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Termo ainda utilizado por médicos: dislalia, porém não se utiliza mais na área da fono.
Plosivas nasais (p, b, m), lembrando que sempre das +ant. para as + post. (p, b,
t, d, k, g), surdas para sonoras.
Nasais (m, n, nh)
Fricativas (f, v, s, j), das sonoras para surdas.
Liquidas laterais e não laterais (l,rr,lh,r)
Processo fonológico é a simplificação que a criança faz quando não consegue produzir
um fonema alvo.
Paciente: CEBOLINHA
Idade: 5 anos
1. Pragmática-USO: adequada para idade dele. Ele forma frase, inicia e mantem
uma troca no discurso, interage, tem a troca de turno no diálogo em conjunto.
2. Semântica-CONTEÚDO: Tem um bom vocabulário, consegue se expressar
através de ideias/sentimentos/pensamentos, consegue compreender o que é
falado com ele.
3. Sintaxe -REGRAS GRAMATICAIS/construção: formula frases e as utiliza
com todos os elementos normalmente.
4. Morfologia -Estrutura interna/combinação: Faz flexões de gênero, número e
grau e tempo verbal ok.
5. Fonologia-Sons da língua: ELE FALHA! Na parte das Liquidas (L), (R). Não
consegue produzir fazendo uma Simplificação.
Uma criança que chega na clinica por volta dos 1 ano e 8 meses/ 2 anos e não fala
nitidamente é fácil detectar que ela tem um Atraso de linguagem.
Agora chega uma criança por volta dos 5 anos e fala tudo, mas faz trocas na fala
significa que podemos dizer que ela tem Transtorno Fonológico.
E quando chega uma criança de 3 anos de idade que fala, mas não tanto quanto uma de
5 anos é normal porque ela ainda se encontra em processo de aquisição.
Oque temos que raciocinar é: quais são os fonemas que ela não está falando e se
aqueles fonemas estão ou não adequados para a idade da criança.
O problema é que são justamente aquelas crianças que estão ali no meio (3 anos). Ela
tem lgg desenvolvida, mas tem ATRASO x TRANSTORNO: só acompanhando pra
saber. Temos que ver o geral dos aspectos da linguagem, se está normal. E os fonemas
que ela troca se estão normais pra idade.
Vamos supor que ela falhe nos fonemas (faz plosivação com 3 anos), e ainda falhe nos
outros aspectos de lgg. Ela pode ter atraso e Transtorno Fonológico ao mesmo tempo.
O Atraso não é só aquela criança que não fala, mas aquela que não está adequada pra
aquela faixa etária.
Tem 3 anos, não consegue fazer narrativa e ainda troca as fricativas. TEM
DESVIO!!
Transtorno fonológico: Transtorno dos sons da fala antena abrangente que seria
determinante a qualquer dificuldade com a percepção, produção motora, representação
fonológica dos sons e segmentos.
Isso significa que as vezes posso ter uma boa compreensão auditiva e boa compreensão
motora e não tenho noção da representação do sonora.
Ou seja, uma criança que apresenta Desvio está dentro dos parâmetros normais do
desenvolvimento e não fora dele.
É uma criança com nível de aptidão linguística normal. Não tem outros problemas
na linguagem.
Não está certo ou errado, cada região tem a sua forma de expressão.
Pode envolver erros na produção, percepção e organização mental dos sons da língua.
A ETIOLOGIA:
Envolve:
SSS- CF;
ssss- Discriminação fonológica: capacidade de discriminar fonemas;
ssss- Memória fonológica: capacidade de memorizar palavras, sílabas e fonemas;
ssss- Produção fonológica: articulação das palavras e uso dos fonemas na fala.
ssss3. Aliteração
sssssssCapacidade de identificar ou repetir a sílaba ou fonema na posição inicial das
palavras (Nascimento, 2009; Schuele & Boudreau, 2008).
ssssDesta forma, existem alguns critérios a ter em conta que podem tornar as tarefas
mais simples ou mais complexas para as crianças, nomeadamente (Freitas, 2004):
Inicia-se desde cedo (Bradley & Bryant, 1983; Carraher & Rego, 1984;
Capovilla & Capovilla, 1998; Liberman et al., 1974; Torgensen, Wagner &
Rashotte, 1994, cit. por Bernardino, Freitas, Souza, Maranhe & Bandini, 2006;
Freitas, 2004);
Depende de:
- Experiências linguísticas (Lane & Pullen, 2004);
- Desenvolvimento cognitivo da criança (Bernardino, Freitas, Souza, Maranhe &
Bandini, 2006);
- Características específicas de diferentes capacidades de CF (Bernardino,
Freitas, Souza, Maranhe & Bandini, 2006);
- Exposição formal ao sistema alfabético, com a aquisição de leitura e
escrita(Goswani & Bryant, 1990; Lane & Pullen, 2004; Maluf & Barrera, 1997;
Morais et al., 1979; Morais, Mousty & Kolinsky, 1998 cit. por Bernardino,
Freitas, Souza, Maranhe & Bandini, 2006).
Dentro desse contexto eu posso ter crianças que falhem em um aspecto, dois
e tem também crianças que falham nas três habilidades.
Sendo assim, o transtorno fonológico pode ser do tipo: linguístico cognitivo-
(quando a gente observa que a alteração está na organização mental dos sons da
fala); Motor- (quando há falta de destreza motora para produzir o fonema alvo)
e Perceptivo auditivo- (quando há dificuldades para discriminar/perceber
diferenças e semelhanças entre os fonemas)
E aí estão tentando classificar o TF para ver a que ordem ele pertence. Mas
qual seria a importância de pensar acerca disso! Sabendo que todos os três tem a
mesma manifestação (trocas na fala). Não consigo classificar a ordem do
transtorno fonológico do cebolinha, porem sabemos que ele apresenta o
transtorno, mas manifestação é a mesma, a gente tem que aplicar provas
especificas para tentar identificar onde esta.
É importante classificar o tipo de TF na criança porque isso que vai me
direcionar na terapia, e além disso vai me sensibilizar para trabalhar de
forma diferente com cada criança pois cada uma tem peculiaridades
especiais.
É de suma importância saber toda a fundamentação teórica antes de tratar um
TF,porque pode parecer algo simples de ser tratado mas senão souber as
características de base você vai realizar um trabalho inadequado além de não
obter a evolução do paciente numa terapia mal direcionada .Em suma ,o paciente
vai apresentar uma dificuldade numa habilidade e vou estar estimulando outra
que está normal.
A relevância de raciocinar a cerca dos tipos de TF é para nos auxiliar na
elaboração de estratégias terapêuticas eficazes.
Na pe3squisa de mestrado da Thais foi constatado que 53,5% das crianças
apresentavam maiores dificuldades na consciência fonológica ou seja o
problema de ordem linguístico cognitivo 3,5% nas praxias que é relacionado a
parte motora da fala e 32% relacionado as duas condições tanto motora quanto
cognitivo linguístico ; 3% apresentavam dificuldades em nenhuma das duas , e
pode ser as crianças da percepção auditiva . Nesse panorama 85% das crianças
falham na organização mental dos sons da fala segundo essa pesquisa.
Severo - >50%
A maior prevalência entre as alterações de fala na infância sendo mais prevalente também
nos meninos, a gravidade predominante é leve e levemente moderado.
PROCESSOS FONOLOGICOS
Avaliação
Para avaliar uma criança com queixa de desvio fonológico é preciso de uma
amostra de fala. Seja ela espontânea ou seguindo algum protocolo. Para que
posteriormente se realize a transcrição fonética e analise fonética (se a criança
faz omissões, substituições e distorções) -RELACIONADA A COMO A
CRIANÇA PRODUZ DETERMINADO SOM. NA ANALISE FONOLOGICA
É QUE VERIFICAMOS OS PROCESSOS RECORRENTES NA AMOSTRA
DE FALA. COMO AQUEÇLAS CLASSES DE SONS ESTAO SE
COMPORTANDO.
QUANTO A AMOSTRA DE FALA: ABFW-fonologia (nomeação, imitação). E
fala espontânea (narrativa, entrevista semidirigida).
Existem vantagens e desvantagens quanto a amostra de fala, isso depende do
paciente.