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Entenda na prática as

categorias de risco em
segurança de máquinas

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Em termos práticos, a categoria de risco irá revelar
o nível de adequação de segurança que será necessário ao
maquinário. O desenvolvimento da solução e a escolha
equivocada dos produtos a serem instalados podem
se tornar um enorme obstáculo para a segurança e
produtividade.

O amplo leque de soluções em automação industrial


para segurança em máquinas e o alto risco do mau
dimensionamento pode deixar um processo muito
simples se tornar improdutivo, caro e perigoso. E nessa
hora, a escolha de um parceiro confiável é fundamental
para um processo dinâmico, otimizado e com alto nível de
segurança.

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A norma NBR 14153 avalia os sistemas de segurança
dos equipamentos e define os tipos de componentes que
deverão ser utilizados no projeto de uma máquina para
que esta esteja adequada à legislação, conforme a imagem:

Norma Regulamentadora NR-12


NBR 14153 Anexo B - Tabela 2

B 1 2 3 4 Categoria
S1
Ponto de P1
Partida F1 Categoria Preferencial
S2 P2 para referência
P1
F2
P2

Possibilidade de evitar o perigo


P1: Possível sobre certas condições
P2: Praticamente impossível

Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo


F1: Raro a relativamente frequente e/ou
baixo tempo de exposição
F2: Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo

Severidade do ferimento
S1: Ferimento leve (geralmente reversível)
S2: Ferimento sério (geralmente irreversível),
incluindo morte

A categoria selecionada irá depender da máquina e


da extensão em que os meios de comando serão utilizados
para medidas de proteção. Isso é fundamental para avaliar
a severidade do ferimento; a frequência e o tempo de
exposição e a possibilidade de evitar o risco.

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Severidade do ferimento

A severidade do ferimento é classificada pelos


seguintes grupos:

Leve: que não precisa mais que os primeiros socorros;

Moderado: lesão ou doença que requer cuidados além


dos primeiros socorros (mas, permite o retorno à função);

Sério: lesão ou doença gravemente debilitante;

Catastrófico: quando há lesão permanente ou doença


que incapacita o retorno ao trabalho e morte.

Frequência e tempo de exposição

A frequência e o tempo de exposição são classificados


como:

Raros;

Pequenos;

Frequentes;

Contínuos ou de longa exposição.

Possibilidade de evitar o risco

É importante saber se o risco pode ser reconhecido e


evitado, antes de causar algum acidente. Por exemplo, uma
consideração a ser feita é se o perigo pode ser identificado

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por suas características físicas ou por meios técnicos.
Sendo assim, a possibilidade de evitar o risco se encontra
nas seguintes opções:

Possível sob determinadas condições;

Quase nunca possível.

Outros aspectos importantes a serem analisados e


que também influenciam:

Supervisão: tem ou não?

Operação é feita por especialistas ou por não


profissionais?

Existe possibilidade de evitar o risco, por exemplo,


por intervenção de terceiros?

Quais são as experiências práticas de segurança


relativas ao processo?

Evite riscos sem necessidade, os especialistas da


Sensorville frequentemente se deparam com adequações
de máquinas feitas às pressas ou dimensionamentos
precipitados, porém, uma simples consulta técnica
otimizaria o processo.

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7 5

1 EZ-SCREEN Barreiras de Segurança


• Modelos tipo 4 excedem os requisitos de
confiabilidade de controle.
• Modelos tipo 2 disponíveis para aplicações de
menor risco.
• Disponível em modelos padrão ou em cascata
e com muting integrado.

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2 TL70 Torre Luminosa de LED
• Até 5 cores + módulo audível em um único
dispositivo.
• Segmentos de indicadores brilhantes e fáceis
de ver para indicação clara de status.
• Os segmentos aparecem em cinza quando
desligados, para eliminar a falsa indicação em
luz ambiente.

3 Botão de emergência e controle de parada


• Disponível para montagem em painel ou com
enclausuramento pré-montado.
• Modelos com indicadores luminosos ajudam
os operadores a identificarem rapidamente os
botões ativos.
• Gabinetes fáceis de montar são instalados
usando cabos M12 para fiação rápida.

4 Dispositivo de Habilitação
(Botão de Homem Morto)
• Fornece função de segurança quando o
usuário aperta ou libera o botão.
• Design ergonômico.

5 Chave de Segurança com Intertravamento


• Grandes indicadores luminosos de 90mm,
proporcionam uma iluminação uniforme por
todas direções e em distâncias maiores.
• Até 5 cores em um único dispositivo.
• Design robusto - IP67.

6 Série K90 Multicolor EZ-LIGHT


• Grandes indicadores luminosos de 90mm,
proporcionam uma iluminação uniforme por
todas direções e em distâncias maiores.
• Até 5 cores em um único dispositivo.
• Design robusto - IP67

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7 Série K90 Multicolor EZ-LIGHT
Scanner de Segurança
• Scanner a laser bidmensional com software
fácil de usar.
• Programação de avisos de forma irregular e
zonas de detecção.
• Ângulo de detecção de 190°, com resoluções
selecionáveis
(30mm, 40mm, 50mm, 70mm e 150mm) e uma
faixa de 4 ou 6,25 metros.

8 Bimanual
• O design ergonômico reduz o risco de lesão
por esforço repetitivo.
• Suporte de barra de operação opcional.
• Adicione EZLIGHT’s para indicação de status
em manufatura enxuta.
• Proporcione o mais alto nível de segurança
para dispositivos de entrada do Bimanual.

9 X526-2 Controlador de Segurança Expansível


• Até 8 módulos de expansão 1/0 podem ser
adicionados a sua aplicação de segurança.
• Programe imediatamente, utilizando o
software de fácil configuração.
• A funcionalidade do simulador permite que
os usuários testem suas configurações sem
estarem conectados a um controlador.

+ Conheça esses e
outros dispositivos de
segurança de máquinas:
Baixar Catálogo

Link

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Confira abaixo a tabela com os tipos de monitoramento existentes:
Único com Duplo com
Básico Único Monitoramento Monitoramento

Comando de Parada
Comando Protetor
Comando de Parada Comando Protetor Redundantes
Sinal de Monitoramento
Sinal de Monitoramento

Dispositivo Parada Parada Parada Parada


de de de de
Simples Máquina Dispositivo Máquina Dispositivo Máquina Dispositivo Máquina
de de de
Segurança Segurança Segurança
Genérico

• Componentes sem classifi- • Componentes com • Componentes com • Componentes com


cação de segurança. classificação de Segurança. classificação de Segurança. classificação de Segurança.
• Integrado de acordo com • Integrado de acordo com a • Realiza teste periódicos do • Maior grau de tolerância a
padrões relevantes. segurança, princípios e sistema. falhas.
• Confiabilidade depende da design. • Operação normal permiti- • Redundância e autoverifi-
robustez dos componentes. • Redundância não é da, se não forem encontra- cação.
• Redundância não é necessária. das falhas. • Falha única não pode
necessária • Se uma falha de inseguran- causar perda de função de
ça é encontrada, o sistema segurança.
muda para um estado • Falhas detectadas imedia-
seguro, ou indica que existe tamente ou na próxima
um sistema inseguro. demanda no sistema.

Possível perda da função de Maior confiabilidade, mas Falha detectada em cada A função de segurança é
Falha

segurança. possível perda da função de teste. garantida com uma única


segurança. falha. Um acúmulo de falhas
é detectado ou não é
possível.

Muito baixo Baixo Intervalo Médio Alta ou Muito Alta


Risco

Menor colisão ou contusão, Primeiros socorros meno- Lesões leves ou normalmen- Normalmente reservado
sem perda de tempo. res, exposição pouco te reversíveis, que requerem para aplicações manuais,
frequente ou alta probabili- cura normal ou apenas onde as lesões podem ser
dade de evitar o perigo. primeiros socorros. de severas a irreversíveis.

Controle Confiável ANSI


B11.19
(Cláusula 6.q e anxo C)
ANSI/B11

____ ____ ____ Categoria 3 ou 4 e/ou PLd


ou PLe
Conforme ISO 13849-1
Controla requisitos de
confiabilidade

Normalmente, um mínimo
ANSI/ RIA

Simples Cabal Único Canal Único com de PL=d com Categoria 3


Monitoramento conforme ISO 13849-1:2006
ou controle confiável (ver
ANSI B11.TR6 ou ANSI
B11.19)
ISO/EN

Categoria B Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 & 4


ISO 13849-1 / EN 954-1 ISO 13849-1 / EN 954-1 ISO 13849-1 / EN 954-1 ISO 13849-1 / EN 954-1

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Veja a tabela de funcionamento do sistema das Categorias 3 e 4:

Categorie 3 Categorie 4
Monitoring Monitoring
Input Input
l1 Signal L1 Output 01 l1 Signal L1 Output 01
Signal Signal

Monitoring
Monitoring
Cross

Cross
Monitoring Monitoring
Input Input
l2 Signal L2 Output 02 l2 Signal L2 Output 02
Signal Signal

Veja na prática a aplicação do diagrama acima:

Saídas Sistema
redundantes redundante de
acionamento

Sistema
redundante
Duplo canal Monitoramento
para portas
e 4 terminais

Dicas passo a passo

Redundância:

Ao utilizar as Chaves de Segurança com


bloqueio(bobina) de acionamento mecânico,
ou seja, contato físico entre as partes, deve
ser utilizada em modo redundante, ou seja,
duas Chaves de Segurança em cada porta.
Sendo que uma delas pode ser sem contato
físico como mostra a imagem acima.

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Lembrando que essas as Chaves de
Segurança NÃO devem ser instaladas em
locais onde o operador possa ficar trancado,
sem que hajam meios auxiliares de proteção
como Scanner de Área ou Trapped Keys.

Monitoramento:

É necessário monitorar os Sinais


redundantes vindos das Chaves de
Segurança, Botões de Emergência, Cortinas
de Luz, Bimanuais e outros periféricos,
para garantir que qualquer falha em um
componente seja identificada no momento
que ocorre e para otimizar sua instalação.

E nas futuras alterações a melhor


opção é a utilização do Controlador de
Segurança, pois nele podemos conectar
todos os periféricos do nosso circuito de
segurança e facilmente elaborar uma lógica
segura de forma correta, principalmente,
sem conexões em série.

E ainda, com um Software leve, gratuito


e extremamente intuitivo, é garantida a
comunicação serial e suas expansões. Clique
AQUI para iniciar o Download.
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Acionamento:

Para dobrar as chances de sucesso do


circuito de Segurança, no caso da análise
de risco determinar, é necessário utilizar
contactoras redundantes para garantir que o
circuito seja interrompido em um momento
inseguro, ou seja, caso uma contactora
venha a falhar após o acionamento do botão
de emergência, a outra contactora irá entrar
em ação abrindo o circuito e parando o
movimento perigoso.

E nesse momento, é muito importante


lembrar dos sinais (EDM ou AVM) de feedback,
originados das contatoras, essenciais para
monitorar o funcionamento e identificação
de qual contactora entrou em falha. E o
mesmo deve ocorrer com bloco hidráulico
de segurança.

Eliminando os Riscos

Você já desenhou o circuito de


Segurança? Garantiu os periféricos corretos?

Agora que foi analisado boa parte dos


riscos, não será pela falta de uma equipe
dedicada ou um mau dimensionamento que
será prejudicada a integridade do projeto.
O mau dimensionamento de produtos é
um grande gargalo das indústrias, gerando

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grandes custos ocultos, realocação de mão
de obra, hora manutentor, produção parada
e diversos outros problemas.

Após desenhado o circuito de seguran-


ça garantindo os periféricos corretos, e se
estes periféricos estão sendo monitorados
de forma correta e que os acionamentos
serão executados somente após o sistema
de segurança verificar toda sua integridade,
deve ser calculada a vida útil de TODOS os
componentes envolvidos no Projeto, desde
os próprios dispositivos de segurança, quan-
to Contactoras, inversores de frequência,
motores, válvulas e assim por diante, pois o
que difere um sistema CAT3 de uma sistema
CAT4 é a probabilidade de falha de cada um
deles, ou seja, é necessário SEMPRE dimen-
sionar o Produto certo para cada aplicação,
não basta dimensionarmos Chaves de Se-
gurança Redundantes IP67 em um local que
exija IP69 ou ligações em série por exemplo.

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INFRAÇÃO NR-12 Baixe o Ebook

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e mais qualificada equipe de consultores técnicos e
engenheiros de produto e aplicação do segmento no Sul
e Centro-Oeste do Brasil, bem como o maior estoque de
sensores do Sul do Brasil, distribuído em nossas unidades
em Joinville (SC) e Curitiba (PR).

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