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Itacoatiara – Amazonas
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE TECNOLOGIA AVANÇADA – UniBTA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Itacoatiara – Amazonas
2023
1. INTRODUÇÃO
De acordo com Lisboa e Scheffler (2005, apud Gomes; Barboza; Carmo; 2020) a
virtualidade do ensino se caracteriza por ser uma alternativa que tem como um de seus intuitos
promover a realização de atividades pedagógicas de forma remota e simultânea através das
redes de internet. Dessa forma, podemos compreender essa “nova modalidade” de ensino como
uma criação humana, que tem por finalidade satisfazer as demandas sociais do homem
moderno.
A virtualidade na educação, assim como as tecnologias disponívies em épocas passadas
– que em seu tempo eram inovadoras – são respostas às mudanças que ocorreram em nossa
sociedade no último século, trazendo consigo mudanças na forma de ensino e nos ambientes
educacionais. Como consequência, iniciou-se um processo de renovação dos métodos de
ensino, para que as novas demandas – sociais, culturais e educacionais – fossem contempladas.
Assim, o presente trabalho teve por finalidade ser uma pesquisa bibliográfica, onde foi realizado
um aparato teórico acerca da virtualidade na educação, compreendendo os seus limites e
possibilidades, e identificando possíveis tendências que poderão ser introduzidas no cenário
educacional das escolas brasileiras.
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Apesar disso, alguns desafios ainda surgem neste cenário. Um deles é a ausência de recursos
para equipar as escolas com computadores e outros recursos necessários para a implantação da
virtualidade como metodologia de ensino. Outro problema encontrado é a falta de capacitação
dos professores, que, diante de tais mudanças, ainda sentem-se inseguros e até mesmo
resistentes.
Falar sobre virtualidade no ensino também é falar sobre a desigualdade do acesso à
internet. Segundo Machado (2020), a maior parte das escolas do Brasil não possui acesso à
internet e, nas que possuem, a velocidade da banda larga não permite que sejam utilizados
recursos educativos digitais com maior potencial de impacto na aprendizagem. Um estudo
realizado por Gomes, Barboza e Carmo (2020), sobre o uso do Google Classroom como
metodologia de ensino durante a pandemia, constatou que mais da metade dos alunos
entrevistados não possuem computador ou smartphone. Somado a isso, quase dois terços dos
alunos entrevistados relatam dificuldades no desenvolvimento das atividades realizadas a
distância e, esse número aumenta em relação aos alunos que não recebem apoio para a
realização destas atividades. Tais resultados sugerem alguns dos impasses que surgem quando
falamos sobre a virtualidade no ensino.
Contudo, não podemos deixar de mencionar aqui as possibilidades de uso das
tecnologias e da virtualidade. Machado (2020) acredita que utilizar novas tecnologias na
educação não deve ser algo dificil, caro ou traumatizante, pelo contrário, deve ser algo natural
e, muitas vezes, mais barato que imprimir papéis e escrever em quadros-negros. Este mesmo
autor afirma que os melhores recursos tecnologicos são aqueles que já dispomos, usando-os
com criatividade, vontade e pesquisa na internet. Para Machado (2020):
Jogos, animações, videoaulas, aplicativos e simuladores são recursos digitais
que podem ser usados como recursos didáticos. Eles podem ser utilizados
dentro e fora de sala de aula, e não só auxiliam no aprendizado, mas também
despertam interesse do estudante por constituírem um método educacional
mais criativo e que pode ser, inclusive, aplicado à família da criança.
(MACHADO, 2020)
3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS
GOMES, Vanessa Cristh de Medeiros Carmo; BARBOZA, Gustavo Gomes; CARMO, Thiago
Breno de Medeiros. VIRTUALIDADE DO ENSINO: UM DIÁLOGO ENTRE AS
PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E OS ASPECTOS DA UTILIZAÇÃO DO
GOOGLE CLASSROOM EM TEMPOS DE PANDEMIA. 2020. Disponível em:
https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.phpbb/2020/article/download/1689/1326/. Acesso
em: 17/03/2023.
MACHADO, Yuri de Castro. Novas tecnologias na educação. In: MIRANDA, Débora Marques
de; MALLOY-DINIZ, Leandro Fernandes (Org.). O escolar. 1. ed. - São Paulo: Hogrefe, 2020.
P 197-206.