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de todos aqueles que fazem parte das comunidades em que temos
o privilégio de operar.
EXCELÊNCIA NA SEGURANÇA
12 Set 2001 VS - 1
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA SOBRE O MAR
VISÃO VARIG DE SEGURANÇA
12 Set 2001
(INTENCIONALMENTE EM BRANCO)
REGISTRO DE REVISÕES
12 Set 2001
(INTENCIONALMENTE EM BRANCO)
12 Set 2001 PE - 1
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA SOBRE O MAR
PÁGINAS EFETIVAS
Capítulo 11
Pictogramas
11-1 12 Set 2001
11-2 12 Set 2001
11-3 12 Set 2001
11-4 12 Set 2001
11-5 12 Set 2001
11-6 12 Set 2001
11-7 12 Set 2001
11-8 12 Set 2001
11-9 12 Set 2001
11-10 12 Set 2001
11-11 12 Set 2001
11-12 12 Set 2001
12 Set 2001
MISSÃO
12 Set 2001
12 Set 2001
(INTENCIONALMENTE EM BRANCO)
O impacto foi mais suave que o esperado pela tripulação. Porém houve a
separação da cauda, tendo a mesma ficado a uma distância de mais ou
menos 65 metros da fuselagem após a parada da aeronave. No impacto, a
lateral esquerda da fuselagem se rompeu, lançando ao mar dois tripulantes
junto com o assento que ocupavam. Os tripulantes abandonaram a
aeronave pelas janelas de emergência, após acionarem os comandos para
soltar os botes. A inflação dos botes foi lenta e alguns não sairam de seus
compartimentos com a rapidez esperada, provavelmente devido à
deformações da estrutura.
Devido ao vento, correnteza e o encapelamento do mar, não foi possível
prestar socorro aos tripulantes lançados ao mar quando do impacto. Um
deles conseguiu alcançar o litoral, o outro não conseguiu, não tendo o seu
corpo sido encontrado.
Este acidente ocorreu em um curto espaço de tempo entre o controle da
ae ro na ve após a pane e a de ci são de efe tu ar o pou so no mar.
Considerando que a tripulação teve pouco tempo para o preparo do pouso
o mesmo pode ser considerado que foi efetuado com sucesso.
BIBLIOGRAFIA:
• U.S. Coast Guard S-G 306;
• F.S.F Bulletin 60-107;
• Rescue and Survival Specialist – USAF;
• Airman Information Manual;
• Pilot Training Manual Boeing;
• The Boeing Company Service Engineering Custumer Support.
12 Set 2001
Página
CAPÍTULO 1 - COMUNICAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-1
Operação do Rescu 99 e Locator. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-1
Página
CAPÍTULO 7 - INTERCEPTAÇÃO E ESCOLTA . . . . . . . . . . . . 7-1
Pouso Noturno com Escolta do SAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-1
Procedimento da Curva Simultânea . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7-2
COMUNICAÇÃO
Fre qüên ci as in ter na ci o na is uti li za das para in for mar si tu a ções de
emergência: 121.5 Mhz fonia em VHF (aérea) e 2182 KHz fonia em HF
(freqüência internacional de perigo do serviço marítimo).
12 Set 2001
(INTENCIONALMENTE EM BRANCO)
A SUPERFÍCIE DO MAR
Um pouso de emergência no mar envolve três riscos: uma desaceleração
rápida, avarias estruturais graves e danos pessoais. As estatísticas
revelam que nos pousos efetuados em condições normais, com técnicas
adequadas, apenas uma pequena percentagem dos ocupantes recebe
ferimentos devido às forças de desaceleração. Os pilotos ou outros
tripulantes que usarem protetores contra desacelaração rápida (shoulder
hardness) poderão escapar até completamente ilesos do acidente. O
sucesso do pouso no mar depende de quatro fatores básicos:
• 1. condições do mar e do tempo;
• 2. tipo de aeronaves (há aeronave com características melhores que
outros);
• 3. proa de pouso;
• 4. técnica de pouso.
A. Ondas e Vagas
Embo ra vul gar men te as on du la ções da su per fí cie do mar se jam
denominadas indistintamente de ondas ou vagas, teoricamente existe uma
diferença entre essas duas designações.
Quando soprar um vento sobre a superfície do mar, ele começará a agitar a
água, provocando a formação de ondas (waves) que se deslocarão na
direção em que sopra o vento, embora o sentido ou alinhamento das
mesmas seja perpendicular à direção do vento. Um vento fraco formará
apenas ondas pequenas, sem energia cinética suficiente para persistirem
por muito tempo após cessar o vento que as criou. Um vento forte, porém,
provocará ondas grandes, dotadas de muita energia cinética e capazes de
persistirem por muito tempo após cessar o vento.
12 Set 2001
12 Set 2001
(INTENCIONALMENTE EM BRANCO)
12 Set 2001
(INTENCIONALMENTE EM BRANCO)
12 Set 2001
12 Set 2001
12 Set 2001
• B733
− Pode abrir as aft doors;
− Em um dit ching pla ne ja do o tem po de eva cu a ção é de
aproximadamente 3 minutos na configuração de 149 pax, com 30” de
espaçamento entre poltronas;
− Tempo estimado de flutuação de pelo menos 3 minutos;
− Em um ditching planejado,após 3 minutos, a aft galley estará a 1.2” e
a aft entry a 0.3” acima do nível da água.
B737-300 Planned Ditching
• B734
− Pode abrir as aft doors;
− Em um dit ching pla ne ja do o tem po de eva cu a ção é de
aproximadamente 3 minutos na configuração de 189 pax, com 28” de
espaçamento entre poltronas;
− Tempo estimado de flutuação é de 4 minutos;
− Em um ditching planejado,após 4 minutos, a aft galley estará a 1.0” e
a aft entry a 0.1” acima do nível da água.
B737-400 Planned Ditching
• B735
− Não abrir as portas trazeiras;
− Em um dit ching pla ne ja do o tem po de eva cu a ção é de
aproximadamente 4 minutos e 45 segundos na configuração de 140
pax, com 30” de espaçamento entre poltronas;
− Tempo estimado de flutuação é de 19 minutos;
− Em um ditching planejado, a aft galley estará a 1.0” e a aft entry a 1.9”
abaixo do nível da água imediatamente a parada da aeronave;
− 4 saídas disponíveis.
12 Set 2001
• B73N-700
− Não abrir as aft doors;
− Em um ditching planejado, o tempo de evacuação para passageiros e
tripulantes é de 4 minutos e 43 segundos, incluindo 35 segundos de
contigência, na configuração máxima de 158 pax;
− Em um ditching planejado, a aft galley estará a 2.8” e a aft entry a 3.7”
abaixo do nível da água imediatamente a parada da aeronave;
− As 4 saídas disponíveis, permanecerão acima do nível da água por
mais de 20 minutos.
12 Set 2001
• B73N-800
− Não abrir as aft doors;
− Em um ditching planejado, o tempo de evacuação para passageiros e
tripulantes é de 4 minutos e 43 segundos, incluindo 35 segundos de
contigência, na configuração máxima de 228 pax;
− Em um ditching planejado, a aft galley estará a 2.7” e a aft entry a 1.8”
acima do nível da água imediatamente após a parada da aeronave,
porém, estarão abaixo do nível da água em menos de 1 minuto;
− As 6 saídas disponíveis, permanecerão acima do nível da água por
mais de 25 minutos.
B737-800 Planned Ditching
12 Set 2001
Buoyancy Contribution
Fuselage 137,324 lb (62.420 kg)
12 Set 2001
B777:
Atitude de toque 3º - 6º nose up.
As Escorregadeiras-Barco instaladas nas portas, 1L e 4 R possuem um
transmissor ELT e as capacidade são de:
• 1 L & R NORMAL 65 pessoas OVERLOAD 81 pessoas;
• 2 L & R NORMAL 57 pessoas OVERLOAD 71 pessoas ;
• 3 L & R NORMAL 51 pessoas OVERLOAD 63 pessoas;
• 4 L & R NORMAL 60 pessoas OVERLOAD 75 pessoas
PINTERCEPTAÇÃO E ESCOLTA
A solicitação de interceptação e escolta poderá partir do próprio
comandante da aeronave, ou por determinação do Centro Coordenador de
Salvamento.
Após o contato visual a aeronave de escolta tomará posição atrás e acima
da aeronave em emergência, mantendo uma separação vertical de 300
metros (podendo ser 600 metros em condições IFR, com turbulência), e
longitudinal de aproximadamente 2 km. A aeronave de escolta prestará os
seguintes auxílios:
a) Navegação
b) Comunicações
c) Radar Meteorológico
d) Inspeção visual do exterior da aeronave após um incêndio ou suposta
falha estrutural
e) Assistência para um pouso de emergência, alertando navios,
determinando a proa para o pouso e providenciando iluminação.
f) Escoltará a aeronave em emergência para um aeroporto alternado ou de
emergência com boas condições meteorológicas, caso o tempo no destino
não ofereça condições favoráveis.
A) Preparo da Aeronave
Quando o comandante da aeronave se defrontar com a possibilidade de
um pouso forçado, ele deverá informar a tripulação, para que a mesma
fique ciente da situação, e transmitir esta informação aos passageiros,
utilizando o P.A. O aviso deverá ser conciso, porém discreto, a fim de não
provocar alarme ou pânico. Somente quando as atribuições do
comandante não permitirem o uso do P.A. é que os passageiros deverão
ser alertados pelo chefe de equipe.
Uma vez declarada a possibilidade de um pouso forçado, os comissários
deverão preparar devidamente a cabine e os passageiros, adotando as
providências abaixo, além de outras ditadas pelas circunstâncias ou tipo de
aeronave:
• Fazer os passageiros vestir os coletes salva-vidas e demonstrar o uso
dos mesmo. ALERTAR QUE OS COLETES DEVEM SER INFLADOS
NA SOLEIRA DA PORTA DA AERONAVE, antes de pular na
escorregadeira barco e devem permanecer com os mesmos inflados até
a chegada do resgate;
• Colocar as poltronas na vertical e verificar o ajuste dos cintos de
segurança. Os mesmo deverão apertar os ossos da bacia e não a cintura;
• Distribuir travesseiros, cobertores, priorizando para as gestantes e
bebês de colo;
A) Preparo da Aeronave
B) Abandono da Aeronave
Sem dúvida nenhuma, a tarefa mais crítica, e que exige realmente um
grande espírito de liderança por parte dos tripulantes é a evacuação da
aeronave após o pouso. O sucesso desta operação depende de vários
fatores, entre os quais podemos citar os seguintes: treinamento e preparo
dos tripulantes, principalmente comissários; localização do equipamento
de emergência; comportamento dos passageiros; condições do mar e
iluminação (à noite); estado estrutural da aeronave e atitude do mesmo
dentro da água, etc.. Em princípio, é difícil estimar o tempo de flutuação de
uma aeronave, pois o mesmo depende dos danos estruturais, estado do
mar, etc.. podendo flutuar desde alguns minutos até meia hora. Tudo
depende das circunstâncias, porém no interesse da segurança, a
aeronave deve ser abandonada o mais rápido possível, mas
ordenadamente e sem atropelos.
• Se for necessário ficar na água, tentar manter a maior parte do corpo fora
da água utilizando-se de objetos que estejam flutuando( partes dos
destroços,assento flutuantes etc.), dependendo da temperatura da
água,isto reduzira o risco ou o tempo de hipotermia;
• Se houver necessidade de os sobreviventes saltarem na água, os
mesmos deverão ser agrupados ao redor das escorregadeiras barco,
segurando-se nas tiras de salvamento fixadas nas laterais das mesmas,
para então embarcarem ordenadamente pela estação de embarque;
• Quem não estiver devidamente treinado ou que sofra de deficiência
física, só com muita dificuldade conseguira subir numa escorregadeira
barco ainda mais com o colete inflado, prejudicando certos movimentos.
É imprescindível que os primeiros a subir na escorregadeira barco, em
um embarque indireto, sejam dois tripulantes ou um tripulante e um
passageiro capaz, a fim de auxiliar o embarque dos demais passageiros,
que também deverão ser auxiliados pelos sobreviventes que aguardam
dentro d`água o momento de embarcar;
• Os tripulantes da cabine de comando também deverão abandonar o
avião pelas saídas de emergências, guarnecidas pelas escorregadeiras
barco. Só em extrema emergência deverão saltar na água através das
janelas do cockpit e nadar até as mesmas;
• As escorregadeiras-barco não deverão encostar nas partes danificadas
do aeronave;
• Se os sobreviventes forem evacuados sobre as asas, deverá ser
estendida a corda de segurança existente em alguns tipos de aviões,
pois é extremamente difícil permanecer em cima de uma asa molhada
com o avião balançando. Todos deverão estar com os coletes inflados;
• Se um sobrevivente não conseguir agarrar-se à escorregadeira-barco e
for levado pelo vento ou pelas ondas, dificilmente conseguirá alcançar a
mesma a nado. No caso do sobrevivente estar conciente,deve-se lançar
ao mesmo o anel de salvamento, Se houver colete salva-vida extra, este
podera ser levado ao sobrevivente ou amarrado ao anel de salvamento e
lançando-o ao mesmo para enseguida puxa-lo para a escorregadeira. No
caso do sobrevivente inconsciente, amarrar um tripulante ou voluntário à
tira do anel de salvamento e lançá-lo ao mar para o resgate, puxando-os
de volta em seguida. Se houver colete extra, este poderá ser levado ao
sobrevivente ou lançado ao mesmo;
• Tão logo estejam completas, as escorregadeiras-barco deverão ser
definitivamente desligadas do avião através do corte ou desconexão da
tira de amarração. É necessário que um tripulante assuma o comando da
Escorregadeira Barco e coordene o posicionamento dos sobreviventes e
distribuição das tarefas;
12 Set 2001
12 Set 2001
(INTENCIONALMENTE EM BRANCO)
Ação Imediata
1- Ministrar primeiros socorros.
2- Resgatar Sobreviventes.
3- Sinalização (acionamento dos RESCU 99 e LOCATOR ).
Ações Subseqüêntes
Esta é a sua lista de verificações, caso você tenha caído no mar:
• Mantenha-se bem afastado da aeronave sinistrada (mas não em
excesso), até que ela afunde;
• Evite flutuar em águas cobertas de combustível;
• Proceda uma busca rigorosa dos desaparecidos, observe toda a área
perto do ponto onde caiu a aeronave, especialmente na direção em que
se movem as ondas, pois poderão existir alguns sobreviventes flutuando
sem sentidos, em estado de semi-afogamento;
• Examine os destroços da aeronave que estiverem flutuando, aproveite o
que for possível. Procure retirar da água todo destroç útil que pudeer
avistar: vasilhas e receptaculos; mantas, almofadas, estofamento,
vestimentas extra. Maneje com cuidado os objetos de metal que
apresentarem arestas cortantes ou pontas vivas;
• Arrume, guarde e amarre todos esses itens coletados não deixe-os
soltos no interior da Escorregadeira Barco;
• Escorregadeiras Barco, que são infladas com CO2, e também por ar
aspirado pelos venturis. Verifique se não estão vazando e não
apresentam pontos esfolados;
• Uma vez inflada a Escorregadeira Barco, retire toda água existente
dentro delas;
• Em tempo frio, vista roupas que o ajude a proteger-se do frio;
• Limpe toda o combustível que houver nas vestes e no corpo;
• Se houver mais de uma Escorregadeira Barco, ligue-as por meio da tira
de salvamento (life-line) que circunda a Escorregadeira Barco. Não
estando o mar muito agitado, encurte a amarra logo que seja ouvida ou
avistada uma aeronave;
12 Set 2001
• B- 777-200:
− Coletes salva-vidas para tripulação;
− Coletes salva-vidas para todas as classes;
− Escorregadeiras-barco nas portas: 1 / 2 / 3 / 4 L e R;
− Locator :um em cada escorregadeiras-barco das portas 1 L e 4 R, 1
rescu 99 na estação 1 L.;
− Coletes suplementares ao longo da cabine;
− Equipamento de emergência localizado no conjunto de sobrevivência
na selva e no mar.
• DC-10 (Cargo):
− Coletes salva-vidas para tripulação;
− Escorregadeira-barco nas portas 1L e 1R;
− Rescu 99 na cabine de comando e um locator em cada
escorregadeira barco das portas 1LH e 1RH;equipamento de
emergência localizado no conjunto de sobrevivência na selva e no
mar
• MD-11:
− Coletes salva-vidas para tripulação;
− Coletes salva-vidas para todas as classes;
− Escorregadeiras-barco nas portas;
− Rescu 99, 1 na 1ª quarto bin direito; 1 na classe econômica estação 4
LA; locator, 1 na escorregadeira barco porta 1L e 1 na porta 1R.
− Equipamento de emergência localizado no conjunto de sobrevivência
na selva e no mar.
Notas: Os coletes salva-vidas possuem duas câmaras com capacidade de
60 Kg cada. Possuem luzes de sinalização, acionadas com o
contato com a água, com duração de 8 horas.
Os assentos flutuantes tem capacidade de flutuação de 90 Kg.
As escorregadeiras-barco, são iluminadas no piso por 15 minutos
após acionadas, para facilitar o embarque/evacuação e possuem
luzes de sinalização acionadas com o contato com a água, com
duração de 8 horas.
O RESCU 99 e o LOCATOR funcionam por 48 horas após seu
acionamento.
12 Set 2001
12 Set 2001
(INTENCIONALMENTE EM BRANCO)
PICTOGRAMAS
B727-100 Cargo
12 Set 2001
B727-200 Cargo
12 Set 2001
B737-200
12 Set 2001
B737-300
12 Set 2001
B737-400
12 Set 2001
B737-500
12 Set 2001
B737-700
12 Set 2001
B767-200
12 Set 2001
B767-300
12 Set 2001
DC-10
12 Set 2001
MD-11
12 Set 2001
B777-200
12 Set 2001