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INSTITUTO MEDÍO INDUSTRIA DE BENGUELA (IMB)

TEMA: CALCLÚ DAS SAPATAS


CLASSE: 13
PERIODO: TARDE
GRUPO: 6
INTEGRANTES DO GRUPO:
DOMINGOS CLEMENTINO JOSE
GUILHERMINA
MODESTO EPALANGA
VALTER SAUDADE ZANGUIO CAVULA
:

Projeto Tecnológico apresentado do Instituto Medio industrial de Benguela como


requisito de técnico de obras de construção civil

Orientador: Prof. Eng. Isaac fuca

Pag.1
Valter saudade,Domingos C Jose , Guilherminha ,Modesto
Calcúlo de Sapatas ∕Bengula,2019

Orientador Prof. Eng. Issac Fuca

Monografia (curso tecnico de obra de construção civil)


Istituto Medio Industrial de Benguela ∕IMB

1. Fundação , 2. Tipo de terreno,3. Calculo de Sapata associada


1.Titulo

Pag.2
FOLHA DE APROVAÇÂO

Calculo das sapatas

Projeto Tecnológico de conclusão do curso em 9∕2019 perante a seguinte


comissão julgadora:

Prof. Isac Fuca

Júri

Júri

Pag.3
PENSAMENTO

Pag.4
AGRADECIMENTO

Primeira mente a gradecer a Deus por nos dar sempre um dia de vida e também
agradecer aos nossos pais por nos ajudar a caminhar de forma saudável o nossos estudos
ate agora , também agradecer aos nosso professores e coordenadores por ter sempre a
acompanhado nos nossos

Pag.5
DEDICATORIA

Pag.6
INDICE
Pensamento.................................................. Error! Bookmark not defined.
AGRADECIMENTO .................................................................................... 5
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 8
1.1CONCEITO SOBRE CALCULO DE SAPATAS ................................ 11
2.1.1Fundações ............................................................................................ 12
2.1.2Tipos de sapatas .................................................................................. 12
2.1.3Qual a importância das sapatas em uma obra? ................................... 17
2.1.4Método de execução ............................................................................ 17
2.1.5A importância do concreto para fundações ......................................... 19
3.1Tipos de Terreno: ................................................................................... 19
4.1Projeto de fundações por sapatas ........................................................... 20
4.1.1CALCULO DE SAPATA ASSOCIADA ........................................... 28
CONCLUSÃO ............................................................................................ 33
RECOMENDAÇÃO ................................................................................... 34
BIBIOGRAFIA ........................................................................................... 35

Pag.7
INDICE DE FIGURAS
Fig.1-Sapata Isolada .................................................................................... 13
Fig.3-Sapata orrida II .................................................................................. 14
Fig.4-Sapata associada ................................................................................ 15
Fig.5- Viga alavancada ................................................................................ 16
Fig.6-Sapata Alavancada............................................................................. 17
Fig.7-Esquema ilustrativo: .......................................................................... 22
Fig. 8- Esquema II ...................................................................................... 26
Fig-9- Esquema isostático ........................................................................... 29

Pag.8
INTRODUÇÃO

Sapata é um elemento de fundação rasa ou superficial de concreto armado que


geralmente tem a sua base em planta quadrada, retangular ou trapezoidal.

As sapatas de fundação são dimensionadas para que as tensões de tração que atuam
sobre a fundação sejam resistidas pela armadura e não pelo concreto.

A sapata é uma fundação rasa com capacidade de carga baixa a média. Sua
utilização é indicada caso as sondagens de reconhecimento do subsolo indiquem a
presença de argila rija, dentre outros.

JUSTIFICATIVO DO TEMA

1-Porque a escolha do tema?

Escolheu-se este tema porque de acordo com estudos que são feito sobre as
sapatas verificou-se que poucos engenheiros tem este principio sobre aprofundar mas
neste tema porque as nossas obras atual não tem muita duração.

2-Para que da escolha do tema?

E para melhor o empenho dos nossos engenheiros, empreiteiro, pedreiro que


aplicam mas a estes estudos de cálculos de sapatas.

3-Para que serve?

Serve para nos termos mas experiencia, serve também para nos ajudar a
calcular o nosso estudo sobe este tema. Etc…

OBJECTIVO GERAL
O objetivo principal desse trabalho é apresentar metodologias de cálculo de fundações
diretas do tipo de sapata.

OBJECTIVO ESPECIFICO
Comparar os resultados encontrados obtidos utilizando as metodologias disponíveis.

Pag.9
Resumo

Sapata é a parte mais larga e inferior de um alicerce. É definida como


“elemento de fundação superficial, de concreto armado, dimensionado de modo que
as tensões de tração neles resultantes sejam resistidas pelo emprego de armadura
especialmente disposta para esse fim”.

Pag.10
1.CONCEITO SOBRE CALCULO DE SAPATAS

No ano de 1873 Frederick Baumann deu um significante avanço na área de


fundações onde dizia que a área da sapata deveria ser proporcional à carga que a
mesma recebesse e que o centro de aplicação deveria ser alinhado com o centro de
gravidade da sapata. (SILVA, 1998).

Segundo Silva (1998), até o século XIX, as sapatas eram construídas de alvenaria
de pedra argamassada e na medida em que os projetos arquitetónicos ficavam
maiores e mais complexos necessitava-se sapatas demasiadamente grandes. A fim de
mitigar o problema passou- se a utilizar grelhas, de madeira ou aço no intuito de
combater os esforços de tração da base da sapata. Um bom exemplo foi desenvolvido
em Chicago (EUA) no final do século XIX, que passou a utilizar grelhas de madeira ou
aço posicionadas na base da sapata (Figura 1).

Pag.11
2.1.1 Fundações

1. Considerações: Trata-se do elemento estrutural que transmite ao terreno a carga


de uma edificação.

1.1 Concepções básicas: O estudo de uma fundação compreende preliminarmente duas


partes para a escolha do tipo de fundação:
 Cálculo das cargas atuantes;
 Análise do terreno.

As cargas estruturais devem ser transmitidas às camadas de terreno, capazes de


suportá-las sem rutura;

As deformações das camadas de solo abaixo das fundações devem ser compatíveis
com a das estruturas;

A execução das fundações não deve causar danos às estruturas vizinhas;

À parte do aspeto técnico, a escolha do tipo de fundação deve levar em consideração o


fator econômico.

Pag.12
2.1.2-Tipos de sapatas

As sapatas podem ser divididas em: sapata isolada, sapata corrida, sapata associada e
sapata alavancada.

2.1.2-Sapata isolada

Sapata isolada é um dos tipos de fundação superficial mais simples e comuns na


construção civil. Ela é dimensionada para suportar a carga de apenas um pilar ou
coluna. Podem ser de formato quadrado, retangular, circular, etc.

Fig.1-Sapata Isolada
Sapata corrida

A sapata corrida é utilizada para suportar cargas oriundas de elementos


contínuos que possuem cargas distribuídas linearmente como muros, paredes e outro
elementos alongados. Por ser uma fundação rasa sua escavação geralmente é feita
à mão sem a necessidade do uso de máquinas ou equipamentos especiais.
Normalmente é executada com concreto ciclópico (concreto e pedras de mão).

Pag.13
Fig.2-Sapata corrida

Já a sapata corrida é uma pequena laje armada colocada ao longo da alvenaria que
recebe o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. É aquela
sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente ou de pilares ao longo de um
mesmo alinhamento.

Esse tipo de sapata é comum em construções de pequeno porte. Como exemplo,


podem ser citadas casas e edificações de baixa altura, galpões, muros de divisa e de
arrimo, paredes de reservatórios e piscinas, entre outros.

Geralmente não há necessidade de usar máquinas especiais para a escavação. Assim


como a anterior, é também indicada para a composição de fundações assentadas em
terrenos firmes.

Fig.3-Sapata corrida II

Pag.14
Sapata associada
A sapata associada ou radier parcial é uma sapata comum a vários pilares. São
normalmente empregadas quando a posição de duas sapatas isoladas ficarem muito
próximas por falta de espaço ou opção estrutural.

Neste caso, as bases das sapatas poderiam ficar sobrepostas ou influenciar na outra
estruturalmente fazendo com que o uso de uma única sapata associada pudesse
receber as cargas de dois ou mais pilares próximos.

Fig.4-Sapata associada

A sapata alavancada ou com viga de equilíbrio é utilizada quando a base da


sapata não coincide com o centro de gravidade do pilar por estar próximo a alguma
divisa ou outro obstáculo. Deste modo, é criado uma viga entre duas sapatas de
maneira a suportar o momento fletor gerado pela excentricidade.

Pag.15
Fig.5- Viga alavancada
De acordo com a NBR 6122, a sapata com viga alavanca ou viga de equilíbrio é
o “elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de
carga) e é dimensionado de modo a transmiti-las centradas às fundações. Da utilização
de viga de equilíbrio resultam cargas nas fundações diferentes das cargas dos pilares
nelas atuantes”.

Basicamente, é o tipo de fundação utilizado quando a base da sapata não


coincide com o centro de gravidade do pilar por estar próximo a alguma divisa ou
outro obstáculo. Desse modo, é criada uma viga entre duas sapatas de maneira a
suportar o momento fletor gerado pela excentricidade.

Pag.16
Fig.6-Sapata Alavancada
2.1.3 Qual a importância das sapatas em uma obra?

O uso das sapatas na construção civil gera inúmeros benefícios. Um deles é oferecer um
trabalho mais eficiente, já que são materiais construídos de forma direta no solo, dentro de
alguma escavação. Além disso, entre as fundações rasas, as sapatas são as estruturas que
aguentam maior capacidade de carga.

Entre as principais vantagens do uso desse elemento, destacam-se:

 Baixo custo;
 Rapidez de execução;
 Capacidade de construção sem equipamentos;
 Capacidade de construção sem ferramentas especiais;
 Em resumo, uma fundação em sapatas bem dimensionada pode ser executada com
pouca escavação e baixo consumo de concreto.

2.1.4 Método de execução

As sapatas são de simples execução, o que não muda o fato de tomar bastante cuidado
na sua construção. A sapata de cota mais baixa deve ser executada primeiro e de acordo
com a NBR 6122, nenhuma sapata deve ter dimensão menor do que 60 cm.

Para a execução de uma sapata, são realizados os seguintes passos: Pag.17


Escavação do terreno onde será feita a sapata, de acordo com o projeto de
fundações, seguindo as dimensões e cotas indicadas.

Aplicar uma camada de concreto magro no fundo do terreno escavado e nas suas
laterais. Essa camada de regularização no fundo deve ter no mínimo 5 cm e sua função é
proteger a armadura da sapata contra a umidade do solo. Nas laterais, uma camada
de chapisco já basta.

 Em seguida, coloca-se as formas de acordo com o projeto de locação de


obra. Deve-se conferir as marcações dos pilares e checar o nível da sapata.
 Coloca-se então espaçadores na superfície de apoio onde foi aplicado o
concreto magro, para evitar que o cobrimento do aço não seja atendido.
 Coloca-se a armadura, de acordo com o projeto de fundações.
 Posicionamento da armadura do pilar que sairá da sapata isolada. Deve-se
fixar os arranques dos pilares com arames de aço.
 Realiza-se a concretagem da sapata.
 Depois de curado o concreto, realiza-se a desforma da sapata e o
devido reaterro da cava da sapata.
 É de conhecimento geral que a execução de uma sapata, por parte de
profissionais qualificados, é uma tarefa um tanto quanto simples. Mas é
preciso ficar atento ao fato de que a sapata de cota mais baixa deve ser
executada primeiro. E, de acordo com a NBR 6122, nenhuma sapata deve ter
dimensão menor do que 60cm.
 A seguir, confira como funciona o processo de execução de uma sapata:
 Seguindo a orientação do projeto de fundações, inicia-se a escavação da área
a receber as sapatas até a cota de apoio;
 Com a área escavada e compactada, o passo seguinte é aplicar uma camada
de concreto magro no fundo do terreno escavado e nas laterais. Essa camada
de regularização deve ter no mínimo 5 cm de espessura. A função é proteger
a armadura da sapata contra a umidade do solo;
 As laterais também precisam receber concreto. Nesse caso, elas devem ser
apenas chapiscadas;
 Com a vala preparada, inicia-se a marcação dos pilares. Para tanto, são
fixadas estacas de madeira nos pontos indicados pelo projetista;
 Colocam-se, então, espaçadores na superfície de apoio onde foi aplicado o
concreto magro, para evitar que o cobrimento do aço não seja atendido;
 Insere-se a armação, sempre seguindo a orientação do projeto de fundações;
 Com o auxílio de arames de aço, são presos também os ferros especiais de
arranque dos pilares;
 Realiza-se a concretagem da sapata;
 Depois de curado o concreto, realiza-se a desforma da sapata e o devido
reaterro da cava da sapata.

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2.1.4-A importância do concreto para fundações

O concreto utilizado nas fundações deve apresentar propriedades específicas


para desempenhar seu papel com segurança. Deve assegurar resistência às agressões do
solo e garantir uma concretagem bem-sucedida, além de não sofrer rupturas ou
deformações que comprometam a construção.

O primeiro passo para produzir um concreto adequado às exigências de um projeto de


fundações é a elaboração de uma sondagem consistente.

No caso de fundações, é imprescindível contar com materiais de qualidade.


Outro ponto importante é a quantidade de cada um dos elementos que compõem a
mistura.

É válido salientar a importância do uso de produtos que garantam a durabilidade


da estrutura, como a sílica ativa. Além de aumentar a durabilidade do concreto,
prevenindo contra os ataques químicos (fechando os poros para o solo sulfatado, íons
cloreto) e o calor de hidratação (com a redução do cimento) ela também aumenta
consideravelmente a resistência do concreto e a diminuição da absorção da água do
solo. Outro ponto importante para a durabilidade dessas estruturas, é a utilização da
sílica ativa para a prevenção da reação álcali-agregado, muito comum em elementos de
fundação.

Agora é sua vez de compartilhar seus conhecimentos e dúvidas com relação às


sapatas e às funções desses elementos em uma obra. E continue seguindo nossas
publicações para ficar ainda mais por dentro dos assuntos relacionados à construção
civil.

Vantagens das sapatas


As vantagens das sapatas em uma fundação são o seu baixo custo, rapidez de execução
e a capacidade de construção sem equipamentos e ferramentas especiais. Uma fundação
em sapatas bem dimensionada pode ser executada com pouca escavação e baixo
consumo de concreto.
É claro que as especificações da sapata são influenciadas de acordo com o tipo
de estrutura a ser utilizada e o tipo de solo do local. As sapatas são indicadas para
regiões onde e solo é estável e com boa resistência nas camadas superficiais e suportam
grande capacidade de cargas comparadas a outros tipos de fundação rasa ou direto como
blocos não armados, radier e viga baldrame.

Pag.19
3.1Tipos de Terreno:

Rochas: São materiais componentes da crosta terrestre, os quais por essa definição,
assumem a categoria dos produtos efusivos do magma, dos quais fazem parte basaltos e
granitos. Há outro grupo de rocha, os chamados sedimentares, dos quais fazem parte
calcários e alguns arenitos e siltitos. Finalmente têm também os denominados
metamórficos, dos quais temos os gnaisses, mármores, alguns arenitos, siltitos e
argilitos.

Blocos de rochas e matacões: Blocos de rochas são definidos como partes de


jazimentos fraturados e intemperados com diâmetro médio acima de 1m, e geralmente
no subsolo, se encontram esparsamente e envolto de solo caterético (residual).

Matacões são fragmentos similares às dos blocos de rocha, porém com diâmetro médio
entre 0,25m a 1,0m.

Os frações de diâmetro entre 0,07m a 0,25m são denominados de pedras e são


comumente encontrados dentro dos solos residuais, solos coluvionares e às vezes em
solso aluvionares.

Rochas alteradas: São encontradas normalmente em torno das rochas firmes, com
características da rocha matriz, porém já apresentando fissuras e laterização por força do
intemperismo, onde internamente às fissuras, apresentam alterações profundas, por
conta de intrusões de outros materiais.

5.4 Solos: São os materiais que têm origem de meteorização das rochas (intemperismo
físico, químico e biológico). São tipicamente a capa do esqueleto rochoso da litosfera.

3.4-Projeto de fundações por sapatas

Dimensionamento:

Dados (informações) técnicos básicos:

 Taxa de trabalho do solo;


 Cargas da superestrutura;
 Seções arquitetónicas dos pilares;
 Planta baixa da localização dos pilares.
Pag.20
6.1.1-Pilar isolado:
1,05  P
S
s

Onde;

 S= área da base da sapata;


 P= carga solicitante do pilar;
 s = tensão admissível do solo;
 1,05= Coeficiente de segurança, considerando também o peso próprio da sapata;
Para  Sapata flexível e 1,10 para sapata rígida.

6.2 Como determinar e definir a dimensão da sapata.

6.1.2-Princípio matemático básico inicial:

S=AxB

Onde;

a) A = maior dimensão da sapata (comprimento);


b) ;l; B = menor dimensão da sapata (largura).

Sendo, a = maior dimensão do pilar e b = menor dimensão do pilar.

Obs.: As dimensões dos pilares são representadas e definidas pelo cálculo estrutural da
construção. “Projeto estrutural”.

A–a=B–b A–B=a-b

a b ( a  b) 2
A= + S Pag.21
2 4
1ª Aproximação analítica

a b
A S +
2

a b
B S -
2

Ajusta-se A=B para satisfazer o parâmetro:

A=B  S

Obs: As dimensões de “A” e “B” da sapata, são escolhidas e definidas de modo a


“sempre” resultar num dimensionamento “econômico” e dimensões construtivas
múltiplas de 5cm, para facilitar a execução. De início, o mais econômico é a que tem
balanços “x” iguais:

Pag.22
Fig.7-Esquema ilustrativo:

balanço balanço
P

 h

a) b = largura do pilar
b)  s = Tensão admissível do bloco
c) B = largura da sapata
d) h = altura da base

e) h1 = 0,75 . (A – b)
f) h2 = 0,75 . (B – b).

Obs.: Para o cálculo, adota-se sempre os maiores valores de A, B, a e b.

CG
A

X
X

O = comprimento da sapata;

b = largura da sapata;

a = comprimento do pilar (maior dimensão);

b = largura do pilar (menor dimensão); Pag.23


x = distância da face do pilar à face da sapata (balanço);

C.G. = centro de gravidade do pilar e da sapata.

- Como calcular o C.G. :

Adotar um sistema qualquer de eixos “x” e “y”.

xCG =  A .x
i i
; yCG =  A .y
i i

A i A i

Pag.24
Sistema de equações:

B  b  2x ; A  a  2x ;

Sendo:

A = maior dimensão da sapata;

B = maior dimensão da sapata.

A B  a b
B A  S ; sistema de equações
Ab  a b

S = Área.

Obs.

1. Para os casos de pilares quadrados, a sapata, por economia, deverá sempre ser
quadrada e o valor da área “S” será: A  B  S .
2. Deve-se sempre respeitar uma dimensão mínima conforme indicadas:

Para pequenas construções A=0,60m x B= 0,60m, isto é


B

CG

Para edifícios médios: A = 0,80m e B = 0,80m.

Pag.25
CG

B
A

Pilares próximos:

Quando se tem dois ou mais pilares centrais em que devido a sua proximidade,
torna-se impossibilitado o dimensionamento isoladamente pois as bases se sobrepõem
uma à outra, a solução é projetar uma única sapata, sustentando os pilares.

Nesse caso, denomina-se sapata associada.

Fig. 8- Esquema II
 Impossível.

P1 P2

sapata isolada sobreposição sapata isolada


1 (não cabe) 2

errado

 Solução:

Pag.26
P1 P2

viga de rigidez

vista em perfil correto

sapata

viga P1 de P2 rigidez

PLANTA

Pag.27
P1

Z
IDE
P1 IG
ER
AD
VIG
TA
PA
SA

PERSPECTIVA

3.2. Observações:

 A sapata é dimensionada para a resultante “R” das cargas;


R   Pi

 O centro de gravidade “CG” deve coincidir com o ponto de aplicação da
resultante “R”;
 Deve ser empregada viga de rigidez sob os pilares e sobre a sapata;
 A solução econômica (A e B) e determinada por tentativas, procurando-se obter
balanços “x” aproximadamente iguais nas duas direções;

 Nos casos de edifícios, é frequente o emprego de sapatas associadas nos fossos dos
elevadores.

3.3 Dimensionamento: “Roteiro”.

1º Passo: “Calcular a resultante “R”  R   Pi

Pag.28
5.1-CALCULO DE SAPATA ASSOCIADA

Aplica-se quando o pilar central está próximo do pilar de divisa.

Basicamente são 3 as soluções:

1ª Solução

Quando a carga do pilar central P2 é maior que a carga no pilar P1.

f
viga de rigidez

CG
a1

a2

B
P1 P2

b1 b2

X D-X

Fig-9- Esquema isostático

Pag.29
D

P1 P2

 

X D - X
R

 O ponto de reação R, deve coincidir com o CG da sapata associada


 A sapata é dimensionada para R

1º Passo: R = P1 + P2

2º Passo: Determinação da área da sapata S

1,10.R
S=

O coeficiente 1,10, corresponde ao fator majorativo em R para considerar o peso
próprio da sapata e da viga de rigidez.

3º Passo: Com base em:

 M1  0

Formula-se a equação:

P2 .D
X=
R

Como P2 > P1 → X > D-X, portanto torna-se possível empregar uma sapata
associada retangular.

Devido a restrição de não poder invadir sob divisa, e a imposição do CG da sapata


coincidir com o ponto de aplicação de R, a dimensão A da sapata é imposta e devera ser
determinado e definido por:

2( X  b1 )
A=
2

Assim sendo, restará determinar analiticamente a dimensão B da sapata por:

Pag.30
S
B=
A

2º Passo: “Calcular o ponto de aplicação de “R”.

P1 P2

R2
x

M p1 0
 P2 .l  R.x ,

então;

P2 .l
x
R

3° Passo: “Determinar a área “S” necessária para a sapata”.

1,10.R
S

Onde; o coeficiente 1,10 é o fator majorativo de 10%¨de acréscimo para considerar o


peso da sapata e da viga.

4º Passo: “De início, adotar um valor para a dimensão “A” da sapata.

b1  b2
Al ;
2

Para envolver os dois pilares.

b1; b2 = menor dimensão do pilar.

Pag.31
5° Passo: “Determinar o valor da dimensão “B” da sapata, em função do “A” adotado
no 4° passo.

S
B ;
A

Onde;

S = área da sapata

O = comprimento da sapata

Verificar se com os valores “B” e “A” encontrados, os balanços “x” ficaram ou


não discrepantes.

Se ficarem discrepantes, redimensionar, repetindo-se os passos 4º e 5º, até resultar


balanços “x” aproximadamente iguais nas duas direções. C.G. = centro de gravidade do
pilar e da sapata.

Pag.32
CONCLUSÃO

Foi feito o nosso estudo de como calcular a sapatas e dentro deste tema
conseguimos fazer uma analise de uma representação de uma sapata de fundação ,vimos
também que define-se as sapatas como “estruturas de volume usadas para transmitir ao
terreno as cargas de fundação, no caso de fundação direta”. Em outras palavras, ela é de
extrema importância por fazer a sustentação do peso da construção, aumentando a
distribuição da carga no solo. Assim, a segurança e resistência dos mais variados tipos
de obras passam a estar garantidas.

Pag.33
RECOMENDAÇÃO

Recomendamos os futuros elaborador deste tema quando abordarem este


trabalho ou um outro tema que se relaciona a este deve-se no maximo falar de forma
simples e objectiva para que aquele que não entende de construção civil possa no
minímo tirar algumas liçoes e trabalhar com este tipo de tema que e calculo de sapata.

Pag.34
BIBIOGRAFIA

1-https//www.escolaengenharia.com.br/Sapatas-de Fundação

2-https//www.tecnosilbr.com/conteudo/wp-content/uploads/2017/11/imagem2-8jp

3-https∕∕ww.escolaengenharia.com.br∕ radier

4-hhtp∕∕ www.escolaengenharia .com.br∕∕ congreto-armado

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