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O que são quilates?

E qual a diferença entre 


as medidas? 
O ouro é muito utilizado na confecção de jóias como anéis, pulseiras, correntes,
relógios e outros. E você já deve ter ouvido falar a palavra “quilates” relacionada ao
ouro. Ou mesmo ter visto a letra “k” indicando essa palavra perto de um número.

Mas sabe o que significa quilates e suas medidas? Aqui neste post, vamos entender
a quantidade de quilates (k) presentes no ouro e o que cada uma significa. Além de
ensiná-lo a identificar quando uma peça é verdadeiramente ouro. Continue a leitura
e confira!

O que é quilate? 
O quilate é a medida de pureza do metal. Um quilate de ouro é o total de seu peso,
seja um pepita, barra ou joia dividido por 24, ou seja, 4,16 por cento. A pureza do
ouro é expressa pelo número de partes de ouro puro que compõem o objeto. Sendo
que o ouro puro possui 24 quilates (k).

Um objeto com 16 partes de ouro e 8 de outro metal, por exemplo, é um ouro de 16


quilates. Esse sistema de medição passou a ser usado com uma moeda medieval
chamada marco, que pesava 24 quilates. Nessa época, quilate era a medida usada
para pesar pedras preciosas, e o seu peso deveria ser igual à de uma semente da
árvore coral.

O ouro puro não podia ser usado para produzir as moedas porque era muito
maleável. Ele então passou a ser misturado com cobre ou outro metal para produzir
a moeda. O valor da moeda era, então, medido em quilates, o que equivalia a
quantidade de ouro que havia nela.

Medidas de ouro e quilates 


● Ouro 24 quilates
Ouro com o máximo de pureza possível (99,99%), também conhecido como
ouro 9.999 ou ouro 1.000, por ser um ouro muito macio, ele é impróprio para
fabricação de joias, pois amassaria com muita facilidade.
● Ouro 22 quilates
Nesta classificação, a pureza do ouro se encontra em 91,6%, também
conhecido como ouro 916. • Ouro 20 quilates Aqui a pureza do ouro é de
83,3%, e ele também é conhecido como ouro 833.
● Ouro 19.2 quilates
Ouro com 80,0% de pureza, também conhecido como ouro 800 ou Ouro
Português.
● Ouro 18 quilates
No tradicional e conhecido 18 quilates, a pureza é de 75%, também
conhecido como ouro 750, comumente utilizado na fabricação de jóias no
Brasil.
● Ouro 16 quilates
O percentual de pureza do 16 quilates é de 66,6% de ouro, também
conhecido como ouro 666.
● Ouro 14 quilates
Quando há um percentual de pureza de 58,3%, consideramos o ouro 14
quilates. Ele também é conhecido como ouro 583, muito utilizado no mercado
americano.
● Ouro 12 quilates
A pureza do ouro 12 quilates é de 50%, também conhecido como ouro 500,
frequentemente utilizado no mercado europeu.
● Ouro 10 quilates
O ouro 10 quilates tem um percentual de pureza de 41,6%, sendo também
conhecido como ouro 416, utilizado no mercado europeu.
● Ouro 1 quilate
Com apenas 4,6% de ouro, esse é o que tem menor percentual. Também
conhecido como ouro 46.

Ligas de ouro 
Qualquer variação menor que 24k significa que não existe apenas ouro puro na
peça. É aí que encontramos as ligas metálicas. Elas nada mais são do que
combinações de outros metais com o ouro. Geralmente utilizadas para a confecção
de joias, já que o ouro é um metal muito maleável o que o torna difícil de modelar.

É a partir dessas ligações metálicas que o ouro aparece em diferentes cores. O ouro
branco, por exemplo, é feito com ligas utilizando o paládio que tem efeito
descoloridor. Nesse caso, ele é submetido a um banho de ródio no processo final de
acabamento a joia.

Os elementos dessas ligas podem variar em função da cor, ou ponto de fusão


desejado. Em algumas joalherias, essa fórmula é mantida como segredo industrial.
Os metais mais comuns utilizados são o cobre, a prata, o zinco, o níquel, o cádmio.

É justamente a quantidade dos outros metais adicionados ao ouro que vai


determinar o teor do ouro. Quando dizemos que uma joia é de ouro 18k ou 750,
estamos afirmando que ela foi fabricada com 75% de ouro puro, e 25% de outros
metais.

Como saber se o ouro é verdadeiro? 


É comum ser encontrado no mercado empresas que testam as joias de ouro que
compram em relação a quantidade de quilantes. O teste mais conhecido é o “teste
por pedra de toque”, que surgiu em 600 a.C.. No entanto, ele só deve ser realizado
por pessoas capacitadas, já que exige bastante conhecimento em relação a
características muito particulares.

Outra maneira de identificar a legitimidade do ouro é por meio de um teste feito com
ácidos específicos. Vamos observar o exemplo de uma joia, depois de finalizada, ou
seja, lixada, esse ácido é aplicado no metal que, se não for 18 quilates, sofrerá uma
oxidação e escurecimento.

É importante notar que esse efeito vai acontecer até mesmo com outros quilates de
ouro que estejam abaixo de 75% de pureza, o percentual que configura os 18
quilates. Portanto, é preciso ter cuidado para não danificar uma joia que se sabe
possuir quilates inferior a 18. Por isso é importante saber a composição dos objetos
de ouro com que está lidando.

O teste do ácido, como é conhecido, tem uma margem de erro de aproximadamente


4%, isso quando é extremamente bem realizado. Ele é composto de pedra de toque,
ácidos, pontas ou estrelas de toque, e mata-borrão utilizado para finalizar o teste.

Existe ainda um exame químico muito mais rigoroso que é chamado de “Teste de
Copelação”, com margens de erro de 0,1%. Este teste é extremamente preciso, mas
possui a desvantagem de destruir a joia. Por isso só deve ser feito quando o único
objetivo é de atestar o valor único do ouro.

FONTE: ​https://www.ourosmart.com.br/

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