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PRÁTICAS

 Soares, R. de A., & Silva, . G. A. (2020). Regulamentos da EaD no


Brasil e o Impacto da Portaria Nº 343/2020 no Ensino
Superior. EaD Em
Foco, 10(3). https://doi.org/10.18264/eadf.v10i3.1043

Não podemos negar que a Educação a Distância (EaD) é uma possibilidade para
ajudar na democratização do acesso ao ensino/aprendizagem. Mas também, não
podemos ser simplistas e apontar a EaD como a tábua de salvação para o processo
de democratização do ensino superior.
Apesar de ser aplicada há muito tempo, a EaD ganhou, nos últimos tempos o
poder computacional na mão de muitas pessoas. O barateamento e o avanço das
novas tecnologias de informação e comunicação, a multiplicação das redes sociais e
evolução e diversidades apps, o surgimento de repositórios de objetos de
aprendizagem e bibliotecas digitais, entre tantos outros itens, tornando a EAD mais
abrangente e democrática. Não só, no ensino superior, mas nos outros níveis
escolares, realidade experienciada na pandemia do COVID 19.
Porém conhecer as dificuldades, restrições, potenciais e desafios das tecnologias
da informação e comunicação faz necessário para amenizar e/ou transpor algumas
das barreiras, como isolamento, evasão dos alunos por falta de motivação,
dificuldades de interação entre o ensino/aprendizagem, falta de acesso, etc.. Assim,
para ultrapassar estas barreiras são necessários investimentos na infraestrutura de
suporte e na formação de professores. Ora, não basta o professor adquirir
habilidades operacionais e computacionais do sistema e transpor seu ensino
presencial para distância. A EaD é uma nova prática de ensino/aprendizagem, então
requer novas habilidades de planejar, desenvolver e avaliar.

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