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Naturais – 9ºano (outubro de 2019)

- Saúde individual e comunitária;


Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de
doenças.

- Qualidade de vida;
Para a maioria dos seres humanos uma vida com qualidade pressupões a existência de saúde e
a satisfação de necessidades básicas, como a alimentação, a habitação, as condições de
higiene e o bem-estar.

- Indicadores de saúde;
Conjunto de dados sobre o estado de saúde, os fatores determinantes da saúde e os cuidados
de saúde nos países da EU.

Como avaliar o estado de saúde de uma população?


 Taxa de mortalidade infantil (TMI)
 Corresponde ao número de óbitos de crianças com idades inferiores a 1 ano por
cada 1000 nascimentos.
 É maior nos países menos desenvolvidos.

 Esperança média de vida


 A esperança média de vida, determinada à nascença, consiste no número médio de
anos que uma pessoa, quando nasce, pode esperar viver.
 É maior nos países de maior desenvolvimento.

 Esperança média de vida saudável


 Avalia o numero de anos que, em média, determinado individuo pode esperar viver
de forma saudável, sem limitações ou incapacidades.
 É maior nos países com maior desenvolvimento.

 Anos potenciais de vida perdidos (APVP)


 Quantifica o número de anos de vida não vividas quando a morte ocorre antes de
uma determinada idade-limite, abaixo do qual se considera que a morte é
prematura.

 Taxa de doenças infeciosas


 Calcula-se relacionando o número de ocorrências de doenças infeciosas, com o
efetivo da população em estudo, no decurso de um ano.
 Consideram-se dois grupos de doenças:
 Doenças que se podem prevenir através da vacinação: por exemplo hapatite B
 Doenças para as quais não existe vacina: por exemplo a malária e a SIDA
Doenças de causas microbiana, transmissíveis através de qualquer forma de contágio.

NA sua prevenção é importante a vacinação e a higiene.

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- Organização Mundial de Saúde;
- Ação dos agentes patogénicos;
• Os agentes patogénicos ambientais encontram-se no meio ambiente. A presença de
agentes patogénicos na água causa uma elevada mortalidade nas populações dos
países em desenvolvimento.

• Os agentes patogénicos biológicos são microrganismos causadores de doenças. Os


trabalhadores de hospitais, de explorações de pecuária e que contactam com resíduos
estão especialmente expostos a estes agentes.

• Os agentes patogénicos químicos são substâncias causadoras de doenças, como, por


exemplo, o arsénio e o amianto. Estão particularmente expostos a estes agentes os
operários que trabalhem em locais onde se libertem partículas atmosféricas de
amianto (demolições de edifícios ou extração de rochas amiantíferas), metalurgia e
indústrias onde se utilizam e fabricam lacas, tintas e inseticidas.

• Os agentes patogénicos físicos são, por exemplo, o ruído, as vibrações e as radiações.


Quem trabalha com instrumentos pneumáticos, ou em locais onde se utilizam
substâncias radioativas para fins industriais, terapêuticos ou de diagnóstico, é mais
suscetível a contrair doenças provocadas por estes agentes.

- Uso indevido e a resistência aos antibióticos;


A resistência microbiana é a capacidade que os microrganismos têm de se multiplicar, na
presença de concentrações de antibióticos mais elevados que as doses terapêuticas dados ao
Homem.

Para combater a resistência aos antibióticos devemos ter em atenção a higiene e a vacinação.

- Coevolução entre o parasita e o hospedeiro;

Coevolução

• Evolução simultânea de duas ou mais espécies que têm uma interação biótica próxima.

• Cada uma das espécies envolvidas na interação atua sobre a outra, condicionando o
seu desenvolvimento.

Segundo os investigadores, o ser humano e os seus agentes patogénicos evoluíram em


conjunto ao longo do tempo. Mas, para que exista coevolução é necessário que a evolução de
uma espécie tenha interferido na evolução da outra espécie e que esta tenha influenciado
também a evolução da primeira.

A coevolução entre o organismo hospedeiro e do parasita faz surgir novas espécies, o que esta
relacionado com o aumento da resistência antimicrobiana e com o aparecimento de novas
doenças infeciosas.

A taxa de doenças infeciosas e elevada em países em desenvolvi9mento.

- Fatores de risco, consequências e prevenção das principais doenças não


transmissíveis: cardiovasculares, obesidade, diabetes.
Fatores de risco:

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 consumo de bebidas alcoólicas
 alimentos ricos em gordura, sal e açúcar
 hipertensão arterial
 tabagismo
 sedentarismo
 stresse físico e emocional
 obesidade
 diabetes

- Determinantes de saúde;
• São fatores que condicionam de forma positiva ou negativa, o estado de saúde de uma
população.

• Segundo a DGS, os determinantes de saúde podem ser agrupados em:

 Fixos ou biológicos: (idade, sexo, fatores genéticos)


 Sociais e económicos: (pobreza, emprego, posição socioeconómica, exclusão
social)
 Ambientais: (habitat, qualidade do ar, qualidade da água, ambiente social);
 Estilos de vida: (alimentação, atividade física, tabagismo, álcool, comportamento
sexual)
 Acesso aos serviços: (educação, saúde, serviços sociais, transportes, lazer).

- Indicadores de cuidados de saúde;


• São indicadores dos cuidados de saúde , por exemplo, o número de médicos por
habitante, os rastreios e o Programa Nacional de Vacinação.

- Plano Nacional de Vacinação; -


- Estratégias de promoção da saúde familiar e comunitária;
• A educação deve fazer com que todas as pessoas possuam competências, habilidades
sociais e espírito crítico que lhes permitam a promoção da saúde.

• Segundo a OMS, a promoção da saúde é o processo através do qual indivíduos e


comunidades se tornam capazes de aumentar o controlo sobre os determinantes da
saúde.

• São medidas de promoção para a saúde individual, por exemplo, a higiene corporal, a
prática de atividade física e uma alimentação saudável.

• A saúde familiar e comunitária pode ser promovida através de campanhas, como, por
exemplo, as da APAV:

Campanhas da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) contra a violência


doméstica. A violência física ou psicológica é exercida pelos mais fortes sobre os mais
fracos. As mulheres, os idosos e as crianças são, na nossa sociedade, os que se
encontram na posição inferior da relação do poder.

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- Níveis estruturais, composição química, direções anatómicas e cavidades do corpo
humano;
Níveis estruturais:

 Células: célula muscular


 Tecidos: tecido muscular
 Órgãos: estômago
 Sistemas: sistema digestivo
 Organismo: ser humano

Composição química:

Estes elementos químicos


entram na composição da
maioria das moléculas
orgânicas, como, por
exemplo, os glícidos, os
prótidos, os ácidos nucleicos
(como, por exemplo, o
ADN), os lípidos e as
vitaminas.

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Direções anatómicas:

Cavidades do corpo humano;

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Cavidade é a designação atribuída à região do corpo que alberga determinados órgãos
ou sistemas de órgãos. O corpo humano possui duas cavidades principais: ventral e
dorsal que, por sua vez, são divididas em cavidades menores.

- O corpo humano como um sistema aberto;


Um sistema aberto é, por definição, um sistema que
realiza trocas de matéria e energia, de forma constante,
com o meio. Um sistema aberto é, por exemplo, o
corpo humano.

- Contributos da ciência e da tecnologia.

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- A relação entre alimento e nutriente.
Os alimentos são constituídos por compostos orgânicos geralmente organizados em
macromoléculas e por compostos inorgânicos que apresentam baixa complexidade molecular,
ingeridos na dieta alimentar.

- As funções desempenhadas pelos nutrientes orgânicos e inorgânicos no organismo


humano.
 Nutrientes orgânicos
 produzidos pelos seres vivos
 constituídos principalmente por moléculas complexas formadas por carbono,
hidrogénio, oxigénio e algumas com azoto
 ex: glícidos, lípidos, prótidos e vitaminas
Nutrientes inorgânicos

 presentes na natureza
 não contêm carbono
 ex: água e sais minerais

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- Alguns efeitos da insuficiência de elementos traço no organismo: cobre, ferro, flúor,
iodo, selénio e zinco.
Elementos químicos presentes no nosso organismo em pequeníssimas
quantidades(micronutrientes): cobre, ferro, flúor, iodo, selénio e zinco.

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- A relação entre os distúrbios alimentares (anorexia nervosa, bulimia nervosa e
compulsão alimentar) e o equilíbrio do organismo humano.
Anorexia nervosa

O que é?

O que é

Caracterizada pela recusa em manter a massa corporal normal ou acima do mínimo normal
para a idade e estatura. Consiste num medo intenso de ganhar massa corporal ou de se tornar
obeso, mesmo sendo muito magro. Trata-se dum distúrbio na perceção que o indivíduo tem
do seu corpo.

Consequências

Pele seca, cabelo fraco, tonturas, anemias e distúrbios no sistema hormonal, com o
desaparecimento da menstruação, nas mulheres, e a impotência sexual, nos homens. Alguns
doentes ficam com osteoporose, problemas de estômago, fígado e rins.

No limite, a doença pode conduzir à morte, por infeções generalizadas.

Bulimia nervosa

O que é?
Caracterizada por episódios sistemáticos de compulsão alimentar associados a um
sentimento de perda de controlo. Também caracterizada por comportamentos
compensatórios como a autoindução do vómito ou o uso de laxantes.
Consequências
Tonturas, anemias e distúrbios no sistema hormonal. É comum a distensão do estômago, as
lesões no esófago, a irritação crónica na garganta e o inchaço nas mãos e nos pés. No limite, a
doença também pode conduzir à morte, por infeções generalizadas.

Compulsão alimentar

O que é?

Caracterizada pela ingestão de grande quantidade de alimentos num período de tempo,


acompanhada pela sensação de perda de controlo. Este distúrbio caracteriza-se por não ter
qualquer comportamento de compensação para evitar um possível ganho de peso.

Consequências

O aumento frequente de peso faz com que o portador desta patologia se torne clinicamente
obeso, o que pode conduzir a uma grande variedade de doenças.

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Obesidade

De acordo com a OMS, a obesidade caracteriza-se pelo excesso de gordura corporal


acumulada sendo capaz de afetar a saúde.

Trata-se de uma doença crónica prevalecente nos países desenvolvidos que atinge homens e
mulheres de todas as etnias e de todas as idades. Esta doença reduz a qualidade de vida e
conduz a elevadas taxas de mortalidade.

Doenças cardiovasculares

O que é?

Conjunto de doenças que afetam o coração e os vasos sanguíneos.

O excesso de sal, de gorduras, de álcool e de açúcares de absorção rápida (por exemplo, a


glicose e a sacarose), a ausência de legumes, de vegetais e de frutos frescos são fatores de
risco associados às doenças cardiovasculares.

cancro

O que é?

O termo cancro é a designação dada a um conjunto de doenças que têm em comum um


crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e os órgãos, podendo espalhar-se
para diferentes regiões do corpo humano.

Alguns estudos têm revelado que certos alimentos são passíveis de provocar cancro,
nomeadamente o cancro da mama, do cólon, do reto, da próstata, do esófago e do estômago.

Incluem-se neste grupo os alimentos ricos em gorduras, tais como, carnes vermelhas, fritos,
molhos com maionese, enchidos, salsichas, entre outros.

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