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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL


LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL

3ª ano

VIDRO

PROFESSOR
ANTÓNIO DAVID MESQUITA
Integrantes do grupo #2

MÁRIO MORA XAVIER


LUBIENGA SEBASTIÃO JOÃO
GLÓRIA NZINGA R. SOBA
MATONDO MATEUS JOÃO MBEMBU
SILVA JOSE
Sumario
DEDICATORIA
O presente trabalho é dedicado especialmente a toda classe académica e não só, também
é dedicado a todos os integrantes do grupo que deram um vasto contributo no que
concerne a elaboração de conteúdos, até a sua presente finalização.
Este trabalho também é dedicado aos amantes de boa leitura e principalmente aos
nossos progenitores, visto que sem eles nada seria possível.
Também é dedicado especialmente ao nosso magnifico professor Mesquita pela
transmissão de conhecimento científicos com o principal objetivo de capacitar os seus
estudantes.
AGRADECIMENTOS

É com muita honra que agradecemos a Deus pela sabedoria que nos foi concedida e, por
nos permitir chegar até onde nos permitiu sonhar.
Também gostaríamos de agradecer aos nossos bons e excelentíssimos colegas por cada
motivação e incentivação no decorrer da elaboração deste trabalho.
Agradecemos também a cada elemento desde grupo, que se empenhou de corpo e alma
para que tenhamos um trabalho digno de adquirir a excelência.
A todos que de forma direita ou indireta contribuíram para que este trabalho fosse
realizado o nosso muito obrigado.
RESUMO
Este trabalho subjetivou falar do vidro no seu todo, descrevendo a sua importância no
ramo da engenharia civil, mencionando assim dos, mas variados tipos de vidros em
particular o vidro, mas comum o float, sua aplicação, propriedades, resistência
mecânicas e, não só. Este trabalho também subjetivou falar das NORMAS PARA
ENSAIOS E DIMENSIONAMENTO. Foi também referido a importância da
reciclagem do vidro, vantagem e desvantagem do vidro, sua aplicação na construção
civil.
Foi utilizado como método para a coleta de dados a pesquisa bibliográfica, por meio de
estudos apresentados no referencial teórico sobre as propriedades, tipos, conexões e
normas referentes aos ensaios e dimensionamento do vidro.
Foi possível perceber a importância do conhecimento das características do vidro e seu
desempenho estrutural, para facilitar o desenvolvimento de projetos. A carência de
normas nacionais se impõe como o maior desafio no dimensionamento desse tipo de
estrutura. Por fim, foi possível entender o desempenho do vidro como elemento
estrutural e a importância das recomendações acerca do seu dimensionamento.

Palavras-chave: vidro, aplicação, normas


ABSTRACT
This work subjectivity to speak of glass as a whole, describing its importance in the
field of civil engineering, thus mentioning but varied types of glasses in particular glass,
but common float, its application, properties, mechanical strength and not only. This
work also subjectivity to speak of the STANDARDS FOR TESTING AND
DIMENSIONING. It was also mentioned the importance of glass recycling, advantage
and disadvantage of glass, its application in civil construction.
Bibliographic research was used as a method for data collection, through studies
presented in the theoretical framework on the properties, types, connections and norms
related to the testing and sizing of glass.
It was possible to realize the importance of knowing the characteristics of glass and its
structural performance, to facilitate the development of projects. The lack of national
standards is the greatest challenge in the design of this type of structure. Finally, it was
possible to understand the performance of glass as a structural element and the
importance of recommendations about its design.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


BSG Borosilicate Glass (Vidro de Borosilicato)
NBR Norma Brasileira
SLSG Soda lime silicate glass (vidro de silicato)
SSG Structural Silicone Glazing
IHM (Interface Homem-Máquina)
Listas das figuras
Figura 1……………………………descoberta do plástico
Figura 02…………………………... Vidro flat ou vidro comum
Figura 03……………. ……………… Vidro flat ou vidro comum
Figura 04……………........................vidro laminado
Figura05…………………………… Vidro antivandalismo
Figura 06……………………………vidro anti - fogo
Figura 07……………………………vidro fosco
Figura 08……………………………vidro anti - refletivo
Figura 09……………………………serra para cortes
Figura 10……………………………edifício
Figura 11……………………………divisórias de vidro
Figura 12………………………………………………….
Figura 13………………………………………………….
Figura 14……………………………portas e janelas
Figura 15……………………………guarda-corpo de vidro
Figura 16………………………………………………….
Figura 17………………………………………………….
Figura 18………………………………aplicação do vidro nas escadas
Figura 19………………………………divisórias de ambientes
Figura 20………………………………coberturas
Figura 21………………………………. Piscinas de vidros
Figura 22………………………………………………….
Figura 23………………………………………………….
INTRODUÇÃO
O vidro presente trabalho vem dar a conhecer aos engenheiros civis e, não só, sobre a
real importância da utilização do vidro atualmente no mundo da engenharia.
Fazendo com que o engenheiro tenha um conhecimento amplo no que concerne a
fabricação do vidro, tipos de vidros suas vantagem e desvantagem no ramo da
construção e consequentemente sua aplicação dependendo do tipo de projeto a ser
executado.
O engenheiro e o arquiteto têm muita responsividade enorme aquando da escolha do
tipo de vidro que melhor se ira adequar ao projeto elaborado, visando assim a garantir
maior conforto e estética ao projeto.
Visto que O vidro tem uma ampla gama de aplicações em diversos setores, incluindo
construção civil, indústria automotiva, embalagens, eletrônicos, móveis e decoração.
Além disso, é um material reciclável, o que contribui para a sustentabilidade ambiental.

História
O vidro foi descoberto a cerca de 7000 anos, pelos povos fenícios que trabalhavam com
o comércio, eles descobriram o material depois de fazerem uma fogueira na praia onde a
união do fogo com a areia da praia e com um elemento chamado nitrato de sódio foram
convertidos em vidro.
Hoje o vidro está muito presente em nossa civilização e pode ser moldado de qualquer
maneira: nos para-brisas janelas dos automoves, lâmpadas, garrafas, compotas
garrafões, fascos, recipientes, copos janelas, lentes, tela de televisores, e monitores,
fibra ótica e etc.
As matérias-primas do vidro sempre foram as mesmas a milhares de anos. Somente a
tecnologia é que mudou, acelerando o processo e possibilitando maior diversidade para
o seu usso.
fig.01

Definição.
O Vidro: é um material sólido, transparente e frágil que é amplamente utilizado em
diversas aplicações. Ele é feito a partir da fusão de materiais inorgânicos, geralmente
sílica (areia), carbonato de sódio e calcário, em altas temperaturas.

O vidro possui uma estrutura amorfa, o que significa que suas moléculas não estão
organizadas em um padrão cristalino. Isso confere ao vidro suas propriedades
características, como transparência, capacidade de refratar a luz e ser moldado quando
aquecido.

Tipos de vidro
Existem vários tipos de vidro, cada um com características distintas e aplicações
específicas. Alguns exemplos incluem:

Vidro flat ou vidro comum: É o tipo de vidro mais comum, utilizado em janelas,
portas, espelhos e em diversas outras aplicações arquitetónicas e automotivas.
fig.02

Vidro temperado: É um vidro tratado termicamente para aumentar sua resistência.


Quando quebrado, fragmenta-se em pequenos pedaços não cortantes, reduzindo o risco
de ferimentos. É usado em portas de chuveiro, mesas, prateleiras e em aplicações que
requerem segurança.

Fig.03

Vidro laminado: É composto por duas ou mais camadas de vidro unidas por uma
camada de material plástico, geralmente polivinil butiral (PVB). Esse tipo de vidro
oferece resistência adicional e é usado em para-brisas de veículos, janelas à prova de
som e segurança.
Fig.04
Vidro antivandalismo.
O vidro antivandalismo é recomendado para locais que podem ser facilmente alvo de
vândalos e criminosos, como bancos, repartições publicas e lojas.
Fabricado com uma tecnologia especial de laminação, o vidro antivandalismo é ainda
mais resistente do que os vidros laminados e temperados.
Ao receber um impacto, ao invés de quebrar, esse tipo de vidro estilhaça, mas sem se
desprender

fig.05

Vidro antifogo.
O vidro antifogo ou anti chamas impede a proliferação do fogo para dentro dos ambientes,
além de ajudar a reter a fumaça.

O vidro antifogo é fabricado pelo processo de têmpera, ou seja, ele acaba sendo também
um tipo de vidro temperado, só que, no entanto, ainda mais resistente as altas
temperaturas.
fig.06

Vidro fosco: É um vidro translúcido, opaco ou semi - translúcido. Ele é obtido por
processos de jateamento, ácido ou tratamento químico para criar uma superfície fosca. É
utilizado em aplicações onde se deseja privacidade, como em portas de banheiro,
divisórias e luminárias.

fig.07
Vidro refletivo: É um vidro que possui um controle solar com função de reduzir a
entrada de calor e dos raios Utra - violentos no ambiente, ele possui um especto
espelhado fornecendo privacidade impedindo a visão de fora para dentro durante do dia.
Pode ser aplicado em fechamento de varandas, coberturas portas e janelas.

fig.08

Os tipos de vidros, mas utilizados na construção civil.

Vidro temperado
– Box de vidro
– Portas
– Fachadas
– Móveis
Vidro laminado
– Varandas
– Coberturas
– Fachadas
Vidro insulado
– Hospitais, laboratórios e clínicas
Vidro serigrafado
– Portas e divisórias
– Paredes e móveis

No entanto, é importante lembrar que o vidro é um material frágil e pode quebrar


facilmente quando submetido a forças intensas. Por essa razão, medidas de segurança,
como o uso de óculos de proteção, são necessárias ao trabalhar com vidro.

Listas de algumas ferramentas utilizadas na aplicação do vidro

 Capacetes;
 Luvas;
 Óculos.
 Calça e camisa grossas;

 Cinto de utilidades.

2. Ferramentas de corte
Quem trabalha com vidraçaria precisa o tempo todo fazer corte e furo e por isso é
preciso ter equipamentos precisos para isso.
Os mais importantes são:
 Serras para corte de alumínio;
 Estilete para vidro que possa substituir a lâmina;
 Furadeira;
 Lima para cortar e dar acabamento ao alumínio;

 Disco de diamante para pequenos ajustes;


Serras para cortes de alumínio

Fig.09

3. Equipamentos para medição


O tempo todo será preciso medir vidros e vãos, então não tem como montar
seu kit de ferramentas para vidraçaria sem essa preocupação.
Os equipamentos para isso são:
 Trena;
 Trena a laser;
 Metro;
 Esquadro;
 Medidor de ângulo;
 Prancheta;
 Papel;
 Lápis.
4. Para nível e prumo
Esses equipamentos são utilizados especificamente na hora da instalação
para que tudo fique bem alinhado.
Você vai precisar de:
 Nível;
 Mangueira de nível e a laser;
 Prumo de encosto e de centro.
5. Fixação química
São todos as ferramentas e produtos utilizados para fixação e vedação. Eles vão variar
de acordo com o material de contato, mas basicamente são fitas adesivas,
impermeabilizantes para vidros, silicone e um aplicador de silicone (também conhecido
como pistola de aplicação).
6. Materiais para dar acabamento nas instalações
 Espátula para remoção de colas e massas;
 Martelo de borracha para ajustar o vidro durante a aplicação.
7. Ventosa
Essa ferramenta é fundamental para um vidraceiro. Ela vai evitar que os vidros sejam
danificados na hora da instalação. Existem modelos variados de acordo com o tipo e o
peso do vidro.
8. Outras ferramentas que você pode precisar
Dependendo do serviço que você vai oferecer, também pode ser necessário a utilização
de outras ferramentas mais comuns.
9. Sua mala de ferramentas
Pode parecer algo óbvio, mas muita gente peca nisso. Será necessário ter uma mala que
caiba todas as suas ferramentas e que seja emborrachada no fundo para não arranhar
pisos.
São elas:
 Chave de fenda e chave Philips;
 Alicate universal;
 Alicate de pressão;
 Jogo completo de chave de boca;
 Jogo de chave Allen;
 Linha de náilon;
 Fita crepe;
 Ponteiro;
 Buchas e parafusos.

Medidas de segurança para aplicação do vidro.

1 – Faça a medição correta para a instalação de vidros


Ao aplicar um item de vidro a um projeto é necessário se informar primordialmente
sobre as medidas do local onde o mesmo será aplicado. Além disso, é necessário saber
o tipo de vidro que se enquadra no local desejado, se está apropriado para comportar o
peso do material e se há como instalá-lo de maneira segura. Portanto, meça o vidro com
bastante atenção e nunca tente instalá-lo se suas medidas não estiverem de acordo, pois
isso pode comprometer a sua segurança.
2 – Use materiais de qualidade
Para realizar a instalação de vidros com segurança, muitas vezes é necessário utilizar
calço para dar o acabamento perfeito. Entretanto, é necessário se certificar de que o
produto é de boa qualidade e não irá causar nenhum atrito na superfície do vidro. Sendo
assim, dê preferência para calços de borracha ou plástico fino.
3 – Escolha acessórios de qualidade

A escolha dos acessórios é extremamente importante para fazer a instalação de vidros


com segurança. A utilização de ligas metálicas de baixa qualidade ou com espessuras
mais finas pode prejudicar a segurança da estrutura de uma janela ou porta de vidro, por
exemplo. Procure sempre um local de confiança para comprar todo o material que você
utilizará no seu projeto.
4 – Não trabalhe sozinho

Para realizar a aplicação de vidros da maneira mais segura e correta possível é preciso
que mais de uma pessoa esteja envolvida nesse trabalho. O vidro é um material muito
delicado e necessita do maior cuidado possível. Sendo assim, nunca tente colocar
qualquer tipo de vidraça sozinho, sem a colaboração de uma segunda pessoa. Isso além
de garantir a sua segurança, também minimiza os riscos de erro durante o processo.
5 – Faça as vedações de maneira correta
Após a instalação de vidros sempre é necessário realizar algumas vedações para evitar
que entre água ou qualquer outra coisa pelas extremidades do material. Essa vedação
precisa ser feita minuciosamente para que a estrutura se mantenha fixa e livre de
problemas futuros. Vedações malfeitas podem causar, além de vazamentos, a corrosão
da estrutura.

Principais matérias-primas no processo de fabricação do vidro

2.1 Areia de sílica, sódio e calcário, existindo outras não menos importantes como
magnésio, potássio, alumina, vidro triturado reutilizada.
Processo de fabricação do vidro.

O processo de fabricação do vidro envolve várias etapas. Embora haja variações


dependendo do tipo de vidro desejado, o processo básico inclui as seguintes etapas
principais:

Preparação dos materiais: Os ingredientes principais para a fabricação de vidro são


sílica (areia), carbonato de sódio e calcário. Outros aditivos podem ser adicionados para
conferir propriedades específicas ao vidro. Os materiais são selecionados e preparados
em proporções adequadas.

 Fusão
 Banho Float
 Moldagem e Camara de recozimento
 Resfriamento controlado
 acabamento

Fusão: Os materiais preparados são colocados em um forno industrial em altas


temperaturas, geralmente acima de 1.500 graus Celsius. Nesse ambiente, os ingredientes
se fundem, formando um líquido viscoso chamado de fusão ou vidro em estado fundido.

Banho flat: o líquido viscoso é colocado em uma camara profunda com estanho, uma
piscina de estanho que tem como principal objetivo fazer com que o vidro líquido flutue
até ficar plano por conta da diferença de densidade entre as matérias. Dentro da câmara.
após isso o líquido escorre por canaletas até chegar em um conjunto de moldes.

Moldagem: O vidro em estado fundido pode ser moldado de diferentes maneiras,


dependendo da aplicação desejada. Duas técnicas comuns são a moldagem por sopro e a
moldagem por laminação.

Moldagem por sopro: Um tubo oco chamado de "parison" é mergulhado no vidro


fundido e, em seguida, uma corrente de ar é soprada através do tubo, inflando-o como
um balão. O ar pressionado molda o vidro dentro de um molde, dando forma ao objeto
desejado, como garrafas, copos ou frascos.
Moldagem por laminação: Nesse processo, duas ou mais camadas de vidro são
colocadas sobrepostas, com uma camada de material plástico, geralmente PVB
(polivinil butiral), entre elas. Em seguida, o conjunto é submetido a calor e pressão para
fundir as camadas e criar um vidro laminado.

Camara de recozimento: são colocados os moldes em uma camara fria de recozimento


no qual resfria o molde lentamente numa temperatura de 250˚C, nela constam
sopradores que agilizam no resfriamento, o resfriamento aumenta a resistência do vidro
libertando as suas tensões internas dificultando assim a ocorrência de quebra do material

Resfriamento controlado: Após a moldagem, o vidro é resfriado gradualmente para


reduzir o estresse e aumentar sua resistência. Esse processo é chamado de têmpera. O
resfriamento controlado ajuda a evitar que o vidro se quebre devido a mudanças bruscas
de temperatura.

Acabamento: Depois de resfriado, o vidro pode passar por etapas adicionais para dar o
acabamento final. Isso pode incluir polimento, corte em formas específicas, gravação ou
tratamentos de superfície para obter características como transparência, fosqueamento
ou reflexão.

É importante ressaltar que esse é um processo simplificado e que a fabricação de vidro


pode envolver etapas adicionais, dependendo do tipo de vidro e da aplicação específica.
Além disso, a tecnologia e os métodos de produção podem variar entre as diferentes
fábricas e indústrias de vidro.

Máquinas utilizadas na produção de vidro.

Dito por Mateus.


A escolha de uma máquina de vidro depende de vários fatores, como: a produção atual
da sua empresa, onde sua marca pretende chegar e qual é o tipo mais indicado para o
seu negócio.
Produções em série, por exemplo, pedem as furadeiras automáticas ou semiautomáticas,
que proporcionam mais agilidade e eficiência para a operação.

Existem vários tipos de máquinas no mercado, elas devem ser escolhidas de acordo a
finalidade que se pretende alcançar.
És aqui algumas máquinas que podemos encontrar no mercado.

Lapidadora Bilateral Copo


Esta é uma máquina bilateral usada em vidros planos. Ela contém comandos elétricos e
seu controle é feito por PLC e uma IHM (Interação Homem-Máquina), que
contribuem para um ótimo desempenho e grau de acabamento.
A lapidadora contém uma estrutura robusta e mandris com regulagens de fácil acesso e
rescisão. Ademais, é ideal para lapidação de vidros decorativos, móveis e portas.

Lapidadora Retilínea Vertical Copo – 9 Rebolos


A Retilínea, por sua vez, é indicada para beneficiamento de vidro em posição vertical,
aqui, ela utiliza somente um tanque d’água em inox para refrigeração dos rebolos.
Sua estrutura compõe um monobloco de ferro fundido, uma IHM (Interface Homem-
Máquina) e botões de comando.
Assim, é possível fazer ajustes rápidos e precisos, o que torna a operação menos
complexa.

Biseladora-Lapidadora Modelada Semiautomática


Esta máquina é útil para a lapidação periférica e bisotês retilíneos. Em paralelo, trabalha
para modelação de vidros planos que são usados na decoração e arquitetura.
Já sobre a estrutura, ela contém uma mesa com braços articulados e ventosa para que o
trabalho seja feito na horizontal.
Adicionalmente, temos o moto-mandril e os braços da máquina que têm a capacidade de
usinar em linha reta até 1 metro (1000mm) e em vidros circulares 2,1 metros (2100mm).

Biseladora Retilínea Vertical – 8 Rebolos


Neste equipamento, a movimentação é automatizada e controlada por meio de uma
IHM. Com isso, é feito o posicionamento das operações, que ajusta a espessura do
vidro, largura do bisotê, ângulo de bisotê e velocidade de arraste.
Ademais, a máquina contém tanques em inox individuais para água de processamento
de desbaste e para Óxido de Cério.
Bisotê: é um acabamento onde as bordas dos espelhos são trabalhadas e chanfradas em
angulação. As bordas podem ser feitas de 0,5 até 4,0 centímetros (dependendo da
espessura do espelho) esse acabamento dá um toque de leveza, além de criar uma
delicada moldura no espelho.

Linha Lapidação Bi-Lateral Copo


É composta por duas máquinas lapidadoras e um transfere (mesa de transferência)
automático. Aqui, a estrutura é pensada para o trabalho em vidros planos, graças ao
apoio de uma poderosa tecnologia.
O controle, por sua vez, é conduzido por PLC e uma IHM.
Já a mesa de transferência, contém sistema de sensores que permitem o deslocamento
do vidro de forma ágil e segura.

Lavadora para Vidros Horizontal ou Vertical


Princípios avançados de lavagem e secagem de vidro de diversas espessuras são os
principais diferenciais desta máquina. Além disso, ela proporciona outros benefícios,
como:
 Lavagem dos vidros dos dois lados;
 Fácil operação;
 Alto grau de acabamento;
 Movimentação do vidro ocorre de maneira estável e com baixo ruído.

Furadeira Automática Horizontal


Seguimos a nossa lista com a furadeira automática, que contém duplo cabeçote, PLC e
painel de comando acoplado no corpo principal.
Também contém mira laser e mesa com roldanas retráteis apoiadas sobre uma estrutura,
com movimentação pneumática.
Podemos destacar ainda outros benefícios, que inclui:
 Alta eficiência;
 Facilidade para troca de brocas;
Amortecedor hidráulico, garantindo que o vidro não quebre ou desgaste.
Mesa de Corte Automática CNC – OCS Glass
São benefícios da mesa de corte automática:
 Trabalha nos eixos X, Y, C;
 Equipada com software de otimização de corte Perfeita Cut®;
 Movimentos são controlados por controle numérico CNC;
 Reconhecimento automático do esquadro do vidro por meio do sensor LASER.
Por fim, ao escolher máquinas de vidro, opte por uma empresa que proporcione vasta
variedade de peças de reposição, rebolos e acessórios para lhe atender, alinhando
qualidade e preço sem perder a originalidade da sua máquina.

Vantagem e desvantagem do vidro na construção

fig.10
O vidro na construção é um elemento extremamente versátil, por isso encontramos
este item em diferentes aplicações em projetos residenciais e comerciais. Como é
capaz de se adequar a várias necessidades, pode estar presente em fachadas, janelas,
portas, paredes ou acessórios.
Hoje, o vidro não é apenas uma escolha estética, já que o aumento da resistência e
proteções atualizadas e modernas o tornaram ainda mais seguro. Como já existe no
mercado uma infinidade de modelos e qualidades, esse produto pode ser uma
excelente opção para criar projetos despojados.
Os benefícios do vidro na construção são muitos: maior aproveitamento da luminosidade,
conforto, sensação de amplitude, beleza e até economia. Mas na hora de elaborar
um projeto junto com o arquiteto, é importante saber quais paredes e fachadas terão
vidro, pois é dessa escolha que serão definidos os acabamentos da construção e
também o custo final da obra.
Para você entender um pouco mais sobre a aplicação do vidro e pensar em utilizá-lo
(ou não) em sua construção, listamos algumas das vantagens e desvantagens do
produto.
Confira:

Vantagens do vidro na construção.


 Reciclável;
 Higiênico;
 Inerte;
 Versátil;
 Impermeável;
 Transparente;
 Difícil corrosão

 Aproveitamento de espaço – internamente, uma forma de usar o vidro é optar


por, mas qualidade e segurança

 divisórias de vidro. Além de valorizarem o ambiente e garantirem sua


amplitude, elas têm a vantagem de poderem ser fixas, articuláveis ou retráteis;

fig. 11
 Economia de energia e aumento de iluminação natural – optar por paredes de
vidro ou grandes janelas fazem com que o uso da luz natural seja mais bem
aproveitado, e com isso, o gasto com energia elétrica diminui
consideravelmente;
 Equilíbrio ao projeto – transmite uma sensação de harmonia, abertura e
acordo e compõe muita elegância a um projeto. É uma ótima opção para quem
deseja interação entre os cômodos e a paisagem natural do lado de fora;
 Múltiplas texturas e cores – quando se fala em vidro, a criatividade pode ser
muito utilizada. São diversas cores, esmaltes, pinturas e efeitos, como o vidro
decorativo ou de revestimento, que podem ser personalizados e se tornarem
uma peça única na arquitetura do imóvel.

Fig. 12
 Extremamente versátil em aplicações – Além das tradicionais janelas e portas,
o vidro pode ser usado para fazer escadas, prateleiras, divisores, coberturas e
até na entrada da casa, como um ‘muro’ diferenciado;
Impermeável e resistente – quando escolhidos adequadamente, resistem ao
impacto e/ou calor e pode ser usado em inúmeras aplicações internas e
externas, pois também é impermeável. Os tipos mais comuns são o temperado,
o laminado , o duplo e o, serigrafado mas é preciso verificar oque melhor se
encaixa no projecto. A norma NBR 7199 é a que regulamenta a aplicação dos
vidros na construção;

fig.13

 Material sustentável – Com um quilo de vidro se faz outro quilo de vidro, com
perda zero e sem poluição para o meio ambiente. Além da vantagem do
reaproveitamento de 100% do caco, a reciclagem permite poupar matérias-
primas naturais, como areia, barrilha, calcário, etc.

Desvantagens
 Falta de privacidade – quando o uso do vidro transparente é excessivo pode
deixar a residência exposta. A visibilidade é de dentro para fora é maior,
acarretando em menos privacidade para os moradores. A alternativa aqui é
utilizar materiais reflexivos;

 Desempenho térmico – o vidro esquenta mais o ambiente, portanto isso


também deve ser levado em consideração. Por isso, os projetos que usam
fachadas de vidro devem ser feitos em uma orientação solar para evitar a
incidência direta do Sol na maior parte do dia. A alternativa para contornar esta
questão é investir em soluções como a aplicação de textura refletiva serigrafada
no vidro ou vidros tecnológicos com baixo índice de refração de ondas
infravermelhas, impedindo que o calor penetre no recinto;
 Limpeza frequente – marcas diversas ficam “impressas” nas superfícies
transparentes, e se for uma fachada exposta a muitas variações climáticas,
como areia de praia ou chuvas frequentes, há possibilidade de marcas e
manchas. Por isso, a fachada de vidro necessita de uma manutenção frequente
para garantir seu especto de limpeza e translucidez;
 Maior dificuldade de manipulação do elemento – pelo peso relativamente alto
e por ter peças mais frágeis, o transporte e a manipulação podem ser mais
dificultados. Por isso, é importante contar com fornecedores e profissionais
capacitados para este tipo de aplicação.

Reciclagem do vidro.

O vidro é um material 100% reciclável, ele pode ser usado e depois servir como
matéria-prima na fabricação de vidros novos, reservando ainda assim as suas
propriedades, não perde a sua qualidade ou pureza.

O vidro recebe uma lavagem onde lhe é tirada a sujidade, de seguida passa por um
processo de trituração.
Os cacos são aquecidos e fundidos a uma temperatura superior a 1300 ˚C, terminado o
processo garrafas, copos e outros matérias já poderão ser utilizados.
É uma verdadeira economia de energia e matéria-prima.

Vantagem da reciclagem do vidro


 Diminuição do volume do lixo em aterros
 Reaproveitamento do vidro a 100%
 Para cada tonelada de vidro reciclado gasta – se menos de 70% de que se
gastaria para fabricação de novos vidros
 Para cada tonelada de vidro economiza – se 1,2 tonelada de matéria-prima

Tipos de vidros recicláveis

 Garrafas de sucos, refrigerante cerveja e outros tipos de bebidas


 Potes de alimentos
 Cacos de vidros
 Fracos de remédios
 Fracos de perfumes
 Vidros planos e lisos
 Para – brisas
 Vidros de janelas
 Prato tijelas e copos

Aplicação do vidro na engenharia civil.

Elas estão presentes em janelas, nos boxes de banheiros, nos basculantes, nas sacadas,
nas coberturas e em diversos outros espaços. São produtos mais frágeis e
consideravelmente perigosos, podendo ocasionar acidentes quando mal aplicados.
Falaremos sobre os tipos de vidros, seus benefícios e suas aplicações na construção
civil.

Quais são as principais aplicações do vidro. É importante destacar que o uso do vidro
na arquitetura é regulamentado pela ABNT NBR 7199. É necessário que as estruturas
envidraçadas se adequem às normas regulamentadoras para garantir aplicações seguras,
esteticamente agradáveis e que tragam conforto para os ambientes. Por esse motivo, dê
preferência por equipes responsáveis que se comprometam em manter todo o seu
projeto dentro das normas da ABNT. Considerações feitas, vamos ver algumas das
principais aplicações de vidro e entender seus benefícios e vantagens singulares.

Portas e janelas (esquadrias de vidro)


Dando início a nossa lista sobre quais são as aplicações de vidro, as portas e janelas (ou
esquadrias de vidro, como também são classificadas) são as aplicações de vidro mais
comuns. Nessas estruturas o vidro exerce um papel essencial, tendo em vista que
protege o ambiente das intempéries e de intrusos ao mesmo tempo em que permite a
entrada de luz natural nas edificações. Vale frisar a possibilidade de utilizar vidros de
controle solar, vidros acústicos, blindados, persiana entre vidros, dentre outros.

fig.14

Guarda corpo de vidro


O guarda corpo de vidro protege as pessoas enquanto embeleza o ambiente. O mercado
arquitetônico oferece diversos modelos de guarda corpo para ambientes residenciais e
corporativos. Vale lembrar que o vidro harmoniza com facilidade com outros materiais
– como madeira, alumínio ou concreto – tornando o guarda corpo com vidro uma ótima
alternativa arquitetônica.

fig.15

Fachadas de vidro
A fachada de vidro é tendência arquitetônica e uma das principais aplicações de vidro
atualmente, pois conseguem externar a personalidade dos usuários e trazer imponência
às edificações. Reforçamos que o vidro pode receber beneficiamentos e tecnologias
diversas que interagem, por exemplo, com o calor que entrará nos ambientes, conforto
acústico, privacidade, dentre outros.
fig.16

Pisos
Os pisos de vidro causam curiosidade e valorizam qualquer espaço (esteticamente e
financeiramente); e por esse motivo entrou em nossa lista sobre quais são as aplicações
de vidro. É importante destacar que atualmente o vidro é considerado um material muito
resistente, sendo alternativa, inclusive, para ser utilizado em elementos estruturais na
arquitetura. Comumente, os vidros para pisos são multilaminados composto com
películas estruturais.

fig.17

Escadas
Se fabricadas com insumos corretos, a escada de vidro é totalmente segura e capaz de
agradar até o mais exigente dos usuários. Isso acontece porque é possível utilizar
diversos modelos de vidro em sua configuração, possibilitando, inclusive, que a
estrutura mergulhe e ‘suma’ na decoração existente ou exerça papel de destaque
decorativo.
fig.18

Divisórias de ambientes
As divisórias de vidro são indicadas para ambientes residenciais e empresariais. No
âmbito corporativo a divisória de vidro limita os ambientes enquanto promove a
interação de pessoal e facilita a fiscalização do trabalho. Em casa a estrutura pode
compor lavanderias e cozinhas – pois além de facilitar a limpeza, não tem problemas de
danificar com umidade.

fig.19

Piscinas de vidros
Ainda falando sobre quais são as aplicações de vidro na arquitetura, as piscinas de vidro
garantem o charme para qualquer local! O vidro pode ser utilizado nas paredes (visor de
piscina) ou no piso da piscina, oferecendo uma experiência singular de relaxamento e
lazer. Definitivamente, uma piscina de vidro é de tirar o fôlego só de olhar!
fig.20

Coberturas
Cobertura de vidro, teto envidraçado ou telhado de vidro; seja qual for a denominação,
essa é uma das aplicações de vidro capazes de transformar por completo um
determinado ambiente. A estrutura pode ser instalada em áreas internas e externas e
pode ser retrátil, ampliando as vantagens do teto de vidro.

fig.21

Espelhos
O espelho não poderia ficar de fora da nossa lista sobre quais são as aplicações de vidro,
pois na arquitetura é um material ‘coringa’, utilizado pelos profissionais para
proporcionar versatilidade às aplicações. Com o espelho é possível, por exemplo,
fornecer amplitude visual aos locais ou direcionar os focos de luz para ambientes onde a
iluminação não chega.
Para suprir toda essa demanda gerada pelas principais aplicações de vidro, a indústria
oferece um amplo leque de tipos de vidros, com características físicas, estéticas e
funcionais distintas. Destacamos aqui os vidros de segurança (vidro laminado,
temperado e aramado), frequentemente citados na NBR 7199 e outras diretrizes da
ABNT; entretanto, é possível realizar combinações das características de vidro para
suprir uma determinada demanda

Fig.22

Propriedades fisicas dos vidros.

As propriedades físicas de um material estão ligadas à medição e observação de suas


características, sem que haja mudança na sua composição química. Dentre as mais
importantes, pode-se destacar:
• Densidade;
• Dureza;
• Resistência à abrasão

Para Martins e Pinto (2004), pode-se afirmar que a densidade relativa do vidro é
variável, mas normalmente pode-se utilizar um valor igual a 2,5, compreendendo desta
forma, para vidros planos, uma massa equivalente a 2,5 kg por metro quadrado e por
espessura milimétrica.

Quando se refere à dureza, o vidro se encontra entre o ORTOSE e o quartzo,


considerando a medição pela escala de MOHS, sua dureza é igual a 6,5. Em relação a
resistência à brasão, o vidro possui resistência equivalente a dezasseis vezes a do
granito.
Propriedades química.
O vidro, como anteriormente introduzido, é um material cuja composição é formada
por silícios (areias) e carbonatos, passando por processos de fabricação em altas
temperaturas e posteriormente sujeitos a uma rápida solidificação, fazendo com 24
que o material não complete sua cristalização.
“O rápido arrefecimento impede a correta cristalização do material, fazendo com que
o material final se mantenha num estado transitório entre o cristalino e o totalmente
amorfo segundo (VALARINHO, 2010,).

Resistência mecanica dos vidros.


As propriedades mecânicas estão relacionadas ao comportamento do material quando
submetidos a esforços (internos ou externos), essas condições não estão ligadas às
suas características de composição, sendo determinadas através de experimentos e
testes.
Dentre as propriedades mais significativas, podem se destacar:
• Elasticidade
• Resistência à tração
• Resistência à compressão
• Resistência à flexão.

Quando se refere à elasticidade, dois fatores importantes se destacam: Módulo de


Elasticidade (E) e coeficiente de Poisson (v). O módulo de elasticidade é a relação entre
a tensão que é aplicada no material e a deformação sofrida por ele:
E¿Ꞇ∕ℇ

Onde, Ꞇ é a tensão aplicada


ℇ é a deformação elástica longitudinal (adimensional).
Vê-se, pois, que quanto maior for o módulo de elasticidade, mais rígido será o
material ou menor é a sua deformação elástica quando aplicada uma dada tensão.
Como nos assegura Haldimann et al. (2008), para o vidro o módulo de elasticidade
equivale a 70 GPa para SLSG e de 60 a 70 GPa para BSG. Em relação ao coeficiente de
Poisson, que está relacionado a retração transversal e ao alongamento do material
quando submetido a forças de tração, seu valor é igual a 0,23 para SLSG e 0,20 para
BSG.
Percebe-se, desta forma, que o vidro pode ser considerado um material elástico, visto
que não presenta uma deformação permanente. Contudo, é preciso ressaltar que o
vidro é um material frágil, quando submetido a determinadas tensões, ele rompe
abruptamente, ou seja, sem indicação prévia de ruptura. Não menos importante do
que a elasticidade, verificar e conhecer a resistência do vidro em relação à tração,
compressão e flexão (TABELA #1), é de extrema importância para o seu uso na
construção civil.
É relevante afirmar que a resistência mecânica é uma das propriedades mais
importantes em um projeto, pois “a resistência de um material depende de sua
capacidade de suportar a carga sem deformação excessiva ou ruptura.” (HIBBELER,
2004, p.62).

Tabela #1 da resistencia mecanica do vidro

Resistencia Valor
Tracao 300 – 700 MPa
Compressão 1000 MPa
Flexão 40 Mpa (Vidro recozido) 120 a 200 Mpa
(Vidro temperado)

Fonte: Martins e Pinto (2004)

Os vidros são materias muito fragil mas não fraco.


O vidro tem uma grandre resistência a ruptura podendo ser utilizado em pisso, é duro e
rigido não é tenaz e é pouco recomendado aplicacoes sujeitas a impactos.

Infelismente não podemos comparar o vidro com um material tenaz como o aço.
Mas já na sua regiao elastica ele se comporta como o aço, quando a sua tensao cessa ela
volta no seu formato original.
O vidro e um material que não se deforma plasticamente a temperatura ambiente mas,
quando passa o seu limite de resistencia o material rompe – se de forma drastica ou
catastrofica, seu limite de resistencia e igual a seu limite de roptura
CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE VIDRO
Por meio do tipo de carregamento e também da sua importância estrutural, os
elementos estruturais de vidro podem ser divididos em duas categorias: elementos
primários e elementos secundários. Os elementos primários se referem àqueles que
recebem carregamento de outros componentes da estrutura além do carregamento
no próprio plano, como exemplo temos as colunas e vigas de vidro. Quando se trata de
elementos secundários, são aqueles que não recebem carregamento de outros
elementos, apenas no próprio plano, como exemplo painéis de vidro sem moldura.
Segundo Feldmann et al. (2014), quando se refere à elementos primários de
estruturas de vidro, pode-se afirmar que as normas e códigos são deixados para trás,
pois, além de ser necessário fazer avaliações de capacidade de carga, deve-se
considerar uma robustez com requisitos mais avançados do que para os elementos
secundários, e até agora as normas vigentes não adentram nesta parte.
As características de robustez e também a tolerância a danos dos elementos
estruturais primários podem estar relacionados a: redundâncias da estrutura geral,
redundâncias da seção transversal, proteção contra impactos, prevenção no contato
do vidro com o aço ou contato com materiais duros e proteção de pessoas contra
fragmentos e estilhaços.
Diante disto, quando se refere à resistência da seção, o vidro float possui baixa
capacidade residual, pois, como falado anteriormente, o vidro comum precisa passar
51 por tratamentos para, desta forma, conseguir atingir melhores propriedades
mecânicas, conferindo assim ao vidro laminado de segurança seções mais adequadas.
Em relação aos suportes, devem ser adequados para que, se houver a rutura do vidro,
seus fragmentos não tenham força suficiente para arrancá-los da estrutura. Da mesma
forma, se houver a falha do vidro, deve-se manter a integridade dos transeuntes,
portanto, deve impedir as lesões que possam ser causadas pelos fragmentos.

NORMAS PARA ENSAIOS E DIMENSIONAMENTO

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), dispõe de normas que


podem auxiliar ensaios e dimensionamentos de vidros na construção civil, mas em
relação ao vidro estrutural, há apenas algumas considerações para a classificação do
vidro de segurança laminado. Desta forma, deve-se recorrer à normas internacionais
para auxiliar no desenvolvimento deste tipo de projeto estrutural. As normas são
dedicadas a contribuir para um dimensionamento baseado no comportamento do
vidro, tendo em vista modelos mais exatos e confiáveis.
Segundo Velarinho (2010), pode-se afirmar que as normas atuantes do vidro
se dividem em três partes:
• Normas de certificação de produto;
• Normas de ensaio e caracterização do material;
• Normas para dimensionamento.

As normas de certificação, como o próprio nome já diz, servem para garantir a


qualidade do vidro em si, como processos de fabricação, uniformização e obtenção
de características requeridas.

O segundo grupo de normas, visa informar métodos de


ensaio que possibilitem um maior auxílio na obtenção de características mecânicas
do material, em exemplo a resistência à tração.

Finalmente, há o grupo responsável


por auxiliar no dimensionamento de estruturas de vidro, onde se obtêm informações
necessárias para que se possa, de forma correta, retirar dados necessários para
projetar esses tipos de estruturas. Livro de João pessoa
Bibliografia.
http://www.guiadovidro.com.br/tipos-de-vidro

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vidro

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA6DkAH/vidros-trabalho-escrito

http://www.destaquevidros.com.br/dicas/tudo_vidros.pdf

https://www.google.com.br/search?q=vidro

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