Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso de Programação de CLP, IHM e Supervisório Siemens PDF
Curso de Programação de CLP, IHM e Supervisório Siemens PDF
S7-1200/IHM KTP600/Elipse E3
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 1
1 Introdução .......................................................................................................5
5 Programação Básica..............................................................................….....25
5.1 Temporizadores ................................................................... .......27
5.2 Contadores ........................................................................... ......33
5.3 Comparadores ....................................................................... .....35
5.4 Tipos de Blocos .......................................................... ................38
5.4.1 Functions .................................................. ...............................38
5.4.2 Function Block ................................................... ......................41
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 2
5.4.3 Bloco de Dados (DB) .......................................................... ......44
5.4.3.1 Tipos Elementares ................................................................44
5.4.3.2 Tipos Complexos ...................................................................45
5.4.4 Blocos de Organização (OB) ....................................................46
5.4.4.1 OB1 – Program Cycle ............................................................48
5.4.4.2 OB10x – Startup ....................................................................48
5.4.4.3 OB20x – Time delay interrupt ................................................48
5.4.4.4 OB3x – Cyclic Interrupt ..........................................................49
5.4.4.5 OB4x – Hardware Interrupt ....................................................49
5.4.4.6 OB80 – Time error interrupt ...................................................49
5.4.4.7 OB82 – Diagnostic Interrupt ...................................................49
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 3
7.2.2.4 Display Gráfico (Graphic I/O Field) .....................................................60
7.2.2.5 Display de Data/Hora (DateTime Field) ..............................................60
7.2.2.6 Bar (Bar)............................................................................ ....60
7.2.2.7 Switch (Switch)............................................................... .......60
7.3 Propriedades dos objetos ............................................................61
7.4 Animações ..................................................................................62
7.5 Events.........................................................................................64
7.5.1 Funções dos Eventos .............................................................. 65
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 4
1 Introdução
A presente apostila tem como objetivo auxiliar os alunos do curso de
programação avançada de CLP, IHM e Supervisórios na criação de um projeto
novo utilizando o software TIA V11, destinado a programação de Controladores
Lógicos Programáveis da linha S7-1200 da Siemens.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 5
2 Criando um Projeto
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 6
Após aberto o software, a seguinte tela irá aparecer.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 7
Ao clicar em create new project, será possível nomear o projeto, bem como
alterar seu destino de gravação, caso necessite gravá-lo em pen-drive, por
exemplo.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 8
3 Configurando o hardware
3.1 Configuração Manual de Hardware
Após nomear e selecionar o caminho de destino, clique em
create.
O projeto será criado e você poderá iniciar os trabalhos, conforme mostra a
figura 4.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 9
Após selecionada a ferramenta de configuração de equipamento, como se trata
de um projeto novo, devemos inserir um novo equipamento, como sugere a
figura 5.
Após clicar no botão add new device, poderá ser escolhido o modelo de CLP e
IHM que serão utilizados no projeto. O CLP montando nos kits didáticos é a:
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 10
É indispensável que os módulos montados no kit didático sejam totalmente
reproduzidos no software, de modo que não ocorram erros na inicialização do
CLP quando do download das configurações para o mesmo. Desta forma, é
necessário configurar os seguinte módulos juntamente com a CPU:
● CM1241 (RS485) - 6ES7 241-1CH30-0XB0
● CM1243-5 (PROFIBUS DP) – 6GK7 243 – 5DX30 – 0XE0
Deve-se seguir a sequência de montagem como mostra a figura 6.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 11
3.2 Configuração Automática de Hardware
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 12
Figura 8 – Auto - detectando o hardware
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 15
Para isto é necessário habilitar estas funções. Juntamente com estas
configurações, pode-se habilitar também, memórias que possuem um pulso
de clock definido. Todas estas configurações estão disponíveis com um duplo
clique na CPU, abrindo a aba de propriedade.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 16
4 Project Tree
Na tela à esquerda do monitor, denominada
Project Tree, estão todas as informações necessárias para o desenvolvimento
da aplicação.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 17
4.1 Device Configuration
Responsável pela configuração do equipamento. Com um duplo clique nele,
você poderá modificar a configuração de hardware atual, inserindo ou
removendo objetos. Também é possível a criação/modificação de
configurações de rede.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 18
Figura 14 - Technology Blocks
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 19
Figura 15 - Declaração de Variáveis
Para a declaração de variáveis somente é necessária a escrita do nome do
símbolo que será utilizado, ao pressionar a tecla ENTER, automaticamente as
outras colunas serão preenchidas, inclusive a coluna de endereçamento. Por
padrão, esta coluna inicia sempre no endereço%I0.0. Caso seja necessário
mudar a área de endereçamento, o mesmo deve ser feito à mão.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 20
Figura 16 - Watch Window
Caso seja necessário forçar algum endereço, deve-se manipular a
tabela chamada “force table”. Através dela, o CLP ignora o resultado lógico da
operação do determinado endereço e prevalece o que estiver na tabela de
force. É importante lembrar que não podem ser forçados endereços de
entradas digitais ou analógicas, por se tratarem de elemento que fornecem o
sinal para o CLP. São aceitos apenas endereços de saída digital e analógica,
memórias e endereçamentos de DB’s.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 21
Após inserido o valor a ser forçado na colune “force value”, é necessário aplicar
o valor, pressionando o primeiro F da coluna superior esquerda, conforme a
figura 17.
Memória disponível;
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 22
Figura 19 - Local Modules
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 23
Figura 20 - Local Modules na Arvore do Projeto
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 24
5 Programação Básica
Neste tópico será dada ênfase na utilização de temporizadores, contadores e
comparadores de entradas analógicas. Operação simples, porém de grande
importância durante a programação de CLP’s. Para o início da programação,
deve-se levar em consideração a tabela destacada na figura 10.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 25
Da esquerda para a direita, na tabela destacada, a ordem de elementos é:
● Contato NA;
● Contato NF;
● Bobina Simples;
● Bloco Genérico (utilizados para chamar temporizadores e contadores);
● Abertura de linha;
● Fechamento de Linha;
Para alteração do tipo da bobina simples, basta um duplo clique sob a mesma,
onde aparecerão os outros modelos disponíveis, conforme figura ao lado.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 26
5.1 Temporizadores
Existem basicamente três tipos de temporizadores utilizados no TIA V11, são
eles:
● TON: Temporizador com retardo na energização;
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 27
● TOF: Temporizador com retardo na desenrgização
Figura 24 - Gráfico TP
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 28
Figura 25 - Inserindo um TON
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 29
Ao inserir o temporizador, abrirá uma janela conforme a figura abaixo:
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 30
Inserido o temporizador o mesmo possui duas entradas e duas saídas:
● IN: Quando habilitada, inicia a contagem do tempo;
● PT: Preset do tempo a ser contado. Sua sintaxe deve ser T#xxs;
● Q: Saída do temporizador que é ativada quando a contagem chega
ao preset;
● ET: Tempo decorrido da contagem. Geralmente utilizado para mostrar em
IHM.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 31
As figuras a seguir mostram o comportamento online do temporizador:
Para inserir o contador, basta selecionar a empty box e nomeá-la com o nome
do temporizador que será utilizado (CTU, CTD, CTUD). Ao inserir o contador, a
mesma janela do temporizador irá aparecer. Nela deve-se colocar um nome
para o temporizador, levando em consideração a observação do temporizador:
NÃOUTILIZAR CARACTERES ESPECIAIS NEM ESPAÇO.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 33
Ao inserir o contador, o mesmo possui três entradas e duas saídas, conforme
mostra a figura abaixo:
● CU: Cada pulso nesta entrada, incrementa a contagem do contador;
● R: Um pulso nesta entrada reinicia a contagem;
● PV: Preset de contagem para acionar a saída Q;
● Q: Saída ativada quando a contagem chega no número pré-determinado;
● CV: Contagem decorrida até o momento. Normalmente utilizada para IHM
5.3 Comparadores
Os comparadores são inseridos da mesma forma dos contatos NA, porém
devem ser buscados na aba ao lado, conforme mostra a figura acima: Os
comparadores estão divididos da seguinte maneira:
●Igual:
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 36
● Menor Igual:
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 37
5.4 Tipos de Blocos
Os blocos de programação estão subdivididos em 5 áreas:
● FC [Function];
● FB [Function Block];
● DB [Data Block];
● OB [Organization Block];
Dependendo do tipo de bloco a ser utilizado na aplicação, o programa pode ser
dividido nas seguintes áreas:
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 38
5.4.1 Functions (FC)
Os elementos Functions são funções que executam determinadas ações e não
possuem armazenamento de memória. Todos os dados são perdidos após a
função chegar ao fim da chamada. Quando são utilizados blocos do tipo
Function é necessária a utilização de variáveis globais para o armazenamento
de dados.
Figura 39 – Function
Para criação de uma function, seguem-se os passos conforme descrito na
figura:
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 39
Para criar a programação dentro da FC, devemos levar em consideração as
variáveis de entradas, saídas e temporárias que constituem a mesma.
Figura 41 - Variáveis da FC
Input: São dados de entrada do sistema, como por exemplo: sensores, botões,
fins-de-curso e etc. Geralmente são variáveis apenas de leitura do sistema
Output: São as variáveis de saída do bloco, como por exemplo: válvula para
acionamento deum cilindro, contatora para acionamento de um motor e etc.
Geralmente são variáveis somente de escrita do sistema, onde pode-se alterar
o valor do estado atual do equipamento.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 40
5.4.2 Function Block (FB)
Todos os dados contidos dentro de cada DB, podem ser acessados pela
chamada da FB.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 41
Figura 43 - Inserindo um FB
Após criada a FB, ela ficará armazenada juntamente com o OB1, na pasta
Program Block juntamente com a árvore do projeto. Para criar a programação
dentro da FB, devemos levar em consideração as variáveis de entradas, saídas
e temporárias que constituem a mesma.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 42
Figura 44 - Variáveis FB
Input: São dados de entrada do sistema, como por exemplo: sensores, botões,
fins-de-curso e etc. Geralmente são variáveis apenas de leitura do sistema
Output: São as variáveis de saída do bloco, como por exemplo: válvula para
acionamento deum cilindro, contatora para acionamento de um motor e etc.
Geralmente são variáveis somente de escrita do sistema, onde pode-se alterar
o valor do estado atual do equipamento.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 43
5.4.3 Bloco de Dados (DB)
DB’s instanciadas são aquelas que são delcaradas juntamente com alguma FB,
por exemplo:
Existem dois grupos de dados que podem ser trabalhados dentro das DB. São
os tipos elementares e os tipos complexos, aos quais iremos ver a seguir
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 44
5.4.3.1 Tipos Elementares
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 45
Figura 47 - Dados Complexos
5.4.4 Blocos de Organização (OB)
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 46
Figura 48 - Tipos de OBs
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 47
Figura 49 - Blocos de Organização
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 48
5.4.4.4 OB3x – Cyclic Interrupt
O OB de interrupção ciclica é executado em tempos específicos de intervalos.
É muito utilizado para executar blocos de controle PID e ele é definido na
janela de diálogo do OB
6 Download do Programa
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 49
Figura 50 - Fazendo Download
A tela acima Irá abrir e então será necessário selecionar qual o meio físico
utilizado para efetuar o download.
No caso do kit de desenvolvimento, estará previsto a utilização do meio físico,
ethernet, bem como sua referida placa de rede, conforme mostra a tabela
destacada na figura 24.
Caso em um primeiro momento o programa não encontre nenhum CLP na
rede, significa que oIP configurado é diferente do IP programado no CLP, desta
forma, faz-se necessária a utilização da opção “Show all accessible devices”,
para que o programa encontre todos os equipamentos conectados a ele e
assim, será feita a seleção do CLP e posteriormente o download
.
Obs.: Para efetuar o download completo, isto é, configuração de hardware +
software, é necessário selecionar na aba do Projeto, o item do CLP_1[CPU
1214C DC/DC/DC], lembrando que todo download de hardware leva a CPU
para stop.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 50
7 Iniciando um Projeto com a IHM
Levando em consideração que a programação vai ser feita de forma integrada
entre CLP e IHM, e que os dois equipamentos vão permanecer no mesmo
projeto, podemos ter como base o projeto existente até o momento desta
apostila. No projeto que estamos trabalhando, podemos inserir um novo
equipamento, conforme sugere a figura abaixo:
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 51
Após o duplo clique em Add new device, a seguinte janela irá aparecer para
fazer a seleção do equipamento desejado:
O kit didático utilizado em aula acompanha uma IHM modelo KTP 600 Basic
Color PN, desta forma, devemos localizá-la na árvore acima e em seguida,
clicar em OK.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 52
7.1 Configurando a IHM
Nesta figura, podemos selecionar com qual CLP iremos fazer a conexão,
caso nosso projeto tenha mais de um equipamento.Com está IHM, pode-se
estabelecer conexão com mais de um CLP também, basta inserir uma nova
conexão manualmente após finalizado o assistente. Após selecionada a
conexão, clicar em NEXT.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 53
7.1.2 Layout de Tela
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 54
7.1.3 Pré-configurando alarmes:
● Alarmes ativos;
● Alarmes reconhecidos;
● Alarmes não reconhecidos.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 55
7.1.4 Mapeamento de Telas
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 56
7.1.5 System Screen
● Administração de Usuários;
● Informações do sistema.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 57
7.1.6 Rodapé
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 58
7.2 Objetos de Tela
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 59
7.2.2 Elementos
Na aba elements, podemos ter acesso aos seguintes elementos:
7.2.2.2 Botão
Utilizado para executar ações, conforme a necessidade do projeto. Para o
correto funcionamento, deve-se associar uma tag ao botão, que irá executar
uma das seguintes funções;
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 60
7.3 Propriedades dos objetos
● Propriedades;
● Animações;
● Eventos.
● Layout: Nesta aba é configurado o tamanho exato do botão, bem como seu
posicionamento na tela;
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 61
Figura 60 - Propriedades do Botão
Figure 1 - Propriedades do botão
7.4 Animações
● Display: Pode-se configurar também para que o objeto mude sua cor, de
acordo com a situação da tag associada, por exemplo: a figura de um motor
desligado deve ser verde, ao ligar o motor, automaticamente, a cor do mesmo,
muda para vermelho. Este tipo de efeito é causado pela associação de uma
tag booleana na propriedade display do objeto;
● Movement: Pode ser feito com que o objeto mude seu posicionamento de
acordo coma tag associada no projeto. Por exemplo, em determinada situação,
o objeto botão deve estar presente num ponto X,Y da tela. Ao acionar um
sensor no campo, o mesmo botão deverá deslocar-se para outro ponto da tela,
automaticamente.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 62
Figura 61 - Animações do Objeto Botão
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 63
7.5 Events
Após selecionado o evento, devemos incluir uma função a este evento, como
sugere a figura 37.
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 65
o Limpar o buffer de alarmes;
o Incrementar tag;
o Decrementar tag;
● Edit bits: É a área mais utilizada, visto que através dele é possível a
manipulação de valores de bits;
● Keyboard:
● Other functions:
o Stop runtime: para o serviço da IHM e leva para o painel de controle;
jrmautomacaosjc@gmail.com
Página | 66
JRM AUTOMAÇÃO
Ricardo Macedo
(12) 9 99240-9603