
superutilizadas (ou
congestionadas) para partes
WRED – Weighted Random • Antecipa situações de subutilizadas (com banda
congestionamento
Early Detection disponível).
• Reforça classes de serviços
WFQ – Weighted Fair Queueing • Políticas de administração de
CBQ – Class Based Queueing filas
MPLS • QoS integrado IP e ATM

Anotações

MPLS
MultiProtocol Label Switching

7-29
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
MPLS
MultiProtocol Label Switching
• MPLS significa MultiProtocol (entenda-se, IP) Label
Switching, ou seja, uma técnica de comutação de
pacotes centrada em labels (rótulos);
• MPLS é uma unificação de várias técnicas de
comutação IP, notadamente sobre ATM;
• O MPLS é neutro (MultiProtocol) quanto à tecnologia
de rede, ou seja, pode ser implantado sobre redes
ATM, DWDM, Frame-Relay, Ethernet, etc.

O MultiProtocol Label Switching - MPLS


A partir do ano de 1995, a Internet Engeneering Task Force (IETF) e o ATM Fórum começaram a desenvolver
propostas para integrar protocolos baseados em roteamento, como o IP, sobre a estrutura de comutação da tecnologia
ATM. Buscava-se uma rede que oferecesse simultaneamente facilidade de gerenciamento, reserva de largura de banda,
requisitos de QoS e suporte nativo a multicast. Como resultado deste trabalho surgiram protocolos como o
Multiprotocol Over ATM (MPoA) e o Integrated Private Network to Network Interface (I-PNNI). Mas ambos são
bastante complexos e de difícil implementação e gerenciamento.
Durante o ano de 1996 algumas empresas de informática sugeriram as primeiras soluções para integrar as vantagens
das redes comutadas à família de protocolos IP. O pioneiro nesta tendência foi a Ipsilon, que desenvolveu o IP Switching.
O IP Switching utiliza comutadores ATM, determinando fluxos de pacotes com endereços similares e verificando se tais
fluxos devam ser roteados ou comutados. A Cisco propôs o Tag Switching, que adiciona a cada pacote de dados um
label, chamado tag, permitindo sua transmissão através de um circuito virtual. Desta forma, não é necessário uma
análise das informações de roteamento em cada etapa do percurso, uma vez que a decisão do próximo nodo é baseada
apenas no tag e não no conteúdo de cabeçalho dos pacotes. Ao final de 1996, a Toshiba e a IBM criaram variantes do
Tag Switching, chamadas respectivamente de Cell Switched Router (CSR) e Aggregate Route-Based IP Switching
(ARIS).

7-30
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
MPLS
Histórico
• Evolução
– Cell Switching Router (CSR) – 1994;
– IP Switching – 1996;
– Tag Switching – 1996;
– ARIS (aggregate Route-Based IP Switch) –
1996;
– MPLS – 1997.

As primeiras tecnologias para comutação IP por rótulos utilizavam hardware ATM. Estas tecnologias, propostas pelo
ATM Fórum e IETF, preservavam a sinalização ATM e forneciam soluções para operação de protocolos de enlace (por
exemplo, IEEE 802.3 e 802.5) ou de rede (por exemplo, IP e IPX) sobre redes ATM. As soluções eram centradas no
suprimento das necessidades destes protocolos por parte de redes NBMA.
Enquanto as entidades de padronização sugeriam um modelo sobreposto, a indústria deixava clara a sua preferência
pelo modelo PAR (peer). Produtos como IP Switch, Tag Switch, IP Navigator, CSR (Cell Relay Switch) e ARIS (aggregate
Route-Based IP Switching) surgiram na primeira metade dos anos noventa. Estas tecnologias utilizavam velocidade do
hardware ATM e substituiam os protocolos de sinalização ATM por protocolos de “sinalização IP”, mas integrados com o
roteamento e endereçamento IP.

7-31
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
MPLS
Por quê?
• Apesar de concebido inicialmente para aumentar a
velocidade de comutação IP, o interesse atual por
MPLS se deve a:
– Facilidade de implantar Engenharia de Tráfego;
– Possibilidade de extensão para controles das
futuras redes ópticas de transporte;
– Coexistência com as redes IP atuais
(possibilidade de implantação incremental).

Anotações
MPLS
Características
• Transporte universal através da integração de
redes de transporte como Frame Relay, ATM e IP.
• O MPLS integra performance e gerenciamento de
tráfego (nível 2) com escalabilidade e flexibilidade
(nível 3).

7-32
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Integração do IP
com o ATM MPLS

ATM IP
MPLS
Endereçamento IP
Endereçamento ATM Roteamento IP
Roteamento ATM QoS IP
QoS ATM

Rede Multisserviço
Na Rede Multisserviço há a integração entre as redes IP e ATM.
Na rede IP o endereçamento é baseado em endereços de 32 bits não hierárquicos, enquanto que na rede ATM temos
endereços de 20 octetos definidos de acordo com uma hierarquia, de tal forma que cada parte é utilizada num nível de
roteamento. Por exemplo, no formato do IEEE, um primeiro nível de roteamento é feito para países; dentro de cada país,
o roteamento é realizado com base nos domínios; dentro de cada domínio, o roteamento é feito até uma determinada
área; cada área, então, finalmente é capaz de efetuar o roteamento até um sistema terminal. No formato ITU-T, o campo
E.164 obedece a recomendação de mesmo nome que identifica a numeração internacional para a RDSI e que inclui a
numeração telefônica.
Na rede IP, o roteamento é feito baseado nos endereços IP de origem e destino e não existe uma rota virtual pré-
definida para os pacotes. Sendo o roteamento decidido em cada nó de uma forma independente, pode acontecer que
pacotes da mesma mensagem sigam caminhos diferentes e cheguem ao destino fora da seqüência em que entraram na
rede, no ponto de origem (técnica de datagrama).
Na rede ATM, o roteamento é baseado nos endereços hierárquicos e é estabelecida uma conexão ponto-a-ponto
entre origem e destino (circuito virtual permanente - PVC) e a partir daí, todas as células seguirão a mesma rota, não
sofrendo mais nenhuma operação de roteamento, propriamente dito, apenas encaminhamento segundo os VPI e VCI já
pré-definidos no estabelecimento da conexão.
Na rede IP o conceito de QoS é muito fraco, baseado tão-somente em dois parâmetros: Precedência IP e RSVP. De
maneira geral, o IP usa a filosofia de “melhor esforço”, não garantindo uma QoS efetiva.
Na rede ATM temos uma efetiva QoS, com várias classes de serviços, com o objetivo de atender aos requisitos dos
diversos tipos de tráfego, com qualidade adequada às aplicações dos usuários. Um dos fatores principais da solução é o
suporte imediato ao MPLS que permite uma melhor integração do IP com o ATM, atendendo à necessidade de oferecer
serviços IP diferenciados usando o núcleo ATM de alta velocidade, alta disponibilidade e com importantes recursos de
gerenciamento de tráfego. Somente com o MPLS é possível mapear de forma eficiente, os parâmetros de QoS do IP (IP
Precedence e RSVP), vitais para a oferta de serviços IP diferenciados, na rede ATM. Desta forma garante-se que a rede

7-33
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
ATM trate os parâmetros de QoS garantidos às aplicações IP, sem sofrer perdas causadas pela tradução de parâmetros
de QoS do IP para as classes de serviços ATM.

Anotações
Arquitetura MPLS
• Classe Equivalente de Encaminhamento (Forwarding Equivalent
Class – FEC), que pode contemplar informações como:
– A origem do datagrama;
– A carga do datagrama (protocolo e portas de
transporte);
– Parâmetros de qualidade de serviço.
• Rótulo (Label);
• Roteador de Comutação por Rótulos (Label Switch Router –
LSR):
– LSR na borda Edge LSR;
– LSR no núcleo Core LSR.
• Caminho Comutado por Rótulos (Label Switch Path – LSP).

O termo “Multiprotocol” em MPLS significa que esta tecnologia pode ser usada sob qualquer protocolo de rede.
Naturalmente, considerando a Internet e a importância de seus protocolos nas varias WANs públicas e privadas, tem-se
aplicado o estudo e implementação do MPLS basicamente para redes IP. Em qualquer rede MPLS, um roteador que
suporte tal técnica e chamado “Label Switching Router”, ou LSR.

7-34
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
O Formato do pacote
MPLS
Cabeçalho do Cabeçalho do nível de Dados
nível de Enlace Rede + label MPLS

Cabeçalho do Cabeçalho do nível de Dados


nível de Enlace + label Rede

Cabeçalho do label Cabeçalho do nível de Dados


nível de Enlace MPLS Rede

Após um pacote receber um label, ele passa a pertencer a uma FEC e pode ser comutado. A atribuição de um label
pode ser feita em um campo do pacote que tenha sido criado especificamente para esta finalidade ou em um campo
qualquer já existente no cabeçalho de rede ou de enlace, desde que esteja disponível (veja figura acima). O cabeçalho das
células ATM (nível 2), por exemplo, suportam labels nos campos de VCI/VPI, ou o cabeçalho do IPv6 (nível 3), no campo
de label flow.

Quando dois LSRs concordam em usar um label qualquer para indicar a transmissão de um para o outro com relação a
uma FEC, o LSR emissor é considerado estar “upstream” na transmissão, e o LSR receptor é considerado estar
“downstream”. Na especificação do MPLS, a determinação do label sempre é feita pelo LSR downstream no caminho do
pacote. A escolha do label pode ser feita segundo uma requisição do LSR upstream ou diretamente através de iniciativa
do LSR downstream no envio do pacote. Os protocolos de distribuição de label são responsáveis pela troca de mensagens
entre os LSRs no sentido de gerar as tabelas de labels. Cada vez que se amarra um label a uma FEC, este passa a ter
certos atributos que são definidos também pelo protocolo de distribuição. A arquitetura MPLS suporta tipos de protocolo
de distribuição de labels diferentes. Alguns outros protocolos de roteamento ou outros serviços tem inclusive sofrido
modificações para padronizar mecanismos de indicação de labels, como o MPLS-BGP (MPLS-IETF) e o MPLS-RSVP.

Ao invés de um único label, o MPLS permite que os pacotes de dados carreguem uma pilha de labels, segundo a
ordem de que o último label a ser colocado no pacote deve ser o primeiro label a sair. Um pacote que tem uma pilha de n
labels é dito um pacote de profundidade n, o que vale inclusive para n = 0 (pilha vazia). O label mais abaixo na pilha é
considerado label 1 e os outros acima seguem uma ordem crescente. O processamento de cada nível de label segue o
mesmo funcionamento e é realizado de maneira completamente independente.

7-35
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
MPLS
Como Funciona
• MPLS funciona por especificar um caminho pré-
definido dentro de uma rede IP (similar ao PVC
do F.Relay e ATM).
• Após a especificação deste caminho, é preciso
estabelecer a maneira com a qual os pacotes
serão identificados e transportados pelo caminho
pré-definido.
• Isto é a troca de “labels” ou LABEL
SUBSTITUTION.

Funcionamento Geral
Para uma simples decisão, em um roteador, como a escolha do próximo nodo, para o qual deve enviar um datagrama,
é utilizada uma quantidade desnecessária de informações. Ocorre um retardo desnecessário causado pela análise
independente do cabeçalho de cada datagrama conforme os algoritmos de roteamento. Neste sentido, a tecnologia MPLS
propõe que são necessárias apenas duas funções para permitir o transporte dos datagramas de uma rede qualquer. A
primeira classifica todos os possíveis datagramas em um número mínimo de classes de envio equivalentes (Forwarding
Equivalent Class – FEC). A Segunda função apenas escolhe que interfaces devem ser usadas para escoar as classes de
envio (FECs) em cada nodo intermediário. Dois pacotes pertencentes à mesma FEC serão iguais para os nodos
intermediários no percurso, e seguirão exatamente o mesmo caminho.
A atribuição de pacotes com endereços de destino variados a um conjunto mínimo de FECs deve ser realizada apenas
uma vez, assim que o pacote adentre a rede MPLS. Tal atribuição usa um rótulo ou label único que identifica uma
determinada FEC. O label é um identificador com o tamanho fixo e pequeno, que é colocado no cabeçalho de cada pacote
e passa a ser a única coisa verificada na rede no decorrer do envio, de maneira que nenhuma análise subsequente do
cabeçalho do pacote é feita. O processo de verificação do label e a passagem do pacote para o próximo nodo, recebem o
nome de label swapping, como nas redes ATM. Neste processo busca-se o label correspondente na tabela de labels da
máquina para indicar qual o próximo nodo para qual o pacote deve ir, bem como o próximo label que ele deve possuir. O
valor dos labels usados para trafegar os pacotes de uma FEC, portanto, não é constante e muda de nodo para nodo.
Uma outra função que pode ser agregada ao label diz respeito à determinação da “precedência” ou “classe de
serviço” de um dado pacote. Em muitas famílias de protocolos a análise do cabeçalho do nível de rede serve não somente
para decidir o próximo nodo do pacote mas também para aplicar uma política de prioridade a ele. No MPLS, o roteador
não analisa o cabeçalho dos pacotes para estimar precedência ou classes de serviço. Ao invés disso, verifica-se a que
classe de serviço ou precedência as FECs estimadas dos pacotes pertencem, indicadas pelos labels. Neste sentido, pode-
se considerar que o label é um indicador misto ao mesmo tempo para rota e classe de serviço de um pacote.

7-36
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações

MPLS
Como Funciona
• A idéia fundamental é substituir a busca baseada em
vastas tabelas de roteamento por uma busca em uma
tabela indexada e de porte muito menor;
• A velocidade de comutação aumenta, pois o seu
processamento se dá integralmente na camada 2.

Anotações
Aplicações
• Integração IP + ATM
– O MPLS integra completamente, os serviços IP nos switches ATM;
– Permite otimizar os switches ATM a suportar IP multicast, IP CoS,
RSVP e VPN.
• VPNs
– Dependendo da infra-estrutura, permite agregar milhares de
usuário;
– Pode ser construída com acessos Frame Relay, PPP e ATM;
– O CPE do usuário fica mais barato, pois a VPN ocorre no backbone
da operadora.
• Engenharia de Tráfego
– RFC 2702-Permite controle de fluxo, recuperação de falhas quando
há mudança de topologia;
– Flexibilidade para agregar e desagregar tráfego.

7-37
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Benefícios
Recuso/Facilidade Descrição

Priorização de tráfego Estabelecer classes especiais de serviços


ponta-a-ponta baseadas em tipos específicos de tráfego,
como por exemplo, multimídia.
Qualidade de Serviço (QoS) Garante valores máximos de retardo (delay)
e variações neste retardo (jitter).
Consolidação do tráfego Permite tráfego multimídia e aplicações
como VoIP.
Segurança não é baseada no Reduz os custos do CPE e aumenta o grau
CPE como encriptação por de segurança no backbone da rede contra
IPSec e Firewall interceptação das informações e ataques
externos.
Viabiliza o e-commerce B2B Fornece condições para a rápida
através de Extranets disponibilização do ferramental para a
criação de mercados virtuais.

Os benefícios de uma VPN baseada em MPLS são os seguintes:

• Uma plataforma para ofertar serviços de valor adicionado em IP rapidamente, inclusive Intranets, Extranets, voz,
multimídia e comércio na rede.

• Privacidade e Segurança igual a uma VPN de camada 2, restringindo a distribuição das rotas das VPNs somente
para os roteadores que são membros da VPN e usando MPLS para encaminhamento.

• Integração suave com Intranets do usuário.

• Escalabilidade crescente com milhares de sites por VPN e centenas de milhares de VPNs por provedor de serviço.

• Suporte a múltiplas IP CoS (Class of Service) dentro de uma VPN, bem como prioridades entre VPNs.

• Fácil gerenciamento da comunidade de VPN e rápida oferta de novas VPNs.

• Conectividade plena e escalável para Intranets e Extranets estendidas que englobam múltiplos negócios.

URL para informações complementares:

http://www.cisco.com/univercd/cc/td/doc/product/rtrmgmt/vpnsc/mpls/1_1/user_gd/vpn_ug1.htm

7-38
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Benefícios

Anotações

7-39
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Backbone de um Provedor de
Serviço

Fonte: Cisco Systems

Na figura acima, cada usuário de VPN tem a visão de sua VPN como se fosse uma rede privada comunicando seus
sites, embora seu tráfego esteja atravessando a infra-estrutura de uma rede pública e esteja compartilhando esta infra-
estrutura com outros usuários.

O provedor do serviço tem uma visão mais abrangente e diferente da visão de cada usuário. Na figura temos 2
usuários, cada uma com sua VPN, embora cada usuário possa ter mais de uma VPN. Na borda da rede do provedor do
serviço estão os roteadores de borda do provedor (Edge Routers –ERs). Dentro da rede do provedor existem outros
roteadores, quando necessários (LSP routers) que se comunicam entre si e com os ERs via Border Gateway Protocol-
Multiprotocol (MP-BGP). Neste modelo o provedor de serviço só precisa fornecer os enlaces entre os ERs e os CEs
(Customer Edge Routers).

Os ERs mantêm tabelas de roteamento separadas chamadas VPN Routing and Forwarding Tables (VRFs). As VRFs
contêm somente as rotas para os sites de VPN diretamente conectados.

7-40
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
Considerações Finais

Anotações
Considerações Finais

7-41
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
DSLAM
Digital Subscriber Line Access Multiplex
• É um concentrador de modens ADSL, constituído de
um rack com vários modens ADSL (ATU-CO), que fica
na central (Central Office) e fazem a conexão com a
unidade remota (ATU-R).

DSLAM Cisco 6200

O DSLAM recebe todo o tráfego ATM ou Ethernet dos acessos ADSL e repassa para a rede IP (Rede Multisserviço).
Determinados modelos de DSLAM vem acompanhado por um rack com função de Splitter, para separar o sinal de voz
do sinal de dados.
Como o DSLAM está localizado na central telefônica ele passa a ser a pedra fundamental da solução DSL.
Funcionalmente, o DSLAM agrega o tráfego de dados de múltiplas linhas DSL no backbone. Fornece serviços a aplicações
baseadas em pacotes, células ou circuitos, concentrando também os canais DSL em saídas 10Base-T, 100Base-T,
T1/E1,T3/E3 ou ATM. Caso seja necessário, o DSLAM é capaz de abrir os pacotes de dados, podendo suportar
endereçamento IP (internet protocol) dinâmico usando-se DHCP (dynamic host control protocol). Suporta uma grande
quantidade de serviços, protegendo os investimentos à medida que a tecnologia e o mercado DSL avançam, bastando
para isso a troca de placas e componentes modulares. É flexível, pois suporta codificação CAP, DMT e QAM. É compatível
com NEBS (network equipment building system), permitindo fácil ampliação e manutenção. Oferece também
compatibilidade com NMS (network management system) e SNMP (simple network management protocol).
Veja que o usuário na verdade compartilha a banda do link com a WAN (Wide Area Network) ou ISP (Internet Service
Provider), observe também que do lado das suas instalações o microcomputador está ligado ponto-a-ponto com o ATU-R
(ADSL Terminating Unit) que é o modem ADSL através de um cabo cross ethernet. Ou seja, o microcomputador deve
possuir uma placa de rede local para se interfacear com o modem ADSL.
Se houver necessidade de o usuário compartilhar esta porta com outras máquinas ele pode, através de um HUB,
porém, o ATR-U precisa fazer a função Proxy, que é conseguida através da função NAT (Network Address Translation)
residente no equipamento, ou colocando um Proxy server no meio do caminho.
ATU-CO: Unit Terminal ADSL – Central Office.
ATU-R: Unit Terminal ADSL – Remote.

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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
DSLAM
Topologia
BRAS
CISCO 6400/10.000

ROT-
ROT-D

DSLAM
Cisco 6260
ROT-
ROT-B
MODEM Splitter
ADSL

Cliente
RTPC

A arquitetura típica de serviços ADSL consiste de equipamentos no usuário (CPEs - Customer Premises Equipment -
Equipamento nas Premissas do Usuário) e equipamentos de suporte no ponto de presença (POP) ADSL.. NAP (Network
Access Providers - Provedores de Acesso à Rede) gerenciam os núcleos de camada 2 (tipicamente redes ATM),
enquanto que NSP (Network Service Providers - Provedores de Serviço de Rede) gerenciam os núcleos de camada 3
(tipicamente redes TCP/IP).
Nesta figura, CPE representa qualquer combinação de estações de trabalho (workstations) ou PCs de usuários finais,
unidades remotas de terminação ADSL ATU-R (ADSL Terminating Units-Remote) e roteadores. Por exemplo, um usuário
residencial pode ter um único PC com um modem ADSL, enquanto que usuários corporativos freqüentemente conectam
muitos usuários finais de PCs a um roteador com ATU-R.
Na rede multisserviços, o modem ADSL (CPE) é da série Cisco 600. No POP ADSL, são usados DSLAMs (Data
Subscriber Line Access Multiplexers) do tipo Cisco 6100/6200.

7-43
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
A tabela a seguir descreve algumas siglas úteis da nomenclatura ADSL.
Sigla Significado Definição
ADSL Asymmetric Digital Subscriber Tecnologia DSL, projetada para suportar velocidades diferentes entre os
Line usuários e a rede (Upstream - 128/640K) e a rede e os usuários
(Downstream – 384K / 8M).
ATU-R Remote ADSL Terminating Unit Equipamento com modem ADSL presente no CPE.
BRAS Broadband Remote Access Equipamento no ADSLPOP para terminação de sessões PPP (pode ser a
Server mesma plataforma de hardware do LAC).
CO Central Office Designação dos EUA para o centro de comutação do provedor.
CPE Customer Premises Equipment Equipamento nas premissas do usuário.
DSL Digital Subscriber Line Tecnologia para suportar altas taxas em fios de cobre em distâncias
limitadas; ex.: ADSL, SDSL, IDSL e VDSL.
DSLAM Digital Subscriber Line Access Equipamento no CO que realiza a agregação de modens Multiplexer ADSL
para um tronco ATM.
ISP Internet Service Provider Empresa que provê acesso à Internet para usuários.
LAC L2TP Access Concentrator Dispositivo localizado no POP ADSL para o tunelamento PPP ou para
terminação da conexão PPP.
LNS L2TP Network Server Dispositivo localizado no ISP que termina um túnel PPP/L2TP.
L2TP Layer 2 Tunneling Protocol Protocolo que permite que sessões PPP possam sofrer tunelamento
através de uma rede até um “Home Gateway” (LNS) num ISP.
MPLS Multiprotocol Label Switching Um padrão emergente do IETF (Internet Engineering Task Force) baseado
no protocolo TAG Switching da Cisco que permite o mapeamento de QoS IP
em QoS ATM.
NAP Network Access Provider. Um provedor de serviços que comercializa acessos DSL; o NAP possui ou
aluga pares de cobre até o usuário, possui DSLAMs para terminação das
linhas DSL e tem uma rede ATM ou Frame Relay para o transporte dos
dados dos usuários.
NAS Network Access Server. Dispositivos de agregação DSL (ou discado) que agrega os circuitos DSL e
executa várias funções, tais como autenticação RADIUS, terminação PPP e
Tunelamento.
NNI Network to Network Interface. Um método de sinalização padrão do ATM Forum.
NSP Network Service Provider. Alugam circuitos DSL de um NAP e fornecem serviços de rede tais como
acesso à Internet ou a corporações para usuários.
OSP Online Service Provider Um ISP que também oferece serviços de valor adicionado, diferenciado ou
de conteúdo.
PPP Point-to-Point Protocol Protocolo de camada 2 da arquitetura TCP/IP para uso em linhas discadas
ou dedicadas; permite tunelamento e negociação de protocolo e
segurança.
PPPoA PPP over ATM

7-44
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Sigla Significado Definição


PPPoE PPP over Ethernet
PTA PPP Termination Aggregation Um método de agregação de tráfego IP através da terminação de sessões
PPP e agregação do tráfego IP.
PTA-MD PTA multidomain Um método de agregação de tráfego IP através da terminação de sessões
PPP e agregação do tráfego IP para uma VPN.
PVC Permanent Virtual Circuit Circuito Virtual ATM permanente entre dois locais, tais como um usuário e
um ISP POP.
RADIUS Remote Authentication Dial-In. Um protocolo de segurança baseado em cliente/servidor que User Service
suporta AAA (Authentication, Authorization e Accounting); o cliente
RADIUS reside num NAS, LAC ou LNS; o servidor RADIUS contém um
banco de dados centralizado de usuários e serviços e executa funções AAA
para clientes RADIUS.
SVC Switched Virtual Circuit Circuito Virtual ATM dinamicamente definido entre dois locais, tais como
um usuário e um ISP POP (oposto ao PVC).
UNI User to Network Interface Um método de sinalização padrão do ATM Forum.
VPI/VCI Virtual Path Identifier/Virtual Juntos identificam um canal virtual ATM num switch ou numa Channel
Identifier interface.
VPN Virtual Private Network Provê a um usuário o equivalente a uma rede privativa em termos de
segurança e QoS, mesmo que o usuário esteja compartilhando uma rede
pública com outras VPNs.

7-45
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
DSLAM
Componentes

DSLAM
Com um consumo menor, a capacidade de concentração de modens em uma mesma placa aumenta. Para
compreendermos melhor as vantagens referentes à concentração, temos que analisar o comportamento de modens
G.Lite em dois cenários possíveis: instalação de equipamentos em Centrais, utilizando estrutura de DSLAM, e instalação
de equipamentos em Armários Ópticos (DLC). O DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer ou Switches) é uma
estrutura utilizada normalmente dentro de Centrais, que permite a concentração de cartões de diferentes tipos de DSL.
Sua grande vantagem é possuir um painel traseiro (Backplane) com conexões através de um barramento de alta
velocidade, e uma saída única para interligação com o Backbone da rede de dados, implementada geralmente através de
uma interface ATM (Asynchronous Transfer Mode). O DSLAM é formado por um sub-bastidor que, por sua vez, possui
diversos slots destinados a alojar fonte de alimentação, cartões de controle (Host CPU), cartões de tratamento de dados
(Core Cards), cartões de interface WAN (Wide Area Network) e cartões de acesso DSL.

7-46
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
BRAS
Cisco 6400
• Broadband Remote Access Service, é um concentrador
de acesso ADSL, fornece serviços ATM ou Ethernet
fim-a-fim, através do tunelamento PPP (PPPoA ou
PPPoE).

Cisco 6400
Características
Possui dois tipos de placas controladoras.
Node Switch Processor (NSP)
É a placa principal do 6400; contém o processador ATM.
Localizadas nos slots centrais (denominados 0A e 0B).
Node Route Processor (NRP)
Recebe tráfego das portas ATM do NSP, trata e roteia os pacotes, devolvendo-os às portas ATM do NSP.
Provê interface Fast Ethernet, através de conector RJ-45.
Possui placas de acesso que irão receber as linhas ADSL provenientes dos clientes.
Node Line Cards (NLCs).
Até 16 modulos.
32 OC-3, 32 DS3, 8 OC-12.
Redundância opcional de troncos.
OC-3/STM-1 ATM, DS3 ATM.
OC-12/STM-4 ATM.
URLs para informações complementares:
http://www.cisco.com/univercd/cc/td/doc/product/dsl_prod/6400/index.htm
http://www.cisco.com/univercd/cc/td/doc/product/dsl_prod/6400/install/thard.htm

7-47
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

BRAS – Arquitetura
Servidor
DHCP
Servidor Servidor
RADIUS WEB
Especializado

DSLAM ISP1

IP
Modem ADSL Rede MetroEthernet

DSLAM
Backbone IP
da Internet
Telemar

BRAS
ISP1
(CISCO 6400 / 10.000)
DSLAM Rede ATM

Anotações

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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados

Anotações
DSLAM
Cisco 6260
• Multiplexa conexões ADSL p/ WAN.
• ATM PVCs configuráveis.
• ATM SVCs.
• Splitters POTS ou filtros de voz.
• Gerenciamento de tráfego ATM.

O Cisco DSLAM (DSL Access Multiplexer) é um multiplexador que envia e recebe dados de assinantes (em geral do
serviço Internet) sobre fios de cobre existentes na rede externa telefônica. Ele concentra todo o tráfego das linhas de
assinantes num tronco de alta velocidade para a Internet ou intranet corporativa.
Na rede Multisserviços, o 6260 usa um tronco ATM de 155 MBps para concentrar o tráfego dos assinantes e enviá-
lo para o Concentrador Cisco 6400.
Os splitters POTS (Plain Old Telephone Service) ou filtros de voz, suportam transmissões de dados e voz simultâneas.
Se o assinante usar a linha telefônica somente para dados, o splitter não é necessário.
Ele é usado em conjunto com o Cisco 6400 Universal Access Concentrator (UAC) que faz a terminação das conexões
PPP.
30 slots cartões de linhas (1-9 e 12-32).
Slots NI-2 (10 e 11).
Módulo I/O (s/n).
Backplane conecta:
Cartões de linhas;
NI-2;
Módulo I/O;
Cartões de linhas/ conectores assin.
Fontes redundantes.
URLs para informações complementares:
http://www.cisco.com/univercd/cc/td/doc/product/dsl_prod/6200/dslam/hwdsc.htm
http://www.cisco.com/univercd/cc/td/doc/product/dsl_prod/6260/hwguide/intro1.htm

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