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3. Ao sair do forno, a mistura que dá origem ao vidro é uma gosma viscosa e dourada,
que lembra muito o mel. Ela escorre por canaletas em direção a um conjunto de moldes.
A dosagem para cada molde é controlada conforme o tamanho do vidro a ser criado.
4. O primeiro molde serve apenas para dar o contorno inicial do objeto. A esta altura, o
tal "mel" está com a temperatura de cerca de 1 200 º C. O formato do molde primário
deixa uma bolha de ar dentro da mistura incandescente.
5. O objeto segue então para um molde final e uma espécie de canudo é inserido na
bolha. Pelo canudo, uma máquina injeta ar, moldando o líquido até ele ganhar o
contorno definitivo - como o de uma garrafa de vidro.
6. Ao final da etapa 5, a temperatura do vidro já caiu para uns 600 º C e o objeto começa
a ficar rígido, podendo ser retirado do molde. Só resta agora o chamado recozimento: o
vidro é deixado para resfriar. No caso de uma garrafa, isso só dura uma hora. Depois
disso, ele está pronto para ser usado.
A técnica do sopro de ar, descrita nas etapas, também pode ser feita artesanalmente. Os
vidros que servem como esculturas, por exemplo, são assoprados pelo próprio artista,
com uma espécie de grande canudo.
Existem vidros feitos de açúcar! Eles não têm nenhuma resistência. Pra que servem
então? Para ser utilizados principalmente em filmagens de TV ou de cinema em cenas
em que abjetos de vidro são quebrados na cabeça de atores e atrizes.
Fusão: Dentro do forno, a composição é fundida a uma temperatura de 1600 graus Celsius.
Esse processo é lento e determinado pelas correntes internas do tanque de fusão, que pode
chegar a uma capacidade de até 3.000 toneladas. Após esta etapa, o vidro é refinado para que
as bolhas de gases originadas do processo sejam eliminadas. Em seguida, a massa de vidro
fundido é condicionada à temperatura e viscosidade correta para ser transformado.
Recozimento: A lâmina de vidro float é recozida dentro de um forno linear contínuo chamado
de “annealing lehr” que resfria a chapa de vidro de forma controlada, permitindo que as
tensões do material que acabou de passar do estado líquido para sólido sejam controladas,
possibilitando assim, o corte do vidro.
Os pára-brisas são formados por duas lâminas de vidro e uma camada de plástico.
A diferença entre o vidro temperado e o laminado é que este não estilhaça quando há
forte impacto. A tecnologia também ajuda a reduzir o nível de ruído interno do carro e
diminui em 99% a transmissão de raios UV. “O vidro laminado também é uma arma
contra roubos e mantém os ocupantes no interior do veículo em caso de capotamento”,
acrescenta o diretor-geral da Saint-Gobain Sekurit, Manuel Corrêa.
Corte
A etapa seguinte é a união das peças (uma delas com serigrafia aplicada) para
encaminhamento ao forno, onde será dado ao conjunto, em um molde, o formato de
acordo com o modelo do veículo. A temperatura no forno chega a cerca de 600ºC. A
curvatura do vidro é feita por gravidade. Após o forno, são feitas a separação e a
lavagem das chapas.
Camada de plástico
Autoclave
A diferença entre o vidro temperado e o laminado é que este não estilhaça quando
há forte impacto. A tecnologia também ajuda a reduzir o nível de ruído interno do
carro e diminui em 99% a transmissão de raios UV. “O vidro laminado também é
uma arma contra roubos e mantém os ocupantes no interior do veículo em caso de
capotamento ou colisão.
Vidros revolucionam o design dos carros
Teto panorâmico, vidros fotocromáticos e desenhos curvos viraram tendências.
Fabricantes buscam unir conforto, elegância e segurança.
Congestionamentos cada vez mais caóticos têm transformado o carro em uma extensão
da casa. Por esse motivo, a preocupação dos designers de automóveis hoje é criar um
ambiente cada vez mais confortável e natural para o motorista. Assim, o vidro se torna
um dos principais materiais utilizados pelas montadoras para reforçar a interação do
interior do veículo com o ambiente — como é o caso dos tetos panorâmicos — e tornar
o carro mais atraente.
Do Batmóvel ao Mustang
A idéia do “carro de vidro” surgiu na década de 1950, com o apelo dos “dream cars”
(carros do sonho, em inglês). Na época, os designers se inspiraram em bolhas de
material plástico, usado nas janelas dos aviões. O primeiro protótipo com teto
panorâmico foi o Lincoln Futura, da Ford, apresentado no Salão de Chicago em 1955. O
modelo foi a base para o Batmóvel, o carro de Batman.
"Algumas empresas chegaram a lançar alguns carros de linha com esses tetos de duas
bolhas. Mas o carro virava estufa, porque o calor entra e não sai", explica o professor
Castilho. Segundo ele, os vidros não eram utilizados porque a tecnologia da época não
permitia a fabricação de vidros com curvas.
No caso do Brasil, os vidros escurecidos deverão começar a sair de linha ainda este ano.
A tecnologia dispensa a aplicação das películas de proteção solar. Segundo o
diretor-geral da Saint-Gobain Sekurit, os investimentos para a tecnologia só puderam
ser implementados porque em novembro do ano passado o Conselho Nacional de
Trânsito (Contran) publicou a resolução 254, que permite que os automóveis sejam
equipados com vidros de transparência luminosa de 28% para a parte traseira.
Apesar de maiores, os vidros passaram a contribuir também para a redução dos efeitos
térmicos no interior do veículo, como o desgaste dos tecidos. Manuel Corrêa explica
que os engenheiros dedicaram-se a dar ao vidro recursos para reduzir o nível de
transmissão de raios UV e de refletir imagens que possam comprometer a visão do
motorista.
Vidros Blindados
Não é novidade que a violência vem crescendo cada vez mais no Brasil. Em razão disso,
é necessário buscar alternativas para aumentar a segurança dos indivíduos e suas
famílias. Uma medida de segurança altamente eficaz que pode ser tomada é a instalação
de vidros blindados para veículos. Os vidros blindados para veículos podem ser
colocados em qualquer veículo automotivo, como carros, caminhões, ônibus, entre
outros. Além de oferecer uma proteção extra contra disparos, sendo eficazes contra
assaltos e violência no trânsito, os vidros blindados para veículos protegem o interior
do carro de objetos em geral e torna os vidros resistentes a impactos.
Hoje em dia a utilização de vidros blindados para carros vem se tornando cada vez
mais comum, afinal são muitas as pessoas que buscam por meios de aumentar sua
segurança ao circular pelas ruas brasileiras - o vidro blindado é uma alternativa segura e
simples. Estes produtos são desenvolvidos a partir de uma sobreposição de camadas de
vidros unificadas por materiais como o polivinilbutiral, o policarbonato e o poliuretano.
A busca pela segurança fez com que aumentasse a frota de veículos com vidros
blindados no país. Contando com uma série de normas de qualidade emitidas por órgãos
responsáveis, as blindadoras executam o trabalho de fabricação de vidros automotivos
blindados e também a instalação desses vidros, que são projetados para resistir ao
impacto de tiros.
A técnica de blindagem torna o vidro bastante rígido, porém ele ainda não está livre de
riscos em sua superfície. Por isso, a limpeza dos vidros blindados para veículos deve
ser feita com cuidado, sem utilizar panos secos ou sujos. A limpeza deve ser feita,
preferencialmente, lavando-se a superfície interna com uma solução de água morna e
sabão neutro, que garantirá sua qualidade e durabilidade.
O índice de refração do material usado na fabricação de vidros automotivos
blindados deve ser o mais translúcido possível, de forma que o vidro se mantenha
transparente e permita uma visão não distorcida. A visibilidade deve ser mantida, para
que o motorista não tenha dificuldades ao dirigir o veículo.
A primeira proteção dos vidros blindados para carros é a camada de vidro colocada à
frente - essa tem a função de causar a deformação da bala, o que é possível pelo fato do
vidro ser um material abrasivo. A parte dos materiais utilizados para unificar as
camadas de vidro também é responsável por fazer o amortecimento e a parada dos
projéteis disparos; dessa forma a camada de vidro posterior não chega a ser atingida.
Por conta destas características o cliente que procura pela blindagem de vidros pode
garantir um aumento de sua própria segurança ao transitar com seu veículo pelas ruas
das cidades.
Uma das formas de fabricação de vidros automotivos blindados utiliza um adesivo
super-resistente, que é agregado à superfície de um vidro comum. Esse método, que
utiliza camadas de termoplásticos, pode ser feito em vidros já existentes e diminui
consideravelmente a espessura do vidro.
A linha automotiva tem se beneficiado do uso do vidro desde o seu início, já que sua
utilização é garantia de transparência e segurança. A produção de para-brisas, por
exemplo, tem evoluído cada vez mais, num processo que se tornou constante desde que
o vidro temperado passou a ser substituído pelo laminado, tornando a vida de
condutores e passageiros muito mais segura.