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O vidro possui uma densidade que corresponde a 2,5 kg de massa por m² para
sua superfície junto a espessura do material. Vale destacar que esse valor
corresponde para vidros planos, no caso da massa volumétrica para o mesmo
designamos um valor de 2500 kg/m³. (SETOR VIDREIRO, 2012)
Resistência a abrasão
De acordo com Barros (2010) o vidro pode ser até 16 vezes mais resistente em
relação ao granito, algo que influencia muito por optar na escolha de um projeto
com base em elementos estruturais onde o vidro possa ser muito bem
empregado.
Dureza
A resistência a tração pode variar de 300 a 700 N/cm², de acordo com Barros
(2010) para isso depende:
Características interessantes do vidro é a cor, pode ser incolor até em infinitas cores,
que variam de uma leve tonalidade a total opacidade, gerando grande influência na
escolha do produto (Martins, 2004). Através de óxidos metálicos misturados aos
ingredientes básicos os vidros se tornam coloridos.
A cor azul pálido é obtida com óxido de cobre (CuO), azul escuro pode ser obtido com
óxido de cobalto (CoO), verde é devido ao óxido ferroso (FeO) enquanto o óxido férrico
(Fe2O3) é responsável pela cor âmbar, já o dióxido de manganês (MnO2) dá uma cor
púrpura e o vermelho é obtido com uma suspensão de óxido cuproso (Cu2O) e os
óxidos de antimônio (Sb4O6) e estanho (SnO2) responsáveis pelas cores amarelo e
branco opacos.
Processo de flutuação (VIDRO FLOAT)
No processo de flutuação a matéria-prima quase liquefeita é derramada sobre um tanque de
estanho líquido, onde o vidro irá flutuar, buscando assumir a forma de uma lâmina lisa e
contínua, enquanto o produto já acabado passa pela esteira lentamente ao longo do percurso por
centenas de metros, a massa vai esfriando naturalmente. Alimentada, na sequência, para o forno
de recozimento, sofre um tratamento térmico padrão onde chamamos de recozimento da massa,
após a superfície é inspecionada para controle de qualidade, e finalmente cortada em chapas. A
espessura final dessas chapas de vidro é definida pela velocidade com que a lâmina se move no
trajeto. O processo "float" produz um vidro sem ondulações de superfície, eliminando assim a
deficiência visual inerente ao processo anterior, denominado "por estiramento", pois a massa de
vidro é literalmente arrastada sobre roletes. No Brasil 98% do vidro é feito desta forma,
denominando-se vidro cristal (ALUSISTEM, 20 set de 2011).
Vidro Jateado
O processo de criação do vidro temperado se faz por meio de altas temperaturas onde
estas proporcionaram o ponto de amolecimento do material, logo após este processo o
vidro (float) passa por um resfriamento instantâneo através de jatos de ar lhe dando uma
resistência que chega a ser até 5 vezes maior em relação a um vidro comum.
O vidro se torna um material de segurança, pois caso o mesmo atinja seu colapso
total, tende-se a estilhaçar em fragmentos pequenos não pontiagudos. (ABRAVIDRO,
2016).
“Depois de temperado, o vidro não pode ser beneficiado, cortado, furado etc. Portanto,
qualquer processo de transformação tem de ser feito antes do processo de têmpera”.
Vidro laminado