Você está na página 1de 67

Curso de Programação de CLP, IHM e Supervisório Siemens

S7-1200/IHM KTP600/Elipse E3

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 1
1 Introdução .......................................................................................................5

2 Criando um Projeto .........................................................................................6

3 Configurando o hardware ................................................................................9


3.1 Configuração Manual de Hardware ................................................9
3.2 Configuração Automática de Hardware ......................................................12
3.3 Configuração do endereço IP ......................................................14
3.4 Configuração de endereços lógicos ...........................................................14
3.5 Configuração de Clock e System Memory .................................................15

4 Project Tree ...................................................................................................17


4.1 Device Configuration ...................................................................18
4.2 Online & Diagnostics ...................................................................18
4.3 Program Blocks ..........................................................................18
4.4 Technology Blocks ......................................................................18
4.5 External Source File ................................................... .................19
4.6 Declaração da Lista de Variáveis .................................................19
4.7 PLC Data Types ..........................................................................20
4.8 Watch and Force Tables .............................................................20
4.9 Program Info ............................................................. ..................22
4.10 Local Modules ......................................................... ..................22

5 Programação Básica..............................................................................….....25
5.1 Temporizadores ................................................................... .......27
5.2 Contadores ........................................................................... ......33
5.3 Comparadores ....................................................................... .....35
5.4 Tipos de Blocos .......................................................... ................38
5.4.1 Functions .................................................. ...............................38
5.4.2 Function Block ................................................... ......................41

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 2
5.4.3 Bloco de Dados (DB) .......................................................... ......44
5.4.3.1 Tipos Elementares ................................................................44
5.4.3.2 Tipos Complexos ...................................................................45
5.4.4 Blocos de Organização (OB) ....................................................46
5.4.4.1 OB1 – Program Cycle ............................................................48
5.4.4.2 OB10x – Startup ....................................................................48
5.4.4.3 OB20x – Time delay interrupt ................................................48
5.4.4.4 OB3x – Cyclic Interrupt ..........................................................49
5.4.4.5 OB4x – Hardware Interrupt ....................................................49
5.4.4.6 OB80 – Time error interrupt ...................................................49
5.4.4.7 OB82 – Diagnostic Interrupt ...................................................49

6 Download do Programa .................................................................................49

7 Iniciando um Projeto com a IHM ....................................................................50


7.1 Configurando a IHM....................................................................53
7.1.1 Criando a Conexão com o CLP .................................................53
7.1.2 Layout de Tela................................................................ ..........54
7.1.3 Pré-configurando alarmes: .......................................................55
7.1.4 Mapeamento de Telas ..............................................................56
7.1.5 System Screen........................................... ...............................57
7.1.6 Rodapé ....................................................................................58
7.2 Objetos de Tela...........................................................................59
7.2.1 Basic Objects ...........................................................................59
7.2.2 Elementos ................................................................................60
7.2.2.1 Display (I/O Field) .................................................................60
7.2.2.2 Botão ....................................................................................60
7.2.2.3 Display Simbólico (Symbolic I/O Field) ............................................... 60

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 3
7.2.2.4 Display Gráfico (Graphic I/O Field) .....................................................60
7.2.2.5 Display de Data/Hora (DateTime Field) ..............................................60
7.2.2.6 Bar (Bar)............................................................................ ....60
7.2.2.7 Switch (Switch)............................................................... .......60
7.3 Propriedades dos objetos ............................................................61
7.4 Animações ..................................................................................62
7.5 Events.........................................................................................64
7.5.1 Funções dos Eventos .............................................................. 65

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 4
1 Introdução
A presente apostila tem como objetivo auxiliar os alunos do curso de
programação avançada de CLP, IHM e Supervisórios na criação de um projeto
novo utilizando o software TIA V11, destinado a programação de Controladores
Lógicos Programáveis da linha S7-1200 da Siemens.

Neste documento também estão descritos procedimentos para utilização de


temporizadores, contadores, entradas e saídas analógicas, criação de FC, FB e
DB, programação estruturada, programação em SCL, STL, bem como
utilização do controle PID próprio do CLP.

Levando em consideração a arquitetura e a filosofia TIA (Totally Integrated


Automation), neste software é possível a programação de toda a linha de
CLP’s, IHM e Supervisório da Siemens.

A versão utilizada no SENAI é a TIA Basic, liberando apenas a programação da


linha S71200 e IHM KTP, porém, nas versões Professional e Advanced, estão
liberadas todas as famílias de CLP’s (S7-1200, S7-300, S7-400, ET200s CPU)
e também toda a linha de IHM’s (KTP, TP, MP, Comfort Panel).

Utilizando este princípio, nesta apostila também estará disponível um tutorial de


criação de projeto utilizando a IHM KTP600, disponíveis nos KIT didáticos da
Unoesc.

O software de supervisão que será utilizado em sala de aula é o Elipse E3, da


marca Elipse de Porto Alegre – RS. Este supervisório é um dos líderes atuais
do mercado de sistemas de supervisão, tendo uma ampla plataforma de
desenvolvimento, aliando simplicidade e funcionalidade ao seu sistema.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 5
2 Criando um Projeto

Na área de trabalho, de um duplo clique no ícone TIA Portal V11.


A seguinte tela abrirá

Figura 1 - Tela de Abertura TIA Portal V11

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 6
Após aberto o software, a seguinte tela irá aparecer.

Figura 2 - Tela de Criação do Projeto

Nesta tela, podem ser feitos os seguintes comandos:

● Open existing project: Dá a possibilidade de abrir um projeto existente.

● Create new project: Cria um novo projeto.

● Migrate project: Migra um software iniciado no Simatic Manager V5.x para o


TIA V11

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 7
Ao clicar em create new project, será possível nomear o projeto, bem como
alterar seu destino de gravação, caso necessite gravá-lo em pen-drive, por
exemplo.

Figura 3 - Iniciando o Projeto

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 8
3 Configurando o hardware
3.1 Configuração Manual de Hardware
Após nomear e selecionar o caminho de destino, clique em
create.
O projeto será criado e você poderá iniciar os trabalhos, conforme mostra a
figura 4.

Figura 4 - Configurando o Hardware

Criado o projeto, devemos iniciar a configuração de Hardware do sistema. De


um clique no botão destacada em vermelho na figura 4. Esta configuração é
indispensável para o correto funcionamento do CLP. É dever do aluno
configurar no software quais são os equipamentos utilizados no kit.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 9
Após selecionada a ferramenta de configuração de equipamento, como se trata
de um projeto novo, devemos inserir um novo equipamento, como sugere a
figura 5.

Figura 5 - Inserindo a CPU

Após clicar no botão add new device, poderá ser escolhido o modelo de CLP e
IHM que serão utilizados no projeto. O CLP montando nos kits didáticos é a:

● CPU 1214C DC/DC/DC: código 6ES7 214-1AE30-0XB0.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 10
É indispensável que os módulos montados no kit didático sejam totalmente
reproduzidos no software, de modo que não ocorram erros na inicialização do
CLP quando do download das configurações para o mesmo. Desta forma, é
necessário configurar os seguinte módulos juntamente com a CPU:
● CM1241 (RS485) - 6ES7 241-1CH30-0XB0
● CM1243-5 (PROFIBUS DP) – 6GK7 243 – 5DX30 – 0XE0
Deve-se seguir a sequência de montagem como mostra a figura 6.

Figura 6 - Configurando o Hardware

Com um duplo clique sob os módulos de comunicação, automaticamente eles


são inseridos no rack, conforme figura a cima.
Vale lembrar que está configuração está sendo feita em função do KIT didático
que será trabalhando em aula, possuir exatamente estes módulos, porém,
estas configuração varia de acordo com a aplicação automatizada

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 11
3.2 Configuração Automática de Hardware

Outra maneira de fazer a configuração do hardware, é fazendo-o de forma


automática. Apenas os equipamentos que suportem porta Profinet integrada
possuem esta característica.
Para fazer-se esta configuração, ao invés de adicionar o modelo já CPU,
insere-se um modelo “sem especificação”, e logo após, dá-se um comando
para que o TIA detecte a configuração completa do hardware, importando os
modelos de módulos e cartões de expansão conectados a CPU, bem como
suas respectivas versões de firmware.

Figura 7 - Inserindo uma CPU genérico


Após inserir a CPU genérica, a seguinte tela abrirá. (Figura 8).

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 12
Figura 8 – Auto - detectando o hardware

Clicando em detect, o software estabelecerá uma conexão com o CLP lendo


todas as configurações do hardware conectado ao computador.

Figura 9 - Hardware detectado


Feito isto, o software estará configurado e pronto para iniciar a programação.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 13
3.3 Configuração do endereço IP
Após a inserção dos módulos de comunicação, o próximo passo é a
configuração do endereço IP do CLP. Para tal comunicação, basta um duplo
clique na porta RJ45 junto da CPU.

Figura 10 - Configurando o Endereço IP


Caso não seja selecionado automaticamente o campo ethernet address, na tela
de propriedades, deve-se selecionar o campo e configurar o endereço IP,
conforme figura 7.

Depois de configurado o endereço IP, é necessário salvar o projeto no


botão save project .Salvando o projeto, o programa irá compilar as
informações e só assim as entradas estarão disponíveis para a
programação.

3.4 Configuração de endereços lógicos


Após a correta configuração do hardware é interessante verificar os endereços
lógicos fornecidos pelo software as entradas e saídas do sistema. Estes
endereços são de suma importância para o correto desenvolvimento do
software. Conforme mostra a figura 9, podemos modificar todos os
endereçamentos tanto da CPU como de módulos de expansão:
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 14
Figura 11 - Endereçamentos Lógicos
Todos os endereços em destaque na figura 11, podem ser modificados através
do software, basta a modificação na referida janela:
device overview.
A medida em que são inseridos os módulos, automaticamente o software
atribui endereços a eles, deve-se verificar quais são estes endereços para
fazer a correta utilização no desenvolvimento do programa.

3.5 Configuração de Clock e System Memory


Esta configuração é muito utilizada para auxiliar o programador durante o
desenvolvimento do software, uma vez que podem-se configurar memórias de
sistema para aplicações específicas como:

● Memória sempre em UM;


● Memória sempre em ZERO;
● Memória de ciclo de inicialização;
● Mudança do status do diagnóstico;

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 15
Para isto é necessário habilitar estas funções. Juntamente com estas
configurações, pode-se habilitar também, memórias que possuem um pulso
de clock definido. Todas estas configurações estão disponíveis com um duplo
clique na CPU, abrindo a aba de propriedade.

Figura 12 - Configuração de Memória de Clock e de Sistema

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 16
4 Project Tree
Na tela à esquerda do monitor, denominada
Project Tree, estão todas as informações necessárias para o desenvolvimento
da aplicação.

Figura 13 - Project Tree


As principais pastas para o desenvolvimento do programa são:

● PLC tags: Responsável pela declaração da lista de IO’s do sistema;

● Program blocks: Nesta pasta está o bloco de programação principal


para o início do programa, denominado Main [OB1]

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 17
4.1 Device Configuration
Responsável pela configuração do equipamento. Com um duplo clique nele,
você poderá modificar a configuração de hardware atual, inserindo ou
removendo objetos. Também é possível a criação/modificação de
configurações de rede.

4.2 Online & Diagnostics


Esta aba será acessível somente quando o CLP estive em modo online, dando
acesso as funções de reset da CPU, buffer de diagnóstico, capacidade da CPU
de temporizadores/contadores e etc

4.3 Program Blocks


Nesta pasta estão concentrados todos os blocos utilizados no programa, sejam
eles FC, FB, DB,OB. Também está disponível a função para inserir novos
blocos ao programa.

4.4 Technology Blocks


Blocos tecnológicos são blocos de funções prontos e disponibilizados
pela Siemens, como blocos de controle PID, blocos de controle de movimento
(motion) para utilização com inversores de frequência e servos-motores.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 18
Figura 14 - Technology Blocks

4.5 External Source File

Através destas fontes, é possível importar um programa feito em SCL para


o projeto atual Caso você tenha exportado as fontes de um projeto do Simatic
Manager, é possível a importação para o TIA V11 através desta função.

4.6 Declaração da Lista de Variáveis


Um duplo clique sob a opção Show all tags, na pasta PLC Tags, abrirá uma
janela onde poderão ser realizadas todas as declarações de variáveis do
sistema.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 19
Figura 15 - Declaração de Variáveis
Para a declaração de variáveis somente é necessária a escrita do nome do
símbolo que será utilizado, ao pressionar a tecla ENTER, automaticamente as
outras colunas serão preenchidas, inclusive a coluna de endereçamento. Por
padrão, esta coluna inicia sempre no endereço%I0.0. Caso seja necessário
mudar a área de endereçamento, o mesmo deve ser feito à mão.

4.7 PLC Data Types


Nesta seção é possível criar um tipo de dado conforme a necessidade do
usuário. Ao invés de se trabalhar com variáveis do tipo bool, byte, word, double
word, pode-se criar uma própria estrutura de dados, acessando-a através de
uma DB e utilizando seus dados internos. Mais detalhes serão vistos no
capitulo 6.1.5 de programação avançada.

4.8 Watch and Force Tables


Neste local é possível criar tabelas para monitorar e forçar variáveis do
sistema. Clicando em “add new watch table”, uma nova tabela será criada.
Nela poderão ser inseridos os endereços a serem monitorados, por exemplo,
entradas digitais e analógicas, saídas digitais e analógicas, memórias de
quaisquer tipo, endereços de DB

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 20
Figura 16 - Watch Window
Caso seja necessário forçar algum endereço, deve-se manipular a
tabela chamada “force table”. Através dela, o CLP ignora o resultado lógico da
operação do determinado endereço e prevalece o que estiver na tabela de
force. É importante lembrar que não podem ser forçados endereços de
entradas digitais ou analógicas, por se tratarem de elemento que fornecem o
sinal para o CLP. São aceitos apenas endereços de saída digital e analógica,
memórias e endereçamentos de DB’s.

Figura 17 - Force table

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 21
Após inserido o valor a ser forçado na colune “force value”, é necessário aplicar
o valor, pressionando o primeiro F da coluna superior esquerda, conforme a
figura 17.

4.9 Program Info


Mostra as principais informações a respeito do programa que está sendo
desenvolvido, como:

Utilização de memória de dados e de trabalho;


Número de FC’s, FB’s, DB’s e OB’s utilizados

Memória disponível;

Figura 18 - Program Info


4.10 Local Modules

Dá acesso ao módulos periféricos a CPU, como por exemplo, remotas profibus,


cartões de rede...

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 22
Figura 19 - Local Modules

A figura 19 se reflete na seguinte arvore de projeto de local modules.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 23
Figura 20 - Local Modules na Arvore do Projeto

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 24
5 Programação Básica
Neste tópico será dada ênfase na utilização de temporizadores, contadores e
comparadores de entradas analógicas. Operação simples, porém de grande
importância durante a programação de CLP’s. Para o início da programação,
deve-se levar em consideração a tabela destacada na figura 10.

Figura 21 - Elementos de Programação

Nesta barra de ferramentas é possível inserir as principais instruções para o


desenvolvimento do programa.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 25
Da esquerda para a direita, na tabela destacada, a ordem de elementos é:
● Contato NA;
● Contato NF;
● Bobina Simples;
● Bloco Genérico (utilizados para chamar temporizadores e contadores);
● Abertura de linha;
● Fechamento de Linha;
Para alteração do tipo da bobina simples, basta um duplo clique sob a mesma,
onde aparecerão os outros modelos disponíveis, conforme figura ao lado.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 26
5.1 Temporizadores
Existem basicamente três tipos de temporizadores utilizados no TIA V11, são
eles:
● TON: Temporizador com retardo na energização;

Figura 22 - Gráfico TON

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 27
● TOF: Temporizador com retardo na desenrgização

Figura 23 - Gráfico TOF


● TP: Temporizador de pulso;

Figura 24 - Gráfico TP

Para inserir o temporizador, basta selecionar a


empty box e nomeá-la com o nome do temporizador que será utilizado (TON,
TOF, TP). A figura 11 mostra este procedimento.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 28
Figura 25 - Inserindo um TON

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 29
Ao inserir o temporizador, abrirá uma janela conforme a figura abaixo:

Figura 26 - Nomeando o TON

Nesta janela, é necessário inserir um nome para o temporizador.

IMPORTANTE: NÃO DEVEM SER UTILIZADOS CARACTERES ESPECIAIS


E ESPAÇOS NO NOMEDO TEMPORIZADOR.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 30
Inserido o temporizador o mesmo possui duas entradas e duas saídas:
● IN: Quando habilitada, inicia a contagem do tempo;
● PT: Preset do tempo a ser contado. Sua sintaxe deve ser T#xxs;
● Q: Saída do temporizador que é ativada quando a contagem chega
ao preset;
● ET: Tempo decorrido da contagem. Geralmente utilizado para mostrar em
IHM.

Figura 27 - Utilização do TON

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 31
As figuras a seguir mostram o comportamento online do temporizador:

Figura 28 - TON Online - Contagem de Tempo

Quando o temporizador atinge a contagem do preset, a saída Q é ativada

Figura 29 - Tempo Atingido


jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 32
5.2 Contadores

O contador é dividido em três tipos:


● CTU: contador crescente;
● CTD: contador decrescente;
● CTUD: contador crescente/decrescente.

Para inserir o contador, basta selecionar a empty box e nomeá-la com o nome
do temporizador que será utilizado (CTU, CTD, CTUD). Ao inserir o contador, a
mesma janela do temporizador irá aparecer. Nela deve-se colocar um nome
para o temporizador, levando em consideração a observação do temporizador:
NÃOUTILIZAR CARACTERES ESPECIAIS NEM ESPAÇO.

Figura 30 - Nomeando o Contado

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 33
Ao inserir o contador, o mesmo possui três entradas e duas saídas, conforme
mostra a figura abaixo:
● CU: Cada pulso nesta entrada, incrementa a contagem do contador;
● R: Um pulso nesta entrada reinicia a contagem;
● PV: Preset de contagem para acionar a saída Q;
● Q: Saída ativada quando a contagem chega no número pré-determinado;
● CV: Contagem decorrida até o momento. Normalmente utilizada para IHM

Figura 31 - Utilizando o Contador


A opção demonstrada acima é a mais prática para se obter os blocos
desejados, porém existem outros meios de chama-los na network
deprogramação. A outra maneira mais utilizada é através da barra lateral direita
chamada Instructions:

As pastas mais utilizadas são as destacadas em vermelho na figura ao lado:


● Bit logic operation : Possui as operações binárias a seremutilizadas
(contato NA, NF, bobina …);
● Timer operations: Possui todos os temporizadores disponíveis para
utilização no software;
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 34
●Counter operations: Contém os contadores disponíveis para utilização no
software;
●Comparator operations: Operações de comparações do tipo maior, menor,
maior/igual, menor/igual, igual, diferente e etc...
●Math Functions: Operações matemáticas disponíveis de soma, subtração,
divisão, multiplicação e etc...

5.3 Comparadores
Os comparadores são inseridos da mesma forma dos contatos NA, porém
devem ser buscados na aba ao lado, conforme mostra a figura acima: Os
comparadores estão divididos da seguinte maneira:
●Igual:

Figura 32 - Comparador Igual

Figura 33 - Comparador Diferente


jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 35
● Maior:

Figura 34 - Comparador Maior


● Menor:

Figura 35 - Comparador Menor


● Maior Igual:

Figura 36 - Comparador Maior Igual

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 36
● Menor Igual:

Figura 37 - Comparador Menor Igual

Em todos estes blocos, é muito importante a distinção dos tipos de dados


a serem comparados, pois não é possível a comparação de duas variáveis
diferentes, como por exemplo: Comparar uma variável do tipo INT com uma
variável do tipo REAL.A ordem de processamento da comparação é dada pelo
elemento acima do contato com o elemento abaixo do mesmo, logo,
comparamos o primeiro com o segundo.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 37
5.4 Tipos de Blocos
Os blocos de programação estão subdivididos em 5 áreas:
● FC [Function];
● FB [Function Block];
● DB [Data Block];
● OB [Organization Block];
Dependendo do tipo de bloco a ser utilizado na aplicação, o programa pode ser
dividido nas seguintes áreas:

Figura 38 - Tipos de Programas

Programa Linear: Tem sua estrutura marcada pela ausência de qualquer


bloco. Todo o programa é escrito dentro do OB1, que é o bloco principal de
programação.
Programa Particionado: Tem sua estrutura fracionada em vários blocos.
Facilita a organização e manutenção do programa. Normalmente utilizados
com FC’s.
Programa Estruturado: Programação estruturada através da utilização de
FB’s.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 38
5.4.1 Functions (FC)
Os elementos Functions são funções que executam determinadas ações e não
possuem armazenamento de memória. Todos os dados são perdidos após a
função chegar ao fim da chamada. Quando são utilizados blocos do tipo
Function é necessária a utilização de variáveis globais para o armazenamento
de dados.

Figura 39 – Function
Para criação de uma function, seguem-se os passos conforme descrito na
figura:

Figura 40 - Criando uma FC


Após criada a FC, ela ficará armazenada juntamente com o OB1, na pasta
Program Block com a árvore do projeto.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 39
Para criar a programação dentro da FC, devemos levar em consideração as
variáveis de entradas, saídas e temporárias que constituem a mesma.

Figura 41 - Variáveis da FC

Input: São dados de entrada do sistema, como por exemplo: sensores, botões,
fins-de-curso e etc. Geralmente são variáveis apenas de leitura do sistema

Output: São as variáveis de saída do bloco, como por exemplo: válvula para
acionamento deum cilindro, contatora para acionamento de um motor e etc.
Geralmente são variáveis somente de escrita do sistema, onde pode-se alterar
o valor do estado atual do equipamento.

InOut: São variáveis onde podem ser feitas leituras e escritas


simultaneamente. Geralmente variáveis que possam comunicar com algum
sistema de supervisão para alteração de set point’s de um processo.

Temp: São as variáveis temporárias da função. Estas variáveis temporárias


que auxiliam na programação dentro da FC. Ao invés de se utilizar de uma
memória M (globais) do CLP, podem-se utilizar as memórias L (locais). Estas
variáveis estarão disponíveis apenas dentro do bloco que elas foram criadas.
Deve-se levar em consideração que ao utilizar memórias Locais, SEMPRE,
deve-se primeiramente escrever um valor nela, para depois poder fazer uma
leitura. Isto justifica o porque de a FC perder os dados após o término do
processamento do bloco. AsFc’s, não possuem uma área para armazenar os
dados após a primeira varredura do software, ou seja, caso uma leitura seja
realizada antes de uma escrita, corre-se o risco de ler um valor que não seja
coerente com o processo.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 40
5.4.2 Function Block (FB)

O FB possui uma área de armazenamento de memória. Toda vez que a FB for


chamada, deverá ser associada a ela um novo data block (DB). Nesta DB, são
salvos todos os tipos de dados do bloco, como: entradas, saídas,
variáveis temporárias, locais..

Figura 42 - Function Block

Todos os dados contidos dentro de cada DB, podem ser acessados pela
chamada da FB.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 41
Figura 43 - Inserindo um FB

Após criada a FB, ela ficará armazenada juntamente com o OB1, na pasta
Program Block juntamente com a árvore do projeto. Para criar a programação
dentro da FB, devemos levar em consideração as variáveis de entradas, saídas
e temporárias que constituem a mesma.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 42
Figura 44 - Variáveis FB

Input: São dados de entrada do sistema, como por exemplo: sensores, botões,
fins-de-curso e etc. Geralmente são variáveis apenas de leitura do sistema

Output: São as variáveis de saída do bloco, como por exemplo: válvula para
acionamento deum cilindro, contatora para acionamento de um motor e etc.
Geralmente são variáveis somente de escrita do sistema, onde pode-se alterar
o valor do estado atual do equipamento.

InOut: São variáveis onde podem ser feitas leituras e escritas


simultaneamente. Geralmente variáveis que possam comunicar com algum
sistema de supervisão para alteração de set point’s de um processo.

Temp: São as variáveis temporárias da função. Estas variáveis temporárias


que auxiliam na programação dentro da FB. Ao invés de se utilizar de uma
memória M (globais) do CLP, podem-se utilizar as memórias L (locais). Estas
variáveis estarão disponíveis apenas dentro do bloco que elas foram criadas.
Deve-se levar em consideração que ao utilizar memórias Locais, SEMPRE,
deve-se primeiramente escrever um valor nela, para depois poder fazer uma
leitura.

Static: Variáveis estáticas que são salvas dentro da DB instanciada da FB.


Desta maneira, estes dados são salvos ao final do processamento do bloco,
podendo ser utilizados no próximo ciclo de scan do sistema.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 43
5.4.3 Bloco de Dados (DB)

Blocos de dados são elementos utilizados na organização e estruturação do


programa. Eles dividem-se basicamente em duas estruturas. DB’s globais e
DB’s instanciadas.

DB’s globais podem ser acessados de qualquer parte do programa. Um


exemplo claro de funcionamento de uma DB global é quando ela não está
associada a nenhum FB, por exemplo...uma DB onde estarão todos os dados
que serão utilizados na IHM ou supervisório.

Desta maneira, entende-se que o DB não é uma ferramenta de programação,


pois internamente ele não possui lógicas, apenas armazena dados de todos os
tipos para serem acessados posteriormente

Figura 45 - Acessando dados de uma DB global

DB’s instanciadas são aquelas que são delcaradas juntamente com alguma FB,
por exemplo:

TON, CTU ou qualquer outra FB que for criada dentro do programa.

Existem dois grupos de dados que podem ser trabalhados dentro das DB. São
os tipos elementares e os tipos complexos, aos quais iremos ver a seguir

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 44
5.4.3.1 Tipos Elementares

Dados elementares são utilizados com frequência em programações básicas,


pois possuem os tipos de dados básicos:

Figura 46 - Dados Elementares

5.4.3.2 Tipos Complexos

Variáveis de tipo complexo são utilizados quando o programa desenvolvido


exige um nível de controle ou estruturação maior, pois em sua maioria são
unidos vários tipos de dados elementares em uma única estrutura, de
fácil acesso e entendimento.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 45
Figura 47 - Dados Complexos
5.4.4 Blocos de Organização (OB)

Os blocos de organização são a interface entre o sistema operacional do CLP e


o programa do usuário, elas podem ser programadas pelo usuário, isto permite
controlar a reação da CPU, os blocos de organização chamados pelo sistema
operacional para os seguintes eventos.

● Comportamento de partida – Definem como a CPU se porta no momento da


passagem de STOP para RUN.

● Processamento de programa cíclico – Execução normal do programa.

● Execução de programas dirigidos à interrupção – Partes do código que


necessitam de processamento interrupto em sua execução,
como exemplo pode-se citar um cálculo PID.

● Manipulação de erros – Diagnósticos do sistema, monitoração e tratamento


de erros.

Todas as OB’s têm funções especiais, a próxima imagem descreve a


numeração correspondente a OB’s específicas e logo se descreve algumas
OB’s para tratamento e diagnósticos de erros.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 46
Figura 48 - Tipos de OBs

Os blocos de organização podem ser divididos da seguinte forma:

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 47
Figura 49 - Blocos de Organização

5.4.4.1 OB1 – Program Cycle


O Program Cycle é executado ciclicamente no bloco principal do programa.
Todos os blocos criados (FC,FB) devem ser chamados nele para serem
executados.

5.4.4.2 OB10x – Startup


O OB de startup é executado apenas uma vez quando o modo de operação do CLP
passa de STOP para RUN. Somente após a execução deste OB, é que o OB Program
Cycle será executado.

5.4.4.3 OB20x – Time delay interrupt


Este OB irá interromper o programa ciclico quando um tempo específico de
execução expirar. Por exemplo, uma vez por semana, uma vez por mês. Este tempo
é especificado através da entrada de parâmetro da instrução “SRT_DINT”

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 48
5.4.4.4 OB3x – Cyclic Interrupt
O OB de interrupção ciclica é executado em tempos específicos de intervalos.
É muito utilizado para executar blocos de controle PID e ele é definido na
janela de diálogo do OB

5.4.4.5 OB4x – Hardware Interrupt


O OB de interrupção de hardware interrompe a execução do programa cíclico
quando alguma anomalia de hardware é encontrada, por exemplo, a retirada de
algum módulo da CPU ou danificação de algum equipamento de hardware.

5.4.4.6 OB80 – Time error interrupt


A interrupção de tempo ocorre quando o tempo de ciclo máximo é atingido. Este tempo
geralmente é de150ms e interrompe imediatamente a execução do programa
cíclico.

5.4.4.7 OB82 – Diagnostic Interrupt


A interrupção de diagnostic interrompe a execução do programa cíclico quando
a opção de diagnóstico é habilitada em algum módulo que tenha essa função
em específico.

6 Download do Programa

Com o programa finalizado, é necessário fazer o download do mesmo para o


equipamento.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 49
Figura 50 - Fazendo Download

A tela acima Irá abrir e então será necessário selecionar qual o meio físico
utilizado para efetuar o download.
No caso do kit de desenvolvimento, estará previsto a utilização do meio físico,
ethernet, bem como sua referida placa de rede, conforme mostra a tabela
destacada na figura 24.
Caso em um primeiro momento o programa não encontre nenhum CLP na
rede, significa que oIP configurado é diferente do IP programado no CLP, desta
forma, faz-se necessária a utilização da opção “Show all accessible devices”,
para que o programa encontre todos os equipamentos conectados a ele e
assim, será feita a seleção do CLP e posteriormente o download
.
Obs.: Para efetuar o download completo, isto é, configuração de hardware +
software, é necessário selecionar na aba do Projeto, o item do CLP_1[CPU
1214C DC/DC/DC], lembrando que todo download de hardware leva a CPU
para stop.

Caso seja necessário apenas o download do software, é necessário selecionar


a pasta Program Block e prosseguir com o download
.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 50
7 Iniciando um Projeto com a IHM
Levando em consideração que a programação vai ser feita de forma integrada
entre CLP e IHM, e que os dois equipamentos vão permanecer no mesmo
projeto, podemos ter como base o projeto existente até o momento desta
apostila. No projeto que estamos trabalhando, podemos inserir um novo
equipamento, conforme sugere a figura abaixo:

Figura 51 - Inserindo a IHM

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 51
Após o duplo clique em Add new device, a seguinte janela irá aparecer para
fazer a seleção do equipamento desejado:

Figura 52 - Selecionando o Equipamento

O kit didático utilizado em aula acompanha uma IHM modelo KTP 600 Basic
Color PN, desta forma, devemos localizá-la na árvore acima e em seguida,
clicar em OK.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 52
7.1 Configurando a IHM

7.1.1 Criando a Conexão com o CLP

Após a seleção do equipamento, uma janela assistente para configuração irá


aparecer. Nesta janela estão todas as opções necessárias para a pré -
configuração da IHM, onde pode ser feita a seleção da conexão, pré-criação de
alarmes, layout de telas, mapa de navegação e etc....

Figura 53 - Inserindo uma Conexão entre IHM e CLP

Nesta figura, podemos selecionar com qual CLP iremos fazer a conexão,
caso nosso projeto tenha mais de um equipamento.Com está IHM, pode-se
estabelecer conexão com mais de um CLP também, basta inserir uma nova
conexão manualmente após finalizado o assistente. Após selecionada a
conexão, clicar em NEXT.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 53
7.1.2 Layout de Tela

A próxima tela trata-se da configuração do layout da página:

Figura 54 - Configurando o Layout da Página

Neste parte da configuração, é possível selecionar um logo para colocar no


cabeçalho da página, bem como opções de esconder/mostrar o relógio, cor de
fundo da tela.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 54
7.1.3 Pré-configurando alarmes:

Após a configuração do layout da página, podem ser pré-configuradas algumas


telas de alarmes, como:

● Alarmes ativos;
● Alarmes reconhecidos;
● Alarmes não reconhecidos.

Figura 55 - Pré-configurando Alarmes

Neste caso, não é necessário selecionar as telas de alarmes.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 55
7.1.4 Mapeamento de Telas

Nesta tela é possível fazer um mapeamento de navegação e telas da IHM. Ao


clicar no símbolo “+” da tela, a mesma criará outra tela.

Figura 56 - Navegação de Telas

Nesta tela é possível fazer um mapeamento de navegação e telas da IHM. Ao


clicar no símbolo “+” da tela, a mesma criará outra tela.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 56
7.1.5 System Screen

A seguinte tela “System Screen” dá a opção de adicionar ao projeto da IHM as


telas de sistema, são elas:

● Informações do projeto: mostra as informações básicas, modelo de IHM,


versão de software e etc..

● Configuração: Modos de operação, Linguagem...

● Administração de Usuários;

● Informações do sistema.

Figura 57 - Configuração de Telas do Sistema

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 57
7.1.6 Rodapé

A tela a seguir dá a opção de configurar também o layout da página, porém,


seu foco são nos botões de operação. Nela você poderá escolher quais os
botões necessários para a sua aplicação, são eles:

● Home: Volta para a tela principal do projeto;

● Language: Seleciona o idioma a da IHM;

● Login / Logoff: Faz o login/logoff do operador da IHM;

● Power: Troca o modo de operação da IHM.

Figura 58 - Botões pré-configurados

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 58
7.2 Objetos de Tela

Figura 59 - Objetos de Tela


7.2.1 Basic Objects

Na janela Basic Objects, temos os seguintes objetos para serem utilizados:


● Linha;
● Elipse;
● Circulo;
● Retângulo;
● Texto;
● Figura;

Estes objetos podem são utilizados principalmente para sinalização de


processo, podendo trocar de cor, aparecer ou desaparecer, conforme os
tags associados a eles.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 59
7.2.2 Elementos
Na aba elements, podemos ter acesso aos seguintes elementos:

7.2.2.1Display (I/O Field)


Pode ser utilizado como entrada de dados ou saída de dados, ou ainda
entrada/saída ao mesmo tempo. Muito utilizados para visualização de valores
internos do CLP como temperatura, nível, contagem e etc...

7.2.2.2 Botão
Utilizado para executar ações, conforme a necessidade do projeto. Para o
correto funcionamento, deve-se associar uma tag ao botão, que irá executar
uma das seguintes funções;

7.2.2.3Display Simbólico (Symbolic I/O Field)


Este display pode ser utilizado para selecionar textos conforme a necessidade
do projeto, por exemplo: Seleção de Receitas, Seleção de Rotas, Seleção de
Modo de Operação;

7.2.2.4 Display Gráfico (Graphic I/O Field)


Display Gráfico que possibilita a escolha de arquivos de figuras do mesmo
modo do item acima.

7.2.2.5 Display de Data/Hora (DateTime Field)


Mostra um display de data/hora. Pode ser configurado para mostrar apenas
a Data ou apenas a Hora, ou os dois.

7.2.2.6 Bar (Bar)


Este objeto permite mostrar a variação de valores analógicos.

7.2.2.7 Switch (Switch)


Este botão é utilizado como botão de seleção, pois ele não é apenas um pulso
no tag associado. Ele mantem o valor selecionado. Funcionamento semelhante
a um botão com trava.

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 60
7.3 Propriedades dos objetos

Ao inserir qualquer objeto na tela, ele poderá ser alterado conforme a


necessidade do nosso projeto, para isso, existem 3 principais abas em
qualquer objeto adicionado na tela, são elas:

● Propriedades;
● Animações;
● Eventos.

A aba de propriedades incluem todas as configurações do botão, como por


exemplo;

● General: Configuração geral do botão, como texto (label), que aparece ao


pressionar ou soltar o botão, seleção de tecla de atalho (hotkey), e seleção do
modelo do botão;

● Appearence: Configuração da aparência do botão. Nesta aba pode-se


configurar a cor de fundo do botão e também a cor da letra que aparecerá na
parte posterior do mesmo.

● Design: Utilizado para configuração do estilo do botão, se é 3D ou não;

● Layout: Nesta aba é configurado o tamanho exato do botão, bem como seu
posicionamento na tela;

● Text Format : Formato do texto;

● Miscellaneous: Utilizado para configurar o nome do objeto e também a


camada associada a ele;

● Security: Nesta seção pode-se configurar o nível de acesso a execução da


ação do botão:

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 61
Figura 60 - Propriedades do Botão
Figure 1 - Propriedades do botão

7.4 Animações

Na aba Animations do objeto da IHM, pode-se configurar tudo em relação a


animações que o objeto pode ter. Estas animações, podem ser do tipo:

● Visibility: Esconde/Mostra o objeto conforme o estado da tag associada a ele,


quando é criada uma conexão tag /animação;

● Display: Pode-se configurar também para que o objeto mude sua cor, de
acordo com a situação da tag associada, por exemplo: a figura de um motor
desligado deve ser verde, ao ligar o motor, automaticamente, a cor do mesmo,
muda para vermelho. Este tipo de efeito é causado pela associação de uma
tag booleana na propriedade display do objeto;

● Movement: Pode ser feito com que o objeto mude seu posicionamento de
acordo coma tag associada no projeto. Por exemplo, em determinada situação,
o objeto botão deve estar presente num ponto X,Y da tela. Ao acionar um
sensor no campo, o mesmo botão deverá deslocar-se para outro ponto da tela,
automaticamente.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 62
Figura 61 - Animações do Objeto Botão

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 63
7.5 Events

Na aba Events, poderemos executar funções pré-determinadas para que o


processo funcione adequadamente, por exemplo:
Ao clicar num botão, outra tela deverá abrir, ou um motor deverá acionar e
etc....

Figura 62 - Eventos do objeto Botão

Na aba events, podemos selecionar a fonte do evento, conforme mostra


a figura 36:

● Click: Evento chamado no clique do botão;


● Press: Evento chamando quando pressionamento o botão;
● Release: Evento chamando quando soltamos o botão;
● Activate: Evento chamando quando o objeto é ativado;
● Deactivate: Evento chamado quando o objeto é desativado;
● Change: Evento chamando quando o valor do tag associado, muda seu
valor;
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 64
É importante lembrar que apenas quando o objeto da tela for um BOTÃO,
utilizaremos os eventos, pois em objetos de sinalização.

7.5.1 Funções dos Eventos

Após selecionado o evento, devemos incluir uma função a este evento, como
sugere a figura 37.

Figura 63 - Funções dos Eventos

As funções disponíveis estão separadas em grupos, como segue:

● All system functions: Todas as funções disponíveis, sem distinção de grupo;

● Alarms: Reune todas as funções relacionadas a alarmes;

O Mostrar janela de alarmes;

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 65
o Limpar o buffer de alarmes;

● Calculations scripts: Utilizada para fazer cálculos matemáticos quando o


evento é chamado;

o Incrementar tag;
o Decrementar tag;

● Edit bits: É a área mais utilizada, visto que através dele é possível a
manipulação de valores de bits;

o Invert Bit: Cada vez que é chamado, inverte o valor do bit;


o Set Bit: Leva o valor do bit para 1;
o Reset Bit: Leva o valor do bit para 0;

● Keyboard:

● Keyboard operating for screen objects

● Other functions:
o Stop runtime: para o serviço da IHM e leva para o painel de controle;

● Screens: Utilizado para manipulação de telas


o Activate Previous Screen: Ativa a tela anterior a atual;
o Activate Screen: Ativa a tela conforme o nome da mesma;
o Activate Screen By Number: Ativa a tela conforme o número da mesma;

● Settings: Manipula as configurações da IHM;


o Change Connection: Muda a conexão da IHM, caso haja alguma outra
configurada. Por exemplo: Conexão Profinet e Conexão Profibus;

● System: Configurações do sistema


o CalibrateTouchScreen: Calibra a tela touchscreen durante o runtime;

jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 66
JRM AUTOMAÇÃO

São José dos Campos

Ricardo Macedo

(12) 9 99240-9603

Você também pode gostar