Você está na página 1de 17

PROJETO Nº 0-003

REVISÃO 01.

PROJETO DE ENGENHARIA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO PROJETO
DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO
E PÂNICO
Preparado para:

Jackson de Oliveira Pereira


Doutor em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Universidade Federal de São João Del-Rei, Campus Alto Paraopeba

Elaborado por:

Anderson Ravik dos Santos


134150013
Francisco Baccarini Santana
134150066
Gianni Aparecida Oliveira Moreira
114100538
Luiz Felipe Alves Coelho
134150004

OURO BRANCO
DEZEMBRO DE 2017
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 3
2. MATERIAIS EMPREGADOS .................................................................................. 3
2.1. AÇO GALVANIZADO........................................................................................ 3
2.1.1. TUBOS E CONEXÕES .............................................................................. 3
2.2. HIDRANTE DE RECALQUE ............................................................................. 4
2.3. MOTOBOMBA KSB MEGABLOC 32-160.1...................................................... 4
2.4. ABRIGOS ......................................................................................................... 4
2.5. MANGUEIRA SEMIRRÍGIDA ........................................................................... 5
2.6. MANGUEIRA DE POLIÉSTER ......................................................................... 5
2.7. EXTINTORES ................................................................................................... 6
2.8. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (PLACAS) .................................................. 6
2.9. ESCADAS......................................................................................................... 6
2.10. PORTAS ......................................................................................................... 7
2.11. ILUMINAÇÃO ................................................................................................. 7
4. ENSAIOS ................................................................................................................ 8
4.1. AÇO GALVANIZADO........................................................................................ 8
4.2. CONJUNTO MOTOBOMBA ............................................................................. 9
4.3. SISTEMA FIXO HIDRANTES E MANGOTINHOS ............................................ 9
4.4. EXTINTORES ................................................................................................. 11
4.5. PLACAS.......................................................................................................... 11
4.6. ILUMINAÇÃO ................................................................................................. 12
5. TRANSPORTE E ESTOCAGEM........................................................................... 12
5.1. CUIDADOS ESPECIAIS ................................................................................. 13
5.1.1. TUBULAÇÕES ......................................................................................... 13
5.1.2. CONJUNTO MOTOBOMBA ..................................................................... 13
6. EXECUÇÃO, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO .................................................... 13
6.1. SISTEMA FIXO MANGOTINHOS ................................................................... 13
6.2. EXTINTORES ................................................................................................. 15
6.3. SINALIZAÇÃO ................................................................................................ 15
6.4. ESCADA ......................................................................................................... 15
6.5. ILUMINAÇÃO ................................................................................................. 15
7. QUANTITATIVO DE MATERIAIS .......................................................................... 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 17

2
1. APRESENTAÇÃO

A presente especificação técnica tem por objetivo apresentar o conjunto dos


elementos e materiais necessários à execução da obra, bem como a conservação,
operação, durabilidade e quantidade dos seus componentes.

2. MATERIAIS EMPREGADOS

2.1. AÇO GALVANIZADO

2.1.1. TUBOS E CONEXÕES

Os tubos de aço galvanizado a serem utilizados na instalação, deverão atender


as exigências e seguir as recomendações da NBR 5580 – Tubos de aço carbono para
usos comuns na condução de fluidos. Os tubos devem ser entregues em
comprimentos de 6 m, com tolerância de ± 100 mm. Por acordo prévio entre as partes,
podem ser solicitados outros comprimentos, bem como ser estabelecida a
porcentagem de tubos curtos. Os tubos devem ser fornecidos com seção circular e
espessura uniforme, dentro das tolerâncias especificadas e retos, de modo a não
comprometer a sua utilização. Os tubos com extremidades roscadas e as luvas
correspondentes devem ter suas roscas conforme a NBR NM-ISO 7-1.
Nos pedidos dos tubos devem constar:
 Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal;
 Número da NBR 5580, diâmetro nominal e classe (P, M ou L);
 Quantidade, em número de tubos, em metros ou em quilogramas;
 Com ou sem revestimento de zinco;
 Acabamento das extremidades, lisas, chanfradas ou roscadas;
 Tipo de luva (quando solicitado);
 Requisitos adicionais previamente estabelecidos.

Para o conjunto do sistema fixo, no qual será utilizada a tubulação em aço


galvanizado, esta não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2½”). As tubulações
aparentes do sistema devem ser em cor vermelha. O meio de ligação entre os tubos,
conexões e acessórios diversos deve garantir a estanqueidade e a estabilidade
mecânica da junta e não deve sofrer comprometimento de desempenho, se for

3
exposto ao fogo. A tubulação de aço quando enterrada deve ser protegida com fita
adesiva anticorrosiva ou outro processo de isolamento tecnicamente adequado
suficiente para evitar a corrosão externa.

2.2. HIDRANTE DE RECALQUE

O hidrante de recalque estará situado no passeio público, devendo ser


enterrado em caixa de alvenaria, com fundo permeável ou dreno e com tampa
articulada e requadro em ferro fundido ou material similar, identificada pela palavra
“INCÊNDIO”, com dimensões de 0,40 m x 0,60 m e pintada da cor vermelha.

2.3. MOTOBOMBA KSB MEGABLOC 32-160.1

A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga acionada por motor elétrico ou
combustão. As bombas de incêndio devem ser protegidas contra danos mecânicos,
intempéries, agentes químicos, fogo ou umidade. As bombas de incêndio, devem
atingir pleno regime em aproximadamente 30 segundos após a sua partida. Não é
recomendada a instalação de bombas de incêndio com pressões superiores a 100
mca (1Mpa). Alimentação elétrica das bombas de incêndio deve ser independente do
consumo geral, de forma a permitir o desligamento geral da energia, sem prejuízo do
funcionamento do motor da bomba de incêndio. Na falta de energia da concessionária,
as bombas de incêndio acionadas por motor elétrico podem ser alimentadas por um
gerador diesel. O período de aceleração do motor não deve exceder 10 segundos.

2.4. ABRIGOS

Os abrigos serão em aço inox com dimensões 75x50x18, em cor vermelha.


Terão ventilação permanente e o fechamento da porta será efetuado por trinco, não
devendo ser trancadas, mas podem ser seladas para evitar o uso indevido. Eles
devem possuir fixação própria. Devem ser localizados facilmente e sinalizados por
placas fotoluminescentes apropriadas a no máximo 1,80 m do piso acabado.

4
2.5. MANGUEIRA SEMIRRÍGIDA

As mangueiras semirrígidas do sistema de mangotinho serão de 1 1/4” (32 mm)


de diâmetro interno e com seção de 30 m de comprimento. Elas serão acondicionadas
enroladas com o uso de carretéis axiais ou em forma de oito, permitindo sua utilização
com facilidade e rapidez.
O alcance do jato compacto produzido pelo sistema por mangotinho não deve
ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato
paralelo ao solo. O acionador do esguicho regulável, de alavanca ou de colar, deve
permitir a modulação da conformação do jato e o fechamento total do fluxo. Cada
esguicho instalado deve ser adequado aos valores de pressão disponível e de vazão
de água, no ponto de hidrante considerado, para proporcionar o seu perfeito
funcionamento.

2.6. MANGUEIRA DE POLIÉSTER

As mangueiras do sistema de hidrantes serão de 1 1/2” (40 mm) de diâmetro


interno, tecidas em fibra de poliéster e revestidas, internamente, com borracha
sintética, através de vulcanização direta no tecido e com acoplamento de engate
rápido storz com seção de 30 m de comprimento. Elas serão acondicionadas dentro
dos abrigos em ziguezague ou aduchadas conforme especificado na NBR 12779,
permitindo sua utilização com facilidade e rapidez.
O alcance do jato compacto produzido pelo sistema de hidrantes não deve ser
inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato, com o jato
paralelo ao solo. O acionador do esguicho regulável, de alavanca ou de colar, deve
permitir a modulação da conformação do jato e o fechamento total do fluxo. Cada
esguicho instalado deve ser adequado aos valores de pressão disponível e de vazão
de água, no ponto de hidrante considerado, para proporcionar o seu perfeito
funcionamento.

5
2.7. EXTINTORES

Para o projeto são previstos extintores de incêndio portáteis do tipo pó químico


ABC e capacidade extintora mínima de 2A:20B:C. Deverá ser instalado com uma
distância máxima a ser percorrida de 15 m, conforme estabelecido em projeto.

2.8. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (PLACAS)

Os materiais utilizados para a confecção das sinalizações de emergência


deverão ser placas em materiais plásticos, chapas metálicas ou outros materiais
semelhantes. Além disso, deverão possuir resistência mecânica e espessura
suficiente para que não sejam transferidas para a superfície da placa possíveis
irregularidades das superfícies onde forem aplicadas.
Deverá ser utilizado elemento fotoluminescente para as cores branca e amarela
dos símbolos, faixas e outros elementos empregados para indicar sinalizações de
orientação e salvamento, equipamentos de combate a incêndio, sinalização
complementar de indicação continuada de rotas de saída, sinalização complementar
de indicação de obstáculos e de riscos na circulação de rotas de saída.
Os materiais que constituem a pintura das placas e películas devem ser
atóxicos e não-radiativos, devendo atender as propriedades calorimétricas e de
resistência à luz e mecânica.

2.9. ESCADAS

O piso das escadas deve ter condições antiderrapantes e permanecerem assim


com o uso. As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das
descargas devem ter acabamento liso ou com texturas que não sejam abrasivas. Os
corrimãos devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em
qualquer ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos
os sentidos.

6
2.10. PORTAS

Nas rotas de fuga não se admitem portas de enrolar ou de correr. Neste projeto
ainda foram previstas portas corta-fogo. Não se admite o uso de nenhum material de
plástico em maçanetas ou outros componentes.

2.11. ILUMINAÇÃO

O sistema de iluminação de emergência irá sinalizar inconfundivelmente as


rotas de fuga utilizadas no momento do abandono do local. As luminárias de
emergência do tipo bloco autônomo deverão ser instaladas conforme especificado em
projeto.
A intensidade da iluminação deve ser adequada para evitar acidentes e garantir
a evacuação das pessoas em perigo, assim como o controle das áreas por equipes
de socorro e combate ao incêndio. Em função da diminuição de visibilidade causada
pelo ofuscamento, devem ser observados os valores de intensidade luminosa
máxima.
Quando utilizado anteparo em luminárias fechadas, os equipamentos não
podem ser projetados de modo que seja permitida a entrada de fumaça, para não
prejudicar seu rendimento luminoso atual e futuro. O material empregado para a
sinalização e a sua fixação deve ser tal que não possa ser facilmente danificado.
A tensão de alimentação das luminárias instaladas em áreas onde seja previsto
combate a incêndio não pode ultrapassar 30 V, para evitar choques elétricos pela
umidade e condensação da fumaça ácida nas paredes. Em lugar visível, no aparelho
instalado, deve existir um resumo dos principais itens de manutenção que podem ser
executados pelo próprio usuário, como a verificação das baterias, dos fusíveis ou
disjuntores, nível de eletrólito e garantia das baterias a partir da data de fabricação.
As instalações da fiação troncal devem ser devidamente projetadas para
suportar o fogo por pelo menos 3 h no prédio, sem comprometimento do
funcionamento do sistema de iluminação. A proteção dos cabos dos ramais, além da
proteção contra curto-circuito, deve resistir 30 min em caso de incêndio. Não são
permitidos remendos de fios dentro de tubulações, como também não é permitida a
interligação de dois ou vários fios sem terminais apropriados para os diâmetros e as
correntes dos fios utilizados para ligamento em bornes.

7
A iluminação de sinalização deve assinalar todas as mudanças de direção,
obstáculos, saídas, escadas, etc. e não deve ser obstruída por anteparos ou arranjos
decorativos.

4. ENSAIOS

Antes da utilização final dos materiais que serão implantados na obra, deverão
ser feitos ensaios a fim de garantir sua qualidade e bom funcionamento.

4.1. AÇO GALVANIZADO

O material deverá seguir as exigências de ensaio da NBR 5580 – Tubos de aço-


carbono para usos comuns na condução de fluidos - Requisitos e ensaios.
Os tubos devem ser submetidos aos ensaios de pressão hidrostática ou ensaio
não-destrutivo por correntes parasitas ou ultra-sônico, achatamento, uniformidade do
revestimento protetor de zinco, massa do revestimento protetor de zinco.
 Massa do revestimento protetor de zinco:
A determinação da massa do revestimento protetor de zinco deve ser realizada
de acordo com a NBR 7397 e é obtida da média aritmética entre as massas dos
corpos-de-prova das duas extremidades.

 Uniformidade do revestimento protetor de zinco:


A verificação da uniformidade do revestimento deve ser realizada conforme
NBR 7400, com quatro imersões de 1 min.

 Achatamento:
O achatamento deve ser realizado conforme NBR 6154. Os tubos não devem
apresentar: trincas na solda e no metal-base, nem descascamento do revestimento
protetor durante a realização do ensaio.

 Pressão hidrostática ou ensaio não-destrutivo:


Todos os tubos devem ser submetidos ao ensaio de pressão hidrostática ou
ensaio não-destrutivo por correntes parasitas ou ultra-sônico. O tubo, quando
ensaiado hidrostaticamente, deve ser submetido a uma pressão de 5 MPa (725
8
psi) durante um tempo mínimo de 5 s. Pode-se ensaiar o tubo com as extremidades
lisas, chanfradas ou roscadas. Os tubos de diâmetro nominal 50 (2) e maiores
devem ser golpeados em ambas as extremidades com um martelo adequado, de
massa de aproximadamente 1 kg, enquanto estiverem sob pressão. Para ensaios
não-destrutivos os tubos ensaiados eletromagneticamente ou por método ultra-
sônico não devem apresentar nível detonador acima do encontrado para furo
padrão de 1,6 mm nos diâmetros até 50 (2) e 3,2 mm nos diâmetros maiores.

4.2. CONJUNTO MOTOBOMBA

Verificar cada unidade de embalagem quanto à existência de danos quando da


entrega da mercadoria. Caso existam danos de transporte, confirmar quais são
exatamente os danos, documenta-los e comunica-los imediatamente por escrito à
KSB ou ao fornecedor.

4.3. SISTEMA FIXO HIDRANTES E MANGOTINHOS

Após todos os serviços de execução da instalação, a aceitação do sistema é


feita por profissional habilitado e se destina a verificar os parâmetros principais de
desempenho dos sistemas projetados para a edificação. É composta de inspeção
visual (verificação da conformidade dos equipamentos e acessórios instalados),
ensaio de estanqueidade das tubulações dos sistemas e dos reservatórios, e ensaio
de funcionamento. Previamente, é preciso garantir que todos os pontos de
mangotinhos e hidrantes estejam instalados em conformidade ao projeto e que as
tubulações foram executadas conforme as indicações das plantas, bem como que
todas as modificações introduzidas pelo instalador sejam documentadas, incluídas no
projeto e aprovadas pelo projetista.

 Inspeção Visual
Nesta inspeção, o sistema deve estar de acordo com as prescrições a seguir:
 O posicionamento dos pontos de hidrantes e mangotinhos deve corresponder
às indicações das plantas;
 A reserva técnica de incêndio deve estar armazenada convenientemente e no
volume adequado conforme especificado em memorial de cálculo;
9
 Os pontos de hidrante e mangotinhos devem estar montados com todos os
materiais e acessórios previstos, e totalmente desobstruídos;
 Os pontos de hidrante e mangotinhos mais favoráveis e mais desfavoráveis
hidraulicamente devem corresponder àqueles indicados no projeto;
 Os sistemas, devem estar prontamente identificados quanto às suas
características de funcionamento e finalidades.

 Ensaio de Estanqueidade
O sistema deve ser ensaiado sob pressão hidrostática equivalente a 1,5 vez a
pressão máxima de trabalho, ou 1 500 kPa no mínimo, durante 2 h. Não são tolerados
quaisquer vazamentos no sistema. Caso sejam observados vazamentos, deve-se
tomar as medidas corretivas indicadas a seguir, ensaiando-se novamente todo o
sistema:
 Juntas: desmontagem da junta, com substituição das peças comprovadamente
danificadas, e remontagem, com aplicação do vedante adequado;
 Tubos: substituição do trecho retilíneo do tubo danificado, sendo que na
remontagem é obrigatória a utilização de uniões roscadas, flanges ou soldas
adequadas ao tipo da tubulação;
 Válvulas: substituição completa;
 Acessórios (esguichos, mangueiras, uniões, etc.): substituição completa;
 Bombas, motores e outros equipamentos: qualquer anormalidade no seu
funcionamento deve ser corrigida em consulta aos fabricantes envolvidos.

 Ensaio de Funcionamento
Deve-se ensaiar a automatização do sistema de hidrantes e mangotinhos no
cavalete de automatização da bomba, verificando as pressões de regulagem dos
pressostatos (liga) da mesma e o acionamento dos alarmes sonoros e/ou óticos.
Também deve ser ensaiada a partida automática da bomba acionada por grupo
gerador de emergência, especificado para entrar em funcionamento ou prontidão se
ocorrer a falta de energia no motor principal. Ensaiar o funcionamento da bomba
principal ou de reforço, ligando-a através do acionamento manual e desligando-a no
seu próprio painel de comando. Caso a automatização da bomba principal ou de

10
reforço seja realizada através de chave de fluxo, também deverá ser ensaiada a sua
operação.
Deve-se ensaiar os dois pontos de hidrante e mangotinho mais desfavoráveis
hidraulicamente, medindo-se a pressão dinâmica na ponta dos respectivos esguichos,
com auxílio de um tubo de Pitot ou outro equipamento adequado e,
consequentemente, determinando suas vazões. Ainda neste ensaio deve ser
determinada a pressão de descarga das bombas principal ou de reforço e, como esta
está instalada em condição de sucção negativa, deverá também ser determinada a
pressão na sua sucção, utilizando-se, para tanto, um manômetro e um
manovacuômetro instalados para cada situação. As pressões obtidas nos esguichos
e junto à bomba devem ser iguais ou superiores às correspondentes pressões teóricas
apresentadas no projeto do sistema presentes no memorial de cálculo.

4.4. EXTINTORES

Os extintores devem estar lacrados, com a pressão dentro da faixa adequada,


e possuir marca de conformidade concedida por órgão credenciado pelo Sistema
Brasileiro de Certificação.
Para efeito de vistoria do Corpo de Bombeiros o prazo de validade da carga e
garantia de funcionamento dos extintores deve ser aquele estabelecido pelo
fabricante, se novo, ou da empresa de manutenção certificada pelo Sistema Brasileiro
de Certificação, se recarregado.

4.5. PLACAS

Deve-se verificar se as dimensões das placas e dos símbolos estão em escala


proporcional à escala dos desenhos do projeto.
Os materiais utilizados para a confecção das sinalizações de emergência
devem atender às seguintes características: possuir resistência mecânica; possuir
espessura suficiente para que não sejam transferidas para a superfície. Os materiais
que constituem a pintura das placas e películas devem ser atóxicos e não-radioativos,
devendo atender as propriedades calorimétricas, de resistência à luz e resistência
mecânica.

11
4.6. ILUMINAÇÃO

No ensaio de temperatura a 70°C, a luminária deve funcionar no mínimo por


1h. Além disso, o sistema de iluminação de emergência não poderá ter uma autonomia
menor que 1 h de funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua luminosidade
inicial. Deve-se testar o estado de carga das baterias, colocando em funcionamento o
sistema por no mínimo 1 h. Quando o tempo garantido for superior a 2 h, deve ser
testado por no mínimo metade do período determinado. O teste deve ser efetuado de
modo a minimizar a condição de risco no período de 24 h de recarga completa das
baterias, com prevenção escrita aos beneficiados.

5. TRANSPORTE E ESTOCAGEM

 Todos os materiais devem ser transportados com devido cuidado, evitando


quedas, choques e empilhamento inapropriado às características do material.
Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de
materiais, máquinas e equipamentos próximos às redes elétricas;
 Devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de
pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos
equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas ou saídas de
emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou
estruturas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento;
 Deve-se tomar especial cuidado com relação à entrada de luz, calor, umidade
ou chuva no local de estocagem. Devido à fragilidade dos materiais hidráulicos
aqui adotados, o local de armazenamento deve prever proteção contra essas
intempéries. Também deve-se realizar o controle quantitativo de material
estocado;
 O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais sejam
retirados obedecendo à sequência de utilização planejada, de forma a não
prejudicar a estabilidade das pilhas;
 Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre piso instável, úmido
ou desnivelado.

12
5.1. CUIDADOS ESPECIAIS

5.1.1. TUBULAÇÕES

No armazenamento das tubulações devem estar alternadas entre ponta e bolsa


e deve-se garantir que a primeira camada esteja totalmente apoiada em um tablado
com espaçamento de 1,5 metros, permanecendo livres apenas as bolsas. A altura
máxima do empilhamento deve ser inferior a 1,5 metros, independente do diâmetro
ou espessura dos tubos. Também é permitido o empilhamento de camadas cruzadas
mantendo as pontas e bolsas alternadas.

5.1.2. CONJUNTO MOTOBOMBA

Deve-se seguir corretamente as orientações do Manual de Operação e


Montagem fornecido pelo fabricante. O conjunto motobomba deve ser transportado
apenas na posição prescrita na Figura 01.
O conjunto deve ser armazenado em um espaço seco e protegido onde a
umidade do ar seja o mais constante possível.

Figura 01 - Transporte da bomba (Fonte: Manual de Operação e Montagem Megabloc)

6. EXECUÇÃO, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO

6.1. SISTEMA FIXO MANGOTINHOS

O dispositivo de recalque deve ser instalado no passeio da fachada principal


da edificação, com a introdução voltada para a rua e para baixo em um ângulo de 45°
e a uma altura de 0,60 m em relação ao piso do passeio. A localização do dispositivo

13
de recalque deve permitir a aproximação da viatura apropriada para o recalque da
água, a partir do logradouro público, sem existir qualquer obstáculo que dependa de
remoção
Para o conjunto motobomba KSB Megabloc 32-160.1 a ser utilizado no sistema
fixo, deve-se usar apenas peças originais ou autorizadas pelo fabricante. O trabalho
deve ser feito apenas com o conjunto motobomba desligado. O corpo de bomba deve-
se encontrar em temperatura ambiente além de despressurizado e drenado. O
operador deve se assegurar que todo o trabalho de montagem ou manutenção está
sendo executados por pessoal autorizado e qualificado. A bomba deverá ser montada
em uma fundação de concreto. A fixação dar-se-á através de 4 parafusos nos pés do
motor elétrico.
As mangueiras de incêndio e a tomada de água devem ser instaladas dentro
do abrigo desde que não impeçam a manobra ou a substituição de qualquer peça. Os
pontos de tomada de água devem ser instalados a 1,2 m do piso.
A tubulação deve ser fixada nos elementos estruturais da edificação por meio
de suportes metálicos, conforme a NBR 10897, rígidos e espaçados em no máximo 4
m, de modo que cada ponto de fixação resista a cinco vezes a massa do tubo cheio
de água mais a carga de 100 Kg. A tubulação enterrada com tipo de acoplamento
ponta e bolsa deve ser provida de blocos de ancoragem nas mudanças de direção e
abraçadeiras com tirantes nos acoplamentos conforme especificado na NBR
10897/90. Após a instalação do sistema, toda a tubulação deve receber uma lavagem
interna, para remoção de detritos.
É obrigatório submeter o sistema da edificação à manutenção preventiva
periódica, de modo a assegurar que o sistema esteja constantemente em condições
ideais de funcionamento. Um plano de manutenção deve ser elaborado pelo projetista,
de forma a garantir a preservação de todos os componentes do sistema. O
responsável pelo sistema deve produzir o relatório de vistoria periódica do sistema,
assinando-o juntamente com o responsável operacional da área protegida pelo
sistema. Todas as ocorrências de manutenção corretiva também devem ser relatadas
e anexadas aos relatórios de vistoria e manutenção do mesmo período.

14
6.2. EXTINTORES

Os extintores portáteis presentes na edificação deverão ser instalados a uma


distância de 1,60 m do piso acabado, em locais visíveis e sinalizados por placas de
sinalização de equipamentos e serem fixados com suporte que resista a 3 vezes o
seu peso. Deverão estar a uma distância máxima a ser percorrida de 15 metros. Os
extintores devem ser submetidos a processos de inspeção e manutenção periódicas,
de acordo com as normas vigentes.

6.3. SINALIZAÇÃO

Todas as sinalizações devem ser instaladas em locais visíveis, a uma altura de


1,80 m medida do piso acabado à base da sinalização e distantes em no máximo 15
m de distância entre si. Para as instalações deve-se seguir os posicionamentos e
dimensões especificados no projeto.
A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas de risco deve ser
objeto de inspeção periódica para efeito de manutenção, desde a simples limpeza até
a substituição por outra nova, quando suas propriedades físicas e químicas deixarem
de produzir o efeito visual para as quais foram confeccionadas.

6.4. ESCADA

Durante a execução da obra, as escadas devem ser construídas


concomitantemente com a execução da estrutura, permitindo a fácil evacuação da
obra e o acesso dos bombeiros. Os degraus devem ter, largura (b) 26 cm e altura (h)
18,75 cm.

6.5. ILUMINAÇÃO

Os componentes da fonte de energia centralizada de alimentação de


iluminação de emergência, bem como seus comandos, devem ser instalados em local
não acessível ao público, sem risco de incêndio, ventilado e que não ofereça risco de
acidentes aos usuários. A fixação da luminária na instalação do sistema deve ser de
forma rígida, para impedir queda acidental, remoção sem auxílio de ferramenta,
impedindo-a de ser avariada ou colocada fora de serviço.
15
7. QUANTITATIVO DE MATERIAIS

Tabela 01 - Quantitativo de placas de sinalização


ESPECIFICAÇÃO
ITEM QUANTIDADE
L (mm) H (mm)
506 253 2 unidades
Placa S2 (IT 15)
190 95 6 unidades
442 221 2 unidades
Placa S3 (IT 15)
126 63 9 unidades
Placa S8 (IT 15) 126 63 19 unidades
Placa S10 (IT 15) 126 63 2 unidades
Placa S12 (IT 15) 126 53 1 unidade
Placa S17 (IT 15) 89 89 11 unidades
Placa S18 (IT 15) 126 63 12 unidades
Placa E1 (IT 15) 134 134 11 unidades
Placa E2 (IT 15) 89 89 11 unidades
358 358 2 unidades
Placa E3 (IT 15)
89 89 8 unidades
313 313 4 unidades
Placa E5 (IT 15)
89 89 10 unidades
313 313 2 unidades
Placa E8 (IT 15)
89 89 8 unidades
Placa M1 (IT 15) 318 716 1 unidade
Placa E12 (IT 15) 1000 1000 24 unidades
Placa P4 (IT 15) 101 101 1 unidade
Placa A5 (IT 15) 136 136 1 unidade

Tabela 02 – Quantitativo dos materiais da instalação de combate a incêndio


ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE
Extintor ABC 2A:20B:C (IT 16) 6kg 14 unidades
Abrigo para hidrante 75x45x17 cm 10 unidades
Mangueira semirrígida, 1 1/4" (IT 17) 32mm 10 unidades
Mangueiras de poliéster 1 1/2” 40 mm 10 unidades
Tubo aço galvanizado, para condução de
65mm 10 unidades
fluidos, 6m (NBR 5580)
Tampão ferro fundido 40x60 cm 1 unidade
Luz de emergência autônoma 30 leds (IT 13) 3 watts 26 unidades

16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT NBR 5580: Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos –
Requisitos e Ensaios;

ABNT NBR 10898: Sistema de iluminação de emergência;

ABNT NBR 12693: Sistema de proteção por extintores de incêndio;

ABNT NBR 12962: Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio;

ABNT NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio;

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 03. Dispõe sobre os símbolos gráficos para projeto de


segurança contra incêndio;

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 08 / 2017 – 2ª Edição. Dispõe sobre as saídas de


emergência em edificações. 2017;

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 13. Dispõe sobre a iluminação de emergência;

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15 – 2ª Edição. Dispõe sobre a sinalização de emergência;

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 16 / 2017 – 3ª Edição. Dispõe sobre os sistemas de


proteção por extintores de incêndio;

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 17. Dispõe sobre o sistema de hidrantes e mangotinhos


para combate a incêndio.

Você também pode gostar