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Joaçaba
2022
CHARLENE PARISSENTI NICHELATTI
JOEL VARISA
PATRÍCIA PEREIRA PIETRO
Joaçaba
2022
1 INTRODUÇÃO
Uma leitura atenta sobre os elementos elencados em diferentes textos, nos permitem
analisar o quão próximo ou distante se está do desejável, em relação a educação mediada
pelas tecnologias. Compreender os motivos que impossibilitam os modelos educacionais
vigentes acompanhar a era tecnológica e fazer acontecer uma educação permeada ao seu uso
são, ainda, dois paralelos que parecem não estarem muito próximos.
Educadores, em especial os de países subdesenvolvidos, tem um enorme desafio para
conciliar a educação às tecnologias digitais que vão além da falta de investimentos em
formação de pessoas e infraestrutura. A forma da qual muitos professores utilizam para
lecionar suas aulas não só está enraizada na forma como aprenderam, como está moldada a
forma como uma escola é regrada e conduzida. Atrevemo-nos a dizer que qualquer coisa que
se faça diferente, frente ao que tradicionalmente é feito, já seria uma evolução e um começo
para as mudanças.
As atuais gerações não só anseiam, mas dependem de uma formação voltada a era
digital que por sua vez, deve fazer parte do ambiente escolar como uma cultura a ser
disseminada com responsabilidade e foco para um melhor aprendizado e uso por parte do
aluno. Fomentar a cultura digital nas escolas não deveria ser uma opção, visto que é uma
realidade que não pede permissão ou espera que seja acompanhada. Ela está aí para servir a
sociedade e o papel da escola é fundamental para que, de modo geral, os cidadãos façam uso
adequado das tecnologias.
Diante do cenário com tantas inquietações, mudanças são necessárias e possíveis. Seja
a partir de uma leitura, de uma discussão ou uma reflexão, o momento exige que a capacidade
humana de atuar e modificar o meio em que se vive, possa proporcionar uma educação que vá
além da alfabetização e memorização de conteúdos reproduzíveis. Não só é necessário
aproveitar a mudança que a era digital está proporcionando como deve-se ver na cultura
digital que está se formando, a possibilidade de aprender novas formas de ensinar, não para
que sejam alternativas, mas para que sejam ferramentas de transformação e de acesso ao
mundo que diariamente se atualiza e se conecta cada vez mais.
Espera-se que a síntese a seguir, produzida a partir da leitura de diferentes autores e de
diversas discussões em grupo, permita elucidar de que maneira é possível relacionar os fatos
vivenciados não somente na educação, mas na sociedade a qual pertencemos, a uma possível
transformação cultural e evolução tecnológica, afinal, estamos todos conectados esperando
por mudanças que poderão vir por nós mesmos.
2 DESENVOLVIMENTO
Viver em uma era digital, independente das condições financeiras e sociais, implica
hora ou outra de termos de nos relacionar com pessoas e com o próprio ambiente por meio de
aplicativos e dispositivos que evoluíram muito mais rápido do que pudemos acompanhar. A
tecnologia não evoluiu apenas para que possamos nos comunicar instantaneamente ou realizar
pagamentos sem o uso de papel, ela evoluiu e está evoluindo de tal modo que é impossível
pensar que ela será passageira e que voltaremos a viver tempos nostálgicos sem que seja
proposital. No mundo atual, muitas são as áreas que estão se alinhando ao uso de aparelhos
cada vez mais sofisticados e que possibilitam uma imersão virtual cada vez mais simples e
acessível. Muitas, mas não todas. A educação é uma delas.
A velocidade da evolução tecnológica e da cultura que está sendo vivenciada e que
deveria fornecer maiores subsídios para o aprendizado não está proporcional ao modelo de
educação vigente na maioria dos sistemas de ensino. A educação em uma era digital, com
mudanças não apenas no meio, mas também no comportamento das pessoas, não está
acompanhando a crescente evolução que a sociedade está vivenciando. Muito disso,
provavelmente está relacionado ao não desapego de um sistema que moldou a história
moderna e tem raízes ainda muito forte, ao que Bauman (2001, apud SARAIVA, VEIGA-
NETO, 2009, p. 188), classifica como “Modernidade sólida”. Segundo ele, a Modernidade
sólida “derretia os sólidos para colocar outros melhores em seus lugares”. Essa metáfora
usada por Bauman, explica entre outras coisas, o modelo educacional que sempre evidenciou
a figura do professor e o papel da escola como formadores de saberes imutáveis, mas que nas
últimas décadas está se dissolvendo ao que o autor chama de “Modernidade líquida”, a qual
“assume a impermanência e constante mudança de formas, num processo que parece não ter
previsão de término”(idem).
A incessante atualização do mundo contemporâneo se dá pela ressignificação de uma
sociedade que está passando de produtora para consumidora, onde a cultura de pensar a longo
prazo está dando lugar a o imediatismo e a necessidade de satisfazer desejos que não devem
mais ser adiados.
A sociedade na Modernidade líquida passa a valorizar características individuais do
sujeito deixando de lado o controle sobre o coletivo o qual implica muito a hierarquização e a
subordinação, sinônimos que predominam em uma escola desde a sua criação e que estão em
xeque, tamanha volatilidade a qual a escola atual está presenciando. Pode parecer exagero,
mas a escola atual está em apuros em meio a essas mudanças.
Segundo Saraiva e Veiga-Neto (2009, p. 197), a entrada de “novos dispositivos de
controle e ao noopoder1 na governamentalidade, estaria deslocando o privilégio da escola na
produção das subjetividades”, ou seja, a escola não tinha muita concorrência e podia moldar
seu aluno baseando-se em conceitos que julgava serem corretos, essenciais e unilaterais para
sua formação. O autor complementa:
Pensar que é simples e objetivar algo novo acreditando que literalmente nada foi feito
antes é perigoso. Na área de educação, anunciar algo como inovador é no mínimo suspeito,
ela ainda não é clara para a maioria dos educadores, principalmente pela falta de teorização e
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noopoder – “se constitui por técnicas de controle a distância que capturam a memória e a atenção, cujo ponto
de aplicação já não são os corpos, mas que se exercem preferencialmente na modulação da mente”
(LAZZAROTO, 2006)
formação a respeito do assunto. Deve-se, antes de mais nada, verificar de onde vem esse
anuncio e qual seu sentido para não cair em falácias.
Se o conceito para o termo inovação ainda é pouco debatido e caracterizado, para
inovação em educação é mais complexo ainda. Há na literatura, segundo trabalho publicado
pelo autor Fernando Tavares, poucos artigos originais que versam sobre o assunto e ainda são
desconexos uns com os outros. Enquanto alguns autores conceituam a inovação educacional
como um significado de experiência positiva que traz melhorias ao sistema de ensino, outros a
vem como “sinônimo de reforma e mudança, como transformação de propostas curriculares e
como alteração de práticas costumeiras em um determinado grupo social” (TAVARES, 2018,
p. 15). A fragilidade de consenso em relação ao tema é evidente. Os poucos pesquisadores
que abordam o tema o fazem de forma técnica “desconsiderando o quadro social, cultural,
histórico e político” (idem), segundo Tavares. O autor conclui que tais estudos ainda focam
em “difundir e modelizar experiências do que compreendê-las em sua complexidade e
integralidade no âmbito dos atores, processos, relações, dinâmicas, resistências, dilemas,
conflitos e contradições” (idem). É evidente que haja tantas dúvidas e receios. Não deveria,
mas a carência de orientações acaba justificando muitas atitudes de profissionais da educação
que ficam estancados em suas práticas, muitas vezes questionando se é oportuno fazer
diferente.
Mas não é porque o momento é preocupante que tudo o que vier soará como solução,
até porque há uma grande heterogeneidade no modelo educacional que impossibilita que uma
solução seja igualmente aplicada a todos. Às vezes, o professor sair do automático já
configura uma inovação, pois é tão comum a rotina do docente fazer o que sempre faz, que
qualquer atitude diferente já é uma evolução. Infelizmente muitos professores estão
amarrados ao conceito de fazer o mesmo para não errar, assim como destaca Guerra: “Diriam
que o critério mais definitivo de que as coisas estão sendo bem-feitas é o de que estão
fazendo-as como sempre fizeram. Parece que a repetição de costumes é a garantia de
qualidade” (2015, p. 86 apud NOGARO; BATTESTIN, 2016, p. 362). Porém, a necessidade
de inovar na educação é urgente, do contrário, perderá seu rumo e terá dificuldade de um
fazer eficaz.
Para Cunha, algumas características de experiências educativas inovadoras que podem
proporcionar mudanças significativas, sem necessariamente alterar profundamente a rotina
escolar, mas que dependem de comprometimento, são promover
[...] ruptura com a forma tradicional de ensinar e aprender; gestão participativa;
reconfiguração dos saberes; reorganização da relação teórico-prática; perspectiva
orgânica no processo de concepção, desenvolvimento e avaliação da experiência
desenvolvida; mediação e protagonismo (2018 apud NOGARO; BATTESTIN,
2016, p. 363).
Ao atribuir o conceito de inovação na educação, este não deve ser algo linear e
imposto a qualquer custo, pelo contrário, deve ser estimulado e prazeroso para que tenha
efeito positivo. Como já descrito, pode-se começar por algo simples, mas que provoque
rupturas com a forma tradicional de ensinar e aprender, que reorganize a teoria e a prática e
que possa ser protagonista nas mudanças almejadas, no entanto, não se trata apenas do
professor proporcionar essas mudanças. É no mínimo covardia acreditar que apenas ele será o
agente responsável pela transformação. Modelos de gestão e organização escolar, assim como
a reestruturação dos espaços devem contribuir para que tais melhorias sejam concretizadas e
isto deve ser feito o quanto antes. Segundo Sacristán “o futuro como lugar ou espaço do
tempo não existe no presente [...]. O futuro nós o fazemos agora. Educa-se para o futuro
educando no e para o presente” (2015, p. 12 apud NOGARO; BATTESTIN, 2016, p. 364).
Se por um lado a teoria é escassa, de outro, a imaginação é ilimitada. A seguir,
apresenta-se um quadro que organiza as características que estariam presentes em escolas ou
práticas educativas inovadoras, pensadas pelos autores Nogaro e Battestin, que podem ajudar
a compreender e também justificar uma educação inovadora. Nesse caso, as escolas deveriam:
Quadro 1: resumo referente as características e práticas educacionais inovadoras que, segundo os autores, devem
estar presentes em escolas inovadoras
Características/Práticas educativas Definição
Formar para além do espaço da fábrica Não se sabe quais serão as profissões do futuro, portanto a escola
deve formar para que o aluno esteja preparado para qualquer
ambiente, seja em um futuro próximo, ou não. A escola deve
abandonar o modelo fabril de organização e dar espaço a um
modelo mais flexível e dinâmico, suscetível a mudanças e com
garantias de educação de qualidade.
Trabalhar com outra forma de Uso de tecnologias, junto a outras posturas do professor, podem
organização promover o aprendizado de maneira significativa. Além de
democratizar o processo de ensino, elas interligam saberes e
oferecem um leque de opções para a resolução de problemas e
pesquisas que ajudam a desenvolver novas habilidades e formas
de pensar. No entanto, não se deve pensar que isso se concretiza
apenas equipando escolas com aparatos tecnológicos.
Possuir energia criativa para enfrentar a Um ambiente escolar receptivo a mudanças e alinhado ao mundo
complexidade globalizado é o que se espera quando se fala em enfrentar a
complexidade. As constantes transformações do cenário que
vivemos, exige que possamos inovar nas atitudes para que o
processo de aprendizagem seja eficaz.
Ter capacidade de inovar Mais que inovar, é fundamental que se rompa com velhas rotinas
e posturas que impedem qualquer mudança. Ousar e ter coragem
para fazer diferente, mesmo não tendo certeza de que o final do
processo seja exatamente como esperado, na esperança de que a
dúvida não sobreponha a expectativa.
Ser plena quando todos os professores Quando cursos de formação para professores deixarem de ser
forem atores mecanismos reguladores e passarem a ter sentidos e terem os
professores como mediadores de práticas e de compartilhamento
de saberes que efetivem mudanças, baseados em sua realidade
local.
Estar propensa à mudança de método Ambientes de trabalho que possam superar as mesmices e inovar
frente a atual demanda sem receio a julgamentos por não seguir a
tradicional metodologia de ensino por conteúdos.
Ter conhecimento da neurociência para Muitos estudos comprovam que há, para cada caso, métodos mais
ensinar e aprender melhor eficientes para estudos do que apenas ler, prestar atenção ou
repetir procedimentos para a execução de atividades e resoluções
de problemas. Estar a par de tais estudos pode ajudar o educador a
compreender melhor seu aluno e diversificar suas metodologias
para que consiga desenvolver nele habilidades e estimular
aptidões individuais existentes em sua própria natureza.
Preparar a mente aberta à ética para viver Orientar não somente alunos, mas toda a comunidade escolar,
em uma sociedade pluralista para que compreendam a importância da vida em sociedade e a
preservação do meio ambiente, fazendo uso crítico e consciente
de recursos, respeitando as diferenças e crenças individuais e, ou
coletivas, a fim de que fique preservado o direito de cada um.
Educar para a autonomia e a Uma educação consciente tem maior sucesso no enfrentamento de
responsabilidade situações problematizadoras, mas isso não é possível se o
professor não descentralizar a tomada de decisões. Partilhar
escolhas e incentivar o enfrentamento de problemas, irá contribuir
para uma formação integral e emancipadora dos alunos,
permitindo maior criação e interação sobre a aceitação do que já
está pronto.
Ancorar suas ações e atuar com base no É comum alunos reclamarem das rotinas impostas por alguns
planejamento professores. Isso se deve a forma engessada e pouco dinâmica a
qual o planejamento do professor foi feito. Não rever as próprias
práticas, quando estas não produzem o conhecimento, faz com
que o ato de ensinar não se concretize, sendo apenas intensão
dessa e não um fato. Planejar requer conhecimento, ter objetivos e
acima de tudo, vontade, portanto é algo a ser feito e refeito
sempre que necessário, sem hesitação.
Reconhecer e valorizar as emoções No ambiente escolar, muito se valoriza a razão, mas não quer
dizer que a emoção deve ser deixada de lado. Equilibrar esses
termos é necessário para que a interação entre professor e aluno
desperte neste último, maior atenção e interesse em relação aos
estudos realizados, favorecendo os processos de aprendizagem e
memória.
[...] ‘sentir-se confiante’ significaria ter, pois, para além de uma atitude favorável,
uma visão global do leque de coisas que se pode fazer com os computadores, o
conhecimento concreto dos recursos que existem numa determinada área científica
e, o que com eles é possível fazer, do ponto de vista pedagógico, com os alunos (o
quê, como e para quê) (2008, p. 517 apud SOUZA-NETO; LUNARDI-MENDES,
2017, p. 514).
A confiança pode determinar as estratégias que estão faltando para o uso das TDIC,
sem que professores deixem de lado o que lhes desestabiliza, o que para muitos é o domínio
de sua área de conhecimento e também que deixem de lado a insegurança de o aluno ter mais
domínio sobre a ferramenta digital do que ele, afinal, dominar um dispositivo tecnológico não
é sinônimo de conhecimento se não o fizer de maneira consciente e responsável. Se a
confiança for um fator motivador, que ela se torne constante e possa ser útil para que
professores possam aperfeiçoar seus métodos e desenvolver novas formas de mediação do
conhecimento.
Infelizmente ainda não é uma realidade para muitos ambientes escolares, mas é
possível que as TDIC deixem de serem apenas facilitadoras de práticas pedagógicas para
serem estratégias didáticas para o ensino dos objetos de conhecimento (SOUZA-NETO;
LUNARDI-MENDES, 2017), que possam aprimorar práticas e tenham destino certo no
avanço da qualidade da aprendizagem e na fluência digital entre professores.
A considerar, poucas formações com foco no uso das tecnologias foram idealizadas
por meio de políticas públicas e as que foram, não subjazem a práticas pedagógicas o
suficiente para garantir ao professor, o papel de idealizador e incentivador do uso das TDIC,
pelo contrário, foram descritas como formas de ensinar o professor a manusear equipamentos
e fornecer meios tecnológicos para a explanação das aulas (PRETTO; PASSOS, 2017). Com
isso, uma descontextualização toma conta, pois formações que deveriam vir para fomentar
novas metodologias, produzem um efeito onde o professor é responsabilizado de não alcançar
os objetivos com seus alunos por não “treinarem” o suficiente, ou seja, se o aluno não aprende
é porque não usufruiu dos recursos que foram disponibilizados para ao professor.
Então, antes de mais nada, para que se possa emanar as mudanças nos sistemas de
ensino, fazendo uso de novas metodologias, de recursos tecnológicos, de conhecimentos com
foco na modernização, é necessário que haja um rompimento com as tradicionais e cansadas
formas de ensino. Não é embarcando de cabeça nas tecnologias que se espera tais mudanças,
pois como defendido por Moran, alguns meios constituem “novos formatos para as mesmas
velhas concepções de ensino e aprendizagem inscritas em um movimento de modernização
conservadora” (2004, apud BARRETO, 2004, p.1183). O uso das TDIC devem ser para além
da substituição das velhas práticas, ou de velhos equipamentos por novos (BARRETO, 2004),
como tem sido feito. A globalização está ofertando a possibilidade de se equiparar as
defasagens educacionais nos mais variados espaços escolares, porém não deve ser vista
apenas como uma ferramenta. Tudo o que está sendo construído, o que está sendo
comunicado, o que está sendo moldado deve ter sentido tanto para os alunos quanto para os
professores e demais membros das equipes escolares para que seja concretizado de maneira
eficiente, prazerosa, democrática e acima de tudo, sem receios.
Temos visto o trabalho docente ser caracterizado como “facilitador, animador, tutor,
monitor, etc” (BARRETO, 2004, p. 1186), como se fossem terminologias normais para as
múltiplas funções que esse exerce ou deverá exercer, subjugando a nobreza de seu trabalho,
no entanto, não se deve pensar que ser professor significa ser inflexível. Um termo adequado
e que se encaixa ao papel de um professor atuante e provedor de conhecimento por meio de
novas práticas de ensino, seria “mediador”, pois dá significado àquele que, por intermédio de
algum meio, auxilia em uma formação de maior aprendizado pelo aluno. Aprendizado esse
que respeita os tempos e limites de cada um, não deixando o aluno com mais facilidade de
aprendizados empacado, em razão das dificuldades que um outro aluno apresenta onde se é
necessário revisitar conceitos e estratégias de ensino para que este supere suas dificuldades.
Contudo, não será possível que tais mudanças sejam realizadas se não forem
superados os investimentos em infraestruturas e formações, tanto iniciais, quanto continuadas
dos professores. Reconhecer que a cultura digital está emaranhada à educação é importante
também. Muito se vê, mas pouco se aprende. Nunca na história da humanidade houve
tamanha fonte de informação na palma da mão do ser humano, a distância de apenas alguns
cliques. É necessário agir, do contrário ficaremos reféns das próprias atitudes ou falta delas,
afinal, a educação é libertadora e se apenas por isso ela não for considerada importante, por
qual outro motivo seria?
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
BORTOLAZZO, Sandro Faccin. Das conexões entre cultura digital e educação: pensando a
condição digital na sociedade contemporânea. ETD - Educação Temática Digital,
Campinas, SP, v. 22, n. 2, p. 369-388, abr./jun. 2020.
SOUZA NETO, A.; LUNARDI MENDES, G. Os usos das tecnologias digitais na escola:
discussões em torno da fluência digital e segurança docente. Revista E-Curriculum, v. 15, p.
504-523, 2017.