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Apostila técnica para vidros temperado direitos reservados

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Apostila técnica para vidros temperado direitos reservados

O curso tem o objetivo de capacitar os alunos a se tornar-se apto para atuar na área de
vidros temperados e sua aplicação na construção civil, trazendo conhecimento e
sanando dúvidas freqüentes relacionadas ao dia a dia da área de vidros temperados,
esta apostila tem o objetivo de fornecer dados e ajudar o vidraceiro na suas atividades,
capacitando-os a atender as demandas das indústrias beneficiadoras de vidros, a fim
de melhorar continuamente os resultados do vidro temperado na construção civil

 ELABORAR CROQUIS
 COMO PROJETAR
 FAZER DESENHO (PEDIDO)
 MATERIAL A SER USADO
 ONDE PODEMOS APLICAR O VIDRO TEMPERADO
 MEDIDAS DEFINITIVAS DOS VIDROS
 FERRAGENS STA MARINA E BLINDEX

 PERFINS E COMPONENTES

Esperamos que se colocassem em pratica todas as instruções aqui nesta


apostila apresentados, para que todos possam aprimorar e suas atividades na área de
vidros temperados, usando de todo método e de sua melhor aplicação, evitando assim
desperdício de matérias primas e transtornos, tanto para os clientes (vidreiro) e o
fornecedor (temperas).

Contamos com a colaboração de todos

Agradeço a DEUS acima de tudo

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O vidro float

Composição Química do Vidro

 Sílica – Sio: Matéria prima básica cuja função é vitrificante;

 Sódio – Na2O: Introduzida na barilha e no sulfato de sódio, tem como finalidade


baixar o ponto de fusão;

 Cálcio – CaO: Introduzida através do calcário da dolomita, da estabilidade ao


vidro contra os ataques de agentes atmosféricos;

 Magnésio – MgO: Introduzida através da dolomita, transmite ao vidro


resistência para suportar, dentro de certos limites, mudanças bruscas de
temperatura. Enriquece sua resistência mecânica;

 Alumina – A12O3: Colocada através do feldspato, é o elemento que dá mais


resistência mecânica;

 Cloreto de sódio, nitrato de sódio e óxido arsênico: afinantes;

 Óxido de cobalto (azul), óxido de ferro (verde): corantes;

 Sucata de vidro: empregada na proporção de 20 a 40% auxilia a fusão.

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O Sistema “float”

O principal responsável pelo desenvolvimento do processo float de fabricação de vidro


e, posteriormente, pela substituição do processo estirado foi sir Alastair Pilkington, chairman
do grupo Pilkington, multinacional inglesa.

Essa inovação genial só pode ser concretizar após, pelo menos, dez anos de
experimentação. Patenteado em 1959, o processo começou a ser licenciada pela Pilkington na
Europa, América do Norte e Ásia.

O sistema consistia em um tanque de estanho líquido por onde a massa de vidro


derretido flutuava e se distendia de maneira controlada. De lá saia no formato de chapa
contínua, na espessura e cor que se desejasse.

As chapas de vidro passaram a apresentar perfeição quanto à planimetria e


transparência. O float provou ser uma tecnologia de ponta e tornou-se o processo produtivo
dominante da indústria mundial.

Espessuras

O vidro assim produzido é feito rotineiramente em espessuras que variam de 2 mm a 25 mm.

Processando o Vidro

Antes de ser enviado aos fabricantes o vidro reciclável é quebrado para ocupar menos espaço.

Quando chegam à fábrica de vidros esses cacos de vidro passam por um dispositivo que
retira os anéis de metal das garrafas. Um processo a vácuo retira revestimentos plásticos e
os rótulos de papel.

Depois de limpo o vidro é acrescentado às matérias-primas e difundido com ela. A maioria


das garrafas e vasilhames contém pelo menos 25% de vidro reciclado.

O vidro nunca acaba e pode ser reciclado indefinidamente.

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Sua Utilização
A utilização do vidro se enquadra em quatro grandes grupos:

Vidro oco: para garrafas, frascos, etc.;


Vidro plano: janelas, portas, divisões, automotivos;
Vidros finos: usado, sobretudo na Indústria automobilística e de construção civil.
No Brasil o mercado consumidor de vidros pode ser assim esquematizado:
60% na construção civil;
39% na indústria automotiva;
1% na indústria do imobiliário.

Metade da produção é consumida pela indústria de bebidas; 35,5 pela indústria


farmacêutica; 5% pela indústria cosmética e 6,5% por outros setores.

Os vidros finos são utilizados por laboratórios e pela indústria eletro/eletrônica.

Definições e característica técnica

Sua transmissão luminosa permite, segundo a cor e a espessura aplicada, deixar o interior um
alto nível de claridade natural ou proporcionar um ambiente suave e repousante, sem
ofuscamento. e um elemento decorativo que permite ao arquiteto adequá-lo a outras
matérias. Seguindo as normas da ABNT-NBR 7210 NBR 7199

Na Construção Civil

Os campos de utilização do vidro temperado na construção civil são extensos e seu


desempenho o torna freqüente e mesmo obrigatório em diversas aplicações: fachadas, lojas,
painéis, janelas, portas, Box. são recomendados especialmente em locais sujeitos a impactos a
choques térmicos e em locais onde exijam resistência mecânica elevada.

Processo de Tempera

A produção de um vidro seguro tem sido um objetivo dos fabricantes por mais de um século,
mais foi por volta de 1870 que a técnica foi denominada. Envolvia aquecer intensamente o
vidro e resfriá-lo em óleo. Em 1928 os franceses desenvolveram o SECURIT, o método de
produção consistia na suspensão do vidro em uma fornalha elétrica, seguida de rápido
resfriamento realizado soprando ar frio em ambos os lados. Esse método ainda é usado mais
tem a desvantagem de deixar marcas pinças gravadas na superfície do vidro, por onde ficou
preso suspenso verticalmente o processo.

Durante os últimos 10 anos o processo vertical foi substituído pelo horizontal, onde as
demandas do mercado justificassem o alto investimento de capital necessário. Produz-se um
vidro de melhor qualidade, livre das marcas pinças, da sua distorção e estica mento, sendo
ainda plano o suficiente para polimento duplo ou laminação. O processo horizontal descrito a
seguir.

Criar a resistência no vidro, por esse o processo, requer quatro passos:

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1. Moldagem e trabalho; corte lapidação, marcação, furação...

2. Lavagem;

3. Aquecimento;

4. Resfriamento;

Moldar e Trabalhar

As tensões construídas no endurecimento tornam o trabalho com o vidro impossível


após este processo. Por esta razão o desgaste das bordas e polimento e a formação de orifícios
e cortes de qualquer tipo devem ser realizados antes da têmpera. O impacto mais significativo
que isso tem na prática normal é que todo vidro temperado deve ser cortado e processado
segundo os pedidos para satisfazer a linha de montagem para a qual é planejado. Isto coloca
demandas especiais no tempo de obtenção e viabilidade.

Lavagem

A lavagem é essencial para assegurar que o vidro que entra no forno esteja
perfeitamente limpo.

Aquecimento

A essência do projeto de têmpera é realizar o aquecimento cuidadosamente


controlado antes do resfriamento. O forno é uma câmara de 2,40 a 4,60 de comprimento
aquecida até a temperatura de 625 a 7000C. O vidro é conduzido através dela sobre cilindros
de cerca de 80 mm de diâmetro e a intervalos de 100 mm, alcançando a temperatura do forno
de maneira gradual e controlada. A temperatura e regularmente controlada em toda a érea.

Resfriamento

O vidro deixa o forno e vai para o equipamento de resfriamento. Esse compreende


jatos de ar sobre ou sob o vidro, soprando as à temperatura ambiente sobre a sua superfície.
Quanto mais alto é o grau de resistência requerido mais depressa se sopra o ar.

Produtos

O uso de fornos com “piso rolante” permite que vidros espessos e tingidos possam ser
aquecidos sem a marca das pinças. As larguras disponíveis dependem da largura planejada
para o aquecimento e o forno horizontal, típico na Europa, pode produzir vidro de 4000 mm de
comprimento por 2100 mm de largura. Os padrões de segurança requeridos são em geral
definidos pelo número de partículas produzidas despedaçando o vidro com um simples golpe
de modo padrão, e contando os cacos em uma área de 50 mm. O maior tamanho de vidro
temperado disponível varia de fabricante para fabricanante

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Fornos verticais

O vidro e preso verticalmente a um carrinho


que desliza sobre trilhos:
durante o percurso, impactos e vibrações fazem
com que as pinças ‘’mordam ‘’ o vidro
provocando marcas nas bordas. tempera cerca
de 4 mil por mês num turno de 8 horas. utilizam
em media 50% de sua área útil

Fornos horizontais

O vidro e colocado deitado sobre a mesa de


entrada e se desloca sobre rolos, o
deslocamento e feito permanente. tempera
8 mil por mês num turno de 8 horas utilizam
em media 85% de sua área útil. Modelo
S.Glass

Lapidadora retilinea 6 rebolos Biseladora e lapidadora

Furadeira 7
Lavadora vertical
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Segurança- A tensão criada através do processo de


têmpera, (tensões induzidas: compressão na superfície e
tração no interior) faz com que numa eventual quebra
provocada por um esforço anormal ele rompe-se
totalmente, resultando em pequenas partículas de aspecto
cúbico com arestas menos suscetíveis de provocar
ferimentos. Isto, aliado às qualidades já enumeradas,
permite que se faça emprego em grandes
envidraçamentos, pois é possível ser aplicado através de
peças metálicas próprias, eliminando completamente as
requadro dos tradicionais caixilhos

Fragmentação – o vidro e quebrado com um golpe a


aproximadamente 13 mm da borda. depois de quatro
a oito minutos, contam-se os cacos da região onde se
localiza o maior deles. A norma estabelece o número
mínimo de fragmentos (cacos) de acordo com a
espessura do produto (vidro 3 mm= 15 cacos: vidros de
4 a 12 mm = 40 cacos: vidros de 15 a 19 mm = 30
cacos: impressos = 30 c

QUALIDADE DO VIDRO DE SEGURANÇA TEMPERADO

A relação em tamanho das peças e espessuras dos vidros foi alterada nas temperas com fornos
horizontais. Podendo temperar peças em variados tamanhos e também espessuras.
Observando sempre as normas técnicas por obrigação.
Também as medidas das chapas aumentaram chegando de 3,21 x 2,40 até 6,00 x 2,10.

Recortes diferenciados agora e possível com os fornos horizontais, já que no fornos verticais
esse processo era limitado.

O DNA do vidro temperado, que cria tensões definitivas que lhe conferirão resistência ao
choque, planeidade ou deformação, alongamento uniforme ou variável, empenamento,
desalinhamento ou não.
Esses defeitos permanentes
na tempera vertical, ficam
abolidos do processo
horizontal.
No forno horizontal as peças
são perfeitamente igual à
outra, isto acontece devido à
perfeição e repetição de
dados técnico

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Propriedades choque mecânico- Testes feitos com uma


peça de temperado liso de 6 mm de espessura
demonstram que suporta o impacto de uma esfera de aço
de 1 kg deixada cair livremente da altura de 2000, em uma
peça de vidro sem tempera ela quebra-se de uma altura de
300. o vidro não pode quebrar.

Resistência ao choque térmico-Termicamente a mesma


peça suporta uma diferença de temperatura entre suas
superfícies de ordem de 250 0C. Num vidro sem tempera
quebra-se com diferença de 60 0C. o vidro e
testado a um choque térmico. permanece numa estufa a 250°c
e, em seguida recebe um jato de água fria 23°c. se quebrar,
esta reprovado

Resistência a flexão- Uma peça de vidro de 06 mm 300 x


1000 colocada sobre dois pontos de apoio distantes entre
si de 700 suporta uma carga de 170 Kg com uma flecha de
69 sem romper nem deformar-se permanentemente

Resistência a Flambagem - A mesma peça de vidro


submetida a uma carga axial entre suas extremidades
permanente suporta 1000 Kgf. com uma flecha de 35,faz
com que a peça comece a flambar,quando submetidas a
esforço de compreensão axial .

Resistência a torção- A mesma peça suporta um


esforço de torção de 50 Kgf., descrevendo um
ângulo de 270, sendo que a mesma peça de vidro
sem tempera rompe-se com 10 Kg de força

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Tabelas técnicas para produção de vidros Temperados

Transmissão de energia Solar

TIPO ESP. TRANS. LUMINOSA RAIO SOLARES CALOR RETIDO EXTERNO

INCOLOR 6 90,0% 7,6% 85,0%


10 89,3% 5,4% 81,7%
FUMÊ 6 55,0% 6,0% 61,0%
10 39,3% 5,3% 46,5%
BONZE 6 59,0% 6,0% 61,0%
10 43,8% 5,3% 46,9%
VERDE 6 74,5% 5,6% 53,8%
10 69,8% 5,4% 47,9%

Tolerância de Empenamento

MEDIDAS APROX: EXISTEM VARIAÇÕES DE INDÚSTRIA PARA INDÚSTRIA


06 mm 08 mm 10 mm
Menos que 900 3,2 2,8 1,6
900 a 1200 4,8 4,3 2,4
1201 a 1500 6,3 5,6 3,2
1501 a 1800 8,0 7,2 4,0
1801 a 2100 9,5 8,3 4,8
2101 a 2400 12,7 11,0 6,3
2401 a 3000 - - 9,5

Medidas para produção.


Observe local de aplicação das peças ,manuseio peso e dimenssões das mesma.Consulte seu
fornecedor sobre outras medidas.

VIDROS ESPESSURAS CAIXILHOS AUTOPORTANTE MEDIDAS MINIMAS


Float / liso 06 mm 1100 x 2000 900 x 2000 300 x300
Float / liso 08 mm 2000 x 2500 2000 x 2500 300 x300
Float / liso 10 mm 3500 x 2700 3200 x 2700 300 x 300
PORTAS 10 mm* 1000 x 2200 300 x 300
impresso 08 mm 2500 x 2000 2500 x 1500 300 x 300
impresso 10 mm 3200 x 2700 3200 x 2700 300 x 300
Float / liso 04 mm 500 x 900 300 x 300
Float / liso 05 mm 850 x 1300 300 x 300

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Tolerância de variação para produção do vidro temperado

Para maior 3 mm

Para menor 3 mm

PESO DO VIDRO

O peso do temperado é o mesmo do vidro comum, 2,5 Kg/m²/mm de espessura.

Calculamos 2,5kg pela espessura do vidro e assim teremos o valor de quanto pesa o m2 de
cada espessura.

TABELA DE PESO DO VIDRO


Tipo de vidro Kg por m²
Vidro 3 mm 7,50 Kg
Vidro 4 mm 10,00 Kg
Vidro 5 mm 12,50 Kg
Vidro 6 mm 15,00 Kg
Vidro 8 mm aramado impresso 20,00 Kg
Vidro 10 mm 25,00 Kg
Vidro 12 mm 30,00 Kg
Vidro 15 mm 37,50 Kg
Vidro 19 mm 47,50 Kg
Fantasia 8,00 Kg

LOCALIZAÇÃO PARA FURAÇÕES

Espessura dos mínima até a máxima 1/3 mínima entre a Furos = espessura
vidros borda do furo largura peça borda 2 furos vidro
04 mm 12 mm 14 mm 04 mm
05 mm 15 mm 17 mm 05 mm
06 mm 18 mm 20 mm 06 mm
08 mm 24 mm 26 mm 08 mm
10 mm 30 mm 32 mm 10 mm
12 mm 36 mm 38 mm 12 mm
15 mm 45 mm 47 mm 15 mm
19 mm 57 mm 59 mm 19 mm
A distância mínima entre a borda do vidro e a borda do furo deve ser 3 vezes a espessura
da chapa.
A distância mínima entre a borda do furo e o canto é de 6 vezes a espessura da chapa.
A distância mínima entre as bordas de dois furos deve ser 3 vezes a espessura da chapa, com
uma tolerância, na posição do furo, igual a 2 mm

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Tolerâncias para os diâmetros e


localizações dos furos:
Diâmetro mínimo = espessura da
chapa
Diâmetro máximo = 1/3 da largura
da chapa
Posição dos furos: veja desenho
ilustração

Tipos de vidros

Relação medidas de chapas de vidros. Fabricadas.

tetris 8 mm 1900 1700 incolor


arena 8 mm 1900 1700 incolor
spot 08 mm 1900 1700 incolor
dunas 08 mm 1900 1700 incolor
pontilhado 08 mm 1900 1700 incolor
pontilhado 08 mm 1900 1800 incolor
pontilhado 10 mm 2250 1700 incolor
pontilhado 10 mm 2440 1830 incolor
antílope 08 mm 1900 1700 incolor
antílope 08 mm 2200 1700 incolor
quadrato 08 mm 1900 1800 incolor
Quadrato 08 mm 1900 1700 incolor
Quadrato 08 mm 3210 2200 incolor
Astral 08 mm 1900 1800 incolor

vidros mm
Float colorido 06 mm 3210 2200
Float colorido 06 mm 3600 2130
Float colorido 08 mm 3210 1900
Float colorido 08 mm 3210 2140
Float colorido 08 mm 3210 2200
Float colorido 08 mm 3210 2400
Float colorido 08 mm 3210 2500
Float colorido 08 mm 3210 2600
Float colorido 08 mm 3600 2400
Float colorido 10 mm 3210 2400
Float colorido 10 mm 3210 2500
Float colorido 10 mm 3600 2400
Float colorido 10 mm 3210 2200
Outras medidas consultem seu fornecedor
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LAPIDAÇÃO- Acabamentos feitos em todas as peças de


vidros, antes de ser temperada.

CANTOS-Acabamentos de cantos moedas realizados


em tampos de mesas e bancadas de vidros

RECORTE- Linha Santa Marina denominado linha 1000,


usado em 70% dos projetos, padronizado pelas
temperadoras de vidros

RECORTE – Linha Blindex 3000 -4000 feito através de


furações nas peças de vidros, também feitos por todas
temperadoras.

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Um Projeto Moderno Inclui Vidro Temperado

O vidro comum é usado em construções há quase 2.000 anos. No entanto ele vem
sendo substituído gradualmente em muitas aplicações pelos vidros de segurança, de custo
mais elevado.

O vidro comum é um material frágil, que quando se quebra se faz em pedaços médios
e grandes e muito cortantes, o que pode causar acidentes sérios e até mesmo fatais. Quanto
maior a espessura do vidro maior os impactos que pode suportar, porém, mesmo o vidro
comum mais espesso quebra, de forma igualmente insegura.

O vidro de segurança conserva qualidades do vidro sem tempera (transparência,


durabilidade, boa resistência química, etc.) e é menos sujeito a quebras. Os vidros temperados
apresentam resistência mecânica cinco vezes maiores que o vidro comum da mesma
espessura, e quando quebrados apresentam fragmentos pequenos, não pontiagudos e sem
arestas cortantes.

0que é um Projeto

As instalações do vidro temperado permitem as mais variadas composições e podem


ser aplicadas em qualquer ambiente, seja qual for o seu acabamento: pedra, alvenaria,
madeira, metal, azulejo, etc.

O tipo de instalação a ser feito, depende exclusivamente da obra projetada, pode se aplicar o
vidro temperado em vários locais e conseqüentemente trará beleza e deixara o ambiente
muito mais bonito.

Tendo em vista que sua aplicação pode ser feita na própria alvenaria, pilares, cerâmicas, vigas
de ferros, gesso, madeira, ou até mesmo por embutimento, ressaltando que haverá fixações
com perfis em alumínio ou a fixação com ferragens de latão ou próprio componente
projetados exclusivamente para sua aplicação. Levamos em consideração local da obra, tipo de
instalação a ser feito, matérias a serem usados para sua aplicação, conforto, segurança e
beleza agregando todos esses itens, haverá satisfação para vendedor e ao seu cliente.

Importante em um projeto

São passos importantes em um projeto:

Estudo do vão;
Determinação das peças;
Determinação das folgas;
Determinação dos conjuntos
Determinação dos furos e recortes

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Como medir um vão

As instalações de vidro temperado, como os demais materiais, de construção


dependem de uma série de condições próprias da obra para seu perfeito funcionamento.

É preciso estar atento, qual o tipo de revestimento das paredes, pisos e tetos. Forros
falso, de madeira ou gesso, muitas vezes não têm resistência suficiente para fixar e suportar
peças de vidros.

As peças precisam ter condições para apoios em suas extremidades, é preciso


conhecer perfeitamente o vão para projetar a instalação de acordo com o mesmo.

Medição do Vão
A medição de um vão é um passo importante, pois é a partir dele que iremos fabricar as peças.
O vão a ser medido deve ter os as paredes, pessoa perfeitamente em nível e prumo.

Para obter sucesso da execução a medida precisa estar correta

Agindo desta forma para todos os tipos de vãos, exceto aqueles onde não exista a
possibilidade de se marcar o nível, como, por exemplo, na medição de um Box de canto.

Instrumentos de Medição
1- trena de 5 metro mínimo
2- trena a Leser
3- prumo de encosto parede
4- mangueira de nível para vãos com dimensão maiores e onde precisa tirar nível.
5- prancheta com folhas em branco A4
6- lápis para marcação do vão
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7- caneta azul ou preta


8- caneta vermelha para marcar todos os detalhes

Vãos Modelados-Quando fazemos a


medição de um vão modelado devemos
primeiramente tirar um modelo de Duratex
(ou algum material rígido o suficiente a fim
de não permitir deformações futuras) e
ajustá-lo perfeitamente ao vão.

Feito isto, deve-se então marcar o


nível o mais próximo possível do começo do
arco e então fazer a medição do vão.

Não se esqueça de marcar no


modelo esta linha de nível, recortes, cor de
vidros e cotas corretas.

Vão fora de esquadro- Identificar onde esta


fora de esquadro anotar todas as medidas de
vãos, lembrando que toda identificação
contribui para não gerar dúvidas.

Vão fora de nível- anotar todas as


medidas de vãos sinalizar onde esta
fora de nível, marcar na largura e na
altura

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Vão com rodapé (detalhe importante)-Sempre


anotar a existência de rodapés e colunas vigas pilares
etc. isto evitara problemas futuros na instalação

Reposição ficar atento- Quando for feita a


medição de uma reposição deve-se respeitar,
sobretudo, as posições já existentes nos furos,
recortes e folgas que tenham sido aplicadas
na instalação original.

obs.: desenho ao lado

Molde- de material rígido e na medida exata para


produção, anotando nome cliente, cor vidro e
espessura, furos e recortes se tiver.

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Box frontal – verivifar as situação das paredes


com prumo de pedreiro, ver nivelamento do piso,
rebaixo e fixação para o trilho superior em caso
de ter janela no mesmo local.

Box de canto - observar de onde se


inicia a medida, em cima ou
embaixo do rebaixo, não esquecer
o prumo de parede.

Box frontal com fixo sob banheira-


verificar o nivelamento da banheira
para que a peça fixa não fique perdida,
também sua medida frontal devera ser
feita a partir da parte interna do
rebaixo

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Aplicação vidro passante e vidro


colante- Identificar qual será o
vidro passante e colante.
Independente de qualquer
instalação. anotar nos croquis de
desenhos. existe variações de
medidas de vidros .Os recortes são
diferenciados um do outro.

Lembre-se- que em vãos


inacabados ou em construção
feitos a partir de planta baixa
ou de elevação o cliente
deverá se responsabilizar pela
medida do vão. tendo em
mãos um documento anexo
com as medidas definitivas,
sendo de inteira
responsabilidade do
construtor.

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Determinação das peças

PORTA PIVOTANTE- porta pode ser direita ou esquerda. A


porta direita é aquela que abrimos com a mão direita e a
porta esquerda é aquela que abrimos com a mão esquerda,
estando do lado externo.

LATERAL/FIXO – Peça situada


em um ou ambos os lados da porta ou portas e
no mesmo plano destas.

BANDEIRA – Peça situada sobre a porta ou lateral no


mesmo plano.

CONTRAVENTO – Peça de característica


apropriada, colocada perpendicularmente
ao conjunto em locais pré determinados por
cálculos, cuja finalidade é reforçar a todo
conjunto da instalação.

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BASCULANTE – Peça móvel no sentido horizontal, sua


finalidade é permitir a ventilação pode se colocar em
lugares com altura acima de 2000.

PIVOTANTE – Peça móvel no sentido vertical, cuja finalidade é


permitir a ventilação não se pode colocar em lugares baixos e
com acesso a corredores e em locais de freqüente chuvas.

MAXIM-AR – Peça móvel projetante, guiada


por um haste, permitindo assim a ventilação
pode se colocar com altura máxima de 1800
devido a sua forma de abertura.

JANELA DE CORRER 4 FLS – uns


dos projetos mais usados, ideal
para salas, suítes, cozinha tendo 2
vidros fixos nas extremidades e 2
vidros moveis no centro.

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PORTA DE CORRER ATRAS DA ALVENARIA- 2


folhas ou apenas 1 folha única, ideal para
ambiente interno e com pouco espaço
tendo em função que suas peças correm
por trás da parede.

PORTA ARTICULADA OU
SANFONADA-tendo em vista
que esse tipo de projeto e
ideal para total abertura do
vão desde que ele esteja bem
aprumado e nivelado, A um
bom funcionamento , vale
ressaltar que pode ser feito
projetos de 2 a 6 folhas moveis
, respeitando cálculos e
medidas.

VIDROS FIXOS-Peças fixas ou vitrinas como e


chamada pode ser aplicada em fachadas de
lojas ou mesmo em locais para se obter boa
visibilidade, projetos iniciais de 1 peça,
levando em consideração a dimensão do
vão, pressão do vento e quantidades de
peças.

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BOX DE CANTO- Box de vidro temperado usado


em banheiros, sua colocação e feita sobe o canto
tendo sua abertura situado no centro abrindo
uma porta a direita e outra e esquerda.

BOX FRONTAL-Este Box de vidro e o mais


vendido no Brasil, usado de parede a parede de
fácil colocação.

BOX FRONTAL DE GIRO-Ideal para vãos com


Maximo de 1000 sua abertura e feita para
dentro do Box, sua porta não deve passar de
600 de largura. evitando assim manutenção
constantes nas dobradiças.

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PEÇA COM FUROS- Peças colocadas com


distanciadores, usada em parede ou
balcão.

PEÇA EM DIAMETRO-Muito Usada para


decoração, ex: tampo de mesa etc.
jamais utilize como vidro sem tempera.

PEÇA GUINCHE- Usada em


repartições publicas e em
locais onde necessita de
privacidades.

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VIDROS FIXO BANDEIRA E TUBO-usado em


vãos com dimensões grandes e altura
onde não se coloca peças inteiras.

CONJUNTO DE BASCULANTES E FIXO-


projetados em vãos onde se precisa
de ventilação sem perder a visão e
também em vãos acima do piso.

VIDROS IMPRESSOS-Jamais se esqueça de anotar a


visualização do desenho feito, toda vista e
considerada externa, fora ou anotar

lado liso () lado impresso () fique atento em relação


a Box.

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KIT SACADA- ideal para


fechamento de sacadas.
jardim de inverno, divisórias e
similares, mantendo toda
abertura e ventilação,
praticidade e segurança. vista
panorâmica total. aumento do
espaço fechado, diminuição
de ruídos, luminosidade
mantida, ventilação natural,
fácil manutenção.

PORTA DE CORRER COM MÃO


AMIGA- para vão com
medidas superior a 2000 usa
se projetos de 3 a 6 folhas
ou mais, considerando o
local de instalação

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SPIDER - Visual arquitetônico leve e transparente O peso do vidro e suportado somente por
parafuso superiores. por essa razão
cada peça fica pendurada e flexível.
Para evitar que os parafusos
inferiores suportem parte deste
peso, seus furos correspondentes na
estrutura são folgados. permitindo
assim a movimentação entre o furos
e os componentes. os parafusos
inferiores precisam estar livres para
movimentos, em relação às
mudanças climáticas. E um sistema
de fechamento de vidros utilizados
em fachadas , divisorias vitrines e
similares , ele utiliza vidros furados e fixados em quatro pontos , estes pontos correspondem
ao braço do spiders, e composto ,vidros temperados ,lapidados furados e com medidas
diversas ,parafusos de aço inoxidavel com rótulas ,spider em aço inox ou aluminio,silicone
estrutural pra juntas e vedações .obs existem varios fornecedores deste componente .

As cargas de ventos precisam ser calculadas de acordos com a variação do local, como a altura
dos vidros, tamanho do
prédio ou local de
instalação.

A fachada fica expostas


tanto a pressão do
vento, quanto a
sucção. Os esforços da
sucção são de extrema
importância. os
parafusos são
submetidos às grandes
tensões de tração e
precisam resistir pra
não ser arrancados dos
vidros.

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FACHADA GLAZING- Vantagens Perfis visíveis


apenas no interior. elegantes e embelezadoras
aspecto exterior uniforme tanto com vidro fixo
e folhas projetantes.

Excelente isolamento térmico e acústico. obs. a


vários tipos de instalação de fachada glazing
diferenciando os seus perfis de alumínio.

Esse sistema foi desenvolvido em meados de


1984 ,quando se buscava um sistema que
revelasse apenas o vidro, eliminando
definitivamente a visualização dos alumínio.
surgia então à fachada estrutural glazing
(envidraçamento estrutural) assim o lado
externo da fachada enaltece somente as
qualidades do vidro, sem quaisquer sinais de
perfis de alumínio.

DETALHE –
Fachada sendo
feita sua
aplicação com
vistas dos perfis

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Guarda-corpo e similares.

Parapeito=peitoril proteção que atinge a altura do peito, presentes em janelas, sacadas,


terraços, patamares, etc.. diferencia-se do guarda-corpo por se tratar de um elemento inteiro,
sem grades ou proteção.

1º fazer medição correta do local onde será colocado, sacada, corrimão ou peitoril

2º marcar os local dos chumbadores (1100 no mínimo entre chumbadores) fixá-lo na mureta
no prumo e nivelado, este principio e fundamental para uma boa aplicação.

3º fazer a aplicação do perfil AF 77 todos nivelados, revestindo o chumbador e fixando o


mesmo.

4º cortar nas medidas e fixar o perfil AF 83 em todo perímetro da sacada. certificar que esta
bem fixado.

5º fixar perfil AF 77 em toda extensão da sacada. acompanhado dos acessórios.

6º fazer a correta medição dos vidros.

7º Lembrando que ficara vidro no perfil AF 77

8º fazer as aplicações dos acessórios

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Perfis e acessórios para sacadas e gradil

74 75 77 78

79 83 84 88

F-1 Chumbador 842 Suporte 626 Suporte 627

Parafuso 656 Arruela 553 Porca 517 Tampa parafuso 314

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Normas técnicas para sacadas e guarda corpo


As normas se referem às medidas dos gradis e seus componentes

Essas normas estabelecem índices de segurança e critério para o projeto e


execução.

Objetivo garantir segurança as pessoas, principalmente as crianças, idosos, e


portadores de deficiência

a) Os parapeitos (gradis) deve ter altura mínima de 1100, a partir do piso.

b) Quando houver degrau esse não pode ultrapassar 200

c) Havendo mureta, esta devera ser de no mínimo altura de 800

d) Não e permitido travessas horizontais, barras ou qualquer elemento


decorativo que possa ser utilizado como degrau

e) Para guarda-corpos, a distancia entre perfis deve ser inferior a 1100.

f) Parapeito deve ser arredondado, ou curvo, para impedir que seja usado
como assento ou descanso de objetos

g) Os elementos de fixação devem penetrar no concreto no mínimo 100, para


evitar que seja fixado apenas na camada de massa

h) Para guarda-corpos, a norma admite apenas VIDROS LAMINADOS,


TEMPERADO LAMINADO, OU ARAMADOS a espessura do vidro não pode
ser inferior a 08 mm

i) Na colocação e proibido o uso de massa de vidros

j) Na face interna (dentro). Do guarda-corpo não se pode colocar baguete ou


perfis, evitando que criança transforme estes componentes em degraus.

k) Aplica nestes itens acima a seguinte norma

l) NBR 14718... GUARDA-CORPOS PARA EDIFICAÇÃ

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Folgas em (mm) considerando paredes e pisos nivelados e no esquadro.

Cada medidor tem sua própria folga,já que não existe folgas padrão .

Tipo de instalação Altura móvel Altura Largura total


Fixos
Porta correr 2 e 4 folhas guia embutida -00 - 40 +transpasse
Porta correr 2 e 4 folhas guia aparente e interrompida -20 - 60 +transpasse
Porta pivotante sem cantoneira -13 -6

Porta pivotante com cantoneira -13 -10


Porta pivotante com fixo lateral no perfil U AL 12 -13 -15 15
Porta pivotante com bandeira no perfil e cantoneira -13 -7 -10
Bandeira porta de correr no perfil AL 10 cavalão -30 -30
Bandeira porta de correr no perfil U AL 12 e ferragens -10 -20
Bandeira porta de correr no perfil U AL 12 -15 -15
Janela de correr 4 e 2 folhas trilho AL 51 -20 -60 +transpasso
Janela de correr 4 e 2 folhas trilho AL 49 -20 -55 +transpasso
Box banheiro frontal 4 e 3 e 2 folhas -20 -55 +transpasso
Box de giro com fixo lateral cadeirinha perfil U -5 -5 -15
Basculante único com cantoneira -10 -10
Basculante com fixo inferior cadeirinha -20 -10
Pivotante único com cantoneira -10 -10
Max-ar único com cantoneira -10 -10
Max-ar único com fixo inferior cadeirinha -20 -10
Fixo colocado no perfil U AL 10 cavalão -30 -30
Fixo colocado no perfil U AL 12 para 10 mm -15 -15
Fixo colocado no perfil U AL 30 para 8 mm -10 -10

Porta de correr com mão amiga ver desenho -65 -15 +transpasso

Portas sanfonadas ver desenho nesta apostila -65 Variável


Vidro vidro 3 mm entre vid

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Modelos de projetos

Max ar unico

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Baculantes laterais e fixo cental

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Janela 2 folhas correr

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Janela 4 folhas correr

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Vitrina fixa 3 peças

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Vitrina fixa tubo e bandeira 2 peças

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Porta pivotante unica

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Porta pivotante 2 folhas e bandeira

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Porta de correr 2 folhas tubo e bandeira

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Porta de correr 4 folhas

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Porta de correr 2 folhas /atrás da parede alvenaria

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Porta sanfonada 3 folhas com trilho 1030

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Porta sanfonada 6 peças com trilho 1030

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Porta de correr 5 folhas com mão amiga trilho 1030

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Aplicações e perfis e ferragens para porta 2 folhas de correr

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Aplicações e perfis e ferragens para porta 4 folhas de correr

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PERFIS PARA 10 MM

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PERFIS PARA 10 MM

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PERFIS PARA 10 MM

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PERFIS PARA 6 / 8 / 10 MM

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PERFIS PARA 6 E 8 MM

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PERFIS PARA 6 E 8 MM

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PERFIS PARA 6 E 8 MM

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TRILHOS STANLEY E BAGUETE

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PERFIS PARA VITRINE

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TUBOS E CANTONEIRAS

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COMPONENTES PARA PORTA E JANELA DE CORRER

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Aplicação de guia de piso para portas


e janelas de correr

Guia aparente ou sobreposta

Guia interrompida

Guia embutida

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Linha de ferragens

Ferragens linha santa marina 1000

E a mais utilizada no mercado, alguns fatores


contribuem para isso, há muitos anos não
sofre alterações e é de fácil instalação e são
feitos os denominados recortes. o padrão
Santa Marina deverá predominar por muito
tempo ainda no mercado, encontra-se as
ferragens Santa Marina em todos
distribuidores do ramo tendo 70% do
mercado nacional.

Ferragens linha Blindex 3000


atual

Esta linha de ferragens apresenta a


furação como padrão atual,
argumento que se usa como
vantagens aos usuários por
duplicar o contato vidro ferragem
a no mercado a linha Europa 4000 e linha revolucion 5000.

Ferragens linha dorma

A única ferragem diferente no mercado obedece a


padrões europeus, pode ser colocadas tanto nos
recortes Santa Marina ou no sistema de furações
Blindex também já esta disponível a linha SM-ECO
em alumínio ,contribuindo para o consumidor e o
meio ambiente.

Ferragens tambem em polimero mesmo material


usado em pára-choque de caminhão resistente e de
otima aplicação e aceitação no mercado, linha Santa
Marina e Blindex

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Molas de pisos
Mola dorma bts 80 porta largura até 1400 ou até 300 kg
- Mola dorma bts flex. porta largura 900 ou ate 1200
kg - Mola dorma bts75R porta largura até 1250 ou
até 180 kg - Mola dorma bts 75 v porta largura até
1100 ou até 1200 kg

Molas aéreas para porta de vidro

Para portas pivotantes (giro). Fácil aplicação e funcionalidade.


Pode ser aplicados vidro e vidro alvenaria sua colocação e
feita na parte superior da porta tendo como apoio uma contra
placa suporte, tendo em consideração que o vidro não
necessitada de furações ou recostes

Eixo blindex linha 3000

Eixo linha Santa Marina 1000

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Leituras e definições de interpretações de medidas e desenhos.

Usando unidade de medida

Em matemática você aprendeu que , para medir as coisas de modo que todos entendam, é
necessário adotar um padrão, ou seja, uma unidade de medida.

A unidade de medidas mais usada e


Décimo de milímetro 0,1 comum e o milímetro, cuja
abreviação é mm. Ela é tão comum
Centésimo de milímetro 0,01 que, em geral, nos desenhos
técnicos, essa abreviação mm nem
Milésimo de milímetro 0, 001 aparece.
Milímetros 10 Padrão E muito comum entre os
vidraceiros a colocação de
Centímetros 1,0
milímetros agrupados com
centímetros isto
somente dificulta a leitura dos croquis de desenhos fazendo com que apareça duvidas.

Adotemos o milímetro como padrão.

O desenho como forma de expressão. 0 desenho e a principal forma de expressão. É


através dele o projetista ,desenhista,arquiteto expressa suas criações e soluções
representando o seu projeto.assim o desenho e a forma de comunicação entre quem desenha
e aquele que recebe o mesmo.quando elaboramos um desenhos estamos criando um
documento,esse desenho segue normas de linguagem que definem a representatividade das
retas ,curvas , circulos e retângulos, quadrados. Assim como dos diversos outros elementos
que nele aparecem .Assim poderam ser lidos perfeitamente pelos outros profissionais
envolvidos no mesmo.Do modo convencional,são executados com reguas , compasso etc...
também através de computação gráfica em programas especificos.

Linhas de Cotas de indicações, horizontal e vertical, linhas de eixos, especificarem em todos os


desenhos. linhas auxiliares. limite da linha de cota, cota somente o necessário para descrever a
peça ou vão acabado. A contagem deve localizar na vista ou corte que represente claramente
o desenho. A contagem
deve ser escrita
diretamente no
desenho

Gabarito para desenho.


código TRIDENT E- 13.
melhorando e tornando
seu desenho de fácil
leitura. encontra em
papelaria.

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Formulario de desenho oferecido pela tempera

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Como fazer um pedido corretamente

Usando destes procedimentos seu pedido será processado com mais rapidez.

 Usar uma folha para cada desenho Existe atualmente vários programas pra desenhos,
COREL DRAW, AUTO CAD e outros.

 Não há necessidade de usar escala no desenho, porém, deverá ser feito com régua e
obedecer a uma proporção entre LARGURA X ALTURA

 Na área do desenho, determine a medida definitiva dos vidros, em caso de REPOSIÇÃO


lembrando-se que as medidas devem conter as folgas, cotas sempre no meio (centro
dos recortes ou furações).

 Determine as medidas corretas de vãos, LARGURA X ALTURA.

 Determine as cotas relativas para cada um dos recortes, altura do puxador e


fechadura; sempre no centro do recorte ou furo, JAMAIS MARQUE ATÉ O INICIO DO
RECORTE.

 Indicar se a peça é fora de esquadro, MARCAR SEMPRE O LADO, se o conjunto for fora
de nível IDENTIFICAR ONDE ESTA FORA.

 Marque o tipo de vidro, a espessura e a cor.

 Indique o lado liso se o vidro for IMPRESSO, OU JATEADO.

 Sempre anotar se a vista do desenho e (EXTERNA FORA) ou (INTERNA DENTRO).

 Use um nº próprio ou nome do seu cliente, isto facilita a comunicação com seu
fornecedor.

 Portas de correr sempre marquem se a guia de piso e embutida, aparente,


interrompida etc.. Ver DETALHES DE GUIA NESTA APOSTILA.

 Anotar todos os códigos de ferragens, isto faz com que seu pedido seja produzido em
tempo ágil, ver CATALAGO DE FERRAGENS NESTA APOSTILA.

 Procure NÃO anotar a cor e espessuras dentro dos desenhos, ISTO GERA ERROS.

 Desenhar sempre com a folha na posição vertical em PÉ.

 Jamais faça em uma folha, desenhos com espessuras e cores diferentes de vidros, isto
tem sido um dos principais fatores de erros, causando transtorno tanto ao cliente
como no s

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Alguns itens que deve ser aplicado na elaboração de um desenho.

1) Marque os números de quotas e


medidas fora do desenho.
Esses números devem ser escritos
sempre por fora do desenho. Dentro
do desenho devem estar somente os
códigos das ferragens.

2) Procure fazer no máximo três desenhos


por folha de pedido.
Muitos desenhos na mesma folha causam confusão
e, se um deles apresentar problemas, os demais
itens ficarão parados aguardando a solução, muita
tempera refazem os desenhos.

3) Separar cores e espessuras por pagina/pedido,


evitando erros posteriores.
Isso gera erros. No caso, o pedido com vidros
Bronze deveria ser feito em uma pagina e o com
vidro verde em outra com números de pedidos
diferentes.

4) Utilizar sempre seu próprio número ou


nome de pedido.
Para fácil comunicação é importante a
vidraçaria adotar um numero em seus pedidos.
TEMPERA freqüentemente gera seu numero
próprio, mas isso não dispensa o numero do pedido da vidraçaria.
Importante destacar que pelo numero do pedido do cliente é possível encontrar o
numero da TEMPERA, e vice-versa

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5) Marque a cor e a espessura fora do desenho.


Dentro do desenho somente os códigos das ferragens.
Sobre esse assunto, inclusive, lembre-se que, por existir
uma grande variedade de fabricantes de farragens,
nada mais é padrão, fica por conta do vidraceiro
mencionar no seu projeto a ferragem que irá utilizar.

6) Especificar no desenhar
o formato dos vidros que estiverem fora de esquadro.
Em caso de vidros fora do esquadro, vê ser determinado o
ponto de esquadro. Além disso, o desenho deve ser feito no
formato final da peça, para facilitar a compreensão.

7) Fazer os Desenhos em folha Retrato (em pé).


É preciso obedecer a um padrão. E esse padrão
é o desenho com a folha em pé. Se a
montagem for muito grande, utilize mais
folhas. Outro padrão adotado é de fazer o
desenho já com as dimensões definitivas, ou
seja, descontando-se as folgas necessárias.

8) Fazer desenhos seguindo sua proporção correta.


Muitas vezes, no desenho do pedido esta uma montagem
quadrada. A medida, porem, formaria uma montagem
retangular. É importante usar a proporcionalidade sempre
que possível, respeitando a relação largura x altura para
evitar confusões.

9) Faça a

marcação do recorte iniciando na borda


do vidro e terminando no centro do
recorte, fechaduras e as demais ferragens.
Esse é um erro comum a marcação da
quota da ferragem deve ser feita medindo-
se e marcando-se sempre da borda ao
centro, nunca da borda ao inicio do re

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Ferramenta para Montagem


Para obter um bom rendimento na colocação, o montador deve ter seguintes ferramentas:

1 - Tesoura
2 - Jogo de chaves de fenda
3 - Chave de boca 5\8"
4 – Alicate
5 - Chave tipo Halley de 3\16"
6 - Lima grossa
7 - Folhas de cortiça ou papel isógeno
8 - Tubos de cola tipo cola de junta de motores ‘’ para colar as cortiças das ferragens ‘’
9 - Prumo de centro
10 - Nível
11 - Nível de água
12 - Esquadro metálico
13 - Furadeira elétrica manual de impacto 110 v OU 220 v
14 - Martelo pequeno
15 - Buchas plásticas (S4, S5, S6, S8, S10)
16 - Trena tipo Stanley de 5 metros
17 – linha de pedreiro
18 - Marreta de 1/2 kg
19 - 1 ponteiro de 12"
20 - 1 talhadeira de 9"
21 -1 jogo de brocas para madeira
22 -1 jogo de brocas de aço rápido
23 - Prumo de encosto
24 - Escareador
25 -1 talhadeira de 5"
26 - 1 jogo de brocas para concreto
28 - Arco de serra
29 - Alicate de pressão
30 - Alicate “pop”
31 - Gabarito para instalação do Box
32 – caixa de ferramentas com fundo forrada com carpete
33 – lápis de carpinteiro
34 – caneta por rosa para marcação
35 – lima redonda
36 - estilete

Outras ferramentas que facilitaram a instalação

1- Serra mármore para cortar piso, você utilizara para mola de piso
2- Serra circular portátil cortar perfis, útil acima de 2 tipos de instalação
3- Parafusadeira manual, você ganhara tempo
4- Extensão acima de 10 metros
5- Escada até 1,50 você utilizara para instalação com peitoril acima de 1,60

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Para obter uma boa instalação seguir os passos seguintes:


1) Ferramentas, Croquis de instalação Ter em mão a caixa de ferramentas completas.

2) Conferência de peças recebidas Contarem e conferir as ferragens, as peças e acessórios.

3) Conferência dos vidros, Verificarem as dimensões dos vidros.

(4) Somar as sobras na horizontal e na vertical, Conferir se os valores estão de acordo com o
vão.

(5) Marcação da posição

Determinar a localização dos vidros através de marcações

Determinar a posição das portas

Marcar as posições dos perfis de acordo com a seqüência de montagem.

Responsabilidade na obra

Toda instalação deve ser acompanhada por um responsável.

Considerações sobre a qualificação do instalador

Qualificação de um instalador de vidros temperados

a) Possuir conhecimento básico sobre vidro de segurança temperado.

b) Saber ler e interpretar desenhos e croquis.

c) Ter noção de medidas.

d) Saber usar equipamentos de medição (trena, metro)

e) Saber usar equipamentos de angulação (esquadro, prumo, nível, suta)

f) Saber usar ferramentas para colocação dos vidros

g) Conhecer as normas de segurança no manuseio e instalação de vidros temperado.

h) Saber ler e entender os manuais de instruções fornecidos pelos fabricantes.

Estar atento na instalação

Os vidros não devem descansar umas sobre as outras. Deixar folga para a dilatação normal do
vidro em todo o conjunto ou movimentação das peças móveis. Fixar sempre através de
ferragens ou perfis especificado

Cada ponto de união das peças deverá resistir aos esforços

Utilizar as instalações de tal forma que a eventual quebra de uma das peças não interfira nas
demais. É necessária uma superfície adequada para um bom aperto das ferragens que fixam as
peças. É necessária a elaboração de furos e recortes na maioria dos casos

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Colocação porta com mola de piso

1º. Conferência das medidas;

2º. Marcação dos pontos de giro, superior e inferior, devidamente no prumo;

3º. Aplicação da ferragem correspondente no ponto de giro superior;

4º. Chumbar a caixa da mola no piso, (fazer o corte com serra mármore)

5º. Colocar mola hidráulica ou pivô em sua posição de trabalho;

6º. Verificação de prumo entre ambos os pontos de giro – superior e inferior;

7º. Montagem das dobradiças, colocando o cartão isógeno ou cortiça no metal.

8º. Colocação da porta sobre o ponto de giro inferior, colocando cunha de madeira
embaixo da porta,

9º. Colocar a dobradiça superior no mancal, aplicar a ferragem superior da porta

10º. Colocação da dobradiça inferior de ambos os lados; não se esquecer do cartão


isógeno ou cortiça;

11º. Colocação de calços entre a ferragem inferior e o vidro, jamais deixe vidro e
metal em contato, isto poderá causar quebra.

12º. Regulagem da mola hidráulica e colocação de sua tampa.

13º. Derreter parafina e colocar dentro da caixa da mola, isto conserva a mola de
possíveis transtornos futuros, (lembre-se a mola tem garantia)

14º. Regulagem da fechadura e puxador

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1-Instalação de Vidro Temperado

1º- Bandeira
2º- porta pivotante

2- Instalação de Vidro Temperado

1º- Lateral
2º- Bandeira
3º- Porta

3- Instalação de Vidro Temperado

1º- Laterais
2º - Laterais
3º- Bandeira
4º- porta

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4-Instalação de Vidro Temperado

1º- Bandeira
2º- Porta
3º porta

5-Instalação de Vidro Temperado

1º- Montagem das laterais


2º- Montagem das portas

6-Instalação de Vidro Temperado


1º-Colocação das laterais
2º- Colocação das laterais
3º- Colocação da bandeira central
4º- Montagem das portas
5º - porta

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7-Instalação de Vidro Temperado


1º- Lateral
2º- Bandeira sobre a porta
3º- porta
4º- Porta

8 - Instalação de Vidro Temperado

1º e 2º- Bandeiras
3º- Contra vento
4º e 5º- Portas
6º e 7º- Portas

10 -Instalação de Vidro Temperado

Para este tipo de instalação, vejam a ordem descrita no


desenho abaixo.

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Seqüência de Montagem de uma Instalação

1º - Verificar as dimensões dos vidros, somar as respectivas folgas na largura e altura,


conferindo se estes
valores estão de acordo com o vão.
2º - Determinar a localização do envidraçamento através dos pontos de prumo laterais,
demarcando o
alinhamento do envidraçamento no piso do vão.
3º - Determinar a posição das portas, cortando em seguida o piso para embutimento posterior
da mola
hidráulica ou pivô
4º - Marcar as posições das peças metálicas periféricas de acordo com a seqüência de
montagem fixando as
em seguida.
5º - Aplicar as guarnições nas respectivas ferragens, iniciando a montagem dos vidros,
obedecendo as
folgas entre eles.
6º - Aplicar contra-placa e respectiva guarnição em cada ferragem, apertando devidamente os
parafusos.
7º - Continuar a montagem de acordo com a seqüência, montando as portas sempre por
último.

Fixação sem embutimento na obra

1º- Conferência das medidas.


2º- Verificação da posição das peças que ocuparão o lugar no vão, e verificação das mesmas
por diferença
de medidas em relação ao vão.
3º- Marcação das posições das peças de fixação periférica.
4º- Colocação destas peças no local, desprovidas das contra placas de apoio.
5º- Colagem do cartão isógeno ou cortiça nas peças e nas contra placas.
6º- Colocação da bandeira de vidro temperado.
7º- Colocação do ponto de giro superior.
8º- Colocação da porta de vidro temperado, segundo as instruções indicadas para a instalação

Fixação por embutimento na obra


1º- Verificação das medidas.
2º- Execução dos cortes necessários para receber a bandeira.
3º- Colocação eventual do ponto de giro superior na bandeira.
4º- Colocação da bandeira no vão.
5º- Desmontagem do ponto de giro superior e fixação da bandeira na obra, sendo
indispensável em todas os casos
intercalará calços entre as peças, para não ter atrito entre as mesmas
6º- Colocação definitiva do ponto de giro superior.
7º- Montagem da porta

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Instalação de Box

Verificar a existência de rodapés, registros, avanços de gabinetes na primada


do rebaixo, etc.

1. Abrir a embalagem que protege os acessórios do kit de ferragens.

2. Separar, com o máximo de cuidado, os vidros dos acessórios;

Não apoiar os vidros diretamente no piso;

Não sobrepor os vidros sem calços de madeira ou separadores de papelão;

Encostar as peças de vidro na parede de forma ligeiramente inclinada.

3. Comparar as medidas dos vidros e dos perfis.

4. Cortar os perfis na medida exata. Numa instalação perfeita todas as peças se encaixam
sem esforço.

5. Obter o projeto hidráulico para perfurar e fixar os perfis com segurança; caso necessite
São três pontos de furação: (caso precise)

Junto ao suporte para fixação trilho

Próximo ao canto da parede.

6. Furar a guia piso do lado interno em três pontos para ajudar o escoamento da água.

7. Colocar a guia furada no piso, marcar os furos e aplicar bucha S6.

8. Passar silicone na parte inferior da guia, colocá-la no piso e fixá-la com parafusos.

Após a fixação da guia inferior, marcar os furos para a fixação do trilho


superior. Para obter a altura correta de fixação do trilho superior, 10 mm
maior que o vidro fixo, tirar os prumo de centro dentro da guia inferior;

Encaixar e fixar os suportes laterais.

9. Fixar os suportes de batedeira no trilho superior.

10. Se o vão estiver no prumo os trilhos superiores serão 2 mm maiores que os inferiores.
Mais se a parede estiver fora de prumo é necessário achar a diferença na medida do
trilho superior.

11. Afastar o vidro possibilitando a marcação fácil e sem erros, da altura do perfil lateral.
Cortar esse perfil de acordo com a altura definitiva entre o trilho superior e a guia
inferior

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Ter sempre as ferramentas necessárias à mão. Fazer os cálculos de


maneira correta. Esses cuidados facilitam bastante a instalação.

12. Fixar o perfil lateral com um filete de silicone aplicado em suas costas de maneira
uniforme e sem falhas. Para fixação deste perfil, o alinhamento deve ser feito com
base no trilho superior e na guia inferior.

13. Encaixar os vidros após a colocação dos perfis. Colocar calços de bordo o (embora os
vidros já estejam aprumados).

14. Montar as roldanas nos furos das portas sem colocar a capa de encosto.

15. Ajustar os parafusos, com a chave especial do Box, a única apropriada.

16. Instalar as portas sobre a guia inferior;

As portas devem ficar bem ajustadas e no prumo. O ajuste é feito pelo


lado interno do Box, soltando com cuidado uma roldana de cada vez;

Deslocar o excêntrico para a direita ou esquerda, para subir ou descer a


altura da porta. Apertar novamente o conjunto.

17. Colocar as portas na posição de abertura máxima para ajustar e fixar as batedeiras
superiores e inferiores.

18. Fixar a capa de encosto no trilho superior, pressionando-a contra o trilho;

A função da capa é não permitir que o vidro saia do trilho e por conseqüência caia e quebre;

Sem a batedeira inferior a porta pode bater direto na parede e o vidro quebrar-se.

Perfil de arremate do trilho superior e guia inferior;

Perfil “U” de vedação e acabamento dos perfis laterais e puxadores;

Mata junta – perfil central de vedação colocado em uma das portas.

19. Vedar definitivamente

Iniciar a aplicação de silicone a partir de um dor perfis laterais, descendo até a guia
inferior. Percorrer toda a extensão do perfil lateral até encontrar o trilho superior;

Cuidado para não deixar um acabamento grosseiro ao aplicar o silicone. Realizar a


operação de vedação com silicone no lado interno e externo do Box;

A montagem do Box frontal segue o mesmo princípio do Box de canto.

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Os fornecedores de boxes de banheiros devem disponibilizar de informação adicional

Estas informações devem incluir os seguintes avisos

a) Recomenda-se que seja feita uma manutenção periódica, no mínimo anual, em todos
os itens do boxe, para verificar se eles estão em perfeitas condições de
funcionamento;

b) Não bata no vidro com objetos duros ou pontiagudos;

c) Para a limpeza do boxe, utilizar somente pano úmido com detergente neutro ou sabão
neutro;

d) Em caso de mau funcionamento do boxe, o problema deve ser corrigido, pois pode
incorrer na quebra do vidro;

e) Toda manutenção deve ser feita por uma pessoa devidamente qualificada.

Cuidados com a Conclusão do Trabalho

Limpar e organizar o local depois do trabalho concluído;

Retirar todos os adesivos. Umidece-los, esperar de 2 a 3 minutos e descolá-los com


auxílio de um estilete. Cuidado para não riscar os vidros;

Remover com um pano seco e muito cuidado os resíduos de silicone;

Informar ao cliente que o Box só poderá ser utilizado ou limpo após a secagem
completa do silicone – mínimo de 24 horas;

Informar também ao cliente que revisões periódicas fazem com que o Box dure muito
mais tempo;

Orientar o cliente sobre a limpeza periódica que deverá ser feita com um pano
umedecido em água limpa, detergente neutro ou sabão de coco

Atenção nestes itens

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Determinação de tamanhos de peças para Box

Peça Largura máxima Altura máxima Espessura mínima


(mm) (mm) (mm)
Lateral (fixa) com perfil correr 1000 1900 a 2000 08 mm
Lateral (fixa) com perfil giro 500 1900 a 2000 08 mm
Lateral (fixa) com recorte giro 200 1900 a 2000 08 mm
Lateral (fixa) com perfil canto 600 1900 a 2000 08 mm
Lateral (fixa) com perfil canto fixo 1200 1900 a 2000 08 mm

Tipo da porta Largura máxima Altura máxima Espessura mínima


(mm) BOXES (mm) BOXES (mm)
Correr 02 folhas 1900 1900 a 2000 08 mm
Correr 03 folhas 2100 1900 a 2000 08 mm
Correr 04 folhas 2200 1900 a 2000 08 mm
Abrir 01 folha 600 1900 a 2000 08 mm
Abrir 02folhas 1100 1900 a 2000 08 mm
Correr canto 04 folhas 1200 1900 a 2000 08 mm
Correr canto 03 folhas 1300 1900 a 2000 08 mm

Ocorrência
1. Quebrar uma ou mais peças de vidro Não permitido
2. Soltar ou cair uma ou mais peças de vidro Não permitido
3. Quebras o(s) trilho(s) superior (ES) Não permitido
4. Desprender ambos os lados do(s) trilho(s) superior (ES) Não permitido
5. Quebrar os suportes laterais Não permitido
6. Soltar a roldana do(s) trilho(s) superior (ES) Não permitido
7. Quebras a roldana do(s) trilho(s) superior (ES) Não permitido
8. Desprender um dos lados do(s) trilho(s) superior (ES) Não permitido
9. Soltar um dos suportes laterais Não permitido
10. Quebrar o guia inferior Permitido
11. Soltar o guia inferior Permitido
12. Soltar a mata-junta Permitido
13. Soltar a dobradiça da porta Não permitido
14. Quebrar a dobradiça da porta Não permitido

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Aplicação de silicone

Limpar a surpeficie toda.

Fazer aplicação da fita crepe.

Cortas o bico com 45:

Segure o aplicador a 45: e aplique.

Em seguida passe um espátula e retire a fita crepe.

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Linha Santa Marina

1001 1002 1002-A 1002-B

1003 1003-A 1005 1007

1013-A 1013 1038 1038-A

1038-C 1101 1101-A 1103

1103-A 1114 1114-D 1114-E

81
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1115 1116 1117 1122

1122-S 1122-M 1123 1124

1125 1125-I 1125-DI 1125-EX

1126 1126-M 1126-S 1127

1128-A 1128-B 1128-C 1130

82
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1131 1131-VV 1132-VA 1133-VA

1134-VV 1136 1137-VV 1201

1209-E
1201-A 1203 1209

1209-D 1230 1231 130

1305 1306

83
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1307 1308 1310 1315

1316 1319 1320 1321

1322 1323 1329 1334 PQ/GR

1335 1335-C 1335-A 1401

1402 1405 1406 1502

84
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1510
1504 1504-A 1504-X

1511 1511-A 1511-AX


1510-X

1511-X 1519 1520 1520-X

85
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1529 1530 1530-A 1531

1531-X 1550 1570 1571

1587-V/A 1587-V/V 1607-MF 1608

1610 1629 1651 1636

1672 1676 1678 1702

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1710 1710-M 1800 1800-A

1800-AS 1800-B 1800-C 1800-S

1801 1801-A 1801-B 1810-D

1810-E 1813 GUIAS CONEC 01

CONEC 02 CONEC 03 CONEC 04 CONEC 05

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CONEC 06 CONEC 07 CONEC 08 CONEC 09

ESCOVAS GUARNIÇÕES

Acessórios para Box de banheiro

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RECORTES DE FERRAGENS

RECORTE 1001 /1002 / 1002B

RECORTE 1101 /1203/1209/1124

RECORTE 1101 GRANDE

RECORTE 1103 GRANDE

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RECORTE 1101 m / 1102 m

RECORTE 1102 / 1103 /1109

RECORTE 1114 /1115

RECORTE 1114 D

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RECORTE 1122

RECORTE 1122 m

RECORTE 1122 s

RECORTE 1125

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RECORTE 1125 DUPLA

RECORTE 1123 /1230/1329 /1523

RECORTE 1130 /1306 / 1231 / 1308

RECORTE 1131 V /1056 V /1922 v

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RECORTE, 1132 /1052 / 1921

RECORTE 1133 /3431

RECORTE 1134 /3430

RECORTE 1136

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RECORTE 1137

RECORTE 1209

RECORTE 1209 DIREITA /ESQUERDA

RECORTE 1302

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RECORTE 1305 / 1307 / 1309 /1333

RECORTE 1310 / 1315

RECORTE 1316

RECORTE 1319

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RECORTE 1320

RECORTE 1321

RECORTE 1322

RECORTE 1323

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RECORTE 1326

RECORTE 1335 EM GRAU

RECORTE 1336

RECORTE 1340 / 1341

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RECORTE 1504 /1519 / 1520 /1531 /1520 BF

RECORTE 1504ª / 1504TAM /1520TA

RECORTE 1510 /1511 /1510J / 1511 J

RECORTE 1510 MINI / 1511 MINI

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RECORTE 1510 X / 1511 X / 3530 /3534 /


3532 / 3536

RECORTE 1521 /1335 /1335 A/

RECORTE 1570 / 1572 BATE FECHA VV

RECORTE 1571 BATE FECHA VA

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RECORTE 1580 FECHADURA ELETRICA VV

RECORTE 1581 FECHADURA ELETRICA VA

RECORTE 1607 /1608


/1612/1613/1614/1614/1615

RECORTE 1617 /1619 /1621/ 1622

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RECORTE 1629 / 1650

RECORTE 1710 MÃO AMIGA GRANDE

ESQUEMA MONTAGEM MÃO AMIGA 1710


GRANDE

RECORTE 1710 MINI MÃO AMIGA

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MONTAGEM MÃO AMIGA 1710 MINI

RECORTE 1800 / 1800ª

RECORTE 1810 D / 1810 E

RECORTE 1813 J / 1813 P

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Tirando as dúvidas sobre temperados


1. Como evitar as marcas do soprador no vidro temperado?
As manchas coloridas que costumas ser vistas no vidro temperado não dependem da
regulagem do forno. Dependem mais das espessuras que estão sendo temperadas. Porém, tais
manchas não são um defeito mais sim uma característica própria do vidro temperado, embora
em alguns casos elas não apareçam. Ocorre pelo fenômeno denominado anisotropia e ajuda a
diferenciar o vidro temperado de um não temperado.

2. É verdade que as marcas do soprador são mais visíveis nos temperados


produzidos em forno vertical?
Sim, é verdade, embora também possam ser vistas no vidro temperado produzido em forno
horizontal. Depende também de onde é instalado o vidro. Algumas posições contra a luz
evidenciam tais manchas.

3. Como saber se um vidro é ou não temperado?


Se um vidro for muito bem temperado e não tiver marcas de soprador não tem como
identificar, a não ser com a utilização de um equipamento importado com luz polarizada e um
medidor de tensões, mais tal aparelho não existe no Brasil.

4. Existe a possibilidade de ter marcas de pinças em um vidro que não seja


temperado?
Existe, porém em 99% das vezes que se observam marcas de pinças o vidro é temperado.

5. Existe a possibilidade de se destemperar o vidro?


Essa possilibidade e inviável e sem procedências, por isso não temos conhecimento de tal
procedimentos.

6. Qual o índice de ocorrência de quebra espontânea do temperado?


A ocorrência desse fenômeno é de um caso em mil peças fabricadas. Das ocorrências que
normalmente são relatadas como quebra espontânea geralmente acontece por falha na
colocação, falha na utilização ou por acidentes.

Muitos reclamam que o vidro quebrou sozinho na colocação, mais geralmente é algum
acidente que aconteceu durante a colocação, como pancadas nas bordas.

7. É verdade que o vidro quebra por choque térmico?


Sim, desde que atinja seus limites de gradiente térmico (diferença térmica). O vidro comum e
o laminado podem atingir um gradiente térmico de aproximadamente 50 0C; já o vidro
temperado pode atingir um gradiente térmico de 200 0C.

8. Quais as melhores marcas de fornos

Existem no mercado varias marcas , a que mais se destaca S Glass Apucarana PR.

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Dicas importantes

1. Você sabia que a gordura que sai do seu corpo juntamente com o sabonete durante
o banho pode manchar seu Box de vidro temperado? Para limpá-lo use detergente e
esponja macia, secando-o bem interna e externamente. Se preferir passe uma
camada de cera polidora no lado interno, a mesma usada em automóveis, a cada 15
dias.

2. Jamais jogue água em seu espelho, pois a umidade contínua remove toda a camada
de espelhação manchando-o, mesmo tratando-se de uma espelhação de primeira
qualidade.

3. Ao adquirir vidros colocados com massa saiba que é preciso no mínimo 15 dias para
a massa secar bem, procure não limpar os vidros recém instalados, pois ele pode se
soltar com a pressão exercida durante a limpeza, comprometendo a qualidade da
instalação.

4. Durante a limpeza do seu Box em acrílico não use esponjas ásperas ou de aço. Estes
materiais danificam as placas riscando-as e comprometendo a estética do seu Box.

5. Ao receber um produto ou serviço queira, por favor, vistoriar ao término da


instalação, com isso você nos ajudará a manter a qualidade dos serviços.

6. Na manutenção de sua película de proteção (insulfilm) não use panos ou esponjas


ásperas, estes produtos poderão danificar sua película de proteção riscando-a.

7. Na escolha do tipo de insulfilm saiba que a cor fumê escuro impede a passagem dos
raios ultravioleta, protegendo seus móveis e diminuindo a claridade interna. Saiba
ainda que se sua pretensão for privacidade o local a ser instalados deverá ser
internamente mais escuro que o ambiente externo.

8. Box de abrir (giro) a porta deve ser colocada abrindo pra dentro, para que a água
que possa cair do lado interno do Box, jamais faça a colocação abrindo para fora do
Box, também devera ser colocada em baixo do recaído.

9. Nunca deixe ferramentas em cima de gabinetes de pias, vasos sanitários, loucas


etc... Isto causa uma má impressão de desorganização. obs. vaso sanitário não e
escada.

10. Forre sua caixa de ferramenta com carpete, o piso onde você esta não e asfalto, e
cuidado com seu calçado observe se esta limpo imagine estar no banheiro da sua
casa

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A Reciclagem
A cada duas semanas os norte-americanos jogam fora um número suficiente de
garrafas e recipientes de vidro para encher duas torres de 400 metros de altura.

Para cada tonelada de vidro reciclado poupamos mais de uma tonelada de recursos. (Se
quiser detalhes específicos, são 603 quilos de areia, 196 quilos de carbono de sódio, 196
quilos de calcário e 68 quilos de feldspato)

Uma tonelada de vidro produzido a partir de matérias-primas gera 174 quilos de resíduos
minerais. O uso de 50% de vidro reciclado produz em cerca de 80% esses resíduos;

Para cada tonelada de vidro novo produzido geram-se 12,6 quilos de poluição do ar. O
vidro reciclado reduz em 14 a 20% essa poluição;

A reciclagem do vidro poupa de 25 a 32% da energia usada na produção do vidro;

O vidro é responsável por cerca de 8% do lixo municipal nos Estados Unidos.

Vidraças, copos, espelhos, pirex (pratos de cozinha, cafeteiras, etc.) ou outros tipos de
vidro. Se esses vidros conseguirem entrar na fábrica eles podem arruinar um lote
inteiro de vidro. Motivo: seu ponto de fusão não é o mesmo ponto de fusão das
garrafas

Objetos de cerâmica (xícaras de café, potes de condimentos, pratos, etc.). Eles não se
fundem junto com o vidro, por isso podem contaminá-los

. Condições Ambientais

Uma vez instalado o vidro, sua superfície pode permanecer inalterada por muito
tempo ou indefinidamente. Já o vidro estocado pode deteriorar-se rapidamente, dependendo
das condições ambientais. Sob efeito de variações de temperatura e umidade do ar pode
ocorrer condensação entre as lâminas.
A presença da película de água confinada entre as lâminas do pacote inicia uma reação
química na superfície do vidro que após algum tempo altera definitivamente a qualidade do
produto. Esse fenômeno é chamado de irisação. Além do efeito visual que nos estágios iniciais
se assemelha ao arco-íris, pode-se perceber também a rugosidade da superfície. Em estado
avançado, a irisação provoca o aparecimento de manchas opacas na superfície do vidro. O
tempo de início desse efeito é muito variado, assim como sua intensidade.
Quanto maior o tempo de armazenagem em condições inadequadas, maior será a
intensidade da irisação, até a completa degradação do vidro, tornando-o inutilizável. A
Estocagem em condições de temperatura e umidade controladas diminui a ocorrência desse
fenômeno.
Deve-se manter o armazém fechado durante os dias frios, evitando o resfriamento das
lâminas de vidro abaixo do ponto de orvalho do ambiente (10 0C) e posterior condensação
de água entre as lâminas;

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Os cacos de vidros nas vidraçarias

Muito vidraceiro não vê importância em guardar os cacos de vidros que já não são mais
utilizados e que não serve mais em sua vidraçaria.
Algum vidraceiro até mesmo coloca estes juntos com os lixos orgânicos por não perceber a
importância do mesmo.
O melhor a fazer e colocar todos os cacos em recipientes adequados e enviar as
temperadoras no momento da descarga dos vidros temperados ou levar o mesmo a
depósitos apropriados para não afetar o meio ambiente, lembrando que exposto esse
material e perigoso e cortante, não devemos deixar em terrenos baldios ou em lugares
onde crianças e ate mesmo pessoas possam ter acesso.

Conscientização de todos

O constante trabalho de conscientização sobre a importância de se seguir as normas


técnicas no setor vidreiro está gerando bons frutos. Ainda não temos a total utilização das
normas por parte de todos os envolvidos, mais a consciência da necessidade de cumpri-las
está aumentando. Pode-se notar ainda uma crescente demanda por órgãos governamentais
de fiscalização.

O número de empresas que vêm seguindo as normas em todas as fases do processo


produtivo e não somente quando os problemas aparecem elevou-se substancialmente. Muitas
delas já conquistaram selos de qualidade para seus produtos, o que impulsiona ainda mais o
cumprimento das normas.

No entanto, ainda existem vidraceiros ou construtores que desconhecem as normas


ou, por uma questão de custos, optam por produtos que não estão em conformidade com
elas.

Algumas normas são bastante difundidas, enquanto outras são pouco conhecidas dos
profissionais.

Olhando outros mercados, percebemos que evoluímos, mais ainda há muito que
caminhar. Na Europa as normas são cumpridas a risca e sua elaboração e revisão contam com
participação efetiva de todos. Há também legislação específica em relação à segurança e
eficiência energética, além de fiscalização eficaz. Outro ponto é a conscientização dos
consumidores finais – eles conhecem a aplicação correta do nosso produto.

No Brasil, a pequena fiscalização e a participação reduzida no Comitê Brasileiro do


Vidro Plano (ABNT/CB-37) são empecilhos para a maior difusão das normas. Dessa forma, é
preciso intensificar ações de treinamento com os diversos públicos e aprimorar o trabalho de
especificação e legislação.

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Normas técnicas para vidros


Vidros e suas aplicações na construção civil

NBR 7199 – Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil


NBR 14207 – Projeto, instalação e materiais usados em boxes de banheiro.
NBR 11706 -Vidro na construção civil .

NBR 14698- Vidro temperado

NBR 14207 – Vidro temperado

NBR 14718 – guarda – corpos para edifício

O vidro a partir de 1950 no Brasil

Na década de 1950 começaram a aparecer grandes comerciantes de vidro no mercado


brasileiro, Como Sebastião Pais de Almeida, que chegou a controlar cerca de 60% da
distribuição de vidros em todo o Brasil.

Em 1951 a Santa Lúcia Cristais Ltda. começou a funcionar com um pequeno forno
plano, duas ou três máquinas de lapidação e alguns cavaletes e tablados usados como
cavaletes de corte. Dez anos depois a fábrica inaugura outra filial estampando o slogan “Vidros
Blindex de Segurança” na fachada. Mais tarde a Fábrica adotaria a Blindex em sua razão social.

Associada ao grupo europeu BSN, liderado pela belga Boussois, e com o grupo
brasileiro Ipiranga, do setor de Petróleo, a Santa Lúcia instalou, em Caçapava, São Paulo, a
Campanha Produtora de Vidro – a Pro vidro – que entrou em operação em 1962.

Com toda essa ascensão da Santa Lúcia, a Vidraria Santa Marina, já associada ao grupo
francês Saint-Gobain buscou reforçar sua posição e aumentou a participação acionária da
Vidrobrás.

Pouco antes, em 1957, surgiu a União Brasileira de Vidros (UBV). Criada por um grupo
de distribuidores paulistas, a fábrica era responsável pela produção de vidros impressos e
passou a concorrer diretamente com a Vitrobrás e sua controlada, a Vicry.

No inicio de 1960 o mercado possuía três fabricantes principais – Pro vidro, Santa Marina e
UBV – um bom número de distribuidores espalhados pelas regiões de maior consumo e
poucos processadores. Até a década de 1980 o cenário não

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História do vidro no Brasil

Só em 1974 nascia no Brasil a Cebrace, a joint-venture entre o grupo inglês Pilkington


(detentor da marca Blindex) e o francês Saint-Gobain (detentor das marcas Saint Gobain Glass
e Santa Marina Vitrage).

Em 1998 foi à vez de a multinacional americana Guardian instalar sua fábrica em Porto
Real, no Rio de Janeiro.

Hoje, quatro indústrias abastecem o mercado vidreiro no Brasil – Cebrace, Guardian,


UBV e Saint Gobain Glass. As duas primeiras na produção de vidro float e as duas últimas na
fabricação de impresso.

Fabricação dos vidros planos

Atualmente, quatro indústrias abastecem o mercado de vidros planos no Brasil –


Cebrace, Guardian, União Brasileira de Vidros (UBV) e Saint Gobain Glass. As duas primeiras na
produção de vidro float e as duas últimas na fabricação de impresso. Já esta funcionamento
uma nova unidade na cidade de Tatuí Saõ Paulo.

A Cebrace, a joint-venture entre o grupo inglês Pilkington (detentor da marca Blindex)


e o francês Saint-Gobain (detentor das marcas Saint Gobain Glass e Santa Marina Vitrage)
possui quatro unidades industriais no Brasil – duas em Jacareí (SP), uma em Caçapava (SP) e
uma em Barra Velha (SC).

A Guardian, multinacional americana, tem sua fabrica instalado em Porto Real (RJ),
enquanto a UBV preferiu a zona Sul da cidade de São Paulo para erguer sua fábrica.

Já a Saint-Gobain Glass fica em São Vicente, litoral sul paulista, com escritório na
capital paulista.

O grupo brasileiro Córnelio brennand estará em breve inaugurando no segundo


semestre de 2012 a nova fabrica de vidros float na cidade de Gioania nos aredores de Recife
PE. Produção estima em 700 t por dia.

As quatro indústrias são representadas no Brasil pela Associação Técnica Brasileira das
indústrias Automáticas de Vidro – Abividro.

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O que é vidro?
A história do vidro tem quase a idade do homem. Na pré-história nossas ancestrais
utilizaram a obsidiana, rocha vítrea de origem vulcânica, brilhante, transparente ou
translúcida, parda ou cinza-escura, eventualmente esverdeada. É precursora do vidro
temperado, pois, como ele, ao sofrer um golpe se estilhaçava. O inquieto espírito do homem
primitivo levou-o a transformar a obsidiana em ferramenta; ela se tornou machado, lança faca
rudimentar, facilitando a tarefa fundamental que era a caça. Arma de defesa contra animais ou
outros homens. Na atração que o homem sempre teve pelo brilho (a luz que devora as trevas
povoadas por terrores), a obsidiana teve ainda a função de adorno. A história do vidro
remonta alguns milênios. Perde-se nas dobras do tempo. No Brasil ela é uma história recente,
quase contemporânea, considerada como história da instalação e do desenvolvimento de um
segmento econômico-industrial. A indústria brasileira de vidro plano é jovem, tem cerca de 50
ou 60 anos. Começou a passos lentos, cresceu com o país e aos poucos foi descobrindo os
caminhos para tornar-se uma indústria moderna e eficiente. Mas como surgiu o vidro, afinal?

Fenícios, egípcios, persas, romanos, bizantinos, chineses... São numerosos povos que
disputam o privilégio da descoberta e da fabricação pioneira do vidro nos tempos remotos da
antiguidade.

Segundo o historiador romano Plínio, o velho, do século 1 d.C., a honra caberia aos
fenícios, os primeiros a observar, e depois reproduzir, o fenômeno natural de aquecimento e
fusão da sílica pela ação de um raio e a conseqüente formação de uma placa fina e translúcida
de vidro ou cristal, como foi chamado. Esse acidente primordial teria ocorrido nas areias de
uma praia do mediterrâneo, no litoral do Líbano atual, mais de 2 mil anos antes da era Cristã.
Os estudos arqueológicos não confirmam, porém, o relato de Plínio na sua alentada Natura lis
historia de 37 livros. No Egito o vidro era conhecido, fabricado e usado em utensílios, adornos
e objetos cerimoniais a mais tempo talvez do que na Fenícia.

Depois que o homem descobriu o vidro como conhecemos hoje percebeu que tinha em mãos
um elemento extraordinário, cujas qualidades são imensas.

O vidro é uma substância homogênea e amorfa obtida através do resfriamento de uma


massa em fusão. Suas principais qualidades são a transparência e a dureza.

O vidro distingue-se de outros materiais por várias características: não é poroso nem
absorvente, é ótimo isolante, possui baixo índice de dilatação conectividade térmica.

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Transporte e Manuseio e segurança

O transporte do vidro deve ser efetuado sempre através de veículos equipados com
cavaletes apropriados, a fim de evitar possíveis acidentes, tais como lascas de borda, riscos na
superfície, etc., que possam causar eventual quebra do produto.

O manuseio deve ser feito por pessoas especializadas, de preferência com


equipamentos apropriados, com o máximo de cuidado a fim de evitar também os problemas
supra relacionados. Sempre disponibilizando de equipamentos de seguranças.

Transporte de vidros temperados veja foto, total segurança


ao transportador e aos pedestre. vidros transportados com
total segurança

Entrega e armazenamento em obra

Apesar de tudo será necessário conservar os vidros


ao abrigo da umidade, sol, poeiras e projeções de cimento,
desbastes e soldaduras. Deverão ser armazenados em uma
área plana e resistente, fora das zonas de passagem.

Em caso de armazém no exterior, cobrir


imperativamente com toldos com circulação de ar. Repartir
os vidros por lugares de montagem.

Constituídos em lotes de espessura máxima de 25 cm e


inclinação de cerca de 6% na vertical, impedindo a queda dos vidros, colocados sobre duas
travessas horizontais revestidas de um material flexível, afastar as poeiras através de um
plástico ou cartão, além disso, o armazenamento por lote no exterior pode provocar uma
alteração superficial dos vidros (irisação). Manchas

Epis jamais se esqueça de usá-los segurança e


proteção para você, utilize no seu local de
trabalho o vidro e um material de fácil manuseio,
desde que seja feito com todos epis.

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PROGRAMA 5“S”

O que é qualidade?

É a totalidade das características e formas de um produto ou serviço que é capaz de


atender às necessidades explícitas e implícitas dos clientes.

O que é 5S ?

É um Programa de melhoria comportamental, cuja principal característica é a simplicidade.


Seus conceitos são bastante profundos e podem ser aplicados tanto na vida profissional como
na vida pessoal. Proporcionando uma melhora para a organização e para o mercado de
trabalho.

Por que tornar o 5S um programa nacional?

Devido às suas características motivacionais e alto poder de mobilização, o 5 s tem como dar
suporte a melhorias da gestão e desempenho dos sistemas de educação, de saúde e de
segurança

A Essência e os objetivos do 5S

"Somente quando os empregados se sentirem orgulhosos por terem construído um local de


trabalho digno e se dispuserem a melhorá-lo continuamente, ter-se-á compreendido a
verdadeira essência do 5S." A essência do 5S é a autodisciplina, a iniciativa, a busca do
conhecimento de si mesmo e do outro, o espírito de equipe, o autodidatismo e a melhoria
contínua em nível pessoal e organizacional. O 5S deve ser implementado com o objetivo
específico de melhorar as condições de trabalho e criar o "ambiente da qualidade". Tem como
objetivos: estimular a prática do trabalho em equipe. Evidenciar a participação do colaborador
nas atividades desenvolvidas em seu dia-a-dia de trabalho, valorizando-o como profissional e
ser humano.

5S Histórico:

“5S” é uma prática desenvolvida no Japão, onde os pais ensinam a seus filhos princípios
educacionais que os acompanham até a fase adulta.”. As organizações com o objetivo da busca
de melhoria da qualidade de vida no trabalho cria o programa 5S, uma base para o
desenvolvimento da qualidade. Não só os aspectos de qualidade e produtividade devem ser

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observados, o mesmo deve ocorrer com relação à organização da área de trabalho, gerando
descarte dos itens sem utilidade, liberação de espaço, padrões de arrumação, facilitando ao
funcionário saber o que está certo e o que está errado, manutenção da arrumação, limpeza,
áreas isentas de pó, condições padronizadas que clareiam a mente do funcionário e a
disciplina necessária para realizar um bom trabalho, em equipe, e dia após dia. O caminho
prático é a implantação dos 5Ss, cinco passos integrados, que buscam fortalecer 5 Sensos,
formando um todo único e simples que nos ajudam a encarar o ambiente de trabalho de uma
maneira totalmente nova.

1º Senso de Utilização (Seiri)

Seiri significa separar o necessário do desnecessário. Manter no local de trabalho apenas o que
você realmente precisa e usa, na quantidade certa. Refere-se à identificação, classificação e
remanejamento dos recursos que são úteis ao fim desejado. Refere-se a eliminar tarefas
desnecessárias e desperdícios de recursos, inclui uma utilização correta dos equipamentos
para um aumento do tempo de vida destes. Não deve haver excessos de materiais,
equipamentos ou ferramentas no local de trabalho. Devemos lembrar-nos de manter somente
o necessário ocupando espaço. Isso se aplica a todos os aspectos do ambiente do trabalho:
mesas, gavetas, armários, etc. Não ache que jogar fora é desperdício, nem de descartar algo
achando que poderia precisar daquilo algum dia. O material deverá ser enviado à área de
descarte.

Procedimentos:

1 - Analisar tudo o que está no local de trabalho.

2 - Separar o necessário do que é desnecessário.

3 - Verificar utilidade de cada item perguntando agrega valor?

4 - Manter estritamente o necessário.

Resultado:

Sem bagunça, melhora a produção.

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2º Senso de Ordenação (Seiton)

Seiton significa a arte de cada coisa em seu lugar para pronto uso. Refere-se à disposição dos
objetivos, comunicação visual e facilitação do fluxo de pessoas, com isto há diminuição do
cansaço físico, economia de tempo e facilita a tomada de medidas ermegenciais. O primeiro
passo é definir um lugar para as coisas. O segundo passo é como guardar as coisas. O terceiro
passo é obedecer às regras. Cada coisa tem que ter nome. Dê nome a tudo! Um lugar para
cada coisa e cada coisa em seu lugar. Nenhum item sem lugar definido. Mesmo que alguém
esteja usando o item. Assim fica mais fácil de localizar as coisas. Devemos usar muito as
etiquetas em tudo que há no local de trabalho: nas pastas, nos armários, nas ferramentas e
materiais que utilizamos no dia a dia.

Procedimentos:

Definir arranjo físico da área de trabalho.

Padronizar nomes.

Guardar objetos semelhantes no mesmo lugar.

Usar rótulos e cores vivas para identificação.

Buscar comprometimento de todos na manutenção da ordem.

Resultado:

Em um ambiente organizado vive-se e trabalha-se melhor. Não se perde tempo e evitam-se


erros.

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3º Senso De Limpeza (Seiso)

Seiso significa inspeção, zelo, a arte de tirar o pó. Cada pessoa deve limpar a sua própria área
de trabalho e conscientizar o grupo para não sujar. Tem por objetivo manter o ambiente físico
agradável. Mantenha tudo sempre limpo. Limpeza é forma de inspeção. Ela possibilita a
identificação de defeitos, peças quebradas, vazamentos, etc. O local de trabalho deve ser
dividido em áreas de responsabilidade. Cada um deve cuidar da sua área. Comece a observar a
entrada da sua organização que é o elo com a comunidade e logicamente com os nossos
clientes. Observe com atenção: A grama está cortada? Há lixo espalhado? O meio fio está
pintado? O portão está com a tinta toda desbotada? Falta grama no jardim? Veja a imagem da
sua organização pelos olhos do cliente. Mas o mais importante mesmo é não sujar! Evite a
sujeira desnecessária. Lembre-se que ambiente limpo não é o que mais se limpa, é o que
menos se suja!

Procedimentos:

1- Educar para não sujar


2- Limpar instrumentos de trabalho após uso.
3- Conservar limpas mesas, gavetas, armários, equipamentos e móveis em geral.
4- Inspecionar enquanto executar a limpeza.
5- Descobrir e eliminar as fontes de sujeira.

Resultado:

Ambiente de trabalho saudável e agradável.

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4º Senso de Saúde (Seiketsu)

Seiketsu significa padrões, ambientação, higiene, conservação, asseio. É a arte de manter em


estado de limpeza. Manter condições favoráveis de saúde, no trabalho, em casa e
pessoalmente. Refere-se à preocupação com a própria saúde a nível físico, mental e
emocional. A aplicação dos 3S acima citados já faz com que o senso de saúde não seja abalado
por outros aspectos que poderiam afetar a saúde. Padronização significa manter “em estado
de limpeza” que, no contexto dos 5S, inclui outras considerações, tais como: cores, formas,
iluminação, ventilação, calor, vestuário, higiene pessoal, e tudo o que causar uma impressão
de limpeza. A padronização busca então manter os três primeiros S (organização, arrumação e
limpeza) de forma contínua. A padronização, ou seja, a definição de métodos standard de
trabalho é fundamental, por exemplo: Pintura das paredes, devem ser usados padrões de
cores para cada setor, a sinalização também é bastante importante, letras claras e grandes,
pisos, de tubulações, de alerta (tigrado), marcas no piso de onde deve ficar a lixeira, voltagem
de cada tomada, indicadores de extintores de incêndio, itens móveis, tamanho das setas que
estão sendo utilizadas, tipos de etiquetas, cores “padrões” de máquinas. A partir do
estabelecimento do que é certo, fica fácil para o funcionário saber o que está errado. Exemplo:
Pintamos no piso, ou há uma placa de identificação na parede do local de um equipamento
móvel e identificamos o local e o equipamento. Cada equipamento deve contar com 2 pontos:
facilidade para visualizar onde se encontra facilidade para desenvolver para o local correto. A
partir deste ponto, se o funcionário usa o equipamento e não o devolve ao local fica evidente
que há uma anomalia. As anomalias devem saltar aos olhos devido ao processo de
padronização. Outros aspectos de padronização são o cuidado com a higiene pessoal, com o
uniforme, etc. A folha de verificação reflete o padrão de cada área. Fica fácil saber onde
devemos atacar. A padronização busca criar “O estado de limpeza”. Não basta estar limpo, é
necessário também parecer limpo. Devemos definir qual o padrão ideal para o nosso ambiente
de trabalho, buscando, como objetivo, a melhoria da qualidade de vida no trabalho. Devemos
nos preocupar com a ambientação, quebrando o peso da área de trabalho, através de uso de
aquários, plantas (auxiliam o relaxamento), salas dos funcionários, paisagens, em suma tudo
aquilo que possa contribuir positivamente para um bom ambiente. Isto é uma forma de
desacelerar as pessoas.
Procedimentos:

1- Pensar e agir positivamente.


2- Manter bons hábitos e higiene pessoal.
3- Manter limpos e higienizados ambientes de uso comum.
4- Conservar ambiente de trabalho com aspecto agradável.
5- Evitar qualquer tipo de poluição.
6- Melhorar as condições de trabalho.
Resultado:

Cuidar da saúde tanto em casa como no trabalho.

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5º Senso de Auto-Disciplina (Shitsuke)

Significa auto-disciplina, educação, harmonia. A arte de fazer as coisas certas, naturalmente.


Comprometimento com normas e padrões éticos, morais e técnicos e com a melhoria contínua
ao nível pessoal e organizacional. Refere-se a padrões éticos e morais. Uma pessoa auto-
disciplinada discute até o último momento, mas, assim que a decisão for tomada, ela executa
o combinado. Disciplina é à base de uma civilização e o mínimo para que a sociedade funcione
em harmonia. A disciplina é o caminho para a melhoria do caráter dos funcionários. Nós
enxergamos a disciplina nos 5S quando: Executamos a limpeza diária, como rotina. Quando
não sujamos mais, e quando sujamos limpamos imediatamente. Quando devolvemos ao seu
local os instrumento que utilizamos. Quando repintamos os letreiros que estão apagados e
corrigimos a pintura do piso se aparecem falhas. E quando se quer fazer algo bem feito e com
habilidade o que se deve fazer? Praticar! Repetir! Disciplinar é praticar e praticar para que as
pessoas façam a coisa certa naturalmente. É uma forma de criar bons hábitos. Disciplina é um
processo de repetição e prática. Assim estaremos no caminho certo.

Procedimentos:

1- Compartilhar visão e valores.


2- Educar para a criatividade.
3- Ter padrões simples.
4- Melhorar comunicação em geral.
5- Treinar com paciência e persistência.
6-
Resultado:

Interesse pelo melhoramento contínuo.

Conclusão
Pode-se perceber que o programa 5S dá ganhos a todos nós, pois significa
estímulo para as pessoas realizarem o seu trabalho corretamente, com alegria e
para assumirem a responsabilidade pelos resultados. É à busca da melhoria
contínua na vida de cada um de nós. E praticar e desejar o bem a todos. Somente
quando os empregados se sentirem orgulhosos por terem construído um local de
trabalho digno e se dispuserem a melhorá-lo continuamente, estará realmente
compreendida a verdadeira essência do 5S. O programa 5S será realmente eficaz
se for assumido por todos nós.

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PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Foi muito bom telo como participante deste curso e para podermos aprimorá-lo ainda mais, gostaria de contar
com sua opinião, criticas e sugestões.

Nome:

Empresa: Cidade:

Fone: E-mail:

Por favor, assinale um “X” na coluna que melhor representa sua satisfação com os diversos aspectos.

Como você classifica o Conteúdo do curso em relação: FRACO RUIM REGULAR BOMM EXCELENTE

Ao conteúdo programático
À clareza e objetividade do conteúdo (compreensão)
Ao grau de aplicação das informações em seu cotidiano
Ao grau de atualidade das informações

A seu nível de aprendizagem

Como você classifica ou curso em relação: FRACO RUIM REGULAR BOMM EXCELENTE
À forma de trabalhar o conteúdo (favoreceu seu
aprendizado?)
À qualidade do Material didático (apostilas, textos cd, etc.)
À carga horária do curso (quantidade de horas totais)
Ao horário em que o curso foi realizado

À Infra-estrutura utilizada

Como você classifica o Instrutor em relação FRACO RUIM REGULAR BOM EXCELENTE
Aos conhecimentos técnicos e domínio sobre o conteúdo
À clareza e objetividade ao apresentar o conteúdo (didática
À cortesia e interesse no esclarecimento de duvidas
À condução do grupo (motivação, empatia, controle do
tempo)

Qual nota você atribui ao seu grau de satisfação geral com este curso?

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Se desejar, por favor, coloquem nas linhas a seguir suas sugestões, reclamações ou observações adicionais.

GOSTEI

NÃO GOSTEI

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Você Sabia?

Que no Brasil existem milhares marcas de vidro, ou melhor, existem milhares de “carimbos
batido no vidro”...
Sim! Simplesmente um carimbo no vidro, ai nasce àquela empresa que quer monopolizar o
mercado e diz para o cliente que o
vidro dela é melhor que da concorrente.
Nós do ramo vidreiro, costumamos a fantasiar, muitas vezes, dizendo que esta ou outra marca
é melhor ou pior, mas muitas
vezes é o acordo que o vidraceiro tem com sua marca ou fornecedor, criando assim um ar de
duvidas ao cliente consumidor final, deixando duvidas sobre a qualidade.
Todos os vidros fabricados no Brasil e da Cebrace ou da Guardian do Brasil, por isso, todos os
vidros são iguais, pois as duas indústrias instaladas no Brasil produzem vidros com uma
tecnologia muito aprimorada não pecando em nada no quesito da qualidade óptica do vidro
para nenhum país do mundo!
O vidro então chega até nós, em chapas de diferentes dimenssões somente para nos realizar
um tratamento térmico, isto é, medição e projeto, nos quais são: corte lapidação, marcação de
recortes, furações e temperar.
Não existe vidro temperado disponível para o cliente final, sem antes passar por todo esse
processo.
Para se ter uma idéia, temperar vidro é um investimento altíssimo, pois os equipamentos têm
que ter tecnologia de ponta. Não
existe no mercado alguém que consiga produzir vidro temperado de má qualidade, pois todos
os equipamentos são certificados
pelo INMETRO, tendo teste a prova de falhas, caso diagnosticar algum tipo de erro ou falha no
processo, o vidro se quebra
ainda dentro da fábrica. Certamente que as marcas de vidro temperado têm parte significativa
nos processos, que diz a respeito a serviços prestados, como um trabalho bem feito, um bom
atendimento e garantias...
Não adianta você comprar um vidro de uma marca famosa, se o instalador da empresa não
estiver qualificado para tal procedimento.
Deparamos constantemente com situações de obras que tem vidros de marcas famosas, no
qual as instalações e acabamentos são de péssima qualidade.
No seu próximo pedido de vidro, é bom atentar para alguns pontos:

 Não escolha a marca, mas sim a empresa que vai instalar. Quanto tempo ela esta no
mercado, se entende realmente do segmento de atuação;
 Garantia de serviços prestados a comunidade, primando pelo bom atendimento e
clarezas aos clientes.
 Cumprimento de prazos, valores compatíveis com o mercado;
 Desconfie de orçamentos com valores baixos, muitos usam material de péssima
qualidade. Desta maneira você terá a certeza de qual marca será a melhor...
Se todos os vidros nacionais são fabricados pela Cebrace e Guardian, porque não dizer
que todos os vidros temperados são iguais?
Por isso dizemos que todos os vidros temperados são iguais, e que você sim é
inteligente e diferente para escolher o melhor serviço.

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Tabela

Pol. Mm Pol. Mm Pol. Mm Pol. Mm Pol. Mm Pol. Mm Pol. Mm Pol. mm


17 11
1/32 0,794 /32 13,49 /32 26,19 1 17/32 38,89’ 21
/16 52,32 3 1/ 8 79,38 7½ 190,50 15, ½ 393,70
9 11
1/16 1,588 /16 14,29 /16 26,99 1 19/16 39,69 21
/8 53,97 3¼ 82,55 8 203,20 16 406,40
3 19 13
/32 2,38 /32 15,08 /32 27,28 1 19/32 40,48 23
/16 55,56 3 3/ 8 85,73 8½ 215,90 16 ½ 419,10
5 11
1/8 3,18 /8 15,87 /8 28,57 1 5/ 8 41,27 21
/4 57,15 3½ 88,90 9 228,60 17 431,80
5 21 15
/32 3,97 /32 16,97 /32 29,37 121/32 42,07 25
/16 58,74 3 5/ 8 92,08 9½ 241,30 17 ½ 444,80
3 11 13
/16 4,76 /16 17,46 /16 30,16 1 11/16 42,86 23
/8 60,32 3 3/ 4 95,25 10 254,00 18 457,80
7 23 17
/32 5,56 /32 18,26 /32 30,95 123/32 43.65 27
/16 61,91 3 7/ 8 98,43 10 ½ 266,70 18 1/2 470,50
1 3 11
/4 6,35 /4 19,05 /4 31,75 1¾ 44,45 2½ 63,50 4 101,60 11 ½ 279,40 19 482,60
9 25 19
/32 7,14 /32 19,84 /32 32,54 1 25/32 45,24 29
/16 65,09 4 1/ 4 107,95 12 292,10 19 ½ 495,30
5 13 15
/16 7,94 /16 20,64 /16 33,34 1 13/16 46,04 25
/8 66,67 4½ 114,30 12 ½ 304,80 20 508,00
11 27
/32 8,73 /32 21,43 111/32 34,13 1 27/32 46,83 2 11/16 68,26 4¾ 120,65 13 317,50 20 ½ 520,70
3 7 13
/8 9,53 /8 22,22 /8 34,92 1 7/ 8 47,62 2 3/ 4 69,85 5 127,00 13 ½ 330,20 21 533,40
13 29
/32 10,32 /32 23,02 113/32 35/72 1 29/32 48,42 2 13/16 71,44 5½ 139,70 14 342,90 21 ½ 546,10
7 15 17
/16 11,11 /16 23,81 /16 36,51 1 15/16 49,21 2 7/ 8 73,02 6 152.40 14 ½ 355,60 22 558,80
15 31
/32 11,91 /32 24,61 115/32 37,30 1
31
/32 50,00 2 15/16 74,61 6½ 156,10 15 368,30 22 ½ 571,50
11
½ 12,70 1 25,4 /2 38,10 2 50,80 3 76,20 7 177,80 15 ½ 381,00 23 584,20

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Ferragens Blindex linha 3000

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Equipamentos fotos.

Forno www.sglass.com.br

Maquinas www.usemak.com.br

Ferragens Linha Santa Marina e Blindex

Perfis Linha Temperado

http://suportecnicojota.blogspot.com/

http://www.permutalivre.com.br/69181/projetos-biblioteca-desenhos-p-vidros-temperados-blindex.htm

http://www.permutalivre.com.br/69153/apostila-tecnica-vidro-temperado-unica-blindex.htm

Elaboração ,suportecnicojota@hotmail.com

Direitos reservados.

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