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Uma revisão crítica de três perspectivas sobre o desenvolvimento da escrita, de autoria de

Pollo, Treiman e Kessler (2015), publicado em Estudos de Psicologia (Campinas), 32(3), 449-
459. Após essa leitura faça uma discussão de uma lauda sobre o texto.

O artigo de Pollo, Treiman e Kessler (2015) “Uma revisão crítica de três perspectivas
sobre o desenvolvimento da escrita”, submetem os estudos fonológico, construtivista e da
aprendizagem estatística a uma avaliação detalhada e transliguística do que é universal e
especifico no aprendizado da língua escrita. Os autores caracterizam e discorrem sobre as
vantagens e desvantagens das perspectivas fonológica e construtivista. Pioneira em
reconhecer os erros infantis a abordagem fonologia apresenta as vantagens de reconhecer que
as crianças possuem conhecimento linguístico, portanto um conhecimento sobre o sistema de
escrita, que podem ser observados na prática. Porém, segundo os autores, quando observada
sua aplicação em sistemas de escrita de outras línguas os resultados das dominâncias
estipulados nas fases divergem. Em línguas na qual as correspondências som/letras são mais
regulares há um salto da primeira etapa para a última. Além que, a perspectiva fonologia
tende a não considerar o aspecto fonológico da escrita e o conhecimento anterior de
correlacionar som/letra das crianças. Por sua vez a perspectiva construtivista, baseada nos
estudos piagetiano, diferentemente da abordagem fonológica acredita que as crianças possuem
conhecimento sobre as características gráficas da escrita antes de conhecer o sistema de
escrita. Entretanto, a teoria construtivista tem sido alvo da falta de comprovação dos estagio
silábico, alegando que as crianças escrevem as letras que identificam e não a sílaba.
Defendida pelos autores, a abordagem aprendizagem estatística, assentada em uma linha
empirista, que apoia-se no modelo conexionista. Defende que as crianças tem conhecimento
sobre o sistema de escrita muito antes de participarem formalmente de atividades de leitura e
escrita. Sociedade letradas produzem crianças mais sensíveis a regularidades da linguagem
escrita. Portanto, a escritas infantis refletem a exposição aos padrões de escrita que estão
expostas, explicando assim as diferenças nas escritas de crianças brasileiras (maior quantidade
de vogais) e inglesa (maior quantidade de consoantes). Diferença observada pelo contraste
dos idiomas, sendo primeiro mais vogal e segundo mais consonantal. Lógica aplicada ao
critério de quantidade mínima de letras em uma palavra que são mais da ordem das
regularidades de cada língua escrita. Verdade seja, que é preciso desenvolver um
conhecimento que integre todas as contribuições das diferentes abordagens e que possa
compreender o desenvolvimento infantil do sistema de escrita e como isso traduz na escrita.
Bem como dar conta de sanar dificuldades na pratica da sala de aula de forma prática.

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