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06 – Pinos e cimentação
⇒ Cimentação
Se fazemos um trabalho/ peça indireta, teremos que fazer cimentação, dividida em dois
grandes grupos: ou adesiva ou não adesiva. Mais importante: sempre, entre a restauração
indireta, o remanescente dentário e o cimento, sempre o elemento mais fraco é o cimento.
Quanto melhor adaptação que tiver das peças e menor necessidade de cimento, teremos a
melhor cimentação. Não basta ter o melhor cimento, que é inferior a uma cerâmica, a uma
metalocerâmica, a uma peça indireta de resina composta.
A cimentação adesiva não resolve tudo por ser uma resina composta fluidificada.
Um bom preparo expulsivo, preparo do remanescente dentário que não seja demasiadamente
expulsivo, preparo que não tenha regiões de retenção, que a peça protética tenha a melhor
adaptação, moldagem mais precisa, modelo mais preciso, técnica que seja de fundição, a
técinica que seja de injeção de cerâmica, a técnica que seja de desprezagem da cerâmica ou da
resina, preciso da peça mais justa possível do que tenho de remanescente dentário.
-Boa fluidez – que escoe bem sobre pressão de acentamento da peça protética. Propriedade
chamada tixotropia: escoamento sob pressão. Se tiver tixotropia melhor ainda, porque sem
pressão, ele fica onde coloquei, mas sobre pressão ele escoa, então sob pressão coloco a peça
protética em posição.
-Selamento marginal – buscar o melhor selamento marginal, que não fique nenhum espaço,
nenhuma solução de continuidade, tendo preenchimento completo.
-Insolubilidade – importante que sempre que for fazer cimentação, manter pelo menos a linha
de cimentação cavossuperficial, o contato dela com o meio bucal será com saliva, então o
cimento deve ter insolubilidade. Normalmente, cimentos adesivos tem solubilidade menor do
que os não adesivos.
-Biocompatibilidade – tomar cuidado com dentes vivos onde temos uma polpa e de repente
coloco cimento que tenha acidez durante a presa alta, tomar cuidado com a seleção. Mesmo
ionômero de vidro tomar cuidado com cavidades muito profunda, porque, em primeira
instância, ele tem acidez alta, tem uma reação ácido-base. Em cavidade um pouco mais
profunda devo ter proteção pulpar, como hidróxido de cálcio, que evite a acidez do ionômero
de vidro ou que seja um ionômero de vidro de presa ultra-rápida, onde logo neutraliza sua
acidez.
Caso: paciente pediu para trocar onlay de cerâmica bem adaptada, a gengiva sempre
inflamada; ao tirar a peça tinha excesso de cimento no espaço interproximal. O cimento é
biocompatível, mas não o volume que tinha de cimento na região. O excesso nunca é
biocompatível. Devemos trabalhar sem degrau, sem excesso.
A grande maioria dos materiais tem seu tempo de presa ou polimerização acelerados em calor.
Placa de vidro onde foi manipulado o material está em temperatura ambiente e boca está em
temperatura mais elevada.
Dentro do conduto radiicular, se injeto cimento resinoso e unto no pino, o pino pode “morrer”.
Deveria primeiro.. Devo tomar cuidado com a questão temperatura na cimentação – sempre
..depois colocar cimento no próprio remanscente dentário.
-Tempo de presa – tempo que posso liberar o paciente para sair da cadeira, não
necessariamente sair mastigando daí a vantagem da fotopolimerização (momento em que a
odontologia manda no tempo de trabalho).
Cimentação adesiva de faceta cerâmica fina – o melhor cimento se for adesivo, mas se for
ativado melhor opção. Detalhe; a luz vai chegar em toda película de cimentação em faceta,
mas em onlay (ex. com espessura de 4 mm) pode não chegar luz em toda peça.
Na duvida, usar cimento que tenha ativação química (não domino o tempo de trabalho,
dependo do tempo de trabalho) ou polimerização dupla ou ativação dupla ou ativação dual (
que pode ser fotoativada, com luz o cimento polimeriza e sem luz o cimento tem ativador
químico). Em onlay com região mais espessa, usar cimento adesivo de ativação dual – onde
não chega luz, tenho ativação química da polimerização. Até posso usar o químico, mas terei q
esperar o tempo de presa do material.
Ativação dual - Todo o cavo superficial onde chega luz é fotoativado, mas tem desvantagem.
⇒ Cimentação definitiva
Facetas – restaurações parciais da estrutura dental que envolvam face vestibular ou palatina.
Coroas – restaurações totais da estrutura dental, que envolvam todas as faces do dente por
completo.
- Protese parcial fixa adesiva – tem os dentes vizinhos com aletas adesivas ou braços
cerâmicos ou braços de fibras de vidro, que estão abraçando minimamente 180 graus os
dentes vizinhos no espaço protético. Não tem destruição ou desgaste mínimo dos dentes
adjacentes ao espaço protético sem destruição maior dos dentes remanescentes.
-Núcleos e pinos intrarradiculares (quando tem destruição total da coroa dentaria e não tem
nenhum remanescente coronário e precisa buscar na raiz retenção papra colocar coroa total).
⇒ Cimentação temporária
Durante o priocesso de confecção em laboratorio de coroa o dente não pode ficar sem ocluir,
então fazemos restauração provisória.
Onlays, inlays, facetas, PPF, e coroas provisórias ou pode ser a peça de difinitiva ciemntada
provisoriamente 9 que ainda posso remove-la para fazer um ajuste e depois cimenta-la
definitivamente).
⇒ Procedimentos
-Manipulação do cimento
-Adaptação
Adaptação deve ser sempre com uma pressão moderada. Tudo depende da capacidade de
escoamento do cimento. Pressão menor se tiver cimento de menor viscosidade, se tiver
aumento de conicidade (convergência das paredes preparadas – no Maximo 15 graus de
expulsividade), redução de altura (preparo com menor altura tem menor abraçamento e assim
tem menor área de cimentação, o que aumenta a complexidade de resistência para o cimento
que devera ter resistência mecânica maior, adesividade. Se for um preparo que só envolve face
oclusal (table top), que se faz quando se perde dimensão vertical por desgaste dos dentes. Por
ultimo, vibração – quando trabalhamos o assentamento por pressão, teremos escoamento,
mas se pressão tem vibração, o escoamento é muito maior, conseguindo assentamentos mais
eficientes e mais rápidos quando associo vibração. Conicidade - Quanto mais expulsivo o
preparo, mais fácil..
-Remoção dos excessos, que pode ser friável (quebrável) e não aderente. Normalmente, isso
corresponde a cimentos adesivos e temporários, ex. hidróxido de cálcio (CaOH) ou fosfato de
zinco ou oxido de zinco e eugenol. A remoção do excesso também pode ser aderente ou
adesivos, como ionômero de vidro – que tem uma ligação química com a estrutura por
quelação de cálcio, o AC poliacrilico forma um polissal e o radical acrílico se liga ao cálcio da
estrutura dental) ou cimentos resinosos (tomar cuidados com excessos de cimentos resinosos
e ionomericos que serão muito mais difceis de tirar).
-Fosfato de zinco.
-Ionômero de vidro.
-Cimentos resinosos.
Zircônia cimento com cimentos resinosos – vantagem deles – são insolúveis, tem varias cores,
boa fluidez, pode ser dual, pode ser quimicamente ativado.
Ionomero de vidro pode cimentar uma coroa com infraestrutura de zircônia – vatagem –
adesivo para o dente, boa molhabilidadee, boas opções de cor, mas mais opaco.
Fosfato de zinco posso utilizar para cimentar zircônia desde q tenha abraçamento suficiente,
porque ele não é adesivo, vantagem – é barato, é pratico. Se for em peças parciais não da, mas
em coroas totais da.
É necessário quie haja expulsividade adequada, abraçamento adequado para cimento não
adesivo.
Para prova; fazer cimentação tal, para peça de zircônia, que..Qual cimento seria utilizado/
Posso usar fosfato porque é barato, tem manipulação simples, é friável, fácil de tirar os
excessos.
Cimento resinoso – desvantagem – usar dual, ter custo maior, se tiver excesso é mais difícil de
tirar.
⇒ Fosfato de zindo
-manipulação: Começo com 1/16 (menor porção) para maiores porções (1/4) e diminuindo de
novo para 1/16 para ajuste da consistência. Comeco com a menor porção para ter reação
exotérmica menor, molhamento maior da placa. Diminuindo os volumes do pó para ajustar a
consistência para cimentação.
-Indicações
Vantagem:
Tecnica pouco critica ( se tiver sub gengival, quando na~tem controle 100% da umidade há
risco de contaminação).
Vantagens e desvantagens muito importante para justificar por que sim, porque não.
O liquido AC poliacrilico (COOH) vai liberar seu íon hidrogênio que vai atacar a superfície da
partícula de pó, liberando íons, cálcio alumínio, flúor. Quando colocado em contato acido com
a base (que é o vidro), o acido ionizado libera o hidrogenio e o hidrogenio vai quebrar os
oxidoos, liberando aluminio, cálcio , fluor e silício. O íon cálcio vai se ligar a radical acrílico ou o
radical acrílico vai se ligar ao cálcio da estrutura. E o íon alumínio, tardiamente ao íon cálcio,
vai formar as ligações trivalentes.
Calcio alumínio e flúor vão reagir com o .., formando um polissal. Acido mais base formou sal
mais água. Ionomero de vidro que formou presa é um polissal.
Critico do ionômero de vidro é a quantidade de água. Nunca liberar o paciente antes do tempo
de presa do material, que em contato com a saliva, a água vai levar íons alumínio embora,
faltando íons cálcio pra se ligar, resultando em menor resistência mecanica.
Após presa inicial, a estrutura fica maturada com varias pontes de alumínio/ligações trivalentes
de alumínio. Quando ocorre contato prematuro com saliva, ocorre o lixiviar de cálcio, flúor,
alumínio, faltando íons para a reação. Pouca água cai a resistência. Muito liquido na mistura
vai atacar muito as partículas de vidro, ficando partículas menores.
Deve-se acertar a proporção pó-liquido. Daí a importância dos ionômeros de vidro capsulados,
onde a proporção pó/liquido esta garantida.
Apresentação comercial: dois frascos com pó e liquido, que também pode ser pasta-pasta ou 1
capsula (pó e liquido separados entre a cápsula – fornecendo energia cria um intimo contato
entre pó e liquido).
Existem ionômeros de vidro com resina modificados que tem polimerização paralela.
Ionomero de vidro tem espessura do pó menor para uma linha de cimentação mais delgada,
tendo partículas de pó mais grosseiras.
⇒ Cimentação adesiva
Substrato; esmalte, dentina, ambos, metal, resina, cerâmica. Pode ser adesiva para todos os
substratos.
Selecionar o cimento mais apropriado para o substrato e para a superfície da peça a ser
cimentada.
-Maior estabilidade de cor – porque a maioria dos cimentos resinosos quimicamente ativados
ou dual tem como ativador químico uma amina terciária, que, com o passar dos anos, ela
tende a amarelar e isso seria muito ruim, por ex. para uma faceta. Amaior estabilidade de cor
de um cimento fotopolimerizado é porque ele não tem o ativador químico, especificamente a
amina terciária.
Já existe um produto que não tem amina terciária e é dual, então não tem o risco de amarelar.
Existe cimento resinosos..
-Limitados a situações que permitem o acesso da luz. Deve chegar luz. Se não chegar luz corre
o risco de não polimerizar.
Maior indicação: facetas e outros laminados (ex. tabble top). Ou seja cerâmicas de espessura
pequena, nunca peça metálica.
O metal não permite a passagem de luz. Não se usa cerâmicas muito opacas.
Cimento resinoso fotoativado não requer mistura, não há risco de inclusão de bolhas de ar –
vantagem. A desvantagem de uma mistura é a inclusão de bolhas de ar.
-Impossibilidade de fotoativação.
Seringa de corpo duplo com uma base em um embolo e um catalisador em outro e uma ponta
de auto mistura onde sai a mistura pronta. Vantagem: não erra proporcionamento e não inclui
bolha de ar, mesmo sendo uma mistura, não há necessidade de auxiliar. Tem pontas diferentes
– para coroa, para conduto radicular – fina.
Pasta base e pasta catalisadora – aparesentação comercial mais simples e mais barata.
PermaCem custa mais caro e a ponta terá um material que ficara perdido nela, mas na
espatulação tem aproveitamento muito maior do cimento. Em grandes quantidades de
cimento, a perda é mínima.
Na ausência de luz: resistência final reduzida, porem uma fotopolimerização imediata interfere
na polierização química: aguardar de 5 a 10 min após a espatulação. Isso não é verdade, já
mudou. Hoje, temos uma polimerização na ausência de luz muito próxima da polimerização
com luz.
Cimentos duais mais sensíveis a temperatura de armazenamento acima de 25. São cimentos
que tem que ser armazenados abaixo de 25 graus, são importantes mamter em geladeira.
Dual com pasta base e pasta catalisadora, quando faz o clic sai uma dose. Para cada coroa faz
um clic.
Variolink – varias cores, pasta base e catalisadora, catalisador mais fluido e menos fluido
dependendo do tipo de peça que vou trabalhar.
NX3 – um dos cimentos que não tem amina terciária, ele não amarela com o passar dos anos,
mesmo sendo dual. Na mesma cor que tem o dual, tem ele fotoativado. Tem uma pasta de
teste de cor. Como vou cimentar uma faceta, como a faceta é muito fina, muitas vezes a cor do
cimento influencia a cor do final. No mesmo kit, tenho a mesma cor na forma dual ou na forma
fotoativada e tenho uma pasta teste para checar cor.
SPE – autocondiconante.
⇒ Cimentos autoadesivos
-Tem sido fortemente recomendado para cimentação de pinos e coroas, a fim de reduzir a
chance de incompatibilidade adesivo versus cimento resinoso.
-São duais.
São menos sensíveis a umidade, liberação de flúor e redução da sensibilidade pos operatória.
Devido ao pobre condicionamento do esmalte, não são indicados para facetas e outros
laminados cerâmicos.
⇒ Pinos
Porque utilizar pinos intrarradiculares – para aumentar a retenção dos material restauradores
para reforço da estrutura ou para reter o material restaurador.
A recuperação biomecânica do dente – dente mesmo q tenha porção coronária, mas houve
destruição parcial da coroa, e necessário lançar Mao de reforço da estruturas, chamado
recuperação biomecânica.
Quando usar pinos intra-radiculares? Quando temos perda de estrutura coronária significativa
– maior que 50%, quando temos perda de estruturas de reforço – ex. cristas marginais, sejam
dentes anterioressx ou posteriores.
Dos rígidos, podem ser metálicos ou cerâmicos. São caracterizados por terem alto modulo de
elasticidade. O modulo de elasticidade da dentina eh de 18,6 GPa e os pinos tem praticamente
11x maior o modulo de elasticidade, ou seja, são muito mais rigidoz. Isso não necessariamente
é bom.
Flexiveis são os pinos de fibras, as fibras podem ser de carbono, vidro ou quartzo, que tem
modulo de elasticidade muito mais próximo da dentina (mais ou menos 20 GPa). Hoje, existe
preferência por pinos flexíveis por terem modulo de elasticidade mais próximo da dentina.
Comparando pinos de fibra com pinos metálicos fundidos – qual é melhor? Conclusao: desde
que um pino adentre em torno de 2/3 do conduto radicular não terá grande diferença os pinos
de fibra ou metálicos fundidos, pode ter outras implicações – ex estética do que biomecânica.
Pino curto houve fratura parcial da raiz. Se tivesse pino de fibra por ter modulo de elasticidade
próximo da dentina, teria um prejuízo para o pino. Se o pino tivessee uma penetração maior
na raiz provavelmente não ocorreria essa fratura. Nesse caso foi extraído o dente para
implante.
Desuso pinos de cerâmica, porque nunca são tirados do dente, porque são muito mais duros
que a dentina.
Pinos de fibra de vidro: existem pinos de diâmetros diferentes. O que varia de um pino de fibra
pro outro eh o diâmetro dele. Ideia: fazer preparo intra-radicular que não destrua muito
dentina.
Existem pinos com 0,5; 1; 2 – o diâmetro da ponta é o mesmo, mas a emergência varia.
Quandi se usa um pino especial – quando tem destruição maior da dentina radicular – ex já
tinha pino metálico antes q vai substituir por pino de fibra.
Procedimento: o fabricante do pino apresenta uma régua de tamanho dos pinos onde
colocamos sobre a radiografia para saber qual o melhor diâmetro. O material de obturação
endodontica em geral não eh adesivo. Não deve ter material de obturação endodontico
interposto, que vai roubar a adesão.
O pino faltando diâmetro –o conduto radicular sendo mais amplo – não colocar cimento
resinoso que deve ser o mais fino possível, então customizo o pino, individualizo ele com
resina composta.
Tem fabricante que fornece um pino de acrílico para fazer o reembasamento dele para fazer o
padrão de fundição do núcleo.
Outros produtos: pinos principais e pinos secundários, então não preciso customizar o pino
com resina composta. A porção coronária pode ser feita em fibra.
Pino pré fabricado metálico – não é mais usado, porque eram rosqueaveis, porque quando
rosqueia na raiz, gera tensão na raiz e aumenta chance de fratura radiicular. Hoje so usa pinos
cimentados, passivos.
Caso clínico: dentes pré molares, carga mastigatória limitada com muita destruição. Cortar a
coroa que sobrou, fazer um pino e fazer coroa. Em serviço publico, coloca pino de fibra
reforçando a estrutura e reforça com resina composta, não depende de custo maior.
Sempre que vai usar pino de fibra, a broca que vai fazxer o preparo intraradicular deve ser do
próprio fabricante, porque não existe um padrão de pino.
Condicionamento acido, lavagem secagem, aplicação do sistema adesivo. Assenta o pino e faz
a reconstrução da porção coronária com resina composta.
Formato dos pinos: paralelos, cônicos, dupla conicidade. Tencia usar pinos cônicos ou dupla
conicidade, mais de dupla conicidade, porque é o preparo do tratamento endodontico.
Superficie do pino: liso ou serrilhado. A fibra de vidro é muito rugosa, enmtao não tem
necessidade de ter o serrilhado.
Se estiver muito largo, usar pino principal com pino secundário. Quanto mais pinos, mais tem
carga.
Quanto mais justo possível, melhor. Não é legal espaço, por isso usar brocas especificas do
fabricante para determinado pino.
Assentamento dos pinos. Se o cimento for dual, posso fazer fotopolimerização para fazer
preenchimento da porção coronária com resina composta.