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História[editar | editar código-fonte]

Afirma-se que surgiu na China, por algum músico que reuniu as


divisões melódicas propostas por Pitágoras,[1] que descobriu que, se uma corda gerava
uma nota "x" e fosse dividida ao meio, geraria a mesma nota porém uma oitava acima, ou
dividida em 3 gerando outro intervalo harmônico e assim sucessivamente[1] . Foi o início da
harmonia na música.

A escala pentatônica organizada com as divisões em três propostas por Pitágoras era
gerada em seis intervalos distintos: si, dó, ré, mi, sol, lá. A proximidade da nota si para a
nota dó era muita e, quando tocadas juntas, geravam uma dissonância. Por essa razão foi
retirada a nota si desta escala, sendo formada a escala de 5 tons.

Outras escalas pentatônicas[editar | editar código-fonte]


Como já foi dito, podemos montar escalas pentatônicas bastando, para isto, pegar 5 notas
distintas quaisquer.

 Pentas menores:
 C Eb F G Bb: penta menor com sonoridade próxima da escala menor de blues;
 C Eb F Ab Bb: penta menor com sonoridade próxima da escala frígia;
 C Db F G Bb: penta menor com sonoridade japonesa;
 C Eb F G A: penta menor com sonoridade jazz;
 C Eb F A Bb: penta menor com sonoridade alterada.

 Pentas maiores:
 C D E G A: penta maior com sonoridade próxima da escala maior natural;
 C D E G Bb: penta maior com sonoridade próxima da escala mixolídia;
 C D E Gb A: penta maior com sonoridade jazz ou lídio.

Aplicações[editar | editar código-fonte]


 As escalas pentatônicas maiores e menores são as escalas mais estáveis pois não
possuem intervalos de semitom e por isso são facilmente reproduzidas vocalmente,
podendo ser cantadas
 As escalas pentatônicas são mais ambíguas do que as escalas diatônicas de 7 notas e
por isso são boas opções para o improviso, assim para um mesmo acorde podemos
escolher várias pentas que soarão bem com ele.
 Invertendo as notas desta mesma escala pentatônica maior temos outras quatro
escalas pentatônicas. Assim a escala penta maior de C começada na nota A formará a
escala penta menor de A.
 Na guitarra ou violão podemos memorizar facilmente os 5 padrões
ou shapes formados por cada inversão da escala pentatônica e usá-los para o
improviso
 No blues é comum usarmos a pentatônica menor para improvisar sobre um acorde
dominante maior. Por exemplo, podemos improvisar com a penta menor de Lá (A) no
acorde A7 (lá maior dominante).
Pentatônica maior[editar | editar código-fonte]
A escala pentatônica maior, mais usada, é aquela derivada da escala maior (ou jônica,
iônica) quando tiramos o 4º e o 7º grau. Exemplo de escala pentatônica maior em Dó (C):

C D E G A (ou Dó Ré Mi Sol La) ⇒ repare que as as notas F (Fá) e B (Si) da escala maior
natural foram suprimidas

T 2 3+ 5 6 ⇒ graus da escala com os intervalos de 1+1+1+semitom+1

Obs: qualquer escala de 5 notas com a terça maior poderia ser considerada como uma
pentatônica maior, porém esta é a forma mais comum.

Correção: Na ilustração abaixo o numero 4 do gráfico é 5 e o 5 é 6.


Pentatônica menor[editar | editar código-fonte]
O mesmo raciocínio feito para a construção da escala pentatônica maior pode ser feito
para construir a pentatônica menor que é baseada na escala menor natural, porém sem o
2º e o 6º grau. Veja o exemplo de uma escala pentatônica menor em Dó (C)e veja seus
intervalos:C Eb F G Bb (ou Dó Mib Fa Sol Sib) com os intervalos de
1+semitom+1+1semitom.

T b3 4 5 b7(Obs: qualquer escala de 5 notas com a terça menor poderia ser considerada
uma pentatônica menor porém esta é a mais usada)

Esta é a escala preferida pelos músicos de blues, rock e metal. Nela podemos incluir,
ainda, uma sexta nota, no grau b5, também chamada de blue note, formando assim uma
escala típica do blues

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