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Campinas – Swift
2018
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Campinas – Swift
2018
SUMÁRIO
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2 PROCEDIMENTOS
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3 ANÁLISE
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com mais de vinte hóspedes, apenas sete aproximadamente participavam de fato e
ainda assim alguns com muita resistência ou até mesmo começavam a atividade e
paravam no meio.
Logo, está não foi diferente, foram poucos os idosos que se propuseram a
participar, alguns tiveram mais dificuldades, outros decidiram por sequer terminar a
atividade. Entretanto pudemos observar que as respostas ditas pelos pacientes para
cada objeto, falavam muito sobre a vida de cada um, isso porque, eles não
descreviam de forma concisa o que era cada objeto, mas falavam quais eram os
significados de cada objeto para eles e como tais objetos fizeram parte de suas
vidas. De acordo com Rabelo e Neri (2013) isso se dá por que: “A experiência de
vida é fator relevante para eles em tudo que lhes é proposto. Os idosos geralmente
querem compartilhar suas histórias”.
Nossa oficina como dita anteriormente tinha como função estimular a
memória desses pacientes, como o caso de Dona N., uma senhora de 100 anos, ela
entre os pacientes que participavam das dinâmicas era a que se apresentava mais
lúcida, apresentando boa comunicação, porém, com a memória um pouco debilitada
repetindo as mesmas coisas por diversas vezes, assim que explicamos a dinâmica
ela rapidamente aceitou dizendo que tinha a cabeça boa, e de fato ela acertou
praticamente todos os itens menos a bolinha de borracha, a qual ela disse que
parecia uma batata. Outra situação foi com o Sr. M. que possui uma limitação visual
grave, que no fim, acaba tendo uma sensibilidade maior com os outros sentidos. Sr.
M. sempre se mostrou muito disposto a realizar as atividades, que no caso da caixa
de objetos, não agiu diferente. O primeiro objeto que tirou da caixa foi uma rolha,
onde imediatamente levou-a até o nariz para sentir o cheiro que procurava.
Achamos interessante a atitude de cheirar a rolha, e comentamos naquele momento
sobre a situação, onde o mesmo nos disse que seu pai era dono de um empório, na
qual passou a maior parte de sua infância.
Contudo, através da dinâmica foi possível observar a função motora de cada
um desses pacientes, quando os mesmos tiveram que pegar dentro do buraco o
objeto, fazendo assim que eles utilizassem de seu tato para fazer o reconhecimento,
e de sua fala para reproduzir sua ideia do que seria tal objeto.
Realizar tal estágio em um lar de idosos nos trouxe uma visão diferenciada
sobre a oficina terapêutica como descreve Ibiapina, Monteiro, Alencar, Fernandes,
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Costa Filho (2017) “De modo geral, o grupo terapêutico possibilita o
compartilhamento de experiências entre os participantes, propicia escuta, orientação
e construção de projetos terapêuticos condizentes com as necessidades dos
sujeitos. ”A complexidade em lidar com sujeitos que tem mais dificuldade em seu
raciocínio nós mostrou o quão importante é tal atividade em tal contexto como dito
por Valladares, Lappann-Botti, Mello, Kantorski, Scatena (2003) em seu texto: “As
oficinas terapêuticas são atividades de encontro de vidas entre pessoas em
sofrimento psíquico, promovendo o exercício da cidadania a expressão de liberdade
e convivência dos diferentes”.
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4 CONCLUSÃO
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ANEXOS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ibiapina ARS, Monteiro CFS, Alencar DC, Fernandes MA, Costa Filho AAI. Oficinas
Terapêuticas e mudanças no transtorno mental. Universidade Federal do Piauí.
Terezina, 2017 Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v21n3/pt_1414-8145-
ean-2177-9465-EAN-2016-0375.pdf > Acessado em: 19/11/2018
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(Jaciane Souza Cruz) (Pâmela Benite Miciato)
RA: C60BEB-6 RA: T42279-5
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(Odinei Gomes Vaz) (Victor Matheus Dias Secafim)
RA: C4449A-9 RA: C424H-3
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