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INTRODUÇÃO
Por isso o conhecimento das propriedades básicas dos fármacos e de sua ação
farmacológica é de fundamental importância para a realização de uma terapêutica
adequada, considerando que o corpo humano é um sistema complexo formado por uma
infinidade de substâncias que fatalmente entrarão em contato com os fármacos
ingeridos.
Além disso, é preciso estar ciente da farmacodinâmica dos fármacos envolvidos
na terapêutica para se evitar interações prejudiciais e possíveis efeitos adversos das
drogas aumentando os riscos ao paciente.
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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
1 CONCEITO
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A maioria dos medicamentos é eliminada quase que totalmente pelos rins. Desta forma,
a taxa de excreção de vários agentes pode ser modificada através de interações ao longo
do néfron. As alterações do pH urinário interferem no grau de ionização de bases e
ácidos fracos afetando as respostas farmacológicas, por exemplo, o bicarbonato de sódio
é utilizado para aumentar a excreção de ácidos fracos em casos de intoxicação por
barbitúricos.
2.3.1 Sinergismo
2.3.2 Antagonismo
1. Retardo no esvaziamento gástrico: com o estômago muito cheio, ocorre diminuição
da absorção de um medicamento que seja mais absorvido nesta região (a nitrofurantoína
[antiinfeccioso] beneficia-se desse efeito, aumentando sua biodisponibilidade);
4. Quelação: ocorre a formação de um sal insolúvel, que precipita e não pode ser
absorvido (ex.: interação entre a tetraciclina e o leite);
5. Inibição digestiva: ocorre competição por sítios de ação entre as substâncias
alimentares com os medicamentos, prejudicando sua absorção (ex.: aminoácidos
competindo com a Levodopa).
AÇÃO:
2. Alteração da excreção urinária: o alimento ingerido pode interferir na função renal
(ex.: dietas hipossódicas podem causar reabsorção de lítio e atingir níveis tóxicos).
Bases fracas:
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- O ácido tânico presente no café, chá, mate, frutas e vinhos pode precipitar vários tipos
de medicamentos como clorpromazina, flufenazina, prometazina, alcalóides, entre
outros.
- As tetraciclinas, apesar de irritarem o estômago, deve ser administrada longe das
refeições, pois além de formar complexos insolúveis com o cálcio de leite e derivados
as tetraciclinas, são instáveis em meio ácido e a diminuição da motilidade
gastrointestinal pelos alimentos diminui a sua absorção.
O álcool etílico (etanol) é um agente sedativo e hipnótico consumido como droga
social, sendo de uso legal (assim como o tabaco). O alcoolismo é um distúrbio
complexo, sendo um problema importante do ponto de vista clínico e de saúde pública.
As interações entre o etanol e outras drogas podem apresentar efeitos clínicos
importantes que resultam de alterações na farmacocinética ou na farmacodinâmica da
segunda droga.
As mais freqüentes interações farmacocinéticas entre droga e álcool ocorrem como
resultado da proliferação induzida pelo álcool no retículo endoplasmático liso das
células hepáticas. Assim, a ingestão prolongada de álcool, sem lesão para o fígado, pode
aumentar a biotransformação metabólica de outras drogas. Já o uso agudo de álcool é
capaz de inibir o metabolismo de outras drogas, devido à alteração do metabolismo ou à
alteração do fluxo sangüíneo hepático. Este efeito agudo do álcool pode contribuir para
o perigo comum de misturá-lo com outras drogas. As fenotiazinas, os antidepressivos
tricíclicos e as drogas sedativas são as mais importantes capazes de interagirem com o
álcool através deste mecanismo.
Uma tabela com diversas interações relacionadas com o álcool pode ser encontrada na
listagem de quadros, no início do trabalho.
Combinação: ANTIPARASITÁRIOS E ÁLCOOL
Recomendações: os tratamentos contra parasitas são curtos – duram, em média, até três
dias –, mas a interação pode acontecer mesmo com doses moderadas de álcool. Depois
do tratamento, é preciso esperar 24 horas até que o medicamento seja eliminado do
organismo
Combinação: PARACETAMOL E ÁLCOOL
Combinação: ANSIOLÍTICOS E ÁLCOOL
Recomendações: é preciso esperar doze horas até que o princípio ativo do tranquilizante
tenha deixado o organismo para consumir bebidas alcoólicas. Ou aguardar doze horas
depois de ingerir álcool para tomar o medicamento.
O número de substâncias liberadas pelo tabaco quando utilizado na forma cigarro
(monóxido de carbono, cianureto de hidrogênio, aldeídos, benzopirenos, nicotina,
pesticidas, alquitrienos e nitrosaminas (proporciona um grande potencial para
interações medicamentosas, tanto farmacodinâmicas, quanto farmacocinéticas. Vários
fármacos têm seus efeitos diminuídos à custa de indução do metabolismo hepático
(como a teofilina, a imipramina, a amitriptilina, a desipramina, a nortriptilina, a cafeína
e a heparina). Os benzopirenos, por exemplo, estimulam a atividade do citocromo P448
(similar ao citocromo P450) e, portanto, aumenta a biotransformação de medicamentos
que utilizam essa via oxidativa (10).
O cigarro talvez ainda possa diminuir a absorção de insulina a partir dos sítios
subcutâneos devido a vasoconstrição. Também pode ocorrer um aumento do risco de
acidente vascular encefálico e de cardiopatia isquêmica em mulheres que estejam
ingerindo contraceptivos orais (principalmente se esta for maior de 35 anos).
Além disso, várias outras interações entre o tabaco e diversos medicamentos podem
ocorrer , tornando o hábito de fumar, extremamente difundido em todas as sociedades,
ainda mais prejudicial à saúde da população.
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Uma tabela com diversas interações relacionadas com o tabaco pode ser encontrada na
listagem de quadros, no início do trabalho.
Interações medicamentosas da maconha com outras drogas são pouco conhecidas:
pode interagir com anestésicos gerais (como o halotano e o ciclopropano),
potencializando os efeitos destas drogas, criando assim uma condição potencialmente
perigosa.
Também já foi descrito a interação com o alcalóide fisostigmina (um inibidor das
colinesterases), podendo levar a uma séria depressão do SNC, condição que foi
associada a suicídios. O mecanismo desta interação pode ser devido a um efeito
anticolinesterásico da maconha.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
http://www.cc.gatech.edu/cogsci/;
WWW Google;