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Câmara Municipal de São José dos Campos/SP

Técnico Legislativo

Questões relacionadas a fatos políticos, econômicos, sociais e culturais, nacionais e internacionais,


ocorridos a partir de outubro de 2017, divulgados na mídia local e/ou nacional ....................................... 1

Candidatos ao Concurso Público,


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Bons estudos!

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1425259 E-book gerado especialmente para RAFAEL MARTINELLI
Questões relacionadas a fatos políticos, econômicos, sociais e culturais,
nacionais e internacionais, ocorridos a partir de outubro de 2017, divulgados na
mídia local e/ou nacional

Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente
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Política
saúde
Um dia depois da condenação, PT lança pré-candidatura de Lula à Presidência1

Mesmo com possibilidade de ter candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa, ex-presidente afirmou
que recorrerá 'até o final'. 'Não temos plano B', disse presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Um dia depois da condenação a 12 anos e 1 mês de prisão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
foi lançado nesta quinta-feira (25/01) como pré-candidato do PT à Presidência da República durante
reunião da Comissão Executiva Nacional do partido, em São Paulo. Além de Lula, outros 13 políticos já
se declararam pré-candidatos.
Lula foi condenado pelos três desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF-4). Por unanimidade, eles rejeitaram o recurso do ex-presidente contra a condenação a 9
anos e 6 meses de prisão aplicada pelo juiz federal Sérgio Moro e ampliaram a pena para 12 anos e 1
mês.
Com a condenação, o ex-presidente poderá se tornar inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. A lei
prevê que candidatos com condenação criminal a partir da segunda instância da Justiça – caso do
Tribunal Regional Federal – ficam inelegíveis e não podem obter registro. Antes, a legislação só previa
esse impedimento para condenações definitivas, na última instância. A decisão sobre o registro da
candidatura será do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O ex-presidente foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, acusado de receber um
apartamento triplex em Guarujá (SP) da empreiteira OAS em troca de favorecimento à empresa em
contratos da Petrobras. A defesa nega as acusações, diz que não há provas e que Lula é alvo de
perseguição política. O ex-presidente afirmou após o julgamento que a acusação é mentirosa.
Durante a reunião da executiva, da qual participaram governadores, senadores e deputados do partido,
a presidente do PT, Gleisi Hoffman, colocou a proposta de pré-candidatura em votação. “Foi aprovada
por unanimidade a pré-candidatura dele. Não temos plano B”, disse Gleisi.
Lula participou da reunião, discursou, disse que recorrerá às instâncias em que for necessário recorrer.
"Vamos batalhar até o final", declarou. O ex-presidente se disse ainda alvo de um "cartel" com o objetivo
de impedir que dispute a eleição.
"Eles formaram um cartel para tomar uma decisão, para evitar o Lula ser candidato. Se eles tivessem
encontrado um crime que eu cometi eu estaria aqui pedido desculpas", declarou.
Ele criticou o que chamou de "corporação da Polícia Federal", que, segundo afirmou, faz "qualquer
processo", com perguntas "sem nexo", sem importar "a quantidade de mentiras".
Na esfera eleitoral, a situação de Lula só será definida no segundo semestre deste ano, quando o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisar o registro de candidatura. O PT tem até o dia 15 de agosto para
protocolar o pedido e a Corte tem até o dia 17 de setembro para aceitar ou rejeitar a candidatura.
A defesa do ex-presidente Lula anunciou que irá recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal.
"Não houve qualquer demonstração de elementos concretos que pudessem configurar a prática de um
crime", disse o advogado Cristiano Zanin. Como a condenação foi unânime, a possibilidade de recursos
do ex-presidente ficou reduzida.

Cármen Lúcia suspende temporariamente posse de Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho2

1
STOCHERO, TAHIANE. Um dia depois da condenação, PT lança pré-candidatura de Lula à Presidência. G1, Eleições 2018. Disponível em:
<https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/um-dia-depois-de-condenacao-pt-lanca-pre-candidatura-de-lula-a-presidencia.ghtml> Acesso em 26 de janeiro de 2018.
2
PARAGUASSU, LISANDRA. BRITO, RICARDO. Cármen Lúcia suspende temporariamente posse de Cristiane Brasil no Ministério do trabalho. Extra. Disponível
em: < https://extra.globo.com/noticias/brasil/carmen-lucia-suspende-temporariamente-posse-de-cristiane-brasil-no-ministerio-do-trabalho-22313601.html> Acesso
em 22 de janeiro de 2017.

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BRASÍLIA (Reuters) - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia,
suspendeu temporariamente a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho,
prevista para esta segunda-feira, revertendo decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em despacho com data de domingo, disponibilizado no sistema do Supremo na madrugada desta
segunda-feira, a presidente do STF determinou a suspensão do ato de posse até que seja possível a
análise dos pedidos formulados em reclamação que busca impedir os efeitos da nomeação e posse de
Cristiane Brasil como ministra do Trabalho.
Segundo Cármen Lúcia, seria “temerário” dar posse a Cristiane Brasil porque não se conhece a íntegra
da decisão do STJ que havia autorizado a nomeação da deputada, a fim de verificar se houve usurpação
de competência do STF no caso.
Cristiane Brasil foi nomeada para o cargo pelo presidente Michel Temer no dia 3 de janeiro, mas teve
a posse suspensa por um juiz federal de Niterói, após a revelação de que foi condenada pela Justiça do
Trabalho a pagar indenizações a dois ex-motoristas a quem nunca tinha assinado as carteiras de trabalho.
Desde então o governo vem impetrando recursos para tentar garantir sua posse.
Em sua decisão de suspender a posse, a presidente do Supremo não entrou na discussão do mérito,
se é legal ou não a posse da Cristiane Brasil diante da circunstância das condenações na Justiça do
Trabalho.
A ministra proferiu a decisão em resposta a um recurso impetrado por um grupo de advogados contra
a decisão do STJ que havia permitido a posse de Cristiane Brasil.

Quase 350 mil cadastros do Bolsa Família foram fraudados, diz auditoria3

Segundo relatório da Controladoria-geral da União (CGU), foram identificadas no cadastro do benefício


famílias com casa própria e carro de luxo, além de funcionários públicos.
De acordo com o ministério do Desenvolvimento Social, o programa beneficiou, em dezembro de 2017,
mais de 13 milhões de famílias, que receberam benefícios com valor médio de R$ 179. O valor total
transferido pelo governo federal às famílias foi de R$ 2,4 milhões em dezembro.
Segundo o relatório da CGU, o governo pagou indevidamente R$ 1,4 bilhão a pessoas que não tinham
direito ao benefício. A CGU afirma que quem recebeu o dinheiro indevidamente está sendo localizado.
"Não é aquele indivíduo que aumentou a renda, conseguiu emprego, melhorou que a gente vai atrás.
O que nos preocupa é aquele caso da pessoa que já entrou errada, tem um padrão de vida excelente,
que está fraudando o programa de fato", afirma Antônio Carlos Leonel, secretário federal de controle
interno da CGU.
Segundo a auditoria da CGU, famílias com casa própria e carro de luxo foram identificadas no cadastro,
além de funcionários públicos. O levantamento foi feito entre 2016 e 2017.
O Bolsa Família foi criado em 2003 para atender famílias em condições de extrema pobreza.
Tem direito ao benefício a família que tem renda de R$ 170 por pessoa. Algumas famílias apontadas
na fiscalização da CGU tinham renda de mais de R$ 1.900 por pessoa.
Na cidade de Piancó, no sertão da Paraíba, quase 54% dos moradores tinham cobertura do Bolsa
Família. Depois do pente-fino, quase metade perdeu o benefício. A cidade tinha servidores da prefeitura
e da câmara de vereadores cadastrados no programa.

Benefícios cancelados
O ministério do Desenvolvimento Social disse que recebeu agora as informações da CGU e que vai
conferir com a checagem que já estava fazendo. O ministério disse, ainda, que está corrigindo falhas e
que os cadastros passaram a ser revistos todos meses.
O governo disse que de outubro de 2016 até a semana passada, cancelou 4,7 milhões de pagamentos.
Disse também que já começou a cobrar os casos mais absurdos identificados pelo próprio ministério -
são três mil e 200 famílias.
"Nós já temos cartas enviadas para as famílias. E até este momento, espontaneamente, 23 famílias
devolveram. Ainda é um universo muito pequeno, mas eu acredito que, no andamento desse processo,
nós obteremos a devolução dos R$ 12 milhões que foram recebidos indevidamente por essas famílias",
afirmou Alberto Beltrame, secretário-executivo do MDS.

3
BOM DIA BRASIL. Quase 350 mil cadastros do Bolsa Família foram fraudados, diz auditoria. G1 Política. Disponível em: <
https://g1.globo.com/politica/noticia/quase-350-mil-cadastros-do-bolsa-familia-foram-fraudados-diz-auditoria.ghtml> Acesso em 05 de janeiro de 2017.

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Entenda o novo fundo público para campanhas eleitorais aprovado na Câmara4

Correndo contra o relógio para garantir verbas para o financiamento de campanhas eleitorais ainda
em 2018, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, projeto originado no Senado que
cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Estima-se que, no ano que vem, o fundo
chegue ao valor de R$ 1,7 bilhão.
O texto deve ser sancionado pelo presidente Michel Temer, uma vez que foi objeto de articulações
entre o Congresso e o governo. Mas, nos próximos passos da tramitação, a proposta deve ser mais
detalhada, ganhando especificações e regulamentações. A aprovação foi por votação simbólica (em que
não há registro individual de votos) - o que gerou protestos de deputados no plenário.
Ainda que diversas propostas de reforma política não tenham avançado no Congresso, outras foram
definidas nesta semana. Na terça-feira, o Senado aprovou a instituição da cláusula de barreira para 2018
e a proibição das coligações partidárias a partir de 2020. Nesta quarta-feira, antes de aprovar o fundo, a
Câmara aprovou um projeto, do deputado Vicente Candido, que regulamenta pontos como a propaganda
na internet e o limite de gastos para campanhas por cargo.
Em meio a tantas propostas, porém, o fundo ganhou especial atenção da classe política e da opinião
pública nos últimos meses. Entenda o que esteve em jogo até aqui e o que muda para a democracia
brasileira.

Como chegamos aqui?


Nos últimos 20 anos, o país assistiu ao encarecimento contínuo das campanhas eleitorais.
O maior abastecedor dos partidos e seus candidatos eram empresas privadas brasileiras, donas de
interesses e negócios dentro do Estado.
Nos últimos anos, a Operação Lava-Jato acabou demonstrando a promiscuidade da relação entre
empresas e políticos. Grosso modo, dinheiro público acabava desviado para irrigar campanhas.
A repercussão das investigações desaguou na proibição de doação de empresas, determinada pelo
Supremo Tribunal Federal, em setembro de 2015.
Desde então, só a eleição municipal de 2016 foi realizada sem doação empresarial.
O impacto foi enorme: a arrecadação caiu pela metade em relação às eleições municipais de 2012,
segundo o Tribunal Superior Eleitoral. E os partidos acharam que era necessário voltar a encher o caixa
eleitoral.

De onde virá e para onde vai esse dinheiro?


Na prática, a proposta aprovada no Congresso faz com que o Estado brasileiro cubra boa parte do
vácuo deixado pela proibição de doações de empresas nas campanhas. Nas eleições de 2014, por
exemplo, elas doaram R$ 3 bilhões (considerando a inflação, o correspondente a R$ 3,6 bilhões em
valores atuais aproximados).
A proposta recém-aprovada no Congresso prevê a transferência para o fundo de 30% das emendas
de bancadas de deputados e senadores (propostas de investimentos que os parlamentares fazem no
orçamento público) - no ano eleitoral. Contribuirá para o fundo também a compensação fiscal que antes
era paga às emissoras de rádio e TV pela propaganda partidária (fora do período eleitoral) - que será
extinta.
Segundo o projeto aprovado pelos deputados, o fundo será distribuído da seguinte forma: 2% divididos
igualitariamente entre todos os partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); 49% divididos
entre os partidos de acordo com a proporção de votos obtidos na última eleição para a Câmara; 34%
divididos entre os partidos na proporção de representantes na Câmara; e 15% divididos entre os partidos
na proporção de representantes no Senado.

Como funciona o financiamento em outros países?


Em alguns países europeus, o financiamento público é responsável por mais de 70% do custeio dos
partidos. É o caso da Finlândia, Itália, Portugal, Espanha, de acordo com o relatório "Financing
Democracy", da OCDE, de 2016.
Já no Reino Unido e na Holanda, dinheiro público financia 35% dos gastos políticos.
O volume de recursos, porém, é mais baixo do que os do novo fundo brasileiro.
Na França, por exemplo, o financiamento eleitoral foi de cerca de R$ 314 milhões na disputa de 2012
- bem menor do que o montante previsto para o Brasil.

4
BBC BRASIL. Entenda o novo fundo público para campanhas eleitorais aprovado na Câmara. BBC Brasil. Disponível em: <
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-41507850?ocid=socialflow_twitter> Acesso em 05 de outubro de 2017.

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O financiamento francês também é concedido de forma diferente. Os candidatos não recebem o
dinheiro de antemão. Podem solicitar reembolso apenas de parte dos gastos de campanha - até 47% -
se obtiverem pelo menos 5% dos votos.

Questões

01. (TJM/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP) De saída do governo, o ex-ministro da


Cultura, Marcelo Calero, acusa o ministro Geddel Vieira Lima (Governo) de tê-lo pressionado para
favorecer seus interesses pessoais. Calero diz que o articulador político do governo Temer o procurou
pelo menos cinco vezes, por telefone e pessoalmente.
(Folha, 19.11.2016. Disponível em:<https://goo.gl/YjmzVm> . Adaptado)
Marcelo Calero acusa Geddel Vieira Lima de pressionar o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional), órgão subordinado à Cultura, a
(A) aprovar projeto imobiliário de interesse particular de Geddel localizado nas cercanias de bens
históricos tombados pelo patrimônio.
(B) financiar projetos de restauro de prédios históricos que pertencem a empresários próximos a
Geddel que pretendem explorá-los economicamente.
(C) rejeitar o tombamento de uma nova área que está em discussão no órgão para favorecer
empreendimentos que interessam a Geddel.
(D) direcionar projetos, investimentos e recursos voltados à preservação do patrimônio histórico na
região da base eleitoral de Geddel.
(E) nomear aliados e políticos próximos a Geddel para funções estratégicas e cargos de confiança do
órgão, favorecendo o loteamento de cargos.

02. (CRBio-1ª Região – Auxiliar Administrativo – Vunesp) O ministro (...) foi escolhido para ser o
novo relator dos processos da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), em sorteio
realizado nesta quinta-feira (02.02) por determinação da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.
O ministro vai herdar os processos ligados à operação que estavam com o ministro Teori Zavaski,
morto num acidente aéreo em janeiro. Estavam sob a relatoria de Teori 16 denúncias e outros 58
inquéritos relacionados à Lava Jato.
(Uol, https://goo.gl/NANZYF, 02.02.2017. Adaptado)
O novo relator escolhido por sorteio é o ministro
(A) Alexandre de Moraes
(B) Dias Toffoli
(C) Edson Fachin
(D) Gilmar Mendes
(E) Luiz Fux

03. (TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – Vunesp) O governo endureceu as negociações com
os parlamentares e deu um basta a novas concessões na reforma da Previdência, rejeitando assim
o lobby pesado de algumas categorias do serviço público, sobretudo com altos salários.
(O Globo, 23.04.17. Disponível em: <https://goo.gl/E79kQQ>. Adaptado)
(A) a aplicação do fator previdenciário para servidores públicos e o direito à aposentadoria com menos
anos de contribuição do que os trabalhadores privados.
(B) a integralidade, que garante a aposentadoria com o último salário da carreira, e a paridade, que
garante ao servidor aposentado reajustes salarias iguais ao do pessoal da ativa.
(C) o período mínimo de 25 anos de contribuição, que passaria para 35 com a reforma, e o mínimo de
50 anos de idade para aposentar-se, que poderia aumentar para 60 anos.
(D) a estabilidade após dez anos de serviço e o pagamento, aos filhos, de pensão integral vitalícia no
caso de servidores públicos que venham a falecer.
(E) a não contribuição dos servidores com o INSS, destinado apenas à aposentadoria na iniciativa
privada, e o direito ao aumento real anual no valor da aposentadoria.

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04. (TJ-MG – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção – CONSUPLAN) A
denominada “Operação Lava Jato” trata, segundo o Ministério Público Federal, do maior caso de
corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil, envolvendo um grande número de políticos,
empreiteiros e empresas, como a Petrobras, a Odebrecht, entre outras. O nome do magistrado
encarregado do julgamento em primeira instância, dos crimes apurados na mencionada operação é
(A) Sérgio Moro
(B) Rodrigo Janot
(C) Odilon de Oliveira
(D) Gilmar Mendes

05. (PC-AP – Agente de Polícia – FCC) O presidente Michel Temer sancionou em 24 de maio o
projeto da nova Lei da Migração. O texto será publicado no dia 25, no Diário Oficial da União.
(Adaptado de: http://brasil.estadao.com.br)
Sobre a lei da Migração são feitas as seguintes afirmações:
I. À semelhança do Estatuto do Estrangeiro, da década de 1980, a nova lei está voltada para a
segurança nacional.
II. A nova lei determina a existência de um visto temporário para pessoas que precisam fugir dos países
de origem, mas que não se enquadram na lei do refúgio.
III. A lei acaba com a proibição e garante o direito do imigrante de se associar a reuniões políticas e
sindicatos.
IV. Para especialistas, a legislação endurece o tratamento para os imigrantes, o que fere os direitos
humanos e incentiva a xenofobia.

Está correto somente o que se afirma APENAS em


(A) II e III
(B) I e II
(C) I e IV
(D) II e IV
(E) III e IV

Respostas

01. Resposta: A.
Segundo Calero, Geddel o procurou, em ao menos cinco ocasiões, em busca de conseguir, junto ao
Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) a liberação de um projeto imobiliário em área
tombada de Salvador, na Bahia. Vieira Lima afirmou para Calero ser dono de um apartamento no prédio,
que dependia de aprovação federal, após ter sido liberado pelo Iphan da Bahia, comandado por seus
aliados.

02. Resposta: C
Como tem sido recorrente em notícias que envolvem política, é sabido que o ministro Edson Fachin foi
sorteado para a função de relator da Operação Lava Jato no lugar do ministro Teori Zavaski. Segue o link
com uma notícia do dia do sorteio <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,edson-fachin-sera-o-relator-da-lava-jato-no-stf,70001650453>

03. Resposta: B
Próximo a data da notícia, Temer já havia feito reuniões para manter a reforma sem alteração, mesmo
com as reivindicações de vários setores. <https://oglobo.globo.com/economia/temer-reune-lideres-determina-que-texto-da-reforma-da-
previdencia-sera-votado-como-esta-21246160> . Após suas recentes vitórias é provável que a base governista tenha força
para aprovar a reforma da maneira que está.

04. Resposta: A
Desde março de 2014 Moro julga em primeira instancia os crimes cometidos na Operação Lava-Jato,
maior caso de corrupção e lavagem de dinheiro já apurado no Brasil, segundo o MPF. Sérgio Moro é Juiz
Federal da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

05. Resposta: A
O Estatuto do Estrangeiro proibia imigrantes de participarem de qualquer atividade de natureza
política. A nova lei acaba com a proibição e garante o direito do imigrante de se associar a reuniões
políticas e sindicatos.

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A nova lei determina a existência de um visto temporário específico para o migrante em situação de
acolhida humanitária, para pessoas que precisam fugir dos países de origem, mas que não se enquadram
na lei do refúgio. A legislação também contempla migrantes que vêm ao Brasil para tratamentos de saúde
e menores desacompanhados.
Segue o link de uma notícia vinculada à questão: <http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,temer-sanciona-lei-da-migracao-com-
diversos-vetos,70001812512>

Economia

1% mais ricos concentra 28% de toda a renda no Brasil, diz estudo5

A população 1% mais rica detinha, em 2015, 28% de toda a riqueza obtida no país, mostrou um
relatório sobre a desigualdade no mundo divulgado nesta quinta-feira (14/12/17). Em 2001, essa
participação era de 25%.
O documento é assinado por um time de pesquisadores, entre eles o aclamado autor do livro "O Capital
no Século XXI", Thomas Piketty, especialista em estudos sobre desigualdade de renda.
Enquanto os 50% mais pobres do Brasil eram mais de 71 milhões de pessoas em 2015, os 1% mais
favorecidos somavam 1,4 milhão de pessoas.
O estudo também aponta que os 10% mais ricos elevaram sua riqueza de 54% para 55% neste mesmo
período.

Extremos
Os 50% mais pobres também tiveram um aumento da renda, passando de 11% para 12%, um
crescimento mais rápido que os 10% mais ricos, segundo o relatório, mas com impacto bem menos
relevante devido a sua baixa renda.
A participação da classe média, por sua vez, caiu entre 2001 e 2015 de 34% para 32%. Segundo o
estudo, esse estreitamento da camada do meio é resultado da baixa participação da renda e baixa
performance de crescimento desta população.
"Enquanto a desigualdade de renda salarial declinou de acordo com nossas observações, essa queda
foi insuficiente para mitigar a concentração de capital e reverter a crescente concentração de renda entre
os mais favorecidos", diz o estudo.

Brasil gasta mal e de forma injusta, diz Banco Mundial6

Brasil gasta mais do que arrecada e, além disso, de forma ineficaz, já que as despesas não cumprem
plenamente seus objetivos, e muitas vezes é injusta, porque beneficiam os ricos em detrimentos dos mais
pobres. A conclusão é de um relatório do Banco Mundial divulgado nesta terça-feira (21/11/17).
O estudo, intitulado "Um ajuste justo: uma análise da eficiência da equidade do gasto público no Brasil",
foi encomendado pelo ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy.
Ele analisa as raízes dos problemas fiscais brasileiros, os programas sociais existentes e as alocações
das despesas, centrando-se em oito setores dos gastos públicos, com diagnóstico detalhado de cada um.
Também aponta possíveis reformas para promover uma gestão de recursos mais eficaz e justa.
O Banco Mundial afirma que o governo brasileiro terá que enfrentar "escolhas difíceis" para ajustar
suas contas, com o perigo de "mergulhar novamente na espiral da inflação e do baixo crescimento".
No entanto, após a análise de uma série de dados, o órgão concluiu que "é possível economizar parte
do orçamento sem prejudicar o acesso e a qualidade dos serviços públicos, beneficiando os estratos mais
pobres da população".
O relatório alerta, por exemplo, que os gastos públicos brasileiros aumentaram de forma consistente
nas últimas décadas, colocando em risco a sustentabilidade fiscal do país - o déficit fiscal já atinge 8% do
PIB, e a dívida subiu de 51,5%, em 2012, para 73% neste ano.
Nesse sentido, ressalta que será necessário reduzir as despesas em 0,6% em proporção ao PIB do
país a cada ano, bem como reduzir as despesas dos estados e municípios em 1,29%.

Previdência
5
G1. 1% mais ricos concentram 28% de toda a renda no Brasil, diz estudo. G1 Economia. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/1-mais-ricos-
concentram-28-de-toda-a-renda-no-brasil-diz-estudo.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1> Acesso em 15 de dezembro de 2017.
6
DW. Brasil gasta mal e de forma injusta, diz Banco Mundial. Terra. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/brasil/brasil-gasta-mal-e-de-forma-injusta-
diz-banco-mundial,6cbd6958c84c97d4cd77ec17cfef71bb0drvk8o8.html> Acesso em 22 de novembro de 2017.

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1425259 E-book gerado especialmente para RAFAEL MARTINELLI
Um dos problemas apontados pelo banco é referente aos gastos com previdência, descrita como o
"motor do desequilíbrio fiscal" do país. Segundo o estudo, sua reforma seria a medida com maior impacto
para a economia brasileira.
Se a situação atual for mantida, em treze anos, o gasto com previdência esgotará o limite do teto de
gastos do governo federal e não haverá dinheiro para salários, manutenção de escolas e hospitais ou
investimentos. Em 2080, essas despesas corresponderiam a 150% do PIB nacional.
Além disso, a previdência brasileira é "altamente injusta", aponta o Banco Mundial. Isso porque 35%
dos subsídios beneficiam aqueles que estão entre os 20% mais ricos, enquanto penas 18% dos subsídios
vão para os 40% mais pobres.

Serviço público
Na esfera do serviço público, aposentadoria e salários registram uma injustiça ainda maior. Segundo
o relatório, os servidores públicos federais ganham, em média, 67% a mais do que os trabalhadores da
iniciativa privada. Já os servidores estaduais recebem salários 30% maiores.
A remuneração acima da média, afirma o estudo, é o que leva os gastos com funcionalismo no Brasil
serem tão altos, ultrapassando as despesas de países como Estados Unidos, França e Portugal.
O Banco Mundial revela que os gastos com servidores, em todas as esferas do governo, chegaram a
13,1% do PIB em 2015, em comparação com os 11,6% registrados há dez anos. Em outros países
desenvolvidos, esse percentual é de cerca de 9% do PIB.

Ensino superior gratuito


Em relação à educação, o estudo aponta injustiça também no ensino superior gratuito, onde 65% dos
estudantes estão entre os 40% mais ricos do país. O governo gasta 0,7% do PIB com as universidades
federais.
A fim de cortar gastos sem prejudicar os mais pobres, a sugestão do Banco Mundial é o fim da
gratuidade na universidade pública, com a criação de bolsas para aqueles que não podem pagar. Já os
alunos de renda média e alta, que tendem a ter um aumento de renda depois de formados, poderiam
pagar pelo curso após a graduação.
Outro alerta do relatório é referente às políticas públicas de incentivo ao setor privado. Segundo o
banco, elas estão presentes em gastos tributários, créditos subsidiados e gastos diretos com empresas.
Os gastos nessa área correspondem a duas vezes o custo de todos os programas de assistência social
e apoio ao mercado de trabalho e mais de dez vezes o custo do programa Bolsa Família, por exemplo.

Desemprego entre jovens no Brasil tem maior taxa em 27 anos, diz OIT7

O desemprego entre os jovens no Brasil atinge sua maior taxa em 27 anos. Dados apresentados pela
Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que, ao final de 2017, praticamente 30% dos
jovens brasileiros estariam sem trabalho. "Trata-se da maior taxa desde 1991", aponta a entidade, com
sede em Genebra.
A estimativa sobre o índice brasileiro é mais de duas vezes superior à média internacional. Segundo a
OIT, o desemprego entre jovens no mundo é de cerca de 13,1%. A situação brasileira só é equivalente
às taxas registradas nos países árabes, que viram o desemprego desencadear uma importante crise
política e social a partir de 2011.
Hoje, entre as mais de 190 economias avaliadas pela OIT, apenas 36 delas tem uma situação pior que
a do Brasil para os jovens. Na Síria, por exemplo, a taxa de desemprego entre os jovens é de 30,6%,
contra 34% no Haiti.
A queda do crescimento da economia brasileira, informalidade e as incertezas de investimentos teriam
gerado o salto no desemprego dessa camada nos últimos anos, ainda que o pico possa já ter sido
atingido. "Houve uma enorme desaceleração de alguns países, entre eles o Brasil", disse a diretora de
Política de Desenvolvimento e Emprego da OIT, Azita Awad.
Em 1991, a taxa brasileira de desemprego entre os jovens era de 14,3% e, em 1995, chegou a cair
para 11,4%. Mas a segunda metade da década de 90 registrou um aumento, com um pico em 2003.
Naquele ano, o desemprego de jovens era de 26,1%. Entre 2004 e 2014, a taxa sofreu uma queda
substancial, chegando a 16,1%.
A situação brasileira acabou afetando as médias de toda a região latino-americana, que teve o maior
salto de desemprego no mundo entre essa camada da população. O continente terminará 2017 com seu

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CHADE, JAMIL. Desemprego entre jovens no Brasil tem maior taxa em 27 anos, diz OIT. Estadão, Economia & Negócios. Disponível em:
<http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,desemprego-entre-jovens-no-brasil-tem-maior-taxa-em-27-anos-diz-oit,70002091029> Acesso em 21 de novembro
de 2017.

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1425259 E-book gerado especialmente para RAFAEL MARTINELLI
nível de desemprego mais alto desde 2004. A taxa entre os jovens chegará a 19,6%, contra um índice de
apenas 14,3% em 2013. Apenas neste ano, 500 mil jovens extras ficarão desempregados e a região deve
somar 10,7 milhões de pessoas nessa situação.
Os números latino-americanos se contrastam com os dados da América do Norte ou Europa. Nos EUA
e Canadá, a taxa deve ser a menor desde 2000, com 10,4% dos jovens desempregados. Na Europa, a
crise de 2009 ainda é sentida. Mas os números de desemprego começam a perder força. Para 2017, o
ano deve fechar com uma taxa de 18,2%, o quarto ano consecutivo de queda. Em 2013, essa taxa
chegava a ser de 23,3%.
No mundo, um total de 70,9 milhões de pessoas com até 24 anos estão sem trabalho. Esse número
deve piorar em 2018, com 71,1 milhões de jovens desempregados.
Os dados ainda revelam que os jovens, hoje, tem três vezes mais chances de estar desempregado
que um adulto. Mas os dados também revelam que uma parte substancial dessa camada da população
deixou de procurar emprego.
Em 1997, 55% dos jovens com até 24 anos estavam no mercado de trabalho. Hoje, essa taxa é de
45%. Para a OIT, essa queda não significa apenas que eles estão permanecendo nas escolas e
universidades por mais tempo. 21,8% dos jovens em 2017 nem trabalhavam e nem estudavam.
Outro destaque da OIT se refere ao número de jovens que, mesmo trabalhando, não conseguem sair
da pobreza. No mundo, esse total chega a 160 milhões de pessoas, que ganham menos de US$ 3,1 por
dia. "Eles representam 39% de todos os jovens que trabalham", destaca a diretora da entidade. Na
América Latina, a taxa é de 9,1%, com 4 milhões de pessoas vivendo nessa situação.
O cenário para os próximos anos não é dos melhores. A média geral de desemprego para os jovens
deve aumentar em 2018. Para a OIT, essa geração enfrentará um "futuro incerto", com salários sendo
pagos em setores temporários.
Uma das constatações, porém, é de que aqueles com maior nível de escolaridade terão uma transição
mais curta entre a escola e o mundo do trabalho. No Brasil, os índices mostram que aqueles apenas com
escolaridade primária podem levar um tempo cinco vezes maior para encontrar um emprego que
universitários.

Questões

01. (TJ-SP – Assistente Social Jurídico – Vunesp) O presidente Michel Temer sancionou na noite
desta sexta-feira o projeto de lei que regulamenta a terceirização no país.
A iniciativa foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” e inclui vetos parciais a três pontos
da proposta.
(Folha de S.Paulo, 31.03.2017)
O projeto de lei sancionado
(A) Isenta as empresas contratantes e contratadas dos serviços terceirizados de qualquer ação no
âmbito da Justiça do Trabalho e determina que todos os trabalhadores terceirizados devem se constituir
em microempresários, dessa forma responsáveis pelos tributos relacionados ao trabalho.
(B) Determina que todas as empresas privadas podem terceirizar qualquer atividade profissional,
desde que todos os direitos trabalhistas sejam respeitados, e veta a utilização de trabalho terceirizado
para as empresas de economia mista e a administração pública, com exceção para a área de saúde.
(C) Limita a terceirização do trabalhador à denominada atividade-meio e, em caso de litígio trabalhista,
as empresas contratadas e contratantes devem ser acionadas conjuntamente na Justiça do Trabalho e
dividirão os custos das indenizações relacionadas a tais processos.
(D) Impede que a empresa de terceirização subcontrate outras empresas, prática denominada de
quarteirização, e amplia os direitos trabalhistas dos funcionários das empresas de terceirização, por
exemplo o aumento da multa sobre o valor dos depósitos do FGTS em caso de demissão sem justa
causa.
(E) Permite a terceirização de todas as atividades e autoriza a empresa de terceirização a subcontratar
outras empresas para realizar serviços de contratação, remuneração e direção do trabalho e atribui à
empresa terceirizada, em casos de ações trabalhistas, o pagamento dos direitos questionados na Justiça,
se houver condenação.

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02. (PC-AP – Agente de Polícia – FCC) A Lei da Terceirização, foi sancionada pelo presidente Michel
Temer, em 31 de março. Essa lei dispõe que:

I. A terceirização poderá ser aplicada a qualquer atividade da empresa, tanto atividade-meio como
atividade-fim.
II. O tempo de duração do trabalho temporário não deve ultrapassar três meses ou 90 dias.
III. Após o término do contrato, o trabalhador temporário só poderá prestar novamente o mesmo tipo
de serviço à empresa após esperar três meses.

Está correto somente o que se afirma APENAS em


(A) I e III
(B) I
(C) I e II
(D) II e III
(E) III.

03. (BRDE – Analista de Projetos-Área Econômico-financeiro – FUNDATEC) O Banco Central do


Brasil está entre as principais autoridades monetárias do país e é integrante do Sistema Financeiro
Nacional. Quem é seu atual presidente?
(A) Alexandre Tombini.
(B) Armínio Fraga.
(C) Henrique Meirelles.
(D) Ilan Goldfajn.
(E) Michel Temer.

04. (PC-AP – Agente de Polícia – FCC) A economia brasileira voltou a crescer após oito trimestres
seguidos de queda. Nos três primeiros meses de 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,0% em
relação ao 4° trimestre do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1° ) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
(Adaptado de: http://g1.globo.com)
Um dos fatores que contribuiu para o crescimento do PIB foi a
(A) expansão dos setores do comércio e de serviços.
(B) redução do desemprego e do trabalho informal.
(C) manutenção das taxas básicas de juros.
(D) expressiva expansão do agronegócio.
(E) ampliação dos gastos do governo.

05. (Câmara de Maria Helena – Advogado – FAUL) Votada recentemente pelo Senado Federal, a
chamada PEC 55 gerou uma série de protestos por todo o país. Assinale a alternativa que melhor define
essa PEC:
a) Medida provisória que promove alterações na estrutura do Ensino Médio, última etapa da educação
básica nacional.
b) Processo instaurado com base em denúncia de crime de responsabilidade contra alta autoridade
do poder executivo.
c) Proposta que altera a Constituição Federal e institui um novo regime fiscal no país, estabelecendo
um limite para os gastos do governo.
d) Trata-se da maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já conheceu,
centralizada em recursos desviados da Petrobras.

Respostas

01. Resposta: E
Seria algo como uma “quarteirização”. As novas regras permitem que uma empresa terceirizada
terceirize o serviço para o qual ela foi contratada ou para que essas empresas encontrem outras para
executar esse serviço. Segue o link explicativo < http://g1.globo.com/politica/noticia/temer-sanciona-com-3-vetos-projeto-da-camara-sobre-
terceirizacao.ghtml>

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02. Resposta: A
A alternativa II está incorreta. “O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo
empregador, NÃO poderá exceder ao prazo de CENTO E OITENTA dias, consecutivos ou não.”.
Conforme Artigo 10 da mesma lei.

03. Resposta: D
Ilan Goldfajn (Haifa, 12 de março de 1966) é um professor e economista israelo-brasileiro. É o atual
presidente do Banco Central do Brasil.
De origem judaica, nasceu em Haifa, Israel. Parte de sua criação deu-se no Rio de Janeiro, onde
estudou no Colégio Israelita Brasileiro A. Liessin.
Em 17 de maio de 2016, foi indicado ao cargo de presidente do Banco Central pelo ministro da Fazenda
Henrique Meirelles. Seu nome foi submetido à aprovação no Senado Federal, contando com 53 votos
favoráveis e 13 contrários. Foi empossado no cargo em 9 de junho8.

04. Resposta: D
PIB do Brasil cresce 1% no 1º trimestre de 2017, após 8 quedas seguidas.
Agropecuária foi o destaque na primeira alta da economia em 2 anos. Tecnicamente, resultado positivo
tira o país de sua pior recessão. (https://g1.globo.com/economia/noticia/pib-do-brasil-cresce-10-no-1-trimestre-de-2017.ghtml)

05. Resposta: C
A PEC 55 “institui o Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da
União, que vigorará por 20 exercícios financeiros, existindo limites individualizados para as despesas
primárias de cada um dos três Poderes, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União”
(fonte: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/127337)

Sociedade
saúde
50 milhões de brasileiros vivem na linha da pobreza, aponta IBGE9

Cerca de 25% da população possui renda familiar equivalente a R$ 387. Número de jovens que não
trabalham nem estudam cresce.
Cerca 50 milhões de brasileiros, o equivalente a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e
possuem renda familiar equivalente a R$ 387, ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para
definir se uma pessoa é pobre.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15/12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) e fazem parte da pesquisa SIS 2017 (Síntese de Indicadores Sociais 2017). Ela indica, ainda,
que o maior índice de pobreza se dá na região Nordeste do país, onde 43,5% da população se enquadram
nessa situação e, a menor, no Sul, com 12,3%.
A situação é ainda mais grave se levadas em conta os números envolvendo crianças de 0 a 14 anos
de idade. No país, 42% dos cidadãos nesta faixa etária se enquadram nestas condições e sobrevivem
com apenas US$ 5,5 por dia.
A pesquisa de indicadores sociais revela uma realidade: o Brasil é um país profundamente desigual e
a desigualdade gritante se dá em todos os níveis.
Seja por diferentes regiões do país, por gênero - as mulheres ganham, em geral, bem menos que os
homens mesmo exercendo as mesmas funções, por raça e cor: os trabalhadores pretos ou pardos
respondem pelo maior número de desempregados, têm menor escolaridade, ganham menos, moram mal
e começam a trabalhar bem mais cedo exatamente por ter menor nível de escolaridade.
Um país onde a renda per capita dos 20% que ganham mais, cerca de R$ 4,5 mil, chega a ser mais
de 18 vezes que o rendimento médio dos que ganham menos e com menores rendimentos por pessoa,
cerca de R$ 243.

8
https://www.qconcursos.com/questoes-de-
concursos/questoes/search?utf8=%E2%9C%93&todas=on&q=&instituto=&organizadora=&prova=&ano_publicacao=2017&cargo=&escolaridade=&modalidade=&di
sciplina=56&assunto=4572&esfera=&area=&nivel_dificuldade=&periodo_de=&periodo_ate=&possui_gabarito_comentado_texto_e_video=&possui_comentarios_ge
rais=true&possui_comentarios=&possui_anotacoes=&sem_dos_meus_cadernos=&sem_anuladas=&sem_desatualizadas=&sem_anuladas_impressao=&sem_desa
tualizadas_impressao=&caderno_id=&migalha=&data_comentario_texto=&data=&minissimulado_id=&resolvidas=&resolvidas_certas=&resolvidas_erradas=&nao_r
esolvidas=
9
DIÁRIO DE S. PAULO. 50 milhões de brasileiros vivem na linha da pobreza, aponta IBGE. Diário de S. Paulo. Disponível em:
<http://www.diariosp.com.br/_conteudo/2017/12/dia_a_dia/24209-50-milhoes-de-brasileiros-vivem-na-linha-da-pobreza-aponta-ibge.html> Acesso em 18 de
dezembro de 2017.

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No país, em 2016, a renda total apropriada pelos 10% com mais rendimentos (R$ 6.551) era 3,4 vezes
maior que o total de renda apropriado pelos 40% (R$ 401) com menos rendimentos, embora a relação
variasse dependendo do estado.
Entre as pessoas com os 10% menores rendimentos do país, a parcela da população de pretos ou
pardos chega a 78,5%, contra 20,8% de brancos. No outro extremo, dos 10% com maiores rendimentos,
pretos ou pardos respondiam por apenas 24,8%.
A maior diferença estava no Sudeste, onde os pretos ou pardos representavam 46,4% da população
com rendimentos, mas sua participação entre os 10% com mais rendimentos era de 16,4%, uma diferença
de 30 pontos percentuais.

Desigualdade acentuada entre brancos e negros


No que diz respeito à distribuição de renda no país, a Síntese dos Indicadores Sociais 2017 comprovou,
mais uma vez, que o Brasil continua um país de alta desigualdade de renda, inclusive, quando comparado
a outras nações da América Latina, região onde a desigualdade é mais acentuada.
Segundo o estudo, em 2017 as taxas de desocupação da população preta ou parda foram superiores
às da população branca em todos os níveis de instrução. Na categoria ensino fundamental completo ou
médio incompleto, por exemplo, a taxa de desocupação dos trabalhadores pretos ou pardos era de 18,1%,
bem superior que o percentual dos brancos: 12,1%.
"A distribuição dos rendimentos médios por atividade mostra a heterogeneidade estrutural da
economia brasileira. Embora tenha apresentado o segundo maior crescimento em termos reais nos cinco
anos disponíveis (10,9%), os serviços domésticos registraram os rendimentos médios mais baixos em
toda a série. Já a Administração Pública acusou o maior crescimento (14,1%) e os rendimentos médios
mais elevados", diz o IBGE.

Comissão dá aval à PEC que proíbe aborto10

Em sessão tumultuada, vence proposta que pode restringir até interrupções legais da gravidez
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, (08/11), um texto que, na
prática, pode levar à proibição de todas as formas de aborto no País, incluindo as hipóteses que
atualmente são autorizadas na legislação e livres de punição.
Em uma sessão tumultuada, venceu a proposta de alterar a Constituição para que o princípio da
dignidade da pessoa humana e a garantia de inviolabilidade do direito à vida passem a ser respeitados
desde a concepção e não, como é hoje, após o nascimento. A PEC havia sido apresentada originalmente
para se discutir a ampliação da licença-maternidade em caso de bebês prematuros de 120 para 240 dias.
O relator da proposta, Jorge Tadeu Mudalem (DEM-SP), no entanto, sob influência da bancada
evangélica, alterou o texto para incluir também as mudanças relacionadas à interrupção da gravidez.
A mudança foi uma resposta à 1.ª Turma do Supremo Tribunal Federal que, em 2016, havia decidido
não considerar crime a prática do aborto durante o primeiro trimestre de gestação, independentemente
da motivação da mulher.
A comissão foi instalada em dezembro. Entre os 35 membros titulares do colegiado, só seis são
mulheres. Dos parlamentares integrantes, quase um terço tem iniciativas para restringir o direito ao aborto
legal.
O presidente da comissão especial, deputado Evandro Gussi (PV-SP), negou que o texto aprovado
nesta quarta coloque em risco as garantias hoje existentes. Atualmente, o aborto não é punido nos casos
em que a gravidez é resultante do estupro ou quando represente ameaça à vida da gestante. “Hoje essas
duas formas não são punidas e assim vai permanecer. O maior impacto do texto é impedir que o aborto
seja descriminalizado”, disse Gussi.
A deputada Érika Kokay (PT-DF), no entanto, tem avaliação diferente. “Impede a discussão da
interrupção da gravidez e traz, no mínimo, insegurança jurídica para os casos já permitidos no Código
Penal”, afirmou.
Foi aprovado apenas o texto principal. Na próxima semana, será a vez de a comissão especial votar
os destaques. Dentre as propostas que deverão ser avaliadas está a de suprimir justamente o trecho que
determina o respeito à vida desde a concepção. Uma vez avaliados os destaques, o texto fica disponível
para o plenário da Casa, onde precisará de 308 votos para ser aprovado, em dois turnos.

10
CARDOSO, D. FORMENTI, L. Comissão dá aval à PEC que proíbe aborto. Estadão Brasil. Disponível em: <http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,comissao-
aprova-pec-que-impossibilita-aborto-destaques-ainda-precisam-ser-votados,70002077147> Acesso em 09 de novembro de 2017.

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1425259 E-book gerado especialmente para RAFAEL MARTINELLI
Brasil elimina disparidades entre homens e mulheres na educação e na saúde, mas política e
economia derrubam país em ranking global11

O Brasil é um dos países mais igualitários do mundo quando o assunto é o acesso de homens e
mulheres à educação e saúde, mas figura entre aqueles onde mais imperam disparidades de gênero nos
campos político e econômico.
A conclusão faz parte do "The Global Gender Gap Report 2017", um estudo divulgado pelo Fórum
Econômico Mundial nesta quinta-feira, que revela o tamanho da desigualdade em 144 países e aponta
quais seriam os ganhos com a reversão desse quadro.
Os dados mostram que desde o início da série histórica, em 2006, é a primeira vez que a igualdade
de gênero retrocede globalmente. No Brasil, porém, o nível de desigualdade é o maior desde 2011 - o
país caiu 23 posições no ranking, figurando em 90º lugar na lista global e com o terceiro pior desempenho
na região que engloba América Latina e Caribe, depois apenas de Paraguai e Guatemala.
A igualdade é medida no levantamento em uma escala de 0 a 1 - quanto mais próximo a 1, maior a
igualdade entre homens e mulheres. Para o Brasil, a nota registrada em 2017 ficou em 0,684, a menor
desde 2011, quando estava em 0,668.
"A posição atual do Brasil no relatório se deve a duas disparidades de gênero em particular - a política
e a econômica", disse por email à BBC Brasil Vesselina Stefanova Ratcheva, economista e coautora do
relatório.
Segundo ela, o país pouco progrediu ao longo dos últimos dez anos no sentido de resolver o problema
no campo econômico. Nessa área, perdeu 20 posições de 2006 para cá, passando do 63º para o 83º
lugar - os principais gargalos são as disparidades de salários em funções semelhantes e de renda obtida
por meio do trabalho.

Política
A desigualdade na política é outro gargalo, observa a economista.
"Nosso índice constata que 2017 tem a menor igualdade de gênero em cargos políticos no Brasil desde
que começamos a calculá-lo, em 2006. Isso contrasta com uma região que, na média, se atua fortemente
para a inclusão das mulheres no campo político."
A participação feminina é medida pelo chamado "empoderamento político", e é considerada um dos
principais problemas para o país em relação à desigualdade. O Brasil foi da 86ª para a 110ª posição no
período de 11 anos englobado no relatório - embora sua nota tenha subido de 0.061 para 0.101, o que
indica um ambiente mais igualitário.
O estudo coloca o país entre os piores em dois aspectos: mulheres no parlamento e em posições
ministeriais, rankings em que ocupa, respectivamente, a 121ª e a 134ª posições.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, a maior igualdade nesse âmbito foi registrada entre 2011 e
2015, período que engloba a governo Dilma Rousseff. Seu sucessor, Michel Temer, foi duramente
criticado ao assumir o governo nomeando apenas ministros homens - após as críticas, ele nomeou
mulheres para posições de destaque.

Avanços
Nos campos da educação e da saúde, o Brasil se mantém em posição estável e de liderança nos
últimos anos, dividindo o topo do ranking com pouco mais de 30 países. Mesmo assim, ainda enfrenta
desafios, diz a coautora do relatório.
"Hoje, o Brasil acabou com a desigualdade de gênero em nível educacional, mas, como em muitas
outras economias em todo o mundo, desequilibra na contratação, retenção e remuneração, entre vários
fatores analisados no relatório, que impedem uma maior integração das mulheres no mercado de trabalho
- e de forma igualitária em todos os setores", observa Ratcheva.
Nesse campo, o relatório também leva em consideração o nível educacional de homens e mulheres
que chegam ao mercado de trabalho.
O Brasil foi o único país da América Latina e um dos seis, em meio às 144 nações, a eliminar a
desigualdade entre homens e mulheres na área de educação. Em saúde e sobrevivência, a diferença
também está próxima do fim. Tais resultados são semelhantes aos registrados nos últimos anos.
Neste ano, somente outros cinco países conseguiram resolver as disparidades nas duas áreas:
República Checa, Letônia, Lituânia, Eslováquia e Eslovênia.

11
Moura. R. Brasil elimina disparidades entre homens e mulheres na educação e na saúde, mas política e economia derrubam país em ranking global. BBC Brasil.
Disponível em: < http://www.bbc.com/portuguese/brasil-41853171?ocid=socialflow_twitter> Acesso em 03 de novembro de 2017.

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No que diz respeito à educação, são consideradas a taxa de alfabetização e de matrículas nos ensinos
primário e secundário. Na saúde, a análise se dá sobre a razão entre os sexos no nascimento e a
expectativa de vida saudável entre eles.

Ganhos com a igualdade


Globalmente, o estudo observa que apenas 58% da desigualdade de gênero foi resolvida pelos países,
o pior índice desde 2008.
Segundo o estudo, a igualdade deve resultar em ganhos econômicos expressivos, que variam de
acordo com o contexto de cada país.
O texto não traz estimativas específicas para o Brasil, mas no caso do Reino Unido, por exemplo,
mostra que avançar nessa área significaria um reforço adicional de US$ 250 bilhões no Produto Interno
Bruto (PIB).

Nos Estados Unidos, o valor projetado é de US$ 1,7 trilhão.


Há um longo caminho, no entanto, até que as disparidades registradas no estudo sejam eliminadas.
No atual estágio, estima-se que a Europa Ocidental será a região a resolver o problema mais rápido, mas
ainda assim daqui a 61 anos. Na área que englobe a América Latina e o Caribe - e que inclui o Brasil -
serão necessários 79 anos. Para a América do Norte, o tempo previsto chega a 168 anos.
Outro ponto destacado pelo estudo é a fraca presença feminina em áreas como engenharia, indústria
e construção, bem como nos segmentos de comunicação e tecnologia. Áreas que, afirma o relatório,
estão abrindo mão dos os benefícios da diversidade.

Questões

01. (CRQ – 5ª Região (RS) – Auxiliar Administrativo – FUNDATEC) A Declaração Universal dos
Direitos Humanos (DUDH) foi aprovada em 10 de dezembro de 1948 na Assembleia-Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU). O documento é a base de uma luta universal que visa a
igualdade e a dignidade de todas as pessoas e o combate à opressão e à discriminação. Os direitos
humanos são essenciais a todos os seres humanos e garantem as liberdades fundamentais que devem
ser aplicadas a cada cidadão do planeta. Dentre as alternativas abaixo, qual NÃO consta como um direito
proclamado no documento assinado pela maioria dos países do mundo?
(A) Direito à propriedade.
(B) Direito de tomar parte na direção dos negócios públicos do seu país; diretamente ou por intermédio
de representantes livremente escolhidos.
(C) Pagamento de salário igual por trabalho igual sem discriminação alguma.
(D) Direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu.
(E) Direito à legítima defesa.

02. (ESAF – Planejamento e Orçamento – ESAF) No Século XXI, o Trabalho Forçado, Trabalho
análogo ao Escravo e o Trabalho Infantil ainda são uma realidade no mundo e o Brasil não é uma exceção.
Existem inúmeras razões para a persistência do Trabalho Forçado e Trabalho análogo ao Escravo no
Brasil.
Não é uma das razões para persistência do Trabalho Forçado no Brasil.
(A) Sentimento de Impunidade para os promotores do Trabalho Forçado ou Trabalho análogo ao
Escravo, na maioria dos casos praticado em áreas distantes e/ ou desconhecidas dos trabalhadores
recrutados.
(B) São raros os casos de condenação criminal por Trabalho Forçado no Brasil. A lei tem dificuldade
em atingir o promotor do trabalho escravo, devido a existência de intermediários (“os gatos”)
encarregados da contratação.
(C) No Brasil, a lei penal é inadequada para a responsabilização dos infratores. Falta clareza ao
qualificar como crime de condição análoga à escravidão a submissão do empregado a uma jornada
exaustiva ou em situação degradante.
(D) A legislação penal brasileira está em descompasso com o conceito universal de trabalho escravo
em razão da não adesão pelo Brasil as Convenções Internacionais que tratam do tema.
(E) Dificuldade de fiscalizar um país com as dimensões territoriais do Brasil.

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Respostas

01. Resposta: E12


De acordo com a Declaração Universal dos Diretos Humanos:
Artigo 13°
1.Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um
Estado.
2.Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de
regressar ao seu país.
Artigo 17°
1.Toda a pessoa, individual ou coletiva, tem direito à propriedade.
2.Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 21°
1.Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios, públicos do seu país, quer
diretamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
Artigo 23°
1.Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e
satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2.Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.

02. Resposta: D
O Brasil trata o conceito de trabalho escravo com parâmetros próprios e seguindo as instituições
internacionais. Mas que fique claro, apesar de seguir alguns aspectos, a legislação brasileira referente ao
tema ainda é própria. Segue o link exemplificando que é usado ambos as situações <
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-12/governo-publica-nova-portaria-sobre-trabalho-escravo>

Cultura

Olá candidato(a). No conteúdo a respeito de Cultura dentro dos tópicos de atualidades, teremos
uma ordem um pouco diferente. Antes dos textos noticiados no período estipulado pelo edital,
traremos uma pequena introdução falando a respeito da cultura brasileira e sua diversidade. Caso
tenha alguma dúvida, por favor entre em contato conosco.

A cultura no Brasil é um reflexo da formação do país já no período colonial, quando começam a surgir
as primeiras relações entre portugueses e indígenas, nos primeiros anos do contato. Ao longo de mais
de cinco séculos de transformação, ela incorpora elementos de todos aqueles que ajudaram a criar o país
ou que vieram para o Brasil em buscas de vida nova. Do churrasco ao acarajé, catolicismo a umbanda,
norte ao sul, o Brasil é um país de contrastes, definidos por seus habitantes que convergem seus
costumes, crenças e práticas em território nacional.
Mesmo admitindo a existência de diversos estudos e discussões antropológicas sobre o conceito de
cultura, podemos considerá-la a grosso modo da seguinte forma: cultura diz respeito a um conjunto de
hábitos, comportamentos, valores morais, crenças e símbolos, dentre outros aspectos mais gerais, como
forma de organização social, política e econômica que caracterizam uma sociedade.
Dessa forma, podemos pensar na seguinte questão: o que caracteriza a cultura brasileira?
Certamente, ela possui suas particularidades quando comparada ao restante do mundo,
principalmente quando nos debruçamos sobre um passado marcado pela miscigenação racial entre
índios, europeus e africanos e que sofreu ainda a influência de povos do Oriente Médio e da Ásia. Na
prática isso reflete em aspectos religiosos, musicais, gastronômicos (...) em que apesar de serem
brasileiros, sofrem fortes influências europeias, indígenas e africanas.
A diversidade cultural reflete os diferentes costumes e práticas que compõem a sociedade brasileira.
O Brasil é um país de dimensões continentais, que passou por diversos processos de ocupação,
migração, imigração e emigração, incorporando os traços de diversos povos e sociedades para compor

12
https://www.qconcursos.com/questoes-de-
concursos/questoes/search?utf8=%E2%9C%93&todas=on&q=trabalho&instituto=&organizadora=&prova=&ano_publicacao=2017&cargo=&escolaridade=&modalid
ade=&disciplina=56&assunto=&esfera=&area=&nivel_dificuldade=&periodo_de=&periodo_ate=&possui_gabarito_comentado_texto_e_video=&possui_comentarios
_gerais=true&possui_comentarios=&possui_anotacoes=&sem_dos_meus_cadernos=&sem_anuladas=&sem_desatualizadas=&sem_anuladas_impressao=&sem_d
esatualizadas_impressao=&caderno_id=&migalha=&data_comentario_texto=&data=&minissimulado_id=&resolvidas=&resolvidas_certas=&resolvidas_erradas=&na
o_resolvidas=

. 14
1425259 E-book gerado especialmente para RAFAEL MARTINELLI
uma cultura única e diversificada. Além disso, por conter um extenso território, apresenta diferenças
climáticas, econômicas, sociais e culturais entre as suas regiões.

Textos noticiados:

Com exposição sobre sexualidade, Masp veta pela primeira vez entrada de menores de 18
anos13

'História da sexualidade' tem obras de artistas consagrados como Pablo Picasso e será inaugurada
nesta sexta (20/10) com classificação etária.
Segundo o Museu, é a primeira vez em 70 anos que a presença de menores, mesmo que
acompanhados dos pais ou responsáveis, será vetada em uma exposição.
A medida ocorre menos de um mês após o Museu de Arte Moderna (MAM) e seus funcionários serem
alvo de ataques por conta de um vídeo divulgado nas redes sociais em que uma criança aparece
interagindo com a performance de um artista nu. O caso rendeu investigação do Ministério Público.
Em nota, o Masp afirma que buscou orientação jurídica que "confirmou a autoclassificação, houve a
análise das obras integrantes da exposição Histórias da sexualidade, à luz dos critérios contidos no Guia
Prático de Classificação Indicativa do Ministério da Justiça, tendo-se concluído que tal exposição deveria
ser classificada como não permitida para menores de 18 anos".
"Observando a regulamentação vigente e orientação jurídica sobre o tema, o MASP estabeleceu a
autoclassificação de 18 anos, restringindo o acesso à referida exposição para menores de idade, mesmo
que acompanhados de seus responsáveis. Tal classificação será restrita às galerias da exposição
Histórias da sexualidade no 1º andar, 1º subsolo e sala de vídeo. As exposições Guerrilla Girls: gráfica,
1985-2017, Pedro Correia de Araújo: Erótica e Acervo em Transformação, nas galerias do 1º subsolo, 2º
subsolo e 2º andar, respectivamente, continuarão abertas ao público em geral, com classificação livre",
diz a nota.
Com mais de 300 obras de diversos artistas, a exposição, concebida em 2015, se insere na
programação anual do museu, dedicada às histórias da sexualidade.
Algumas obras de artistas centrais do acervo do Masp, como Edgard Degas, Maria Auxiliadora da
Silva, Pablo Picasso, Paul Gauguin, Suzanne Valadon e Victor Meirelles, estarão expostas em novos
contextos, oferecendo outras possibilidades de compreensão e leitura.
O material estará reunido em nove núcleos temáticos e não cronológicos: Corpos nus, Totemismos,
Religiosidades, Performatividades de gênero, Jogos sexuais, Mercados sexuais, Linguagens e
Voyeurismos, na galeria do primeiro andar, e Políticas do corpo e Ativismos, na galeria do primeiro
subsolo. A mostra inclui também a sala de vídeo no terceiro subsolo, como parte do núcleo Voyeurismos.

Nomeação de Sérgio Sá Leitão para Cultura é publicada14

Sérgio Sá Leitão assume o comando do Ministério da Cultura no lugar do ministro interino João Batista
de Andrade, que estava no cargo desde maio, após o deputado Roberto Freire (PPS-PE) ter deixado a
pasta
A nomeação de Sérgio Sá Leitão para o comando do Ministério da Cultura está publicada na edição
desta terça-feira (25/07) do Diário Oficial da União. A cerimônia de posse do novo ministro ocorre às 11h,
no Palácio do Planalto.
Além da passagem pela direção da Agência Nacional de Cinema, para onde teve a indicação aprovada
em abril pelo Senado, Leitão ocupou a chefia de gabinete do Ministério da Cultura durante a gestão do
ex-ministro Gilberto Gil e foi secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
Sérgio Sá Leitão assume o comando do Ministério da Cultura no lugar do ministro interino João Batista
de Andrade, que estava no cargo desde maio, após o deputado Roberto Freire (PPS-PE) ter deixado a
pasta.

Ministério da Cultura cria teto para Lei Rouanet e promete maior controle15

13
G1 SP. Com exposição sobre sexualidade, Masp veta pela primeira vez entrada de menores de 18 anos. G1 São Paulo. Disponível em:
<https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/com-exposicao-sobre-sexualidade-masp-veta-pela-primeira-vez-entrada-de-menores-de-18-
anos.ghtml?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=g1> Acesso em 20 de outubro de 2017.
14
AGÊNCIA BRASIL. Nomeação de Sérgio Sá Leitão para cultura é publicada. O Tempo. Política. Disponível em:
<http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/nomea%C3%A7%C3%A3o-de-s%C3%A9rgio-s%C3%A1-leit%C3%A3o-para-cultura-%C3%A9-publicada-
1.1501297> Acesso em 26 de julho de 2017.
15
21/03/2017 – Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/ministerio-da-cultura-cria-teto-para-lei-rouanet-e-promete-maior-controle.ghtml

. 15
1425259 E-book gerado especialmente para RAFAEL MARTINELLI
O ministério da Cultura anunciou nesta terça-feira (21/03) a criação de um teto para liberação de
recursos pela Lei Rouanet. A legislação permite a captação de verbas para projetos culturais por meio de
incentivos fiscais para empresas e pessoas físicas. Pelas novas regras, o limite será de R$ 700 mil para
pessoas físicas e microempreendedores. Grandes empresas podem captar até R$ 40 milhões para até
10 projetos, sendo que um único projeto não pode receber mais de R$ 10 milhões.
Os cachês individuais também não poderão ultrapassar R$ 30 mil por artista. Todas as despesas dos
produtores serão pagas a partir de uma conta única do Banco do Brasil, e o ministério receberá os dados
sobre cada transferência em até 24 horas. Em 30 dias, o governo promete divulgar essas informações no
Portal da Transparência.
Os produtos gerados a partir da Lei Rouanet também vão sofrer mudança. Livros e ingressos deverão
ter valor médio de R$ 150. Antes o valor limite era de R$ 200. Na prática, uma peça de teatro pode custar
bem mais caro do que R$ 150, mas se o valor médio (considerando também o número de meias em
relação ao total de ingressos comprados) ficar até este limite, está autorizado.
Por exemplo, uma peça de teatro pode custar R$ 300, mas fazendo a média com número de cadeiras
de estudantes, o valor médio abaixa para R$ 150.
As regras ainda estabelecem que o valor total da receita bruta da produtora não pode ser superior ao
valor previsto no projeto. Estão isentos dos limites de captação projetos que trabalhem com área de
patrimônio e museologia.
Segundo o Ministério da Cultura, o objetivo é trazer maior controle sobre a gestão e aproveitamento
dos recursos destinados para incentivar a cultura.
De acordo com a nova resolução, que substitui as regras aprovadas em 2013, o ministério vai priorizar
projetos que já tenham captado 10% dos recursos do orçamento aprovado. Na opinião do governo, essas
são propostas com maior chance de serem executadas. Atualmente, um a cada quatro projetos consegue
patrocínio suficiente para começar a fase preparatória e ser considerado executável pelos pareceristas
do ministério.
Os repasses da pasta foram alvos de uma operação da Polícia Federal deflagrada em junho de 2016,
a Operação Boca Livre, que segue investigando a liberação de R$ 180 milhões em projetos fraudulentos
com recursos da lei. Em 2016, a Lei Rouanet aprovou projetos no valor total de R$ 1,142 bilhão.

Descentralizar
Outro ponto da resolução desta terça (21/03) é o incentivo para projetos que forem realizados nas
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Em 2016, o ministério informou que 91,1% das
liberações de recursos pela Lei Rouanet foram para projetos no Sul e Sudeste. A mesma concentração
foi registrada nos dois anos anteriores.
Para reduzir esse índice de desigualdade, o limite de orçamento poderá ser 50% maior caso o produtor
cultural apresente algum projeto a ser realizado nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
Atualmente, os números do ministério mostram que enquanto 62% dos projetos beneficiados se
concentram na região Sudeste; o Nordeste conta com 8,13% dos favorecidos e Centro-Oeste e Norte
com 3,5% e 1,2% respectivamente.

Questões

01. (Prefeitura de Cipotânea – MG – Enfermeiro - REIS & REIS) “Apontada como um mecanismo
importante de financiamento cultural no Brasil, a ________________ é constantemente alvo de críticas e
voltou ao debate nacional por causa da extinção – agora revertida – do Ministério da Cultura na gestão
interina de Michel Temer. Esta Lei foi criada em 1991, durante o governo Collor, e permite que produtores
e instituições captem, junto a pessoas físicas e jurídicas, recursos para financiar projetos culturais. O valor
destinado a esses projetos pode ser deduzido integralmente do Imposto de Renda a pagar.”
Marque a alternativa que completa corretamente o enunciado acima:
(A) Lei Collor.
(B) Lei Rouanet.
(C) Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
(D) Lei Echer.

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Respostas

01. Resposta: B Segue na íntegra a notícia onde ainda há debates a respeito da lei Rouanet (Referência: <
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36364789>

Relações Internacionais

Jacob Zuma renuncia à presidência da África do Sul16

Presidente desde 2009, Zuma é alvo de mais de 800 acusações por corrupção e é investigado por
supostamente favorecer empresários com concessões públicas milionárias.
Jacob Zuma renunciou nesta quarta-feira (14/02) à presidência da África do Sul em um
pronunciamento na TV estatal, acatando o ultimato de seu próprio partido, o Congresso Nacional Africano
(ANC, na sigla em inglês).
Em um discurso de despedida à nação que durou 30 minutos, Zuma, de 75 anos, afirmou que não
concordou com a forma como o ANC o forçou a renunciar depois da eleição de Cyril Ramaphosa como
presidente do partido em dezembro. Mas afirmou que tem que "aceitar que se meu partido e meus
compatriotas desejam que eu saia, eles têm que exercer esse direito e fazer isso da maneira prescrita na
Constituição". Também disse que não tinha medo de uma moção de censura ou de um processo de
impeachment.
"Servi ao povo da África do Sul ao máximo de minha habilidade. Sou eternamente grato que confiaram
em mim", disse.
"Nenhuma vida deve ser perdida em meu nome. E o ANC não deve ficar dividido em meu nome",
afirmou ao final de seu discurso.
Figura importante da luta anti-Apartheid nos anos 60, 70 e 80, Zuma ficou preso por 10 anos e ficou
mais 15 anos no exílio antes de dar voltar ao seu país para empreender carreira política. Foi vice-
presidente do país entre 1999 e 2005. Assumiu como presidente em maio de 2009.
Ele é alvo de mais de 800 acusações por corrupção relativa a contratos de armas do final dos anos
1990 e é investigado por supostamente ter usado o Estado para favorecer empresários com concessões
públicas milionárias.
Os diversos escândalos de corrupção em que está envolvido levaram o país a uma séria crise política.
A direção do ANC tem o poder de solicitar a saída de seus membros que estejam em função
governamental, como aconteceu em 2008 no caso do presidente Thabo Mbeki, que cumpriu a decisão e
renunciou.
Caso não renunciasse, Zuma poderia ser destituído por meio de uma moção no Parlamento nos
próximos dias. Até então, Zuma se recusava a obedecer as ordens de seu partido.

Substituto
O primeiro na fila para ocupar o cargo vago é o vice-presidente Cyril Ramaphosa, um líder sindical e
advogado, que é também líder do CNA desde dezembro do ano passado, ao derrotar a ex-esposa de
Zuma, Nkosazana Dlamini-Zumae. Ramaphosa foi o principal impulsor das manobras para buscar a
renúncia do ex-mandatário.

Grave crise
A crise que agita o ANC, no poder desde o fim do regime de Apartheid em 1994, tem perturbado o
funcionamento do Estado sul-africano.
Partidários de Ramaphosa queriam que Zuma deixasse o poder o mais rápido possível por causa das
eleições gerais de 2019. Os seguidores do agora ex-presidente, no entanto, insistiam que ele deveria
seguir no cargo até o final de seu segundo mandato.

Trump completa um ano na presidência com governo paralisado após impasse no Senado17

Sem acordo sobre programa migratório, democratas bloquearam medida que estendia financiamento
ao governo federal até fevereiro

16
G1. Jacob Zuma renuncia à presidência da África do Sul. G1 Mundo. Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/nao-tenho-medo-de-mocao-de-
censura-diz-zuma-em-pronunciamento-na-tv.ghtml> Acesso em 15 de fevereiro de 2018
17
CLÁUDIA TREVISAN. Trump completa um ano na presidência com governo paralisado após um impasse do Senado. Estadão Internacional. Disponível em:
<http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,sem-acordo-no-senado-paralisacao-do-governo-trump-tem-inicio,70002158041> Acesso em 22 de janeiro de
2018.

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1425259 E-book gerado especialmente para RAFAEL MARTINELLI
WASHIGNTON - O governo Donald Trump completou um ano neste sábado, 20, com o fechamento
do governo por falta de acordo no Congresso para aprovação de uma autorização temporária de gastos.
Essa é a primeira paralisação da administração em quatro anos e a única da era modera de uma gestão
que controla a Casa Branca e as duas Casas do Legislativo.
Senadores democratas e alguns republicanos se recusaram a votar a proposta que manteria o governo
em funcionamento depois da meia-noite de sexta-feira. A oposição condicionou seu apoio à medida à
aprovação de lei que regularize a situação de 690 mil jovens beneficiados pelo DACA, o programa do ex-
presidente Barack Obama que suspendeu deportações de imigrantes ilegais levados aos EUA quando
era criança. Trump anunciou em setembro que a proteção a esse grupo será extinta em março, a menos
que o Congresso aprove lei sobre o assunto.
A autorização de gastos foi aprovada na Câmara dos Deputados, mas não obteve votos suficientes no
Senado, onde os republicanos têm 51 das 100 cadeiras. As duas Casas tiveram sessões na sexta-feira,
na tentativa de buscar um acordo que permita a volta do funcionamento do governo na segunda-feira. A
votação no Senado terminou com 50 votos a favor e 49 contrários.
Uma das possibilidades em discussão é encurtar seu prazo da autorização de gastos de 16 para 8 de
fevereiro. Os dois lados usariam esse período para tentar chegar a um acordo sobre o DACA. A
autorização temporária de gastos é a décima a ser analisada pelo Congresso desde o início do ano fiscal,
em outubro. Ela é necessária porque os dois partidos não chegaram ainda a um acordo para votar o
Orçamento definitivo.
Na noite da quinta-feira 18, a Câmara dos Deputados aprovou o orçamento temporário por 230 votos
a favor e 197 contra. No entanto, o caminho no Senado já se mostrava mais complicado, tendo em vista
que a maioria republicana na Casa é menor do que na Câmara. Com apenas 51 dos 100 votos no Senado,
os republicanos precisavam do apoio de ao menos nove integrantes da oposição. No entanto, alguns
senadores da sigla já haviam adiantado que não votariam a favor, como Rand Paul (Kentucky). Diante da
inexistência de um acordo, os dois lados começaram a fazer acusações mútuas sobre a responsabilidade
por uma eventual paralisação do governo federal.
O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, disse ontem que via possibilidade de avanço nas
negociações. "O presidente e os quatro líderes deveriam se reunir imediatamente e terminar esse acordo,
para que todo o governo possa voltar ao trabalho na segunda-feira", afirmou.
Mas a Casa Branca demonstrou pouca disposição em ceder. "Nós não vamos negociar o status de
imigrantes ilegais enquanto democratas mantêm nossos cidadãos que obedecem à lei reféns de suas
demandas irresponsáveis", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders em nota
divulgada na madrugada de hoje.
"Os democratas estão muito mais preocupados com imigrantes ilegais do que estão com a nossa
grande Forças Armadas e a segurança de nossa perigosa fronteira do Sul. Eles poderiam facilmente fazer
um acordo, mas em vez disso decidiram jogar a política do fechamento (do governo)", escreveu Trump
no Twitter.
"Esse será conhecido como o #TrumpShutdwon. Não há ninguém que mereça mais a culpa pela
posição em que nos encontramos do que o presidente Trump", escreveu Schumer na mídia social.
Pesquisa divulgada sexta-feira pela CNN mostrou que 84% dos americanos são favoráveis à
permanência dos beneficiários do DACA nos EUA. O apoio é de 96% entre os democratas e de 72% entre
os republicanos. Para 63%, resolver essa questão deve ser uma das prioridades do Congresso. Mas 56%
disseram que evitar o fechamento do governo era mais importante do que aprovar a prorrogação do
DACA.
Com a paralisação do governo, apenas serviços considerados "essenciais" serão prestados -Correios,
hospitais que atendem veteranos, pagamentos do seguro social e programas de saúde para idosos e
mais pobres continuarão em operação. Monumentos e grande parte dos parques nacionais permanecerão
abertos -eles foram fechados em 2013, na paralisação do governo Obama imposta pelos republicanos.
A probabilidade de que houvesse uma paralisação prolongada do governo dos Estados Unidos parecia
baixa, na avaliação do economista-chefe para EUA da RBC Capital Markets, Tom Porcelli. Ele
lembrou que o presidente americano tem controle sobre grande parte dos eleitores que o apoiaram e que,
dos assentos do Senado que foram decididos em menos 10% em 2012, Trump ganhou em seis desses
Estados atualmente detidos pelos democratas.
Em nota a clientes, Porcelli comenta que tanto democratas quanto senadores sairiam perdendo com
uma paralisação da máquina pública. No entanto, o economista aponta que o "shutdown", termo para se
referir à paralisação, não está diretamente relacionado com o teto da dívida, mas sim com o financiamento
ao governo. "A falta de aprovação de uma resolução orçamentária de curto prazo não tem relação com o
teto da dívida, que mesmo se não for elevado, seria um problema maior somente em março", disse.

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Islândia é 1º país a tornar ilegal pagar salário menor a mulheres18

Órgãos governamentais e empresas do setor privado passam a ser obrigados a acabar com a
desigualdade salarial
Se a Islândia já aparecia no topo da lista dos países com a maior igualdade de gênero, agora tem um
motivo a mais para não perder o posto. Nesta segunda-feira (01/01), entrou em vigor uma lei que torna
ilegal pagar mais a homens do que as mulheres no país.
A medida será aplicada tanto nos órgãos governamentais quanto nas empresas do setor privado com
mais de 25 funcionários. Todos terão de obter uma certificação especial do governo garantindo que ali
existem políticas de igualdade salarial. Não conseguiu a certificação? Vai levar multa.
Com isso, a Islândia vira o primeiro país no mundo a tornar a igualdade salarial obrigatória. A ilha
nórdica pretende erradicar as disparidades salariais entre homens e mulheres até 2022.
Ao anunciar a medida em março de 2017, o ministro da Igualdade e Assuntos Sociais da Islândia,
Thorsteinn Viglundsson, defendeu que "direitos iguais são direitos humanos". "Precisamos garantir que
homens e mulheres desfrutem da igualdade de oportunidades no local de trabalho. É nossa
responsabilidade tomar todas as medidas para conseguir isso", afirmou na ocasião.
A lei recebeu apoio de todos os partidos políticos no país. Lá, quase metade dos membros do
Congresso são mulheres.
A Islândia é líder no empoderamento político feminino e na luta constante pela igualdade salarial. Em
2017, pela nona vez, o país ocupou o primeiro lugar no Índice Global Gender Gap do Fórum Econômico
Mundial, que classifica 144 nações com base em quão perto estão de alcançar a igualdade de
gênero. Segundo o último relatório, a Islândia já havia fechado 87% das lacunas de diferença de gênero.

Ciclone bomba cobre o norte dos EUA de neve e leva caos para 60 milhões de pessoas19

Uma tempestade de inverno tem gerado caos no nordeste dos Estados Unidos e vem sendo apontada
como a razão por trás de 17 mortes registradas até o momento.
Cercade 4 mil voos foram cancelados no país nesta quinta-feira com o Estado de Nova York, a região
de New England e o leste do Canadá cobertos por neve.
Escolas estão fechadas nas cidades de Nova York, Filadélfia e Boston e nos Estados da Carolina do
Norte e do Sul, Maryland e Virginia por risco de hipotermia, ferimentos por frio extremo e acidentes de
trânsito.
São esperados hoje 45 cm de neve em Boston e mais de 30 cm na cidade de Nova York, segundo
meteorologistas.
A tempestade, conhecida como um "ciclone bomba", deve continuar a impactar essa parte do país no
final de semana.
Quase 60 milhões de pessoas estão no seu caminho, com alertas emitidos desde o Maine até partes
da Georgia.
"Fortes nevascas vão se espalhar rumo ao norte", informou o Serviço Nacional de Meteorologia.
"Além disso, a tempestade cada vez mais forte vai intensificar os ventos." As correntes de ar podem
atingir intensidade de furacão, com rajadas de até 95 km/h.
Um ciclone bomba é um termo não oficial para um fenômeno que ocorre quando a pressão central de
um sistema de baixa pressão cai abaixo de 24 milibars em 24 horas, resultando em ventos muito intensos
capazes de derrubar árvores e causar danos estruturais.
A agência de notícias Associated Press informou que ao menos 17 mortes relacionadas ao frio foram
registradas nos Estados Unidos.
A empresa de trens Amtrak reduziu sua operação, e ônibus interestaduais estão sendo cancelados. O
clima já fez inclusive com que a neve chegasse ao sul norte-americano, até a Flórida.
"A situação continua a se deteriorar", disse o governador de Nova York, Andrew Cuom, ao instaurar
estado de emergência nesta quinta.
"É quase impossível desbloquear as estradas com ventos tão fortes, porque, assim que você tira a
neve, o vento a traz de volta."
Carros presos em uma autoestrada de Long Island, ele acrescentou, podem se tornar uma "situação
de vida ou morte" se equipes de resgate não foram capazes de chegar aos seus ocupantes.

18
ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE. Islândia é 1º país a tornar ilegal pagar salário menor a mulheres. Época Negócios. Disponível em:
<http://epocanegocios.globo.com/Mundo/noticia/2018/01/islandia-e-1-pais-tornar-ilegal-pagar-salario-menor-
mulheres.html?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=post> Acesso em 03 de janeiro de 2018.
19
BBEC BRASIL. Ciclone bomba cobre o norte dos EUA de neve e leva caos para 60 milhões de pessoas. BBC. Disponível em:
<http://www.bbc.com/portuguese/internacional-42569176?ocid=socialflow_twitter> Acesso em 05 de janeiro de 2018.

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Em resposta à Venezuela, Brasil decide expulsar principal diplomata do país20

Itamaraty se adianta a notificação oficial de Caracas, que não chegou dias após anúncio
Após três dias do anúncio da expulsão do embaixador brasileiro em Caracas, Ruy Pereira, o Itamaraty
se adiantou ao comunicado oficial da Venezuela e decidiu aplicar reciprocidade, declarando como
persona non grata o encarregado de negócios do país vizinho em Brasília, Gerardo Antonio Delgado
Maldonado. Há mais de um ano, não há embaixador venezuelano no Brasil. O diplomata do país vizinho
Alberto Efraim Castellar Padilla, que havia sido designado para o posto, jamais apresentou credenciais
para trabalhar na capital brasileira, segundo informou o Ministério das Relações Exteriores.
A crise diplomática entre Brasil e Venezuela teve início com o impeachment da ex-presidente Dilma
Rousseff, em meados de 2016. Caracas classificou a deposição de Dilma como golpe de Estado. As
relações foram azedadas ainda mais com a posição claramente contrária do presidente Michel Temer ao
governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro. O Brasil e os demais países do Mercosul decidiram
suspender a Venezuela do bloco, entre outras medidas de represália, incluindo notas de repúdio à
violência e a prisões que vêm ocorrendo naquele país.
Três dias após a Assembleia Constituinte da Venezuela declarar o embaixador brasileiro em Caracas,
Ruy Pereira, persona non grata — o que significa que o diplomata será expulso —, o Brasil ainda não
recebeu a notificação oficial. Pereira está no Brasil, onde pretendia passar as festas de fim de ano. Por
sua vez, o Canadá, cujo embaixador também teve a retirada ordenada pelo chavismo, aplicou a
reciprocidade durante o Natal.
A presidente da Constituinte da Venezuela, a ex-chanceler Delcy Rodríguez, confirmara ainda a
declaração de persona non grata do encarregado de negócios da Embaixada do Canadá, Craib Kowalik.
— No âmbito da competência da Assembleia Constituinte, decidimos declarar como persona non grata
o embaixador do Brasil até que se restitua o fio constitucional que o governo de fato rompeu neste país-
irmão — afirmou Delcy, acusando Brasil e Canadá de “permanente e grosseira intromissão nos assuntos
internos da Venezuela” e questionando a legitimidade do governo de Michel Temer.
Na semana anterior, ambos os países questionaram a recente decisão adotada pela Constituinte de
dissolver dois governos municipais — Grande Caracas e Alto Apure — por motivos aparentemente
políticos. Tanto o Itamaraty quanto vários países latino-americanos vêm endurecendo a postura crítica
com a Venezuela, isolando-a diplomaticamente em instâncias como OEA e Mercosul.
O embaixador brasileiro retornara a Caracas em julho depois de permanecer nove meses no Brasil
pela tensão política entre os dois países. O diplomata havia sido chamado ao Brasil para consultas em
setembro do ano passado, após o governo de Maduro congelar vínculos no rastro de duras críticas feitas
ao processo de impeachment de Dilma. Diante do recrudescimento da crise política no país vizinho, o
Itamaraty julgou que seria importante manter um representante com o status máximo em Caracas.
O Canadá, por sua vez, afirmou que o embaixador venezuelano “já não é bem-vindo”, declarando-o
persona non grata em represália à expulsão de Caracas do encarregado de negócios canadense. O
embaixador já havia sido retirado pelo governo do presidente Nicolás Maduro em protesto pelas sanções
canadenses contra funcionários venezuelanos envolvidos em atos de corrupção e violações dos direitos
humanos — na sexta-feira, Ottawa decidiu, entre outras medidas, proibir a presença em seu território de
52 funcionários de Venezuela, Rússia e Sudão do Sul por corrupção ou violações dos direitos humanos.
A expulsão de Craig Kowalik é “típica do regime de Maduro, que tem minado todos os esforços para
restaurar a democracia e ajudar o povo venezuelano”, denunciou a ministra canadense das Relações
Exteriores, Chrystia Freeland.
— Os canadenses não ficarão à margem enquanto o governo da Venezuela despoja seu povo dos
direitos fundamentais democráticos e humanos, e lhes nega acesso à assistência humanitária básica —
destacou ela.

Milhares de peruanos protestam contra perdão a Fujimori21

População critica decisão de Kuczynski de conceder indulto a ex-presidente, apontada como resultado
de um acordo político. Polícia usa gás lacrimogêneo, ergue barricadas e entra em confronto com
manifestantes.

20
OLIVEIRA, ELIANE. Em resposta à Venezuela, Brasil decide expulsar principal diplomata do país. O Globo, Mundo. Disponível em: <
https://oglobo.globo.com/mundo/em-resposta-venezuela-brasil-decide-expulsar-principal-diplomata-do-pais-
22229999?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=OGlobo> Acesso em 27 de dezembro de 2017
21
DW. Milhares de peruanos protestam contra perdão a Fujimori. DW. Disponível em: <http://www.dw.com/pt-br/milhares-de-peruanos-protestam-contra-
perd%C3%A3o-a-fujimori/a-41933675> Acesso em 27 de dezembro de 2018.

. 20
1425259 E-book gerado especialmente para RAFAEL MARTINELLI
Milhares saíram às ruas de cidades do Peru nesta segunda-feira (25/12) para protestar contra o indulto
concedido pelo presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, ao ex-mandatário Alberto Fujimori, eximindo-
o de cumprir uma condenação de 25 anos por violações dos direitos humanos.
A maior manifestação, com cerca de 6 mil pessoas, aconteceu em Lima e terminou com ao menos um
detido. Apesar de o protesto ocorrer de maneira pacífica, a polícia tentou dispersá-lo com gás
lacrimogêneo e ergueu barricadas para evitar que a marcha chegasse à clínica onde Fujimori permanece
internado ou ao Palácio do Governo.
Houve confrontos entre manifestantes e policiais. Um cameraman da televisão estatal TV Peru foi
agredido pela polícia e levado a um hospital, segundo escreveu o presidente da emissora, Hugo Coya,
no Twitter.
Kuczynski concedeu o indulto a Fujimori, que governou o país de 1990 a 2000, e a outros sete presos
neste domingo, alegando razões humanitárias. Segundo a Junta Médica Penitenciária que recomendou
o indulto, Fujimori, de 79 anos, sofre de "doença progressiva, degenerativa e incurável", que se agrava na
prisão.
Manifestantes exigiram a anulação do indulto por considerar que este favorece a impunidade. Fujimori,
cujo governo é classificado por críticos de autoritário, foi condenado em 2009 pelo assassinato de 25
pessoas nos massacres de Barrios Altos (1991) e La Cantuta (1992), executados pelo grupo militar
secreto Colina, e pelos sequestros de um jornalista e um empresário em 1992.
"Fujimori, assassino e ladrão. Não ao perdão”, dizia um dos cartazes. Familiares das vítimas do
governo do ex-presidente participaram da marcha.
"Estamos aqui como parente para rejeitar esse perdão ilegal, porque ele não corresponde à gravidade
dos crimes", disse Gisela Ortiz, representante de um grupo de familiares das vítimas. "O Natal é por si só
uma festa difícil para nós, porque não podemos passar com os familiares que perdemos, e ter que escutar
este presente que Kuczynski deu a Fujimori dói."
"Uma reconciliação se baseia na justiça, e não na impunidade, e essa justiça é a que Kuczynski nos
roubou ontem. É uma notícia dolorosa para nós e negativa para o país e para a democracia", acrescentou.
Além de Lima, houve manifestações contra a decisão de Kuczynski em outras cidades importantes do
país, como Arequipa, Ayacucho, Puno, Tacna e Trujilo, entre outras.

Crise política
Com o indulto, Kuczynski colocou-se novamente no centro de uma crise política dias depois de se
livrar da destituição. O perdão a Fujimori foi apontado por críticos como resultado de um pacto político
entre o presidente e o fujimorismo para que o governante, acusado de corrupção no caso Odebrecht,
pudesse continuar no poder.
Kuczynski salvou seu cargo na votação no Congresso graças à abstenção de dez fujimoristas liderados
por Kenji Fujimori, filho mais novo do ex-governante, que anteriormente tinha pedido de maneira aberta
ao presidente para indultar seu pai.
Nesta segunda-feira, manifestantes também exigiram a deposição do presidente, que, na campanha
eleitoral do ano passado, havia prometido que não libertaria Fujimori. "Fora PPK”, gritavam os que
participavam do protesto em Lima, usando as iniciais do governante.
O presidente defendeu o indulto a Fujimori num pronunciamento televisionado. Ele afirmou que indultar
Fujimori foi a decisão mais difícil da sua vida, mas que assim porque o ex-presidente já tinha cumprido
perto da metade da sua pena e a sua saúde tinha se deteriorado.
"Trata-se da saúde e das possibilidades de vida de um ex-presidente do Peru que, tendo cometido
excessos e erros graves, foi sentenciado e já cumpriu 12 anos de condenação", argumentou Kuczynski.
"Estou convencido de que, quem se sente democrata, não deve permitir que Alberto Fujimori morra na
prisão. A justiça não é vingança."
Kuczynski, que foi chamado de traidor por setores da sociedade que o apoiaram nas eleições
presidenciais para evitar que chegasse à Presidência Keiko Fujimori, filha de Alberto Fujimori, e que seu
pai fosse indultado, afirmou que sua função é ser o presidente de todos os peruanos e não só dos que
votaram nele. Ele reiterou que o indulto se baseia "em razões humanitárias".
Nesta terça-feira, Fujimori pediu perdão por ter frustrado uma parte de seu compatriotas durante seu
governo e agradeceu o indulto. Ele deixou a unidade de terapia intensiva e foi transferido para a ala de
casos de risco médio na clínica onde está internado em Lima.

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Separatistas conquistam maioria absoluta na Catalunha22

Partido leal a Madri é o mais votado, mas não garante votos para ultrapassar outras três legendas
separatistas. Comparecimento às urnas bate recorde histórico em eleições na Espanha.
Os três partidos separatistas conquistaram nesta quinta-feira (21/12) nas eleições regionais a maioria
absoluta no Parlamento na Catalunha. Juntos, os esquerdistas ERC e CUP, assim como os
conservadores do Junts per Catalunha, do chefe do governo catalão suspenso, Carles Puigdemont,
obtiveram 70 dos 135 assentos.
A legenda Liberal Ciudadanos, que defende uma Espanha unida, foi o partido mais votado e garantiu
37 assentos no Parlamento, 12 a mais do que na eleição de 2015. Apesar deste resultado, os separatistas
garantiram assentos suficientes para indicar o próximo chefe de governo catalão.
Em Bruxelas, Puigdemont afirmou que o resultado da eleição representa uma vitória da "república
catalã" sobre a Espanha. "Esse é um resultado que ninguém pode contestar", acrescentou. O separatista
Junts per Catalunha foi o segundo colocado, com 32 assentos.
A eleição regional desta quinta-feira bateu um recorde histórico de comparecimento às urnas, com
81% de participação. Este número representa um aumento de mais de seis pontos percentuais em relação
à votação de 2015 (74,95%), que também foi um recorde na época.
A grande mobilização eleitoral, que já era prevista na maioria das pesquisas, bateu inclusive o recorde
de participação entre todas as disputas eleitorais já realizadas na Espanha. Até agora, a mais alta tinha
sido nas eleições gerais em 1982, com 79,9%, quando ganhou o Partido Socialista Operário Espanhol
(PSOE) liderado pelo ex-presidente do governo espanhol Felipe González.
Estas eleições têm um caráter excepcional, já que foram convocadas por Madri depois de suspender
o governo catalão. A decisão foi tomada após a declaração de independência da região.

A crise catalã
O impasse na Catalunha foi considerado a pior crise política na Espanha desde a tentativa frustrada
de golpe militar de 1981.
Em 1º de outubro, os catalães foram às urnas, num referendo considerado ilegal por Madri, para votar
sobre a independência. O "sim" à separação recebeu mais de 90% de apoio, mas o comparecimento foi
de apenas 43%.
Dizendo ter o "mandato do povo", o então chefe do governo catalão e líder do movimento
independentista, Carles Puigdemont, compareceu em 10 de outubro perante o Parlamento regional
e declarou independência, num discurso confuso que terminou com ele próprio suspendendo o processo
separatista à espera de diálogo.
Madri recusou-se a dialogar deu um ultimato a Puigdemont. Começou então uma queda de braço com
Barcelona, que culminou com a suspensão temporária da autonomia catalã, a suspensão do governo e o
anúncio de novas eleições.
Esta é a quarta vez em sete anos que os catalães realizam eleições regionais, após as de 2010, 2012
e 2015, um exemplo da instabilidade política que vive a região, marcada pelo debate independentista dos
últimos tempos.

Decisão de Trump sobre Jerusalém gera protesto em frente a embaixadas americanas23

Os protestos que se iniciaram desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou
o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel continuam neste domingo (10/12). Em diferentes
localidades ocorrem manifestações em frente às embaixadas dos Estados Unidos. Também hoje, a Liga
Árabe, formada por 22 países, divulgou comunicado no qual rejeita a decisão.
Em Jacarta, capital da Indonésia, cerca de 10 mil pessoas, segundo cálculos dos veículos de imprensa
locais, concentraram-se em frente à embaixada norte-americana para protestar contra a decisão de
Trump. A manifestação, convocada por um partido político de ideologia islâmica e parte da oposição ao
atual governo indonésio, ocorre com o fechamento de uma dúzia de ruas e sem incidentes violentos,
conforme afirmou a polícia em um comunicado.
Com bandeiras da Palestina e cartazes contra o Trump, os manifestantes se reuniram para mostrar
sua insatisfação com a decisão do governante americano e exigir "justiça internacional" para o povo
palestino.
22
DW. Separatistas conquistam maioria absoluta na Catalunha. DW. Disponível em: <http://www.dw.com/pt-br/separatistas-conquistam-maioria-absoluta-na-
catalunha/a-41898143> Acesso em 22 de dezembro de 2017.
23
EBC AGÊNCIA BRASIL. Decisão de Trump sobre Jerusalém gera protesto em frente a embaixadas americanas. EBC Agência Brasil. Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-12/decisao-de-trump-sobre-jerusalem-gera-protesto-em-frente-embaixadas> Acesso em 11 de dezembro
de 2017.

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A embaixada americana pediu na última sexta-feira (08/12) que seus cidadãos tomassem cuidado e
"evitassem zonas de manifestações". O presidente da Indonésia, Joko Widodo, condenou na última
quinta-feira (07/12) a decisão de Trump e pediu que ele reconsiderasse sua posição.
No Líbano, a polícia reprimiu os manifestantes que protestavam neste domingo em frente à
representação diplomática norte-americana na capital, Beirute. Os policiais lançaram gás lacrimogêneo,
e as equipes de Defesa Civil empregaram canhões de água para dispersar os manifestantes, que
lançaram garrafas e atearam fogo em pneus e contêineres de lixo na área de Aukar, próxima à sede da
embaixada.
Segundo a imprensa, há feridos entre os manifestantes, que portavam bandeiras palestinas e dos
grupos políticos que organizaram o protesto, entre os quais havia formações esquerdistas e islamitas
libanesas, bem como de facções palestinas.
Os participantes do protesto entoaram palavras de ordem contra Israel e Trump e queimaram fotos do
governante americano. Com a convocação do protesto em Beirute, as forças de segurança tomaram
medidas preventivas e fecharam as ruas que levam à embaixada americana, razão pela qual os
manifestantes se concentraram a mais de 1 quilômetro de distância do prédio.
Nos últimos dias ocorreram manifestações em vários países árabes e muçulmanos contra a decisão
de Trump, que foi condenada também pelos líderes políticos da região e pela comunidade internacional.

Liga Árabe rejeita decisão


Os ministros de Relações Exteriores de países da Liga Árabe expressaram hoje firme rejeição à
decisão de Trump, e pediram que se retratasse, embora tenham se abstido de tomar medidas de pressão
contra o governo americano.
Os chefes de diplomacia, reunidos na sede da Liga Árabe, no Cairo, consideraram "nula" tal medida e
a qualificaram de "violação perigosa da legislação internacional e das resoluções do Conselho de
Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas]".
No comunicado final do encontro, que foi convocado de maneira extraordinária pela Jordânia, os
ministros salientaram que essa mudança na política dos Estados Unidos para o conflito palestino-
israelense representa um giro "perigoso" que coloca Washington do lado da "ocupação" e que o afasta
do seu papel como mediador.
O texto, que contém 16 pontos, foi aprovado após intensas discussões. "O conselho solicita aos
Estados Unidos que anulem sua decisão sobre Jerusalém e trabalhem com a comunidade internacional
para que Israel se comprometa a aplicar as decisões internacionais e a pôr fim à ocupação ilegal e
ilegítima de todos os territórios palestinos e árabes ocupados desde junho de 1967", detalha o documento.
Os países do grupo árabe comprometeram-se a pedir ao Conselho de Segurança da Organização da
ONU que emita uma resolução na qual conste que o passo dado por Trump contradiz a legislação
internacional. Além disso, os ministros instaram a comunidade internacional a reconhecer o Estado
palestino com Jerusalém como capital.
Trump anunciou na última quarta-feira (06/12) o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel
e prometeu a transferência da embaixada de seu país para esta cidade, após décadas de consenso
internacional que condicionavam a decisão a um acordo de paz.

Papa Francisco
Em comunicado neste domingo, o papa Francisco fez um apelo à comunidade internacional para que
evite "uma nova espiral de violência" em Jerusalém, em meio à tensão provocada pela decisão dos
Estados Unidos de reconhecer esta cidade como capital de Israel.
O papa fez um chamado à sabedoria e à prudência de todos e pediu que as nações se comprometam
para evitar uma nova espiral de violência e respondam “com palavras e ações aos anseios de paz, de
justiça e segurança das populações dessa terra atormentada".
“Só uma solução negociada entre israelenses e palestinos pode levar a uma paz estável e duradoura,
e garantir a coexistência pacífica de dois Estados dentro de fronteiras reconhecidas internacionalmente",
diz nota divulgada pelo Vaticano. O papa disse ainda que acompanha a situação no Oriente Médio com
grande atenção e lamentou os enfrentamentos que causaram vítimas nos últimos dias.

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EUA se retiram do Pacto Mundial da ONU sobre migração e refugiados24

Presidente Trump decidiu deter a participação dos Estados Unidos na preparação do pacto que aponta
para obter um consenso em 2018
Os Estados Unidos anunciaram, no sábado, (03/12), sua retirada de um Pacto Mundial da ONU sobre
proteção de migrantes e refugiados por considerá-lo "incompatível" com a política migratória americana.
"A missão americana na ONU informou a seu secretário-geral que os Estados Unidos encerrarão sua
participação no Pacto Mundial sobre a Migração", anunciou a representação de Washington em um
comunicado.
Os 193 membros da Assembleia Geral da ONU aprovaram em setembro de 2016 a Declaração de
Nova York com o propósito de melhorar a proteção e a gestão dos movimentos de migrantes e refugiados.
Nesse sentido, a declaração concedeu um mandato ao Alto Comissariado da ONU para os Refugiados
para propor à Assembleia Geral, em 2018, um pacto mundial que teria dois eixos: definições de respostas
diante do problema e um programa de ação.
"A Declaração de Nova York abarca muitas disposições que são incompatíveis com as políticas
americanas de imigração e refugiados e com os princípios ditados pela administração Trump em matéria
de imigração", afirma o comunicado da missão americana na ONU.
"Em consequência, o presidente Trump decidiu deter a participação dos Estados Unidos na preparação
do pacto que aponta para obter um consenso na ONU em 2018", completa.

Após EUA, Israel decide sair da Unesco25

Decisão foi anunciada após EUA informarem retirada na entidade por postura anti-israelense; país
chamou a atuação da Unesco de 'teatro do absurdo'.
Após os Estados Unidos anunciarem a saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (Unesco), Israel também informou, nesta quinta-feira (12/10), sua retirada da entidade.
Segundo os dois países, o motivo foi a postura anti-israelense da entidade. Para Israel, a atuação da
Unesco tornou-se um "teatro do absurdo".

Estados Unidos anunciam saída da Unesco


O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu "deu a instrução ao Ministério das Relações Exteriores para
preparar a retirada de Israel da organização, paralelamente aos Estados Unidos", afirma uma nota de seu
gabinete. "A Unesco se tornou o teatro do absurdo, onde se deforma a história, em vez de preservá-la",
acrescentou.
No ano passado, Israel anunciou a suspensão de sua cooperação com a Unesco, um dia depois de
uma votação criticada pelos israelenses sobre um local sagrado de Jerusalém. Do ponto de vista
israelense, a decisão seria uma negação do vínculo milenar entre os judeus e a cidade.
Na resolução aprovada pelos estados membros da Unesco, Israel foi criticada por restringir o acesso
de muçulmanos a um local, reverenciado por judeus e muçulmanos, que é conhecido por judeus como
Monte do Templo e por muçulmanos como al-Aqsa our Haram al-Sharif.

Histórico de desentendimentos
Os EUA reduziram substancialmente suas contribuições em dinheiro para a Unesco em 2011, em
protesto contra a decisão de permitir o ingresso pleno dos palestinos na entidade.
Na época, o financiamento norte-americano equivalia a pouco mais de 20% das verbas totais da
Unesco, a primeira agência da ONU em que os palestinos buscaram integração como membro total.

Israel classificou a saída dos EUA como o "início de uma nova era".
No início de julho, os Estados Unidos haviam advertido que analisavam seus vínculos com a Unesco,
chamando de "uma afronta à história" a decisão do órgão de declarar a antiga cidade de Hebron, na
Cisjordânia ocupada, uma "zona protegida" do patrimônio mundial.
Na ocasião, a embaixadora americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, afirmou que esta iniciativa
"desacreditava ainda mais uma agência da ONU já altamente discutível".

24
O ESTADO DE S. PAULO. EUA se retira do Pacto Mundial da ONU sobre migração e refugiados. Estação Internacional. Disponível em:
<http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,eua-se-retiram-do-pacto-mundial-da-onu-sobre-migracao-e-refugiados,70002106230> Acesso em 04 de
dezembro de 2017.
25
FRANCE PRESSE. Após EUA, Israel decide sair da Unesco. G1 Mundo. Disponível em: <https://g1.globo.com/mundo/noticia/apos-eua-israel-decide-se-retirar-
da-unesco.ghtml> Acesso em 13 de outubro de 2017.

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O Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco inscreveu a Cidade Velha de Hebron nessa lista como um
local "de valor universal excepcional". Também colocou esta cidade, localizada nos territórios palestinos,
na lista de patrimônios em perigo.
Hebron é o lar de 200 mil palestinos e centenas de colonos israelenses, que estão entrincheirados em
um enclave protegido por soldados israelenses perto do local sagrado, que os judeus chamam de o túmulo
dos Patriarcas e os muçulmanos, de Mesquita de Ibrahim.

Reação da Unesco
A entidade lamentou publicamente a saída dos EUA como país membro da organização.
A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, disse lamentar profundamente a decisão dos EUA de se
retirar da entidade, após ter recebido a notificação oficial do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson.
"No momento em que o combate à violência extremista pede maiores investimentos em educação, no
diálogo entre culturas para prevenir o ódio, é profundamente lamentável que os Estados Unidos se retirem
da agência líder das Nações Unidas que trata desses assuntos"
"No momento em que conflitos continuam a separar sociedades em todo o mundo, é profundamente
lamentável que os Estados Unidos se retirem da agência das Nações Unidas que promove a educação
para a paz e a proteção da cultura que está sob ataque", completou a diretora-geral.
Bokova acrescentou que a decisão dos EUA marca uma perda para o multilateralismo e para a "família
das Nações Unidas", destacando que o trabalho da Unesco "é fundamental para fortalecer os laços de
patrimônio comum da humanidade, diante das forças do ódio e da divisão".

Questões

01. (TJM/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP) Com Trump eleito, medo toma conta da
comunidade muçulmana nos EUA
O país elegeu o republicano, querido pela maioria dos movimentos extremistas. Vivem nos EUA 3,3
milhões de muçulmanos, 1% da população. Na comunidade, é forte a fobia de uma Casa Branca sob a
guarda do empresário. (Disponível em: <https://goo.gl/EzXE46>. Adaptado)
Tal fobia deve-se à proposta de campanha de Trump de
(A) vetar a entrada de muçulmanos nos EUA, especialmente de países com histórico terrorista.
(B) proibir a construção de novas mesquitas no país, impedindo a disseminação da religião.
(C) criminalizar o culto islâmico em espaços públicos, restringindo-o à prática doméstica.
(D) expulsar a população muçulmana estrangeira residente nos EUA, cassando os seus vistos.
(E) censurar a utilização de roupas muçulmanas, tais como o véu utilizado por mulheres.

02. (TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – Vunesp) A crise atual entre os EUA e a Coreia do
Norte se intensificou em 8 de abril, quando, após um teste de míssil frustrado pela Coreia do Norte,
Trump disse ter enviado uma “armada muito poderosa” para a península coreana, uma referência ao
porta-aviões USS Carl Vinson e a um grupo tático.
(Disponível em: <https://goo.gl/20hQJx>. Adaptado)
Entre as reações da Coreia do Norte a essa ação norte-americana, é correto identificar
(A) a decisão de interromper o programa nuclear, o convite público a agentes de inspeção da ONU e
a aproximação com os países vizinhos.
(B) a ruptura com a moderada e conciliatória China, a ameaça de invasão da Coreia do Sul e a
hostilização do Japão.
(C) o seu desligamento da ONU, a expulsão dos diplomatas dos países ocidentais e a aliança com
outros países comunistas.
(D) o pedido de intermediação da China, o recurso à ONU para negociação e o aceno aos EUA com
uma proposta de acordo.
(E) a exibição pública do seu arsenal militar, a realização de novos testes de mísseis e a ameaça de
um ataque nuclear preventivo.

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03. (TJ-SP – Escrevente Técnico Judiciário – Vunesp) Os chanceleres dos países fundadores do
Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) farão uma reunião de emergência neste sábado [1
de abril] em Buenos Aires para discutir sua reação à situação da Venezuela. O tema central deverá
ser a suspensão do país do bloco econômico. É possível que se discuta uma medida ainda mais dura:
a expulsão.
(Disponível em: <https://goo.gl/w9Pv4N>. Adaptado)
Essa possível suspensão ou expulsão deve-se

(A) à aplicação da cláusula democrática, que determina alguma sanção nos casos de interrupção da
ordem democrática, como estaria ocorrendo na Venezuela.
(B) à realização de práticas irregulares de protecionismo e renúncia fiscal na Venezuela, contrariando
as políticas de livre comércio do bloco.
(C) à recusa da Venezuela em aceitar as propostas que visam à construção de uma moeda única para
o bloco, o que atrasa o processo de integração.
(D) aos obstáculos impostos pela Venezuela às negociações dos tratados de comércio com os EUA,
destoando das decisões dos outros países do bloco.
(E) à iminência de guerra civil por conta da profunda crise social que atinge a Venezuela, retirando o
país da situação de paz interna exigida pelo bloco.

04. (Prefeitura de Salvador-BA – Tecnico de Nível Superior II – Direito – FGV) Desde a morte de
Hugo Chávez, em 2013, as tensões entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição se intensificaram
e o atual presidente está em dificuldade para dar continuidade às políticas do "socialismo bolivariano"
de seu antecessor.

Assinale a opção que identifica corretamente um fator que vem agravando a recente crise política
e econômica da Venezuela.
(A) A queda nas exportações de petróleo, em função do avanço da demanda por fontes de energias
renováveis no mercado internacional.
(B) O desabastecimento crônico, causado pela política de privatização dos setores básicos de
produção e distribuição de alimentos e insumos.
(C) O intervencionismo norte-americano, responsável pela instalação de bases militares no país e pelo
patrulhamento do Pacífico pela quarta frota dos Estados Unidos.
(D) A expulsão da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA) em razão de seu apoio
ao regime de Cuba e Honduras.
(E) A perda da maioria no Legislativo, por parte das forças chavistas nas eleições de dezembro de
2015, o que aprofundou o impasse entre a oposição e o governo de Maduro.

05. (Prefeitura de Fraiburgo-SC – Auditor Fiscal – FEPESE) Em relatório das Nações Unidas, a
guerra civil da Síria foi classificada como “grande tragédia do século 21”.
Sobre a Síria e esse conflito, é incorreto afirmar:
(A) Apesar de ter assinado a Convenção de Armas Químicas, evidências apontam para o uso desse
tipo de armamento pelo governo sírio.
(B) De caráter político, a guerra civil na Síria não envolve divergências religiosas.
(C) Sucedendo seu pai Hafez al-Assad, Bashar al- -Assad está à frente do governo Sírio desde 2000.
(D) Na tentativa de fugir do conflito, milhares de sírios buscam refúgio em outros países, incluindo o
Brasil.
(E) A guerra civil da Síria iniciou-se como uma revolta popular contra a forte repressão do líder do
governo.

Resposta

01. Resposta: A.
"Vivem nos EUA 3,3 milhões de islâmicos, 1% da população. Na comunidade, é forte a fobia de uma
Casa Branca sob a guarda do empresário que prometeu dar um pontapé no “politicamente correto” e vetar
a entrada de islâmicos no país.
Trump enviou a ideia na esteira de atentados como o de San Bernardino e Orlando, cometidos por
adeptos dessa fé que, contudo, já eram naturalizados ou nascidos no país.

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Ainda não se sabe como e se ele vai fazer tudo o que prometeu durante a campanha. O republicano
já havia recuado da proposta em parte, declarando que só baniria islâmicos de países com histórico
terrorista, como refugiados sírios."
(http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/11/1831788-com-trump-eleito-medo-toma-conta-da-comunidade-muculmana-nos-eua.shtml)

02. Resposta: E
Cerca de uma semana após esse episódio, Pyongyang dá uma resposta indireta ao presidente dos
Estados Unidos através de desfile organizado em comemoração à data de aniversário de seu avô. Segue
o link com a notícia na íntegra e imagens do arsenal exibido pelo líder exército norte-coreano.
03. Resposta: A
A data da questão remete a uma situação anterior. No dia seguinte os países que compõem o Mercosul
usaram a clausula democrática e infligiram nova suspensão à Venezuela (ela já havia sido suspensa em
dezembro de 2016). A nova suspensão é um grande passo em direção à expulsão do país do bloco.

04. Resposta: E
Apesar de o Governo Maduro ser minoria no Congresso desde 2015 (veja o seguinte endereço:
<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12/com-9603-das-urnas-apuradas-oposicao-tem-maioria-na-
venezuela.html>) as consequências são vistas até hoje. Ainda assim é improvável que aconteça na
Venezuela uma mudança semelhante ao que ocorreu no Brasil. Ainda que uma oposição esteja formada
em maioria no Congresso, eles não têm força política para derrubar Maduro. A crise econômica vista por
nós que “estamos fora”, já existia durante o governo chavista, o que para a população não representou
grande diferença quanto aos dois governantes.

05. Resposta: B
No caso da Síria, a divisão, que não levou em consideração o complicado e milenar mosaico regional
de etnias e religiões, é vista por muitos como base dos conflitos sectários que corroem o país hoje. Mais
do que a maioria dos países árabes, a população da moderna Síria, que se tornou independente dos
franceses em 1946, é uma frágil teia de comunidades étnicas e sectárias. Dos 23 milhões de sírios, 90%
são árabes, mas também há curdos (9%) e pequenas comunidades armênias, circassianas e turcomanas.
Em termos de religião, a subdivisão é mais complicada: 74% dos sírios são muçulmanos sunitas, 16%
são muçulmanos xiitas (entre alauitas, drusos e ismaelitas) e 10%, cristãos (ortodoxos, maronitas ou
latinos). Junta-se a isso outra subdivisão, a dos clãs familiares, e se tem uma receita para desavenças26.

26
https://www.qconcursos.com/questoes-de-
concursos/questoes/search?utf8=%E2%9C%93&todas=on&q=&instituto=&organizadora=&prova=&ano_publicacao=2017&cargo=&escolaridade=&modalidade=&di
sciplina=56&assunto=16800+&esfera=&area=&nivel_dificuldade=&periodo_de=&periodo_ate=&possui_gabarito_comentado_texto_e_video=&possui_comentarios_
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