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Material Complementar LDB 9394 96 Proposta Reforma Ensino Medio MP 746 2016 PDF
Material Complementar LDB 9394 96 Proposta Reforma Ensino Medio MP 746 2016 PDF
DIÁRIO OFICIAL DF
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escolhas certas! O seu sucesso só depende de você.
EDUCAÇÃO BÁSICA
ENSINO MÉDIO (poderá adotar módulo ou crédito)
ENSINO FUNDAMENTAL
1 ano e meio 1 ano e meio
MATEMÁTICA
COMENTÁRIOS:
A reforma pretende ampliar a carga horária anual no Ensino Médio para 1.400 horas (7 horas diárias em
200 dias letivos), à luz dos objetivos e metas do PNE. Aliás, essa é a única parte em que o Plano Nacional de
Educação é citado ou respeitado na MP.
"Art. 26. .......................................................................
.............................................................................................
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da
língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social
e política, especialmente da República Federativa do Brasil, observado, na educação infantil, o
disposto no art. 31, no ensino fundamental, o disposto no art. 32, e no ensino médio, o disposto no
art. 36.
COMENTÁRIOS:
No art. 26, a abrangência do currículo envolve, na LDB 9.394/96, toda a Educação Básica (Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio). Esse artigo tenta dar clareza à obrigatoriedade da Língua
Portuguesa e da Matemática em todos os anos.
§ 2º O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente
curricular obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, de forma a promover o
desenvolvimento cultural dos alunos.
§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular
obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, sendo sua prática facultativa ao aluno:
.......................................................................
COMENTÁRIOS:
Com essa modificação Artes e Educação Física serão optativas no EM. O Governo emitiu uma nota no dia
23/09/16 recuando da mudança e mantendo a obrigatoriedade das Artes e da EF no Ensino Médio.
COMENTÁRIOS:
Não é mais ‘opcional’ a escolha para a oferta de uma língua estrangeira – que era escolhida e definida pela
escola em seu PPP. Agora o ensino da Língua Inglesa torna-se obrigatória do sexto ano em diante.
§ 7º A Base Nacional Comum Curricular disporá sobre os temas transversais que poderão ser
incluídos nos currículos de que trata o caput.
.......................................................................
COMENTÁRIOS:
A decisão sobre o que será objeto de ensino é transferida para a BNCC (Base Nacional Curricular Comum)
tornando obrigatórios ou não, entre vários outros itens, os “Princípios da Proteção e Defesa Civil e a Educação
Ambiental”.
COMENTÁRIOS:
Nesse ponto foi retirada a Filosofia e Sociologia das quatro disciplinas do Ensino Médio (Artes, Educação
Física, Filosofia e Sociologia). Anula a obrigatoriedade no Ensino Médio de Artes e Educação Física.
§ 1º Os sistemas de ensino poderão compor os seus currículos com base em mais de uma
área prevista nos incisos I a V do caput.
§ 3º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências,
habilidades e expectativas de aprendizagem, definidas na Base Nacional Comum Curricular, será feita
de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino.
COMENTÁRIOS:
Esse parágrafo aumenta o tempo do estudante no Ensino Médio ou seja, para ter mais de uma área, o
aluno terá que voltar para cursá-la. Quem deseja um Ensino Médio completo, terá que gastar entre 6 e 7 anos
de estudo.
§ 11. A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formação a que se refere o inciso V do
caput considerará:
COMENTÁRIOS:
Há previsão da concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho. Ainda no processo
de ensino e formação, o estudante do Ensino Médio poderá receber um certificado profissional para ingresso
no mercado de trabalho.
§ 12. A oferta de formações experimentais em áreas que não constem do Catálogo Nacional
dos Cursos Técnicos dependerá, para sua continuidade, do reconhecimento pelo respectivo Conselho
Estadual de Educação, no prazo de três anos, e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos
Técnicos, no prazo de cinco anos, contados da data de oferta inicial da formação.
§ 13. Ao concluir o ensino médio, as instituições de ensino emitirão diploma com validade
nacional que habilitará o diplomado ao prosseguimento dos estudos em nível superior e demais
cursos ou formações para os quais a conclusão do ensino médio seja obrigatória.
§ 14. A União, em colaboração com os Estados e o Distrito Federal, estabelecerá os padrões
de desempenho esperados para o ensino médio, que serão referência nos processos nacionais de
avaliação, considerada a Base Nacional Comum Curricular.
COMENTÁRIOS:
Novos cursos técnicos poderão ser homologados em um curto prazo de tempo. Há um novo conceito de
acesso dos estudantes ao Ensino Superior, abrindo mais um leque de opções podendo expandir as vagas
previstas no PNE para o Ensino Superior, beneficiando as classes populares.
§ 15. Além das formas de organização previstas no art. 23, o ensino médio poderá ser
organizado em módulos e adotar o sistema de créditos ou disciplinas com terminalidade específica,
observada a Base Nacional Comum Curricular, a fim de estimular o prosseguimento dos estudos.
§ 16. Os conteúdos cursados durante o ensino médio poderão ser convalidados para
aproveitamento de créditos no ensino superior, após normatização do Conselho Nacional de
Educação e homologação pelo Ministro de Estado da Educação.
COMENTÁRIOS:
O § 15 inova na possibilidade da oferta de créditos disciplinares, tal como no ensino superior, podendo
assim ser aproveitado em todo processo escolar. Por exemplo, se um aluno que fez o Curso Técnico em
Administração será dispensado de disciplinas do Bacharelado em Administração que já foram estudadas.
COMENTÁRIOS:
Esse parágrafo lista uma série de experiências, saberes e aptidões dos estudantes para reconhecimento
curricular no Ensino Médio. Fica demonstrado que parte dos créditos acadêmicos na formação do estudante
do EM pode ser contada como experiências profissionais, atividades à distância e outros.
"Art. 44. .......................................................................
.............................................................................................
§ 3º O processo seletivo referido no inciso II do caput considerará exclusivamente as
competências, as habilidades e as expectativas de aprendizagem das áreas de conhecimento
definidas na Base Nacional Comum Curricular, observado o disposto nos incisos I a IV do caput do
art. 36." (NR)
COMENTÁRIOS:
A inclusão desse parágrafo, determinando a exclusividade das áreas de conhecimento a serem cobradas
nos vestibulares das universidades e no ENEM, estabelece um currículo mínimo para aferir as competências
dos estudantes do Ensino Médio, não só nos testes padronizados, mas também no acesso ao ensino superior.
O ENEM ou os processos seletivos terão seu enfoque em competências e habilidades, e os exames também se
basearão nas expectativas de aprendizagem das áreas de conhecimento definidas na BNCC.
COMENTÁRIOS:
Com relação ao notório saber reconhecido, já há legislação sobre isso. Os sistemas criarão novas formas
de validação e reconhecimento de notório saber para agilizar a contratação de profissionais.
“Art. 62. .......................................................................
.............................................................................................
§ 8º Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por referência a Base Nacional
Comum Curricular.” (NR)
COMENTÁRIOS:
Tal como se pretende com os currículos escolares e com os exames de ingresso no Ensino Superior, a
BNCC será referência também para os cursos de formação de professores.
Art. 2º A Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações:
Medida Provisória n.º 746/2016 – Proposta de Reforma do Ensino Médio 8
“Art. 10. ........................................................................
.............................................................................................
XIV - formação técnica e profissional prevista no inciso V do caput do art. 36 da Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996;
XV - segunda opção formativa de ensino médio, nos termos do § 10 do caput do art. 36 da Lei
nº 9.394, de 1996;
XVI - educação especial;
XVII - educação indígena e quilombola;
XVIII - educação de jovens e adultos com avaliação no processo; e
XIX - educação de jovens e adultos integrada à educação profissional de nível médio, com
avaliação no processo.
...................................................................................” (NR)
Art. 3º O disposto no § 8º do art. 62 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, deverá ser
implementado no prazo de dois anos, contado da data de publicação desta Medida Provisória.
Art. 4º O disposto no art. 26 e no art. 36 da Lei nº 9.394, de 1996, deverá ser implementado
no segundo ano letivo subsequente à data de publicação da Base Nacional Comum Curricular.
Parágrafo único. O prazo de implementação previsto no caput será reduzido para o primeiro
ano letivo subsequente na hipótese de haver antecedência mínima de cento e oitenta dias entre a
publicação da Base Nacional Comum Curricular e o início do ano letivo.
COMENTÁRIOS:
Os artigos se referem a prazos para a implementação da BNCC como referencial dos cursos de formação
de professores e da carga horária dos curriculares escolares.
Art 5º. Fica instituída, no âmbito do Ministério da Educação, a Política de Fomento à
Implementação de Escolas de ensino médio em Tempo Integral.
Parágrafo único. A Política de Fomento de que trata o caput prevê o repasse de recursos do
Ministério da Educação para os Estados e para o Distrito Federal pelo prazo máximo de quatro anos
por escola, contado da data do início de sua implementação.
Art. 6º São obrigatórias as transferências de recursos da União aos Estados e ao Distrito
Federal, desde que cumpridos os critérios de elegibilidade estabelecidos nesta Medida Provisória e no
regulamento, com a finalidade de prestar apoio financeiro para o atendimento em escolas de ensino
médio em tempo integral cadastradas no Censo Escolar da Educação Básica, e que:
I - sejam escolas implantadas a partir da vigência desta Medida Provisória e atendam às
condições previstas em ato do Ministro de Educação; e
II - tenham projeto político-pedagógico que obedeça ao disposto no § 4º do art. 36 da Lei nº
9.394, de 1996.
§ 1º A transferência de recursos de que trata o caput será realizada com base no número de
matrículas cadastradas pelos Estados e pelo Distrito Federal no Censo Escolar da Educação Básica,
desde que tenham sido atendidos, de forma cumulativa, os requisitos dos incisos I e II do caput.
§ 2º A transferência de recursos será realizada anualmente, a partir de valor único por aluno,
respeitada a disponibilidade orçamentária para atendimento, a ser definida por ato do Ministro de
Estado da Educação.
§ 3º Os recursos transferidos nos termos do caput poderão ser aplicados nas despesas de
manutenção e desenvolvimento das escolas participantes da Política de Fomento, podendo ser
utilizados para suplementação das expensas de merenda escolar e para aquelas previstas nos incisos
I, II, III, VI e VIII do caput do art. 70 da Lei nº 9.394, de 1996.
Fontes:
http://www.ebc.com.br/educacao/2016/10/entenda-reforma-do-ensino-medio
http://frankvcarvalho.blogspot.com.br/2016/10/a-polemica-medida-provisoria-do-ensino.html
http://contee.org.br/contee/index.php/2016/09/cnte-analise-da-medida-provisoria-no-746-que-trata-da-reforma-do-
ensino-medio/#.WElvl9IrIy4
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