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TC PÓS-GRADUAÇÃO VERSÃO Final Revisada
TC PÓS-GRADUAÇÃO VERSÃO Final Revisada
Atibaia -SP
2017
ALEXANDRA C. R. ANTIVERO RODRIGUES– RA 9162352
Universidade Paulista
Atibaia – SP
2017
Alexandra C. R. Antivero Rodrigues
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof.
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Prof.
Universidade Paulista – UNIP
_______________________/__/___
Prof.
Universidade Paulista UNIP
Rodrigues, Alexandra C. R. Antivero
Ensino Superior e Construtivismo. / Alexandra Carolin
Rodriguez Antivero Rodrigues. - 2017. 55 f. : il. color.
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO 1 – ARTICULAÇÃO TEÓRICA 14
1.1 O que é Construtivismo 14
1.2 Construtivismo e educação 18
1.3 O ensino construtivista aplicado na sala de aula 21
1.4 O professor construtivista 26
1.5 O aluno construtivista 31
CAPÍTULO 2 – A PESQUISA – ESTUDO DE CASO 35
2.1 Metodologia 35
2.2 A coleta dos dados 36
2.3 Os estudantes 38
CAPÍTULO 3 – RESULTADO E ANÁLISE 43
3.1 Resultado e análise dos dados 43
Conclusão 54
Referências 58
10
INTRODUÇÃO
Este trabalho surgiu partindo de uma conversa que há vários anos se tem
com os alunos das turmas do 3º ano do Ensino Médio da EIPG (Escola Internacional
Preparando Gerações) e do CSP (Colégio São Paulo) na cidade de Atibaia – SP.
Ao longo dos últimos cinco anos, sempre que eram perguntados sobre o porquê do
desinteresse em estudar as diferentes disciplinas a grande maioria dos alunos
respondia que o motivo era o formato de aula: expositiva.
Eles criticavam muito o fato do professor do Ensino Médio usar o mesmo tipo
de aula ao longo de toda a sua vida escolar e diziam: “Quando cheguemos à
faculdade estudaremos com vontade porque as aulas não serão expositivas e
poderemos participar do trabalho de criar o conhecimento e estudar aquilo que nos
interessa”.
Os anos foram passando, os alunos formando-se e entrando na universidade
e a pergunta permaneceu sem resposta até abril de 2017 em que se pensou no
tema a ser tratado neste trabalho de conclusão de curso. Assim, se começou a ler
sobre Construtivismo e a montar um questionário que abrangesse a ideia de
construção do conhecimento para ser respondido por ex-alunos que hoje
supostamente já se encontram estudando no curso do seu interesse na modalidade
de aula em que eles participariam da construção do conhecimento.
Será que os alunos encontraram no Ensino Superior o que imaginavam
referente ao tipo de aula? Será que participam da construção do conhecimento
como esperavam? A postura do professor do Ensino Superior será diferente da que
tinha o professor no Ensino Médio?
Essas serão as perguntas que nortearão o desenvolvimento do trabalho e
para as quais se tecerão respostas levando em consideração a pesquisa proposta
aos alunos.
No processo de ensino-aprendizagem existem diferentes caminhos a seguir
ou metodologias, ou seja, diferentes métodos de ensino que norteiam o caminho,
que podem ser usados para transmitir ou gerar conhecimento. O que se trabalhará
especificamente neste texto é o Construtivismo.
A teoria construtivista mostra que o ser humano constrói seu conhecimento
baseado na sua realidade facilitando assim o processo de aprender a aprender.
11
todos os níveis do sistema educacional, que desejam mudar, e até transformar, esta
rotina [...] tradicional que está fortemente enraizada em nosso ambiente nacional
[...].” (SILVA TRIVIÑOS et al., 2003, p. 19)
Assim, o ideal em todas as universidades seria uma tendência à inovação, à
aprendizagem ativa, a sair do automático e dos comportamentos repetitivos
deixando de lado a ideia que o conhecimento deve ser transmitido, levando assim à
modificação dos papeis tradicionais de professores e alunos. Será que as
estratégias construtivistas ajudam realmente no processo ensino-aprendizagem dos
estudantes?
Uma das vantagens que apresenta a ideia construtivista é a existência de
muitos meios ao alcance da mão dos estudantes para realizar as consultas e
pesquisas em diferentes suportes: livros, jornais, revistas, artigos, internet, televisão,
entre outros. Dessa forma, o professor não é o único detentor do conhecimento e do
acesso aos conteúdos, pelo contrário, compartilha com o estudante esta
oportunidade; como o aluno também possui acesso aos mesmos meios que o
professor pode e deve também construir conhecimento a partir de elementos como
pesquisa, leitura, pensamento crítico, conversas com seus pares, tornando-se assim
ativo no processo de ensino-aprendizagem.
Encontram-se os dois elementos necessários no processo: professor e aluno,
assim, “não somente o aluno é o sujeito da ação pedagógica mas também o é o
professor, enquanto coordenador do processo.” (FRANCO, ALVES, ANDRADE,
1994, p. 35)
O objetivo deste levantamento foi obter dados sobre o pensamento dos
jovens universitários e assim mostrar alguns elementos do ensino através de um
questionário realizado com ex-alunos de duas escolas particulares da cidade de
Atibaia com os quais já trabalhamos na época de ensino médio. Logo, com esses
dados esboçar reflexões que levassem a identificar a aplicação dos princípios
construtivistas nas faculdades assim como, identificar caminhos que posam
estabelecer uma melhora na participação do estudante na construção do
conhecimento.
Este tema é desafiador, o método construtivista não é unanimidade, tem sido
estudado por vários autores que de forma magistral contribuíram para esclarecer
suas vantagens e desvantagens. Estes autores se usaram como referencial teórico
para tecer breves considerações sobre o tema e assim firmar os resultados do
13
levantamento feito com os ex-alunos da escola EIPG e Colégio São Paulo da cidade
de Atibaia-SP.
14
CAPÍTULO 1
1. REFERENCIAIS TEÓRICOS 2
No que refere à elaboração do fundamento teórico desde trabalho foi
realizada uma pesquisa bibliográfica como primeiro passo que incluiu a leitura e
interpretação de livros, revistas, monografias e artigos, tanto no formato impresso
quanto no digital sobre a temática abordada. Sabe-se que o tema é muito amplo e
não se pretende sob nenhuma hipótese limitá-lo.
Este tem sido o papel do Construtivismo: ser uma teoria que trabalha a prática
porque, segundo COLL et al., (2004, p. 12)
parece que precisamos de teorias que forneçam instrumentos de análise e
reflexão sobre a prática, sobre como se aprende e como se ensina; teorias
que podem e devem enriquecer-se infinitamente com contribuições acerca
de como influem, nessa aprendizagem e no ensino, as diferentes variáveis
que interferem [...], mas que possam funcionar como catalisador geral de
algumas perguntas básicas que todos nós professores nos colocamos.
Como meus alunos aprendem? Por que aprendem? Por que, às vezes, não
conseguem aprender [...]? que posso/devo fazer para que aprendam?
O ensino está relacionado com o tipo de ações que são executadas pelo
professor com a finalidade de mostrar uma informação, um tema ou um conceito. De
estas ações se espera que sejam eficazes e adequadas às necessidades para que o
estudante receba essa informação, a use corretamente e possa ser mudado por ela.
A sala de aula deve ser um lugar em que o movimento de conhecimentos é
constante, há também criatividade, crítica, pesquisa e possibilidades de mudar de
ideia. Como conseguir transformações no ambiente acadêmico da universidade
nesta perspectiva?
22
Para que haja uma aprendizagem significativa o aluno deve manifestar uma
disposição para o mesmo. Deve estar disposto a ir a fundo no assunto, a realmente
compreendê-lo e associá-lo com conceitos que já possui, e não somente a ter uma
atitude que se limite a cumprir com os requisitos de uma tarefa ou simplesmente
“estudar” para uma prova que após terminada levará ao esquecimento dos
conceitos. Segundo COLL et al., (2004, p. 34)
Parece evidente que a opinião que temos de certa pessoa nos faz esperar
dela determinados comportamentos, e nos permite descartar a possibilidade
de que tenha outros. Transferindo este princípio para a situação escolar,
podemos afirmar que alunos e professores não só se vêem de determinada
forma, mas esperam dos outros que se comportem em um certo sentido, de
acordo com essa forma de se ver. Este é o chamado fenômeno das
expectativas, que foi profusamente estudado no que se refere às que os
professores têm de seus alunos.
Assim, é importante que o conceito a ser aprendido pareça atraente, que seja
do interesse do aluno e assim funcione como incentivador da busca do
conhecimento.
Os elementos acima citados estão inseridos na sala de aula onde o
Construtivismo se faz presente. Como considerar o ensino construtivista e como
será sua aplicação em sala de aula? Segundo Ochoa (1994, p.237,238)
com suas condições e experiências de vida, pressupõem uma relação forte entre o
saber e os pressupostos da elaboração deste saber.”
A consciência crítica tão esperada nos alunos deve partir dos docentes Para
Cunha (1994, p.31) “A concepção de ensino e as práticas realizadas pelo professor
certamente terão de ser diferenciadas conforme os objetivos se direcionem à
internalização ou a conscientização.”
Caminhar em direção à construção do conhecimento implica em grandes
mudanças de conceitos arraigados por longos anos na educação brasileira, então,
para CUNHA (1994, p. 31)
Isto significa ter uma concepção nova da relação existente entre o sujeito
socialmente situado e o conhecimento. Significa entender que aprender não
é estar em atitude contemplativa ou absorvente, frente aos dados culturais
da sociedade, e sim estar ativamente envolvido na interpretação e produção
destes dados.
Seja lá qual for o grau em que influem e são influenciados pela experiência
prática cotidiana, os professores, como qualquer profissional cujo
desempenho deve contar com a reflexão sobre o que se faz e por que se
faz, precisam recorrer a determinados referenciais que guiem, fundamentem
e justifiquem sua atuação.
aula, a forma como o aluno aprende e porque o aluno não aprende. COLL et al.,
(2004, p. 25) afirma que
A concepção construtivista oferece ao professor um referencial para
analisar e fundamentar muitas das decisões que toma no planejamento e no
decorrer do ensino – por exemplo, dela são extraídos critérios para comprar
materiais didáticos; para elaborar unidades didáticas etc. Paralelamente,
proporciona critérios para compreender o que aconteceu na aula: por que
um aluno não aprende; por que essa unidade cuidadosamente planejada
não funcionou; por que, às vezes, o professor não tem indicadores que lhe
permitam ajudar seus alunos.
Os alunos mostram-se ativos se, entre outras coisas, das quais nos
ocuparemos a seguir, se esforçarem por selecionar informação relevante,
organizá-la coerentemente e integrá-la a outros conhecimentos que
possuem e que lhes são familiares. Os alunos mostram-se ativos quando
perguntam ou observam atentamente (...). Os alunos são ativos quando
abordam os problemas apresentados. (...) quando estabelecem relações
entre diferentes objetos (...).
algo. São aqueles que propõem soluções para os problemas trabalhados sem se
acharem os donos da verdade e ao mesmo tempo possuem a capacidade de ouvir
os argumentos e instruções de colegas e professores cujas propostas também
colaboram para a elucidação do problema. São os que estão comprometidos no
cumprimento de atividades propostas de forma responsável, ativa e identificando-se
com os objetivos e prazos partindo de uma interação colaborativa e aberta a novas
contribuições. São aqueles que usam a reflexão como ferramenta para fazer uma
autoavaliação sabendo que na aprendizagem vários fatores se fazem presentes
como o componente afetivo, o autoconhecimento, o estabelecimento de metas
pessoais, a disposição para aprender, etc.
35
CAPÍTULO 2
2. A PESQUISA DE CAMPO
Explica-se a metodologia usada para a obtenção dos dados, a coleta dos dados em
particular e a caracterização dos alunos escolhidos para tal levantamento.
2.1 METODOLOGIA
2.3 OS ESTUDANTES
Idade
21
3%
17
13%
20
34%
18
30%
19
20%
Tipo de Faculdade
Pública
17%
Particular
83%
Sexo
Masculino
27%
Feminino
73%
43
CAPÍTULO 3
3.1 RESULTADO E ANÁLISE DOS DADOS LEVANTADOS
A partir do gráfico observa-se que 85% dos estudantes usaram alguns dos
conceitos aprendidos na educação básica. Este é um ponto importante que pode ser
usado com estudantes que hoje ainda estão no ensino médio como incentivo
quando se apresentam conversas como a relatada no parágrafo anterior. 15% dos
entrevistados afirmam não ter usado nenhuma das informações aprendidas durante
sua vida de estudante de educação básica.
Com relação ao tipo de informações que o estudante recebe na sua
universidade se apresenta o seguinte gráfico.
46
Descreve-se neste gráfico que o tipo de informação que recebe está dividido.
50% a recebe de forma “mastigada”, ou seja, certamente o professor passa a
informação acabada, sem dar lugar aos elementos que fazem com que o aluno seja
co-participe e gerador de conhecimento. Outro 50% diz que a informação que
recebe é parcial, ele como estudante deve pesquisar, pensar criticamente, trabalhar
a informação para completá-la.
Qual seria então o papel do professor universitário e da universidade onde os
alunos participantes deste pequeno levantamento estudam? Que tipos de
estratégias utilizam? Quais os princípios predominantes, os tradicionais ou os
construtivistas?
entenderam que não era o melhor método de estudo, pois, dessa forma, estudavam
e esqueciam os conceitos. Muitos alunos, em conversas sobre as estratégias de
aprendizagem no ensino médio, afirmavam que o problema estava no sistema
“ensino básico” e diziam que na universidade, no curso que escolhessem as
estratégias seriam diferentes.
Será que as estratégias usadas na universidade são iguais as utilizadas no
ensino médio? Será que estamos perante um estudante que não mudou seu perfil
de estudante de ensino médio? Será que estamos perante um estudante que não
tem interesse em apresentar uma postura crítica com relação aos conteúdos que
recebe?
Os dados indicam que a maioria dos estudantes – 70% - ainda utilizam os
velhos métodos que tanto criticaram no ensino médio: memorização. 30% deles
utilizam outras estratégias de aprendizagem.
Para esta questão 84,2% dos alunos afirmam que a prova padrão é o
elemento que apresenta maior peso como indicador de rendimento. Assim, 15,8%
dos alunos afirmam que na sua universidade a prova padrão não é o instrumento de
maior peso.
Na última pergunta a ideia foi que eles avaliassem o papel da universidade como
incentivadora da competição entre os alunos. 63,2% dos alunos disseram que o
centro de estudo não fomenta a competição entre os alunos e 36,8% afirmaram que
isto sim acontece na sua universidade. Os princípios construtivistas não estimulam a
competição entre os alunos e sim a colaboração entre os mesmos.
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CONCLUSÃO
Quando se pensou no tema que abordaria este trabalho as primeiras
perguntas que surgiram, com base nos elementos lidos, foram: É possível aplicar os
conceitos construtivistas na universidade? Será que são aplicados?
Realizando diferentes leituras sobre a função social da universidade chama a
atenção a Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI-1998
(UNESCO, 1998) na qual se lê que a educação superior tem como uma das suas
funções
...educar e formar pessoas altamente qualificadas, cidadãs e cidadãos
responsáveis, capazes de atender às necessidades de todos os aspectos
da atividade humana, oferecendo-lhes qualificações relevantes, incluindo
capacitações profissionais nas quais sejam combinados conhecimentos
teóricos e práticos de alto nível mediante cursos e programas que se
adaptem constantemente às necessidades presentes e futuras da
sociedade;
Também sobre este assunto, segundo Cunha (1994, p. 116) “os bons
professores dão muita importância ao estudo e à constante ação de revisão de seu
fazer na sala de aula.”
É aquele que além de dominar o conteúdo específico procura criar um
ambiente no qual seu aluno encontre espaço para diálogo, pensamento crítico e
participação dentro da sua formação profissional. Sobre este assunto Cunha (1994,
56
p. 116) diz que “aquele que domina o conteúdo, escolhe formas adequadas de
apresentar a matéria e tem bom relacionamento com o grupo.”
As habilidades do professor mediador do conhecimento passam também pela
paixão, perseverança, compromisso, capacidade de diálogo, satisfação pessoal e
ética com que realiza sua função.
Também o governo e a sociedade devem promover ações cujos objetivos
sejam direcionados a promover a responsabilidade dos estudantes y seu
compromisso com sua própria formação.
É importante ressaltar que no ambiente universitário, pelas características dos
estudantes e mais especificamente pelo seu desenvolvimento cognitivo (que servirá
para raciocinar e conceituar as diferentes situações problema que se lhe
apresentem) é viável a aplicação dos princípios construtivistas como a forma ideal
do processo de ensino e aprendizagem.
O construtivismo, do qual se falou ao longo deste breve trabalho vai na
contramão das receitas prontas, das estratégias quadradas, e da aplicação das
teorias aplicadas sem reflexão. Desde sua perspectiva, se busca a transformação
para alcançar um ensino universitário que seja formador e desafiador levando em
consideração os princípios necessários para a aquisição do conhecimento através
da construção do mesmo e não da reprodução e assim focar na transformação da
atual sociedade.
Com relação ao estudo de caso proposto neste trabalho as respostas obtidas
levam a pensar que os alunos são conscientes da sua responsabilidade na
construção do conhecimento e que também trabalham em grupos por iniciativa
própria pensando na participação ativa nesta, mas não todos são partícipes da
prática do trabalho em grupo, esta última referencia não faz jus à aplicação dos
princípios construtivistas.
Eles lançam mão dos conhecimentos prévios que possuem para trabalhar os
novos conceitos e formar novos significados.
Nem todos os professores usam os princípios construtivistas na sua prática
docente já que muitos são somente transmissores do conhecimento quando
poderiam ser mediadores, exercer um papel motivador e ao mesmo tempo muitos
impõem suas opiniões não sendo este último um princípio construtivista.
57
Quando se pensa no tipo de estudo dos alunos, eles ainda mantêm costumes
do Ensino Médio já que usam da memorização para aprender o que faz lembrar-se
do “estudar para a prova”, após a qual os conceitos são esquecidos.
Sobre o tipo de aula, esta continua sendo basicamente expositiva e era muito
criticada no ensino médio.
Voltando para a dupla fundamental do processo de ensino aprendizagem, o
professor é considerado mediador e o aluno co-participe e ativo na construção do
conhecimento confirmando os princípios do Construtivismo.
Pensando no tipo de avaliação a prova padrão ainda é o instrumento principal
de avaliação do conhecimento e os alunos não se sentem avaliados
constantemente. Os alunos não são estimulados a competir entre eles e a maioria
pensa que a sua universidade não é tradicional.
As Universidades nas quais os alunos (que foram acompanhados neste
estudo de caso) estudam não podem ser consideradas estritamente construtivistas.
Como se disse no fundamento teórico deste trabalho a aplicação dos princípios
construtivistas não é simples. Há muitos centros de estudos que promovem algumas
características, mas dificilmente se pode dizer que determinada universidade é cem
por cento Construtivista.
58
4. REFERÊNCIAS
BECKER, Fernando. O que é Construtivismo? Série Idéias, n. 20. São Paulo: FDE,
1994. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_20_p087-
093_c.pdf
COLL, César. et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo, editora Ática,
2004.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas-SP, Papirus,
1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
FREIRE, Paulo. Carta de Paulo Freire aos professores. Estudos Avançados. São
Paulo, v. 15, n. 42, ago. 2001. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/9805/11377>. Acesso em: 30 set.2017.
5. APÊNDICES
Página 1
Prezado aluno:
Obrigado pela cooperação com este levantamento. Todas as informações serão
analisadas em um Trabalho de Curso. Garantimos que todas as respostas
fornecidas serão mantidas no anonimato.
Página 2
1.Considera que participa ativamente do próprio aprendizado mediante a
experimentação, a pesquisa, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do
raciocínio? *
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
Não
60
Não
Não
Não
Não
11. Como estudante você tem mentalidade aberta, atitude investigativa, senso
crítico? *
Sim
Não
Não
Não
Não
Não
A menos que outros fluxos de trabalho lógico tenham sido especificados, o
participante será redirecionado para Página 3.
Página 3
Idade *
Sexo: M / F *
A menos que outros fluxos de trabalho lógico tenham sido especificados, a pesquisa
será concluída após esta página.