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Agrupamento de Escolas Dr.

Ginestal Machado

Escola Básica 1 dos Leões - Biblioteca Escolar (Pólo 3)

Tabela

Indicadores Factores Críticos

A - Articulação curricular da - A integração da BE nas estruturas pedagógicas da escola;


biblioteca escolar com as - A participação da BE nos documentos operativos da Escola (RI; P.Educativo; PAA Global);
- A colaboração afirmativa entre a BE e as estruturas intermédias;
estruturas de coordenação e - O conhecimento dos planos curriculares pela BE;
supervisão pedagógica e com os - O envolvimento da BE no planeamento de actividades curriculares;
docentes. - A utilização de recursos da BE pelos docentes (organização e concretização) das actividades;
- A colaboração partilhada da BE com os Projectos da Escola;
- A oferta de recursos da BE na gestão das áreas de apoio ao estudo;

A - Promoção das literacias da - A dinamização de actividades formativas (formação de utilizadores - alunos e professores);
informação, tecnológica e digital - A construção de Materiais de apoio à utilização da Biblioteca (Guias; Tutoriais)
- O conhecimento das competências de informação que predominam no currículo;
- O desenvolvimento na escola de um modelo de literacia de informação afecto aos planos curriculares;
- A oferta de recursos formativos utilizando os recentes meios tecnológicos;
- A apresentação de conteúdos formativos que façam uma aprendizagem para a utilização dos media;
- A produção de materiais formativos que ajudem na utilização da Web:
(guiões; grelhas;apontadores; procedimentos, avaliação de sites);
- A utilização pelos alunos das ferramentas que introduzam a informação no seu quotidiano, avaliando e comunicando o
conhecimento construído;
B - Leitura e Literacia - A colecção e os diferentes públicos (variedade e acessibilidade);
- A dinamização de actividades de leitura, integrada nos planos curriculares de utilização da informação;
- A criação de momentos e oportunidades de exercer capacidades leitoras (clubes; blogs; Escritor do Mês; Apresentações
(Redes Sociais); Projectos-PNL);
- A construção e oferta de recursos multimédia onde se exerçam as capacidades leitoras;
- A promoção da leitura pelo contacto directo com os seus criadores (Feira do Livro; Escritor/Ilustrador na Escola;
Semana da Leitura);
- A promoção de actividades da BE nas salas de aula (BE-L.Portuguesa);
- A promoção de contextos de aprendizagem pela leitura e escrita (autor do mês; efemérides; Boletim Mensal; News-
letter; jornal escolar);
- A colaboração com outras Bibliotecas Escolares no intercâmbio de actividades onde a leitura e a literacia da informação
tenha um papel importante;
- A valorização dos alunos em actos de leitura e escrita. pela difusão da sua participação em contextos diversos;
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Escola Básica 1 dos Leões - Biblioteca Escolar (Pólo 3)

Tabela

Indicadores Factores Críticos

C - Apoio a actividades livres, - A utilização autónoma da BE no apoio aos trabalhos escolares dos alunos;
extra-curriculares e de enriqueci- - A promoção de técnicas de trabalho de literacia de informação na utilização individual da BE;
mento curricular. - A disponibilidade de actividades lúdicas de promoção ao valor cultural da BE;
- A promoção de uma cultura de acessibilidade livre e responsável na utilização da BE;
- A criação de grupos de alunos apoiantes da utilização da BE;
-
C - Projectos e Parcerias - A construção de uma intersecção entre a BE e os projectos da comunidade educativa;
- A construção / sugestão de actividades de leitura para os elementos da comunidade (Pais / E.E.)
- O desenvolvimento de uma parceria com entidades locais (Biblioteca Municipal; SABE; Escolas);
- A integração em comunidades de aprendizagem nacionais e internacionais (etwinning;comenius);
- A participação em intercâmbios de actividades e/ou fundos documentais entre escolas do Agrupamento e entre
diferentes escolas;
- O alargamento do horário aos seus diferentes públicos (vínculo mais estreito com a comunidade);
- A promoção de contactos com a BM (apoio na gestão dos fundos/registo/catalogação);
D – Articulação da biblioteca com a - A integração da BE nos planos e objectivos educativos da escola;
escola. Acesso e serviços prestados - A representação da BE nas estruturas pedagógicas;
- A construção de acções que relacionem de forma evidente os «clusters» da escola com a BE;
pela biblioteca - A Efectiva descriminação positiva da BE nos regulamentos opertativos da escola;
- Uma Real relação entre o PAA da BE e o da Escola, com adequação de recursos, objectivos e actividades;

D – Condições humanas e - Uma comprometida acção da Gestão da Escola com a BE (recursos humanos);
materiais para a prestação dos - Uma eficaz acção da Gestão/órgãos pedagógicos/estruturas intermédias com a BE para a coordenação educativa na
escola;
serviços - Descriminação nos Projectos curriculares de turma dos recursos e possibilidades colaborativas da BE;

D – Gestão da colecção / da - Um reconheciento efectivo da BE (plano finaneiro de renovação de fundos/equipamentos);


informação - Uma colaboração estreita entre a Gestão e a Escola no apoio/incentivo à medidas de avaliação da mesma e da auto-
avaliação da BE, integrada naquela;
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Tabela – Parte 1

Indicadores Pontos fortes Pontos fracos

A - Articulação curricular da biblioteca escolar - Participação nas Reuniões de Departamento de - As acções são feitas ainda apenas a alunos;
com as estruturas de coordenação e supervisão Ciclo; - A organização das Reuniões de Departamento de
- Dinamização de acções de formação de utiliza- Ciclo são pouco funcionais;
pedagógica e com os docentes. dores; - Pouca integração curricular;
- Oferta de recursos temáticos aos docentes; - Limitada colaboração e planeamento entre a BE eos
- Divulgação de ideias e informações pelo docentes;
Blogue/Boletim/Newsletter;
A - Promoção das literacias da informação, - Apresentação Mensal (Boletim/Newsletter) - Participação limitada dos professores;
tecnológica e digital - Criação e Manutenção de um Blogue; - Pouca motivação para a abordagem colaborativa;
- Construção de um Site; - Pouca flexibilidade no uso dos meios tecnológicos
- Integração em Redes Sociais; pelos professores;
B - Leitura e Literacia - Actividades semanais de leitura; - Participação limitada no planeamento pelos docen-
- Apresentação e divulgação do autor do mês; tes;
- Apresentação de um Modelo de Literacia; - Dificuldades em alargar a anos/temáticas mais di-
- Levantamento de recursos; versificadas;
- Estabelecimento com alguns professores de uma - Relação de partilha com docentes para integração
parceria colaborativa; do currículo é ainda pouco significativa;
- Criação de um projecto «Os amigos da BE»;
- Desenvolviemnto de uma actividade mensal «A
Visita do Livro»;
C - Apoio a actividades livres, extra-curriculares e - Apoio à utiização autónoma da BE; - As limitações do espaço e os seus recursos dificul-
de enriquecimento curricular. - Realização de actividades lúdicas; tam uma utilização mais aprofundada dos meios te-
- Apresentação de sugestões de leitura para os E.E. cnológicos;
«Alimenta-te de leituras»; «Docesde Leitura»;

C - Projectos e Parcerias - Construção de parcerias com as Bibliotecas no - Parceria com a Biblioteca Municipal é marginal;
Agrupamento e de partilha de ideias/dificuldades - O SABE não foi constituído;
com a Coordenadora Inter-concelhia;
- Integração da Biblioteca com a secção de estágios
da ESE (animação cultural);
D – Articulação da biblioteca com a escola. - Integração da BE nos PCT e nos documentos ope- - A BE é ainda vista sobretudo como um espaço com
Acesso e serviços prestados pela biblioteca rativos (em construção); recursos;
D – Condições humanas e materiais para a - A Disponibilidade e o profissionalismo (PB e fun- - Ausência de uma equipa;
prestação dos serviços cionária, assim como a colaboração de alguns - Fraco apoio das estruturas de Gestão (CM);
professores é o mais interessante ponto forte). - A BE tem limitados recursos físicos;
- A BE não funciona ainda como um espaço de par-
tilha de informação; /construção do conhecimento;
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Escola Básica 1 dos Leões - Biblioteca Escolar (Pólo 3)

Tabela – Parte 1 (cont.)

Indicadores Pontos fortes Pontos fracos

D – Gestão da colecção / da informação - Registo do fundo documental (Integração no Por- - Ausência de uma equipa;
base); - Ausência de um trabalho de indexação;
- Histórico marginal de auto-avaliação da BE;

Tabela – Parte 2

Indicadores Acções de comunicação e de trabalho com a escola que contribuam para uma melhorar apropriação
da BE e reconhecimento do seu valor.
A - Articulação curricular da biblioteca escolar com as estruturas - Participação em reuniões com os diferentes anos (partilha de informação/diálogo sobre os
de coordenação e supervisão pedagógica e com os docentes. recursos existentes/planeamento da utilização daqueles para as actividades curriculares);
- Divulgação junto das estruturas intermédias do fundo documental;
- Solicitar junto das estruturas intermédias sugestões de aquisição de fundo documental;
- Realização de contactos com os docentes do Ensino Especial e Apoios Educativos de modo
a incluir os recursos da BE nas suas planificações;

A - Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital - Oferta de recursos em diferentes formatos para as diferentes temáticas/anos;
- Aumentar e alargar as acções formativas de divulgação do espaço da BE (formação de
utilizadores);
- Elaborar guiões de apoio ao estudo e à literacia da informação (como se faz um resumo;
um esquema; como se avalia um site...)
- Apoio aos alunos e docentes na pesquisa bibliográfica;
- Apoio nos alunos na pesquisa de informação e no seu tratamento;
B - Leitura e Literacia - Sugestão de aquisição de fundo documental sobre ideias/temas relevantes do currículo;
- Apresentação de actividades que estimulem a leitura e a curiosidade (escritor do Mês/efe-
mérides de valor cultural/Feira do livro/encontro com escritor ou ilustrador/concursos or-
tográficos/ o leitor do Mês/apoio ao PNL/guiões de leitura simples sobre as requisições
mensais/leituas semanais na BE );
C - Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de - Apoio aos docentes e alunos na Área de Projecto e às temáticas escolhidas;
enriquecimento curricular. - Divulgação de trabalhos na BE (utilização do Blogue;
- Apoio às AEC’s na disponibilização do espaço e dos recursos;
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Tabela – Parte 2 (cont.)

Indicadores Acções de comunicação e de trabalho com a escola que contribuam para uma melhorar apropriação
da BE e reconhecimento do seu valor.
C - Projectos e Parcerias - Partilha de ideias e actividades com as Escolas e Bibliotecas do Agrupamento/Concelho;
- Promoção de espaços de comunicação e divulgação de actividades (Blogue/Boletim/News-
letter);
- Partilha das dificuldades e hipóteses de trabalho com a coordenadora inter-concelhia;
- Sensibilização das parcerias a construir localmente (CM/BM/ESE);
- Criação de momentos de contacto efectivo com os Encarregados de Educação;
D – Articulação da biblioteca com a escola. Acesso e serviços - Actualizar os documentos operativos;
prestados pela biblioteca - Dar um contributo significativo para o RI com a proposição dos princípios que a BE deve
incorporar;
- Construção de um espaço de acesso livre e responsável à informação;

D – Condições humanas e materiais para a prestação dos - Divulgação das actividades junto da Gestão de modo permanente;
serviços - Apresentação de relatório intermédio e final do trabalho desenvolvido pela BE;
- Solicitação à Gestão de elementos para a equipa (informação detalhada das reuniões de
trabalho e das funções de cada um para o plano de desenvlvimento da BE);
- Apresentação de um ponto de situação sobre os aspectos positivos e negativos decorren-
tes do funcionamneto da BE (recursos humanos e materiais/espaço);
- Actualizar documentos de trabalho em novos suportes tecnológicos de acordo com as
necessidades dos utilizadores;
- Avaliar a funcionalidade da sinalética e o conforto dos utilizadores na acessibilidade aos
documentos;
D – Gestão da colecção / da informação - Dar a conhecer as novidades adquiridas (entre o fim do ano lectivo anterior e este: Expo-
sitor/Blogue/Boletim/Newsletter);
- Avaliar a qualidade do fundo documental e propor um documento integrador que responda
às suas insuficiências «Política de Gestão da Colecção»;
- Solicitar a colaboração dos docentes na construção da lista de aquisições;
- Dar continuidade à ideia de construir um Site para dar mais visibilidade À BE;
- Dedicar mais tempo à integração do Registo no Porbase e iniciar a sua transposição para o
acesso Online via RBE;
- Estabelecer um plano que avalie eficazmente a BE (reflexão entre o que a Be se propõe
fazer; o conhecimento que se tem da realidade; as estratégias a adoptar);
- Adoptar os procedimentos para a realização da recolha de dados;
- Estruturar os critérios que permitam a abordagem das evidências;
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Escola Básica 1 dos Leões - Biblioteca Escolar (Pólo 3)

Perante a análise da situação, qual dos domínios lhe parece dever ser já objecto de avaliação? Indique, se necessário outros factores que
foram considerados.

O quadro que tracei de promoção da BE está no essencial a ser sujeito a uma tentativa de execução. A diferença entre o que propomos e o que fazemos reside
naquilo que podemos realizar. A mudança para um mega agrupamento, a desvinculação de responsabilidades da Câmara Municipal, a deslocação das áreas de
decisão entre a Escola sede e aquela estrutura nem sempre permitem respostas rápidas e adequadas. A construção da BE ( o limitado espaço/as características do
fundo documental em grande parte por oferta de particulares) evidencia algumas das dificuldades que se materializam na ausência de um SABE e de uma fraca
colaboração com a Biblioteca Municipal. E há a questão da equipa que limita a concretização de algumas iniciativas.

Perante o quadro traçado penso que o Domínio A é o que mais justifica ser o primeiro como objecto de avaliação. Se pela Leitura se desenvolvem «as literacias
críticas» (1), o apoio ao desenvolvimento curricular é o que previlegia de uma forma mais completa a relação da BE com os Docentes, isto é com os alunos e a
Escola. É o domínio que coloca mais desafios às capacidades de liderança do Professor Bibliotecário e da sua aceitação. Mas igualmente à Escola como estrutura
pensada como uma organização social onde uma aprendizagem bem sucedida seja factor de uma cidadania crítica e responsável. (2)

O domínio A ao articular os órgãos de Gestão, as estruturas intermédias, as disciplinas e todo o formato de aprendizagem na escola permite à BE assumir-se como
um espaço onde as competências de informação são trabalhadas com suporte aos novos meios tecnológicos no sentido de validar uma formação construtora do
conhecimento. Pela sua envolvência necessita do apoio da Gestão, de modo a ser aceite, todo o trabalho que faz da recolha de evidências, uma avaliação não só
da BE, mas de toda a Escola.

O Domínio A coloca-nos desafios a todos, pois revela-nos que BE se está a construir e que plano de desenvolvimento tem. Revela-nos ainda que tipo de práticas
de aprendizagem se promove na Escola. Pelas alterações tecnológicas, pelas transformações sociais leva-nos a reflectir sobre a redefinição de práticas e de
abordagem aos conceitos de auto-avaliação em termos mais objectivos. O Foco na aprendizagem pela BE, intimamente ligado neste domínio, coloca-a no seu
processo de auto-avaliação como o foco da escola. (3)

(1) Guia da Sessão;


(2) Primary School Library Charter, in SLA
(3) Sarah Mcnicol, Incorporating Library Provision in Scholl Self-Evaluation

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