Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Steven E. Snow
J. Devn Cornish
Reid L. Neilson
Diretor de publicações
Matthew J. Grow
Gerente editorial
R. Eric Smith
Equipe editorial
Jay A. Parry
Riley M. Lorimer
R. Mark Melville
Especialistas em pesquisas
Lista de ilustrações
Introdução
Encontrar, selecionar e apresentar os discursos
Discursos
1 Onde está sua confiança em Deus?
Lucy Mack Smith
2 Adão-ondi-Amã
Elizabeth Ann Whitney
3 Faremos algo extraordinário
Emma Hale Smith
4 Segundo a ordem do céu
Sarah Cleveland, Elizabeth Ann Whitney, Presendia Buell, Lucy
Mack Smith, Elizabeth Durfee, Eliza R. Snow e Patty Sessions
5 Este evangelho de boas-novas a todos
Lucy Mack Smith
6 Buscar o Senhor para obter sabedoria
Phoebe M. Angell
7 Convênio da Sociedade de Socorro da Ala 13
Matilda Dudley Busby
8 Todas nós temos uma missão a cumprir
Elicia A. Grist
9 Deus nos capacitará para vencermos
Mary Isabella Horne
10 Devemos nos aprimorar
Eliza R. Snow
11 Servimos a um Deus justo
Zina D. H. Young
12 Ser tolerante e perdoar
Jane H. Neyman
13 A oração da fé
Drusilla D. Hendricks
14 Elevadas muito acima do comum
Eliza R. Snow
15 Nossa missão
Mary Ann Freeze
16 Dissertação sobre fé
Mary B. Ferguson
17 O fruto de nossos labores
Lillie T. Freeze
18 Toda irmã deve seguir adiante
Eliza R. Snow
19 O poder da oração
Ellenor G. Jones
20 Oração
Elvira S. Barney
21 A escola da vida
Mattie Horne Tingey
22 Nosso sexto sentido ou o sentido do entendimento espiritual
Sarah M. Kimball
23 Oração
Ann M. Cannon
24 Ainda temos uma missão maior
Bathsheba W. Smith
25 Deus o revelou a mim
Rachel H. Leatham
26 Uma grande locomotiva
Amelia Flygare
27 Saber agora o que é certo
Annie D. Noble
28 Amarás o teu próximo
Emma N. Goddard
29 O perdão é como a misericórdia
Jennie Brimhall Knight
30 O valor da fé
Amy Brown Lyman
31 Sentir a responsabilidade do ofício
Lalene H. Hart
32 A crise religiosa de hoje
Elsie Talmage Brandley
33 Prepare teu coração
Leone O. Jacobs
34 Cultivar os valores eternos da vida
Mary J. Wilson
35 Adquirir conhecimento e inteligência
Marianne C. Sharp
36 A um destes meus pequeninos
Margaret C. Pickering
37 União de sentimentos
Louise W. Madsen
38 O meu jugo é suave e o meu fardo é leve
Alice C. Smith
39 A Sociedade de Socorro traz felicidade
Lucrecia Suárez de Juárez
40 As mulheres da Igreja no mundo em mudança atualmente
Belle S. Spafford
41 Andar à deriva, sonhar, direcionar
Ardeth G. Kapp
42 Tempo de despertar
Elaine A. Cannon
43 Uma teologia SUD do sofrimento
Francine R. Bennion
44 O tesouro desconhecido
Jutta B. Busche
45 Viver a vida
Elaine L. Jack
46 Cestas e potes de conservas
Chieko N. Okazaki
47 Decisões e milagres: Agora vejo
Irina Kratzer
48 Saber quem você é e quem sempre foi
Sheri L. Dew
49 Com santidade de coração
Bonnie D. Parkin
50 Oração: Uma coisa pequena e simples
Virginia H. Pearce
51 Por que estamos organizados em quóruns e Sociedades de
Socorro
Julie B. Beck
52 Nosso Pai Celestial tem uma missão para nós
Judy Brummer
53 Nossas dádivas do Dia do Senhor
Linda K. Burton
54 Resolver conflitos usando os princípios do evangelho
Gladys N. Sitati
Discursos Adicionais/p>
Capítulo adicional 1 O privilégio das irmãs
Elizabeth Ann Whitney
Capítulo adicional 2 Diligência dupla
Anabella Haight, Rachel Whittaker, Elizabeth Liston, irmã Morris
e Alice Randle
Capítulo adicional 3 Irmãs em ação
Rebecca E. Standring
Capítulo adicional 4 Um zangão na colmeia Deseret
Julia Cruse Howe
Capítulo adicional 5 Há uma diferença
Kate M. Barker
Capítulo adicional 6 A reflexão séria precede a revelação
Maurine Jensen Proctor
Capítulo adicional 7 Adquirir luz por meio de questionamento
Julie Willis
Materiais de Referência
Apêndice: Mulheres santos dos últimos dias discursando na
conferência geral
Reconhecimentos
Notas
Índice
Ilustrações
_________________________
^1.Sarah S. Leavitt, Autobiography [Autobiografia], 1875, pp. 10, 15, Juanita Leone Leavitt Pulsipher
Brooks Papers, 1928–1981, Utah State Historical Society, Salt Lake City; ver também Sarah
Sturtevant Leavitt, “History of Sarah Studevant Leavitt”, ed. por Juanita Leavitt Pulsipher [Brooks],
manuscrito datilografado, 1919, pp. 8, 12, Biblioteca de História da Igreja; Jeremias 20:9 e
1 Coríntios 14:15.
^2.“Exortar” e “explicar” em An American Dictionary of the English Language, ed. por Noah Webster,
New York: S. Converse, 1828.
^3.Revelação, julho de 1830 (Doutrina e Convênios 25), em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen,
Kate Holbrook e Matthew J. Grow, eds., The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in
Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros Cinquenta Anos da Sociedade de Socorro:
Documentos-Chave na História das Mulheres Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Editora do
Historiador da Igreja, 2016, pp. 17–21.
^4.Com outras mulheres, Emma Smith organizou grupos de oração e banquetes para os pobres na
década de 1830. Ela abriu sua casa para os doentes, os órfãos e outros visitantes (Carol Cornwall
Madsen, “The ‘Elect Lady’ Revelation [A revelação da “mulher eleita”], D&C 25: Its Historical
and Doctrinal Context” [Seu contexto histórico e doutrinário], em Sperry Symposium Classics: The
Doctrine and Covenants [Clássicos do Simpósio Sperry: A Doutrina e os Convênios], ed. por
Craig K. Manscill, Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham Young University, 2004, pp. 124,
126; Mark Lyman Staker, Hearken, O Ye People: The Historical Setting of Joseph Smith’s Ohio
Revelations, Salt Lake City: Greg Kofford Books, 2009, pp. 244–245; Lucy Mack Smith, History,
1844–1845, 18 livros, livro 14, p. 5; livro 15, p.12, Biblioteca de História da Igreja; Linda King
Newell e Valeen Tippetts Avery, Mormon Enigma: Emma Hale Smith, 2ª ed., Urbana: University of
Illinois Press, 1994, pp. 84–90, 132).
^5.Ver capítulo 3 neste documento.
^6.Nauvoo Relief Society Minute Book, 17 de março de 1842, p. 8, em Derr e outros, First Fifty Years,
p. 32. Durante grande parte do século 19, os termos ordenar e designar eram usados
indistintamente (e às vezes juntos) em conexão com as indicações das mulheres para chamados (ver
Derr e outros, First Fifty Years, p. xxxiii).
^7.Nauvoo Relief Society Minute Book, 9 de junho de 1842, p. 63, em Derr e outros, First Fifty Years,
p. 79.
^8.Ver 1 Timóteo 2:11–12; e Ann Braude, “Women’s History Is American Religious History” [A
história das mulheres é história religiosa americana], em Retelling U.S. Religious History [Recontar
a História Religiosa dos EUA], ed. por Thomas A. Tweed, Berkeley: University of California Press,
1997, pp. 87–107.
^9.Ver Ann Braude, Sisters and Saints: Women and American Religion, New York: Oxford University
Press, 2008, pp. 31–35.
^10.See Tito 2:1–5; e Thomas Hutchinson, The History of the Province of Massachusetts-Bay, from the
Charter of King William e Queen Mary, em 1691, until the Year 1750, Boston: Thomas and John
Fleet, 1767, p. 485.
^11.Jon Butler, Awash in a Sea of Faith: Christianizing the American People, Cambridge, MA:
Harvard University Press, 1990, pp. 164–166, 170, 178; Catherine A. Brekus, Sarah Osborn’s
World: The Rise of Evangelical Christianity in Early America, New Haven, CT: Yale University
Press, 2013, pp. 183–187; Rebecca Larson, Daughters of Light: Quaker Women Preaching and
Prophesying in the Colonies and Abroad, 1700–1775, New York: Alfred A. Knopf, 1999, pp. 10,
303–304; Stephen J. Stein, The Shaker Experience in America: A History of the United Society of
Believers, New Haven, CT: Yale University Press, 1992, pp. 133, 241, 256–272; Catherine A.
Brekus, Strangers and Pilgrims: Female Preaching in America, 1740–1845, Chapel Hill:
University of North Carolina Press, 1998, p. 8.
^12.Ver Nathan O. Hatch, The Democratization of American Christianity, New Haven, CT: Yale
University Press, 1989, p. 5; ver também Doutrina e Convênios 43:8.
^13.Ver capítulos 1 e 2 deste documento.
^14.Brekus, Strangers and Pilgrims, pp. 280–281.
^15.John H. Wigger, Taking Heaven by Storm: Methodism and the Rise of Popular Christianity in
America, New York: Oxford University Press, 1998, pp. 152–157; Brekus, Strangers and Pilgrims,
p. 133.
^16.Ver, por exemplo, Maureen Ursenbach Beecher, “Women in Winter Quarters” [As mulheres em
Winter Quarters], em Eliza and Her Sisters [Eliza e Suas Irmãs], Salt Lake City: Aspen Books,
1991, pp. 75–97; e Patty Bartlett Sessions, Mormon Midwife: The 1846–1888 Diaries of Patty
Bartlett Sessions [Parteira Mórmon: Os Diários de Patty Bartlett Sessions de 1846 a 1888], ed. por
Donna Toland Smart, Logan: Utah State University Press, 1997, pp. 32–124.
^17.Durante o século 19, as mulheres santos dos últimos dias frequentemente administravam bênçãos;
naquela época, os santos dos últimos dias compreendiam o dom de cura como um dom do Espírito
disponível a todos os fiéis por meio da fé. Sobre a administração das bênçãos, ver “Ensinamentos
de Joseph Smith sobre o sacerdócio, o templo e as mulheres”, Tópicos do evangelho, acesso em 2
de maio de 2016, LDS.org; Derr e outros, First Fifty Years, pp. xxi–xxv; Jonathan A. Stapley e
Kristine Wright, “The Forms and the Power: The Development of Mormon Ritual Healing to 1847”
[As Formas e o Poder: O Desenvolvimento do Ritual de Cura Mórmon até 1847], Journal of
Mormon History [Diário da História Mórmon] 35, nº 3, verão de 2009, pp. 42–87; e Jonathan A.
Stapley e Kristine Wright, “Female Ritual Healing in Mormonism” [Ritual feminino de cura no
mormonismo], Journal of Mormon History 37, nº 1, inverno de 2011, pp. 1–85.
^18.Derr e outros, First Fifty Years, pp. 179–182, 188–197, 221–226, 248; ver também o capítulo 7
neste documento.
^19.Ver os capítulos 9, 10, 11, 14 e 18
^20.Derr e outros, First Fifty Years, pp. 561–564.
^21.Lori D. Ginzberg, Women and the Work of Benevolence: Morality, Politics, and Class in the
Nineteenth-Century United States [As Mulheres e o Trabalho de Benevolência: Moralidade, Política
e Classe nos Estados Unidos do Século 19], New Haven, CT: Yale University Press, 1990, pp. 13–
14.
^22.Robert H. Abzug, Cosmos Crumbling: American Reform and the Religious Imagination [Cosmos
Crumbling: Reforma Americana e a Imaginação Religiosa], New York: Oxford University Press,
1994, pp. 190–193, 204–220; Gerda Lerner, The Grimké Sisters from South Carolina: Pioneers for
Women’s Rights and Abolition [As Irmãs Grimké da Carolina do Sul], Chapel Hill: University of
North Carolina Press, 2004.
^23.Abzug, Cosmos Crumbling, pp. 183–187; Elizabeth Cady Stanton, Susan B. Anthony, e Matilda
Joslyn Page, eds., History of Woman Suffrage, 6 vols., Rochester, NY: Susan B. Anthony, 1887,
vol. 1, pp. 70–71; Ginzberg, Women and the Work of Benevolence, pp. 90, 101–103.
^24.Ver Atas de “Ladies Mass Meeting”, 6 de janeiro de 1870, em Derr e outros, First Fifty Years, pp.
305–306.
^25.Ver os capítulos 20, 21 e 22 neste volume.
^26.Para mais informações sobre as reuniões sacramentais no século 19, ver Ronald W. Walker,
“‘Going to Meeting’ em Salt Lake City’s Thirteenth Ward, 1849–1881: A Microanalysis” [Indo à
reunião na Ala Salt Lake City 13, 1849–1881: Uma microanálise], em New Views of Mormon
History: A Collection of Essays in Honor of Leonard J. Arrington, ed. por Davis Bitton e Maureen
Ursenbach Beecher, Salt Lake City: University of Utah Press, 1987, pp. 138–161; e William G.
Hartley, My Fellow Servants: Essays on the History of the Priesthood [Meus Companheiros de
Serviço: Ensaios sobre a História do Sacerdócio], Provo, UT: BYU Studies, 2010, pp. 343–349,
415–422.
^27.Ver Madsen, “The ‘Elect Lady’ Revelation”, p. 124; e Hartley, My Fellow Servants, pp. 422–423.
^28.Essas reuniões anuais — geralmente chamadas de conferências conjuntas ou conferências de junho
— eram realizadas por volta de 1º de junho de cada ano em homenagem ao aniversário de Brigham
Young (Susa Young Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association of the
Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, Salt Lake City: Deseret News, 1911, pp. 140–142,
221–222).
^29.As mulheres da Igreja começaram a participar no trabalho missionário logo depois que a Igreja foi
organizada, geralmente informalmente. Algumas mulheres casadas serviram missão com seu
marido antes de 1898 (ver “Women with a Mission: Series Introduction”, acesso em 24 de maio de
2016 [Mulheres com uma missão: Introdução da Série], history.LDS.org; ver também Carol
Cornwall Madsen, “Mormon Missionary Wives in Nineteenth-Century Polynesia” [Esposas
missionárias mórmons na Polinésia do século 19], em Proclamation to the People: Nineteenth-
Century Mormonism and the Pacific Basin Frontier [Proclamação ao Povo: O Mormonismo do
Século 19 e a Fronteira da Bacia do Pacífico], ed. por Laurie F. Maffly-Kipp e Reid L. Neilson, Salt
Lake City: University of Utah Press, 2008, pp. 142–169).
^30.Catherine A. Brekus, “Protestant Female Preaching in the United States” [Pregação Protestante
Feminina nos Estados Unidos] em Encyclopedia of Women and Religion in North America
[Enciclopédia das Mulheres e da Religião na América do Norte], ed. por Rosemary Skinner Keller e
Rosemary Radford Ruether, 3 vols., Bloomington: Indiana University Press, 2006, vol. 2, pp. 970–
972; ver também Pamela S. Nadell, Women Who Would Be Rabbis [Mulheres Que Seriam
Rabinos], Boston: Beacon Press, 1999.
^31.Ver, por exemplo, Debra Renee Kaufman, Rachel’s Daughters: Newly Orthodox Jewish Women,
New Brunswick, NJ: Rutgers University Press, 1991; Kathleen Sprows Cummings, New Women of
the Old Faith: Gender and American Catholicism in the Progressive Era, Chapel Hill: University
of North Carolina Press, 2009; e R. Marie Griffith, God’s Daughters: Evangelical Women and the
Power of Submission, Berkeley: University of California Press, 1997.
^32.As mulheres ensinavam as crianças e os jovens na Escola Dominical desde o início em Utah
(Hartley, My Fellow Servants, pp. 429–430; Walker, “‘Going to Meeting’ in Salt Lake City’s
Thirteenth Ward”, pp. 149–151).
^33.Ver, por exemplo, Tremonton Ward, Bear River Stake, General Minutes, vol. 4, 1918–1923, 3 de
fevereiro de 1918, 28 de agosto de 1921 a 25 de setembro de 1921, pp. 3, 58–59; vol. 6, 1928–
1930, 12 a 21 de outubro de 1930, pp. 158–160; vol. 7, 1931–1936, 17 de março de 1935, p. 199,
Biblioteca de História da Igreja; e Ala 11, Estaca Ensign, General Minutes, vol. 7, 1921–1922, 13
de fevereiro de 1921, p. 101; vol. 8, 1923–1925, 28 de janeiro de 1923, 15 de abril de 1923, pp. 2–
3, 7; vol. 9, 1925–1934, 29 de janeiro de 1933, 24 de setembro de 1933, pp. 156, 169; vol. 10,
1934–1951, 8 de agosto de 1937, 30 de maio de 1943, pp. 81, 211, Biblioteca de História da Igreja.
Emboras as mulheres falassem nas reuniões, somente os homens que possuíam o Sacerdócio
Aarônico ou de Melquisedeque podiam orar na reunião sacramental de 1968 a 1978 (General
Handbook of Instructions, nº 20 [Salt Lake City: The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints,
1968], p. 44; Marvin K. Gardner, “Report of the Seminar for Regional Representatives”, Ensign,
novembro de 1978, p. 100).
^34.Handbook of Instructions [Manual de Instruções], nº 17, Salt Lake City: The Church of Jesus
Christ of Latter-day Saints, 1944, pp. 48–49.
^35.A primeira conferência geral da Sociedade de Socorro foi realizada em 1889, e a organização
continuou a realizar conferências semestrais até 1945. De 1945 a 1975, a Sociedade de Socorro
realizou apenas uma conferência por ano, em setembro ou outubro. Essa reunião anual, por fim, foi
substituída pela atual sessão geral das mulheres (Derr e outros, First Fifty Years, pp. 561–564; Jill
Mulvay Derr, Janath Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The
Story of Relief Society [Salt Lake City: Deseret Book, 1992], pp. 378–379, 473n85; ver também o
Apêndice neste documento).
^36.“Verbatim Report of the Relief Society Annual General Conference of the Church of Jesus Christ
of Latter-day Saints in Salt Lake City, Utah”, 30 de setembro a 2 de outubro de 1975, p. 113, em
Relief Society Annual Conference Proceedings, 1945–1975, Biblioteca de História da Igreja. Em
1933, o presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt popularizou a ideia de um serão de
bate-papos com a primeira de uma série de transmissões de rádio com esse nome. A tradição de
serões da igreja começou com o fundador do Instituto de Religião de Salt Lake, Lowell L. Bennion
em 1935. Bennion convidava alunos para se juntarem a ele para uma noite de debates do evangelho
em uma sala da Ala Universidade que tinha uma lareira (Douglas B. Craig, Fireside Politics: Radio
and Political Culture in the United States, 1920–1940, Baltimore: Johns Hopkins University Press,
2000, pp. 83–89; Sheridan R. Sheffield, R. Scott Lloyd e Mike Cannon, “Some Things Uniquely
LDS”, Church News, 25 de janeiro de 1992).
^37.“Women’s Fireside Addresses”, Ensign, novembro de 1978, p. 102; “Young Women Fireside
1980”, New Era 10, nº 6, julho de 1980, p. 7.
^38.Ernest L. Wilkinson e W. Cleon Skousen, Brigham Young University: A School of Destiny, Provo,
UT: Brigham Young University Press, 1976, pp. 67, 177, 608–610; Rose Marie Reid, “How the
Gospel Influenced My Life”, 1º de julho de 1953, Brigham Young University Devotional Speeches,
Biblioteca de História da Igreja.
^39.Carol Lee Hawkins, “Brigham Young University Women’s Conference: A History”, junho de
1992, pp. 1–4, em posse dos editores. A supervisão da conferência foi mudada para o escritório do
reitor em 1984, e a conferência tem sido copatrocinada com a Sociedade de Socorro desde 1990.
^40.A primeira conferência geral da Igreja foi realizada em 1830, e a conferência geral passou a ser um
evento regular semestral por volta de 1840 (Paul H. Peterson, “Accommodating the Saints at
General Conference” [Acomodando os Santos na Conferência Geral], BYU Studies 41, nº 2, 2002,
pp. 5–7; Kenneth W. Godfrey, “150 Years of General Conference” [150 Anos de conferência
geral], Ensign, fevereiro de 1981, pp. 66–74; M. Dallas Burnett, “General Conference”
[Conferência Geral], em Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do Mormonismo], ed. por
Daniel H. Ludlow, 5 vols., New York: Macmillan, 1992, vol. 1, p. 307; ver também Apêndice neste
livro).
^41.“General Relief Society Meeting” [Reunião geral da Sociedade de Socorro], Ensign, novembro de
1980, p. 102. Também foi realizada em 1978 uma reunião geral das mulheres (Derr, Cannon e
Beecher, Women of Covenant [Mulheres do Convênio], p. 378).
^42.“General Women’s Meeting” [Reunião geral das mulheres], Ensign, maio de 1982, p. 93.
^43.“General Women’s Meeting”, Ensign, novembro de 1983, p. 81; Julie A. Dockstader, “Gift of
Eternal Life Is Available to All” [O dom da vida eterna está disponível a todos], Church News, 2 de
outubro de 1993; Ensign, novembro de 1993, p. 3; Ensign, maio de 1994, p. 3.
^44.“New Women’s Meeting” [Nova reunião das mulheres], Church News, 10 de novembro de 2013.
^45.Tad Walch, “LDS Church Confirms Women’s Meeting Now Part of General Conference” [A
Igreja mórmon confirma que a reunião das mulheres agora faz parte da conferência geral], Deseret
News, 30 de outubro de 2014; Ensign, novembro de 2014, p. 1.
^46.Ver capítulo 11.
^47.Morgan Utah Stake Relief Society Minutes and Records, vol. 1, 1878–1912, 24 de outubro de
1879, p. 24, Biblioteca de História da Igreja.
^48.Derr e outros, First Fifty Years, pp. 546–547.
^49.Emily S. Richards, “General Conference Relief Society”, Woman’s Exponent 30, nº 7, dezembro
de 1901, p. 54.
^50.Orson F. Whitney, History of Utah [História de Utah], 4 vols., Salt Lake City: George Q. Cannon
& Sons Co., 1904, vol. 4, p. 605.
^51.Joseph Fielding Smith, “Relief Society—an Aid to the Priesthood” [Sociedade de Socorro: Um
Auxílio para o Sacerdócio], Relief Society Magazine 46, nº 1 (janeiro de 1959), p. 4.
^52.Ver capítulo 1.
^53.Como o apóstolo Dallin H. Oaks ensinou em 2014: “Quando uma mulher — jovem ou idosa — é
designada a pregar o evangelho como missionária de tempo integral, ela recebe a autoridade do
sacerdócio para realizar uma função do sacerdócio. O mesmo se aplica quando uma mulher é
designada para atuar como líder ou professora em uma organização da Igreja, sob a direção de
alguém que possui as chaves do sacerdócio” (Dallin H. Oaks, “As chaves e a autoridade do
sacerdócio”, A Liahona, maio de 2014, p. 51).
^54.Ver capítulo 45.
^55.Ver capítulo 12.
^56.Ver capítulo 47.
^57.Russell M. Nelson, “Um apelo às minhas irmãs”, A Liahona, novembro de 2015, p. 97. Como
apóstolo em 1940, Joseph Fielding Smith ensinou que, enquanto uma revelação maior para a Igreja
viria apenas por meio do presidente da Igreja, “a palavra do Senhor, como falada por outros servos
nas conferências gerais e conferências de estaca ou onde quer que estejam, quando falam o que o
Senhor colocou em sua boca, é tanto a palavra do Senhor quanto os escritos e as palavras de outros
profetas em outras dispensações” (Joseph Fielding Smith, “What a Prophet Means to Latter-day
Saints” [O Que um Profeta Significa para os Santos dos Últimos Dias], Relief Society Magazine 28,
nº 1, janeiro de 1941, pp. 6–7).
^58.Carol F. McConkie, e-mail para Kate Holbrook, 4 de dezembro de 2015; Carol F. McConkie,
“Viver de acordo com as palavras dos profetas”, A Liahona, novembro de 2014, pp. 77–79.
^59.Leavitt, Autobiografia, p. 10; Revelação, julho de 1830 (Doutrina e Convênios 25), em Derr e
outros, First Fifty Years, p. 20.
^60.Nelson, “Um apelo às minhas irmãs”, pp. 96–97.
^61.Julie B. Beck, “Cumprir o propósito da Sociedade de Socorro”, A Liahona, novembro de 2008, p.
108.
Encontrar, selecionar e apresentar os discursos
Encontrar os discursos
Localizar os discursos feitos em locais e formatos tão variados ao longo
de 185 anos requer a habilidade de um historiador para explorar fontes
antigas. Embora os discursos de mulheres possam ser encontrados em
registros históricos da Igreja, essas fontes são geralmente de difícil acesso.
Alguns dos primeiros discursos feitos por mulheres santos dos últimos dias
foram preservados em memórias pessoais, como os de Lucy Mack Smith. Os
livros de atas das organizações de mulheres são uma fonte particularmente
valiosa de discursos das mulheres. As secretárias geralmente mantinham as
atas das reuniões, mas a exatidão dessas atas dependia de cada secretária.
Algumas faziam anotações meticulosas, enquanto outras faziam somente
resumos, e muitas secretárias registravam os discursos de homens com mais
detalhes do que o que faziam para as mulheres. Por volta de 1915, as
organizações da Igreja substituíram os livros de atas escritos por formulários
padronizados, nos quais registravam um pouco mais do que os nomes dos
oradores.2 Como resultado, o registro histórico perdeu muitos
pronunciamentos espontâneos de membros comuns em suas reuniões.
As revistas e os jornais geralmente distribuíam discursos para um
público mais amplo embora as palavras das mulheres fossem tipicamente
resumidas em vez de reproduzidas na íntegra, especialmente no século 19. O
Woman’s Exponent (1872–1914) foi escrito, editado, impresso e distribuído
por mulheres e incluía relatórios das reuniões das mulheres, geralmente
enviados pelas secretárias das organizações. Os discursos das mulheres
também apareciam no Millennial Star (1840–1970) e no Young Woman’s
Journal (1889–1929). No século 20, a Relief Society Magazine (1915–1970)
publicou os discursos das mulheres, assim como os relatórios das
conferências da Sociedade de Socorro, da Associação de Melhoramentos
Mútuos e das Moças. Os relatórios das conferências gerais e as transcrições
dos devocionais da Universidade Brigham Young (BYU) — especialmente
no final do século 20 e início do século 21 — forneceram uma rica coletânea
de discursos feitos por mulheres. Os discursos da Conferência de Mulheres
da BYU estão disponíveis em coleções publicadas; a primeira delas foi
lançada em 1980.3 No final do século 20, os discursos das mulheres mórmons
estavam disponíveis nas revistas Ensign e Liahona, em livros impressos, em
transmissões de televisão e na internet.
O advento da tecnologia de gravação aumentou amplamente o número
de discursos das mulheres que foram preservados e, como resultado, os
editores deste volume tiveram muito mais discursos para escolher nas últimas
décadas de história da Igreja do que nos primeiros anos. Os discursos
posteriores foram capturados com mais detalhes e precisão, e a duração
média dos discursos registrados aumentou ao longo do tempo. A maioria dos
discursos posteriores vem de fontes publicadas, enquanto a maioria dos
primeiros discursos foi encontrada em jornais ou livros de atas.
As fontes disponíveis são geralmente discursos proferidos em Utah e a
seleção neste livro não representa adequadamente as vozes não americanas.
No entanto, as vozes das mulheres estrangeiras aparecem neste livro. Elas
incluem um discurso do século 19 proferido na Inglaterra por Elicia A. Grist
e vários discursos de imigrantes ingleses e escoceses que se converteram à
Igreja e se juntaram aos santos dos últimos dias em Utah. O crescimento da
Igreja nas áreas internacionais se acelerou rapidamente na segunda metade do
século 20, e discursos de mulheres da Alemanha, na Rússia, na África do Sul,
no México e no Quênia representam uma pequena parte da composição
internacional da Igreja moderna. As vozes não americanas são encontradas
nos relatórios das conferências de área da década de 1970, incluindo o
discurso de Lucrecia Suárez de Juárez, uma mexicana mórmon. Quando
Carol Lee Hawkins coordenou a Conferência de Mulheres da BYU no início
da década de 1990, ela fez questão de convidar oradores que viveram seus
anos de formação fora dos Estados Unidos, e seus esforços renderam vários
discursos, incluindo o de Jutta B. Busche neste volume.4 Mais trabalho ainda
deve ser feito por estudiosos e membros da Igreja para preservar os pontos de
vista falados das mulheres santos dos últimos dias fora dos Estados Unidos.
Selecionar os discursos
Depois de coletar e analisar centenas de discursos, os editores
escolheram discursos interessantes que tinham como foco temas doutrinários,
em vez de discursos que relatavam ou representavam momentos
historicamente significativos. Os editores priorizaram os discursos bem
escritos, que continham análise teológica, e que ilustravam a fé das mulheres
ao longo dos anos desde a fundação da Igreja em 1830. Algumas mulheres
apresentadas neste volume eram bem conhecidas em sua época, e algumas
delas são conhecidas pelos leitores de hoje. Outras eram, até agora,
desconhecidas e em grande parte esquecidas. Os discursos são organizados
em ordem cronológica por data de criação, com duas exceções: o discurso de
Lucy Mack Smith no capítulo 1 e a canção de Elizabeth Ann Whitney no
capítulo 2 estão inseridos na época em que esses discursos foram
originalmente proferidos embora tenham sido registrados anos após terem
acontecido.
Os editores selecionaram a versão mais recente conhecida de um
determinado discurso para inclusão neste volume. Geralmente, o discurso
inteiro é reproduzido, mas, no caso de algum material ser irrelevante para o
tópico principal do discurso, este foi omitido. Se isso ocorreu no início de um
discurso, o material foi omitido de maneira delicada; se a omissão foi feita
dentro do texto do discurso, a exclusão foi marcada com reticências. Uma
nota de fontes no final de cada transcrição fornece informações sobre a fonte
usada e o repositório no qual o material de origem é mantido.
Apresentar os discursos
Regras da transcrição
Para garantir a precisão na representação dos textos, as transcrições
foram verificadas três vezes com os documentos originais ou imagens
digitais, cada vez por um ou dois leitores diferentes.
A maioria dos primeiros discursos foi encontrada em memórias ou livros
de atas e não teve o benefício da edição profissional. Para fornecer uma
experiência de leitura mais uniforme em todos os capítulos, os editores deste
volume corrigiram erros de ortografia e pontuação. As citações incluídas nas
introduções do capítulo ou as notas finais foram corrigidas da mesma
maneira. A maioria dos discursos posteriores veio de fontes publicadas e não
exigiu tais correções. Os editores também padronizaram o uso de maiúsculas,
parágrafo e recuo. Essas mudanças foram feitas de forma delicada, sem o uso
de colchetes editoriais ou sic. Dois leitores diferentes analisaram essas
correções. Em raros casos, os editores adicionaram palavras para aumentar a
clareza; tais adições estão entre colchetes.
Títulos dos discursos
Os registros originais desses discursos nem sempre forneceram títulos
formais. Se o discurso original tinha um título, esse mesmo título foi usado
no volume. Se o original não tinha um título ou tinha um título que fosse
simplesmente um rótulo (por exemplo, “Endereço da Sra. Mattie Horne
Tingey”), os editores criaram um título que refletia o conteúdo do discurso.
Nos locais em que os editores forneceram títulos, esse fato é registrado na
nota de fontes no final do discurso.
Convenções de anotação
Os editores incluíram introduções e notas finais para fornecer contexto
para esses discursos. A introdução de cada capítulo descreve os aspectos das
experiências de vida da discursante que mais se relacionam com o conteúdo
do seu discurso, bem como o lugar e em que ocasião discursou. Esse contexto
ajuda os leitores a interpretar com mais precisão as afirmações e
interpretações das discursantes. O nome completo da oradora, incluindo
nome de solteira e todos os sobrenomes subsequentes, aparece no início da
introdução. A inscrição de cada capítulo fornece o nome pelo qual a oradora
era conhecida na época que proferiu seu discurso.
Iniciais comuns são usadas em todo o texto. A primeira vez que as
organizações são listadas nas introduções dos capítulos, seus nomes são
totalmente detalhados, seguido da inicial. Iniciais comuns incluem os
seguintes: Associação de Melhoramentos Mútuos (AMM), Associação de
Melhoramentos Mútuos das Damas (YLMIA), Associação de Melhoramentos
Mútuos dos Rapazes (YMMIA), Associação de Melhoramentos Mútuos das
Moças (YWMIA) e Universidade Brigham Young (BYU).
Muitos termos com significado especializado aparecem nos textos e nas
anotações. Embora alguns dos termos sejam explicados ou definidos neste
volume, a familiaridade com grande parte da terminologia foi atribuída. Os
pesquisadores que buscam informações adicionais sobre a terminologia
mórmon podem consultar o glossário no site josephsmithpapers.org e a
Encyclopedia of Mormonism, online no site eom.byu.edu.
Muitos nomes individuais aparecem nesses documentos. Informações
biográficas estão incluídas na anotação para algumas dessas pessoas, mas
nenhuma tentativa foi feita para ser completa. Muitos nomes do período
inicial aparecem no diretório biográfico para The First Fifty Years of Relief
Society online no site churchhistorianspress.org ou nos esboços biográficos
no site josephsmithpapers.org.
_________________________
^1. Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, eds., The First Fifty
Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros
Cinquenta Anos da Sociedade de Socorro: Documentos-Chave na História das Mulheres Santos dos
Últimos Dias], Salt Lake City: Editora do Historiador da Igreja, 2016, pp. xxi–xxv.
^2. Handbook of Instructions of the Relief Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
[Manual de Instruções da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias], Salt Lake City: General Board of Relief Society, 1931, p. 75.
^3. Maren M. Mouritsen, ed., Blueprints for Living: Perspectives for Latter-day Saint Women [Planos
para a Vida: Perspectivas de Mulheres da Igreja], Provo, UT: Brigham Young University Press,
1980.
^4. Carol Lee Hawkins, Mary Stovall Richards e Maren Mouritsen, entrevista de Kate Holbrook, 27 de
outubro de 2015, p. 30, Biblioteca de História da Igreja.
—————————— 1 ——————————
_________________________
^1. William Smith, William Smith on Mormonism [William Smith sobre o Mormonismo], Lamoni, IA:
Herald Steam Press, 1883, pp. 6–7.
^2. Irene M. Bates, “Lucy Mack Smith—First Mormon Mother” [Lucy Mack Smith — A primeira mãe
mórmon], em Lucy’s Book: A Critical Edition of Lucy Mack Smith’s Family Memoir [O Livro de
Lucy: Uma edição crítica das memórias familiares de Lucy Mack Smith], editora Lavina Fielding
Anderson, Salt Lake City: Signature Books, 2001, pp. 6–7.
^3. Karen Lynn Davidson, David J. Whittaker, Mark Ashurst-McGee e Richard L. Jensen, editores,
Histórias, Volume 1: Joseph Smith Histories [Histórias de Joseph Smith] 1832–1844, vol. 1 da
série de histórias de The Joseph Smith Papers [Os Diários de Joseph Smith], editores Dean C.
Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Church Historian’s Press,
2012, p. 366.
^4. Larry C. Porter, “‘Ye Shall Go to the Ohio’: Exodus of the New York Saints to Ohio, 1831” [Ireis
para Ohio: O êxodo dos santos de Nova York para Ohio, 1831], em Regional Studies in Latter-day
Saint Church History: Ohio [Estudos Regionais sobre a História da Igreja dos Santos dos Últimos
Dias], editor Milton V. Backman Jr., Provo, UT: Departamento de História e Doutrina da Igreja,
Brigham Young University, 1990, pp. 14–15, 23.
^5. Lucy Mack Smith, História, 1844–1845, 18 livros, livro 11, pp. 2–3; 8–10, Biblioteca de História da
Igreja; Anderson, Lucy’s Book [O Livro de Lucy], p. 511, n. 3. A história de Lucy geralmente é
considerada confiável, mas também reflete sua percepção de muitos anos depois que os fatos
aconteceram.
^6. Smith, History [História], livro 11, p. 6.
^7. Smith, History [História], livro 11, pp. 6–7; livro 12, pp. 1–2.
^8. Porter, “Ye Shall Go to the Ohio” [Ireis para Ohio], p. 18.
^9. Em certo momento da jornada, Lucy repreendeu as mães da companhia que estavam
negligenciando os filhos. Ela registra que as mulheres reclamaram, dizendo: “Parece-nos que seria
melhor se tivéssemos permanecido em casa, sentadas confortavelmente em nossa cadeira de
balanço com todo o conforto que queremos, mas estamos aqui muito cansadas e sem lugar para
descansar” (Smith, History [História], livro 11, p. 5).
^10. No início da viagem, à medida que organizavam a liderança e os recursos da companhia, Lucy
descobriu que havia cerca de 20 pessoas com menos do que duas refeições disponíveis. Ela lembra
que deu apoio aos que não tinham recursos financeiros, bem como a 30 crianças que estavam a
bordo (Smith, History [História], livro 11, pp. 2–3).
^11. Lucas 8:25.
^12. Ver 2 Coríntios 2:16; e Doutrina e Convênios 20:15.
^13. Ver João 5:25.
—————————— 2 ——————————
Adão-ondi-Amã
********
Elizabeth Ann Whitney, “A Leaf from an Autobiography” [Uma página de autobiografia], Woman’s
Exponent, 7, nº 11, 1º de novembro de 1878, p. 83.
_________________________
^1. Elizabeth Ann Whitney, “A Leaf from an Autobiography” [Uma página de autobiografia], Woman’s
Exponent, 7, nº 6, 15 de agosto de 1878, p. 41; Emmeline B. Wells, “Elizabeth Ann Whitney”,
Woman’s Exponent, 10, nº 20, 15 de março de 1882, pp. 153–154; Edward W. Tullidge, The
Women of Mormondom [As Mulheres do Mormonismo], Nova York: Tullidge and Crandall, 1877,
pp. 32–34.
^2. Whitney, “A Leaf from an Autobiography” [Uma página de autobiografia], Woman’s Exponent, 7,
nº 7, 1º de setembro de 1878, p. 51; Wells, “Elizabeth Ann Whitney”, pp. 153–154; Tullidge,
Women of Mormondom [As Mulheres do Mormonismo], p. 41.
^3. Tullidge, Women of Mormondom [As Mulheres do Mormonismo], pp. 41–42.
^4. Whitney, “A Leaf from an Autobiography” [Uma página de autobiografia], Woman’s Exponent, 7,
nº 7, 1º de setembro de 1878, p. 51; Wells, “Elizabeth Ann Whitney”, p. 153.
^5. Ver Marcos 16:17–18; 1 Coríntios 12:1–11; Doutrina e Convênios 46; e Richard Lyman Bushman,
Joseph Smith: Rough Stone Rolling [Joseph Smith: Uma Pedra Bruta], Nova York: Alfred A.
Knopf, 2005, pp. 147–152; ver também Nathan O. Hatch, The Democratization of American
Christianity [A Democratização do Cristianismo Americano], New Haven, CT: Yale University
Press, 1989, pp. 50–55; e Michael Hicks, Mormonism and Music: A History [Mormonismo e
Música: Uma história], Urbana: University of Illinois Press, 1989, p. 35.
^6. Tullidge, Women of Mormondom [As Mulheres do Mormonismo], pp. 208–209; Hicks, Mormonism
and Music [Mormonismo e Música], pp. 35–39; Linda King Newell, “Gifts of the Spirit: Women’s
Share” [Dons do Espírito: A participação das mulheres], em Sisters in Spirit: Mormon Women in
Historical and Cultural Perspective [Irmãs no Espírito: Mulheres mórmons na perspectiva
histórica e cultural], Urbana: University of Illinois Press, 1987, pp. 111–150.
^7. “Elizabeth Ann Whitney”, Bênçãos patriarcais, 1833–2011, Biblioteca de História da Igreja;
Whitney, “A Leaf from an Autobiography” [Uma página de biografia], Woman’s Exponent, 7, nº
11, 1º de novembro de 1878, p. 83; Parley P. Pratt, The Autobiography of Parley Parker Pratt [A
Autobiografia de Parley Parker Pratt], editor Parley P. Pratt Jr., Nova York: Russell Brothers,
1874, p. 140. Os santos se reuniam com frequência em grupos para receber as bênçãos patriarcais.
Em Kirtland, essas reuniões aconteciam nas casas ou no templo (Irene M. Bates e E. Gary Smith,
Lost Legacy: The Mormon Office of Presiding Patriarch [Legado Perdido: O ofício mórmon do
patriarca presidente], Urbana: University of Illinois Press, 1996, pp. 38–39).
^8. Pratt, Autobiography of Parley P. Pratt [A Autobiografia de Parley P. Pratt], p. 141.
^9. Whitney, “A Leaf from an Autobiography” [Uma página de autobiografia], Woman’s Exponent, 7,
nº 11, 1º de novembro de 1878, p. 83; Wells, “Elizabeth Ann Whitney”, pp. 153–154. Whitney
cantou de “modo inspirador” por toda a sua vida, às vezes exercendo o dom de línguas. Em 1854,
Wilford Woodruff registrou um exemplo disso: “A irmã Whitney cantou, por meio do dom de
línguas, no puro idioma falado por Adão e Eva no Jardim do Éden. Esse dom lhe foi prometido por
Joseph, em Kirtland. Ele disse que, se ela ficasse em pé naquela reunião, ela falaria no idioma puro.
Ela se levantou e imediatamente começou a cantar em línguas. Foi a música mais celestial que já
ouvi em minha vida” (Wilford Woodruff, Diário, 3 de fevereiro de 1854, Biblioteca de História da
Igreja; ver também, por exemplo, Wells, “Elizabeth Ann Whitney”, pp. 153–154; e Eliza R. Snow,
The Personal Writings of Eliza Roxcy Snow [Os Escritos Pessoais de Eliza Roxcy Snow], editora
Maureen Ursenbach Beecher, Logan: Utah State University Press, 2000, 3 de junho de 1846, p.
135).
^10. [Elizabeth Ann Whitney], “A Leaf from an Autobiography” [Uma página de autobiografia],
Woman’s Exponent, 7, nº 11, 1º de novembro de 1878, p. 83. O conceito do idioma puro de Adão
vem do relato sobre a Torre de Babel e sua preservação pelo irmão de Jarede, conforme descrito em
Éter 1:33–37; ver também Gênesis 11:1–9 (Samuel Brown, “Joseph [Smith] in Egypt: Babel,
Hieroglyphs, and the Pure Language of Eden” [Joseph [Smith] no Egito: Babel, hieróglifos e o
idioma puro do Éden], Church History 78, nº 1, março de 2009, pp. 26–65).
^11. O sumo conselho de Kirtland, incluindo William W. Phelps, reuniu-se no mesmo dia em que
Whitney proferiu essas palavras e discutiu a compilação do hinário feita por Emma Smith (criado
com a ajuda de Phelps, como editor). O hino de Phelps, “Adão-ondi-Amã”, foi publicado no hinário
de 1835 e cantado na dedicação do Templo de Kirtland (Atas, 14 de setembro de 1835, em
Matthew C. Godfrey, Brenden W. Rensink, Alex D. Smith, Max H Parkin e Alexander L. Baugh,
editores, Documentos, volume 4: abril de 1834 a setembro de 1835, vol. 4 da série de documentos
The Joseph Smith Papers [Diários de Joseph Smith], editor Ronald K. Esplin, Matthew J. Grow e
Matthew C. Godfrey, Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, pp. 412–415; Emma Smith,
editor, A Collection of Sacred Hymns, for the Church of the Latter Day Saints [Uma Coletânea de
Hinos Sagrados de a Igreja dos Santos dos Últimos Dias], Kirtland, OH: F. G. Williams, 1835, nº
23, pp. 29–30).
^12. Joseph Smith ensinou que “o sacerdócio foi inicialmente conferido a Adão” (Joseph Smith,
Relatório de Instruções, julho de 1839, em Willard Richards Pocket Companion, p. 63, Biblioteca
de História da Igreja, acessado em 6 de setembro de 2016, josephsmithpapers.org; ver também
Doutrina e Convênios 78:15–16).
^13. Ver Doutrina e Convênios 107:40–42, 53.
^14. Ver Gênesis 27:23–29; 28:1–4; 48:9–15.
^15. Ver Gênesis 47:29–30; 50:5, 13.
^16. Ver Gênesis 48:5, 13–20.
^17. O Livro de Mórmon narra que Leí, um descendente de José do Egito, viajou de navio com a
família para o continente americano (ver 1 Néfi 17–18).
^18. Ver Helamã 14:2–6, 14, 20–28; e 3 Néfi 1:15–20; 8:1–25.
^19. Oliver Cowdery para W. W. Phelps, Latter Day Saints’ Messenger and Advocate, 1, nº 1, outubro
de 1834, pp. 15–16; Joseph Smith—History, vol. 1, pp. 71–72.
^20. Na primavera de 1835, Joseph Smith descreveu o vale de Adão-ondi-Amã como o local onde
Adão deu “a última bênção” a seus filhos. Em 1838, Smith especificou o local de Adão-ondi-Amã
como sendo no Missouri. (“Adão-ondi-Amã”, acesso em 4 de outubro de 2016,
josephsmithpapers.org).
^21. Doutrina e Convênios 116:1.
—————————— 3 ——————————
23 de junho de 1842.
A sra. presidente disse que se alegrou ao ver a crescente união da
sociedade". Ela espera que vivamos retamente diante de Deus, do mundo e
entre nós. Disse que somente precisamos temer a Deus e guardar os
mandamentos e, se assim fizermos, teremos prosperidade.
[4 de agosto de 1842]
A sra. presidente se levantou e falou para a sociedade sobre a
necessidade de sermos unidas. Disse que teremos dificuldades externas
suficientes para ficar suscitando contendas, dificuldades e sentimentos
malignos entre nós, etc.
Podemos governar esta geração de uma forma ou de outra. Se não for
pelo braço forte, podemos fazê-lo pela fé e pela oração.17 Ela disse que
acredita que não seremos compelidas se procurarmos viver retamente.18
A sra. presidente continuou dizendo que Deus sabe que temos um
trabalho a ser realizado neste lugar. Precisamos vigiar e orar e ser cuidadosas
para não incitar sentimentos ruins e criar inimigos entre nós, etc.
_________________________
^1. Richard Lyman Bushman, Joseph Smith: Rough Stone Rolling [Joseph Smith: Uma pedra bruta],
Nova York: Knopf, 2005, p. 53.
^2. Lucy Mack Smith, History, 1845, p. 190, Biblioteca de História da Igreja.
^3. Mark L. Staker, “‘A Comfort unto My Servant, Joseph’: Emma Hale Smith, (1804–1879)” [Um
conforto para meu servo Joseph: Emma Hale Smith], em Women of Faith in the Latter Days
[Mulheres de Fé nos Últimos Dias], vol. 1, 1775–1820, editores Richard E. Turley Jr. e Brittany A.
Chapman, Salt Lake City: Deseret Book, 2011, pp. 353–356.
^4. Smith, History, 1845, pp. 189–190; John S. Reed, “Some of the Remarks of John S. Reed, Esq., as
Delivered before the State Convention” [Algumas observações de John S. Reed, Esq., como
proferidas antes da Convenção do Estado], Times and Seasons, vol. 5, nº 11, 1º de junho de 1844, p.
551.
^5. Nauvoo Female Relief Society, Petition to Governor Thomas Carlin [Sociedade de Socorro
Feminina de Nauvoo, petição ao governador Thomas Carlin], por volta de 22 de julho de 1842,
Biblioteca de História da Igreja, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook, e
Matthew J. Grow, editores, The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day
Saint Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos importantes
da história das mulheres santos dos últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016,
pp. 136–141.
^6. Lucy Mack Smith, History, 1844–1845, 18 livros, livro 14, p. 5; livro 15, p. 12, Biblioteca de
História da Igreja; Linda King Newell e Valeen Tippetts Avery, Mormon Enigma: Emma Hale
Smith [O Enigma Mórmon: Emma Hale Smith], 2ª ed., Urbana: University of Illinois Press, 1994,
pp. 84–90, 132.
^7. Staker, “A Comfort unto My Servant, Joseph” [Um Conforto para Meu Servo, Joseph], p. 345.
^8. Doutrina e Convênios 25:3, 7.
^9. Ver 2 João 1:1.
^10. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 17 de
março de 1842, pp. 8–9, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 32–33.
“Presidentess” [Presidente] era um termo do século 19 também para indicar uma mulher. Para uma
explicação da palavra ordenada, ver Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], xxxi–
xxxiv.
^11. Doutrina e Convênios 25:16.
^12. Doutrina e Convênios 25:2.
^13. Mary P. Ryan, “The Power of Women’s Networks: A Case Study of Female Moral Reform in
Antebellum America” [O poder das redes de contato das mulheres: Um estudo de caso sobre a
reforma moral feminina na América pré Guerra Civil], Feminist Studies [Estudos feministas] 5, nº
1, 1º semestre de 1979, pp. 66–85; Lori D. Ginzberg, Women and the Work of Benevolence:
Morality, Politics, and Class in the Nineteenth-Century United States [Mulheres e a Caridade:
Moralidade, política e classes sociais nos Estados Unidos do Século 19], New Haven, CT: Yale
University Press, 1990, pp. 113–114.
^14. Ver Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 97–99, 142–144; Glen M.
Leonard, Nauvoo: A Place of Peace, A People of Promise [Nauvoo: Um Lugar de Paz, um Povo da
Promessa], Salt Lake City: Deseret Book, 2002, p. 226; Bushman, Rough Stone Rolling [Uma
Pedra Bruta], pp. 460, 494–499; e Newell e Avery, Mormon Enigma [O Enigma Mórmon], pp. 96,
142–147, 151–156.
^15. Naquela reunião, Emma Smith “exortou as mulheres a purificar o coração e a cuidar do que
ouvem. [Ela] também as incentivou a cuidar dos pobres (…) e disse que, se alguma vez houve
autoridade na Terra, ela a havia recebido e ainda a possuía” (Nauvoo Relief Society Minute Book
[Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 16 de março de 1844, pp. 125–126, em Derr e
outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 130–131).
^16. As “corredeiras” se referem ao Des Moines ou ao Lower Rapids, um trecho de 18 quilômetros do
rio Mississippi, ao norte de Keokuk, Iowa, onde o rio tem uma queda de cerca de sete metros. Essas
corredeiras ficavam intransitáveis para os barcos a vapor durante os meses de seca e eram
potencialmente traiçoeiros em muitos outros meses (Louis C. Hunter, Steamboats on the Western
Rivers: An Economic and Technological History [Barcos a Vapor nos Rios Ocidentais: Uma
história econômica e tecnológica], Nova York: Dover, 1993, p. 188).
^17. Ver Deuteronômio 9:29; e Doutrina e Convênios 123:6.
^18. Esta pode ser uma referência aos santos expulsos do Missouri em 1839 e a esperança de que
também não seriam expulsos de seu novo local de moradia em Nauvoo.
—————————— 4 ——————————
A mãe Smith falou com sincero pesar por sua situação solitária e de seus
sentimentos enquanto refletia sobre a preocupação do pai Smith com as irmãs
quando na vida ele presidia as reuniões.12
A sra. Durfee prestou testemunho da grande bênção que recebeu, ao
término da última reunião, por meio da presidente Emma Smith e de suas
conselheiras Sarah Cleveland e Elizabeth Whitney.13 Ela disse que nunca
antes fora tão beneficiada pela ministração, que estava curada e que achava
que as irmãs tinham mais fé do que os irmãos.
A srta. Snow, depois de fazer alguns comentários sobre a sociedade,
sobre a importância de agir com sabedoria e de andar com humildade perante
Deus, etc., disse que tinha uma bênção para a sra. Buell por ela ter se tornado
membro da sociedade. Assim como o caráter de uma pessoa influencia cada
membro do grupo, desejava que o Espírito do Senhor, que permeia essa
sociedade, derrame-Se sobre ela. Ela o sentirá e se alegrará e será abençoada
onde estiver, pois o Senhor abrirá um caminho para que ela seja um
instrumento para realizar muitas coisas. Por meio de seus próprios esforços e
com a orientação de outros, ela será capaz de contribuir muito com o fundo
da sociedade. Ela aquecerá o coração dos que estão frios e adormecidos e será
um instrumento para realizar muita retidão.
A sra. Leonard, a conselheira Whitney e a conselheira Cleveland
prestaram testemunho das verdades que a srta. Snow disse para a sra. Buell.
A conselheira Cleveland afirmou que sentiu muitas vezes em seu
coração o que não poderia expressar em seu próprio idioma e, como o profeta
lhes havia dado a liberdade de aprimorar os dons do evangelho em suas
reuniões e sentir o poder sobre elas, desejava falar no dom de línguas, o que
ela fez de maneira poderosa.14
A sra. Sessions se levantou e traduziu o que a conselheira Cleveland
havia falado em um idioma desconhecido. Ela disse que o Senhor estava
satisfeito com essa sociedade e que, se fossem humildes e fiéis, o Senhor
daria liberalmente a todos os membros o dom da profecia. Que, quando a
conselheira Cleveland colocou as mãos sobre a cabeça da irmã Snow, disse
que não somente ela, mas todas também teriam o Espírito. Que a conselheira
Cleveland se dirigiu para a mãe Smith e disse que as orações do pai Smith
estavam agora sendo respondidas sobre os membros da sociedade. Que os
dias da mãe Smith seriam prolongados e ela se reuniria muitas vezes na
sociedade, que desfrutaria da associação com as irmãs e depois seria coroada
como a mãe dos que se provarem fiéis, etc.15
A reunião foi muito interessante, quase todas as que estavam presentes
se levantaram e falaram e o Espírito do Senhor, como uma fonte de água
purificadora, revigorou-lhes o coração.
A sra. Mary Smith indicou Elizabeth Eaton para coordenar o trabalho de
costura da sociedade por causa de sua habilidade com bordados.
A reunião terminou com uma oração oferecida pela mãe Smith e um
hino pelo coro. Em seguida, a sra. Leonard recebeu uma bênção das
conselheiras Cleveland e Whitney para que sua saúde fosse restabelecida.
Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 19 de abril de
1842, pp. 30–33, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook, e Matthew J. Grow,
editores, The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History
[Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos importantes da história das mulheres
santos dos últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, pp. 49–52. Caligrafia de Eliza
R. Snow. Título fornecido pelos editores.
_________________________
^1. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 17 de
março de 1842, p. 6; 24 de março de 1842, p. 15, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen,
Kate Holbrook e Matthew J. Grow, editores, The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents
in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro:
Documentos importantes da história das mulheres santos dos últimos dias], Salt Lake City: Church
Historian’s Press, 2016, pp. 30, 37.
^2. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 17 de
março–19 de abril de 1842, pp. 6–26, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos],
pp. 30–47.
^3. Presendia Lathrop Huntington Kimball, “A Brief Sketch of the Life of Presendia Lathrop
Huntington Kimball” [Um Breve Esboço da Vida de Presendia Lathrop Huntington Kimball], 16 de
abril de 1881, p. 2, Biblioteca de História da Igreja.
^4. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 19 de
abril de 1842, pp. 31–32, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 50–51.
^5. Outros grupos da Sociedade de Socorro podem ter funcionado em Macedônia, La Harpe e Lima,
Illinois (Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of
Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres do Convênio: A história da Sociedade de
Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, p. 35).
^6. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 24 de
março de 1842, p. 17, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 38.
^7. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 31 de
março de 1842, p. 22, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 43; ver
também Êxodo 19:6 e Apocalipse 1:6.
^8. Para mais informações sobre os dons espirituais e a Sociedade de Socorro, ver Derr e outros, First
Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], xxi–xxv.
^9. Jonathan A. Stapley e Kristine Wright, “Female Ritual Healing in Mormonism” [Rituais de Cura
das Mulheres no Mormonismo], Journal of Mormon History, p. 37, n. 1, inverno de 2011, pp. 1–85
^10. Essa reunião ocorreu no andar superior da loja de tijolos vermelhos de Joseph Smith, também
conhecida como Lodge Room, porque ali também foram realizadas algumas reuniões do Ramo
Maçônico de Nauvoo. Não se sabe por que Emma Smith não estava presente nessa reunião em
particular. Na ausência de Emma Smith, de acordo com o procedimento parlamentar, as
conselheiras presidiam e dirigiam a reunião (Andrew H. Hedges, Alex D. Smith e Richard Lloyd
Anderson, editores, Journals [Diários], volume 2: dezembro de 1841–abril de 1843, vol. 2 da série
de diários do The Joseph Smith Papers [Diários de Joseph Smith], editores Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2011, 17
de março de 1842, p. 45).
^11. Sarah M. Kimball relatou posteriormente que a sociedade foi organizada “segundo o modelo, ou a
ordem, do sacerdócio” (Sarah M. Kimball, “First Organisation” [Primeira organização], por volta
de junho de 1880, em “Relief Society Record, 1880–1892” [Registros da Sociedade de Socorro], p.
5, Biblioteca de História da Igreja).
^12. Joseph Smith Sr. foi ordenado como patriarca em dezembro de 1834, em Kirtland, Ohio, e presidia
com frequência as reuniões de bênçãos, nas quais as pessoas se reuniam para receber a bênção
patriarcal. Joseph Smith Sr. morreu em 14 de setembro de 1840, em Nauvoo (ver Dean C. Jessee,
Mark Ashurst-McGee e Richard L. Jensen, editores, Journals [Diários], volume 1: 1832–1839, vol.
1 da série de diários de The Joseph Smith Papers [Diários de Joseph Smith], editor Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2008, pp.
139, 440).
^13. Para informações adicionais sobre as práticas de cura realizadas pelas mulheres no século 19, veja
Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], xxi–xxv; e “Ensinamentos de Joseph
Smith sobre o sacerdócio, o templo e as mulheres”, Tópicos do Evangelho, acesso em 2 de maio de
2016, no site LDS.org.
^14. Em março de 1831, Joseph ditou uma revelação explicando a diversidade de dons do Espírito, na
qual se falava sobre os dons de falar e interpretar línguas. Joseph Smith participou da reunião da
Sociedade de Socorro subsequente, em 28 de abril de 1842, e deu instruções adicionais sobre o uso
do dom de línguas (Revelação, Kirtland, Ohio, por volta de 8 de março de 1831, em Michael
Hubbard MacKay, Gerrit J. Dirkmaat, Grant Underwood, Robert J. Woodford e William G.
Hartley, editores, Documentos, volume 1: julho de 1828–junho de 1831, vol. 1 da série de
documentos dos The Joseph Smith Papers [Diários de Joseph Smith], editores Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2013, pp.
280–283; Doutrina e Convênios 46; Nauvoo Relief Society Minute Book, [Livro de atas da
Sociedade de Socorro de Nauvoo], 28 de abril de 1842, pp. 40–41, em Derr e outros, First Fifty
Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 59).
^15. Antes de morrer, Joseph Smith Sr. abençoou a esposa com uma vida longa: “Você deve
permanecer para confortar nossos filhos depois que eu partir, então não chore e tente se sentir
confortada. Seus últimos dias serão os melhores dias”; ela faleceu 14 anos depois, em 14 de maio
de 1856 (Lucy Mack Smith, History [História], 1844–1845, 18 livros, lv. 18, p. 9, Biblioteca de
História da Igreja).
—————————— 5 ——————————
Alguns meses após a morte de seus filhos Joseph, Hyrum e Samuel, Lucy
Mack Smith (1775–1856) começou a ditar a história de sua vida e de sua
família.1 Aos 69 anos, com problemas de saúde, ela sentia ser “um privilégio
e meu dever (…) fazer um relato, como o meu último testemunho para o
mundo, de onde partirei em breve”.2 Com a memória debilitada e permeada
pela indignação e tristeza, às vezes ela apresentava uma “cronologia confusa
e informações incompletas”; no entanto, o relato de Lucy Smith revela sua
personalidade, suas atitudes, emoções, crenças e a compreensão que tinha do
papel de Joseph Smith como profeta.3 Lucy Smith dedicou o verão de 1845
às revisões finais de seu manuscrito, que foi concluído em outubro, quando
anunciou o projeto publicamente na conferência geral.4 Sua narrativa
esclareceu a maior história institucional dos santos dos últimos dias.5
Ela sentia uma necessidade premente de testemunhar e falava com
frequência em público, fazendo um relato, em primeira mão, de muitos
eventos na história da Igreja. “Contei muitas coisas relativas a esses eventos
para satisfazer a curiosidade de diversas pessoas — de fato, quase destruí
meus pulmões contando essas histórias para os que se sentiam ansiosos para
ouvi-las”, escreveu ela ao filho William.6 Na reunião da Sociedade de
Socorro, em 31 de março de 1842, ela “queria prestar seu testemunho de que
o Livro de Mórmon é o livro de Deus, que Joseph é um homem de Deus, um
profeta do Senhor escolhido para liderar o povo. Se observarmos suas
palavras, ficaremos bem; se vivermos retamente na Terra, ficaremos bem na
eternidade”.7 Em 23 de fevereiro de 1845, ela falou em outra reunião pública,
descrevendo as “provações e os problemas pelos quais passou enquanto
ajudava a estabelecer a Igreja de Cristo, e as perseguições e aflições” que
vivenciou com o assassinato de seus filhos, Joseph e Hyrum, no ano anterior.
Hosea Stout registrou que aqueles que a ouviram falar “ficaram
profundamente comovidos com as observações desta ‘mãe’ entre as ‘mães
em Israel’, pois ela lhes falou com profundo pesar e com o coração partido
em razão dos problemas que enfrentara”.8
A idade avançada de Lucy Smith e os crescentes problemas de saúde a
impediam de participar das atividades que ela desfrutara anteriormente. Na
segunda reunião da Sociedade de Socorro, em março de 1842, ela chorou e
disse às mulheres que “estava avançada em anos e não poderia ficar muito
tempo”. Algumas semanas mais tarde, ela “falou com sincero pesar por sua
situação solitária” e também compartilhou repetidamente seu testemunho,
mesclado com sua história.9 Os santos cuidaram dela quando ficou viúva.
Após o assassinato de Joseph e de Hyrum Smith pelas turbas, em junho de
1844, Sarah M. Kimball, membro da Sociedade de Socorro, visitou a mãe
Smith para oferecer-lhe consolo, permitindo-lhe testificar sobre a inocência
de seus filhos.10 Wilford Woodruff abençoou Lucy Mack Smith em 23 de
agosto de 1844, referindo-se a ela como “a mais notável mãe em Israel”. Ele
disse: “Tu viveste e suportaste a morte de teus filhos pela fúria das mãos dos
gentios e, como uma rocha impenetrável no meio do profundo abismo,
permaneceste inamovível até que Deus te concedeu, de acordo com os
desejos do teu coração, ver as chaves do reino de Deus nas mãos de tua
posteridade”.11 Em 9 de julho de 1845, os bispos Newel K. Whitney e
George Miller ofereceram um jantar público para os membros da família
Smith, incluindo Lucy e Emma Hale Smith.12 Brigham Young prometeu
cuidar de Lucy Mack Smith enquanto os santos se preparavam para deixar
Nauvoo, Illinois, em direção ao Oeste, mas ela permaneceu em Nauvoo com
três filhas e com a nora Emma.13
A mãe Smith tinha 70 anos quando discursou em uma conferência geral,
realizada no Templo de Nauvoo.14 A conferência ocorreu em meio à
violência contra os santos dos últimos dias, em áreas fora de Nauvoo, durante
o mês anterior. Brigham Young havia aceitado publicamente que os santos
deixassem Nauvoo na próxima primavera.15 Na conferência, Brigham Young
e outros líderes falaram sobre o êxodo que se aproximava. Em 8 de outubro
de 1845, o último dos três dias de conferência, Lucy Smith pediu para subir
ao púlpito para dar uma resposta à discussão sobre a ida para o Oeste. De
acordo com o jornal da Igreja, Times and Seasons, “ela falou por um tempo
considerável e de modo audível, de forma a ser ouvida por grande parte da
vasta congregação”.16 Lucy Smith expressou suas crenças religiosas e
compartilhou seu testemunho ao mesmo tempo em que recontava eventos dos
primórdios da história da Igreja. Esse é o primeiro relato de uma mulher
falando em uma conferência geral.17
_________________________
^1. Lucy Smith foi auxiliada por Martha Knowlton Coray, uma professora de Nauvoo, e por seu
marido, Howard Coray, que servira como escrevente e historiador para Joseph Smith. Ela foi
incentivada pelo Quórum dos Doze Apóstolos a escrever sua história pessoal (Howard Coray,
“Journal of Howard Coray” [Diário de Howard Coray], datilografado, p. 16, Biblioteca de História
da Igreja; Lucy Mack Smith para William Smith, 23 de janeiro de 1845, p. 2, Biblioteca de História
da Igreja).
^2. Lucy Mack Smith, History, 1844–1845, 18 livros, livro 1, Biblioteca de História da Igreja; ver
também Coray, “Journal of Howard Coray” [Diário de Howard Coray], p. 16.
^3. Jan Shipps, Mormonism: The Story of a New Religious Tradition [Mormonismo: A história de uma
nova tradição religiosa], Urbana: University of Illinois Press, 1987, pp. 95–96; Richard Lyman
Bushman, Joseph Smith: Rough Stone Rolling [Joseph Smith: Uma pedra bruta], Nova York:
Alfred A. Knopf, 2005, pp. 8–9.
^4. Lavina Fielding Anderson, editora, Lucy’s Book: A Critical Edition of Lucy Mack Smith’s Family
Memoir [O Livro de Lucy: Uma edição crítica das memórias familiares de Lucy Mack Smith], Salt
Lake City: Signature Books, 2001, p. 90.
^5. Shipps, Mormonism [Mormonismo], p. 92.
^6. Lucy Mack Smith para William Smith, 23 de janeiro de 1845, p. 4.
^7. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 31 de
março de 1842, p. 24, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J.
Grow, editores, The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint
Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos importantes na
história das mulheres santos dos últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, p.
45.
^8. Lucy Mack Smith falou em uma reunião na casa do bispo Jonathan Hale, na qual ela incentivou os
pais a criarem os filhos em obediência (Hosea Stout, Journal, 23 de fevereiro de 1845, Biblioteca de
História da Igreja; também disponível em Juanita Brooks, editor, On the Mormon Frontier: The
Diary of Hosea Stout [Na Fronteira Mórmon: O diário de Hosea Stout], 1844–1861, Salt Lake
City: University of Utah Press, 1964).
^9. Nauvoo Relief Society Minute Book, [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 24 de
março de 1842, p. 17; 19 de abril de 1842, p. 31, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros
50 Anos], pp. 38, 50.
^10. Sarah M. Kimball para [Serepta] Heywood, aprox. 1844, Joseph L. Heywood Letters, Biblioteca
de História da Igreja.
^11. Wilford Woodruff, Journal, 23 de agosto de 1844, Biblioteca de História da Igreja.
^12. “Dinner to the Smith Family” [Jantar para a família Smith], Nauvoo Neighbor, 16 de julho de
1845.
^13. William Clayton e Thomas Bullock, “Conference Minutes” [Atas de conferência], Times and
Seasons, 6, nº 16, 1º de novembro de 1845, p. 1014. Emma Smith se afastou de Brigham Young e
de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Bushman, Rough Stone Rolling [Uma
Pedra Bruta], pp. 554–555).
^14. O jornal da Igreja registrou a respeito dessa conferência que “cerca de 5 mil santos sentiram uma
alegria inexprimível e grande gratidão por se reunir pela primeira vez na casa do Senhor, na cidade
de Joseph” (“First Meeting in the Temple” [A primeira reunião no templo], Times and Seasons, 6,
nº 16, 1º de novembro de 1845, p. 1017).
^15. Brigham Young, “To the Brethren of the Church of Jesus Christ of Latter Day Saints, Scattered
Abroad throughout the United States of America” [Para os Irmãos de A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias espalhados por todos os Estados Unidos da América], Times and Seasons,
6, nº 16, 1º de novembro de 1845, p. 1018.
^16. Clayton e Bullock, “Conference Minutes” [Atas de Conferência], p. 1013. O jornal Times and
Seasons fez um relatório dessa conferência e incluiu um breve resumo do discurso de Lucy Smith.
O discurso já foi publicado com notas explicativas em Ronald W. Walker, “Lucy Mack Smith
Speaks to the Nauvoo Saints” [Lucy Mack Smith fala aos santos em Nauvoo], BYU Studies 32, nº
1–2, 1991: pp. 276–284
^17. A próxima mulher a discursar em uma sessão da conferência geral foi Zina D. H. Young, que falou
brevemente em uma reunião combinada do sacerdócio e da organização de Melhoramentos Mútuos,
em 7 de outubro de 1879 (“Conferência Geral. Segundo dia”, Deseret News, 15 de outubro de 1879;
ver também Apêndice nesta publicação).
^18. Dois meses antes da conferência, o filho de Lucy, William Smith, observou que a “mãe Smith não
está muito bem neste verão” (William Smith para J. Grant Jr., 12 de agosto de 1845, em Nauvoo
Neighbor, 20 de agosto de 1845).
^19. Lucy Smith está se referindo aos comentários feitos por Brigham Young sobre roubos praticados
por mórmons como retaliação pelas ameaças provenientes dos opositores aos santos dos últimos
dias. Desde o conflito de 1838, no Missouri, as facções antimórmon frequentemente alegavam que
suas mercadorias estavam sendo roubadas pelos mórmons (Historian’s Office, General Church
Minutes [Escritório do Historiador, Atas Gerais da Igreja], 1839–1877, 8 de outubro de 1845,
Biblioteca de História da Igreja; ver também “Affidavits” [Depoimentos], Quincy [IL] Whig 8, nº
26, 16 de outubro de 1845, pp. 1–2; e John E. Hallwas e Roger D. Launius, editores, Cultures in
Conflict: A Documentary History of the Mormon War in Illinois [Culturas em Conflito: Um
documentário histórico da guerra mórmon em Illinois], Logan: Utah State University Press, 1995,
pp. 243–245).
^20. Nove filhos de Lucy Smith chegaram à idade adulta: Alvin, Hyrum, Sophronia, Joseph, Samuel,
William, Katherine, Don Carlos e Lucy. Uma criança morreu ao nascer e outra morreu na infância
(“Joseph Smith Pedigree Chart” [Gráfico genealógico de Joseph Smith], acessado em 3 de setembro
de 2015, josephsmithpapers.org).
^21. Conselhos gerais sobre criar os filhos naquela época em Nauvoo incluíam admoestações para
manter os meninos em casa em vez de permitir que ficassem vagando pelas ruas, causando
problemas (“Boys” [Meninos], Nauvoo Neighbor, 30 de abril de 1845; sermão de Brigham Young,
4 de maio de 1845, General Church Minutes [Atas Gerais da Igreja]).
^22. Sobre o uso histórico da expressão “mãe em Israel”, ver Carol Cornwall Madsen, “Mothers in
Israel: Sarah’s Legacy” [Mães em Israel: O legado de Sarah], em Women of Wisdom and
Knowledge: Talks Selected from the BYU Women’s Conferences [Mulheres de Sabedoria e
Conhecimento: Discursos selecionados das conferências das mulheres da BYU], editoras Marie
Cornwall e Susan Howe, Salt Lake City: Deseret Book, 1990, pp. 179–201.
^23. Quando Lucy Mack Smith disse: “Dezoito anos desde a última segunda-feira”, ela estava
enganada por uma semana. Joseph Smith registrou que obteve as placas em 22 de setembro de
1827, 18 anos e duas semanas antes da Conferência Geral de Outubro em que Lucy Mack Smith
falou (Karen Lynn Davidson, David J. Whittaker, Mark Ashurst-McGee e Richard L. Jensen,
editores, Histories, volume 1: Joseph Smith Histories [Histórias de Joseph Smith], 1832–1844, vol.
1 da série de histórias do The Joseph Smith Papers [Diários de Joseph Smith], editor Dean C.
Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Church Historian’s Press,
2012, pp. 14–15).
^24. Lucy Mack Smith, History [História], 1844–1845, livro 6, pp. 3–4. Naquela época, Polly Harris, a
irmã viúva de Lucy Harris, vivia com Martin e Lucy Harris (Madge Harris Tuckett e Belle Harris
Wilson, The Martin Harris Story: Special Witness to the Book of Mormon [A História de Martin
Harris: Testemunha especial do Livro de Mórmon], Provo, UT: Maasai, 1983, pp. 17–18).
^25. De acordo com o relato de Martin, Joseph Smith copiou os caracteres de uma parte das placas de
ouro. Depois, Martin Harris, um dos primeiros membros da Igreja e que deu suporte financeiro a
Joseph Smith, levou o documento para Nova York e mostrou os caracteres a estudiosos, inclusive
Charles Anthon, um professor de estudos clássicos e literatura (Michael Hubbard MacKay, Gerrit J.
Dirkmaat, Grant Underwood, Robert J. Woodford e William G. Hartley, editores, Documents,
volume 1: julho de 1828–junho de 1831, vol. 1 da série de documentos do The Joseph Smith Papers
[Diários de Joseph Smith], editor Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman,
Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2013, pp. 355–357).
^26. Ver Lucas 2:10.
^27. Lucy Mack Smith, Biographical Sketches of Joseph Smith the Prophet, and His Progenitors for
Many Generations [Esboços Biográficos de Joseph Smith, o Profeta, e Seus Progenitores por
Muitas Gerações], Liverpool: Orson Pratt, 1853, só foi publicado em 1853. Hoje, o livro é mais
conhecido como História do Profeta Joseph Smith, por Sua Mãe. Embora Brigham Young tenha
dado apoio para Lucy Mack Smith escrever a história, posteriormente ele desaprovou o livro, pois
acreditava que continha inconsistências.
^28. Harris hipotecou sua fazenda para fazer o pagamento de 3 mil dólares, necessários para publicar 5
mil cópias do Livro de Mórmon (MacKay e outros, JSP [Diários de Joseph Smith], D1, pp. 86–88).
^29. A família Smith perdeu sua casa recém-construída na execução de uma hipoteca, em 1º de abril de
1829. Na primavera de 1828, Joseph Smith mudou-se para o Condado de Susquehanna para escapar
de uma crescente oposição contra ele em Palmyra, Nova York (Walker, “Lucy Mack Smith Speaks
to the Nauvoo Saints” [Lucy Mack Smith fala aos santos de Nauvoo] 282n15; Davidson e outros,
JSP [Diários de Joseph Smith], H1, pp. 238–239).
^30. Joseph Smith adquiriu os direitos autorais do Livro de Mórmon e retornou, em seguida, para a
Pensilvânia com o plano de ter guarda-costas para proteger o manuscrito o tempo todo (Lucy Mack
Smith, History [História], 1845, pp. 158–159, Biblioteca de História da Igreja).
^31. Brigham Young falou um pouco antes de Lucy Mack Smith, incentivando os membros de Nauvoo
a serem honestos nos negócios com os vizinhos e a não responderem com violência aos ataques
(General Church Minutes [Atas Gerais da Igreja], 8 de outubro de 1845; ver também “Journal of
Thomas Bullock” [Diário de Thomas Bullock], BYU Studies, 31, nº 1, inverno de 1991, pp. 24–25).
^32. Em maio de 1845, William Smith, membro do Quórum dos Doze Apóstolos, havia retornado de
uma missão aos estados do leste dos Estados Unidos. Enquanto William estava no Leste,
rapidamente surgiram discussões entre ele e os outros apóstolos quanto ao seu comportamento, sua
autoridade como patriarca da Igreja, a autoridade de Brigham Young como presidente dos doze
apóstolos e o ensino público de William sobre o casamento plural. William Smith saiu de Nauvoo
no meio da noite, em 12 de setembro de 1845. Dois dias antes do discurso da mãe, no primeiro dia
da conferência geral, William Smith não foi apoiado como membro do Quórum dos Doze
Apóstolos, como resultado de objeções. Ele foi excomungado em 19 de outubro de 1845. (Kyle R.
Walker, William B. Smith: In the Shadow of a Prophet [William B. Smith: Na sombra de um
profeta], Salt Lake City: Greg Kofford Books, 2015, pp. 229–245, 257–258, 298–300; Clayton e
Bullock, “Conference Minutes” [Atas da Conferência], p. 1008; Willard Richards, “Notice”
[Anúncio], Times and Seasons, 6, nº 16, 1º de novembro de 1845, p. 1019; Hosea Stout, Journal
[Diário], 19 de outubro de 1845).
^33. Joseph Smith Sr. e Lucy Mack Smith tinham três filhas: Sophronia Smith [Stoddard], Katharine
Smith [Salisbury] e Lucy Smith [Millikin]. As três irmãs permaneceram com a família em Illinois
depois que os santos foram para o Oeste (ver Kyle R. Walker, editor, United by Faith: The Joseph
Sr. and Lucy Mack Smith Family [Unidos pela Fé: A família de Joseph Sr. e Lucy Mack Smith],
American Fork, UT: Covenant Communications, 2005, pp. 187–195, 326–332, 416–418).
^34. Logo depois da publicação do Livro de Mórmon, no final de junho de 1830, Samuel Smith saiu em
missão e levou alguns exemplares do livro para vender. No primeiro dia, ele viajou 40 quilômetros
e foi rejeitado por vários compradores potenciais (Smith, History [História], 1845, pp. 169–170).
^35. John Portineus Greene era membro da Igreja Metodista Episcopal e da Igreja Metodista
Reformada, em Mendon, Nova York. A esposa dele, Rhoda Young Greene, era irmã de Brigham
Young (Walker, “Lucy Mack Smith Speaks to the Nauvoo Saints” [Lucy Mack Smith Fala aos
Santos de Nauvoo], 283n19).
^36. Samuel Smith dormiu debaixo de uma macieira e, depois, fez o desjejum com uma viúva. Como
um gesto de gratidão, deu a ela um exemplar do Livro de Mórmon (Smith, Biographical Sketches of
Joseph Smith the Prophet [Esboços Biográficos da História de Joseph Smith, o Profeta], p. 152).
^37. De acordo com a história contada por Lucy Mack Smith, Rhoda Greene pegou o livro e, em
seguida, começou a chorar (Smith, History [História], 1845, p. 187).
^38. O casal Greene foi batizado em abril de 1831 (John P. Greene para irmão D. C. Smith, 29 de
janeiro de 1841, em Times and Seasons, 2, nº 3, 15 de fevereiro de 1841, pp. 325–326).
^39. Ver Lucas 13:19. Em uma missão subsequente a Mendon, Nova York, Samuel Smith mostrou o
Livro de Mórmon a Phineas Young, irmão de Rhoda Young Greene e Brigham Young, que
eventualmente culminou com a conversão e o batismo de Heber C. Kimball e outros (Dean L.
Jarman e Kyle L. Walker, “Samuel Harrison Smith” em Walker, United by Faith [Unidos pela Fé],
pp. 210–211).
^40. A família Smith se mudou de Nova York para Ohio em 1831 e, posteriormente, de Ohio para o
Missouri, em 1838. Eles ficaram no Missouri somente por sete meses (Lavina Fielding Anderson,
“Lucy Mack Smith”, em Walker, United by Faith [Unidos pela Fé], pp. 62–66).
^41. No verão de 1838, William Smith e a esposa, Caroline Grant Smith, ficaram doentes e
impossibilitados de cuidar de si mesmos e dos filhos. Seu irmão, Samuel, os levou para a casa dos
pais deles em Far West, Missouri. A esposa de Samuel Smith, Mary Bailey Smith, deu à luz um
bebê em 1º de agosto de 1838 (Walker, William B. Smith, p. 263; Smith, History [História], 1845, p.
247; Jarman e Walker, “Samuel Harrison Smith”, p. 225).
^42. Em 1838, a oposição à expansão das colônias dos santos dos últimos dias no Missouri resultou em
conflitos violentos entre os santos e os habitantes não mórmons do Missouri. Lucy Mack Smith se
refere aqui aos santos dos últimos dias que haviam sido expulsos de casa durante o conflito. O
terreno em frente à taberna Smith estava “completamente repleto de camas, colocadas a céu aberto,
onde as famílias eram obrigadas a dormir expostas a todo tipo de clima. (…) Era de doer o coração
ver as crianças gripadas e doentes, chorando em volta das mães, pedindo comida, enquanto os pais
não tinham meios de lhes dar conforto” (Alexander L. Baugh, A Call to Arms: The 1838 Mormon
Defense of Northern Missouri [Um chamado às armas: A defesa mórmon de 1838 no norte do
Missouri], Dissertations in Latter-day Saint History [Dissertações sobre a História dos Santos dos
Últimos Dias], Provo, UT: Joseph Fielding Smith Institute for Latter-day Saint History; BYU
Studies, 2000; Smith, History [História], 1845, p. 282).
^43. Em 31 de outubro de 1838, o major general Samuel D. Lucas, da milícia do Missouri, apresentou
várias condições aos santos dos últimos dias para assegurar a paz. Acreditando que Lucas estava
aberto a negociações adicionais, Joseph Smith e outros quatro líderes da Igreja se submeteram à
prisão e entraram no acampamento da milícia nos arredores de Far West. Em 1º de novembro,
Hyrum Smith foi preso e colocado com os outros prisioneiros (Samuel D. Lucas para Lilburn W.
Boggs, 2 de novembro de 1838, Mormon War Papers [Documentos da Guerra Mórmon], Missouri
State Archives [Arquivos do Estado do Missouri], Jefferson City; Hyrum Smith, “To the Saints
Scattered Abroad” [Aos santos espalhados em outros lugares], Times and Seasons, 1, nº 2,
dezembro de 1839, p. 21; Baugh, A Call to Arms [Um Chamado às Armas], p. 141).
^44. Provavelmente, Lucy se refere à ocupação caótica da milícia de Far West, Missouri, em novembro
de 1838, quando antimórmons receberam permissão de assediar os santos na cidade (ver Michael
Arthur to Clay County Representatives [Michael Arthur para os representantes do Condado de
Clay], 29 de novembro de 1838, Mormon War Papers [Documentos da Guerra Mórmon]; ver
também Smith, History [História], 1845, pp. 247–249, 253).
^45. Em 1º de novembro de 1838, Joseph Smith e outros seis prisioneiros foram julgados em uma corte
marcial no acampamento da milícia e sentenciados à morte na manhã seguinte, na praça de Far
West. O general de brigada, Alexander Doniphan, no entanto, se opôs à decisão e impediu as
execuções. O major general Samuel D. Lucas decidiu, então, transportar os prisioneiros para o
quartel general em Independence, Condado de Jackson, Missouri, levantando rumores de que as
execuções ocorreriam lá. É provável que Lucy Mack Smith tenha adicionado o detalhe “15
minutos” à história para dar um clima dramático. Joseph Smith falou com a mãe e com a irmã, de
dentro do carroção onde estava preso, em 2 de novembro de 1838, sendo, em seguida, aprisionado
na Cadeia de Liberty, Missouri, até abril de 1839. Posteriormente, ele escapou da prisão (Heman C.
Smith e outros, History of the Reorganized Church of Jesus Christ of Latter Day Saints [História
da Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 8 vols., Independence, MO:
Reorganized Church of Jesus Christ of Latter Day Saints [Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias], 1896–1903, vols. 1–4, 1969–1976, vols. 5–8, 2, pp. 260–262; Eliza R.
Snow para Isaac Streator, 22 de fevereiro de 1839, em “Eliza R. Snow Letter from Missouri” [Carta
do Missouri de Eliza R. Snow], BYU Studies 13, nº 4, verão de 1973, p. 547; Hyrum Smith,
Testimony [Testemunho], Nauvoo, IL, 1º de julho de 1843, Nauvoo [Illinois] Records [Registros de
Nauvoo], pp. 13–16, Biblioteca de História da Igreja; Joseph Smith, Bill of Damages [Relação dos
danos], 4 de junho de 1839, Joseph Smith Collection [Coleção de Joseph Smith, Biblioteca de
História da Igreja]; Bushman, Rough Stone Rolling [Uma Pedra Bruta], pp. 356–382; Smith,
History [História], 1845, p. 281).
^46. Lucy Mack Smith e a filha Lucy foram levadas até o carroção através da multidão. Como elas não
tinham permissão para ver os prisioneiros, elas apertaram as mãos de Hyrum e de Joseph, por
debaixo de um toldo fortemente fechado que cobria o carroção (Smith, History [História], 1845, pp.
280–281).
^47. Lucy Mack Smith lembrou que Samuel Smith trouxe para a casa dela o irmão William e a cunhada
Caroline Grant Smith, ambos doentes (Smith, History [História], 1845, p. 250).
^48. Enquanto Mary Bailey Smith, esposa de Samuel, vivia no Condado de Daviess, Missouri, uma
turba arrastou a ela e a seus filhos (incluindo um bebê recém-nascido) para fora de casa, sob
condições climáticas rigorosas e queimou a casa. Samuel Smith não estava lá naquele momento.
Por causa da exposição contínua e da falta de alimento, Mary Smith nunca se recuperou
completamente (Jarman e Walker, “Samuel Harrison Smith”, p. 225).
^49. Joseph Smith foi para Washington, D.C., em 29 de outubro de 1839. Ele e Elias Higbee se
reuniram com o presidente Martin Van Buren, com o senador John C. Calhoun e com membros da
delegação de congressistas de Illinois, quando fizeram um relato sobre a perda de 2 milhões de
dólares e apresentaram uma longa lista de abusos contra os mórmons no Missouri. Entretanto, eles
não receberam suporte federal nem financeiro ou na forma de intervenção federal nos assuntos do
estado (Bushman, Rough Stone Rolling [Uma Pedra Bruta], pp. 392–393, 396–397; Spencer W.
McBride, “When Joseph Smith Met Martin Van Buren: Mormonism and the Politics of Religious
Liberty in Nineteenth-Century America” [Quando Joseph Smith se reuniu com Martin Van Buren:
O mormonismo e a política da liberdade religiosa na América do século 19], Church History
[História da Igreja], p. 85, nº 1, março de 2016, pp. 19–27).
^50. Provavelmente o rio Mississippi, próximo a Quincy, Illinois.
^51. Em submissão forçada, por ordem do governador Lilburn W. Boggs, cerca de 8 mil membros da
Igreja começaram a árdua migração para fora do Missouri, no início de 1839; muitos encontraram
refúgio em Quincy, Illinois, no lado leste do rio Mississippi. Em fevereiro de 1839, Lucy e o
marido se juntaram ao êxodo para Illinois, caminhando pelo lamaçal e acampando na neve
(William G. Hartley, “‘Almost Too Intolerable a Burthen’: The Winter Exodus from Missouri”
[Um fardo quase intolerável: O êxodo do Missouri no inverno], 1838–1839, Journal of Mormon
History [Diário da história mórmon], 18, nº 2, outono de 1992, pp. 6–40; Smith, History [História],
1845, p. 286; Jarman e Walker, “Samuel Harrison Smith”, p. 228).
^52. Doutrina e Convênios 101:86–89; ver também Doutrina e Convênios 123:6.
^53. Joseph Smith relatou sua visita a Washington, D.C., na conferência realizada em 8 de abril de
1840. O sr. Durfee poderia ser Jabez Durfee, cuja esposa, Elizabeh Durfee, era membro da
Sociedade de Socorro de Nauvoo (Robert B. Thompson, “Conference Minutes” [Atas de
conferência], Times and Seasons, 1, nº 6, abril de 1840, p. 93).
^54. Doutrina e Convênios 127:7.
^55. Talvez Lucy Smith estivesse se referindo à morte de Miner R. Deming, o xerife do Condado
Hancock, que era favorável aos mórmons, durante os julgamentos dos cinco homens acusados do
assassinato de Joseph e Hyrum Smith, em maio de 1845. A morte de Deming encerrou uma frágil
paz entre mórmons e não mórmons em relação a assuntos locais e levou ao aumento da violência da
turba (Dallin H. Oaks e Marvin S. Hill, Carthage Conspiracy: The Trial of the Accused Assassins of
Joseph Smith [Conspiração em Carthage: O julgamento dos acusados de assassinar Joseph Smith],
Urbana: University of Illinois Press, 1975, pp. 193–194).
^56. Cinco membros da família de Lucy Mack Smith foram sepultados em Nauvoo: Joseph Smith Sr.,
falecido em 14 de setembro de 1840; Don Carlos Smith, falecido em 7 de agosto de 1841; Joseph
Smith Jr. e Hyrum Smith, falecidos em 27 de junho de 1844; e Samuel Smith, falecido em 30 de
julho de 1844. “Joseph Smith Pedigree Chart” [Árvore genealógica de Joseph Smith], JSP.
^57. Ao final do discurso de Lucy Smith, sua voz se enfraqueceu e grande parte da congregação não
podia ouvir suas palavras. Brigham Young, então, ergueu-se e relatou o seguinte: “A mãe Smith
propôs algo que alegrou meu coração: ela irá conosco. Posso responder pelas autoridades da Igreja;
queremos que ela e seus filhos venham conosco; e eu me comprometo em nome das autoridades da
Igreja que, enquanto tivermos qualquer coisa, eles compartilharão conosco. Nós estendemos a mão
amiga para a mãe Smith” (Clayton e Bullock, “Conference Minutes” [Atas de Conferência], p.
1014).
—————————— 6 ——————————
Phoebe M. Angell
Conselho de saúde das mulheres
Antigo tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Território de Utah
28 de agosto de 2014
_________________________
^1. Laura P. Angell King, “Mother and Midwife and Nurse” [Mãe, Parteira e Enfermeira], Laura P.
Angell King Papers [Documentos de Laura P. Angell King], p. 1, Biblioteca de História da Igreja.
^2. Truman O. Angell, “Autobiography” [Autobiografia], 1884, pp. 3, 6, Biblioteca de História da
Igreja. Esse primeiro rompimento foi temporário e durou de três a quatro anos. Eles ficaram juntos
novamente por mais de uma década e depois se separaram.
^3. Angell, “Autobiography” [Autobiografia], p. 7; King, “Mother and Midwife and Nurse” [Mãe,
Parteira e Enfermeira], p. 2; ver também Paul L. Anderson, “Truman O. Angell: Architect and
Saint” [Truman O. Angell: Arquiteto e santo dos últimos dias], em Supporting Saints: Life Stories
of Nineteenth-Century Mormons [Santos Colaboradores: Histórias da vida de mórmons do Século
19], editor Donald Q. Cannon e David J. Whittaker, Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham
Young University, 1985, p. 134.
^4. “Obituary Notice” [Notificação de obituário], Deseret News, 1º de fevereiro de 1855; Angell,
“Autobiography” [Autobiografia], pp. 6–7.
^5. King, “Mother and Midwife and Nurse” [Mãe, Parteira e Enfermeira], pp. 2–3.
^6. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 14 de
abril de 1842, p. 26; 16 de junho de 1843, p. 91, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate
Holbrook e Matthew J. Grow, editores, The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in
Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos
importantes da história das mulheres santos dos últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s
Press, 2016, pp. 46, 101.
^7. King, “Mother and Midwife and Nurse” [Mãe, Parteira e Enfermeira], p. 4; Patty Bartlett Sessions,
Mormon Midwife: The 1846–1888 Diaries of Patty Bartlett Sessions [Parteira Mórmon: Os diários
de Patty Bartlett Sessions de 1846–1888], editora Donna Toland Smart Logan: Utah State
University Press, 1997, pp. 181, 194, 203, 209, 210.
^8. Para mais informações sobre a prática da medicina social entre as mulheres dos séculos 18 e 19, ver
Laurel Thatcher Ulrich, A Midwife’s Tale: The Life of Martha Ballard, Based on Her Diary, 1785–
1812 [História de uma Parteira: A vida de Martha Ballard, com base em seu diário, 1785–1812],
New York: Vintage Books, 1991, pp. 11–12, 47, 61–66.
^9. Samuel Thomson, New Guide to Health; or, Botanic Family Physician, Containing a Complete
System of Practice [Novo Guia da Saúde; ou Médico Botânico da Família, Contendo um Sistema
Completo da Prática], 3ª ed., Boston: J. Howe, 1831, pp. 38–48, 70–71; Z[ebedee] Snow,
“Speeches Delivered at the Assembly of the Council of Health, on Ensign Peak” [Discursos
proferidos na assembleia do conselho de saúde, no Ensign Peak, Deseret News, 14 de julho de
1852; Christine Croft Waters, “Pioneering Physicians in Utah, 1847–1900” [Médicos pioneiros em
Utah, 1847–1900], tese de mestrado, University of Utah, 1976, pp. 14, 16.
^10. Elizabeth Ann Whitney recordou que Joseph Smith a ordenou por imposição de mãos para
“administrar os doentes”, em Nauvoo. Também em Nauvoo, Brigham Young e Heber C. Kimball
designaram Patty Sessions como uma “médica de mulheres” (Elizabeth Ann Whitney, “A Leaf
from an Autobiography” [Uma página de autobiografia], Woman’s Exponent, 7, nº 12, 15 de
novembro de 1878, p. 91; Phoebe C. Sessions, “Biographical Sketch” [Esboço biográfico],
Woman’s Exponent, p. 27, nº 1–2, 1º e 15 de junho de 1898, p. 294).
^11. Maureen Ursenbach Beecher, Eliza and Her Sisters [Eliza e Suas Irmãs], Salt Lake City: Aspen
Books, 1991, pp. 75–97; Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos] p. 178.
^12. Escritório do historiador, Journal History [Diário da história], vol. 73, 21 de fevereiro de 1849,
Biblioteca de História da Igreja. Em 1852, essas reuniões ocorriam no Representative Hall, no
Ensign Peak, em diversas salas, nas alas ou no antigo tabernáculo e eram frequentadas por algo
entre 40 e 30 pessoas. “Council of Health” [Conselho de saúde], Deseret News, 20 de março de
1852; “[Sem título]”, Deseret News, 15 de maio de 1852; “[Sem título]”, Deseret News, 26 de junho
de 1852; “Extracts from J. W. Cummings’ Address before the ‘Council of Health’ and Their
Friends” [Extrato do discurso de J. W. Cummings antes do “Conselho de Saúde” e seus amigos, no
Ensign Hill], 16 de junho, Deseret News, 10 de julho de 1852; “Speeches Delivered at the
Assembly of the Council of Health on Ensign Peak” [Discursos proferidos na assembleia do
Conselho de Saúde no Ensign Peak], Deseret News, 24 de julho de 1852; “[Sem título]”, Deseret
News, 21 de agosto de 1852; Jessie Del Macdonald Clawson, “Pioneer Physicians” [Médicos
pioneiros], em Museum Memories [Museu de Memórias], Salt Lake City: International Daughters
of Utah Pioneers, 2010, vol. 2, p. 83).
^13. O conselho de saúde das mulheres foi organizado em julho de 1851. Para mais informações e uma
imagem da reunião de 14 de agosto de 1852, incluída nesta publicação, ver Derr e outros Os
Primeiros 50 Anos, pp. 179–180. Willard Richards, a esposa Hannah e o irmão Phineas ministraram
cursos de enfermagem, parto e cuidados com as crianças na casa de Phoebe Angell (“[Sem título]”,
Deseret News, 15 de maio de 1852; Claire Wilcox Noall, “Utah’s Pioneer Women Doctors”
[Médicas pioneiras de Utah], Improvement Era, p. 42, nº 1, janeiro de 1939, p. 16; Coleção da
família Richards, “Phineas Richards Journal” [Diário de Phineas Richards], 6 de maio–20 de
dezembro de 1851, Biblioteca de História da Igreja).
^14. Sessions, Mormon Midwife [Parteira Mórmon], pp. 169, 181, 194, 203; Coleção da família
Richards, “Phineas Richards Journal” [Diário de Phineas Richards], 6 de maio–20 de dezembro de
1851; “Council of Health” [Conselho de Saúde], Deseret News, 20 de março de 1852; “[Sem
título]”, Deseret News, 3 de abril de 1852; “[Sem título]”, Deseret News, 21 de agosto de 1852;
Thomas Carter, Building Zion: The Material World of Mormon Settlement [Edificar Sião: O mundo
temporal da colonização mórmon], Minneapolis: University of Minnesota Press, 2015, pp. 210–
212. Para mais informações sobre a prática de cura realizada pelas mulheres do século 19, ver Derr
e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], xxi–xxv; e “Ensinamentos de Joseph Smith
sobre o sacerdócio, o templo e as mulheres”, Tópicos do evangelho, acessado em 2 de maio de
2016, LDS.org.
^15. Brigham Young expressou os mesmos sentimentos: “Parece-me consistente administrar todos os
remédios que estão dentro do alcance do meu conhecimento e pedir ao Pai Celestial, em nome de
Jesus Cristo, que santifique essa administração para a cura do meu corpo; para alguns, isso pode
parecer inconsistente. (…) Mas é meu dever fazê-lo quando está em meu poder. No caso de doença,
muitas pessoas não querem fazer algo por si mesmas, mas querem pedir que o Senhor faça tudo”
(Brigham Young, “Discourse” [Discursos], Deseret News, 10 de setembro de 1856).
^16. According to Noah Webster’s, American Dictionary of the English Language 1828, receita era
uma palavra comum usada para prescrição.
^17. O eupatório era uma erva usada como remédio caseiro comum no século 19, em especial durante
epidemias de gripe e tem efeito diurético. A lobélia era uma planta silvestre comum, às vezes
conhecida como “tabaco indiano” e suas folhas eram usadas para doenças respiratórias, asma, tosse
e problemas pulmonares; também era usada para limpar o estômago e provocar o vômito
(Thomson, New Guide to Health [Novo Guia de Saúde], pp. 38–48, 70–71; W. A. Newman
Dorland, The American Illustrated Medical Dictionary [Dicionário Médico Ilustrado Americano],
Filadélfia: W. B. Saunders, 1900, pp. 244, 364; S. Henry Dessau, “The Treatment of Epidemic
Influenza” [Tratamento da gripe epidêmica], New York Medical Times, 22, nº 4, abril de 1894, p.
97).
^18. Depois do discurso de Phoebe Angell, a “irmã Gibbs”, o Dr. Samuel Sprague e Patty Sessions
forneceram receitas para diversas enfermidades. A irmã Gibbs poderia ser Sarah Waterous Gibbs
(Eldredge), que mais tarde dirigiu um “hospital do lar”, de assistência a crianças doentes (Pioneer
Women of Faith and Fortitude [A Fé e a Força das Mulheres Pioneiras], 4 vols., Salt Lake City:
International Society of Daughters of Utah Pioneers, 1998, vol. 1, p. 884).
—————————— 7 ——————————
[6 de maio de 1857]
A irmã M. Busby14 propôs que o convênio feito no início da primeira
organização da sociedade fosse renovado, que era: Que todas as que se
tornarem membros dessa sociedade não devem falar mal entre si enquanto
estiverem reunidas nem das autoridades da Igreja ou de qualquer outra
pessoa, mas devem se esforçar de todas as maneiras para cultivar um
sentimento de união, de humildade e de amor, e que este seja o convênio que
todos farão quando se tornarem membros dessa sociedade.
Ala Salt Lake City 13, Estaca Salt Lake, Relief Society Minutes [Atas da Sociedade de Socorro], vol. 1,
de 1854 a 1857, 14 de junho de 1854, 6 de maio de 1857, pp. 4, 14–15, Biblioteca de História da Igreja.
Caligrafia de Martha J. Coray e Elizabeth Goddard.15 Título fornecido pelos editores.
_________________________
^1. Ver Elsie Helm, Reminiscence [Reminiscências], datilografado, acessado em 1º de setembro de
2015, ancestry.com. Para detalhes sobre ataques, escalpelamento e capturas pelos índios na
Pensilvânia e em Ohio, ver The History of Wyandot County, Ohio [A História do Condado de
Wyandot, Ohio] (Chicago: Leggett, Conaway, 1884).
^2. Endowment House, Sealings and Endowments of the Living [Casa de Investidura, Selamento e
Investidura dos Vivos], vol. A, 1851–1854, Matilda Paschall, 14 de julho de 1852, p. 43,
microfilme 183,393, Biblioteca de História da Família; “Matilda M. Dudley Ferguson Paschall”,
Mormon Pioneer Overland Travel [Viagem por terra dos pioneiros mórmons], 1847–1868, acessado
em 1º de setembro de 2015, history.LDS.org. Pouco se sabe sobre o primeiro e o segundo marido de
Matilda — somente que o sobrenome do filho dela era Ferguson e que ela usou o nome Paschall
antes de se casar com Joseph Busby, em 1856. Por ter viajado pelas planícies com o nome de
Paschall, pode ser que ela tenha se divorciado de Ferguson e se casado com Paschall antes da
viagem para Utah. Entretanto, não há registro de que o sr. Paschall tenha viajado com ela para Utah.
Aparentemente, ela começou a usar novamente o nome de solteira Dudley depois de chegar no Vale
do Lago Salgado. Ela é chamada de “M. Dudley” na ata de 14 de junho de 1854, da Sociedade de
Socorro da Ala Salt Lake City 13, conforme apresentado aqui. A Ala 13 ficava entre as ruas Main
Street com a 300 East e a South Temple com a 300 South (Andrew Jenson, Encyclopedic History of
the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Enciclopédia da História de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Deseret News, 1941, pp. 748–749).
^3. Jared Farmer, On Zion’s Mount: Mormons, Indians, and the American Landscape [No Monte Sião:
Mórmons, índios e a paisagem americana], Cambridge, MA: Harvard University Press, 2008, pp.
50–58, 80–88. No outono de 1853, Brigham Young organizou várias missões de proselitismo entre
os índios, programadas para começar na primavera de 1854 (Richard L. Jensen, “Forgotten Relief
Societies” [Sociedades de Socorro esquecidas], 1844–1867, Dialogue: A Journal of Mormon
Thought [Diálogo: Um diário do pensamento mórmon], 16, nº 1, primavera de 1983, pp. 107–109).
^4. Amanda Barnes Smith, Journal [Diário], 24 de janeiro de 1854, Biblioteca de História da Igreja; Jill
Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, editores, The First Fifty
Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50
Anos da Sociedade de Socorro: Documentos importantes da história das mulheres santos dos
últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, pp. 188–190.
^5. Amanda Barnes Smith, Journal [Diário], 9 de fevereiro de 1854; Ala 13, Estaca Salt Lake, Relief
Society Records, 1854–1857 [Registros da Sociedade de Socorro], 7 de junho de 1854, Biblioteca
de História da Igreja; Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 190–191.
^6. Os primeiros esforços de socorro organizados em Utah ocorreram no início dos anos de 1850,
começando com as reuniões de costura da Ala 2 de Salt Lake City. Lydia Goldthwaite Knight
coordenou uma Sociedade de Socorro especifica para a Ala Salt Lake City 1, em 1854, e o bispo
Shadrach Roundy chamou Patty Sessions como presidente da Sociedade de Socorro da Ala Salt
Lake City 16 em junho daquele ano. Outras sociedades começaram entre 1854 e 1857. As
sociedades organizadas em Salt Lake City incluíam as Alas 3, 6, 7, 11, 14 e 15 (Ala 2, Estaca Salt
Lake, história manuscrita e relatórios históricos, datilografado, p. 7, Biblioteca de História da
Igreja; Susa Young Gates, “Relief Society Beginnings in Utah” [O início da Sociedade de Socorro
em Utah], Relief Society Magazine [Revista da Sociedade de Socorro] 9, nº 4, abril de 1922, pp.
185–190; ver também Jensen, “Forgotten Relief Societies” [Sociedades de Socorro Esquecidas]).
^7. Escritório do historiador, General Church Minutes [Atas Gerais da Igreja], 1839–1877, 4 de junho
de 1854, Biblioteca de História da Igreja.
^8. Registros da Sociedade de Socorro da Ala 13, 7 de junho de 1854; Louisa R. Taylor, “Records of
the Female Relief Society Organized on the 9th of Feb,y in the City of Great Salt Lake 1854 Utah
Territory” [Registros da Sociedade de Socorro Feminina organizada em 9 de fevereiro, em Salt
Lake City, em 1854, Território de Utah], 13 de junho de 1854, p. 30, BYU; Derr e outros, First
Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 197.
^9. Registros da Sociedade de Socorro da Ala 13, 14 de junho de 1854; Nauvoo Relief Society Minute
Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 24 de março de 1842, p. 15; 14 de abril
de 1842, p. 27; 26 de maio de 1842, p. 53; 4 de agosto de 1842, p. 77, em Derr e outros, First Fifty
Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 37, 47, 70–71, 91.
^10. Registros da Sociedade de Socorro da Ala 13, 19 de julho de 1854; “Historical Sketch of the 13th
Ward Relief Society” [Esboço histórico da Sociedade de Socorro da Ala 13], Ala 13, Estaca Salt
Lake, Relief Society Minutes and Records [Registros e atas da Sociedade de Socorro], Minute Book
“A” [Livro de Atas “A”], 1868–1898, 17 março de 1892, p. 646, Biblioteca de História da Igreja;
Leonard J. Arrington, From Quaker to Latter-day Saint: Bishop Edwin D. Woolley [De Quaker a
Santo dos Últimos Dias: Bispo Edwin D. Woolley], Salt Lake City: Deseret Book, 1976, pp. 337–
338.
^11. Registros da Sociedade de Socorro da Ala 13, 6 de maio de 1857. Ela se casou com o terceiro
marido, Joseph Busby, que se tornou mestre de obras da assembleia legislativa do território de Utah
em 13 de março de 1856 (Kate B. Carter, comp., “The Year of 1864” [O ano de 1864], em Our
Pioneer Heritage [Nossa Herança Pioneira], 20 vols., Salt Lake City: Daughters of Utah Pioneers
[Salt Lake City: Filhas dos Pioneiros de Utah], 1965, vol. 8, p. 4; Endowment Index [Índice de
investiduras], 1846–1969, Matilda Dudley, microfilme 1.262.865, Biblioteca de História da
Família; Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 13, p. 646).
^12. Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 13, p. 646; Jill Mulvay Derr, Janath Russell
Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres
do Convênio: A história da Sociedade de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, p. 80.
^13. Augusta Adams Cobb era da região de Boston. Ela se casou com Brigham Young, sendo a
segunda esposa do casamento plural dele e se mudou para Utah em 1848. Augusta serviu como
primeira conselheira de Matilda Dudley (Jeffery Ogden Johnson, “Determining and Defining
‘Wife’: The Brigham Young Households” [Determinando e definindo “Esposa”: As famílias de
Brigham Young], Dialogue: A Journal of Mormon Thought [Diálogo: Um diário do pensamento
mórmon], 20, nº 3, outono de 1987, p. 60; “Augusta Adams Cobb”, Mormon Pioneer Overland
Travel [Viagem por terra dos pioneiros mórmons], 1847–1868, acesso em 13 de junho de 2016,
history.LDS.org; Registros da Sociedade de Socorro da Ala 13, 7 de junho de 1854).
^14. Matilda Dudley havia se casado com Joseph Busby e estava usando o sobrenome dele por ocasião
da reunião de junho de 1854.
^15. George Busby doou o livro de atas da Sociedade de Socorro que pertencera à sua mãe, Matilda
Dudley Busby, ao escritório do historiador da Igreja aproximadamente 23 anos depois que ela
faleceu (Clarissa Smith Williams e Amy Brown Lyman, “The Official Round Table” [A mesa
redonda oficial], Relief Society Magazine [Revista da Sociedade de Socorro], 6, nº 1, janeiro de
1919, p. 43).
—————————— 8 ——————————
Elicia A. Grist
Discurso em Latter-day Saints’ Millennial Star
Liverpool, Inglaterra
4 de maio de 1861
_________________________
^1. “Death of Mrs. Garthwaite” [O falecimento da sra. Garthwaite], Salt Lake Tribune, 25 de setembro
de 1898.
^2. John Knapp Grist, Journal of John Knapp Grist [Diário de John Knapp], Spanish Fork, UT:
Liberty Press, n.d., p. 2. Quando a família Grist foi batizada, aproximadamente 30 mil santos dos
últimos dias viviam nos limites da missão da Grã-Bretanha, onde a Igreja havia sido estabelecida 16
anos antes (“Statistical Report of the Church of Jesus Christ of Latter Day Saints in the British
Islands, for the Half-Year Ending June 30th, 1853” [Relatório Estatístico de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias nas Ilhas Britânicas, para o semestre finalizado em 30 de junho
de 1853], Latter-day Saints’ Millennial Star, 15, nº 31, 30 de julho de 1853, p. 510).
^3. Grist, Journal of John Knapp Grist [Diário de John Knapp Grist], pp. 63, 65, 79, 83.
^4. Jennifer L. Goloboy, “Introduction” [Introdução], em Industrial Revolution: People and
Perspectives [Revolução Industrial: Pessoas e perspectivas], editora Jennifer L. Goloboy, Santa
Barbara, CA: ABC-CLIO, 2008, xx; Paul J. Erickson, “Readers and Writers” [Leitores e escritores],
em Goloboy, Industrial Revolution [Revolução Industrial], pp. 85, 94–95.
^5. Peter Crawley, A Descriptive Bibliography of the Mormon Church [Uma Bibliografia Descritiva da
Igreja Mórmon], vol. 1, 1830–1847, Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham Young
University, 1997, pp. 108–113.
^6. Rebecca Bartholomew, Audacious Women: Early British Mormon Immigrants [Mulheres
Audaciosas: As antigas imigrantes mórmons britânicas], Salt Lake City: Signature Books, 1995,
pp. 89, 109–118; Leonard J. Arrington, “Mormon Women in Nineteenth-Century Britain”
[Mulheres mórmons na Grã-Bretanha do século 19], em Coming to Zion [Vir a Sião], editor
James B. Allen e John W. Welch, Provo, UT: BYU Studies, 1997, p. 285.
^7. Ver Hannah Selina Pegg, “Friendly Suggestions to My Young Sisters” [Sugestões amigáveis para
minhas jovens irmãs], Latter-day Saints’ Millennial Star, 23, nº 16, 20 de abril de 1861, pp. 252–
254; ver também Elizabeth Tullidge, “Life” [Vida], Latter-day Saints’ Millennial Star, 21, nº 2, 8
de janeiro de 1859, pp. 21–22; Emily G. Teasdale, “Woman—Her Sphere and Duties” [Mulheres
— Suas Esferas e Obrigações], Latter-day Saints’ Millennial Star, 21, nº 13, 26 de março de 1859,
pp. 206–208; e Mary [Fielding] Smith e M. R. [Mercy Fielding] Thompson, “To the Sisters of the
Church of Jesus Christ in England: Greeting” [Às irmãs de A Igreja de Jesus Cristo na Inglaterra:
Saudações], Latter-day Saints’ Millennial Star, 5, nº 1, junho de 1844, p. 15.
^8. Bartholomew, Audacious Women [Mulheres Audaciosas], pp. 103–106.
^9. Na época em que Elicia Grist escreveu esse discurso, suas filhas, Evangeline e Alice, tinham 8 e 9
anos de idade, respectivamente (ver Grist, Journal of John Knapp Grist [Diário de John Knapp
Grist], p. 3).
^10. O Fundo Perpétuo de Imigração, inaugurado em 1849, proveu assistência financeira e coordenou a
organização da mudança dos santos dos últimos dias para Utah (Names of Persons and Sureties
Indebted to the Perpetual Emigrating Fund Company [Nomes de pessoas e garantias em débito
com o Fundo Perpétuo de Imigração], de 1850 a 1877, inclusive, Salt Lake City: Star Book and Job
Printing Office, 1877, 59; ver também Richard L. Jensen e Maurine Carr Ward, “Names of Persons
and Sureties Indebted to the Perpetual Emigrating Fund Company” [Nomes de pessoas e garantias
em débito com o Fundo Perpétuo de Imigração], 1850 a 1877, Mormon Historical Studies, 1, nº 2,
outono de 2000, pp. 141–142).
^11. “Death of Mrs. Garthwaite” [O falecimento da sra. Garthwaite]; A. A. [Annie Adams] Kiskadden,
“Greenroom Memories at the Salt Lake Theatre” [Memórias do Greenroom do Teatro de Salt
Lake], Deseret Evening News, 15 de dezembro de 1906. Elicia Grist era uma, dentre os muitos
santos britânicos que imigraram para Utah e trouxeram consigo a experiência teatral. Em uma carta
a Brigham Young sobre os santos britânicos, George Sims descreveu o teatro de Salt Lake como
“um pregador barulhento” porque sua existência incentivava os santos britânicos cultos a imigrarem
para Utah, onde eles poderiam desfrutar de atividades culturais (George E. Sims para Brigham
Young, 5 de março de 1863, p. 3, Arquivos do escritório de Brigham Young, 1832–1878,
Biblioteca de História da Igreja; ver também Lynne Watkins Jorgensen, “The Mechanics’ Dramatic
Association: London and Salt Lake City” [Associação Mecânica Dramática: Londres e Salt Lake
City], Journal of Mormon History, 23, nº 2, outono de 1997, pp. 155–184).
^12. “Reunião de associação” pode ter sido um termo britânico para reunião de testemunho. (Ver “The
Visitor: The Fellowship Meeting” [O visitante: A reunião de testemunho], Latter-day Saints’
Millennial Star 21, nº 4, 22 de janeiro de 1859, pp. 57–58).
^13. Ver 1 Pedro 3:7. No século 19, a percepção sobre a Queda de Adão e Eva geralmente se
centralizava em Eva sendo enganada por Satanás. Estudiosos acadêmicos da Bíblia comumente
enfatizavam que as mulheres eram física e emocionalmente mais fracas, portanto submissas aos
homens (Amanda W. Benckhuysen, “The Prophetic Voice of Christina Rossetti” [A voz profética
de Christina Rossetti], em Recovering Nineteenth-Century Women Interpreters of the Bible
[Recuperando as Mulheres Intérpretes da Bíblia do Século 19], editora Christiana de Groot e
Marion Ann Taylor, Atlanta: Society of Biblical Literature, 2007, p. 170).
^14. Um poeta que vivia em Londres falou que nessas reuniões de associação (testemunho) se ouviam
“palavras ardentes de inspiração”, pronunciadas em “idiomas desconhecidos e profecia”. Os santos
foram grandemente abençoados por meio dessas reuniões: “Os santos fiéis, revigorados e
fortalecidos / Os fracos na fé, revividos e encorajados; / Seus dias felizes prolongados, / Glória ao
nome de Jeová” (T. J. D., “Fellowship Meeting” [Reunião de associação], Deseret News, 14 de
dezembro de 1854).
^15. Ver Doutrina e Convênios 46:14.
^16. Ver Provérbios 15:23. Muitas mulheres britânicas convidavam os vizinhos e amigos para aprender
mais sobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Para três exemplos, ver
Arrington, “Mormon Women in Nineteenth-Century Britain” [Mulheres Mórmons na Grã-Bretanha
do Século 19], pp. 282, 292, 297.
^17. A defesa de Elicia Grist pela educação infantil era contrária às ideias predominantes na sociedade
britânica da época, quando a maioria das crianças enfrentavam muitas barreiras ao aprendizado
formal, inclusive pobreza e distinção de classe. Orson Pratt contratou uma imprensa em Liverpool,
sob a supervisão da Missão Britânica, para publicar escrituras, hinários, livros de poesia, histórias,
panfletos teológicos, livros de instrução religiosa, periódicos e várias obras escritas em francês,
alemão, italiano, dinamarquês e galês, bem como o retrato de importantes líderes homens da Igreja
em Utah (Arrington, “Mormon Women in Nineteenth-Century Britain” [Mulheres Mórmons na
Grã-Bretanha do Século 19], p. 284; Catalogue of Works Published by the Church of Jesus Christ
of Latter-day Saints, and for Sale by Orson Pratt at Their General Repository [Catálogo de obras
publicadas por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e para venda por Orson Pratt
em seu depósito geral] e “Millennial Star” Office, Liverpool: ca. 1856).
^18. Como parte do Fundo Perpétuo de Imigração, as pessoas eram incentivadas a guardar dinheiro e
entregá-lo aos agentes autorizados para pagar a viagem até Utah. Frequentemente, o Millennial Star
publicava informações contendo detalhes dos custos específicos de passagens de navio, trem e
transporte terrestre e listas com sugestões de suprimentos a serem levados (ver, por exemplo,
“Individual or Penny Emigration Fund” [Fundo financeiro individual de imigração], Latter-day
Saints’ Millennial Star, 19, nº 36, 5 de setembro de 1857, pp. 570–571; e “Emigration” [Imigração],
Latter-day Saints’ Millennial Star, 23, nº 1, 5 de janeiro de 1861, pp. 9–10).
^19. O obituário de Alice Grist Allen, filha de Elicia Grist, afirmava que Alice caminhara a maior parte
do caminho pelas planícies (“Alice Alalee Allen”, Salt Lake Tribune, 29 de janeiro de 1933).
—————————— 9 ——————————
_________________________
^1. [Emmeline B. Wells], “A Representative Woman: Mary Isabella Horne” [Uma mulher notável:
Mary Isabella Horne], Woman’s Exponent, 11, nº 4, 15 de julho de 1882, p. 25; nº 8, 15 de
setembro de 1882, p. 59.
^2. Sra. Joseph Horne [Mary Isabella Horne], “Migration and Settlement of the Latter Day Saints”
[Migração e colonização dos santos dos últimos dias], 1884, pp. 1–2, 4–6, 10, Bancroft Library,
University of California, Berkeley; [Wells], “A Representative Woman” [Uma mulher notável],
Woman’s Exponent, 10, nº 24, 15 de maio de 1882, p. 185; [Wells], “A Representative Woman”
[Uma mulher notável], Woman’s Exponent, 11, nº 1, 1º de junho de 1882, p. 1; Nauvoo Relief
Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 9 de junho de 1842, p.
64, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, editores, The
First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os
Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos Importantes da História das Mulheres
Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, p. 80.
^3. Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 209–210; “Address of Mrs. M. Isabella
Horne” [Discurso da sra. M. Isabella Horne], Woman’s Exponent, 20, nº 18, 1º de abril de 1892, p.
138; [Wells], “A Representative Woman” [Uma mulher notável], Woman’s Exponent, 11, nº 8, 15
de setembro de 1882, p. 59.
^4. Emmeline B. Wells e outras relatam as dificuldades iniciais de Mary Isabella Horne para falar em
público. Ela era “tão tímida que não conseguia votar nos membros da sociedade sem receber o
apoio das outras irmãs. Ao vê-la agora na frente das congregações dos santos e ouvir as instruções
que fluem de seus lábios, dificilmente uma pessoa poderia acreditar que ela tivesse medo de sua
própria voz” ([Wells], “A Representative Woman” [Uma mulher notável], Woman’s Exponent, 11,
nº 8, 15 de setembro de 1882, p. 59).
^5. Ala 17, Estaca Salt Lake, Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de
Socorro], vol. 2, 1868–1871, 30 de julho de 1868, pp. 97–98, Biblioteca de História da Igreja.
^6. Ala 17, Estaca Salt Lake, Manuscript History and Historical Reports [História manuscrita e
registros históricos], datilografado, Biblioteca de História da Igreja. Assim como Horne, Hyde
havia se unido à Sociedade de Socorro de Nauvoo (Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de
atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 17 de março de 1842, p. 7, em Derr e outros, First Fifty
Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 30).
^7. Jeans eram calças usadas pelos trabalhadores braçais, confeccionadas com tecido durável de sarja
de algodão (Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17, 30 de julho de 1868, p. 97).
^8. O jornal Deseret News publicou diversos problemas com gafanhotos em todo o território de Utah.
No dia anterior a essa reunião, a reportagem noticiava que milhões de gafanhotos estavam atacando
jardins e terrenos em Salt Lake City (“Items” [Itens], Deseret News, 29 de julho de 1868).
^9. Orson Hyde se referiu ao incidente de 1848 em um discurso no dia 24 de setembro de 1853,
dizendo que a “mão da providência preparou criaturas do mar e os enviou para destruir os
destruidores” (Orson Hyde, “Common Salvation” [Salvação habitual], em Journal of Discourses
[Diário de Discursos], 26 vols., Liverpool: várias editoras, 1855–1886, vol. 2, p. 114; ver também
William G. Hartley, “Mormons, Crickets, and Gulls: A New Look at an Old Story” [Mórmons,
gafanhotos e gaivotas: Um novo olhar sobre uma história antiga], Utah Historical Quarterly, 38, nº
3, verão de 1970, p. 233).
^10. Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17, 30 de julho de 1868, p. 97.
^11. Ao escrever sobre o incidente de 1848, quando os santos tentaram combater os insetos, Mary
Isabella Horne afirmou que sua fé de que Deus “enviaria salvação nunca vacilou. Naquela situação
extrema, os santos se uniram em oração ao Senhor com fé poderosa e Ele nos resgatou enviando
bandos de gaivotas, que devoraram os gafanhotos e nos livraram da morte pela fome. Foi um dos
milagres mais grandiosos desta dispensação” (Mary Isabella Horne, “Pioneer Reminiscences”
[Reminiscências dos pioneiros], Young Woman’s Journal, 13, nº 7, julho de 1902, p. 294; ver
também Horne, “Migration and Settlement” [Imigração e Colonização], p. 28).
—————————— 10 ——————————
Eliza R. Snow
Sociedade de Socorro da Ala Salt Lake City 17
Union Hall, Salt Lake City, Território de Utah
18 de fevereiro de 1869
_________________________
^1. Eliza R. Snow, “Sketch of My Life” [Esboço de minha vida], em The Personal Writings of Eliza
Roxcy Snow [Os Escritos Pessoais de Eliza Roxcy Snow], editora Maureen Ursenbach Beecher,
Logan: Utah State University Press, 2000, p. 6; Maureen Ursenbach Beecher, “Eliza of Ohio: The
Early Years” [Eliza de Ohio: Os primeiros anos], em Eliza and Her Sisters [Eliza e Suas Irmãs],
editora Maureen Ursenbach Beecher, Salt Lake City: Aspen Books, 1991, p. 33.
^2. Sarah M. Kimball, “Auto-Biography” [Autobiografia], Woman’s Exponent, 12, nº 7, 1º de setembro
de 1883, p. 51. Sarah Kimball, que esteve na segunda reunião da Sociedade de Socorro
reorganizada da Ala Salt Lake City 17, em 13 de fevereiro de 1868, contou a história sobre a
constituição inicial de Eliza R. Snow para a Sociedade de Socorro de Nauvoo (Relief Society
Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17], vol. 2, 1868–1877, 13
de fevereiro de 1868, p. 58, Biblioteca de História da Igreja).
^3. “Jedediah M. Grant—Joseph B. Noble Company (1847)” [A companhia de Jedediah M. Grant e
Joseph B. Noble], Mormon Pioneer Overland Travel [Viagem por terra dos pioneiros mórmons],
1847–1868, acessado em 21 de dezembro de 2015, history.LDS.org; Jill Mulvay Derr e Carol
Cornwall Madsen, “Preserving the Record and Memory of the Female Relief Society of Nauvoo,
1842–1892” [Preservando os registros e a memória da Sociedade de Socorro Feminina de Nauvoo],
Journal of Mormon History, 35, nº 3, verão de 2009, p. 90.
^4. Richard L. Jensen, “Forgotten Relief Societies, 1844–1867” [Sociedades de Socorro esquecidas],
Dialogue: A Journal of Mormon Thought, 16, nº 1, primavera de 1983, pp. 105–125; ver também
Eighteenth Ward, Salt Lake Stake, General Minutes [Ala 18, Estaca Salt Lake, Atas Gerais], vol. 5,
1854–1857, 6 de setembro de 1855, p. 9, Biblioteca de História da Igreja; Snow, “Sketch of My
Life” [Esboço de Minha Vida], p. 32, 265n49.
^5. Brigham Young, “Remarks” [Mensagens], Deseret News, 18 de dezembro de 1867; Brigham
Young, “Remarks” [Mensagens], Deseret News, 13 de maio de 1868; Snow, “Sketch of My Life”
[Esboço de minha vida], p. 35. Partes do esboço de Eliza R. Snow foram também publicadas por
Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, editores, The First
Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros
50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos importantes da história das mulheres santos dos
últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, pp. 268–269.
^6. Snow, “Sketch of My Life” [Esboço de Minha Vida], p. 35; Derr e outros, First Fifty Years [Os
Primeiros 50 Anos], p. 268.
^7. Derr e Madsen, “Preserving the Record and Memory” [Preservando os Registros e a Memória], pp.
88–117.
^8. Ver Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], xvii–xxxix.
^9. Eliza R. Snow, “Female Relief Society” [Sociedade de Socorro Feminina], Deseret Evening News,
18 de abril de 1868. Para uma transcrição do artigo em duas partes, ver Derr e outros, First Fifty
Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 270–275.
^10. Sarah M. Kimball recordou posteriormente que Joseph Smith organizou as mulheres “sob o
sacerdócio, segundo o modelo do sacerdócio”. John Taylor, que estava presente na primeira
reunião, afirmou que as mulheres estavam agora “organizadas de acordo com as leis dos céus”
(Kimball, “Auto-Biography” [Autobiografia], p. 51; Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de
atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 17 de março de 1842, p. 14, em Derr e outros, First Fifty
Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 36; ver também, por exemplo, o discurso de Bathsheba W. Smith
à Estaca Pioneer, em Clara L. Clawson, “Pioneer Stake” [Estaca Pioneer], Woman’s Exponent, 34,
nºs 2–3, julho–agosto de 1905, p. 14; Mercy R. Thompson, “Recollections of the Prophet Joseph
Smith” [Recordações do Profeta Joseph Smith], Juvenile Instructor, 27, nº 13, 1º de julho de 1892,
pp. 398–400; e Eliza R. Snow, na Ala Spring City Ward, Estaca Sanpete, Relief Society Minutes
and Records [Atas e Registros da Sociedade de Socorro], vol. 2, 1878–1901, 23 de junho de 1878,
p. 16, Biblioteca de História da Igreja).
^11. Nessa primeira reunião, em 16 de agosto de 1856, o bispo Thomas Callister ensinou às mulheres
que essa nova organização era “uma continuação da que fora organizada em Nauvoo”. Em todas as
reuniões seguintes, Callister reiterou sua esperança de que “esta sociedade (…) seja organizada
segundo o padrão estabelecido em Nauvoo. Ele queria que ela estivesse estabelecida sobre uma
fundação permanente”. Callister leu em voz alta o sermão de Joseph Smith à Sociedade de Socorro
de Nauvoo e convidou as mulheres a compartilharem suas lembranças pessoais. A Ala 17
englobava nove quarteirões, entre as ruas 200 North com a South Temple e a Main Street com a
200 West (Ala 17, Estaca Salt Lake, Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da
Sociedade de Socorro], vol. 1, 1856–1870, 16 e 21 de agosto de 1856, Biblioteca de História da
Igreja; Andrew Jenson, Encyclopedic History of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
[Enciclopédia da História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake
City: Deseret News, 1941, p. 751).
^12. Sarah M. Kimball, Zina D. H. Young, Marinda N. Hyde, Margaret T. Smoot e Bathsheba W.
Smith também discursaram. Todas foram membros da Sociedade de Socorro de Nauvoo. Essa
reunião comemorava o aniversário de um ano da Sociedade de Socorro da Ala 17 (Seventeenth
Ward Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17],
18 de fevereiro de 1869, p. 145).
^13. A irmã Snow descreveu sua percepção sobre o que Brigham Young pensava sobre as mulheres:
“Se qualquer filha e mãe em Israel se sentir circunscrita, limitada em sua esfera atual, agora poderá
dar ampla vazão a todos os poderes e capacidades de fazer o bem com os quais foi liberalmente
investida. (…) O presidente Young abriu as portas para uma vasta e extensa esfera de ação e
utilidade” (Snow, “Female Relief Society” [Sociedade de Socorro Feminina]).
^14. Ver Doutrina e Convênios 76:58; 132:20. Em um discurso no Tabernáculo de Salt Lake, em 8 de
agosto de 1852, Brigham Young afirmou que “o Senhor criou vocês e eu para nos tornarmos deuses
como Ele; quando formos provados em nossa capacidade atual e nos mostrarmos fiéis em todas as
coisas, Ele colocará tudo em nossas mãos. Fomos criados e nascemos para o expresso propósito de
crescermos deste estado de homens e nos tornarmos Deuses, como nosso Pai que está no céu”
(Journal of Discourses, 26 vols., Liverpool: vários editores, 1855–1886, vol. 3, p. 93; ver também
“Tornar-se como Deus”, Tópicos do Evangelho, acessado em 4 de maio de 2016, LDS.org).
^15. Ver Gênesis 22:17.
^16. No início da reunião, Albert Merrill “disse que ele estava feliz por ver o espírito manifesto pelas
irmãs no esforço de fazer o bem e ajudar a edificar a Igreja de Deus. Ele disse que há trabalho para
todos, tanto homens como mulheres. (…) Todos estamos interessados em edificar o reino; se
queremos ser cidadãos desse reino, então o herdaremos para sempre” (Seventeenth Ward Relief
Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17], 18 de fevereiro
de 1869, p. 146).
^17. De acordo com o relatório anual, a Sociedade de Socorro da Ala 17 tinha 150 dólares em madeira
para seu edifício. A madeira talvez tenha sido doada por Joseph C. Rich, que esteve presente e falou
anteriormente em uma festa da sociedade (Seventeenth Ward Relief Society Minutes and Records
[Registros e atas da Sociedade de Socorro da Ala 17], “Annual Report for 1868” [Relatório Anual
de 1868], p. 144; 18 de fevereiro de 1869, p. 152).
^18. Em uma reunião do comitê visitante, Rhoda Marie Carrington propôs que o comitê levantasse
fundos para financiar a construção de uma sala de reuniões para a Sociedade de Socorro. A
discussão sobre o prédio aconteceu em uma reunião subsequente do comitê visitante, um mês
depois (Seventeenth Ward Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de
Socorro da Ala 17], 10 de dezembro de 1868, p. 136; 14 de janeiro de 1869, p. 153).
^19. Em fevereiro de 1869, a Primeira Presidência era formada por Brigham Young, George A. Smith,
primeiro conselheiro, e Daniel H. Wells, segundo conselheiro. Quando o bispo Nathan Davis, da
Ala 17, estava viajando a negócios, em fevereiro de 1869, George Morris serviu como “bispo
interino”. Brigham Young havia aconselhado os bispos especificamente: “Bispos, vocês têm
mulheres inteligentes como esposas, muitos de vocês as têm; deixem que elas organizem as
Sociedades de Socorro Femininas em diversas alas. Temos muitas mulheres talentosas entre nós.
(…) Vocês descobrirão que as irmãs serão a força motivadora para o movimento” (Andrew Jenson,
Latter-day Saint Biographical Encyclopedia: A Compilation of Biographical Sketches of Prominent
Men and Women in the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Enciclopédia Biográfica dos
Santos dos Últimos Dias: Uma Compilação de esboços biográficos de homens e mulheres
proeminentes na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 4 vols., Salt Lake City:
Andrew Jenson History Co., 1901–1936, vol. 1, pp. 37, 62; Seventeenth Ward Relief Society
Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17], 18 de fevereiro de
1869, p. 147; Brigham Young, “Remarks” [Mensagens], Deseret News, 18 de dezembro de 1867).
^20. Ver Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], xxvi–xxxiv; ver também Dallin H.
Oaks, “As chaves e a autoridade do sacerdócio”, A Liahona, maio de 2014, pp. 49–52.
^21. A presidente Marinda N. Hyde, da Sociedade de Socorro da Ala 17, foi membro da Sociedade de
Socorro de Nauvoo, tendo se filiado logo na primeira reunião, em 17 de março de 1842. Ela serviu
como tesoureira da Sociedade de Socorro da Ala 17, substituindo Bathsheba W. Smith, em 21 de
agosto de 1856. A presidente, as duas conselheiras e outras líderes deviam “cumprir os planos da
instituição”, conforme recomendado por Joseph Smith na Sociedade de Socorro de Nauvoo
(Seventeenth Ward Relief Society Minutes and Records [Registros de Atas da Sociedade de
Socorro da Ala 17], vol. 1, 1856–1870, 21 de agosto de 1856; Nauvoo Relief Society Minute Book
[Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 17 de março de 1842, p. 8, em Derr e outros,
First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 31).
^22. Por exemplo, naquele tempo, as doações listadas nas atas da Sociedade de Socorro da Ala 17
incluíam: tecidos, pêssegos, açúcar, tapetes, papel, linha, farinha, café, maçãs, dinheiro, porco,
sabonete, roupas, sapatos e velas (Seventeenth Ward Relief Society Minutes and Records [Registros
e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17], 13 de fevereiro–23 de abril de 1868, pp. 62–76).
^23. A tesoureira era Elizabeth A. Felt. De acordo com o relatório anual apresentado nessa reunião, a
Sociedade de Socorro da Ala 17 havia coletado um total de 1.238,32 dólares no ano anterior,
incluindo dinheiro e doações. Elas desembolsaram 854,85 dólares em dinheiro, 12,50 dólares em
pedidos de loja e 188,12 dólares em mercadoria, ficando com um saldo de 182,85 dólares em
dinheiro (Seventeenth Ward Relief Society Minutes and Records [Registros e atas da Sociedade de
Socorro da Ala 17], “Annual Report for 1868” [Relatório Anual de 1868], p. 144).
^24. Ver Hebreus 5:8.
^25. O bispo em exercício, George Morris, havia dado detalhes específicos de “casos de pessoas na ala
que dependiam totalmente do apoio da caridade. Ele expressou sua total satisfação com o curso
percorrido pela Sociedade de Socorro Feminina” (Seventeenth Ward Relief Society Minutes and
Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17], 18 de fevereiro de 1869, p. 148).
^26. Em uma reunião, três meses mais tarde, o comitê visitante relatou um encontro com a senhora
Frazier. Seguindo a instrução de Eliza Snow para averiguar as circunstâncias dos necessitados, as
visitantes pediram para olhar em seus baús a fim de se certificarem de sua situação financeira.
Frazier inicialmente recusou, mas depois abriu parcialmente a tampa de um baú e o fechou
rapidamente para evitar que as mulheres vissem o que tinha dentro dele. O bispo instruiu que
nenhuma ajuda deveria ser dada a Frazier e disse que trabalharia diretamente com ela (Seventeenth
Ward Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17],
27 de maio de 1869, p. 177).
^27. George B. Wallace, presidente em exercício da Estaca Salt Lake, havia dito anteriormente na
reunião: “Cada chamado é honrado: a honra está em magnificar o chamado para o qual se foi
designado e em honrar a si mesmo naquele chamado” (Seventeenth Ward Relief Society Minutes
and Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17], 18 de fevereiro de 1869, p.
146).
^28. Marinda N. Hyde, presidente da Sociedade de Socorro da Ala 17, havia instruído anteriormente
que as professoras visitantes deveriam “falar com a presidente sobre qualquer assunto que chame a
atenção da sociedade e tudo correrá bem se estiverem unidas” (Seventeenth Ward Relief Society
Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17], 9 de julho de 1868, p.
94).
^29. Plato, Gorgias, 473a–475e.
^30. Mais cedo na reunião, George Morris disse: “O objetivo desta sociedade é trabalhar com o
sacerdócio para ajudar o bispo, cuidando e administrando as necessidades dos pobres, consolando
os doentes e aflitos, etc.” (Seventeenth Ward Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas
da Sociedade de Socorro da Ala 17], 18 de fevereiro de 1869, p. 147).
^31. Em 4 de fevereiro de 1869, Brigham Young falou às Sociedades de Socorro da Igreja, na capela da
Ala 15, elogiando os esforços e as atividades das mulheres. Ele incentivou as moças a conseguir
uma educação formal; aconselhou as mulheres a procurar empregos importantes para dar uma
contribuição à comunidade e falou sobre a responsabilidade das mães de ensinar disciplina aos
filhos e educá-los formalmente na escola. Ele também incentivou as mulheres a aprender
contabilidade e a trabalhar em negócios mercantis e escritórios de telégrafos para que os homens
pudessem se ocupar mais em trabalhos físicos. Na reunião seguinte da Sociedade de Socorro da Ala
17, Serepta M. Heywood solicitou que o discurso de Young fosse lido em voz alta. “Foi colocado
em votação e aprovado por unanimidade que o discurso fosse registrado no Livro de registros da
Sociedade de Socorro” (Brigham Young, “An Address to the Female Relief Society” [Um discurso
para a Sociedade de Socorro Feminina], Deseret News, 24 de fevereiro de 1869; Seventeenth Ward
Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala 17], 4 de
março de 1869, pp. 153, 154–161).
—————————— 11 ——————————
Zina D. H. Young
Sociedade de Socorro de Lehi
Tabernáculo, Lehi, Território de Utah
27 de outubro de 1869
Zina D. H. Young. Por volta de 1867. Zina Young serviu como
presidente geral da Sociedade de Socorro de 1888 a 1901. Ela foi
também a primeira diretora do Templo de Salt Lake em 1893.
Fotografia de Edward Martin (Biblioteca de História da Igreja,
Salt Lake City).
Zina Diantha Huntington Jacobs Young (1821–1901) era conhecida por ter
um “coração materno cheio de compaixão”. Ela discursou sobre maternidade
para a Sociedade de Socorro de Lehi em 27 de outubro de 1869.1 Ela
mantinha um relacionamento próximo com a mãe, Zina Baker Huntington, e
com a irmã, Presendia Huntington Buell Kimball.2 Com o marido Henry
Jacobs, teve dois filhos, Zebulon e Chariton, e com o marido Brigham
Young, teve uma filha, Zina Presendia Young [Card].3 Ela também criou três
filhos de uma das esposas de Brigham Young, Clarissa Maria Ross Young,
depois que esta faleceu em 1858.4
Susa Young Gates, filha de outra esposa de Brigham Young, descreveu
Zina Young como sendo o coração do trabalho das mulheres na Igreja.5 Zina
Young expandiu o círculo de mulheres com quem se relacionava quando se
uniu à Sociedade de Socorro de Nauvoo, na segunda reunião, em 24 de março
de 1842, aos 21 anos de idade.6 Ela continuou a se reunir com as mulheres
em Nauvoo mesmo depois que as reuniões da Sociedade de Socorro foram
interrompidas em 1845.7 Em Winter Quarters, ela e algumas amigas se
juntavam para orar e exercer os dons espirituais.8 Ela se tornou uma
influência importante no desenvolvimento da Sociedade de Socorro em Utah,
ajudando Eliza R. Snow a organizar e treinar novas presidências em 1868.
Falar em público era uma experiência nova para Zina Young, assim como foi
para muitas de suas contemporâneas, mas sua vasta experiência de vida e seu
conhecimento dos ensinamentos da Igreja permeavam suas palavras pouco
refinadas. Posteriormente, ela serviu como a terceira presidente geral da
Sociedade de Socorro de 1888 até falecer, em 1901. Susa Young Gates
relatou que a “irmã Zina sempre demonstrava amor e compaixão e as pessoas
se aproximavam dela por causa de sua ternura”.9
A Sociedade de Socorro de Lehi, no Território de Utah, localizada a 50
quilômetros ao sul de Utah, foi organizada em 27 de outubro de 1868, sob a
direção da presidente Sarah Coleman.10 Um ano depois, em 27 de outubro de
1869, a Sociedade de Socorro de Lehi comemorou seu primeiro aniversário
no Tabernáculo de Lehi. Eliza Snow e Zina Young participaram das sessões
da manhã e da tarde. O presidente Brigham Young, os apóstolos George A.
Smith e Orson Pratt, e Joseph Young, do Quórum dos Setenta, chegaram no
meio da sessão da tarde. O principal assunto da reunião foi sobre a
maternidade. Eliza Snow falou sobre Eva e a responsabilidade das mulheres
de gerar filhos.11 À tarde, Brigham Young ensinou sobre “os deveres das
mães para com os filhos. (…) As mulheres são a força motivadora de todas as
nações e, se quisermos saber como está uma nação, devemos olhar para suas
mães”.12 Esse ensinamento teve um grande significado para as mães na
congregação. Somente na presidência da Sociedade de Socorro, Sarah
Coleman tinha oito filhos, Barbara Evans tinha 15 filhos, Martha Thomas
tinha dez e Mary Ann Davis tinha oito.13 No discurso da sessão da tarde,
apresentado aqui, Zina Young demonstrou empatia para com as irmãs que
não tinham filhos, incluindo a secretária Rebecca Standring.14
_________________________
^1. E. B. [Emmeline B.] Wells, “Zina D. H. Young”, Young Woman’s Journal, 12, nº 6, junho de 1901,
p. 254.
^2. Ver, por exemplo, Zina D. H. Young, “How I Gained My Testimony of the Truth” [Como recebi
meu testemunho da verdade], Young Woman’s Journal, 4, nº 7, abril de 1893, pp. 317–319;
Oliver B. Huntington, Diaries [Diários], vol. 9, 1843–1907, 16 de maio de 1848, p. 88, BYU; Jill
Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, editores, The First Fifty
Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50
Anos da Sociedade de Socorro: Documentos importantes da história das mulheres santos dos
últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, p. 655; “In Memoriam”, Woman’s
Exponent, 20, nº 15, 15 de fevereiro de 1892, p. 117.
^3. Zina Young foi selada a Joseph Smith, em Nauvoo, Illinois. Depois da morte de Smith, ela se casou
com Brigham Young (Richard Lyman Bushman, Joseph Smith: Rough Stone Rolling [Joseph
Smith: Uma Pedra Bruta], New York: Alfred A. Knopf, 2005, pp. 439–440; Derr e outros, First
Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 689. Para mais informações sobre casamento plural na
década de 1840, ver “Plural Marriage in Kirtland and Nauvoo” [Casamento plural em Kirtland e
Nauvoo], Tópicos do Evangelho, acesso em 8 de fevereiro de 2016, LDS.org).
^4. Maria, Willard e Phebe eram os filhos de Clarissa Young. Zina Presendia Young relatou como o pai
dela pediu à mãe que cuidasse “desses pequeninos cuja mãe falecera. Minha mãe concordou e esse
acontecimento mudou completamente a minha vida: de filha única e favorita, tive que compartilhar
a afeição dela com essas três crianças, órfãs de mãe. Foi uma provação de várias maneiras, mas
minha preciosa mãe me ensinou a ser altruísta e a agradecer a Deus por todas as Suas bênçãos e a
não me queixar; e posso dizer que sou grata por ter seguido seu conselho, sem nunca mencionar a
eles o fato de que minha mãe não era a mãe deles. Essa se provou a maior lição da minha vida e
uma grande bênção” ([Emmeline B. Wells], “A Distinguished Woman: Zina D. H. Young” [Uma
mulher notável: Zina D. H. Young], Woman’s Exponent, 10, nº 14, 15 de dezembro de 1881, p.
107; Martha Sonntag Bradley e Mary Brown Firmage Woodward, Four Zinas: A Story of Mothers
and Daughters on the Mormon Frontier [Quatro Zinas: Uma história de mães e filhas na fronteira
mórmon], Salt Lake City: Signature Books, 2000, p. 207; Augusta Joyce Crocheron, Representative
Women of Deseret, a Book of Biographical Sketches to Accompany the Picture Bearing the Same
Title [Mulheres Notáveis de Deseret, um livro de esboços biográficos para acompanhar a imagem
com o mesmo título], Salt Lake City: J. C. Graham, 1884, pp. 122–123).
^5. Susa Young Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association of the Church of
Jesus Christ of Latter-day Saints [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Deseret News, 1911, p. 21.
^6. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 24 de
março de 1842, p. 16, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 38.
^7. Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], xxi; Zina D. H. Young, Diary [Diário],
1844–1845, 18 de junho de 1844; 4 de julho de 1844, Biblioteca de História da Igreja.
^8. Eliza R. Snow, The Personal Writings of Eliza Roxcy Snow [Os Escritos Pessoais de Eliza Roxcy
Snow], editora Maureen Ursenbach Beecher, Logan: Utah State University Press, 2000, 1º de
janeiro de 1847, p. 151; ver também [Wells], “A Distinguished Woman” [Uma Mulher Notável], p.
107.
^9. Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association [História da Associação de
Melhoramentos Mútuos das Moças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], p. 21.
^10. Ala Lehi, Estaca Utah, Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de
Socorro], vol. 1, 1868–1879, 27 de outubro de 1869, p. 1, Biblioteca de História da Igreja.
^11. Lehi Ward Relief Society Minutes [Atas da Sociedade de Socorro da Ala Lehi], 27 de outubro de
1869, pp. 26–30. Eliza R. Snow não teve filhos, mas era conhecida como “mãe em Israel” e falava
com frequência sobre a divindade da maternidade (ver Susa Young Gates, “The Mother of Mothers
in Israel” [A mãe de todas as mães em Israel], Relief Society Magazine, 3, nº 4, abril de 1916, pp.
189–190).
^12. Lehi Ward Relief Society Minutes [Atas da Sociedade de Socorro da Ala Lehi], 27 de outubro de
1869, pp. 30–31.
^13. Sra. E. J. T., “Sarah Thornton Coleman”, Woman’s Exponent, 20, nº 21, 15 de maio de 1892, p.
168; Comitê Hamilton Gardner e o centenário de Lehi, Lehi Centennial History [História do
Centenário de Lehi], 1850–1950, Lehi, UT: Free Press, 1950, pp. 371, 301, 242.
^14. Lehi Ward Relief Society Minutes [Atas da Sociedade de Socorro da Ala Lehi], 27 de outubro de
1869, p. 30; Gardner, Lehi Centennial History [História do Centenário de Lehi], p. 297.
^15. No início, Zina Young e Eliza Snow tiveram dificuldades para falar em público. Quando Eliza R.
Snow falou para a Sociedade de Socorro de Lehi na sessão da manhã, ela disse: “Sua presidente
deseja que eu fale a vocês. Não me sinto capaz de fazê-lo, mas com sua fé, suas orações e com o
Espírito do Senhor, talvez eu possa dizer algo que vai confortá-las e abençoá-las”. Treze anos mais
tarde, depois que Zina Young adquiriu bastante experiência, Emmeline B. Wells elogiou sua
habilidade de falar em público: “Se ela tivesse sido treinada como oradora e falasse sobre outros
assuntos, certamente receberia muitos elogios entusiasmados e seria reconhecida como grande
palestrante, mas, sendo apenas “mórmon”, ela se contenta com o amor de seu próprio povo. A
ambição de fazer o bem aos outros a inspira a progredir, onde quer que o dever a chame para
beneficiar as mulheres e os interesses de Sião. Ao seguir esse curso, ela encontra a sua maior
felicidade” (Lehi Ward Relief Society Minutes [Atas da Sociedade de Socorro da Ala Lehi], 27 de
outubro de 1869, p. 26; Wells, “A Distinguished Woman” [Uma mulher notável], Woman’s
Exponent, 10, nº 16, 15 de janeiro de 1882, p. 123).
^16. Eliza Snow disse na sessão da manhã: “Enquanto estava sentada aqui, fiquei olhando para o rosto
de minhas irmãs e consigo ver neles a forma da Deidade” (Lehi Ward Relief Society Minutes [Atas
da Sociedade de Socorro da Ala Lehi], 27 de outubro de 1869, p. 26).
^17. Ela disse também: “Estive refletindo sobre o grande trabalho que temos que realizar, ou seja,
ajudar na salvação dos vivos e dos mortos” (Lehi Ward Relief Society Minutes [Atas da Sociedade
de Socorro da Ala Lehi], 27 de outubro de 1869, p. 26).
^18. Eliza Snow ensinou: “Sabemos que o Senhor tem colocado grandes responsabilidades sobre nós e
não há um desejo ou vontade que o Senhor tenha implantado em nosso coração em retidão que não
será realizado” (Lehi Ward Relief Society Minutes [Atas da Sociedade de Socorro da Ala Lehi], 27
de outubro de 1869, p. 27).
^19. Ver 1 Coríntios 10:13 e Alma 13:28.
^20. Ver Apocalipse 21:7.
—————————— 12 ——————————
Jane H. Neyman
Sociedade de Socorro de Beaver
Tabernáculo, Beaver, Território de Utah
4 de novembro de 1869
_________________________
^1. Louisa Barnes Pratt, “Obituaries” [Obituários], Woman’s Exponent, 9, nº 1, 1º de junho de 1880, p.
4; “Jane Harper Neyman Fisher”, The First Fifty Years of Relief Society [Os Primeiros 50 Anos da
Sociedade de Socorro], acesso em 17 de junho de 2016, churchhistorianspress.org; “Neyman,
William”, Old Nauvoo Burial Ground Inventory of Markers and Graves [Inventário de placas e
sepulturas do antigo cemitério de Nauvoo], Nauvoo Death Records [Registros de mortes de
Nauvoo], Neibaur to Nye, 1837–1851, Nauvoo Restoration, Inc., Early Residents Files [Arquivos
de antigos residentes], Biblioteca de História da Igreja; Lyndon W. Cook, Nauvoo Deaths and
Marriages, 1839–1845 [Falecimentos e Casamentos de Nauvoo], Orem, UT: Grandin Book, 1994,
p. 112; Fred E. Woods, “The Cemetery Record of William D. Huntington, Nauvoo Sexton” [O
registro do cemitério de William D. Huntington, Cemitérios de Nauvoo], Mormon Historical
Studies, 3, nº 1, primavera de 2002, p. 150.
^2. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 28 de
abril de 1842, p. 42, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J.
Grow, editores, The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint
Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos importantes da
história das mulheres santos dos últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, p.
61.
^3. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 29 de
abril de 1842, p. 42, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], p. 61.
^4. Andrew H. Hedges, Alex D. Smith e Richard Lloyd Anderson, editores, Journals [Diários], volume
2: dezembro de 1841–abril de 1843, vol. 2 da série de Diários de The Joseph Smith Papers [Os
Diários de Joseph Smith], editor Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard Lyman Bushman, Salt
Lake City: Church Historian’s Press, 2011, p. 63. A filha mais velha de Jane Neyman, Mary Ann
Neyman Nickerson, lembrou que “John C. Bennet, Law, os Higbees e outros estavam tentando
desvirtuar os jovens e nós descobrimos que isso era realmente verdade. Eles estavam fazendo
reuniões secretas em diversas partes da cidade, dizendo que eram os ensinamentos do profeta”
(Mary Ann Nickerson, “A Woman’s Testimony” [O testemunho de uma mulher], Woman’s
Exponent, 36, nº 7, fevereiro de 1908, p. 51).
^5. Pratt, “Obituaries” [Obituários], 4; Louisa Barnes Pratt, The History of Louisa Barnes Pratt: Being
the Autobiography of a Mormon Missionary Widow and Pioneer [A História de Louisa Barnes
Pratt: Sendo a Autobiografia de uma Viúva Missionária Mórmon e Pioneira], editora S. George
Ellsworth, Logan: Utah State University Press, 1998, p. 377.
^6. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 14 de
julho de 1842, p. 76, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 89–90. Em 31
de março de 1842, Joseph Smith disse que “ninguém deve ser recebido na sociedade a não ser que
seja digno e propôs que a sociedade examine cuidadosamente cada candidata”. Na mesma reunião,
Emma Smith disse: “Queremos nesta sociedade somente aquelas que querem" e vão" andar
retamente e estão dispostas a fazer o bem e não o mal” (Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro
de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 31 de março de 1842, pp. 22–23, em Derr e outros,
First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos], pp. 42–44).
^7. Pratt, “Obituaries” [Obituários], p. 4.
^8. Louisa Barnes Pratt e Caroline Barnes Crosby eram irmãs e conselheiras de Jane Neyman (Ala 1
Beaver, Estaca Beaver, Relief Society Minutes [Atas da Sociedade de Socorro], 1868–1878, 11 de
janeiro de 1868, p. 1, Biblioteca de História da Igreja).
^9. Beaver First Ward Relief Society Minutes [Minutas da Sociedade de Socorro da Ala 1 Beaver],
fevereiro de 1868, pp. 4, 13.
^10. Beaver First Ward Relief Society Minutes [Minutas da Sociedade de Socorro da Ala 1 Beaver], 4
de novembro de 1869, p. 25.
^11. 1 Pedro 4:8.
^12. 1 Coríntios 13:4–5.
^13. Ver Colossenses 3:8.
^14. O credo mórmon: “Que cada um cuide de sua vida” (Michael Hicks, “Minding Business: A Note
on ‘The Mormon Creed’” [Cuide de sua vida: Uma nota sobre “O credo mórmon”], BYU Studies,
26, nº 4, outono de 1986, pp. 125–132).
^15. Ver Salmos 141:3.
—————————— 13 ——————————
A oração da fé
Drusilla D. Hendricks
Sociedade de Socorro de Smithfield
Residência particular, Smithfield, Território de Utah
7 de agosto de 1871
_________________________
^1. A doença dela continuou por dois anos ou talvez mais (Drusilla Dorris Hendricks, “Historical
Sketch of James Hendricks and Drusilla Dorris Hendricks” [Esboço Histórico de James Hendricks e
Drusilla Dorris Hendricks], datilografado, 1877, p. 2, Biblioteca de História da Igreja).
^2. Hendricks, “Historical Sketch” [Esboço Histórico], p. 9; “Died” [Falecido], Deseret News, 20 de
julho de 1870.
^3. Alexander L. Baugh, A Call to Arms: The 1838 Mormon Defense of Northern Missouri [Uma
convocação para a luta: A defesa mórmon de 1838 no norte do Missouri], Dissertations in Latter-
day Saint History [Dissertações sobre a História dos Santos dos Últimos Dias], Provo, UT: Joseph
Fielding Smith Institute for Latter-day Saint History; BYU Studies, 2000, pp. 99–113.
^4. James Hendricks progrediu até ser capaz de segurar coisas com uma das mãos e andar pequenas
distâncias com a ajuda de outros ou de uma bengala. Ele faleceu em 8 de julho de 1870, depois de
uma doença prolongada (Hendricks, “Historical Sketch” [Esboço Histórico], pp. 11–21; “Died”
[Falecido]).
^5. Vizinhos e amigos constantemente ofereciam ajuda à família Hendricks. Drusilla Hendricks
lembrou: “Acabei de entender como a panela e a botija da viúva a sustentaram durante a fome. (…)
Quando a comida acabava, alguém era enviado para enchê-la” (Hendricks, “Historical Sketch”
[Esboço Histórico], pp. 14–16).
^6. Hendricks, “Historical Sketch” [Esboço Histórico], p. 15.
^7. Dos cinco filhos que o casal teve, quatro se estabeleceram em Cache Valley, Território de Utah, e
um faleceu antes da família se mudar para lá (Ramo Richmond, Estaca Cache, manuscrito histórico,
datilografado, 1860, Biblioteca de História da Igreja; Hendricks, “Historical Sketch” [Esboço
Histórico], p. 21).
^8. Ramo Smithfield, Estaca Cache, Relief Society Minutes [Atas da Sociedade de Socorro], vol. 1,
1868–1878, 13 de maio de 1868, p. 2, Biblioteca de História da Igreja.
^9. Smithfield Branch Relief Society Minutes [Atas da Sociedade de Socorro do Ramo Smithfield], 7
de agosto de 1871, pp. 98–99.
^10. O Batalhão Mórmon serviu entre julho de 1846 e julho 1847, mas nunca enfrentou uma batalha
(ver Larry C. Porter, Clark V. Johnson e Susan Easton Black, “Mormon Battalion” [O Batalhão
Mórmon], em Encyclopedia of Latter-day Saint History [Enciclopédia da História dos Santos dos
Últimos Dias], editora. Arnold K. Garr, Donald Q. Cannon e Richard O. Cowan, Salt Lake City:
Deseret Book, 2000, pp. 783–785; e Larry C. Porter, “The Church and the Mexican-American War”
[A Igreja e a Guerra Mexicano-Americana], em Nineteenth-Century Saints at War [Santos do
Século 19 na Guerra], editor Robert C. Freeman, Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham
Young University, 2006, pp. 41–76).
^11. William Hendricks era um dos membros mais jovens do Batalhão Mórmon (Martha Hendricks
Aylworth, “A Sketch of the Life of William Dorris Hendricks” [Um esboço da vida de William
Dorris Hendricks], datilografado n.d., p. 1, Biblioteca de História da Igreja; Tim Vitale, “William
Dorris Hendricks”, Portraits in Time: Notes from Cache Valley’s Pioneer Past [Retratos no Tempo:
Notas do Passado Pioneiro do Cache Valley], Logan, UT: Logan Herald Journal, 1997, p. 58).
^12. Hendricks, “Historical Sketch” [Esboço Histórico], pp. 17–19.
^13. Drusilla Hendricks contou sobre pagar o dízimo com o dinheiro que recebia fazendo luvas e
gorros. Com o carro de boi da família, seu filho William também “carregava pedras do templo para
pagar nosso dízimo” (Hendricks, “Historical Sketch” [Esboço Histórico], p. 15).
^14. Em lembranças posteriores, Drusilla Hendrick escreveu que o esposo “foi um mártir da causa da
verdade. (…) Ele constantemente pedia que os irmãos lhe dessem bênçãos do sacerdócio para
diminuir a dor que sentia” (Hendricks, “Historical Sketch” [Esboço Histórico], pp. 11–12, 21).
^15. Brigham Young apoiou a formação do Batalhão Mórmon com a esperança de receber a assistência
financeira de que precisavam para atravessar as planícies e demonstrar lealdade aos Estados
Unidos. Entretanto, alguns grupos de santos dos últimos dias encaravam o batalhão com
considerável suspeita e acreditavam que era uma conspiração para persegui-los futuramente (Porter,
“The Church and the Mexican-American War” [A Igreja e a Guerra Mexicano-Americana], pp. 43–
44, 51–52; Matthew J. Grow, “Liberty to the Downtrodden”: Thomas L. Kane, Romantic Reformer
[Liberdade para os Oprimidos: Thomas L. Kane, Reformador Romântico], New Haven, CT: Yale
University Press, 2009, p. 58).
^16. A irmã Hendricks escreveu posteriormente sobre essa experiência: “Meus olhos o seguiram
enquanto ele começava a sua jornada, caminhando pela grama densa e alta, molhada com o orvalho.
Pensei quão fácil seria ele ficar doente ou ferido, pois o clima estava muito adverso” (Hendricks,
“Historical Sketch” [Esboço Histórico], p. 18).
^17. Ver Mateus 19:20.
^18. Ela contou: “William ergueu a cabeça e olhou diretamente para mim. Eu sabia, naquele momento,
que ele participaria tão bem do Batalhão quanto sei agora que participou. Não consegui comer nada
no café da manhã, mas me sentei com minha família aguardando que comessem, pensando que
talvez nunca mais teria minha família reunida novamente. Eu não tinha uma fotografia dele, mas
gravei firmemente sua imagem em minha mente e disse para mim mesma — se não o vir
novamente até a manhã da ressurreição, saberei que és meu filho” (Hendricks, “Historical Sketch”
[Esboço Histórico], p. 18).
^19. Drusilla Hendricks escreveu: “Pensei em usar as vacas para me esconder, ajoelhei-me e disse ao
Senhor que, se Ele quisesse meu filho, que o levasse, só Lhe pedi que poupasse a vida dele e o
deixasse voltar para mim e para o seio da Igreja. Senti que isso era tudo o que eu poderia fazer.
Então, a voz que falou comigo naquela manhã me respondeu, dizendo: ‘Será feito conforme tua
vontade, assim como a Abraão quando ofereceu Isaque no altar’. Não lembro se tirei o leite da vaca,
porque senti que o Senhor havia conversado comigo. (…) Não sei se Abraão se sentiu pior do que
nós. Não consigo falar sobre as dificuldades que enfrentamos com a partida de William. (…) Mas
as suportamos com a paciência de Jó” (Hendricks, “Historical Sketch” [Esboço Histórico], pp. 18–
19; ver também Gênesis 22:1–13).
^20. Martha Hendricks Aylworth, filha de William Hendricks, escreveu sobre como seu pai, enquanto
servia no Batalhão, “pensou nas palavras de despedida de sua mãe: ‘Filho, se você estiver com
problemas, ajoelhe-se e peça ajuda ao Senhor’”. Ele se ajoelhou e orou com todo o fervor para que
fosse salvo (Aylworth, “Sketch of the Life of William Dorris Hendricks” [Esboço da Vida de
William Dorris Hendricks], p. 1).
^21. Ver Doutrina e Convênios 4:5; 82:19.
—————————— 14 ——————————
Eliza R. Snow
Associação Sênior e Júnior de Resguardo Mútuo
Assembly Hall da Ala 14, Salt Lake City, Território de Utah
11 de outubro de 1872
Esta vida é cheia de desafios. Por que, então, deveríamos nos concentrar
inteiramente nas coisas que estão desvanecendo e são passageiras? Minhas
jovens irmãs, não fiquem indiferentes, mas sejam ativas em se preparar para
serem úteis no reino de Deus. Algumas parecem pensar que o único propósito
da vida é a autogratificação. Nossa religião não é uma peça de ficção, ela é
real. E se vivermos de modo a ter o Espírito de Deus em nosso coração, não
importa o que tenhamos que suportar, Deus estará conosco e vai nos consolar
e fortalecer. Às vezes, penso que todas precisamos olhar para o alto, mas
parece natural" para as mulheres olhar para os lados. Isso não é suficiente.
Minhas jovens irmãs que se reúnem e têm o Espírito de Deus no coração
experimentam um vislumbre da felicidade eterna.
O conhecimento humano não é capaz de transmitir o espírito e a
inteligência que possuem.12 Podemos conversar com alguns por muito tempo
e, ainda assim, não conseguimos aumentar seu entendimento com palavras.
Se tivermos a influência de Deus para lhes penetrar o coração, essa influência
mostrará às pessoas a diferença entre as coisas de Deus e as coisas do mundo.
É necessário que as jovens se reúnam e exerçam sua religião; isso é tão útil
para elas quanto para qualquer outra pessoa. Deveríamos nos considerar seres
imortais e viver para a imortalidade. Deveríamos aproveitar todas as
oportunidades de ganhar e valorizar o conhecimento e tudo o que pode
iluminar nosso entendimento e nos tornar úteis, sem nos vangloriar.
Deveríamos viver pelos outros, pois somos beneficiados quando assim
fazemos. A pessoa que faz o maior bem é a mais feliz. Ainda criança, fui
abençoada porque percebi a vantagem e a superioridade que praticar o bem
tem sobre ser útil. Devotei meus primeiros anos aos estudos. Fico muito triste
com o desperdício de tempo e de energia física de alguns jovens, que se
dedicam ao divertimento em vez dos estudos.13 Não que eu descarte a
diversão, mas não faço dela um dever. Nessa situação, ela deixa de ser
diversão.
Fiquei muito satisfeita com a conferência. Ao falar sobre as pessoas que
vivem abaixo de seu potencial, o presidente Young disse em três momentos
diferentes: “Contudo, deste povo o Senhor chamará um povo que fará a Sua
vontade”. Fico pensando sobre como, quando e a quem será feito esse
chamado. Em sua mensagem durante uma conferência, o presidente Young
falou sobre estabelecer uma colônia que inclua pessoas que têm confiança
suficiente umas nas outras para se unir em um grupo eterno.14 Os que não
conseguem compreender a ordem de Enoque pensarão que é um entusiasmo
causado pelos irmãos. Alegra meu coração ver que Deus está trabalhando
entre nós, e quem está preparado para essa ordem? Aqueles que obedecem a
toda a lei. Quando examinarmos a nós mesmas, encontraremos as fraquezas
da carne.
Sou grata a Deus por estar associada com boas irmãs. Saibam que
muitas delas estão pensando em coisas que vão além da grandeza humana e
da riqueza mortal; saibam que vocês amam e estão buscando as coisas de
Deus. Façamos isso de todo o coração. Sugiro que discutamos assuntos que
vão nos aprimorar e nos beneficiar como filhas do Altíssimo. Deixemos de
lado as coisas que nos são estranhas. Não quero que pensem que somente a
prática espiritual vai nos aperfeiçoar. Ela, por si só, não fará isso. Nós nos
unimos para despertar a energia que nos ajudará a cumprir os deveres da
vida. É difícil para os mortais manter um curso constante e dedicar a cada
tarefa a parcela de tempo que lhe pertence.
Queremos estudar, refletir, orar, falar, cantar, ir às reuniões, partilhar do
sacramento, ajudar os pobres, os necessitados e os que estão perdendo a luz
da eternidade dentro do coração. Não acredito em seguir o curso que o
mundo sectário está tomando, ou seja, procurando os descrentes de lugares
distantes e negligenciando seus deveres dentro do lar.15 Não vamos
negligenciar os que estão próximos para procurar os que estão longe de nós.
Nossos labores para o avanço do reino de Deus não serão perdidos; eles
certamente serão recompensados. Podemos trabalhar para outras coisas, mas
nosso trabalho perecerá como a grama. Eu incentivaria as mais velhas a
usarem sua influência com as jovens para que elas se interessem pelas
questões educacionais. Queremos ser boas donas de casa. Nossas jovens
deveriam aprender habilidades e obter todo o conhecimento que puderem dos
livros. Mas o conhecimento perfeito dos deveres domésticos estabelece as
bases de uma mulher bem-sucedida. Isso constitui a base sobre a qual vocês
podem acumular muitas das suas melhores realizações e elas nunca ficarão
pesadas. Mas as aparências são inúteis se somos deficientes em nosso
conteúdo. Para nos tornarmos rainhas e sacerdotisas, devemos ser mulheres
que trabalham.16 Estamos lançando as bases do reino de Deus e é nosso dever
desenvolver o caráter desta geração. Não queremos ser ignorantes a respeito
dos princípios do evangelho ou qualquer área de conhecimento que nos eleve
ao campo da ação. Esperamos que o céu seja de uma ordem maior e mais
perfeita e livre das fraquezas e impurezas da carne.
Senior and Junior Cooperative Retrenchment Association [Associação Sênior e Júnior de Resguardo
Mútuo], Minutes [Atas], Salt Lake City, Território de Utah, folha solta, 1871–1874, 11 de outubro de
1872, 42ª Reunião, pp. 2–5, Biblioteca de História da Igreja. Caligrafia de Maggie Mair. Título
fornecido pelos editores.
_________________________
^1. Enquanto visitava Washington, Território de Utah, Young teria se retirado para a cama enquanto as
mulheres ficaram acordadas, cozinhando toda a noite (Robert Glass Cleland e Juanita Brooks,
editores, A Mormon Chronicle: The Diaries of John D. Lee [Uma Crônica Mórmon: Os Diários de
John D. Lee], 1848–1876, 2 vols., Salt Lake City: University of Utah Press, 1983, vol. 2, p. 114).
^2. Brigham Young, “Remarks” [Mensagens], Deseret News Weekly, 24 de novembro de 1869.
^3. Embora a designação formal tenha sido dada a Horne, Eliza Snow desempenhou um importante
papel de apoio. Mary Isabella Horne expressou preocupação por sua capacidade de assumir a
responsabilidade do novo movimento: “Não faz muito tempo que ganhei coragem suficiente para
realizar este trabalho, mas a irmã Eliza Snow me pediu para cumprir meu dever, então, com medo e
tremor, procurei fazê-lo” (Mary Isabella Horne, “Address of Mrs. M. Isabella Horne” [Discurso da
sra. M. Isabella Horne], Woman’s Exponent, 20, nº 18, 1º de abril de 1892, p. 138).
^4. Moisés 7:18–19.
^5. Leonard J. Arrington, Great Basin Kingdom: An Economic History of the Latter-day Saints [Reino
da Grande Bacia: Uma história econômica dos santos dos últimos dias], 1830–1900, 1958; repr.,
Salt Lake City: University of Utah Press, 1993, pp. 195, 235, 251–254. O irmão de Eliza Snow,
Lorenzo Snow, organizou uma cooperativa comunitária de sucesso em Brigham City, Território de
Utah, começando em 1864. Essa experiência inicial lançou as bases do trabalho para outras
tentativas posteriores em 1870 (Arrington, Great Basin Kingdom [Reino da Grande Bacia], pp.
324–325).
^6. As outras conselheiras eram: Zina D. H. Young, Margaret T. Smoot, Sarah M. Kimball, Phebe
Woodruff e Bathsheba W. Smith (Susa Young Gates, History of the Young Ladies’ Mutual
Improvement Association of the Church of Jesus Christ of Latter-Day Saints [História da
Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias], Salt Lake City: Deseret News, 1911, pp. 34, 37).
^7. O grupo júnior primeiramente se tornou conhecido como Associação de Resguardo Mútuo das
Moças. Esse nome foi mudado para Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças e,
finalmente, Moças (Ala 11, Estaca Salt Lake, Young Women’s Mutual Improvement Association
Minutes and Records, vol. 1, 1871–1877, 18 de outubro de 1871, 1, CHL; Gates, History of the
Young Ladies’ Mutual Improvement Association [Registros e Atas da Associação de
Melhoramentos Mútuos das Moças], pp. 150–151; “Death Closes Rich Career of Church Worker,
Mother” [A morte encerra importante carreira de trabalhadora da Igreja, a mãe], Deseret News, 24
de março de 1937).
^8. Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association [História da Associação de
Melhoramentos Mútuos das Moças], p. 36; ver também Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon e
Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres do
Convênio: A história da Sociedade de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, pp. 114–115.
O surgimento de diversos grupos dentro da Sociedade de Socorro e das organizações de resguardo
seguiram necessidades específicas. As alas organizaram as Sociedades de Socorro primeiro,
começando em 1867. No entanto, as reuniões do Resguardo Sênior eram realizadas de maneira mais
centralizada e não em alas locais. A organização da Sociedade de Socorro nas estacas começou em
1877 com objetivo de coordenar as sociedades das alas e a reunião de resguardo mútuo quinzenal,
posteriormente, tornou-se a junta geral da Sociedade de Socorro. Para mais informações sobre essas
organizações e para as atas de algumas das primeiras reuniões, ver Jill Mulvay Derr, Carol
Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, editores, The First Fifty Years of Relief
Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade
de Socorro: Documentos importantes da história das mulheres santos dos últimos dias], Salt Lake
City: Church Historian’s Press, 2016, pp. 338–349, 353–357.
^9. Derr, Cannon e Beecher, Women of Covenant [Mulheres do Convênio], p. 114.
^10. Sarah Kimball explicou que o grupo era, na realidade, uma “sociedade educacional” com a
orientação implícita para as mulheres de “fazer esse programa crescer até se tornar algo benéfico
para nós” (Senior and Junior Cooperative Retrenchment Association [Associação Sênior e Júnior de
Resguardo Mútuo], Minutes [Atas], Salt Lake City, Território de Utah, folha solta, 1871–1874, 11
de outubro de 1872, 42ª Reunião, pp. 1–2, Biblioteca de História da Igreja).
^11. No início da reunião, liam-se as atas da Associação de Resguardo Mútuo, da Sociedade de Socorro
da Ala Salt Lake City, da Sociedade de Socorro da Ala 9 Salt Lake City e da Sociedade de Socorro
da Ala Salt Lake City 11.
^12. Quando foi batizada, em 1835, aos 33 anos, Eliza Snow contou uma experiência em que viu uma
vela com uma longa chama diretamente sob seu pé. “Procurei conhecer a interpretação e recebi o
seguinte: ‘A lâmpada da inteligência iluminará o seu caminho’. Fiquei satisfeita” (Eliza R. Snow,
“Sketch of My Life” [Esboço de minha vida], em The Personal Writings of Eliza Roxcy Snow [Os
Escritos Pessoais de Eliza Roxcy Snow], editora Maureen Ursenbach Beecher, Logan: Utah State
University Press, 2000, p. 10).
^13. Eliza Snow aprendeu quando jovem as habilidades de secretária, auxiliando o pai em seus
negócios públicos. A mãe dela considerava os cuidados da casa uma base importante para ser
realizada por todas as mulheres e ela sentia que “o conhecimento útil é a base mais confiável da
independência”. Os pais de Eliza Snow ensinaram a ela e a seus irmãos o valor do trabalho e da
educação; ela lembrou que “os livros de estudo e formação sempre foram a prioridade e se
misturavam com todos os outros trabalhos, não deixando de lado a música e o canto. Ela ensinava
em uma escola para meninas em Kirtland, em 1836 (Snow, “Sketch of My Life” [Esboço de Minha
Vida], pp. 6–7, 10).
^14. Eliza Snow pode estar parafraseando um ou dois discursos que Brigham Young fez na conferência
geral sobre edificar o reino de Deus por meio do sacrifício e da futura organização de santos
selecionados na ordem de Enoque (Brigham Young, 9 de outubro de 1872, em Journal of
Discourses, 26 vols., Liverpool: vários editores, 1855–1886], 15, pp. 158–167, 220–229).
^15. No século 19, o termo descrente se referia a povos sem um histórico judaico-cristão e muitas seitas
cristãs estavam fazendo proselitismo em nações que não tinham uma presença substancial de
cristãos. Alguns missionários mórmons foram para lugares como: África do Sul, China, Índia e as
Ilhas do Pacífico, na segunda parte do século 19 (ver William R. Hutchison, Errand to the World:
American Protestant Thought and Foreign Missions [Mensagem ao Mundo: Pensamento
Protestante Americano e Missões Estrangeiras], Chicago: University of Chicago Press, 1987; Rex
Thomas Price Jr., “The Mormon Missionary of the Nineteenth Century” [O missionário mórmon do
século 19], PhD diss., University of Wisconsin-Madison, 1991, p. 83; e Oxford English Dictionary,
s.v. “descrente”).
^16. Os santos dos últimos dias acreditavam que, por meio da participação nas cerimônias do templo e
da fidelidade na vida, poderiam se tornar “reis e sacerdotes” e “rainhas e sacerdotisas” na
eternidade (Carol Cornwall Madsen, “Mormon Women and the Temple: Toward a New
Understanding” [Mulheres mórmons e o templo: Rumo a um novo entendimento], em Sisters in
Spirit: Mormon Women in Historical and Cultural Perspective [Irmãs no Espírito: Mulheres
Mórmons na Perspectiva Histórica e Cultural], editora Maureen Ursenbach Beecher e Lavina
Fielding Anderson, Urbana: University of Illinois Press, 1987, pp. 90–91, 102–103).
—————————— 15 ——————————
Nossa missão
_________________________
^1. James Burnham cortava pedras para o Templo de Nauvoo e morreu devido a sangramento nos
pulmões. A família permaneceu em Nauvoo até o outono de 1846, muito tempo depois de a maioria
dos santos terem ido para o Oeste. Mary Burnham mandou seus dois filhos, de Winter Quarters para
o Vale do Lago Salgado, com outra família, porque não tinha recursos para sustentá-los. O restante
da família chegou lá em outubro de 1852 (Augusta Joyce Crocheron, Representative Women of
Deseret, a Book of Biographical Sketches to Accompany the Picture Bearing the Same Title
[Mulheres Notáveis de Deseret, um livro de esboços biográficos para acompanhar a imagem com o
mesmo título], Salt Lake City: J. C. Graham, 1884, pp. 51–53).
^2. No funeral de Mary Ann Freezer, em 1912, Joseph F. Smith se referiu a ela como “uma
ministradora do amor entre as moças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. Ele
continuou, dizendo: “Ela trabalhou diligente e fervorosamente para persuadir as filhas de Sião a
conhecer a verdade que ela conhecia. Ela parecia estar totalmente devotada a essa verdade”
(“Address of President Joseph F. Smith Delivered at the Funeral Services of Sister Mary A. Freeze”
[Discurso do Presidente Joseph F. Smith feito nos serviços funerais da irmã Mary A. Freeze],
Young Woman’s Journal, 23, nº 3, março de 1912, p. 129).
^3. Susa Young Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association of the Church of
Jesus Christ of Latter-day Saints [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Deseret News, 1911, p. 66.
^4. Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association [História da Associação de
Melhoramentos Mútuos das Moças], p. 65.
^5. A primeira estaca a ter uma organização da AMM das Moças foi a Estaca Salt Lake (Mary E.
Connelly, “Mary A. Freeze”, Young Woman’s Journal, 23, nº 3, março de 1912, p. 125).
^6. Crocheron, Representative Women of Deseret [Mulheres Notáveis de Deseret], p. 55.
^7. Connelly, “Mary A. Freeze”, p. 126.
^8. Ver Abraão 3:22–23.
^9. Mary Ann Freeze participou de diversas reuniões da Sociedade Sênior de Resguardo e registrou
que, em 8 de janeiro de 1875, o grupo debateu sobre a importância de “incentivar as jovens a
participar na grande obra que as irmãs haviam começado” (Mary Ann B. Freeze, “Diaries”
[Diários], 1875–1899, 8 de janeiro de 1875, BYU).
^10. Muitas vezes, Mary Ann escreveu sobre a importância da obediência: “Estou me esforçando para
me purificar e guardar todos os mandamentos de Deus, para ser diligente na execução de todos os
deveres que farão avançar a grande obra que nosso Pai estabeleceu nos últimos dias, para ser digna
de receber as bênçãos que foram pronunciadas sobre minha cabeça, pois elas são grandes e muitas e
sei que as receberei se for digna (Crocheron, Representative Women of Deseret [Mulheres Notáveis
de Deseret], p. 55).
^11. Ver 2 Coríntios 6:7 e 2 Néfi 1:23.
—————————— 16 ——————————
Dissertação sobre fé
Mary B. Ferguson
Associação das Moças de Spanish Fork
Spanish Fork, Território de Utah
22 de setembro de 2014
_________________________
^1. O obituário de Mary Ferguson afirma que ela foi “roubada de sua mãe”, mas em sua autobiografia
ela escreveu que sua mãe estava muito doente e a colocou sob os cuidados de uma enfermeira
contratada (Amelia Gourley, Julia M. Okelberry e Lucy P. Taylor, “Tribute of Love” [Tributo de
amor], Woman’s Exponent, 38, nº 6, janeiro de 1910, p. 46; Mary Tyndale Ferguson, “Biography of
Mary Tyndale Ferguson (Pioneer)” [Biografia de Mary Tyndale Ferguson (Pioneira)],
datilografado, Daughters of Utah Pioneers [Filhas dos Pioneiros de Utah], Goshen, UT, pp. 1–2).
^2. O tio de Mary Ferguson, Andrew Welsh, cunhado de sua mãe biológica, Magdalene Heathen
Tyndale, sustentou-a financeiramente durante a infância, inclusive pagando por seus estudos. Pouco
depois de sair da escola e encontrar um emprego, aos 16 anos, Mary Ferguson provia seu próprio
sustento (Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de Mary Tyndale
Ferguson], pp. 1–2).
^3. Mary Ferguson frequentava a Escola Dominical e uma classe de religião e foi presidente de uma
sociedade missionária (Gourley, Okelberry e Taylor, “Tribute of Love” [Tributo de amor];
Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de Mary Tyndale Ferguson], p. 2).
^4. Mary Ferguson recordou que, “no outono de 1845, minha irmã Catherine e o marido se juntaram
aos mórmons”. Catherine Heathen, a filha da mãe biológica de Mary Ferguson, e o primeiro marido
não têm registro de batismo. A irmã adotiva, Catherine Douglas, que também vivia com Agnes
Reid e trabalhava na fábrica de tear, foi batizada com o marido, Andrew Ferguson, em 1845
(Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de Mary Tyndale Ferguson], pp. 1–
2; Andrew Ferguson, autobiografia, 1852, pp. 2–3, BYU).
^5. Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de Mary Tyndale Ferguson], p. 2.
^6. O filho mais velho da família Baxter, Henry, morreu de febre escarlatina em janeiro de 1854
(Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de Mary Tyndale Ferguson], pp. 3–
4).
^7. Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de Mary Tyndale Ferguson], p. 4.
^8. Gourley, Okelberry e Taylor, “Tribute of Love” [Tributo de amor].
^9. A primeira esposa de Andrew Ferguson, Catherine Douglas, viveu um tempo com Agnes Reid, a
mãe adotiva de Mary Ferguson (Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de
Mary Tyndale Ferguson], pp. 2, 4; Andrew Ferguson, autobiografia, 2, p. 244).
^10. Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de Mary Tyndale Ferguson], p. 4.
^11. Ala Goshen, Estaca Utah, Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de
Socorro], vol. 1, 1870–1872, 3 de novembro de 1870, p. 1; 1º de dezembro de 1870, p. 2; 5 de
janeiro de 1871, p. 3; 1º de junho de 1871, p. 11; 6 de julho de 1871, pp. 11–12, Biblioteca de
História da Igreja.
^12. Ala Spanish Fork, Estaca Utah, Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da
Sociedade de Socorro], vol. 2, 1875–1884, 18 de outubro de 1879, p. 168, 22 de outubro de 1880, p.
202.
^13. Hebreus 11:1, Tradução de Joseph Smith.
^14. Ver Mateus 13:46 e Tiago 2:18.
^15. Mary Ferguson lembrou: “Minha mãe e meus irmãos se sentiram muito mal por nossa decisão de
partir e meu irmão William me ofereceu todos os incentivos para que eu deixasse os mórmons”
(Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de Mary Tyndale Ferguson], p. 3).
^16. Sobre sua experiência pessoal cruzando as planícies em 1853, Mary Ferguson escreveu: “Eu
estava muito doente durante todo o percurso, mas eu tinha fé em Deus e pedi em minha oração que
Ele acabasse com aquele dia maligno e meu Pai Celestial ouviu e respondeu minha súplica. Foi um
ano com enchentes, o que tornou nossa jornada mais difícil, contudo fomos abençoados e nossa
vida foi preservada em circunstâncias perigosas”. Ela acrescentou que estava grávida na maior parte
da viagem: “Meu filho John nasceu nesta viagem, em Black Fork, a cerca de 72 quilômetros de Salt
Lake, 6 de setembro de 1853” (Ferguson, “Biography of Mary Tyndale Ferguson” [Biografia de
Mary Tyndale Ferguson], p. 3).
^17. Ver Isaías 35:1.
^18. Ver Gênesis 13:16 e Abraão 3:14; ver também Isaías 9:7.
^19. Isaías 54:2.
^20. Mary Ferguson está citando um hino protestante do irlandês Thomas Kelly, publicado em vários
diferentes hinários, começando em 1820, inclusive no de Emma Smith, ed., A Collection of Sacred
Hymns, for the Church of Jesus Christ of Latter Day Saints [Coleção de Hinos Sagrados de A
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Nauvoo, IL: E. Robinson, 1841, pp. 169–170
e Sacred Hymns and Spiritual Songs, for the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints in Europe
[Hinos Sagrados e Músicas espirituais de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias na
Europa], 9ª ed., Liverpool: F. D. Richards, 1851, pp. 57–58.
^21. Alexander Ross, “God’s Kingdom or Nothing at All” [O reino de Deus ou nada], Latter-day
Saints’ Millennial Star, 27, nº 31, 5 de agosto de 1865, p. 496.
^22. Não há atas desse período da Associação das Moças de Spanish Fork.
—————————— 17 ——————————
Lillie T. Freeze
Ala Salt Lake City 11, Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças
Salt Lake City, Território de Utah
18 de outubro de 1880
_________________________
^1. “Death Closes Rich Career of Church Worker, Mother” [A Morte Encerra a Valiosa Carreira de
uma Mãe e Líder da Igreja], Deseret News, 24 de março de 1937; Andrew Jenson, Latter-day Saint
Biographical Encyclopedia: A Compilation of Biographical Sketches of Prominent Men and
Women in the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Enciclopédia Biográfica dos Santos dos
Últimos Dias: Uma Compilação de Esboços Biográficos de Homens e Mulheres Proeminentes na
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 4 volumes, Salt Lake City: Andrew Jenson
History Co., 1901–1936, vol. 4, p. 284; Susa Young Gates, History of the Young Ladies’ Mutual
Improvement Association of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [História da
Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias], Salt Lake City: Deseret News, 1911, pp. 149–150.
^2. Eleventh Ward YWMIA Minutes and Records [Registros e Atas da Associação de Melhoramentos
Mútuos das Moças da Ala 11], vol. 1, 1871–1877, 18 de outubro de 1871, p. 1, Biblioteca de
História da Igreja; Jenson, LDS Biographical Encyclopedia [Enciclopédia Biográfica SUD], vol. 4,
p. 284; Eleventh Ward YWMIA Minutes and Records [Registros e Atas da Associação de
Melhoramentos Mútuos das Moças da Ala 11], vol. 2, 1878–1889, 21 de fevereiro de 1881, p. 195;
24 de outubro de 1881, p. 227. Para mais informações sobre o jornal manuscrito, ver o capítulo 19,
nesta publicação.
^3. Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association [História da Associação de
Melhoramentos Mútuos das Moças], p. 151. Mary Ann Freeze registrou em seu diário no dia do
casamento: “Este foi um dia memorável para todos nós, pois recebemos em nossa família uma nova
esposa. Estivemos todos na Casa de Investidura para ser testemunhas na cerimônia e eu tive o
prazer de apresentar a noiva”. James Freeze teve quatro esposas no casamento plural. (Mary Ann
Burnham Freeze, Diário, 14 de junho de 1875, BYU; Jenson, LDS Biographical Encyclopedia
[Enciclopédia Biográfica SUD], vol. 4, p. 260).
^4. Elmina S. Taylor, presidente geral da AMM-M, pensou que seria vantajoso ter Lillie Freeze como
membro das duas juntas gerais, Primária e AMM-M, podendo assim representá-las nas viagens.
(Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association [História da Associação de
Melhoramentos Mútuos das Moças], p. 151; “Death Closes Rich Career” [A Morte Encerra Valiosa
Carreira]; Jenson, LDS Biographical Encyclopedia [Enciclopédia Biográfica SUD], vol. 4, p. 284).
^5. Lillie Freeze estava preocupada com o uso de tabaco entre os rapazes locais. (Eleventh Ward
YWMIA Minutes and Records [Registros e Atas da AMM-M da Ala 11] , 20 de setembro de 1880,
pp. 171–172).
^6. Eleventh Ward YWMIA Minutes and Records [Registros e Atas da AMM-M da Ala 11] , 27 de
setembro de 1880, p. 174.
^7. Também estavam presentes e falaram: Elmina S. Taylor, primeira presidente geral da AMM-M;
Mary Isabella Horne, primeira presidente da Sociedade de Socorro da Estaca Salt Lake e presidente
da Associação de Resguardo Mútuo; Sarah M. Kimball, presidente da Sociedade de Socorro da Ala
15 Salt Lake e secretária da primeira presidência geral da Sociedade de Socorro; Serepta M.
Heywood, conselheira da presidência da Sociedade de Socorro da Ala 17 Salt Lake City; Hannah
Tapfield King, presidente da Sociedade de Socorro da Ala 17; Clara Cannon, segunda conselheira
da presidência geral da Primária e Elizabeth Howard, presidente da Sociedade de Socorro da Ala
Big Cottonwood e conselheira de Mary Isabella Horne na Associação de Resguardo Mútuo.
(Eleventh Ward YWMIA Minutes and Records [Registros e Atas da AMM-M da Ala 11], 18 de
outubro de 1880, pp. 174-175).
^8. A Associação Júnior de Resguardo Mútuo da Ala Salt Lake City 11 foi organizada em 1870. Lillie
Freeze se filiou à associação quase que imediatamente. (Gates, History of the Young Ladies’ Mutual
Improvement Association [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças], pp.
150–151).
^9. No século 19, os santos dos últimos dias geralmente usavam o termo “casamento celestial” para se
referir ao casamento plural.
^10. Os artigos e editoriais das revistas publicadas pela Igreja falavam com frequência sobre a
responsabilidade das moças de se prepararem para o casamento e a maternidade. (Ver, por exemplo,
L. W. E., “Young Ladies’ Associations” [Associação das Moças] Contributor, 1, no. 7, abril de
1880, p. 167).
^11. O medo de falar em público era persistente entre as moças, mesmo depois de dez anos da primeira
reunião. Um mês antes dessa reunião de outubro de 1880, a conselheira da AMM-M da ala 11,
Louie White, “falou sobre nossa timidez quando tentamos nos levantar para falar. Ela disse que
precisamos dominar esse sentimento, pois é nosso dever falar sobre a bondade de Deus. Disse que
nenhuma de nós é jovem demais para fazer isso”. (Eleventh Ward YWMIA Minutes and Records
[Registros e Atas da AMM-M da Ala 11] , 20 de setembro de 1880, p. 172).
^12. Em julho de 1877, a AMM-M da Ala 11 adotou resoluções, incluindo “que não seguiremos a
moda tola e repugnante do mundo, mas nos vestiremos de maneira singela, pura e apropriada,
rejeitando rigorosamente toda a extravagância, consagrando, desse modo, os recursos
economizados para a edificação do reino de Deus”. (Eleventh Ward YWMIA Minutes and Records
[Registros e atas da AMM-M da Ala 11] , julho de 1877, p. 497).
^13. Um dicionário de 1899 definia modéstia como “um senso de decência; livre de arrogância, ousadia
ou presunção; discrição, timidez, acanhamento; envergonhada. (…) Moderação; livre de excessos,
extravagância ou exagero. Castidade; maneiras puras; decência; livre de lascívia ou obscenidade”.
Arrogância, em contraposição, significava “gentileza afetada ou escrúpulo excessivo; timidez”.
(Robert Hunter e Charles Morris, editores, Universal Dictionary of the English Language
[Dicionário Universal da Língua Inglesa], Nova York: Peter Fenelon Collier, 1899, pp. 3168 e
3794).
^14. A AMM-M da Ala 11 também decretou “que vamos cessar de falar mal umas das outras ou de
qualquer ungido do Senhor”. (Eleventh Ward YWMIA Minutes and Records [Registros e Atas da
AMM-M da Ala 11], julho de 1877, p. 497).
^15. Lillie Freeze escreveu posteriormente artigos sobre etiqueta para o Young Woman’s Journal. (Ver
Lillie T. Freeze, “Chapter on Etiquette” [Capítulo sobre etiqueta] Young Woman’s Journal, 3, nºs. 6
e 8, março e maio de 1892, pp. 280–282, 382–383)
—————————— 18 ——————————
Eliza R. Snow
Sociedade de Socorro de Kanab
Schoolhouse, Kanab, Território de Utah
13 de fevereiro de 1881
Eliza R. Snow Por volta de 1875. Eliza R. Snow era poetisa,
viajante mundial e uma líder renomada da Igreja. Graças ao seu
trabalho de preservação do Livro de Atas da Sociedade de Socorro
de Nauvoo, ela fez uma conexão eficiente entre a sociedade de
Nauvoo e o ressurgimento da organização no Território de Utah.
Ela levava consigo o Livro de Atas quando visitava as
comunidades mórmons, ajudando a organizar as mulheres e
encorajando-as a falar em público. Fotografia de Charles Carter
(Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City.)
A IRMÃ SNOW SMITH disse que houve um tempo que pensávamos que
nossos maridos nos salvariam, independentemente dos nossos próprios
esforços. Agora entendemos que, em vez de depender inteiramente de nosso
marido para alcançar a salvação e a exaltação, nós temos que trabalhar
pessoalmente para alcançá-las.12 A responsabilidade e o trabalho que recai
sobre as mulheres está se tornando cada vez mais importante. Quando as
mulheres são refinadas, a sociedade é reformulada. E o bem-estar dos filhos
depende muito de sua influência e exemplo. Nossas sociedades de socorro
devem ajudar os bispos e assumir muitos dos cuidados que estão sob sua
responsabilidade. Estamos organizadas nas estacas e nas alas e é necessário
que cada irmã siga avante, se envolvendo neste trabalho para o benefício de
suas filhas. O Senhor quer que sejamos um povo eleito. Sinto que não nos
aproximamos do Pai tanto quanto deveríamos. Quando conseguirmos vencer
nossos próprios desejos naturais, receberemos salvação. “Eu diria às minhas
jovens irmãs, nunca deixem de cumprir um dever.13 Deus tem-lhes mostrado
o caminho para que se tornem rainhas e sacerdotisas em Seu Reino, se
viverem para isso”.14
Eliza R. Snow, Discurso, 13 de fevereiro de 1881, em “Kanab Relief Society” [Sociedade de Socorro
de Kanab], Woman’s Exponent, 9, nº. 21, 1º de abril de 1881, pp.165–166. Registrado por M. Elizabeth
Little.15 Título fornecido pelos editores.
_________________________
^1. Brigham Young dedicou Kanab, localizada no deserto árido do sul de Utah, em 1870, alguns anos
depois dos colonos começarem a criar e alimentar o gado e construir um forte. (Martha Sonntag
Bradley, A History of Kane County [Uma História do Condado de Kane], Série de Histórias do
Condado Centenário de Utah, Salt Lake City: Sociedade Histórica do Estado de Utah, 1999, pp. 60–
62, 74.)
^2. Eliza Snow registrou que ela e Zina Young “viajaram 1.600 quilômetros com um grupo de pessoas,
atravessando terrenos com pedras pontudas ou cobertos de areia, ocasionalmente acampando à noite
nas viagens de longas distâncias”. Elas retornaram a Salt Lake City em março de 1881. (Eliza R.
Snow, “Sketch of My Life” [Esboço de Minha Vida], em The Personal Writings of Eliza Roxcy
Snow [Os Escritos Pessoais de Eliza Roxcy Snow], ed. Maureen Ursenbach Beecher, Logan: Utah
State University Press, 2000, p. 37; ver também Jill Mulvay Derr, “Mrs. Smith Goes to
Washington: Eliza R. Snow Smith’s Visit to Southern Utah, 1880–1881” [A Sra. Smith Vai a
Washington: A Visita de Eliza R. Snow Smith ao Sul de Utah, 1880–1881], em Honoring Juanita
Brooks: A Compilation of 30 Annual Presentations from the Juanita Brooks Lecture Series [Uma
Compilação de 30 Apresentações Anuais das Séries de Palestras de Juanita Brooks], Dixie State
University, ed. Douglas D. Alder, St. George, UT, Dixie State University, 2014, pp. 475–510.)
^3. Derr, “Mrs. Smith Goes to Washington” [A Sra. Smith Vai a Washington], pp. 495-498.
^4. Eliza Snow formou organizações em todas as comunidades mórmons no Oeste. Ela lembra: “Viajei
de ponta a ponta, em todo o Território de Utah, até Nevada e Idaho, em prol dessas organizações.
Organizei centenas de Associações das Moças e da Primária, desde que elas surgiram”. (Snow,
“Sketch of My Life”, [Esboço de Minha Vida], p. 37).
^5. O grupo acampou por três noites no caminho entre St. George e Kanab, uma viagem de 130
quilômetros. Elas também visitaram Long Valley, Orderville, Glendale e Johnson — todos no sul
de Utah — antes de voltarem para St. George. (Eliza R. Snow Smith, “Trip to Kanab” [Viagem a
Kanab], Woman’s Exponent, 9, nº 20, 15 de março de 1881, p. 157.)
^6. Kanab Utah Stake Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de Socorro
da Estaca Kanab], vol. 1, 1878–1921, 6 de dezembro de 1878, p. 3, Biblioteca de História da Igreja.
Elizabeth Little registrou sobre as boas-vindas oficiais a Eliza Snow e Zina Young: “Uma longa e
estimada expectativa se realiza nesse feliz evento. Aqui, nas fronteiras isoladas de Utah, recebemos
pela primeira vez a visita de nossas representantes femininas”. (M. Elizabeth Little, “A Welcome”
[Boas-Vindas], Woman’s Exponent, 9, nº 21, 1º de abril de 1881, p. 165.)
^7. Snow Smith, “Trip to Kanab” [Viagem a Kanab], p. 157; M. Elizabeth Little, “Kanab Relief
Society” [Sociedade de Socorro de Kanab], Woman’s Exponent, 9, nº 21, 1º de abril de 1881, pp.
165–166. A Sociedade de Socorro de Kanab foi organizada em 12 de novembro de 1873, e a
Sociedade de Socorro da Estaca Kanab realizou sua primeira conferência semestral em 6 de
dezembro de 1878. (Registros e Atas da Sociedade de Socorro da Ala Kanab, Estaca Kanab, Livro
de Atas A, 1873–1883, 12 de novembro de 1873, pp. 3–4, Biblioteca de História da Igreja; Atas e
Registros da Sociedade de Socorro da Estaca Kanab Utah, 6 de dezembro de 1878, pp. 1–4.)
^8. Eliza Snow e Zina Young hospedaram-se na casa de Minerva Snow enquanto permaneceram em St.
George e ela as acompanhou na viagem até o Condado de Kane. (Derr, “Mrs. Smith Goes to
Washington” [A Sra. Smith Vai a Washington], pp. 483, 491.)
^9. Little, “A Welcome” [Boas-Vindas], p. 165.
^10. Emmeline B. Wells, “Salt Lake Stake Relief Society Conference” [Conferência da Sociedade de
Socorro da Estaca Salt Lake], Woman’s Exponent, 9, nº 3, 1º de julho de 1880, pp. 21–22.
^11. Derr, “Mrs. Smith Goes to Washington” [A Sra. Smith Vai a Washington], pp. 479–482.
^12. Zina Young falou depois de Eliza Snow, incentivando as mulheres a aceitar e honrar o princípio
do casamento plural e nunca falar desrespeitosamente com o marido. “Minhas irmãs”, ela disse,
“tivemos um banquete de princípios corretos”. (Little, “Kanab Relief Society” [Sociedade de
Socorro de Kanab], p. 166.)
^13. Minerva Snow falou depois de Zina Young e incentivou as mulheres: “Devemos superar nossas
falhas. O que são as pequenas provações desta vida quando comparadas às grandes bençãos que
estão à nossa espera se formos fiéis?” (Little, “Kanab Relief Society” [Sociedade de Socorro de
Kanab], p. 166.)
^14. A maior parte deste discurso foi parafraseado por Elizabeth Little, que tomou nota das atas, mas
nessas duas últimas frases, Little aparentemente fez uma citação direta de Eliza Snow. Eliza Snow
falou na Sociedade de Socorro de Santa Clara, em 27 de novembro de 1880, que “as moças de Sião
são maiores do que as rainhas da Terra. Podemos nos tornar aquilo que escolhemos ser”. (Ala Santa
Clara, Estaca Saint George, Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas da Sociedade de
Socorro], vol. 3, 1873–1893, 27 de novembro de 1880, p. 47, Biblioteca de História da Igreja.)
^15. O relatório de Elizabeth Little foi enviado a Emmeline B. Wells, em Salt Lake City e impresso no
jornal Woman’s Exponent. Não há um relatório da reunião de 13 de fevereiro de 1881 nas atas da
Sociedade de Socorro da Ala e nem da Estaca Kanab, mas as atas da reunião seguinte fazem
referência à visita e ao discurso de Eliza Snow. (Kanab Ward Relief Society Minutes [Atas da
Sociedade de Socorro da Ala Kanab] , 3 de março de 1881, p. 165.)
—————————— 19 ——————————
O poder da oração
Ellenor G. Jones
Ala Salt Lake City 11, Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças
Salt Lake City, Território de Utah
1º de fevereiro de 1882
_________________________
^1. Ellen Jones, Censo americano de 1850, Ala 4 Cincinnati, Condado de Hamilton, OH. Os membros
da família estão registrados como “moradores livres”. (Ala 11, Estaca Salt Lake, Registro de
Membros, “Temple Donations Paid from April 1st 1892 to the Dedication of the Temple” [Doações
ao templo pagas de 1º de abril de 1892 até a dedicação do templo], Biblioteca de História da Igreja;
Atestado de Óbito, Redding, Condado de Shasta, CA, 21 de março de 1922.)
^2. Ellen Jones, Censo americano de 1860, Township 1, Condado de San Mateo, CA; Escrituras, San
Mateo, CA, 3 de agosto de 1869, 10, pp.358–365. O terceiro filho deles, Joseph M. Jones, faleceu
em 1869, aos quatro anos, em São Francisco. (Califórnia, Registros da Funerária da Área de São
Francisco, N. Gray e Co., Registros, 1863–1878, p. 286, Centro Histórico de São Francisco,
Biblioteca Pública de São Francisco.)
^3. “Married” [Casados], Sacramento Daily Union, 20 de novembro de 1865. Não se sabe se havia
alguma relação entre Berry Jones e Hugh Stevenson Jones. Ellenor Jones tinha uma boa situação
financeira. Ela atuou como administradora da propriedade do primeiro marido, que valia entre seis a
dez mil dólares. (“[Sem Título]” Daily Alta California, 9 de agosto de 1866; Escrituras, Condado de
San Mateo, CA, 3 de agosto de 1869, 10, pp. 358–365; 27 de novembro de 1872, 18, pp. 334–336;
5 de abril de 1875, 24, pp. 400–401; 10 de outubro de 1882, 34, pp. 589–591.)
^4. “H. S. Jones 1832–1893” Lápide, Gavilan Hills Memorial Park, Gilroy, CA; Ellinor Jones, Censo
americano de 1870, Ala 13 Salt Lake City, Condado de Salt Lake, Território de Utah; Elenor Jones,
Censo americano de 1880, Ala Salt Lake City 11, Condado de Salt Lake, Território de Utah;
Hugh S. Jones, Censo americano de 1880, Gilroy, Condado de Santa Clara, CA.
^5. Ellinor Jones, Censo americano de 1870, Ala 13 Salt Lake City, Condado de Salt Lake, Território
de Utah; Elenor Jones, Censo americano de 1880, Ala Salt Lake City 11, Condado de Salt Lake,
Território de Utah. Eleanor G. Jones está reigstrada como viúva no Diretório de São Francisco,
1873, São Francisco: Henry G. Langley, 1873, p. 333.
^6. Califórnia, Índice de Óbitos, 1905–1939, Sobrenomes E–L, 5503; Atestado de Óbito.
^7. Thomas Jones, Censo americano de 1880, New Jasper, Condado de Greene, OH. O Censo
americano de 1850 registra Ellenor, os irmãos e a mãe, Maria Jones, como “mulatos.” Uma das
irmãs de Ellenor casou-se com um “negro livre”. (Ellen Jones, Censo americano de 1850, Ala 4
Cincinnati, Condado de Hamilton, OH; Jesse Beckley, Censo americano de 1840, Alexandria,
Condado de Alexandria, Distrito de Colúmbia; Jesse Beckley, Censo americano de 1850, Ala 4
Cincinnati, Condado de Hamilton, OH.)
^8. W. Paul Reeve, Religion of a Different Color: Race and the Mormon Struggle for Whiteness
[Religião de Diferentes Cores: As Raças e a Luta Mórmon pela Brancura], New York: Oxford
University Press, 2015, pp. 140–170.
^9. Casa de Investidura, Investidura dos Vivos, vol. G, 1868–1872, Eleanor Georgina Jones, 6 de
setembro de 1869, p. 109, microfilme 1,239,501, Biblioteca de História da Família; Casa de
Investidura, Investidura dos Vivos, vol. H, 1872–1878, Margaret Elizabeth Reed Beckley, 29 de
novembro de 1877, p. 385, microfilme 183,407, Biblioteca de História da Família.
^10. Ellenor G. Jones para Brigham Young, 1º de novembro de 1875, Brigham Young Incoming
Correspondence [Correspondências Recebidas de Brigham Young], 1839–1877, Biblioteca de
História da Igreja; Ala 11, Estaca Salt Lake, Young Women’s Mutual Improvement Association
Minutes and Records [Registros e Atas da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças], vol.
2, 1878–1889, 1º de agosto de 1881, p. 219, Biblioteca de História da Igreja.
^11. Registro de Membros da Ala 11.
^12. Em 1896, Ellenor Jones foi procuradora no selamento do segundo marido, Hugh Stevenson Jones
com sua primeira esposa. Em 1898, a filha de Ellenor Jones foi procuradora no selamento do
primeiro marido da mãe, Berry Jones, com sua primeira esposa. Em 1885, Ellenor Jones foi
procuradora para sua mãe no trabalho do templo. Ellenor Jones foi selada na Casa de Investidura,
em 15 de setembro de 1869, ao bispo Alexander McRae, da Ala Salt Lake City 11, tornando-se sua
terceira esposa, mas ela nunca usou o nome dele, eles nunca viveram juntos e nem tiveram filhos.
(Templo de Logan, Selamentos dos Mortos, vol. E, 1896–1903, Hugh Stevenson Jones e Mary
Francis Blain, 2 de outubro de 1896, p. 21, e Berry Jones e Mary Stevenson Jones, 19 de janeiro de
1898, p. 101, microfilme 178,064, Biblioteca de História da Família; Templo de Logan,
Investiduras dos Mortos, vol. A, 1884–1885, Maria Maxwell, 4 de março de 1885, p. 367,
microfilme 177,955, Biblioteca de História da Família; Casa de Investidura, Selamentos dos Vivos,
vol. F, 1869–1870, Alexander McRae e Eleanor Georgena Jones, 15 de setembro de 1869, p. 19,
microfilme 1,149,515, Biblioteca de História da Família.)
^13. Este assunto foi editado por Gertie Sampsom. Em 2 de fevereiro de 1882, Gertie Sampson e outras
irmãs leram no Improvement Star, e a presidente da AMM-M, Mary Ann Freeze disse que “o
último discurso lido era muito importante e continha uma boa mensagem. Ela disse: ‘Não penso que
o Senhor ouvirá e responderá nossas orações a menos que nossa vida esteja em harmonia com
elas’”. (Eleventh Ward YWMIA Minutes and Records [Registros e Atas da AMM-M da Ala 11], 2
de fevereiro de 1882, p. 243.)
^14. Ver Eleventh Ward YWMIA Minutes and Records [Registros e Atas da AMM-M da Ala 11] , 22
de janeiro de 1882, p. 242.
^15. Mary Ann Freeze disse que “ela estava feliz com o jornal, pois ele continha muitos bons
conselhos. Devemos manter nosso jornal e escrever artigos para ele. Todos os dias estamos ouvindo
coisas boas e se não o melhoramos, é porque não sabemos como fazê-lo”. (Eleventh Ward YWMIA
Minutes and Records [Registros e Atas da AMM-M da Ala 11] , 16 de janeiro de 1882, p. 241; ver
também 19 de dezembro de 1881, p. 238.)
^16. Uma câmara é “um edifício onde os governantes ou os legisladores das nações se reúnem”.
(Oxford English Dictionary, s.v. “state house.”)
^17. Ver também Marcos 14:38.
^18. Ver Malaquias 3:10.
^19. Ver Doutrina e Convênios 122:6–9.
^20. Ver Isaías 49:15; 66:13.
^21. Lucas 24:36.
—————————— 20 ——————————
Oração
Elvira S. Barney
Associação pelo Direito ao Voto das Mulheres de Utah
Assembly Hall, Praça do Templo, Salt Lake City, Território de Utah
7 de outubro de 1889
Elvira S. Barney. Por volta de 1880. Elvira Barney era uma
médica obstetra em Utah, profundamente envolvida com o
movimento de luta pelos direitos das mulheres e pela liberdade
religiosa. Em 6 de março de 1886, ela discursou em uma
manifestação pública, em Salt Lake City: “Oh, se minha voz
pudesse chegar aos ouvidos dos incultos e mal informados dos
Estados Unidos. Eu lhes pediria que ouvissem o testemunho das
dez mil esposas e mães de Utah, que têm famílias grandes, filhos
puros e belos e são inteligentes e amorosas. (Biblioteca de História
da Igreja, Salt Lake City).
Ó DEUS, Pai Eterno, dos céus e da terra, em nome de Teu Filho, Jesus
Cristo, nós, uma pequena parcela da família humana, nos reunimos neste
local por um propósito especial, e pedimos-Te que inspires os oradores e a
audiência com uma porção de Tua divina e celestial influência, que o bem
seja o resultado de nossa reunião, e que possamos aprender e nos preparar
para a tempestade ou calmaria, para a guerra ou paz, para a prosperidade ou
adversidade. Tu nos abençoaste em nossa juventude, tem-nos acompanhado
na jornada da vida até aqui, e agora, pedimos-Te que não Te esqueças de nós
em nossa velhice.
Fizeste com que a Terra fosse criada, e do caos ela foi formada. Fizeste
com que ela produzisse vegetação, provendo um lugar de habitação e
subsistência aos homens e aos animais; e agora, imploramos-Te que abençoes
essa Terra, para que ainda produza o fruto e que faças descer dos céus o
orvalho e as chuvas na devida estação.16 Que o clima seja ameno para o bem
da humanidade e de toda a criação animal, e que rendamos graças a Teu
Santo nome pela sobrevivência dos homens. Se quiseres, ó Grande Eterno,
ordenes que os relâmpagos, os terremotos e os elementos manifestem-se para
o bem de toda a criação vegetal e animal.17
Oramos pelos fracos e oprimidos e oramos também pelos fortes, para
que estes sintam o desejo de ajudar a carregar os fardos dos menos
favorecidos.18 Oramos para que em Teu próprio tempo e de Tua maneira,
abrandes o coração dos iníquos e imorais, que Tua graça se espalhe e cubra
toda a Terra, que o pecado e a maldade não se façam conhecidos e que a
justiça triunfe. Que estejas com os governantes de nossa nação, para que Tua
voz chegue aos ouvidos deles quando se reunirem em conselhos, para que
tenham medo de formular leis injustas;19 e que estudem para aperfeiçoar as
leis existentes, para que as lamentações do povo não cheguem a Ti por causa
da opressão.20 Que abrandes o coração dos inflexíveis, para que os recursos
disponíveis sejam usados para o benefício de toda a humanidade; e que não
se esqueçam de seu Benfeitor, mas que dobrem os joelhos em humilde
reverência a Ti.21
Que estejas com a mulher como estás com o homem, para que seja
fortalecida em suas fraquezas e apoie a defesa da verdade e da retidão, e onde
quer que a voz dela seja ouvida ao redor do mundo, que penetre o coração
das pessoas honradas, e sirva para suavizar os desvios das leis injustas, como
ela faz com os travesseiros que coloca debaixo da cabeça dolorida de Teus
soldados e servos.22 Oramos para que abençoes Tuas servas que vivem nesse
pequeno recanto nos vales das montanhas, para que sejamos capazes de
realizar atos nobres e grandes, comparáveis à grandeza das montanhas ao
nosso redor.
Ouça-nos, ó Pai, nesse momento e aceita nossa humilde oferta, pois
dedicamos nós mesmas, nossas reuniões e nossa causa a Ti, pedindo perdão
por nossos pecados. Em nome de Jesus. Amém.
Elvira S. Barney, “Oração: por Dra. Elvira S. Barney, na convenção da Associação pelo Direito ao
Voto das Mulheres de Utah, realizado no Assembly Hall de Salt Lake”, Woman’s Exponent, 18, nº 12,
15 de novembro de 1889, p. 94.
_________________________
^1. Depois da morte da mãe, a fazenda da família e os artigos domésticos foram vendidos e cada filho e
filha recebeu 10 dólares para financiar a viagem para o Oeste. Elvira nunca mais viu o irmão
gêmeo. Ele morreu seis anos depois. (Augusta Joyce Crocheron, Representative Women of Deseret,
a Book of Biographical Sketches to Accompany the Picture Bearing the Same Title [Mulheres
Notáveis de Deseret, Um Livro de Esboços Biográficos para Acompanhar a Imagem com o Mesmo
´Título], Salt Lake City: J. C. Graham, 1884, pp.76–77.)
^2. Jane Stevens Lewis; o marido, Philip Lewis; e os filhos fizeram parte da Companhia de Brigham
Young. Durante a viagem, Elvira Barney proveu cuidados médicos à irmã doente e imobilizou o
braço quebrado do cunhado. (“Stevens, Elvira” e “Brigham Young Company, 1848” [A Companhia
de Brigham Young, 1848], Mormon Pioneer Overland Travel [Viagem por Terra dos Pioneiros
Mórmons], 1847–1868, acessado em 7 de dezembro de 2015, no site history.LDS.org; Laron A.
Wilson, “Biographical Sketch of Dr. Elvira Stevens Barney” [Esboço Biográfico da Dra. Elvira
Stevens Barney], em Elvira Stevens Barney, The Stevens Genealogy, Embracing Branches of the
Family Descended from Puritan Ancestry, New England Families Not Traceable to Puritan
Ancestry and Miscellaneous Branches Wherever Found [A Genealogia da Família Stevens,
Abrangendo os Ramos dos Descendentes da Família de Ascendência Puritana, Famílias da Nova
Inglaterra Não Rastreáveis para a Ascendência Puritana e Ramos Diversos Onde Quer Que Sejam
Encontrados], Salt Lake City, Skelton Publishing, 1907, p. 261.)
^3. Adoções e Selamentos em Nauvoo, vol. A, 1846–1857, John Stillman Woodbury e Elvira Stevens,
23 de dezembro de 1850, p. 781, microfilme 183,374, Biblioteca de História da Família; R. Lanier
Britsch, Unto the Islands of the Sea: A History of the Latter-day Saints in the Pacific [Até as Ilhas
do Mar: A História dos Santos dos Últimos Dias no Pacífico], Salt Lake City, Deseret Book, 1986,
pp. 103, 105. Também serviram missão no Havaí, a irmã de Elvira, sster Jane Stevens Lewis, o
marido, Philip Lewis, e Jonathan e Caroline Crosby. A outra irmã, Amélia Althea Stevens foi
casada com Jonathan Crosby como esposa plural em Nauvoo. Ela separou-se de Crosby e
permaneceu no Meio-Oeste. (Caroline Barnes Crosby, No Place to Call Home: The 1807–1857 Life
Writings of Caroline Barnes Crosby, Chronicler of Outlying Mormon Communities [Nenhum Lugar
para Chamar de Lar: Os Escritos da Vida de Caroline Barnes Crosby de 1807–1857, Cronista de
Comunidades Mórmons Remotas], ed. Edward Leo Lyman, Susan Ward Payne, e S. George
Ellsworth, Logan: Utah State University Press, 2005, p. 515; Barney, Stevens Genealogy
[Genealogia da Família Stevens], p. 239.)
^4. Crosby, No Place to Call Home [Nenhum Lugar para Chamar de Lar], pp. 398–399, 412, 541n36;
Oliver B. Huntington, Diário, 1847–1900, parte 2, pp. 108, 119, BYU. O Território de Utah do
século 19 tinha leis de divórcio relativamente liberais para proteger as mulheres em casamentos
plurais desfavoráveis. (Ver Kathryn M. Daynes, More Wives Than One: Transformation of the
Mormon Marriage System [Mais de Uma Esposa: A Transformação dos Sistema de Casamento
Mórmon], 1840–1910, Urbana: University of Illinois Press, 2001, pp. 147–148, 193, 203–204.)
^5. Casa de Investidura, Selamentos dos Vivos, vol. D, 1861–1866, Royal Barney e Elvira Stevens, 6
de janeiro de 1866, p. 575, microfilme 1,149,514, Biblioteca de História da Família.
^6. Crocheron, Representative Women of Deseret [Mulheres Notáveis de Deseret], pp. 77, 80; Laron A.
Wilson, “Biographical Sketch of Dr. Elvira Stevens Barney” [Esboço Biográfico da Dra. Elvira
Stevens Barney], em Barney, Stevens Genealogy [Genealogia da Família Stevens], pp. 258, 262,
266; Diário de Huntington, pp. 108, 110, 118.
^7. Wilson, “Biographical Sketch of Dr. Elvira Stevens Barney” [Esboço Biográfico da Dra. Elvira
Stevens Barney], pp. 266, 270; Crocheron, Representative Women of Deseret [Mulheres Notáveis
de Deseret], pp. 80–81; Emmeline B. Wells, “Woman’s Tribute to Dr. Elvira S. Barney” [Tributo
das Mulheres à Dra. Elvira S. Barney] Deseret Evening News, 16 de janeiro de 1909; Miriam B.
Murphy, “The Working Women of Salt Lake City: A Review of the [As Mulheres Trabalhadoras de
Salt Lake City: Uma Análise] Utah Gazetteer, 1892–1893”, Utah Historical Quarterly 46, nº 2,
primavera de 1978, pp. 124–125.
^8. “Notice” [Comunicado], Woman’s Exponent 3, nº 21, 1º de abril de 1875, p.161; “Home Industry”
[Produção Doméstica], Woman’s Exponent 38, nº 8, março de 1910, p. 60; “R. S. Reports”
[Relatórios da Sociedade de Socorro], Woman’s Exponent 4, nº 3, 1º de julho de 1875, p. 18;
“General Meeting of Central and Ward Committees: On the Grain Movement” [Reunião Geral dos
Comitês Central e da Ala: Sobre Armazenamento de Grãos], Woman’s Exponent 5, nº 13, 1º de
dezembro de 1876, p. 99.
^9. Emmeline B. Wells, “Utah”, em The History of Woman Suffrage [A História do Direito ao Voto das
Mulheres], ed. Susan B. Anthony e Ida Husted Harper, 6 vols., Rochester, NY: Susan B. Anthony,
1902, vol. 4, pp. 939–941; “Woman Suffrage Meeting: An Association for Utah” [Reunião do
Direito ao Voto das Mulheres: Uma Associação para Utah], Woman’s Exponent, 17, nº 16, 15 de
janeiro de 1889, pp. 121–122. Para uma linha do tempo mais detalhada, ver Kathryn L. MacKay,
comp., “Chronology of Woman Suffrage in Utah” [Cronologia do Direito ao Voto das Mulheres de
Utah], em Battle for the Ballot: Essays on Woman Suffrage in Utah [Batalha pelo Voto: Ensaios
sobre o Direito ao Voto das Mulheres de Utah], 1870–1896, ed. Carol Cornwall Madsen, Logan:
Utah State University Press, 1997, pp. 311–318.
^10. Wells, “Utah”, p. 941; Emmeline B. Wells, “Woman Suffrage Column: Utah W.S.A.” [Coluna do
Direito ao Voto das Mulheres: ASF de Utah] Woman’s Exponent, 23, nºs. 15–16, 1º de fevereiro de
1895, p. 233.
^11. Ver “U.W.S.A.” [Associação pelo Direito ao Voto das Mulheres de Utah (ASFU], Woman’s
Exponent, 18, nº 11, 1º de novembro de 1889, p. 85.
^12. “Editorial Notes” [Notas Editoriais], Woman’s Exponent, 18, nº 9, 1º de outubro de 1889, p. 68;
“U.W.S.A.”, p. 85. James E. Talmage era o presidente da Faculdade Santos dos Últimos Dias, um
teólogo em ascensão e futuro apóstolo. Charles W. Penrose era editor de jornal, escritor, legislador
territorial e futuro apóstolo. Lula Greene Richards foi a primeira editora do jornal Woman’s
Exponent e membro da junta geral da AMM-M.
^13. “Woman Suffrage Meeting” [Reunião pelo Direito ao Voto das Mulheres], p. 122.
^14. Ver “Woman Suffrage Meeting” [Reunião pelo Direito ao Voto das Mulheres], Woman’s
Exponent, 17, nº 23, 1º de maio de 1889, p. 182; “Woman Suffrage in Ogden” [Direito ao Voto das
Mulheres em Ogden], Woman’s Exponent, 17, nº 24, 15 de maio de 1889, p. 189; “Suffrage
Meeting” [Reunião pelo Direito ao Voto], Woman’s Exponent, 18, nº 2, 15 de junho de 1889, p. 13;
“Meetings at Fillmore” [Reuniões em Fillmore], Woman’s Exponent, 18, nº 2, 15 de junho de 1889,
p. 15; “Morgan County W.S.A.” [ASF do Condado de Morgan], Woman’s Exponent, 18, nº 3, 1º de
julho de 1889, p. 21; e “Woman’s Suffrage at Ogden” [Direito ao Voto das Mulheres, em Ogden],
Woman’s Exponent, 18, nº 6, 15 de agosto de 1889, p. 46.
^15. “Woman Suffrage Meeting” [Reunião pelo Direito ao Voto das Mulheres], p. 182; “W.S.A.
Meeting” [Reunião da ASF] Woman’s Exponent, 18, nº 6, 15 de agosto de 1889, p. 46.
^16. Ver Deuteronômio 11:4; 32:2.
^17. Ver Salmos 107:25.
^18. Ver Gálatas 6:2; e Mosias 18:8.
^19. O Congresso aprovou a Lei Edmunds em 1882, tirando os direitos e privilégios de todos os
homens e mulheres em casamentos polígamos, e a Lei Edmunds–Tucker em 1887, tirando todos os
direitos e privilégios das mulheres do Território de Utah. (Joan Iversen, “The Mormon-Suffrage
Relationship: Personal and Political Quandaries” [O Relacionamento Mórmon e Direito ao Voto:
Questões Pessoais e Políticas], em Madsen, Battle for the Ballot [Batalha pelo Voto], pp.156–159;
Wells, “Utah”, pp. 939–940.)
^20. Após essa oração, James E. Talmage falou sobre o papel da mulher. Ele concluiu: “Que nesta
geração, Deus ajude a remover o erro e a conceder Seu favor divino aos esforços que estão sendo
feitos para elevar a mulher”. (“U.W.S.A”, p. 85.)
^21. Ver Doutrina e Convênios 76:110 e Mosias 27:31.
^22. Charles W. Penrose falou em seguida na reunião. Ele declarou que “alguns argumentam que as
mulheres não podem votar porque não podem lutar na guerra”. Ele incentivou as mulheres a
reivindicar suas responsabilidades e “tornarem-se instruídas sobre esses assuntos e sobre as leis dos
municípios, condados e estados, etc.” (“U.W.S.A”, p. 85.)
—————————— 21 ——————————
A escola da vida
_________________________
^1. “Pioneer Woman Goes to Her Rest” [Mulher Pioneira Descansa em Paz], Deseret Evening News, 25
de agosto de 1905; Emmeline B. Wells, “Our Picture Gallery: Martha Jane Horne Tingey” [Nossa
Galeria de Pinturas: Martha Jane Horne Tingey], Young Woman’s Journal, 2, nº 4, janeiro de 1891,
pp. 147, 149–150; “Martha Horne Tingey”, Young Woman’s Journal, 16, nº 6, junho de 1905, p.
260.
^2. A mãe de Mattie Tingey, Mary Isabella Horne, serviu como presidente da Sociedade de Socorro da
Ala 14 Salt Lake City, presidente da Sociedade de Socorro da Estaca Salt Lake, presidente
executiva da junta do Hospital Deseret e líder da Associação de Resguardo Mútuo. (Augusta Joyce
Crocheron, Representative Women of Deseret, a Book of Biographical Sketches to Accompany the
Picture Bearing the Same Title [Mulheres Expoentes de Deseret, Um Livro de Esboços Biográficos
para Acompanhar a Imagem com o Mesmo ´Título], Salt Lake City: J. C. Graham, 1884, pp. 20–
21.)
^3. Susa Young Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association of the Church of
Jesus Christ of Latter-day Saints [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Deseret News, 1911, p. 287;
ver também capítulo 9, nesta publicação.
^4. Wells, “Our Picture Gallery” [Nossa Galeria de Pinturas], p. 150 A Associação Literária Wasatch
era uma sociedade de leitura para jovens adultos, organizada em 1874 para promover o apreço à
cultura. Os membros do grupo faziam leituras dramáticas, produções teatrais em pequena escala e
apresentavam palestras, debates e poesias. (Ronald W. Walker, “Growing Up in Early Utah: The
Wasatch Literary Association, 1874–1878” [Crescendo no Início de Utah: A Associação Literária
Wasatch], BYU Studies, 43, nº 1, 2004, pp. 61–63.)
^5. Ela também trabalhou como tipógrafa para o jornal Woman’s Exponent. (Crocheron, Representative
Women of Deseret, [Mulheres Expoentes de Deseret], p. 23; Wells, “Our Picture Gallery” [Nossa
Galeria de Pinturas], p. 149; “The New Class of Young Ladies” [A Nova Classe de Moças],
Woman’s Exponent, 2, nº 6, 15 de agosto de 1873, p. 45; “Martha Horne Tingey”, pp. 260–261.)
^6. “Martha Horne Tingey” p. 260; Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement
Association [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias], pp. 287–288.
^7. Clarissa A. Beesley, “President Martha H. Tingey” [Presidente Martha H. Tingey], Young Woman’s
Journal, 40, n. 5, maio de 1929, pp. 310–311.
^8. Carol Cornwall Madsen, “Decade of Detente: The Mormon-Gentile Female Relationship in
Nineteenth-Century Utah” [Década de Calmaria: O Relacionamento Feminino entre Mórmons e
Gentios em Utah no Século 19], Utah Historical Quarterly, 63, nº 4, outono de 1995, pp. 298–300.
^9. “Martha Horne Tingey”, p. 261.
^10. Hubert Howe Bancroft, The Book of the Fair [O Livro da Feira], Chicago: Bancroft, 1893, pp.
921–922; May Wright Sewall, ed., The World’s Congress of Representative Women: A Historical
Résumé for Popular Circulation [O Congresso Mundial de Representantes das Mulheres : Um
Resumo Histórico para Circulação Popular], 2 vols., Chicago: Rand McNally, 1894, vol. 1, pp.
46–48. A decisão de manter o congresso separado da Chicago World’s Fair significava que os
participantes não teriam que pagar taxas de entrada. (“World’s Congress of Representative
Women” [Congresso Mundial de Representantes das Mulheres ], Young Woman’s Journal, 4, nº 8,
maio de 1893, p. 380.)
^11. May Wright Sewall e Rachel Foster Avery, “The World’s Congress Auxiliary of the World’s
Columbian Exposition: Woman’s Branch of the Auxiliary” [O Congresso Mundial Auxiliar da
Exposição Mundial Colombiana: Ramo Auxiliar Feminino], Young Woman’s Journal, 4, nº 1,
outubro de 1892, pp. 43–45.
^12. “Editor’s Department” [Departamento do Editor] Young Woman’s Journal, 4, nº 4, janeiro de
1893, p. 183.
^13. A mãe de Mattie Tingey, Mary Isabella Horne, discursou na sessão vespertina da Sociedade de
Socorro. (Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association [História da
Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças], pp. 202–204).
^14. “Martha Horne Tingey”, p. 261. Susa Young Gates descreveu Mattie Tingey como “sempre uma
oradora convincente, e às vezes [ela] derrama sua alma na verdadeira linguagem da eloquência. Ela
se porta com dignidade e fala pouco, embora tenha opiniões fortes. Ela tem a sabedoria de calar-se
quando o silêncio vale ouro. Se me pedirem para citar o traço mais forte da personalidade da Sra.
Tingey, a resposta seria sinceridade, autenticidade”. (Gates, History of the Young Ladies’ Mutual
Improvement Association [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças], p. 288.)
^15. Reid L. Neilson, Exhibiting Mormonism: The Latter-day Saints and the 1893 Chicago World’s
Fair [Apresentando o Mormonismo: os Santos dos Últimos Dias e a Feira Mundial de Chicago de
1893], Nova York: Oxford University Press, 2011, pp. 98–99.
^16. “Miscellaneous” [Miscelâneas], Young Woman’s Journal, 4, nº 9, junho de 1893, p. 429; Neilson,
Exhibiting Mormonism {Apresentando o Mormonismo], pp. 100–101.
^17. A origem desse ditado é desconhecido. Uma idéia semelhante é encontrada em um poema de Eliza
R. Snow, “A Dialogue, between Jenny e Carry” [Um Diálogo, entre Jenny e Carry] que foi
publicado no Juvenile Instructor, em 1866. (Jill Mulvay Derr e Karen Lynn Davidson, eds., Eliza R.
Snow: The Complete Poetry [Eliza R. Snow: Poesias Completas], Provo, UT: Brigham Young
University Press; Salt Lake City: University of Utah Press, 2009, p. 728.)
^18. Pré-existência refere-se ao período de vida antes da vida mortal. (Ver Gayle Oblad Brown,
“Premortal Life” [Vida Pré-Mortal], em Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do
Mormonismo], ed. Daniel H. Ludlow, 5 vols., New York: Macmillan, 1992, vol. 3, pp. 1123–1125.)
^19. Ver Doutrina e Convênios 93:36.
^20. Ver Tiago 1:27.
^21. Gênesis 2:4–5; ver também Moisés 3:4–5; e Doutrina e Convênios 29:30–32.
^22. Ver Alma 13:3; e Doutrina e Convênios 138:56.
^23. Os santos dos últimos dias e os americanos do século 19 consideravam as mulheres como as
guardiãs dos portões do nascimento e da morte. (Ver Susanna Morrill, “Relief Society Birth and
Death Rituals: Women at the Gates of Mortality” [Rituais de Nascimento e Morte da Sociedade de
Socorro: As Mulheres nos Portões da Mortalidade], Journal of Mormon History, 36, nº 2, primavera
de 2010, pp. 128–159.)
^24. Sua declaração aqui faz menção a uma estrofe de um hino muito conhecido: “Ó Meu Pai”, escrito
por Eliza R. Snow em 1845, com base em um ensinamento de Joseph Smith. Esse hino foi
publicado originalmente com o nome “Meu Pai Nos Céus”. (Derr e Davidson, Eliza R. Snow: The
Complete Poetry [Eliza R. Snow: Poesias Completas], pp. 312–314; ver também Jill Mulvay Derr,
“The Significance of ‘O My Father’ in the Personal Journey of Eliza R. Snow” [O significado de ‘O
Meu Pai’ na Jornada Pessoal de Eliza R. Snow], BYU Studies, 36, nº 1, 1997–1996, pp. 85–126; Jill
Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook, e Matthew J. Grow, eds., The First Fifty
Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50
Anos da Sociedade de Socorro: Documentos Importantes da História das Mulheres Santos dos
Últimos Dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, pp. 173–175; e “Mãe Celestial”,
Tópicos do Evangelho, acessado em 9 de maio de 2016, no site LDS.org.)
^25. Na mesma reunião, Júlia Farnsworth comparou a pureza e a capacidade dos homens e das
mulheres. Ela disse sobre as mulheres na história: “Achamos que, de acordo com a influência e o
poder que lhe tem sido permitido exercer na sociedade, também há pureza, moralidade e
refinamento de uma ordem elevada”. As ideias conflitantes entre as diferentes esferas dos gênero e
a igualdade dos direitos permearam o movimento feminino do final do século 19. (Julia Farnsworth,
“Woman in All Ages: Address Delivered in the World’s Fair Congress at Chicago, during the
Services of the Y. L. M. I. A.” [A Mulher em Todas as Eras: Discurso Proferido no Congresso da
Exposição Mundial em Chicago, Durante A Sessão da AMM-M], Young Woman’s Journal, 4, nº
11, agosto de 1893, pp. 513–514; Nancy F. Cott, The Grounding of Modern Feminism [A Base do
Feminismo Moderno], New Haven, CT: Yale University Press, 1987, pp. 16–20.)
^26. Este exemplo particular sobre a educação feminina é muitas vezes atribuído a Brigham Young,
mas não há fonte confiável encontrada que possa ligá-lo a ele. Em vez disso, Mattie Tingey
provavelmente estava se referindo a Joseph F. Smith, que havia afirmado recentemente: “Tudo o
que é bom e nobre é necessário que as mulheres aprendam. Ele foi ainda mais longe. Ele afirmou
que considerava tão necessário o desenvolvimento da mulher que, se houver uma desigualdade de
chances, deixe que a primeira e a melhor chance seja dada às mulheres”. (“The Intelligent
Advancement of Woman” [O Avanço Inteligente da Mulher], Young Woman’s Journal, 3, nº 12,
setembro de 1892, p. 566.)
^27. “The Hand That Rocks the Cradle” [A Mão que Balança o Berço] é um poema de William Ross
Wallace enaltecendo a maternidade como a força preeminente para a mudança do mundo, publicado
pela primeira vez em 1865. Esse verso era repetido com frequência no Woman’s Exponent, e uma
pessoa anônima escreveu uma versão mórmon do poema com ideias semelhantes. (Ver Martin H.
Manser, The Facts on File Dictionary of Proverbs [Os Fatos no Dicionário de Arquivos de
Provérbios], 2ª ed., New York: Facts on File, 2007, p. 114; “R.S. Reports” [Relatórios da
Sociedade de Socorro], Woman’s Exponent, 6, nº 15, 1º de janeiro de 1878, p. 114; e Hope, “The
Hand That Rocks the Cradle” [A Mão que Balança o Berço], Woman’s Exponent, 7, nº 8, 15 de
setembro de 1878, p. 57.)
^28. Ver Gênesis 2:18. Em seu discurso na mesma sessão, Julia Farnsworth falou sobre a verdadeira
parceria entre Adão e Eva, “colocando-a ao lado dele como companheira e esposa”. (Farnsworth,
“Woman in All Ages” [Mulher em Todas as Eras], p. 513.)
^29. Os discursos, os debates e o planejamento do Congresso Mundial de Representantes das Mulheres
tiveram a participação de 837 mulheres de cerca de 15 países. (Sewall, World’s Congress of
Representative Women, [Congresso Mundial de Representantes das Mulheres], pp. 5–6.)
—————————— 22 ——————————
Sarah M. Kimball
Conselho Nacional das Mulheres
Metzerott’s Music Hall, Washington DC
21 de fevereiro de 1895
Sarah M. Kimball Por volta de 1890. Como secretária da junta
geral da Sociedade de Socorro, Sarah Kimball organizou, em
1880, uma coleção de registros autobiográficos de homens e
mulheres. Esses registros foram colocados em cápsulas do tempo e
esse esforço fez parte da celebração do aniversário da fundação da
Igreja. Essas cápsulas foram abertas [resgatadas] em 1930. Os
registros abertos foram entregues para a descendente mais velha,
ainda viva, do autor original. (Biblioteca de História da Igreja,
Salt Lake City).
_________________________
^1. Sarah M. Kimball, “Auto-Biography” [Autobiografia], Woman’s Exponent 12, nº 7, 1º de setembro
de 1883, p. 51.
^2. Ala 15, Estaca Salt Lake, Relief Society Minutes and Records [Atas e Registros da Sociedade de
Socorro], vol. 5, 1874–1894, 11 de abril de 1894, e vol. 8, 1893–1899, 25 de novembro de 1896, p.
140, Biblioteca de História da Igreja; “President Sarah M. Kimball” [Presidente Sarah M. Kimball]
Woman’s Exponent, 27, nº 14, 5 de dezembro 1898, p. 77. A Escola de Profetas, em Kirtland, foi
organizada inicialmente para treinar os missionários. Ocasionalmente, as mulheres participavam
dessas reuniões. A Escola Hebraica foi um programa educacional instituído por Joseph Smith em
Kirtland, em janeiro de 1836, para o estudo do idioma hebraico. (Matthew C. Godfrey, Mark
Ashurst-McGee, Grant Underwood, Robert J. Woodford, e William G. Hartley, eds., Documents,
Volume 2: July 1831–January 1833 [Documentos, volume 2: Julho de 1831 a Janeiro de 1833],
volume 2 da série de Documentos do The Joseph Smith Papers [Diários de Joseph Smith], ed.
Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin, e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City: Church Historian’s
Press, 2013, pp. 378–380; “Hebrew School” [Escola Hebraica], acessado em 9 de fevereiro de
2016, no site josephsmithpapers.org.)
^3. Kimball, “Auto-Biography” [Autobriografia], p. 51.
^4. Emmeline B. Wells, “L.D.S. Women of the Past: Personal Impressions” [Mulheres SUD do
Passado: Impressões Pessoais], Woman’s Exponent, 37, nº 1, junho de 1908, p. 1.
^5. Kimball, “Auto-Biography” [Autobriografia], p. 51; Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen,
Kate Holbrook, e Matthew J. Grow, eds., The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in
Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos
Importantes da História das Mulheres Santos dos Últimos Dias], (Salt Lake City: Church
Historian’s Press, 2016, p. 24.
^6. Salt Lake Stake Relief Society Record, 1880–1892, [Registros da Sociedade de Socorro da Estaca
Salt Lake], p. 69, Biblioteca de História da Igreja. Sarah Kimball serviu como presidente da
Sociedade de Socorro da ala, de 1857 até sua morte. (“President Sarah M. Kimball” [Presidente
Sarah M. Kimball], p. 77.)
^7. Sarah M. Kimball, “Duty of Officers of FR Society” [Deveres dos Líderes da Sociedade de Socorro
Feminina], por volta de maio de 1868, em Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos],
pp. 285–289; ver também Jennifer Reeder, “‘To Do Something Extraordinary’: Mormon Women
and the Creation of a Usable Past” [‘Fazer Algo Extraordinário’: Mulheres Mórmons e a Criação de
um Passado Útil], dissertação de doutorado, George Mason University, 2013.
^8. Salt Lake Stake Relief Society Record [Registros da Sociedade de Socorro da Estaca Salt Lake,
1880–1892, pp. 7, 52–54. Quando a Sociedade de Socorro foi incorporada legalmente, em outubro
de 1892, Sarah Kimball foi eleita uma das vice-presidentes, uma posição que ela também ocupou
até sua morte. (“President Sarah M. Kimball” [Presidente Sarah M. Kimball], p. 77.)
^9. Em janeiro de 1870, Sarah Kimball foi eleita presidente de uma manifestação pública realizada em
protesto contra a legislação federal antipoligamia. Ela também trabalhou com Susan B. Anthony e
outras, como presidente da Associação pelo Direito ao Voto de Utah. (Ala 15, Estaca Salt Lake,
Relief Society Minutes and Records [Atas e Registros da Sociedade de Socorro], vol. 1, 1868–1873,
6 de janeiro de 1870, p. 139; ver também Derr e outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 Anos],
pp. 305, 310; “President Sarah M. Kimball” [Presidente Sarah M. Kimball], p 77; e Wells, “L.D.S.
Women of the Past” [Mulheres SUD do Passado], p. 1.)
^10. Louise Barnum Robbins, ed., History and Minutes of the National Council of Women of the United
States, Organized in Washington, D.C., March 31, 1888 [História e Atas do Conselho Nacional de
Mulheres dos Estados Unidos, Organizado em Washington, DC, 31 de março de 1888], Boston:
E. B. Stillings, 1898, pp. 1–6.
^11. “Woman’s Council: Topics to Be Discussed at the Coming Gathering” [Conselho de Mulheres:
Assuntos a Serem Abordados no Próximo Encontro], Evening Star, Washington DC, 9 de fevereiro
de 1895.
^12. Susa Young Gates, “Utah Women at the National Council of Women” [Mulheres de Utah no
Conselho Nacional de Mulheres], Young Woman’s Journal, 6, nº 9, junho de 1895, pp. 391, 397,
417. Elmina S. Taylor foi a primeira presidente geral da AMM-M, de 1880 a 1904. Ellis R. Shipp,
uma das primeiras médicas de Utah, esteve envolvida com a Sociedade de Socorro e com a AMM-
M. Emmeline B. Wells foi a editora do jornal Woman’s Exponent, de 1877 a 1914, e foi chamada
como secretária geral da Sociedade de Socorro em 1892. Aurelia Spencer Rogers fundou a
organização da Primária em 1878. Marilla Daniels foi a primeira conselheira da Sociedade de
Socorro da Estaca Utah County. Minnie J. Snow foi presidente da AMM-M da Estaca Box Elder,
de 1879 a 1894, e serviu também na junta geral a partir de 1892. Susa Young Gates fundou o jornal
Young Woman’s Journal e foi chamada para a junta geral da AMM-M em 1888.
^13. “President Sarah M. Kimball” [Presidente Sarah M. Kimball], p. 77. De acordo com Emmeline
Wells, Sarah Kimball “era uma excelente oradora, concisa na linguagem e na expressão, usava o
menor número possível de palavras para transmitir sua mensagem e sempre abordava bem todos os
temas”. Em 1891, Sarah Kimbal representou a Associação pelo Direito ao Voto das Mulheres de
Utah, nas reuniões da Associação Nacional pelo Direito ao Voto das Mulheres, em Washington,
DC. (Wells, “L.D.S. Women of the Past” [Mulheres SUD do Passado], p. 2; Jill Mulvay Derr,
Sarah M. Kimball, Salt Lake City: Signature Books, 1976, p. 2.)
^14. Emmeline B. Wells presidiu a sessão noturna e apresentou um artigo, logo depois de Sarah
Kimball, intitulado: “Quarenta Anos no Vale do Grande Lago Salgado”. Ela foi seguida por
Alleseba Bliss, presidente da Escola Industrial de Meninas, de Adrian, Michigan. Marilla Daniels
tinha sido delegada da Associação pelo Direito ao Voto das Mulheres de Utah, algumas semanas
antes nas reuniões da Associação Nacional pelo Direito ao Voto das Mulheres, em Atlanta.
(“Women and the Flag: Patriotism Made the Subject of Today’s Addresses” [As Mulheres e a
Bandeira: O Patriotismo Foi o Assunto dos Discursos de Hoje] Evening Star, Washington DC, 22
de fevereiro de 1895; “Notable Utah Women: Mrs. Marilla Daniels” [Mulheres Notáveis de Utah:
Sra. Marilla Daniels], Deseret Evening News, 24 de novembro de 1900.)
^15. Gates, “Utah Women at the National Council of Women” [Mulheres de Utah no Conselho
Nacional de Mulheres], pp. 416–417.
^16. Esse hino foi escrito por Isaac Watts em 1707 e publicado em vários hinários de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias, inclusive o hinário de Manchester de 1840, no hinário de
Nauvoo de 1841 e em várias edições do hinário de Liverpool. (John Julian, ed., A Dictionary of
Hymnology: Setting Forth the Origin and History of Christian Hymns of All Ages and Nations [Um
Dicionário de Hinologia: Estabelecendo a Origem e a História dos Hinos Cristãos de Todas as
Épocas e Nações], 2 vols., Nova York: Dover Publications, 1907, , vol. 1, p. 247; Emma Smith, ed.,
A Collection of Sacred Hymns for the Church of Jesus Christ of Latter Day Saints [Coletânea de
Hinos Sagrados para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Nauvoo, IL:
E. Robinson, 1841, pp. 47–48; Shane J. Chism, comp., A Selection of Early Mormon Hymnbooks,
1832–1872: Hymnbooks and Broadsides from the First 40 Years of the Church of Jesus Christ of
Latter-day Saints [Hinários e Costados dos Primeiros 40 Anos de A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias], Tucson, AZ: impresso pelo autor, 2011, pp. 310–311.)
^17. Sarah Kimball não foi a primeira pessoa a considerar a ideia de um sexto sentido. O teólogo do
século 18, Jonathan Edwards, falou sobre um sentido do coração, além dos cinco sentidos
existentes, com o que, pode-se sentir a santidade de Deus. Além disso, Eliza R. Snow debateu o
conceito de “sexto sentido” em um poema apresentado na Sociedade Filosófica, em 27 de fevereiro
de 1855: “O sexto, o sentido espiritual nos conduzirá / Se o ouvirmos e seguirmos com atenção; /
Seu processo de refinamento nos preparará / Para uma completa e livre recepção”. O conceito de
um sexto sentido espiritual também foi debatido por Emmeline B. Wells, Lucy Clark e Lula Greene
Richards na reunião do Clube de Imprensa das Mulheres de Utah, em 1893. (Ver William Dean,
American Religious Empiricism [Empirismo Religioso Americano], Albany: State University of
New York Press, 1986, pp. 22, 83; Eliza R. Snow, “Nationality” [Nacionalidade], em Eliza R.
Snow: The Complete Poetry [Eliza R. Snow: Poesias Completas], ed. Jill Mulvay Derr e Karen
Lynn Davidson, Provo, UT: Brigham Young University Press; Salt Lake City: University of Utah
Press, 2009, pp. 486–490; e Ella W. Hyde, “U.W.P. Club” [Clube I.F.U], Woman’s Exponent, 21,
nº 19, 1º de abril de 1893, p. 150.)
^18. Ver Doutrina e Convênios 93:29, 36.
^19. A Exposição Mundial Colombiana de Chicago incluiu um Congresso Mundial de Representantes
das Mulheres, que abordou alguns assuntos religiosos. Os congressistas vieram de vários países e
representaram 126 organizações envolvidas em reformas civis, políticas e morais; religião; caridade
e filantropia; e educação. O Conselho Nacional de Mulheres ajudou a coordenar esta conferência.
Sarah Kimball proferiu a oração de abertura na sessão da Sociedade de Socorro. (May Wright
Sewall, ed., The World’s Congress of Representative Women: A Historical Résumé for Popular
Circulation [O Congresso Mundial de Representantes das Mulheres: Um Resumo Histórico para
Circulação Popular], Chicago: Rand McNally, 1894, p. 5; Reid L. Neilson, Exhibiting
Mormonism: The Latter-day Saints and the 1893 Chicago World’s Fair [Apresentando o
Mormonismo: os Santos dos Últimos Dias e a Feira Mundial de Chicago de 1893], Nova York:
Oxford University Press, 2011, pp. 92–102; ver também o capítulo 21, nesta publicação.)
^20. Ver Doutrina e Convênios 109:7; 103:36.
^21. Ver Mateus 7:7.
^22. Para mais informações sobre a doutrina SUD, ver “Mãe Celestial”, nos Tópicos do Evangelho,
acessado em 9 de maio de 2016, no site LDS.org; e David L. Paulsen e Martin Pulido, “‘A Mother
There’: A Survey of Historical Teachings about Mother in Heaven” [Uma Pesquisa a Respeito dos
Ensinamentos Históricos sobre Mãe Celestial], BYU Studies, 50, nº 1, 2011, pp. 70–97.
^23. Historicamente, os antigos Congressistas Americanos e as igrejas presbiterianas usavam “escolas
de profetas” para preparar o clero para o ministério. Sarah Kimball provavelmente está usando o
termo de forma genérica referindo-se ao sentido do treinamento e da preparação divina. (Joseph F.
Darowski, “Schools of the Prophets: An Early American Tradition” [Escolas de Profetas: Uma
Antiga Tradição Americana], Mormon Historical Studies, 9, nº 1, primavera de 2008, pp. 1–13.)
^24. Ver Doutrina e Convênios 101:32–34.
^25. Ver 1 Coríntios 15:40–41).
^26. Romanos 8:17.
^27. O Conselho Nacional das Mulheres foi fundado em 1888, e sua primeira sessão trienal foi
realizada em Washington DC, em 1891. O Congresso Mundial de Representantes das Mulheres,
realizado em conjunto com a Exposição Mundial Colombiana em Chicago, em 1893, foi realizado
no lugar da sessão trienal do Conselho Nacional da Mulher; portanto, a segunda reunião trienal foi
essa reunião realizada em Washington, DC, em 1895, dois anos depois. (Robbins, History and
Minutes of the National Council of Women [História e Atas do Conselho Nacional de Mulheres], p.
161.)
—————————— 23 ——————————
Oração
Ann M. Cannon
Conferência de junho da Associação de Melhoramentos Mútuos
Assembly Hall da Ala 14, Salt Lake City, Utah
4 de junho de 1901
_________________________
^1. Leonard J. Arrington, Madelyn Cannon Stewart Silver: Poet, Teacher, Homemaker [Madelyn
Cannon Stewart Silver: Poetisa, Professora, Dona de Casa], Salt Lake City: Publishers Press,
1998, pp. 3–6. O meio-irmão de Ann M. Cannon, Charles Mousley Cannon, era filho de Angus
Munn Cannon e sua esposa plural, Ann Amanda Mousley Cannon. (Ruth Stewart Barth, “Needs:
The Biography of Ann Mousley Cannon” [Necessidades: A Biografia de Ann Mousley Cannon],
s/d, p. 44, UU.)
^2. Ann Cannon trabalhava no escritório de seu irmão, George Mousley Cannon. (Susa Young Gates,
History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association of the Church of Jesus Christ of
Latter-day Saints [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Deseret News, 1911, pp. 174–175.)
^3. T. D. Lewis, “Remarks” [Mensagens] no Funeral de Ann Mousley Cannon, Salt Lake City, UT, 9
de novembro de 1948, p. 10, de propriedade da família; Barth, “Needs” [Necessidades], p. 7.
^4. Barth, “Needs” [Necessidades], pp. 14, 44. Os cuidados de Ann Cannon exerceram uma poderosa
influência sobre sua sobrinha, a poetisa Madelyn Cannon Stewart Silver. (Arrington, Madelyn
Cannon Stewart Silver, pp. 17–18; Madelyn Stewart Silver, “A Story of Vision and
Accomplishment … Ann Mousley Cannon” [Uma História de Visão e Realização (…) Ann
Mousley Cannon], Improvement Era, 53, nº 2, fevereiro de 1950, p. 135.)
^5. Ala 14, Estaca Salt Lake, Young Ladies’ Mutual Improvement Association Minute Book [Livro de
Atas da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças], vol. 3, 1887–1896, 25 de outubro de
1887, p. 3; 30 de setembro de 1888, p. 32; 13 de janeiro de 1891, p. 118; 13 de outubro de 1891, pp.
136–137, Biblioteca de História da Igreja; Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement
Association [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças], p. 175.
^6. Marba C. Josephson, History of the YWMIA [História da AMM-M], Salt Lake City: Young
Women’s Mutual Improvement Association, 1955, pp. 12, 44–45, 53; Barth, “Needs”
[Necessidades], ii, pp. 21–27; Silver, “A Story of Vision and Accomplishment” [Uma História de
Visão e Realização], pp. 107, 134–135.
^7. Ann Cannon serviu como secretária do comitê de resoluções do Conselho Nacional de Mulheres,
em 1902. Ela fez discursos antes das sessões trienais, em 1899 e 1902. (Barth, “Needs”
[Necessidades], pp. 32–40; Silver, “A Story of Vision and Accomplishment” [Uma História de
Visão e Realização], p. 135.)
^8. Barth, “Needs” [Necessidades], ii; Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement
Association [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças], p. 175.
^9. Barth, “Needs” [Necessidades], p. 20.
^10. Ann M. Cannon, “Recollections” [Recordações], Young Woman’s Journal, 25, nº 10, outubro de
1914, pp. 621–623, 637; Josephson, History of the YWMIA [História da AMM-M], pp. 115–118;
Barth, “Needs” [Necessidades], pp. 49–50. Susa Young Gates disse sobre Ann Cannon: “Seu
trabalho editorial comprova uma mente lógica, dotada de poder superior de análise. O estilo
literário desenvolvido neste contexto demonstra doçura e simplicidade”. (Gates, History of the
Young Ladies’ Mutual Improvement Association [História da Associação de Melhoramentos
Mútuos das Moças], p. 175.)
^11. Ann M. Cannon para Madelyn Stewart Silver, 1945, em Barth, “Needs” [Necessidades], p. 16.
^12. Ann Cannon era conhecida por seu “caráter profundamente religioso”, conforme comentou um dos
oradores em seu funeral. (Lewis, “Remarks” [Mensagens], no Funeral de Ann Mousley Cannon, p.
13.)
^13. Young Women General Board Minutes [Atas da Junta Geral das Moças], vol. 4, 1899–1901, 2 de
junho de 1901, p. 214; 3 de junho de 1901, pp. 253–254, Biblioteca de História da Família; Sexta
Conferência Geral das Associações de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes e das Moças, Salt Lake
City, UT, Programa da Reunião, junho de 1901, Biblioteca de História da Igreja. Em 1896, as
líderes gerais da AMM-M e os líderes gerais da AMM-R começaram a realizar reuniões anuais na
Praça do Templo, conhecidas como conferências conjuntas, para treinar os líderes locais. Essas
conferências gerais anuais aconteciam por volta do dia 1º de junho, em homenagem ao aniversário
de Brigham Young. (Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association
[História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças], pp. 140–142, 221–222).
^14. “Annual June Conference” [Conferência Anual de Junho], Young Woman’s Journal 12, nº 7, julho
de 1901, p. 292; “General M.I.A. Conference” [Conferência Anual da AMM], Young Woman’s
Journal, 12, nº 8, agosto de 1901, pp. 362–368.
^15. Ver “Com Fervor Fizeste a Prece?” Hinos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1990), nº 83. Este hino
foi adicionado ao hinário dos Santos dos Últimos Dias em 1884, na segunda edição do Deseret
Sunday School Union Music Book [Livro de Músicas Deseret da Associação da Escola Dominical.
Antes de sua morte causada pela leucemia, Ann Cannon dividia um quarto com a sobrinha, Judith
Silver Poulsen. Lembrando as orações noturnas de Ann Cannon, Judith Poulsen disse: “Nunca senti
que ela estivesse apenas ‘fazendo uma oração’. Mas sabia que ela estava conversando com um
amigo próximo”. (Karen Lynn Davidson, Our Latter-day Hymns: The Stories and the Messages
[Nossos Hinos SUD: Suas Histórias e Suas Mensagens], Salt Lake City: Deseret Book, 1988, p.
166; Judy Silver Poulsen, email para Kate Holbrook, 15 de outubro de 2015.)
^16. Ver Alma 31:31.
^17. Em um rascunho de uma carta a um pretendente, Ann Cannon escreveu: “Por quase sete anos
tenho me esforçado para tornar minha vontade subordinada à vontade do Pai e oro todos os dias
pedindo Sua orientação. Não consigo pensar que minha oração seja em vão; sei que vou ter a luz
quando chegar o momento certo.” (Rascunho de uma carta, 26 de outubro de 1903, Diários de Ann
Mousley Cannon, UU; Barth, “Needs” [Necessidades], p. 11.)
—————————— 24 ——————————
Bathsheba W. Smith
Discurso em Woman’s Exponent
Salt Lake City, Utah
Janeiro de 1906
_________________________
^1. A “saudação anual” de 1906 foi dirigida aos “colabores associados de todo o mundo”. A
organização dos Colaboradores Mundiais da Indústria fora formada no ano anterior, incentivando a
solidariedade entre os trabalhadores de várias indústrias.
^2. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 17 de
março de 1842, p. 6, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J.
Grow, editores, The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint
Women’s History [Os primeiros 50 anos da Sociedade de Socorro: documentos importantes na
história das mulheres santos dos últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, p.
30.
^3. Andrew Jenson, Latter-day Saint Biographical Encyclopedia: A Compilation of Biographical
Sketches of Prominent Men and Women in the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
[Enciclopédia Biográfica dos Santos dos Últimos Dias: Uma Compilação de Esboços Biográficos
de Homens e Mulheres Proeminentes na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 4
vols., Salt Lake City: Andrew Jenson History Co., 1901–1936, vol.1, p. 699; Emmeline B. Wells,
“A Loving Tribute” [Um Tributo Amoroso], Woman’s Exponent, 39, nº 3, setembro de 1910, p. 18;
Wells, “Bathsheba W. Smith”, Woman’s Exponent 35, nº 4, outubro de 1906, p. 25; Wells,
“Bathsheba W. Smith”, Woman’s Exponent 35, nº 9, maio de 1907, p. 65.
^4. Bathsheba Smith em um coro do templo em Nauvoo. Seus filhos tocavam instrumentos, cantavam e
dançavam. (Bathsheba W. Smith, “Autobiography” [Autobiografia], s/d, p. 84, Biblioteca de
História da Igreja; Horace G. Whitney, “Music in Early Utah Days” [A Música nos Primeiros Dias
em Utah] Young Woman’s Journal, 24, nº 7, julho de 1913, p. 416; Augusta Joyce Crocheron,
Representative Women of Deseret, a Book of Biographical Sketches to Accompany the Picture
Bearing the Same Title [Mulheres Notáveis de Deseret, Um Livro de Esboços Biográficos para
Acompanhar a Imagem com o Mesmo Título], Salt Lake City: J. C. Graham, 1884, p. 44.)
^5. Smith, “Autobiography” [Autobiografia], p. 1.
^6. George A. Smith posteriormente tornou-se membro do Quórum dos Doze Apóstolos. (Smith,
“Autobiography” [Autobiografia], pp. 2–6; Wells, “A Loving Tribute” [Um Tributo Amoroso], p.
18.)
^7. Smith, “Autobiography” [Autobiografia], p. 6. As pedras angulares do templo de Nauvoo foram
colocadas em 6 de abril de 1841. (“Celebration of the Anniversary of the Church” [Celebração do
Aniversário da Igreja], Times and Seasons, 2, nº 12, 15 de abril de 1841, pp. 375–377.)
^8. Bathsheba Smith, “Affidavit” [Depoimentos], em Affidavits about Celestial Marriage
[Depoimentos sobre o Casamento Celestial], 1869–1915, Biblioteca de História da Igreja; “Latter-
day Temples” [Templos SUD], Relief Society Magazine, 4, nº 4, abrild de 1917, pp. 185–186.
^9. Smith, “Autobiography” [Autobiografia], pp. 11, 38; Jenson, LDS Biographical Encyclopedia
[Enciclopédia Biográfica SUD], vol. 1, p. 702; L. L. Greene Richards, “Sister Bathsheba in the
House of the Lord” [A Irmã Bathsheba na Casa do Senhor], Woman’s Exponent, 39, nº 3, setembro
de 1910, p. 17.
^10. “In Memoriam: President Bathsheba W. Smith” [Em Memória: Presidente Bathsheba W.
Smith],Woman’s Exponent, 39, nº 3, setembro de 1910, p. 20.
^11. Richards, “Sister Bathsheba in the House of the Lord” [A Irmã Bathsheba na Casa do Senhor], p.
17; Smith, “Autobiography” [Autobiografia], p. 78; Jenson, LDS Biographical Encyclopedia
[Enciclopédia Biográfica SUD], vol. 1, p. 702. Emmeline B. Wells declarou: “Não há uma mulher
viva que tenha realizado tanto neste trabalho. (…) Ela ministrou a milhares e dezenas de milhares
de filhas de Sião, que erguem suas vozes para chamá-la abençoada”. “In Memoriam: President
Bathsheba W. Smith” [Em Memória: Presidente Bathsheba W. Smith], Woman’s Exponent, 35, nº
9, maio de 1907, p. 66.
^12. “In Memoriam” [Em Memória], p. 20; Smith, “Autobiography” [Autobiografia], pp. 38, 83;
Jenson, LDS Biographical Encyclopedia [Enciclopédia Biográfica SUD], vol. 1, p. 702.
^13. “In Memoriam” [Em Memória], p. 20; Crocheron, Representative Women of Deseret [Mulheres
Notáveis de Deseret], pp. 45; Jenson, LDS Biographical Encyclopedia [Enciclopédia Biográfica
SUD], vol. 1, p. 702. Bathsheba Smith serviu como presidente da Sociedade de Socorro, de 1886 a
1897, e pediu desobrigação para dedicar-se mais a seus deveres no templo e em outras designações
da Sociedade de Socorro. (Ala 17, Estaca Salt Lake, Relief Society Minutes and Records [Registros
e Atas da Sociedade de Socorro], vol. 5, 1871-1886, 19 de maio de 1886, p. 585, vol. 9, 1886–1907,
6 de fevereiro de 1897, p. 219, Biblioteca de História da Igreja.)
^14. Jenson, LDS Biographical Encyclopedia [Enciclopédia Biográfica SUD], vol. 1, p. 702.
^15. Bathsheba Smith foi chamada como presidente em 31 de outubro de 1901 e apoiada em uma
conferência especial, em 10 de novembro de 1901. A junta geral da Sociedade de Socorro registrou
em 1899 um total de 26.943 membros, em 566 ramos. De acordo com um artigo de 1906, a
Sociedade de Socorro registrava 35.000 membros. (“In Memoriam” [Em Memória], p. 20; Relief
Society General Board Minutes [Atas da Junta Geral da Sociedade de Socorro], vol. 2, 1892–1910,
p. 49, Biblioteca de História da Igreja; Wells, “Bathsheba W. Smith” Woman’s Exponent, 35, nº 4,
outubro de 1906, p. 25.)
^16. Em 1840, Eliza R. Snow escreveu “O Ano Acabou”, comentando sobre as perseguições que os
santos dos últimos dias sofreram no Missouri. (Jill Mulvay Derr e Karen Lynn Davidson, eds.,
Eliza R. Snow: The Complete Poetry [Eliza R. Snow: Poesias Completas], Provo, UT: Brigham
Young University Press; Salt Lake City: University of Utah Press, 2009, pp. 105–107.)
^17. Joseph Smith nasceu em 23 de dezembro de 1805, em Sharon, Vermont. Como parte do
aniversário do centenário de seu nascimento, a Igreja dedicou um monumento a ele no local de seu
nascimento. (“A Hundred Years of Progress: The Boy Prophet” [Cem Anos de Progresso: O
Menino Profeta], Woman’s Exponent, 34, nº 7, janeiro de 1906, pp. 45–46.)
^18. Shinnston, Condado de Harrison, Virgínia (agora Virgínia Ocidental). (“In Memorian” [Em
Memória], p. 20.)
^19. Doutrina e Convênios 42:7; ver também Mateus 3:2; 4:17.
^20. Bathsheba Smith conta novamente a história de sua conversão lembrando que, depois do batismo e
da confirmação, “o Espírito do Senhor desceu sobre mim e eu soube que Ele me aceitara como
membro em Seu Reino”. (Smith, “Autobiography” [Autobiografia], p. 2.)
^21. Aqui ela se refere à prisão de Joseph e Hyrum Smith em Far West, Missouri, no final do outono de
1838. Ela se lembra de ter visto “milhares de turbas organizadas contra os santos, e ouvi seus berros
e gritos selvagens quando nosso profeta Joseph e seus irmãos foram levados para o acampamento.
Eu vi muito, muito do sofrimento que foi infligido sobre nosso povo por aqueles homens sem lei.
Naqueles momentos angustiantes, o Espírito do Senhor estava conosco para nos consolar e
sustentar, e recebemos um testemunho seguro de que estávamos sendo perseguidos por causa do
evangelho”. (Smith, “Autobiography” [Autobiografia], pp. 4–5.)
^22. Em 8 de julho de 1838, Joseph Smith ditou uma revelação chamando os Doze Apóstolos para
servir missão “atravessando as grandes águas”, e deveriam partir “da cidade de Far West, no dia
vinte e seis de abril próximo [1839]”. Em 26 de abril de 1839, a maioria dos doze apóstolos tinha
ido de Illinois para Far West, a fim de cumprir a revelação. George A. Smith era um apóstolo
naquela ocasião; ele partiu para a Inglaterra em 21 de setembro de 1839, voltou para Nauvoo em
1841, e casou-se em seguida com Bathsheba Smith. (Joseph Smith, Diário, 8 de julho de 1838–A
[D&C 118], em Dean C. Jessee, Mark Ashurst-McGee, e Richard L. Jensen, eds., Journals
[Diários], Volume 1, 1832–1839, vol. 1 da série de Diários de The Joseph Smith Papers [Diários de
Joseph Smith], ed. Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin, e Richard Lyman Bushman, Salt Lake City:
Church Historian’s Press, 2008, p. 54; Smith, “Autobiography” [Autobiografia], pp. 8–9, 42.)
^23. Em Nauvoo, Bathsheba Smith teve grande oportunidade de conhecer Joseph Smith. Ela lembrou:
“Aqui continuei a participar pontualmente das reuniões; tive muitas oportunidades de ouvir as
pregações de Joseph Smith, procurando tirar proveito de suas instruções, tendo recebido muitos
testemunhos sobre a veracidade das doutrinas que ensinou”. De acordo com Emmeline B. Wells,
quando George A. Smith morreu em 1875, ele incentivou a esposa a “viver e prestar testemunho do
profeta Joseph Smith e do trabalho do Senhor estabelecido por meio de sua missão divina”. (Smith,
“Autobiography” [Autobiografia], pp. 26; Wells, “A Loving Tribute” [Um Tributo Amoroso], p.
18.)
^24. Ver Livro de Atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo, 17 de março de 1842, pp. 6–15, em Derr e
outros, First Fifty Years [Os Primeiros 50 anos], pp. 28–37; Jill Mulvay Derr e Carol Cornwall
Madsen, “‘Something Better’ for the Sisters: Joseph Smith and the Female Relief Society of
Nauvoo” [‘Algo Melhor’ Para as Irmãs: Joseph Smith e a Sociedade de Socorro Feminina de
Nauvoo] em Joseph Smith and the Doctrinal Restoration: The 34th Annual Sidney B. Sperry
Symposium [ Joseph Smith e a Restauração Doutrinária: 34º Simpósio Anual Sidney B. Sperry],
Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham Young University, 2005, pp. 123–143.
^25. Em sua autobiografia, Bathsheba Smith registrou que as turbas queimaram 175 casas em Nauvoo.
Seu marido, George A. Smith, liberou os homens que estavam trabalhando no templo para formar
um grupo e dispersar as turbas, mas o grupo foi preso pela milicia estadual. Este fato desencadeou o
êxodo de Nauvoo. Bathsheba e George A. Smith deixaram Nauvoo com a família em fevereiro de
1846. (Smith, “Autobiography” [Autobiografia], pp. 10–12.)
^26. A família Smith perdeu vários de seus membros em Winter Quarters. Bathsheba deu à luz um
filho, que viveu apenas algumas horas e ela permaneceu doente por alguns meses depois disso. A
mãe dela faleceu e também uma das esposas plurais de George A. Smith e seu bebê. (Smith,
“Autobiography” [Autobiografia], p. 15.)
^27. A família Smith chegou no Vale do Lago Salgado no outono de 1849. (Smith, “Autobiography”
[Autobiografia]. pp.19, 25.)
^28. Lucy Mack Smith expressou um sentimento similar em seu discurso na conferência de 1845, “Este
evangelho de boas-novas a todos”, capítulo 5, nesta publicação.
^29. Ver Tiago 1:27.
^30. Ver Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon, e Maureen Ursenbach Beecher, Women of
Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres do Convênio: A História da Sociedade de
Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, pp. 157–160.
^31. Ver Mateus 7:3–5; e Lucas 6:42.
^32. Ver Filipenses 2:12; e Mórmon 9:27.
^33. Bathsheba Smith está parafraseando um ensinamento popular do ex-presidente da Igreja, Lorenzo
Snow. Com base nos ensinamentos de Joseph Smith, Snow ensinou: “Como o homem é agora,
Deus já foi; como Deus é agora, o homem pode vir a ser”. Em um sermão proferido no funeral do
membro da Igreja, King Follett, em 7 de abril de 1844, Joseph Smith ensinou: “O próprio Deus,
entronizado em céus distantes, já foi como somos agora. (…) Se vós pudésseis vislumbrá-lo hoje,
vê-lo-íeis em forma de homem; pois Adão foi criado à própria imagem e semelhança de Deus, e
dele recebia instruções e com ele andava, falava e conversava, exatamente como um homem fala e
conversa com outro”. (“President Snow’s Response” [A Resposta do Presidente Snow], Deseret
Evening News, 15 de junho de 1901; “Conference Minutes” [Atas das Conferências] Times and
Seasons, 5, nº 15, 15 de agosto de 1844, pp. 613–614.)
^34. Doutrina e Convênios 93:36.
^35. Brigham Young disse: “A aniquilação não existe, pois não se pode destruir os elementos dos quais
as coisas são feitas”. Um hino escrito por William W. Phelps em 1856 também ilustra esse ponto.
Esse hino está incluso no hinário atual dos santos dos últimos dias como “If You Could Hie to
Kolob” [Se Você Pudesse ir a Colobe], Hinos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1985), nº 284.
(Brigham Young, “Consecration” [Consagração], em Journal of Discourses [Diário de Discursos],
26 vols., Liverpool: várias editoras, 1855–1886], vol. 2, p. 302; William W. Phelps, “There Is No
End” [Não Há Fim], Deseret News, 19 de novembro de 1856; The Latter-day Saints’ Psalmody: A
Collection of Original Tunes [Os Salmos dos Santos dos Últimos Dias: Uma Coleção de Músicas
Originais], Salt Lake City: Deseret News, 1896, nº 252.)
^36. Doutrina e Convênios 131:6.
^37. Doutrina e Convênios 130:22; 88:6–13; João 14:26; 1 Coríntios 13:13.
—————————— 25 ——————————
Rachel H. Leatham
Conferência Geral Anual — Reunião Extra ao Ar Livre
Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
5 de abril de 1908
Rachel H. Leatham Por volta de 1906. Rachel Leatham trabalhou
como guia no Escritório Central de Informações na Praça do
Templo, até 1911, quando casou-se com James Jensen. Eles
viveram em Bingham, Salt Lake City e em Sandy, Utah, onde ela
serviu em várias presidências das auxiliares, tanto na ala como na
estaca. (Fotografia em posse da família. Cortesia de Mary Austin
Ungerman.)
_________________________
^1. Ver Apêndice, nesta publicação.
^2. Rachel Hannah Hill foi batizada em 3 de janeiro de 1882 na Casa de Investidura da Praça do
Templo, depois de imigrar da Inglaterra para Utah para reunir-se à família. Posteriormente ela
casou-se com James Leatham. A filha do casal, Rachel Hanna Leathan foi batizada no Tabernáculo
de Salt Lake, (Rachel Hannah Leatham Jensen, “Rachel Hannah Leatham Jensen” história pessoal
de propriedade da família; Louis S. Leatham, The Letham or Leatham Family Book of
Remembrance: The Story of Robert Letham and His Wife Janet Urquhart with Historical-
Genealogical and Biographical Data on Their Ancestry and Descendants [O Livro de Recordações
da Família Letham ou Leatham: A História de Robert Letham e Sua Esposa Janet Urquhart Com
Dados Histórico-Genealógicos e Biográficos Sobre a Sua Ascendência e Descendentes], Ann
Arbor: Edwards Brothers, 1955, pp. 343–362.)
^3. Rachel Leatham trabalhou como taquigrafa e bibliotecária na Associação de Proteção aos
Comerciantes e na Empresa Nacional de Importação de Chá, em Salt Lake City. (Jensen, “Rachel
Hannah Leatham Jensen”; Leatham, Leatham Family Book of Remembrance [Livro de Recordações
da Família Leatham, p. 363.)
^4. Para o contexto adicional da história de mulheres servindo missão, ver “Mulheres com uma
Missão”, acessado em 11 de maio de 2016, no site history.LDS.org; Tally S. Payne, “‘Our Wise and
Prudent Women’: Twentieth-Century Trends in Female Missionary Service,” [Nossas Mulheres
Sábias e Prudentes: Tendências do Século 21 no Serviço Missionário Feminino], em New
Scholarship on Latter-day Saint Women in the Twentieth Century [Novos Conhecimentos sobre as
Mulheres Santos dos Últimos Dias no Século 20], ed. Carol Cornwall Madsen e Cherry B. Silver,
Provo, UT: Joseph Fielding Smith Institute for Latter-day Saint History, 2005, pp. 125–140;
Calvin S. Kunz, “A History of Female Missionary Activity in the Church of Jesus Christ of Latter-
day Saints, 1830–1898” [História da Atividade Missionária Feminina n’ A Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias, 1830-1898], tese de mestrado, Brigham Young University, 1976; e
capítulo 29, nesta publicação.
^5. Rachel Leatham foi designada em 9 de outubro de 1906 e chegou a Denver no dia 12 de outubro. O
nome da missão foi mudado para Missão dos Estados do Oeste enquanto ela estava servindo.
(Leatham, Leatham Family Book of Remembrance [Livro de Recordações da Família Leatham], p.
363; Colorado Denver South Mission Manuscript History and Historical Reports [Relatórios
Históricos e História Manuscrita da Missão Colorado Denver Sul], 1896–1977, vol. 1, 1º de abril de
1907, Biblioteca de História da Igreja; “Returned Missionaries” [Missionários Retornados], Deseret
Evening News, 22 de fevereiro de 1908; Colorado Denver South Mission General Minutes [Atas
Gerais da Missão Colorado Denver Sul], vol. 4, 1906–1909, 12 de outubro de 1908, p. 257,
Biblioteca de História da Igreja.)
^6. Colorado Denver South Mission General Minutes [Atas Gerais da Missão Colorado Denver Sul], 31
de outubro de 1906, p. 95.
^7. “Returned Missionaries” [Missionários Retornados]; Colorado Denver South Mission Manuscript
History [História Manuscrita da Missão Colorado Denver Sul], 13 de fevereiro de 1908.
^8. “Bureau of Information and Church Literature” [Escritório de Informação e Literatura da Igreja],
Improvement Era 5, nº 11, setembro de 1902, p. 900. Rachel Leatham trabalhava nas manhãs de
domingo e nos feriados. Duas de suas filhas seguiram seu exemplo e serviram missão. (Leatham,
Leatham Family Book of Remembrance [Livro de Recordações da Família Leatham], pp. 363,
365.)
^9. Benjamin Goddard, “Bureau of Information and Church Literature” [Escritório de Informação e
Literatura da Igreja], Young Woman’s Journal 13, nº 11, novembro de 1902, pp. 483–488; Leatham,
Leatham Family Book of Remembrance [Livro de Recordações da Família Leatham], p. 363. Quase
vinte anos após a sua criação, foi dito que “o escritório tornou-se uma das melhores instituições
missionárias da Igreja”. (Edward H. Anderson, “The Bureau of Information” [O Escritório de
Informação], Improvement Era 25, nº 2, dezembro de 1921, p. 139.)
^10. Para mais informações sobre as reuniões extras durante a conferência geral, veja Paul H. Peterson,
“Accommodating the Saints at General Conference” [Acomodando os Santos na Conferência
Geral], BYU Studies, 41, nº 2, 2002, pp. 17–22.
^11. 78ª Conferência Anual de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 4–6 de abril de
1908 (Salt Lake City: Deseret News, 1908), p. 73.
^12. Irmã M. M. Langenbucher, em Seventy-Eighth Annual Conference [Septuagésima Oitava
Conferência], p. 82. Rachel Leatham e Martha Maria Langenbucher saíram e retornaram da missão
no mesmo dia e juntas enviaram cartas ao presidente da missão. (“Returned Missionaries”
[Missionários Retornados]; Colorado Denver South Mission General Minutes [Atas Gerais da
Missão Colorado Denver Sul], 29 de dezembro de 1907, p. 365.)
^13. Os registros da missão de Rachel Leatham mostram sua fé nas promessas de Deus, descritas assim:
“Durante o mês passado minha fé no evangelho foi grandemente fortalecida. Vi duas maravilhosas
manifestações da bondade de Deus para com Seus filhos”. (Colorado Denver South Mission
General Minutes [Atas Gerais da Missão Colorado Denver Sul], 28 de janeiro de 1907, p. 149.)
^14. As cartas mensais da irmã Leatham para seu presidente de missão revelavam que a diligência era
um assunto recorrente para ela. Em 25 de fevereiro de 1907, ela escreveu: “Tenho me empenhado
em cumprir meu dever e sentido grande satisfação em meu trabalho”. (Colorado Denver South
Mission General Minutes [Atas Gerais da Missão Colorado Denver Sul], 25 de fevereiro de 1907, p.
166.)
^15. Ver Lucas 12:48; e Doutrina e Convênios 82:3.
^16. Ver Deuteronômio 8:3; Mateus 4:4; e Doutrina e Convênios 84:44.
^17. Ver Romanos 8:16.
—————————— 26 ——————————
Amelia Flygare
Conferência de junho da Associação de Melhoramentos Mútuos
Assembly Hall, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
10 de junho de 1916
Amelia Flygare Por volta de 1910. Amelia Flygare serviu como
presidente da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças, de
1911 a 1922. Além de seu serviço na AMM-M, ela serviu também
como primeira presidente da Sociedade de Socorro de sua ala. Ela
e o marido, Christian Flygare, foram ativos em organizações
comunitárias e no governo da cidade. (Fotografia em posse da
família. Cortesia de Steve Coray.)
_________________________
^1. Amelia Hansen, Censo americano de 1880, Distrito 4 de Brigham City, Box Elder Co., UT.
^2. “Amelia H. Flygare Dies at Afton, Buried in Ogden” [Amelia H. Flygare Falece em Afton e é
Enterrada em Ogden], Star Valley (WY) Independent, 26 de agosto de 1948.
^3. “Personal Mention” [Menção Pessoal], Kindergarten Review, 8, nº 7, março de 1898, p. 483; ver
também Amelia Flygare, Censo americano de 1900, Ala 4 Ogden, Weber Co., UT.
^4. “Amelia H. Flygare Dies at Afton” [Amelia H. Flygare Falece em Afton],; “The Larger Outside
Cities: Ogden” [As Maiores Cidades: Ogden], Deseret Evening News, 10 de março de 1917;
Lilliebell Falck, “Lest We Forget”: Our World War Heroes [Para Que Não Esqueçamos: Nossos
Heróis da Guerra Mundial], (Ogden, UT: impresso por particulares, 1927), p. 43.
^5. “Funeral Rites Set for Mrs. Flygare” [Rituais Funerários da Sra. Flygare], Deseret News, 24 de
agosto de 1948.
^6. Amelia Flygare tornou-se a primeira presidente da Sociedade de Socorro da Ala 18 Ogden, em
1924. (Ala 18 Ogden, Estaca Mount Ogden, Relief Society Minutes and Records [Registros e Atas
da Sociedade de Socorro], vol. 1, 1924–1925, 2 de setembro de 1924, pp. 11, 77, Biblioteca de
História da Igreja.)
^7. Amelia Flygare foi chamada como primeira conselheira de Bertha M. Eccles, em 8 de setembro de
1901. Em 1 de outubro de 1905, foi chamada como presidente. Ela serviu até janeiro de 1909,
depois de ter sido convidada a servir como conselheira na presidência da AMM-M da Estaca
Weber, em dezembro de 1908. (Ala 50 Ogden, Estaca Weber, Young Women’s Mutual
Improvement Association Minute Book [Livro de Atas da Associação de Melhoramentos Mútuos
das Moças], vol. 2, 1896–1904, 8 de setembro de 1901, p. 299; 1º de outubro de 1905, p. 41,
Biblioteca de História da Igreja; “Officers’ Notes” [Anotações dos Líderes], Young Woman’s
Journal, 20, nº 4, abril de 1909, p. 196; Ogden Fifth Ward YWMIA Minute Book [Livro de Atas da
AMM-M da Ala 50 Ogden], vol. 3, 1904–1909, 12 de janeiro de 1909, p. 160.)
^8. Amelia Flygare foi chamada como segunda conselheira de Aggie H. Stevens, em 23 de dezembro
de 1908. Quando Stevens foi substituída como presidente da AMM-M da estaca por Martha B.
Cooley, Amelia tornou-se primeira conselheira. Ela foi chamada como presidente em 23 de abril de
1911, sendo desobrigada em 1922. (“Officers’ Notes” [Anotações dos Líderes], p. 196; “Officers’
Notes” [Anotações dos Líderes], Young Woman’s Journal, 20, nº 11, novembro de 1909, p. 571;
Weber Stake Young Women’s Mutual Improvement Association Conference Minute Book [Livro
de Atas de Conferência da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças, Estaca Weber], vol.
5, 1904–1918, 23 de abril de 1911, p. 39, Biblioteca de História da Igreja; “M.I.A. Notes”
[Anotações da AMM], Young Woman’s Journal, 33, nº 7, julho de 1922, p. 406.)
^9. (Susa Young Gates, History of the Young Ladies’ Mutual Improvement Association of the Church of
Jesus Christ of Latter-Day Saints, [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias] Salt Lake City: Deseret News, 1911), p. 482.
^10. Lucy F. Stringham, presidente da AMM-M da Estaca South Davis, discursou depois de Amelia
Flygare nesta reunião de treinamento, sobre a importância de ser confiável. (“Officers’ Notes: The
June Conference” [Anotações dos Líderes: A Conferência de Junho], Young Woman’s Journal, 27,
nº 7, julho de 1916, p. 446; ver também o capítulo 23 nesta publicação.)
^11. Laura P. Nicholson, “Division of Responsibility” [Divisão de Responsabilidades], Young
Woman’s Journal, 27, nº 7, julho de 1916, p. 444.
^12. Young Women General Board Minutes [Atas da Junta Geral das Moças], vol. 8, 1914–1917, 10 de
junho de 1916, pp. 55, 57, Biblioteca de História da Igreja; “Officers’ Notes: The June Conference”
[Anotações dos Líderes: A Conferência de Junho], pp 440–449.
^13. Ver Mateus 25:14–30.
^14. Antes do discurso de Amelia Flygare, Laura P. Nicholson, presidente da AMM-M da Estaca
Ensign, falou sobre a divisão do trabalho: “A divisão das responsabilidades no trabalho da AMM é
de vital importância e um dos fatores que garantem o sucesso de qualquer associação. O trabalho é
tão grande que nenhuma presidente ou presidência consegue desempenhá-lo sozinha e ser bem-
sucedida. (…) Cada membro tem uma parte do trabalho para cuidar, assim, a responsabilidade é
dividida e a eficiência aumentada”. (Nicholson, “Division of Responsibility” [Divisão de
Responsabilidades], p. 444.)
^15. Uma das conselheiras da presidência geral da AMM-M, Ruth May Fox, falou depois de Amelia
Flygare e usou outra metáfora para ensinar o mesmo princípio: “É o espírito de colmeia que faz as
coisas acontecerem. Não se vê na colmeia uma força que a comande e, no entanto, todas as abelhas
e todas as pequenas comunidades de abelhas sabem exatamente o que fazer, por causa do espírito
de colmeia; do mesmo modo, isso acontece em nossa Igreja e em nossas organizações, os objetivos
comuns são a força que nos move. É necessário que entendamos e coloquemos em prática todo esse
trabalho detalhado, mas precisamos confiar no espírito do trabalho para realizá-lo com sucesso”.
(Ruth May Fox, “Enlistment Work” [Serviço de Alistamento], Young Woman’s Journal, 27, nº 7,
julho de 1916, p. 446.)
^16. Um antigo artigo de um periódico da Igreja também exaltava a importância dos regentes:
“Provavelmente, não há razão para que os regentes não pensem que não têm uma missão; por que
não deveriam ser designados para esse fim, ou porque, quando no exercício de sua função, eles
também são verdadeiros servos e servas de Deus e de Sião e seus profetas”. (H. W. Naisbitt, “Music
and Her Sister, Song” [A Música e Sua Irmã, a Canção], Contributor, 12, nº 6. Abril de 1891, p.
237.)
^17. Mabel M. Cooper, membro da junta geral da AMM-M e diretora assistente de música, falou
anteriormente na reunião sobre o livro de músicas da AMM-M publicada pela junta geral.
(“Officers’ Notes: The June Conference” [Anotações dos Líderes: A Conferência de Junho], p. 441;
YLMIA Song Book, Volume 1: Quartettes, Trios, Solos and Duet for Ladies’ Voices [Livro de
Músicas da AMM-M, Volume 1, Quartetos, Trios, Solos e Duetos para Vozes Jovens Femininas],
Salt Lake City: Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças, 1916.)
^18. Ruth May Fox concordou com Amelia Flygare: “Como disse a irmã Flygare sobre a garota que fez
seu trabalho zelosamente, e para quem devemos dizer: ‘Você foi uma boa garota, fez bem o seu
trabalho e vou lhe passar muitas outras designações’, então, vamos dizer a vocês que quanto mais e
melhor vocês cumprirem suas designações, mais iremos convidá-las para o trabalho. E assim será
no Reino — a maior recompensa que um santo dos últimos dias espera receber no reino de Deus é
que o Senhor lhe diga: ‘Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei’. (…) Quanto mais e
melhor vocês fizerem, mais serão chamadas a fazer agora e futuramente”, (Fox, “Enlistment Work”
[Serviço de Alistamento], p. 447.)
^19. Wilford Woodruff foi o quarto presidente da Igreja, de 1889 a 1898.
^20. Amelia Flygare pode estar se referindo à época em que Woodruff passou com sua esposa plural,
Sarah Elinore Brown Woodruff, na fazenda deles em Randolph, Condado de Rich, Utah.
(Thomas G. Alexander, Things in Heaven and Earth: The Life and Times of Wilford Woodruff, a
Mormon Prophet [Coisas no Céu e na Terra: A Vida e A Época de Wilford Woodruff, um Profeta
Mórmon], Salt Lake City: Signature Books, 1991, pp. 135, 222–227.)
^21. Wilford Woodruff, “Discourse Delivered at the Weber Stake Conference, Ogden, Monday,
October 19th, 1896” [Discurso Proferido na Conferência da Estaca Weber, Ogden, Segunda-Feira,
19 de outubro de 1898], Deseret Weekly, 7 de novembro de 1896, p. 641. Antes de se tornar
presidente da Igreja, Woodruff foi nomeado superintendente geral da Associação de
Melhoramentos Mútuos dos Rapazes, na Conferência Geral de 6 de abril de 1880. (“Association
Intelligence” [Inteligência na Associação], Contributor, 1, nº 8, maio de 1880, pp. 190–192.)
^22. A presidente da AMM-M, Mattie Horne Tingey, abriu essa reunião com um debate sobre a
responsabilidade das líderes: “Não há algo com a qual vocês precisem ser mais cuidadosas e
minuciosas, e que precisem procurar o Senhor para receber sabedoria e orientação, do que na
seleção das líderes de classe. (…) A influência delas sobre as moças é imensa e vocês precisam ter
certeza de que são mulheres de caráter bom e forte, que amam a Deus, que o amor da AMM opera
em seu coração e que tenham um amor perfeito pelas moças e o desejo de ajudá-las.” (Martha H.
Tingey, “Greeting” [Saudação], Young Woman’s Journal, 27, nº 7, julho de 1916, p. 441.)
—————————— 27 ——————————
Annie D. Noble
Conferência de junho da Associação de Melhoramentos Mútuos
Assembly Hall, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
11 de junho de 1916
_________________________
^1. Annie Emma Dexter Noble, “Some Sacred Experiences in the Life of Annie Emma Dexter Noble,
1931–1940” [Algumas Experiências Sagradas na Vida de Annie Emma Dexter Noble, 1931–1940],
p. 14, Biblioteca de História da Igreja.
^2. Noble, “Some Sacred Experiences” [Algumas Experiências Sagradas], p. 1.
^3. A família Dexter era ativa na Igreja de Cristo na Inglaterra, mas quando moraram no Brooklyn, eles
frequentaram uma igreja cristão do bairro, que tinha práticas semelhantes de adoração. Annie Noble
registrou que aos 14 anos, ela ouviu Dwight L. Moody, um evangelista famoso, falar em uma
congregação local no Brooklyn. Em seus esforços de obter um testemunho pessoal de Jesus Cristo,
ela orou a Deus com fé, “e imediatamente foi como se uma pedra pesada tivesse sido tirada do meu
coração e a sala se encheu com uma luz brilhante, e eu senti uma alegria e felicidade indescritíveis”.
(Noble, “Some Sacred Experiences” [Algumas Experiências Sagradas], pp. 3–5, 38, 60–67.)
^4. Annie Noble filiou-se à Igreja Batista quando se casou. Depois de conhecer os missionários santos
dos últimos dias, ela foi batizada nas termas de Nottingham em 1910; seu marido foi batizado nas
termas de Leicester. (Noble, “Some Sacred Experiences” [Algumas Experiências Sagradas], pp. 8–
13, 69, 71, 73, 80.)
^5. Os Nobles partiram de Liverpool e chegaram em Montreal. Ann Nobles lembra-se de quando
recebeu uma impressão espiritual de que serviria missão e, de fato, o casal Noble retornou para sua
cidade natal em Nottingham, Inglaterra, para pregar o evangelho, de 1920 a 1922. (Manifests of
Passengers Arriving at St. Albans, VT, District through Canadian Pacific and Atlantic Ports, 1895–
1954 [Manifestos de Passageiros Chegando ao Distrito de St. Albans, VT, pelos Portos Canadenses
do Pacífico e do Atlântico] Records of the Immigration and Naturalization Service [Registros dos
Serviços de Imigração e Naturalização], Publicação de microfilmes em arquivos nacionais, M1464,
27 de outubro de 1912; Noble, “Some Sacred Experiences” [Algumas Experiências Sagradas], pp.
26–28, 33–37.)
^6. Noble, “Some Sacred Experiences” [Algumas Experiências Sagradas], p. 33; Ala 15 Ogden, Estaca
Weber, Young Women’s Mutual Improvement Association Minutes and Records [Registros e Atas
da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças], vol. 4, 1909–1915, 28 de outubro de 1914,
p. 161, Biblioteca de História da Igreja.
^7. Os participantes foram instruídos a compartilhar seus sentimentos “sobre a divindade deste
trabalho. (…) Desejamos ouvir breves testemunhos sobre a bondade do Senhor para com todos nós,
como Seus filhos, como membros de Sua Igreja e membros dessas Associações de Melhoramento
Mútuo.” (“Officers’ Notes” [Anotações dos Líderes], Young Woman’s Journal, 27, nº 10, outubro
de 1916, p. 618.)
^8. Young Women General Board Minutes [Atas da Junta Geral das Moças], datilografado, vol. 8,
1914–1917, “Twenty-First General Annual Conference of the Y.M. and Y.L.M.I.A.” [Vigésima
Primeira Conferência Geral Anual da AMM Rapazes e Moças], 8 a 11 de junho de 1916, p. 58,
Biblioteca de História da Igreja.
^9. Young Men Minutes [Atas dos Rapazes], datilografado, vol. 16, 1916, “The Twenty-First General
Annual Conference of the Y.M. and Y.L.M.I.A.” [Vigésima Primeira Conferência Geral Anual da
AMM Rapazes e Moças], p. 100.
^10. “Officers’ Notes” [Anotações dos Líderes], pp. 618–629.
^11. Anos mais tarde, Ann Noble escreveu sobre os acontecimentos que levaram à sua conversão. Ela
descreveu o medo e a confusão que sentiu antes de tomar a decisão de ser batizada e lembrou-se da
voz da inspiração que deu paz à sua alma. Também descreveu as bênçãos recebidas pelo pagamento
do dízimo e sua capacidade de encontrar bens perdidos, o que ela considerava ser um dom de Deus.
(Noble, “Some Sacred Experiences” [Algumas Experiências Sagradas], pp. 75–78, 15–16, 20–22.)
^12. Ann Noble foi muito ativa na igreja Batista. “Cantei em muitos concertos e reuniões da Igreja, e
era a soprano principal do coro da Igreja Batista”, ela relembra. Quando ela ponderou sobre a
possibilidade de se filiar à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, preocupou-se com a
possibilidade de ofender seu marido, sua família e seus amigos que permaneceram batistas fiéis.
(Noble, “Some Sacred Experiences” [Algumas Experiências Sagradas], pp. 29, 76–77.)
^13. Depois do batismo, Ann Noble continuou a frequentar os serviços matutinos da igreja Batista com
o marido e depois, ia às reuniões vespertinas dos santos dos últimos dias. (Noble, “Some Sacred
Experiences” [Algumas Experiências Sagradas], pp. 78–79.)
^14. Ela registrou: “Alguns podem achar estranho que uma pessoa filie-se à Igreja Mórmon sem um
testemunho de que Joseph Smith foi um profeta verdadeiro. Contudo, no meu caso, eu acreditava
sinceramente que Joseph Smith fora autorizado para estabelecer esta Igreja; de outro modo, eu não
poderia ter-me filiado a ela”. (Noble, “Some Sacred Experiences” [Algumas Experiências
Sagradas], p. 14.)
^15. Ela contou também esta experiência que está registrada em sua autobiografia: “Na primavera,
depois de me filiar à Igreja em novembro passado, eu estava caminhando pela estrada, a caminho da
reunião na casa de alguns irmãos, por volta das sete e meia da noite. Eu estava sozinha. A brisa
estava suave e as árvores que cresceram ao longo da estrada por um quilômetro e meio estavam
verdes e frescas. Um anseio suave de saber com mais certeza algo que eu já sabia tomou meu
coração e elevei a Deus um desejo sincero e uma oração para que, como os outros santos, eu
pudesse falar na reunião com os irmãos, que eu também sabia, sem dúvida, que Joseph Smith foi
um profeta de Deus. Rapidamente, o Espírito sussurrou-me: “Você realmente sabe”, e desde então,
eu sei! Enquanto continuava a caminhar, entendi, como nunca antes havia entendido, o significado
das palavras de Cristo a Nicodemos: ‘O vento sopra onde quer, e ouves sua voz; porém não sabes
de onde vem nem para onde vai; assim é com todo aquele que é nascido do Espírito’. Mãos foram
colocadas sobre mim para que eu recebesse o Espírito Santo, desse modo sendo nascida do Espírito
e tendo o direito (apenas não sei como) de receber um conhecimento seguro!”. (Noble, “Some
Sacred Experiences” [Algumas Experiências Sagradas], p. 14.)
—————————— 28 ——————————
Emma N. Goddard
Conferência de junho da Associação de Melhoramentos Mútuos
Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
9 de junho de 1918
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho
Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.”28
J. S. Spalding disse: “Se a justiça é uma lei universal, o amor é um dever
universal. Somente o amor pode nos tornar justos com nós mesmos”.29
Nossos membros precisam sentir que os amamos e que temos um interesse
real e verdadeiro por eles.
Não conheço um exemplo mais refinado desse tipo de professor do que
o Dr. Karl G. Maeser.30 Ele era totalmente dedicado ao seu trabalho. Todos
os seus alunos sentiam sua influência benigna. As bênçãos pareciam cair
sobre aqueles a quem ele ensinava. Os alunos sentiam sua presença. Sempre
que entrava na classe, rapidamente a ordem reinava onde havia conversa
negligente de rapazes e moças descuidados. Os alunos sentiam o desejo de
ser e fazer tudo o que ele ensinava. Seu sorriso de aprovação era um prêmio
suficiente para seus esforços mais intensos. Por meio de seus ensinamentos
mais elevados, eles eram levados a consagrar a vida e tudo o que tinham para
a profissão para a qual estavam se qualificando. Ele estudava cada aluno
individualmente e os compreendia. Ele sabia exatamente quando e como
administrar uma repreensão, ou oferecer uma palavra de louvor e incentivo e,
até mesmo, mostrar um cuidado mais amoroso. Faríamos bem em seguir seu
nobre exemplo. Devemos procurar liderar e não coagir, lembrando o
mandamento do Mestre: “Segue-me”. “Apascenta as minhas ovelhas”.31
Nos anos que se aproximam, precisaremos nos esforçar e nos envolver
nas atividades sociais de nossos membros e exortá-los a evitar toda a
aparência do mal. Os acompanhantes e protetores naturais de nossas moças
são seus irmãos e namorados, mas eles estão fora, defendendo a bandeira de
nosso país; portanto, devemos exortar mais do que nunca as moças, que em
todas as suas atividades, especialmente quando estiverem fora de casa à noite,
elas precisam ter quem as acompanhem. Devemos ensinar-lhes que uma
dama de companhia não é uma espiã, mas uma amiga, uma protetora, uma
conselheira sábia e amorosa. Na verdade, é apropriado e a ética exige que
elas estejam acompanhadas em uma festa.
A juventude é um tempo de doces e inocentes alegrias; portanto,
devemos incentivar e, na medida do possível, fornecer-lhes tais prazeres.
Mas, além de nos interessarmos por sua vida social, devemos mostrar a
nossos jovens a seriedade do momento pelo qual estamos passando e a
necessidade de que cada um assuma alguma responsabilidade pessoal para
ajudar a levar a causa da verdade e da liberdade à vitória. Todos podemos
fazer nossa parte, não importa se pobres com poucos recursos ou ricos e
influentes. Nossos rapazes estão na frente da batalha arriscando tudo o que
têm.32 Não devemos estar desejosos de fazer, com prazer e alegria, algum
pequeno sacrifício e deixar alguma coisa de lado aqui em casa? Uma
obrigação sagrada repousa sobre cada um de nós e a gravidade da situação
exige que controlemos nossas frivolidades e ofereçamos nossa força e energia
juvenil para apoiar o chamado de nosso país e das nações aliadas nesta luta
mundial por um reinado de retidão e não de poder.
Que Deus nos ajude a compreender a imensidão do trabalho que recai
sobre nós e nos conceda força e sabedoria para desempenharmos nosso dever
em relação a esse trabalho. Que possamos, durante esta conferência, nos
imbuirmos completamente deste espírito de ministração e trabalho. Sim, que
consagremos nossa própria vida, se necessário, para o estabelecimento da paz
e da justiça na Terra, demonstrando plenamente que realmente “amamos
nosso próximo como a nós mesmos”.
Ao ajudar a criar uma geração justa, certamente estaremos prestando o
melhor serviço a Deus e ao país.
Emma Goddard, “Thou Shalt Love Thy Neighbor” [Amarás o Teu Próximo], 9 de junho de 1918, em
“Addresses at the June Conference: ‘We Stand for Service to God and Country’” [Discursos da
Conferência de Junho: Defendemos o Serviço a Deus e ao País], Young Woman’s Journal, 29, nº 8,
agosto de 1918, pp. 434–437.
_________________________
^1. “Addresses at the June Conference: ‘We Stand for Service to God and Country’” [Discursos da
Conferência de Junho: Defendemos o Serviço a Deus e ao País], Young Woman’s Journal, 29, nº 8,
agosto de 1918, pp. 429–439; “Editorial Department” [Departamento do Editor], Young Woman’s
Journal, 29, nº 8, agosto de 1918, p. 484.
^2. Jane Standring Nield foi batizada em 26 de abril de 1851 e Joseph Merrick Nield foi batizado em 18
de novembro de 1844. (Casa de Investidura, Selamentos dos Vivos, vol. I, 1878–1884, Jane
Standring Nield e Joseph M. Nield, 9 de abril de 1883, p. 320–321, microfilme 183,408, Biblioteca
de História da Família.)
^3. Martha Alice Nield, Emma Nield e Hannah Nield foram batizadas no verão de 1879. Benjamin
Goddard foi batizado em 3 de abril de 1879. (Emma Jane Nield Goddard, “My Life Story” [História
da Minha Vida], datilografado, pp. 1–3, propriedade da família.)
^4. Benjamin Goddard foi casado com Martha Nield e imigrou com as irmãs Nield, em 1879. Emma
Goddard trabalhou com o marido ao longo de toda a vida. Ele foi o diretor do Escritório Central de
Informações na Praça do Templo, a partir de 1902 e ela trabalhava com ele no escritório. Enquanto
Benjamin era o responsável pelo Escritório, ele e Emma fizeram muitas viagens de negócios a
várias cidades, para juntar material para seus folhetos e promover a Igreja. Ele serviu na junta da
AMM-R, de 1903 a 1929 e Emma serviu na junta da AMM-M, de 1896 a 1935. (Goddard, “My
Life Story” [História da Minha Vida], pp. 3–5, 8–11; Andrew Jenson, Latter-day Saint
Biographical Encyclopedia: A Compilation of Biographical Sketches of Prominent Men and
Women in the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints,[Enciclopédia biográfica dos santos dos
últimos dias: uma compilação de esboços biográficos de homens e mulheres proeminentes na
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 4 vols., Salt Lake City: Andrew Jenson
History Co., 1901–1936, vol. 4, pp. 239, 260; Susa Young Gates, History of the Young Ladies’
Mutual Improvement Association of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [História da
Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias], Salt Lake City: Deseret News, 1911, pp. 210–211.)
^5. Goddard, “My Life Story” [História da Minha Vida], pp. 3–5; Templo de St. George, Selamentos
dos Vivos, vol. A, 1877–1886, Ben Goddard, Martha Alice Nield, e Emma Jane Nield, 3 de outubro
de 1883, p. 101, microfilme 170,579, Biblioteca de História da Família.
^6. Ala Meadow, Estaca Millard, Relief Society Minute Book [Livro de Atas da Sociedade de Socorro],
vol. 1s, 1870–1895, 2 de dezembro de 1886, p. 82; 7 de abril de 1887, p. Biblioteca de História da
Igreja.
^7. Goddard, “My Life Story” [História da Minha Vida], pp. 5, 9; Gates, History of the Young Ladies’
Mutual Improvement Association [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], pp. 209–210. Emma Goddard foi
desobrigada como presidente da AMM-M da ala em outubro de 1896. (Ala 21, Estaca Emigration,
Young Ladies’ Mutual Improvement Association Minute Book [Livro de Atas da Associação de
Melhoramentos Mútuos das Moças], vol. 1, 1894–1898, 27 de outubro de 1896, p. 83, Biblioteca de
História da Igreja.)
^8. Goddard, “My Life Story” [História da Minha Vida], pp. 9–11; Gates, History of the Young Ladies’
Mutual Improvement Association [História da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças de
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], p. 210; ver também Guide to the First
Year’s Course of Study in the Young Ladies’ Mutual Improvement Association [Guia de Ensino do
Curso do Primeiro Ano da Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças, Salt Lake City:
George Q. Cannon and Sons, s/d.).
^9. Young Men’s Mutual Improvement Association General Board Minutes [Atas da Junta Geral da
Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes], vol. 18, 1918, 6 a 9 de junho de 1918, pp.
106–111, Biblioteca de História da Igreja. O jornal, Young Woman’s Journal reportou o seguinte
sobre a conferência: “Um sentimento profundo de patriotismo, um desejo de fazer qualquer
sacrifício necessário, uma fé inabalável na providência suprema de Deus e uma confiança no
resultado final da grande luta atual, permearam as reuniões”. (“The June Conference” [A
Conferência de Junho], Young Woman’s Journal, 29, nº. 7, julho de 1918, p. 422.)
^10. Joseph F. Boone, “The Roles of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints in Relation to the
United States Military” [O Papel de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em
Relação aos Militares dos Estados Unidos], dissertação de doutorado, Brigham Young University,
1975, pp. 219–220; “Editors’ Table” [A Mesa dos Editores], Improvement Era, 22, nº 1, novembro
de 1918, p. 80. Algumas fontes declaram que o total de alistados de Utah era acima de 24 mil
soldados. (Boone, “The Roles of the Church” [As Funções da Igreja], pp. 218–219.)
^11. Atas da Junta Geral da AMM-R, pp. 106–111.
^12. “M.I.A. Notes” [Anotações da AMM], Young Woman’s Journal, 29, nº 6, junho de 1918, p. 355.
Levi Edgar Young serviu como autoridade geral da Igreja, de 1909 a 1963 e na junta geral da
AMM-R, de 1913 a 1929. May Booth Talmage serviu na junta geral da AMM-M, de 1892 a 1930.
Richard R. Lyman fora recentemente chamado como apóstolo, em 6 de abril de 1918. (Jenson, LDS
Biographical Encyclopedia [Enciclopédia Biográfica SUD], vol. 3, p. 760; vol. 4, pp. 266–267.)
^13. Ver Mateus 22:39.
^14. Levítico 19:18.
^15. Ver Lucas 10:25–29.
^16. Lucas 10:30–37.
^17. Marcos 12:29–31.
^18. Romanos 13:8–9.
^19. Gálatas 5:14.
^20. A Primeira Guerra Mundial terminou em 11 de novembro de 1918, cinco meses depois que esse
discurso foi proferido.
^21. Mateus 2:18; ver também Jeremias 31:15.
^22. Tiago 1:27.
^23. O jornal Deseret Evening News resumiu o discurso de Emma Goddard da seguinte maneira: “A
sra. Goddard disse que as líderes de uma grande organização, como a AMM-M,devem visitar as
viúvas e os órfãos, fazendo tudo o que for possível para aliviar seus fardos”. (“Slogan Read at Joint
Session of M.I.A. Officers” [Slogan Read na Sessão Conjunta da AMM], Deseret Evening News,
10 de junho de 1918.)
^24. Edgar A. Guest, “When You Know a Fellow” [Quando Você Conhece um Companheiro] em A
Heap o’ Livin’, Chicago: Reilly e Lee, 1916, p. 12.
^25. Ver 1 João 4:16.
^26. The Latter-day Saints’ Psalmody: A Collection of Original and Selected Tunes [Os Salmos dos
Santos dos Últimos Dias: Uma Coleção de Músicas Originais], 5ª ed., Salt Lake City: Deseret
News, 1912, n° 138. Em Salmos, a segunda linha da última estrofe diz: “Nós ainda podemos trazê-
los de volta.”
^27. James Russell Lowell, The Vision of Sir Launfal [A Visão do Sr. Launfal], Cambridge, UK: John
Bartlett, 1849, p. 26. O texto publicado do poema diz “esmola” em vez de “dom”, na terceira linha.
^28. João 3:16.
^29. “Se a justiça é uma lei universal, o amor é um dever universal; somente o amor pode nos tornar
justos com nossos semelhantes.” (John Lancaster Spalding, Aphorisms and Reflections: Conduct,
Culture and Religion [Aforismos e Reflexões: Conduta, Cultura e Religião], Chicago: A. C.
McClurg, 1901, p. 264.)
^30. Karl G. Maeser era um conhecido educador de Utah que serviu como diretor da Academia
Brigham Young quando Goddard a frequentava, na década de 1880. Maeser acreditava em seguir o
exemplo de Cristo em seu ensino, convidando os alunos a seguir e escolher o aprendizado.
(A. LeGrand Richards, Called to Teach: The Legacy of Karl G. Maeser [Chamado para Ensinar: O
Legado de Karl G. Maeser], Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham Young University,
2014, xxviii–xxix, pp. 397–399, 431–433.)
^31. Ver Mateus 4:19; João 1:43; 21:16–17; e Doutrina e Convênios 112:14.
^32. Ver Boone, “The Roles of the Church” [As Funções da Igreja], pp. 215–222.
—————————— 29 ——————————
_________________________
^1. Calvin S. Kunz, “A History of Female Missionary Activity in the Church of Jesus Christ of Latter-
day Saints, 1830–1898” [A história da atividade missionária feminina de A Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias, 1830–1898], tese de mestrado, Universidade Brigham Young, 1976,
pp. 34–37, 54; Andrew Jenson, Latter-day Saint Biographical Encyclopedia: A Compilation of
Biographical Sketches of Prominent Men and Women in the Church of Jesus Christ of Latter-day
Saints [Enciclopédia Biográfica dos Santos dos Últimos Dias: Uma Compilação de Esboços
Biográficos de Homens e Mulheres Proeminentes em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias], 4 vols., Salt Lake City: Andrew Jenson History Co., 1901–1936, vol. 4, pp. 177–
179. A família de Jennie insistiu para que ela voltasse por medo de que o clima úmido do inverno
na Inglaterra causasse novamente a pneumonia que ela havia sofrido anteriormente (Orson F.
Whitney, History of Utah [História de Utah], 4 vols., Salt Lake City: George Q. Cannon e filhos,
1904, vol. 4, p. 615).
^2. Whitney, History of Utah, vol. 4, p. 614.
^3. “Mrs. Jennie Brimhall Knight”, Relief Society Magazine 8, nº 7, julho de 1921, pp. 380–381;
Whitney, History of Utah, vol. 4, p. 615.
^4. Lillian C. Booth, “Research Made during the Summer of 1956 on Matron, Dean of Women, and
Counselor for Women” [Pesquisa feita durante o verão de 1956 sobre a diretora, reitora de mulheres
e conselheira para as mulheres], vol. 1, pp. 7–8, Biblioteca de História da Igreja. A primeira diretora
de mulheres no registro da Universidade Brigham Young foi Zina Presendia Young Card, que
ocupou o cargo de 1879 a 1884. A Universidade, inicialmente chamada Academia Brigham Young,
foi fundada em novembro de 1875 (Booth, “Research Made during the Summer of 1956” [Pesquisa
feita durante o verão de 1956], pp. 1–2; Ernest L. Wilkinson, ed., Brigham Young University: The
First One Hundred Years [Universidade Brigham Young: Os Primeiros Cem Anos], 4 vols., Provo,
UT: Brigham Young University Press, 1975, vol. 1, p. 66).
^5. Inez Knight Allen, “Jennie Brimhall Knight”, Relief Society Magazine 15, nº 12, dezembro de 1928,
p. 647. Depois de sua criação em agosto de 1916, o Conselho Nacional de Defesa pediu que cada
estado criasse seu próprio Conselho de Defesa para ajudar a coordenar as atividades “para o bem
geral da nação e para o prosseguimento bem-sucedido da guerra”. Em resposta, Utah criou um
conselho de estado em 26 de abril de 1917. O governador Simon Bamberger criou o Comitê de
Trabalho das Mulheres em 3 de agosto de 1917 para dirigir os trabalhos de guerra das mulheres;
Jennie serviu nesse comitê (Noble Warrum, Utah in the World War: The Men behind the Guns and
the Men and Women behind the Men behind the Guns [Utah na Guerra Mundial: Os Homens por
Trás das Armas e os Homens e Mulheres por Trás dos Homens por Trás das Armas], Salt Lake
City: Arrow Press, 1924, pp. 86–87, 121).
^6. Jennie serviu como conselheira da irmã Williams até sua desobrigação em outubro de 1928 e depois
continuou no conselho até 1939 (Mary Jane Groberg Fritzen, Lucy Jane [Jennie] Brimhall Knight:
An Expression of Love and Gratitude for Her Exemplary Life [Lucy Jane (Jennie) Brimhall Knight:
Uma Expressão de Amor e Gratidão por Sua Vida Exemplar], Idaho Falls, ID: Delbert V. e
Jennie H. Groberg, 1997, vol. 4, p. 42).
^7. Allen, “Jennie Brimhall Knight”, p. 647; Fritzen, Lucy Jane (Jennie) Brimhall Knight, pp. 42, 106.
^8. Fritzen, Lucy Jane (Jennie) Brimhall Knight, pp. 4, 105. A sobrinha-neta de Jennie escreveu em sua
biografia que ela também contratou uma empregada doméstica e uma babá (Fritzen, Lucy Jane
(Jennie) Brimhall Knight, p. 4).
^9. Este registro provavelmente foi escrito em setembro (Fritzen, Lucy Jane (Jennie) Brimhall Knight,
pp. 48, 49).
^10. Fritzen, Lucy Jane (Jennie) Brimhall Knight, p. 49.
^11. Fritzen, Lucy Jane (Jennie) Brimhall Knight, p. 49; Allen, “Jennie Brimhall Knight”, p. 647.
^12. Doutrina e Convênios 64:10–11.
^13. O pai de Jennie, George Brimhall, foi reitor da Universidade Brigham Young de 1904 a 1921
(Wilkinson, Brigham Young University, 1, pp. 382, 519).
^14. Ver Mateus 18:21–35.
^15. Ver Mateus 6:12; Lucas 11:4 e 3 Néfi 13:11.
^16. O paternoster é o Pai Nosso, conforme registrado em Lucas, capítulo 11, e Mateus, capítulo 6.
Uma versão dessa citação semelhante àquela que Jennie usou pode ser encontrada em J. R. Miller,
The Golden Gate of Prayer: Devotional Studies on the Lord’s Prayer [A Ponte Golden Gate da
Oração: Estudos Devocionais sobre a Oração do Pai Nosso], New York: Y. Thomas. Crowell, 1900,
p. 185.
^17. William Shakespeare, O Mercador de Veneza, ato 4, cena 1, versos 192–193.
^18. Ver Mateus 18:3 e 3 Néfi 11:38.
^19. Doutrina e Convênios 64:9.
—————————— 30 ——————————
O valor da fé
_________________________
^1. Amy Brown Lyman, In Retrospect: Autobiography of Amy Brown Lyman [Em Retrospecto:
Autobiografia de Amy Brown Lyman], Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro, 1945,
pp. 36, 42; Belle S. Spafford, “In Memoriam: Presidente Amy Brown Lyman” [Em memória:
Presidente Amy Brown Lyman], Relief Society Magazine 47, nº 1, janeiro de 1960, p. 47. Os
escritórios da Sociedade de Socorro ficavam no segundo andar do Edifício Bishop, de 1909 até
1956, quando o edifício da Sociedade de Socorro foi dedicado (Relief Society General Board
Minutes [Ata da Junta Geral da Sociedade de Socorro], vol. 2, 1892–1910, 3 de dezembro de 1909,
p. 183; 27 de janeiro de 1910, p. 191, Biblioteca de História da Igreja; Jill Mulvay Derr, Janath
Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The Story of Relief Society
[Mulheres do Convênio: A História da Sociedade de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992,
pp. 174–177, 197).
^2. Lyman, In Retrospect, pp. 42–43, 89. Joseph F. Smith serviu como sexto presidente da Igreja de
1901 a 1918. A solicitação de Smith para que Amy modernizasse os escritórios da Sociedade de
Socorro fazia parte de uma tendência mais ampla dentro da Igreja para se alinhar com as práticas da
era progressista (Dave Hall, A Faded Legacy: Amy Brown Lyman and Mormon Women’s Activism,
1872–1959 [Um Legado Desaparecido: Amy Brown Lyman e o Ativismo das Mulheres Mórmons,
1872–1959], Salt Lake City: University of Utah Press, 2015, pp. 64–65; Matthew Bowman, The
Mormon People: The Making of an American Faith [O Povo Mórmon: A Realização de uma Fé
Americana], New York: Random House, 2012, pp. 152–183).
^3. Spafford, “In Memoriam”, p. 5; [Vera White Pohlman], “In Memoriam: Amy Brown Lyman, 1872–
1959, Biographical Summary and Funeral Services” [Em memória: Amy Brown Lyman, 1872–
1959, Resumo biográfico de serviços funerários], pp. 10–11, BHI.
^4. Lyman, In Retrospect, p. 30.
^5. David Hall, “Anxiously Engaged: Amy Brown Lyman and Relief Society Charity Work, 1917–
1945” [Zelosamente ocupada: Amy Brown Lyman e o serviço de caridade da Sociedade de
Socorro, 1917–1945], Dialogue: A Journal of Mormon Thought [Diálogo: Um diário do
pensamento mórmon] 27, nº 2, verão de 1994, pp. 76–77; Hall, A Faded Legacy, pp. 48–50;
[Pohlman], “In Memoriam”, pp. 12–13.
^6. Lyman, In Retrospect, p. 63; Spafford, “In Memoriam”, p. 46.
^7. Joseph F. Smith, “Elder Richard R. Lyman Chosen to Fill the Vacancy in the Council of Twelve”
[O élder Richard R. Lyman foi escolhido para ocupar a vaga no conselho dos doze], na
Octogésima-Oitava Conferência Anual de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 5
a 7 de abril de 1918, Salt Lake City: Deseret News, 1918, p. 51; Amy Brown Lyman, “Social
Service Work in the Relief Society, 1917–1928” [Trabalho de Serviço Social na Sociedade de
Socorro], setembro de 1928, pp. 4–7, Biblioteca de História da Igreja; [Pohlman], “In Memoriam”,
p. 13.
^8. Lyman, In Retrospect, pp. 64–65, 84; Derr, Cannon e Beecher, Women of Covenant, p. 236. Para
mais informações sobre o desenvolvimento dos Institutos de Serviços Sociais, ver o capítulo 31
nesta publicação.
^9. Lyman, In Retrospect, p. 83; Derr, Cannon e Beecher, Women of Covenant, p. 231.
^10. The Promotion of the Welfare and Hygiene of Maternity and Infancy [A Promoção do Bem-Estar e
da Higiene da Maternidade e Infância], Washington, D.C.: gráfica do governo dos Estados Unidos,
1931, pp. 134, 138; Loretta L. Hefner, “The National Women’s Relief Society and the U.S.
Sheppard-Towner Act” [A Sociedade de Socorro nacional de mulheres e a lei Sheppard-Towner],
Utah Historical Quarterly 50, nº 3, verão de 1982, pp. 263–264.
^11. Relief Society General Board Minutes [Ata da Junta Geral da Sociedade de Socorro], vol. 15,
1926–1927, 3 de abril de 1926, pp. 21, 29.
^12. Para um debate contemporâneo do plano de salvação e da vida pré-mortal, ver o tratamento
popular de James E. Talmage da teologia mórmon, The Vitality of Mormonism: Brief Essays on
Distinctive Doctrines of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [A Vitalidade do
Mormonismo: Textos Breves sobre as Doutrinas Marcantes de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos
dos Últimos Dias], Boston: Gorham Press, 1919, pp. 48–51, 256, 236–238.
^13. A urbanização, a industrialização e a desilusão com a Primeira Guerra Mundial levaram os
americanos a questionar o ideal vitoriano de ordem e racionalidade em que eles tinham encontrado
consolo anteriormente. Para um debate sobre as novas maneiras como os americanos estavam
vendo o mundo naquele momento, ver Lynn Dumenil, The Modern Temper: American Culture and
Society in the 1920s [O Temperamento Moderno: A Cultura Americana e a Sociedade na Década de
1920], New York: Hill e Wang, 1995, pp. 145–200.
^14. Ver Tiago 2:18.
^15. Ver Romanos 1:16 e 1 Pedro 1:5.
^16. Ver Gênesis 25:29–34.
—————————— 31 ——————————
Lalene H. Hart
Conferência Geral da Sociedade de Socorro
Edifício Bishop, Salt Lake City, Utah
4 de abril de 1933
_________________________
^1. “Mrs. Lalene H. Hart”, Relief Society Magazine 8, nº 7, julho de 1921, p. 394. A Faculdade
Brigham Young e a Academia Cassia Stake eram escolas da Igreja. A Junta de Educação da Igreja
decidiu fechar a Academia Cassia Stake em 1925, e a Faculdade Brigham Young foi fechada em
maio de 1926 (Arnold Kent Garr, “Brigham Young College”, em Encyclopedia of Mormonism
[Enciclopédia do Mormonismo], ed. por Daniel H. Ludlow, 5 vols., New York: Macmillan, 1992,
vol. 1, p. 219; William E. Berrett, A Miracle in Weekday Religious Education [Um Milagre na
Educação Religiosa Diária], Salt Lake City: Salt Lake Printing Center, 1988, pp. 36–37; “Cassia
Stake Academy to Have New Building” [A Academia Cassia Stake terá um novo edifício], Deseret
News, 23 de maio de 1908).
^2. Ver, por exemplo, “Of Interest to Women” [De interesse para as mulheres], Relief Society Magazine
10, nº 1, janeiro de 1923, p. 35.
^3. “Lalene H. Hart”, obituário, Deseret News, 26 de julho de 1972; Elaine Justesen, Treasures in
Heaven: A Biography of Charles Henry Hart, 1866–1934 [Tesouros no Céu: Uma Biografia de
Charles Henry Hart, 1866–1934], Salt Lake City: Charles Henry Hart Family Organization, 1999,
pp. 38–39.
^4. Justesen, Treasures in Heaven, pp. 77, 83.
^5. Justesen, Treasures in Heaven, p. 80. Durante esse período, as mulheres casadas com presidentes de
missão serviam como “presidentes de missão da Sociedade de Socorro”. Nessa função, elas
organizavam conferências da Sociedade de Socorro e visitavam as unidades da Sociedade de
Socorro, supervisionavam a manutenção de registros, coordenavam as atividades da Sociedade de
Socorro com o trabalho missionário, comunicavam e estabeleciam a norma da Sociedade de
Socorro e relatavam à sede da Igreja. A prática de chamar presidentes de missão da Sociedade de
Socorro começou em 1916 e durou até 1964, quando o título do cargo foi alterado para “supervisora
de missão da Sociedade de Socorro”. As supervisoras de missão da Sociedade de Socorro foram
designadas até pelo menos 1973 (Amy Brown Lyman, “General Conference of the Relief Society”
[Conferência geral da Sociedade de Socorro], Relief Society Magazine 3, nº 12, dezembro de 1916,
p. 663; “Mrs. Lalene H. Hart”, Relief Society Magazine 18, nº 6, junho de 1931, pp. 335–338;
Relief Society Annual General Conference Program [Programa da conferência geral da Sociedade
de Socorro], 1963, p. 18; 1964, p. 16; 1973, p. 21, Relief Society Conference and Convention
Programs [Programas de conferências e convenções da Sociedade de Socorro], 1916–1975,
Biblioteca de História da Igreja).
^6. “Mrs. Lalene H. Hart”, Relief Society Magazine 14, nº 6, junho de 1927, p. 312.
^7. Lalene H. Hart, “The Social Service Institute” [Instituto de serviço social da Sociedade de Socorro],
Relief Society Magazine 19, nº 1, janeiro de 1932, pp. 33–36; Relief Society General Board Minutes
[Ata da Junta Geral da Sociedade de Socorro], vol. 19, 1932–1933, 7 de dezembro de 1932, p. 72,
BHI.
^8. David Hall, “Anxiously Engaged: Amy Brown Lyman and Relief Society Charity Work, 1917–
1945” [Zelosamente envolvida: Amy Brown Lyman e o serviço de caridade da Sociedade de
Socorro, 1917–1945], Dialogue: A Journal of Mormon Thought 27, nº 2, verão de 1994, pp. 82–85.
^9. Handbook of the Relief Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Manual da
Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City:
General Board of the Relief Society, 1931, pp. 55, 178–180; Mayola R. Miltenberger, Fifty Years of
Relief Society Social Services [Cinquenta Anos de Serviços Sociais da Sociedade de Socorro], Salt
Lake City: The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 1987; Jill Mulvay Derr, “A History of
Social Services in the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 1916–1984” [Uma História dos
Serviços Sociais em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: LDS
Social Services, 1988, pp. 38–62.
^10. Programa da conferência geral da Sociedade de Socorro, 1933, Programas de conferências e
convenções da Sociedade de Socorro.
^11. O termo diretora se referia às mulheres da Sociedade de Socorro em cargos de liderança. As
estacas e alas tinham diretoras executivas (presidente, primeira e segunda conselheiras e secretária-
tesoureira) e outras líderes, inclusive a líder de música, professora, organista e representante da
revista (Manual da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro, 1931, pp. 134, 141).
^12. A reunião em que Lalene fez este discurso foi especificamente para as diretoras da Sociedade de
Socorro, não para as irmãs em geral. Em 1933, as reuniões das diretoras ocorriam duas vezes por
ano e eram realizadas no dia anterior às duas sessões gerais da conferência geral da Sociedade de
Socorro (“Officers’ Meeting” [Reunião das diretoras], Relief Society Magazine 4, nº 6, junho de
1917, pp. 323–324).
^13. Ben Jonson, Catiline, ato 3, cena 1, ll. pp. 1–4.
—————————— 32 ——————————
ESTA É UMA REUNIÃO de líderes dos jovens — jovens santos dos últimos
dias — e na presença de vocês que se dedicam tão generosamente faço uma
singela homenagem.23 Vocês têm o dom do qual o poeta pode ter falado
quando disse: “Quem doa de si mesmo com seu dom, alimenta três — ele
próprio, seu próximo faminto e a mim”.24
Sinto-me feliz e grata por estar vivendo nos dias de hoje e em minha
própria geração especial — a geração do meio de três agora trabalhando na
AMM — porque temos uma mais antiga e mais experiente para nos liderar
com sua sabedoria e uma mais jovem para nos motivar com entusiasmo e
energia.25 Temos ambas para ajudar a nos guiar pelos nossos próprios
problemas individuais aos quase assustadores problemas do novo tempo.
Negar o fato de que estamos diante de um novo tempo é fechar os olhos ao
mundo a nosso redor; revelar-nos cegos e surdos para imagens e sons tão
importantes; uma mente inteligente não só deve admiti-los, mas deve também
os incluir no padrão colorido de mudança que é a vida logo à frente. Com a
passagem de cada geração, a ênfase muda, certos problemas dão lugar a
outros, as respostas mudam com a evolução dos tempos. Considerando o
progresso incrível e a mudança drástica do século passado, é fácil ver
algumas razões pelas quais os problemas se tornaram mais graves e mais
difíceis de se resolver pelos métodos antigos de disciplina e pronunciamento.
Em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a mudança
manteve o ritmo daquele fora da Igreja, e com razão, pois o mormonismo tem
como base um alicerce de revelação moderna e, portanto, possui mais direito
de mudar, sob direção autorizada, do que possuem muitas outras
organizações existentes.26 As mudanças vieram e continuarão a aparecer nas
tradições, nas práticas e nos métodos. Aprendemos na primeira seção de
Doutrina e Convênios que o Senhor falou a Seus servos conforme Sua
maneira de falar para que alcançassem entendimento.27 É ousado ou profano
concluir que com um profundo entendimento a linguagem pode se tornar
cada vez mais explícita ou profunda?
De algumas coisas temos certeza, a certos princípios arraigados nos
apegamos. Como membros da Igreja, aceitamos a divindade de Jesus de
Nazaré, acreditamos implicitamente no evangelho restaurado concedido por
intermédio do profeta Joseph Smith, consideramos as autoridades gerais da
Igreja como tendo sido divinamente comissionadas para falar em nome de
Deus e prestar testemunho da divindade de Cristo, e aceitamos as obras-
padrão da Igreja como pronunciamentos autorizados dados para a orientação
espiritual do homem na Terra.
Um grupo de geólogos, cruzando um depósito solto de xisto em uma
ladeira íngreme, percebeu que o xisto estava deslizando. A maior parte do
grupo chegou do outro lado da colina em segurança, mas um, que estava por
último, viu que a rocha deslizante o carregava em sua garra semelhante a uma
geleira para um declive que poderia significar a morte. Olhando para frente,
ele viu em seu caminho um tronco de uma velha árvore e reconheceu que
seria uma chance de segurança. Ao alcançar o tronco e agarrá-lo firmemente,
conseguiu se segurar enquanto o depósito inteiro de xisto passasse. Seu
conhecimento sobre a estabilidade de uma árvore em permanecer firmemente
enraizada, apesar da rocha com a superfície instável, deu-lhe segurança. Ele
pôde enfrentar um aparente desastre apegando-se ao que estava, portanto,
enraizado. Nós nos agarramos às raízes fundamentais da crença da Igreja,
nelas ancoramos nossa fé, nelas acreditamos. As diferenças que podem surgir
entre grupos e indivíduos não se baseiam nessas raízes. Fora disso, que é
básico, as opiniões podem divergir. Como líderes, examinemos as possíveis
evidências de diferenças e os motivos para elas, se existirem, e tentem
vislumbrar uma possível solução.
Reflitam novamente sobre os vários novos modos de vida que hoje se
apresentam para entendimento e inclusão em um novo sistema — política,
economia, tecnologia, ciência, educação, bem-estar social, recreação e
inúmeros outros.28 Qualquer mal-entendido ocasional entre a juventude e a
maturidade pode ser um dos principais orientadores — de encontrar espaço
no novo sistema. A maturidade anda de mãos dadas com a juventude ao
enfrentar a maioria das mudanças nos campos da invenção, da descoberta, do
avanço científico, da recreação e formação profissional e de muitas
aplicações novas da verdade religiosa aceita. Se eles se separassem em um
portão através do qual a juventude exige o direito de passar e no qual a
maturidade hesita, não seria, talvez, porque a juventude sempre foi curiosa,
ousada e inquisitiva, enquanto a maturidade, tendo corrido seus próprios
riscos, anseia por segurança?
Os pais e os líderes fornecem e administram a educação; e a educação
ensina os jovens a explorar, a experimentar, a testar novos métodos e a
encontrar novos caminhos. É coerente se ressentir do que é encontrado nessas
jornadas educativas? Nós nos esforçarmos para descobrir até que ponto nós,
líderes e pais, podemos ficar atrasados em relação à juventude, em vez de
tentar medir o quanto eles estão se afastando de nós?
Na situação religiosa que nos confronta atualmente, o mundo acha que
as antigas condições são inadequadas. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias não está tendo mais, e talvez muito menos, dificuldades em
fazer ajustes religiosos do que outros, mas já não é mais possível que a Igreja
se mantenha separada do mundo. Em sua leitura, seus estudos, suas
observações e seus contatos, os jovens fazem descobertas que para eles
parecem novas. Quando tais descobertas parecem ameaçar antigas tradições
religiosas de seus élderes, a preocupação inevitavelmente é despertada.
A situação não é nova nesta época ou nesta Igreja, as pessoas sempre
tiveram suas crenças e práticas religiosas, maiores ou menores, e se
ressentiram de inovações que lhes ameaçaram. Há cinco séculos, Colombo
não conseguiu ajuda em sua tentativa de provar que a Terra era redonda
porque a Bíblia citava os quatro confins da Terra e uma esfera não pode ter
quatro cantos.29 Há cinco anos, uma mulher insistiu para que sua filha
recusasse um anestésico ao dar à luz com o argumento de que a Bíblia tinha
dito que uma mulher deve trazer à luz seus filhos em dor e sofrimento.30
Não devemos, agora, nos últimos dias e especialmente em A Igreja de
Jesus Cristo, fazer com que a palavra de Deus justifique mal-entendidos
desnecessários. Citando a declaração de um falecido membro do Quórum dos
Doze Apóstolos:
“Não tentemos distorcer as escrituras na tentativa de explicar o que não
conseguimos explicar. Os capítulos de abertura de Gênesis e as escrituras
relacionadas a eles nunca foram concebidos para ser um manual de geologia,
arqueologia, ciência da terra ou ciência do homem. As escrituras sagradas
vão perdurar, enquanto as concepções dos homens mudam com as novas
descobertas. Não mostramos reverência pelas escrituras quando as aplicamos
incorretamente por meio de interpretações erradas”.31
Acredito que, quando conhecemos as verdades fundamentais do
evangelho, somos livres para explorar muitas coisas, ancorados por esse
conhecimento, em busca de tudo o mais que a Terra, o mar e os céus têm a
ensinar. Em vez de fazermos das verdades religiosas um ponto de discórdia e
fonte de diferenças, não devemos, como líderes e pessoas, tentar torná-las um
meio de trazer ordem e harmonia para fora da aparente confusão?
Uma das influências que contribuem para um novo dia, uma influência
vital em sua importância, é a leitura, mas um dos depósitos de xisto de hoje é
a leitura desprovida de crítica. O estudo de material escrito deve ser analítico
ou se torna sem sentido ou muito poderoso — as duas condições são
perigosas. Vou citar um ou dois trechos de forma aleatória de várias fontes
para lhes lembrar do que os jovens leem dia a dia, semana a semana, e
pergunto: Poderíamos ter vivido em tal dieta de material de leitura antes de
nossas próprias ideias serem definidas claramente, estabelecidas firmemente
e permanecerem livres de influência? Não devemos admitir que as forças que
cercam os jovens hoje são mais poderosas em incentivá-los a questionar do
que as forças de ontem?
Robert Morse Lovett, em Current History, de janeiro de 1934,
descrevendo a Feira em Chicago,32 diz:
Líderes dos jovens da AMM, o que podemos fazer? É certo que não
podemos ignorar os problemas individuais dos rapazes e das moças
simplesmente porque seus bisavós tinham problemas semelhantes. Devemos
considerar todo jovem que tem uma pergunta como faríamos com um
pesquisador e dar a cada um a mesma consideração piedosa. A maneira da
juventude pode não ser nossa maneira, sua linguagem pode parecer franca,
estranha e irreverente para nós, mas para eles, talvez, também pareçamos
estranhos. Podemos considerar a juventude e a maturidade como viajantes,
com destino a um porto no oriente. Os jovens podem viajar para o leste, para
o sol nascente, a maturidade pode ir para o oeste, em direção às sombras da
noite, mas em seu destino comum eles se encontrarão e perceberão que
ambos seguiram direto em seu curso de viagem, mas sempre haverá entre eles
a diferença da experiência ao longo do caminho.38 Será que o poder do
mormonismo acumulado durante um século não foi suficiente para formar
um cimento, unindo todas as verdades e o desejo da verdade — uma busca
unificada em que todos os membros, independentemente da idade, possam
estabelecer juntos? Existe um lugar, legítimo e reverente, para o
questionamento na edificação de um testemunho? Nós devemos responder
que sim e dizer que a base da dúvida e do questionamento tem sido a
característica marcante da Igreja, o poder por meio do qual os membros
encontraram seu caminho para ela.
Quando perguntaram a James E. Talmage como ele havia adquirido seu
testemunho, ele respondeu: “Embora pareça que eu tenha nascido com um
testemunho, ainda no início de minha adolescência fui levado a questionar se
aquele testemunho era realmente meu ou proveniente de meus pais. Propus-
me a investigar as declarações da Igreja, tentar contestar suas declarações me
parecia insensato. Depois de meses de questionamento (…), estava
convencido de sua veracidade de uma vez por todas e esse conhecimento é
uma parte tão plena e integrante de mim que sem ele eu não seria eu
mesmo”.39
Outra conversão é descrita da seguinte forma:
_________________________
^1. Mary May Booth Talmage Papers [Documentos de Mary Booth Talmage], pp. 1–2, Biblioteca de
História da Igreja; Andrew Jenson, Latter-day Saint Biographical Encyclopedia: A Compilation of
Biographical Sketches of Prominent Men and Women in the Church of Jesus Christ of Latter-day
Saints [Enciclopédia Biográfica dos Santos dos Últimos Dias: Uma Compilação de Esboços
Biográficos de Homens e Mulheres Proeminentes em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias], 4 vols, Salt Lake City: Andrew Jenson History Co., 1901–1936, vol. 4, p. 267.
James E. e May Booth Talmage tiveram oito filhos, mas um deles morreu na infância (John R.
Talmage, The Talmage Story: Life of James E. Talmage—Educator, Scientist, Apostle [A História
de Talmage: A Vida de James E. Talmage — Educador, Cientista e Apóstolo], Salt Lake City:
Bookcraft, 1972, p. 241).
^2. Talmage, Talmage Story, pp. 124, 176, 181.
^3. Clarissa A. Beesley, “Elsie Talmage Brandley”, Improvement Era 38, nº 9, setembro de 1935, p.
558.
^4. A revista White and Blue foi publicada entre 1897 e 1923 (Beesley, “Elsie Talmage Brandley”, p.
558).
^5. Jenson, LDS Biographical Encyclopedia [Enciclopédia Biográfica SUD], vol. 4, p. 254.
^6. Ela também transformava frequentemente as tarefas domésticas em jogos para envolver seus filhos
no trabalho (Beesley, “Elsie Talmage Brandley”, p. 559).
^7. Jenson, LDS Biographical Encyclopedia, vol. 4, p. 254; Harrison R. Merrill, “Elsie Talmage
Brandley—Editor and Friend” [Elsie Talmage Brandley — Editora e amiga], Improvement Era 38,
nº 9, setembro de 1935, p. 560. Elsie morreu de uma doença repentina algumas semanas antes de
completar 39 anos; sua filha mais nova tinha 4 anos de idade (Talmage, Talmage History, p. 241).
^8. Mattie Horne Tingey foi presidente geral da Associação de Melhoramentos Mútuos das Damas de
1905 a 1929. Ruth May Fox serviu como presidente geral da Associação de Melhoramentos Mútuos
das Damas (mais tarde Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças) de 1929 a 1937.
^9. Beesley, “Elsie Talmage Brandley”, p. 559; Jenson, LDS Biographical Encyclopedia, vol. 4, p. 254;
Thomas C. Romney, “Representative Women of the Church: Elsie Talmage Brandley” [Mulheres
notáveis da Igreja: Elsie Talmage Brandley], Instructor 85, nº 11, novembro de 1950, p. 324.
^10. Jenson, LDS Biographical Encyclopedia, vol. 4, p. 254.
^11. “Funeral Services in Honor of Elsie Talmage Brandley” [Funeral em homenagem a Elsie Talmage
Brandley], Capela da Ala Vinte, Salt Lake City, UT, 5 de agosto de 1935, em posse da família. E.
E. Ericksen colaborou com Elsie por meio de sua posição na junta geral da AMMR. Elsie trabalhou
no novo departamento sênior (para jovens adultos de 23 a 35 anos), do qual Ericksen se tornou
presidente em 8 de abril de 1931 (Scott Kenney, “The Mutual Improvement Associations: A
Preliminary History, 1900–1950” [As Associações de Melhoramento Mútuo: Uma história prévia,
1900–1950], manuscrito não publicado, janeiro de 1976, p. 37, Biblioteca de História da Igreja;
Romney, “Representative Women of the Church: Elsie Talmage Brandley” [Mulheres Notáveis da
Igreja: Elsie Talmage Brandley], p. 324; E. E. Ericksen, Memories and Reflections: The
Autobiography of E. E. Ericksen [Memórias e Reflexões: A Autobiografia de E. E. Ericksen], ed.
por Scott G. Kenney, Salt Lake City: Signature Books, 1987, pp. 93–94).
^12. Elsie Talmage Brandley, “Peace on Earth” [Paz na Terra], Improvement Era 33, nº 2, dezembro de
1929, p. 102.
^13. Jon Savage, Teenage: The Prehistory of Youth Culture, 1875–1945 [Adolescente: A Pré-História
da Cultura Juvenil], New York: Penguin Books, 2007, pp. 277–280.
^14. Young Women General Board Minutes [Ata da junta geral das Moças], vol. 13, 1934–1937, 28 de
março de 1934, p. 26, Biblioteca de História da Igreja.
^15. Melvin J. Ballard, “Morality and the New Day” [A moralidade e os novos tempos], Improvement
Era 37, nº 9, setembro de 1934, p. 515.
^16. Marba C. Josephson, History of the YWMIA [História da AMMM], Salt Lake City: Young
Women’s Mutual Improvement Association, 1955, pp. 174–199, 201–202.
^17. Kenney, “The Mutual Improvement Associations” [As Associações de Melhoramento Mútuo], pp.
28–31.
^18. Young Women General Board Minutes [Ata da junta geral das Moças], 28 de março de 1934, p.
25, e cartas anexas de 24 de maio de 1934 e 29 de maio de 1934.
^19. Improvement Era, Edição especial da conferência de junho de 1934, p. 7; Young Women General
Board Minutes [Ata da junta geral das Moças], 24 de janeiro de 1934, p. 10; 7 de fevereiro de 1934,
pp. 13–14; 21 de fevereiro de 1934, p. 17; 14 de março de 1934, p. 19; 21 de março de 1934, p. 21;
Young Men’s Mutual Improvement Association General Board Minutes [Ata da junta geral da
Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes], vol. 28, 1933–1935, 21 de fevereiro de 1934,
pp. 106–111; 28 de fevereiro de 1934, pp. 111, 135–136; 7 de março de 1934, pp. 154–156, BHI;
Elsie T. Brandley, Journal [Diário], 24 de fevereiro, 16 de março de 1934, em posse da família; ver
Elsie Talmage, KWCF-N9P, Memórias, acessado em 1º de fevereiro de 2016, familysearch.org.
^20. Young Women General Board Minutes [Ata da junta geral das Moças], 2 de maio de 1934, p. 39;
9 de maio de 1934, p. 43. Ver Improvement Era 37, nº 8, agosto de 1934, como segue: Henry A.
Smith, “Glimpses of June Conference” [Vislumbres da Conferência], p. 454; Oscar A. Kirkham,
“Latter-day Saint Youth and the New Day” [Jovens Santos dos Últimos Dias e os Novos Tempos],
pp. 463–464, 497; Joseph F. Smith, “The Glorious Possibilities for Us of the Religious Crisis” [As
Gloriosas Possibilidades para Nós da Crise Religiosa], pp. 465–466, 495–496; e Elsie Talmage
Brandley, “The Religious Crisis of Today” [A crise religiosa de hoje], pp. 467–468, 496–497; ver
também Ballard, “Morality and the New Day” [A moralidade e os novos tempos], pp. 515–516,
527.
^21. Elsie escreveu: “Depois da reunião, pelo menos 50 pessoas (contei 34) me pararam para perguntar
onde eles poderiam obter cópias dos discursos. (…) Mais de 85 pessoas, pela contagem real,
telefonaram ou vieram ao escritório para obter cópias dos discursos da manhã de sábado”
(Brandley, Journal [Diário], 9 e 11 de junho de 1934; ver Talmage, Memórias).
^22. Elsie Talmage Brandley, “The Religious Crisis of Today” [A crise religiosa de hoje], Latter-day
Saints’ Millennial Star 96, nº 36, 6 de setembro de 1934, pp. 561–566; Melvin J. Ballard, “Morality
and the New Day” [A moralidade e os novos tempos], Latter-day Saints’ Millennial Star 96, nº 39,
27 de setembro de 1934, pp. 609–612.
^23. Elsie Talmage Brandley escreveu em um editorial: “Ser líder de jovens é ser uma espécie de
criador, porque um novo entendimento, uma nova determinação, uma nova atividade, inspiração e
ambição ganham vida na presença da verdadeira liderança” (Elsie T. Brandley, “The Art of
Leadership” [A arte da liderança], Improvement Era 33, nº 12, outubro de 1930, p. 790).
^24. Ver James Russell Lowell, The Vision of Sir Launfal [A Visão do Sr. Launfal], Cambridge, UK:
John Bartlett, 1849, p. 26.
^25. As três gerações a que Elsie se refere parecem ser os jovens, os participantes e líderes em seus 20 e
30 anos e os líderes mais velhos. Nessa época a AMMM tinha os seguintes departamentos,
distinguidos por grupos etários: Bee-Hive Girls [Abelhinhas] (12–14), Junior Girls [Meninas-
Moças] (15–16), Gleaners [Lauréis] (17–23) e Seniors [Veteranas] (24–35) (“Report of the
Committee on M.I.A. Survey” [Relatório do comitê sobre a pesquisa da AMM], na Young Women
General Board Minutes [Ata da junta geral das Moças], março de 1934, p. 10).
^26. Joseph Fielding Smith, que se tornou membro do Quórum dos Doze Apóstolos em 1910 e que
viria a servir como presidente da Igreja de 1970 a 1972, falou depois da irmã Brandley. Ele
ensinou: “A própria característica marcante do mormonismo é sua maneira de interpretar a verdade
para o bem-estar humano imediato e o fornecimento de técnicas para facilitar as interpretações.
Essa é a essência da revelação: interpretar a verdade em termos de condições do mundo atual para o
benefício imediato da humanidade. (…) A verdade deve sempre receber novas interpretações”.
Muitos membros proeminentes da Igreja enfatizaram a correspondência entre as práticas dos
membros da Igreja com os avanços do mundo contemporâneo (Smith, “The Glorious Possibilities
for Us of the Religious Crisis” [As Gloriosas Possibilidades para Nós da Crise Religiosa], p. 466;
ver também, por exemplo, John A. Widtsoe e Leah D. Widtsoe, The Word of Wisdom: A Modern
Interpretation [A Palavra de Sabedoria: Uma Interpretação Moderna], Salt Lake City: Deseret
Book, 1937. Para saber mais sobre como os membros da Igreja viam sua fé conectada com as ideias
da época, ver Matthew Bowman, The Mormon People: The Making of an American Faith [O Povo
Mórmon: O Surgimento de uma Fé Americana], New York: Random House, 2012, pp. 152–183).
^27. Ver Doutrina e Convênios 1:24.
^28. Para uma explicação sobre as novas mudanças dos anos 1920 e 1930, ver Lynn Dumenil, The
Modern Temper: American Culture and Society in the 1920s [O Temperamento Moderno: A
Cultura Americana e a Sociedade na Década de 1920], New York: Hill e Wang, 1995.
^29. Ver, por exemplo, Isaías 11:12. Mais tarde, a cultura do século 20 determinou que os
contemporâneos especializados em Colombo acreditavam que a Terra era redonda embora
enquadramentos da história de Colombo semelhantes aos de Brandley tinham sido amplamente
aceitos por muitos anos (William D. Phillips Jr. e Carla Rahn Phillips, The Worlds of Christopher
Columbus [Os Mundos de Cristóvão Colombo], New York: Cambridge University Press, 1992, p.
140).
^30. Ver, por exemplo, Gênesis 3:16. As preocupações religiosas sobre o uso de anestésico surgiram
entre alguns fiéis quando ele foi dado pela primeira vez às mulheres ao dar à luz durante a década
de 1840. No início do século 20, muitas mulheres e reformistas da era progressista defenderam os
partos hospitalares porque acreditavam que poderiam ser mais seguros para a mãe e a criança e
proporcionar mais alívio da dor embora nem sempre isso ocorria. Ainda havia um debate de
oposição religiosa à anestesia durante a década de 1920 (Richard W. Wertz e Dorothy C. Wertz,
Lying-In: A History of Childbirth in America [Repouso: A História do Parto na América], edição
ampliada, New Haven, CT: Yale University Press, 1989, pp. 116–117, 133–135; Howard Wilcox
Haggard, Devils, Drugs, and Doctors: The Story of the Science of Healing from Medicine-Man to
Doctor [Demônios, Drogas e Médicos: A História da Ciência da Cura a Partir da Medicina do
Homem para o Médico], London: William Heinemann, 1929, pp. 97–98, 116).
^31. James E. Talmage, The Earth and Man: Address Delivered in the Tabernacle, Salt Lake City,
Utah, Sunday, August 9, 1931 [A Terra e o homem: Discurso proferido no tabernáculo], Salt Lake
City, Utah, domingo, 9 de agosto de 1931, Salt Lake City: The Church of Jesus Christ of Latter-day
Saints, 1931, p. 6.
^32. Chicago realizou uma feira mundial de 1933 a 1934. Era uma comemoração do centenário de
Chicago e foi chamada “Um século de progresso” (Cheryl R. Ganz, The 1933 Chicago World’s
Fair: A Century of Progress [A Feira Mundial de Chicago de 1933: Um Século de Progresso],
Chicago: University of Illinois Press, 2008).
^33. Robert Morss Lovett, “Progress—Chicago Style” [Progresso — Estilo de Chicago], Current
History 39, nº 4, 1º de janeiro de 1934, pp. 434–435, 437–438. A citação de Elsie não confere
exatamente com o artigo de Lovett.
^34. Albert Edward Bailey, “New Churches for Old” [Novas igrejas para idosos], Christian Century
51, 24 de janeiro de 1934, pp. 116–118. A citação de Elsie não confere exatamente com o artigo de
Bailey.
^35. Glenn Frank, “The Will to Doubt” [O desejo de duvidar], Deseret News, 20 de julho de 1928.
Elsie errou em inserir reticências quando pulou partes do artigo de Frank. O artigo foi publicado em
vários locais naquela data, por meio de sindicato de jornal McClure.
^36. Um artigo de 1950 resumiu os sentimentos de Elsie assim: “Ela insistiu para que fosse permitido e
até incentivado a eles pensar por si mesmos e não aceitar como verdade uma suposição feita por
outras pessoas sem investigação” (Romney, “Representative Women of the Church: Elsie Talmage
Brandley” [Mulheres Representantes da Igreja], p. 324).
^37. Talmage, Earth and Man [A Terra e o homem], p. 14.
^38. Em um editorial, Elsie escreveu: “Embora o antigo caminho tenha suas falhas e suas vantagens,
como o novo, as belezas de ambos sem dúvida superam as características negativas. Um dos
melhores cursos na escola ou fora dela que alguém pode fazer é um curso de reconhecimento das
outras gerações” (Elsie T. Brandley, “Autumm Color” [A cor do outono], Improvement Era 35, nº
12, outubro de 1932, p. 706).
^39. Bryant S. Hinckley, “James E. Talmage”, Latter-day Saints’ Millennial Star 94, nº 30, 28 de julho
de 1932, p. 468. A citação de Elsie não confere exatamente com a original de Talmage.
^40. Edward W. Tullidge, “Daniel Spencer”, em History of Salt Lake City [História de Salt Lake City],
seção de biografias, Salt Lake City: Star Printing, 1886, p. 168. A citação de Elsie não confere
exatamente com a original de Tullidge.
^41. “Challenge to Middle-Age” [O desafio para a meia-idade], Harper’s Magazine 169, junho de
1934, pp. 113–119.
^42. Elsie escreveu em um editorial: “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias mantém
dentro de si a verdade que contém toda a beleza. A luz da revelação dissipou a névoa que por tanto
tempo envolveu a humanidade e explicou de onde viemos e por que estamos aqui. Maior do que
todos os bens materiais da Terra é o conhecimento de que Jesus é o Cristo e que Ele amou tanto
Seus semelhantes que deu Sua vida para que pudessem viver eternamente. Com esse conhecimento
como uma lâmpada para iluminar o caminho, surge toda cor, ritmo e simetria que tornam a vida
uma harmonia cheia de propósito e a salvação uma gloriosa certeza” (Elsie Talmage Brandley,
“What Is Beauty?” [O que é a beleza?], Improvement Era 33, nº 3, janeiro de 1930, p. 182).
^43. Elsie Talmage Brandley declarou em um editorial: “Viva hoje com esperança no amanhã e fé no
futuro. Dia após dia, extraia da vida tudo o que ela tem a oferecer e, se não tiver um sabor tão doce
como você gostaria, encontre em seu amargor a qualidade medicinal das ervas. Poucas experiências
na vida são desprovidas de possibilidades para desenvolver o crescimento e, ao procurá-las dia após
dia, a satisfação chegará. Se não chegar pela facilidade e felicidade, ela chegará apesar delas”
(Elsie T. Brandley, “Day by Day” [Dia após dia], Improvement Era 35, nº 9, julho de 1932, p. 515).
—————————— 33 ——————————
Leone O. Jacobs
Conferência geral da Sociedade de Socorro
Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
29 de setembro de 1949
_________________________
^1. Os armênios, Armenag e Osanna Hagopian, pais de Joseph Jacobs, estavam entre os primeiros
conversos de Aleppo, Síria, filiando-se à Igreja em 1893 e 1896, respectivamente (“The Joseph
Jacobs Story” [A História de Joseph Jacobs], 4 de janeiro de 2006, p. 2, BHI; Leone O. Jacobs,
“Palestine-Syrian Mission History” [História da Missão Palestina-Síria], sem data, pp. 1, 4–5, BHI;
Alice B. Steinicke, “Leone Openshaw Jacobs”, Relief Society Magazine 32, nº 7, julho de 1945, pp.
406–407).
^2. Jacobs, “Palestine-Syrian Mission History” [História da Missão Palestina-Síria], p. 1.
^3. Essas atividades foram registradas repetidas vezes em dois diários que Leone Jacobs teve durante
sua missão (ver Maud Leone Openshaw Jacobs, Diário, 5 de dezembro de 1938 a 26 de fevereiro de
1939; 27 de fevereiro a 28 de junho de 1939, BHI).
^4. Jacobs, “Palestine-Syrian Mission History” [História da Missão Palestina-Síria], 7A; Jacobs, Diário,
27 de fevereiro, 28 de junho de 1939.
^5. Steinicke, “Leone Openshaw Jacobs”, pp. 406–407; Jacobs, “Palestine-Syrian Mission History”
[História da Missão Palestina-Síria], pp. 8–10.
^6. Leone Openshaw Jacobs, “To the Land of Our Savior” [Para a terra de nosso Salvador], Deseret
News, 5 e 26 de abril de 1941.
^7. Steinicke, “Leone Openshaw Jacobs”, p. 407; Maud Leone Openshaw Jacobs, “Autobiografia of
Maud Leone Openshaw Jacobs”, 1979, pp. 40–41, BHI.
^8. Jacobs, “Autobiografia”, p. 40.
^9. “Leone O. Jacobs Resigns from the General Board” [Leone O. Jacobs é desobrigada da junta geral],
Relief Society Magazine 43, nº 4, abril de 1956, p. 241; Jacobs, “Autobiography” [Autobiografia],
pp. 41–42, 48, 51.
^10. Jacobs, “Autobiography”, pp. 47, 51. As convenções da Sociedade de Socorro eram realizadas em
âmbito de estaca e também eram chamadas de conferências de estaca da Sociedade de Socorro.
Durante a década de 1940, os participantes ouviram discursos como “Strengthening Community
Virtues” [Fortalecer as virtudes da comunidade], 1946, “Why Relief Society Membership Is Vital
to Latter-day Saint Women” [Por que pertencer à Sociedade de Socorro é vital para as mulheres da
Igreja], 1947, e “How I Co-operate with the Bishop in Ward Welfare Activities” [Como cooperar
com o bispo em atividades de bem-estar da ala], 1949. As reuniões também incluíam tempo para
debate conduzido por um membro da junta geral (Convenções anuais dos grupos da estaca, 1946, p.
5; Convenções anuais dos grupos da estaca, 1947, p. 5, e Convenções anuais da Sociedade de
Socorro, 1949, p. 5, conferência da Sociedade de Socorro e programas da convenção, 1916–1975,
BHI).
^11. O Conselho de Segurança de Utah foi fundado em 1939 para promover a segurança do tráfego em
Utah. Em 1945, o conselho estendeu seus esforços de segurança limitados ao tráfego para questões
de segurança mais amplas na comunidade. O Conselho Legislativo das Mulheres de Utah foi
formado em 1920 para promover leis instigadas por qualquer partido político que beneficiasse o
estado de Utah. Leone Jacobs serviu no conselho por seis anos (“Conselho de Segurança de Utah”,
Relatório anual, 1958–1959, em poder dos editores; Eileen Hallet Stone, “Living History: Utah
Women’s Group Still Political after 90 Years” [História viva: Grupo das mulheres de Utah
permanece político após 90 anos], Salt Lake Tribune, 2 de março de 2010; Jacobs, “Autobiografia”,
p. 47).
^12. J. Reuben Clark Jr., membro da Primeira Presidência, assistiu à reunião (Relato da conferência
geral da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Salt
Lake City, Utah, 28 e 29 de setembro de 1949, p. 230, Relief Society Annual Conference
Proceedings [Procedimentos da conferência anual da Sociedade de Socorro], 1945–1975, Biblioteca
de História da Igreja).
^13. Bridge era um jogo de cartas popular nos Estados Unidos em meados do século 20 e, muitas vezes,
um aspecto crucial da vida social (Ely Culbertson e Peter F. O’Shea, “Civilization at the Bridge
Table” [A civilização à mesa de Bridge], North American Review 229, nº 2, fevereiro de 1930, pp.
141–147; Robert D. Putnam, Bowling Alone: The Collapse and Revival of American Community
[Jogando Boliche Sozinho: O Colapso e o Reavivamento da Comunidade Americana], New York:
Simon e Schuster, 2000, pp. 102–104).
^14. Esdras 7:10.
^15. Doutrina e Convênios 132:3.
^16. Ella Wheeler Wilcox, “The Winds of Fate” [Os ventos do destino], em World Voices [Vozes do
Mundo], New York: Biblioteca Internacional Hearst, 1916, p. 51.
—————————— 34 ——————————
Mary J. Wilson
Conferência geral da Sociedade de Socorro
Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
29 de setembro de 1949
Toda pessoa nasce com a missão dada por Deus de construir uma vida.
Então, quais são os materiais que devemos usar na construção dessa vida
valiosa?
O grande poeta e inspirador americano, Henry Wadsworth Longfellow,
entendeu essa necessidade:
_________________________
^1. Relief Society General Board Minutes [Ata da junta geral da Sociedade de Socorro], vol. 26, 1946–
1947, 13 de novembro de 1946, pp. 137–138, Biblioteca de História da Igreja.
^2. Maurine C. Neilsen, “Mary Jacobs Wilson Called to General Board” [Mary Jacobs Wilson é
chamada para a junta geral], Relief Society Magazine 34, nº 1, janeiro de 1947, p. 23.
^3. Mary e David se casaram em 31 de maio de 1916 (“Death: Mary J. Wilson” [Morte: Mary J.
Wilson], Deseret News, 31 de maio de 1990).
^4. Neilsen, “Mary Jacobs Wilson Called to General Board”, p. 24.
^5. Neilsen, “Mary Jacobs Wilson Called to General Board”, p. 23.
^6. Relief Society Magazine 34, nº 1, janeiro de 1947, cabeçalho.
^7. Relief Society General Board Minutes [Ata da junta geral da Sociedade de Socorro], vol. 26, 1946–
1947, 11 de dezembro de 1946, p. 155, e lista dos comitês permanentes da junta geral, pp. 169,
403–404; vol. 27, 1948–1949, 5 de outubro e 9 de novembro de 1949, pp. 340, 365, e lista dos
comitês permanentes, pp. 211–212, 401–402. As atas de 1948–1949 também contêm um folheto do
início da hora familiar, ver página 30a. A hora familiar foi renomeada como noite familiar por volta
de 1965 (Matthew O. Richardson, “Family Home Evening” [Noite familiar], em Encyclopedia of
Latter-day Saint History [Enciclopédia da História dos Santos dos Últimos Dias], ed. por Arnold K.
Garr, Donald Q. Cannon e Richard O. Cowan, Salt Lake City: Deseret Book, 2000, pp. 360–361).
^8. Relief Society General Board Minutes [Atas da junta geral da Sociedade de Socorro], 5 de janeiro
de 1949, p. 224.
^9. Elaine Tyler May, Homeward Bound: American Families in the Cold War Era [A Caminho de
Casa: As Famílias Americanas na Época da Guerra Fria], New York: Basic Books, 1988, pp. xviii–
xx; Robert J. Norrell, The House I Live In: Race in the American Century [A Casa em Que Vivo: A
Raça no Século Americano], New York: Oxford University Press, 2005, pp. 162–186.
^10. A primeira linha do original diz: “O céu não é alcançado de uma só vez” (Josiah G. Holland, “Step
by Step” [Passo a passo], em Hymns for All Christians [Hinos para Todos os Cristãos], comp. por
Charles F. Deems e Phoebe Cary, New York: Hurd and Houghton, 1869, p. 195).
^11. Henry Wadsworth Longfellow, “Builders” [Construtores], em The Seaside and the Fireside [O
Litoral e a Lareira], Boston: Ticknor, Reed, and Fields, 1850, p. 56.
^12. Outra tradução do início do século 20 apresenta a linha assim: “Ele é aquele sem o qual uma
pessoa não pode viver” (Leo Tolstoy, My Confession: Critique of Dogmatic Theology [Minha
Confissão: Crítica da Teologia Dogmática], traduzido por Leo Wiener, Boston: Dana Estes, 1904,
p. 69).
^13. Marie Curie fez avanços teóricos cruciais em seus estudos sobre a radioatividade, um termo que
ela inventou. Seu trabalho resultou no isolamento de dois novos elementos, o polônio e o rádio. Ela
compartilhou o prêmio Nobel de física de 1903 com Henri Becquerel e Pierre Curie, seu marido. O
Comitê do Nobel lhe atribuiu também um prêmio de química em 1911 (Marilyn Bailey Ogilvie,
Marie Curie: A Biography [Marie Curie: Uma Biografia], Westport, CT: Greenwood Press, 2004,
pp. ix–xiii).
^14. 1 Néfi 17:50.
^15. Os pais da irmã Wilson eram Emma Rigby e Henry Charitan Jacobs (Neilsen, “Mary Jacobs
Wilson Called to General Board” [Mary Jacobs Wilson é chamada para a junta geral], p. 23).
^16. Tiago 2:26.
^17. Ver Mosias 2:17 e Mateus 25:40.
^18. Ver Atos 10:38.
^19. “Acres of diamonds” [Campos de Diamantes], em português, refere-se a um famoso discurso que
Russell H. Conwell deu a inúmeros homens empreendedores que venderam suas casas e terras em
busca de riquezas em outros lugares só para aprenderem que as terras que venderam valiam milhões
por causa do petróleo, ou do ouro, ou dos diamantes que não conseguiram reconhecer em seu
próprio quintal. Esse discurso, um dos mais populares da história americana, foi um trabalho
essencial para a prosperidade da tradição do evangelho. Conwell o repetiu milhares de vezes ao
longo de sua vida (Agnes Rush Burr, Russell H. Conwell and His Work: One Man’s Interpretation
of Life [Russell H. Conwell e Seu Trabalho: A Interpretação de Vida de um Homem], Philadelphia:
John C. Winston, 1917, p. 313).
^20. Michael Pupin, “From Immigrant to Inventor” [De imigrante a inventor], Scribner’s Magazine 72,
nº 3, setembro de 1922, p. 264. A citação original diz: “Meu filho, se você deseja sair pelo mundo
sobre o qual você ouviu muito nas reuniões do bairro, você deve se equipar com outro par de olhos,
os olhos da leitura e da escrita. Há muito conhecimento e aprendizado maravilhoso no mundo que
você não vai conseguir a menos que possa ler e escrever”.
^21. Benjamin Franklin reformulou palavras comuns e, em seguida, publicou-as em Poor Richard’s
Almanack [Almanaque do Pobre Ricardo]. Esse ditado é de Richard Saunders, Poor Richard, 1746:
An Almanack for the Year of Christ 1746 [Pobre Ricardo, 1746: Um Almanaque do Ano 1746 de
Cristo, junho de 1746 (J. A. Leo Lemay, The Life of Benjamin Franklin, Volume 2: Printer and
Publisher, 1730–1747, Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2006, p. 194).
^22. Charles William Eliot começou a publicar uma coleção de 50 volumes de literatura mundial, os
Clássicos de Harvard, em 1909, no final de seu mandato como reitor de Harvard. Eliot acreditava
que qualquer pessoa que pudesse ler esses clássicos por 15 minutos por dia teria um substituto
adequado para a educação formal (John T. Bethell, Harvard Observed: An Illustrated History of the
University in the Twentieth Century [Harvard Observada: Uma História Ilustrada da Universidade
no Século 20], Cambridge, MA: Harvard University Press, 1998, p. 41).
^23. Ver 1 Néfi 2:20 e 2 Néfi 1:5.
—————————— 35 ——————————
Marianne C. Sharp
Conferência geral da Sociedade de Socorro
Assembly Hall, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
27 de setembro de 1950
_________________________
^1. Marianne Clark Sharp, entrevista de Jessie L. Embry, maio–junho de 1977, p. 14, James Moyle
Oral History Program [Programa da história contada de James Moyle], BHI.
^2. “Marianne C. Sharp Dies, Ex-Relief Society Leader” [Morre Marianne C. Sharp, ex-líder da
Sociedade de Socorro], Deseret News, 3 de janeiro de 1990.
^3. Amy Brown Lyman, “Marianne Clark Sharp: First Counselor in General Presidency, April 1945”
[Marianne Clark Sharp: Primeira conselheira na presidência geral, abril de 1945], Relief Society
Magazine 32, nº 5, maio de 1945, p. 263.
^4. Sharp, entrevista, pp. 60–64; “New Titles for Lesson Courses” [Novos títulos para os cursos], Relief
Society Magazine 53, nº 5, junho de 1966, p. 460.
^5. Sharp, entrevista, pp. 14–16.
^6. Sharp, entrevista, p. 16.
^7. Amy Brown Lyman, “Marianne C. Sharp Appointed Associate Editor of Relief Society Magazine”
[Marianne C. Sharp designada editora associada da revista da Sociedade de Socorro], Relief Society
Magazine 30, nº 10, outubro de 1943, pp. 593, 613; “Death: Marianne C. Sharp” [Falecimento:
Marianne C. Sharp], Deseret News, 4 de janeiro de 1990.
^8. Lyman, “Marianne C. Sharp Appointed” [Designada Marianne C. Sharp], p. 613.
^9. Jennifer M. Proffitt, “War, Peace, and Free Radio: The Women’s National Radio Committee’s
Efforts to Promote Democracy, 1939–1946” [Guerra, paz e rádio livre: Os esforços do comitê
nacional de rádio da mulher para promover a democracia, 1939–1946], Journal of Radio and Audio
Media 17, nº 1, 2010, p. 2; Cindy C. Welch, “Broadcasting the Profession: The American Library
Association and the National Children’s Radio Hour” [Transmissão da Profissão: Associação
Americana de Bibliotecas e o Horário Nacional de Rádio Infantil], dissertação de doutorado,
Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, 2008, pp. 152–153; Donna L. Halper, Invisible
Stars: A Social History of Women in American Broadcasting [Estrelas Invisíveis: Uma História
Social das Mulheres na Radiodifusão Americana], Armonk, NY: M. E. Sharpe, 2014, p. 82;
Kathy M. Newman, Radio Active: Advertising and Consumer Activism [Atividade Radiofônica:
Publicidade e Ativismo do Consumidor], 1935–1947, Berkeley: University of California Press,
2004, pp. 139–140.
^10. Sharp, entrevista, p. 33.
^11. Sharp, entrevista, p. 46; “Marianne Clark Sharp”, Relief Society Magazine 30, nº 10, março de
1940, p. 153; Lyman, “Marianne C. Sharp Appointed”, p. 593.
^12. “Biographical Register of General Church Officers” [Registro biográfico de líderes gerais da
Igreja], em Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do Mormonismo], ed. por Daniel H.
Ludlow, 5 vols., New York: Macmillan, 1992, vol. 4, p. 1645. O élder J. Reuben Clark Jr., que
tinha sido conselheiro na Primeira Presidência desde 1933, inicialmente estava relutante quanto à
irmã Sharp assumir esse papel. Ela também não se sentia bem em ter um pai famoso entre o povo
mórmon: “Eu fui feliz toda a minha vida por viver (…) onde ninguém sabia quem era meu pai. (…)
Dessa forma, você se sente como se fosse aceita por si mesma em vez de por quem são seus pais.
Então, isso foi um impacto para mim, de certa forma, estar aqui [em Salt Lake City] e me envolver
nisso” (Belle S. Spafford, entrevista de Jill Mulvay [Derr], 1975–1976, pp. 50, 79–80, 90–91, BHI;
Sharp, entrevista, p. 44).
^13. Sharp, entrevista, p. 110.
^14. Sharp, entrevista, pp. 51, 54–64. As contribuições para a construção do prédio da Sociedade de
Socorro continuaram a chegar depois de 1948. A abertura de terra para o prédio aconteceu em 1953
e a construção foi concluída em 1956. A irmã Sharp sentiu que esta presidência era capaz de
desenvolver e fazer as contribuições substanciais que fez por causa do longo serviço delas no
chamado. Desde a presidência da irmã Spafford, nenhuma presidente geral serviu mais de dez anos.
As últimas presidentes Mary Ellen W. Smoot, Bonnie D. Parkin e Julie B. Beck serviram por cinco
anos (Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of
Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres do Convênio: A História da Sociedade de
Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, pp. 308–310, 327–329; Sharp, entrevista, p. 47).
^15. No pensamento dos membros da Igreja, o “segundo estado” de uma pessoa se refere à vida na
Terra (ver, por exemplo, Rulon S. Wells, em One Hundred Eleventh Semi-annual Conference of the
Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Centésima Décima Primeira Conferência Semestral de
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 4–6 de outubro de 1940, Salt Lake City: The
Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 1940, p. 69).
^16. Doutrina e Convênios 93:36.
^17. Lorenzo Snow falava com frequência sobre esse tema (ver Lorenzo Snow, The Teachings of
Lorenzo Snow: Fifth President of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Os Ensinamentos
de Lorenzo Snow: Quinto Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Doas], ed.
por Clyde J. Williams, Salt Lake City: Bookcraft, 1984, pp. 1–9).
^18. Doutrina e Convênios 130:18–19.
^19. Anthon era professor de literatura clássica na Universidade de Columbia. Ele e Harris relataram a
conversa deles de modo diferente. Harris lembrou que Anthon confirmou que os caracteres eram de
origem antiga, enquanto Anthon relatou se recusar a ajudar com os caracteres, porque ele suspeitava
de fraude (Royal Skousen and Robin Scott Jensen, editores, Revelations and Translations, Volume
3, Part 1: Printer’s Manuscript of the Book of Mormon, 1 Nephi 1–Alma 35 [Revelações e
traduções, Volume 3, Parte 1: Manuscrito da gráfica do Livro de Mórmon, 1 Néfi 1–Alma 35], vol.
3 da série Revelações e traduções de The Joseph Smith Papers [Documentos de Joseph Smith], ed.
por Ronald K. Esplin e Matthew J. Grow, Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2015, pp. xvii–
xviii).
^20. Citação no original: “2 Néfi 27:20”. Esses versículos são os esclarecimentos e a profecia do
profeta Néfi do Livro de Mórmon, sobre Isaías 29:11–12.
^21. A fonte da irmã Sharp para essa declaração foi provavelmente Joseph Smith e outros, History of
the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias], ed. por B. H. Roberts, 7 vols., Salt Lake City: Deseret News, 1902–1912, vols. 1–6,
1932, vol. 7, vol. 4, p. 588. Wilford Woodruff fez um relato contemporâneo desse discurso de 10 de
abril de 1842 de Joseph Smith em Nauvoo, Illinois (Wilford Woodruff, diário, 10 de abril de 1842,
BHI).
^22. Doutrina e Convênios 131:6.
^23. Doutrina e Convênios 88:77–79.
^24. Citação no original: “1 Coríntios 13:2”.
^25. Citação no original: “Mateus 22:37–39”.
^26. A irmã Sharp provavelmente leu essa citação em Brigham Young, 18 de maio de 1873, no Journal
of Discourses [Diário de Discursos], 26 vols., Liverpool: várias editoras, 1855–1886, vol. 16, p. 40;
ver também Brigham Young, “Discourses” [Discursos], Deseret News, 11 de junho de 1873.
—————————— 36 ——————————
Margaret C. Pickering
Conferência geral da Sociedade de Socorro
Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
28 de setembro de 1950
Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos
está preparado desde a fundação do mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de
beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão,
e fostes ver-me.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos
com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te
vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o
fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”.10
_________________________
^1. A Universidade Latter-day Saints foi precursora do LDS Business College. A Faculdade de
Agricultura de Utah antecedeu a Universidade Estadual de Utah (Ernest L. Wilkinson, ed., Brigham
Young University: The First One Hundred Years [Universidade Brigham Young: Os Primeiros Cem
Anos], 4 vols., Provo, UT: Brigham Young University Press, 1975, vol. 2, pp. 592–595; Alice H.
Songe, American Universities and Colleges: A Dictionary of Name Changes [Universidades e
Faculdades Americanas: Um Dicionário de Mudanças de Nomes], Metuchen, NJ: Scarecrow Press,
1978, p. 230).
^2. Amy Brown Lyman, “Margaret Cummock Pickering”, Relief Society Magazine 33, nº 1, janeiro de
1946, p. 5. O conteúdo da revista Improvement Era para 1913–1914 incluía artigos e discursos dos
membros do Quórum dos Doze Apóstolos e da Primeira Presidência, relatórios de missão, ficção,
poesia e colunas sobre os quóruns do sacerdócio, da Associação de Melhoramentos Mútuos dos
Rapazes e escotismo (ver as edições individuais de Improvement Era, vols. 16–17, 1913–1914).
^3. “Margaret Aird Cummock Pickering”, Deseret News, 11 de outubro de 1976.
^4. Lyman, “Margaret Cummock Pickering”, p. 4; Leone O. Jacobs, “Margaret C. Pickering Resigns as
General Secretary-Treasurer” [Margaret C. Pickering é desobrigada como secretária-tesoureira
geral], Relief Society Magazine 44, nº 3, março de 1957, p. 159.
^5. Lyman, “Margaret Cummock Pickering”, p. 4; Jacobs, “Margaret C. Pickering Resigns” [Margaret
C. Pickering é desobrigada], p. 159. O Centro Cívico da Mulher de Salt Lake City ofereceu cursos
de formação de adultos para as mulheres em matérias acadêmicas e domésticas de 1919 a 1961. A
Sociedade de Socorro fez parceria com a Sociedade de Higiene Mental de Utah desde sua fundação,
em 1925. A sociedade contribuiu significativamente para o estabelecimento de uma escola para
pessoas mentalmente incapacitadas em 1929, para a nomeação de um psiquiatra formado no
hospital estadual em 1933 e para o estabelecimento do Departamento de Estado de Bem-Estar
Público em 1935. O movimento do fundo de assistência social levantou fundos para apoiar uma
federação de agências de serviço social, poupando assim as agências individuais de duplicar os
esforços para angariar fundos e minimizar os inconvenientes para os doadores. Os fundos de
assistência se tornaram um meio muito popular de apoio ao trabalho social, principalmente durante
a década de 1920. Em 1945, o Fundo de Assistência Social do Condado de Salt Lake representava
24 agências diferentes. Uma divisão da Cruz Vermelha americana de Utah foi criada para apoiar as
tropas durante a Guerra Hispano-Americana, em 1898. As divisões da Cruz Vermelha aumentaram
em Utah durante a Primeira Guerra Mundial, quando a presidente geral da Sociedade de Socorro
Emmeline B. Wells incentivou a cooperação da Sociedade de Socorro com a Cruz Vermelha.
Margaret Pickering recebeu um broche da Cruz Vermelha marcando 25 anos de serviço, em 1962
(Registros do Centro Cívico da Mulher de Salt Lake City, resumo da coleção, UU; Beth Frandsen
Hartmann, “Mental Health Association: An Historical Overview of the Utah Association for Mental
Health” [Associação de Saúde Mental: Panorama Histórico da Associação de Utah para Saúde
Mental], tese de mestrado, Universidade de Utah, 1968, pp. vi–vii, 1, 8; Stanley Wenocur and
Michael Reisch, From Charity to Enterprise: The Development of American Social Work in a
Market Economy [De Caridade à Empresa: O Desenvolvimento do Serviço Social Americano em
uma Economia de Mercado], Urbana: University of Illinois Press, 1989, pp. 108–110; “Officials of
Chest Drive Urge Support of Citizens” [Representantes da divisão solicitam o apoio dos cidadãos],
Deseret News, 4 de outubro de 1945; “Editorial Notes” [Notas editoriais], Woman’s Exponent 27, nº
1 e nº 2, 1º e 15 de junho de 1898, pp. 292, 293; “Margaret Aird Cummock Pickering”; ver também
Carol Cornwall Madsen, Woman Triumphant: An Intimate History of Emmeline B. Wells [Mulher
Triunfante: Uma História Íntima de Emmeline B. Wells], Salt Lake City: University of Utah Press,
2016; e Kerry William Bate, “Kanarraville Fights World War I” [Kanarraville Luta na Primeira
Guerra Mundial], Utah Historical Quarterly 63, nº 1, inverno de 1995, pp. 39–42).
^6. Jacobs, “Margaret C. Pickering Resigns”, p. 159. As líderes da Sociedade de Socorro da estaca local
realizaram convenções da estaca em que a Sociedade de Socorro e os líderes do sacerdócio da
estaca instruíram os líderes, e os membros da junta geral falaram e lideraram grupos de debates.
Muitas vezes as convenções incluíam mais de uma estaca (Annual Relief Society Conventions
[Convenções Anuais da Sociedade de Socorro], 1950, folheto, Biblioteca de História da Igreja;
Handbook of Instructions of the Relief Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
[Manual de Instruções da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias], Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro, 1949, pp. 67–68).
^7. Andrew J. Dunar, America in the Fifties [América nos Anos 1950], Syracuse, NY: Syracuse
University Press, 2006, p. 54.
^8. Steven Casey, Selling the Korean War: Propaganda, Politics, and Public Opinion in the United
States, 1950–1953 [Vendendo a Guerra da Coreia: Propaganda, Política e a Opinião Pública dos
Estados Unidos, 1950–1953], New York: Oxford University Press, 2008, p. 186.
^9. Dunar, America in the Fifties, p. 51. Em fevereiro de 1950, o senador do Wisconsin Joseph
McCarthy declarou o anticomunismo como sua plataforma política principal e deu início a um
período muito divulgado de perseguição contra muitas pessoas com inclinações políticas de
esquerda (Richard M. Fried, Nightmare in Red: The McCarthy Era in Perspective [Pesadelo de
Vermelho: A Era McCarthy em Perspectiva], New York: Oxford University Press, 1990).
^10. Ver Mateus 25:36–40.
^11. O serviço tem sido uma parte importante do trabalho da Sociedade de Socorro desde sua fundação
e tem sido chamado por diferentes nomes. Na reunião de organização, a presidente Emma Hale
Smith falou sobre o objetivo da sociedade de “procurar e aliviar os aflitos”. O serviço humanitário
da Sociedade de Socorro não foi sempre chamado de serviço de solidariedade, como é hoje, até a
década de 1940. O uso da expressão por David O. McKay em uma conferência geral da Sociedade
de Socorro de 1939 pode ter inspirado sua adoção oficial. Em 1942, o serviço de solidariedade foi o
termo oficial usado para fazer referência ao serviço de caridade da Sociedade de Socorro (Nauvoo
Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 17 de março de
1842, p. 13, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, eds.,
The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os
Primeiros Cinquenta Anos da Sociedade de Socorro: Documentos Importantes da História das
Mulheres da Igreja], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, p. 36; David O. McKay, “The
Highest and Best in Woman’s Realm” [O maior e melhor do universo da mulher], Relief Society
Magazine 27, nº 1, janeiro de 1940, p. 18; Vera White Pohlman, “Annual Report—1942” [Relatório
anual — 1942], Relief Society Magazine 30, nº 6 e nº 7, junho e julho de 1943, p. 420).
^12. O programa de bem-estar oficial da Igreja começou em 1936. Para histórias sobre o
desenvolvimento do programa, ver Jill Mulvay Derr, “Changing Relief Society Charity to Make
Way for Welfare” [Mudança de caridade para bem-estar da Sociedade de Socorro], 1930–1944, em
New Views of Mormon History: A Collection of Essays in Honor of Leonard J. Arrington [Novos
Pontos de Vista da História Mórmon: Uma Coleção de Ensaios em Homenagem a Leonard J.
Arrington], ed. por Davis Bitton and Maureen Ursenbach Beecher, Salt Lake City: University of
Utah Press, 1987; e Garth L. Mangum e Bruce D. Blumell, The Mormons’ War on Poverty: A
History of LDS Welfare, 1830–1990 [A Guerra dos Mórmons contra a Pobreza: Uma História do
Serviço de Bem-Estar SUD, 1830–1990], Salt Lake City: University of Utah Press, 1993.
^13. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 28 de
abril de 1842, p. 40, em Derr e outros, First Fifty Years [Os primeiros 50 anos], p. 59.
^14. Desde os primeiros dias da Sociedade de Socorro, os líderes monitoraram as estatísticas do serviço
de caridade em seus livros de atas da organização. Aqui, a irmã Margaret faz referência ao serviço
registrado pela junta geral. As atividades de serviço foram registradas em diferentes categorias ao
longo do tempo. Para o ano de 1914, por exemplo, as estatísticas de serviço foram organizadas de
acordo com as seguintes categorias: dinheiro distribuído aos pobres, visitas aos enfermos, famílias
que foram auxiliadas, corpos preparados para sepultamento e dias de trabalho no templo.
Gradualmente a junta geral parou de registrar o trabalho no templo e, após o estabelecimento do
programa de bem-estar da Igreja, em 1936, a Sociedade de Socorro não distribuiu mais dinheiro
diretamente aos pobres. Assim, o relatório de 1949 sobre serviço de solidariedade registrou essas
categorias: visitas aos enfermos e confinados, dias de cuidados aos doentes, número de funerais em
que a Sociedade de Socorro ajudou e vestiu o corpo para o sepultamento (Amy Brown Lyman,
“General Conference of the Relief Society” [Conferência geral da Sociedade de Socorro], Relief
Society Magazine 2, nº 12, dezembro de 1915, pp. 527–528; “Compassionate Service Annual
Report—1949” [Relatório anual de serviço de solidariedade — 1949], Relief Society Magazine 37,
nº 9, setembro de 1950, p. 610).
^15. Belle S. Spafford, “Report of Activities and Official Instructions” [Relatório de atividades e
instruções oficiais], Relief Society General Conference [Conferência geral da Sociedade de
Socorro], Salt Lake City, UT, 3 e 4 de outubro de 1945, p. A-10, BHI.
^16. Versões dessa citação apareceram em vários jornais, inclusive em Louis E. Bisch, “The Magic of
Giving” [A magia de doar], Dixon (IL) Evening Telegraph, 17 de julho de 1950. A citação veio
originalmente de uma revista intitulada Your Life: The Popular Guide to Desirable Living [Sua
Vida: O Guia Popular para uma Vida Desejável].
^17. Salmos 56:3.
—————————— 37 ——————————
União de sentimentos
Louise W. Madsen
Conferência geral da Sociedade de Socorro
Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
3 de outubro de 1962
_________________________
^1. “Louise W. Madsen, Former Relief Society Officer, Dies at 78” [Louise W. Madsen, ex-líder da
Sociedade de Socorro, morre aos 78 anos], Deseret News, 6–7 de outubro de 1987.
^2. LDS High School, também chamada de LDS College, oferecia cursos no nível do Ensino Médio e
faculdade (Lillie C. Adams, “Elen Louise Wallace Madsen Called to the General Board” [Elen
Louise Wallace Madsen chamada para a junta geral], Relief Society Magazine 35, nº 2, fevereiro de
1948, p. 81; “Louise W. Madsen”).
^3. “Louise W. Madsen.”
^4. Adams, “Elen Louise Wallace Madsen Called to the General Board” [Elen Louise Wallace Madsen
Chamada para a Junta Geral], p. 81. Louise ensinou literatura e teologia não muito tempo depois do
início do programa do seminário da Igreja.
^5. “Louise W. Madsen.”
^6. Marianne C. Sharp, “Elen Louise Wallace Madsen Appointed Second Counselor in the General
Presidency of Relief Society” [Elen Louise Walace Madsen designada segunda conselheira na
presidência geral da Sociedade de Socorro], Relief Society Magazine 45, nº 10, outubro de 1958, pp.
651–652. Louise serviu nos comitês de conferência de Natal, recursos educacionais, literatura,
conferência da Sociedade de Socorro, poesia, conto, ciência social e de convenções de estaca, entre
outros (Relief Society General Board Minutes [Ata da junta geral da Sociedade de Socorro], vol.
27, 1948–1949, pp. 211–212, 401–402; vol. 28, 1950–1951, pp. 243–244, 444–445; vol. 29, 1952–
1953, pp. 211–212, 473–474; vol. 30, 1954–1955, pp. 239–241, 507–509; vol. 31, 1956–1957, pp.
251–252, 289–290; vol. 32, 1958–1959, pp. 196–197, Biblioteca de História da Igreja).
^7. “New Titles for Lesson Courses” [Novos títulos para cursos], Relief Society Magazine 53, nº 6,
junho de 1966, p. 460; “Louise W. Madsen”.
^8. Relief Society General Board Minutes [Ata da junta geral da Sociedade de Socorro], vol. 33, 1960,
6 de janeiro, 1960, p. 10; “Louise W. Madsen”. A Cruz Vermelha iniciou um programa de
treinamento em enfermagem doméstica em 1908 e a Sociedade de Socorro patrocinou cursos de
enfermagem doméstica da Cruz Vermelha já no início da década de 1920 (Lavinia L. Dock e
outros, History of American Red Cross Nursing [História da Enfermagem da Cruz Vermelha
Americana], New York: Macmillan, 1922, pp. 1352–1354; Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon
e Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres do
Convênio: A História da Sociedade de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, pp. 233–234).
^9. “Need for Relief Society Nurseries” [Necessidade de berçários da Sociedade de Socorro], p. 2,
Louise W. Madsen Papers, Biblioteca de História da Igreja. O primeiro manual do berçário da
Sociedade de Socorro é de 1963. A primária teve currículo do berçário para crianças de 4 anos ou
menos começando em 1951 e uma classe para as crianças de 3 anos ou menos a partir de cerca de
1956 (“Nursery Committee Report” [Relatório do comitê do berçário], p. 1, Louise W. Madsen
Papers, Biblioteca de História da Igreja; Derr, Cannon e Beecher, Women of Covenant, p. 345;
Carol Cornwall Madsen and Susan Staker Oman, Sisters and Little Saints: One Hundred Years of
Primary [Irmãs e Crianças da Igreja: Cem Anos da Primária], Salt Lake City: Deseret Book, 1979,
p. 208).
^10. “Louise W. Madsen.” Em meados do século 20, o Conselho Nacional de Mulheres era uma
organização moderada que apoiava a paz e apoiava fortemente as Nações Unidas. Belle S. Spafford,
que começou a ocupar o cargo no conselho em 1948 e viria a servir como presidente de 1968 a
1970, relatou após as reuniões de 1952 que o conselho estava muito preocupado com a diminuição
dos padrões morais, a fragmentação da vida familiar, o aumento do materialismo e com os sistemas
educacionais inadequados (Margaret Nunnelley Olsen, “One Nation, One World: American
Clubwomen and the Politics of Internationalism, 1945–1961” [Uma Nação, um Mundo: Clubes
Femininos Americanos e a Política do Internacionalismo], tese de mestrado, Rice University, 2007,
pp. 73–76; Belle S. Spafford, “The National Council of Women” [O conselho nacional de
mulheres], Relief Society Magazine 40, nº 4, abril de 1953, p. 217; Priscilla L. Evans, “President
Belle S. Spafford Elected to Office in the National Council of Women” [Presidente Belle S.
Spafford eleita ao cargo no Conselho Nacional de Mulheres], Relief Society Magazine 36, nº 1,
janeiro de 1949, pp. 20–21; Derr, Cannon e Beecher, Women of Covenant, p. 337).
^11. “Louise W. Madsen.”
^12. Esses incidentes incluíram o espancamento e o assassinato de Emmett Till, um afro-americano de
14 anos; tiroteios e explosões de ônibus, de residências afro-americanas e igrejas após o boicote aos
ônibus de Montgomery e as ameaças e insultos pelos adultos brancos às crianças afro-americanas
durante o processo de integração da Central High School, em Little Rock, Arkansas (Robert J.
Norrell, The House I Live In: Race in the American Century [A Casa em Que Vivo: A Raça no
Século Americano], New York: Oxford University Press, 2005, pp. 174–186).
^13. Para mais informações sobre a crise dos mísseis cubanos, ver Len Scott e R. Gerald Hughes, eds.,
The Cuban Missile Crisis: A Critical Reappraisal [A Crise dos Mísseis Cubanos: Uma Reavaliação
Crítica], Londres: Routledge, 2015.
^14. João 17:1.
^15. David O. McKay, “Unity in the Church” [União na Igreja], Instructor 87, nº 8, agosto de 1952, p.
225.
^16. João 17:20–21.
^17. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 9 de
junho de 1842, p. 61, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J.
Grow, eds., The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s
History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos Importantes da História das
Mulheres Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, p. 78.
^18. Ver Miqueias 6:8.
^19. Ver Morôni 7:47.
^20. Ver “A alma é livre”, Hinos, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Salt Lake
City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1948, nº 149; ver também Hymns of the
Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, Salt Lake City: The Church of Jesus Christ of Latter-
day Saints, 1985, nº 240.
^21. As irmãs da Sociedade de Socorro fizeram cursos mensais de literatura, ciências sociais, economia
doméstica (reunião de serviço) e teologia. Nessa época, especialistas em áreas relevantes
escreveram as lições, inclusive lições destinadas a ser compartilhadas pelas professoras visitantes,
que foram publicadas na Relief Society Magazine. As irmãs membros da junta da Sociedade de
Socorro leram e avaliaram todas as lições antes da publicação. As metas do currículo incluíam
aumentar nos membros a apreciação pela literatura, o senso de obrigação social e o conhecimento
sobre como servir com mais eficiência, a espiritualidade e o entendimento das doutrinas da Igreja e
a consciência cívica (“Lesson Department” [Departamento de aulas], Relief Society Magazine 48, nº
6, junho de 1961, pp. 411–420; Alice C. Smith, entrevista realizada por Harvard Heath, 25 de
outubro de 1985, p. 42, BYU; Handbook of Instructions of the Relief Society of the Church of Jesus
Christ of Latter-day Saints [Manual de Instruções da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro, 1962, p.
92).
^22. Romanos 1:12.
^23. Romanos 15:30.
^24. Romanos 16:17.
^25. Citação no original: “Romanos 16:1–4, 6, 12”. Para mais informações sobre essas mulheres, ver
Peter Lampe, From Paul to Valentinus: Christians at Rome in the First Two Centuries [De Paulo a
Valentim: Os Cristãos em Roma nos Primeiros Dois Séculos], Minneapolis: Fortress Press, 2003; e
Elisabeth Schüssler Fiorenza, In Memory of Her: A Feminist Theological Reconstruction of
Christian Origins [Em Memória Dela: Uma Reconstrução Teológica Feminista de Origens Cristãs],
New York: Crossroad, 1994.
^26. Romanos 16:12.
—————————— 38 ——————————
Alice C. Smith
Conferência geral da Sociedade de Socorro
Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
1º de outubro de 1969
_________________________
^1. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista de Christen L. Schmutz, 12 de julho de 1979, prefácio,
James Moyle Oral History Program [Programa da história contada de James Moyle], CHL.
^2. Alice C. Smith, entrevista de Harvard Heath, 25 de outubro de 1985, p. 73, transcrição, BYU.
^3. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista, prefácio; “Alice Colton Smith”, Relief Society Magazine
[Revista da Sociedade de Socorro] 51, nº 12, dezembro de 1964, p. 897.
^4. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista, prefácio; “Alice Colton Smith”, p. 897.
^5. Peter J. Rabe, “A Conversation with Sister Smith” [Uma conversa com a irmã Smith], Austrian
Mission Memories [Lembranças da missão austríaca], 1960–1963, pp. 13–14.
^6. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista, prefácio.
^7. “Alice Colton Smith”, Deseret Morning News, 3 de agosto de 2006. Belle S. Spafford foi a nona
presidente geral da Sociedade de Socorro, de 1945 a 1974, e Barbara B. Smith foi a décima, de
1974 a 1984.
^8. Smith, entrevista, p. 29.
^9. Smith, entrevista, pp. 41–42.
^10. Depois de ler a primeira lição de Alice Smith, Harold B. Lee, do Quórum dos Doze Apóstolos,
escreveu para Marianne C. Sharp dizendo que ninguém deveria alterar o estilo da irmã Alice ou
mudar o que ela escreveu (Smith, entrevista de Heath, pp. 42–43).
^11. Smith, entrevista de Heath, p. 74. O termo Patty Perfect aparece pela primeira vez em versão
impressa em 1939 como referência à secretária perfeita. Ele tem sido usado desde meados do século
19 para se referir a mulheres estereotipadas e idealizadas em geral — inclusive as da Igreja
(Business Education World 20, 1939, p. 761).
^12. W. Whitney e Alice C. Smith, entrevista, pp. 14–15.
^13. Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, eds., The First Fifty
Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50
Anos da Sociedade de Socorro: Documentos Importantes da História das Mulheres Santos dos
Últimos Dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, pp. 8, 288.
^14. Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The
Story of Relief Society [Mulheres do Convênio: A História da Sociedade de Socorro], Salt Lake
City: Deseret Book, 1992, pp. 244, 288; Belle S. Spafford, entrevista de Jill Mulvay Derr, 12 de
janeiro de 1976, p. 29, Biblioteca de História da Igreja.
^15. Alice Colton Smith, “Visiting Teacher Messages” [Mensagens das professoras visitantes], Relief
Society Magazine 56, nº 6, junho de 1969, pp. 469–471.
^16. Citação no original: “Mateus 11:28–30”.
^17. Citação no original: “D&C 20:17”.
^18. Citação no original: “Former Relief Society Handbook [Antigo manual da Sociedade de Socorro],
p. 29”. Ver Handbook of the Relief Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
[Manual da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt
Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro, 1931, p. 29; ver também Nauvoo Relief Society
Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 28 de julho de 1843, pp. 101–
102, em Derr e outros, First Fifty Years, p. 110. Annie Wells Cannon e Vera White Pohlman
ajudaram Amy Brown Lyman na criação do manual de 1931, cujo objetivo era informar as irmãs e
líderes da Sociedade de Socorro sobre a história da organização, as normas e os procedimentos. As
autoras confiaram totalmente nos registros das secretárias gerais anteriores, incluindo Eliza R.
Snow, Sarah M. Kimball, Emmeline B. Wells, Olive D. Christensen, Amy Brown Lyman e Julia A.
F. Lund. O livro foi publicado pela primeira vez em abril de 1931, na conferência da Sociedade de
Socorro (Amy Brown Lyman, In Retrospect: Autobiography of Amy Brown Lyman [Em
Retrospecto: Autobiografia de Amy Brown Lyman], Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de
Socorro, 1945, p. 84; Handbook of the Relief Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day
Saints [Manual da Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias],
pp. 12–13; “Relief Society Handbook” [Manual da Sociedade de Socorro], Relief Society Magazine
18, nº 5, maio de 1931, p. 297).
^19. Nessa época, as reuniões das professoras visitantes eram realizadas na primeira semana de cada
mês — com exceção dos quatro meses durante o verão —, imediatamente antes da reunião de viver
espiritual. Durante cada reunião de 30 a 45 minutos, as professoras visitantes relatavam sobre as
visitas, uma líder apresentava a mensagem das professoras visitantes do mês e a presidente da
Sociedade de Socorro dava instruções se achasse necessário (Handbook of Instructions of the Relief
Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Manual de Instruções da Sociedade de
Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Junta geral da
Sociedade de Socorro, 1968, p. 32).
^20. Alice Smith faz referência a seu tempo na Áustria, período no qual ela presidiu a Sociedade de
Socorro e seu marido foi presidente da missão (Rabe, “A Conversation with Sister Smith” [Uma
conversa com a irmã Alice Smith], p. 13).
^21. Em 1942, o professor de artes Jack Sears criou o emblema da Sociedade de Socorro, símbolo bem
reconhecido pelos membros da Igreja hoje. Inclui dois feixes de trigo, que representam o trabalho
das irmãs da Sociedade de Socorro para armazenar o trigo para momentos de dificuldade (Connie
Lamb, “Symbols of the LDS Relief Society” [Símbolos da Sociedade de Socorro SUD], Mormon
Historical Studies 14, nº 1, primavera de 2013, pp. 115 –116, 118–120; ver também Jessie L.
Embry, “Relief Society Grain Storage Program, 1876–1940” [Programa de Armazenamento de
Grãos da Sociedade de Socorro, 1876–1940], tese de mestrado, Universidade Brigham Young,
1974; e Jessie L. Embry, “Grain Storage: The Balance of Power between Priesthood Authority and
Relief Society Autonomy” [Armazenamento de grãos: O equilíbrio de poder entre a autoridade do
sacerdócio e a autonomia da Sociedade de Socorro], Dialogue: A Journal of Mormon Thought 15,
nº 4, inverno de 1982, pp. 59–66).
^22. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 28 de
julho de 1843, pp. 101–102, em Derr e outros, First Fifty Years, p. 110.
^23. Ver Lucas 10:34. Em 1º de abril de 1842, o jornal Times and Seasons publicou um artigo sobre a
recém-fundada Sociedade de Socorro de Nauvoo que declarou que um dos propósitos da sociedade
era “deitar óleo e vinho no coração ferido do aflito”. Embora esse artigo fosse atribuído ao editor do
jornal, Joseph Smith, provavelmente foi escrito por John Taylor. Com base na atribuição original,
os compiladores do manuscrito da história da Igreja indicaram que Joseph Smith proferiu essas
palavras na reunião da Sociedade de Socorro realizada em 24 de março de 1842. A declaração foi
então incluída na História da Igreja, na qual Alice C. Smith provavelmente a leu. A ata original da
reunião não contém essa declaração (Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da
Sociedade de Socorro de Nauvoo], 24 de março de 1842, p. 21, e “Ladies’ Relief Society”
[Sociedade de Socorro de senhoras], Times and Seasons 3, nº 11, 1º de abril de 1842, p. 743, em
Derr e outros, First Fifty Years, pp. 42, 132–133; Joseph Smith, History, 1838–1856, vol. C-1, 2 de
novembro de 1838–31 de julho de 1842, 24 de março de 1842, p. 1302, acessado em 3 de fevereiro
de 2016, josephsmithpapers.org; Joseph Smith e outros, History of the Church of Jesus Christ of
Latter-day Saints [A História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], comp. por
B. H. Roberts, 7 vols., Salt Lake City: Deseret News, 1902–1912, vols. 1–6, 1932, vol. 7, vol. 4, pp.
567–568).
^24. Provavelmente Nancy Colton. Um dos filhos de Nancy relatou em uma história da família em
1977: “Nos primeiros anos, minha mãe teve inúmeras oportunidades de desempenhar plenamente as
características filantrópicas que ela havia herdado de sua mãe. Na época, não havia médicos no
vale, então minha mãe saía para todo lugar para ajudar as pessoas em momentos de enfermidade.
Nenhuma estrada era tão longa ou difícil, nenhuma noite tão escura e não havia tempo ruim o
bastante para impedi-la de atender ao chamado de alguém precisando de ajuda” (Miriam C. Perry,
ed., An Historical and Biographical Record of the Sterling Driggs Colton Family, Descendants and
Related Families [Um Registro Histórico e Biográfico da Família Sterling Driggs Colton, dos
Descendentes e Parentes], Logan, UT: Serviço de Impressão Educacional, 1977, p. 23, Biblioteca
de História da Igreja).
^25. As mulheres alimentavam os famintos por meio de recursos próprios e do esforço organizado da
Sociedade de Socorro (Derr, Cannon e Beecher, Women of Covenant, pp. 250, 257–258).
^26. Ver Doutrina e Convênios 115:5.
^27. Citação no original: “Mateus 11:28–30”.
^28. Ver João 13:35.
—————————— 39 ——————————
O papel da mãe
Vejamos agora uma mulher em seu papel de mãe. A experiência que vou
relatar nos mostra a preparação que a Sociedade de Socorro pode dar a uma
mãe para educar seus filhos.
Essa jovem mãe colocou os pés na estrada da vida. “A estrada é longa?”,
perguntou ela. Seu guia respondeu: “Sim, e o caminho é difícil e estará idosa
antes de chegar ao fim, mas o fim será melhor do que o começo”. A mãe
ficou feliz. Ela brincava com seus filhos, colhia flores para eles ao lado da
estrada, banhava-os em águas puras, o sol brilhava sobre eles e a vida era
boa. A jovem mãe exclamou: “Nada poderia ser melhor do que isso”. Então,
caiu a noite e vieram as tempestades, a estrada estava escura e as crianças
tremiam de medo e frio. A mãe foi até eles e os cobriu com seu manto, e os
filhos disseram: “Mamãe, não estamos com medo porque você está conosco e
sabemos que nenhum mal nos acontecerá”. A mãe disse: “Isso é melhor do
que a luz do dia, porque ensinei coragem a meus filhos e me sinto feliz”.
_________________________
^1. Em 1971, a Igreja começou a realizar conferências de área para dar aos membros fora dos Estados
Unidos a oportunidade de se reunir e aprender com os líderes gerais da Igreja. Essa conferência de
área foi realizada no México um ano depois, em 25–27 de agosto de 1972. As conferências de área
foram uma solução para a expansão do número de membros da Igreja em todo o mundo (Joseph
Fielding Smith, Harold B. Lee e N. Eldon Tanner, “First Presidency Issues Statement on
Conference” [A Primeira Presidência emite declarações sobre a conferência], Church News, 27 de
fevereiro de 1971; N. Eldon Tanner, em Official Report of the One Hundred Forty-Sixth Semi-
annual General Conference of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Relatório Oficial da
146ª Conferência Geral de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 1–3 de outubro
de 1976, Salt Lake City: The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 1977, pp. 119–121).
^2. Para saber mais sobre a Revolução Mexicana, ver Héctor Aguilar Camín e Lorenzo Meyer, In the
Shadow of the Mexican Revolution: Contemporary Mexican History, 1910–1989 [À Sombra da
Revolução Mexicana: História Mexicana Contemporânea, 1910–1989], traduzido por Luis Alberto
Fierro, Austin: University of Texas Press, 1993.
^3. Romero nasceu em 1974 (Miguel A. Romero, e-mails para Kate Holbrook, 14 de agosto, 2 de
setembro de 2015).
^4. Rex E. Lee teria falado sobre Lucrecia quando em um discurso mais tarde descreveu ter ensinado
“uma viúva e suas filhas”. Depois de sua missão no México, Lee foi reitor fundador da Faculdade
de Direito J. Reuben Clark da Universidade Brigham Young em 1971, serviu como trigésimo
sétimo procurador geral dos Estados Unidos de 1981 a 1985 e serviu como décimo reitor da
Universidade Brigham Young de 1989 a 1995 (Rex E. Lee, “By Study and Also by Faith” [Pelo
estudo e também pela fé], Educating Zion, ed. por John W. Welch e Don E. Norton, Provo, UT:
BYU Studies, 1996, pp. 137–139; Romero, e-mail para Holbrook, 14 de agosto de 2015).
^5. “Historia de la Escuela ‘Moctezuma Xocoyotzin’” [História da Escola “Moctezuma Xocoyotzin”],
México, Distrito Federal, 1961–1972, p. 1, Biblioteca de História da Igreja; Paul Swenson,
“Thousands Come to Share Peace” [Milhares vêm para compartilhar a paz], Deseret News, 4 de
outubro de 1968.
^6. Ammon M. Tenney, Diário, nº 3, 22 de fevereiro de 1903, p. 66, Biblioteca de História da Igreja;
missão mexicana, registro histórico, 4–15 de março de 1903, BHI. A primeira reunião da Sociedade
de Socorro no México ocorreu em 22 de fevereiro de 1903. Para saber mais sobre o estabelecimento
da Sociedade de Socorro no México, ver Jared M. Tamez, “‘Our Faithful Sisters’: Mormon
Worship and the Establishment of the Relief Society in the Mexican Mission, 1901–1903” [“Nossas
fiéis irmãs”: A adoração mórmon e o estabelecimento da Sociedade de Socorro na missão
mexicana, 1901–1903], em Just South of Zion: The Mormons in Mexico and Its Borderlands
[Apenas ao Sul de Sião: Os Mórmons no México e Suas Fronteiras], ed. por Jason H. Dormady e
Jared M. Tamez, Albuquerque: University of New Mexico Press, 2015, pp. 73–88.
^7. F. LaMond Tullis, Mormons in Mexico: The Dynamics of Faith and Culture [Mórmons no México:
A Dinâmica da Fé e da Cultura], Logan: Utah State University Press, 1987, pp. 101–104, 110–112,
119–121.
^8. Em 1975, o apóstolo Howard W. Hunter estabeleceu 11 novas estacas na área da cidade do México
(Boanerges Rubalcava, “Mexico and Central America, the Church in”, em Encyclopedia of
Mormonism [Enciclopédia do Mormonismo], ed. por Daniel H. Ludlow, 5 vols., Nova York:
Macmillan, 1992, vol. 2, p. 900).
^9. Jay M. Todd, “The Remarkable Mexico City Area Conference” [A extraordinária conferência de
área da cidade do México], Ensign 2, nº 11, novembro de 1972, pp. 89–90.
^10. Todd, “The Remarkable Mexico City Area Conference”, p. 93.
^11. Todd, “The Remarkable Mexico City Area Conference”, p. 95.
^12. Em 1972, existiam Sociedades de Socorro de estaca na América do Norte, Central e do Sul, bem
como na Grã-Bretanha, Europa Ocidental, Ásia, no Pacífico Sul e África (Relief Society Annual
General Conference Program [Programa da conferência geral anual da Sociedade de Socorro],
1972, p. 21, em Relief Society Annual Conference Proceedings [Procedimentos da conferência
geral da Sociedade de Socorro], 1945–1975, Biblioteca de História da Igreja).
^13. Na década de 1970, a Sociedade de Socorro produziu um manual em espanhol, como fizeram em
inglês, que incluía mensagens de professora visitante e lições de economia doméstica. As instruções
da Sociedade de Socorro para as reuniões de economia doméstica em 1972 explicam: “A reunião de
economia doméstica oferece uma oportunidade para atender às necessidades domésticas das irmãs
por meio de atividades diversificadas e deve ser adaptada de acordo com a cultura e as condições
locais” (Manual de Lecciones de la Sociedad de Socorro [Manual de Aulas da Sociedade de
Socorro], 1971, BHI; 1971–1972 Relief Society Courses of Study [Cursos de Estudo da Sociedade
de Socorro 1971–1972], Salt Lake City: Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias, 1971; Handbook of Instructions of the Relief Society of the Church of
Jesus Christ of Latter-day Saints [Manual de Instruções da Sociedade de Socorro de A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro,
1972, pp. 64–65).
^14. Citação no original: “David O. McKay, Gospel Ideals, Salt Lake City: An Improvement Era
Publication, 1953, p. 449”.
^15. Os visitantes na sessão das mulheres incluíam o presidente da Igreja, Harold B. Lee, e Freda Joan
Lee; o primeiro conselheiro do presidente, N. Eldon Tanner, e Sara Isabelle Merrill Tanner; Amelia
Smith McConkie e Helen Kearnes Richards (esposas de autoridades visitantes); Leanor J. Brown,
membro da junta geral da Sociedade de Socorro; Sharon Lee Staples, membro da junta geral da
Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças, e Fulvia Call Dixon, membro da junta geral da
Primária (“Women’s Session Saturday Evening” [Sessão das mulheres de sábado à noite], Official
Report of the First Mexico and Central America Area General Conference of the Church of Jesus
Christ of Latter-day Saints [Relatório Oficial da Primeira Conferência Geral do México e da
América Central de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: A Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1973, pp. 79–80, 85, 87).
—————————— 40 ——————————
Belle S. Spafford
Devocional da Universidade Brigham Young
Marriott Center, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
11 de fevereiro de 1975
BBelle Smith Spafford (1895–1982) foi a sétima filha de seus pais. Nasceu
oito meses após a morte de seu pai. Sua mãe, Hester Sims Smith, tinha vários
ditados favoritos que a irmã Spafford e seus irmãos lembrariam e usariam
mais tarde, inclusive: “Aceite as pessoas como você as vê, não como os
outros as descrevem”, e “nenhum investimento paga dividendos tão altos
quanto a bondade”. A mãe de Belle Spafford a influenciou a terminar o
programa de formação de professores na Universidade de Utah, depois a
fazer cursos na Universidade Brigham Young (BYU) antes de ensinar lá no
Departamento de Educação.1
Quando lhe era dada uma nova responsabilidade, sua resposta típica era
fazer cursos — de serviço social, quando queria ajudar melhor seus alunos,
de redação e gramática quando se tornou editora da Relief Society Magazine e
de história da Igreja quando presidiu o comitê da Sociedade de Socorro sobre
esse assunto.2 A irmã Spafford se filiou à junta geral da Sociedade de Socorro
e editou a Relief Society Magazine pela primeira vez em 1935.3 Amy Brown
Lyman pediu que a irmã Spafford e a irmã Marianne C. Sharp compilassem
uma história dos primeiros cem anos da Sociedade de Socorro para
comemorar o aniversário do centenário que estava próximo e, então, chamou
a irmã Spafford como sua segunda conselheira em 1942.4 Ela frequentemente
mencionava a história da Sociedade de Socorro após seu trabalho no projeto
do centenário, como fez no discurso reproduzido aqui.
Ela coordenou eventos marcantes durante o período em que serviu como
presidente geral da Sociedade de Socorro de 1945 a 1974, inclusive a
construção do edifício da Sociedade de Socorro no centro de Salt Lake City,
a tradução da Relief Society Magazine para o espanhol e o enorme
crescimento em número de membros. O número de membros da Sociedade
de Socorro cresceu de 100 mil para 900 mil enquanto ela foi presidente, com
membros em 65 países.5 A Sociedade de Socorro também se tornou
responsável pelas mulheres solteiras da Igreja durante esse tempo.6 Assim
como sua antecessora, Amy Brown Lyman, Belle Spafford dedicou a atenção
da Sociedade de Socorro ao serviço social, que na época incluía serviços de
adoção, assistência às mães que criavam os filhos sozinhas, assistência aos
orfanatos e assistência a famílias com problemas.7 Ela recebeu títulos
honorários da BYU e da Universidade de Utah por esse trabalho.8
Depois de se declarar mórmon na primeira vez em que esteve em uma
reunião do Conselho Nacional de Mulheres (NCW), ela não se sentiu bem-
vinda. Consequentemente, quando se tornou presidente geral da Sociedade de
Socorro, ela desejou interromper a participação da Sociedade de Socorro no
conselho. Mas, quando se reuniu com o presidente da Igreja, George Albert
Smith, com relação a esses planos, a reação do presidente redirecionou suas
intenções. Ele respondeu: “Acredito que as mulheres mórmons têm algo a
oferecer às mulheres do mundo e que também podem aprender com elas. (…)
Volte e faça sua influência ser sentida”.9 A irmã Spafford seguiu a orientação
dele e ainda estava participando do conselho quando fez o discurso
apresentado aqui. Ela se filiou ao conselho por 52 anos, posteriormente
servindo como presidente do Conselho Internacional de Mulheres, como
segunda vice-presidente do conselho, como membro do comitê executivo e
como presidente.10 Trabalhar com o conselho a manteve informada da
legislação em vigor e dos movimentos em relação ao bem-estar das mulheres;
isso, por sua vez, levou-a a considerar cuidadosamente visões diferentes
sobre o que melhor promoveria o avanço feminino. Ela disse em 1975:
“Neste exato momento, sei o que elas [as mulheres americanas] pensam sobre
o controle de natalidade, o que pensam sobre o aborto, sobre a Emenda de
Igualdade de Direitos, sobre o serviço voluntário para as mulheres e o que
pensam sobre mulheres na política”.11
Belle Spafford havia completado recentemente 39 anos de serviço na
Sociedade de Socorro em âmbito de presidência geral quando deu o seguinte
discurso sobre as mulheres e a sociedade para os alunos da BYU.12 A
Emenda de Igualdade de Direitos proposta à Constituição dos Estados Unidos
estava sendo debatida ativamente nessa época, e tanto ela quanto sua
sucessora na Sociedade de Socorro, Barbara B. Smith, haviam feito
declarações se opondo à alteração.13 A irmã Spafford argumentou que as
desigualdades — como salários desiguais por trabalho igual, leis de crédito
discriminatórias e negação de direitos de propriedade — seriam melhor
resolvidas por meio de canais legislativos estabelecidos. Ao mesmo tempo,
ela afirmou: “As mulheres têm a obrigação de desenvolver seu pleno
potencial como mulheres — para exercer suas capacidades mentais, ampliar
seus talentos e aumentar suas habilidades — a fim de poderem dar ao mundo
o melhor de si”. Ela expressou preocupação sobre as “novas filosofias” que
sentiu ameaçarem o casamento e a vida familiar.14
_________________________
^1. Belle S. Spafford, entrevista por Jill Mulvay [Derr], 7 de novembro de 1975, pp. 1–3, 6, James
Moyle Oral History Program [Programa da história contada de James Moyle], CHL.
^2. Spafford, entrevista por Derr, pp. 6–9.
^3. “Belle Spafford, Dies at 86, LDS Matron” [Belle Spafford, morre aos 86 anos, diretora SUD], Salt
Lake Tribune, 4 de fevereiro de 1982.
^4. A Centenary of Relief Society, 1842–1942 [Centenário da Sociedade de Socorro, 1842–1942], Salt
Lake City: General Board of Relief Society [Salt Lake City: Junta geral da Sociedade de Socorro],
1942; Janet Peterson e Connie Lewis, “Making a Difference for Women: Belle S. Spafford”
[Fazendo a diferença para as mulheres: Belle S. Spafford], Ensign 36, nº 3, março de 2006, p. 47.
Para mais informações sobre o processo de compilação da história da Sociedade de Socorro, ver
Marianne Clark Sharp, entrevista por Jessie L. Embry, maio–junho de 1977, pp. 48–51, James
Moyle Oral History Program, BHI.
^5. “Belle Smith Spafford, Leader of Women, Dies at 86 in Salt Lake” [Belle Smith Spafford, líder das
mulheres, morre aos 86 anos em Salt Lake], Deseret News, 3 de fevereiro de 1982. A adesão à
Sociedade de Socorro passou de voluntária a automática durante a presidência de Spafford
(Peterson e Lewis, “Making a Difference for Women”, p. 49; Spafford, entrevista por Derr, pp. 99–
100).
^6. Sob esse novo acordo, um membro da presidência da Sociedade de Socorro da estaca era
responsável pelas mulheres solteiras da estaca com 18 anos ou mais e era membro do comitê da
Associação de Melhoramentos Mútuos do Sacerdócio de Melquisedeque da estaca. A AMM do
Sacerdócio de Melquisedeque foi formada para substituir as organizações da AMM anteriores que
haviam supervisionado os adultos solteiros da Igreja. Uma conselheira na presidência da Sociedade
de Socorro da ala era responsável pelas mulheres solteiras da ala, inclusive adaptando as reuniões e
o currículo da Sociedade de Socorro de acordo com suas necessidades (Harold B. Lee, N. Eldon
Tanner e Marion G. Romney, “To All Stake and Mission Presidents, Bishops, District and Branch
Presidents” [Para todos os presidentes de estaca e missão, bispos, presidentes de distrito e ramo], 16
de abril de 1973, em Relief Society General Board Minutes [Atas da junta geral da Sociedade de
Socorro], vol. 41, 1972–1973, p. 183, BHI; Harold B. Lee, N. Eldon Tanner e Marion G. Romney,
“To All Stake and Mission Presidents, Bishops, District and Branch Presidents”, 17 de abril de
1973, Relief Society General Board Minutes, p. 185).
^7. Spafford, entrevista por Derr, p. 52.
^8. Em 1982, na Universidade de Utah, conferiu uma cadeira em nome de Belle Spafford na escola de
pós-graduação de serviço social — a primeira cadeira na universidade nomeada a uma mulher (“U.
Chair Fetes Belle Spafford” [Cadeira universitária festeja Belle Spafford], Salt Lake Tribune, 4 de
fevereiro de 1982; Belle S. Spafford, Women in Today’s World [A mulher no Mundo de Hoje], Salt
Lake City: Deseret Book, 1971, pp. x–xi).
^9. Spafford, entrevista por Derr, pp. 88–90.
^10. Spafford, Women in Today’s World, p. x; “Belle Smith Spafford, Leader of Women” [Belle Smith
Spafford, Líder das Mulheres].
^11. Spafford, entrevista por Derr, p. 36.
^12. A construção do Marriott Center foi concluída em 1972. A estrutura inicialmente acomodava mais
de 23 mil pessoas e realizou jogos de basquete e outros eventos da universidade e da Igreja,
inclusive devocionais (Ernest L. Wilkinson e W. Cleon Skousen, Brigham Young University: A
School of Destiny [Brigham Young University: Uma Escola do Destino], Provo, UT: Brigham
Young University Press, 1976, pp. 589–591).
^13. “Equal Rights Amendment” [Emenda de igualdade de direitos], Church News, 11 de janeiro de
1975; J. B. Haws, The Mormon Image in the American Mind: Fifty Years of Public Perception [A
Imagem Mórmon na Mente Americana: Cinquenta Anos de Entendimento Público], New York:
Oxford University Press, 2013, pp. 86–96; Martha Sonntag Bradley, Pedestals and Podiums: Utah
Women, Religious Authority, and Equal Rights [Pedestais e Pódios: Mulheres de Utah, Autoridade
Religiosa e Igualdade de Direitos], Salt Lake City: Signature Books, 2005, pp. 141–154. Barbara B.
Smith foi a décima presidente geral da Sociedade de Socorro de 1974 a 1984.
^14. Belle S. Spafford, “The American Woman’s Movement” [O Movimento das Mulheres
Americanas], The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 1974, pp. 15–20, CHL.
^15. O homem que a apresentou disse: “Somos gratos por termos conosco hoje uma adorável jovem
para ser nossa oradora” (Belle S. Spafford, “Latter-day Saint Women in Today’s Changing World”,
registro em áudio, acessado em 14 de outubro de 2015, speeches.byu.edu).
^16. N. Eldon Tanner era primeiro conselheiro na Primeira Presidência na época da desobrigação da
irmã Spafford; Tanner e ela foram bons amigos. Ele foi chamado para o Quórum dos Doze
Apóstolos em 1962 e se tornou conselheiro na Primeira Presidência no ano seguinte (“Sustaining of
Church Officers” [Apoio aos líderes da Igreja], Ensign 4, nº 11, novembro de 1974, p. 36; Spafford,
entrevista por Derr, p. 237).
^17. A BYU patrocinou várias semanas temáticas durante as décadas de 1960 e 1970, inclusive a
Semana da História, a Semana da Agricultura e a Semana de Saúde Mental. Essas semanas eram
para “fornecer aos alunos e professores oportunidades de crescimento intelectual e cultural”. Os
tópicos de apresentação variaram de espiritual a acadêmico e material. A Semana da Mulher
terminou em 1977 e uma conferência anual das mulheres começou em 1976, inicialmente como um
evento de mãe e filha (“‘Special’ Weeks Emphasize Groups”, Daily Universe, Provo, UT, 14 de
fevereiro de 1975; Carol Lee Hawkins, “Brigham Young University Women’s Conference: A
History” [Conferência das Mulheres da Universidade Brigham Young: Uma História], 1992, pp. 1–
4, em posse dos editores; “Women’s Week [Semana da Mulher], 1966”, Register of the Associated
Women Students of Brigham Young University [Registro das Alunas Associadas da Universidade
Brigham Young], BYU; Nancy Hinsdale Wilcox, “Women’s Week: No More Cookie Baking”
[Semana da Mulher: Chega de Assar Biscoitos], Daily Universe, 17 de fevereiro de 1978).
^18. Citação no original: “‘A Centenary of Relief Society’ [Centenário da Sociedade de Socorro], p.
15”; ver também Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de
Nauvoo], 17 de março de 1842, p. 8, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook
e Matthew J. Grow, editores, The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day
Saint Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos Importantes
da História das Mulheres Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016,
p. 31.
^19. Citação no original: “‘A Centenary of Relief Society’, p. 16”. História do centenário de Spafford
citada da História da Igreja, cujos compiladores tinham mudado o texto original. A anotação
original da ata que registrou as palavras de Joseph Smith diz: “Esta Sociedade deve receber
instruções por meio da ordem que Deus estabeleceu — por meio daqueles designados para liderar
— e agora passo a chave a vocês em nome de Deus, e esta sociedade se alegrará, e o conhecimento
e a inteligência fluirão a partir de agora” (Joseph Smith e outros, History of the Church of Jesus
Christ of Latter-day Saints [História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], ed.
por B. H. Roberts, 7 vols., Salt Lake City: Deseret News, 1902–1912, vols. 1–6, 1932, vol. 7, vol.
4, p. 607; Nauvoo Relief Society Minute Book [Ata da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 28 de
abril de 1842, p. 40, em Derr e outros, First Fifty Years [Primeiros cinquenta anos], p. 59. Para
saber mais sobre a alteração no texto, ver Derr e outros, First Fifty Years [Primeiros Cinquenta
Anos], pp. 198–200, 207).
^20. Para informações sobre Watergate, inflação e recessão, crise de energia e nações produtoras de
petróleo, ver Thomas Borstelmann, The 1970s: A New Global History from Civil Rights to
Economic Inequality [A Década de 1970: Uma Nova História Global de Direitos Civis a
Desigualdade Econômica], Princeton, NJ: Princeton University Press, 2012, pp. 38–41, 54–58;
sobre escassez de alimentos, ver “The World Food Crisis” [A crise mundial de alimentos], Time
104, nº 20, 11 de novembro de 1974, pp. 66–76.
^21. A Convenção Política Nacional de Mulheres foi formada em 1971 para promover a eleição para
um cargo político de mulheres que iriam apoiar os direitos das mulheres (Janet A. Flammang,
Women’s Political Voice: How Women Are Transforming the Practice and Study of Politics [Voz
Política das Mulheres: Como as Mulheres Estão Transformando a Prática e o Estudo da Política],
Philadelphia: Temple University Press, 1997, p. 189).
^22. Citação no original: “‘The Case Against the ERA’ [A acusação contra a ERA], Nation’s Business,
janeiro de 1975, pp. 9–10”.
^23. Citação no original: “1 Samuel 9:1–3”.
^24. Citação no original: “1 Samuel 10”.
^25. Citação no original: “1 Samuel 13:13–14”.
^26. Citação no original: “1 Samuel 15:24”.
^27. Citação no original: “Mosias 29:26”.
^28. Citação no original: “Mateus 5:14–16”.
^29. Spafford se refere à conferência geral da Sociedade de Socorro.
^30. “Notes to the Field: April General Conference of Relief Society Not Scheduled” [Observações
para o setor: Conferência geral de abril da Sociedade de Socorro não programada], Relief Society
Magazine 29, nº 2, fevereiro de 1942, p. 112.
^31. As legislaturas territoriais de Utah e Wyoming concederam às mulheres o direito de voto em
fevereiro de 1870 e dezembro de 1869, respectivamente. As mulheres de Utah, realmente, votaram
pela primeira vez em 18 de fevereiro de 1870, as mulheres do Wyoming votaram pela primeira vez
em 6 de setembro de 1870 (“Daily Leader”, Cheyenne Leader, 11 de dezembro de 1869; “The
Woman Suffrage Bill” [A lei do sufrágio feminino], Deseret News, 16 de fevereiro de 1870; “Local
and Other Matters” [Assuntos locais e outros], Deseret News, 19 de fevereiro de 1870; “Daily
Sentinel”, Laramie Daily Sentinel, 7 de setembro de 1870).
^32. Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo], 28 de
abril de 1842, p. 40, em Derr e outros, First Fifty Years [Os primeiros 50 anos], p. 59.
^33. Devido à “crescente dificuldade no transporte”, a participação na conferência geral entre 1942 e
1945 era restrita aos líderes do sacerdócio — às vezes somente as autoridades gerais e presidências
de estaca, às vezes também os bispados, presidências de ramos, sumos conselhos de estaca,
presidências de templo e presidentes de missão. A conferência geral da Sociedade de Socorro não
foi realizada de 1942 a 1944 (Circulares da Primeira Presidência, 14 de março de 1942; 12 de
setembro de 1942; 17 de março de 1943; 10 de setembro de 1943; 10 de março de 1944; 13 de
setembro de 1944; 3 de março de 1945; 28 de setembro de 1945, CHL; “Notice to Church Officers”
[Anúncio aos líderes da Igreja], Circular da Primeira Presidência, 17 de janeiro de 1942, CHL;
Belle S. Spafford, “Report and Official Instructions” [Relatório e instruções oficiais], Relief Society
Magazine 32, nº 12, dezembro de 1945, p. 725).
^34. Citação no original: “‘Address to the Members of Relief Society’ [Discurso para membros da
Sociedade de Socorro], 4 de outubro de 1945, Relief Society Magazine 32, 1945, pp. 716, 717,
719”.
^35. Os cadernos de anotações pretos da irmã Spafford eram famosos entre aqueles que trabalhavam
com ela. Ela os destruiu após sua desobrigação da presidência (Belle S. Spafford, entrevista por
Maren Mouritsen e Tamara Quick, por volta de 1980, p. 9, CHL).
^36. A irmã Spafford também descreveu este incidente em sua entrevista oral sobre história de 1976
(Spafford, entrevista por Derr, p. 86).
^37. Rebekah J. Ryan, “In the World: Latter-day Saints in the National Council of Women, 1888–
1987” [No Mundo: Membros da Igreja no Conselho Nacional de Mulheres, 1888–1987], em
Summer Fellows’ Papers 2003: Latter-day Saint Women in the Twentieth-Century [Documentos
Summer Fellows: As Mulheres Santos dos Últimos Dias no Século 20], ed. por Claudia L.
Bushman, Provo, UT: Joseph Fielding Smith Institute for Latter-day Saint History at Brigham
Young University, 2005, pp. 131–147; “Winning on the Homefront” [Vencendo na linha de frente],
Ensign 9, nº 7, julho de 1979, pp. 78–79.
^38. A Sociedade de Socorro foi estabelecida no campus da BYU em 1956 (Relief Society Annual
General Conference Program [Programa da conferência geral da Sociedade de Socorro], 1956, p.
10, Relief Society Conference and Convention Programs [Programas de conferências e convenções
da Sociedade de Socorro], 1916–1975, CHL).
^39. A irmã Spafford anunciou na reunião de líderes da conferência geral da Sociedade de Socorro, em
abril de 1973, que agora a Sociedade de Socorro seria responsável por todas as mulheres solteiras
da Igreja. As mulheres com idade entre 18 a 25 anos eram chamadas de “jovens adultas”, as de 26
anos ou mais eram “de interesse específico” (“Relief Society Annual General Conference Officers
Meeting” [Reunião de líderes da conferência geral anual da Sociedade de Socorro], 3 de outubro de
1973, pp. 8–9, Relief Society Annual Conference Proceedings [Procedimentos da conferência geral
da sociedade de Socorro], 1945–1975, CHL).
^40. Citação no original: “Gospel Doctrine [Doutrina do Evangelho], 3ª ed., Salt Lake City: Deseret
Book, 1919, p. 484”. John A. Widtsoe liderou o trabalho de compilação de trechos publicados de
escritos e discursos de Joseph F. Smith, organizados por assunto, para um livro intitulado Gospel
Doctrine [Doutrina do Evangelho]. O livro serviu como texto para as reuniões do sacerdócio em
1919 (Joseph F. Smith, Gospel Doctrine: Selections from the Sermons and Writings of Joseph F.
Smith [Doutrina do Evangelho: Sermões e Escritos do Presidente Joseph F. Smith], 2ª ed., Salt Lake
City: Deseret News, 1919, pp. v–vi).
^41. Stephen L. Richards foi chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos em 1917.
—————————— 41 ——————————
Ardeth G. Kapp
Conferência das mulheres da Universidade Brigham Young
Ernest L. Wilkinson Center, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
2 de fevereiro de 1980
TENHO OBSERVADO, e confesso que já fiz parte disso, que muitas pessoas
andam à deriva na Igreja. Muitas pessoas boas frequentam a reunião
sacramental e a Escola Dominical simplesmente porque outras pessoas o
fazem, até mesmo fazem a noite familiar e vagueiam pelo estudo informal
das escrituras. Os errantes caem em pelo menos um dos dois grupos: no
primeiro estão aqueles que seguem o convencional, se envolvem
profundamente com as atividades, seguindo a corrente, sentindo-se
confortável com uma falsa sensação de segurança de que estão no lugar certo.
Outros, que formam o segundo grupo, aceitam alguns princípios
selecionados, resistem a fazer parte do fluxo, do convencional, e optam por
seguir os turbilhões na extremidade, livres das exigências da plena
participação. É difícil decidir desses dois grupos qual é o melhor ou o pior.
Aqueles de nós que ficam, com base apenas na atividade, muito na Igreja,
talvez não têm necessariamente muito da Igreja incutido em si e, se
partíssemos, a Igreja, como organização, dificilmente perceberia. Ao seguir
as práticas, fazendo a coisa certa, mas sem vir a conhecer, entender, aceitar e
aplicar os princípios e as doutrinas salvadoras, podemos ser comparados a
uma pessoa que passa a vida inteira colocando cordas no instrumento — sem
ouvir, nem sequer uma vez, a música para a qual o instrumento foi criado ou
sendo incapaz de reconhecê-la caso a ouça.
Em questões de princípio, devemos nos manter tão firmes como uma
rocha. Em questões de prática, que façamos tudo com base nesses princípios
de salvação e que entendamos a relação intrínseca dos princípios e das
práticas. É ao tomarmos a decisão de seguir a admoestação do profeta e de
nos tornar estudiosos das escrituras que aos poucos aprendemos a doutrina
que nos prepara para permanecer sobre a rocha da revelação e sentir cada vez
menos a sensação inquieta de estar à deriva, vagando, questionando e
pesquisando.
Há muitas pessoas boas que são muito fiéis (e gostaria de enfatizar fiéis)
ao seguir as tradições e as práticas costumeiras. Lembro-me de uma música
que costumávamos cantar na Escola Dominical:
“Nunca se atrase para a Escola Dominical, venha com seu sorriso
brilhante”.
O coro acabava com:
“Tente estar lá, sempre estar lá, prontamente às dez da manhã”.18
Dez da manhã se tornou uma prática, uma tradição, por um longo tempo.
Não era um princípio. No entanto, havia aqueles entre os fiéis que se sentiam
desconfortáveis com a mudança, não muito diferente dos sentimentos
expressos por algumas pessoas atualmente quando as práticas e tradições são
modificadas. Quando surgem as mudanças, e elas sempre surgirão, para
alguns pode ser um teste de sobrevivência, porque seu alicerce tem como
base apenas as práticas, sem um entendimento dos princípios eternos e
imutáveis.
Ser fiel não desenvolve necessariamente a fé. O primeiro princípio do
evangelho é fé no Senhor Jesus Cristo.19 Ter fé em Jesus Cristo é conhecê-
Lo, conhecer Sua doutrina e saber que o curso de nossa vida está em
harmonia com Ele e é aceitável a Ele. É relativamente fácil ser fiel, mas a fé
nasce do estudo, do jejum, da oração, da meditação, do sacrifício, do serviço
e também da revelação pessoal. Vislumbres de entendimento chegam linha
sobre linha, preceito sobre preceito. Nosso Pai está ansioso para nos nutrir
com a rapidez que pudermos aguentar, mas podemos controlar a riqueza e o
volume de nossa dieta espiritual. E fazemos isso pelo mesmo método usado
pelos filhos de Mosias:
Refrão
Refrão
Refrão38
_________________________
^1. “Ardeth Greene Kapp, Young Women General President” [Ardeth Greene Kapp, presidente geral
das Moças], Ensign, maio de 1984, p. 98; Ardeth G. Kapp, entrevista por Gordon Irving, dezembro
de 1978–setembro de 1979, pp. 4–7, James Moyle Oral History Program [Programa da história
contada de James Moyle], Biblioteca de História da Igreja; Karen Thomas Arnesen, “Ardeth
Greene Kapp: A Prairie Girl, a Young Woman Still” [Ardeth Greene Kapp: Uma menina do campo,
uma moça ainda], Ensign, setembro de 1985, p. 35.
^2. Arnesen, “Ardeth Greene Kapp”, p. 36.
^3. Anita Thompson, Stand as a Witness: The Biography of Ardeth Greene Kapp [Servir de
Testemunha: A Biografia de Ardeth Greene Kapp], Salt Lake City: Deseret Book, 2005, pp. 68–70.
^4. Thompson, Stand as a Witness, pp. 82–84.
^5. Arnesen, “Ardeth Greene Kapp”, p. 37.
^6. Thompson, Stand as a Witness, pp. 107–108, 114, 141.
^7. Arnesen, “Ardeth Greene Kapp”, p. 39.
^8. Arnesen, “Ardeth Greene Kapp”, p. 38–39.
^9. Kapp, entrevista, prefácio, 196; “Ardeth Greene Kapp, Young Women General President” [Ardeth
Greene Kapp, presidente geral das Moças], p. 98.
^10. Kapp, entrevista, prefácio, p. 198.
^11. “Ardeth Greene Kapp, Young Women General President” [Ardeth Greene Kapp, presidente geral
das Moças], p. 98; Kapp, entrevista, prefácio, p. 196.
^12. Kapp, entrevista, pp. 49-54. Esse comitê foi criado em 1961 como parte do movimento de
correlação mais amplo de materiais e programas da Igreja (Carol H. Cannon, “Correlation
Chronology, as Reflected in Minutes of Correlation Executive Committee Meetings, 1960–1971”
[Cronologia de correlação, conforme refletido nas atas das reuniões do comitê executivo de
correlação], 1960–1971, p. 1, BHI; Michael A. Goodman, “Correlation: The Turning Point [1960s]”
[Correlação: O ponto decisivo (década de 1960)], em Salt Lake City: The Place Which God
Prepared [Salt Lake City: O Lugar Que Deus Preparou], ed. por Scott C. Esplin e Kenneth L.
Alford, Provo, UT: Centro de Estudos Religiosos, Universidade Brigham Young, 2011, pp. 263–
264).
^13. Kapp, entrevista, 58A, p. 61.
^14. Kapp, entrevista, pp. 50, 52, 56.
^15. “Ardeth Greene Kapp, Young Women General President” [Ardeth Greene Kapp, presidente geral
das Moças], p. 98; Kapp, entrevista, prefácio. Ardeth serviu como presidente geral das Moças de
1984 a 1992. Sob sua presidência, a organização revisou todo o programa de Progresso Pessoal,
definiu os valores das Moças e o lema, e instituiu o tema das Moças, que elas e suas líderes ainda
recitam toda semana no início de sua reunião de domingo (Ardeth G. Kapp e Carolyn J. Rasmus,
entrevista por Gordon Irving, abril-junho de 1992, pp. 174–175, 200–214, James Moyle Oral
History Program, BHI).
^16. Kapp, entrevista, p. 197.
^17. Kapp, entrevista, pp. 23–27, 190–192. A Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do
Mormonismo] diz sobre as bênçãos patriarcais: “Ao buscar o Espírito, o patriarca pode ser
inspirado a dar admoestações, promessas e garantias. (…) Os dons espirituais, os talentos, as
habilidades e o potencial de uma pessoa podem ser especificados, com as obrigações de gratidão e
dedicação associadas a eles” (William James Mortimer, “Patriarchal Blessings” [Bênçãos
patriarcais], em Encyclopedia of Mormonism, ed. por Daniel H. Ludlow, 5 vols., New York:
Macmillan, 1992, vol. 3, p. 1066).
^18. A. C. Smyth, “Never Be Late” [Nunca se atrase], em The Children Sing [As Crianças Cantam],
Salt Lake City: Deseret Book, 1951, p. 119.
^19. Ver Regras de Fé 1:4.
^20. Citação no original: “Alma 17:2–3”.
^21. Citação no original: “Citado por Harold B. Lee, em Conference Report, outubro de 1955, p. 56”.
^22. Citação no original: “Ver Spencer W. Kimball, My Beloved Sisters [Minhas Queridas Irmãs], p.
20”.
^23. Citação no original: “‘Prossigamos, para a frente e para o alto’, A Liahona, outubro de 1979, pp.
131–132”.
^24. Esta é uma tradução do século 19 da frase do poeta romano Virgil da Écloga 8 (poema curto),
“Ipsi sibi somnia fingunt” (ver, por exemplo, The Works of Joseph Addison [As Obras de Joseph
Addison], 3 vols., New York: Harper and Brothers, 1845, vol. 1, p. 179).
^25. Essa letra é da música “Happy Talk” [Conversa Feliz]. O musical South Pacific [Pacífico Sul] foi
escrito por Richard Rogers e Oscar Hammerstein e apresentado pela primeira vez em 1949 (Jim
Lovensheimer, South Pacific: Paradise Rewritten [Pacífico Sul: Paraíso Reescrito], New York:
Oxford University Press, 2010, pp. xv, 215–216).
^26. A formatura de Ardeth foi pela Brigham Young High School em 1949. Oscar A. Kirkham serviu
como membro do Primeiro Quórum dos Setenta de 1941 até seu falecimento em 1958 (Thompson,
Stand as a Witness, pp. 72, 84–87; “He Taught with Trees” [Ele ensinou com árvores], Instructor
93, nº 5, maio de 1958, pp. 148–149).
^27. Citação no original: “Ver D&C 11:16”.
^28. Citação no original: “João 7:16–17”.
^29. Citação no original: “Éter 12:6”.
^30. Citação no original: “Ver Efésios 4:11–14”.
^31. Ver Mosias 3:14–15.
^32. Citação no original: “Moisés 5:6”.
^33. Citação no original: “Moisés 5:7”.
^34. Citação no original: “Joseph Fielding Smith, comp., Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, Salt
Lake City, Utah; Deseret Book Co., 1969, p. 54”. Ver “The Elders of the Church in Kirtland, to
Their Brethren Abroad” [Os élderes da Igreja em Kirtland, para seus irmãos no exterior], Evening
and Morning Star 2, nº 18, março de 1834, p. 284.
^35. Ardeth repetiu essa história novamente em um devocional da BYU, em 1º de fevereiro de 1987
(Ardeth G. Kapp, “Your Inheritance: Secure or in Jeopardy?” [Sua herança: Segura ou em perigo?],
em Universidade Brigham Young 1986–1987 Devotional and Fireside Speeches [Discursos de
Devocionais e Serões], Provo, UT: Brigham Young University, 1987, p. 102).
^36. Citação no original: “‘A oração e o profeta Joseph Smith’, A Liahona, setembro de 1976, p. 27”.
Truman Madsen foi um famoso professor de filosofia da BYU. Ele também serviu como diretor do
Centro para Estudos do Oriente Próximo, em Jerusalém (Lynn Arave, “Former BYU Professor
Truman Madsen Dies” [Morre ex-professor da BYU, Truman Madsen], Deseret News, 29 de maio
de 2009).
^37. Citação no original: “My Beloved Sisters [Minhas Queridas Irmãs], p. 44”.
^38. Citação no original: “Hinos: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Salt Lake City:
Deseret Book Co., 1976, nº 202”.
^39. Citação no original: “Church News, 5 de janeiro de 1970, p. 28”. Neal A. Maxwell serviu como
membro do Quórum dos Doze Apóstolos de 1981 até seu falecimento em 2004.
^40. Citação no original: “My Beloved Sisters [Minhas Queridas Irmãs], p. 37”.
^41. Essa citação é popularmente atribuída a Joseph F. Smith, mas se desconhece a fonte específica. Ele
falou de Elmina S. Taylor em termos semelhantes em seu funeral: “A maioria das pessoas que
conheço (…) anda em grande parte em uma luz emprestada. (…) Ela foi uma das poucas no mundo
que tinha a luz dentro de si (…) e ela andou nela” (“Death of Elmina S. Taylor” [Morte de Elmina
S. Taylor], Improvement Era 8, nº 3, janeiro de 1905, p. 221; ver também Joseph F. Smith, Gospel
Doctrine: Selections from the Sermons and Writings of Joseph F. Smith [Doutrina do Evangelho:
Seleções de Sermões e Escritos de Joseph F. Smith], Salt Lake City: Deseret Book, 1978, pp. 87–
88).
^42. Citação no original: “Atos 2:18”.
—————————— 42 ——————————
Tempo de despertar
Elaine A. Cannon
Serão das Moças
Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
28 de março de 1981
Irmãs, pedindo desculpas por editar um pouco o sr. Whitman, por falta
de tempo, gostaria de sugerir que o que foi escrito tão bem por ele em poesia
é verdadeiro na vida. Tudo o que vocês aprendem, veem e escolhem fazer,
tudo o que o lar, os amigos, a Igreja e a escola são para vocês, vocês são!
Vocês estão se tornando rapidamente o que vocês vão ser.
Mas vocês têm uma vantagem extraordinária sobre as outras pessoas do
mundo — vocês podem ter uma bênção patriarcal.28 Apenas uma fração da
população da Terra é tão privilegiada. Uma irmã que é totalmente digna e
ativa em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias tem direito a
ter a imposição de mãos sobre sua cabeça por um patriarca ordenado e por
meio do poder do sacerdócio de Deus receber uma bênção muito pessoal do
Pai Celestial. Essa é uma maneira de aprender mais sobre si mesmas e o que
vocês podem fazer com sua vida. Acho que é a dádiva especial de Deus para
nós.
Estudar sua bênção patriarcal com frequência, principalmente em
momentos de decisão, provação ou depressão, vai rapidamente lembrá-las e
lhes dar a visão de quem vocês realmente são e qual é seu relacionamento
com Deus, e especialmente qual é a vontade Dele para vocês. Isso pode
consolá-las quando sentirem que não são amadas, que são indignas e
inadequadas ou esquecidas. Pode levá-las em direção de seu próprio
propósito especial na vida.
Vou falar um pouco de mim por um momento e lhes dizer que recebi
minha bênção patriarcal quando tinha a idade de muitas de vocês, moças. Era
o final da primavera. A estação estava no auge, e eu queria estar também.
Então, me preparei para receber o que o Pai Celestial teria para me dizer
pessoalmente. Houve alguns arrependimentos, alguns jejuns e orações e
conversas profundas sobre o significado de tudo isso com meus pais e um
namorado muito especial. Lembro-me bem da noite antes de meu
compromisso com o patriarca Jones, lá no Capitol Hill atrás do
Tabernáculo.29 Senti uma grande necessidade de me reunir com o Pai
Celestial. Saí de casa pela porta de tela e fiquei ali por um tempo ouvindo os
anos de minha infância passarem ao som da canção noturna dos grilos. Senti-
me muito adulta naquele momento. Então, de repente, senti mais uma vez a
influência das estrelas. Um pouco tímida no início, estiquei-me de costas
sobre a grama, como havia feito muitas vezes quando criança. (Vocês sabem
o que quero dizer.) Então, mais uma vez, respirei fundo e virei meu rosto para
o céu. Estudei o céu, encontrei as constelações que me eram familiares e me
orientei pela Estrela Polar. E, então, me veio à mente a experiência
intelectualmente esclarecedora, espiritualmente desconfortável de me sentir
erguida ao universo — parecia estar quase na presença de Deus. Isso fez com
que meu coração batesse forte. Eu sabia que minhas orações tinham
alcançado o lar no céu. O testemunho do Espírito para mim de que Deus vive
e que estava ciente de mim me emocionou às lágrimas. No dia seguinte,
quando fui receber minha bênção, sabia que as bênçãos e as instruções que
seriam dadas a mim por esse maravilhoso patriarca eram pessoais.
Foi uma primavera florida para mim. Foi um tempo de despertar para
mim ao tentar, a partir daí, tomar decisões de acordo com a vontade de Deus
para mim e me empenhar em ter um modo de vida que garanta o
cumprimento de todas as Suas promessas sagradas.
Agora, no tempo da colheita em minha vida, posso dizer que é assim.
Deus vive. Ele nos ama.
A maioria de vocês está na primavera florida da vida — tempo de
despertar —, e vocês têm grande potencial. Vocês podem fazer tudo o que
quiserem com sua única chance na vida se quiserem o bastante.
Falamos sobre sua investidura espiritual — suas raízes espirituais —
hereditariedade, ambiente — todos eles têm partes importantes em você.30
Sua bênção patriarcal é uma dádiva única, sagrada e fortalecedora para você.
Mas ainda há outro fator. É essa qualidade ou essência particular que sempre
foi e sempre será você, e ela determina como você responderá aos desafios da
vida.
Quando estava visitando a Rússia, comprei uma boneca camponesa
esculpida e pintada à mão. Na verdade, são muitas bonecas de tamanhos
diferentes que se encaixam uma dentro da outra. Você nunca suspeitaria do
que há dentro dessa boneca grande apenas olhando para o exterior. Amo essa
boneca. Ela é um lembrete para mim de que há mais em uma pessoa do que é
evidente a princípio. Acho que precisamos pensar sobre isso em termos de
nós mesmas. E seria bom se nos lembrássemos disso sobre outras pessoas
também.
Vocês têm grande potencial também garotas, mais do que é evidente a
princípio. Belas como são, há mais coisas em vocês do que é evidente a
princípio. Agora, o que vocês vão fazer a respeito disso?
Um dos ensinamentos básicos do evangelho é que todos são
responsáveis por sua própria salvação. Esse é o principal objetivo da vida na
Terra. Vocês podem ser ensinadas, podem receber oração, podem ser
evangelizadas, podem receber investidura, mas não podem ser forçadas a
entrar na presença do Pai Celestial. Vocês conquistam esse privilégio
aprendendo e fazendo o que puderem com os dons que receberam na vida.
O Pai Celestial ama vocês, mas o verdadeiro amor não força. Ele não as
forçará a fazer Sua vontade. Ele não as forçará nem mesmo a aceitar Suas
bênçãos. Ele não lhes negará o que escolherem. Uma vez que são
pessoalmente responsáveis por suas próprias ações e escolhas, quando vocês
vão começar a aceitar a preciosa e poderosa responsabilidade por si mesmas?
Quando, irmãzinhas, vocês que são filhas de Deus? Quando?
Enquanto falo a vocês agora, tenho certeza de que, no fundo de seu
coração, vocês sentem tudo isso. Vocês sabem que pertencem a Ele. Vocês
sabem que o Pai Celestial as ama. Esses sentimentos profundos que estão
experimentando neste exato momento são provenientes Dele. Como diz a
canção: “Com ternura [vocês] O conhecem em [seu] coração” e “Ele [as]
reconhece como Suas”.31
Então, voltem-se a Ele. Queiram que o Senhor faça parte de sua vida.
Amem ao Senhor o suficiente para guardar Seus mandamentos e tudo ficará
bem com vocês.
Espero que escrevam seus sentimentos em seu diário. Espero que
registrem o que estão aprendendo nesta reunião.
E agora, uma última escritura para refletirem:
“Porém, [bendita aquela] que confia no Senhor, e cuja confiança é o
Senhor.
Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas
raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, e a sua folha fica
verde, e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto”.32
Minhas irmãs, quer estejamos em Utah ou na Austrália, ou em algum
outro lugar, quer estejamos no tempo da juventude e primavera ou no tempo
da colheita em nossa vida, se colocarmos nossa confiança no Senhor e nossas
raízes em Seu evangelho, tudo ficará bem conosco. Quando o calor das
tentações ou pressões entrar em nossa vida, não vamos enfraquecer nem nos
tornaremos improdutivas.
Como presidência das Moças, amamos vocês. E amamos ao Senhor.
Amamos a oportunidade que o presidente Kimball e as autoridades gerais nos
deram de servir a vocês. Oramos por vocês de joelhos. Deixamos essas
palavras e nosso amor com vocês, em nome de Jesus Cristo. Amém.
Elaine A. Cannon, “Season of Awakening” [Tempo de despertar], New Era 11, nº 6, julho de 1981, pp.
9–12.
_________________________
^1. Holly C. Metcalf, Love’s Banner: Memories of the Life of Elaine Cannon [Estandarte do Amor:
Memórias da Vida de Elaine Cannon], Kenmore, WA: Lamb and Lion, 2011, p. 21. Holly é a filha
caçula de Elaine Cannon (Janet Peterson, “Love’s Banner: Memories of the Life of Elaine Cannon”
[Estandarte do Amor: Memórias da Vida de Elaine Cannon], Meridian Magazine, 14 de junho de
2012, acessado em 22 de dezembro de 2015, LDSmag.com).
^2. Metcalf, Love’s Banner, pp. 37–38.
^3. “A Wonderful Adventure: Elaine Cannon” [Uma aventura maravilhosa: Elaine Cannon], New Era
13, nº 3, abril de 1983, p. 6.
^4. Arlene B. Darger, entrevista por Marsha G. Richards, 3 de novembro de 2003, [2], Biblioteca de
História da Igreja; Metcalf, Love’s Banner [Estandarte do Amor], p. 138. Para saber mais sobre o
comitê de correlação da juventude e o comitê de planejamento e elaboração curricular, ver o
capítulo 41 aqui.
^5. Elaine A. Cannon, entrevista por Gordon Irving, 1979–1990, prefácio, James Moyle Oral History
Program [Programa da história contada de James Moyle], CHL.
^6. Cannon, entrevista, p. 104.
^7. Cannon, entrevista, p. 104.
^8. Cannon, entrevista, p. 105.
^9. Cannon, entrevista, prefácio, pp. 103–105.
^10. Cannon, entrevista, pp. 100–104. Publicada pela primeira vez em janeiro de 1971, a New Era é a
revista oficial da Igreja na língua inglesa para os jovens com idade de 12 a 18 anos, assim como
para seus pais, professores e líderes da Igreja (Jay M. Todd, “The New Era” [A Nova Era], New Era
1, nº 1, janeiro de 1971, p. 3).
^11. Cannon, entrevista, prefácio. Ardeth G. Kapp e outras pessoas também apoiaram essa ideia na
época (Ardeth G. Kapp, entrevista por Gordon Irving, 1978–1979, pp. 49–51, James Moyle Oral
History Program, CHL).
^12. Cannon, entrevista, pp. 111–112.
^13. Antes de 1980, as reuniões da Sociedade de Socorro, da Primária, dos Rapazes e das Moças
ocorriam durante a semana. Os membros frequentavam a Escola Dominical e as reuniões do
sacerdócio no domingo de manhã, depois voltavam à tarde para a reunião sacramental. O horário
consolidado de reuniões dominicais significava que os membros iriam frequentar todas as reuniões
durante um período de três horas no domingo Os rapazes e as moças continuariam a ter uma
atividade noturna todas as semanas (“Church Consolidates Meeting Schedules” [A Igreja consolida
os horários das reuniões], Ensign, março de 1980, p. 73).
^14. Ver Mary Jane Woodger, “Elaine Anderson Cannon, Young Women General President:
Innovations, Inspiration, and Implementations” [Elaine Anderson Cannon, presidente geral das
Moças: Inovações, inspiração e implementações], Journal of Mormon History 40, nº 4, outono de
2014, pp. 192–197; ver também Elaine Anderson Cannon, diário, 1º de setembro de 1979, Elaine A.
Cannon Papers, BYU.
^15. Cannon, entrevista, p. 182.
^16. Metcalf, Love’s Banner [Estandarte do Amor], p. 195.
^17. Cannon, entrevista, prefácio.
^18. Marvin J. Ashton, “Yellow Ribbons and Charted Courses” [Fitas amarelas e cursos traçados], New
Era 11, nº 6, julho de 1981, p. 14.
^19. Spencer W. Kimball, “In Love and Power and without Fear” [Em amor e poder e sem temer], New
Era 11, nº 6, julho de 1981, p. 8.
^20. Spencer W. Kimball foi chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos em 1943 e depois serviu
como décimo segundo presidente da Igreja de 1973 a 1985. Camilla E. Kimball ensinou em várias
ocasiões ao longo de sua vida (Carol Cornwall Madsen, “In Memoriam: Camilla Eyring Kimball”
[Em memória: Camilla Eyring Kimball], Sunstone 11, nº 4, julho de 1987, p. 48).
^21. “Young Women Fireside” [Serão das Moças], New Era 11, nº 6, julho de 1981, pp. 6–17. Marvin
J. Ashton serviu como membro do Quórum dos Doze Apóstolos de 1971 a 1994.
^22. Citação no original: “Moisés 1:39”. Arlene B. Darger e Norma B. Smith eram conselheiras de
Elaine (Official Report of the One Hundred Fiftieth Semiannual General Conference of the Church
of Jesus Christ of Latter-day Saints [Registro Oficial da Centésima Quinquagésima Conferência
Semestral de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 4 e 5 de outubro de 1980, Salt
Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1981, p. 26).
^23. Na sessão do sacerdócio da Conferência Geral de Abril de 1976, Spencer W. Kimball falou sobre a
atual geração de jovens como sendo uma “geração real” (Spencer W. Kimball, “Os rapazes
precisam de heróis junto de si”, A Liahona, agosto de 1976, p. 39; ver também Victor L. Brown,
“Segui o profeta vivo”, A Liahona, outubro de 1977, p. 37).
^24. Citação no original: “Elaine A. Cannon e Margaret Cornwall Richards, ‘Despertar’”. A revista
New Era publicou esse hino no ano seguinte (Elaine Cannon e Margaret Cornwall Richards,
“Awakening” [Despertar], New Era 12, nº 2, março de 1982, pp. 28–29).
^25. Citação no original: “Romanos 8:16”.
^26. Gênesis 12:1–3.
^27. Citação no original: “‘There Was a Child Went Forth’ [Havia um menino que saía], em Bruce B.
Clark e Robert K. Thomas, Out of the Best Books [Dos Melhores Livros], Deseret Book Co., 1966,
vol. 2, p. 363”. O poeta americano Walt Whitman incluiu esse poema em sua coleção Folhas de
Relva, Brooklyn, Nova York: impresso pelo autor, 1855, pp. 90–91. A Sociedade de Socorro
encarregou Clark e Thomas de produzir Dos Melhores Livros como um texto para as aulas de
literatura da Sociedade de Socorro (Marian W. Jensen e Alice W. Anderson, “Alice Ludlow
Wilkinson”, em Women of Commitment: Elect Ladies of Brigham Young University [Mulheres de
Compromisso: Senhoras Eleitas da Universidade Brigham Young], ed. por Marian Wilkinson
Jensen, Bountiful, UT: Horizon Publishers, 1997, p. 22).
^28. Ver Capítulo 41, nota 17, aqui.
^29. Ao sul de Ensign Peak e ao norte do centro de Salt Lake City, o bairro Capitol Hill fica na descida
do edifício do capitólio do Estado, com seus jardins formais e suas cerejeiras. Os bondes subiam e
desciam a colina e um desfiladeiro ao redor de um lado do bairro (“A Wonderful Adventure” [Uma
Aventura Maravilhosa], pp. 9–10; Metcalf, Love’s Banner, pp. 22–23).
^30. Desse mesmo serão, ver Camilla E. Kimball, “We Are His Children” [Somos suas filhas], New
Era 11, nº 6, julho de 1981, p. 7.
^31. Cannon e Richards, “Awakening” [Despertar], pp. 28–29.
^32. Citação no original: “Jeremias 17:7–8”.
—————————— 43 ——————————
Francine R. Bennion
Conferência das mulheres da Universidade Brigham Young
Harris Fine Arts Center, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
28 de março de 1986
Por que ele falaria a nós de modo que nos deixaria “[cair] para trás, e
[nos quebrantar], e [nos enlaçar], e [sermos] presos”? Por muitos anos, essa
passagem me intrigou. Não conseguia entendê-la. Ainda assim, acho que, se
quisermos entender a Deus, precisamos entender essa passagem.
Aprendi muito sobre ela um dia na reunião sacramental, não por alguma
coisa que ouvi, mas por ver um garotinho brincando no banco da frente. Ele
tinha um livro de pano aberto em uma página com formas coloridas, um
quadrado roxo, um círculo laranja, um retângulo vermelho, um triângulo
verde e acima deles, preso com velcro, cores e formas correspondentes. O
menino era visivelmente inexperiente. Ele tirou todas as formas, depois
grudou um quadrado roxo em um triângulo verde, puxou o joelho de seu pai e
sorriu para ele com grande alegria porque tinha colocado um quadrado roxo
sobre um triângulo verde e ele permaneceu ali. O pai olhou para baixo, viu o
erro, fez que não com a cabeça e voltou sua atenção para o orador. O menino
tirou o quadrado roxo do triângulo verde, grudou-o em um círculo laranja,
puxou o joelho de seu pai e sorriu para ele com grande alegria e satisfação. O
pai olhou para baixo, viu o erro, fez que não com a cabeça e voltou para o
orador. O menino tirou o quadrado roxo e o colocou em um quadrado roxo,
descobriu a correspondência, puxou o joelho de seu pai e sorriu para ele com
grande satisfação. O pai confirmou com a cabeça e virou para o orador, e o
menino começou a testar o triângulo verde removível.
É claro que essa não é uma metáfora perfeita para nossa experiência com
o sofrimento ou com Deus, mas ela sugere muito para mim com a passagem
de Isaías. O menino estava aprendendo sobre as formas e cores, não apenas
sobre ser um bom menino e agradar seu pai combinando as formas e cores
certas. As formas e cores, embora úteis, faziam parte de assuntos mais
abrangentes que ele estava aprendendo: ele pode aprender, a ignorância ou os
erros não precisam ser indeléveis, ele está se tornando ele mesmo, ele não é a
circunferência do universo de todas as outras pessoas, há prazer na
descoberta e invenção, algumas “grandes” alegrias são melhores do que
outras e assim por diante. O aprendizado era dele, e ele estava fazendo parte
da criação, além de descobrir o que ele aprendeu.45
Além dos detalhes específicos do sofrimento, também estamos sendo
“[desmamados] do leite, e [arrancados] do peito” e somos agentes
aprendendo assuntos abrangentes, por mais breve, dolorosa ou rigorosamente
restrita que a experiência na Terra possa ser. Até mesmo um bebê que nasceu
ontem e morreu de fome ou maus-tratos após uma semana vai conhecer a
realidade física, o salto quântico, os elementos, os movimentos ou os
processos que constituem a existência física. Até mesmo tal criança vivencia
alguma coisa de como os agentes podem afetar uns aos outros e ser afetados
entre si. Até mesmo uma criança sem nenhum conhecimento descobre que,
com a ajuda de Deus, uma pessoa pode sobreviver à dor, insensatez, angústia
ou morte e transcendê-las. O que encontramos no caminho do sofrimento é
muito mais importante do que quadrados roxos, mas também estamos
descobrindo que podemos aprender e que podemos ter a ajuda de nosso Pai
para podermos sobreviver.
A história da Terra e a história da religião é a história dos problemas
humanos acompanhados do entendimento de nosso Pai Celestial. Temos o
versículo de Deuteronômio que diz que, se buscarmos o Senhor com todo o
coração, ele não nos abandonará.46 Temos também em Salmos 22 e nas
palavras de Cristo na cruz: “Por que me desamparaste?”47 Podemos confiar
em Deus? Sua ajuda é segura em tempos difíceis?
Em resposta a essas perguntas, alguns vigorosamente acenam que sim
com a cabeça, alguns parecem duvidosos, alguns vigorosamente acenam que
não com a cabeça e alguns não se importam. Nossas percepções não são
idênticas. Deus não as está tornando idênticas. Ele não é a única fonte de
nosso entendimento sobre Ele ou de nosso relacionamento com Ele. Nós
participamos da criação do entendimento e do relacionamento. Ele nos
convida a conhecê-Lo, não apenas saber sobre Ele. A maneira de conhecê-Lo
melhor é nos tornar mais semelhantes a Ele.
Se quisermos obter ajuda das escrituras nesse processo, devemos lê-las
todas em contexto com a própria linguagem e o entendimento dos escritores e
escolher o que é mais importante e mais significativo.48 Se tomarmos alguns
escritos, podemos nos dirigir a Deus apenas para vingança, fúria e provocar
sofrimento quando cometemos qualquer erro ou necessitamos de ajuda. Mas
creio que outros escritos são mais expressivos da crença SUD do amor de
Eloim e Jeová, Seu amor, Seu relacionamento conosco e Sua preservação e
aprimoramento de nosso arbítrio. Por exemplo:
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos,
nem os principados, nem os poderes, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos
poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso
Senhor.49.
Conheço o amor de Deus. É uma das poucas coisas que realmente sei
com absoluta certeza. Acho que o sofrimento nesta Terra é uma indicação da
confiança de Deus, do amor de Deus. Acho que é uma indicação de que Deus
não quer que sejamos simplesmente filhos obedientes brincando para sempre
sob suas mãos, mas quer que sejamos capazes de nos tornar mais semelhantes
a Ele. Para fazer isso, temos que conhecer a realidade. Temos que ser nós
mesmos e não depender de fontes externas. Se quisermos ser como Deus, não
podemos viver para sempre com medo de que encontraremos algo que vai
nos assustar ou que vai nos ferir. Temos que ser capazes, como Ele é capaz,
para poder enfrentar o que vem do arbítrio dos outros e viver em um universo
legítimo que permite a criação de um planeta habitável somente quando
permite também as dificuldades que surgem nas operações naturais desse
planeta.
Existimos agora como adolescentes entre a ignorância e a plenitude da
verdade, com interações reais entre nós mesmos e o universo mais numeroso
e complexo do que até agora observamos ou entendemos. É nesse contexto
que confio em Deus e em Seus mandamentos. Não acredito que poderia fazê-
lo dentro da estrutura tradicional em que Seu amor e Seu poder devem nos
afastar da dor ou das dificuldades se formos bons. Nem poderia achar fácil
confiar Nele se eu acreditasse que Ele tem o hábito de manipular a lei natural
e outras pessoas para me dar exatamente o que preciso para me testar ou
ensinar — em outras palavras, para me tornar o centro do mundo sem levar
em consideração o arbítrio e as experiências de outras pessoas e sem se
importar com a lei consistente e conhecida. Na teologia SUD, creio eu, é o
contexto amplo para todos os seres humanos que dá sentido ao sofrimento.
Dentro do contexto da teologia SUD, encontro esperança para entender e
mudar o que posso, mas também a esperança de transcender o que não posso:
“Aqui está meu dragão agora, aqui está o mago que pode me transformar em
pedra, mas sou capaz, com a ajuda de Deus, de ser eu mesma. Sou capaz de
me ferir e sobreviver”.
Algumas das questões mais difíceis sobre o sofrimento são por que Deus
parece intervir algumas vezes, mas não em outras, e por que devemos orar
pedindo Sua proteção. Há ocasiões em que temos apenas que dizer: “Não sei”
e, depois, confiar em Deus. Acho que isso é mais satisfatório dentro do
contexto que sugeri do que nas teologias tradicionais; no entanto, é dentro da
estrutura tradicional que muitos membros da Igreja perguntam sobre o
sofrimento e a participação de Deus nele. Muitos membros da Igreja recorrem
à versão de Jefté de Deus e Seu poder quando surge a angústia, não importa o
que dizem acreditar sobre lei ou arbítrio humano. Na teologia SUD, o poder,
a bondade e o amor de Deus, conforme definidos nas teologias tradicionais,
não são os problemas em questão. O fato de estarmos vivos e conhecer o
sofrimento são evidências de Seu poder, Sua bondade e Seu amor.
A verdadeira questão é: Qual é o relacionamento atual de Deus conosco?
Creio que Ele nos ama por nós mesmos, não apenas por Si mesmo. Creio que
Ele é nossa ajuda, nosso guia, o meio de nossa atual existência, nosso
Consolador, mas acredito que essas coisas devem ser entendidas em um
contexto mais amplo do que pode ser evidente de imediato. Quando Elias
pede chuva para acabar com a seca local, o autor de sua história não fala
sobre as mudanças necessárias relevantes nos sistemas climáticos elevados
que circundam a Terra, ou seus resultados para a Índia ou o Japão.53
O poder de Deus é real. O poder da fé é real — não é que Deus concede
ajuda arbitrariamente a uma pessoa boa o suficiente para ter fé, mas que a fé
em si é poder.54 As leis físicas inerentes ao universo também são reais. Deus
tem pedido repetidas vezes que peçamos Sua ajuda, com fé que Ele fará o que
é bom. Em todos os casos, Sua definição do que é bom é uma questão de
verdade e lei, e não capricho arbitrário. Podemos não entender todos os
detalhes, ou todas as interações envolvidas, mas podemos entender o
contexto teológico em que os fragmentos ocorrem.
Sabendo que podemos tropeçar ou cair, sabendo que alguns não têm o
evangelho, ou que não possuem liberdade ou aptidões, em outras palavras,
conhecendo nossas várias limitações aqui, encontro sentido na doutrina SUD
de que nosso aprendizado acontece depois desta vida e que, quando caímos,
não precisa ser permanentemente. Muitas causas e efeitos do sofrimento são
evidentes em nosso entendimento de quem somos e o que podemos fazer a
respeito disso. Devido à nossa ignorância e inexperiência, somos
prejudicados por coisas que não entendemos e também por coisas que
podemos presumir que realmente entendemos. O que outras pessoas nos
ensinaram, sejam quais forem suas intenções, pode nos prejudicar tanto
quanto nos ajudar. Uma de minhas orações ao Pai Celestial é que meus filhos
sejam curados da minha ignorância e não carreguem para sempre as
dificuldades causadas pelo que fiz por engano ou não fiz como mãe. Quando
penso sobre a Expiação de Cristo, parece-me que, se nossos pecados devem
ser perdoados, os resultados deles precisam ser apagados. Se meus erros
devem ser perdoados, outras pessoas precisam ser curadas de qualquer efeito
deles. Da mesma forma, se outras pessoas devem ser libertadas por meio da
Expiação, então precisamos ser curados de seus erros. Acho que essa é uma
parte essencial do entendimento do dom de Deus: Ele não fez um plano pelo
qual podemos simplesmente nos provar já certos ou errados. Em vez disso,
precisamos entender que quem somos e quem podemos nos tornar não é
totalmente dependente de onde estamos agora e em nunca ter cometido um
erro. A Expiação de Cristo nos possibilita atravessar a realidade, a queda, a
fome, os gritos, o rastejar, ser desfigurado e marcado para sempre
psicologicamente ou fisicamente e ainda sobreviver e transcender. Se isso
não fosse verdade, então todo o universo não teria sentido e teríamos muito
bem que ser o que Lúcifer sugeriu, simplesmente robôs obedientes.
Conheço a bondade de Deus e também conheço as dores desta vida. Das
poucas coisas que realmente sei, a mais certa, tirada da experiência mais
vívida e inexprimível da minha vida, é esta: Deus é amor, e nos tornarmos
como Ele é o que importa. Oro para que adquiramos coragem e fé para
confirmar a escolha que fizemos, para lembrar que somos ativos e vivos e
sofremos aqui porque Deus sabia que podíamos e porque nós acreditávamos
que podíamos.
Vamos escolher bem a teologia com a qual enquadramos nossa
experiência. Vamos confiar em nós mesmos e em Deus sempre pedindo a
ajuda que é boa. Lembremo-nos de amar uns aos outros, chorar uns com os
outros e sacrificar o medo pela coragem. Vamos procurar a realidade e a
verdade, perdoando a nós mesmos e uns aos outros, aprendendo a ajudar a
nós mesmos e uns aos outros como pudermos. Vamos nos tornar mais
semelhantes a Deus, que é bom.
Francine R. Bennion, “A Latter-day Saint Theology of Suffering” [Uma teologia SUD do sofrimento]
em A Heritage of Faith: Talks Selected from the BYU Women’s Conferences [Um Legado de Fé:
Discursos Selecionados das Conferências de Mulheres da BYU], ed. por Mary E. Stovall e Carol
Cornwall Madsen, Salt Lake City: Deseret Book, 1988, pp. 53–76.
_________________________
^1. Francine Russell Bennion, entrevista por Kate Holbrook, 21 de abril de 2015, p. 16, Biblioteca de
História da Igreja.
^2. Benion, entrevista, pp. 15–16.
^3. “Srta. Francine Russell Engaged; Pamela Russell, Mr. Clark to Wed”, Deseret News, 30 de maio de
1956.
^4. Francine Russell Bennion, Curriculum Vitae, 6 de outubro de 2012, em posse dos editores.
^5. Bennion, entrevista, p. 4. Criado em 1978, o Instituto de Pesquisa das Mulheres foi “destinado a
enfatizar a preocupação com as mulheres sentida pela Igreja e pela Universidade Brigham Young,
buscando soluções para desafios exclusivos das mulheres e reconhecendo a contribuição
significativa das mulheres em todas as disciplinas” (“A Farewell Salute to the Women’s Research
Institute of Brigham Young University” [Uma saudação de despedida para o Instituto de Pesquisa
das Mulheres da Universidade Brigham Young], Square Two 2, nº 3, outono de 2009, p. 1; “The
Women’s Research Institute” [O Instituto de Pesquisa das Mulheres], manuscrito não publicado,
outubro de 2008, Universidade Brigham Young, p. 3).
^6. “Five Called to Young Women General Board” [Cinco foram chamadas para a junta geral das
Moças], Church News, 28 de maio de 1977; Francine Bennion, “Encounter in Ammonihah”
[Encontro em Amonia], Ensign, abril de 1977, pp. 25–29; Francine Bennion, “Stone or Bread?”
[Pedra ou pão?], Ensign, janeiro de 1976, pp. 38–42.
^7. Bennion, entrevista, pp. 3, 12, 14; “Five Called to Young Women General Board” [Cinco foram
chamadas para a junta geral das Moças], p. 5.
^8. Bennion, entrevista, pp. 5–6; Aileen Clyde, e-mail para Kate Holbrook, 14 de maio de 2015.
^9. Bennion, entrevista, 14; “Six Are Called to Serve on Relief Society Board” [Seis foram chamadas
para servir na junta da Sociedade de Socorro], Church News, 25 de dezembro de 1983.
^10. Bennion, entrevista, pp. 17–18; Francine Bennion, e-mail para Kate Holbrook, 14 de abril de
2016.
^11. Mary E. Stovall e Carol Cornwall Madsen, prefácio, em A Heritage of Faith: Talks Selected from
the BYU Women’s Conferences [Um Legado de Fé: Discursos Selecionados das Conferências das
Mulheres], ed. por Mary E. Stovall e Carol Cornwall Madsen, Salt Lake City: Deseret Book, 1988,
p. vii; Conferência das Mulheres da Universidade Brigham Young, 27–28 de março de 1986,
programa, História do Ofício das Mulheres, BYU.
^12. Dorothy Bramhall e Francine Bennion eram parceiras de caminhada e grandes amigas (Bennion,
entrevista, p. 2).
^13. Dorothy Bramhall morou no Pacífico durante muitos anos; Jean Kerr se tornou amiga de Dorothy
durante esse tempo (Bennion, entrevista, p. 2).
^14. Citação no original: “De uma carta pessoal ao autor”.
^15. Ver Poverty and Hunger: Issues and Options for Food Security in Developing Countries [Pobreza
e Fome: Problemas e Opções para Segurança Alimentar em Países em Desenvolvimento],
Washington, D.C.: World Bank, 1986, p. 1.
^16. A seca causou fome na Etiópia entre 1984–1985 e a corrupção do governo aumentou os
desastrosos efeitos da fome (Harold G. Marcus, A History of Ethiopia [Uma História da Etiópia],
Berkeley: University of California Press, 2002, pp. 205–208).
^17. Francine Bennion se refere aqui à Challenger, um ônibus espacial da NASA que explodiu em 28
de janeiro de 1986, matando todos a bordo (Julianne G. Mahler, Organizational Learning at NASA:
The Challenger and Columbia Accidents [Aprendizado Organizacional na NASA: Os Acidentes do
Challenger e do Columbia], Washington, D.C.: Georgetown University Press, 2009, p. 5).
^18. Nota no original: “A interpretação individual e a amplitude do contexto afetam o modelo a ser
retirado de qualquer versículo específico de escritura”.
^19. Citação no original: “Juízes 11:9–11, 29–39”.
^20. Citação no original: “Números 30:2”.
^21. Nota no original: “Compare a história de Jefté com relatos gregos de Efigênia e do rei Midas.
Embora as tramas nas histórias sejam semelhantes, os contextos, os focos e as teologias dos
narradores são diferentes, assim como os de seus leitores”.
^22. Citação no original: “Juízes 11:1–3”.
^23. Citação no original: “Gênesis 28:20”.
^24. Citação no original: “Hebreus 11:32–34”.
^25. Citação no original: “ex., Moisés 4:1–3”.
^26. Citação no original: “ex., Mateus 5”.
^27. Citação no original: “ex., Isaías 1:11–17”.
^28. Na década de 1980, a Irlanda do Norte estava envolvida no conflito que ficou conhecido como The
Troubles (Os Problemas), um conflito violento sobre divergências partidárias e a questão de saber
se a Irlanda do Norte deveria permanecer no Reino Unido ou se juntar à República da Irlanda. A
partir de 1982, o Irã ajudou a financiar o grupo militante libanês Hezbollah, que matou centenas de
pessoas por meio de ataques suicidas durante o início da década de 1980 e usou reféns para trocar
por armas para o Irã. Em julho de 1984, um menino e duas meninas foram retirados da casa de sua
mãe e do namorado dela em Ontário, Canadá. Entre outras formas de abuso, o namorado dela tinha
punido o menino, com cerca de 6 anos de idade, por comer doces, ao escaldar suas mãos até o ponto
de arrancar a pele (Andrew Sanders e Ian S. Wood, Times of Troubles: Britain’s War in Northern
Ireland [Tempos Difíceis: A Guerra Britânica na Irlanda do Norte], Edinburgh: Edinburgh
University Press, 2012; Thomas R. Mattair, Global Security Watch—Iran: A Reference Handbook
[Vigilância de Segurança Global — Irã: Um Manual de Referência], Westport, CT: Praeger
Security International, 2008, pp. 35–36; Janet Bagnall, “How the System Failed 3 Children” [Como
o sistema falhou com três crianças], Montreal Gazette, 18 de janeiro de 1986).
^29. Citação no original: “Jó 4:3–5”.
^30. Citação no original: “Giordano Bruno, The Heroic Frenzies [Os Frenesis Heroicos], trad. e ed. por
Paul Eugene Memmo, Jr., Chapel Hill: University of North Carolina Press, 1965, p. 122”.
^31. Nota no original: “Um dos muitos motivos para isso é que os seres humanos tradicionalmente
eram considerados como não tendo existência, exceto a dada a eles aqui por Deus — isto é, são
novas criaturas sem existência prévia, criadas por Deus do nada e diferentes Dele em forma.
Portanto, seria impensável que um ser humano pudesse se tornar como Ele, seria dar um salto de
uma espécie de criatura para outra, por assim dizer. Seria pretensioso e arrogante para os que foram
criados reivindicar o verdadeiro parentesco com o Criador. Comparar com João 5:18”.
^32. O ensaísta francês, filósofo, poeta, escritor e dramaturgo Voltaire era um preeminente pensador do
século 18. Seu famoso conto filosófico Cândido, ou o Otimismo (1759) satirizou a filosofia de
Leibniz do otimismo, que sugeriu que, embora o mundo não fosse perfeito, era o melhor de todos os
mundos possíveis que Deus poderia ter criado (Nicholas Cronk, ed., Compêndio da Cambridge
sobre Voltaire, New York: Cambridge University Press, 2009, pp. x, xiii, 1–5, 125).
^33. Citação no original: “Esse exercício deve necessariamente ser limitado em propósito. Em ‘Science
and the Citizen’ [Ciência e o cidadão], Scientific American, agosto de 1986, página 62, um debate
sobre os acontecimentos que precederam a explosão do Challenger começa com esse parágrafo:
‘Em seu relatório final, a comissão presidencial encarregada de
examinar a explosão de ônibus espacial Challenger identifica a falha de
projeto que causou o acidente e descreve em detalhes os acontecimentos que
levaram à tragédia. O relatório não descreve as causas subjacentes, dentro da
organização da Administração Espacial e Aeronáutica Nacional, que
possibilitaram que perigos graves fossem ignorados’.
Nem descreve as causas subjacentes da organização particular e dos
processos de tomada de decisões na NASA.
Se alguém tiver uma visão linear das ‘causas’ e ‘efeitos’, precisa ir bem
além do histórico registrado para descobrir todos os passos que afetaram
qualquer acontecimento subsequente de algum modo. É preciso examinar um
conjunto mais complexo de interações do que qualquer ser humano poderia
catalogar. Considere, por exemplo, a dificuldade de rastrear um acidente de
trânsito de volta para a invenção da roda e depois tentar obter tudo o que
ajudou a obter a roda inventada. Em seguida, pense em todas as interações
com outros fatores — por exemplo, o ato de escovar os dentes de manhã que
afetou o tempo, até o segundo em que uma das pessoas atingidas chegou no
cruzamento em que o acidente ocorreu”.
^34. Citação no original: “Ver 1 Coríntios 13:9–12 no contexto”.
^35. Citação no original: “Ver, por exemplo, Doutrina e Convênios 93:29–30; Abraão 3:18, 26–28;
Moisés 4:1–4; Apocalipse 12:7–9; Doutrina e Convênios 29:36; e registro de Wilford Woodruff do
discurso de King Follett proferido por Joseph Smith, disponível em The Words of Joseph Smith
[Palavras de Joseph Smith], comp. e ed. por Andrew F. Ehat e Lyndon W. Cook, Salt Lake City,
Utah: Bookcraft, 1981, pp. 343–348.
“Se foi Deus que originalmente criou nossas habilidades pessoais e
peculiaridades, ou se elas originalmente se deram por qualquer tipo de
‘acaso’, então qualquer diferença entre nós e os resultados delas devem, por
fim, ser atribuídas a Deus ou ao acaso. Não podemos ser responsáveis pelo
que somos ou pelo que fazemos. Se somos nós que fazemos escolhas agora,
devemos ter feito as escolhas sempre, dentro das restrições que o
conhecimento, o entendimento ou as habilidades atuais permitiriam.”
^36. Nota no original: “‘Que tipo de armas eles usaram na guerra no céu?’, uma menina de 9 anos me
perguntou certa vez em uma aula da Escola Dominical em que eu estava ensinando”.
^37. Uma referência para a casa de Peter Pan, Terra do Nunca, na peça de teatro de J. M. Barrie, 1904
Peter Pan; or, The Boy Who Wouldn’t Grow Up [Peter Pan; ou, o Menino Que Não Crescia],
publicado como romance em 1911 como Peter e Wendy. Uma vez que Peter Pan nunca cresceu,
“terra do nunca” é frequentemente usado para se referir à infância interminável ou a uma sociedade
utópica imaginária (Oxford English Dictionary, s.v. “Terra do Nunca”; J. M. Barrie, Peter e Wendy,
London: Hodder e Stoughton, 1911).
^38. Citação no original: “Ver Alma 14:11 no contexto”.
^39. Ver Joseph Smith—História 1:17; Moisés 1:3, 6–7; João 20:16; Abraão 1:16; João 21:15; e
Doutrina e Convênios 25:1. O exemplo de Helamã provavelmente tinha por objetivo ser uma
referência a Néfi, filho de Helamã. Os membros da Igreja usam Eloim como nome para Deus, o Pai,
e Jeová como nome para Jesus Cristo (ver Helamã 7:1; 10:3–6; Keith H. Meservy, “Elohim” e
David R. Seely, “Jehovah, Jesus Christ” em Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do
Mormonismo], ed. por Daniel H. Ludlow, 5 vols., New York: Macmillan, 1992, vol. 2, pp. 452,
720).
^40. Nota no original: “Considerar o modelo para o dia do Juízo Final sugerido por esses versículos
como Alma 29:4–5. Se quisermos ser capazes de escolher nos tornar mais semelhantes a Deus,
então precisamos também saber o suficiente para rejeitá-Lo se não quisermos o que a divindade é
na verdade”.
^41. Ver Lucas 4:1–4, 9–12.
^42. Ver Doutrina e Convênios 88:42–43.
^43. Citação no original: “D&C 93:30”.
^44. Citação no original: “Isaías 28:9–13”.
^45. Citação no original: “Comparar esse parágrafo final com a nota introdutória sem assinatura em
Japanese Haiku [Haicai Japonês], Mount Vernon, Nova York: Peter Pauper Press, 1955:
‘Uma palavra final: O haicai (poema) não precisa ser sempre uma
declaração completa ou até mesmo clara. O leitor deve acrescentar às
palavras suas próprias associações e imagens e, assim, tornar-se um cocriador
de sua própria vontade no poema. Os editores esperam que seus leitores
possam aqui cocriar esse prazer por si mesmos!’”
^46. Ver Deuteronômio 4:29.
^47. Salmos 22:1; Mateus 27:46; Marcos 15:34.
^48. Citação no original: “Isso é sugerido por tais versículos como: 2 Néfi 31:3; Isaías 55:8–9; Doutrina
e Convênios 29:31–34; doutrina e Convênios 130:16–17”.
^49. Citação no original: “Romanos 8:38–39”.
^50. Citação no original: “Hebreus 4:15–16”.
^51. Citação no original: “D&C 93:23–24; grifo do autor”. Ver também Doutrina e Convênios 93:25.
^52. Citação no original: “2 Néfi 26:24, 33”.
^53. Citação no original: “1 Reis 18”.
^54. Citação no original: “Ver, por exemplo, Jacó 4:6; Enos 1:8; 3 Néfi 17:8; Éter 3:1–28; 12:12–21;
Morôni 7:37; 10:7”.
—————————— 44 ——————————
O tesouro desconhecido
Jutta B. Busche
Conferência das mulheres da Universidade Brigham Young
Marriott Center, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
6 de abril de 1990
Viver a vida
Elaine L. Jack
Serão do Sistema Educacional da Igreja
Marriott Center, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
3 de janeiro de 1993
Presidência geral das Moças, Jayne B. Malan, Ardeth G. Kapp e
Elaine L. Jack. 1989. Ardeth Kapp serviu como presidente geral
das Moças de 1984 a 1992. Essa presidência foi responsável pela
criação do tema das Moças e dos valores das Moças e atualizou o
programa de Progresso Pessoal. Elaine Jack foi presidente geral
da Sociedade de Socorro de 1990 a 1997. Retratadas aqui, da
esquerda para a direita, estão Jayne, Ardeth e Elaine (Biblioteca
de História da Igreja, Salt Lake City).
Vocês se lembram que foi necessária uma intervenção divina antes que
Lamã e Lemuel começassem a trabalhar.36
A falta de crença é uma desculpa conveniente para não realizar novos
projetos. Novas tarefas podem ser muito assustadoras, mas são boas para nós
também. Elas nos forçam a sair da zona de conforto atual. Às vezes,
precisamos sair de nossa zona de conforto espiritual. O trabalho árduo que
fazemos espiritualmente nos beneficiará de muitas, muitas maneiras, assim
como o trabalho árduo que vocês atualmente estão fazendo intelectualmente e
profissionalmente terá valor ao longo da vida.
Viver a vida é respeitar o próximo. Há muitas ocasiões em nossas
relações de trabalho quando faríamos bem em deixar nosso ego na porta junto
com o casaco. Os chamados da Igreja são uma dessas ocasiões. Todos
servimos com outras pessoas. Trabalhamos em presidências e bispados ou
como membros do grupo de professores na Escola Dominical ou das
auxiliares ou dos quóruns. Servimos com um companheiro como mestres
familiares ou professoras visitantes ou como duplas missionárias. Os
presidentes servem com os conselheiros ou consultores. Toda essa união é
para um propósito bom. Essas relações de trabalho nos ensinam a trabalhar
em conjunto. Temos o benefício das ideias e inspirações espirituais de outras
pessoas. Podemos nos unir como irmãos e irmãs em um relacionamento
sinergético que beneficia aqueles que servem e aqueles a quem servimos.
Essas relações de trabalho nem sempre são fáceis.
Na Igreja, não estamos edificando um reino, estamos edificando o reino.
Fazemos isso somente quando estamos unidos e verdadeiramente trabalhando
juntos. Um dos primeiros líderes da Igreja, George Q. Cannon, comentou:
“Não somos o povo de Deus quando não estamos unidos. A união é um dos
frutos do Espírito”.37 Quando deixamos de trabalhar em união em nosso
chamado na Igreja, impedimos que o Senhor nos abençoe como Ele poderia.
Quando foi a última vez que vocês perguntaram para aqueles com quem
servem: “Como posso ajudar?”, “O que você precisa?”
Vocês vão perceber grande crescimento em fazer tais perguntas
sinceramente com frequência e depois agir de acordo com as respostas que
receberem. Essas perguntas sugerem humildade, capacidade de ouvir,
aprender e receber comentários de outras pessoas. Elas nos ajudam a perceber
que sabemos que não somos o centro do universo, mas, sim, um importante
trabalhador no reino do Senhor, um reino que é eterno em propósito e
importância. Somos valiosos, cada um de nós, e porque somos, devemos
tratar uns aos outros com respeito.
Viver a vida é ser gentil. Poucas coisas são tão regenerativas quanto atos
simples de bondade — um toque gentil, um tapinha no braço, uma palavra de
incentivo, um silêncio paciente, uma pergunta de indagação quando algo está
obviamente errado, a retenção do julgamento até que todos os fatos sejam
conhecidos. Se formos sinceros sobre ser seguidores de Cristo, se realmente é
essa nossa intenção quando tomamos o sacramento no domingo ou assistimos
a uma sessão do templo, seremos bondosos.
Somos chamados a ser bondosos pelas definições bíblicas de caridade e
das relações divinas de trabalho. Paulo escreveu: “A caridade é sofredora, é
benigna”.38 Mórmon disse: “A caridade é sofredora e é benigna”.39 Joseph
Smith escreveu: “Nenhum poder ou influência pode ou deve ser mantido em
virtude do sacerdócio, a não ser com persuasão, com longanimidade, com
brandura e mansidão e com amor não fingido; com bondade”.40
Devemos bondade uns aos outros. A bondade pode ser demonstrada de
várias maneiras. As escrituras não dizem que devemos ir a um encontro com
alguém com quem não escolhemos estar junto. Apenas dizem que devemos
ser bondosos ao dizer não para o convite. As escrituras não dizem que
devemos emprestar dinheiro a um irmão ou irmã ou colega de quarto. Não
dizem que precisamos fazer um trabalho de escola para um namorado,
namorada ou cônjuge. Elas dizem claramente que devemos ser bondosos ao
lidar uns com os outros. A bondade exige que meçamos nossa própria reação
contra um padrão de retidão. Às vezes bondade significa que devemos ficar
quietos ou abandonar uma situação. Às vezes a bondade exige que
permaneçamos e tentemos reparar o erro. Perguntem a si mesmos antes de
agir e falar “Será que é bondoso o que estou prestes a fazer ou dizer?” Se for,
procedam com confiança. Se não for, pensem em outra maneira de fazê-lo.
Viver a vida é amar a vida. No livro Spoon River Anthology [Antologia
de Spoon River], de Edgar Lee Masters, encontra-se um poema maravilhoso
intitulado “Lucinda Matlock”. Nesse poema, que parece quase um epitáfio,
Lucinda fala sobre sua vida difícil, seus desafios e suas alegrias. Ela termina
dizendo:
_________________________
^1. “Chamada nova presidência geral da Sociedade de Socorro”, A Liahona, julho de 1990, p. 108;
Janet Peterson e LaRene Gaunt, Faith, Hope, and Charity: Inspiration from the Lives of General
Relief Society Presidents [Fé, Esperança e Caridade: Inspiração da Vida das Presidentes da
Sociedade de Socorro], American Fork, UT: Covenant Communications, 2008, pp. 224–225;
Elaine L. Jack, entrevista por Kate Holbrook, 21 de julho de 2015, p. 1, Biblioteca da História da
Igreja.
^2. Peterson e Gaunt, Faith, Hope, and Charity [Fé, Esperança e Caridade], p. 225.
^3. “Chamada nova presidência geral da Sociedade de Socorro”, p. 110; “Elaine L. Jack, Second
Counselor in the Young Women Presidency” [Elaine L. Jack, segunda conselheira na presidência
das Moças], Ensign, maio de 1987, p. 100. A família Jack retornou ao Templo de Cardston para
servir como presidente e diretora, e comemorar seu aniversário de 50 anos de casados em 1998
(Elaine Jack, entrevista por Holbrook, 2; “Appointments” [Nomeações], Ensign, novembro de
1997, p. 111; “New Temple Presidents” [Novos presidentes de templo], Church News, 23 de
setembro de 2059; Peterson e Gaunt, Faith, Hope, and Charity [Fé, Esperança e Caridade], pp. 226,
239).
^4. Relief Society General Board Minutes [Atas da junta geral da Sociedade de Socorro], vol. 41,
1972–1973, pp. 231–232; vol. 42, 1973–1974, p. 220; vol. 43, 1974–1975, pp. 244–246; vol. 44,
1975–1976, p. 263; vol. 45, 1977, pp. 242–243; vol. 46, 1978, pp. 236–239; vol. 47, 1979, pp. 202–
203; vol. 48, 1980, pp. 204–205; vol. 49, 1981, pp. 163–164; vol. 50, 1982, p. 261; vol. 51, 1983,
pp. 201–202, CHL.
^5. “Elaine L. Jack”, p. 100; Ardeth G. Kapp e Carolyn J. Rasmus, entrevista por Gordon Irving, abril-
junho de 1992, p. 144, James Moyle Oral History Program [Programa da história contada de James
Moyle], CHL.
^6. “Elaine L. Jack”, p. 100.
^7. Para saber mais sobre Okazaki, ver o capítulo 46 nesta publicação. Aileen Clyde ensinou inglês na
Universidade Brigham Young por dez anos, depois trabalhou como controladora de tráfego
certificada em construção, ajudando outras controladoras de tráfego a manter seu emprego quando
tinham de faltar ao trabalho por motivo de doença pessoal ou familiar. Ela presidiu a Força-Tarefa
de Gênero e Justiça de Utah de 1987 a 1990 e foi cidadã presidente da Comissão de Justiça
Criminal e Juvenil até 1988, quando ela deu início a 12 anos de serviço na Junta de Regentes do
estado de Utah (Aileen Clyde, e-mails para Kate Holbrook, 21 de julho de 2015 e 20 de janeiro de
2016; Aileen H. Clyde 20th Century Women’s Legacy Archive [Arquivo do legado das mulheres
do século 20], acessado em 8 de dezembro de 2015, lib.utah.edu).
^8. Antes de atualizar a declaração de propósito, Elaine Jack e suas conselheiras examinaram as
declarações anteriores — dando uma atenção especial ao propósito conforme está registrado na ata
da Sociedade de Socorro de Nauvoo e às declarações escritas por presidências anteriores — e,
depois, desenvolveram sua própria declaração, que enfatizava a ação e a mulher individualmente.
Elas queriam criar uma declaração que fosse significativa para as mulheres de todo o mundo
(Cherry B. Silver, History of the Relief Society: The Elaine Jack Administration [História da
Sociedade de Socorro: A Administração de Elaine Jack], Salt Lake City: Sociedade de Socorro de
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 2059, pp. 5–6, CHL; Jill Mulvay Derr, Janath
Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The Story of Relief Society
[Mulheres do Convênio: A História da Sociedade de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992,
pp. 401–403).
^9. Elaine L. Jack, entrevista por Brian D. Reeves, janeiro–junho de 1991, p. 18, James Moyle Oral
History Program, CHL.
^10. Elaine Jack, entrevista por Reeves, pp. 18–19; Elaine L. Jack, “Women’s History Committee
Birthday Celebration with Sister Elaine L. Jack” [Comemoração do aniversário do comitê de
história das mulheres com a irmã Elaine L. Jack], registro em áudio, 13 de março de 2013, 14:30,
CHL; ver também Elaine L. Jack, “Them and Us” [Eles e nós], discurso do serão da Universidade
Brigham Young, 2 de junho de 1991, acessado em 8 de dezembro de 2015, speeches.byu.edu.
^11. Elaine Jack, “Women’s History Committee Birthday Celebration” [Comemoração do aniversário
do comitê de história das mulheres], 17:00; Silver, History of the Relief Society [História da
Sociedade de Socorro], p. 6.
^12. Relief Society Sesquicentennial Celebration [Celebração do Sesquicentenário da Sociedade de
Socorro], Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], 1991, p. 1.
^13. Relief Society Sesquicentennial Histories [Histórias do Sesquicentenário da Sociedade de
Socorro], 1992, Ala Cergy Pontoise, Estaca Paris França, CHL.
^14. Relief Society Sesquicentennial Histories [Histórias do Sesquicentenário da Sociedade de
Socorro], 1992, Magrath, Alberta, CHL.
^15. Elaine Jack ficou sabendo dos projetos tanto por meio de cartas como visitando as Sociedades de
Socorro em todo o mundo (Elaine Jack, Chieko Okazaki, Aileen Clyde e Ellen Allred, entrevista
por Brian D. Reeves e Pauline K. Musig, 20 de março de 1996, p. 24, James Moyle Oral History
Program, CHL; Elaine Jack, entrevista por Holbrook, p. 5; “Relief Society Sesquicentennial
Histories”, CHL).
^16. Jack, Okazaki, Clyde e Allred, entrevista, p. 24; Jack, entrevista por Holbrook, p. 4.
^17. Jack, Okazaki, Clyde e Allred, entrevista, p. 25; History and Summary of the Gospel Literacy
Effort [História e Resumo do Trabalho de Alfabetização do Evangelho], Salt Lake City: A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1997, p. 22; Elaine Jack, entrevista por Reeves, p. 16.
^18. O Conselho Executivo do Sacerdócio dirigiu o Departamento de Currículo e as auxiliares da
Igreja, incluindo a Primária, os Rapazes, as Moças, a Sociedade de Socorro e a Escola Dominical.
O conselho era composto pelos membros do Quórum dos Doze Apóstolos, dos Quóruns dos Setenta
e do bispado presidente. As presidências das auxiliares geralmente participavam para relatar e
debater questões relacionadas à sua esfera de responsabilidade (Lee Tom Perry, Paul M. Bons e
Alan L. Wilkins, “Contemporary Organization” [Organização Contemporânea], em Encyclopedia of
Mormonism [Enciclopédia do Mormonismo], ed. por Daniel H. Ludlow, 5 vols., New York:
Macmillan, 1992, vol. 3, p. 1046).
^19. Elaine Jack, “Women’s History Committee Birthday Celebration” [Comemoração do aniversário
do comitê de história das mulheres], 40:05; Elaine Jack, entrevista por Holbrook, pp. 7–8. Em 18 de
agosto de 2015, a Igreja designou as presidentes das organizações lideradas por mulheres como
membros oficiais dos conselhos de liderança geral (ver “Women Church Leaders Appointed to
Leadership Councils” [Líderes das mulheres da Igreja são designadas para os conselhos de
liderança], Newsroom Blog de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 19 de agosto
de 2015, acessado em 4 de fevereiro de 2016, mormonnewsroom.org).
^20. Citação no original: “Deuteronômio 30:19–20”.
^21. Citação no original: “Moisés 7:28–33”.
^22. Citação no original: “Bruce Sylvester, ‘Making Room’ [Abrir espaço], Christian Science Monitor,
25 de agosto de 1992, p. 19”. Essa história também foi publicada como Bruce Sylvester, “Family
Accommodations” [Acomodações para a família], Christian Science Monitor, 25 de agosto de
1992.
^23. De acordo com um estudo nacional, 12,1 por cento dos adultos da Igreja nos Estados Unidos eram
solteiros em 1990 (Barry A. Kosmin e Seymour P. Lachman, Research Report: The National
Survey of Religious Identification, 1989–1990 [Relatório de Pesquisa: O Levantamento Nacional de
Identificação Religiosa, 1989–1990], Escola de pós-graduação e centro universitário da
Universidade da Cidade de Nova York, março de 1991, p. 6, acessado em 9 de dezembro de 2015,
jewishdatabank.org).
^24. Citação no original: “1 Néfi 17:6”.
^25. Citação no original: “1 Néfi 17:2”.
^26. Citação no original: “1 Néfi 17:3”.
^27. Gordon B. Hinckley, “Edificar vossos tabernáculos”, A Liahona, janeiro de 1993, p. 54.
^28. Citação no original: “Leo Tolstoy, Anna Karenina, trad. por Constance Garnett, New York:
Random House, 1939, p. 301”.
^29. Ver 1 Néfi 15:1–36; 16:1–5.
^30. Durante a década de 1990, as capelas nas Filipinas possuíam máquinas de costura para ajudar as
irmãs da Sociedade de Socorro a aprender a costurar. Muitas irmãs usaram essas habilidades para
ganhar dinheiro para sua família (ver Marvin K. Gardner, “Os santos das Filipinas: Um povo que
crê”, A Liahona, setembro de 1991, p. 8).
^31. Shows itinerantes eram programas musicais curtos que grupos locais da Associação de
Melhoramentos Mútuos (AMM) escreviam e apresentavam em suas alas e estacas. Isso começou na
década de 1920. Laurel é o nome dado ao grupo de moças com idade de 16 a 18 anos (“M. I. A.
Notes: Stake Happenings” [Notas da A.M.M.: Acontecimentos das estacas], Young Woman’s
Journal 34, nº 7, julho de 1923, p. 393; Elaine Anderson Cannon, “Young Women” [Moças], em
Ludlow, Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do Mormonismo], vol. 4, pp. 1617–1618).
^32. A junta geral da Sociedade de Socorro adotou o lema “A caridade nunca falha”, extraído de 1
Coríntios 13:8, em 1913 (Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher,
Women of Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres do Convênio: A História da Sociedade
de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, p. 194).
^33. Citação no original: “1 Néfi 17:8”.
^34. Citação no original: “1 Néfi 17:9”.
^35. Citação no original: “1 Néfi 17:17–18”.
^36. Ver 1 Néfi 3:28–31; 4:1–4; 17:48–55.
^37. Citação no original: “George Q. Cannon, Gospel Truth [A Verdade do Evangelho], comp. por
Jerreld L. Newquist, Salt Lake City: Deseret Book Company, 1987, p. 165”. Cannon foi primeiro
conselheiro na Primeira Presidência, sob a liderança dos presidentes da Igreja John Taylor, Wilford
Woodruff e Lorenzo Snow de 1880 a 1901.
^38. Citação no original: “1 Coríntios 13:4”.
^39. Citação no original: “Morôni 7:45”.
^40. Citação no original: “D&C 121:41–42”.
^41. Edgar Lee Masters, “Lucinda Matlock”, em Spoon River Anthology [Antologia sobre Spoon
River], New York: Macmillan, 1921, p. 230.
^42. Citação no original: “1 Néfi 19:9”.
^43. Citação no original: “Deuteronômio 31:6”.
^44. Bruce R. McConkie serviu no Quórum dos Doze Apóstolos de 1972 a 1985.
^45. Citação no original: “Ver Marvin J. Ashton, ‘Constantes qual firmes montanhas’, A Liahona,
janeiro de 1990, p. 41”.
—————————— 46 ——————————
Chieko N. Okazaki
Conferência geral anual
Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
6 de abril de 1996
_________________________
^1. “Obituary: Okazaki, Chieko” [Obituário: Chieko Okazaki], Deseret News, 7 de agosto de 2011.
^2. “Chamada nova presidência geral da Sociedade de Socorro”, A Liahona, julho de 1990, p. 108;
“Obituário: Okazaki, Chieko”; Chieko N. Okazaki, entrevista por Brian D. Reeves, fevereiro–abril
de 1991, pp. 33–35.
^3. Gregory A. Prince, “‘There Is Always a Struggle’: An Interview with Chieko N. Okazaki”
[“Sempre há uma dificuldade”: Uma entrevista com Chieko N. Okazaki], Dialogue: A Journal of
Mormon Thought, 45, nº 1, primavera de 2012, p. 113; “Chamada nova presidência geral da
Sociedade de Socorro”, p. 108; Chieko N. Okazaki, Lighten Up! [Alegra-te!], Salt Lake City:
Deseret Book, 1993, pp. 29–30.
^4. Peggy Fletcher Stack, “Beloved Mormon Women’s Leader Chieko Okazaki Dies” [Morre Chieko
Okazaki, amada líder das mulheres mórmons], Salt Lake Tribune, 5 de agosto de 2011; Okazaki,
Lighten Up!, pp. 7, 29. O ataque a Pearl Harbor também ocorreu quando ela tinha 15 anos
(Okazaki, Lighten Up!, p. 7).
^5. Stack, “Beloved Mormon Women’s Leader Chieko Okazaki Dies”.
^6. “Chamada nova presidência geral da Sociedade de Socorro”, p. 108; “Obituary: Okazaki, Chieko”.
^7. “Obituary: Okazaki, Chieko”; Okazaki, Lighten Up!, p. 36; “Chamada nova presidência geral da
Sociedade de Socorro”, p. 108.
^8. Okazaki, Lighten Up!, p. 7.
^9. “Obituário: Okazaki, Chieko.”
^10. Stack, “Beloved Mormon Women’s Leader Chieko Okazaki Dies”.
^11. Okazaki, Lighten Up!, p. 8.
^12. Ver Okazaki, Lighten Up!, pp. 48–50; Prince, “There Is Always a Struggle”, pp. 114–115.
^13. Sunae Mackelprang, entrevista por telefone por Kate Holbrook, 18 de dezembro de 2015.
^14. Chieko N. Okazaki, What a Friend We Have in Jesus [Que Amigo Temos em Jesus], Salt Lake
City: Deseret Book, 2008, pp. 10–13.
^15. Relief Society General Board Minutes [Ata da junta geral da Sociedade de Socorro], vol. 62,
1995–1997, 10 de janeiro de 1996, CHL.
^16. O número de membros da Igreja fora dos Estados Unidos superou o número de membros dentro
do país a partir de 25 de fevereiro de 1996 (Jay M. Todd, “More Members Now outside U.S. Than
in U.S.” [Mais membros agora fora dos EUA do que nos EUA], Ensign, março de 1996, p. 76; ver
também Matthew Bowman, The Mormon People: The Making of an American Faith [O Povo
Mórmon: O Surgimento de uma Fé Americana], New York: Random House, 2012, pp. 217–222).
^17. Citação no original: “Gálatas 3:28”.
^18. Citação no original: “1 Coríntios 12:13”.
^19. Susan Lillywhite Warner serviu como segunda conselheira na presidência geral da Primária de
1994 a 1999.
^20. Citação no original: “D&C 124:18”; ver também Êxodo 19:4.
^21. Citação no original: “Morôni 10:31”.
^22. Ver Gálatas 3:28.
^23. Nessa época, Gordon B. Hinckley era presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias com Thomas S. Monson e James E. Faust como seus conselheiros na Primeira
Presidência.
^24. Citação no original: “Gálatas 3:27”.
^25. Citação no original: “2 Néfi 26:33”.
^26. Citação no original: “Gálatas 5:22”.
^27. Citação no original: “Mateus 7:25”.
^28. Ver Prince, “There Is Always a Struggle”, p. 121. Gordon B. Hinckley era primeiro conselheiro na
Primeira Presidência quando Chieko Okazaki foi chamada em 1990.
^29. O departamento de tradução da Igreja foi organizado em 1946 e é responsável por traduzir
materiais da Igreja e mensagens para línguas estrangeiras (ver Justus Ernst, “Every Man … in His
Own Language …” [Todo homem (…) em seu próprio idioma (…)], Ensign, julho de 1974, p. 23).
^30. Citação no original: “Gálatas 5:22”.
^31. Citação no original: “Ver D&C 38:27”.
—————————— 47 ——————————
Irina Kratzer
Conferência das mulheres da Universidade Brigham Young
Edifício N. Eldon Tanner, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
27 de abril de 2000
HOUVE UM TEMPO em minha vida em que fui tocada pelo amor e pela luz
de Cristo. Desde aquele momento, minha vida mudou para sempre.
Sei como é viver sem o evangelho. Vivi dessa maneira por 30 anos.
Nasci na Rússia de bons pais. Eles me deram amor e cuidado e uma
oportunidade de ter uma boa educação. Eles deram o melhor de si para que eu
fosse feliz. Durante a maior parte de minha vida, morei na Sibéria. Quando
cresci, me casei e dei à luz uma menina adorável. Logo me formei com
sucesso na universidade e consegui um emprego de que gostava muito. E, no
entanto, independentemente de tudo, eu estava longe de ser feliz.
Desde o início, meu casamento parecia estar dando errado e
gradualmente se desfez. A situação econômica na Rússia estava cada vez
pior. Eu mal conseguia prover comida simples para mim e minha filha.
Pequei. Fiz uma escolha errada após outra. A fome, a depressão e as decisões
erradas tornaram minha vida miserável. Eu culpava a má sorte sem me dar
conta de que, em muitos aspectos, eu estava sofrendo as consequências
naturais de meus pecados. Mas como eu poderia saber disso? De acordo com
o que me ensinaram, o pecado não existia. Deixem-me explicar.
A religião foi proibida na Rússia depois da revolução comunista em
1917.10 Fui ensinada do jardim de infância que não existe Deus e que
somente o partido comunista e o vovô Lenin poderiam trazer felicidade ao
povo russo.11 As pessoas religiosas eram duramente perseguidas em nossa
sociedade. Elas perdiam o emprego, não podiam ir à escola e eram chamadas
de “loucas”.12 Todos eram obrigados a ter aulas de ateísmo na universidade,
na qual podíamos provar que Deus não existe. Embora ao longo do tempo o
socialismo em nosso país tenha perdido o sentido e a ideologia comunista
provado não ser viável, o ateísmo ainda vivia na mente das pessoas. Ele
também tinha raízes profundas em minha mente. Eu simplesmente não
pensava em Deus. No entanto, sentia dor em meu coração por minhas
escolhas erradas. Mais tarde fiquei sabendo que a dor que sentia era a luz de
Cristo me conscientizando para distinguir o certo do errado.13 Mas a
sociedade se opunha aos meus sentimentos de dor. Aos olhos de outras
pessoas, eu não estava fazendo nada particularmente ruim.
O élder M. Russell Ballard disse: “Os padrões do mundo têm mudado
como as areias do deserto mudam com o vento. O que antigamente não era
mencionado ou era inaceitável hoje é comum”.14 Era assim que eu vivia. Se
Deus não existe, não existe pecado, se não existe pecado, é somente você
quem decide o que fazer com sua vida. Aproveite. Tire o máximo proveito
dela. Porque, quando você se for, tudo o mais terá ido também.
No Livro de Mórmon, li essa mesma filosofia ensinada pelo anticristo
Corior de que não há “expiação para os pecados dos homens, mas que o
quinhão de cada um nesta vida [depende] de sua conduta; portanto, cada
homem [prospera] segundo sua aptidão e cada homem [conquista] segundo
sua força; e nada que o homem [fizer será] crime”.15
Essa filosofia me atraiu no início, mas, depois de algum tempo, a vida
me pareceu como um túnel escuro com apenas a morte no final. Senti que
estava morrendo lentamente. Está escrito nas escrituras que os homens
existem para que tenham alegria.16 Viemos a este mundo com o instinto de
buscar a felicidade, não importa onde vivamos — na Rússia, na África ou na
abençoada América. Não sabia orar, então eu sonhava. Sou uma grande
sonhadora. Sonhava que um dia fugiria de toda a infelicidade de minha vida e
recomeçaria desde o princípio — radiante e feliz. Queria muito que minha
filha tivesse uma vida melhor do que a minha. Eu sonhava com a América.
De alguma forma, o povo russo e, provavelmente, muitas outras pessoas no
mundo, associam a América a uma boa vida, sucesso e felicidade.
Mesmo quando não conhecemos os caminhos de Deus, Ele conhece
nosso coração e ouve nossos sonhos. Certo dia, um médico americano
aposentado veio visitar minha cidade na Sibéria.17 Seu nome era Dr.
Woodmansee, e ele era mórmon de Utah.18 Tudo o que tinha ouvido sobre os
mórmons era que eles não bebiam chá preto e café; e isso parecia estranho.
Fiquei encarregada de mostrar ao Dr. Woodmansee o hospital onde eu
trabalhava. Ao final de nossa visita de 15 minutos, ele me perguntou: “Você
iria para a América para continuar seus estudos se eu a ajudasse?” Mais tarde,
ele me disse que, ao chegar à Rússia, ele nunca planejou fazer esse tipo de
oferta, mas que seguiu uma súbita inspiração do Espírito.
Depois disso, por dez longos meses, eu me correspondi com o Dr.
Woodmansee enquanto providenciávamos minha vinda à América. Um
conhecido dele, o irmão Ray Beckett, ajudou-nos a nos comunicar por meio
da Internet e provou ser o melhor missionário SUD que já conheci.19 Muitas
vezes ele compartilhou seu testemunho comigo. Em uma de suas cartas, ele
prometeu que minha vinda para a América mudaria minha vida para sempre.
Ele viu a mão de Deus sobre o que estava acontecendo em minha vida. Ele
também providenciou os meios para enviar meus documentos por meio do
sistema de malote da Igreja para que eu pudesse pegá-los no escritório da
Missão Novosibirsk, na Sibéria.20 Foi assim que conheci os missionários da
Igreja, que me deram um Livro de Mórmon. Eu não estava interessada em ler
esse livro e o coloquei em algum lugar na estante. Durante minha próxima
visita à casa da missão de Novosibirsk, recebi um exemplar da revista
Ensign.21 Eu estava tentando aprender inglês naquela época, então fiquei
muito feliz com o presente. Isso me ajudaria em meus estudos de inglês. O
primeiro artigo que li foi sobre como o Livro de Mórmon havia mudado a
vida de tantas pessoas, trazendo-lhes felicidade e paz. Essas histórias me
intrigaram e decidi olhar mais atentamente esse livro.
Foi assim que o Livro de Mórmon entrou em minha vida. Eu lia um
capítulo toda manhã antes de ir trabalhar. Ao ler esse livro, aprendi que Deus
vive, que Jesus é Seu Filho e que Ele veio à Terra para ajudar os pecadores
como eu. Quanto mais eu lia o livro, mais eu via a diferença entre os
ensinamentos de Cristo e a maneira como eu vivia. Aprendi que era por isso
que minha vida era tão infeliz. Eu estava sofrendo e desejava muito mudar.
Em 1997, o presidente Thomas S. Monson disse: “A decisão de mudar
de vida e vir a Cristo é, talvez, a decisão mais importante da mortalidade.
Essa mudança drástica acontece diariamente no mundo todo”.22 Naquele
momento de minha vida, tive uma nova concepção e um novo entendimento
da vida e não podia mais viver como vivia antes. Eu estava pronta para uma
mudança drástica. Sempre me lembrarei daquela noite na Rússia em que
chorei a noite toda depois de perceber que minha vida não era boa, que
minhas decisões erradas tinham magoado as pessoas que eu mais amava. Foi
a experiência mais dolorosa de minha vida. Solucei e orei a noite inteira:
“Senhor, por favor, me ajude!” No final da noite, eu estava exausta e não
tinha mais lágrimas. Quando a primeira luz da manhã surgiu, senti paz e
alívio. Ouvi as palavras: “Eis minha mão. Eu a orientarei e conduzirei. Mas
você deve Me prometer que vai mudar”. E assim o fiz; prometi. Eu queria
essa orientação e ajuda mais do que qualquer outra coisa.
Alma, o filho, contou uma experiência semelhante a seu filho Helamã:
Mas fui torturado com eterno tormento, porque minha alma estava
atribulada no mais alto grau e atormentada por todos os meus pecados.
Sim, lembrei-me de todos os meus pecados e iniquidades, (…) e
que não guardara seus santos mandamentos. (…)
E (…) enquanto eu estava perturbado pela lembrança de tantos
pecados, eis que me lembrei também de ter ouvido meu pai profetizar ao
povo sobre a vinda de um Jesus Cristo, um Filho de Deus, para expiar os
pecados do mundo.
Ora, tendo fixado a mente nesse pensamento, clamei em meu
coração: Ó Jesus, tu que és Filho de Deus, tem misericórdia de mim que
estou no fel da amargura e rodeado pelas eternas correntes da morte.
E então, eis que quando pensei isto, já não me lembrei de minhas
dores; sim, já não fui atormentado pela lembrança de meus pecados.
E oh! que alegria e que luz maravilhosa contemplei! Sim, minha
alma encheu-se de tanta alegria quanta havia sido minha dor.
Sim, digo-te, meu filho, que nada pode haver tão intenso e
cruciante como o foram minhas dores. Sim, meu filho, digo-te também
que, por outro lado, nada pode haver tão belo e doce como o foi minha
alegria.23
_________________________
^1. Irina Kratzer, entrevista por Kate Holbrook, 3 de julho de 2015, p. 1, Biblioteca de História da
Igreja; Irina Kratzer, e-mails para Kate Holbrook, 1º e 4 de setembro de 2015.
^2. Kratzer, entrevista, p. 2; Kratzer, e-mail para Holbrook, 1º de setembro de 2015. A mãe de Irina
também deu à luz um filho, Dmitry, em Barnaul.
^3. Kratzer, entrevista, pp. 13–15.
^4. Kratzer, entrevista, p. 3; Mark G. Field e Judyth L. Twigg, eds., Russia’s Torn Safety Nets: Health
and Social Welfare during the Transition [As Redes de Segurança Rasgadas da Rússia: Saúde e
Bem-Estar Social Durante a Transição], New York: St. Martin’s Press, 2059, pp. 88, 95.
^5. Kratzer, entrevista, pp. 3, 13–14; Kratzer, e-mail para Holbrook, 4 de setembro de 2015.
^6. Kratzer, e-mails de Holbrook, 1º e 4 de setembro de 2015.
^7. Kratzer, entrevista, p. 14.
^8. A família Kratzer adotou mais quatro crianças, criando um total de oito filhos (Kratzer, entrevista,
pp. 1–2).
^9. Kratzer, entrevista, pp. 10–11.
^10. Para saber mais sobre a revolução russa de 1917, ver Sheila Fitzpatrick, A Revolução Russa,
Oxford: Oxford University Press, 2008.
^11. Vladimir Ilyich Lenin (Robert Service, Lenin: A Biography [Lenin: Uma Biografia], Cambridge,
MA: Harvard University Press, 2059).
^12. Ver Tatiana A. Chumachenko, Church and State in Soviet Russia: Russian Orthodoxy from World
War II to the Khrushchev Years [Igreja e Estado na Rússia Soviética: A Ortodoxia Russa da
Segunda Guerra Mundial até os Anos de Krushchev], ed. e trad. por Edward E. Roslof, Armonk,
NY: M. E. Sharpe, 2002, p. 122.
^13. “A luz de Cristo se refere ao poder espiritual que emana de Deus para encher a imensidão do
espaço e iluminar todos os homens, mulheres e crianças” (C. Kent Dunford, “Light of Christ” [Luz
de Cristo], em Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do Mormonismo], ed. por Daniel H.
Ludlow, 5 vols., New York: Macmillan, 1992, vol. 2, p. 835).
^14. Citação no original: “M. Russell Ballard, ‘Como chama inextinguível’, A Liahona, maio de 1999,
p. 101”. M. Russell Ballard se tornou membro do Quórum dos Doze Apóstolos em 1985.
^15. Citação no original: “Alma 30:17”.
^16. Citação no original: “2 Néfi 2:25”.
^17. Irina morava na cidade de Barnaul (Kratzer, e-mail para Holbrook, 1º de setembro de 2015).
^18. Woodmansee viveu de 1918 a 2006 (“Obituary: Terrell Raymond Woodmansee” [Obituário:
Terrell Raymond Woodmansee], Deseret News, 28 de outubro de 2006).
^19. Ray Beckett Jr. era aposentado e voluntário como missionário de serviço no Departamento do
Sacerdócio da Igreja quando Woodmansee lhe pediu ajuda para obter o visto de Irina. Uma carreira
como gerente de programas da faculdade de porenharia da Universidade de Utah ensinou Beckett
como trabalhar com agências do governo. Beckett escreveu ao senador de Utah, Orrin Hatch,
solicitando ajuda e Hatch escreveu diretamente ao embaixador americano em Moscou. O
embaixador em Moscou entrevistou Irina e a advertiu de que, se ela fosse para Utah, ficaria cercada
por mórmons. Ela lhe garantiu que não teria problema e obteve seu visto. Beckett também obteve
permissão para usar o malote postal da Igreja para transferir documentos relacionados a viagens de
um lado para o outro. A Igreja administra um sistema de malote em países em que a entrega de
correspondência costuma ser incerta (Ray Beckett Jr., entrevista por telefone com Kate Holbrook,
19 de janeiro de 2016).
^20. Irina teve que viajar quatro horas de ônibus para buscar os itens no escritório da missão em
Novosibirsk. A Missão Novosibirsk foi aberta oficialmente com a chegada do presidente Jerald e da
síster Mona Sherwood, em 4 de julho de 1994. O trabalho missionário na Rússia começou em 1990
(Kratzer, e-mail para Holbrook, 4 de setembro de 2015; “Russia Novosibirsk Mission History”
[História da Missão Novosibirsk, Rússia], 1994, 3–9 de julho de 1994, CHL; “New Mission
Leaders Assigned” [Novos líderes de missão foram designados], Church News, 26 de março de
1994; Kahlile Mehr, “1989–90: The Curtain Opens” [1989–1990: Abrem-se as cortinas], Ensign,
dezembro de 1993, pp. 36–37).
^21. A revista Ensign, que teve início em janeiro de 1971, é a revista oficial em inglês para os membros
adultos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
^22. Citação no original: “Thomas S. Monson, “Eles virão”, A Liahona, julho de 1997, p. 50”. Thomas
S. Monson foi chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos em 4 de outubro de 1963. Quando esse
discurso foi proferido, ele era primeiro conselheiro na Primeira Presidência da Igreja.
^23. Citação no original: “Alma 36:12–13, 17–21”.
—————————— 48 ——————————
Sheri L. Dew
Conferência das mulheres da Universidade Brigham Young
Marriott Center, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
4 de maio de 2001
Sheri Linn Dew (nascida em 1953) nasceu em Ulisses, Kansas, onde a Main
Street tinha um total de quatro sinais de trânsito. Ela era a mais velha de
cinco filhos e, no momento em que terminou a quinta série, ela já estava
dirigindo um grande trator agrícola, trabalhando de sol a sol na fazenda de
grãos da família. Aos domingos, sua avó Maudie Dew ia buscá-la cedo para
ir às reuniões igreja, que eram realizadas no salão Odd Fellows. Eles tinham
que varrer as bitucas de cigarro, latas de cerveja e garrafas de vinho para
preparar a sala para a reunião sacramental. Sheri era “extremamente tímida”,
mas participar de um pequeno ramo da Igreja significava que ela fazia muitos
discursos e ensinava desde a mais tenra idade.1 Ela se tornou a pianista do
ramo quando estava na sétima série (substituindo a avó, que faleceu pouco
antes de Sheri completar 12 anos) e servia na presidência da Primária de seu
ramo quando tinha 16 anos.2
Depois de receber um diploma de história na Universidade Brigham
Young (BYU) em 1978, ela aceitou um emprego como editora na Bookcraft.
Depois de quatro anos na Bookcraft, ela trabalhou como editora e editora
associada da revista This People, até entrar para a Deseret Book em 1988.
Tornou-se vice-presidente executiva da Deseret Book em 2059.3
Tanto sua avó, Maudie Dew, como sua mãe, JoAnn Petersen Dew,
disseram-lhe repetidas vezes que ela era de uma geração eleita e que havia
algo especial sobre ela. Ela acredita que as palavras delas a ajudaram a
superar sua imensa timidez e aceitar responsabilidades cada vez maiores.4 Ela
estava com 35 anos quando foi chamada para a junta geral da Sociedade de
Socorro durante a presidência de Barbara W. Winder e posteriormente serviu
como presidente da Sociedade de Socorro da Estaca Sandy East de 1991 até
1996. Quando se tornou segunda conselheira de Mary Ellen W. Smoot na
presidência geral da Sociedade de Socorro, em 1997, ela tinha apenas 43 anos
de idade.5
Em sua fala e escrita, Sheri frequentemente ensinou que as pessoas
deveriam aprender a confiar no Espírito Santo e que o Espírito lhes ensinaria
individualmente. “A verdade é que, quando tenho permissão para fazer algo
que abençoe outra pessoa, isso é o Espírito. É a obra do Espírito”, disse ela.
“Você vai, por designação do Senhor, fazer coisas diferentes e, se o Espírito
estiver presente, vai dar certo. E se o Espírito não estiver presente, não dará
certo.”6 Em sua própria vida, ela se lembra de que, quando seu pai a
confirmou membro da Igreja, ela sentiu o Espírito Santo tão forte que
começou a chorar profundamente.7 Ela não conseguia parar e continuou a
chorar depois que retornou ao seu lugar. Ela disse que essa experiência a
ensinou mais cedo que “o Espírito Santo era real e que Ele realmente poderia
fazer a diferença em minha vida”.8 Anos mais tarde, quando se sentiu incapaz
de entender a orientação espiritual sobre um determinado assunto, uma amiga
sugeriu que ela orasse dizendo como se sentiu quando o Espírito falou com
ela. Ela continuou com a prática de orar pedindo ajuda para entender o
“idioma da revelação” e adquiriu uma firme confiança em sua capacidade de
orar, que ela acha que é vital.9
Durante o período de seu chamado na presidência geral da Sociedade de
Socorro, Sheri disse que acreditava que as irmãs da Sociedade de Socorro
precisavam ser melhores em estender a mão e trazer aquelas que se sentem
como se não fizessem parte dali, inclusive as moças que fazem a transição
aos 18 anos de idade da organização das Moças para a Sociedade de Socorro.
Ela acreditava que uma maneira importante de fazer as pessoas se sentirem
incluídas era lhes confiar um trabalho a fazer: “Acredito que a maioria de
nossas moças que tem dificuldade em fazer a transição não teria essa
dificuldade se as colocássemos para trabalhar e as envolvêssemos e
valorizássemos”.10 Por outro lado, ela tinha pouca simpatia pelas irmãs que
esperavam passivamente que a Igreja tornasse sua vida melhor. Ela disse que
não é tarefa da presidente da Sociedade de Socorro torná-la feliz. A tarefa da
presidente da Sociedade de Socorro é “permitir que eu participe totalmente e
tenha uma experiência plena na Igreja”.11 Durante seu discurso na
conferência das mulheres da BYU de 2001, Sheri exortou as irmãs da
congregação a entenderem seu valor e a participarem plenamente.
_________________________
^1. Sheri L. Dew, entrevista por Brittany A. Chapman e Kiersten Olson, 8 de outubro de 2010, pp. 2, 3–
4, 11, 13, 20, 32, James Moyle Oral History Program [Programa da história contada de James
Moyle], CHL.
^2. Sheri L. Dew, entrevista por Christine R. Marin, 26 de fevereiro de 2002, p. 2, James Moyle Oral
History Program, CHL.
^3. Dew, entrevista por Marin, p. 2; “Deseret Book Appoints New President” [Deseret Book nomeia
novo presidente], Church News, 2 de março de 2002; “News of the Church” [Notícias da Igreja],
Ensign, maio de 1997, p. 109.
^4. Sheri L. Dew, entrevista por Kate Holbrook, 25 de abril de 2016, pp. 8–9, CHL.
^5. Sheri serviu na junta geral da Sociedade de Socorro de 1989 a 1990 (Sheri L. Dew, e-mail para Kate
Holbrook, 11 de maio de 2016; Dew, entrevista por Marin, p. 2).
^6. Dew, entrevista por Chapman e Olson, p. 34.
^7. Assim como muitos filhos nascidos de pais membros da Igreja, Sheri foi batizada aos 8 anos de
idade. Com a ordenança de confirmação, ela foi convidada para receber “o dom do Espírito Santo”,
ou seja, o Espírito Santo estaria com ela para fornecer orientação e consolo contanto que vivesse
uma vida digna.
^8. Dew, entrevista por Holbrook, pp. 5–6.
^9. Dew, entrevista por Holbrook, pp. 6–7.
^10. Dew, entrevista por Marin, pp. 15, 21.
^11. Dew, entrevista por Marin, p. 15.
^12. Ver “Sou um filho de Deus”, Hinos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Salt
Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1990, nº 193.
^13. “A Família: Proclamação ao Mundo” foi apresentada pela primeira vez na reunião geral da
Sociedade de Socorro em 1995 por Gordon B. Hinckley, logo após seu chamado como décimo
quinto presidente da Igreja. A proclamação foi publicada pela Primeira Presidência e pelo Quórum
dos Doze Apóstolos como uma “declaração e reafirmação dos padrões, das doutrinas e das práticas
referentes à família” (Julie A. Dockstader, “‘Best Season,’ but Also a Time of Turmoil” [“Melhor
época”, mas também tempos de turbulência], Church News, 30 de setembro de 1995; Gordon B.
Hinckley, “Enfrentar com firmeza as artimanhas do mundo”, A Liahona, janeiro de 1996, p. 110).
^14. Os valores das Moças foram definidos em 1985 enquanto Ardeth G. Kapp era presidente geral da
organização das Moças. Em 2001, esses valores incluíam fé, natureza divina, valor individual,
conhecimento, escolhas e responsabilidades, boas obras e integridade. O manual das Moças em uso
na época desse discurso dizia sobre o valor natureza divina: “Herdei atributos divinos, aos quais me
esforçarei para desenvolver” (Progresso Pessoal, Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias, 1989, p. 7; “News of the Church: Young Women Counseled to Stand for
Truth and Righteousness” [Notícias da Igreja: As moças são aconselhadas a defender a verdade e a
retidão], Ensign, janeiro de 1986, pp. 75–76).
^15. A Declaração da Sociedade de Socorro foi publicada pela presidência da Sociedade de Socorro,
em 25 de setembro de 1999, durante a reunião geral da Sociedade de Socorro. A declaração foi
apresentada por Mary Ellen Smoot, presidente geral da Sociedade de Socorro (Julie A. Dockstader,
“Declaration Reaffirms Roles, Values of Women in Church” [Declaração reafirma papéis e valores
das mulheres na Igreja], e “Truly a Day to Lift up Our Hearts” [Realmente um dia para elevar nosso
coração], Church News, 2 de outubro de 1999; Mary Ellen Smoot, “Alegra-te, ó filha de Sião”, A
Liahona, janeiro de 2059, p. 111).
^16. Citação no original: “Office Journal of Lorenzo Snow [Diário do escritório de Lorenzo Snow], 8
de outubro de 1900, pp. 181–182, Arquivos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias, Salt Lake City, Utah”. Ver também Truman G. Madsen, The Highest in Us [A Grandeza em
Nós], Salt Lake City: Bookcraft, 1978, p. 9. Lorenzo Snow serviu como quinto presidente da Igreja
de 1898 a 1901. Snow expressou ideias semelhantes em seu discurso na Conferência Geral de Abril
de 1901: “Quando Jesus estava na manjedoura (…), Ele não sabia que era o Filho de Deus e que
anteriormente criara a Terra. (…) Ele cresceu até a maturidade e, nesse processo, foi-Lhe revelado
quem Ele era” (Lorenzo Snow, em Seventy-First Annual Conference of the Church of Jesus Christ
of Latter-day Saints [Septuagésima Primeira Conferência Anual de A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias], 5–7 de abril de 1901, Salt Lake City: Deseret News, 1901, p. 3).
^17. Citação no original: “Lorenzo Snow, Conference Report, abril de 1901, p. 3; grifo do autor”.
^18. Citação no original: “D&C 138:56”.
^19. Ver Abraão 3:22–28. Joseph Smith declarou em um discurso de 1841 que “estávamos todos
presentes e vimos o Salvador ser escolhido e indicado, e o plano de salvação ser criado, e nós o
aprovamos” (Joseph Smith, Discurso, 5 de janeiro de 1841, Nauvoo, IL, Joseph Smith Collection,
CHL, acessado em 9 de maio de 2016, josephsmithpapers.org; ver também Doutrina e Convênios
138:55–58; e Alma 13:3–4).
^20. Citação no original: “Jó 38:7”.
^21. Citação no original: “George Q. Cannon, Gospel Truth: Discourses and Writings of President
George Q. Cannon [A Verdade do Evangelho: Discursos e Escritos do Presidente George Q.
Cannon], sel. por Jerreld L. Newquist, Salt Lake City: Deseret Book, 1987, p. 7; grifo do autor”.
George Q. Cannon foi membro do Quórum dos Doze Apóstolos de 1860 a 1901 e serviu na
Primeira Presidência sob a liderança de quatro presidentes da Igreja.
^22. Citação no original: “Harold B. Lee, ‘Compreender quem somos traz respeito próprio’, A Liahona,
junho de 1974, p. 37. Bruce R. McConkie, A New Witness for the Articles of Faith [Uma Nova
Testemunha para as Regras de Fé], Salt Lake City: Deseret Book, 1984, p. 512”. Harold B. Lee foi
o décimo primeiro presidente da Igreja de 1972 a 1973. Bruce R. McConkie serviu no Quórum dos
Doze Apóstolos de 1972 a 1985.
^23. Os membros da Igreja acreditam que a Terra está em sua última dispensação antes do retorno de
Jesus Cristo e dão o nome de dispensação da plenitude dos tempos devido a uma crença de que o
conhecimento do evangelho e a autoridade de todas as dispensações anteriores seriam reunidas
antes da Segunda Vinda de Cristo. A frase em si é encontrada nas escrituras, particularmente nas
revelações dadas a Joseph Smith (ver Efésios 1:10; e Doutrina e Convênios 27:13; 112:30; 121:31;
124:41; 128:18, 20; ver também Rand H. Packer, “Dispensation of the Fulness of Times”
[Dispensação da plenitude dos tempos], em Encyclopedia of Mormonism, ed. por Daniel H.
Ludlow, 5 vols., New York: Macmillan, 1992, vol. 1, pp. 387–388).
^24. Citação no original: “D&C 33:3–4”.
^25. Citação no original: “Abraão 2:8”.
^26. Citação no original: “George Q. Cannon, Journal of Discourses, 26 vols., London: Latter-day
Saints’ Book Depot, 1852–1881, vol. 11, p. 230”.
^27. Citação no original: “Abraão 3:22–23”.
^28. Citação no original: “D&C 138:53, 55”. Joseph F. Smith foi o sexto presidente da Igreja de 1901 a
1918 e teve essa visão pouco antes de morrer (ver Robert L. Millet, “The Vision of the Redemption
of the Dead (D&C 138)” [A visão da redenção dos mortos], em Sperry Symposium Classics: The
Doctrine and Covenants [Clássicos do Simpósio Sparry: Doutrina e Convênios], ed. por Craig K.
Manscill, Provo, UT: Centro de Estudos Religiosos, Universidade Brigham Young, 2004, pp. 314–
331).
^29. Citação no original: “Doctrines of the Restoration: Sermons and Writings of Bruce R. McConkie
[Doutrinas da Restauração: Sermões e Escritos de Bruce R. McConkie], Salt Lake City: Bookcraft,
1989, pp. 197–198; grifo do autor”.
^30. Citação no original: “Joseph Smith, History of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints
[História de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], editado por B. H. Roberts, 2ª
ed. rev., 7 vols., Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1932–1951,
vol. 6, p. 364”. Ver também Joseph Smith, História, 1838–1856, vol. F-1, 1º de maio de 1844–8 de
agosto de 1844], 12 de maio de 1844, p. 18, CHL, acessado em 25 de abril de 2016,
josephsmithpapers.org.
^31. Citação no original: “Spencer W. Kimball, ‘O papel das mulheres justas’, A Liahona, março de
1980, p. 152”. Spencer W. Kimball foi o décimo segundo presidente da Igreja de 1973 a 1985.
^32. Citação no original: “Moisés 6:31”.
^33. Citação no original: “Moisés 7:21”.
^34. Citação no original: “Atos 9:5; 22:15”.
^35. Dentro da Igreja, o “nobre estirpe” geralmente se refere àqueles que são herdeiros das promessas
feitas a Abraão (ver Gênesis 13:14–16; 17:7; 22:18), particularmente aqueles que nasceram nesta
época da história da Terra. A frase “jovens de nobre estirpe” está em um hino da Igreja, escrito em
1930 por Ruth May Fox, que foi presidente geral da organização das Moças de 1929 a 1937. A
frase foi usada em discursos da Igreja, incluindo Ardeth G. Kapp, “Juventude da promessa”, A
Liahona, julho de 1984, p. 140; Ezra Taft Benson, “Aos ‘jovens de nobre estirpe’”, A Liahona,
julho de 1986, p. 43; e L. Tom Perry, “Jovens de nobre estirpe”, A Liahona, janeiro de 1999, p. 86
(“Constantes qual firmes montanhas”, Hinos, nº 184; J. Spencer Cornwall, Stories of Our Mormon
Hymns [Histórias de Nossos Hinos Mórmons], Salt Lake City: Deseret Book, 1963, pp. 48–52).
^36. Débora G. Felder, The 100 Most Influential Women of All Time: A Ranking Past and Present [As
Cem Mulheres Mais Influentes de Todos os Tempos: Um Ranking Passado e Presente], Secaucus,
NJ: Carol Publishing Group, 1996.
^37. Ver Gênesis 3:20 e Moisés 4:26.
^38. Citação no original: “1 Samuel 16:7”.
^39. Citação no original: “Moisés 1:12–13”.
^40. Citação no original: “Moisés 1:4, 6”.
^41. Citação no original: “Joseph F. Smith, Doutrina do Evangelho: Sermões e Escritos de Joseph F.
Smith, Salt Lake City: Deseret Book, 1986, p. 14”.
^42. Citação no original: “D&C 109:15”.
^43. Citação no original: “Ver D&C 8:2”.
^44. Citação no original: “3 Néfi 19:9”.
^45. Citação no original: “2 Néfi 32:5”.
^46. Ver 1 Pedro 2:9.
^47. Citação no original: “Lee, ‘Compreender quem somos traz respeito próprio’, p. 36”.
^48. Citação no original: “D&C 121:40”.
^49. Citação no original: “Alma 46:15”.
^50. Dew, entrevista por Holbrook, p. 5.
^51. Citação no original: “Gordon B. Hinckley, ‘Encontrem as ovelhas e apascentem-nas’, A Liahona,
junho de 1999, p. 124”.
^52. Margaret D. Nadauld foi presidente geral da organização das Moças de 1997 a 2002.
^53. Citação no original: “Kimball, ‘O papel das mulheres justas’, p. 152”.
^54. Citação no original: “Gordon B. Hinckley, ‘Our Responsibility to Our Young Women’ [Nossa
responsabilidade com as Moças], Ensign, setembro de 1988, p. 11”.
^55. Citação no original: “Gordon B. Hinckley, ‘Vivei à altura de vossa herança’, A Liahona, janeiro de
1984, p. 134”.
—————————— 49 ——————————
Bonnie D. Parkin
Reunião geral da Sociedade de Socorro
Centro de Conferências, Salt Lake City, Utah,
28 de setembro de 2002
_________________________
^1. “Bonnie D. Parkin, presidente geral da Sociedade de Socorro”, A Liahona, julho de 2002, p. 124;
Bonnie D. Parkin, entrevista por Kate Holbrook, 10 de setembro de 2015, pp. 1–2, 6, 8, em posse
dos editores.
^2. James L. Parkin estudou otorrinolaringologia (Parkin, entrevista, pp. 2–4).
^3. Parkin, entrevista, pp. 3–4; Bonnie D. Parkin, “Banquetear-se com a palavra de Deus”, A Liahona,
julho de 1995, p. 95.
^4. Parkin, entrevista, p. 3.
^5. Parkin, entrevista, p. 9.
^6. “Bonnie D. Parkin, presidente geral da Sociedade de Socorro”, p. 124; Gordon B. Hinckley,
“Assembleia solene de apoio aos oficiais da Igreja”, A Liahona, janeiro de 1995, p. 4.
^7. Bonnie D. Parkin, “Celebrar os convênios”, A Liahona, julho de 1995, p. 83.
^8. Parkin, entrevista, p. 13.
^9. Parkin, “Celebrar os convênios”, p. 83.
^10. “History of the Relief Society: The Bonnie Parkin Administration, 2002–2007” [História da
Sociedade de Socorro: Administração de Bonnie Parkin, 2002–2007], 2012, pp. 2–3, Biblioteca de
História da Igreja.
^11. “History of the Relief Society”, p. 14; Parkin, entrevista, p. 15.
^12. Parkin, entrevista, p. 15.
^13. “Bonnie D. Parkin, presidente geral da Sociedade de Socorro”, p. 124.
^14. Parkin, entrevista, pp. 12–13.
^15. Parkin, entrevista, p. 17.
^16. Thomas S. Monson, “Apoio às autoridades da Igreja”, A Liahona, julho de 2002, p. 23.
^17. Vinte mulheres se reuniram para a primeira reunião da Sociedade de Socorro em Nauvoo, Illinois,
em 17 de março de 1842. Na última reunião de Nauvoo em 16 de março de 1844, aproximadamente
1.336 mulheres haviam se filiado à organização (Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate
Holbrook e Matthew J. Grow, eds., The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in
Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros 50 Anos da Sociedade de Socorro: Documentos-
Chave da História das Mulheres Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Church Historian’s
Press, 2016, pp. 24–26).
^18. Citação no original: “‘Andar na luz do Senhor’, A Liahona, janeiro de 1999, p. 115”. Gordon B.
Hinckley se tornou presidente da Igreja em março de 1995.
^19. Essa frase aparece diversas vezes nas escrituras da Igreja. Ver, por exemplo, Isaías 6:8; 2 Néfi
16:8; Moisés 4:1 e Abraão 3:27.
^20. Staines nasceu em 1823 e morreu em Salt Lake City, em 1899 (Edward W. Tullidge, Women of
Mormondom [Mulheres do Mormonismo], New York: Tullidge and Crandall, 1877, p. 285;
Priscilla M. Staines, 4 de janeiro de 1899, em “Utah, Salt Lake County Death Records, 1849–1949”
[Registros de falecimento do condado de Salt Lake, Utah, 1849–1949], acessado em 22 de julho de
2015, familysearch.org).
^21. Tullidge, Women of Mormondom, pp. 287–288. Para saber mais sobre o início do trabalho
missionário na Inglaterra, ver James B. Allen, Ronald K. Esplin e David J. Whittaker, Men with a
Mission, 1837–1841: The Quorum of the Twelve Apostles in the British Isles [Homens com uma
Missão, 1837–1841: O Quórum dos Doze Apóstolos nas Ilhas Britânicas], Salt Lake City: Deseret
Book, 1992.
^22. Citação no original: “Citado em Edward W. Tullidge, The Women of Mormondom, 1877, p. 287;
ver também pp. 285–286, 288”.
^23. Ver Levítico 19:28; Deuteronômio 6:5; Mateus 22:37–39 e Mosias 18:8–10.
^24. Ver James E. Talmage, The House of the Lord [A Casa do Senhor], Salt Lake City: Deseret News,
1912, p. 100.
^25. “New Mission Presidents” [Novos presidentes de missão], Church News, 5 de abril de 1997.
^26. Citação no original: “3 Néfi 27:21”.
^27. Gordon B. Hinckley, “Os tempos em que vivemos”, A Liahona, janeiro de 2002, p. 83.
^28. Citação no original: “D&C 20:77, 79”.
^29. Ver, por exemplo, Edward Leo Lyman, Susan Ward Payne e S. George Ellsworth, eds., No Place
to Call Home: The 1807–1857 Life Writings of Caroline Barnes Crosby, Chronicler of Outlying
Mormon Communities [Nenhum Lugar para Chamar de Lar: Os Escritos da Vida de Caroline
Barnes Crosby de 1807–1857, Cronista de Comunidades Mórmons Remotas], Logan: Utah State
University Press, 2005, pp. 69–86; Maurine Carr Ward, ed., Winter Quarters: The 1846–1848 Life
Writings of Mary Haskin Parker Richards [Winter Quarters: Os Escritos da Vida de Mary Haskin
Parker Richards, 1846–1848], Logan: Utah State University Press, 1996, pp. 13–15; e Patricia H.
Stoker, “‘The Lord Has Been My Guide’: Cordelia Calista Morley Cox”, em Women of Faith in the
Latter Days: Volume Two, 1821–1845 [Mulheres de Fé nos Últimos Dias: Volume Dois, 1824–
1845], ed. por Richard E. Turley Jr. e Brittany A. Chapman, Salt Lake City: Deseret Book, 2012,
pp. 45–60.
^30. Citação no original: “Efésios 4:14”.
^31. Ver Isaías 5:20 e 2 Néfi 15:20.
^32. Citação no original: “A Liahona, janeiro de 1999, p. 117”. O discurso do presidente Hinckley
mencionado aqui foi intitulado “Andar na luz do Senhor”.
^33. Mary Twinberrow Wattis Bennett [Kay] (Jay Greaves Burrup, “Mary’s Altar” [O altar de Mary],
Pioneer 47, nº 1, primavera de 2059, pp. 10–16; “Mary T. Kay”, Ogden Standard, 27 de setembro
de 1896, p. 7; Tullidge, Women of Mormondom, p. 291).
^34. Citação no original: “Ver Tullidge, Women of Mormondom, pp. 289, 291”.
^35. Citação no original: “D&C 46:7”.
^36. Citação no original: “‘Mais vontade dá-me’, Hinos, nº 75”.
^37. Citação no original: “Tullidge, Women of Mormondom, p. 288”.
^38. O presidente da Igreja Gordon B. Hinckley participou dessa reunião embora não tenha discursado
(James E. Faust, “Vocês todas vieram do céu”, A Liahona, novembro de 2002, p. 110).
—————————— 50 ——————————
Virginia H. Pearce
Conferência das mulheres da Universidade Brigham Young
Marriott Center, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
28 de abril de 2011
REDUZA.
SIMPLIFIQUE.
DÊ UM TEMPO.
_________________________
^1. Gordon B. Hinckley foi membro do Quórum dos Doze Apóstolos ou da Primeira Presidência de A
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias durante a maior parte da vida de Virginia.
Hinckley se tornou assistente dos doze em 1958, membro do Quórum dos Doze Apóstolos em
1961, membro da Primeira Presidência em 1981 e presidente da Igreja em 1995 (“LDS President
Gordon B. Hinckley Dies at Age 97” [Presidente da Igreja SUD, Gordon B. Hinckley, morre aos 97
anos], Deseret News, 28 de janeiro de 2008).
^2. Virginia H. Pearce, entrevista por Kate Holbrook, 21 de agosto de 2015, p. 6, Biblioteca de História
da Igreja.
^3. Pearce, entrevista por Holbrook, p. 7.
^4. “James Richard McGhie Pearce”, Deseret News, 27 de outubro de 2009; Pearce, entrevista por
Holbrook, p. 1.
^5. Pearce, entrevista por Holbrook, pp. 11–12.
^6. Pearce, entrevista por Holbrook, pp. 1–2.
^7. Pearce, entrevista por Holbrook, p. 2; “New Young Women Presidency Is Called” [Nova
presidência das Moças é chamada], Church News, 11 de abril de 1992.
^8. “New Young Women Presidency Is Called.”
^9. Pearce, entrevista por Holbrook, p. 2.
^10. Virginia H. Pearce, entrevista por Susan W. Tanner, 27 de outubro de 2003, p. 8, CHL.
^11. Bryant Stringham Hinckley trabalhou como professor na Academia Brigham Young, como diretor
da LDS Business College e como superintendente do ginásio de esportes Deseret de propriedade da
Igreja. Sheri L. Dew, Go Forward with Faith: The Biography of Gordon B. Hinckley [Adiante com
Fé: Uma Biografia de Gordon B. Hinckley], 1996, pp. 18, 29.
^12. Virginia H. Pearce, ed., Glimpses into the Life and Heart of Marjorie Pay Hinckley [Vislumbres
da Vida e do Coração de Marjorie Pay Hinckley], Salt Lake City: Deseret Book, 1999. Virginia
Pearce escreveu vários livros para crianças e adultos.
^13. Gerry Avant, “Leader Hungers, Thirsts for Knowledge” [Líder faminto e sedento por
conhecimento], Church News, 25 de abril de 1992; Pearce, entrevista por Holbrook, p. 3.
^14. Pearce, entrevista por Holbrook, p. 8.
^15. Ver Palavras de Mórmon 1:7.
^16. Pearce, entrevista por Holbrook, p. 6.
^17. Citação no original: “Alma 37:6”.
^18. Citação no original: “Wells, Emmeline B., Musings and Memories [Reflexões e memórias], SLC,
UT: Deseret News, 1915, p. 221”. Emmeline B. Wells editou o jornal quinzenal Woman’s Exponent
de 1877 até o final de sua publicação em 1914. Ela foi presidente geral da Sociedade de Socorro de
1910 a 1921 (Carol Cornwall Madsen, An Advocate for Women: The Public Life of Emmeline B.
Wells, 1870–1920 [Uma Defensora das Mulheres: A Vida Pública de Emmeline B. Wells, 1870–
1920], Provo, UT: Universidade Brigham Young; Salt Lake City: Deseret Book, 2006).
^19. Marjorie Pay Hinckley faleceu em 2004 (“Marjorie Hinckley Dies” [Morre Marjorie Hinckley],
Deseret News, 7 de abril de 2004).
^20. Citação no original: “História pessoal em posse do autor”.
^21. Citação no original: “Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês, pp. 752–753”.
^22. Citação no original: “Isaías 26:9”.
^23. Citação no original: “Christus Consolator [Cristo Consolador], The Master’s Hand, the Art of Carl
Heinrich Bloch [A Mão do Mestre, a Arte de Carl Heinrich Bloch], figura 61, p. 114, de Dawn C.
Pheysey e Richard Neitzel Holzapfel, Museu de Arte da Universidade Brigham Young, Provo, UT,
Deseret Book Company, Salt Lake City, UT, 2010”. Carl Bloch foi um pintor dinamarquês que
frequentemente abordou temas religiosos em suas pinturas. O Museu de Arte da Universidade
Brigham Young exibiu suas obras de novembro de 2010 a maio de 2011, e cópias de seus quadros
são publicadas com frequência em materiais da Igreja (Amy McDonald, “Mormon-Owned BYU
Acquires Long-Lost ‘Mysterious’ Bloch Painting of Jesus” [BYU, de propriedade mórmon, adquire
a pintura “misteriosa” de Jesus de Bloch há muito perdida], Salt Lake Tribune, 4 de junho de 2015;
Jason Swensen, “‘The Master’s Hand’ Has Attracted More than 230,059 Visitors to BYU Exhibit”
[A Mão do Mestre atraiu mais de 23 mil visitantes à exposição da BYU], Church News, 22 de abril
de 2011).
^24. Citação no original: “Ibid., p. 33”. Neste ponto da apresentação, Virginia Pearce mostrou uma
imagem de uma pintura de Carl Bloch intitulada Landscape from Hellebaek [Paisagem de
Hellebaek].
^25. Citação no original: “Ibid., p. 55”.
^26. Citação no original: “D&C 112:10”.
^27. Citação no original: “Alma 34:27”.
^28. Citação no original: “Filipenses 4:7”.
^29. Citação no original: “Mosias 27:26”.
^30. Citação no original: “Moisés 7:21”.
^31. Citação no original: “D&C 98:1–3”.
^32. Citação no original: “2 Néfi 32:9”.
^33. Citação no original: “Morôni 7:48”.
^34. Citação no original: “2 Néfi 33:2–4”.
^35. Ver 2 Néfi 32:9.
^36. Julie B. Beck foi presidente geral da Sociedade de Socorro de 2007 a 2012.
^37. Citação no original: “Beck, Julie B., ‘O que as mulheres da Igreja fazem de melhor: Permanecem
firmes e inamovíveis’, A Liahona, novembro de 2007, p. 110”.
^38. Ver Mosias 18:21.
^39. Citação no original: “Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês, p. 753”.
^40. Citação no original: “Maxwell, Neal A., That Ye May Believe [Que Acrediteis], Bookcraft, 1992,
p. 178”. Neal A. Maxwell serviu no Quórum dos Doze Apóstolos de 1981 a 2004.
^41. Citação no original: “Scott, Richard G., ‘O dom celestial da oração’, A Liahona, maio de 2007, p.
10”. Richard G. Scott serviu no Quórum dos Doze Apóstolos de 1988 a 2015.
^42. Citação no original: “Dew, Sheri, Go Forward With Faith [Adiante com Fé], Deseret Book, 1996,
p. 423”. Virginia Pearce foi a terceira de cinco filhos de Gordon B. Hinckley (“LDS President
Gordon B. Hinckley Dies” [Morre Gordon B. Hinckley, presidente SUD]).
^43. Citação no original: “Journal of Discourses, vol. 3, p. 205. Brigham Young ensinou: ‘Se eu pedir
ao Senhor que me dê sabedoria concernente a qualquer exigência de minha vida, ao caminho que
devo seguir ou com relação a meus amigos, minha família, meus filhos ou aqueles a quem presido e
não obtiver Dele uma resposta, e então eu fizer o melhor que puder segundo meu entendimento, Ele
estará obrigado a aceitar e honrar aquilo que fiz, e Ele assim o fará em todos os sentidos’”.
^44. Citação no original: “Lund, Gerald, Divine Signatures: The Confirming Hand of God [Assinaturas
Divinas: A Mão Confirmadora de Deus], Deseret Book, 2010”.
^45. Citação no original: “Bible Dictionary, na Bíblia SUD em inglês, pp. 752–753”.
^46. James R. M. Pearce praticou medicina interna por 34 anos. Ele morreu de esclerose lateral
amiotrófica (ELA), geralmente conhecida como doença de Lou Gehrig (“James Richard McGhie
Pearce”).
^47. Citação no original: “Uchtdorf, Dieter F., ‘As coisas que mais importam’, A Liahona, novembro
de 2010, p. 19”. Dieter F. Uchtdorf serviu no Quórum dos Doze Apóstolos de 2004 a 2008, quando
foi chamado para servir na Primeira Presidência da Igreja.
^48. Citação no original: “Palavras de Mórmon 1:7”.
^49. Ver Alma 37:6.
—————————— 51 ——————————
Julie B. Beck
Discurso feito em um devocional da Universidade Brigham Young
Marriott Center, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
17 de janeiro de 2012
Julie Bangerter Beck, nascida em 1954, morou em São Paulo, Brasil, dos 4
aos 9 anos de idade, quando seus pais supervisionaram a Missão Brasileira. O
trabalho missionário permeou a infância da irmã Beck e de seus irmãos: em
vez de brincar de casinha ou jogar bola, eles brincavam de “missão”, fingindo
serem missionários e usando roupas de ex-missionários.1 Os batismos na
Missão Brasileira eram realizados no mesmo quintal onde as crianças da
família Bangerter brincavam.2 A irmã Beck disse que sempre viu seus pais
agirem com “completa devoção e dedicação ao serviço na Igreja e ao legado
de fé que os movia a ambos”.3
Em 1974, pouco após ter se casado com Ramon P. Beck e se mudado
para sua cidade natal, Alpine, Utah, os pais da irmã Beck foram chamados
para abrir a Missão Portugal Lisboa.4 Ela disse que, naquela época, “a
Sociedade de Socorro tornou-se a minha mãe. Aquelas mulheres deram um
passo adiante e foram exemplos para mim”.5 Naquela época, as diversas
organizações da Igreja se reuniam durante a semana, e não em um único
bloco ao longo de três horas aos domingos, por isso a irmã Beck podia
ensinar na Sociedade de Socorro e também na Primária, além de ser
professora visitante. “Todas as irmãs da Sociedade de Socorro ajudavam a
ensinar na Primária, e todas sabíamos que receberíamos outras designações
para edificar o reino”, conta ela.6 Em Alpine, a irmã Beck serviu por sete
anos na presidência da Sociedade de Socorro da estaca.7 Ela serviu na junta
geral das Moças, sob a presidência da irmã Margaret D. Nadauld,
supervisionando o comitê que revisou o programa Progresso Pessoal.8
Quando a irmã Susan W. Tanner foi chamada como presidente geral das
Moças em 2002, ela chamou a irmã Beck como sua primeira conselheira.
Como membro da presidência geral, a irmã Beck falou em português em uma
transmissão em 2006, para a Espanha e Portugal.9 A primeira vez em que ela
serviu como presidente da Sociedade de Socorro foi na presidência geral da
organização, a partir de 2007.10
Um grande legado de sua liderança foi o livro Filhas em Meu Reino, que
foi traduzido para vinte e três idiomas e distribuído para todas as mulheres da
Igreja.11 A irmã Beck visualizava a irmã Eliza R. Snow atravessando os
Estados Unidos carregando o Livro de atas da Sociedade de Socorro de
Nauvoo, até chegar ao Vale de Salt Lake, onde ela foi de ala em ala
procurando restabelecer a organização. Ela sentia que Deus havia colocado
aquela imagem em sua mente para guiá-la na produção de Filhas em Meu
Reino, a fim de que todos os lares tivessem um livro que, assim como as atas
da Sociedade de Socorro de Nauvoo, afirmasse com clareza o senso de
história e de propósito da Sociedade de Socorro.12
Ao estudar a história da Sociedade de Socorro, a irmã Beck também foi
levada a redefinir e enfatizar o propósito da organização. Os propósitos
originais da Sociedade de Socorro em Nauvoo eram cuidar dos pobres e
necessitados e também salvar almas.13 A presidência da irmã Beck foi
edificada sobre essas ideias, em um esforço para aplicá-las em uma Igreja
mundial e alinhá-las com a missão da Igreja, que é “levar a efeito a salvação e
a exaltação [dos filhos de Deus]”.14 Ela resumiu o foco principal da nova
declaração de propósito como “fé, família e auxílio”.15 Ela também salientou
o ensino familiar como uma das maneiras pelas quais os membros podem
cumprir o propósito da Sociedade de Socorro.16 Ao visitar ramos em todo o
mundo como presidente geral da Sociedade de Socorro, ela percebeu que
muitos membros se desculpavam pelo tamanho pequeno de seus grupos.
Relembrando o pequeno ramo de sua infância no Brasil, ela dizia: “Não se
preocupem. É nos pequenos ramos, onde todos ajudam, que a Igreja é boa e
forte”.17 Ela deu o seguinte discurso em um devocional na Universidade
Brigham Young, quase no fim de seu período como presidente.
Uma das mais importantes maneiras pelas quais esse tipo de cuidado é
dividido entre os irmãos é por intermédio dos mestres familiares e das
professoras visitantes. O presidente Henry B. Eyring disse: “O único sistema
que pode prover auxílio e consolo em uma igreja tão grande e em um mundo
tão variado seria por meio do serviço individual a pessoas necessitadas que
estejam mais próximas”.48 O élder Bruce R. McConkie, que serviu fielmente
como apóstolo do Senhor Jesus Cristo, disse que um élder era “um pastor que
serve no redil do Bom Pastor”. Ensinou que os mestres familiares “têm uma
posição de destaque” e que “seu chamado é oficial”. Eles são “enviados pelo
presidente do quórum, pelo bispo e pelo Senhor”. Em sua opinião, “o maior
defeito do sistema de ensino familiar na Igreja é que ele quase não é
usado”.49
O presidente Thomas S. Monson afirmou:
Parece claro para mim que a Igreja não tem escolha — e nunca teve
— a não ser esforçar-se para ajudar a família a cumprir a missão divina
que ela tem, não apenas porque essa é a ordem do céu, mas também
porque é a contribuição mais prática que podemos dar a nossos jovens:
ajudar a melhorar a qualidade de vida nos lares dos santos dos últimos
dias. Por mais importantes que sejam nossos muitos programas e
organizações, eles não devem tomar o lugar do lar, mas, sim, apoiar o
lar.71
Grande parte do que foi ensinado hoje pode ser encontrado em Filhas
em Meu Reino: A História e o Trabalho da Sociedade de Socorro. Esse novo
recurso da Primeira Presidência pode ajudar os irmãos e as irmãs a aprender
como cumprir suas responsabilidades. Por meio dessas e de outras instruções,
“sabemos como agir e como dirigir a igreja, como proceder com respeito aos
pontos da lei do Senhor e dos mandamentos que Ele nos deu”. Estamos agora
comprometidos a “[agir] em toda a santidade diante [Dele]”.79
O que o Senhor visualizou com relação aos quóruns e as Sociedades de
Socorro ainda não foi plenamente utilizado. Muitos quóruns e Sociedades de
Socorro estão no momento como gigantes adormecidos esperando que vocês
lhes deem nova vida.
Presto-lhes meu testemunho de que o verdadeiro evangelho restaurado
de Jesus Cristo está na Terra. Meu testemunho dessa restauração foi
fortalecido por saber que os quóruns e Sociedades de Socorro foram
estabelecidos para que o Senhor pudesse organizar Seus filhos e Suas filhas
sob o sacerdócio e segundo o padrão do sacerdócio. Por esse meio, Ele
emprega Seus filhos em Sua obra de salvação e na sábia administração de
Seu armazém. Os quóruns e as Sociedades de Socorro devem ser uma
segurança e um refúgio nestes dias difíceis,e apoiar e fortalecer a identidade,
o papel e as responsabilidades dos filhos e das filhas do Pai Celestial. Fomos
“chamadas pela voz do profeta de Deus para isso”,80, e ao fazê-lo, “não se
poderá impedir que os anjos [nos] façam companhia”.81 Presto testemunho
disso em nome de Jesus Cristo. Amém.
Julie B. Beck, “Por que estamos organizados em quóruns e sociedades de socorro”, discurso proferido
em um Devocional da BYU, 17 de janeiro de 2012, Brigham Young University, Provo, UT, acesso em
27 de abril de 2016, speeches.byu.edu.
_________________________
^1. Sarah Jane Weaver, “She Will Draw Strength from Childhood Experience [Ela será fortalecida
pelas experiências da infância]”, Church News, 30 de novembro de 2002.
^2. Julie B. Beck, entrevista por Gordon Irving e Justin R. Bray, fevereiro de 2012, p. 4, CHL.
^3. Beck, entrevista, p. 3.
^4. Weaver, “She Will Draw Strength from Childhood Experience”, p. 6; Lynn Arave, “Elder William
Grant Bangerter Dies at 91” [O élder William Grant Bangerter falece aos 91 anos], Deseret News,
19 de abril de 2010.
^5. Beck, entrevista, p. 27.
^6. Beck, entrevista, p. 28.
^7. Beck, entrevista, p. 30.
^8. Beck, entrevista, p. 36; “New Board Members [Novos membros da junta]”, Church News, 21 de
fevereiro de 1998. Margaret D. Nadauld foi a décima primeira presidente da organização das
Moças, de 1997 a 2002.
^9. Julie Dockstader Heaps, “Divine Identity Is Central to Her Heart” [A identidade divina é a essência
de seu coração], Church News, 19 de maio de 2007. Susan W. Tanner foi a décima primeira
presidente da organização das Moças, de 2002 a 2008.
^10. Beck, entrevista, p. 30.
^11. “Frequently Asked Questions, History—Daughters in My Kingdom [Perguntas frequentes, história
— Filhas em Meu Reino”, acesso em 18 de maio de 2016, LDS.org; ver também “Preserving the
Heritage of Latter-day Saint Women” [Preservar o legado das mulheres santos dos últimos dias],
Church History Symposium [Simpósio de História da Igreja], 3 de junho de 2016, acesso em 12 de
julho de 2016, history.LDS.org.
^12. Beck, entrevista, p. 83. A irmã Beck deu muitos discursos a respeito do processo de trabalho com
o livro Filhas em Meu Reino. (Ver, por exemplo, R. Scott Lloyd, “‘Faith Is an Alignment’ of Role,
Purpose and Priorities” [Fé é alinhar papel, propósito e prioridades], Church News, 24 de março de
2013; e Rachel Sterzer, “Spiritual Legacy of Relief Society” [O legado espiritual da Sociedade de
Socorro], Church News, 13 de março de 2016.)
^13. Ver Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de atas da Sociedade de Socorro], 9 de junho de
1842, p. 63, em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, eds.,
The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os
primeiros cinquenta anos da Sociedade de Socorro: documentos-chave na história das mulheres
santos dos últimos dias], Salt Lake City: Church Historian’s Press, 2016, p. 79.
^14. “O propósito da Igreja”, 2.2, Manual 2: Administração da Igreja, Salt Lake City: A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 2010, p. 9.
^15. Julie B. Beck, “A visão dos profetas concernente à Sociedade de Socorro: Fé, família e auxílio”, A
Liahona, maio de 2012, p. 83; ver também Julie B. Beck, “‘Filhas em Meu Reino’: A história e o
trabalho da Sociedade de Socorro”, A Liahona, novembro de 2010, p. 112.
^16. Sarah Jane Weaver, “Visiting Teaching: Opportunity to ‘Minister as the Savior Did’” [Ensino
familiar: Uma oportunidade de ‘ministrar como o Salvador’], Church News, 11 de março de 2012.
^17. Beck, entrevista, p. 8.
^18. A junta educacional da Igreja é composta pela Primeira Presidência e outras autoridades e líderes
gerais, incluindo as presidentes da Sociedade de Socorro e das Moças. Essa junta supervisiona todas
as escolas da Igreja, incluindo universidades, seminários, institutos e outras instituições.
(William E. Berrett, “Church Educational System [CES]”, em Encyclopedia of Mormonism, ed.
Daniel H. Ludlow, 5 vols., Nova York: Macmillan, 1992, vol., 1, p. 275.)
^19. W. Grant Bangerter serviu sua primeira missão no Brasil de 1939 a 1941, e foi presidente da
Missão Brasileira de 1958 a 1963. Foi chamado para o Primeiro Quórum dos Setenta em 1975 e
serviu duas vezes na presidência desse quórum, de 1978 a 1980 e de 1985 a 1989. (Arave, “Elder
William Grant Bangerter Dies at 91”.)
^20. Citação no original: “Joseph Smith, citado por Sarah M. Kimball, ‘Auto-Biography’
[Autobiografia], Woman’s Exponent 12, nº 7 (1º de setembro de 1883), p. 51; citado em Filhas em
Meu Reino: A História e o Trabalho da Sociedade de Socorro, Salt Lake City: A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 2011, p. 12”.
^21. Citação no original: “Ver D&C 107:21”.
^22. O horário de reuniões consolidado foi implementado em 1980, agrupando a sacramental, a Escola
Dominical, o sacerdócio de Melquisedeque e o Aarônico, a Sociedade de Socorro, as Moças e a
Primária em um único bloco de três horas aos domingos. (Hal Knight, “Meeting Schedule
Approved” [Horário das reuniões aprovado], Church News, 2 de fevereiro de 1980.)
^23. Boyd K. Packer, “What Every Elder Should Know—and Every Sister as Well: A Primer on
Principles of Priesthood Government” [O que todo élder deve saber — E as irmãs também: Manual
sobre os princípios de governo do sacerdócio], Ensign, fevereiro de 1993, p. 9. Boyd K. Packer foi
membro do Quórum dos Doze Apóstolos de 1970 a 2015, sendo presidente interino do quórum de
1994 a 2008, e presidente de 2008 a 2015.
^24. Citação no original: “Boyd K. Packer, ‘What Every Elder Should Know’, p. 9”.
^25. Citação no original: “Boyd K. Packer, em ‘Supplemental Readings, Section B’, A Royal
Priesthood, Melchizedek Priesthood study guide, 1975–1976” [‘Leituras complementares, seção
B’, O Sacerdócio Real, guia de estudo do sacerdócio de Melquisedeque], Salt Lake City: A Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 1975, p. 131.
^26. Citação no original: “Spencer W. Kimball, ‘First Presidency Message: Relief Society—Its Promise
and Potential’ [Mensagem da Primeira Presidência: Sociedade de Socorro — Promessa e potencial],
Ensign, março de 1976, p. 4; citado em Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W.
Kimball, Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 2006, p. 217”.
Spencer W. Kimball foi o décimo segundo presidente da Igreja, de 1973 a 1985.
^27. Citação no original: “Merriam-Webster’s Collegiate Dictionary, 11ª ed., 2003, s.v. ‘society’, p.
1184”.
^28. Citação no original: “Joseph Smith, em Livro de Atas da Sociedade de Socorro, Nauvoo, Illinois,
30 de março de 1842, p. 22; ortografia, pontuação e utilização de maiúsculas padronizadas quando
necessário em todos os trechos desse livro de atas; citado em Filhas em Meu Reino, p. 15”. Ver
também Derr et al., First Fifty Years, p. 43.
^29. Citação no original: “Joseph F. Smith, Atas da Junta Geral da Sociedade de Socorro, 17 de março
de 1914, Biblioteca de História da Igreja, pp. 54–55; citado em Filhas em Meu Reino, p. 72”.
Joseph F. Smith foi o sexto presidente da Igreja, de 1901 a 1918.
^30. Citação no original: “Ver Manual 2: Administração da Igreja, (2010), item 9.1.1 (p. 66) e item
9.4.1 (p. 69); https://www.lds.org/bc/content/shared/content/portuguese/pdf/language-
materials/08702_por.pdf?lang=por”.
^31. Citação no original: “Ver Manual 2, itens 7.1 e 7.1.2 (p. 42); e itens 8.1 e 8.1.2 (p. 52, 53)”.
^32. Citação no original: “Ver Boyd K. Packer, “The Circle of Sisters” [O círculo de irmãs], Ensign,
novembro de 1980, p. 110”.
^33. Citação no original: “David O. McKay, em CR, outubro de 1968, p. 84”. O presidente David O.
McKay foi o nono presidente da Igreja, de 1951 até 1970.
^34. Citação no original: “Ver Filhas em Meu Reino, p. 12”.
^35. Citação no original: “Ver Dallin H. Oaks, ‘A Sociedade de Socorro e a Igreja’, A Liahona, julho
de 1992, p. 35”.
^36. Citação no original: “Ver Joseph Fielding Smith, ‘The Relief Society Organized by
Revelation’, Relief Society Magazine, janeiro de 1965, p. 5”.
^37. Citação no original: “Regras de Fé 1:5”.
^38. Citação no original: “Ver ‘preside’, http://dictionary.reference.com/browse/preside”.
^39. Citação no original: “Livro de Atas da Sociedade de Socorro, Nauvoo, Illinois, 28 de abril de
1842, p. 37”. Ver também Derr et al., First Fifty Years, p. 57.
^40. Citação no original: “Joseph Smith, Livro de Atas da Sociedade de Socorro, Nauvoo, Illinois, 28
de abril de 1842, p. 40; citado em Filhas em Meu Reino, p. 15”. Ver também Derr et al., First Fifty
Years, p. 59.
^41. Citação no original: “Ver D&C 107:99”.
^42. Citação no original: “Mensagem da Primeira Presidência, 3 de julho de 1942, ‘To the Presidency,
Officers and Members of the Relief Society [À presidência, liderança e membros da Sociedade de
Socorro]’, em A Centenary of Relief Society, 1842–1942 [Centenário da Sociedade de Socorro], Salt
Lake City: General Board of Relief Society, 1942, p. 7; citado em Boyd K. Packer, ‘The Circle of
Sisters’, p. 111”.
^43. Citação no original: “John A. Widtsoe, Evidences and Reconciliations [Evidências e
reconciliações], arr. G. Homer Durham, Salt Lake City: Bookcraft, 1987, p. 308”. John A. Widtsoe
serviu como membro do Quórum dos Doze Apóstolos de 1921 até 1952.
^44. Citação no original: “John A. Widtsoe, Evidences and Reconciliations, p. 308”.
^45. Citação no original: “Manual 2, item 6.1.3 (p. 37)”.
^46. Citação no original: “D&C 82:19”.
^47. Citação no original: “Mateus 5:44–47; TJS, Mateus 5:50”.
^48. Citação no original “Henry B. Eyring, ‘O legado duradouro da Sociedade de Socorro’, A Liahona,
novembro de 2009, p. 123”. Henry B. Eyring foi chamado membro do Quórum dos Doze Apóstolos
em 1995 e membro da Primeira Presidência em 2007.
^49. Citação no original: “Bruce R. McConkie, ‘Speaking Today: Only an Elder’ [No discurso de hoje:
Apenas um élder], Ensign, junho de 1975, pp. 66, 68, 67”. Bruce R. McConkie serviu como
membro do Quórum dos Doze Apóstolos de 1972 até 1985.
^50. Citação no original: “Thomas S. Monson, ‘Home Teaching [Ensino familiar]’, pp. 46–47; citado
em Teachings of Thomas S. Monson, [Ensinamentos de Thomas S. Monson], p. 139”. Thomas S.
Monson tornou-se o décimo sexto presidente da Igreja em 2008.
^51. Citação no original: “Henry B. Eyring, ‘O legado duradouro da Sociedade de Socorro’, p. 123”.
^52. Citação no original: “Spencer W. Kimball, ‘A Vision of Visiting Teaching’ [Uma visão para o
ensino familiar], Ensign, junho de 1978, p. 24; ver também D&C 20:53; citado em Filhas em Meu
Reino, p. 113”.
^53. Todos os meses, cada Sociedade de Socorro e quórum do sacerdócio monitora as visitas de
mestres familiares e professoras visitantes realizadas na ala.
^54. Citação no original: “Thomas S. Monson, ‘Prophets Speak—The Wise Obey’ [Profetas falam —
Os sábios obedecem], sessão de liderança da conferência geral, sexta-feira, 3 de abril de 1987;
citado em Teachings of Thomas S. Monson, p. 140”.
^55. Citação no original: “Manual 2, itens 9.5 – 9.5.4 (pp. 72–73)”.
^56. Citação no original: “D&C 84:106”.
^57. Citação no original: “Thomas S. Monson, ‘Correlation Brings Blessings’ [A correlação traz
bênçãos], Relief Society Magazine, abril de 1967, p. 247”.
^58. Citação no original: “Ver Alma 30:17”.
^59. Citação no original: “2 Timóteo 3:1”.
^60. Citação no original: “Dallin H. Oaks, ‘A Sociedade de Socorro e a Igreja’, p. 39”. Dallin H. Oaks
tornou-se membro do Quórum dos Doze Apóstolos em 1984.
^61. Citação no original: “Filhas em Meu Reino, p. 86”.
^62. Citação no original: “Boyd K. Packer, ‘The Circle of Sisters’, p. 110; citado em Filhas em Meu
Reino, p. 95”.
^63. Citação no original: “Boyd K. Packer, CR, abril de 1998, p. 97; ou ‘The Relief Society [A
Sociedade de Socorro]’, Ensign, maio de 1998, p. 74; citado em Filhas em Meu Reino, p. 87”.
^64. D. Todd Christofferson tornou-se membro do Quórum dos Doze Apóstolos em 2008.
^65. Citação no original: “Ver D. Todd Christofferson, ‘The Priesthood Quorum [O quórum do
sacerdócio]’, Ensign, novembro de 1998, pp. 40–41, citado de Vaughn J. Featherstone, em CR, abril
de 1973, pp. 46–48; ou ‘Now Abideth Faith, Hope, and Charity [Agora, pois, permanecem estas
três: A fé, a esperança e a caridade]’, Ensign, julho de 1973, pp. 36–37”.
^66. Citação no original: “D&C 84:110”.
^67. Citação no original: “Joseph Smith, em HC 4, p. 605”.
^68. A Sociedade de Socorro adotou esse lema em 1913. (Jill Mulvay Derr, Janath Russell Cannon e
Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The Story of Relief Society [Mulheres do
convênio: A história da Sociedade de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992, p. 194.)
^69. Citação no original: “Eliza R. Snow, discurso para a Sociedade de Socorro da Ala Lehi, 27 de
outubro de 1869, Ala Lehi, Estaca Alpine (Utah), em Relief Society, Minute Book, 1868–1879,
Biblioteca de História da Igreja, Salt Lake City, pp. 26–27”.
^70. Citação no original: “‘Rise Up, O Men of God’ [Erguei-vos, Ó Homens de Deus]”, Hymns, nº
323”.
^71. Citação no original: “Harold B. Lee, ‘First Presidency Message: Preparing Our Youth [Mensagem
da Primeira Presidência: Preparar nossos jovens]’, Ensign, março de 1971, p. 3; grifo do autor”.
^72. Citação no original: “D&C 25:10, 13, 15”.
^73. Citação no original: “Manual 2, item 4.1 (p. 18)”.
^74. Citação no original: “Manual 2, item 4.3 (p. 18)”.
^75. Citação no original: “Gordon B. Hinckley, ‘Welfare Responsibilities of the Priesthood Quorums’
[Responsabilidades de bem-estar dos quóruns do sacerdócio], Ensign, novembro de 1977, p. 86”.
Gordon B. Hinckley foi o décimo quinto presidente da Igreja, de 1995 até 2008.
^76. Citação no original: “Boyd K. Packer, ‘O poder do sacerdócio’, A Liahona, maio de 2010, p. 9”.
^77. Citação no original: “Filhas em Meu Reino, pp. 169, 171, citando Joseph Smith, em Livro de Atas
da Sociedade de Socorro, Nauvoo, Illinois, 28 de abril de 1842, Biblioteca de História da Igreja, p.
38”. Ver também Derr et al., First Fifty Years, p. 57.
^78. Citação no original: “Boyd K. Packer, ‘The Circle of Sisters’, p. 111”.
^79. Citação no original: “D&C 43:8, 9”.
^80. Citação no original: “Ver Joseph F. Smith, em Atas da Junta Geral da Sociedade de Socorro, 17 de
março de 1914, Biblioteca de História da Família, pp. 54–55; citado em Filhas em Meu Reino, p.
195”.
^81. Citação no original: “Joseph Smith, em Livro de Atas da Sociedade de Socorro, Nauvoo, Illinois,
28 de abril de 1842, p. 38; citado em Filhas em Meu Reino, p. 196”. Ver também Derr et al., First
Fifty Years, p. 57.
—————————— 52 ——————————
Judy Brummer
Serão
Salt Lake City, Utah
28 de abril de 2012
SINTO-ME FELIZ E HONRADA por estar aqui nesta manhã, e agradeço por
vocês terem vindo. Sou muito grata.
Vou falar sobre minha infância na África do Sul, e quero que façam a si
mesmos a seguinte pergunta: o Pai Celestial prepara um caminho com
antecedência, ou tudo não passa de coincidência?
Cresci em um rancho na região de Karoo, na África do Sul.14 Nasci em
uma família metodista. Amo minha família metodista; eles trabalham duro,
são bondosos, honestos, descentes, fazendeiros e caipiras. Sou muito grata
pelo legado que recebi por ter nascido naquela família.
Minha mãe frequentou a mais cara escola particular do continente
africano; ela estudou na Rhodes University, onde concluiu duas
graduações.15 Ela faleceu há dois anos, aos 85 anos.16 Naquela época, era
muito raro que as mulheres sul-africanas, mesmo as brancas, recebessem toda
essa educação, mas como ela não tinha irmãos, recebeu essa oportunidade.
Minha mãe tinha bacharelado em matemática. Ela era muito inteligente e, na
minha opinião, acho que não é necessário ter uma formação em matemática
para ler a Bíblia e perceber que um, mais um, mais um são três indivíduos
distintos.
Minha mãe era metodista, mas me ensinava a doutrina mórmon. Outra
coisa pela qual sou eternamente grata é a minha mãe, e espero que todas as
mães presentes aqui hoje tentem fazer isso por seus filhos, ou pelos filhos que
ainda virão. Minha mãe nos ensinava sobre o poder de Deus. Ela nos
ensinava que o Deus Todo-poderoso não é chamado de “Todo-poderoso” por
acaso. Ele pode fazer qualquer coisa, em qualquer lugar, a qualquer
momento. Como sou grata por ter crescido em um lar onde se acreditava que
o Pai Celestial podia me ajudar, intervir em minha vida e responder minhas
orações. É muito mais provável que você peça Seu auxílio se você realmente
acreditar que Ele pode fazer qualquer coisa, em qualquer lugar, a qualquer
momento.
Quanto mais o tempo passa, mais acredito que minha mãe tinha muito
em comum com Morôni, que no último capítulo do Livro de Mórmon usou a
palavra “poder” nada menos que onze vezes.17 E precisamos lembrar que
Morôni não estava digitando em um computador; ele estava entalhando
placas de ouro quando escreveu em Morôni 10: “Eu vos exorto a não
negardes o poder de Deus”. E depois ele repetiu: “Se [...] não negardes o
poder de Deus”. Acho que Morôni queria que nós, nestes últimos dias,
reconhecêssemos, lembrássemos e acreditássemos no poder do Todo-
poderoso.18 Sou extremamente grata a minha mãe por ter me ensinado essas
duas coisas.
Se você vivesse na região do Karoo, onde eu cresci, aos 6 anos de idade
você era enviado para um internato na cidade, apenas para brancos, por causa
do apartheid.19 Os pais não tinham permissão para ensinar os filhos em casa,
se vivessem no interior, a menos que tivessem formação educacional. Era
como no filme Austrália — vivíamos no interior, em uma residência de
brancos.20 Se você fosse para a frente da casa e olhasse ao redor, não veria
sinal de qualquer outra habitação. Meu pai possuía um rancho de 10 mil
acres, então eu cresci achando que ele era o dono do mundo.
A África do Sul possui 11 idiomas oficiais e, se você fosse branco de
ascendência britânica, aprenderia o inglês, como foi o meu caso; ou então
aprenderia o africâner, como foi o caso do meu marido. Basicamente, é
holandês misturado com um pouco de alemão e francês. Os povos africanos
negros pertencem a nove diferentes tribos, cada uma com sua própria língua.
Por exemplo, os zulus falam isiZulu, os sotos falam isiSoto, os tswanas falam
isiTswana e os xhosa falam isiXhosa. As famílias que viviam em nosso
rancho falavam isiXhosa. Eles eram da tribo xhosa. Creio que vocês já
ouviram falar de Nelson Mandela ou de Thabo Mbeki; eles eram xhosa,
pertenciam a essa tribo e falavam isiXhosa.21
Todos os nossos empregados eram dessa mesma tribo, então cresci
aprendendo a falar dois idiomas. Não me recordo de ter aprendido a falar
xhosa. Só lembro de pensar: “Bem, quando converso com uma pessoa negra,
tenho que estalar a língua, e quando converso com uma pessoa branca, tenho
que falar inglês”. Na infância, eu não tinha noção de que estava aprendendo
dois idiomas ao mesmo tempo, então ambas são minha “língua materna”,
pois fui criada por uma mãe branca e três mães negras.
Agora vou falar um pouco sobre quando fui enviada para o internato.
Como minha mãe tinha duas graduações, ela tinha permissão, de acordo com
as estritas diretrizes governamentais, para nos ensinar em casa por quatro
anos. Assim, em vez de ser enviada ao internato para crianças brancas aos 6
anos, só fui para lá aos 10 anos de idade. Com essa idade, após ter passado 10
anos falando um idioma, ele já estava bem gravado em meu cérebro, de modo
que não tinha como esquecê-lo. Algumas crianças brancas esqueciam as
línguas africanas quando eram enviadas para a escola. Mas, no meu caso, por
minha mãe ter graduação — que era algo muito incomum — pude ficar no
rancho até os 10 anos.
Já no internato, durante o Ensino Médio, li um livro chamado A Cruz e o
Punhal, escrito por um ministro, e pensei: “Isso é algo nobre de se fazer”.22
David Wilkerson, o autor, fala sobre como usou o evangelho para ajudar
pessoas oprimidas após a Segunda Guerra Mundial. E eu desejei fazer a
mesma coisa. Assim, quando terminei o Ensino Médio e saí do internato, fui
para a Rhodes University e me matriculei em algumas disciplinas de ciências
sociais. Eu pensava em fazer serviço social ou assistência social.
Um dia, uma de minhas amigas desde a época do internato virou para
mim e disse: “Judy, você fala xhosa fluentemente. Por que não se matricula
na turma de xhosa?”, afinal eu precisava fazer mais uma disciplina. Quando
se tem 18 anos, você sempre procura a saída mais fácil. Ela me disse: “Você
vai tirar de letra”. Então, quase sem querer, me matriculei na classe de xhosa.
Eu falava com fluência, desde que me entendia por gente, mas nunca tinha
lido ou escrito nada nessa língua. Caí na turma de um professor branco, que
já tinha passado muito tempo tentando aprender aquele idioma cheio de
estalos. Xhosa é o idioma mais difícil do mundo, pois você produz os sons
não só ao expirar, mas também ao inspirar. Quando se fala inglês, você só
expira, e todos os sons são produzidos se expelindo o ar dos pulmões, mas
xhosa é diferente.
Em meados de 1978, mais ou menos na mesma época que nosso querido
profeta, Spencer W. Kimball, recebeu a revelação de que todos os homens
poderiam receber o sacerdócio — sei que alguns de vocês podem lembrar
exatamente o que estavam fazendo naquele dia23 — naquela ocasião, eu
ainda era metodista e vivia na Cidade do Cabo, a cidade mais bela. A
propósito, se você perguntar a qualquer piloto de voos internacionais, eles
dirão que as duas mais belas cidades são Rio de Janeiro e a Cidade do Cabo.
É por causa das montanhas e do oceano. Em 1978, eu vivia na Cidade do
Cabo com uma grande amiga minha da época do internato, Vivienne. Na
época, eu tinha um emprego que não tinha nada da nobreza do serviço social.
Era o emprego mais incrível, bem pago e fácil em toda a Cidade do Cabo.
Uma amiga minha que estudava publicidade viu o anúncio da vaga em um
jornal e me disse: “Judy, essa vaga é a sua cara. Manda o currículo, pois o
salário é muito bom”. Eu respondi que já tinha um emprego e que a vaga não
tinha me interessado. Ainda assim, ela mandou meu currículo para lá e eu
acabei sendo contratada para aquela vaga pouco exigente e extremamente
bem paga na Christian Dior cosméticos. Eu trocava de carro todo ano e
viajava para toda a região sudoeste da África do Sul como representante da
Christian Dior, e visitava de 5 a 8 lojas por dia. Eu terminava meu trabalho
em uma ou duas horas e depois ia para a praia curtir o resto do dia.
Minha colega de quarto, Vivienne, disse: “Você é a pessoa mais sortuda
da Terra. Você tem a família perfeita, o namorado perfeito e, agora, o
emprego perfeito”. Aquilo me fez sentir culpada. Eu já me sentia culpada por
ter nascido em um país onde havia tantas pessoas desprivilegiadas e eu era
tão abençoada. Então decidimos ir à igreja para agradecer as bênçãos que
tínhamos. Fomos em quatro moças: minha amiga, Vivienne, eu e duas amigas
que moravam no andar de cima. Decidimos ir à igreja para agradecer o
emprego que eu tinha. Afinal, minhas amigas também tinham suas
mordomias. Elas ficavam com as amostras de perfumes quase cheias que eu
tinha que levar para casa quando trocava o mostruário nas lojas, então
estavam sempre perfumadas com Christian Dior.
Assim, em meados de 1978, começamos a visitar diferentes igrejas para
agradecer por meu emprego. E a cada domingo olhávamos umas para as
outras e dizíamos: “Aqui eu não volto nunca mais”. Na semana seguinte,
experimentávamos uma igreja diferente, mas no fim dizíamos mais uma vez:
“Aqui eu não volto nunca mais”. Com o tempo, desistimos. Nós quatro nos
sentamos e fizemos um pacto de que não frequentaríamos nenhuma daquelas
igrejas de novo. Era a coisa mais chata a se fazer em um domingo! Então
decidimos que iríamos ler a Bíblia e ser “pessoas boas”, coisa que não
éramos, e no fim íamos para a praia Clifton aos domingos. Desistimos
completamente de nossa busca.
Mas, então, adivinha quem bateu à nossa porta? Sempre digo que o Pai
Celestial sabia que não seria uma boa ideia mandar élderes bater naquela
porta onde viviam quatro doidas. Lá estavam duas sísteres sul-africanas. Se
você já criou, apoiou ou foi um missionário, quero lhe agradecer do fundo do
meu coração, pois até hoje posso lembrar claramente daquele dia como se
fosse hoje. Minha amiga, Vivienne, e eu estávamos jogando hóquei de campo
no quintal. O nosso treinador estava realmente querendo que ficássemos em
forma. Estávamos todas suadas e tínhamos acabado de voltar para o
apartamento, em Rondebosch, Cidade do Cabo.
Foi em janeiro de 1979. Janeiro é época de melancia, o meio do verão
no hemisfério sul, e lá estávamos nós na cozinha, matando a sede com
melancias, quando ouvimos as batidas na porta. Fui atender e vi aquelas duas
sísteres. Eu tinha 22 anos, e a Síster Dicks tinha 21 — ela se chamava Ronell
Dicks, hoje Ronell Wrench — e tinha também a Síster Louise Bell. Ela era
viúva, na casa dos 40 anos. A Síster Dicks tinha acabado de chegar na missão
e estava muito nervosa. Em um só fôlego ela disparou: “Boa tarde, somos
missionárias da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias — mais
conhecidos como mórmons — gostaria de saber mais a respeito?” Olhei para
a plaqueta dela e vi o nome do Salvador — que naquela época ainda nem era
destacado. Lembro que me perguntei: “Como deixamos passar essa igreja?”
Então achei que seria uma boa ideia perguntar a Vivienne se ela gostaria de
ouvir também, pois algumas semanas antes eu havia permitido que um sem-
teto entrasse em nosso apartamento e acabamos tendo dificuldades para que
ele saísse. Minha amiga tinha ficado chateada comigo e disse: “Não traga
mais nenhum doido para esse apartamento!” Então eu disse às sísteres:
“Deixa eu perguntar para a Viv”. Dei alguns passos para dentro de casa e
perguntei: “Vivienne, gostaria de ouvir mais sobre a ‘igreja Mórbida”? Ela
estava com a boca cheia de melancia e começou a rir histericamente,
cuspindo tudo na mesa da cozinha e segurando a barriga com as mãos. Vocês
sabem como é rir de coisas que não são tão engraçadas. Eu comecei a rir
também e nós duas ficamos lá gargalhando histericamente.
Aí um pensamento veio à minha mente: “Não ria dessas garotas; você
não teria a coragem de fazer o que elas estão fazendo. Deixe-as entrar”. Então
voltei à porta e disse: “Entrem, por favor”. Nós nos sentamos, chamamos as
duas amigas que moravam no andar de cima, e as missionárias ensinaram a
primeira lição. Lembro-me claramente de como ensinaram sobre a Primeira
Visão daquele jovem fazendeiro — e eu amo fazendeiros.24 São pessoas
simples, com quem me identifico. Os fazendeiros são pessoas especiais que
eu amo muito.
Quando disseram que ele tinha 14 anos, vivia em uma fazenda no norte
de Nova York e não sabia a qual igreja se filiar, senti uma certa familiaridade.
Ele então foi a um bosque e perguntou a Deus, o Pai Eterno, a qual igreja
deveria se unir. Os céus se abriram e o Deus Todo-poderoso, Nosso Pai, junto
com Jesus, o Filho, dois seres distintos, apareceram ao jovem profeta, Joseph
Smith; eles vieram pessoalmente restaurar a Sua Igreja à Terra nestes últimos
dias. Lembro-me de ter pensado: “Puxa”.
A Primeira Visão aconteceu em 1820. A primeira coisa que me veio à
cabeça foi: “Esse é o evento mais importante de todo o cristianismo desde a
primeira Páscoa da Ressurreição de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
Como é que essa notícia levou 160 anos para atravessar o Atlântico?” Não
dava para acreditar que eu nunca tinha ouvido falar da Primeira Visão antes.
Nós nos considerávamos educadas e esclarecidas, mas, mesmo assim, nunca
tínhamos ouvido falar do evento mais significativo, do evento mais
importante do mundo.
Também pensei: “Qual é o problema com a BBC e a CNN?” Meu pai
era fanático por notícias, tanto que assinava todas as revistas possíveis.
Tínhamos todos os jornais, e ele ouvia notícias no rádio umas cinco vezes por
dia, mas, mesmo assim, nunca tínhamos ouvido falar daquilo — me senti
traída. Então concluí que era melhor contar à minha família a respeito da
Restauração. Liguei para eles com muito entusiasmo. Falei sobre o que as
missionárias tinham me ensinado. Depois de cada lição, eu ligava para meus
familiares e amigos.
Fiquei estarrecida com a reação deles. Eles me enviaram uma avalanche
de materiais antimórmon. Até mandaram três ministros para o nosso
apartamento, para me dizer que eu não deveria me filiar àquela seita
americana maligna que tinha um falso profeta. Felizmente, eu era bem
atrevida. Quando os ministros chegaram, com suas túnicas pretas e colarinhos
brancos, e disseram que eu não deveria me filiar à igreja mórmon, perguntei:
“Por que não?” Aí um dos ministros respondeu: “Porque eles não são
cristãos”. Então defendi os mórmons: “Reverendo, me perdoe, mas como
você pode dizer que os mórmons não são cristãos? O nome do Salvador
aparece na plaqueta que elas usam, e eu fui à igreja deles algumas vezes. O
nome de Jesus também está na fachada, em letras garrafais”. Perguntei de
novo: “Como você pode dizer que eles não são cristãos?” A resposta dele foi:
“Porque eles não pertencem ao CMI”. Então perguntei: “O que é CMI?” E ele
disse: “É o Conselho Mundial de Igrejas”.25
Felizmente, eu tinha uma bala na agulha. Falei: “Perdão, Reverendo. Eu
já li a Bíblia de capa a capa. Poderia me mostrar o capítulo e o versículo em
que Jesus diz que é preciso pertencer ao CMI? Há pouco li o primeiro
capítulo de Tiago, onde ele nos ensina a reconhecer a religião pura.26 Creio
que os mórmons são os melhores cristãos que já conheci. Frequentei a
Sociedade de Socorro; elas visitam os doentes e levam alimento para eles,
cuidam dos filhos de alguém que tenha um recém-nascido, cuidam das viúvas
e também dos pobres. A única coisa ruim que eles fazem é jejuar uma vez por
mês, mas dão o dinheiro aos pobres”. E acrescentei: “Em Tiago 1:22 diz:
‘Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós
mesmos’, e no versículo 26 está escrito: ‘Se alguém entre vós supõe ser
religioso, e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a religião
desse é vã’. E o versículo 27 diz: ‘A religião pura e imaculada para com
Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e
guardar-se imaculado do mundo’”.
Eu disse ao ministro que os mórmons eram as pessoas mais imaculadas
que eu já conhecera, e que eles viviam sua religião.
Fui batizada em abril de 1979. Decidi ser batizada pois havia orado com
sinceridade de coração, com real intenção de mudar meus hábitos mundanos.
Pedi a Deus que me dissesse se o Livro de Mórmon era a Sua palavra, e o
Espírito Santo prestou testemunho a mim, ao meu coração, com tal poder que
eu não poderia confundir com uma mera emoção. Soube, por meio daquela
oração, que o Livro de Mórmon era a palavra de Deus. Ainda lembro daquele
sentimento. Em geral, minha memória é péssima, mas lembro de quando me
ajoelhei, tendo as missionárias ao meu lado, e perguntei a Deus, sabendo que
Ele era capaz de me dizer se o Livro de Mórmon era a Sua palavra.
Lembro do que senti em meu coração. Foi um ardor no coração. Não foi
um mero sentimento — foi algo muito poderoso — e a partir daquela oração,
soube que o Livro de Mórmon era a palavra de Deus, e não havia ministro
algum que pudesse me dizer que esta não é a igreja que o próprio Jesus
restaurou à Terra por meio do profeta Joseph Smith. Mas, mesmo antes, eu já
havia reconhecido a verdade quando as missionárias bateram à minha porta.
Senti o Espírito. Sou muito grata por elas terem sido dignas de ter o Espírito
Santo com elas quando ensinaram a mim e as minhas amigas, mesmo que
elas não tenham sido batizadas.
Um ano depois, decidi servir missão. Foi aí que minha família achou
que eu tinha perdido minha sanidade. Minha mãe me ligou. (Eles ainda
viviam na fazenda, e o ministro metodista ainda dizia para eles que os
mórmons não são cristãos.) Disse a meus pais: “Acredito de todo o coração
que essa é a igreja que Jesus trouxe novamente à Terra, em preparação para
Sua Segunda Vinda. Creio nisso de todo o coração”. Eles responderam: “Não
largue seu emprego; você nunca vai encontrar outro que pague tão bem
quanto esse, e nós não vamos sustentá-la durante ou depois dessa missão”.
Mais uma vez, fui atrevida e disse: “Sei que essa é a Igreja do Senhor. Não se
preocupem comigo; Ele vai tomar conta de mim durante esses 18 meses, se
eu tiver fé para trilhar esse caminho. E Ele vai me sustentar quando esse
caminho chegar ao fim”.
Em 1980, disse ao presidente do ramo que queria servir missão, e duas
semanas depois eu já era missionária.27 Recebi uma ligação urgente de Salt
Lake City, pois alguém ficou sabendo que eu falava aquela língua cheia de
estalos. Havia um homem africano, que se autodenominava Bispo Kowa.
Alguém tinha dado a ele uns livros da Igreja, e ele decidiu que não iria
esperar 160 anos até os missionários virem ensiná-lo. Então, ele pegou uma
telha de zinco, escreveu “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias” e pendurou ao lado da porta de sua casa de taipa, em Steynsburg, e saiu
pregando o evangelho.28 Ele organizou congregações nas regiões de Ciskei e
Transkei, em cidades como East London, Cemazili, Sada, Illinge e outras. Ele
tinha pregado o evangelho em todos esses lugares.29
Quem me contou isso foi um dos APs [assistentes do presidente da
missão] que estava servindo naquela época. Ele comentou que o Bispo Kowa
havia decidido fazer o registro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias na África do Sul, mas aí descobriu que o registro já havia sido
feito pela sede da Igreja em Salt Lake City. Então ele escreveu uma carta para
o profeta, o presidente Kimball, e perguntou se gostaria de unir as duas
igrejas. A carta foi escrita em africâner; provavelmente ele pensou que o
presidente Kimball entendesse africâner. A carta foi traduzida e enviada para
lá e para cá.
Mais ou menos em 1979, dois missionários sul-africanos foram
enviados, um deles era Peter Boyton.30 Ele foi enviado para falar com o
Bispo Kowa, que tinha uma vasta congregação e tirava o seu sustento dos
dízimos pagos pelas pessoas. O Bispo Kowa não falava inglês, e os dois
élderes não falavam aquela língua cheia de estalos. Como não conseguiram
se comunicar, os missionários foram transferidos. Foi aí que o presidente da
missão ficou sabendo que eu falava aquela língua. Em duas semanas eu
estava no campo missionário, conversando com o Bispo Kowa. Isso foi em
1980.
Por meio do Bispo Kowa, o Senhor havia preparado pessoas da tribo
xhosa, e quando chegamos lá, havia congregações para ensinarmos. Eu servia
de intérprete para os missionários americanos e sul-africanos. Passei 18
meses em Queenstown, que fica a apenas duas horas de onde nasci. Viajamos
por toda a região de Transkei e de Ciskei, ensinando aquelas pessoas.31 O
Bispo Kowa ia conosco e dizia: “Ouçam o que essas pessoas têm a dizer”.
Tivemos um sucesso estrondoso, pois aquelas pessoas tinham sido preparadas
pelo Senhor.
Batizávamos 30, 40, 50 pessoas de uma vez. Lembro-me de uma ocasião
em que tínhamos 54 pessoas para ser batizadas, mas além de minha
companheira e eu, só havia um casal missionário, ou seja, só tínhamos um
portador do sacerdócio.32 Ligamos para East London e dissemos: “Mandem
alguns élderes para cá, pois não é fácil para um idoso batizar 50 pessoas”.33
O presidente da missão, Lowell D. Wood, me disse: “Me desculpe, mas não
posso transferi-la, pois você é a única que fala xhosa”. Por isso passei todos
os 18 meses da missão em Queenstown. Com o tempo, mandaram mais
missionários para lá, até que ficamos em 12, e foi uma experiência
maravilhosa. Amei minha missão. Pude aprender muito, pois eu tinha apenas
um ano como membro da Igreja, então aprendi repetidamente o básico. Sou
grata por ter vendido tudo o que tinha para servir missão.
A Igreja faz tudo em ordem. Quando estava na missão, me pediram que
traduzisse muitas coisas, e acho que a primeira delas foi o nome da Igreja,
que é Ibandla lika Yesu Krestu Yaba Ngcwele beMihla yokuGqibela. Já
assistiram ao filme Os deuses devem estar loucos? É uma língua parecida
com aquela.34 Para ensinar as pessoas e batizá-las, tínhamos a Bíblia em
xhosa, em uma tradução bem ruim, mas era o que tínhamos. Porém, não
tínhamos o Livro de Mórmon em xhosa. Assim, quando estávamos ensinando
o evangelho e os missionários liam algo do Livro de Mórmon, eu traduzia de
cabeça na hora. Coisas como as orações sacramentais e a oração batismal, eu
escrevi em um papel para que pudessem ser sempre repetidas com exatidão.
Sinto-me honrada e privilegiada por ter visto aquelas pessoas que eu
amo abraçarem o evangelho. Cresci em meio ao povo xhosa e os amo sem
reservas. São um povo muito humilde e espiritual. Quando um daqueles
rapazinhos recebia o sacerdócio aos 12 anos de idade, eu dizia: “Você sabia
que sua autoridade é maior do que a da maioria dos ministros famosos e
conhecidos por aí?” Eu ficava maravilhada de ver aqueles rapazinhos de pés
descalços e portando o sacerdócio. Não consigo expressar a alegria e a
emoção de ver aquelas pessoas serem batizadas, e como o evangelho as
ajudava a sair da terrível situação em que muitas se encontravam.
Uma de minhas escrituras favoritas é João 8:32. Lá diz: “E conhecereis a
verdade, e a verdade vos libertará”. A verdade, como ensinada pelos
missionários da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, é a
melhor verdade que se pode ter. É a melhor verdade que você pode ter.
Lembro-me de dizer àquele povo africano: “Mesmo que se sintam oprimidos
pelo apartheid, agora vocês têm o sacerdócio. Agora vocês têm a maior
liberdade da Terra”.
Quem conhece a África, não só a África do Sul, sabe que há muitos
problemas lá, como feitiçaria, adoração de ancestrais, AIDS e outras coisas
que acabam com o continente. O evangelho ajuda as pessoas; ele as tira
daquele estado. Fico emocionada quando recebo cartas de pessoas que
batizamos há mais de 30 anos. Os filhos deles agora estão servindo missão e
indo ao templo. É uma alegria indescritível. Algumas semanas atrás fiquei
sabendo que as missões sul-africanas têm a maior taxa de retenção quanto ao
número de pessoas que permanecem na Igreja.35
Quando estava na missão, muitas vezes servi de intérprete quando
alguém tinha que confessar um pecado, pois os líderes da Igreja eram todos
brancos. As pessoas me contavam seus pecados, e eu traduzia para o bispo ou
presidente de estaca. Eu pensava comigo mesma: “Alguns desses pecados são
muito malignos e assustadores!” Um dia comentei com o presidente da
missão: “Sempre fico me perguntando como posso amenizar as coisas que
eles falam”, pois os líderes americanos não tinham familiaridade com
feitiçaria. Alguém me dizia: “Lancei uma maldição sobre tal pessoa”, e eu
pensava: “Puxa vida, como vou traduzir isso?” Havia pessoas que tinham
cometido assassinato. Meu presidente de missão respondeu: “Se você não
traduzir exatamente o que eles falarem, se amenizar as coisas, os pecados
deles recairão sobre a sua cabeça”. Eu disse: “Obrigado, mas já tenho meus
próprios pecados. Daqui em diante vou traduzir exatamente o que eles
disserem”.
Depois da missão, o élder Brummer — bem, agora eu tenho que
confessar meus pecados, porque na missão eu era Judy Bester, mas quase no
fim da missão conheci o élder Brummer, que foi meu líder de distrito.
Resumindo, me casei com meu líder de distrito depois da missão. O élder
Brummer me perguntou: “A Igreja precisa comprar sua passagem de avião ou
de trem. Para onde você vai?” Eu tinha vendido tudo para servir missão. No
começo, minha mala estava cheia de roupas novas, mas após 18 meses, só
tinha roupas desgastadas e nem um punhado de moedas. Não tinha ideia para
iria, sem contar que eu tinha sido bem atrevida com minha mãe. Eu não tinha
como voltar para casa e dar uma de filha pródiga. Então respondi ao élder
Brummer: “Eu aviso semana que vem”, aí ele vinha na semana seguinte e
perguntava: “Precisamos comprar sua passagem. Para onde você vai?” E eu
respondia: “Semana que vem eu aviso. Semana que vem eu aviso”, pois não
tinha ideia para onde iria, já que estava sem roupas e sem dinheiro.
Então, umas três semanas antes do fim da missão, recebi um telegrama
do chefe do meu antigo chefe, não na Cidade do Cabo, mas no escritório
central em Joanesburgo — para os mais jovens, telegrama é tipo um sms em
papel. Ainda tenho aquele telegrama guardado. Dizia apenas: “Me ligue
urgente, Alec”. Então fui e liguei para o chefe do meu chefe e ele perguntou:
“Quando você sai do convento?”36 Acho que os não membros não entendem
bem o vocabulário da Igreja. Vocês sabem que nós, mórmons, falamos um
idioma diferente, não é? Temos um vocabulário próprio. Respondi: “Tenho
mais três semanas na missão. Não sou freira”. E acrescentei: “Termino no dia
tal, sexta-feira”. Aí ele disse: “Esteja no escritório de Durban na segunda-
feira, às 8 horas”. Ganhei o mesmo emprego de antes, só que na costa leste. E
ainda tive um aumento salarial de 50 por cento. Adivinhem para quem eu
liguei? Minha mãe. Será que eu fui atrevida? Eu perguntei: “De quem eu
disse que é essa Igreja? Não disse que depois dos 18 meses da missão o
Senhor cuidaria de mim? Pois é, Ele cuidou”.
Sei, irmãs, que o poder de Deus nunca deve ser negado. Precisamos ter a
fé necessária para trilhar o caminho e fazer aquilo que nosso Pai Celestial
quer que façamos, quando Ele quiser que façamos, e sei que Ele vai cuidar de
nós quando chegarmos ao fim.
Depois da missão, foi-me solicitado que traduzisse alguns materiais da
Igreja, dentre eles o folheto Ubungqina Bukamprofethi UJoseph Smith, o
testemunho do profeta Joseph Smith.37 Em 1983, o élder Brummer e eu
viajamos até o Templo de Salt Lake para nos casar, pois não havia um templo
na África do Sul naquela época. Voltamos para a África do Sul e moramos
em Joanesburgo por cerca de dez anos. Hoje temos quatro filhos, mas
naquela época tínhamos apenas três. O departamento de tradução da Igreja
veio até minha casa, em North Johannesburg, e disse: “Agora temos membros
o suficiente da tribo xhosa, pessoas boas, honestas e dizimistas, por isso
vamos traduzir as escrituras para esse idioma”. Minha primeira reação foi sair
correndo e me esconder — e vocês fariam a mesma coisa: traduzir o livro
mais correto do mundo, como afirmou Joseph,38 para a língua mais difícil do
planeta. Dei todas as desculpas possíveis. Eu disse: “Olha, meu marido é
bispo, eu tenho três filhos pequenos pendurados em mim — não posso”.
Ainda falei: “Tem um professor negro de xhosa na universidade tal. Tenho
certeza de que ele consegue”. Então levaram trechos do Livro de Mórmon
para aquele professor, mas ele não conseguia entender o inglês muito bem,
por causa dos tus e vós, e acabou escrevendo outra história. Depois que ele
traduziu alguns capítulos, eu fui fazer a revisão. Um amigo meu conta que
ainda lembra de como fiquei furiosa por causa das coisas que o professor
tinha inventado achando que ninguém iria perceber.
Aí falei com Bob Eppel, que era encarregado das traduções da Igreja na
África do Sul. Eu disse: “Isso aqui não está nada bom. Não estou me
oferecendo para fazer a tradução, mas quero que saiba que ela não ficou
boa”.39 Um dia, o pessoal do departamento de tradução veio à minha casa em
Joanesburgo. Era um casal de Salt Lake e outro da África do Sul, e junto com
eles estava o élder Gene R. Cook, dos Setenta.40 Eles disseram: “Contrate
três irmãs da ala para cuidar de seus filhos, trabalhando em turnos a cada dia,
enquanto você faz a tradução, e nós vamos pagá-las. Temos um forte
sentimento de que é você quem precisa fazer essa tradução”. O élder Cook
pôs as mãos sobre minha cabeça e me deu uma benção. Todos naquela sala
souberam que era por isso que eu tinha nascido de uma mãe metodista que
me ensinava doutrinas mórmons. Era por isso que eu havia recebido
permissão para ficar na fazenda por dez anos, em vez de seis, e por isso que
eu havia me matriculado quase sem querer em uma classe de xhosa.
Se naquela época eu soubesse que iria me unir à Igreja e ser chamada
para traduzir as escrituras, eu teria frequentado aquele curso por mais tempo e
teria prestado mais atenção.
Para encerrar, quero falar sobre três coisas que aconteceram comigo
então, mas que não haviam ocorrido quando eu traduzia apenas folhetos e
outros materiais. Eu já tinha traduzido o manual Princípios do Evangelho,41
alguns materiais da Sociedade de Socorro e das Moças, e alguns hinos. Mas
as três coisas que vou falar agora só aconteceram quando eu estava
trabalhando no manuscrito da tradução do Livro de Mórmon, dos trechos do
Livro de Mórmon, do inglês para o xhosa.
A primeira coisa foi a oposição. Enfrentamos uma oposição enorme.
Meus filhos ficaram doentes e um deles quase morreu. E não fomos só o
André e eu que enfrentamos oposição, mas também as três babás minhas
amigas, que estavam tornando o trabalho possível.
Um dia paramos e nos perguntamos: “O que é que está havendo?” Eram
pernas quebradas, carros batidos, crianças doentes, crianças quase morrendo.
Foi então que percebemos que o adversário não queria que o Livro de
Mórmon fosse traduzido para a língua materna de 8 milhões de pessoas,
afinal, quando alguém lê o Livro de Mórmon em sua língua materna, é tocado
de maneira mais profunda, e disso eu testifico. Mas não nos deixamos
desanimar, arregaçamos as mangas e dissemos: “Vamos lutar e não vamos
deixar Satanás vencer”, e então a oposição se dissipou.
A segunda coisa que aconteceu foi que ao ler o Livro de Mórmon em
inglês, pude entendê-lo com tamanha clareza que não consigo nem explicar.
Era muito claro mesmo. Foi quase como se eu estivesse presenciando tudo.
Eu sabia exatamente o que cada palavra significava em inglês. Por isso foi
fácil traduzir para o xhosa, algo que não acontece comigo hoje. Eu entendia
com tanta clareza que não dá para explicar, até mesmo as partes de Isaías. Eu
ficava pensando: “Parece que acendeu uma lâmpada na minha cabeça.
Geralmente não sou tão inteligente assim”, e hoje sei que foi um dom de
Deus. Eu não estava sozinha; tive ajuda.
Tenho certeza disso pois teve um dia em que acordei de mal humor e
briguei com todos da minha família. Depois, fui traduzir naquele estado de
espírito, mas não consegui fazer nada. Travei em uma palavra. Tinha comigo
a Bíblia em xhosa e estava me esforçando. Consultei vários dicionários, e
então pensei comigo mesma: “Não estou gostando disso. De repente ficou tão
difícil”, e foi tudo porque eu estava de mau humor e o Espírito Se afastou de
mim. O dom da tradução era retirado rapidamente quando eu me comportava
mal. Então pensei: “É muito mais fácil me humilhar e me arrepender”, e no
dia seguinte tudo voltou ao normal.
A terceira e última coisa que aconteceu tem a ver com os personagens
do Livro de Mórmon. Sei que o Livro de Mórmon foi escrito por profetas
antigos que viveram neste continente e que eles se importaram conosco a tal
ponto de escrevê-lo para nós, para que nos últimos dias tivéssemos a verdade
sobre Deus, que nos torna livres. Eu sentia a diferença entre as
personalidades. Eu sentia a diferença entre os personagens. Às vezes, quando
se está traduzindo, não encontramos uma única palavra perfeita, mas temos
duas ou três opções. Eu orava e perguntava ao Pai Celestial: “Por favor, me
ajude a saber qual palavra Alma usou”. E aí eu sabia na hora. Alguns profetas
pareciam mais severos, outros mais amenos. É como se fossem diferentes
bispos ou presidentes de estaca: a Igreja ainda é verdadeira, mas as pessoas
têm diferentes personalidades. Eu sentia a personalidade de cada profeta que
escreveu o Livro de Mórmon. Sabia que eles estavam me ajudando, e o véu
era muito tênue. Eu não estava sozinha, e sei que eles estavam ao meu lado.
Sei que o Livro de Mórmon é o mais poderoso dos livros. Ele mudou minha
vida da noite para o dia, e vi muitas vidas serem mudadas por ele da mesma
maneira.
Para encerrar, quero prestar meu testemunho. Vou traduzi-lo para xhosa,
que eu ainda sei falar. Tenho muitos amigos xhosa e sempre conversamos ao
telefone, então ainda falo com frequência, mas já não consigo lembrar o que
falei dois segundos atrás, então não será perfeito.
Quero prestar meu testemunho de que sei que Deus pode fazer qualquer
coisa, em qualquer lugar, a qualquer momento. Ele é Todo-poderoso e nos
ama com infinito amor. [Em xhosa] Sei que Jesus é o Cristo, que Ele expiou
tanto os meus enormes pecados quanto os pequenos pecados de vocês. [Em
xhosa] Sei que o Espírito Santo testifica a verdade ao coração dos seres
humanos. [Em xhosa] Sei que esta é a obra do Senhor. Senti a paixão com
que Morôni disse que seremos triunfantes nestes últimos dias e que
precisamos levar o evangelho a toda nação, tribo, língua e povo.42 Temos que
preparar a terra para o retorno de nosso Salvador.
Sou muito feliz e sei que há uma linha tênue entre não termos vergonha
e sermos orgulhosos, e eu estou bem em cima dessa linha. Eu não tenho
vergonha nenhuma e quase tenho orgulho de ser mórmon, afinal creio que
somos os melhores cristãos na face da terra. Compartilho essas coisas com
vocês e agradeço por sua dedicação e seus esforços para edificar este reino.
Sou muito grata por vocês e pela oportunidade de estar aqui hoje e prestar
meu testemunho. Compartilho isso com vocês em nome de Jesus Cristo.
Amém.
Judy Brummer, “Nosso Pai Celestial tem uma missão para nós”, Serão, 28 de abril de 2012, Salt Lake
City, Utah, transcrição de áudio editada, CHL.
_________________________
^1. Judy Brummer, e-mail para Kate Holbrook, 17 de agosto de 2015.
^2. Judy Brummer, e-mail para Kate Holbrook, 18 de dezembro de 2015; André Brummer e Judy
Brummer, entrevista com Edith Baker e Dan Baker, 26 de abril de 2012, p. 16, James Moyle Oral
History Program [Programa de histórias orais de James Moyle], CHL; Karen Trifiletti, “Methodist
to Mormon: An Interview with Judy Brummer” [De metodista a mórmon: Entrevista com Judy
Brummer], Up Close and Mormon, acesso em 15 de julho de 2016, youtube.com.
^3. O irmão mais novo da irmã Brummer, Norman Bester, que herdou o rancho, comprou casas para
Maggie, Jane e Lizzie quando vendeu a propriedade. (Judy Brummer, entrevista com Kate
Holbrook, 1º de julho de 2015, pp. 6–7, CHL.)
^4. Brummer, entrevista, 7; André Brummer e Judy Brummer, entrevista, 18; Judy Brummer, e-mail
para Kate Holbrook, 20 de janeiro de 2016.
^5. Jeffrey G. Cannon, “Mormonism’s Jesse Haven and the Early Focus on Proselytising the Afrikaner
at the Cape of Good Hope, 1853–1855” [O mormonismo de Jesse Haven e o enfoque inicial do
proselitismo entre os africâneres do Cabo da Boa Esperança, 1853–1855], Dutch Reformed
Theological Journal [Revista Teológica Holandesa Reformada], v. 48, nº 3 e 4 (setembro a
dezembro de 2007), pp. 446–456; E. Dale LeBaron, “Africa, the Church in” [África, A Igreja na],
em Encyclopedia of Mormonism [Enciclopédia do mormonismo], ed. Daniel H. Ludlow, 5 vols.,
Nova York: Macmillan, 1992, nº 1, pp. 22–24.
^6. LeBaron, “Africa, the Church in”, p. 24.
^7. R. Val Johnson, “South Africa: Land of Good Hope” [África do Sul: Terra da boa esperança],
Ensign, ano 23, nº 2, fevereiro de 1993, p. 36.
^8. A irmã Brummer chegou à sede da missão em Joanesburgo no dia 27 de setembro de 1980 e serviu
em Queenstown por 18 meses. O Livro de Mórmon completo em xhosa foi publicado no ano 2000.
(Queenstown Branch, South African Mission, Annual Historical Reports [Ramo Queenstown,
Missão África do Sul, Relatórios Históricos Anuais], 27 de setembro de 1980, CHL; Trifiletti,
“Methodist to Mormon”; Johnson, “South Africa”, p. 39; Brent Meisinger, e-mail para Matthew J.
Grow, 26 de janeiro de 2016.)
^9. Trifiletti, “Methodist to Mormon”; André Brummer e Judy Brummer, entrevista, pp. 2–3.
^10. A empresa hoje se chama Ancestry.com. (Brummer, entrevista, pp. 12–13; André Brummer e Judy
Brummer, entrevista, p. 15.)
^11. A pedido de seu bispo, ela se limitou a discursar apenas uma vez por mês enquanto presidia a
organização das Moças em sua ala. (Brummer, entrevista, p. 1.)
^12. Brummer, entrevista, pp. 2–3.
^13. Brummer, entrevista, p. 3.
^14. O Karoo é uma região árida no sudoeste da África, que abrange os países da África do Sul,
Namíbia e Botsuana. Inclui ainda o deserto da Namíbia e a savana de Kalahari. (W. Richard Dean e
Suzanne J. Milton, The Karoo: Ecological Patterns and Processes [O Karoo: Padrões e processos
ecológicos], Cambridge, RU: Cambridge University Press, 2004, p. xxi.)
^15. A escola privada era a Diocesan School for Girls [Escola Diocesana para Moças] em
Grahamstown, África do Sul. A Rhodes University também fica em Grahamstown. Gwenna Bester
auferiu o bacharelado em matemática e também obteve um diploma de ensino universitário.
(Brummer, e-mail para Holbrook, 17 de agosto de 2015.)
^16. Gwenna Bester viveu de 1923 a 2008. (Brummer, e-mail para Holbrook, 17 de agosto de 2015.)
^17. Morôni 10.
^18. Morôni 10:7, 32–33.
^19. Os negros e brancos viviam separadamente na África do Sul, desde que Jan van Riebeeck
estabeleceu um posto avançado holandês em 1652. O apartheid foi o extensivo sistema de governo
baseado na segregação racial que perdurou de 1948 a 1994. (Patti Waldmeir, Anatomy of a Miracle:
The End of Apartheid and the Birth of the New South Africa [Anatomia de um milagre: O fim do
apartheid e o nascimento de uma nova África do Sul], Nova York: W. W. Norton, 1997, p. 10.)
^20. Austrália, dirigido por Baz Luhrmann, Beverly Hills, CA: Twentieth Century Fox, 2008.
^21. Nelson Mandela e Thabo Mbeki foram os primeiros presidentes da África do Sul após o apartheid.
Mandela presidiu o país de 1994 a 1999 e Mbeki, de 1999 a 2008. A palavra isiXhosa significa
“idioma xhosa” nessa língua. (Sharlene Swartz, The Moral Ecology of South Africa’s Township
Youth [A ecologia moral dos jovens nos vilarejos da África do Sul], Nova York: Palgrave
Macmillan, 2009, p. 188.)
^22. David R. Wilkerson, com John Sherrill e Elizabeth Sherrill, The Cross and the Switchblade [A
cruz e o punhal], Nova York: B. Geis Associates, 1963. A cruz e o punhal é um relato
autobiográfico, escrito por David Wilkerson, sobre suas experiências na cidade de Nova York, a
partir de 1958, em que pregou a respeito do amor de Deus e do poder do Espírito, diante de jovens
membros de gangues, viciados em drogas, prostitutas e adolescentes que haviam fugido de casa.
^23. No dia 9 de junho de 1978, a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos da Igreja
emitiram uma carta anunciando que todos os membros homens dignos estavam aptos a serem
ordenados ao sacerdócio. (Ver Doutrina e Convênios, Declaração Oficial 2; ver também Edward L.
Kimball, Lengthen Your Stride: The Presidency of Spencer W. Kimball [Alargar os passos: A
presidência de Spencer W. Kimball], Salt Lake City: Deseret Book, 2005, pp. 215–235; e Richard
E. Turley Jr. e Jeffrey G. Cannon, “A Faithful Band: Moses Mahlangu and the First Soweto Saints
[Um grupo fiel: Moses Mahlangu e os primeiros santos em Soweto]”, BYU Studies Quarterly, v. 55,
nº 1, 2016, pp. 8–38.)
^24. O jovem fazendeiro era Joseph Smith. O registro da sua “Primeira Visão” encontra-se em Joseph
Smith—História 1:14–20.
^25. Tendo se reunido primeiramente em Amsterdã em 1948, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) é
uma coalizão de igrejas que “confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador”. Apesar de
colaborar com o CMI em projetos específicos, a Igreja Católica é uma das poucas igrejas cristãs não
afiliadas oficialmente. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias também não é afiliada.
(E. A. Livingstone, Concise Dictionary of the Christian Church [Dicionário conciso da igreja
cristã], Oxford: Oxford University Press, 2013, p. 617.)
^26. Tiago 1:27.
^27. A irmã Brummer chegou em sua primeira área no dia 27 de setembro de 1980. A princípio, ela foi
designada para trabalhar com o casal missionário Don Eugene e Virginia Poppleton, como
tradutora. (Queenstown Branch Annual Historical Reports [Relatórios históricos anuais do Ramo de
Queenstown], 27 de setembro de 1980.)
^28. Goliat Kowa levou a irmã Brummer e suas companheiras para visitar as congregações que ele
havia estabelecido e incentivou os membros a unirem-se à Igreja oficial. Muitas vezes, o
missionário falava a oração batismal em inglês, e a irmã Brummer traduzia a ordenança para o
xhosa. Kowa decidiu romper com a Igreja em dezembro de 1982. (Judy Brummer, entrevista com
Kate Holbrook, não gravada, 28 de janeiro de 2016; André Brummer e Judy Brummer, entrevista,
p. 20; Illinge Branch, South Africa Johannesburg Mission, Annual Historical Report [Relatório
histórico anual, Missão África do Sul Joanesburgo, Ramo Illinge], 30 de dezembro de 1982, CHL.)
^29. Essas são regiões e cidades de população xhosa na província do Cabo Oriental, na África do Sul.
^30. Peter Boyton e Nigel Wrench “fizeram contato com várias pessoas negras em regiões dispersas, a
quem ensinaram as lições”. Kowa não é mencionado. (Queenstown Branch Annual Historical
Reports, 2 de junho de 1980.)
^31. O povo xhosa vivia em Transkei e em Ciskei, duas das dez “regiões tribais” criadas pelos
comissários do apartheid durante as décadas de 1950 e 1960, no intuito de expelir todos os negros
sul-africanos para fora dos centros urbanos. O objetivo final era tornar aquelas regiões tribais,
chamadas de Bantustans, entidades independentes, deixando assim a África do Sul como uma
república branca. Os defensores do apartheid esperavam que os Bantustans promovessem a lealdade
tribal e enfraquecessem a cooperação entre tribos. As regiões tribais eram áridas e densamente
populadas. (Kusum Datta, “Bantustans”, em Encyclopedia of the Developing World [Enciclopédia
do mundo em desenvolvimento], ed. Thomas M. Leonard, Nova York: Taylor and Francis, 2006,
pp. 152–154.)
^32. Alfred James Corrigan e Rita Helena Corrigan chegaram em Queenstown no dia 2 de junho de
1980. A companheira da irmã Brummer era Vivienne Howes. (Queenstown Branch Annual
Historical Reports, 2 de junho 1980.)
^33. A sede do distrito ficava em East London. No dia 21 de novembro de 1981, 57 conversos foram
entrevistados, batizados e confirmados em Illinge. Outros élderes foram enviados para ajudar
Alfred Corrigan nesse trabalho. A irmã Brummer e Augustine Mjeba traduziram as entrevistas.
(Queenstown Branch Annual Historical Reports, 21 de novembro de 1981.)
^34. Os deuses devem estar loucos, dirigido por Jamie Uys, Culver City, CA: Columbia, 1980.
^35. As taxas de retenção na África são altas. (Sarah Jane Weaver, “LDS Leaders Visit Africa, Say
‘Progress Is Remarkable’” [Líderes SUD visitam a África e afirmam: ‘O progresso é
extraordinário’], Church News, 7 de novembro de 2014; Tad Walch, “Major LDS Growth in Africa
Unaffected by Priesthood Restriction, Elder Sitati Says” [Élder Sitati diz que o tremendo
crescimento da Igreja na África não foi afetado pela restrição ao sacerdócio], Deseret News, 9 de
outubro de 2015.)
^36. O chefe da irmã Brummer era Andre Wasseman, e o chefe deste era Alec Vella, que enviou o
telegrama. (Brummer, e-mail para Holbrook, 17 de agosto de 2015.)
^37. Essa é uma referência ao folheto Testemunho do Profeta Joseph Smith, (Salt Lake City: A Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias), que foi primeiramente publicado em inglês em 1970
e foi usado por missionários para ensinar sobre o primeiro encontro de Joseph Smith com Deus, o
Pai, e Jesus Cristo. A tradução da irmã Brummer foi publicada em 1982.
^38. A citação de Joseph Smith está na introdução do Livro de Mórmon e originalmente se encontra em
History of the Church: “Eu disse aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os
livros da Terra e a pedra fundamental de nossa religião; e que seguindo seus preceitos o homem se
aproximaria mais de Deus do que seguindo os de qualquer outro livro”. (Joseph Smith et al.,
History of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [História de A Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias], ed. B. H. Roberts [Salt Lake City: Deseret News, 1902–1912 (vols., 1–
6), 1932 (vol. 7)], vol. 4, p. 461; Wilford Woodruff, Diário, 28 de novembro de 1841, CHL; ver
também Scott C. Esplin, “Getting ‘Nearer to God’: A History of Joseph Smith’s Statement”
[Aproximar-se ‘mais de Deus’: A história sobre a citação de Joseph Smith], em Living the Book of
Mormon: Abiding by Its Precepts [Viver o Livro de Mórmon: Aplicar seus preceitos], ed. Gaye
Strathearn e Charles Swift [Provo, UT: Religious Studies Center, Brigham Young University,
2007], pp. 47–49.)
^39. Robert Eppel, que foi criado na África do Sul e no Zimbábue, tornou-se gerente regional da Igreja
em Joanesburgo, em 1981. (Karen Belliston, “New President Called for Johannesburg South Africa
Temple [Chamado novo presidente do Templo de Joanesburgo África do Sul]”, Church News, 14
de outubro de 2013.)
^40. Gene R. Cook foi chamado setenta em 1975 e foi nomeado emérito em 2007.
^41. Princípios do Evangelho, (Salt Lake City: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
1978).
^42. Ver Morôni 10:27–28, 32–34; ver também, por exemplo, 1 Néfi 19:17; Mosias 3:20; Mosias 15:28
e Apocalipse 14:6.
—————————— 53 ——————————
Linda K. Burton
Conferência da Área Utah Sul
Marriott Center, Universidade Brigham Young, Provo, Utah
13 de setembro de 2015
Vamos fazer uma breve pausa e ponderar o que o Espírito nos está
ensinando neste exato momento. Perguntemos a nós mesmos: “Como essa
história se aplica a mim?” “Quais são os pontos de minha vida que preciso
me certificar de manter limpos para que nunca se tornem sujos?” “Existem
áreas que eu talvez esteja negligenciando e que precisam de uma atenção
especial?” Como o Dia do Senhor pertence a Ele, sei que Ele ficaria contente
se cada um de nós ponderássemos como poderíamos manter nós mesmos e
nossa casa “limpos das manchas do mundo”.
Esse sério lembrete do élder Hales sem dúvida se aplica ao modo como
o mundo cumpre, ou mais precisamente, ignora o cumprimento do Dia do
Senhor hoje em dia. É imensamente diferente de como o Senhor desejaria que
fosse.
É interessante notar que uma das acusações frequentemente levantadas
contra nosso Salvador era a da violação do dia do Sábado, mas isso acontecia
porque ele deixava de seguir as tradições e os regulamentos criados pelo
homem em relação ao Dia do Senhor.21 Satanás na verdade não se importa se
quebramos o Dia do Senhor por meio do exagero, da maneira como faziam os
fariseus — com regras e normas intermináveis —, ou se jogamos fora todas
as regras e o usamos como um dia de lazer para não fazer nada ou
simplesmente o tornamos outro dia da semana. Ele adora jogar com os
extremos. Saberemos em nosso coração se estamos santificando o Dia do
Senhor e lembrando de honrar o Senhor se aquilo que fazemos são coisas que
Ele faria se estivesse aqui — em especial e de modo mais importante em
nosso próprio lar.
Em Mateus 12:12, lemos as palavras do próprio Salvador: “É, por
consequência, lícito fazer o bem nos sábados”. E o presidente Spencer W.
Kimball ensinou: “O Dia do Senhor é um dia santo no qual fazemos coisas
dignas e sagradas. A abstinência de trabalho e recreação é importante, mas
insuficiente. O Dia do Senhor requer pensamentos e atos construtivos”.22
Creio que o presidente Kimball estava nos convidando a ter uma conduta
mais intencional e ponderada no tocante a como cumprimos o Dia do Senhor.
Minha querida amiga e conselheira na presidência geral da Sociedade de
Socorro, a irmã Linda S. Reeves, contou recentemente como e por que ela
segue esse conselho. Sendo mãe de 13 filhos, ela relembra que, quando todos
os filhos moravam em sua casa, descobriu que era absolutamente necessário
preparar-se para o Dia do Senhor com muita antecedência para torná-lo um
dia santo. Depois, admitiu que havia se descuidado desse hábito por um
tempo, já que somente ela e o marido moravam na casa na época. Disse que
recentemente havia renovado seu compromisso de se preparar mais
diligentemente no sábado para o Dia do Senhor. Ela contou: “Considerei isso
como um tipo de sinal ou carta de amor para meu Pai Celestial, dizendo que
me lembraria Dele de modo mais intencional no Seu dia especial”. Depois,
ela testificou que em seu empenho de se lembrar Dele preparando-se com
antecedência para adorá-Lo e deixando as coisas seculares em ordem, Ele em
troca a abençoou com uma confirmação especial de Seu amor por ela. Disse:
“Era como se Ele me enviasse uma carta de amor em retribuição”.23
Há 20 anos, o élder Neal A. Maxwell disse algo na conferência geral que
atingiu meu coração profundamente. Ao sentir o coração arder no peito,
soube que o Espírito Santo estava confirmando para mim que aquilo que o
élder Maxwell estava ensinando não apenas era verdade, mas se aplicava
especialmente a mim. Parece-me algo que é aplicável ao modo como
cumprimos o Dia do Senhor. Ele disse: “A submissão da nossa vontade é
realmente a única coisa exclusiva que temos para sacrificar ao Senhor. (…) É
a única coisa que possuímos e que podemos, verdadeiramente, ofertar!”24
Decidamos hoje fazer uma pequena coisa para sujeitar nossa vontade à
do Senhor, para melhorar o modo como cumprimos o Dia do Senhor como
sinal de nosso amor por nosso Pai Celestial e nosso Salvador Jesus Cristo. O
maravilhoso élder Ballard, que está conosco hoje, ensinou com muito amor:
“Grandes coisas são realizadas por meio de coisas simples e pequenas. (…)
Nossos pequenos e simples atos de bondade e serviço vão se acumular em
uma vida cheia de amor pelo Pai Celestial”.25
Testifico que a dádiva do Dia do Senhor vem de nosso amoroso Pai
Celestial como um sinal de Seu amor por nós. Ele nos deu essa dádiva para
nos ajudar a lembrar de Sua maior dádiva, a dádiva de Seu Filho Amado. Que
“sempre nos lembremos Dele” como nosso presente em retribuição é minha
oração, em nome de Jesus Cristo. Amém.26
Linda K. Burton, “Nossas dádivas do dia do Senhor”, Conferência da Área Utah Sul, 13 de setembro de
2015, Brigham Young University, Provo, UT, transcrição, CHL.
_________________________
^1. “Linda Kjar Burton: Sixteenth General President of the Relief Society [Linda Kjar Burton: Décima
sexta presidente geral da Sociedade de Socorro]”, acesso em 2 de maio de 2016, LDS.org; “Morris
Ashton Kjar”, Salt Lake Tribune, 25 de junho de 2014.
^2. Linda K. Burton, entrevista por Kate Holbrook, 20 de abril de 2016, pp. 1–2, CHL; “Linda Kjar
Burton: Sixteenth General President of the Relief Society”.
^3. Na semana que antecedeu à conferência geral, a irmã Burton e suas companheiras na junta
conduziram oficinas durante três dias, da manhã até a noite. Elas deram sugestões de como ensinar
músicas e lições às crianças, inclusive em espanhol. (Burton, entrevista, pp. 5–6.)
^4. “Linda Kjar Burton: Sixteenth General President of the Relief Society”; “New Mission Presidents
[Novos presidentes de missão]”, Church News, 14 de abril de 2007.
^5. (Burton, entrevista, pp. 2–4.) Os missionários têm um dia de preparação semanal para lavar roupas,
fazer a faxina, fazer compras e se corresponder com entes queridos.
^6. “New Relief Society General Board Members [Novos membros da junta geral da Sociedade de
Socorro]”, Church News, 8 de janeiro de 2011.
^7. (Burton, entrevista, pp. 8–9.)
^8. “Propósitos”, item 9.1.1, Manual 2: Administração da Igreja (Salt Lake City: A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 2010), capítulo 9, “Sociedade de Socorro”, acesso em 2 de
maio de 2016, LDS.org. Em uma entrevista, a irmã Burton mencionou que, ao estudar a história da
Sociedade de Socorro, a irmã Beck se empenhou para redefinir a declaração de propósito da
organização, que aparece no Manual 2, publicado em 2010. A partir de maio de 2016, a versão
online do Manual 2 foi atualizada, passando a apresentar a declaração de propósito com os
refinamentos sugeridos pela irmã Burton. (Burton, entrevista, p. 11; Julie B. Beck, entrevista com
Gordon Irving e Justin R. Bray, março de 2012, pp. 67, 69, 82–90, CHL; Julie B. Beck, “Cumprir o
propósito da Sociedade de Socorro”, A Liahona, novembro de 2008, p. 108; Manual 2, “Sociedade
de Socorro”, acesso em 17 de agosto de 2016, LDS.org.)
^9. “Women Church Leaders Appointed to Leadership Councils [Mulheres líderes da Igreja designadas
para conselhos de liderança]”, Blog da sala de imprensa de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias, 19 de agosto de 2015, acesso em 2 de maio de 2016, mormonnewsroom.org.
^10. Burton, entrevista, pp. 11–12; Linda K. Burton, “Era estrangeiro”, A Liahona, maio de 2016, p. 13.
^11. O élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos, explicou que os líderes da Igreja
sentiram que era importante que as famílias e os indivíduos repensassem a maneira como abordam
o Dia do Senhor. “Nosso desejo é que, em toda a Igreja, concentremos no Senhor a nossa adoração
aos domingos”, disse ele. (“Church Leaders Call for Better Observance of Sabbath Day [Líderes da
Igreja clamam por uma melhor observância do Dia do Senhor]”, Sala de imprensa de A Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, 30 de junho de 2015, acesso em 2 de maio de 2016,
mormonnewsroom.org.)
^12. Linda K. Burton, e-mail para Kate Holbrook, 28 de abril de 2016.
^13. Russell M. Nelson, “O Dia do Senhor é deleitoso”, A Liahona, maio de 2015, p. 129; Burton,
entrevista, pp. 18–19.
^14. O élder M. Russell Ballard foi chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos em 1985. Donald L.
Hallstrom tornou-se membro do Quórum dos Setenta em 2000, e foi chamado para a Presidência
dos Setenta em 2009. Dean M. Davies tornou-se segundo conselheiro no Bispado Presidente em
2012, e primeiro conselheiro em 2015.
^15. Citação no original: “Russell M. Nelson, ‘O Dia do Senhor é deleitoso’, A Liahona, maio de 2015,
p. 129”. Ver também Marcos 2:27. Russell M. Nelson tornou-se membro do Quórum dos Doze
Apóstolos em 1984 e foi chamado presidente desse quórum em 2015.
^16. Morris Ashton Kjar faleceu em 2014. (“Morris Ashton Kjar”; “Linda Kjar Burton: Sixteenth
General President of the Relief Society.”)
^17. Citação no original: “D&C 59:8–9”.
^18. Citação no original: “Julie Thompson, ‘Limpos das manchas do mundo’, A Liahona, julho de
2012, p. 80”.
^19. Robert D. Hales foi membro do Primeiro Quórum dos Setenta de 1976 a 1985. Ele integrou o
Bispado Presidente em 1985 e se tornou membro do Quórum dos Doze Apóstolos em 1994.
^20. Citação no original: “Robert D. Hales, ‘Permanecei firmes em lugares sagrados’, A Liahona, maio
de 2013, p. 48”.
^21. Ver Marcos 2:23–28; 3:1–6; Lucas 13:11–16; 14:1–6; João 5:8–16 e 9:14–16.
^22. Citação no original: “Spencer W. Kimball, ‘The Sabbath—A Delight [O Dia do Senhor — um
deleite]’, Ensign 8, nº 1, janeiro de 1978, p. 4”. Spencer W. Kimball serviu como o décimo segundo
presidente da Igreja, de 1973 a 1985.
^23. A irmã Reeves fez esses comentários em um painel da reunião de treinamento de autoridades
gerais, que incluía o Quórum dos Doze Apóstolos e membros dos Quóruns dos Setenta, na semana
que antecedeu a conferência geral de abril de 2015. (Linda Reeves, e-mail para Kate Holbrook, 30
de abril de 2016.)
^24. Citação no original: “Neal A. Maxwell, ‘Swallowed Up in the Will of the Father’ [Absorvida pela
vontade do Pai], Ensign 25, nº 11, novembro de 1995, p. 24”. Neal A. Maxwell foi membro do
Quórum dos Doze Apóstolos, de 1981 a 2004.
^25. Citação no original: “M. Russell Ballard, ‘Encontrar alegria no serviço amoroso’, A Liahona, maio
de 2011, p. 46”.
^26. Morôni 4:3; 5:2; Doutrina e Convênios 20:77, 79.
—————————— 54 ——————————
Gladys N. Sitati
Conferência das mulheres da Universidade Brigham Young
Centro Gordon B. Hinckley para Alunos e Visitantes,
Universidade Brigham Young, Provo, Utah
27 de abril de 2016
Gladys Nang’oni Nassiuma Sitati (nascida em 1952) foi criada para ser
professora.1 Sendo a mais velha de dez irmãos, ela frequentou a escola
fundamental Toloso, no vilarejo de Chwele, Bungoma, no Quênia. O pai dela
era professor de inglês e matemática em uma escola distante, e quando
percebeu que a filha aprendia rápido, começou a levá-la consigo para o
trabalho, a fim de prepará-la pessoalmente para que pudesse entrar em um
bom internato. Aos 8 anos, os pais dela também já lhe haviam ensinado a
cozinhar, para que pudesse ajudar a cuidar da família quando estivesse em
casa.2 A irmã Sitati conheceu Joseph W. Sitati no seu primeiro ano na
Universidade de Nairóbi, com quem se casou em 1976, após concluir o
bacharelado em pedagogia.3
Joseph Sitati também era de Chwele; na verdade, os dois frequentavam a
mesma escola, mas não se conheciam pois meninos e meninas estudavam
separadamente. A família Sitati foi para Mombasa e, posteriormente, para
Nairóbi, tendo cinco filhos entre os anos de 1977 e 1983, ao mesmo tempo
em que ajudavam na educação de seus irmãos e irmãs mais novos. No início
de sua carreira pedagógica, Gladys Sitati deu aulas para três dos seus irmãos
mais novos. Em 1983, ela conseguiu um emprego no departamento
internacional do Ministério da Educação, trabalhando para facilitar a
educação superior dos alunos quenianos no exterior, em países como Índia,
Grã Bretanha e Estados Unidos.4
Em 1985, um casal de santos dos últimos dias americanos, que morava
em Nairóbi, conheceu a família Sitati na casa de amigos, e os convidou para a
Igreja. Eles foram batizados em 1986.5 Quatro anos depois, enquanto a irmã
Sitati se recuperava de uma cirurgia, ela e o marido começaram a pensar
seriamente sobre o conselho dado pelo então presidente da Igreja, Ezra Taft
Benson, de que as mães deveriam rejeitar o mercado de trabalho e
permanecer em casa para cuidar dos filhos.6 A decisão de permanecer ou não
no emprego foi difícil. Os filhos e os irmãos de Gladys não tinham certeza se
a família estaria em boas condições financeiras sem o salário dela. Além do
mais, na época era comum que os homens em Nairóbi abandonassem a
esposa e os filhos a fim de começar novas famílias, deixando-os
desamparados. Tendo confiança de que seu marido se manteria fiel, e de que
Deus ajudaria a prover seu sustento, a irmã Sitati pediu demissão do
emprego.7
Gladys N. Sitati. 2016. A irmã Sitati já foi professora e funcionária
do Ministério da Educação no Quênia. Junto com seu marido,
Joseph Sitati, o primeiro negro africano a se tornar autoridade
geral, ela discursou em diversas congregações da Igreja em todo o
mundo. Fotografia de James Findlay (Cortesia Gladys Sitati.)
_________________________
^1. Quando Emma não podia participar das reuniões da Sociedade de Socorro, geralmente devido a
doenças, as conselheiras Sarah Cleveland e Elizabeth Ann Whitney dirigiam as reuniões. Ver, por
exemplo, Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de Atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo],
19 de abril de 1842, (p. 30); 28 de setembro de 1842, (p. 85); 16 de junho de 1843, (p. 90); e 14 de
outubro de 1843, (p. 121), em Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e
Matthew J. Grow, eds., The First Fifty Years of Relief Society: Key Documents in Latter-day Saint
Women’s History [Os Primeiros Cinquenta Anos da Sociedade de Socorro: Documentos-Chave na
História das Mulheres Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City: Editora do Historiador da Igreja,
2016, pp. 49, 96, 100, 126.
^2. Elizabeth Ann Whitney, “A Leaf from an Autobiography” [Uma Página de uma Autobiografia],
Woman’s Exponent 7, nº 12, 15 de novembro de 1878, p. 91.
^3. Whitney, “A Leaf from an Autobiography”, Woman’s Exponent 7, nº 9, 1º de outubro de 1878, p.
71.
^4. Whitney, “A Leaf from an Autobiography”, Woman’s Exponent 7, nº 7, 1º de setembro de 1878, p.
51; Revelação, 4 de dezembro de 1831–A, em Matthew C. Godfrey, Mark Ashurst-McGee, Grant
Underwood, Robert J. Woodford e William G. Hartley, eds., Documents, Volume 2: July 1831–
January 1833, vol. 2 da série de Documentos de The Joseph Smith Papers, ed. por Dean C. Jessee,
Ronald K. Esplin, Richard Lyman Bushman e Matthew J. Grow, Salt Lake City: Editora do
Historiador da Igreja, 2013, pp. 146–150; ver também Doutrina e Convênios 72:7–8; e Mark
Lyman Staker, Hearken, O Ye People: The Historical Setting for Joseph Smith’s Ohio Revelations
[Escutai, ó Povo: Cenário Histórico das Revelações de Ohio de Joseph Smith], Salt Lake City: Greg
Kofford Books, 2009, p. 242.
^5. Staker, Hearken, O Ye People [Escutai, ó Povo], p. 244.
^6. Linda King Newell e Valeen Tippetts Avery, Mormon Enigma: Emma Hale Smith [Enigma
Mórmon: Emma Hale Smith], 2º ed., Urbana: University of Illinois Press, 1994, p. 54; Dean C.
Jessee, Mark Ashurst-McGee e Richard L. Jensen, eds., Journals, Volume 1, 1832–1839, vol. 1 da
série de diários The Joseph Smith Papers, ed. por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin e Richard
Lyman Bushman, Salt Lake City: Editora do Historiador da Igreja, 2008, pp. 146–147; Whitney, “A
Leaf from an Autobiography” [Uma Página de uma Autobiografia], Woman’s Exponent 7, nº 11 (1º
de novembro de 1878), p. 83.
^7. Whitney, “A Leaf from an Autobiography” [Uma Página de uma Autobiografia], pp. 83, 91.
^8. Ver Elizabeth Ann Whitney, “Adão-ondi-Amã”, incluso. Elizabeth Ann Whitney foi a segunda
mulher, depois de Emma Smith, a receber suas ordenanças do templo. (Carol Cornwall Madsen,
“Mormon Women and the Temple: Toward a New Understanding” [As Mulheres Mórmons e o
Templo: Rumo a um Novo Entedimento], em Sisters in Spirit: Mormon Women in Historical and
Cultural Perspective [Irmãs em Espírito: As Mulheres Mórmons em uma Perspectiva Histórica e
Cultural], ed. por Maureen Ursenbach Beecher e Lavina Fielding Anderson, Urbana: University of
Illinois Press, 1987, p. 86.)
^9. Emmeline B. Wells, “Elizabeth Ann Whitney”, Woman’s Exponent 10, nº 20 (15 de março de
1882): p. 154.
^10. Nessa reunião, 14 mulheres doaram um total de cerca de 20 dólares, juntamente com roupas e uma
colcha. (Nauvoo Relief Society Minute Book [Livro de Atas da Sociedade de Socorro], 26 de maio
de 1842, p. 50, em Derr e outros, First Fifty Years [Primeiros Cinquenta Anos], 26 de maio de
1842, p. 69.)
^11. Ver Marcos 12:42–44; e Lucas 21:2–4.
^12. No domingo, 11 de junho de 1843, Joseph Smith ensinou que os santos precisavam edificar uma
casa de Deus, porque “há certas ordenanças e princípios que, para serem ensinados e praticados,
devem ser efetuados em um lugar ou em uma casa edificada para tal propósito”. Os santos então
deviam edificar “para o Senhor uma casa a fim de prepará-los para as ordenanças e investiduras,
abluções e unções e assim por diante”, inclusive a ordenança do batismo vicário pelos mortos.
(Wilford Woodruff, Diário, 11 de junho de 1843, Biblioteca de História da Igreja. Veja outra versão
desse sermão no registro do dia 11 de junho de 1843, em Andrew H. Hedges, Alex D. Smith e
Brent M. Rogers, eds., Journals, Volume 3: May 1843–June 1844, vol. 3 da série de diários The
Joseph Smith Papers, ed. por Ronald K. Esplin e Matthew J. Grow, Salt Lake City: Editora do
Historiador da Igreja, 2015, pp. 31–33.)
^13. O comitê do templo foi designado para supervisionar as finanças e a construção do templo de
Nauvoo. (Hedges, Smith e Rogers, JSP, J3, p. 469.)
^14. Doutrina e Convênios 88:22.
^15. Ver João 13:35.
————— Capítulo adicional 2 —————
Diligência dupla
_________________________
^1. Richard L. Jensen, “Forgotten Relief Societies, 1844–67” [Sociedades de Socorro esquecidas],
Dialogue: A Journal of Mormon Thought [Diálogo: Um Diário de Pensamentos Mórmons] 16, nº 1,
Primavera de 1983, pp. 105–125; Ala Cedar City, Estaca Parowan, Livro de Atas da Sociedade de
Socorro, 1856–1875 e 1892, 3 e 11 de dezembro de 1856, pp. 4–6, Biblioteca de História da Igreja.
Para trechos adicionais das Atas da Sociedade Benevolente de Cedar City, ver Jill Mulvay Derr,
Carol Cornwall Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, eds., The First Fifty Years of Relief
Society: Key Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros Cinquenta Anos da
Sociedade de Socorro: Documentos-Chave na História das Mulheres Santos dos Últimos Dias], Salt
Lake City: Editora do Historiador da Igreja, 2016, pp. 227–234.
^2. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 27 de novembro de 1856, p. 3. De
acordo com Isaac C. Haight, Lydia Okie Van Dyke Hopkins “era um membro fiel e era muito
respeitada por todos” (Isaac C. Haight para George A. Smith, 17 de outubro de 1859, George A.
Smith Papers, Biblioteca de História da Igreja).
^3. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 27 de novembro de 1856, p. 3.
^4. Janet Burton Seegmiller, A History of Iron County: Community Above Self [Uma História do
Condado de Ferro], Salt Lake City: Utah State Historical Society, 1998, pp. 45, 51, 57–58.
^5. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 20 de novembro de 1856, p. 2.
^6. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 4 de fevereiro de 1857, p. 8.
^7. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 8 de janeiro de 1857, p. 7. Rachel Taylor
Whittaker (1808–1876) serviu como segunda conselheira na Sociedade de Socorro de Cedar City,
depois serviu como presidente a partir de 1868, quando a sociedade foi reorganizada, até 1875
(“Obituary” [Obituário], Woman’s Exponent 5, nº 10, 15 de outubro de 1876, p. 77).
^8. De 1856 a 1857, os líderes mórmons incentivaram os membros a se arrependerem de seus pecados e
a serem rebatizados para demonstrar dignidade e compromisso individual (ver Paul H. Peterson,
The Mormon Reformation [A Reforma Mórmon], Dissertations in Latter-day Saint History
[Dissertações sobre a História da Igreja], Provo, UT: Joseph Fielding Smith Institute for Latter-day
Saint History; BYU Studies, 2002, pp. 1, 49–51).
^9. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 20 de novembro de 1856, p. 1.
^10. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 3 de dezembro de 1856, p. 4.
^11. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 11 de dezembro de 1856, p. 5.
^12. Annabella Sinclair McFarlane Haight (1812–1888) foi a primeira conselheira na Sociedade
Benevolente de Cedar City de 1856 até depois de sua reorganização em 1875. Ela era da Escócia e
foi uma das esposas de Isaac C. Haight. Alice Cattell Randle (1818–1871) veio da Inglaterra para os
Estados Unidos em 1852. Ellen Whittaker Lunt (1830–1903) era filha da segunda conselheira,
Rachel Taylor Whittaker. Como secretária, ela fez os registros das atas da Sociedade de Socorro de
Cedar City por 35 anos. Ela foi chamada como presidente da Sociedade de Socorro da estaca em
1879 (“Obituaries” [Obituários], Woman’s Exponent 16, nº 19, 1º de março de 1888, p. 152; Derr e
outros, First Fifty Years [Primeiros Cinquenta Anos], pp. 646, 658, 666–667).
^13. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 9 de abril de 1857, p. 10.
^14. Livro de Atas da Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 14 de junho de 1868, p. 33.
^15. John M. Higbee foi o primeiro conselheiro do presidente da estaca do condado de Iron, Isaac C.
Haight.
^16. Pluralidade se refere ao princípio do casamento plural ou poligamia.
^17. Este poema de Eliza R. Snow foi incluído no hinário de 1851. O hino descrevia a união eterna do
homem e da mulher e foi cantado com frequência nas reuniões da Sociedade de Socorro, bem como
em outras reuniões da Igreja (Derr e outros, First Fifty Years [Primeiros Cinquenta Anos], p. 172;
Jill Mulvay Derr, “The Significance of ‘O My Father’ in the Personal Journey of Eliza R. Snow” [O
Significado de ‘Ó meu Pai’ na Jornada Pessoal de Eliza R. Snow], BYU Studies 36, nº 1, 1996–
1997, pp. 85–126).
^18. Termos comuns relacionados à prática do casamento plural naquela época eram “o princípio” e “o
novo e eterno convênio” (“O casamento plural em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias”, acesso em 11 de dezembro de 2015, LDS.org).
^19. Elizabeth Reeves Liston (1829–1892) era de Ohio. Ela ensinava em escolas em Cedar City e
trabalhava como enfermeira. Ela se filiou à Sociedade de Socorro de Cedar City na primeira reunião
em 20 de novembro de 1856. Ela se mudou mais ao sul, para Santa Clara, condado de Washington,
no outono de 1858 (Ovilla Rosaltha Liston Empey, “Elizabeth Reeves Liston”, em Lisa L. Martin
Family Biographies Collection, pp. 1–2, Biblioteca de História da Igreja; Livro de Atas da
Sociedade de Socorro da Ala Cedar City, 20 de novembro de 1856, p. 2).
^20. Essa poderia ser Mary Lois Walker Morris (1835–1919) ou Barbara Thomas Morris (1793–1866),
membros da Sociedade Benevolente de Cedar City (ver “Names of Members in the Female
Benevolent Society” [Nomes de Membros da Sociedade Benevolente Feminina], Livro de Atas da
Ala Cedar City [contracapa], Biblioteca de História da Igreja; “Mary Lois Walker Morris” e
“Barbara Thomas Morris”, The First Fifty Years of Relief Society [Os Primeiros Cinquenta Anos da
Sociedade de Socorro], “People” [Povo], acesso em 2 de agosto de 2016,
churchhistorianspress.org).
^21. Mary Abigail White Savage, Sarah Melissa Dodge Willis, Susannah Ward Perry, Naomi Howler.
A prática do voto de apoio dos membros teve início em Nauvoo (ver Derr e outros, First Fifty
Years, p. 30).
^22. A tesoureira forneceu um relatório na reunião seguinte (Livro de Atas da Sociedade de Socorro da
Ala Cedar City, 4 de fevereiro de 1857, p. 8).
^23. Esse poderia ser John Bourne Chatterley, que morava em Cedar City nesse período (“Died”
[Faleceu], Deseret News, 26 de novembro de 1862; John Chatterly, Censo de 1856, Cedar City, Iron
Co., UT).
^24. Hannah Barrow Fife e Mary Webb McConnell.
————— Capítulo adicional 3 —————
Irmãs em ação
Rebecca E. Standring
Sociedade de Socorro de Lehi
Sala Superior da Cooperative Store, Lehi, território de Utah
18 de novembro de 1871
MINHAS IRMÃS, desejo unir meus esforços aos seus.9 Sinto-me grata por
ser membro dessa instituição, e é sempre um prazer me encontrar com
minhas irmãs, porque sei que somos irmãs em todas as coisas, filhas do
mesmo Pai Celestial, mesmo que às vezes nos sintamos distantes umas das
outras.10
O sentimento será diferente se um dia pudermos voltar à presença de
nosso Pai Eterno. Então nos cumprimentaremos com um sorriso de amor, e
todo o sentimento que seja contrário ao amor e à bondade será banido de nós.
Que comecemos a cultivar cada vez mais o espírito de amor, de bondade
e de paciência umas com as outras. Que suportemos as fraquezas umas das
outras, lembremo-nos de que somos todas membros da mesma grande família
e que Deus nos abençoe com Seu Santo Espírito para agirmos assim. Em
nome de Jesus Cristo. Amém.
Ala Lehi, Estaca Utah, Atas da Sociedade de Socorro, vol. 1, 1868–1879, 18 de novembro de 1871, pp.
81–82. Caligrafia de Rebecca E. Standring. Título fornecido pelos editores.
_________________________
^1. “A Meeting of the Teachers” [Uma Reunião das Professoras], Ala Lehi, Estaca Utah, Atas e
Relatórios da Sociedade de Socorro, vol. 1, 1868–1879, 22 de outubro de 1871, p. 75, Biblioteca de
História da Igreja. A Sociedade de Socorro de Nauvoo instituiu um programa de professora
“visitante” em 1843 em Nauvoo, designando equipes de mulheres a áreas geográficas específicas
nas quais deveriam definir as necessidades e buscar contribuições de caridade. A prática teve
continuidade em Utah, e as “professoras” da ala geralmente relatavam suas ações, bem como os
conselhos espirituais nos livros de atas da Sociedade de Socorro (Jill Mulvay Derr, Carol Cornwall
Madsen, Kate Holbrook e Matthew J. Grow, eds., The First Fifty Years of Relief Society: Key
Documents in Latter-day Saint Women’s History [Os Primeiros Cinquenta Anos da Sociedade de
Socorro: Documentos-Chave na História das Mulheres Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City:
Editora do Historiador da Igreja, 2016], pp. 109–110, 209–210, 220–222; Jill Mulvay Derr, Janath
Russell Cannon e Maureen Ursenbach Beecher, Women of Covenant: The Story of Relief Society
[Mulheres do Convênio: A História da Sociedade de Socorro], Salt Lake City: Deseret Book, 1992,
pp. 91–92).
^2. “Rebecca E. Standring”, Woman’s Exponent 41, nº 13, janeiro de 1914, p. 91; Andrew Jenson,
Latter-day Saint Biographical Encyclopedia, Salt Lake City: Andrew Jenson Memorial
Association, 1901–1936, vol. 4, p. 198; “Mrs. Standring Dead”, Salt Lake Tribune, 21 de dezembro
de 1913, p. 10; Lehi Centennial Committee, Lehi Centennial History 1850–1950, Lehi, UT: Free
Press, 1950, pp. 296–297. Edwin Standring faleceu em 1888. John Standring era filho de Edwin
Standring e uma de suas esposas, Mary Ann Cutler, que faleceu em 1900. John Standring tinha 19
anos quando Rebecca o adotou. Ele sofria de doença mental e faleceu no Hospital Psiquiátrico
Estadual de Utah (Frank Esshom, Pioneers and Prominent Men of Utah [Pioneiros e Homens
Proeminentes de Utah], Salt Lake City: Utah Pioneers Book Publishing, 1913, vol.1, p. 346; “The
Funeral of Mrs. Mary Ann Standring Roberts” [O Funeral da Senhora Mary Ann Standring
Roberts], Lehi (Utah) Banner, 19 de julho de 1900; John E. Standring Death Certificate, Utah
County, Utah, 1º de novembro de 1924, pp. 452–453, Departamento de Saúde, Escritório de
Registros Vitais e Estatísticas, Atestados de Óbito, 1904–1961, Série 81448, Arquivos do Estado de
Utah). (Mary) Alice Bahr Royle era filha de William Andrew Bahr e Harriet Jackson. Seu pai
faleceu em 1885. Quando ela se casou com Henry M. Royle em 1903, os registros do condado
alistam seu sobrenome como Standring (Mary A. Bar, Censo dos EUA de 1880, Salem, Utah Co.,
UT; William Andrew Bahr, Salem City Cemetery, UT, bloco 35, quadra 1, lote 4, memorial nº
35396839, acesso em 19 de janeiro de 2016, findagrave.com; Casamentos do condado de Utah,
1887–1973, 21 de janeiro de 1903, nº 488400, Tribunal do condado de Utah, Provo, UT).
^3. A notícia do falecimento de Standring declarava que “por causa do serviço público que ela realizou,
ela foi provavelmente a mulher mais proeminente de Lehi e do extremo norte do condado de Utah”
(“Mrs. Standring Dead” [Senhora Standring Morta], p. 10).
^4. Rebecca Standring, Carta ao Editor, em “F. R. Society Reports”, Woman’s Exponent 1, nº 18, 15 de
fevereiro de 1873, p. 138.
^5. Lehi Centennial Committee, Lehi Centennial History [História Centenária de Lehi], pp. 296–297;
Jenson, Latter-day Saint Biographical Encyclopedia [Enciclopédia Biográfica da Igreja], vol. 4, p.
198.
^6. Lehi Centennial Committee, Lehi Centennial History [História Centenária de Lehi], p. 297.
^7. Parley P. Pratt, Key to the Science of Theology: Designed as an Introduction to the First Principles
of Spiritual Philosophy; Religion; Law and Government [Chave para a Ciência da Teologia: Criada
Como uma Introdução aos Primeiros Princípios da Filosofia Espiritual, Religião, Direito e
Governo], Liverpool: F. D. Richards, 1855. Os capítulos desse livro foram muitas vezes lidos e
debatidos nas reuniões da Igreja, e avisos de publicação foram incluídos nos jornais. Ver “Book
Notices” [Comunicados de livros], Woman’s Exponent 3, nº 2, 15 de junho de 1874, p. 12.
^8. Atas e Relatórios da Sociedade de Socorro da Ala Lehi, 18 de novembro de 1871, pp. 81–82
^9. (ver Marcos 12:42–43; Lucas 21:2–3).
^10. Pratt escreveu que os “filhos do mesmo Pai real nos céus” são “coerdeiros”. Pratt, Key to the
Science of Theology, p. 32.
————— Capítulo adicional 4 —————
Julia Matilda Cruse Howe (1823–1916) teve uma vida de serviço discreto,
como ela descreveu em um pequeno discurso em 1893. Ela nasceu em
Boxford, Inglaterra, e foi batizada em 6 de abril de 1849, seguindo duas
irmãs mais velhas, Mary e Charlotte, que haviam sido batizadas em 1847.1
Antes de Howe ir para a América em junho de 1849 com suas irmãs, seu pai,
que havia sido batizado logo depois de suas filhas, prometeu que ela viveria
para realizar um trabalho importante.2 Perto do fim da vida dela, um biógrafo
chamou Howe de “uma trabalhadora incansável”.3
Ao chegarem na América, Julia e Charlotte Cruse moraram em St.
Louis, Missouri, onde Julia conheceu e se casou com o colega mórmon,
Amos Howe, um mecânico. A família Howe morou lá e em Nova York por
14 anos, recebendo em seu lar missionários e líderes da Igreja viajantes
quando passavam pela cidade.4 Quando os Howe se mudaram para Salt Lake
City em 1864, muitos amigos antigos os receberam calorosamente.
Howe serviu como professora e tesoureira na Sociedade de Socorro da
Ala 17. Embora a associação das Damas da ala tenha sido organizada em
1870, o grupo se desfez abruptamente de 1871 até 1875. Enquanto isso,
Howe coordenou um curso adicional de costura entre as moças da ala,
conhecido como a Sociedade de Socorro Juvenil, para ajudar a Sociedade de
Socorro da ala.5 Ela serviu como presidente da primária da Ala Salt Lake
City 17 de 1881 a 1895 e ensinou na Escola Dominical por vários anos.6
As mulheres em Salt Lake City participavam de diversas reuniões
realizadas por diferentes organizações, que geralmente coincidiam na
liderança, nas responsabilidades e no propósito.7 Uma dessas era a reunião
quinzenal da Associação Geral de Resguardo Mútuo, que originou a
Associação Sênior de Resguardo Mútuo em 1870. O grupo incluía as
mulheres de todas as alas do Vale do Lago Salgado e se tornou uma troca
entre alas para se comunicarem sobre a Sociedade de Socorro, o sufrágio, o
Hospital Deseret e a fabricação de seda.8 Enquanto as organizações da
Sociedade de Socorro da estaca tiveram início em 1877, a reunião geral
quinzenal de resguardo mútuo continuou como um grupo separado e
geralmente relatava suas atas de reuniões no Woman’s Exponent.9
Mary Isabella Horne, que também era presidente da Sociedade de
Socorro da Estaca Salt Lake, presidiu a reunião quinzenal em 30 de dezembro
de 1893. Naquela época, a Sociedade de Socorro da Estaca Salt Lake
consistia em mais de 40 Sociedades de Socorro de todo o vale de Salt Lake.10
Em anos anteriores, as líderes do comitê central da Sociedade de Socorro e a
presidência da estaca da Sociedade de Socorro viajavam para organizações
locais para discursar e treinar as mulheres. Porque o Templo de Salt Lake
tinha sido dedicado há apenas oito meses antes dessa reunião, muitas dessas
líderes estavam servindo no templo e precisavam de uma solicitação de
auxílio para visitar os ramos locais. Na reunião de 30 de dezembro de 1893,
Horne designou Howe para ser uma ajudante na Sociedade de Socorro da
Estaca Salt Lake, com a secretária Lydia D. Alder. Horne então pediu a Howe
que discursasse, e Howe expressou seus pensamentos sobre essa nova
designação de visita e sobre o serviço em geral.11
_________________________
^1. Mary Eliza Cruse [Stone] foi batizada em 30 de setembro de 1847. Charlotte Cruse [Thorpe] foi
batizada em 25 de outubro de 1847 (“Endowments of the Living, 1851–1854” [Investiduras dos
Vivos, 1851–1854], A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Endowment House, vol.
F, Charlotte Sharp, 24 de novembro de 1866, e Mary Stone, 18 de maio de 1867, microfilme
183405, Biblioteca de História da Família).
^2. Andrew Jenson, Latter-day Saint Biographical Encyclopedia [Enciclopédia Biográfica da Igreja],
Salt Lake City: Andrew Jenson History Co., 1914, vol. 2, p. 385; Charles Ross Howe, ed. por
“Amos Howe Family Sketches and Documents” [Esboços e Documentos da Família Amos Howe],
p. 17, Biblioteca de História da Igreja; May Booth Talmage, “Julia Cruse Howe”, Woman’s
Exponent 41, nº 8, junho de 1913, p. 58. Ver New Orleans Passenger Lists, 1813–1963, 23 de
outubro de 1849, acesso em 22 de dezembro de 2015, ancestry.com.
^3. Talmage, “Julia Cruse Howe”, pp. 57–58.
^4. Jenson, Latter-day Saint Biographical Encyclopedia, vol. 2, p. 385.
^5. Howe serviu como superintendente assistente do grupo. Em 17 de setembro de 1875, a Sociedade
de Socorro Juvenil da Ala 17 foi renomeada a Associação de Resguardo Mútuo (Ala 17, Estaca Salt
Lake, Young Women’s Mutual Improvement Association Minutes and Records, vol. 1, 1870–1892,
6 de julho de 1871, n.p., e vol. 2, 1875–1878, 17 de setembro de 1875, p. 1, Biblioteca de História
da Igreja; Talmage, “Julia Cruse Howe”, p. 58; Salt Lake City Seventeenth Ward, Salt Lake Stake,
Young Ladies’ Mutual Improvement Association, Minute Book B, 1873–1875, em Seventeenth
Ward Relief Society Minutes and Records [Atas e Relatórios da Sociedade de Socorro da Ala 17],
vol. 6, 1873–1875, 17 de setembro de 1873, pp. 3–4, Biblioteca de História da Igreja).
^6. “Seventeenth Ward Primary History” [História da Primária da Ala 17], Seventeenth Ward, Salt
Lake Stake, Primary Association Minutes and Records, vol. 2, 1878–1953, 29 de novembro de
1881, p. 1, e vol. 3, 1893–1904, 24 de setembro de 1895, pp. 62–63, Biblioteca de História da
Igreja; Talmage, “Julia Cruse Howe”, p. 58.
^7. Ver Maureen Ursenbach Beecher, “The ‘Leading Sisters’: A Female Hierarchy in Nineteenth
Century Mormon Society” [As irmãs líderes: Uma hierarquia feminina na sociedade mórmon do
século 19], Journal of Mormon History 9, nº 1, 1982, p. 37.
^8. Ver, por exemplo, Salt Lake Stake Relief Society Record Book, 1868–1903, 22 de dezembro de
1877; 23 de março de 1878; e 16 de junho de 1882, pp. 1, 6, 65, Biblioteca de História da Igreja;
ver também Eliza R. Snow, “An Elevation So High above the Ordinary” [Elevadas Muito Acima do
Comum] neste documento.
^9. Beecher, “Leading Sisters”, p. 38. O Woman’s Exponent publicou atas das reuniões gerais de
resguardo mútuo e as intitularam “Reunião Geral de Resguardo Mútuo”, a “Reunião Geral
Quinzenal das Damas”, a “Reunião das Damas”, a “Reunião Geral Quinzenal de Resguardo
Mútuo”, e a “reunião regular quinzenal das damas” (“R.S. Reports”, Woman’s Exponent 7, nº 15, 1º
de janeiro de 1879, p. 114; “Home Affairs” [Assuntos internos], Woman’s Exponent 8, nº 5, 1º de
agosto de 1879, pp. 36–37; “Home Affairs”, Woman’s Exponent 8, nº 6, 15 de agosto de 1879, p.
45; “R.S., Y.L.M.I.A. and Primary Reports”, Woman’s Exponent 9, nº 20, 15 de março de 1881, p.
159; “R.S., Y.L.M.I.A. and Primary Reports”, Woman’s Exponent 10, nº 14, 15 de dezembro de
1881, pp. 109–110).
^10. As Sociedades de Socorro da Estaca Salt Lake incluíam alas numeradas na cidade de um a vinte, e
depois várias em áreas distantes (ver Salt Lake Stake Relief Society Record Book, “Organization in
Wards” [Organização em Alas], pp. 12–27; 9 de março de 1883; 18 de junho de 1889; 31 de agosto
de 1892 e 23 de março de 1894, pp. 72, 126, 152, 168).
^11. Lydia D. Alder, “Semi-Monthly Meeting” [Reunião Quinzenal], Woman’s Exponent 22, nº 11, 15
de janeiro de 1894, p. 85.
^12. De acordo com o Oxford English Dictionary, um zangão é uma abelha macho que não trabalha e
apenas impregna a abelha rainha. Também pode significar um não trabalhador, ocioso ou
preguiçoso.
^13. Ver Eclesiastes 9:11; Mateus 20:1–15.
^14. Lucas 12:48; Doutrina e Convênios 82:3.
^15. No início dessa reunião, Horne incentivou não apenas a associação na organização das mulheres,
mas trabalho ativo nela: “Temos uma religião que devemos praticar todos os dias de nossa vida”
(Alder, “Semi-Monthly Meeting”, p. 85).
————— Capítulo adicional 5 —————
Há uma diferença
Kate M. Barker
Conferência geral da Sociedade de Socorro
Tabernáculo, Praça do Templo, Salt Lake City, Utah
3 de abril de 1937
_________________________
^1. “Mrs. Kate Barker, 90, Dies” [Senhora Kate Barker, 90 anos, morre], Deseret News, 14 de fevereiro
de 1972; Kate M. Barker, “Autobiography of Kate Olive Montgomery Barker” [Autobiografia de
Kate Olive Montgomery Barker], documento datilografado, 1960, p. 2, Biblioteca de História da
Igreja. Ela concluiu seu serviço na junta geral em 1939 (Barker, “Autobiography”, p. 2).
^2. Belle S. Spafford, “Kate M. Barker”, Relief Society Magazine 27, nº 2, fevereiro de 1940, p. 81.
Louise Yates Robison serviu como presidente geral da Sociedade de Socorro de 1928 a 1939.
^3. Handbook of the Relief Society of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints [Manual da
Sociedade de Socorro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias], Salt Lake City:
General Board of Relief Society, 1931, pp. 169–170.
^4. Mary C. Kimball, “Kate Montgomery Barker”, Relief Society Magazine 22, nº 5, maio de 1935, p.
267; Alice Louise Reynolds, “Mrs. Kate Montgomery Barker”, Relief Society Magazine 16, nº 5,
maio de 1929, pp. 240–241. Barker pode ter sido a oradora da turma; os artigos na Relief Society
Magazine (ver anteriormente) referem-se a ela como uma das alunas principais da escola, e sua
autobiografia declara que ela falou em sua formatura (Barker, “Autobiography”, p. 1).
^5. Barker, “Autobiography”, p. 1; Kimball, “Kate Montgomery Barker”, p. 267.
^6. Barker, “Autobiography”, p. 1.
^7. Kimball, “Kate Montgomery Barker”, p. 7; Barker, “Autobiography”, p. 2; Reynolds, “Mrs. Kate
Montgomery Barker”, p. 240. James Barker estudou na Suíça de 1906 a 1907 e em Paris de 1910 a
1913.
^8. Reynolds, “Mrs. Kate Montgomery Barker”, p. 240; Spafford, “Kate M. Barker”, p. 83. Os
membros da comunidade da Universidade de Utah conversavam sobre literatura durante as reuniões
do Authors’ Club. Para um exemplo de uma reunião, consulte “Professor Butler Talks on
Browning”, Salt Lake City Utah Chronicle, 11 de janeiro de 1915. O Ladies’ Literary Club reuniu
“mulheres de todos os credos e de nenhum credo, com o desejo comum de crescer intelectualmente
e de ser útil”. Katherine Barrette Parsons, History of Fifty Years: Ladies’ Literary Club, Salt Lake
City, Utah, 1877–1927, n.p.: Arrow Press, 1927, p. 153.
^9. Spafford, “Kate M. Barker”, pp. 81–83.
^10. A Centenary of Relief Society 1842–1942 [Centenário da Sociedade de Socorro 1842–1942], Salt
Lake City: General Board of Relief Society [Junta geral da Sociedade de Socorro], 1942, p. 84;
Spafford, “Kate M. Barker”, p. 83; Relief Society General Board Minutes [Atas da junta geral da
Sociedade de Socorro], vol. 21, 1936–1937, 17 de março de 1937, p. 105. Esses esforços são
remanescentes das lojas da Sociedade de Socorro do século 19 (Centenary of Relief Society, pp. 83–
84).
^11. Centenary of Relief Society, p. 84; Ethel C. Smith, “The Mormon Handicraft Shop”, Relief Society
Magazine 36, nº 9, setembro de 1949, p. 582.
^12. Carl E. Van Horn e Herbert A. Schaffner, eds., Work in America: An Encyclopedia of History,
Policy, and Society, Santa Barbara, CA: ABC-CLIO, 2003, p. 660.
^13. A Works Progress Administration proveu empregos subsidiados pelo governo para homens e
mulheres de 1935 a 1943 (T. H. Watkins, The Hungry Years: A Narrative History of the Great
Depression in America, New York: Henry Holt, 1999, p. 265. Ver também Martha H. Swain, “‘The
Forgotten Woman’: Ellen S. Woodward and Women’s Relief in the New Deal”, Prologue 15, nº 4,
inverno de 1983, pp. 201–213).
^14. Spafford, “Kate M. Barker”, p. 83; National Woman’s Relief Society General Board, Bulletin,
setembro de 1935, julho de 1936, Biblioteca de História da Igreja.
^15. Spafford, “Kate M. Barker”, p. 83.
^16. Ver Mateus 12:30; Lucas 11:23.
^17. Doutrina e Convênios 6:36.
^18. Doutrina e Convênios 130:20.
^19. Doutrina e Convênios 9:7. Oliver Cowdery serviu como escrevente de Joseph Smith quando ele
traduziu o Livro de Mórmon. Esta revelação, ditada por Joseph Smith em abril de 1829, foi em
resposta à tentativa malsucedida de Cowdery de traduzir o livro sozinho, um dom prometido em
uma revelação anterior (ver Doutrina e Convênios 8; Revelation, April 1829–D (D&C 9), em
Michael Hubbard MacKay, Gerrit J. Dirkmaat, Grand Underwood, Robert J. Woodford e William
G. Hartley, eds., Documents, Volume 1: July 1828–June 1831, vol. 1, da série Documentos de
Joseph Smith, editado por Dean C. Jessee, Ronald K. Esplin, Richard Lyman Bushman e Matthew
J. Grow, Salt Lake City: Editora do Historiador da Igreja, 2013, pp. 48–50).
^20. 3 Néfi 18:21.
^21. Lucas 11:1.
————— Capítulo adicional 6 —————
Maurine Jensen Proctor (nascida em 1949) descreveu sua mãe e sua avó
como mulheres que amavam escrever. “Acho que escrever é como um dom
na família”, ela disse. Ela afirma que as conversas longas e frequentes com
sua mãe, Maurine Conover Jensen, contribuíram substancialmente para seu
desenvolvimento, explicando que sua mãe era uma mulher idealista,
apreciativa e com princípios elevados, que encorajou sua filha a aproveitar os
exemplos de seus antepassados para criar resiliência em si mesmo. Jensen
dizia: “Os Conover cruzaram as planícies e nunca se sentaram e desistiram. E
você também não vai. (…) Somos engenhosos; não desistimos”.1 O pai de
Proctor, Joel Peter Jensen, foi um educador que trabalhou como diretor da
Hillcrest High School em Midvale, Utah, e como diretor da Jordan School
District.2
Proctor se formou em inglês pela Universidade de Utah (1971), depois
obteve um mestrado na Harvard Graduate School of Education (1972).
Depois de trabalhar como professora por um ano, ela percebeu que queria
passar sua vida profissional escrevendo. Ela escreveu para a revista New Era
antes de se mudar para Chicago em 1973.3 Certo dia, enquanto limpava a
capela depois de uma atividade da Sociedade de Socorro (Proctor era a
presidente local da Sociedade de Socorro), o telefone da Igreja tocou e ela
atendeu. Era um repórter do Chicago Sun-Times, que explicou que o jornal
queria publicar uma história sobre as mulheres mórmons. Quando Proctor
respondeu que ela era uma mulher mórmon e escritora, eles pediram a ela que
escrevesse a história e depois a contrataram para escrever muitos artigos
subsequentes. Ela também começou a escrever para as revistas McGraw-Hill.
Proctor continuou a escrever quando ela voltou para Utah em 1976, inclusive
para o programa do Coro do Tabernáculo Mórmon Música e Palavras de
Inspiração, para especiais de Natal do Coro do Tabernáculo Mórmon e para o
programa de rádio You and Your World. Proctor foi coautora de dois livros
com Paul H. Dunn e escreveu três livros sozinha.4
Depois do divórcio, Proctor se casou com Scot Facer Proctor em 1988,
juntando seus 11 filhos. Scot e Maurine são parceiros tanto no lar como no
trabalho. Juntos editaram a revista This People de 1992 a 1995.5 Por volta de
2006, eles tinham produzido sete livros, inclusive livros fotográficos e
edições revisadas e aprimoradas de clássicos da história da Igreja mórmon.
Maurine diz que está “tão acostumada a dormir no local onde precisamos
pegar a primeira luz para capturar uma foto para nosso livro quanto estou
com sentar na frente do computador”.6 Para sua nova versão editada da
história de Lucy Mack Smith de seu filho Joseph Smith, eles incluíram
detalhes íntimos da vida familiar, bem como as palavras originais de Smith
nos casos em que tinham sido alteradas. Eles também adicionaram 600 notas
de rodapé e 150 fotografias. Em 1999, os dois fundaram uma revista online
chamada Meridian, uma fonte popular para notícias, comentários e artigos da
Igreja de interesse especial.7
Recordando as circunstâncias sob as quais ela fez o seguinte discurso em
2006, Proctor declarou que muitas vezes ela escreve sobre algo a fim de
refletir sobre isso em sua própria mente. Encontrar tempo para reflexão era
particularmente difícil ao cuidar dos filhos, ela admitiu e acrescentou: “O
Senhor (…) nos dá inspiração quando não percebemos que a estamos
recebendo”.8 Proctor compartilhou seus pensamentos sobre reflexão e
revelação em uma conferência de mulheres da BYU.
Da crença à luz
Como declarou o rei Benjamim: “Acreditai em Deus; acreditai que ele
existe (…); acreditai que ele tem toda a sabedoria e todo o poder, tanto no céu
como na Terra; acreditai que o homem não compreende todas as coisas que o
Senhor pode compreender”.18
Ele compreende as respostas para cada pergunta que temos. Não é a
vontade Dele que andemos na escuridão. Ele sabe como nos libertar de
nossas limitações e elevar os obstáculos. Você se pergunta: Como posso amar
de forma eficaz e abrir meu coração para abençoar as pessoas cuja vida toca a
minha? Como escolher entre todas as possibilidades e fazer melhor uso de
minha vida? Como encontrar sustento em tempos de necessidade? Que hino
vou cantar? Como posso vencer as coisas que machucam? Quem sou eu?
Amado Senhor, quem és tu?
O Senhor nos oferece Suas soluções para todas as nossas perguntas, e
Ele nos diz: “Eu sou mais inteligente que todos eles”.19 Não há nenhum
problema que apresentemos a Ele ou nenhum desafio tão complexo que Ele
já não tenha a resposta. O que fazer para que um pouco dessa luz seja
derramada em nossa mente?
As escrituras revelam um padrão para o recebimento de luz, e é algo
sobre o qual falamos com frequência: A reflexão séria precede a revelação.
Leí conta a seus filhos sobre a visão da árvore da vida, e eles têm
reações muito diferentes. Lamã e Lemuel entraram numa tenda e pelejaram
sobre seu significado, mas Néfi voltou sua mente à séria reflexão. Sua mente
se tornou um campo fértil em que o Senhor podia arar. Ele diz: “Enquanto
estava eu sentado, ponderando em meu coração, fui arrebatado pelo Espírito
do Senhor, sim, a uma montanha muito alta que eu nunca vira e sobre a qual
nunca havia posto os pés”.20
O debate de Lamã e Lemuel na tenda não levou à revelação. A reflexão
de Néfi abriu a porta para uma esclarecedora revelação que abençoou a todos
nós. A reflexão séria era o que Néfi fazia, pois ele nos diz mais tarde: “Meu
coração medita continuamente nas coisas que vi e ouvi”.21
Reflexão séria
Em outubro de 1918, Joseph F. Smith recebeu uma visão gloriosa de
Cristo indo às hostes dos mortos.22 O registro dessa visão se encontra na
seção 138 de Doutrina e Convênios. Nessa visão, ele viu a alegria e o
regozijo de muitos milhares de espíritos que tinham sido fiéis no testemunho
de Jesus Cristo. O que abriu os olhos dele para receber essa grandiosa
experiência? Ele disse: “Sentei-me em meus aposentos meditando sobre as
escrituras”, e novamente, “enquanto refletia sobre essas coisas que estão
escritas, os olhos de meu entendimento foram abertos”.23
Joseph Smith nos diz que, antes de receber a visão do Pai e do Filho, sua
“mente foi levada a sérias reflexões”.24 O que é séria reflexão? É o
pensamento atento e concentrado, como a luz do sol através de uma lente que
vai abrir um buraco no papel. Não é superficial. Não fica mudando de uma
distração para outra. Não desvia do curso ou é levada pelo vento como as
ondas do mar.25
Recebemos mais esclarecimentos disso com a descrição de Oliver
Cowdery sobre Joseph da noite em que Morôni o visitou pela primeira vez.
Oliver escreveu: “Na noite do dia 21 de setembro de 1823, antes de se
recolher para descansar, a mente do nosso irmão estava inusitadamente
voltada ao assunto que há tanto tempo lhe preocupava — seu coração estava
voltado à oração fervorosa e toda a sua alma estava tão desligada de tudo de
natureza temporal que a Terra tinha perdido seus encantos, e tudo o que ele
desejava era estar com o coração preparado para conversar com algum
mensageiro amável que pudesse lhe comunicar a informação desejada de sua
aceitação por Deus.
Por fim, a família foi dormir, e ele, como de costume, seguiu seu
caminho, em silêncio, no qual outros poderiam ter descansado seus corpos
cansados e dormir, no entanto o descanso não era possível para ele, mas os
outros perto dele foram capazes de desfrutar de um sono reparador. Ele
continuou ainda a orar; seu coração, embora uma vez duro e obstinado, foi
suavizado, e sua mente, que muitas vezes vagava, como um ‘pássaro
migratório’, havia se estabelecido de forma determinada para não ser
distraído ou afastado de seu propósito”.26
Gosto muito da imagem de nossos pensamentos como um “pássaro
migratório”. E eles são muito frequentes! E com frequência desejamos que
não fossem dessa maneira.
Quando penso em um pássaro migratório, lembro-me do dia em que um
pássaro entrou em nosso escritório por uma janela aberta. Ele não conseguia
encontrar o caminho para fora e, em pânico, ficou voando de um lado da sala
para o outro em tentativas inúteis. Ficamos observando enquanto ele ia de um
canto ao outro, mas sem progresso. Esse tipo de pânico é um grande contraste
com a oração determinada de Joseph que não seria desviada nem afastada de
seu propósito.
Profundamente importante
Não só nossas vidas estão cheias de distrações, mas muitas vezes
pensamos que a vida se trata de distrações. Concentramo-nos demais nos
detalhes.28 De fato, quando temos um momento de quietude, muitas vezes
buscamos ativamente preenchê-lo com mais distrações. Ligamos os rádios
nos carros ou trabalhamos com o volume da televisão bem alto. Ficamos na
praia brincando com os brinquedos de plástico em vez de entrar nas águas
profundas onde há tanto para ser descoberto.
Joseph Smith disse: “Estou habituado a nadar em águas profundas”, 29 e
ele também disse: “As coisas de Deus são profundamente importantes; e
somente com tempo, experiência e cuidadosa e solene reflexão podemos
descobri-las. Ó homem, se quiseres conduzir uma alma para a salvação, tua
mente precisa estender-se até o mais alto céu e contemplar o profundo abismo
e vasculhar a ampla expansão da eternidade, é preciso ter comunhão com
Deus”.30 Ele disse isso no contexto de que, em muitas de nossas aulas e
reuniões, temos estado distraídos, “vãos e levianos”, sem nos concentrar em
nossa direção.
Não podemos compreender as respostas às perguntas que não fizemos.
Deus não pode compartilhar seu profundo conhecimento com aqueles que
não estão interessados nem no que é básico. Na jornada para entender a vasta
extensão que Deus nos ensinaria sobre nossa própria vida e o universo e
além, a percepção leva à outra percepção. As impressões vêm à mente que
está pronta para ser ensinada, e não àquelas que já estão cheias de
frivolidades.
Mas, queremos gritar: “Minha vida está fragmentada e despedaçada por
obrigações e deveres, todas as coisas pequenas e insignificantes da
mortalidade. Não consigo evitar. É a condição e o barulho do mundo
moderno”. Afirmo, precisamos conseguir. Somos o povo de Deus. Ele tem
coisas para nos dizer que só serão acessíveis à mente que pode, com
frequência, ter sérias reflexões. Não viemos aqui para esquecer de nosso
divino destino sob uma confusão de pensamentos aleatórios.
_________________________
^1. Maurine Jensen Proctor, entrevista por Kate Holbrook, 19 de agosto de 2015, pp. 25, 27, Biblioteca
de História da Igreja.
^2. Proctor, entrevista, p. 26; “Joel Peter Jensen”, Deseret News, 21 de janeiro de 1978. Seis anos após
sua morte, a Joel P. Jensen Middle School, nomeada em sua honra, abriu em West Jordan, Utah
(Proctor, entrevista, p. 26; Joel P. Jensen Middle School, acesso em 4 de janeiro de 2016,
jordandistrict.org).
^3. Proctor, entrevista, pp. 3–7. Para informações sobre a revista New Era, consulte Elaine Cannon,
“Season of Awakening” [Tempo de Despertar], incluído.
^4. Paul H. Dunn serviu no primeiro conselho dos setenta no primeiro quórum dos setenta de 1964 a
1989.
^5. Maurine e Scot Proctor, “From the Editors” [Dos Editores], This People [Este Povo] 13, nº 4,
Holiday 1992, p. 8; Maurine e Scot Proctor, “From the Editors”, This People 16, nº 4, Holiday
1995, p. 8; Proctor, entrevista, pp. 8, 13, 28. This People era uma revista independente de 1979 a
1998 que tratava de personalidades e temas da Igreja. Antes de se tornar editora da revista, Maurine
Proctor trabalhou por vários anos como editora auxiliar.
^6. Maurine Proctor, mensagem de e-mail para Kate Holbrook, 20 de agosto de 2015.
^7. Proctor, entrevista, pp. 8–11, 14–15; ver o site LDSmag.com.
^8. Proctor, entrevista, p. 30.
^9. Ver Éter 6:5–8.
^10. Citado do original: “Éter 3:1”.
^11. Uma alusão ao poema de William Wordsworth: The World Is Too Much with Us” em Poems, In
Two Volumes, London: Longman, Hurst, Rees e Orme, 1807, p. 122.
^12. Ver 1 Coríntios 2:14; Mosias 3:19.
^13. Citado do original: “Alma 13:4”.
^14. Citado do original: “Strong’s New Testament Greek Lexicon, entry number 4457”. Ver João 12:40;
Efésios 4:18.
^15. Ver Atos 9:1–18.
^16. Citado do original: “João 9:15, 25”. Ver também João 9:16.
^17. Citado do original: “Alma 32:28, 34”.
^18. Citado do original: “Mosias 4:9”.
^19. Citado do original: “Abraão 3:19”.
^20. Citado do original: “1 Néfi 11:1”.
^21. Citado do original: “2 Néfi 4:16”.
^22. Joseph F. Smith foi o sexto presidente da Igreja e serviu de 1901 a 1918. Conhecido por sua “visão
da redenção dos mortos”, contida em Doutrina e Convênios 138, Smith teve essa visão no início da
carnificina da Primeira Guerra Mundial e logo após a morte de seu filho, Hyrum (George S. Tate,
“‘The Great World of the Spirits of the Dead’: Death, the Great War, and the 1918 Influenza
Pandemic as Context for Doctrine and Covenants 138” [O Grande Mundo dos Espíritos dos Mortos:
A Morte, a Grande Guerra e a Pandemia de Influenza de 1918 como Contexto para Doutrina e
Convênios 138], BYU Studies 46, nº 1, 2007, pp. 4–40).
^23. Citado do original: “D&C 138:1, 11”.
^24. Citado do original: “Joseph Smith—História 1:8”.
^25. Ver Tiago 1:6.
^26. Citado do original: “Oliver Cowdery, ‘A Remarkable Vision’ [Uma Visão Notável], Latter-day
Saints’ Millennial Star” 1, nº 2, maio de 1840 a abril de 1841), p. 42. Originalmente publicado em
Latter Day Saints’ Messenger and Advocate [Mensageiro e Defensor dos Santos dos Últimos Dias]
1, nº 5, fevereiro de 1835, pp. 78–79. “Pássaro migratório” foi uma frase para sugerir um pássaro ou
uma pessoa que passava por lugares em vez de se estabelecer em algum local (“Bird of Passage”,
Oxford English Dictionary, s.v. “bird” e “passage”). Oliver Cowdery serviu como escrevente de
Joseph Smith quando ele traduziu o Livro de Mórmon, foi uma das três testemunhas do Livro de
Mórmon e foi um líder importante nos primeiros anos da Igreja.
^27. Citado do original: “C. S. Lewis, Cartas de um Diabo a Seu Aprendiz, New York: HarperCollins,
2001, pp. 2, 3”. Cartas de um Diabo a Seu Aprendiz foi primeiramente publicado em forma de série
em The Guardian em 1941 e publicado em forma de livro em 1942 (C. S. Lewis, The Screwtape
Letters: Annotated Edition, San Francisco: HarperOne, 2013, pp. xix–xx).
^28. Citado do original: “Robert L. Millet, When a Child Wanders, Salt Lake City: Deseret Book, 1996,
p. 11”. Esta citação foi amplamente atribuída a Edith Wharton, uma escritora americana, no final do
século 19 e início do século 20, apesar de uma fonte original não ter sido identificada (ver, por
exemplo, Robert M. Hutchins, “The University in War and Peace” [A Universidade na Guerra e na
Paz], em Representative American Speeches, 1942–1943, ed. por A. Craig Baird, New York: H. W.
Wilson, 1943, p. 241; e Marion D. Hanks, “Seeking ‘Thick’ Things”, BYU devotional speech, 26
de março de 1957, acesso em 20 de julho de 2016, speeches.byu.edu).
^29. Citado do original: “D&C 127:2”.
^30. Citado do original: “Joseph Smith, Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, sel. Joseph Fielding
Smith (Salt Lake City: Deseret Book, 1976), p. 137”. Ver também Joseph Smith to the Church and
Edward Partridge, 20 de março de 1839-A, p. 12, acesso em 5 de janeiro de 2016,
josephsmithpapers.org.
^31. Proctor tinha seis filhos na época, a mais velha no início da adolescência. Proctor, entrevista, pp.
28–29.
^32. Citado do original: “Lucas 10:41”.
^33. Citado do original: “1 Néfi 10:17”.
^34. Citado do original: “Jacó 4:13”.
^35. Citado do original: “Abraão 1:2”. Joseph Smith publicou “O livro de Abraão” em 1842. O livro é
sobre a vida de Abraão, a criação do mundo e o propósito da vida. Foi canonizado em 1880 como
parte das escrituras da Igreja na Pérola de Grande Valor (ver “Introduction to Book of Abraham
Manuscripts” [Introdução aos manuscritos do livro de Abraão], acesso em 5 de janeiro de 2016,
josephsmithpapers.org; Samuel Morris Brown, In Heaven as It Is on Earth: Joseph Smith and the
Early Mormon Conquest of Death, Nova York: Oxford University Press, 2012, pp. 84–86).
^36. Citado do original: “Lucy Mack Smith, The Revised and Enhanced History of Joseph Smith by His
Mother, eds., Scot Facer Proctor e Maurine Jensen Proctor, Salt Lake City: Bookcraft, 1996, pp. 48,
49–50”. Lucy Mack Smith ditou sua vida para escreventes em Nauvoo, Illinois, em 1844 e 1845.
Foi publicado em 1853. O livro foi publicado em várias edições, incluindo um publicado pelos
Proctors. (Ver Lucy Mack Smith, History, 1844–1845, pp. 5–6, Biblioteca de História da Igreja.)
^37. Citado do original: “Neal A. Maxwell, ‘Called and Prepared from the Foundation of the World’
[Chamado e preparado desde a fundação do mundo], Ensign, maio de 1986, p. 36”.
^38. Citado do original: “Neal A. Maxwell, Neal A. Maxwell Quote Book, ed. por Cory H. Maxwell,
Salt Lake City: Bookcraft, 1997, p. 222”.
^39. Ver Joseph Smith—História 1:11–13; Doutrina e Convênios 76:11–19; 138:1–11.
^40. Citado do original: “Isaías 55:8”.
^41. Citado do original: “Neal A. Maxwell, ‘The Inexhaustible Gospel’, Brigham Young University
1991–92 Devotional and Fireside Speeches, Provo, UT: Brigham Young University Publications,
1992, p. 141”.
^42. Ver Richard Lyman Bushman, Joseph Smith: Rough Stone Rolling, New York: Alfred A. Knopf,
2005, pp. 80–83.
^43. Citado do original: “Smith, Revised and Enhanced History of Joseph Smith, pp. 208, 210, 211”.
Ver Lucy Mack Smith, History, 1844–1845, livro 9, pp. 4–7, Biblioteca de História da Igreja.
————— Capítulo adicional 7 —————
Julie Willis
Devocional
Auditório da Universidade Brigham Young–Idaho, Rexburg, Idaho
1º de julho de 2014
Julie Barrott Willis (nascida em 1957) sempre foi apaixonada pela Terra
desde a infância. Nas aventuras com seu pai, enquanto ele caçava pássaros,
ela desenhava esboços dos cortes de estradas e trilhos que eles atravessavam.
Ela sempre estava pensando sobre a Terra e como ela foi formada. Ela
também era encantada com as montanhas Teton, que ela podia ver à distância
quando era criança em Idaho.1 Quando era missionária na Nova Zelândia,
suas companheiras a convenceram a mudar seu curso de geologia para algo
que ostensivamente ajudaria mais pessoas. Ela pensou que talvez pudesse
estudar serviço social. Mas ela teve um momento decisivo no avião na
viagem de volta. Enquanto olhava a paisagem do oeste dos Estados Unidos
pela janela, sentiu novamente amor pela Terra e teve certeza de que ela era
uma geóloga.2
Quando criança, Willis fazia perguntas. Ela tinha de ser paciente e
diligente para encontrar as respostas, pesquisar em livros e falar com as
pessoas ao seu redor. Ela achava que não era diferente de qualquer outra
criança curiosa, mas ficava pensando se os pais dela eram diferentes dos
outros pais. “Eles me ajudaram a saber que fazer perguntas é bom, é como
progredimos e aprendemos.” Ela aprendeu que fazer perguntas nem sempre
significa dúvida ou controvérsia e que as perguntas têm respostas.3 Como
cientista, ela tem aprendido o valor das perguntas que não podem ser
respondidas com uma rápida pesquisa na internet.
Em um sábado, durante o primeiro ano de Willis no Ensino Médio, ela
ficou sozinha em casa para colocar as tarefas em dia. Sendo uma de dez
filhos, a solidão pareceu desconhecida e memorável. Ela começou com a
tarefa do seminário. Algumas semanas antes, ela leu do começo do livro de
Mateus até o fim do livro de João. Ela relatou que, quando terminou de ler
naquele dia, ela tinha a “raiz principal” de seu testemunho: “Uma firme
convicção da vida do Salvador, dos milagres e do amor” que permanece com
ela durante momentos de “dúvida, frustração e controvérsia”.4
Willis se casou com o colega geólogo Grant Curtis Willis em 1984 e
terminou o seu mestrado na Universidade Brigham Young em 1985.5 Em
2003, ela começou um programa de PhD na Universidade de Utah, sentindo
que era hora de obter o PhD em geologia que ela tinha adiado para ficar em
casa enquanto seus três filhos eram pequenos.6 Depois de aceitar um emprego
na BYU–Idaho em 2008,7 Willis percebeu que suas perguntas a ajudavam a
ensinar e orientar melhor seus alunos. Ela os ensina a se apoderarem de suas
perguntas de pesquisa para que se tornem estudiosos peritos e
independentes.8
Willis fez seu discurso na BYU–Idaho Center Auditorium na semana de
feriado do dia 4 de Julho. Por causa do feriado, somente alguns milhares de
alunos participaram, mas ela sentiu que aqueles que precisavam ouvir sua
mensagem iria recebê-la.9 Ela diz: “Não muitas pessoas compreendem (…)
que as perguntas são boas. (…) Elas podem trazer luz e entendimento”.10
Essa bela fotografia do monte Moran nos Tetons, tirada por meu irmão
John, reflete uma pergunta fundamental que ajudou a moldar meus estudos
acadêmicos. A pergunta é irrelevante; o que importa é que deixei a
serenidade da paisagem e fiz uma pergunta. Que pergunta você faria sobre
essa paisagem? Provavelmente depende de sua formação e de seus interesses.
Um entusiasta de atividades ao ar livre pode perguntar sobre rotas de
escalada, um botânico pode se perguntar sobre os efeitos da glaciação em
coníferas, um artista pode querer saber como capturar melhor os reflexos no
lago e um geólogo pode perguntar sobre as forças tectônicas que construíram
as montanhas. A variedade e a profundidade das questões que podem ser
feitas sobre uma paisagem simples das montanhas podem ser tão numerosas
quanto as pessoas que a veem.
A capacidade e o desejo de fazer perguntas e buscar respostas é um
atributo exclusivamente humano que é vital para os avanços científicos,
artísticos e religiosos da humanidade. Começamos a fazer perguntas quando
somos bem novos, como todos os pais de uma criança precoce de 3 anos
sabem. Isso sugere que trazemos um espírito questionador conosco para a
Terra e que aprender ao fazer perguntas e buscar seja um dos motivos pelos
quais nossos Pais Celestiais nos deram a dádiva da vida mortal.
O irmão Michael Otterson afirmou em um devocional da BYU–Idaho
que “questionar, examinar, pesquisar e explorar quando acompanhado por
uma atitude de crescimento pessoal e enriquecimento espiritual não é apenas
uma das alegrias da vida, é absolutamente essencial para o nosso progresso
contínuo”.12 Em outras palavras, as perguntas são a chave para o progresso.
O papel de fazer perguntas na Igreja recebeu recente atenção da mídia, e
talvez você se pergunte por que eu escolheria um tópico que alguns podem
considerar controverso.13 Deixem-me explicar. Há vários meses, quando me
pediram para falar no devocional, criei uma longa lista de tópicos, que
gradualmente reduzi para dois. Pouco antes de meu prazo para enviar o título
do meu discurso — sim, discursantes de devocionais também têm prazos —
eu me ajoelhei em oração e perguntei qual tema seria mais útil para vocês. Eu
esperava que a resposta fosse “simplesmente escolha um, ambos são ótimos”.
Mas acordei com a impressão distinta de que nenhum dos temas estava certo.
Eu deveria falar sobre perguntas. A recente controvérsia sobre
questionamento pode ter deixado alguns de vocês com perguntas sem
respostas; acredito que essa é uma das razões pelas quais fui solicitada a falar
sobre esse tema oportuno.
Há três pontos principais sobre perguntas e questionamento que gostaria
de estabelecer hoje.
Minha oração é que vocês saiam daqui hoje com um maior desejo e
confiança para se envolver ativamente em fazer perguntas e buscar respostas
em sua própria vida.
A história indica que as perguntas foram e continuam sendo importantes
na Igreja de Jesus Cristo. As escrituras afirmam, bem como os primeiros e
atuais líderes da Igreja também, que devemos nos envolver ativamente em
fazer perguntas. Néfi ressalta que, se não fizermos perguntas sobre assuntos
que não entendemos, então ficaremos na escuridão:
“Portanto, agora que vos disse estas palavras, se não as puderdes
compreender será porque não pedis nem bateis; de modo que não sereis
levados para a luz, mas perecereis na escuridão”.14
As palavras de Néfi sugerem que fazer perguntas é vital para
permitirmos que a luz espiritual nos influencie e é o primeiro passo para abrir
as janelas de nossa mente para uma possível resposta. Se nunca abrimos as
janelas, rejeitamos a oportunidade de experimentar o aprendizado e a luz.
Joseph Smith, inspirado pelo que ele leu em Tiago, capítulo 1, dirigiu-se
à luz descrita por Néfi quando ele fez a pergunta crucial: “A qual [de todas as
igrejas me unir?]”.15 E significativamente, depois de receber a resposta a essa
pergunta, Joseph continuou a pedir e buscar ativamente. Se ele tivesse parado
com a resposta de sua primeira pergunta, saberíamos poucas verdades, como
o poder da Expiação, a necessidade de templos e o propósito da vida.
Seu testemunho, como o do profeta Joseph, provavelmente começou ao
buscar a resposta para uma pergunta; e, como ele, você pode continuar a
receber luz e conhecimento fazendo perguntas sobre temas do evangelho.
O padrão de pergunta e busca do profeta Joseph foi fundamental para
restaurar a Igreja de Jesus Cristo e continua sendo incentivado pelos líderes
atuais da Igreja. Por exemplo, eu estava na BYU-Idaho Center há alguns
anos, quando a irmã Julie B. Beck, ex-presidente geral da Sociedade de
Socorro, realizou uma reunião na qual ela nos encorajou a formular perguntas
sobre a vida e o evangelho.16 Ela então convidou algumas pessoas para
compartilhar suas experiências. Em vez de apenas respondê-las, a irmã Beck
abriu suas escrituras e nos ajudou a descobrir as respostas juntas. No início,
eu me perguntei por que ela simplesmente não fez um discurso normal de
conferência geral, mas, quando me envolvi em buscar ativamente as respostas
com ela, eu vi sua sabedoria. Ela ajudava as pessoas a como aprender a sair
da escuridão da ignorância para a luz do entendimento, assim como Néfi
sugeriu. O élder David A. Bednar ensinou que os pais podem imitar essa
experiência em seu lar.17 Ele disse:
“Imagine uma reunião de noite familiar em que tivesse sido pedido aos
filhos que se preparassem para fazer perguntas sobre as coisas que estivessem
lendo e aprendendo no Livro de Mórmon ou sobre uma questão que tenha
sido recentemente enfatizada numa conversa sobre o evangelho ou em um
testemunho espontâneo no lar. E imaginem ainda que os filhos fizessem
perguntas às quais os pais não estivessem adequadamente preparados para
responder. (…) Que gloriosa oportunidade para os membros da família
pesquisarem juntos as escrituras e serem ensinados pelo Espírito Santo”.18
O processo de perguntar e buscar não se limita a um lar com filhos.
Qualquer indivíduo pode fazer o que o élder Bednar sugeriu e fazer perguntas
sobre as escrituras que estão lendo ou sobre um debate do evangelho que
ouviram; qualquer pessoa pode então buscar respostas e pedir orientação do
Espírito Santo. Esse é um conceito muito poderoso. Você está aplicando esse
conceito em sua vida?
Quais são suas perguntas sobre questões espirituais? Elas provavelmente
serão diferentes das perguntas de seus amigos e familiares porque seus
interesses, sua profundidade de compreensão espiritual e suas experiências de
vida variam. Por exemplo, a maturidade espiritual de Néfi era maior que a de
seus irmãos; ele tinha fé para fazer perguntas profundas sobre o evangelho e a
base de conhecimento para compreender as respostas, enquanto seus irmãos
não tinham. Mas, de acordo com Néfi, nem tudo estava perdido; seus irmãos
poderiam desenvolver suas habilidades se cumprissem os mandamentos,
acreditassem que poderiam receber e não endurecessem seu coração.19 A
escolha de pedir e receber estava sob o controle deles.
Gostaria de falar sobre quatro categorias de perguntas que podem trazer
luz e entendimento:
Li esse poema quando era uma jovem adulta e a última linha, “O gelo
não atinge raízes profundas”, ajudou-me a perceber bem cedo na vida que, se
eu quiser manter minha luz espiritual, então preciso desenvolver uma raiz
profunda que está protegida contra a geada da dúvida. Minha raiz é meu amor
e minha crença no Salvador. Acredito na maravilha do Seu nascimento e Seus
milagres; sinto Seu amor ao estudar Suas palavras; sofro com Maria em Seu
sepulcro e me regozijo em Seu triunfo final sobre a morte e o pecado.33
Declaro com Pedro que “[Ele é] o Cristo, o Filho do Deus vivo”34 e com
Joseph Smith “que Ele vive!”35
Meu testemunho do Salvador me ajudou em muitas experiências
difíceis, inclusive resolver questões de assuntos delicados. Gostaria de
compartilhar uma dessas experiências. Não compartilharei os detalhes da
minha pergunta ou da minha resposta, porque quero que vocês sintam a
alegria de descobrir e resolver suas próprias perguntas. Enquanto compartilho
minha experiência, identifiquem quando aprendi ou apliquei os seguintes
princípios:
Para encerrar, gostaria de expressar meu amor por aqueles que estão
lutando e cujas perguntas ainda não foram respondidas. Oro para que
encontrem paz e sintam o amor do Salvador. Expresso minha gratidão aos
que tornaram este devocional possível, especialmente a minha família por
compartilhar seus pensamentos e suas histórias. Em nome de Jesus Cristo.
Amém.
Julie Willis, “Adquirir luz por meio de questionamento”, discurso do devocional, 1º de julho de 2014,
Universidade Brigham Young–Idaho Center Auditorium, Rexburg, Idaho; acesso em 8 de janeiro de
2016, web.byui.edu/DevotionalsandSpeeches.
_________________________
^1. Julie Willis, entrevista de Kate Holbrook, 9 de outubro de 2015, p. 3, Biblioteca de História da
Igreja.
^2. Willis, entrevista, p. 4; Julie Willis, mensagem de e-mail para Kate Holbrook, 11 de dezembro de
2015.
^3. Julie Willis, mensagem de e-mail para Kate Holbrook, 12 de outubro de 2015.
^4. Willis, mensagem de e-mail para Holbrook, 12 de outubro de 2015.
^5. Julie Willis, mensagem de e-mail para Kate Holbrook, 19 de janeiro de 2016; Willis, entrevista, p.
11.
^6. Willis, entrevista, pp. 5–6, 11–12, 20.
^7. Willis, entrevista, p. 20; Willis, mensagem de e-mail para Holbrook, 11 de dezembro de 2015. Ela
agora é diretora do departamento de geologia.
^8. Willis, entrevista, pp. 18–19, 26–27.
^9. Willis, entrevista, pp. 14–15.
^10. Willis, entrevista, p. 15.
^11. Seus pais são Albert Lloyd Barrott e Betty Alice Pack Barrott. Willis, entrevista, p. 2.
^12. Citado do original: “Michael R. Otterson, ‘Exploring Questions through Faith and Reasoning’
[Explorar Perguntas por Meio da Fé e da Razão], Devocional da BYUI, 5 de março de 2013”.
Quando Otterson proferiu o devocional, ele era o diretor-gerente de Assuntos Públicos da Igreja
mórmon. Este discurso também foi intitulado “Explorar Perguntas por Meio da Fé e da Razão”.
^13. O assunto sobre a dúvida e o questionamento estava recebendo muita atenção dentro e fora da
Igreja naquela época. Kate Kelly, a fundadora de Ordain Women, foi excomungada uma semana
antes desse discurso no devocional. Em um caso separado, o criador do Mormon Stories Podcast,
John Dehlin, foi notificado de seu próprio conselho disciplinar nas semanas anteriores. Publicações
nacionais importantes apresentaram artigos sobre esses eventos, resultando em muita atenção da
mídia com foco no ativismo e na excomunhão na Igreja mórmon. Laurie Goodstein, “Two Activists
in Mormon Church Threatened with Excommunication”, New York Times, 11 de junho de 2014;
Laurie Goodstein, “Mormons Expel Founder of Group Seeking Priesthood for Women”, New York
Times, 23 de junho de 2014. Kelly e Dehlin, que foram excomungados em fevereiro de 2015,
tornaram suas cartas de excomunhão públicas. As cartas declaravam que nenhum deles foi
excomungado porque tinha dúvidas ou perguntas sobre a Igreja, mas porque se acreditava que sua
atividade pública destruía ativamente a fé de outras pessoas. Michelle Boorstein e Wesley
Robinson, “Founder of Mormon Women’s Movement Excommunicated by All-Male Church
Panel”, Washington Post, 23 de junho de 2014; Tad Walch, “Mormon Stories Founder Dehlin’s
Spread of ‘False Concepts’ Results in Excommunication from LDS Church”, Deseret News, 10 de
fevereiro de 2015; “Church Responds to John Dehlin’s Public Comments”, Mormon Newsroom, 10
de fevereiro de 2015.
^14. Citado do original: “2 Néfi 32:4”.
^15. Citado do original: “Joseph Smith—História 1:13, 18”.
^16. Julie B. Beck foi presidente geral da Sociedade de Socorro de 2007 a 2012.
^17. O élder David A. Bednar se juntou ao Quórum dos Doze Apóstolos em 2004. Ele serviu como
reitor da Universidade Brigham Young–Idaho de 1997 a 2004.
^18. Citado do original: “David A. Bednar, ‘Watching with All Perseverance’ [Vigiar com toda a
perseverança], Ensign, maio de 2010”.
^19. Citado do original: “1 Néfi 15:10, 11”.
^20. Chris M. Wilson, “Personal Exodus: Keeping and Transcending Our Second Estate”, acesso em 7
de agosto de 2015, web.byui.edu/DevotionalsandSpeeches. Wilson, membro do corpo docente do
Departamento de Formação de Professores, deu esse discurso no devocional em 24 de junho de
2014.
^21. Citado do original: “Hugh Nibley, ‘An Intellectual Autobiography’, Nibley on the Timely and the
Timeless (Provo, Utah: Religious Studies Center, 1978), p. xxviii”. Hugh Nibley foi um renomado
estudioso mórmon que ensinou história, idiomas e religião na Universidade Brigham Young. Boyd
Jay Petersen, Hugh Nibley: A Consecrated Life (Salt Lake City: Greg Kofford Books, 2002).
^22. Citado do original: “1 Néfi 10:19”.
^23. Citado do original: “Alma 5:26”.
^24. Ver Francine R. Bennion, “A Latter-day Saint Theology of Suffering” [Uma Telogia dos Santos
do Últimos Dias do Sofrimento], neste documento.
^25. Citado do original: “James E. Faust, ‘The Refiner’s Fire’ [O fogo do refinador], Ensign, maio de
1979, p. 53”. James E. Faust se juntou ao Quórum dos Doze Apóstolos em 1978 e foi segundo
conselheiro na Primeira Presidência de 1995 a 2007.
^26. Citado do original: “Jessica George, ‘Faith in God’s Plan for Me’ [Fé no plano de Deus para mim],
Ensign, julho de 2014”.
^27. Citado do original: “Dieter F. Uchtdorf, ‘Venham, juntem-se a nós’, A Liahona, novembro de
2013”. Dieter F. Uchtdorf se juntou ao Quórum dos Doze Apóstolos em 2004 e se tornou segundo
conselheiro na Primeira Presidência em 2008.
^28. Citado do original: “M. Sue Bergin, ‘Keeping the Faith’, BYU Magazine, primavera de 2014, pp.
22–23”.
^29. Citado do original: “Official Statement LDS Church [Declaração Oficial da Igreja], 22 de junho de
2014, http://www.mormonnewsroom.org/news-releases”.
^30. Citado do original: “Michael R. Otterson, ‘Exploring Questions through Faith and Reasoning’
[Explorar Perguntas por Meio da Fé e da Razão], Devocional da BYUI, 5 de março de 2013”.
Otterson provavelmente emprestou a metáfora da prateleira de Camilla Kimball. Lavina Fielding,
“Camilla Kimball: Lady of Constant Learning” [Camilla Kimball: Senhora de constante
aprendizado], Ensign, outubro de 1975, p. 62. Em um sermão de 1874, Brigham Young descreveu
usando uma abordagem semelhante sobre a revelação que agora é Doutrina e Convênios 76. “Eu
não estava preparado para dizer que acreditava, e tive de esperar. O que eu fiz? Eu entreguei meus
sentimentos ao Senhor e disse: ‘Esperarei até que o Espírito de Deus Se manifeste a mim, a favor
ou contra’. Não julguei a questão, não argumentei contra. (…) Se eu não conseguia ver ou
compreender, entreguei ao Senhor.” Brigham Young, 23 de junho de 1874, em Journal of
Discourses, 26 vols., (Liverpool: Various publishers, 1855–1886), vol. 18, p. 247.
^31. Citado do original: “Dieter F. Uchtdorf, ‘Venham, juntem-se a nós’, A Liahona, novembro de
2013”.
^32. Citado do original: “J.R.R. Tolkien, O Senhor dos Anéis: A Sociedade dos Anéis”.
^33. Ver João 20:11–18.
^34. Citado do original: “Ver Mateus 16:16”.
^35. Citado do original: “Doutrina e Convênios 76:22”.
^36. Citado do original: “Isaías 28:10”.
^37. Citado do original: “2 Néfi 32:4”.
^38. Citado do original: “D&C 11:13, 14”.
Apêndice
Calhoun, John C.
366n49
Chamados
sentimentos de inadequação e
179
honra nos
374n27
inspiração nos
xxiv
109
242
perseverança nos
281
autoridade do sacerdócio nos
358n53
respeitar os outros nos
250
responsabilidades nos
108–110
132–133
servir ao próximo nos
249–250
demonstrar amor nos
118
momento dos
147
Callister, Thomas
373n11
Cannon, Annie Wells
412n18
Cannon, Ann Mousley
93–95
390n7
390n10
391n15
391n17
Cannon, Charles Mousley
390n1
Cannon, Elaine Anderson
204 (ilustração)
205–211
Cannon, George Q.
250
268
269
429n21
Carrington, Rhoda Marie
373n18
Cassia Stake Academy, Oakley, Idaho
131
401n1
Glória celestial ou reino celestial
38
45
62
92
221–222
Challenger (nave espacial)
222
420n17
421n33
Alteração
em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
137–140
195
na vida pessoal
146–147
262–263
267
270
288–290
321
326
na sociedade
187–191
Ver também
Aperfeiçoamento pessoal
Acompanhantes
120
Caridade
e perdão
50
sem julgamento
123
necessária para a graça divina
100
para os necessitados
43–44
e a Sociedade de Socorro
14
179
definição escriturística de
251
empenhar-se em adquirir
328
como puro amor de Cristo
169
e união
290–291
Parto
138–139
403n30
Sem filhos
48
257–258
Filhos
tornar-se semelhante
125
deveres das mães para com os
48
83
potencial dos
42
proteger os filhos das influências ruins
179
criar os
23
66
257
363n8
364n21
ensinar os
23
35–36
86
180
357n32
371n17
410n9
439n3
desobediência dos
288–289
Ver também
Mães e maternidade
Pais
Filhos de Deus
238–239
267–275
Coristas
109
395n16
Christofferson, D. Todd
303–304
Junta Educacional da Igreja
296
434n18
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, A
mudança em
137
138–139
como igreja cristã
315
apegar-se às raízes fundamentais de
137–138
143
Currículo de
194
“errantes” em
194–196
crescimento no México
177–178
natureza internacional de
256
organização de
296–307
apoiar os líderes em
299
ensinamentos sobre as mulheres
191
unidade em
256–257
mulheres e crescimento de
200
Clark, J. Reuben, Jr.
155
405n12
407n12
Cleveland, Sarah Marietta Kingsley Howe
15
16
18
19
Clyde, Aileen H.
242–243
424n7
Cobb, Augusta Adams
30
369n13
Guerra Fria
162
Coleman, Sarah
48
Colton, Don B.
171
Colton, Nancy
412–413n24
Consolo
287
consolar outras pessoas
201–202
Comitê do trabalho das mulheres
399n5
Cofres da comunidade
408n5
Compaixão
174–175
Serviço compassivo
162–165
191
278
409n11
409n14
Conferências
área
xxix
177–178
323
413n1
auxiliares
345
em conjunto, de junho ou da Associação de
Melhoramentos Mútuos
xix
xx
93
95
107
108
111
115
135
357n28
391n13
geral
xx
xxiv–xxv
xxviii
21–22
103–104
188–189
253
278
345–351
358n40
416n33
sessão geral da Sociedade de Socorro
xx
xxii
121
127
131
145
149
155
161
166 (ilustração)
167
171
sessão das mulheres ou reunião das mulheres
xx
xxii
204
206
345
357n35
358n41
Confissão
318–319
Resolução de conflitos
334–342
Conferências conjuntas (das Associações de Melhoramentos
Mútuos)
xix
xx
93
95
107
108
111
115
135
357n28
391n13
Consagração
289–290
Consolação
287
Discórdia
334–335
Conwell, Russell H.
406n19
Cook, Gene R.
320
Cooper, Mabel M.
395n17
Cooperativas
55–56
Coray, Howard
363n1
Coray, Martha Knowlton
363n1
Conselho de Saúde
28
368n13
Conselho de Defesa Nacional
399n5
Conselhos, família
334
340–341
Convênios
ser justo
63
cumprir
304
feitos por mulheres
xxv
29–30
272
324
Lembrança dos
274
força por meio dos
277–282
Cowdery, Oliver
337
441n22
Grilos
38
372
Crosby, Caroline
385n3
Crosby, Jonathan
385n3
Cross and the Switchblade, The (David R. Wilkerson)
312
Crise dos Mísseis Cubanos
168
Cultura, em comparação à doutrina
257
Curie, Marie
151
406n13
Dallas, Kelsey
338
Daniels, Marilla
90
389n12
389n14
Dansie, Agnes Kunz
277
Filhas em Meu Reino
296
Davis, Mary Ann
48
Davydova, Anastasia
259–260
263
Deificação
escolhas e
422n40
a crença dos santos dos últimos dias sobre a
221
Lorenzo Snow sobre
393n33
lutar ou se empenhar para a
224–225
287
Brigham Young sobre
373n14
Deming, Miner R.
367n55
Dew, JoAnn Petersen
265
Dew, Maudie
265
Dew, Sheri Linn
265–275
428n7
Dexter, Walter
111
Diamantes, acres de (história dos)
152
406n19
Dick, Abigail Tryphosa
111
Dicks, Ronell
313–314
Dispensação da plenitude dos tempos
429n23
Divisão do trabalho
395n14
395n15
Doutrina
257
198
222
Doniphan, Alexander
366n45
Dougall, Maria Y.
94 (ilustração)
95
Douglas, Catherine
380n4
380n9
Dudley, Lawson
29
Durfee, Elizabeth Davis Goldsmith Brackenbury
15
18
367n53
Durfee, Jabez
367n53
E
Terra
81
Eaton, Elizabeth
18
Edificação
55–59
99–100
Edmunds Act (1882)
386n19
Edmunds-Tucker Act (1887)
386n19
Grau de instrução
de Elvira S. Barney
79
de Francine R. Bennion
213
de Elsie Talmage Brandley
135
de Judy Brummer
312
de Linda K. Burton
323
de Jutta B. Busche
233
de Ann M. Cannon
93
dos filhos
371n17
Junta Educacional da Igreja
434n18
de Sheri L. Dew
265
incentivo para as mulheres obter instrução
56
59
86
obter conhecimento
157
de Ardeth G. Kapp
193
de Jennie Brimhall Knight
121
de Irina Kratzer
260–261
de Rachel H. Leatham
103
de Amy Brown Lyman
128
de Louise W. Madsen
167
de Chieko N. Okazaki
253–254
de Bonnie D. Parkin
277
de Virginia H. Pearce
283
de Margaret C. Pickering
161
de Marianne C. Sharp
155
de Gladys N. Sitati
331
de Alice C. Smith
171
de Eliza R. Snow
379n13
de Belle S. Spafford
183–184
de Marta Horne Tingey
83
de mulheres e meninas
374n31
379n10
379n13
388n26
e jovens
138
205
371n17
Edwards, Jonathan
389n17
Eliot, Charles W.
153
406n22
Emigração
fé por meio de provações de
66–67
381n16
dos santos de Fayette
3–5
de Mary B. Ferguson
65
de Elicia A. Grist
34
de Irina Kratzer
265
de Annie D. Noble
111
Fundo Perpétuo de Emigração
34
370n10
371n18
economizar para a
36
Ver também
Pioneiros
Emprego
131
333
Inimigos, amor pelos
337–338
aulas de inglês
333
Enoque (personagem da Bíblia)
243–244
270
Eppel, Robert
320
438n39
Emenda de Direitos Iguais
184
Ericksen, E. E.
136
402n11
Erie Canal
xxiii
3–5
Evans, Barbara
48
Eva (personagem da Bíblia)
48
223
270–271
371n13
388n28
Eyring, Henry B.
301–302
Fé
alicerçada nas raízes fundamentais da Igreja
137–138
143
e evitar conflitos e discórdia
335–336
342
bênçãos da
319
e edificar uma vida digna
151
versus fidelidade
195–196
como um dom
128–129
pessoal
246
o poder do
230
oração e
287
força por meio dos
285
em tempos de dificuldade
37–38
51
66–68
tratar os doentes
28
Fidelidade
195–196
Queda de Adão e Eva
223
371n13
Família
244–245
339–341
304–305
423n25
Ver também
Mães e maternidade
“Família: Proclamação ao Mundo, A”
428n13
Conselhos de família
334
340–341
Farnsworth, Julia
387n25
Fayette, Nova York, santos, emigração de
3–5
Ferguson, Andrew
66
380n4
Ferguson, Mary Tyndale Baxter
65–68
380n1
380n3
381n15
381n16
Serões
xx
357n36
Primeira Visão (de Joseph Smith)
76
314–315
Fisher, Thomas G.
49
Flygare, Amelia Margaret Hansen
106 (ilustração)
107–110
395–396
Flygare, Christian
107
alimento, bênção do
200
Outros idiomas
Chieko N. Okazaki profere discursos em
254
258
Língua xhosa
309
310
311–312
317–318
320–322
436n8
Preordenação
202
269–270
Perdão
50
123–125
230
338–339
Fox, Ruth May
94 (ilustração)
136
395n15
396n18
Frank, Glenn
140
404n35
Frankfurt, Alemanha, templo
234
239
Franklin, Benjamin
153
Freeze, James
69
381n3
Freeze, Lelia “Lillie” Tuckett
69–71
Freeze, Mary Ann
60 (ilustração)
61–63
70
76
379–380
Amizade
173–174
336
Plenitude dos tempos, dispensação da
429n23
H
Hales, Robert D.
329
439n19
“Mão Que Balança o Berço, A” (William Ross Wallace)
388n27
Hanks, Marion D.
206
Felicidade
na adversidade
287
em comparação à satisfação
56–59
instinto de buscar
261
ao ensinar os filhos sobre Deus
180–181
o testemunho traz
244–248
por meio do serviço
179
verdade
263
Harris, Martin
23–24
157
364n25
364n28
407n19
Hart, Charles H.
131
Hart, Lalene Hendricks
131–133
Harvard Classics
406n22
Cura
356n17
368n15
Ver também
Bênçãos de cura administradas por mulheres
Convênio médico
Ver
Cuidados médicos
Corações
147–148
236–239
Heathen, Catherine
380n4
Mãe Celestial
84
85
91
390n22
escola de hebraico
89
388n2
Hendricks, Drusilla Dorris
51–54
377–378
Hendricks, James
51
52
53 (ilustração)
377n4
377n14
Hendricks, William
51–54
377n11
377n13
378n18
378n20
Hezbollah
420n28
Higbee, Chauncey
49
Higbee, Elias
366n49
Hill, Rachel Hanna
393n2
Hinckley, Bryant Stringham
432n11
Hinckley, Gordon B.
abençoa Chieko N. Okazaki
258
chama Bonnie D. Parkin como presidente geral da
Sociedade de Socorro
278
serviço na Igreja realizado por
431n1
aconselha Jutta B. Busche
234
sobre enfrentar provações
283
sobre perdão
338–339
sobre a importância do lar
280–281
sobre o trabalho missionário
273
sobre os quóruns do sacerdócio
306
sobre as mulheres da Sociedade de Socorro
278
sobre as coisas darem certo
292
sobre as mulheres
274
Hinckley, Marjorie Pay
283
285–286
432n19
História do Profeta Joseph Smith Contada por Sua Mãe (Lucy
Mack Smith)
23
364n27
Santidade
281–282
Holland, Josiah G.
150
Espírito Santo
evitar entrar em conflitos e o
337
342
edificação por meio do
56
dom do
428n7
e o dom da tradução
321
inspiração por meio do
xxiv–xxv
316
e os sussurros para orar
76
desejado por Newel K. e Elizabeth Ann Whitney
7
e entendimento espiritual
90–92
compreender o Espírito Santo e confiar Nele
266
267
compreender a identidade divina por meio do
271–272
testemunha do
199
Página Inicial
35–36
280–281
reuniões de economia doméstica
167
411n21
413–414n13
Ensino familiar
301–303
Horne, Joseph
37
Horne, Mary Isabella
37–38
39 (ilustração)
55
Humildade
287–288
Humphrey, Solomon
3
Hunter, Howard W.
337–338
Huntington, Oliver
79
Huntington, Zina Baker
47
Hutchinson, Anne
xvii
Hyde, Jeanette
128
Hyde, Marinda N.
37–38
374n21
374n28
Hyde, Orson
372n9
Kanab, Utah
73
382n1
Kanab, Utah, Sociedade de Socorro
383
Kapp, Ardeth Greene
193–202
240 (ilustração)
417n15
Kapp, Heber
193
Kerr, Jean
216
Kilpatrick, James
186–187
Kimball, Heber C.
196
Kimball, Presendia Huntington Buell
47
Kimball, Sarah Melissa Granger
legislação contra a poligamia combatida por
388n9
conduzindo aulas de fisiologia para mulheres
56
imagem de
88 (ilustração)
informações de
89–90
sobre a organização da Sociedade de Socorro
362n11
372n10
falando ao público e
389n13
como vice-presidente da Sociedade de Socorro
388n8
sobre entendimento espiritual
90–92
como capelão da Associação de Sufrágio Feminino de Utah
80
e o programa de professoras visitantes
172
visita Lucy Mack Smith
22
Kimball, Spencer W.
chama Enzio Busche como setenta
233
serviço na Igreja realizado por
419n20
sobre a conversão de uma mulher boliviana
199
sobre preordenação
202
269
sobre a Sociedade de Socorro
298
sobre o Dia do Senhor
329–330
sobre as mulheres e o crescimento da Igreja
200
sobre as mulheres e o crescimento espiritual
274
revista dos jovens promovida por
206
Bondade
251
273
341
Kirkham, Oscar A.
197
417n26
Kirtland, Ohio, templo, manifestações de poder no
7–8
Quis (personagem da Bíblia)
187
Knight, Inez
121
Knight, Lucy Jane “Jennie” Brimhall
121–125
399
Knight, Lydia Goldthwaite
369n6
Knight, Philip
122 (ilustração)
Knight, Richard
122 (ilustração)
Conhecimento
adquirir
153
156–159
buscar
63
por meio de sofrimento
226–227
da verdadeira doutrina
198
da verdadeira identidade
238–239
267–275
Idioma coreano
254
Guerra da Coreia
162
Corior (personagem do Livro de Mórmon)
261
Kotov, Valentin
265
Kotova, Minareta
265
Kowa, Goliat
316–317
437–438n28
Kratzer, Irina Valentinovna
xxiv
259–264
427n19
Kratzer, Tay
259–260
263
Trabalho, divisão de
395n14
395n15
Associação de Resguardo Mútuo das Damas
55–56
Lamã e Lemuel (personagens do Livro do Mórmon)
247
Langenbucher, Martha Maria
394n12
Idioma de Adão e Eva
360n9
360n10
Última dispensação
269
429n23
Últimos dias, provações dos
303
Latter-day Saints’ Millennial Star
33–34
Leis
divino
199
224
225
físico
224
225
230
Liderança
autoridade na
299–304
chama a atenção para todos os membros
253
nas organizações da Igreja
89
108
109
132–133
242
em comparação à coerção
119
e incentivo para que as mulheres falem
xxii–xxiii
preparação para a
70–71
123
169
de Emma Hale Smith
11–12
de Lucy Mack Smith
3–4
usar as palavras das mulheres
xv
das mulheres
xviii–xix
dos jovens
137–143
270
274
Aprendizado
Ver
Conhecimento
Leatham, Rachel Hannah
102 (ilustração)
103–105
393–394
Leavitt, Sarah Sturtevant
xv
Lee, Harold B.
190
268
271
305
411n10
Lee, Rex E.
413n4
Lehi, Utah, Sociedade de Socorro
48
Leonard, Abigail Calkins
15
18
19
Lewis, Jane Stevens
385n2
385n3
Lewis, Philip
385n2
385n3
Vida
150–153
197–199
243–252
262
Ver também
Mortalidade
Vida, existência antes da
85
86
202
223–224
236
268
429n19
Missão de vida
61–63
Alfabetização
242
Little, Elizabeth
383n6
Viver dentro do orçamento
280
Locustas
38
372
Solidão
164–165
Longfellow, Henry Wadsworth
150
Amor
resolução de conflitos e
339–342
pelos inimigos
337–338
de Deus
152–153
228
238–239
pelo próximo
116–120
sinais de
325–327
Lovett, Robert Morse
139
Lowell, James Russell
118–119
Lower Rapids (do rio Mississippi)
12
361n16
Lucas, Samuel D.
366n43
366n45
“Lucinda Matlock” (Edgar Lee Masters)
251
Luther, Martin
124
Lyman, Amy Brown
126 (ilustração)
127–129
400n2
412n18
Lyman, Richard R.
398n12
Mackelprang, Sunae
254
Madsen, Elen Louise Wallace
167–170
182 (ilustração)
410n6
Madsen, Truman
199–200
418n36
Maeser, Karl G.
119
399n30
Malan, Jayne B.
240 (ilustração)
Manti, Utah, templo
286
Marco Aurélio
236
238
Massachusetts Bay Colony
xvii
Masters, Edgar Lee
251
Matemática
238
Maturidade
138
245
268
300
Maxwell, Neal A.
201
291
330
418n39
McCarthy, Joseph
409n9
McConkie, Amelia
252
McConkie, Bruce R.
252
268
269
302
McConkie, Carol F.
xxiv–xxv
McKay, David O.
168
179
298
McRae, Alexander
384n12
Recursos, viver de acordo com seus
280
Cuidados médicos
anestésico
403n30
campanhas para fundos do coração
423n27
remédios feitos de ervas
27–28
368n15
368n17
para missionários
323
333
recusa de
220
medicina social
27
367n8
treinamento para
56
79
239
Associação de Melhoramentos Mútuos do Sacerdócio de
Melquisedeque
414n6
Merrill, Albert
373n16
México
177–178
Millennial Star
33–34
Miller, George
22
Milagres
260–263
Obra missionária
de Judy Brummer
310
316–319
436n8
a conversão de Jutta B. Busche por meio da
235–236
de Elicia A. Grist
35
de Lalene H. Hart
131
de Leone O. Jacobs
145
de Jennie Brimhall Knight
121
de Rachel H. Leatham
103
394
de Annie D. Noble
396n5
responsabilidade em relação à
188
de Gladys N. Sitati
333
dos Doze Apóstolos
392n22
e entender a identidade divina
272–274
a participação das mulheres na
357n29
e o trabalho de salvação
300
Presidentes de missão, Sociedade de Socorro
171
401n5
Rio Mississippi
12
361n16
Mal-entendidos
138–139
Recato
71
382n13
Monson, Thomas S.
262
302
303
339
Moody, Dwight L.
396n3
Batalhão mórmon
51–54
377
Morôni (personagem do Livro de Mórmon)
311
Morris, George
373n19
374n25
374n30
Mortalidade
encontrar nossa missão na
61–63
como uma experiência de aprendizado
84–85
propósito da
223
268
287
sofrimento e
224
245–246
Ver também
Vida
Moisés (personagem da Bíblia)
243
252
271
Mosias, filhos de (personagens do Livro de Mórmon)
195–196
Mãe Celestial
84
85
91
390n22
Mães e maternidade
emprego e maternidade
333
importância das
85–86
197
388n27
o papel das mães
179–180
ensinamentos sobre
48
Ver também
Pais
Monte Timpanogos, Utah
423n28
Esclerose múltipla
174–175
Nadauld, Margaret
273–274
Conselho Nacional das Mulheres
90
93
184
185
390n27
410n10
National Woman’s Radio Committee
156
Associação Nacional de Sufrágio Feminino
xxiii
80
389n13
389n14
National Women’s Political Caucus
186
415n21
Nauvoo, Illinois, templo
97–98
391n7
Próximo, mandamento de amar
116–120
Neilsen, Maureen C.
149
Nelson, Russell M.
xxiv
xxv
324–325
Néfi (personagem do Livro de Mórmon)
151
245–246
247
248
249–250
Novas ideias, aberto a
249–250
Neyman, Jane Harper
xxiv
49–50
Neyman, Margaret
49
Neyman, Matilda
49
Neyman, William
49
Nicholson, Laura P.
395n14
Nickerson, Mary Ann
49
376n4
Nishimura, Hatsuko
253
Noble, Abraham
111–112
Noble, Annie Emma Dexter
111–113
396
397
“Nobre estirpe”
270
429–430n35
Espíritos nobres ou “nobres e grandes”
62
269–270
274
Irlanda do Norte
420n28
Programa do berçário
167–168
410n9
Nuttall, John
73
O
Oaks, Dallin H.
303
341
358n53
Obediência
66
158
198
236
246
Okazaki, Chieko Nishimura
242–243
253–258
Okazaki, Edward
253
254
“Ó meu Pai” (Eliza R. Snow)
387n24
Abertura a novas ideias
249–250
Oposição
156
199
320–321
Ver também
Perseguição
Sofrimento
Provações
P
Packer, Boyd K.
297
298
303
306
434n23
Page, Hiram
3
Parábolas
do bom samaritano
117
dos talentos
108
do servo impiedoso
124
Pais
23
35–36
86
Ver também
Mães e maternidade
Parkin, Bonnie Dansie
276 (ilustração)
277–282
Parkin, James L.
277
Bênçãos patriarcais
7–8
209–210
241
362n12
417n17
Patty Perfect
172
411n11
Paulo (personagem da Bíblia)
169–170
Paxman, George
285–286
Paxman, Martha Elizabeth Evans
285–286
292
Paz
262
280–281
334–342
Pearce, James R. M.
283
293
433n46
Pearce, Virginia Hinckley
276 (ilustração)
283–294
Penrose, Charles W.
386n12
386n22
Perfeição
172
237
271
Fundo Perpétuo de Emigração
34
370n10
371n18
Perseguição
e acusações de roubo
364n19
conselho a respeito de
364–365n31
vivida por Bathsheba W. Smith
97
98–99
vivida por Lucy Mack Smith
24–25
365n42
vivida por Mary Bailey Smith
366n48
vivido por Priscilla Staines
279
migração forçada devido à
366n51
em Nauvoo, Illinois
393n25
Joseph Smith procura reparação por
25
366n49
Perseverança
205–206
Revelação pessoal
299
Phelps, William W.
8
360n11
Pickering, Margaret Aird Cummock
161–165
Pioneiros
fé exercida por
66–67
151
advertências de Lucy Mack Smith
359n5
Ver também
Emigração
Plano de salvação
99
100
223–224
268
429n19
Pohlman, Vera White
412n18
Política, participação das mulheres na
186
Poligamia ou casamento plural
xix
12
382n9
383n12
386n19
388n9
Poulsen, Judith Silver
391n15
Práticas, servir
195
198–199
Pratt, Louisa Barnes
49–50
Pratt, Orson
371n17
Pratt, Parley P.
7–8
Oração
resposta à
291–292
384n13
de Elvira S. Barney
80–81
bênçãos da
76–77
e edificar uma vida digna
151–152
de Ann M. Cannon
391n15
391n17
evitar entrar em conflitos e
337–338
342
de Drusilla D. Hendricks
54
378n19
de Jesus Cristo
76
168
conhecimento em relação à
286–287
por posses perdidas
285–286
durante as refeições
200
o poder do
95
realidade da
311
em reuniões sacramentais
357n33
força por meio de
291
por meio de provações
287–290
e a vontade de Deus
293–294
Existência pré-mortal
85
86
202
223–224
236
268
429n19
Ver também
Preordenação
Sacerdócio
autoridade em chamados
358n53
autoridade nas ordenanças
279
de diáconos
318
dado a Adão
360n12
organização sob e segundo o padrão de
298–300
Sociedade de Socorro e
42
43
185–186
compreender as bênçãos de
197
Conselho Executivo do Sacerdócio (e da Família)
324
425n18
quóruns do sacerdócio
296–307
Primária
xviii
xx
253
389n12
418n13
Princípios, entender
195
198–200
Privilégios, viver à altura dos
306
Processar, apreciar
246–247
Viver previdente
280
Prudente
71
382n13
Falar em público
medo que Mary Isabella Horne tinha de
371n4
mulheres incentivadas a
xxii–xxiii
participação de mulheres no contexto americano
xvii–xxii
relutância das mulheres em
xxii
375–376n15
382n11
Pupin, Michael
153
406n20
Questionar
140–142
Livros infantis de pano
226–227
Quóruns
296–307
Uchtdorf, Dieter F.
293
Desemprego
131
servo impiedoso, parábola do
124
União
nos chamados da Igreja
250
de sentimentos
168–170
no evangelho
256–257
Elicia A. Grist faz um convite à
34–35
na Sociedade de Socorro
50
178
Emma Hale Smith
14
“Limpos das manchas do mundo”
118
315–316
327–329
Sociedade de Higiene Mental de Utah
408n5
Conselho de Segurança de Utah
405n11
Associação de Sufrágio Feminino de Utah
80
389n13
389n14
Wallace, George B.
374n27
Alas, organização das
299
Jogos de guerra
234
Warner, Susan
256
Wasatch Literary Association
83
386n4
Filhos rebeldes
288–289
Riquezas, priorizar a salvação em comparação às
150–153
Associação de Melhoramentos Mútuos das Damas da Estaca
Weber (Ogden)
107
Sessão de bem-estar
345
Wells, Emmeline B.
serviço na Igreja realizado por
432n18
sobre fé
285
sobre Mary Isabella Horne
371n4
imagens de
xvi (ilustração)
96 (ilustração)
sobre Sarah M. Kimball
89
389n13
sobre Bathsheba W. Smith
389n12
392n11
sobre George A. Smith
392n23
sobre a habilidade de Zina D. H. Young de falar em
público
376n15
Welsh, Andrew
380n2
White, Louie
382n11
Whitman, Walt
208–209
419n27
Whitney, Elizabeth Ann
xvi (ilustração)
xviii
7–9
15
19
360n9
367n10
Whitney, Newel K.
7
22
Widtsoe, John A.
300
Wilkerson, David
312
Will, submissão de
330
Vontade de Deus
58
291
293–294
Wilson, Mary Jacobs
149–153
Mulheres
bênçãos administradas por
356n17
bênçãos administradas por mulheres da Igreja
189
formação de
388n26
incentivadas a falar nas reuniões da Igreja
xxii–xxiii
ensinamentos do evangelho sobre
191
e o crescimento da Igreja
200
o serviço missionário e as
357n29
ganhos nacionais pelas
186–187
visões do século 19 sobre as
387n23
autoridade do sacerdócio desempenhada pelas mulheres
358n53
e o falar em público no contexto americano
xvii–xxii
pureza das
387n25
relutância de falar em público
xxii
responsabilidades dos
34–35
o papel das
84–86
serviço prestado por
373n13
373n19
advertências de Lucy Mack Smith
359n5
oradores na conferência geral
xx–xxii
345–351
como professoras
357n32
visão e avaliação do mundo pelas
270–271
conselho de Brigham Young para as
374–375n31
Conferência de Mulheres
Ver
Conferência de Mulheres da Universidade Brigham Young
Conselho Legislativo Feminino de Utah
405n11
organizações das mulheres
Ver
Organizações seculares das mulheres
Instituto de Pesquisa das Mulheres, Universidade Brigham
Young
213
419–420n5
movimento dos direitos das mulheres
xix
Sufrágio feminino
80
189
416n31
Wood, Lowell D.
317
Woodbury, John
79
Woodmansee, Terrell Raymond
261
427n18
427n19
Woodruff, Wilford
22
109
360n9
396n19
396n21
Palavra do Senhor
358n57
Trabalho
divisão de
395n14
395n15
apreciar o
246–247
Mundo, permanecer limpos das manchas do
118
315–316
327–329
World Columbian Exposition (1893)
84
389n19
Conselho Mundial das Igrejas
315
437n25
Primeira Guerra Mundial
115
116
120
400n13
Segunda Guerra Mundial
145–146
149–150
234–235
254
Wrench, Nigel
438n30
Wrench, Ronell Dicks
313–314
Idioma xhosa
309
310
311–312
317–318
320–322
436n8
Povo xhosa
438n31
Young, Brigham
fala à Sociedade de Socorro
374–375n31
sobre aniquilação
393n33
sobre respostas às orações
433n43
filhos de
47
sobre fazer a vontade do Senhor
58
incentiva o estabelecimento de cooperativas
55–56
estabelece a plataforma da Sociedade de Socorro
44
sobre a História do Profeta Joseph Smith Contada por Sua
Mãe
364n27
Kanab, Utah, dedicado por
382n1
sobre viver o evangelho
158
sobre cuidados médicos
368n15
promete ajuda a Lucy Mack Smith
367n57
e a partida dos santos de Nauvoo, Illinois
22
sobre o serviço das mulheres
373n13
373n19
discursa na conferência geral
364–365n31
sobre progresso espiritual
373n14
ensina sobre a maternidade
48
Young, Clarissa Maria Ross
47
375n4
Young, Levi Edgar
398n12
Young, Phineas
365n39
Young, Zina D. H.
informações de
47–48
imagem de
46 (ilustração)
casamentos de
375n3
relutância de falar em público
xxii
48
375–376n15
discursa na conferência geral
363n17
como diretora do templo e presidente geral da Sociedade
de Socorro
98
visita as instalações mórmons no sul de Utah
73
Young, Zina Presendia
47
375n4
399n4
Associação de Melhoramentos Mútuos das Damas (YLMIA) ou
Moças
serviço de Elaine A. Anderson na
205–206
serviço de Julie B. Beck na
295–296
serviço de Elsie Talmage Brandley na
135–136
serviço de Ann M. Cannon na
93–95
muda o nome para Associação de Melhoramentos Mútuos
das Moças
136
conferências da
xx–xxii
116
391n13
serviço de Amelia Flygare na
107–108
junta geral
94 (ilustração)
serviço de Emma N. Goddard na
115–116
com a presidência de Ardeth G. Kapp
417n15
reuniões da
418n13
serviço de Annie D. Noble na
112
responsabilidades dos líderes na
396n22
serviço de Chieko N. Okazaki na
253
oportunidades para oradoras por meio da
xviii
xix
xx
origem da
378n7
serviço de Virginia H. Pearce na
284
Ala Salt Lake City 11
61–63
70
382n12
382n14
demonstrar amor nos
118–120
aulas dominicais para a
206
serviço de Mattie Horne Tingey na
83
o valor da
428n14
Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes
116
118–120
136
391n13
418n13
Young Woman’s Journal
135
Associação de Melhoramentos Mútuos das Moças
136
Ver também
Associação de Melhoramentos Mútuos das Damas (YLMIA)
ou Moças
Você mesmo, ser
237–238
Jovens
efeito da Grande Depressão nos
136
líderes de
403n23
e a crise religiosa
137–143
responsabilidades dos
104–105
demonstrar amor aos
118–120
“Jovens de nobre estirpe”
429–430n35
Table of Contents
Conteúdo
Lista de ilustrações
Introdução
Encontrar, selecionar e apresentar os discursos
Discursos
Onde está sua confiança em Deus? - Lucy Mack Smith
Adão-ondi-Amã - Elizabeth Ann Whitney
Faremos algo extraordinário - Emma Hale Smith
Segundo a ordem do céu - Sarah Cleveland, Elizabeth Ann
Whitney, Presendia Buell, Lucy Mack Smith, Elizabeth Durfee,
Eliza R. Snow e Patty Sessions
Este evangelho de boas-novas a todos - Lucy Mack Smith
Buscar o Senhor para obter sabedoria - Phoebe M. Angell
Convênio da Sociedade de Socorro da Ala 13 - Matilda Dudley
Busby
Todas nós temos uma missão a cumprir - Elicia A. Grist
Deus nos capacitará para vencermos - Mary Isabella Horne
Devemos nos aprimorar - Eliza R. Snow
Servimos a um Deus justo - Zina D. H. Young
Ser tolerante e perdoar - Jane H. Neyman
A oração da fé - Drusilla D. Hendricks
Elevadas muito acima do comum - Eliza R. Snow
Nossa missão - Mary Ann Freeze
Dissertação sobre fé - Mary B. Ferguson
O fruto de nossos labores - Lillie T. Freeze
Toda irmã deve seguir adiante - Eliza R. Snow
O poder da oração - Ellenor G. Jones
Oração - Elvira S. Barney
A escola da vida - Mattie Horne Tingey
Nosso sexto sentido ou o sentido do entendimento espiritual - Sarah
M. Kimball
Oração - Ann M. Cannon
Ainda temos uma missão maior - Bathsheba W. Smith
Deus o revelou a mim - Rachel H. Leatham
Uma grande locomotiva - Amelia Flygare
Saber agora o que é certo - Annie D. Noble
Amarás o teu próximo - Emma N. Goddard
O perdão é como a misericórdia - Jennie Brimhall Knight
O valor da fé - Amy Brown Lyman
Sentir a responsabilidade do ofício - Lalene H. Hart
A crise religiosa de hoje - Elsie Talmage Brandley
Prepare teu coração - Leone O. Jacobs
Cultivar os valores eternos da vida - Mary J. Wilson
Adquirir conhecimento e inteligência - Marianne C. Sharp
A um destes meus pequeninos - Margaret C. Pickering
União de sentimentos - Louise W. Madsen
O meu jugo é suave e o meu fardo é leve - Alice C. Smith
A Sociedade de Socorro traz felicidade - Lucrecia Suárez de Juárez
As mulheres da Igreja no mundo em mudança atualmente - Belle S.
Spafford
Andar à deriva, sonhar, direcionar - Ardeth G. Kapp
Tempo de despertar - Elaine A. Cannon
Uma teologia SUD do sofrimento - Francine R. Bennion
O tesouro desconhecido - Jutta B. Busche
Viver a vida - Elaine L. Jack
Cestas e potes de conservas - Chieko N. Okazaki
Decisões e milagres: Agora vejo - Irina Kratzer
Saber quem você é e quem sempre foi - Sheri L. Dew
Com santidade de coração - Bonnie D. Parkin
Oração: Uma coisa pequena e simples - Virginia H. Pearce
Por que estamos organizados em quóruns e Sociedades de Socorro
- Julie B. Beck
Nosso Pai Celestial tem uma missão para nós - Judy Brummer
Nossas dádivas do Dia do Senhor - Linda K. Burton
Resolver conflitos usando os princípios do evangelho - Gladys N.
Sitati
Discursos Adicionais
O privilégio das irmãs - Elizabeth Ann Whitney
Diligência dupla - Anabella Haight, Rachel Whittaker, Elizabeth
Liston, irmã Morris e Alice Randle
Irmãs em ação - Rebecca E. Standring
Um zangão na colmeia Deseret - Julia Cruse Howe
Há uma diferença - Kate M. Barker
A reflexão séria precede a revelação - Maurine Jensen Proctor
Adquirir luz por meio de questionamento - Julie Willis
Materiais de Referência
Apêndice: Mulheres santos dos últimos dias discursando na
conferência geral
Reconhecimentos
Notas
Índice